25 DE OUTUBRO DE 1999

31ª SESSÃO SOLENE        

 

PRESIDÊNCIA: Márcio Araújo

SECRETÁRIO: Milton Vieira

 

 

O SR. PRESIDENTE - MÁRCIO ARAÚJO - PL - Exmo. Sr. Major Brigadeiro-do-Ar Manoel Carlos Pereira, Comandante do 4º Comando Aéreo Regional, Sr. General de Divisão Jorge Armando Félix, Comandante da Segunda DE,  representando o Exmo. Sr. General de Exército Licínio Nunes de Miranda Filho, Comandante Militar do Sudeste, Sr. Coronel Brival Bello de Souza, Superintendente do Centro de Negócios Aeroportuários de São Paulo - INFRAERO, Sr. Tenente-Coronel PM Otacílio Soares de Lima, Comandante do Grupamento de Radiopatrulha Aérea da Polícia Militar, Sr. Professor Romeu Corsini, Diretor do Museu de Aeronáutica da Fundação Santos Dumont, Sr. Capitão-de-Corveta Marcelo de Souza Carneiro, representando o Exmo. Sr. Vice-Almirante Euclides Duncan Janot de Matos, Sr. Ubirajara Dias José, Coronel-Intendente e Prefeito da Aeronáutica de São Paulo, Brigadeiro-do-Ar Ivan Manoel de Macedo, Diretor do PAMA - São Paulo, Coronel Élcio Pichi, Comandante da Base Aérea de São Paulo, Sr. Bene Rodrigues, Presidente da Federação Paulista de Aeromodelismo, Sr. Eduardo Lopes Castaldelli, Diretor da Federação Paulista de Aeromodelismo, Pastor Ducler de Oliveira, do Centro Evangelístico de Libertação  e Louvor Betânia, e seu filho, Ducler Júnior, Sr. Mário Leme Galvão, Assessor de Relações Públicas da VASP, Sr. Armando Ricardo Puco, Vice-Presidente da Associação Brasileira de Vôo a Vela, Sr. Renato Bello, Gerente de Aeroporto da VASP, Sr. Armando Ricardo, Vice-Presidente da Associação Brasileira de Vôo a Vela, Sr. Renato von Proschinger Bello, Gerente Geral da VASP, Sr. Argemiro de Azevedo, Diretor das Faculdades Claretianas e Secretário do Aeroclube de São Paulo, Sr. Cazu Takemori, representando o Sr. Waldomiro Ferreira Júnior, Gerente de Aeroporto da VARIG, Sr. Milena Konno, Gerente de Aeroporto da Transbrasil, Sr. Comandante Felippe Wagner, Diretor da EWM, Escola de Aviação, Sr. Celso Carlos Fernandes, Diretor Jurídico do Aeroclube de São Paulo, representando o Sr. Heitor Pagotto, Presidente do Aeroclube de São Paulo da Associação de Proprietários e Pilotos de Aeronaves, Sra. Suzi Vedrassi, Sr. Antônio Carlos Teixeira Chagas, Presidente da INFRAERO - Aeroporto de Congonhas, Sr. Percival Piza de Toledo Silva, Presidente do Lyons Clube - Indianópolis, Sr. Murillo Antunes Alves, representando o Bispo Anaurildo Gonçalves da Costa, Presidente da Rede Record de Televisão, Srs. Deputados, minhas senhoras e meus senhores, esta sessão solene foi  convocada pelo Presidente desta Casa, nobre Deputado Vanderlei Macris, atendendo a solicitação deste Deputado, com a finalidade de comemorar o Dia do Aviador.

Convido todos os presentes para, de pé, ouvirmos o Hino Nacional Brasileiro, executado pela Banda da Polícia Militar.

 

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- É executado o Hino Nacional Brasileiro.

 

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O SR. PRESIDENTE - MÁRCIO ARAÚJO - PL - Tem a palavra o nobre Deputado Milton Vieira.

