17 DE AGOSTO DE 2009

042ª SESSÃO SOLENE EM COMEMORAÇÃO DO "CENTENÁRIO DA CATEDRAL DIOCESANA DE SANTOS"

 

Presidente: MARIA LÚCIA PRANDI

 

 

RESUMO

001 - MARIA LÚCIA PRANDI

Assume a Presidência e abre a sessão. Nomeia as autoridades presentes. Comunica que esta sessão solene foi convocada pelo Presidente Barros Munhoz, a requerimento da Deputada Maria Lúcia Prandi, na direção dos trabalhos, para comemorar o "Centenário da Catedral Diocesana de Santos". Convida o público a ouvir, de pé, o Hino Nacional Brasileiro. Agradece e dá conhecimento de mensagens alusivas à efeméride. Anuncia a exibição de vídeo sobre a história da Catedral de Santos, seguida da apresentação do Coral da Guarda Civil Metropolitana da Cidade de São Paulo, regido pelo GCM classe distinta José Carlos Milanez.

 

002 - GEONÍSIO AGUIAR

Vereador à Câmara Municipal de Santos - Elogia a iniciativa da Deputada Maria Lúcia Prandi, como representante do Legislativo de Santos, também na qualidade de autor de matéria sobre a efeméride.

 

003 - Padre JOSÉ MYALIL PAUL

Enaltece a importância da Catedral de Santos na história da cidade, do estado e do País. Destaca o trabalho evangelizador do Papa João Paulo II. Elogia as atividades sociais de várias irmandades. Dá conhecimento dos trabalhos pastorais e sociais feitos na cidade.

 

004 - Dom JACYR FRANCISCO BRAIDO

Bispo da Diocese de Santos - Recorda a fundação da Vila de São Vicente, em 1522. Ressalta as ligações profundas entre as cidades de Santos e São Paulo. Recorda o processo civilizatório, com o deslocamento do Litoral para o Planalto. Faz retrospecto sobre as instituições religiosas e a construção da catedral. Informa que cerca de 1 milhão e 500 mil pessoas integram sua diocese. Fala da Conferência de Aparecida para a América Latina. Discorre sobre a recuperação do centro histórico do município e as atividades sociais das várias irmandades.

 

005 - Presidente MARIA LÚCIA PRANDI

Faz pronunciamento, cita eventos realizados em Santos, relativos à efeméride. Recorda seu aprendizado religioso. Descreve os detalhes arquitetônicos da Catedral de Santos, construída pelo mesmo engenheiro que projetou a Catedral da Sé, em São Paulo. Faz histórico sobre a construção do templo, que tem afrescos de Benedito Calixto. Destaca o milagre ocorrido em 7 de maio de 1992, atribuído à beata Josefina Bakhita, canonizada no ano 2000. Enaltece o trabalho social das ordens religiosas locais. Anuncia apresentação musical do Coral da Guarda Civil Metropolitana da Cidade de São Paulo. Presta homenagem, com a entrega de uma placa, ao Bispo Dom Jacyr Francisco Braido e ao Padre José Myalil Paul.

 

006 - Dom JACYR FRANCISCO BRAIDO

Agradece e dá conhecimento da íntegra da mensagem constante da placa.

 

007 - Padre JOSÉ MYALIL PAUL

Homenageia a Deputada Maria Lúcia Prandi, com a entrega de ramalhete de flores.

 

008 - Presidente MARIA LÚCIA PRANDI

Agradece a honenagem.

 

009 - Dom JACYR FRANCISCO BRAIDO

Concede a benção apostólica ao público presente.

 

010 - Presidente MARIA LÚCIA PRANDI

Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão.

 

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- Assume a Presidência e abre a sessão a Sra. Maria Lúcia Prandi.

 

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A SRA. PRESIDENTE – MARIA LÚCIA PRANDI - PT- Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.

Com base nos termos da XIII Consolidação do Regimento Interno, e com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em plenário, está dispensada a leitura da Ata.

 

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- É dada como lida a Ata da sessão anterior.

 

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A SRA. PRESIDENTE - MARIA LÚCIA PRANDI - PT - Compomos a mesa com a presença honrosa de Vossa Reverendíssima Dom Jacyr Francisco Braido, Bispo Diocesano de Santos e com o Padre José Myalil Paul, Pároco da Catedral. Agradecemos também as presenças honrosas do Vereador Geonísio Aguiar, Vereador da Câmara Municipal de Santos, Antônio Geraldo Teixeira, Presidente do Movimento Serra de Santos, Maria da Cruz Silva, da Ordem Francisca do Valongo, advogada Teresinha Gomes, representando a OAB-Santos, Marlene Andrade Teixeira vice-presidente do Serra Clube de Santos. advogada Dra. Maria Inês de França Melo Pereira, Presidente da 14ª Turma do Tribunal de Ética OAB-SP e membro da Ordem Terceira do Carmo. Dr. Raimundo Viana de Macedo, Presidente da Unimed-Santos; Coronel Sérgio Del Bel Júnior representando o Coronel Álvaro Batista Comandante Geral da PM de São Paulo; Felipe Vilarinho Alvarez, Provedor da Ordem Nossa Senhora do Amparo. Temos também a presença do representante do nobre Deputado Antônio Salim Curiati, Sra Maria Aparecida Albertini, da Sociedade São Vicente de Paula. Sra Áurea de Campos Castro, Provedora da Irmandade Nossa Senhora de Fátima. Sr. Joaquim Manuel Provedor da Irmandade Nossa Senhora do Rosário Aparecida, Sr. José Eduardo Santini, representando o Sr. Roberto Clemente Santini do Sistema A Tribuna de Comunicação.

