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20 DE SETEMBRO DE 2004

44ª SESSÃO SOLENE EM HOMENAGEM AO “CENTENÁRIO DA CONVENÇÃO BATISTA DO ESTADO DE SÃO PAULO”

 

Presidência: VAZ DE LIMA

 

DIVISÃO TÉCNICA DE TAQUIGRAFIA

Data: 20/09/2004 - Sessão 44ª S. SOLENE  Publ. DOE:

Presidente: VAZ DE LIMA

 

HOMENAGEM AO "CENTENÁRIO DA CONVENÇÃO BATISTA DO ESTADO DE SÃO PAULO"

001 - VAZ DE LIMA

Assume a Presidência e abre a sessão. Nomeia as autoridades. Informa que a presente sessão solene foi convocada pela Presidência efetiva da Casa a pedido do Deputado ora na condução dos trabalhos, com a finalidade de comemorar o Centenário da Convenção Batista do Estado de São Paulo. Convida todos  para, de pé, ouvirem o Hino Nacional. Anuncia a execução de número musical.

 

002 - ANTÔNIO MENDES GONÇALES

Presidente da Convenção Batista do Estado de São Paulo, recorda a chegada dos primeiros batistas ao Estado de São Paulo.

 

003 - ELI FERNANDES DE OLIVEIRA

2º Vice-Presidente da Convenção Batista Brasileira, menciona a honra que representa a solenidade para os batistas do Brasil.

 

004 - VALDO ROMÃO

Presidente da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil - Secção Estado de São Paulo, destaca o trabalho em parceria realizado pela Convenção Batista e a entidade que representa.

 

005 - Presidente VAZ DE LIMA

Anuncia a execução de número musical.

 

006 - HÉLIO SCHWARTZ LIMA

2º Vice-Presidente da Convenção Batista do Estado de São Paulo, conduz prece em favor da Assembléia Legislativa.

 

007 - ONEI BASÍLIO SILVEIRA LOPES

3º Vice-Presidente da Convenção Batista do Estado de São Paulo, conduz prece em favor do país.

 

008 - Presidente VAZ DE LIMA

Anuncia a execução de número musical.

 

009 - FAUSTO ROCHA

Ex-Deputado e Presidente da Academia Paulista Evangélica de Letras, aponta a influência que os batistas e cristãos em geral exercem na sociedade.

 

010 - JOSÉ VIEIRA ROCHA

Diretor-Executivo da Convenção Batista do Estado de São Paulo, historia o desenvolvimento da Igreja Batista no Brasil e da Convenção.

 

011 - Presidente VAZ DE LIMA

Anuncia a execução de número musical. Ressalta a participação dos cristãos na atividade política.

 

012 - ANTÔNIO MENDES GONÇALES

Conduz prece de encerramento.

 

013 - Presidente VAZ DE LIMA

Agradece a todos que colaboraram para o êxito da solenidade. Encerra a sessão.

 

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O SR. PRESIDENTE - VAZ DE LIMA - PSDB - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.

 

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- É dada como lida a Ata da sessão anterior.

 

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O SR. PRESIDENTE - VAZ DE LIMA - PSDB - Esta Presidência passa a nomear as autoridades presentes. Presente conosco o Presidente da Convenção Batista do Estado de São Paulo, pastor Antônio Mendes Gonçales; o Diretor Executivo da Convenção Batista do Estado de São Paulo, pastor José Vieira Rocha; 2º Vice-Presidente da Convenção Batista Brasileira e 1º Vice-Presidente da Convenção Batista do Estado de São Paulo, pastor Eli Fernandes de Oliveira; Presidente da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil, Secção do Estado de São Paulo, pastor Valdo Romão.

Convido a todos para em pé acompanharmos a execução do Hino Nacional.

 

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- É executado o Hino Nacional Brasileiro.

 

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O SR. PRESIDENTE - VAZ DE LIMA - PSDB - Esta Presidência agradece ao maestro PM músico, 2º Tenente Davi Serino da Cruz, e à Banda da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

Senhores e senhoras, esta sessão solene foi convocada pelo Presidente desta Casa, nobre Deputado Sidney Beraldo, atendendo solicitação deste Deputado, com a finalidade de comemorar o Centenário da Convenção Batista do Estado de São Paulo. Estamos festejando nesta data, que era a data possível e disponível.

O Presidente efetivo da Casa, o nobre Deputado Sidney Beraldo, meu amigo particular, gostaria de estar presente, mas, infelizmente estamos num momento eleitoral. Hoje é segunda-feira, entendemos perfeitamente, mas me ligou me pedindo que transmitisse aos irmãos, às irmãs o seu abraço e o desejo de que a cerimônia transcorra num clima de muita tranqüilidade e festividade, de muito louvor a Deus.

Quero agradecê-lo, bem como também aos demais integrantes do Legislativo, meus colegas Deputados, uma vez que aprovamos o requerimento por unanimidade, para que pudéssemos estar nesta hora realizando esta sessão solene.

Os irmãos receberam o impresso da nossa ordem de culto, a celebração do Centenário e, feitas as cerimônias de praxe da Casa, vamos seguir exatamente a ordem. Vamos assistir agora à apresentação do Coral da Primeira Igreja Batista do Brás com o Hino “Deus o Mundo Amou”.

 

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- É feita a apresentação do número musical.

 

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O SR. PRESIDENTE - VAZ DE LIMA - PSDB - Vamos aproveitar para nomear algumas autoridades que estão conosco também: pastor Hélio Schwartz Lima, 2o Vice-Presidente da Convenção Batista do Estado de São Paulo; pastor Olney Basílio Silveira Lopes, 3o Vice-Presidente da Convenção Batista do Estado de São Paulo; Leonice Duarte de Souza Dantas, 1a Secretária da Convenção Batista do Estado de São Paulo; pastor Marcelo Gomes Longo, 2o Secretário da Convenção Batista do Estado de São Paulo; pastor Antônio Alves Lopes, 3o Secretário da Convenção Batista do Estado de São Paulo; pastor Ivan Gonçalves, Secretário-Adjunto da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil - Secção do Estado de São Paulo; pastor Salovi Bernardo, Ex-Secretário-Geral da Convenção Batista Brasileira e do Estado de São Paulo; Professor Lourenço Stelio Rega, diretor da Faculdade Teológica Batista; Gézio Duarte Medrado, diretor do Colégio Batista Brasileiro, que agora há pouco falava na Rádio Assembléia da importância que os irmãos batistas têm no ensino no nosso país; Izoleide Matilde de Souza, diretora-executiva da União Feminina Missionária Batista do Estado de São Paulo; Ezequiel Braz, Presidente da União Masculina Missionária Batista do Estado de São Paulo, pastor Moacyr Tang, diretor-executivo da União Masculina Missionária Batista do Estado de São Paulo; Ex-Deputado Federal, cantor sacro, meu grande amigo, pastor Edgar Martins; Diácono Luiz Araújo, Presidente dos Diáconos Batistas do Estado de São Paulo; Clóvis Vieira Mendes, Vice-Prefeito de Registro, membro da Igreja Batista e candidato a Prefeito naquela cidade - muito bem nas pesquisas, Deus queira que tenha sucesso no dia três de outubro, ele que já vem como Vice-Prefeito por duas vezes; pastor Geraldo Farias, Presidente da Subseção da Ordem dos Pastores Batistas do ABC e Vice-Presidente da Associação Batista do ABC; e também o Ex-Deputado Estadual, Ex-Deputado Federal, Ex-Secretário de Estado, jornalista de TV e Presidente da Academia Paulista Evangélica de Letras, meu amigo, acho que dos batistas aqui, o que conheço há mais tempo, o Fausto Rocha.