 

O SR. MILTON VIEIRA - PL - (Entra leitura.)

 

            O SR. PRESIDENTE - MÁRCIO ARAÚJO - PL - Muito obrigado, nobre Deputado Milton Vieira.

            Recebemos ofício  da Polícia Militar do Estado de São Paulo, do Comandante do Corpo de Bombeiros ao  Exmo. Sr. Presidente:

            “Agradeço a V. Exa. pelo convite recebido para comparecer à sessão solene comemorativa do Dia do Aviador.

Apresento, desde já, os meus cumprimentos pelo evento, desejando a V. Exa. e a todos os homenageados saúde e felicidade, reiterando os protestos de consideração e apreço, colocando-me, como sempre, à disposição.

a)  Cel. PM Hipólito Pinto de Souza

Sub-Comandante dos Bombeiros”.

            Tem a palavra o Sr. Celso Carlos Fernandes, diretor jurídico do Aeroclube de São Paulo, representando o Sr. Heitor Pagotto, presidente da Associação dos Pilotos, proprietário de aeronaves e do Aeroclube de São Paulo, falando em nome da aviação civil.

            Tem a palavra o Sr. Celso Carlos Fernandes.

 

O SR. CELSO CARLOS FERNANDES - Exmo. Sr. Presidente dos trabalhos, nobre Deputado Márcio Araújo, Exmo. Sr. Major Brigadeiro do Ar. Manoel Carlos Pereira, Sr. Coronel Brival  Bello de Souza, Sr. Tenente Coronel PM Otacílio Soares de Lima, Comandante do Grupamento de Rádio Patrulhamento Aéreo da Polícia Militar, Sr. Prof. Romeu Corsini, Diretor do Museu da Aeronáutica e Fundação Santos Dumont, Sr. Capitão de Corveta Marcelo de Souza Carneiro, Sr. Ubirajara Dias, Brigadeiro do Ar Ivan Manoel de Macedo, Diretor da PAMA, São Paulo, Coronel Élcio Pichi, Comandante da Base Aérea de Cumbica, Sr. Bene Rodrigues, Presidente da Federação Paulista de Aeromodelismo, Sr. Eduardo Lopes Castaldelli, Diretor da Federação Paulista de Aeromodelismo, Pastor Ducler de Oliveira do Centro Evangélico de Libertação e Louvor  Betânia, Pastor Lucas Júnior, Sr. Mário Leme Galvão, Assessor de Relações Públicas da VASP, Sr. Armando Ricardo Puco, vice-Presidente da Associação Brasileira de Vôo a Vela, Sr. General de Divisão Jorge Armando Felix, Comandante do 2º DE, Sr. Renato Von Proschinger Bello, Gerente Geral do Aeroporto da VASP, Sr. Armando Ricardo Pucci, Vice-Presidente da Associação Brasileira de Vôo a Vela, Sr. Renato Von Proschinger Bello, Gerente Geral da VASP, Sr. Argemino de Azevedo, Diretor das Faculdades Claretianas, Sr. Cazu Takemori, representando o Sr. Waldomiro Ferreira Júnior, Gerente de Aeroporto da VARIG, Sra. Milena Konno, Gerente de Aeroporto da Transbrasil, Sr. Comandante Felippe Wagner, Diretor da E W M - Escola de Aviação, Sra. Suzi Vedrassi, Sr. Antonio Carlos Teixeira Chagas, Presidente da Infraero - Aeroporto de Congonhas, Sr. Percival Piza de Toledo e Silva, Presidente do Lions Clube de Indianópolis, Sr. Murilo Antunes Alves, representando o Bispo Honorilton Golçalves da Costa, Presidente da Rede Record, nobres Deputados, a quem na pessoa da nobre Deputada Rosmary Corrêa cumprimento os demais nobres Deputados desta Casa, ilustre nobre Deputado Márcio Araújo, senhores aviadores, senhoras e senhores, é com muita honra que ocupo a tribuna desta Casa, com um público tão seleto para falar da aviação civil,

e, por via de conseqüência, dos aviadores civis.