Queremos agradecer também às mensagens recebidas: de Djair de Souza, da Prefeitura da Estância Balneária da Praia Grande que agradece o convite e nos parabeniza pela realização desta sessão; do Delegado Geral de Polícia Dr. Domingos Paulo Neto; da Câmara Municipal de São Paulo, pelo Presidente da Câmara de São Paulo, que também não podendo comparecer homenageia a Catedral de Santos; do Secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, João Sampaio; de Bruno Caetano, Secretário de Comunicação, da Secretaria do Estado da Comunicação.

Quero agradecer a presença de todos e de todas, as voluntárias da Santa Casa, da Casa João Paulo das demais Associações e Entidades aqui representadas, senhoras e senhores, demais autoridades civis, militares, eclesiásticas, o objeto desta Sessão - convocada pelo Presidente da Casa, Deputado Barros Munhoz, atendendo a solicitação desta Deputada – tem a finalidade de comemorar o Centenário da Catedral Diocesana de Santos.

Convido todos os presentes para, de pé, ouvirmos o Hino Nacional Brasileiro, executado pela Banda da Polícia Militar do Estado de São Paulo, sob a regência do 2º Tenente Músico da Polícia Militar, David Serino da Cruz.

 

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- É executado o Hino Nacional Brasileiro.

 

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A SRA. PRESIDENTE – MARIA LÚCIA PRANDI – PT – Agradecemos mais uma vez a Banda da Polícia Militar, que sempre nos honra com sua presença, e nos brinda com a belíssima apresentação do Hino Nacional. Faço meus agradecimentos a todos os membros na pessoa do regente, 2º Tenente Músico Polícia Militar David Serino da Cruz.

Nós gostaríamos de fazer uma apresentação através do “data-show”, um pouco da história da Catedral de Santos. Antes disso também quero agradecer porque depois nos brindará com a sua apresentação o Coral da Guarda Civil Metropolitana da Cidade de São Paulo, sob a regência da GCM José Carlos Milanez.

Vamos então ver a apresentação, um pouco de história ao longo dos 100 anos da belíssima história da Catedral de Santos aqui no telão do plenário.

 

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- É feita apresentação do vídeo

 

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A SRA. PRESIDENTE – MARIA LÚCIA PRANDI – PT – São imagens que nos emocionam profundamente, mas sempre acredito que o belo se traduz em diferentes maneiras, e a música é uma delas, por isso nós queremos chamar o Coral da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo sob a regência do Guarda Civil Metropolitano Classe Distinta José Carlos Milanez.

 

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- É feita a apresentação do Coral da Guarda Civil Metropolitana.

 

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A SRA. PRESIDENTE – MARIA LÚCIA PRANDI – PT – Agradecemos a belíssima apresentação e parabenizamos a Guarda Civil Metropolitana, pela realização de tão belo trabalho.

Esta Sessão Solene foi convocada com o objetivo de comemorar os 100 anos da Catedral Diocesana de Santos. Já tivemos muitas festividades de comemorações dos 100 anos, a Catedral Diocesana de Santos, a Prefeitura Municipal de Santos, a Câmara Municipal de Santos, a Universidade Católica de Santos, e o Colégio Liceu Santista, todos integraram essas comemorações. A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, o maior Parlamento estadual de nosso país tem também a honra e o privilégio de comemorar os 100 anos da Catedral

Eu gostaria de chamar para usar a palavra aquele que na Câmara Municipal de Santos homenageou também a catedral, o Vereador Geonísio de Aguiar.

Enquanto o Vereador se aproxima, nós queríamos também registrar a mensagem da Vereadora Telma de Souza, que não se encontra por motivo de saúde, mas que se faz representar também por sua assessoria.

Vereador Geonísio Aguiar, é uma honra tê-lo aqui, obrigado pela presença.

 

O SR. GEONÍSIO AGUIAR – Obrigado, bom dia. Ilustríssima Deputada e amiga, Maria Lúcia Prandi, nosso Bispo, nosso Pároco, nós, como santista, acho que hoje falar também em nome do Legislativo Santista, porque o Presidente Marcos de Rossi sabia que eu estaria aqui e pediu-me para que nesse ato também representasse toda a Câmara. Lá também tivemos o prazer e a honra de homenagear a Catedral, o símbolo maior de nossa Cidade, o símbolo maior de nossa região, porque tudo que tem de nossa igreja acaba se concentrando em nossa catedral. Tivemos o privilégio de ser o autor do decreto legislativo, que fez essa homenagem. Hoje, aqui, sinto-me muito honrado de estar nesta Casa, na Assembleia Legislativa, representando a Câmara de Santos.

 

A SRA. PRESIDENTE – MARIA LÚCIA PRANDI – PT – Nós agradecemos o Vereador Geonísio Aguiar, e também queremos registrar a presença de João Batista, assessor parlamentar do nobre Deputado Enio Tatto, do PT.

