26 DE SETEMBRO DE 2008
044ª SESSÃO SOLENE COM A FINALIDADE DE COMEMORAR “O 70º
ANIVERSÁRIO DO SINDICATO DOS QUÍMICOS DO ABC”
RESUMO
001 - RUI FALCÃO
Assume a
Presidência e abre a sessão. Nomeia as autoridades presentes. Comunica que esta
sessão solene foi convocada pelo Presidente Vaz de Lima, por solicitação do
Deputado Rui Falcão, ora na direção dos trabalhos, com a finalidade de
homenagear o "70º aniversário do Sindicato dos Químicos do ABC".
Convida o público presente a ouvir, de pé, o Hino Nacional Brasileiro.
002 - ADRIANO DIOGO
Deputado Estadual,
cumprimenta as autoridades presentes e todos os sindicalistas brasileiros.
Comenta que, no Brasil, a história dos trabalhadores ainda não foi devidamente
escrita e que prevalece a visão dos poderosos, embora um trabalhador tenha
conseguido chegar à Presidência da República. Diz que os metalúrgicos e os
químicos do ABC e de São Paulo tiveram enorme participação na luta do povo
brasileiro pela democracia e na formação do PT. Lembra que existiam indústrias
químicas multinacionais, onde era difícil exercer a luta sindical em defesa dos
trabalhadores, que produziam riquezas, viviam em condições miseráveis e eram
expostos à periculosidade em seu trabalho, pois ainda não havia restrições ambientais.
Homenageia os companheiros que deram a vida na luta pela indústria química.
003 - EDILSON DE PAULA
Presidente da CUT
estadual, manifesta a satisfação de estar presente a este ato e fala da
importância do sindicato na luta dos trabalhadores. Parabeniza o Deputado Rui
Falcão pela iniciativa de homenagear o sindicato dos químicos do ABC. Lembra
que esta Casa tem de estar sempre aberta a esses momentos importantes,
mostrando a luta dos trabalhadores neste País, há muitos anos. Elogia o
Presidente Lula, que tornou o Brasil respeitado internacionalmente.
004 - FRANCISCO CHAGAS
Vereador, agradece
ao Deputado Rui Falcão pela iniciativa de homenagear o sindicato dos químicos
do ABC. Diz que essa categoria, ao contrário do que muita gente possa imaginar,
é protagonista do novo sindicalismo transformador, responsável por tudo aquilo
que o Brasil está fazendo hoje, sob a Presidência de Luís Inácio Lula da Silva,
que assumiu compromisso com a sua origem.
005 - ÍTALO CARDOSO
Ex-deputado
estadual, cumprimenta o Sr. Presidente pela iniciativa de comemorar os 70 anos
dessa categoria, que é linha de frente na luta dos trabalhadores. Lembra as
lutas dos químicos do ABC desde 1982. Manifesta o seu orgulho por ter sido
parte dessa história. Refere-se às lideranças sindicais que hoje estão ajudando
o Presidente Lula a governar o País.
006 - REMÍGIO TODESCHINI
Diretor do
Departamento de Políticas de Segurança e Saúde Ocupacional da Secretaria de
Previdência Social do Ministério da Previdência Social, cumprimenta a todos em
nome do Ministro da Previdência, José Pimentel. Afirma que quem constrói a
história social de um país deve também estar presente nas Câmaras Municipais,
nas Assembléias Legislativas e principalmente em Brasília, na Câmara Federal.
Diz que hoje o Presidente Lula é o símbolo máximo de todas as lutas sociais.
Ressalta que os 70 anos do sindicato dos químicos do ABC mostram que
construímos leis federais que reforçaram a questão do trabalho, da sociedade,
da educação e da segurança no trabalho.
007 - PAULO ANTONIO LAGE
Presidente do
Sindicato dos Químicos do ABC, saúda o Deputado Rui Falcão, em nome da
diretoria do Sindicato e da categoria dos químicos do ABC. Diz que nenhum dos
presentes se imaginou sentado no Plenário desta Casa de Leis, homenageando uma
instituição que é referência na região, mas também reconhecida em todo o mundo.
Diz que o sindicato transformou a vida dos trabalhadores. Manifesta a honra de
participar dessa instituição.
008 - Presidente RUI FALCÃO
Faz entrega de placa comemorativa dos 70 anos da fundação do Sindicato dos Químicos do ABC ao Sr. Paulo Antonio Lage. Anuncia entrega de diplomas aos membros do Sindicato dos Químicos do ABC, pelos senhores Paulo Antonio Lage e Remígio Todeschini. Cumprimenta as autoridades presentes e as lideranças sindicais. Refere-se à importância do papel dos sindicatos na construção de um novo País. Diz que os sindicatos estiveram presentes à história do País, na conquista da democracia e na afirmação dos direitos e garantias dos trabalhadores. Ressalta que ainda existe um longo caminho a palmilhar. Lembra o protagonismo dos sindicatos na luta contra o regime militar, ajudando a construir um novo Brasil e culminando com a eleição de um trabalhador fabril para Presidente da República. Manifesta o orgulho de ter uma parcela do seu mandato originária dos votos dos químicos do ABC. Parabeniza o Sindicato dos Químicos do ABC. Agradece a todos pela presença. Encerra a sessão.