Com alegria, vamos ouvir a palavra do Presidente da Convenção Batista do Estado de São Paulo, pastor Antônio Mendes Gonçales.

 

O SR. ANTÔNIO MENDES GONÇALES - Exmo. Deputado José Carlos Vaz de Lima, permita-me dizer, nosso irmão em Cristo, acima de tudo; prezados colegas da Mesa, queridos irmãos, em primeiro lugar, nossa gratidão em nome dos Batistas do Estado de São Paulo por esta homenagem no centenário dos Batistas como Convenção.

Na realidade, quando falamos em termos batistas, olhamos de forma mais particular para o Estado de São Paulo. Aqui chegaram, há 134 anos, as primeiras famílias batistas, desembarcando no Porto de Iguape, depois foram para Santa Bárbara do Oeste. A nossa Convenção completa cem anos de existência. Creio, Sr. Deputado, que temos uma história bonita. Creio que Deus foi bondoso, continua sendo misericordioso para conosco, dando-nos uma história que vale a pena ser lida e, a meu ver, nenhuma página precisa ser arrancada.

Entendo como batista uma denominação fiel aos princípios da palavra de Deus. Entendo os batistas como uma igreja missionária que avança pelos quatro cantos do Brasil e do mundo levando o Evangelho salvador, gracioso, do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Sr. Deputado, querido irmão, aceite em nome dos batistas do Estado de São Paulo a nossa gratidão pela lembrança; sem dúvida nenhuma guardaremos este momento, que haverá de ser registrado na nossa história com muito carinho, muito apreço e com muita gratidão, acima de tudo ao nosso grande Deus. Que Deus o abençoe e que Deus nos abençoe. Amém.

 

O SR. PRESIDENTE - VAZ DE LIMA - PSDB - Vamos ouvir também a palavra do Pastor Eli Fernandes de Oliveira, 2o Vice-Presidente da Convenção Batista Brasileira e pastor da Igreja Batista da Liberdade.

 

O SR. ELI FERNANDES DE OLIVEIRA - Presidente da Mesa, meu amigo Vaz de Lima, demais irmãos e amigos componentes desta Mesa, senhores presentes, falo-lhes em nome do Presidente da Convenção Batista Brasileira, Pastor Fausto de Aguiar Vasconcelos, que represento como um dos Vice-Presidentes da Convenção Batista Brasileira.

Não imaginam a honra que esta noite representa para os batistas brasileiros. Somos um milhão de batistas no Brasil, mais de 7.500 igrejas em todo este País, e hoje com os olhos voltados para São Paulo, quando celebramos o centenário da Convenção Batista do Estado de São Paulo. O nosso Presidente da Convenção Batista é o Pastor Mendes; 134 anos de batistas no Estado de São Paulo, 100 anos da nossa Convenção e 124 anos como Convenção Batista Brasileira. Uma história muito bonita.

Temos um colega em São Paulo, o Pastor Isaltino, que diz que os batistas não podem jamais ter vergonha de serem batistas porque não nascemos num botequim de esquina. Temos uma história de alta respeitabilidade: nascemos do estudo da Palavra, da consideração da melhor hermenêutica bíblica para entender o que Deus quer, qual o nosso destino, que história que Ele quer que escrevamos.  Assim, ao longo desses séculos, estamos fazendo esta história seriíssima de um povo comprometido com a Bíblia. Somos os bíblios, o povo da Bíblia.

É com muita honra, irmão Presidente desta solenidade, que, representando os batistas brasileiros, agradeço a sua iniciativa, amigo Vaz de Lima. Que Deus o abençoe e a obra batista no Estado de São Paulo. Com certeza continuaremos fazendo história até a volta de Jesus Cristo. Um grande abraço a todos em nome dos batistas brasileiros! (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - VAZ DE LIMA - PSDB - Deus é sempre muito bom e vai colocando em nosso caminho as pessoas que Ele quer para ajudar, para orientar, para apontar caminhos, estreitar relacionamentos.

Nestes últimos anos, Deus tem colocado na minha vida uma pessoa muito particular e com quem tenho convivido muito bem, que é o Pastor Valdo Romão, Presidente da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil - Secção Estado de São Paulo.

Meu coração se alegra muito em tê-lo aqui conosco e em ouvir a sua palavra agora. É com muita alegria que o recebo aqui nesta Casa.

 

O SR. VALDO ROMÃO - Registro com muita alegria neste momento a atividade do nosso Presidente desta solenidade, Deputado Vaz de Lima, homem de Deus; temos aprendido a admirar a sua seriedade, com que tem encarado o mandato recebido do povo deste nosso Estado. Estou muito feliz em poder conviver com ele vendo a sua seriedade. Quero destacar com muita alegria, neste momento solene, todo o empenho do Deputado Vaz de Lima em fazer com que uma solenidade como esta se realize.

Muito obrigado, Deputado, pela sua maneira de tratar o povo de Deus e pela seriedade com que o irmão tem conduzido o seu mandato a serviço do povo paulista, mas particularmente ao povo evangélico. Que Deus continue abençoando a sua vida!

Registro com muita alegria e temos que dignificá-lo por ser o nosso Presidente, o Pastor Antônio Mendes Gonçales, que com sabedoria tem encarado tantas atividades na nossa Convenção e, agora, mais recentemente assumindo neste tempo histórico a Presidência da nossa Convenção.

Destaco com muita alegria a presença do nosso diretor executivo, o homem que Deus tem colocado nestes últimos anos para desenvolver atividades tão importantes, trabalhando com as igrejas do nosso estado, Pastor José Vieira Rocha. Homem que Deus tem colocado na minha vida e com quem tenho aprendido muito, com a sua seriedade e o seu compromisso com Deus.

Aos demais componentes da Mesa, aos meus irmãos pastores, colegas deste grande Estado, aos irmãos das nossas igrejas, às irmãs das nossas mais de 1.050 igrejas batistas do Estado de São Paulo, quero destacar neste momento um fato que entendo ser relevante, nesta minha palavra representando a Ordem dos Pastores Batistas do Brasil, secção do nosso estado. A Convenção e a Ordem dos Pastores são parceiras históricas.

 Parece-me que ao falar desta forma não estarei chocando nenhum dos presentes, ao dizer que há uma certa simbiose. A história da Convenção Batista do Estado de São Paulo tem recebido uma contribuição tremenda da Ordem dos Pastores deste estado, quando ela empresta liderança para conduzir, oradores oficiais para as suas assembléias, relatores para as suas comissões, relatores para os seus grupos de trabalho. Aqueles que têm liderado muitas áreas da nossa Convenção. Ali está sempre presente a figura de um pastor batista, emprestando a sua vida para ajudar a escrever a história que agora nos leva a celebrar os 100 anos da nossa Convenção.