Teríamos muitos amigos e amigas a cumprimentar, tantas amigas e amigos que aqui se encontram.

Gostaria agora de passar a palavra para o Padre José Myalil Paul. Sempre me atrapalho na pronúncia do nome do nosso querido Padre José, que é o Pároco da Catedral de Santos.

 

O SR. JOSÉ MYALIL PAUL – Excelentíssima Deputada Maria Lúcia Prandi, que presencia esta Sessão Solene, Excelentíssimo Reverendíssimo Dom Jacyr Francisco Braido, nosso Bispo Diocesano, autoridades civis e militares, irmãs canocianas, irmãs franciscanas, provedores de irmandades, senhores e senhoras, muito bom dia para todos.

Quase encerrando como um Brasão de 100 anos de nossa Catedral, uma das últimas e belas homenagens, a Assembleia Legislativa faz para nossa Catedral de Santos, que já completou 100 anos da colocação da sua pedra fundamental no dia 24 de junho. A paróquia da Catedral é uma das mais antigas do Brasil, 1545, ela tem somente 464 anos de existência. Ela faz uma voz ativa na história do Brasil, de São Paulo e da Cidade de Santos.

Temos muitas conquistas do lado pastoral, quanto do lado social. Entretanto, gostaria de apresentar belos trabalhos de nossa Casa João Paulo II, que é coordenada por nossas irmãs canocianas também. Iniciamos um novo trabalho desde o ano passado, pelos provedores, por Cássio de Rosário, e também trabalhos da Igreja de Rosário.

Ultimamente nós ganhamos mais uma comunidade que chamamos de Bom Jesus de Lidiana, cujo padroeiro celebramos ontem, anteontem e ontem. Então, lembrando a história de 464 anos em destaque e os 100 anos da Catedral Diocesana de Santos, nós devemos olhar para cima, agradecendo o Pai Celeste, todas as graças e benefícios que nós recebemos através de nossa Mãe, com título Senhora de Rosário.

Eu agradeço a Deus pedindo a proteção constante de Nossa Senhora do Rosário, tanto para nós todos, os paroquianos da nossa paróquia da Catedral, quanto para a nossa Diocese. A Igreja Catedral é a sede do Bispado de Santos e também é a unidade que mais ensina todos os povos da Baixada Santista.

Agradeço mais uma vez a Sra Deputada Maria Lúcia Prandi e o nosso Bispo Diocesano Dom José Francisco Braido, todas as autoridades presentes e todos os meus irmãos e irmãs aqui presentes por recebermos essa graça de Deus para os nossos trabalhos pastorais e sociais. Muito obrigado.

 

A SRA. PRESIDENTE – MARIA LÚCIA PRANDI – PT – Nós agradecemos ao Padre José pela sua palavra, mas muito especialmente pelo seu trabalho dedicado na Catedral de Santos.

Pergunto aos senhores presentes se algum dos senhores quer usar a palavra? Comandante Del Bel, os demais presentes?

Então, passamos agora a palavra para o Excelentíssimo Reverendíssimo Dom Jacyr Francisco Braido, digníssimo bispo da Diocese de Santos.

 

O SR. JACYR FRANCISCO BRAIDO – Sra. Deputada Maria Lúcia Prandi, Vereador Geonísio Aguiar, Padre José Myalil Paul, as irmãs canocianas que aqui estão, as irmãs franciscanas também, todos os representantes e promotores das entidades e organismos que aqui se fazem representar hoje, também queremos agradecer a contribuição feita até o momento, e também de modo particular ao Coral de Guarda Civil Metropolitana de São Paulo. Nós estamos aqui em São Paulo e estamos retribuindo uma visita muito grande que sempre recebemos dos paulistanos lá para Santos, não é verdade? Olha aí esse intercâmbio muito forte que existe entre os turistas de São Paulo que vão para lá e são acolhidos como irmãos e irmãs. Também queremos e isso se dá aqui nesta Assembleia Legislativa.

Queremos também manifestar essa ligação profunda com São Paulo, ligação que, aliás, esteve assim desde o início. Podemos dizer que começou primeiro com Santos, em 1522 , uma das cidades do Brasil ligada a Salvador, da Bahia. Depois Santos, São Paulo, isto é, São Vicente e logo em seguida também Santos. E aí é interessante olhar na história que os primeiros moradores de São Paulo vieram também de lá da Baixada Santista, não é verdade? As rodovias Imigrantes e Anchieta estão nessa linha de ligação, não é verdade? Bem lá no início, no meio do mato ainda com os nossos indígenas que estavam aqui, que também estavam por lá, e ainda continuam por lá. Temos um respeito muito grande por essa cultura.

Eu evoco essa ligação profunda, mas também temos mais um motivo de uma ligação: primeiro, havia só uma igreja no Brasil ligada à Arquidiocese de São Salvador, na Bahia. Depois foram se criando outras arquidioceses de São Paulo, compreendendo praticamente todos os estados, de São Paulo até o Paraná e também Santos, a Baixada Santista toda, o Litoral de Santos, o Litoral Paulista todos ligados a essa Arquidiocese de São Paulo.

