27 DE MARÇO DE 2006

034ª SESSÃO ORDINÁRIA

 

Presidência: PAULO SÉRGIO

 

Secretário: UBIRATAN GUIMARÃES


DIVISÃO TÉCNICA DE TAQUIGRAFIA

Data: 27/03/2006 - Sessão 34ª S. ORDINÁRIA  Publ. DOE:

Presidente: PAULO SÉRGIO

 

PEQUENO EXPEDIENTE

001 - PAULO SÉRGIO

Assume a Presidência e abre a sessão. Anuncia a presença do Vereador Homerinho e do suplente de vereador Adriano, de Palmital, a convite do Deputado Vanderlei Siraque.

 

002 - EDSON APARECIDO

Solicita esclarecimentos sobre a Ordem do Dia a ser apreciada hoje.

 

003 - Presidente PAULO SÉRGIO

Responde ao Deputado.

 

004 - VANDERLEI SIRAQUE

Analisa os gastos do Governo com a área de segurança pública, bem como os gastos com segurança privada. Observa que, apesar do aumento do dispêndio, os salários dos policiais são dos últimos do país.

 

005 - Presidente PAULO SÉRGIO

Manifestando-se da Presidência, homenageia Mairiporã pelos seus 117 anos de existência.

 

006 - PALMIRO MENNUCCI

Protesta contra a Companhia de Seguros Paulista-Cosesp, que pretende encerrar de forma abrupta os seguros de vida em grupo de aposentados e idosos.

 

007 - ORLANDO MORANDO

Preocupa-se com projetos de lei que dizem respeito aos supermercados, como o que determina seu fechamento aos domingos e outros que acarretam diversos ônus aos estabelecimentos.

 

008 - MILTON FLÁVIO

Relata visita que fez a Santo André na última 4ª feira, acompanhando o Governador Geraldo Alckmin. Agradece a este último pelos recursos investidos na área da saúde em Capela do Alto, Botucatu e Valparaíso.

 

009 - JOSÉ  BITTENCOURT

Fala do combate às drogas a ser exercido pelo Estado, a família e a sociedade civil.

 

010 - VANDERLEI SIRAQUE

Critica a falta de políticas públicas para a segurança do Estado. Discorre sobre as medidas de segurança que  a população detém para se defender da criminalidade.

 

011 - EDSON APARECIDO

Por acordo de lideranças, solicita a suspensão dos trabalhos até as 16h30min.

 

012 - Presidente PAULO SÉRGIO

Acolhe o pedido e suspende a sessão às 15h20min, reabrindo-a às 16h33min.

 

ORDEM DO DIA

013 - Presidente PAULO SÉRGIO

Põe em votação e declara sem debate aprovado requerimento de urgência, de autoria da Mesa Diretora, ao PLC 21/06.

 

014 - EDSON APARECIDO

Por acordo de lideranças, solicita o levantamento da sessão.

 

015 - Presidente PAULO SÉRGIO

Acolhe o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária de 28/03, à hora regimental, com Ordem do Dia. Levanta a sessão.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - PAULO SÉRGIO - PV - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Convido o Sr. Deputado Ubiratan Guimarães para, como 2º Secretário “ad hoc”, proceder à leitura da Ata da sessão anterior.

 

O SR. 2º SECRETÁRIO - UBIRATAN GUIMARÃES - PTB - Procede à leitura da Ata da sessão anterior, que é considerada aprovada.

 

O SR. PRESIDENTE - PAULO SÉRGIO - PV - Convido o Sr. Deputado Ubiratan Guimarães para, como 1º Secretário “ad hoc”, proceder à leitura da matéria do Expediente.

 

O SR. 1º SECRETÁRIO - UBIRATAN GUIMARÃES - PTB - Procede à leitura da matéria do Expediente, publicada separadamente da sessão.

 

* * *

 

- Passa-se ao

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

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O SR. PRESIDENTE - Paulo Sérgio - PV - Esta Presidência gostaria de comunicar a presença do nobre Vereador de Palmital, Sr. Homerinho, e também do Sr. Adriano, Suplente de Vereador daquela cidade, que se fazem acompanhar do nobre Deputado Vanderlei Siraque. Recebam as boas-vindas deste Parlamento! (Palmas.)

Srs. Deputados, nos termos constitucionais foram aditados à Ordem do Dia da Sessão Ordinária de hoje os seguintes projetos:

- PLs: 0076, de 2004; 0212, de 1997; 0613, de 1999; 0705, de 2000; 0327, de 2002; 0262, de 2003; 0302, de 2003; 0765, de 2003; 0985, de 2003; 1090, de 2003; 0155, de 2004; 0158, de 2004; 0506, de 2004; 0542, de 2004; 0066, de 2005; 0248, de 2005; 0567, de 2005; 0644, de 2005; 0750, de 2005; 0760, de 2005; PLC: 0041, de 2003; 0001, de 2005; e 0004, de 2006, todos vetados, que, por um lapso, não foram anunciados em plenário na Sessão Ordinária de sexta-feira.

