19 DE OUTUBRO DE 2007

035ª SESSÃO SOLENE PARA COMEMORAR O aniversário da Igreja CRISTÃ Maranata - Presbitério Espírito Santense.

 

Presidência: LELIS TRAJANO


DIVISÃO TÉCNICA DE TAQUIGRAFIA

Data: 19/10/2007 - Sessão 35ª S. SOLENE  Publ. DOE:

Presidente: LELIS TRAJANO

 

COMEMORAÇÃO DO ANIVERSÁRIO DA IGREJA CRISTÃ MARANATA - PRESBITÉRIO ESPÍRITO SANTENSE

001 - LELIS TRAJANO

Assume a Presidência e abre a sessão. Anuncia as autoridades presentes. Informa que esta sessão solene foi convocada pela Presidência efetiva, a pedido do Deputado ora na Presidência, com a finalidade de prestar culto de glorificação a Deus pelo aniversário da Igreja Cristã Maranata, Presbitério Espírito Santense. Convida todos para, de pé, ouvirem a execução do Hino Nacional. Como pastor evangélico, dá as boas-vindas aos convidados da sessão solene e pede para que se sintam na presença de Deus na Assembléia Legislativa.

 

002 - JÚLIO GUSTAVO

Responsável pela coordenação da Igreja Cristã Maranata, presidente da Região de São Paulo, agradece ao Deputado Lelis Trajano e ao Deputado Vaz de Lima pela oportunidade de comemorar o aniversário da Igreja Cristã Maranata na Assembléia Legislativa. Enfatiza os 40 anos de existência da Igreja no Brasil, dos quais, 30 no Estado de São Paulo. Ressalta a presença da Igreja em inúmeros países.

 

003 - JEREMIAS CALDEIRA DOS SANTOS

Empresário e pastor da Igreja Cristã Maranata, pede bênçãos ao Senhor e exorta os presentes a cantarem hinos de louvor.

 

004 - GERSON GOMES NOVO

Coronel do Exército Brasileiro, professor de seminários e pastor da Igreja Maranata na Cidade de Campinas e região, agradece ao Deputado Lelis Trajano pela iniciativa de realizar a sessão solene. Faz um histórico da evolução da religião ao longo dos tempos, até o surgimento da Igreja Cristã Maranata. Entoa cântico de louvor a Deus e faz oração.

 

005 - Presidente LELIS TRAJANO

Informa que há seis anos a Assembléia Legislativa vem realizando sessões solenes em homenagem à Igreja Maranata. Faz o registro de mensagens, enviadas por autoridades que não puderam comparecer à solenidade. Agradece a todos que colaboraram para o êxito da solenidade. Encerra a sessão.

 

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- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Lelis Trajano.

 

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O SR. PRESIDENTE - LELIS TRAJANO - PSC - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.

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- É dada como lida a Ata da sessão anterior.

 

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O SR. PRESIDENTE - LELIS TRAJANO - PSC - Esta Presidência passa a nominar as autoridades presentes: Pastor Gerson Gomes Novo, Coronel do Exército, professor e pastor da Igreja Cristã Maranata, da cidade de Campinas e região; Jeremias Calderia dos Santos, empresário e pastor da Igreja Cristã Maranata; Júlio Gustavo Heinbecker, coordenador da Igreja Cristã Maranata - PES, região da Grande São Paulo - e o Pastor Pedro da Paz Xavier.

            Esta sessão solene foi convocada pelo Presidente desta Casa, Deputado Vaz de Lima, atendendo solicitação deste Deputado, com a finalidade de prestar culto de glorificação a Deus pelo aniversário da Igreja Cristã Maranata, Presbitério Espírito Santense.

            Convido todos os presentes para, de pé, ouvirem o Hino Nacional Brasileiro.

           

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- É entoado o Hino Nacional Brasileiro.

 

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Esta Presidência anuncia com satisfação mais algumas autoridades presentes: Gilberto Costa, Vereador da cidade de São Caetano do Sul; Dr. Paulo Rios, Delegado Chefe da Assistência da Polícia Civil da Assembléia Legislativa, representando o Delegado-Geral da Polícia Civil Dr. Maurício Lemes Freire; Pastor Josué Correia da Silva; Pastor Ildemir Lopes Salles; Pastor Silvio Avelino dos Santos; Dr. José de Sá, Presidente do PSB, de Guarulhos; José Gonçalves, o Alemão, representando o Vereador Unaldo Santos, de Guarulhos; Waldemar Hette de Araújo, representando o Deputado Antonio Salim Curiati; Davi Mendonça, ex-Vereador e assessor do Deputado Bruno Covas; Aparecida Benedita, Assessora do Prefeito de Taboão da Serra, e Evangelista Nascimento, Secretário do Partido Social Cristão.

            É uma alegria muito grande estar aqui nesta noite, ainda mais vendo esta Casa cheia.

Eu, pela misericórdia de Deus, também sou pastor evangélico. Nós estamos em casa. Fiquem descontraídos, aqui agora virou a Casa de Deus e a presença do Espírito Santo e de Deus está neste lugar.

            Estou feliz de estar aqui nesta noite para, primeiramente, louvar e glorificar a Deus e, claro, para saudar os 40 anos da Igreja Cristã Maranata. Que crescimento explosivo! Mais de cinco mil templos. É algo para a gente ficar sorrindo eternamente.

Toda honra e toda glória seja dada ao nome do Senhor Jesus.

            Temos visto muitos escândalos aí fora, temos visto coisas que nos deixam chateados, mas hoje quando vejo irmãos nossos - pastores, líderes - e a unção do Espírito Santo presente neste lugar, eu fico maravilhado e tenho certeza de uma coisa: é só o marco do que Deus ainda fará na Igreja Cristã Maranata em nome do Senhor Jesus.

Todos são bem-vindos, em nome do Senhor Jesus.

Esta Presidência concede a palavra ao Sr. Júlio Gustavo, responsável pela coordenação da Igreja Cristã Maranata, Presidente da Região de São Paulo.

 

            O SR. JÚLIO GUSTAVO - Saudamos a todos com a paz do Senhor. Queremos cumprimentar os nossos irmãos presentes, as autoridades que nos honram com sua presença neste lugar, os nossos amigos que deixaram seus compromissos para estar conosco neste dia de festa.

Agradecemos a presença de todos e de uma maneira especial, em nome da Igreja, ao Deputado Lelis Trajano, que nos convidou e nos proporcionou a oportunidade de comemorarmos o aniversário da Igreja neste lugar tão especial para nós do Estado de São Paulo. Agradecemos também ao Deputado Vaz de Lima, Presidente da Casa.

Queremos agradecer muito a honra de comemorar esta festa, aqui. Para nós, é um dia especial por estarmos aqui glorificando o nome do Senhor neste lugar tão importante para o nosso Estado, que faz as leis, aquilo que rege o nosso Estado. As pessoas que têm trabalhado nesta Casa têm sido alvo das nossas orações por um mês inteiro todos os anos. O mês de outubro para nós é especial. Não só comemoramos o aniversário da Igreja no Brasil e no exterior, mas para nós em São Paulo são 30 anos da Igreja. Conversamos hoje com alguns pastores que temporariamente não estão morando aqui, que gostariam muito de estar fisicamente aqui, mas estão conosco nos estados em que vivem e se alegram com essa data festiva para nós.

Nós, da Igreja Cristã Maranata, entendemos o chamado do Senhor para servi-lo como um chamado do Espírito Santo. O Espírito Santo de Deus alcançou as nossas vidas, mudou-nos completamente e hoje estamos aqui servindo ao Senhor. São datas, marcos importantes para nós, que nos alegram e que nos fazem caminhar mais.