Em 1924 foi também criada a Diocese de Santos compreendendo também o então Litoral Sul, que agora é a Diocese de Registro e também o Litoral Norte que agora é a Diocese de Caraguatatuba. Tivemos aí a Diocese de Santos muito grande, se desenvolvendo e levando para frente uma atividade muito intensa na Baixada. Depois houve, é claro, a separação da Diocese de Registro, e a Diocese de Caraguatatuba. A partir do ano 2000, a Diocese de Santos então compreende Bertioga, Cubatão, Santos, São Vicente até Peruíbe. São 9 municípios,1 milhão e meio de habitantes.

Digamos assim a primeira igreja em São Vicente, e logo a seguir a primeira Igreja em Santos, em 1545 , como já foi citado aqui, e com a invocação de Nossa Senhora do Rosário, depois tivemos a seqüência, a aldeia daquele tempo se transformou em cidade. Logo a seguir a construção da velha Matriz, de 1742 a 1746.Até 1908, quando o tempo fez a sua parte, ela não poderia mais ficar, por isso foi demolida. Em 1909, começa também a construção da atual Catedral de Santos. Como já foi falado, em 24 de junho, Dom Duarte Leopoldo e Silva, Arcebispo de São Paulo, abençoa a Pedra Fundamental na Praça Patriarca José Bonifácio. Ali, então, também são iniciadas as obras ainda em 1909, e como já foi falado também no dia 4 de julho de 1924 a criação então da Diocese de Santos, que foi inaugurada também nesse mesmo ano.

Quanto à Igreja Matriz, a nova Catedral, vemos, pela projeção, que tem um estilo muito parecido com a de São Paulo, que é do mesmo arquiteto, aliás. Assim, quando eu me encontro em São Paulo ou em Santos, olhando a configuração do prédio, eu estou me identificando. Acho que isto é bonito além de outros motivos que nós temos para nos identificarmos como a mesma igreja de Jesus Cristo.

Em 1951, Dom Edílio José Soares abençoa os carrilhões de sete sinos. Depois temos a criação também da cripta, aliás, muito bonita. Em 1997, Dom David Picão abençoa a Catedral, e a dedica a Nossa Senhora do Rosário em sessão, uma atividade bem solene que se dá naquele momento.

A Catedral, então, é a igreja-mãe da Diocese de Santos. É importante pensar então que as realizações grandes acontecem ali dentro: reunião dos Sacerdotes do Reino de Deus. A igreja deve ser um sinal de unidade de todos os sacerdotes, religiosos, as famílias como jovens e crianças. Acho que isso é muito importante. Tivemos um tempo de celebração na Semana da Família, que se expandiu também como Diocese em 6 municípios e que também vai continuar agora também em Cubatão. Queremos então sentir essa presença viva da igreja e, claro, a Catedral é um ponto de referência.

Temos também na Catedral a celebração durante esses 100 anos dos nossos antepassados históricos de Santos e também dos que colaboraram, desenvolveram as atividades, e as irmandades que foram se sucedendo. Tivemos também, é claro, a Nossa Senhora do Monte Serrat, que é de 1600, bem no início. Temos também o Convento do Carmo, que também tem uma antiguidade muito grande. Acho que é bonito pensar isso e sentir então que esta igreja, a Catedral, ela se torna aquela que vai unindo também o Valongo, os freis franciscanos que estão atuando ainda hoje.

Estava dizendo sobre o Convento do Carmo, dos Carmelitas.Por falar em Carmelitas eu gosto de lembrar que tem uma ligação muito grande com a Catedral, como com toda a Diocese as irmãs do Carmelo de São José e da Virgem Maria ali em Santos foi um acontecimento muito bonito e significativo.

Foi lembrada aqui também a figura de Josefina Backita, e a igreja dedicada a ela. Assim, temos que lembrar a Igreja de Nossa Senhora do Rosário. Já falamos também do Monte Serrat, que acho importante. Inclusive, essa festa que nós vamos celebrar proximamente no dia 8 de setembro, nós queremos celebrar dignamente referente à nossa Catedral de Santos.

Nesses 100 anos temos muitos acontecimentos bonitos, mas também temos que reconhecer que os tempos também vão mudando, tem vários acontecimentos: a população aumentou e se deslocou mais para o Gonzaga, para o Boqueirão, e o Centro ficou também como um grande centro de atração no sentido histórico, sim. Aquilo que está representado lá, os senhores e as senhoras conhecem muito bem assim como os paulistanos. Aquele é o centro histórico de Santos, mas ao mesmo tempo temos ali um grande afluxo de gente que veio para trabalhar, que sabemos morar em outros bairros, em outras cidades da Baixada. Mas a Catedral e também as igrejas que aí estão como a Igreja do Rosário oferecem um espaço para essas pessoas virem rezar sobretudo na hora do almoço. Na Igreja do Rosário, tem missa ao meio-dia porque no intervalo do almoço as pessoas vão e participam. Essa ligação profunda da Catedral com o convento do Carmo, com o Valongo, eu acho que isso é algo assim muito bonito.

Porém, também ligada à Catedral, uma situação de pobreza foi se criando, de gente que mora nos cortiços. Com toda a atenção e com programação própria, queremos ver as pessoas que lá moram saírem dessa situação. Então há uma atividade também de visitar, uma visita missionária. Sobre isso temos que dizer que a Catedral, a paróquia da Catedral tem que entrar no clima dos discípulos missionários.Isso foi colocado em evidência pela Igreja agora na sua conferência de Aparecida para toda a América Latina. Então, nós temos que nos sentir alegres pela participação e pela intensa atividade que se dá como missão. Isso é algo que aconteceu também recentemente, no ano passado, e ficamos felizes pela missão que ali se realiza, ao mesmo tempo que acho importante também a assistência ao povo de rua e às pessoas que moram nos cortiços.