São 100 anos que têm sido escritos com a presença dos pastores batistas do nosso Estado. Mesmo antes da existência da nossa secção estadual, há 61 anos, já tínhamos um trabalho conjunto e estou muito feliz em poder ver que esta Convenção tem trabalhado tendo como dirigentes homens que têm a visão de Deus, homens que têm levado a sério a Palavra de Deus, e por isto mesmo uma Sessão Solene como esta se justifica, irmão Deputado.

Temos tido a história e ela conta a presença do trabalho das nossas igrejas, que são dirigidas pelos pastores preocupados em fazer com que a nossa história seja marcada pela manifestação do amor de Deus na pessoa de Jesus Cristo. É-nos confiado que temos uma mensagem séria, é-nos confiado que temos uma mensagem singular, que faz diferença entre tantas mensagens.

Nesta noite, estamos aqui para glorificar a Deus pelos 100 anos da Convenção Batista do Estado de São Paulo. Glorificar a Deus porque esta história tem sido marcada por lutas, por muitos embates. Mas é uma história vitoriosa e somos vitoriosos porque temos Jesus Cristo. Temos pela palavra de Deus a certeza de que somos mais do que vitoriosos, por aquele que nos amou.

Estamos, nesta noite, louvando a esse Deus pelo centenário da nossa Convenção. Agradecemos àqueles que têm se juntado a nós e têm visto a importância desse povo, como a sua pessoa, irmão Presidente desta Sessão Solene, Deputado Vaz de Lima, que tem visto, de fato, que esse povo chamado batista tem uma história que pôde dar convencimento ao irmão a propor esta Sessão Solene. Queremos agradecer-lhe e que Deus o abençoe! (Palmas.)

 

O Sr. Presidente - Vaz de Lima - PSDB - Vamos nos colocar em pé e proceder seguir, da seguinte forma, a nossa liturgia. Teremos uma oração pela Assembléia Legislativa,, em favor dos trabalhos desta Casa, dos homens e das mulheres que atuam aqui em nome do povo paulista, pelo Pastor Hélio Schwartz Lima, 2º Vice-Presidente da Convenção Batista do Estado de São Paulo. Em seguida, ainda em pé, vamos cantar os dois hinos que estão anunciados, acompanhados pelo Coral.

Vamos, então, orar, depois teremos dois cânticos congregacionais, assentamo-nos e o Coral, em seguida, cantará “Vencendo vem Jesus”. São dois hinos muito bonitos que vamos cantar: “Deus dos antigos” e “Da Igreja o Fundamento”.

 

O sr. HÉLIO SCHWARTZ LIMA - Senhor, nosso Deus, agradecemos-te por este momento significativo para os batistas do Estado de São Paulo, no momento em que esta Casa nos acolhe e que abre as suas portas para que, aqui, se celebre-se o centenário da obra batista da Convenção Batista do Estado de São Paulo.

Agradecemos-te a existência desta Casa, ; agradecemos-te porque a sua existência está dentro de um contexto de liberdades individuais, um contexto, ó Deus, onde as pessoas possam expressar suas expectativas e desejos em relação ao governo que estabelecemos. Agradecemos-te a existência desta Casa que age, que vive para aperfeiçoar leis, para a convivência nas relações entre pessoas, instituições e atuações do nosso governo. Pedimos-te, ó Deus, que aja, no coração de cada legislador aqui colocado pelo povo de São Paulo, o desejo, ó Deus, de ver estabelecida a justiça, o direito, a verdade e que, ó Deus, eles sejam teus servos porque o Senhor domina sobre tudo e sobre todos.

Mas te pedimos, especialmente, por aqueles que são não simplesmente servos do povo, mas que realmente se reconhecem como servos teus. Que sejam, aqui mais do que a voz de seus partidos, sejam a tua voz. Tenham o coração sempre inclinado para aquilo que já conhecem da tua palavra e que legislem aqui, ó Deus, na plena convicção de que o fazem diante da tua face. Que testemunhem seu relacionamento com Jesus Cristo, sua dependência do teu Espírito e que sejam, ó Deus, os canais através dos quais a tua presença aqui se manifeste.

Ó Deus, a tua palavra diz que há uma bem-aventurança e uma felicidade para um povo cujo Deus é o Senhor. Queremos trabalhar nessa direção, na direção de que o Evangelho seja conhecido neste Estado e que, ó Deus, os valores do Evangelho possam permear nossa sociedade e permear, ó Deus, toda a atuação desta Casa.

Abençoa o Deputado Vaz de Lima, sua influência aqui, seu viver diário e sua família, e abençoa, com ele, todos aqueles que comungam a mesma fé em Jesus Cristo. Que possamos ver a cada dia, ó Deus, no trabalho desta Casa, o real aperfeiçoamento das relações entre pessoas e , instituições e agências deste Estado.

  Que possamos, então, viver uma vida quieta e sossegada, m sociedade, oonde desfrutemos de toda a liberdade para anunciar o Evangelho de Jesus Cristo, em nome de quem oramos e para quem vivemos e servimos. Amém!

 

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  - é feita a apresentação do Coral da 1ª Igreja Batista do Brás.

 

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O SR. (?)

... há 68 anos. Temos várias atividades. Há um programa, que é o que mais sensibiliza não só a coletividade politécnica, como toda a coletividade, em geral: o nosso programa de bolsa de estudos. Fazemos uma pesquisa, uma entrevista anuais e verificamos quais os alunos que têm dificuldades financeiras. Para esses alunos, distribuímos um salário-mínimo mensal. Hoje, temos 106 bolsistas recebendo essa graça. Conseguimos manter essa bolsa de estudos não somente com a contribuição dos engenheiros politécnicos, como também com a colaboração de empresas de engenharia, dirigidas por politécnicos. Quero lembrar o Del Nero, com sua firma, em Figueiredo Ferraz, que contribui com essa nossa bolsa. Espero, com isso, que eu consiga aumentar a cota dele.

Sempre procedemos a reuniões e homenagens. Fazemos sempre um jantar, para o qual convidamos todos os membros da família politécnica e onde são homenageados, em especial, aqueles que completam 50 anos de formados, 25 anos de formados e 10 anos de formados. Neste anos, faremos este jantar no dia 30 de outubro e um dos homenageados, com 25 anos de formado, é o Presidente da Mesa, Deputado Jardim.

Temos, também, uma homenagem anual ao professor do ano. Pedimos à diretoria de escola que nos envie uma lista tríplice de professores. Depois, nossa diretoria se reúne e escolhe. Neste ano, será homenageado o professor Valter Borzane, de química, formado em 1947. Essa homenagem está marcada na Escola Politécnica para o dia 10 de novembro. Outra reunião que fazemos é uma em que sempre convidamos os alunos recentemente formados, que se graduaram no ano anterior, para que eles saibam da existência da Escola Politécnica, assim que se formam. Ultimamente, temos tido um grande apoio da diretoria da Escola Politécnica, que sempre nas aulas magnas, ou seja, na primeira aula que o “bicho” recebe, temos o direito de alguns minutos para falar para que eles já saibam da existência da nossa associação, para que não aconteça o que, lamentavelmente, aconteceu comigo. Só depois de muitos anos de formado é que fiquei sabendo da existência dessa associação bendita, que eu presido hoje.