 

O SR. Edson Aparecido - PSDB - Sr. Presidente, na medida que esse aditamento não havia sido definido pelo Colégio de Líderes na semana passada e não tínhamos pauta para convocação ordinária desta sessão, gostaria que V. Exa. nos esclarecesse o porquê da colocação desses projetos na Ordem do Dia de hoje.

 

O SR. PRESIDENTE - Paulo Sérgio - PV - Nobre Deputado, são projetos com prazo constitucional, pois são vetos e urgência constitucional do Sr. Governador.

 

O SR. Edson Aparecido - PSDB - Assim, gostaria que V. Exa. os repetisse, um a um.

 

O SR. PRESIDENTE - Paulo Sérgio - PV - Nobre Deputado, há necessidade de repetir os projetos?

 

O SR. EDSON APARECIDO - PSDB - Não, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - Paulo Sérgio - PV - Srs. Deputados, tem a palavra o primeiro orador inscrito, nobre Deputado Vanderlei Siraque.

 

O SR. Vanderlei Siraque - PT - Sr. Presidente, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, cidadãos do Estado de São Paulo que nos assistem através da TV Assembléia, mais uma vez o tema que me traz a esta tribuna é relativo à área de Segurança Pública do Governo do Estado de São Paulo.

O Governo do Estado tem uma previsão orçamentária para o ano de 2006: para a Secretaria de Segurança Pública são 7 bilhões e 424 milhões de reais; para a Secretaria de Administração Penitenciária, 1 bilhão e 323 milhões de reais; e para a Febem, 484 milhões de reais, ou seja, 11,44% dos 80 bilhões de reais do Orçamento do nosso Estado.

A Segurança Pública já ultrapassou os gastos com saúde pública no Estado de São Paulo. O primeiro gasto é com Educação, o segundo com Segurança e, em seguida, com Saúde. Ainda falta computar os gastos com o Ministério Público, que faz a persecução criminal, e com o Poder Judiciário, que também trata da questão criminal. Se formos computar essas duas áreas, vamos passar mais ou menos para uns 10 bilhões e 500 milhões com gastos na área da Segurança Pública do Estado de São Paulo.

Por outro lado, além dos gastos estatais, temos também os gastos com a iniciativa privada. Nos últimos anos, no Estado de São Paulo, temos gastos com a elevação dos muros das casas, com portões eletrônicos, com cercas elétricas, com seguranças privadas, com câmeras de vídeo e também com psicólogos, porque as pessoas têm traumas após os assaltos, os seqüestros-relâmpago e por aí vai. Calculam-se, então, mais 15 bilhões de reais de gasto na iniciativa privada. O Estado de São Paulo gasta, portanto, 26 bilhões de reais todos os anos com a área da Segurança Pública.

O interessante é que os gastos aumentaram. Nos últimos anos eles dobraram praticamente. Há questão de 10, 12 anos, eram 60% do atual valor. Os gastos aumentaram, a sensação de insegurança aumentou e o salário dos servidores públicos na área da Segurança passou para o 26º pior do Brasil. Os delegados da Polícia Federal, que é o 1º do Brasil, recebem R$ 8.355,00. Vamos pegar exemplos dos Estados: Mato Grosso: salário inicial é de R$ 8.552,00, e o Estado de São Paulo é o 26º colocado: salário inicial de R$ 3.000,00, isso somando gratificações etc. Paraíba é o último colocado: R$ 2.000,00.

A política pública está errada. No Estado de São Paulo falta um plano de políticas públicas para a área da Segurança. É verdade que temos uma polícia, tanto a Civil quanto a Militar, que é referência para as demais polícias do Brasil. Mas, infelizmente, não temos uma Secretaria de Segurança que seja referência para lugar nenhum do Brasil, nem do mundo. Essa é a primeira questão.

Vou citar uma rua do município de Santo André, na Vila Guilhermina: Rua Macapá. Uma certa residência nesta rua foi assaltada na sexta-feira; no sábado, na mesma rua, outra residência; no domingo, outra e hoje outra. Liga-se para um lugar e para outro e o que se ouve é o seguinte: “Vocês precisam contratar vigilante na rua.”

A população paga seus tributos, seus impostos e, se desejar segurança, tem de recorrer à iniciativa privada, contratando, às vezes, seguranças de rua e vigilantes que sequer estão regularizados para atuarem na área. Temos o aumento dos recursos públicos e dos recursos da iniciativa privada, mas se não existirem políticas públicas de segurança, não iremos resolver a questão.

E vamos andando de helicóptero para baixo e para cima, mas falaremos disso em uma outra oportunidade.

 

O SR. PRESIDENTE - PAULO SÉRGIO - PV - Tem a palavra o nobre Deputado Edson Gomes. (Pausa.) Tem a palavra a nobre Deputada Rosmary Corrêa. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Luis Carlos Gondim. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Souza Santos. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Aldo Demarchi. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Valdomiro Lopes. (Pausa.)