Algo que nós gostaríamos de fato de destacar também é a atividade intensa da Casa João Paulo II, que está se desdobrando para poder fazer um atendimento aos alunos e às pessoas que tem mais necessidade de modo particular. Lembramos a benemérita atividade das irmãs canocianas, por quem temos um reconhecimento muito grande. Ao mesmo tempo queremos lembrar a atividade das irmãs franciscanas que estão dando continuidade no Monte Serrat, que compreende os turistas, sim, compreende as pessoas que vão lá para rezar durante a semana, mas também as pessoas que moram e residem lá no morro. As irmãs estão se dedicando, visitando as casas e reunindo para um trabalho e uma atividade pastoral. Temos que reconhecer também que há um esforço por parte da Prefeitura, por parte do Governo, porque o centro compreende tudo isso.Temos também, por exemplo, iniciativas que devem ajudar a transformar uma situação um pouco complexa, sobretudo à noite, quando as pessoas que trabalham se deslocam para a as suas residências. Temos aí pobreza, temos aí sinal também de insegurança, temos também prostituição, infelizmente. Ficamos contentes pelas atividades para transformar o centro em uma região em que possamos de fato ganhar segurança e também dar o bem estar à população. Acho que o que contribuiu bastante foram também o Coliseu e o Poupatempo, entre outras atividades, e é claro a grande a atividade da igreja como tal, como as congregações, a dos franciscanos no Valongo, os carmelitas no Carmo. Acho que é importante a gente ter essa missão, essa abertura e também esse trabalho muito intenso na igreja de Santa Josefina Backita. Queremos de fato ter uma atenção muito grande. A Catedral também tem uma dimensão missionária na Ilha Diana. Percebemos aquela população que ali está e como também tem uma atividade intensa ali.

A Catedral, esse patrimônio histórico, tem um significado muito grande para a Cidade de Santos, para a Diocese de Santos. Esse patrimônio histórico tem também, por um lado, o custo de manutenção, não é verdade? Eu acho que temos que ser sinceros que aí há um esforço, um trabalho, uma coisa intensa. É claro que também gostaríamos de ter uma contribuição de toda a população e dos órgãos públicos. Por isso gostaríamos mesmo de saber se de fato a nossa Catedral é vista como um ponto de referência, com muito carinho e muita atenção, porque ela também quer retribuir para o bem de toda Cidade de Santos e toda a Diocese de Santos também. Então, de fato que ela seja um ponto de missão como está sendo. No centro temos, por exemplo, o Bom Prato, que também é um lugar de socorro para aquelas pessoas que mais precisam de uma ajuda até na alimentação. Então, de fato que aí seja uma atividade também assistencial e missionária.

Eu quero desejar então que a Diocese de Santos seja acolhedora também a todos os turistas que para lá vão, assim como aos marítimos que são acolhidos ali em Santos, no Estela Mares, tendo também um espaço de família.

A Cidade de Santos de fato está procurando ajudar essas pessoas, bem como os pescadores e os caminhoneiros. Temos aí essa grande chegada contínua de caminhoneiros que passam ali. Acho que é uma atenção pastoral que nós devemos olhar e a partir da Diocese e da própria Catedral reconhecermos tudo aquilo que vem acontecendo.

Assim, agradeço e desejo mesmo que esta sessão aqui na Assembleia contribua para despertar em nós e também nos paulistanos toda essa fraternidade e esse desejo de fazer com que as Igrejas estejam unidas e, ao mesmo tempo, haja uma colaboração muito grande das pessoas que para lá vão e que nós queremos acolher com muito carinho.

 

A SRA. PRESIDENTE – MARIA LÚCIA PRANDI – PT –  Nós agradecemos ao Reverendíssimo Bispo Jacyr Francisco que nos brindou não só relatando a importância da Catedral, mas também com referências históricas e a importância social da Igreja e o acolhimento a todos.

Agora, eu gostaria de fazer a minha singela homenagem através de discurso aos cem anos da Catedral de Santos.

Excelentíssimo Reverendíssimo Dom Jacyr Francisco Braido, Reverendíssimo Senhor Padre José Myalil Paul, demais autoridades já nomeadas, senhoras e senhores, muito cedo aprendi com minha querida mãe, católica fervorosa vicentina e membro da Congregação do Sagrado Coração de Jesus, a amar a Deus sobre todas as coisas, e também a amar ao próximo como a mim mesma.

As lições alicerçadas nos sólidos princípios da fé cristã têm me acompanhado ao longo da vida. E relembro-as neste momento, sentindo-me profundamente honrada ao presidir esta solenidade em homenagem ao Centenário da Catedral Diocesana de Santos.

A religiosidade sempre presente no lar da minha infância, marcou-me profundamente, talvez por isso tive um respeito muito especial pelos tempos católicos e aprendi a observá-los.