Também temos a intenção de valorizar a qualidade de vida e, para isso, organizamos brincadeiras e competições de, por exemplo, futebol, xadrez, rúgbi, realizadas no acampamento dos engenheiros que o Instituto de Engenharia, graciosamente e gentilmente, sempre nos oferece. Inclusive, com a participação entusiasta feminina. Não neste ano, em que houve um temporal terrível, quase ninguém apareceu, mas no ano passado as moças foram e montaram um time de futebol. Faltavam elementos para completar os onze jogadores e me convidaram para jogar no time das moças. Joguei e marquei um gol de pênalti. Jogamos também golfe, organizado pelo colega (Sokano ?). Promovemos também viagens e visitas técnicas para expansão e conhecimento pessoal e técnico dos nossos colegas.

No ano passado, organizamos um projeto inédito, a (EP Polivapcom?), com o patrocínio de mais uma empresa dirigida por politécnicos. Conseguimos realizar esse projeto mapcon, que é pioneiro no seio universitário. Através de entrevistas e questionários, descobrimos o potencial de cada aluno, as suas qualidades interiores, dando a ele uma chance de melhorar a gestão da sua carreira. Também cria vantagens para a própria

 

O SR. PRESIDENTE - VAZ DE LIMA - PSDB - Vamos nos colocar novamente em pé e orar pela nossa Pátria. O Pastor Onei Basílio Silveira Lopes, que é o 3º Vice-Presidente da Convenção, vai nos dirigir a Deus nesta oração.

 

O SR. ONEI BASÍLIO SILVEIRA LOPES - Deus amado, nós te agradecemos pelo nosso País. Nós te louvamos, porque a democracia está assegurada neste País. Nós te louvamos pela liberdade religiosa que há em nossa Pátria. Nós te louvamos também, Senhor, pelas tantas riquezas, entre elas as riquezas dos recursos humanos. Nós te louvamos por este povo tão querido. É nesta celebração do nosso centenário que nos unimos com o mesmo coração, com a mesma alma para te agradecer muito, Senhor, pela nossa Pátria.

Agora também intercedemos por ela, pelas autoridades constituídas, por este povo amado. Nós te pedimos, ó Deus, que o Evangelho de Cristo seja conhecido pelo nosso povo. Nós te pedimos que esse poder teu, que em Cristo Jesus transforma vidas, seja um poder apropriado pela graça que tu nos concedes. Em nome de Jesus, nós te pedimos isso.

Como acabamos de cantar, Senhor, aumenta a nossa fé. Dá-nos a compaixão de Cristo para olhar com teus olhos nossos concidadãos. Abençoa ricamente esta Pátria, Senhor. Que ela continue não apenas sendo abençoada pelo Senhor, mas que ela seja uma nação abençoadora em todo o mundo.

Nós oramos em nome de Jesus. Amém.

 

O SR. PRESIDENTE - VAZ DE LIMA - PSDB - Conforme nosso programa, vamos ter agora a apresentação do Pastor Edgar Martins, que vai cantar dali. Edgar é um grande amigo, pessoa com quem eu tenho um relacionamento muito grande.

Gostaria de aproveitar e pedir vênia - esta é a expressão que nós usamos aqui - aos irmãos que prepararam a liturgia. Vou fazer, neste momento, uma associação, e vou dar também, acho que por justiça, dois minutos logo após o cântico do nosso irmão Edgar Martins. Vou fugir um pouquinho aqui do nosso protocolo, viu, Yedinha, mas vou dar dois minutinhos, não mais do que isso, para o Deputado Fausto Rocha, que vai fazer, logo em seguida, uma pequena alocução. Os dois foram eleitos pelo povo batista, em algum momento, para representar o povo batista. Então, vamos associar agora.

O Edgar vai ter a sua participação, cantando. Em seguida, o irmão Fausto, que está do lado de cá, já, usará este microfone para sua breve alocução, porque em seguida teremos a mensagem da palavra de Deus pelo Pastor José Vieira Rocha. Para não quebrarmos esta seqüência, o Pastor Vieira vai falar aqui da tribuna de honra.

 

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-         É entoado o cântico “Oração do escravo hebreu”.

 

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O SR. FAUSTO ROCHA - Nobre Deputado Vaz de Lima, que preside a sessão desta augusta Casa de Leis, com a minha gratidão quero dar uma notícia, coisa que fiz a vida inteira, durante 40 anos no rádio e na televisão. Estamos ouvindo as nossas maiores autoridades batistas deste Estado e do Brasil.

A notícia que trago é que este jovem cantor, pastor batista, que se ufana de ser pastor batista, como acabamos de ver, poderia ter realizado uma brilhante carreira não só no Brasil, mas no mundo, cantor de ópera de primeira, mas deixou tudo para ser pastor batista.

No final do século, quando os americanos fizeram uma pesquisa para que fosse escolhido o americano mais influente do mundo, o homem do século, igualmente um batista foi escolhido. Cem personalidades foram destacadas na primeira pesquisa e o resultado final, o mais votado pelos próprios jornalistas americanos, os mais exigentes, foi o pastor evangelista Billy Graham; foi escolhido o homem do século dos Estados Unidos para o mundo. O maior evangelista da história, um pastor batista.

Essa pesquisa foi resultado de uma anterior, quando os dois partidos políticos - lá só há dois, e bastam - fizeram um levantamento sobre qual seria o americano mais respeitado. Surgiu de pronto o nome de Billy Graham. E um dos partidos foi a ele dizendo: “Não se preocupe, nós levantaremos os recursos, cuidaremos do marketing da campanha. Ao senhor bastará aparecer e falar. As suas chances de eleição, como homem mais importante do executivo no mundo, são enormes”. Billy respondeu de uma forma singela: “Desculpe, eu não posso descer. Eu já sou pastor”.

Em homenagem ao evangelista Billy Graham, ao pastor evangelista Edgar Martins, que cuida da sua igreja, dizia Wesley: “Minha paróquia é o mundo, olhos voltados para o mundo”.

Quero encerrar estes dois minutos agradecendo, com um pensamento de Charles Swindow, publicado no livro “Vivendo sem Máscara”, da Editora Betânia. Ele diz a cada um de nós: “Levante a cruz. Simplesmente proponho que a cruz seja erguida de novo no centro de um mercado, assim como nas torres das igrejas”.

Estou invocando o fato de que Jesus não foi crucificado numa catedral entre duas velas, mas numa cruz entre dois ladrões, na boca do lixo da cidade, numa encruzilhada tão cosmopolita que tiveram que escrever o título dele em hebraico, latim e grego, num lugar em que os críticos soltam suas obscenidades, os ladrões praguejam e os soldados jogam.

E como foi ali que Ele morreu, e foi por causa disso que Ele morreu, é ali que os discípulos de Cristo devem estar. É ali que a Igreja deve estar.

A Igreja Batista está em todo o mundo levantando a bandeira de Cristo, não se envergonhando do Evangelho de Cristo, que é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê.

Que Deus continue abençoando os pastores e os evangelistas porque eles dizem no seu viver cotidiano “Porque não me envergonho do Evangelho de Cristo, que é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê.”

Obrigado, Sr. Presidente. (Palmas.)

 

O SR, PRESIDENTE - VAZ DE LIMA - PSDB - Vamos passar a palavra ao Pastor José Vieira Rocha, Diretor-Executivo da Convenção Batista do Estado de São Paulo.