 

O SR. PAULO SÉRGIO - PV - PRONUNCIANDO-SE DA PRESIDÊNCIA - Srs. Deputados, gostaria de me manifestar em homenagem ao aniversário de Mairiporã, que completa hoje 117 anos. Estivemos presentes inaugurando duas escolas: uma no bairro de Terra Preta e outra no bairro de Hortolândia.

“Senhor Presidente, Senhores Deputados, telespectadores da TV Assembléia, ouvintes da Rádio Assembléia e em especial mairiporanenses.

Quero aproveitar esta oportunidade para parabenizar as autoridades e a população de Mairiporã pela passagem de mais um aniversário comemorado nesta data. Já se passaram 117 anos desde que foi promulgada a Lei Provincial nº 67, de 27/03/1889, criando o então município de Juqueri, hoje Mairiporã. De origem tupi-guarani, o nome Mairiporã, sugerido pelo poeta Araújo Jorge, traduz-se em bom português como “Cidade (mairi) Bonita (porã)”.

Trata-se, de fato, de uma bela cidade, com mais de 72.000 habitantes dispersos em vastos 307 km2 de área territorial, em meio a exuberante mata atlântica e envolvente paisagem.

Como parte das homenagens de aniversário da cidade, tive a honra de participar da solenidade de inauguração da Escola Municipal Elisa Negri, no bairro de Hortolândia, e da Escola Shigueru Sazaki, no Distrito de Terra Preta, ocasião em que pude atestar a tenacidade e o empenho do Prefeito Antonio Aiacyda e de sua equipe de Secretários e de funcionários, todos irmanados em uma causa comum: o bem estar da população de Mairiporã.

São obras na área de infra-estrutura, saneamento, educação, transporte, sistema viário e tantas outras, com muitas das quais tive a satisfação de colaborar, quer através de emendas ao orçamento, quer mediante indicações e requerimentos ao Excelentíssimo Senhor Governador do Estado, Dr. Geraldo Alckmin, que, com sua sensibilidade digna de um estadista, não se furtou em contemplar a cidade de Mairiporã com parte dos recursos necessários para que o Prefeito Aiacyda possa dar continuidade à sua obra de crescimento da cidade.

Quero registrar meus cumprimentos ao Prefeito Antonio Aiacyda, ao Subprefeito do Distrito de Terra Preta, Eduardo Yokomizo, ao Secretário de Obras Marcio Utida, a todos os Secretários e funcionários, aos nobres Vereadores e demais autoridade locais e, em especial, a toda população de Mairiporã pelo 117º aniversário dessa receptiva e calorosa cidade.”

 

O SR. PRESIDENTE - PAULO SÉRGIO - PV - Tem a palavra o nobre Deputado Edson Ferrarini. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Mário Reali. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Nivaldo Santana. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Palmiro Mennucci.

 

O SR. PALMIRO MENNUCCI - PPS - Senhor Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, srs. e sras. funcionários da Casa, é impressionante como a criatividade das pessoas e das instituições é inesgotável quando se trata de retirar direitos dos mais fracos.

Os aposentados e os idosos, de uma forma geral, vêm sendo tratados como a “bola da vez”, já há muito tempo. As investidas contra a sua qualidade de vida, contra a sua dignidade e seu direito de cidadania plena são cada vez mais ousadas.

Não bastasse a política salarial do governo que achata os seus proventos, através da concessão de gratificações que não os beneficia, agora eles estão prestes a sofrer um verdadeiro golpe de mestre aplicado pela Cosesp - a Companhia de Seguros do Estado de São Paulo, corretora que operava os seguros de vida através do Banco Nossa Caixa.

Eu vou usar aqui o exemplo de uma professora, mas quero dizer aos senhores que não são só os professores que estão sendo prejudicados, mas todos os servidores públicos, a maioria aposentados, correntistas do Banco Nossa Caixa, que possuem seguro de vida com a Cosesp. Este seguro da Nossa Caixa-Cosesp é o mais novo fantasma de Professores e Servidores Públicos Estaduais. Vou falar do caso de uma professora aposentada, sempre muito precavida, de 55 anos, mas que é, também, o caso de centenas, talvez milhares de servidores públicos estaduais.

Há quinze anos atrás, esta professora contratou um seguro de vida em grupo, pelo então Banco Caixa Econômica Estadual, hoje Banco Nossa Caixa, com a Seguradora Cosesp. Queria ter uma vida tranqüila e a certeza de que, com a sua falta, sua família estaria amparada. As prestações do seguro eram religiosamente descontadas de seu holerite ou de sua conta corrente.

O que aquela senhora professora não esperava, era se ver sozinha e desamparada., no meio de um jogo. O Banco Nossa Caixa-Cosesp, de repente, lhe enviou uma correspondência, comunicando que aquele seguro de vida em grupo, do qual fazia parte há mais de vinte anos, vigeria, apenas, até o dia 31/03/2006, e não mais seria renovado. A Cosesp, que se considerava a “dona da bola”, simplesmente resolveu acabar com a brincadeira, tirando seu time de campo.