            No meio social que vivemos, nunca o ambiente está tão propício para a aviação civil, e, por via de conseqüência, para o aviador. Não se pode falar no homem moderno sem falar na aviação civil ou militar. Não há mais diferença entre o conceito de cidadania e patriotismo. Somos todos aviadores.

            Desnecessário também falar sobre a importância da aviação civil. Basta usarmos as asas da imaginação e imaginarmos um helicóptero Pantera fazendo um parado sobre um homem primitivo para rememorarmos,  lembrarmos, ratificarmos a importância da aviação para o homem.

            Desnecessário também homenagear aqui figuras públicas e notórias que tanto fizeram pela aviação: Santos Dumont, Saint Exupery e outros. Mas, gostaríamos de aproveitar este momento para homenagear algumas pessoas e instituições que amam a aviação e têm feito muito por ela.

            É difícil falar em aviação civil sem falar em aeroclubes: aeroclubes do Brasil, aeroclubes do mundo. Aqui gostaríamos de render a nossa homenagem, em especial, ao Aeroclube de São Paulo, que tem formado mil alunos por ano. Temos lá 45 matrículas de aeronaves, 15 voando e, em pouco tempo, pretendo revitalizar mais 18 aeronaves, disponibilizando 33 aeronaves para os alunos e associados. Este trabalho só está sendo possível graças ao trabalho do nosso presidente, Heitor Pagotto, em perfeita harmonia com o presidente do Conselho Deliberativo, presente hoje, Walter Abudini, aviador, do presidente do Conselho Fiscal, Carlos Barone. Ressaltamos o trabalho da Aero Esporte, comandado pelo aviador Décio Correia, que também tem divulgado a aviação civil do nosso país mundo afora através da Aero Esporte. Queremos também homenagear a APA - Associação de Pilotos de Aeronavas - pelo apoio logístico dado aos aviadores na pessoa do aviador Falcão.

            Homenagear as Faculdades Aclarianas pela inauguração do primeiro Curso de Aviação Civil. Esta homenagem se deve pelo fato de gerar novos empregos e dar nova opção de trabalho aos nossos aviadores e demais profissões correlatas dependentes da aviação.

            Aproveitar também o momento para agradecer o trabalho dessas pessoas que amam a aviação e suas instituições, agradecer imensamente o trabalho realizado pela nossa Força Aérea. Como dissemos anteriormente, não pode existir diferença entre cidadania e patriotismo. Agradecer a Força Aérea em nome do COMAR, o SERAC 4, a Infraero, demais departamentos da Força Aérea, Ipama, Hospital da Aeronáutica e outros.

            Mais uma vez agradecer ao Deputado Márcio Araújo por esta gloriosa lembrança que muito nos honra e também dizer que todas as profissões detém a graça de Deus, mas, com certeza, os aviadores foram escolhidos para estarem mais perto do Criador. Que o Grande Arquiteto do Universo a todos ilumine e guarde. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE MÁRCIO ARAÚJO - PL - A Presidência agradece a presença do representante da aviação brasileira e passa a palavra ao Sr. Romeu Corsini, Professor Titular de Transporte Aéreo da Universidade de São Paulo, em São Carlos, e Presidente do Conselho da Fundação Santos Dumont. Tem a palavra o Sr. Romeu Corsini Fernandes.

 

O SR. ROMEU CORSINI FERNANDES -  Sr. Presidente, quero, em primeiro lugar, cumprimentar as dignas autoridades aqui presentes, nosso auditório repleto de autoridades de alta representação em nossa aviação civil e militar, também agradecer e cumprimentar a Presidência da Assembléia Legislativa e, principalmente, o nosso Deputado Márcio Araújo que, hoje, como oficial da aeronáutica, desempenha um papel muito importante para o desenvolvimento da nossa aviação civil e militar na Assembléia Legislativa.