Hoje, estamos aqui e isso, com certeza, fortalece-nos a seguir adiante realizando a obra do Senhor. Temos visto a Igreja crescer tanto no Brasil como no exterior. Temos cerca de sete mil igrejas no Brasil, aproximadamente cinco mil templos, imóveis nossos. Temos os nossos maanains, os nossos locais de seminário, mais de 20 hoje no país. Temos visto o nosso maanaim ser reformado. Em breve teremos um culto de glorificação ao Senhor lá, com mais essa vitória.

São marcos que o Senhor nos tem dado. Temos visto a obra do Senhor crescer e alcançar países que nem imaginávamos, sem esforço humano, mas com dedicação à palavra do Senhor, sem pretensão de sermos alguma coisa, mas com a responsabilidade de carregarmos sobre os nossos ombros o nome do Senhor Jesus. A cada obediência à palavra do Senhor, o Senhor tem nos ajudado a crescer, preservando-nos unidos como o corpo de Cristo.

Estamos aqui, convidados, amigos, presentes junto conosco autoridades que têm servido ao Senhor, que tem entendido o chamado de Deus. Temos a alegria de ver a obra do Senhor atingir esses países.  Às vezes, vêm pessoas ao Brasil para conhecer a obra. Vieram recentemente pessoas da Bielorrússia, Letônia, Estônia, uns nomes que às vezes não conhecíamos, países que compunham a antiga “Cortina de Ferro”, a União Soviética, pessoas fiéis a Deus num país que até então proibia qualquer manifestação religiosa e que, de repente, conheceram aquilo que Deus tem feito no nosso meio e se interessaram em compartilhar da mesma bênção.

Agora, vemos nesses países tão distantes as coisas que o Senhor tem revelado a nós sendo aplicadas ali também. Isso nos alegra. Vemos pessoas se convertendo ao Senhor, temos igrejas em lugares que não imaginávamos. Temos igrejas hoje estabelecidas na Angola e Moçambique, na África. Temos igrejas estabelecidas no Japão e na Coréia do Sul. Muitos irmãos dessas igrejas têm sido alcançados por diplomatas, pessoas que têm conhecido a Igreja, falado do Senhor e hoje tem levado a obra do Senhor a se estabelecer nesses países. Estamos com mais de 50 igrejas hoje nos Estados Unidos, cerca de dez igrejas no Canadá. Temos quase 50 igrejas em Portugal. Quase todos os países da Europa foram alcançados, pastores levantados nesses lugares. São cerca de 20 pastores nos Estados Unidos, 15 norte-americanos, cinco brasileiros residentes ali. Tudo isso é motivo de glorificação ao Senhor. São marcos alcançados.

Valentes dessa obra tombaram em pé. Neste ano, celebramos um culto de sepultamento que mesclou nos nossos corações a tristeza da passagem do pastor Dodd e a saudade que fica. O pastor foi presidente do Presbitério Espírito Santense da Igreja Cristã Maranata e passou com o Senhor. É o servo do Senhor por todos os seus anos de vida. Passaram com o Senhor tantos outros valentes que, enquanto estavam vivos, batalharam para a glória do nome do Senhor.

Estamos celebrando esse aniversário da Igreja. Poderíamos ficar falando por muito tempo das vitórias, das conquistas que o Senhor nos tem dado. Quando falamos dos meses de evangelização, que temos recebido de Deus como um presente para cumprir, quando oramos num mês determinado pelas autoridades deste país e vemos que o Senhor nos permite fazermos um culto num lugar como este, como tivemos oportunidade de ter no Senado Federal e aqui, já por alguns anos, podemos dizer de todo o nosso coração: glórias ao Senhor Jesus, que tem nos dado essa porta, que tem nos sustentado na sua presença.

Como o deputado presidente da mesa falou, estamos aqui para glorificar o nome do Senhor. Temos muitos detalhes, mas de uma maneira sucinta o desejo do Senhor é que a nossa alegria possa invadir toda esta Casa - alegria que não vem de nós, mas da ação do Espírito Santo nas nossas vidas, neste lugar.

 

O SR. PRESIDENTE - LELIS TRAJANO - PSC - Esta Presidência anuncia a presença das autoridades: Vereador Alan Neto, de Guarulhos; Sr. Ernesto Donizete da Silva, assessor do Deputado Bruno Covas; pastor Ezio Mariano Ferraz; pastor Jucelânio Dias de Oliveira; pastor José Charles de Pádua Alves; pastor Waldeci Crepaldi Chiconeli; pastor Carlos Ura; pastor Carlos Eduardo Menegusse de Andrade; pastor Augusto Luis Billi; pastor Henrique Cezar Gomes; pastor Paulo Jorge Lofti; pastor Esler Roberto Menani; pastor Wanderley Geraldo Cruz; pastor Rudy Gerber; pastor Antonio Alves Pereira; pastor Luiz Antônio Fidalgo; pastor Ubirajara Torres Correia e Cunha; Sr. César Augusto Pereira, assessor e vice-Prefeito de São Vicente.

Tem a palavra o pastor Jeremias Caldeira dos Santos, empresário e pastor da Igreja Cristã Maranata.

 

O SR. JEREMIAS CALDEIRA DOS SANTOS - Saudamos todas as autoridades presentes com a paz do Senhor Jesus. Convidamos a Igreja e ficar em pé. Vamos iniciar este culto de glorificação ao nome do Senhor. Vamos orar ao Senhor, pedir que o Senhor visite o nosso coração, que o poder do sangue de Jesus seja para nós, neste momento, libertação e alegria na presença do Senhor. Aleluia. Glória, Jesus. Clamamos Deus pelo poder do sangue de Jesus, colocamos o nosso coração diante de seu altar. Pedimos, Senhor, som no nosso coração. Dê-nos uma bênção de liberação, de comunhão contigo nesta hora, pois queremos exaltar o Teu Nome. Queremos, Senhor, que tenhas liberdade neste lugar, para realizar toda a Tua  vontade. Oramos em nome de Jesus, amém. Glória a Jesus.

            Vamos cantar o Louvor de nº 1 “Eis o Cordeiro de Deus”.

 

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- É feita a apresentação de número musical.

 

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            O SR. JEREMIAS CALDEIRA DOS SANTOS - Louvor de nº 5. Há hoje alguém esperando, para Jesus encontrar? Meus irmãos, cada momento como esse é uma oportunidade de entregarmos o nosso coração, Senhor. Renovarmos a comunhão com o Senhor e a alegria do Senhor em nosso coração.

            Vamos cantar.

 

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- É feita a apresentação de número musical.

 

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            O SR. JEREMIAS CALDEIRA DOS SANTOS - Aleluia, glória a Jesus. O Louvor de nº 2. Basta dizeres o que queres; Jesus está pronto a te ouvir.

 

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- É feita a apresentação de número musical.

 

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            O SR. JEREMIAS CALDEIRA DOS SANTOS - Glória a Jesus, aleluia. Neste momento, fechar os seus olhos, só ouvir o louvor, meditar na mensagem. Santo, Santo, Santo Deus dos Exércitos.

                                                                                             

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- É feita a apresentação de número musical.

 

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            O SR. GERSON GOMES NOVO - Meus irmãos, queremos saudar a todos. Com a paz do Sr. Jesus, enfatizamos agradecimento ao Exmo. Sr. Deputado Estadual, Lelis Trajano, e a esta Casa que já alguns anos nos tem proporcionado a oportunidade de glorificarmos o nome do Senhor.

