25 DE AGOSTO DE 2025

109ª SESSÃO ORDINÁRIA

        

Presidência: LUIZ CLAUDIO MARCOLINO e REIS

        

RESUMO

        

PEQUENO EXPEDIENTE

1 - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO

Assume a Presidência e abre a sessão às 14h04min. Convoca reunião conjunta das Comissões de Constituição, Justiça e Redação e de Turismo, em 26/08, às 11h em primeira convocação, e às 11h16min em segunda convocação; e reunião extraordinária da Comissão de Turismo, em 26/08, às 11h em primeira convocação, e às 11h16min em segunda convocação.

        

2 - REIS

Por inscrição, faz pronunciamento.

        

3 - REIS

Assume a Presidência.

        

4 - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO

Por inscrição, faz pronunciamento.

        

5 - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO

Assume a Presidência.

        

6 - REIS

Por inscrição, faz pronunciamento.

        

7 - MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS

Por inscrição, faz pronunciamento.

        

8 - REIS

Por inscrição, faz pronunciamento.

        

9 - REIS

Solicita o levantamento dos trabalhos, por acordo de lideranças.

        

10 - PRESIDENTE LUIZ CLAUDIO MARCOLINO

Defere o pedido. Anuncia a presença dos vereadores mirins da Câmara Municipal de Cajati, acompanhados pelo presidente do órgão, Nicolas Felisardo Rosa. Faz aditamento à Ordem do Dia. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária de 26/08, à hora regimental, com Ordem do Dia. Levanta a sessão às 14h49min.

        

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ÍNTEGRA

 

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- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Luiz Claudio Marcolino.

 

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- Passa-se ao

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

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O SR. PRESIDENTE - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - Presente o número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus, iniciamos nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da ata da sessão anterior e recebe o expediente.

Senhoras e senhores deputados, nos termos do disposto no Art. 18, inciso III, alínea "d", combinado com o Art. 68, ambos do Regimento Interno, convoco reunião conjunta das Comissões de Constituição, Justiça e Redação, e de Turismo, a realizar-se amanhã, às 11 horas da manhã e, em segunda convocação, às 11 horas e 16 minutos, no Salão Nobre Campos Machado, com a finalidade de apreciar os seguintes projetos: Projeto de lei nº 759, de 2025; Projeto de lei nº 777, de 2025; Projeto de lei nº 793, de 2025; Projeto de lei nº 794, de 2025.

Nos termos do disposto no Art. 18, inciso III, alínea "d", combinado com o Art. 45, § 5º, ambos do Regimento Interno, convoco reunião extraordinária da Comissão de Turismo a realizar-se amanhã, às 11 horas da manhã e, em segunda convocação, às 11 horas e 16 minutos, no Salão Nobre Campos Machado, com a finalidade de apreciar os seguintes projetos: Projeto de lei nº 761, de 2025; Projeto de lei nº 764, de 2025; Projeto de lei nº 766, de 2025; Projeto de lei nº 769, de 2025; Projeto de lei nº 771, de 2025; Projeto de lei nº 772, de 2025; Projeto de lei nº 778, de 2025; Projeto de lei nº 780, de 2025; Projeto de lei nº 781, de 2025; Projeto de lei nº 786, de 2025; Projeto de lei nº 790, de 2025; Projeto de lei nº 795, de 2025; Projeto de lei nº 798, de 2025; Projeto de lei nº 799, de 2025; Projeto de lei nº 800, de 2025; Projeto de lei nº 801, de 2025; Projeto de lei nº 802, de 2025; Projeto de lei nº 806, de 2025; Projeto de lei nº 808, de 2025; Projeto de lei nº 810, de 2025; Projeto de lei nº 812, de 2025; Projeto de lei nº 816, de 2025; Projeto de lei nº 817, de 2025; Projeto de lei nº 823, de 2025; Projeto de lei nº 824, de 2025; Projeto de lei nº 827, de 2025; Projeto de lei nº 828, de 2025.