* * *
-
Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Rui Falcão.
* * *
O SR. PRESIDENTE - RUI FALCÃO - PT - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Com base nos termos da XIII Consolidação do Regimento Interno, e com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em plenário, está dispensada a leitura da Ata.
* * *
- É dada como lida a Ata da sessão anterior.
* * *
O SR. PRESIDENTE - RUI FALCÃO - PT - Nos termos regimentais, esta
Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior.
Estamos compondo a Mesa aqui com o Sr. Paulo Antonio
Lage, presidente do Sindicato dos Químicos do ABC, e com o Sr. Remígio
Todeschini, diretor do Departamento de Política de Segurança e Saúde
Ocupacional da Secretaria de Previdência Social do Ministério da Previdência
Social.
Srs. Deputados, senhoras e senhores, esta Sessão
Solene foi convocada pelo Presidente desta Casa, Deputado Vaz de Lima,
atendendo solicitação deste Deputado com a finalidade de homenagear o
septuagésimo aniversário do Sindicato dos Químicos do ABC.
Quero registrar a presença do Deputado Adriano Diogo;
Sr. Edilson de Paula, presidente da CUT estadual; Sr. Thomaz Ferreira Jensen,
assessor técnico do DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudo
Socioeconômico -; Sr. Níveo Gomes Ornellas, diretor da CUT dos Aposentados; Sr.
Udine Verardi, representante do Deputado Antonio Salim Curiati, e, também, do
vereador do PT, aqui da Capital, Francisco Chagas.
Convido todos os presentes para, de pé, ouvirmos o
Hino Nacional Brasileiro, executado pela Banda da Polícia Militar do Estado de
São Paulo, sob a regência do maestro, 2º tenente Davi Serino da Cruz.
* * *
- É
executado o Hino Nacional Brasileiro.
* * *
O
SR. PRESIDENTE - RUI FALCÃO - PT - Esta Presidência agradece à Banda da Polícia Militar do
Estado de São Paulo.
Tem a palavra o nobre Deputado Adriano Diogo.
O
SR. ADRIANO DIOGO - PT - Bom-dia, Sr. Presidente no exercício da Presidência,
Deputado Rui Falcão; meu companheiro, meu irmão Remígio de muitas lutas;
vereador Francisco Chagas, sindicalista desta Capital; companheiros
sindicalistas da CUT nesta cerimônia em homenagem ao Sindicato dos Químicos do
ABC.
Outro
dia, os sindicalistas brasileiros tiveram uma cerimônia em Brasília em que o
grupo de metalúrgicos, companheiros do Lula, teve os seus direitos
reconhecidos. Mas ainda no Brasil a história dos trabalhadores não foi
devidamente escrita, ainda prevalece a visão da história dos poderosos.
Embora
pela primeira vez na história do Brasil um trabalhador do chão de fábrica
conseguiu chegar à condição de Presidente da República, a história dos
trabalhadores ainda não foi devidamente escrita. Por que não dizer da
tragetória porque muito se fala da história dos metalúrgicos, mas de outras
categorias como o dos químicos do ABC, químicos de São Paulo que tiveram a
participação enorme na luta do povo brasileiro na organização da CUT e na
formação do PT?
Eu
estava olhando, enquanto tocava o Hino Nacional, para a feição das pessoas.
Temos um número grande de companheiros jovens, de novos sindicalistas numa
época em que se diz que não existem mais operários, nem luta de classes, nem exploração
da mão-de-obra.
Companheiro
Rui Falcão, parabenizo-o porque são poucas as vezes que este plenário da
Assembléia Legislativa, este plenário de tal importância na história é aberto
para falar da vida do povo mais simples, dos trabalhadores e do Sindicato dos
Químicos do ABC.
Teve
um período muito grande na nossa história onde havia enorme número de
indústrias químicas no Brasil, que produziram riquezas fantásticas através de
laboratórios e outras coisas, onde a resistência dos trabalhadores, a
insalubridade dos trabalhadores eram muito grandes, e, além de serem indústrias
poderosíssimas, multinacionais, era muito difícil exercer a luta sindical, a
luta da defesa dos trabalhadores.
Lembro-me
quando Chagas ainda era um jovem dirigente do Sindicato dos Plásticos, e que,
junto com o Sindicato dos Químicos, andávamos naquelas empresas da Moóca.
Imaginem vocês o pessoal da Zona Sul lá no ABC, naquelas grandes empresas. A
condição de vida dos trabalhadores que produziam milhões em riquezas viviam nas
condições mais miseráveis possíveis na questão da moradia, da saúde e da
organização. Isso foi importante.
Companheiro
Paulo Lage, presidente do Sindicato dos Químicos do ABC, quero homenageá-lo na
figura de todos os companheiros que deram a vida na luta. Acho que não tem uma
trajetória mais dura do que a luta e a vida de um trabalhador de uma indústria
química.