Menina ainda e mesmo nas turbulências da adolescência, ao observar a Catedral de Santos nos momentos de reflexão e introspecção, meus olhos acompanhavam embevecidos a suntuosidade da construção. Eram olhares compridos que percorriam extasiados e sem pressa as ogivas e torreões e se deslocavam ao longo da torre que guarda o carrilhão de sete sinos, buscando a imagem da Santa Cruz no ponto mais alto.

Dá uma liberdade de relatar essas experiências pessoais, porque sei que traduzo sentimentos que estão no coração de todos aqui presentes. A Catedral construída na Praça Patriarca José Bonifácio, apesar de as construções do entorno continuarem dominando imponentes, é símbolo, é referência, é beleza. É templo de sabedoria e de paz, apontando para o alto, convida-nos à prece, sintonizando nosso coração com Deus e com a espiritualidade.E como precisamos desse elo para viver em harmonia e sem receio do porvir!

Ensina-nos esse Excelentíssimo Reverendíssimo Bispo Dom Jacyr Francisco, que muito nos honra com a sua presença: o nome Catedral deriva de “cátedra”, isto é cadeira pontifícia. A Igreja Catedral é aquela em que o Bispo tem a sua cátedra, sinal do magistério e do serviço de unidade de pastor na Igreja particular, que é a sua Diocese.

Nossa Catedral é um templo vivo, com o seu pároco tão dedicado, nosso querido Padre José, é o coração da Diocese de Santos, com o duplo movimento de diástole e sístole. É a senhora mãe de todos os filhos que buscam na Igreja a Palavra de Deus e a compreensão espiritual dessa palavra. Templo absoluto da Igreja Una, Santa, Católica, Apostólica e Romana.

Majestosa, a igreja-mãe da Diocese, tenhamos certeza é orgulho de todos os santistas, dos moradores do litoral, independentemente do credo que professam. Nossa centenária Catedral, além de sua finalidade precípua, o culto cristão, é também templo de tradição e cultura.

A arquitetura neogótica predominante segue o padrão dos maiores templos do mundo. A enorme cúpula de completo conjunto de estilo renascentista reforça a imagem de solidez e enraizamento do cristianismo. Saibamos que foi feita em cobre, foi obra doada por Cândido Graffrée, em 1917. Quantos dias de trabalho, quantas horas de sono, quantas madrugadas terá dedicado engenheiro-arquiteto, Maximilian Emil Hehl para elaborar o projeto arquitetônico da Catedral de Santos? Como disse o nosso querido Bispo, foi autor também do projeto da Catedral de São Paulo, contemplou-nos com uma arquitetura exuberante e dotada de características singulares.

Tomo liberdade de dizer que ao ver a Basílica de São Pedro, em Roma, a gente fica com o coração cheio de emoção como o de Dom Jacyr ao ver no piso da Basílica que a Catedral de São Paulo ocupa o quinto lugar em dimensões entre as Catedrais de o mundo estar lá para, vamos dizer, confirmar a fé dos brasileiros.

Mais do que exemplar privilegiado de beleza arquitetônica, a Catedral de Santos é local de comunhão de vida e de emoção, lugar de glória, de honra e de festa contínua na presença de Deus.

A interdição e o fechamento da Matriz velha, em 1907 que estava em ruínas, encerraram-se, mas despertaram sonhos. Os idealizadores dessa imensa obra de arte que é a Catedral de Santos, sem medo de sonhar sonhos possíveis e impossíveis ousaram e realizaram sonho que um dia nasceu. “Comece fazendo o que é necessário, depois o que o é possível e de repente você estará fazendo o impossível”, ensina-nos São Francisco de Assis.

Data de festa e júbilo: no dia 24 de junho de 1909, Deus abençoou a pedra fundamental da Matriz nova. Em 1924, glória aos céus, o templo é inaugurado. Outro momento de júbilo. Em 1925, a Matriz recebe o título de Igreja Catedral, com a instalação da Diocese de Santos criada pelo Papa Pio XI, em 4 de julho de 1924. Lembremos ainda: em 12 de março de 1967, a comissão de obras da Catedral deu por encerrada a construção do templo. Dois anos a mais, e a cripta estaria terminada.

Compraz-me observar na fachada as imagens em granito natural de São Pedro, poderoso pilar de sustentação do cristianismo e primeiro Papa. E a imagem de São Paulo, grande missionário de cristianismo e apostolo dos gentis, representando os pilares da igreja de Cristo, guardam a nossa sé e inspiram a nossa fé.

Enchem-se de beleza os nossos olhos quando observamos mais acima ladeando os quatro ângulos da torre as figuras dos profetas maiores, Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel, tendo ao lado os evangelistas de Cristo, Mateus, Marcos, Lucas e João.

Com a paz conseguida pelo imperador Constantino, a igreja desejou estabelecer lugares públicos de culto, com sentido profundo de que a aventura da santidade cristã é uma aventura pública; que Deus em Cristo oferece a salvação na visibilidade de um lugar público com atos públicos. E assim tem sido. A Catedral significa o caráter público da presença da igreja no espaço público da comunidade humana. É um sinal da proposta pública da salvação que Deus oferece a todos os homens e mulheres. A Catedral exprime a alma cristã dos filhos da igreja e ao mesmo tempo é o sinal da abertura para que todos os que se sentem necessitados de Deus, Pai e Salvador.