Queria fazer alusão a alguns problemas da aviação civil, que estão sendo encaminhados, debatidos, preparados para seu encaminhamento final, e que façam contrapartida daquilo que vemos na aviação comercial. Temos na aviação militar a Academia da Força Aérea, em Pirassununga, com uma organização excelente, uma execução melhor ainda e uma independência para o processo todo do desenvolvimento da nossa aviação militar incomparável.

Por outro lado, a nossa aviação civil está, de certo modo, desamparada e, desde o início, tivemos dificuldades muito grandes. Quando, em 1936, começou-se a trabalhar em São Paulo para o desenvolvimento da aviação civil, toda a atividade estava concentrada no trabalho dos planadores, no desenvolvimento do vôo à vela, muito importante para a formação de pessoal de alto nível, depois na carreira de aviação, quer comercial, quer militar. Essa parte toda foi desenvolvida logo depois que houve aqui, em São Paulo, a visita de uma delegação chefiada por um grande piloto, uma mulher que era exemplo e foi parte da Força Aérea Alemã, também até durante a guerra. Todo esse desenvolvimento foi possível porque havia o interesse das autoridades civis do Estado de São Paulo para o desenvolvimento disso. Criou-se o Clube Paulista de Planadores e o Clube Politécnico de Planadores, seu sucessor.

Desenvolveu-se os trabalhos na Fazenda Cumbica, que era de Samuel Ribeiro, e foi aí que se iniciou o que é hoje o Aeroporto de São Paulo, o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. Os trabalhos iniciais foram desenvolvidos lá e até um certo tempo, quando em 1940, antes da existência do Ministério da Aeronáutica, o Exército, a Aviação Militar o Exército interessou-se pela localização do nosso campinho de vôo à vela em Cumbica e procurou-nos para ver a possibilidade de transferir para lá a base aérea de São Paulo. Ainda era da Aviação Militar do Exército.

Naturalmente ficamos muito felizes por poder contar com a colaboração da Aviação Militar do Exército, pois já colaborávamos pelo IPT, com a marinha, que tinha a aviação naval. O IPT era o órgão técnico da marinha naquele tempo. Aí desenvolveu-se a preparação da base aérea em Cumbica. Mas, imediatamente, veio a guerra. Antes disso, a formação do Ministério da Aeronáutica e, em seguida, a guerra. Com isso, o desenvolvimento do Aeroporto de Cumbica não foi senão o desenvolvimento da base aérea de São Paulo, que ali se localizou e desenvolveu convenientemente. A parte de planadores ficou, no momento, prejudicada. Continuamos a voar ali, em São José dos Campos, onde é hoje CTA e fazíamos, naquela ocasião, fins de semana de vôo, na Fazenda dos Becker.

O Coronel Montenegro, que era um dos diretores da aviação, um dos principais homens da aviação naquela época, ia voar conosco em 1942, 1943, nesse campo de São José dos Campos. E daí veio então a oportunidade, em 47, de montar o CTA, que foi decidido pelo Ministério da Aeronáutica nessa ocasião.

O Coronel Montenegro, depois Brigadeiro Montenegro, hoje Marechal, desenvolveu todo seu trabalho, criando um organismo muito importante na parte técnica, na parte de formação de pessoal especializado em todas as funções técnicas da aeronáutica. Este é o exemplo que temos lá.