Hoje
em que se fala de poluição, de efeito estufa, disso e daquilo é que se começa a
reconhecer a vida, o martírio que era nas condições de fábrica porque
antigamente não tinha as restrições ambientais de hoje e os trabalhadores eram
expostos a produtos químicos da maior periculosidade.
Parabéns,
companheiro Presidente do Sindicato dos Químicos, meu irmão Remígio, por tudo
que me ensinou na luta da resistência na ditadura, na luta dos trabalhadores.
Parabéns,
Deputado Rui Falcão, esse, sim, um Deputado que temos orgulho em conviver na
Assembléia Legislativa porque nunca abre mão da luta, da resistência e da
firmeza na luta do povo brasileiro.
Viva,
Sindicato dos Químicos do ABC! Viva, CUT! Viva, povo brasileiro! (Palmas.)
O
SR. PRESIDENTE - RUI FALCÃO - PT - Quero registrar a presença do sempre Deputado Ítalo
Cardoso, Químico de profissão.
Tem
a palavra o Sr. Edilson de Paula, Presidente da CUT estadual e também Químico.
O
SR. EDILSON DE PAULA - Bom-dia Deputado Rui, Paulo Lage, Remigio, meus queridos companheiros do sindicato e do
co-irmão Sindicato dos Químicos do ABC, é um orgulho muito grande estar
presente neste merecido ato que esta Casa faz no dia de hoje, tendo em vista a
importância que o sindicato teve e continua tendo na luta dos trabalhadores não
só no Grande ABC, mas no Estado de São Paulo e nacionalmente.
O
Sindicato dos Químicos do ABC foi a primeira categoria que acolheu a Central
Única dos Trabalhadores. A primeira sede da nossa CUT foi naquela casinha do
lado do Sindicato, que hoje é um espaço respeitado por todos os trabalhadores
do Brasil e do ABC. Lá hoje funciona a Associação dos Aposentados, que também
dá continuidade a nossa luta.
Quero
agradecer ao Deputado Rui pela iniciativa, bem como a todos os deputados que
acataram o seu pedido no sentido de prestar esta homenagem mais do que justa.
Esta Casa tem de estar aberta a estes momentos de reflexão da luta que tivemos
no País nos últimos anos.
Os
trabalhadores tiveram capacidade de levar um operário a governar este país. É
um orgulho ver um trabalhador colocando o País nos trilhos e dando o exemplo
para o mundo de como respeitar a luta de um povo e a soberania nacional. O
Brasil hoje é respeitado internacionalmente.
Quando
Lula assumiu a Presidência da República, em janeiro de 2003, o nosso País
estava desacreditado internacionalmente. O índice de inflação e de desemprego
no País eram muito altos e hoje podemos nos orgulhar do nosso Presidente.
Esta
semana saiu mais uma pesquisa dando conta de que o índice de desemprego hoje no
Brasil é de sete por cento. Estamos chegando quase aos índices da Europa e
Estados Unidos. O nosso país está sendo governado por um operário que junto com
a gente teve capacidade de construir duas ferramentas importantes para o
trabalhador brasileiro: o Partido dos Trabalhadores e a Central Única dos Trabalhadores,
que sempre estará do lado daqueles que defendem o interesse do conjunto dos
trabalhadores.
Por
isso quero dar os parabéns ao Paulo Lage e diretoria, a todos os companheiros
de comissões de fábrica, cipeiros, que constróem o dia-a-dia deste sindicato
combativo voltado para a cidadania; um sindicato que sempre esteve à frente da
construção da luta dos trabalhadores.
Parabéns,
Sindicato dos Químicos do ABC. Parabéns, Deputado Rui, pela iniciativa de
prestar esta homenagem tão justa e correta ao Sindicato dos Químicos do ABC.
(Palmas.)
O
SR. PRESIDENTE - RUI FALCÃO - PT - Tem a palavra o Vereador Francisco Chagas.
O
SR. FRANCISCO CHAGAS - Bom-dia a todos. Quero inicialmente cumprimentar o
Deputado Rui pela iniciativa, quero cumprimentar o meu companheiro Remigio
Todeschini - o Remi de longas lutas - o companheiro Paulo Lage, Presidente do
Sindicato, o companheiro Edilson de Paulo, o Deputado Adriano Diogo, o nosso
sempre Deputado Ítalo Cardoso, a diretoria do Sindicato, os cipeiros, as
comissões de fábrica e os companheiros químicos do ABC.
Fico
extremamente feliz e satisfeito pela sua iniciativa, Rui, você que inclusive
compareceu a homenagem que fizemos aos químicos de São Paulo. Aqui ninguém dá
um passo sem que a perna do outro esteja amarrada. O diálogo aqui é permanente,
os passos são conjuntos. A linha é absolutamente articulada. Na condição de
Vereador eu não poderia tomar esta iniciativa e fico feliz de ver você, Rui,
prestar esta homenagem. Aliás, os nossos mandatos têm feito grandes parcerias
aqui na Cidade de São Paulo. Fico muito orgulhoso disso.