Nesses 40 anos, queremos trazer uma mensagem, uma palavra a todos e à Igreja também, que fala muito de perto para nós quem somos, do que somos, de onde viemos e,  também muito importante, para onde vamos.

Agradecemos a presença de todos que nos honram com a sua presença - autoridades, convidados e Igreja também.

Gostaria de solicitar a todos que leiamos, de pé, a palavra de Deus. O texto é pequeno. Poderemos ler, todos juntos, o texto da palavra de Deus: segundo a Carta do Apóstolo Pedro, capítulo 3, versículo 1. “Amados, escrevo-vos agora esta segunda Carta, em ambas as quais desperto com exortação o Vosso ânimo sincero.”

            Vamos orar: “Sr. Deus, nós Te adoramos pela Tua presença, pela presença do Teu Espírito em nosso meio. Senhor, nós Te glorificamos por este lugar, bem dizemos, por todos os que aqui trabalham, e pelas pessoas, Senhor, que tem a responsabilidade do legislativo deste Grande Estado. Temos orado por eles, Senhor, para que a cada um deles o Senhor derrame a Tua graça, a Tua benção, a Tua sabedoria para o discernimento que cada um deles deve ter, também, Senhor, para autoridade para que possa realizar tudo aquilo que tem colocado sob seus ombros. Bem dizemos, neste instante, Senhor, pela Tua presença, pela palavra que foi lida e por aquilo que será exposto. Fica conosco e fala Tu mesmo aos nossos corações. Clamamos em nome de Jesus. Amém!”

            Meus irmãos, estamos fazendo 40 anos. É exatamente sobre o tema que queremos falar alguma coisa. Quando falamos sobre a Igreja, sempre fazemos essa menção nos seminários, sempre nos eximimos em falar acerca da fundação ou fundador porque entendemos, há muito tempo, que essas expressões não se coadunam com o que Deus está fazendo e tem feito no nosso meio.

Quando falamos de fundação e fundador, sempre queremos nos referir àquele que, na verdade, é fundador e é autor da fé, é alicerce de todas as coisas: o próprio Senhor Jesus, aquele que tem realmente dominado sobre todas as coisas.

A partir dessa compreensão, meus irmãos, ficou bem claro para nós que o que aconteceu conosco há 40 anos não foi, na verdade, algo motivado e levado pelo homem  a realizar. Não foi um grupo que se levantou, não foi alguém que se reuniu, ninguém teve a grande idéia de fundar ou de organizar uma nova denominação à época. Talvez, algumas pessoas com mais idade se lembram desse período e possa apontar o que vamos falar aqui. O Senhor cumpriu e vem cumprindo em nosso meio, particularmente no Brasil, o que desde aquela época era da mesma forma como aconteceu em Pentecostes, e que o apóstolo Pedro, na sua primeira pregação, fez questão de dizer. Nós sentimos que era a mesma coisa que estava acontecendo conosco.

Quando Pedro inicia a pregação, depois de batizado com o Espírito Santo, depois do derramado o Espírito Santo, as línguas de fogo caíram sobre os discípulos, sobre aquele grupo pequeno que estava reunido naquele cenáculo. Pedro desceu na multidão, que ali estava ouvindo. Mas a primeira palavra dele era: “Varões, irmãos, sejam a vós isto notório”. Como eles falavam em novas línguas e estavam embriagados, Pedro faz questão de esclarecer aquilo, dizendo: “Estes homens não estão embriagados como pensais, sendo esta a terceira hora do dia. Mas isto, que estais vendo agora, é o que foi dito pelo profeta Joel”. E nos últimos dias acontecera, diz Deus: “Meu espírito derramarei sobre toda a carne”

Meus irmãos, nós compreendemos naquele instante que Deus não estava ali fundando uma nova linha de doutrina, uma nova denominação, mas nós tínhamos que denominar, na verdade. Sabíamos que ainda mais na década de 60, no pleno período militar, não podíamos nos reunir sem ter um objetivo, sem ter um nome e precisávamos disso. Mas vimos, particularmente, que aquele instante era hora profética, era uma hora referenciada pelo apóstolo Pedro, quando disse: “Esta é a terceira hora do dia”, era a hora profética.  Sabíamos que quando ele falava da terceira hora, ele se referia a duas horas que já haviam passado. A primeira hora tinha passado, era a hora do Pai. Foi a hora profética que englobou todo o Velho Testamento, todos os atos, tudo que ocorreu no Velho Testamento, o domínio do Pai, o governo do Pai estava ali. A segunda hora já tinha passado, que foi a hora do Filho, foi a hora do seu Evangelho, do seu Ministério, do surgimento glorioso do Senhor Jesus, e todos os fatos que se relacionaram com Ele: as curas, as palavras, as mensagens. E, como João mesmo disse, se nós tivéssemos que escrever livros, nem todos os livros conteriam aquilo que o Senhor Jesus realizou, todas as obras, tudo aquilo que falou, tudo aquilo que Ele pregou. Foi a segunda hora. E Pedro, então, quando chega, diz: “Estamos agora vivendo a terceira hora, e não estamos embriagados”. Essa mesma mensagem serve para nós agora. Não estamos embriagados, não estamos iludidos, não estamos vivendo uma ilusão, não estamos fora de nós mesmos, não saímos da nossa razão, sendo essa a terceira hora do dia, sendo essa a hora do derramar do Espírito Santo, a hora em que o Espírito Santo assiste a Igreja.

Meus irmãos, nós descobrimos que naquele momento não estávamos apenas nos atendo e não podíamos nos ater ao momento histórico que a Igreja estava vivendo. Esse foi outro fato muito determinante para nós. Precisávamos sair do histórico e entrar naquilo que era profético. Porque o profético dura, porque o profético subsiste, porque o profético vai além do tempo, porque a origem do profético é a eternidade. O profético origina-se na eternidade, por isso que as coisas do Senhor não passam, não se esgotam; elas permanecem porque vieram desde a eternidade. É muito fácil entender isso. Até mesmo aqui no livro de Atos, quando os apóstolos encontrando o Senhor Jesus no Monte das Oliveiras, alguém chega para o Senhor, talvez como última tentativa, e diz: Senhor, restaurarás tu o reino a Israel agora, ou em outro tempo?  A questão histórica, que era crucial para eles, dominados, o império sobre eles e a promessa. Eles queriam um reino. Meus irmãos, é muito interessante do patamar histórico em que estamos olhar para trás e enxergar que aquela pergunta que eles fizeram nunca se cumpriu na vida de Israel. Nunca mais o reino de Israel se reconstituiu. Israel é hoje uma nação, mas reino nunca voltou a ser.

            O Senhor Jesus responde para eles dizendo: não vos pertence saber os tempos, estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder. O histórico. E o Senhor continua: mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, até os confins da terra e até no Brasil. Meus irmãos, era o profético; o histórico nunca se cumpriu, mas o profético cumpriu-se naquele instante e cumpre-se em nossas vidas até o dia de hoje, porque o profético é eterno, é a realização das coisas do Senhor. E naquele instante pudemos então compreender que o que acontecia conosco não era um evento histórico. E até historicamente estamos comemorando 40 anos. Precisamos fazer isso, precisamos dizer que há 40 anos algo aconteceu conosco. Mas o que aconteceu conosco é fruto de uma obra profética, que está nas mãos do Espírito Santo, e que vem sendo realizado por profecia. Da mesma maneira que aconteceu com Pedro o Senhor está realizando isso no nosso meio e em muitos outros lugares porque é vontade Dele e Ele está realizando sua grande obra.