E não somente aquela desconsolada professora que, durante anos, pagou o seu seguro de vida, como todos os demais professores e funcionários públicos estaduais segurados, viram-se a “ver navios”.

Para tomar esta devastadora atitude, a Cosesp se baseou na Circular nº 302 da Susep, de setembro de 2005.

O que ocorreu a partir de então?

Senhor Presidente, Srs. Deputados, pasmem!!!! A Cosesp vendeu sua carteira de seguros para a Mapfre Seguradora, a quem os segurados, caso tenham interesse em contratar um novo seguro, deverão procurar. Porém, além dos segurados terem o contrato encerrado de forma abrupta e unilateral, se quiserem, terão que contratar os novos seguros, com novas regras e, inclusive, ter os seguros efetuados com prazo determinado de cinco anos.

No caso daquela injustiçada professora, ela pagava em tomo de R$ 66,00 por mês, para uma cobertura de seguro de vida de aproximadamente R$ 66.000,00 em caso de morte natural, e R$ 132.000,00 em caso de morte acidental. Hoje, fazendo o novo seguro pela Mapfre, se quisesse continuar deixando a sua família amparada, pelos mesmos R$ 66,00, teria uma cobertura infinitamente menor. Além disso, não há garantia de que, após o prazo determinado na apólice da Mapfre, a seguradora tenha interesse na renovação da mesma, principalmente devido ao fator idade.

Isto vem a gerar mais um problema na vida daquela pobre professora - o de que deverá providenciar sua morte natural dentro desse prazo de cinco anos, se quiser ter a certeza de que sua família ficará amparada, pois todo o dinheiro pago ao seguro, durante uma vida inteira, serviu apenas para enriquecer pessoas inescrupulosas.

Isso tudo é um absurdo! Isto, no mínimo, para não dizermos que foi estelionato, enriquecimento sem causa, confisco etc. E tudo com o apoio do Governo Federal, que permite que uma de suas superintendências emita uma circular tão devastadora para os consumidores. Acabou-se com a segurança jurídica no ramo dos seguros.

A Cosesp encheu seus cofres durante anos, enriqueceu e quer, agora, simplesmente, pegar seus sacos de dinheiro e descansar, deixando milhares de pessoas na desesperança.

Ora, o Código de Defesa do Consumidor é claro ao vedar a rescisão unilateral do contrato e, também, ao exigir a transparência, boa-fé e o respeito ao consumidor, em todo os atos praticados por fornecedores de produtos ou serviços. Uma simples circular da Suesp não tem o poder de revogar uma Lei Federal e, com toda a certeza, a Justiça, se provocada pelos prejudicados, não ficará indiferente a esse acontecimento.

Existem professores e funcionários públicos, que sequer foram avisados. Esses, simplesmente já ficarão sem seguro a partir de 31/03/2006.

Cabe frisar que a medida atinge a todos os contratos de seguro de vida em grupo da Cosesp, independentemente de idade do segurado. Todos estarão descobertos a partir do final do mês e não podemos ficar impassíveis diante dessa situação.

Portanto, o caminho dos valorosos servidores públicos estaduais que se encontram nesta situação, é que busquem o Judiciário, reclamem e briguem. Caros professores e funcionários públicos estaduais, apesar de tudo o que tentam fazer contra vocês, creiam, vocês também tem direitos.

Apelo ainda aos governos estadual e federal para que, no âmbito dos seus poderes, adotem providências urgentes no sentido de rever esta situação, impedindo que o segurado seja prejudicado nos seus mais profundos direitos. Muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - PAULO SÉRGIO - PV - Tem a palavra o nobre Deputado Renato Simões. (Pausa.) Tem a palavra a nobre Deputada Ana Martins. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Carlinhos Almeida. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Carlos Neder. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado José Carlos Stangarlini. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Arnaldo Jardim. (Pausa.) Tem a palavra a nobre Deputada Havanir Nimtz. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Ubiratan Guimarães. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Sebastião Almeida. (Pausa.)

Esgotada a lista de oradores inscritos para falar no Pequeno Expediente, vamos passar à lista suplementar. Tem a palavra o nobre Deputado Orlando Morando.

 

O SR. ORLANDO MORANDO - PSDB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Deputado Paulo Sérgio, Srs. Deputados, público presente nas galerias, telespectadores da TV Assembléia, ouvintes da Rádio Assembléia, leitores do Diário Oficial, assessoria, amigos, volto à tribuna para tratar de um assunto que não é desconhecido por parte deste parlamento, muito menos por quem acompanha a TV Assembléia.

Também para que possamos ter uma conversa sobre o varejo do nosso estado, mais especificamente a relação entre os supermercados e o Poder Legislativo, os hipermercados, as lojas de departamento, o varejo, que hoje, no nosso estado e no Brasil, é um segmento muito grande, com forte capacidade geradora de empregos, e registrar algumas preocupações que surgem quando são apresentados alguns projetos de lei, o primeiro, tentando fechar os supermercados aos domingos. Tremendo absurdo.