Quero
dizer mais uma coisa que julgo importante.
Esta
categoria, ao contrário do que muita gente pode imaginar, é protagonista do
novo sindicalismo. É protagonista de um sindicalismo combativo, de um
sindicalismo transformador e que nunca
pensou que o limite da luta sindical fosse meramente a relação
emprego/salário/condições de trabalho. Esta categoria, para além daquilo que é
o foco da luta sindical, sempre se envolveu no processo político transformador
da sociedade brasileira de tal forma que ela é responsável por tudo aquilo que
o Brasil está vivendo hoje sob a liderança do Presidente Lula, que, aliás, foi
um operário, mais especificamente um metalúrgico. Mas antes de ser metalúrgico,
foi um retirante, um vendedor de sorvete, um cidadão comum como todos nós e que
se tornou o nosso Presidente com muito orgulho.
Hoje,
os químicos de São Paulo, os químicos do ABC, todas as categorias
profissionais, aliás, hoje a sociedade brasileira o aprova porque está
demonstrando que tem visão de mundo e principalmente sensibilidade social e
compromisso com a sua origem. Ajudou a fortalecer a classe trabalhadora, ajudou
na formação da CUT, na formação do Partido dos Trabalhadores especialmente na
luta pela inclusão de milhões de pessoas à renda e à cidadania.
O
protagonismo dos químicos do ABC percebe a importância deste momento, desta
homenagem apresentada pelo companheiro Rui, que os coloca na condição de
protagonistas do futuro. O setor químico e petroquímico deriva fundamentalmente
da exploração, extração e refinamento do petróleo e o Brasil hoje, sob a
liderança do Presidente Lula, começa a crescer substancialmente, a encontrar
jazidas. O Presidente Lula começa a implantar refinarias em todo o Brasil. Isso
significa uma ampliação substancial desse setor e aqui estamos para homenagear
a percepção de futuro dessa categoria.
Em
terceiro lugar quero dizer ao Paulo: ‘prossiga nesse caminho que você tem
conduzido a categoria. Você é um líder da nova geração.’ Estão aqui a antiga
geração, na pessoa do Remigio, e a nova geração, representada por você, Paulo.
E com você vejo que se juntam novas lideranças, grandes líderes que hoje
dirigem a CUT. Muitos são candidatos nas suas regiões - estou vendo o Tijolinho,
tem o Banhara,
Nesse
sentido, Paulo, você e a categoria estão de parabéns.
Rui,
pessoalmente quero manifestar a minha satisfação e orgulho de ter você, além de
tantos outros bons deputados que o PT tem - já falou o Deputado Adriano Diogo
que militou conosco muito tempo na região da Moóca junto às empresas da nossa
categoria - como colega nas parcerias que temos feito, principalmente me
orgulho da sensibilidade, da visão que você tem em relação ao trabalho, à
organização do trabalho. Digo com toda franqueza, e de coração, que como nós
hoje temos tempo extremamente curto, minha referência é a leitura do blog e do
site do Rui, que é um sujeito observador, um companheiro atento, um analista
arguto e com uma invejável percepção da política. Então, orgulha-me muito ter
um deputado como você e quero mais uma vez parabenizá-lo, desejar-lhe sucesso.
Aliás, o sucesso já é muito grande na sua legislatura e espero muito mais.
Parabéns e muito obrigado pelo convite. Obrigado a todos. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE - RUI FALCÃO - PT -
Tem a palavra o sempre Deputado Ítalo Cardoso.
O SR. ÍTALO CARDOSO - Bom-dia,
companheiros e companheiras. Quero saudar o Deputado Rui Falcão, pela brilhante
iniciativa de comemorar aqui os 70 anos dessa categoria que é com certeza linha
de frente na luta dos trabalhadores. Quero saudar o jovem presidente Paulo Lage
e também a velha guarda, na figura do Remígio.
Não tem como não falar de história aqui,
porque, em 1982 eu estava na creche ainda, mas fazia parte da diretoria da
chapa de oposição dos químicos aqui
Então, quando vemos aqui o Remígio, de barba
branca, mas com uma história no cenário recente da política nacional e tantos
outros companheiros que saíram dessas categorias, nos enchemos de orgulho, de
satisfação, por termos contribuído um pouquinho para essa história, por ter
sido parte dessa história até porque, em 85, foi a vez de ganharmos o Sindicato
dos Plásticos de São Paulo. Está aqui o Chagas que falou em nome da categoria,
depois veio a Cléo, outra jovem dirigente também, e foi daí que surgiu o
Sindicato dos Químicos de São Paulo, hoje parceiro inseparável dos químicos do
ABC, peça fundamental na construção da CUT, que tem tantas lideranças que hoje
estão não só na CUT mas em todo movimento sindical ajudam o presidente Lula a
governar o país e a criar novos passos e novos movimentos para o Movimento
Sindical Brasileiro.