Dando início ao Pequeno Expediente, chamo o primeiro deputado, o nobre deputado Fábio Faria de Sá. (Pausa.) O nobre deputado Paulo Fiorilo. (Pausa.) O nobre deputado Reis. Tem V. Exa. o tempo regimental de 5 minutos no Pequeno Expediente. Nobre deputado Reis.

 

O SR. REIS - PT - Cumprimentar o deputado Luiz Claudio Marcolino. Cumprimentar o público presente; os funcionários da Alesp; também os integrantes da Polícia Civil, da Polícia Militar, da Polícia Penal, da Polícia Técnico-Científica; todos os funcionários públicos; e todos aqueles e aquelas que estão nos acompanhando pela Rede Alesp.

Presidente e deputado Luiz Claudio Marcolino, hoje o vetador-geral do estado atacou novamente. O vetador-geral, mais conhecido como “Tar-5”, “Tar-5%”, “Tarsinóquio” - uma mistura de Tarcísio com Pinóquio -, “Tarciságio” - uma mistura de Tarcísio com pedágio -, “Taxacírzio” - uma mistura do taxador com Tarcísio -, ele vetou um projeto que era um pedido, era um clamor que tem entre os policiais civis, militares, técnico-científicos e penais, que é de ter o direito - principalmente para aqueles que moram em cidades distantes - ter o direito à gratuidade no sistema de transporte.

E nós criamos um programa discutido, debatido, estabelecendo uma compensação tributária das empresas com o estado para garantir o transporte dos policiais. Obviamente que, compensação tributária, os deputados não estão proibidos de legislar. Está lá na Constituição.

O governador faz ouvidos moucos. O governador é uma pessoa ruim, é uma pessoa do mal. As pessoas, os policiais já estão sentindo saudades de um outro, que não prestava também, que era o João Doria. Mas o Tarcísio está conseguindo ser pior do que o João Doria.

Ele mostra essa maldade quando ele veta esse projeto. E as razões de veto não têm cabimento. Porque o projeto é programático, está dentro da lógica programática. Ou seja, cabe ao governador definir as regras dentro de um programa. O projeto trouxe a saída para essa questão do transporte dos policiais.

Aí ele foi lá e perguntou para o Derrite: “Derrite, como é que são transportados?” Aí o Derrite falou: “Nós temos 11 ônibus aqui”. Eles tinham seis, a Secretaria da Fazenda comprou mais cinco, eles têm 11 ônibus, que não resolvem os problemas de todos os policiais.

Imagina, para todo lado que você vai, tem policial pedindo carona. Toda rodovia que você anda, tem policial pedindo carona. O Derrite não vai colocar um ônibus para cada cidade, para transportar esses policiais que ficam nas rodovias pedindo carona.

Então é fato que eles compraram alguns ônibus, mas não resolve a demanda como um todo. E não resolve a demanda da Polícia Penal, não resolve a demanda da Polícia Técnico-científica, não resolve a demanda da Polícia Civil.

Então ele coloca, na justificativa de veto: “Inicialmente, destaco que a Secretaria da Segurança Pública, ao se manifestar sobre a propositura, destacou já existir, no âmbito da pasta, o programa ‘Transporte Seguro’...” É um bando de estelionatários, de enganadores “em operação pela Polícia Militar. Programa que é acessível a todos os integrantes da carreira dos policiais.”

Imagina isso, gente, que todos os policiais têm acesso a essa quantidade ínfima de 11 ônibus, seis que eles já tinham, e cinco que eles compraram agora. “Programa que é acessível a todos os integrantes e que, desse modo, o projeto em análise apresenta sobreposição de uma política pública em execução, cuja expansão está em curso. Assim, o principal intento do legislador já se encontra amparado por uma ação governamental”.

Faça uma pesquisa e pergunte para os policiais se eles entendem dessa forma, que estão com a demanda resolvida.