Em pesquisa divulgada pelo Ibope, 80% da população pede para que esse segmento do comércio, supermercados, funcione aos domingos, provando que o supermercado funciona porque o consumidor quer, não por uma imposição do empresário, dono do supermercado, mas para que possamos, sim, prestar um serviço de boa qualidade, com bom atendimento.

Lamentamos essa lei. Mas, o problema não pára aí.

Agora há outro projeto pautado na Casa querendo proibir a produção de pães dentro de supermercados e hipermercados. Parece um absurdo. Eu sei que a senhora, dona de casa, que está me assistindo, vai todas as manhãs ao estabelecimento de sua preferência. Querem proibir os supermercados de produzir pão.

Se você acha que o absurdo pára por aí, não. Vai além. Há leis do tipo que obrigam estabelecimentos comerciais a dispor de desfibrilador automático. Ótimo. Mas, por que só os supermercados? Por que não exigiram isso para as escolas estaduais, para os templos religiosos, para as igrejas? O Estado tem que começar a dar exemplo, e não tentar impor exemplo sobre a iniciativa privada.

Tem mais! Agora, querem impor que cada caixa de supermercado, cada “check-out”, tenha um empacotador. É o mesmo que exigir no restaurante que cada mesa tenha um garçom. Negócio interessante esse. Simples. Como se a iniciativa privada fosse pautada por vontades pessoais que surgem de idéias que não conseguimos sequer entender.

Falo isso com conhecimento de causa, porque venho de uma família de comerciantes, que sabe o quanto custa manter a porta do estabelecimento comercial aberta, funcionando, com a alta carga tributária que há neste país. E ainda assim, nós conseguimos ver projetos desta ordem. Absurdo. Extremamente absurdo.

E mais. Pautam projeto de lei obrigando o supermercado a ter carro motorizado para deficientes. Acho correto. Porém, acho que os outros segmentos também têm que ter, não apenas os supermercados. Por que esse vício apenas no supermercado? Se é para fazer, o princípio legal diz do princípio isonômico, que é um direito constitucional, por que não se estende isso?

Vai longe. Proíbe auto-atendimento. Nunca se pensou em proibir auto-atendimento em banco. Por quê? O lobby do banco é muito maior? Por que isso é tratado em outra esfera? Não se trata disso. Banco sequer oferece sanitário para os seus usuários. Agora, querem obrigar supermercado a proibir o auto-atendimento.

Mais. Eu li um projeto de lei que considerei um verdadeiro absurdo: que nas gôndolas tenha o preço detalhado em braile. Vejam vocês aonde chega o absurdo. Tudo bem. O deficiente visual tem total direito. Mas, o que vai adiantar ele identificar o preço em braile, se o produto não está em braile? Ele vai identificar o preço, ele não sabe onde pegar o produto?

Então, precisa parar com essa demagogia, com essa hipocrisia, porque não dá mais. Se queremos tratar esse país no rumo do desenvolvimento, precisamos trabalhar com leis de caráter, que tenham o cunho do desenvolvimento, não o cunho do oportunismo, da picuinha, da coisa pessoal.

Estabelecimento comercial é coisa séria. Só o setor de supermercados neste estado emprega,de maneira direta 250 mil funcionários. Têm que ser tratados com mais respeito. Não podem ser tratados com esse critério, brincando muitas vezes de fazer leis.

Venho aqui mostrar minha indignação. Esta Casa, que é respeitada, que produz leis de tamanha envergadura e importância para o Estado de São Paulo, não pode se curvar a apresentar e, muitas vezes, tentar impor leis do tipo que obrigam os supermercados a fechar aos domingos, que querem proibir os supermercados de produzir pão. Quem escolhe o horário de funcionamento do estabelecimento é o cliente, porque ele também quer variedade de produtos e bom preço.

Venho aqui deixar muito claro: é mais fácil cair o teto desse plenário do que serem aprovadas nesta Casa projetos de lei com essa envergadura. Terão o meu voto contrário, a minha oposição, a minha obstrução, porque quem regula o comércio varejista chama-se consumidor. Ele é quem diz o dia em que ele quer comprar, o horário, o produto, a opção, a variedade. Porque, senão, nós precisaremos retroceder: postos de gasolina só podem vender combustíveis. Eu não penso que isto é correto. Acho que o consumidor tem que ter opção. Se ele quer buscar algo a mais, ele tem que ter opção.

O varejo tem que ser um instrumento democrático. Não pode ser tratado de forma ditatorial através de leis que não correspondam à realidade, uma realidade globalizada, uma realidade crescente de um dos segmentos que apresenta ao longo dos anos a sua maior fase do desenvolvimento e de eficiência.