No último ato que fizemos aqui com os irmãos batistas, assomou esta tribuna o Pastor Fausto Aguiar Vasconcelos, Presidente da Convenção Batista Brasileira, CBB, que foi o orador oficial por 60 anos da Ordem aqui. Deus o abençoe e o inspire, meu irmão!

 

O SR. JOSÉ VIEIRA ROCHA - Excelentíssimo Sr. Deputado, Dr. Vaz de Lima, pastor presbiteriano, irmão nosso, tendo exercido pastorados diversos neste Estado, como: Macaubal, José Bonifácio, São José do Rio Preto. Permita-me, Excelência, destacar José Bonifácio, onde nasceu minha esposa. Excelentíssimo Sr. Presidente da Convenção Batista do Estado de São Paulo, pastor Antônio Mendes Gonçales, demais membros da diretoria da Convenção; Exmo. Sr. pastor Valdo Romão, Presidente da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil - Secção São Paulo, demais membros da diretoria desta Ordem; querido irmão, Dr. Gézio Duarte Medrado, Diretor do Colégio Batista Brasileiro; querido colega, pastor Lourenço Stelio Rega, Diretor da Faculdade Teológica Batista em São Paulo; demais executivos da Convenção aqui presentes; queridos pastores; queridos irmãos e irmãs presentes, este é um momento histórico em que estamos não apenas celebrando o centenário da Convenção Batista do Estado de São Paulo, mas também fazendo história.

Falar da história da Convenção Batista do Estado de São Paulo é falar da história de suas igrejas; falar da história de suas igrejas é falar da história dos seus pastores, de seus líderes, obreiros leigos, das mulheres, dos jovens, das crianças, dos adolescentes que compõem as nossas igrejas. Falar da história do nosso povo é falar da história do evangelismo pátrio. Quando pensamos em falar na evangelização desta pátria, quero convidá-los a fazer uma viagem. E aqui num escorço histórico oral, desejo recordar algumas coisas da história do evangelismo pátrio.

Talvez devêssemos começar lá por meados do Século XVI, quando Villegaignon aportou no Rio de Janeiro trazendo alguns pastores calvinistas na sua comitiva. Vamos nos recordar que àquela época havia sido prorrompido em toda a Europa o movimento da Reforma de Lutero, Calvino, Zwinglio, Knox e outros que lideraram a penetração do Evangelho na conhecida Europa.

Vamos nos lembrar também que a imprensa havia sido inventada. Então, havia alguma possibilidade maior de que o Evangelho pudesse ser difundido. Passemos a alguns anos na frente e vamos encontrar outros franceses chegando ao Estado do Maranhão e ali fundando a cidade de São Luís, em homenagem ao então Rei de França.

Um pouco mais adiante ainda, no Séc. XVII, vamos encontrar um grupo de holandeses liderados por Maurício de Nassau chegando ao Recife, a Olinda, Pernambuco para tentar plantar o Evangelho.

Não temos muitas notícias sobre essas investidas de irmãos nossos do passado que tentaram implantar o Evangelho nesta pátria. Depois desse momento do Recife, há um período de silêncio quando a História nada registra - pelo menos não é conhecido - sobre o trabalho dos evangélicos no Brasil.

Vamos chegar a 1808, quando D. João põe a Casa Real aqui no Brasil, mais propriamente no Rio de Janeiro e abre os portos ao comércio. Com isso, muita gente da Europa vem para cá. Vieram os ingleses, naturalmente com o objetivo maior do comércio, mas não vamos nos esquecer de que Deus comanda a História. Havia muitos evangélicos chegando aqui para plantar o Evangelho nesta Pátria.

Acaba o período colonial e entramos no período do Império. Com a primeira Constituição do Império do Brasil, dada a lume em 1824, ainda que aquela Constituição consagrasse uma religião como oficial do Brasil, provavelmente aqui as portas começam a se abrir para a pregação do Evangelho no Brasil. Ainda aqui são os ingleses os fortes a chegar.

Com eles um pouco mais adiante, depois da nossa Independência, chegando aos meados do Séc. XIX, vamos encontrar alguns presbiterianos chegando a nossa pátria. Presbiteriano é o nosso Presidente desta nossa sessão. Vamos encontrar alguns metodistas chegando, alguns congregacionais que começam a se instalar. Deus, que já houvera usado aquele movimento da Europa para fazer o Evangelho chegar ao Brasil, Ele, na sua divina providência, permite que outras pessoas cheguem ao Brasil.

Há nos Estados Unidos a conhecida Guerra da Secessão, entre o Norte, menos escravagista, e o Sul, mais escravagista; o Norte mais industrializado, e o Sul mais ainda na área da agricultura. Aquela Guerra da Secessão forçou, nos planos divinos, que um grande grupo de americanos, já referidos pelo nosso Presidente, desembarcasse por volta de 1867 no pequeno Porto de Iguape.

Registra a história, quase oito mil americanos desembarcaram ali. Dentre eles, muitos evangélicos. Dentre esses evangélicos, muitos batistas. Eles foram para Santa Bárbara d’Oeste onde, em 1870, surge o primeiro manifesto evangélico com a decisão de evangelizar o Brasil. Encontramos entre os assinantes daquele manifesto presbiterianos, metodistas, congregacionais e um jovem pastor batista: Richard Ratcliff.

Ainda não havia nenhuma igreja batista, mas já havia batistas. Antes, uma passagem meteórica do missionário Thomas Jefferson Bowne pelo Rio de Janeiro. Ficou ali poucos meses, mas não há praticamente registro de nenhum resultado do seu trabalho entre os escravos. Ele tinha sido missionário na África. Em razão disso é que vieram ao Brasil. Aquele pequeno grupo de batistas americanos em Santa Bárbara d’Oeste, em 10 de setembro de 1871, inicia a primeira Igreja Batista em solo brasileiro, com cerca de 30 membros. Deus estava trabalhando a história.

Em Recife, um sacerdote romano ouvia a pregação do Evangelho através de um pastor presbiteriano. Esse sacerdote romano viria a ser o primeiro crente a ser batizado pelos batistas aqui no Brasil: Antonio Teixeira de Albuquerque.

Deus, no comando da história, leva esse homem a enfrentar graves dificuldades no Nordeste. Filho de Alagoas, não tinha condições para voltar a Alagoas, onde era ainda mais conhecido e a sua família, então enraivecida, não desejava a sua presença.

Na providência divina, ele vem residir em Capivari, perto de Santa Bárbara, e toma conhecimento da existência da Igreja Batista. Vai aos batistas e, já convertido, é batizado. Aquele grupo organiza uma segunda Igreja Batista em Santa Bárbara d’Oeste, no bairro da Estação, hoje cidade de Americana. Estas duas igrejas começam a trabalhar para que a Junta de Richmond envie missionários para o Brasil.

Chegam, por volta de 1881, Willian Buck Bagby e sua esposa, Ana Luther Bagby. Em seguida, Zacharias Taylor e sua esposa, Katarin Taylor. Unindo-se a Antonio Teixeira de Albuquerque, estes cinco irmãos vão a Salvador e lá organizam a primeira igreja batista brasileira, com quatro americanos e um brasileiro. Ao final do primeiro ano de existência, aquela igreja já tinha 70 membros. Aleluia! É o Evangelho penetrando as plagas do Brasil, é o Evangelho ganhando corações. Portanto, a partir de Santa Bárbara e Salvador começa-se a plantar igrejas.