O átrio da Catedral Arquidiocesana de Santos recebe os fiéis com três portas, que dão acesso às três naves. Espetaculares colunas as separam, inundando o espaço de robusta beleza. Como é belo e repleto de significado o interior da Catedral!

De longe, divisamos o altar-mór, simples e nobre ao mesmo tempo. O olhar é atraído para as imagens ali existentes: Cristo crucificado, em arte moderna, sóbria, espiritualizante. Um pouco abaixo, Nossa Senhora do Rosário Aparecida, sobre a cátedra e episcopal. Histórica imagem, nos faz lembrar a promessa: “Aos que rezarem devotamente o meu rosário, prometo minha especial proteção e as grandes graças.”

Sete vitrais, verdadeiras obras de arte, que representam cenas da vida de Nossa Senhora, lançam luzes multicoloridas sobre o presbitério. Deter-se a observar esses vitrais é preencher a alma com o belo.

Coração da cátedra, assim é chamada a capela do Santíssimo Sacramento. Lá está o Rei dos Reis, o Senhor do Universo, o Deus tornado alimento, Jesus Eucarístico!

Como não se admirar diante da beleza da imagem do Sagrado Coração de Jesus? Aos seus pés, o sacrário dourado cercado de símbolos eucarísticos, proporciona reflexão e induz ao recolhimento. Sentimentos igualmente fortes despertam para o delicado relicário na mesa de mármore que se faz altar.

E é nesse espaço generoso que se distingue também os afrescos de Benedito Calixto, um brinde à beleza e a reafirmação dos valores espirituais imperecíveis, com as cenas que representam Noé, o sumo-sacerdote Melquisedeque e Cristo com os discípulos de Emaús, quando reconheceram Cristo na fração do pão.

E que significado especial está contido na antiquíssima lâmpada do Santíssimo de prata lavrada, que completa o conjunto!

Na Capela de Fátima, nos deparamos com a preciosidade da imagem vinda de Portugal.

Nos altares laterais, nossos olhos se voltam para as imagens da Nossa Senhora do Amparo, a nos contemplar com os olhos misericordiosos e de São José, protetor de Maria e de Jesus, patrono da justiça social, sustente-nos a cada passo!

E tudo fica mais solene, quando os sinos tocam, lá no alto da torre. Sob esta, todo o simbolismo da pia batismal, iluminada por um vitral com a cena do batismo de Cristo. Belezas e preciosidades são descobertas a cada passo!

A imagem de Cristo ressuscitado traz implícita mensagem de libertação e renovação. Diante da imagem de Nossa Senhora das Dores, identificamos o símbolo do infinito amor, Rogai por nossa Santa Mãe de Deus, para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Rara é a representação em madeira de Santa Mônica, ideal de mãe cristã e seu segundo filho Santo Agostinho, vulto maior da filosofia metafísica cristã.

Na cripta e no ossuário, oremos por Idílio José Soares, por Dom David Picão, pelos sacerdotes e por aqueles cujos restos mortais estão ali guardados.

Um século de existência, um século de orações, um século de fé! Fé que fez com a Catedral de Santos fosse também palco privilegiado do milagre ocorrido em 7 de maio de 1992, por intercessão da então beata Josefina Backita à santista Eva da Costa Onichi. Foi após o reconhecimento desse e outros milagres que Backita foi canonizada em 1º de outubro de 2000, pelo Papa João Paulo II, na Basílica de São Pedro, na presença da santista Eva. O altar de Santa Backita na Catedral de Santos é mais uma preciosidade que torna aquele templo tão especial.

Gostaria de dizer também de como a Catedral de Santos interage com toda a sociedade, não só de Santos, mas de toda a região. É impossível pensar as comemorações do dia da padroeira da nossa cidade, Nossa Senhora do Monte Serrat, sem a belíssima missa campal, que na verdade desde pequena freqüento e agora, como autoridade tenho uma visão privilegiada. Todos os santistas, todos naquele dia erguem os olhos pedindo a proteção de nossa padroeira, Nossa Senhora do Monte Serrat. Depois temos a procissão, a beleza da união do poder espiritual e temporal quando o Bispo, em frente da Prefeitura, abençoa a nossa cidade, seus trabalhadores, o seu porto, tudo aquilo que possa gerar paz e harmonia social. E o altar de Santa Backita faz com que esta presença tão forte aumente este elo de ligação com todos os moradores da nossa região.

Eu quero fazer uma referência especial às irmãs da Casa João Paulo II. Conheci a irmã Jane, a Madre Antonia, a irmã Tereza Goran e tantas outras, pelo seu trabalho maravilhoso, as voluntárias da Casa João Paulo, como a dona Léa, a Neuza, Nadir, provavelmente muitas outras e da importância como dizia Dom David Picão, que todo esse simbolismo da Catedral, desse entorno onde temos um comércio desenvolvido, onde temos o maior porto, mas onde temos também ainda população necessitando de cuidados como os habitantes dos cortiços, que precisam ser desencortiçados, como se faz palco ainda toda aquela região que foi degradada no sentido que os mais ricos ou os que têm condições melhores buscam outros locais para moradia. E é esse trabalho da Igreja Católica que se faz de diferentes modos, buscando traduzir na verdade o verdadeiro sentimento da fé cristã no sentido do amor ao próximo. Mas, lembremos do transbordante amor que Jesus dedicava a todos principalmente às crianças, aos pobres, aos enfermos e aos pecadores.