Sr. Presidente, concluo a minha fala dizendo que vamos continuar legislando, reduzindo a carga tributária, como foi feito pelo Sr. Governador Geraldo Alckmin, que, mais uma vez, deu uma grande demonstração, quando acabou com o imposto na cadeia do trigo, projeto de lei do qual tive a honra de ser o relator, decreto que criou as centrais de negócio que ajudam de maneira direta o pequeno e o médio comerciante, que podem fazer as suas operações em conjunto.

É nesse sentido que quero apelar para que este Parlamento continue trabalhando e buscando o desenvolvimento desse segmento importante do nosso Estado chamado supermercado. Muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - PAULO SÉRGIO - PV - Tem a palavra o nobre Deputado José Dilson. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Simão Pedro. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Fausto Figueira. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Carlinhos Almeida. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Milton Flávio.

 

O SR. MILTON FLÁVIO - PSDB - Sr. Presidente, Srs. Deputados, telespectadores da TV Assembléia, público presente, queria hoje fazer um relato e um agradecimento, ambos importantes. Na quarta-feira acompanhamos o Governador Geraldo Alckmin a Santo André onde ele foi visitar o Hospital Mário Covas e em seguida anunciar a instalação da Fatec. Já falamos sobre isso. A região do ABC, que no passado reclamava com razão por não ter nenhuma vaga de ensino público gratuito superior, hoje conta com cinco Fatecs funcionando; milhares de alunos hoje têm a alternativa e a oportunidade de freqüentar o 3º grau e receber o seu diploma universitário.

Fomos lá para inaugurar uma série de obras de novas clínicas que atenderão com a mesma presteza, com a mesma eficiência a população da região do ABC num contrato de gestão feito com a Fundação Faculdade de Medicina do ABC, à qual tenho a honra de pertencer como professor colaborador.

Naquele dia apresentamos ao Governador um problema grave que poderia neste ano, sobretudo por ser um ano eleitoral, penalizar os funcionários aposentados do HC que foram recontratados. Existe uma determinação do Ministério Público, uma preocupação de que esses funcionários não continuem num segundo contrato sem que haja um concurso. Mas neste ano em particular seria muito difícil conseguir a sua reposição. E aí seriam 300, 400 funcionários que, se não estivessem no exercício dessas funções para os quais foram contratados, até por conta da enorme experiência que têm, poderiam criar uma situação de transtorno insuportável, intransponível naquela instituição.

O Governador fez um contato com o Secretário Barradas, que por sua vez falou com o Superintendente José Manoel e no dia seguinte recebemos do Governador a comunicação importante de que, embora necessário, nesse período essas descontratações podem trazer transtorno, prejuízo de forma inaceitável para aquela instituição e isso não será executado. É uma notícia que atende à reivindicação das associações de servidores daquela instituição e que sobretudo preserva um universo de funcionários muito importantes para a instituição pelo seu passado, pelo seu compromisso e sobretudo pela sua história.

Da mesma maneira queria aqui agradecer ao nosso Governador porque nesse domingo estivemos em Capela do Alto que fez 41 anos de emancipação. E fomos com o Prefeito Ubirajara conhecer a nova unidade mista que inclusive contempla leitos de internação. Conhecíamos a unidade como era no passado: infiltrações, rachaduras, colocando em risco pela contaminação aqueles que lá buscavam se curar. No passado lutamos e conseguimos do Governador uma obra de 159 mil reais para que aquela unidade fosse reformada, reestruturada e recuperada.

Quero dar aqui um testemunho muito mais de médico, de professor de medicina do que de Deputado. Governador, poucas vezes vi um recurso tão bem aplicado. Capela do Alto recebeu ontem, de fato, um presente no seu aniversário. O Prefeito Ubirajara e seu Secretário da Saúde fizeram um trabalho maravilhoso e aquela cidade recebe de volta uma unidade absolutamente capaz de dar um atendimento de primeira qualidade àquela população.

Então queria aqui deixar registrado primeiro a nossa alegria de ver o dinheiro público bem empregado, e, segundo, de vê-lo empregado na área da saúde.

Nessa mesma direção, Governador, queria deixar registrados três outros agradecimentos que dizem respeito também à área da saúde. O Governador sabia e sabe das dificuldades que vive o Hospital da Sorocabana em Botucatu e liberou recentemente 100 mil reais, que foram confirmados na semana passada, para que ele fizesse frente a suas dificuldades.

Da mesma maneira, com seu esforço liberou 100 mil reais para que a Santa Casa de Valparaíso pudesse reformar seu centro cirúrgico. Estivemos recentemente naquela cidade e vimos a dificuldade que a Santa Casa enfrenta, e mais do que a dificuldade, a impossibilidade de continuar utilizando o centro cirúrgico nas condições em que se encontrava. A Adir já vi aprovada a reforma, a Regional de Saúde já havia aprovado a reforma, mas o ‘de acordo’ do Secretário de Saúde e do Governador foi finalmente oferecido na semana passada.