Então, comemorar 70 anos dessa categoria é
dizer que demos um pequeno passo na história da luta da classe trabalhadora e,
com certeza, vocês estão na frente nesse processo. É para mim motivo de muito
orgulho, de muito prazer falar um pouco dessa história de que somos parte, pois
fui diretor do Sindicato dos Químicos em 82, quando ganhamos também os químicos
do ABC. Por isso é muito justa essa homenagem a todos vocês, a essa categoria e
ninguém melhor do que o Deputado Rui Falcão que naquela época era nosso
parceiro como jornalista, como ativista político. Foi dali que nos juntamos e
construímos essa história que contamos hoje.
Parabéns,
companheiros e companheiras. Parabéns, Paulo Lage, Rui, um grande abraço,
Remígio, parabéns pela luta de vocês.
Obrigado. (Palmas.)
O
SR. PRESIDENTE - RUI FALCÃO - PT - A Presidência concede a palavra ao Sr. Remígio
Todeschini, diretor do Departamento de Políticas de Segurança e Saúde
Ocupacional da Secretaria de Previdência Social do Ministério da Previdência
Social.
O SR. REMÍGIO TODESCHINI - Bom-dia a todos os companheiros e
companheiras. Precisamos fazer uma caminhada em que se perde até o fôlego para
chegar aqui.
Inicialmente quero saudar, em nome do
ministro da Previdência José Pimentel a você, Rui Falcão, ao Ítalo, ao Adriano,
deputados estaduais desta Casa, ao nosso companheiro Chagas, ao Edílson,
presidente da CUT estadual, toda a diretoria do Sindicato dos Químicos do ABC
presente, toda a diretoria dos aposentados dos químicos do ABC e demais
categorias profissionais. Saudação especial aos nossos sucessores no Sindicato.
Fiz
também parte dessa história dos 70 anos em que hoje o Paulo Lage está
presidindo. O Adriano colocou aqui uma questão muito importante; quem constrói
a história social de um país também deve estar presente nas câmaras municipais,
nas assembléias legislativas e principalmente em Brasília, na Câmara Federal. E
hoje também temos o presidente da República Luis Inácio Lula da Silva que é o
símbolo máximo de todas as lutas sociais.
Quero
aqui recordar uma questão muito importante que está colocada na nossa
Constituição Federal, que é uma obrigação nossa reforçar o valor social do
trabalho. Claro que a Constituição estabelece um equilíbrio com a livre
iniciativa, mas a construção do valor social do trabalho se dá por todo
movimento social e principalmente o de Sindicato de Trabalhador.
Então,
os 79 anos dos químicos do ABC, que estão inseridos nessas várias lutas sociais
- depois o Paulo Lage vai anunciar o que vai acontecer na semana que vem na
comemoração dos 70 anos
Então,
acho que é uma comemoração justa em que todos os movimentos sociais devem ser
recordados, reavivados para continuarmos a aperfeiçoar a nossa legislação
estadual, municipal e federal e sem dúvida termos mais qualidade de vida.
Parabéns
aos químicos do ABC pelos 70 anos! Obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE - RUI FALCÃO - PT - A Presidência
concede a palavra ao Sr. Paulo Antonio Lage, Presidente do Sindicato dos
Químicos do ABC.
O
SR. PAULO ANTONIO LAGE - Quero saudar o Deputado Estadual Rui Falcão, ao qual desde
já, em nome da diretoria do Sindicato e da categoria dos Químicos do ABC,
agradeço esta homenagem; meu companheiro, amigo e sempre presidente do
Sindicato dos Químicos do ABC, Remígio Todeschini; deputado estadual Adriano
Diogo e o sempre Deputado Ítalo Cardoso; companheiro, irmão, presidente da
CUT/São Paulo, Edilson de Paula; companheiro Ari, da Executiva Estadual da
CUT/São Paulo; companheiro Toneloto, presidente da Associação dos Aposentados e
Pensionistas, em nome do qual saúdo todos os aposentados e pensionistas
presentes; companheiro Chagas, nosso nobre vereador, amigo; minha diretoria
aqui presente; nossos militantes, comissão de fábrica; delegados sindicais;
“cipeiros”; funcionários e assessores do Sindicato presentes; imprensa;
funcionários da Casa, estendendo também à assessoria do companheiro Rui Falcão
que nesse período todo tem nos ajudado; convidados e convidadas; Banda da
Polícia Militar, que tocou o Hino Nacional aqui no início; Cláudio Martinez,
aqui neste ato representando a empresa Basf; Marquinhos do projeto Meninos e
Meninas de Rua; Carioca, também representando a Macro PT na região do ABC;
senhoras e senhores presentes; estava lá em cima olhando o plenário, pensando
que nenhum de nós, homens e mulheres presentes, se imaginou aqui sentado neste
plenário. Acho que nenhum de nós. E lá em cima fiquei pensando sobre a
importância da democracia, a importância de nós, depois de muitos anos,
podermos estar num espaço democrático, numa Casa de Leis, homenageando uma
instituição que era referência apenas para uma região e que agora é para o
Estado, para o País e até para o mundo.