            É por isso, meus irmãos, que começamos a usar essa expressão. Acho que nos apoderamos dela, nos apossamos e a começamos a falar de obra, obra do Espírito Santo. E o pastor disse aqui que quando alguém se refere a nós fala “a obra”. Não que sejamos a obra, pois a obra é muito maior do que nós. Nós queremos estar dentro dela; nós não queremos sair dela; não queremos de forma alguma que o Espírito Santo nos alije dela, por isso queremos estar de acordo com Ele, que ele esteja ao nosso lado, porque Ele é o paracleto - chamado para estar ao lado. Ele tem estado ao nosso lado. Aquilo que nós temos falado, e hoje, por exemplo, falamos que alcançamos a quantidade de templos. E quando falamos templos alguém pode imaginar que os nossos templos são enormes. Não. Eles são numerosos porque são pequenos, porque abrigam 100, 120, 200 e, quando grande, abriga 300 pessoas. E os países que foram alcançados? O pastor falou do Leste Europeu e nós vamos falar da América Latina, por exemplo, da América do Sul e Central, dos países que têm sido alcançados pelo Senhor e temos tido uma experiência gloriosa. Homens que não são remunerados para isso, mas deixam finais de semana, feriados, férias, tempo para descansar com a família e saem para fazer a obra. Sabem qual é a palavra para isso? É a palavra do Evangelho de Marcos, no final, que diz “E o Senhor cooperava com eles”.

         Até aqui o Senhor tem cooperado conosco, meus irmãos. É a bênção do Espírito Santo. Certa feita o Senhor enviou os 70 discípulos dizendo ide. A palavra é bem sucinta e bela. E saíram de diante da face do Senhor. Fiquei olhando esse texto e pensando que coisa bela! Eles saíram temerosos, talvez. E o Senhor disse sem alforje, sem nada. Eles foram sem nada, mas, olhando para trás, Jesus estava atrás deles. Eles saíram de diante da face do Senhor. Essa tem sido a nossa experiência. Nós vamos muitas vezes sem saber, mas quando olhamos para trás está a ordem, está a autoridade, está o domínio, está a presença gloriosa do Senhor nos olhando. Foi assim que aconteceu.

            Quero citar uma passagem bem rápida e as palavras são oportunidades ao homem. Obra do Espírito Santo. Queremos chegar até onde nós nascemos, onde o Espírito Santo cuidou de nós. Mas queremos dizer que Deus nunca deixou de dar ao homem a oportunidade de encontrá-lo. Na verdade, ao olharmos todo o relato da palavra, nunca encontramos - particularmente no Velho Testamento - alguém querendo Deus, mas ao contrário, Deus buscando o homem. É sempre assim. A palavra aponta isso. Quando olhamos as bases do Velho Testamento, o alicerce que nos foi deixado, e fazemos muita questão de buscar no Velho Testamento alicerces que fundamentem as nossas posições e o que fazemos. Quando falamos a obra de Davi, estamos indo onde Davi viveu, o que fez, o que foi. E todos os homens do Velho Testamento, que são referenciais para nós, tipos que foram deixados ali pelo próprio Espírito Santo, para que nós olhássemos para eles e víssemos tudo que Deus fez, tudo que o Senhor realizou, exatamente onde eles não pecaram. Porque precisavam pecar. Alguns deles eram tão formidáveis, como Abraão, como homens que a palavra de Deus fala, eles precisavam errar, porque senão eles se ombrariam com o Senhor e eles nunca seriam iguais. A Palavra mesma diz que eles nunca chegariam ao que Jesus foi.

            Então, meus irmãos, os alicerces estavam lançados, mas a Igreja foi também apostólica. O período apostólico da Igreja, a primeira oportunidade do tempo da Igreja que Deus deu ao homem foi no período apostólico, quando a Igreja dos apóstolos fez o maior, talvez, feito, que o mundo tenha presenciado. Hoje escrevem livros sobre isso; Jesus, o grande líder! Como que pegou 12 pessoas sem capacidade nenhuma e fez delas o que são hoje, os apóstolos, que levaram a mensagem a todo mundo? São expressões que as pessoas usam, mas a Igreja, na verdade, enfrentou muitas oposições.

             Ali estava um grupo pequeno, sem poder, sem cultura, que não tinha poder político, financeiro nem material. Estava ali um grupo que tinha que se opor a uma cultura helenística, que era muito acendrada, estava dentro dos povos; um império que dominava todos e uma pregação louca, inacreditável. Eles pregavam um homem que morreu, ressuscitou e estava vivo! Onde dois se reunissem ele estava ali. Quem iria acreditar naquilo? Mas eles saíram pregando. A mensagem da Igreja era Jesus ressuscitou. Quando olhamos para nós hoje pensamos temos uma mensagem. A primeira Igreja pregava, Jesus ressuscitou; a última Igreja prega agora Jesus voltará para nos levar para estar com ele. Era o grande embate. A Igreja saiu pregando. Meus irmãos, os homens aproveitaram a oportunidade. Estava aberta a grande porta. Alguns, como Pedro, pensaram que ela era somente para os israelitas. E o Senhor, então, salva Paulo - Saulo -, homem de uma cultura incrível, que começa a entender aquilo que estava acontecendo. Paulo vem para convencê-los. E não só Paulo, mas o próprio Espírito Santo. Pedro foi convencido por uma visão. Ele se convence. E o Senhor disse: Não tornes imundo aquilo que Deus purificou. Ele teve que se dobrar àquilo. Eles então começaram a entender que o Senhor tinha aberto a oportunidade, não só aos israelistas, mas aos gentios também. E começaram a pregar, a levar a palavra, os Apóstolos saíram. Não havia algo que pudesse ser obstáculo à dimensão da palavra. A oportunidade estava aberta.

Quando lemos aquele fato bíblico de Felipe, o eunuco, que coisa incrível. Um eunuco etíope! Como aquele homem foi adorar o Deus dos judeus? Ninguém sabe. Quem pregou a ele? Quem falou disso para ele? No entanto, o Senhor colocou Felipe no lugar certo, e Felipe corre, entra no carro, vê o que ele estava lendo, tirar sua dúvida, prega Jesus a partir do texto que ele estava lendo, Profeta Isaías, e naquele instante, andando, numa conversa, quem sabe de poucos minutos, vem a expressão do eunuco: Eis aí, água! E pede que seja batizado. Quem convenceu aquele homem em tão poucos minutos? A oportunidade estava ali. E é uma coisa tão difícil, porque nós, pastores, e outros que pregam, as irmãs que pregam também, pessoas que de algum modo são usadas, nós não queremos que as pessoas simplesmente venham para estar na Igreja. Não. De alguma maneira, queremos que elas aproveitem a oportunidade que o Espírito Santo está dando aos seus corações. E o Espírito Santo dá! Há uma expressão em todos os lugares onde há crentes: Quem não vem por amor, vem pela dor. Por que falam isso? Na verdade, porque querem dizer isso: Tive a oportunidade de vir por amor, mas só vim quando se abriu uma oportunidade de dor, e às vezes a dor como oportunidade também. Há pessoas que se encontram com o Senhor.

Meus irmãos, a Bíblia diz assim: Desceram, entraram na água - a Bíblia não fala nada de graça, tudo é informação para nós - e Felipe o batizou. E, quando saíram da água, Felipe desapareceu.

Fico sempre pensando: imagine, você conversando com uma pessoa, desce, ele te batiza e, quando saem, ele some. No mínimo, eu iria ficar com as pernas bambas. A Bíblia diz: E ele jubiloso, seguiu o seu caminho. Sabe o que Deus fez ali? O Senhor disse para ele tudo que tinha para fazer da sua obra. O Senhor disse: Você vai crer em Jesus. Você pode ser batizado, se crer em Jesus. Ele falou isto: Em Jesus, creio de todo o meu coração. Ele foi batizado. Ele falou: você vai crer, você vai ser batizado, e sabe qual vai ser o seu fim? É isso que aconteceu com Felipe. Um dia, você será arrebatado. Por isso Deus falou para ele.