Com isso duas cidades se sentem agora muito gratificadas, e a saúde de São Paulo diz mais uma vez muito obrigado. Espero que V. Exa. mantenha quando em outras funções essa mesma atenção que tem tido com a saúde de São Paulo. E não é por outra razão que comemoramos: neste país de 27 estados poucos cumprem a Emenda 29; São Paulo é um deles e não apenas porque cumpre mas porque cumpre melhor do que todos essas determinações. E não é por outra razão que São Paulo tem, como sempre teve, a melhor saúde, a saúde com mais equidade, com mais universalização. E agora com o Prefeito Serra na prefeitura estendendo esse benefício também à Capital de São Paulo, como não acontecia num passado recente.

 

O SR. PRESIDENTE - PAULO SÉRGIO - PV - Tem a palavra o nobre Deputado José Bittencourt.

 

O SR. JOSÉ BITTENCOURT - PDT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, queremos mais uma vez falar da responsabilidade que todos temos de combater a disseminação das drogas em diversas áreas da sociedade, temos que combater a proliferação das drogas. Isso é incumbência do Estado, da família, da sociedade civil organizada.

E faço aqui uma pontuação das características principais de uma personalidade que está envolvida com a droga, com esse problema tão sério que deve ser enfrentado por toda a sociedade.

Antes disso é preciso categorizar essas pessoas que utilizam as drogas nos chamados provadores, que são aqueles que fazem experiências eventuais por curiosidade, para experimentar sensações novas ou por coerção grupal, quer dizer, uma imposição do grupo para que a pessoa de repente prove. E não seguem, esses chamados provadores, o uso sistemático das drogas. Entretanto estão à mercê de tornarem-se toxicômanos, que são os chamados drogaditos. Esses são os que usam de maneira compulsiva, sistemática, rotineira, desenvolvendo dependência física e psicológica da qual é usuário.

Aqui estão, portanto, as características daqueles que utilizam drogas: impulsividade, sentimento de solidão - esta situação é visível, é algo que se evidencia, o que estou falando aqui serve até de orientação para as famílias e pais que eventualmente têm seus filhos ou algum membro da sua família envolvido com as drogas - voracidade exacerbada - a pessoa começa a ficar truculenta, virulenta - dificuldade em postergar as satisfações e tolerar frustrações - a pessoa, de repente, não tem a capacidade de administrar os sentimentos, as emoções, as ações - predomínio das ações sobre a capacidade de pensar. Esta é uma outra coisa extremamente visível e prejudicial ao drogadito, àquele que é efetivamente toxicômano. É uma questão muito séria a predominância da ação sobre a capacidade de pensar, ou seja, a pessoa faz, age, para depois pensar.

O ser humano precisa ter equilíbrio sobre essas duas áreas, ou seja, não só o pensar, como o agir. As duas coisas precisam ter simultaneidade, é preciso ter simultaneidade em pensamento e ação para que o resultado seja algo legal, legítimo, lícito e que não venha a prejudicar ninguém. Por isso muita gente pratica - pessoas que são envolvidas com drogas -coisas das quais se arrepende posteriormente e chega até à conclusão: estava fora de mim, não tinha nenhum domínio sobre a ação. Atitudes autodestrutivas. São situações que estamos pontuando que servem para ilustrar, orientar, ensinar as famílias a enfrentarem essa situação.

Este Parlamento precisa criar leis e normas, precisa desenvolver ações concretas no âmbito político que venham a trazer uma saída para as famílias que vivem esse drama.

O Estado precisa se aparelhar para dar suporte a pessoas que são levadas por traficantes para o mundo das drogas. A pessoa que se envolve com isto fica fora de si, perde o raciocínio e fica completamente vulnerável. O Estado precisa ter aparelhamentos e estrutura necessária para tirar as pessoas das drogas. Se não tem estrutura, tem de fazer parcerias e convênios com entidades sérias da sociedade civil organizada que venha a dar, de modo supletivo, o suporte necessário ao Estado para combater as drogas. Droga é droga, mas Jesus é o libertador.

 

O SR. PRESIDENTE - PAULO SÉRGIO - PV - Tem a palavra o nobre Deputado Vanderlei Siraque.

 

O SR. VANDERLEI SIRAQUE - PT - Sr. Presidente, Srs. Deputados, enquanto algumas autoridades do Estado se utilizam de helicópteros da polícia para fazer campanha política - vamos discutir isso com a Bancada do PT para depois ver como é que vamos fazer, inclusive gente da Casa, da bancada de sustentação do Governo - continuamos a nos deparar com notícias como esta: ‘Delegacia Central de Suzano vira alvo de pistolas e metralhadoras.’

Eu falei do Orçamento do Estado, nobre Deputado Edson Aparecido, que quase dobrou. Mas como não existem políticas públicas para a área da Segurança, como não existe valorização dos recursos humanos, como temos um Secretário de Segurança Pública uma pessoa destemperada - aliás, outro dia agrediu a Presidente do Sindicato dos Peritos da Polícia Técnico-científica, o Presidente do Sindicato, Delegado Dr. Leal, portanto uma pessoa desequilibrada à frente da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, que não conseguiu propor um plano de Segurança Pública para o Estado de São Paulo - as coisas vão mal.