Essa
instituição se chama Químicos do ABC, instituição que nasceu com o nome de
Químicos de São Bernardo, em 8 de outubro de 1938, quando ainda não existia a
região do Grande ABC. Quando mudou a divisão geográfica da região ele passou a
chamar Sindicato dos Químicos de Santo André, mesmo continuando no mesmo
espaço. Depois vieram as cidades de São Caetano, Diadema, que deixou de ser um
bairro, uma vila
Nós,
dessa categoria, estamos vivendo um momento mágico. Vivemos momentos difíceis,
como vários companheiros que aqui me antecederam relataram, quando nasceu o
sindicato, que era uma associação de trabalhadores. Depois vivemos o regime
militar e através da gestão do Agenor Narciso transformou em uma direção
combativa.
Assumi
a minha primeira gestão quando o companheiro Remígio assumiu a presidência do
Sindicato. Em seguida veio a gestão do Sérgio Novaes. Hoje nesta gestão tenho a
honra de representar essa instituição, respeitando figuras como essas que
citei, que me antecederam no Sindicato, que construíram a maior parte da
história dessa instituição. Tenho dito que nós que estamos na diretoria estamos
apenas mantendo o que já foi conquistado. Essa categoria em algum momento da
História quase deixou de existir na gestão anterior à do Presidente Lula. Saímos
de 41 mil trabalhadores e chegamos a 25 mil; passamos de 12 mil para oito mil
associados. Mas fomos resgatando o que perdemos. Hoje temos 40 mil
trabalhadores na base e 20 mil e 500 afiliados, graças à luta dessa diretoria e
à luta e à garra dos militantes que construíram a cada dia esse sindicato. E é
a vocês que estão presentes hoje que temos de homenagear. É a vocês que dou uma
salva de palmas por este dia importante, o dia de hoje. (Palmas.)
Quando pensamos esse projeto pensamos em um
projeto pequeno, talvez até subestimando a nossa capacidade. Tenho que dizer
que o companheiro Remi tem sido um dos que mais nos têm incentivado na
construção desse projeto. Era talvez a construção de um livro; talvez algumas
sessões solenes. Não; ele incentivou e construímos talvez um dos maiores
projetos em homenagem a uma categoria tão importante como esta. Fizemos um dia
de ação social em que atendemos mais de 20 mil pessoas carentes
Foi
esse sindicato - e o Remi lembra muito bem - que fez no Brasil a primeira greve
na história da classe trabalhadora que não reivindicava aumento de salário.
Reivindicava saúde e segurança no local de trabalho. Foram os trabalhadores da
Ferro Enamel. Lá havia contaminação por chumbo, por cádmio, uma condição
precária de trabalho.
Fizemos
também um concurso de grafitagem na nossa subsede, em Diadema, subsede própria
que entregamos um ano antes, um presente para nossa categoria e para a cidade
de Diadema. Fizemos várias outras ações na Câmara de Diadema, na Câmara
Municipal de São Bernardo do Campo, na Câmara Municipal de Santo André e hoje
na Assembléia, talvez a que mais nos marca porque nesta Casa, como disse no
início, muitos de nós não sonhávamos em ser homenageados.
E
vamos encerrar o evento no dia 3 com a entrega do livro, talvez o marco mais
importante, que conta a história dos 70 anos, e um álbum, que foi chamado de
revista no início, mas que de tão bonito, de tão marcante, estamos chamando de
álbum de história. São dois materiais que vamos entregar lá: o livro e o álbum.
E aí vocês vão ter a dimensão do que estou
falando, dessa história tão importante. O dia de hoje é orgulho não só para
mim. Tem que ser de orgulho de todos nós. Tenho dito, por onde ando, que essa
categoria, essa diretoria aqui presente, tem história. Ela luta, ela batalha.
Tem falhas, sim. Quem de nós não falha? Mas se você pegar na história, essa
categoria, juntamente com os Químicos e Plásticos de São Paulo - aliás, não sei
até hoje por que estamos separados, já tentamos várias vezes debater a questão
da unificação desses dois sindicatos - essas duas categorias no Estado de São
Paulo zeraram todas as perdas salariais.
Essas categorias, do setor farmacêutico, já
debateram a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, a questão
dos portadores de necessidades especiais, a questão da mulher trabalhadora, da
organização do local de trabalho, da democracia interna, e às vezes a
democracia, para muitos, tem que ser do jeito que a pessoa quer, mas a
democracia é quando a maioria decide em nome da categoria.
E assim é que temos construído um sindicato
cidadão, um sindicato que debate na sociedade o que é importante para a classe
trabalhadora, não só no local de trabalho, porque o cidadão, antes de ser
trabalhador numa indústria, vive numa comunidade, tem necessidade, tem
carências no seu bairro. E o Sindicato tem debatido na região do Grande ABCD
essa questão da cidadania da classe trabalhadora.