É a história da Igreja. Essa é a nossa história. E quando Felipe sumiu, por que ele poderia ficar com medo, por que ele precisaria ficar com medo, por que ele precisaria ter qualquer outro tipo de dúvida? Não, ao contrário, ele ficou jubiloso. Jubilar é ficar mais do que alegre. Ele seguiu o seu caminho.

Meus irmãos, nós estamos seguindo nossos caminhos, jubilosos, porque um dia esta palavra nos alcançou, porque um dia nós nos inserimos nela, porque um dia o Senhor nos deu a promessa de um arrebatamento que, brevemente, vai acontecer conosco. É a oportunidade. Os apóstolos também tiveram essa oportunidade. Mas a história seguiu.

Irmãos, vejam só, o período apostólico. Antes do 1º século, todos os apóstolos já tinham morrido. Alguém poderia pensar: como esse negócio foi para frente se os homens que viveram, que presenciaram, que ouviram, morreram? Andou, porque era o Espírito Santo, o Senhor. O Senhor precisou deles, mas não precisava do homem o tempo todo, porque o Senhor ia fazer, ia continuar. Os homens morrem e o Senhor levanta outros. E foi isso que aconteceu. A Palavra fala das 10 ondas. Foram 10 impérios, 10 imperadores, que realizaram uma obra de perseguição à Igreja. Nunca a Igreja foi tão perseguida. Foi o período que se refere à carta de Esmirna. Os testemunhos da Igreja naquele instante foram de mártires. Quando o Senhor Jesus fala da Igreja de Esmirna, a última expressão é: “Sê fiel até a morte e dar-te-ei a coroa da vida”. Por quê? Porque a Igreja ia morrer, e morreu mesmo. Morreu nas arenas, morreu perseguida, morreu na espada romana que vinha sobre eles. O grande temor do império era o levante da Igreja, porque a Igreja era um exército que eles não sabiam como dominar. Qualquer exército, o império romano poderia dominar, como dominou. Mas a Igreja era um exército que não estava reunido. Era um exército que de repente poderia se levantar em todos os pontos do império, e eles não iam ter exército para dominar tudo. Então, eles perseguiram e mataram, perseguiram e mataram, perseguiram e mataram.

E perguntamos: qual foi a grande oportunidade nesta época? Inicialmente, ver os crentes morrendo nas arenas era o espetáculo do domingo - depois colocaram os cristãos - porque quando eles corriam, porque era leão correndo atrás de gente. Imagino como devia ser os leões correndo atrás das pessoas. Quem assistia, vibrava com aquilo.

No dia em que os cristãos entraram ali, não teve espetáculo, foi diferente. Eles se reuniam e cantavam hinos; os leões vinham, os atacavam e os matavam. Eles entregavam seus filhos em primeiro lugar, eles davam as crianças aos leões matarem, porque depois que os leões saciavam a fome, eles não matavam mais, eles dilaceravam, e as pessoas morriam aos poucos. Eles não queriam isso para os filhos, eles preferiam ter isso para eles.

E pode-se ler hoje, nas catacumbas de Roma, as lápides que falam dos testemunhos dos crentes, dos cristãos dessa época, da Igreja perseguida.

Onde estava a oportunidade? Na morte.

Dizemos que a Igreja apostólica, a Igreja de Éfeso, a 1ª Igreja, pregou apalavra; a 2ª Igreja viveu a palavra e viveu morte também. E como você tira oportunidades dali? Sabemos, da morte, tirar oportunidades. A Palavra diz: Melhor é a casa onde há luto do que a casa onde há festa. Porque ali se vê o fim de todas as coisas, de todos os homens.

Antes de a Igreja existir, um pastor que está na Igreja até hoje foi fazer um culto de sepultamento de uma pessoa, no início da década de 60, período em que era Presidente Juscelino Kubitscheck. Quando ele foi fazer o culto do sepultamento, o Presidente foi lá porque conhecia a pessoa, e alguém disse: Fique para o culto. Ele disse: Não tenho tempo porque tenho outro compromisso. O compromisso dele era um banquete. E a Bíblia diz: Melhor é a casa onde há luto do que a casa onde há banquete. Quando ele virou as costas para ir embora, o pastor leu esse texto: Melhor é a casa onde há luto do que a casa onde há banquete. Ele parou, voltou, e assistiu toda a pregação. Nós falamos isso, outro dia, para um senador.

Meus irmãos, este período foi terrível. Constantino, à época imperador, determinou que as pessoas, com o Edito de Milão, se tornassem cristãos por decreto. Alguém pode se tornar cristão por decreto? Será que isso iria funcionar? Não funcionou. O período que se seguiu ao período do império foi o mais terrível que o mundo viveu. Período em que a religião tomou conta de todas as coisas, em que idolatrias e dogmas foram incluídos no jargão, na vida cotidiana das pessoas. Elas temiam. A religião estava sobre todas as coisas. Ela foi tão importante nesta época, que quando o Império Romano acabou, em 456, quem fez o acordo que acabou com o Império Romano não foi o Imperador, mas o Papa, porque ele assumiu todas as coisas.

Naquele período, Idade Média, período feudal, um período terrível sob todos os aspectos, o mundo não andou em nenhum setor: na economia, na política, na área social, em lugar nenhum, tanto é que quando esse período acabou o seguinte chamou-se Renascentismo porque era um renascer mesmo, o renascer de tudo. Esse período a Igreja viveu também. A Igreja fiel passou, ultrapassou, foram mil anos e a Igreja subsistiu. O Evangelho acabou, os fiéis acabaram, a Igreja fiel não continuou. Foi perseguida, foi colocada nas fogueiras, foi de alguma forma taxada como herege; muitas coisas aconteceram nesse período.

Mas a Igreja fiel permaneceu. O período que veio, o tempo que fala de uma pré-reforma, homens como Savonarola, John Huss, homens que vieram e começaram a pregar a palavra igualmente foram mortos. Mas eles começaram a se levantar e pregar o Senhor, o Senhor, o Senhor até o tempo do homem, quando apareceu um homem. E esse homem foi Martinho Lutero. A Bíblia diz assim: “O reino dos céus é como um tesouro escondido num campo que um homem encontrou”. Ela não fala o homem, mas um homem encontrou. E inexplicavelmente ele tinha um tesouro no campo, mas ele não comprou o tesouro. Comprou o campo.

            Meus irmãos, um dia, encontramos um tesouro no campo também. O tesouro pode estar associado a tudo que Jesus é para você. Mas não quisemos só o tesouro, quisemos o campo todo, quisemos a obra toda. Quisemos tudo. Quero tudo o que o Espírito Santo queria fazer. Mas não quero só isso, quero tudo. Quero a bênção, quero a graça, quero o poder de Deus, quero a companhia do Senhor, quero as promessas do Senhor, quero o céu.

As oportunidades estavam ali. O surgimento da reforma protestante foi tão importante naquele momento - a reforma foi em 1517 -, 1535, e 18 anos depois a Suíça declarava o luteranismo como religião oficial. Era um grito de liberdade. Ela saia de um jugo. Naquele instante, o instante em que Lutero fez isso, não foi fácil para ele. Ele era monge. Foi seqüestrado por Frederico, que era príncipe da Alemanha, e foi colocado num castelo. Ele tinha colocado suas teses na porta da Igreja de Wittemberg, mas foi levado para um castelo e ali teve uma experiência real com o Senhor.