Antonio Teixeira de Albuquerque vai para Alagoas e lá planta a igreja de Alagoas. Outros descem para outras regiões: Recife, Rio de Janeiro, São Paulo. Em 1899, organiza-se em São Paulo a primeira igreja batista, hoje na Praça Princesa Isabel. A partir desta igreja, outras começam a surgir e o Senhor vai abençoando. Alguns alemães chegam a Campinas e organizam ali uma igreja batista. Em Santos outra, em Jundiaí outra. Por volta de 1904, exatamente a 16 de dezembro, as sete igrejas batistas existentes no Estado criam a Convenção Batista do Estado de São Paulo, até então designada como União Baptista Paulistana. Inapropriadamente “paulistana”, é verdade, como também o é o nome do nosso jornal, Batista Paulistano. Mas já está tão consagrado que não convém mexer.

A Convenção existe para servir as igrejas. Ela vem depois das igrejas, de sorte que, ao recordarmos um pouco a historia da Convenção, eu quero fazer um convite para uma viagem. Quero que vocês viajem um pouco comigo neste Estado. Enquanto estamos recordando, estamos cultuando a Deus, dono de todas as coisas, o Senhor de toda a história.

Convido vocês a chegarem ao litoral paulista. Ali vamos nos lembrar de pastores como Alberto Augusto, José de Oliveira Lima, de Ox Schimenes. No Vale do Ribeira vamos nos lembrar de Olímpio Rudinin Leite, o Apóstolo do Vale, vamos nos lembrar de Joaquim Severa, de Jorge Grek, de João Alves Lopes e de tantos outros obreiros. Vamos ao interior e encontramos alguns nomes estrangeiros. Aqui estamos chegando a um outro momento em que o dedo de Deus na história se apresenta de maneira extraordinária.

Se uma Guerra de Secessão nos Estados Unidos significou uma provisão de Deus para nós, na Primeira Guerra Mundial de 1914 a 1918, com o surgimento do comunismo em 1917, Deus usou a guerra para abençoar o Brasil, por causa da implantação do comunismo na Rússia. Aquelas repúblicas todas ao redor da Rússia foram dominadas pelo comunismo. A partir daí, irmãos crentes em Jesus começam a deixar a Europa.

Chegam ao Brasil alguns alemães, particularmente ao Estado de São Paulo. Eles se plantam quase na divisa de Mato Grosso, na Sorocabana, e começam a plantar igrejas. Você pode ver ali a história de algumas igrejas de origem alemã. Chegam os búlgaros e se põem ali também na região da Paulista e Noroeste. Chegam os romenos, chegam os espanhóis, chegam os italianos, chegam os russos e chegam os letões - e quantos letões! Quantas igrejas dos eslavos, dos estonianos. Ali está o Pastor Moacir Tang, um filho de família estoniana. Aqui neste plenário, por certo há mauerbergs, aberzens, balaniucks, peterlevitz, larcchevitz e neste imenso Estado de São Paulo, onde tantas igrejas foram plantadas.

É bom, irmãos, que nesta hora de gratidão, ao recordarmos a história da nossa Convenção, gastemos tempo em lembrar alguns desses nomes. Permita-me, é a minha declaração, é a minha oração de gratidão a Deus, ao lembrar de alguns russos: Andreas Trebof, Carlos Grigorovich, quantos nomes. Como poderíamos nos esquecer de um André Petikov, búlgaro-romeno; como poderíamos nos esquecer de um Estevão Nage, húngaro; como podemos nos esquecer de um Dimitrio Buck, ucraniano. Como podemos nos esquecer de tantos nomes? Meu coração e minha mente, pela graça de Deus, estão cheios deles, muitos dos quais conheci e convivi! Augstroze, Rones, Jean Nietch, quantos nomes! Ah, meus irmãos, a nossa gratidão diante de Deus passa por nos lembrarmos destes homens. E lá na Carta aos Hebreus encontramos que estamos rodeados desta grande nuvem de testemunhas, de pessoas que enfrentaram dificuldades para que o Evangelho pudesse ser plantado nesta Terra.

Como já me referi, nossa primeira Constituição, a Constituição do Império, dava uma religião como a religião oficial neste País. E, num parágrafo daquele artigo se dizia: “Os outros cultos serão tolerados, desde que os seus locais de templo, de culto não tenham aparência exterior de templo.”

Os tempos mudaram e hoje o plenário da Assembléia Legislativa de São Paulo é transformado num templo, para declararmos glória ao Senhor, aleluias ao Senhor! (Palmas.)

Às vezes, ficamos desfrutando das benesses deste momento e nos esquecemos, precisamos ser recordados de que isto foi conquistado com muita lágrima, trabalho, suor, com muita perseguição, com alguns apedrejamentos. E, quando nos lembramos do trabalho batista no Vale do Paraíba, por exemplo, nos lembramos de Mário da Natividade Valadão, apedrejado ali, enquanto quis pregar o Evangelho. Lembramo-nos de um Liberato Colombano. Ah, quando nos lembramos dos irmãos americanos podemos também recordar alguns nomes além de Bagby, de Taylor e de tantos outros. Podemos recordar, por exemplo, um Turman Bright, falecido recentemente. Podemos recordar de um homem com um nome bastante conhecido nestes dias, William Lee Clinton, cognominado Bill Clinton. Ele foi Secretário-Executivo desta Convenção. Podemos nos lembrar de um Malcolm Tauber; podemos nos lembrar de Paulo C. Porter; quantos de vocês não o conheceram. Podemos nos lembrar de Harvey Hedrick, podemos nos lembrar de Piccard, que foi o líder da campanha nacional de evangelização.

Ah, mas não vivemos apenas de obreiros e líderes estrangeiros, americanos, eslavos, alemães e russos que se gastaram aqui; também temos gente nossa que serviu, que plantou. Pastores, obreiro,s leigos, alguns formados na primeira Escola Teológica do sertão de São Paulo, na Palma, na Varpa, no município de Tupã.

Que povo magnífico! Podemos nos lembrar desses líderes, desses obreiros, do Rodriguez e Rodriguez, de descendência espanhola, plantando igrejas na região de Barretos, Bebedouro, Ribeirão Preto, Viradouro, São Carlos e Araraquara. Podemos nos lembrar de um “vedma”, um velho, percorrendo a Sorocabana. Podemos nos lembrar de obreiros brasileiros como, por exemplo, de um Altino Vasconcelos, hoje com 102 anos de idade, vivendo na mesma Noroeste onde ele gastou a vida, em Guararapes. Visitei-o há poucos dias, vendo aqueles 102 anos com uma memória extraordinariamente prodigiosa, sendo capaz de recordar fatos do seu árduo ministério.

Quantos nomes sei que estão perpassando pela sua mente, pelo seu coração. Podemos nos lembrar e agradecer a Deus pela vida de um Walter Cássio, de um Werner Cássio, ainda entre nós; de um José Siqueira Dutra, de um Anatole Pirilampo Moreira da Silva; podemos nos lembrar de Rafael Jóia Martins, de Erodice Fontes de Queirós, de um Domingos Datílio, de um Joaquim Bueno, de um José Furtado de Mendonça, de um Silas da Silva Melo. Quantos nomes! Que o nosso coração seja capaz de se derramar diante de Deus como gratidão nesta hora. Podemos dar uma paradinha na Vila Mariana e ver um vulto que se levanta, Pastor Rubens Lopes, a quem me permito dedicar um tempinho maior.