“Não obstante, cabe consignar que o Art. 175, da Constituição, estabelece ser incumbência do poder público, diretamente ou sob regime de concessão, ou permissão, a prestação do serviço público, prescrevendo que lei específica disporá, entre outros quesitos, sobre política tarifária”.

Nós não estamos tratando, no projeto, de política tarifária. Não se tratou de política tarifária, se tratou de que a empresa pudesse emitir o boleto, e que esse boleto, o valor dele fosse compensado no ICMS.

Tudo bem, o governador tem uma lavanderia na Secretaria da Fazenda, na Sefaz. É uma lavanderia onde seu subsecretário estava respondendo lá de Milão, no modelo “home office”. E os seus chefes, os seus diretores, estavam roubando dinheiro da Fazenda, roubando o dinheiro dos impostos que o povo de São Paulo paga.

Para sustentar essa lavanderia, ele tem dinheiro. Para sustentar essa lavanderia, no coração da Secretaria da Fazenda, o governador tem dinheiro. É o escândalo do bilhão. Aqui ele está questionando um estudo de impacto financeiro.

Ora, o governo faça o estudo de impacto. Quanto custa isso? Ele sabe quanto custa. Tanto ele sabe quanto custa, que o governador João Doria, que fez o decreto, dando a gratuidade para os policiais, no período da pandemia, as empresas foram lá e apresentaram a conta para ele. Ele sabe o valor da conta. Tanto sabe o valor da conta que eu pedi por escrito, e eles me informaram. Eles me mandaram por escrito quanto que as empresas, que transportaram os policiais, cobraram do governo.

Então o estudo de impacto o governo tem. Ele sabe que para transportar os policiais, durante um ano, o próprio secretário da Casa Civil falou aqui que era em torno de 50 milhões para transportar os policiais.

Agora, se você tem uma conta de 50 milhões, 11 ônibus da Polícia Militar vão atender essa conta? Vão atender essa demanda? Não dá para o governador se portar dessa forma, gente. Não dá para ele se portar dessa forma.

Se ele sabe o custo, se o próprio secretário dele falou “Deputado, é em torno de 50 milhões”... Não tem 50 milhões para garantir a gratuidade, mas tem bilhões para desviar dos cofres públicos da Fazenda, onde a mãe do auditor que montou lá a empresa Smart Tax.

Parece até nome de filme, empresa de filme, lá na empresa do Homem de Ferro, os filmes que a gente vê, “Starktax”, Smart Tax. Ela tinha, em 2021, 411 mil reais de patrimônio e agora, em 2025, dois bilhões, mais de dois bilhões.

Aliás, montou até um banco com dinheiro da lavanderia do Tarcísio, da lavanderia que ele colocou lá na Secretaria da Fazenda. Não tem dinheiro para garantir os 50 milhões, para garantir o transporte dos policiais, mas tem dinheiro lá saindo pelo ladrão da Secretaria da Fazenda.

Essa roubalheira que ele implantou aqui no estado de São Paulo, essa roubalheira que está lá no coração da Secretaria da Fazenda, envolvendo os seus chefes, os seus diretores, que ele nomeou lá, para roubar o povo...

Não tem dinheiro para garantir o transporte dos policiais. Ele arrumou 11 ônibus e acha que isso dá resposta para o estado de São Paulo, para 645 municípios. Não dá para aceitar isso. Esse veto aqui, me desculpe, governador. Vossa Excelência poderia escrever melhor isso aqui, não é?

Primeiro, que a gente não está tratando de tarifa de ônibus, nós estamos tratando de transporte dos policiais. Nós estamos tratando de uma forma programática, nós demos uma lógica em que os policiais possam se cadastrar numa plataforma do local que eles estão, para onde eles vão, qual a cidade que eles moram, para onde eles trabalham. Tudo isso o projeto ofereceu para a Vossa Excelência.