Nossa Catedral segue a sua fundamental lição de manter viva a esperança, esperança que não se confunde com ilusão, porque está fundada na Palavra de Deus, sempre viva, eficaz e alicerce de uma vida fraterna, solidária e orientada para paz.

Que a notícia feliz dos cem anos da nossa Catedral ressoe e ecoe, e alimente nossa fé, brilhando como sinal profético de unidade e plenitude da vida. Muito obrigada.

Eu peço desculpas por ter dirigido a palavra aos senhores e às senhoras sentada, mas é que o Cerimonial exige uma vez que estamos presidindo a sessão. Acredito que só o homem tem o privilégio, o dom da arte, não é, Dom Jacyr?. Significa que a arte é um dom que Deus concedeu aos homens, à humanidade. E é por isso que queremos ouvir mais uma vez o Coral da Guarda Civil Metropolitana. Como toda a nossa sociedade, é com alegria que vemos em todos os espaços a presença também das mulheres.

Esta Presidência anuncia mais uma apresentação do Coral da Guarda Civil Metropolitana da Cidade de São Paulo

 

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- É feita a apresentação musical.

 

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A SRA. PRESIDENTE - MARIA LÚCIA PRANDI - PT - Agradecemos a belíssima apresentação, todos nós estamos profundamente emocionados com tão belas músicas. Parabéns pela escolha do repertório, mas acima de tudo pela qualidade da apresentação. Então, na sua pessoa, regente Guarda Civil Metropolitano, Classe Distinta, José Carlos Milanez, estendo os meus cumprimentos e os nossos agradecimentos a todos os integrantes do Coral, muito obrigada.

E agora nós vamos fazer uma singela homenagem, entregando uma placa comemorativa, uma homenagem da Assembleia Legislativa à Catedral de Santos, e fazemos entregando-a a Dom Jacyr e ao Padre José.

 

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- É feita a entrega de homenagem

 

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O SR. JACYR FRANCISCO BRAIDO – “A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, Catedral de Santos, cem anos, local de celebração da fé em Deus que congrega a religiosidade de todos os católicos de Santos e da região. Neste primeiro centenário da Catedral de Santos, a homenagem da Assembleia Legislativa de São Paulo. São Paulo, 17 de agosto de 2009, Maria Lúcia Prandi, Deputada Estadual.”

 

A SRA. PRESIDENTE – MARIA LÚCIA PRANDI – PT – Bem, nós estamos chegando ao final desta Sessão Solene, mas o Padre José pediu a palavra. Eu acho que é para mim.

 

O SR. JOSÉ MYALIL PAUL – Antes de se encerrar essa Sessão Solene, mais uma vez nós agradecemos a Deputada Maria Lúcia Prandi pelo seu incentivo a essa sessão solene. Em nome de toda a Diocesana, especialmente do nosso Bispo Dom Jacyr, e de toda a comunidade da Catedral de Santos, nós vamos entregar esse ramalhete de flores para a Deputada. Vamos dar uma salva de palmas para ela.(Palmas.)

Parabéns, muito obrigado.

 

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- É feita a entrega do ramalhete de flores.

 

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A SRA. PRESIDENTE – MARIA LÚCIA PRANDI – PT – Eu agradeço a homenagem tão carinhosa, gostaria de dividir com todos vocês as flores tão belas. Se eu penso que é a nossa sessão solene, ela se reveste de toda a simbologia, de toda a nossa fé, que é a melhor maneira de encerrá-la, eu peço licença para solicitar ao Bispo Dom Jacyr a bênção para todos nós.

 

O SR. JACYR FRANCISCO BRAIDO –Nós queremos evocar nesse momento toda aquela história assim temos, por exemplo, a figura do bem aventurado José de Anchieta, o evangelizador também de todo o nosso litoral. A rodovia se chama Anchieta exatamente por causa dele, e a outra rodovia chama-se Imigrantes por causa dos imigrantes que vieram da Europa e vinham pelo Porto de Santos.

Nós queremos assim invocar a bênção de Deus sobre a Catedral, a sua atividade como paróquia também e, sobretudo, sobre os presentes aqui, que representam então a nossa Catedral. E também uma bênção a toda Diocese, e a todos aqueles que vêm a Santos para visitá-la, os nossos turistas e pessoas que por lá passam: “O Senhor esteja convosco.Ele está no meio de nós. Por intercessão da Virgem Maria, mãe de Deus e mãe da Igreja, Nossa Senhora do Rosário também, Nossa Senhora do Monte Serrat, abençoe-vos Deus todo poderoso, Pai, Filho e Espírito Santo. Amém.”

Muito obrigado mais uma vez a Deputada Maria Lúcia Prandi e a toda Assembleia do Estado de São Paulo por toda essa homenagem que é prestada aqui. Que Deus abençoe e acompanhe a todos. Assim seja, irmãos.

 

A SRA. PRESIDENTE – MARIA LÚCIA PRANDI – PT – Agradecendo, esgotado o objeto da presente sessão, dou por encerrada a sessão e convido a todos para um lanche no Salão dos Espelhos. Muito obrigada.

Está encerrada a sessão.

 

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- Encerra-se a sessão às 11 horas e 41 minutos.

 

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