É por isso que eu digo, companheiros, que o
encerramento desse evento no dia três representa um ciclo para gerações
futuras, para construir as próximas gerações a partir dos 70 anos; que nós,
trabalhadores da indústria química do ABCD temos orgulho e motivo de sobra para
andarmos de cabeça erguida e com dignidade, porque nós ajudamos a construir
essa história.
Muito
obrigado e até o dia três de outubro. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE - RUI FALCÃO - PT -
Neste momento vamos iniciar a entrega dos diplomas aos homenageados, os membros
presentes da Diretoria do Sindicato dos Químicos do ABC. Peço ao Paulo Lage e
ao Remígio, alternadamente, entregarem os diplomas, na medida em que as pessoas
são chamadas, recebem os diplomas, são fotografadas e descem.
Gostaria, Paulo Lage, para registrar esta data
histórica, de entregar a você, representando toda a Diretoria e toda a
história, uma placa que homenageia os 70 anos da fundação do Sindicato dos
Químicos do ABC. (Palmas.)
* * *
- É feita a entrega da
homenagem.
* * *
O
SR. PRESIDENTE - RUI FALCÃO - PT - Iniciamos agora, por ordem alfabética, a chamada dos
homenageados para receberem os seus diplomas: Adriano Soares da Silva, Antonio
Odésio Vieira Diniz, Aparecido Doniseti da Silva, Armando Sousa Cruz, Cláudio
Marcelo dos Santos, Ednea Sena da Silva, Eliane Maria Santana, Elias do Carmo
Nascimento, Francisco Sales Vieira, Gerson Luiz dos Santos, Heli Vieira Alves,
Ionara Carvalho Cruz, José Antonio Gomes Ferreira, José Carlos Passoni, José
Evandro da Silva, José Freire da Silva, Juvenil Nunes da Costa, Lucimar
Rodrigues da Silva, Luiz Carlos Theobald, Maria da Penha Agazzi Fumagalli,
Maria Ferreira da Silva, Milton Nunes de Brito, diretor licenciado, Otávio dos
Santos, Pasquale Musciacchio, Paulo Antonio Lage, Paulo Sérgio da Silva Lima,
Raimundo Souza Suzart Lima, Rodolfo Morette, Ronaldo de Oliveira, Rubens
Oliveira do Nascimento e Sérgio Ferrari. (Palmas.)
* * *
- É feita a entrega dos diplomas.
* * *
O SR. PRESIDENTE - RUI FALCÃO - PT -
Bom dia a todos. Quero agradecer a presença e saudar aqui o presidente do
Sindicato dos Químicos do ABC, Paulo Lage, em nome de quem saúdo toda a
diretoria e toda a diretoria dos aposentados também. Também quero saudar aqui o
Remígio Todeschini, que representa neste ato o Ministro da Previdência Social,
Deputado José Pimentel. Quero saudar o presidente da CUT estadual, Edilson de
Paula; o Deputado Adriano Diogo, deputado sempre presente e combativo nesta
Casa; o Deputado Ítalo Cardoso, que exerceu quatro mandatos como vereador aqui
na cidade; o Deputado Said Mourad, que esteve aqui entre nós trazendo a sua
solidariedade; o Vereador Francisco Chagas, as demais autoridades presentes,
lideranças sindicais, representantes de empresas, meus senhores e minhas
senhoras, estou no exercício do terceiro mandato de deputado estadual e quase
todas as semanas temos uma Sessão Solene nesta Casa, ou para entidades, ou para
datas, ou para personalidades.
Ao longo desses três mandatos, pelo que eu me recordo, esta
é a terceira Sessão Solene que tenho a honra de convocar. Não gosto de
banalizar as Sessões Solenes. Lembro-me que convoquei uma sessão pela
independência do Timor Leste, porque era uma causa meritória e que depois se
concretizou.
Hoje, vemos o Timor um país
independente, recuperando sua cultura, sua língua, sua tradição, que haviam
sido exterminadas pelo invasor da Indonésia. O Brasil inclusive trabalha e
ajuda nesse esforço de recuperação.
A segunda Sessão Solene foi uma homenagem ao
aniversário do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo, a qual sou
filiado e pago as mensalidades. E a terceira Sessão Solene foi em homenagem ao
septuagésimo aniversário do Sindicato dos Químicos do ABC.
Considero de extrema importância o papel de
todos os sindicatos - o Sindicato dos Químicos, dos Metalúrgicos, dos
Bancários, Apeoesp - na construção de um novo país. Sempre tivemos os
sindicatos presentes na história do País. No início, os primeiros movimentos
anarquistas; depois, o partido comunista, a igreja e os sindicatos, que tiveram
um papel na organização dos trabalhadores brasileiros na conquista da
democracia e na afirmação de direitos e garantias dos trabalhadores. Ainda
temos um longo caminho a percorrer, que tem sido palmilhado com muita energia e
disposição, geração após geração.
Não é por acaso que vários ressaltaram o
encontro de duas gerações: a geração do Remígio e a geração do Paulo Lage.