Quarenta anos pastor daquela igreja; 30 anos Presidente da Ordem dos Pastores Batista em São Paulo, da qual foi fundador; 20 anos Presidente da Convenção Batista do Estado de São Paulo e outro tanto Presidente da Convenção Batista Brasileira. Foi aquele homem que nos liderou na grande cruzada de evangelização, em 1965.

Posso me lembrar, pelo menos em parte, e sem a linguagem gostosa e bonita, rebuscada, que dependia de dicionário para acompanhar, posso me lembrar de um dos sermões do Rubens Lopes, quando ele nos desafiava para a campanha nacional de evangelização. Em outros vocábulos dizia: “A campanha nacional de evangelização quer todos os batistas no palco, todos em ação; ninguém haverá de ficar fora. Há trabalho, há representação de pregação do Evangelho para todos.”

E ele mesmo se atalhava: mas se todos estaremos no palco, quem estará na platéia, quem estará a aplaudir? E ele mesmo corrige: mas por acaso quem está no palco para servir a Jesus espera aplausos? Não. Mas e onde a platéia? E completa: a platéia que haverá ser alcançada pela pregação do Evangelho está nos quartéis, nos presídios, nos hospitais, nos hospícios, nos orfanatos e nos ancianatos; está nos palácios e na periferia; está nas casas públicas e está entre o povo simples; está nos palacetes dos patrões e está no sindicato dos trabalhadores.

A platéia é o povo. Somos hoje cerca de 40 milhões de habitantes neste estado e temos um compromisso a assumir, além da gratidão diante de Deus, além de deixar a nossa memória repassar esses fatos que são absolutamente significativos.

Precisamos assumir um compromisso, o compromisso da fidelidade à palavra, o compromisso da fidelidade a Jesus Cristo, o compromisso de testemunha que implica em nos lembrarmos de que testemunha é mártir. Precisamos estar compromissados a ser martirizados se necessário for, para que então possamos prosseguir nessa história centenária, que, a despeito de ser centenária e celebrada agora, não pára aqui. Ainda tem tarefa pela frente.

Somos hoje cerca de 1.055 igrejas batistas e 400 congregações neste Estado. Estamos, pois, os batistas, em mais de 1.400 endereços no nosso Estado. Que bênção! Vamos dar louvores a Deus por essa vitória alcançada. Mas ainda há muita terra para se possuir. Há 250 municípios neste Estado aonde ainda não chegamos e precisamos chegar. Precisamos expandir a obra, precisamos trabalhar enquanto é dia, porque a noite vem, quando ninguém mais poderá trabalhar.

Cantou o coral há pouco: “Deus o mundo amou.” Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho Unigênito para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Cantou o coral há pouco: “Vencendo vem Jesus.” Isso nos dá a idéia de que Ele está a chegar, está às portas. É urgente o trabalho que temos pela frente. Há, além desse compromisso, um desafio, que, como povo batista, precisamos assumir.

Há aqui obreiros, além daqueles que citamos anteriormente, como o pastor Salovi Bernardo - primeiro, meu professor e consogro, depois um homem que, como Secretário-Executivo da nossa Convenção, balizou estratégias neste Estado, coordenando o Projeto de Adensamento, e, em dez anos, implantou mais de 300 igrejas. Não fosse o Projeto de Adensamento, não seríamos o que somos, não teríamos o número de igrejas que temos.

Meus irmãos, que este centenário seja celebrado com esse levantar de compromisso, de desafio, de acertar o nosso alvo. Estão ali os pastores João Augusto, Dalfni, Edvaldo, Ediel, Salovi Júnior, Valdomiro. Quantos posso ver aqui! Quantos! Que nos levantemos não apenas para celebrar o centenário, mas também para nos comprometer e aceitar o desafio que está diante de nós.

Quero, neste momento, agradecer a Deus pela ação do Deputado Vaz de Lima, que nos concedeu esta oportunidade, pois é dele a iniciativa desta celebração. Agradeço aos pastores Antônio Mendes Gonçales e Valdo Romão, Presidentes da Convenção e da Ordem, por terem deixado sobre meus ombros esta gostosa responsabilidade de compartilhar com vocês esta hora.

Mais do que uma gratidão, mais do que um compromisso assumido, olhando para os desafios que estão diante de nós, sabemos que, graças a Deus, os desafios são maiores do que nós, mas maior é nosso Deus, que nos tem conduzido até aqui e continuará nos conduzindo.

Quero registrar nossa gratidão ao Conselho Geral da Convenção, à Junta de Educação, aos Conselhos de Área, à União Feminina, à União Masculina, Jubesp, ao Lar Batista de Crianças, ao Recanto dos Avós, à Policlínica Batista. Quero ainda deixar registrada nossa gratidão aos funcionários e funcionárias da Convenção, aos 152 obreiros conveniados no Estado pela Convenção para o trabalho de pequenas igrejas e novos.

Agradeço aos colegas pastores que, árdua e diariamente, têm mantido sua cooperação. O trabalho da Convenção é direcionado às igrejas pequeninas, com 10, 20, 30 membros. Há igrejas maiores com 200, 300, 500, 800 ou mais de mil membros. A tarefa da Convenção é ser serva das igrejas, é ser o cadinho que recebe a participação de toda ordem das igrejas mais fortes, para que possam ajudar as menores e, assim, prosseguirmos no trabalho que o Senhor nos tem permitido fazer.

Que o Senhor nos abençoe, que Ele nos encoraje, que nos incomode e nos dirija no trabalho que temos a realizar. Amém!

 

O SR. PRESIDENTE - VAZ DE LIMA - PSDB - Neste espírito de gratidão e de fé, vamos ouvir novamente o Coral.

 

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- É feita a apresentação musical. (Palmas.)

 

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O SR. PRESIDENTE - VAZ DE LIMA - PSDB - Vamos a nossa liturgia. Ato de gratidão (da forma como está estabelecido). Celebrai com júbilo ao Senhor todos os habitantes da terra.

 

TODOS - Servi ao Senhor com alegria e apresentai-vos a Ele contentes. Sabei que o Senhor é Deus, foi Ele quem nos fez, somos dele, somos seu povo e ovelhas do seu pasto.

 

O SR. PRESIDENTE - VAZ DE LIMA - PSDB - Entrai por suas portas com ação de graças e em seus átrios com louvor.

 

TODOS - Dai-lhe graças e bendizei o seu nome, porque o Senhor é bom. A sua benignidade dura para sempre e a sua fidelidade de geração em geração.

 

O SR. PRESIDENTE - VAZ DE LIMA - PSDB - Cantemos todos o hino anunciado.

 

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- É entoado o hino anunciado.

 

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O SR. PRESIDENTE - VAZ DE LIMA - PSDB - Vamos sentar. Gostaria de, quase ao final desta celebração, dizer algumas poucas palavras.

Primeiro a minha gratidão a Deus pelo privilégio de servi-lo, pelo privilégio de ter sido por Ele escolhido, para aqui servi-lo e glorificá-lo. Quero agradecê-lo pelo privilégio de ter os irmãos aqui. Há muito a agradecer.