Então nós não estamos tratando de isenção tarifária para V. Exa. colocar no texto. Provavelmente quem escreveu isso, deu para a V. Exa., é um desconhecedor da questão. Não conhece a questão, não conhece o problema da forma que está escrito aqui, não é? Então não se trata de política tarifária.

O que nós estamos propondo não se trata de isenção, o que nós estamos propondo é que o governo custeie o transporte e que ele custeie através de compensação tributária, que a empresa faça, emita o boleto e ela possa abater no seu imposto, no seu ICMS.

E com certeza, se esse programa tivesse sido aprovado e sancionado pelo governador de plantão que aí está, ele estaria olhando para os policiais. Mostra que o governador de São Paulo não tem compromisso nenhum com os policiais.

E ele não tem compromisso nenhum quando ele dá 5% de reajuste. Ele não tem compromisso nenhum quando ele veta o projeto dos policiais civis, quando eles poderiam se aposentar no cargo em que eles se encontrassem. Hoje eles são despromovidos, ele vetou.

E agora o projeto que trata da gratuidade para os policiais poderem ir para suas casas e voltar. Então, quando ele veta esse projeto, mostra que ele não tem compromisso nenhum com os policiais de São Paulo, em que pese que ele foi eleito com as promessas.

Ele foi eleito dizendo que iria valorizar, dizendo que a polícia de São Paulo seria o décimo melhor salário do País. Mas, quando chegam os projetos que são produzidos na Assembleia Legislativa para resolver as demandas dos policiais, o que o governador de São Paulo faz? O que o vetador geral de São Paulo faz? Ele veta, ele não deixa prosperar uma política pública que seja tão importante para os nossos policiais.

Isso mostra a cara da direita, da extrema-direita, como ela enxerga, como que ela enxerga os funcionários públicos, como que ela enxerga os funcionários da Segurança Pública, da Educação. Como que eles falam muito, mas não fazem nada.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - Dando sequência aos oradores no Pequeno Expediente, com a palavra o nobre deputado Bruno Zambelli. (Pausa.) Com a palavra a nobre deputada Solange Freitas. (Pausa.) Com a palavra o nobre deputado Lucas Bove. (Pausa.)

Com a palavra o nobre deputado Major Mecca. (Pausa.) Com a palavra o nobre deputado Marcelo Aguiar. (Pausa.) Com a palavra a nobre deputada Dra. Damaris Moura. (Pausa.) Com a palavra o nobre deputado Jorge Wilson. (Pausa.) Com a palavra o nobre deputado Donato. (Pausa.)

Com a palavra o nobre deputado Gil Diniz. (Pausa.) Com a palavra o nobre deputado Eduardo Suplicy. (Pausa.)

 

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- Assume a Presidência o Sr. Reis.

 

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 O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Entrando na Lista Suplementar, eu chamo para fazer o uso da palavra o deputado Enio Tatto. (Pausa.) Deputado Luiz Claudio Marcolino.

 

O SR. LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Obrigado, Sr. Presidente. Sras. Deputadas e Srs. Deputados, funcionários e funcionárias da Alesp. Sr. Presidente, na última terça-feira eu estive acompanhando a audiência pública, lá em Brasília, dos trabalhadores, funcionários e funcionárias aposentadas do Banco Itaú. Já fizemos uma audiência pública aqui na Alesp, fizemos essa audiência pública, chamada pela deputada federal Erika Kokai, cobrando mais uma vez do Banco Itaú hoje a sua irresponsabilidade social.

Trabalhadores que estiveram à frente dessa instituição por 20, 30 anos e em um momento, após a sua aposentadoria, o banco alterou as regras de pagamento do convênio médico e hoje esses bancários aposentados chegam a pagar... Saiu de cento e cinquenta, trezentos reais para pagar três, quatro, até doze mil reais. Alguns trabalhadores praticamente comprometendo quase que 100% do valor da sua aposentadoria para manter o convênio médico.