Paralelamente, a aviação civil estava sempre empenhada em procurar desenvolver a formação de pilotos comerciais. Essa formação era feita nas próprias companhias, como de certo modo até hoje é feita, em bases bem melhores, mas, naquela ocasião, em condições algo precárias. Então, houve a oportunidade do Instituto de Pesquisas Tecnológicas, mais o Aeroclube de São Paulo, com  apoio do Major Júlio Américo dos Reis, que era o diretor do Parque de Aeronáutica de São Paulo, fazermos os chamados cursos de monitores de aviação, que eram para formar instrutores ou pilotos comerciais, dependendo da vocação final do piloto. Isso foi feito durante a época da guerra. Chegou-se a produzir então cerca de 400 pilotos comerciais que, somados aos pilotos da Força Aérea, depois da guerra passaram para a reserva. Constituiu-se, então, uma reserva muito importante para o transporte aéreo comercial.

Isto permitiu que o Brasil, depois da guerra, com a possibilidade de comprar  aviões sobras de guerra nos Estados Unidos, constituísse no Brasil a segunda viação comercial do mundo, que permitiu um  desenvolvimento muito grande. Coincidiu com a  estada, inicialmente, cinco anos antes, da Campanha Nacional de Aviação, que desenvolveu a formação dos pilotos civis no Brasil e a mentalidade aeronáutica que era bastante notória na nossa mocidade e conseguiu-se fazer tudo isso em pouco tempo.

            Em abril de 1934, o Aeroclube de São Paulo realizou o Primeiro Congresso Nacional de Aeronáutica. Essa foi uma das origens, inclusive, do Ministério da Aeronáutica. Foi nessa ocasião que se propôs a formação de um ministério específico para trabalhar na aviação civil e militar. Esse congresso foi o pioneiro. Dele participaram grandes personalidades de São Paulo e do Brasil.

            O Segundo Congresso Brasileiro de Aeronáutica foi realizado em 1949, pela Fundação Santos Dumont, no Rio de Janeiro  e propôs a formação de uma Escola Nacional de Aeronáutica Civil, para nos mesmos moldes da Academia da Força, que forma o seu pessoal em nível superior, fazer-se, também, para o pessoal civil, principalmente para os comandantes da Aviação de Transportes Aéreo, a formação em nível universitário. Isso foi desenvolvido e melhorado depois no terceiro, quarto e quinto congressos brasileiros de aeronáutica levados a efeito em São Paulo em 1955, 1958 e 1963, quando se fez, também, a Fundação Santos Dumont.

Realizou-se a primeira exposição internacional de aeronáutica, no Ibirapuera durante três meses e participaram 26 países com grandes exibições.

            O governo americano enviou para cá a Cápsula Mercury, o Foguete X-15 e o primeiro avião Hércules que primeiro vôo fora dos Estados Unidos para o Brasil.

            A Inglaterra mandou para cá o Volcan, primeiro bombardeiro turbinado; a Rússia oito astronautas chefiado por Yuri Gagarin. Tudo isso foi possível fazer-se nessa época em que ase pleiteava o desenvolvimento da viação civil no Brasil. A formação nacional da Escola de Aeronáutica pleiteada em 1949, no segundo Congresso Brasileiro de Aeronáutica foi levado avante, mais tarde, pela Universidade

de São Paulo, na parte que lhe compete, já que a escola é um empreendimento de cinco entidades: o Ministério da Aeronáutica, a Universidade de São Paulo, o Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo, a Fundação Santos Dumont e a Fundação Teodoreto Souto da USP  de São Carlos. Esses cinco órgãos se congregam para desenvolver a escola. Depois de  dificuldade muito grande, quando os ecologistas embargaram as obras que estavam, de certo modo adiantadas, está se retornando esse empreendimento para que a nossa viação comercial, o nosso transporte aéreo possa ter pessoal cada vez mais capacitado e levar esse transporte com o nome e a bandeira do Brasil a todos os recantos do mundo nas melhores condições. (Palmas.)

 

            O SR. PRESIDENTE MÁRCIO ARAÚJO - PL - Tem a palavra o Coronel Brival Bello de Souza, Superintendente do Centro  de Negócios Aeroportuários de São Paulo- INFRAERO.