Escreveu sobre todos os livros. Traduziu a Bíblia para o alemão. Certa vez eu falava com uma pessoa alemã que disse assim: “se não fosse a Bíblia que Lutero escreveu a língua alemã não teria sobrevivido”. E ele compôs um hino que é conhecido como o Hino da Reforma: “Castelo forte é o nosso Deus, espada e bom escudo; fortaleza forte é o nosso Deus.” A certa altura ele diz assim: “Sim, que a palavra ficará, sabemos com certeza. E nada nos impedirá com Cristo por defesa”. Era a palavra dele. “A palavra ficará”; ele profetizava.

            Meus irmãos, o Brasil estava sendo descoberto nessa época, 1500, 1500 e pouco. Estamos aqui há 500 anos disso e a palavra permanece viva e para sempre. Era a grande bênção. Meus irmãos, as oportunidades estavam ali. O tempo passou. Logo em seguida, alguns que vieram com Lutero, Calvino e outros mais, empreenderam uma guerra.

Será que a guerra era a solução para o Evangelho? Decreto não foi solução para o Evangelho. O homem não foi solução para o Evangelho. O Império, o dogma não foi solução para o Evangelho. Será que guerra iria ser? Calvino empreendeu guerra, pegou em armas, etc, e não foi solução. Mas a palavra permaneceu e se expandiu naquele momento. O mundo estava vivendo.

A partir daquele instante o Senhor começou a derramar do seu Espírito Santo. Quando olhamos, estamos analisando aqui dois mil anos, praticamente. Nesse período dos séculos XVII, XVIII, XIX, vemos que o Senhor fez o derramar do Espírito Santo em países como a Escócia, como a Inglaterra, como o País de Gales, como os Estados Unidos, como a Coréia, mais recentemente. Homens formidáveis, grandes pregadores da palavra como Jonathan Edwards, 1714, pregava a palavra. Era um homem com dois metros de altura e certa vez pregou uma mensagem, que ficou muito conhecida. As pessoas se seguravam na cadeira porque ele infundia medo. Mas era a maneira de pregar naquele instante.

Finley e outros que vieram depois dele foram homens que na Inglaterra pregavam, e o relato que temos é que cidades inteiras se convertiam. Sabem o que é converter uma cidade inteira? A mensagem alcançava e as pessoas se ajoelhavam diante dele e diziam assim: “eu quero que Jesus perdoe os meus pecados”. A mensagem era assim. A quem podemos atribuir isso? À mensagem de Finley, ao poder de oratória que ele tinha? Não, o Espírito Santo estava ali. Era a operação gloriosa do Espírito Santo. Era o derramar do Espírito Santo.

Meus irmãos, grandes pregadores, como Wesley, homens magníficos, gente pegou a palavra e encontrou dentro dela aquilo que ela tinha de melhor. E pregaram a palavra. Viveram por ela, os exemplos dela. Igrejas conhecidas surgiram nessa época, como a Batista, Metodista e tiveram um papel de evangelização. Quantas igrejas estão aí oriundas de lá. Vieram de muitos lugares, mas, aqui no Brasil, no início do século XX, em 1902, foi o nosso momento, o nosso tempo. Samuel Berg, evangelista, pastor, teve uma visão: “Belém, Belém”. Ele achava que era Belém de Israel, mas descobriu que havia uma cidade chamada Belém num lugar longe que ninguém sabia onde era, chamado Brasil. E ele foi para lá. Dormia nas praias e comia manga. Lá em Belém ninguém morre de fome porque sempre tem manga para chupar. Samuel Berg foi o fundador das Assembléias de Deus. E essa chama continuou. Mas era única.

Meus irmãos, foi aí que, na década de 60, deu-se o que chamamos - é conhecido até historicamente no Brasil - de avivamento espiritual. Vivi aquele período. Não estava na Igreja ainda, mas vivi como jovem. E via o que era. As pessoas eram batizadas pelo Espírito Santo dentro das igrejas, nas ruas, nas reuniões. Já contei isso algumas vezes em seminários. Lembro-me no Rio de Janeiro, no morro perto de onde morava. O moro não era como é hoje, mas era já um lugar ruim, que tinha uma má fama. Minha mãe me levou - eu tinha uns nove anos - a um culto, às três horas da tarde. Eram só irmãs ali; e eu, garoto, lembro-me que aquele culto terminou e brincando do lado de fora vi quando chegou uma senhora de carro com uma criança morta. Vi a criança roxa. Ela dizia que seu filho estava morto. E uma outra senhora que estava ali, negra, muito forte, disse assim: “Irmãs, vamos voltar todas para dentro.” E todo o mundo voltou. Fui lá curioso olhar. Ela pegou aquela criança, levantou-a e começou a gritar. Eu não ouvia quem falava, quem clamava, quem orava. Todo o mundo começou a clamar e acho que eu também. Só sei que em dado momento aquela criança começou a chorar. Ela viveu! Eu vi! Era o derramar do Espírito Santo, era a presença do Senhor. O Senhor estava fazendo aquilo ali naquele instante.

Foi nesse momento, nessa oportunidade, nessa porta que se abriu para nós que muitos vieram. E o Evangelho deu o salto que deu no nosso País. Ele cresceu: igrejas surgiram. Alguns foram para um lado, outros para o outro, algumas surgiram e acabaram, outras permaneceram, algumas viraram doutrinas, que na verdade não são doutrinas, e que transformam coisas.

Mas o Senhor foi-nos ensinando. E não foi fácil. No início não foi fácil. Não sabíamos o que fazer. Cada culto era um ensino. Era muito difícil obedecer e é até hoje. Era isso que o Senhor queria. O Senhor dizia assim: “deu errado? Deu errado porque vocês não obedeceram. Se vocês obedecerem dará certo”. Um dia o cocho andava, noutro dia, se orava e ele não andava. E o Senhor dizia assim: “vi acontecer e vai ser pior”. “Mas Senhor, que decepção!” “Vai ser pior ainda. O dia em que vocês não fizerem a minha vontade vai ser pior ainda”.

            Aprendemos a obedecer. Jejuns prolongados; montes. Vigílias. Era o Senhor. Nós queríamos o Senhor. Senhor nós não queremos. O que ganhamos não queremos perder. E ficamos, e buscamos. E o Senhor foi operando. E um grupo pequeno, um grupo maior e pessoas igrejas pontilhadas em alguns lugares. Houve uma época, na década de 80, que o Senhor diz assim, eu vou dobrar a minha obra. O Senhor falou assim. Eu vou dobrar o meu povo. E nós experimentamos em um ano dobrar o número de igrejas.

            Meus irmãos, isso se repetiu muitas vezes. O Senhor começou a nos mostrar e eram coisas difíceis. A primeira coisa que o Senhor mostrou disse olha o ministério não será profissional. Ninguém vai ser pastor para ganhar dinheiro aqui dentro. Meus irmãos, perdemos muita gente. Muita gente dizia assim “não, mas só sei fazer isso” E eles não estavam errados. “Só sei pregar palavra”. Mas o Senhor não quer. Então eles saíram. E nós perdemos, mas cumprimos a vontade do Senhor. É isso mesmo. Então aqui o Pastor um é Coronel, outro é empresário, frentista de posto, sargento, e quanta gente assim,, quanta gente assim. Casa qual com sua profissão. E o que f azemos, fazemos por amor. Fazemos porque um dia o Senhor nos resgatou. Não temos mérito algum, mas somos regiamente pagos pelas bênçãos do Senhor; regiamente. Sempre dizemos o seguinte: se um dia ganharmos algum dinheiro desta Igreja, vai estragar tudo, porque bom é fazer o que fazemos, recebendo só da parte do Senhor. É muito bom, é muito bom.