Idades diferentes, mas uma perspectiva comum, que é a luta pela afirmação dos
trabalhadores, não só nas suas profissões, nas suas garantias, nos seus direitos.
Os trabalhadores tiveram antes um papel protagonista na luta contra a ditadura
do Estado Novo, e a partir do final dos anos 70 foram protagonistas na luta
contra o regime militar, ajudando a construir a democracia no Brasil.
Esse estágio tem seu cume na eleição de um
trabalhador fabril para a Presidência da República, vencendo toda série de
preconceitos, discriminações, ódio, e a força de uma elite que insiste em
tentar excluir os trabalhadores a cada momento.
Hoje, estamos festejando os 70 anos de um sindicato
que tem uma história de lutas no Brasil, em plena democracia, saudando o
crescimento do País, os avanços, o salário mínimo sendo reajustado acima da
inflação, todas as categorias firmando acordos salariais acima da inflação. Mas
no passado recente, vamos recordar, a elite dominante tentou derrubar o
Presidente Lula, e tentou proscrever os sindicatos vistos como anárquicos, a
favor de práticas contrárias a boas políticas públicas. Felizmente, a
democracia imperou, e o Presidente Lula pôde conquistar nas urnas o seu segundo
mandato, porque a classe trabalhadora mais uma vez saiu às ruas em defesa da
democracia.
E
os químicos tiveram papel importante nessa luta. Há três anos os trabalhadores
tiveram que voltar às ruas para dizer que o Presidente Lula foi eleito, e que
não ia ser um grupo de golpistas que em nome de denúncias não comprovadas iriam
tirar o Presidente Lula do poder. Ele foi para o embate eleitoral e conquistou
a vitória eleitoral no segundo turno.
Relembro isso porque hoje todo mundo é Lula.
Em plena campanha eleitoral, há adversário nosso que diz: “O Presidente Lula,
tudo bem. Mas, o PT, não.” Como se o PT não fosse Lula e Lula não fosse o PT na
sua acepção mais ampla. Não o PT exclusivista, hegemonista, mas o PT
representado pelo Presidente Lula, que abarca em torno de si vários partidos,
vários setores, e governa para todos os brasileiros, embora não renegue a sua
origem operária, fazendo um governo com olhar mais acentuado para aqueles que
mais precisam, aqueles em que a presença do Estado até então era inexistente,
justamente para que a elite mantivesse sua dominação.
Tudo isso faz parte da história do Sindicato
dos Químicos. Tudo isso faz parte da nossa história.
E
vocês - que são homenageados
Tenho
orgulho e quero deixar esse reconhecimento público de também ter uma parcela do
meu mandato originário do voto dos químicos do ABC. Sou representante de todo o
povo de São Paulo, mas sou representante também dos trabalhadores químicos do
ABC, que confiaram nas propostas e têm apoiado o meu mandato, Paulo Lage.
Aprendi
a conhecer mais de perto a luta de vocês, trabalhadores preparadíssimos,
formados, preparados para negociação, para apresentar propostas e influir no
plano institucional, como foi o debate para ampliação do pólo do ABC e o debate
atual de benefícios inconclusos da redução do ICMS, não com o intuito de
beneficiar apenas empresas e prover desenvolvimento, mas para ter mais emprego,
mais participação nos resultados, melhores salários, melhores condições de
trabalho. É preciso estender o acordo que foi feito até a terceira geração, aos
termoplásticos, porque ainda é um acordo inconcluso.
Vocês
têm tido capacidade para formular e nos subsidiar, inclusive, nesse debate. A
capacidade de negociação e articulação não cede passo à combatividade. Não há
oposição nos químicos entre negociar, articular habilidade e abrir mão, quando
necessário, da luta, da mobilização, do combate. Porque, afinal, nasceu em
1938, no início da Segunda Guerra Mundial, e talvez daí tenha surgido esse
espírito guerreiro de vocês.
Eu diria que esse espírito guerreiro está a
serviço não só do pré-sal que vem aí. “Preparem-se!” - já disse o Vereador
Chagas, porque haverá muita produção, muito emprego com o pré-sal. Mas também
estejamos preparados para que possamos ter em
Então, que esse espírito guerreiro sirva
também para que possamos construir no Brasil uma sociedade de paz. E paz no
Brasil tem que significar fim da desigualdade, fim da exclusão, fim do
preconceito, e uma sociedade democrática justa, igualitária e fraterna.
Parabéns,
Paulo Lage, parabéns químicos do ABC por essa trajetória, por essa história
maravilhosa, que nós queremos eternizar hoje nos Anais da Assembléia
Legislativa. Muito obrigado e felicidades.
Temos um vídeo com a história do sindicato que
poderemos assisti-lo durante o coquetel no Hall Monumental.
Senhoras e senhores, esgotado o objeto da presente sessão, esta Presidência, antes de encerrá-la, agradece as autoridades, aos funcionários desta Casa e àqueles que com suas presenças colaboraram para o êxito desta solenidade
. Muito obrigado.
Está encerrada a sessão.
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- Encerra-se a sessão às 11
horas e 40 minutos.
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