 

            O SR. BRIVAL BELLO DE SOUZA - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Exmo. Sr. General de Divisão Jorge Armando Félix, Comandante da Segunda Divisão do Exército, na pessoa de quem cumprimento os militares aqui presentes, em especial Major Brigadeiro do Ar, Manoel Carlos Pereira, Comandante do IV Comando Aéreo Regional, na pessoa de quem cumprimento os membros da Força Aérea Brasileira; Professor Romeu Corsini Fernandes, Diretor do Museu da Aeronáutica e da Fundação Santos Dumont, a quem parabenizo pela brilhante locução; srs. representantes das empresas aéreas da Infraero e do Aeroclube de São Paulo, minhas senhoras e meus senhores.

ENTRA LEITURA

 

 

O SR. PRESIDENTE - MÁRCIO ARAÚJO - Esta Presidência parabeniza o Coronel Brival pela sua objetividade e concede a palavra ao Tenente Coronel da  Polícia Militar, Otacílio Soares Lima, Comandante do Grupamento de Rádio e Patrulha da Polícia Militar.

 

O SR.TENENTE-CORONEL OTACÍLIO SOARES LIMA - Exmo. Sr. Deputado Márcio Araújo, que preside esta sessão solene; Exmo. Sr. General de Divisão Jorge Armando Félix, Comandante da 2a DE; Exmo. Sr. Major Brigadeiro do Ar, Manoel Carlos Pereira, Comandante do 4o Comando Aéreo Regional; Exmo. Sr. Brigadeiro do Ar Ivan Manoel de Macedo, Diretor do PAMA/São Paulo; Sr. Capitão de Corveta Marcelo de Sousa Carneiro, representante do Exmo. Sr. Almirante Euclides Deincan Janot de Matos; Srs. Deputados e demais autoridades presentes, companheiros de farda e de aviação, senhoras e senhores, (Entra leitura) 

 

O SR. PRESIDENTE - MÁRCIO ARAÚJO - PL - Cumprimentamos o Tenente-Coronel Otacílio que, com a sua liderança na equipe de resgate aqui em São Paulo, mantém uma primorosa turma que, como se fossem os anjos vindos do céu, vêm resgatar as pessoas que necessitam, nas horas dos acidentes. Ouviremos agora, pela Banda da Polícia Militar do Estado de São Paulo, o Hino “Bandeirantes do Ar”.

Convido a todos para ficarem de pé.

 

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- É executado o Hino “Bandeirantes do Ar” pela Banda da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

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O SR. PRESIDENTE - MÁRCIO ARAÚJO - PL -  Tem a palavra o Sr. Major Brigadeiro do Ar, Manoel Carlos Pereira, Comandante do 4º Comando Aéreo Regional.

 

O SR. MANOEL CARLOS PEREIRA -  Exmo Sr. Deputado Márcio Araújo, Presidente desta sessão solene,  Exas. autoridades já nominadas pelos oradores que me antecederam, ilustres convidados, senhoras e senhores,

(ENTRA LEITURA)

 

            O SR. PRESIDENTE MÁRCIO ARAÚJO - PL -

 

(ENTRA LEITURA)

 

            Temos em mãos o Hino dos Aviadores Brasileiros. Ouviremos agora a execução do Hino dos Aviadores.

 

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            - É executado o Hino dos Aviadores Brasileiros.

 

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Antes de encerrarmos nossa sessão, quero fazer um agradecimento especial à Banda da Polícia Militar, que abrilhantou, nesta noite, nossa solenidade, na pessoa de seu comandante.

            Esgotado o objeto da presente sessão, antes de encerrá-la, esta Presidência agradece às autoridades e àqueles que, com suas presenças, colaboraram para o êxito desta solenidade e convida-os para a exposição no hall monumental.

            Está encerrada a sessão.

 

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            - Encerra-se a sessão às 22 horas.

 

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