            Meus irmãos, o Senhor nos levou a doutrinas que as pessoas nem entendiam. O amor pelo sangue de Jesus, a palavra revelada, a revelação na palavra, o culto profético. O que era isso? Um culto que Deus fala antes o que vai fazer. A mensagem é por conta da revelação, os louvores são por conta da revelação. As coisas assim. Como é que vai ser isso? Alguns diziam: “Eu não sei, como é que vai ser isso? Não tenho dons assim”. E o Senhor disse assim: “mas vai ser assim mesmo”. E assim tem sido quantos anos, quantos anos, todos os dias. Sempre fico me lembrando de experiências que o Senhor nos dá às vezes. Na quinta - feira, antes de ontem - coisas que o Senhor disse que ia fazer e fez - o Senhor disse: “olha vai entrar alguém dessa maneira aqui”. E estava lá a pessoa. Então quero salvar essa vida hoje. E o Senhor falando. Meus irmãos, tem sido muito gratificante ouvir a voz do Senhor.

            Palavra escrita no livro de cantar diz assim: “o meu amado fala e me diz”. Que coisa linda. O meu - falei isso na minha Igreja esta semana - o meu, porque Ele é meu, amado, porque Ele é meu amado, e Ele também me ama, fala. Ele fala. Ele não está mudo. Tem alguma coisa melhor? E me diz! Ele fala, e fala comigo. Tem coisa melhor do que isso? Vocês vão usar a expressão bíblica; ela é gloriosa.

             Meus irmãos, quando olhamos tudo isso, vemos o seguinte: isso nos custou muito caro, muito caro. Então mostrou o seguinte: o culto não será lugar de recolhimento de nenhum tipo de oferta, nem de dinheiro. As pessoas vão, você pode ir anos seguidos, e nunca vai ver pessoas pedindo dinheiro na nossa Igreja. É que não precisamos, não. Ela tem se sustentado. Mas o culto é culto, é uma colocação diante do Pai. É o nosso coração diante dele. Ele não pode ser maculado por nenhuma outra coisa, que não seja o coração agradecido de uma alma que foi liberta, que foi lavada, e que foi transformada pelo poder de Deus. Ali só o nome do Senhor. Meus irmãos, dessa maneira o Senhor tem feito com que nosso coração se alegre.

            A obra foi, a Igreja saiu. Hoje, as igrejas que estão em outros países, nem sempre têm o nome “Maranata”. Não estamos difundindo um nome de Igreja. Estamos espalhando a obra que o Espírito Santo está fazendo. Não precisamos que ninguém se chame Maranata. Para quê? Chame o que quiser. A igreja no Panamá ficou muito tempo sem nome. E os irmãos perguntavam: qual o nome que vocês querem que ponhamos? Olha, não queremos que vocês ponham nome nenhum. E ficava ali. Era a igreja sem nome. Até o dia em que disseram assim, não nos perguntaram. Eles mandaram uma ata de constituição da igreja, e eles colocaram o nome Missão Evangélica Maranata. Puseram porque quiseram. Não mandamos nem obrigamos. Eles colocaram porque diziam assim, o Senhor nos mandou colocar esse nome. Dissemos: “ah, então, amém”. Se foi o Senhor que mandou, pode colocar. Meus irmãos, e assim tem sido. As experiências mais recentes já foram faladas pelo Pastor Julho, nos têm tocado muito ao coração. No Leste Europeu, num tempo atrás ouvimos falar de um pastor que se encontrou no metrô; um homem General do regime. Esse General um dia julgou esse homem porque era pastor, e o mandou para uma prisão na Sibéria, onde passou 25 anos. Sabe lá o que é isso? Passado o tempo, passou tudo, no metrô ele encontrou esse homem. Ele capotado, com as mãos no bolso. Lá eles temem muito a reação das pessoas. Ele quando encontrou disse: você não é o general... Ele logo quis se esconder temendo ser morto. Ele disse assim “vem cá que quero abraçar você”. E ele abraçou. Choraram ali, o general tirou do bolso um papel, ele disse assim, “eu também sou crente agora”.

            Meus irmãos, isso não tem preço. A gente diz assim, vocês têm a experiência que nós não temos, da dor, do sofrimento. A experiência que temos, a doutrina, a palavra, a experiência com o Espírito Santo, que talvez vocês não tenham. E o Espírito Santo nos preparou aqui para entregar uma obra pronta para vocês aqui. E eles estão vivendo ela. Eles estão vivendo aquilo que tem sido pregado. Estamos vivendo aquilo que algum pastor vai lá e emprega para mil pastores. E cada vez mais sedento para ouvir aquilo que o Espírito Santo tem a nos fazer.

            Meus irmãos, o Espírito Santo concluiu toda sua árdua tarefa. E o que quero dizer é o seguinte: a porta está aberta, e a oportunidade é aqui e é hoje e são todos os dias. As oportunidades não se encerraram. Que coisa boa. As oportunidades continuam. A grande obra continua a ser feita. Ela continua a ser realizada. Para nós a primeira mensagem ainda permanece. Não estamos embriagados, sendo essa a terceira hora do dia. A hora ainda não passou. Esses 60 minutos, em 2000 anos, ainda não se encerraram, e nem sei a quanto estamos dela. Uma coisa eu sei: a hora em que essa hora se encerrar, a hora que passar o tempo do Espírito Santo, a Igreja vai subir para estar com o Senhor para todo sempre. As portas da eternidade estão abertas para todo o homem. As oportunidades se sucedem. O Espírito Santo está preparando um corpo, um povo, um corpo íntegro, porque precisa ser corpo, porque é o corpo que vai ser arrebatado. A Igreja é o corpo de Cristo, e a operação do Espírito Santo é no corpo. Interna, o Espírito Santo, e externamente, a formosura do Senhor Jesus. É assim.

            Não somos perfeitos como homens. Mas como Igreja, precisamos ser, porque ela é o corpo de Cristo, Ele é a expressão de quem o corpo de Jesus é, e Ele é perfeito. Por isso, irmãos, glorificamos o nome do Senhor.

O apelo que fazemos neta noite, no final desta palavra, é que a porta está aberta para você também. A oportunidade está pronta para que você receba o Senhor também, para que você seja mais um, como aquele eunuco, como outros homens que ouviram e creram. Eis aí água. O que impede que eu seja batizado? Eis aí a palavra. Eis aí o Senhor. Eis aí o evangelho. Eis a porta da eternidade. O que te impede? Entra por ela. A oportunidade é tua, é nossa também. Nós entramos e queremos que você entre também, e que o nome do Senhor seja glorificado em nosso coração.

            Vamos ficar de pé, meus irmãos, vamos cantar em louvor, glorificando o nome do Senhor.

 

                                                                       * * *

 

-         É entoada a canção “Deus, Deus, Deus”.

 

                                                                       * * *

 

Meu Deus, nós te agradecemos, glorificamos o teu nome por este culto de adoração. Seja tu exaltado sobre todo nome. Nosso agradecimento é a ti por tudo que tens feito, pelo que fizeste no nosso coração, pela realidade que temos vivido, a cada dia, na tua presença, Senhor, por este culto que é teu e pela obra que o teu Espírito Santo há de realizar em cada coração.

Assim, Senhor, nós te adoramos e, em teu nome, dizemos: a graça maravilhosa do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus, nosso eterno Pai, as doces, santas, ternas consolações do Espírito Santo e do Senhor estejam convosco, irmãos, e com todos os que amam e aguardam a vinda do Senhor Jesus agora e para todo o sempre. Amém.