O que está acontecendo com a população?

O boletim que recebemos do instituto de políticas públicas na área de Segurança mostra que gastos com segurança já influem nos valores de condomínios na Cidade e no Estado de São Paulo. E já temos espertos oferecendo para a classe média alta de São Paulo o ‘quarto do pânico.’ Já temos o programa ‘Pânico’ e agora o ‘quarto do pânico.’

As pessoas constroem o quarto do pânico com vidros à prova de bala, portas de aço, inclusive diz-se que chega a valer 5% do valor do imóvel. Então o patrimônio já não interessa mais, o que interessa é a preservação da vida.

Fala-se muito em presídio de segurança máxima. Agora temos casas de segurança máxima, até porque podemos ter nossas casas invadidas, como aconteceu com o filho do ex-Prefeito de Marília e irmão do nosso colega parlamentar Deputado Vinicius Camarinha, que teve sua casa invadida e foi assassinado pelos bandidos dentro da sua própria casa.

Temos, então, por conta disso, muros sendo levantados, cercas elétricas, câmeras de vídeos, portões eletrônicos, mas a novidade é o ‘quarto do pânico.’ As pessoas estão construindo agora casas de segurança máxima, como se as pessoas vivessem isoladas dentro das suas próprias residências, como se as pessoas não tivessem de levar seus filhos à escola, como se as pessoas não tivessem de sair para trabalhar, como se as pessoas não pudessem ter momentos de lazer e cultura, enfim. Vejam bem: ‘quarto do pânico.’

Enquanto a Maria do pó consegue fugir da cadeia sem que se descubra de que forma ocorreu a tal fuga, enquanto temos presos utilizando-se de celulares para ameaçar as pessoas de dentro da cadeia, as pessoas que tiveram um pouco mais de sorte na vida, pessoas da classe média alta, estão fazendo casas de segurança máxima. Se tiverem suas casas invadidas, elas ficam no ‘quarto do pânico’, como se estivéssemos numa guerra: ao toque da sirene anunciando bombas, as pessoas têm de se esconder.

Deputado Edson Aparecido, o Secretário de Segurança Pública, Sr. Saulo de Castro, não tem condições de continuar na Secretaria. Não estou nem falando do Governador.

Na semana passada, quando o Secretário esteve nesta Casa, ofendeu o Deputado Enio Tatto, ofendeu as entidades que estavam presentes. Ele não é da área. Para a área de Segurança Pública precisamos de pessoas que ajam com equilíbrio. Porque ou temos credibilidade, ou não temos. E não adianta aumentar os gastos se não existirem políticas públicas adequadas para a área.

 

O SR. PRESIDENTE - PAULO SÉRGIO - PV - Srs. Deputados, está encerrada a lista de oradores inscritos para falar no Pequeno Expediente.

 

O SR. EDSON APARECIDO - PSDB - Sr. Presidente, havendo acordo entre as lideranças partidárias com assento nesta Casa, solicito a suspensão dos trabalhos até as 16 horas e 30 minutos.

 

O SR. PRESIDENTE - PAULO SÉRGIO - PV - Srs. Deputados, tendo havido acordo entre as lideranças, a Presidência acolhe o solicitado pelo nobre Deputado Edson Aparecido e suspende a sessão até as 16 horas e 30 minutos. Está suspensa a sessão.

 

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- Suspensa às 15 horas e 20 minutos, a sessão é reaberta às 16 horas e 33 minutos, sob a Presidência do Sr. Paulo Sérgio.

 

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O SR. PRESIDENTE - PAULO SÉRGIO - PV - Vamos passar à Ordem do Dia.

 

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- Passa-se à

 

ORDEM DO DIA

 

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O SR. PRESIDENTE - PAULO SÉRGIO - PV - Srs. Deputados, há sobre a mesa requerimento de autoria da Mesa com o seguinte teor: “Requeremos, nos termos regimentais, tramitação em regime de urgência para o Projeto de lei Complementar nº 21, de 2006, de autoria da Mesa, que dispõe sobre a revalorização das Escalas de Classes e Vencimento do Quadro da Secretaria da Assembléia Legislativa.”

Em discussão. Não havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados que estiverem de acordo queiram permanecer como se encontram. (Pausa.) Aprovado.

 

O SR. EDSON APARECIDO - PSDB - Sr. Presidente, havendo acordo entre as lideranças presentes em plenário, solicito o levantamento da presente sessão.

 

O SR. PRESIDENTE - PAULO SÉRGIO - PV - O pedido de V. Exa. é regimental, antes, porém, a Presidência convoca V. Exas. para a sessão ordinária de amanhã, à hora regimental, informando que a Ordem do Dia será a mesma da sessão de hoje. Em face do acordo entre as lideranças a Presidência dá por levantada a sessão.

 

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- Levanta-se a sessão às 16 horas e 35 minutos.

 

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