Mas eu queria, já falei do Valdo, do pastor José Vieira, queria dizer uma coisa: enquanto o pastor estava ali falando, lembrei-me de um texto aqui da palavra, em “Atos dos Apóstolos”, quando o apóstolo Paulo discursou perante o Rei Agripa. Lembram? Claro que isso é só uma brincadeira, lembrei daquele texto, quando ele disse assim: “Por pouco não me persuades”.

Uma estória rica, linda, uma coisa fantástica, de uma presença tão poderosa do Espírito, na mente, no coração do pastor José Vieira. Não tenho dúvidas, consultei agora mesmo a Dona Yeda, isto vai ficar aqui gravado nos anais desta Casa, a cerimônia como um todo, e esta palavra para gerações futuras, pastor Vieira. Deus continue a abençoá-lo e privilegiando com esse encantamento, com essa memória, que a todos nós transportou pela história, enriqueceu, nos fez vibrar, nos fez emocionar, nos fez sonhar, nos fez acreditar que Deus é Senhor dessa história, da nossa história.

Até para não me perder demais, quero agradecer a presença de todos, mas particularmente me permitam prestar uma homenagem especial a alguém que julgo ter ajudado a entrar um pouco nos caminhos dos irmãos batistas, uma história que já conhecia pela leitura, uma história que já conhecia por acompanhar alguns colegas pastores.

Mas, sem dúvida nenhuma, foi um jovem pastor, de um relacionamento não tão antigo, chamado pastor Joelso. Obrigado, pastor, por ter me colocado no meio de vocês da forma que você fez. Levante um pouco, por favor. (Palmas.)

Pastor Joelso, que conheci lá em Piquete, e que veio do Rio de Janeiro para cá, é pastor ali no Vale e me fez ver esta paixão que todos vocês têm pelos batistas, e depois me trouxe mais um, mais um e mais um e estamos aqui já há algum tempo convivendo com os irmãos batistas.

Muito obrigado, França. Minha gratidão a Deus pela sua vida e por você me ter feito descobrir a riqueza que há no meio do povo batista, eu que venho de uma tradição calvinista, presbiteriano independente, já com quase 30 anos de pastorado.

Aqui nesta Casa costumamos fazer sessões solenes. O Fausto mesmo deve ter feito algumas, o Edgar não, porque não passou por aqui, foi Deputado Federal direto. Cada um tem o seu segmento, a sua visão e as sessões solenes vão ocorrendo. Imaginem vocês como isso acontece, pois são 94 Deputados e as sessões não podem ocorrer todos os dias. Sendo assim, temos de escolher os temas das sessões solenes e das homenagens.

Estava me lembrando que ao longo dos meus mandatos fui fazendo algumas sessões solenes que julgava importantes em cada momento. Lembro-me que fiz uma para comemorar os 137 anos, salvo engano, do presbiterianismo no Brasil. Na época veio pregar o reverendo Caio Fábio, que estava bem no auge. Lembro-me de uma outra que fizemos para comemorar alguma efeméride da Sociedade Bíblica do Brasil; outra, comemorando um ano “x” do Mackenzie; outra, comemorando os 100 anos da minha igreja, a Igreja Presbiteriana Independente do Brasil; outra, comemorando os 60 anos da Ordem dos Pastores Batistas do Estado de São Paulo e esta, comemorando o centenário da Convenção Batista do Estado de São Paulo.

Tenho muito orgulho de estar aqui representando o povo do Estado de São Paulo como um todo e esta parcela significativa da sociedade, que somos nós, os evangélicos.

Estava lendo aqui que a Convenção e as igrejas filiadas são regidas por princípios ensinados na Bíblia, entre os quais se destacam - quero fazer disso também a minha profissão de fé - a Escritura como única regra de fé e prática; o sacerdócio universal do salvo com absoluta competência de sua alma diante de Deus; igreja como congregação local autônoma e democrática; liberdade religiosa e separação completa entre a Igreja e o Estado.

Com toda esta separação, tenho comigo muito claro que nós, os cristãos, não podemos e não devemos ficar fora da atividade política. Temos muito a contribuir. Não podemos imaginar que somos o sal da terra sem nos envolvermos na terra. Não dá para ser a luz do mundo escondido debaixo do alqueire. É preciso ter a coragem cristã e às vezes até mesmo sujar as mãos para poder salvar as pessoas. Quem se exclui disso, se exclui do mandamento que acabamos de ouvir cantado pelo Coral “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura”. Quem tem medo, quem não tem ousadia, não faz história.

Ouvi bem as palavras dos irmãos batistas e anotei pelo menos duas. Uma diz assim: Nenhuma página precisa ser arrancada desta história. Que bom. E a outra: Esta é uma história muito bonita. Eu diria um pouco mais: esta é uma história lindíssima, a história que os irmãos estão escrevendo, não só aqui no Estado de São Paulo, que os cristãos estão escrevendo ao longo da história nas páginas e páginas da salvação de Jesus Cristo.

Muito obrigado pela oportunidade de servir a Deus, servindo aos irmãos. Que Deus os leve na sua graça e na sua paz. Que Deus dê vitória àqueles que estão participando desse pleito. Que nosso irmão Clóvis seja eleito em Registro e ali, mercê da graça de Deus, possa continuar dando testemunho da sua fé.

Está conosco um irmão batista que é candidato da Zona Leste aqui em São Paulo, o Edvaldo Rosa. Deus o abençoe no ministério dessa atividade. Tem outro irmão que é candidato em Itaquaquecetuba, o Arsênio Ferreira de Carvalho. Deus, mercê da sua graça, lhe dê vitória, meu irmão, e que, isso ocorrendo vocês possam, onde estiverem, dar o testemunho da fé que uma vez foi dada aos santos.

Vamos encerrar esta celebração com uma oração e a bênção apostólica pelo pastor Antônio Mendes Gonçales, não sem antes agradecer, e muito, a todos que contribuíram para a realização desta sessão solene, especialmente aos funcionários da Casa, aos funcionários do meu gabinete, ao Valdo, ao Pastor Vieira e a todas as equipes, particularmente ao Coral da 1ª Igreja Batista do Brás, o regente Prado Benfica e o pianista Sandro Silva, e o encantamento da voz do grande tenor de Deus, Edgar Martins.

Deus nos abençoe. Em pé, e oremos.

 

O SR. ANTONIO MENDES GONÇALES - Antes de orar, gostaria de fazer um convite a todos os batistas: no dia 25 de setembro, na III Expo Cristã, às 15 horas, haverá também uma homenagem ao centenário dos batistas.

Vamos orar. Bondoso Deus, querido Pai. Que belo culto. Como o Senhor foi engrandecido nesta noite! Te louvamos, ó Deus, porque o Senhor nos concedeu, pela tua graça e misericórdia, uma história bonita. Obrigado por tudo aquilo que aconteceu nesta noite e que saiamos daqui certos de que o teu nome foi engrandecido, que toda glória, sem exceção, é para o Senhor. Que a graça do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o amor de Deus Pai e as consolações do teu Santo Espírito sejam com todo o teu povo, agora e para todo o sempre. Amém.

 

O SR. PRESIDENTE - VAZ DE LIMA - PSDB - Esgotado o objeto da presente sessão, esta Presidência vai encerrá-la. Está encerrada a sessão.

 

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-         Encerra-se a sessão às 22 horas e 30 minutos.

 

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