 

O SR. PRESIDENTE - LELIS TRAJANO - PSC - Glória a Deus. Depois de uma mensagem dessas, Jesus amado, tenho certeza de que a Igreja Cristã Maranata está realizando mais um marco no Estado de São Paulo e no Brasil.

Há seis anos, realizamos a primeira sessão solene da Igreja Maranata na Assembléia Legislativa, e, de lá para cá, temos visto a bênção de Deus sobre esta Casa.

Quero dizer a todos os presentes e àqueles que nos acompanham pela TV Assembléia que o Senhor Jesus é maravilhoso. Eu profetizo sobre a Igreja Cristã Maranata que mil cairão ao seu lado e dez mil à sua direita, mas vocês nunca serão atingidos.

Há sobre a mesa algumas cartas de saudação, que gostaríamos de registrar:

 

1) São Paulo, 19 de outubro de 2007

Exmo. Sr. Deputado Vaz de Lima

Presidente da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo

Prezado Presidente, ao agradecer o convite para participar da Sessão Solene de celebração do aniversário da Igreja Cristã Maranata - Presbitério Espírito Santense, transmito-lhe cumprimentos, extensivos aos demais Deputados da Casa, com votos de sucesso ao evento.

Cordialmente,

José Serra - Governador do Estado de São Paulo

 

2) Recebi com satisfação o convite para a Sessão Solene com finalidade de prestar culto de glorificação a Deus pelo aniversário da Igreja Cristã Maranata - Presbitério Espírito Santense. Compromissos assumidos impedem meu comparecimento, agradeço e envio sucesso ao evento.

Atenciosamente,

Claury Alves da Silva - Secretário de Estado de Esporte, Lazer e Turismo

 

3) Senhores: queiram transmitir as congratulações, em nome do Reitor José Tadeu Jorge, da Universidade Estadual de Campinas, aos dirigentes da Igreja Cristã Maranata, cuja solenidade de comemoração de seu aniversário se dará em 19 de outubro próximo.

Em seu nome igualmente, transmitam seus agradecimentos ao Exmo. Presidente da Assembléia Legislativa, Deputado Vaz de Lima, pelo convite para participar da Sessão Solene.

Maria Angelica Pfister - Gabinete do Reitor

 

4) São Paulo, 15 de outubro de 2007

Ao Excelentíssimo Senhor Deputado Vaz de Lima

Presidente da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo

Agradecemos pelo convite que nos foi dirigido para comparecermos à Sessão Solene com a finalidade de prestar culto de glorificação a Deus pelo aniversário da Igreja Cristã Maranata Presbitério Espírito Santense, por solicitação do Deputado Lelis Trajano, a ser realizada no dia 19 de outubro de 2007, no Plenário Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira.

Lamentavelmente, porém, compromissos inerentes à Administração deste Tribunal Regional do Trabalho da Segunda Região impedirão o nosso comparecimento.

Certos do sucesso do referido evento, aproveitamos a oportunidade para reiterar protestos de elevada estima e consideração.

Antônio José Teixeira de Carvalho

Juiz Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da Segunda Região

 

5) Mensagem do Secretário de Estado de Comunicação

Ao Deputado Vaz de Lima - Presidente da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo

Sr. Presidente, agradecemos o convite para a Sessão Solene e Culto de Glorificação ao aniversário da Igreja Cristã Maranata - Presbitério Espírito Santense, mas em virtude de compromissos anteriormente agendados, não poderemos comparecer ao evento.

Aproveito para manifestar meu desejo de pleno êxito, bem como solicitar que transmita ao Excelentíssimo Senhor Deputado Lelis Trajano meus cumprimentos pela iniciativa e minhas cordiais saudações aos participantes.

Atenciosamente,

Bruno Caetano

Secretário de Comunicação

 

6) Exmo. Sr. Presidente da ALESP - Deputado Vaz de Lima

Agradeço convite para Sessão Solene com a finalidade de prestar culto de glorificação a Deus pelo "Aniversário da Igreja Cristã Maranata - Presbitério Espírito Santense", por solicitação do Deputado Lelis Trajano, a realizar-se no dia 19 de outubro.

Impossibilitado de comparecer por compromissos anteriormente assumidos, parabenizo nobre Deputado pela solicitação.

Desejo sucesso ao evento.

Secretário-Chefe da Casa Civil

Aloysio Nunes Ferreira Filho

 

7) São Paulo, 11 de outubro de 2007

Excelentíssimo Senhor Lelis Trajano, Deputado Estadual, sentimo-nos honrados e gratos pelo convite para participar da Sessão Solene com a finalidade de prestar culto de glorificação a Deus pelo aniversário da Igreja Cristã Maranata - Presbitério Espírito Santense, a realizar-se nesta Casa, no próximo dia 19.

Por conta de compromissos assumidos anteriormente não poderemos comparecer.

Aproveitamos o ensejo para parabenizar pela iniciativa e reiterar nossos protestos de estima e consideração.

Atenciosamente,

Antonio Mentor - Deputado Estadual - PT

 

8) Excelentíssimo Sr. Lelis Trajano - Deputado Estadual

Senhor Deputado, cumprimentando-o, cordialmente, tem a presente, a finalidade de acusar o recebimento do convite para participar da Sessão Solene em homenagem ao aniversário da Igreja Cristã Maranata - Presbitério Espírito Santense, a realizar-se no dia 19 de outubro de 2007.

Informo-o que compromissos coincidentes, anteriormente assumidos, impedirão meu comparecimento a esse evento.

Na oportunidade, apresento-lhe protestos de elevada estima e distinta consideração.

Atenciosamente,

Gilmaci Santos - Deputado Estadual

 

9) Excelentíssimo Senhor Deputado Lelis Trajano, esta Liderança vale-se do presente para acusar o recebimento do convite para a Sessão Solene com a finalidade de comemorar o aniversário da Igreja Cristã Maranata Presbitério Espírito Santense.

Parabenizando Vossa Excelência pela iniciativa, agradeço a gentileza do envio, subscrevendo-me com elevados protestos de estima e distinta consideração.

Atenciosamente,

Estevam Galvão de Oliveira

Deputado Estadual - Líder do DEM

Queremos registrar a presença do Dr. Glaucus Sousa Brito, consultor da Organização Mundial de Saúde, Membro do Comitê Científico de Imunizações do Estado de São Paulo, médico assistente da Faculdade de Medicina da USP, coordenador de projetos de pesquisa com uso Médico do Ozônio.

Agradeço a presença de todos, aos pastores e, antes de encerrarmos nossa Sessão Solene, quero citar “Deuteronômio” 28:1: “Se atentamente ouvires a voz do Senhor, teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que hoje te ordeno, o Senhor, teu Deus, te exaltará sobre todas as nações da terra.” Versículo 2: “E virão sobre ti todas bênçãos e te alcançarão.”

Chegou o tempo de nós, verdadeiramente, tomarmos posse do Brasil e do mundo. Deus está contando com a Igreja Cristã Maranata para continuar fazendo a diferença.

Quem crê nisso, levante as mãos e glorifique o nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. Eu profetizo isso sobre sua vida, em nome do Senhor Jesus Cristo.

Esgotado o objeto da presente sessão, antes de encerrá-la, esta Presidência agradece às autoridades, aos funcionários desta Casa e àqueles que com suas presenças colaboraram para o êxito desta solenidade.

  Está encerrada a sessão.

 

                            * * *

 

- Encerra-se a sessão às 21 horas e 57 minutos.

 

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