Nós tivemos relatos ali de muitos trabalhadores, que hoje, com câncer, com algumas doenças com difícil tratamento, então eles acabam sendo obrigados a ter que ter esse convênio médico e o Banco Itaú, simplesmente, sequer compareceu mais uma vez a essa audiência pública lá em Brasília.

Então eu quero trazer aqui a nossa cobrança pública novamente à direção do Banco Itaú, à direção da fundação Itaú Banco. O que o banco está fazendo é uma irresponsabilidade com esses trabalhadores que passaram 20, 30 anos da sua vida trabalhando para uma instituição e hoje, simplesmente, o banco sequer quer ouvir a demanda desses trabalhadores, dessas trabalhadoras.

Então nós vamos continuar nessas ações, se tiver reunião com o Procon. Nós vamos ter uma reunião com a Comissão dos Direitos do Consumidor de Brasília, já marcamos uma reunião com a INS - acabou de assumir agora o Wadih Damous -, e já solicitamos uma audiência na INS.

O Itaú hoje desconta dos trabalhadores da ativa para garantir o subsídio do aposentado, então o banco está se utilizando, inclusive, de um acordo coletivo que foi firmado há alguns anos atrás, e descontando hoje o valor de quem está na ativa para subsidiar o aposentado, e não está o fazendo. Então em breve teremos uma reunião na INS para corrigir esse erro que o Banco Itaú está fazendo.

Um outro ponto, Sr. Presidente, estivemos também na mesma terça-feira dialogando com o Ministério da Previdência, com o Ministério do Trabalho e na Secretaria Geral da Previdência para encaminhar duas questões. Uma em relação aos trabalhadores... Pescadores do estado de São Paulo.

Cobramos da secretaria geral a criação de um grupo de trabalho interministerial para fazer um diálogo, para garantir em relação ao Pesca Propesp, que nós fizemos aqui uma audiência pública com os pescadores na semana passada para montar esse grupo de trabalho para corrigir algumas resoluções, algumas portarias em relação à pesca no estado de São Paulo e em todo o Brasil.

E uma outra também é montar um grupo de trabalho interministerial para discutir o caso dos trabalhadores do estado de São Paulo. Um grupo de trabalho para discutir as doenças mentais relacionadas ao trabalho para que você possa ter ações que possam ser cobradas tanto do INSS, como do Ministério do Trabalho, como do Ministério da Previdência.

Ações mais efetivas em relação ao afastamento de trabalhadores em relação à doença mental, não só ter um protocolo, mas que tenha uma caracterização como acidente de trabalho as doenças mentais fruto dos ritmos intensos que tem em alguns locais de trabalho.

Para finalizar, Sr. Presidente, tivemos também na quinta e na sexta as audiências públicas do Orçamento, passando pela cidade de Andradina, estivemos na cidade de Buritama e na cidade de Parapuã dialogando com os prefeitos, com os vereadores sobre as demandas e as necessidades que esses... A população, seja vereador, prefeito. E a população que acompanhou essas três audiências pudessem trazer as suas sugestões.

Mas o significado, nobre deputado presidente Reis, todos os prefeitos foram unânimes de cobrar que o Governo do Estado de São Paulo não está fazendo a liberação de recursos, ora previstos para as prefeituras.

Este recurso não está chegando, seja a parte das emendas parlamentares, seja a parte dos programas do Governo do Estado de São Paulo, seja pelo próprio contingenciamento de áreas importantes como Saúde, a questão do DER, Educação. O governo tem feito contingenciamento e está prejudicando os municípios do estado de São Paulo.

Então, fazer uma cobrança pública ao secretário da Casa Civil e aos demais secretários do Governo do Estado de São Paulo. É importante a liberação desses recursos que os municípios têm solicitado. Têm recursos hoje destinados a diversas áreas dos municípios, repasse, inclusive, obrigatório do estado. E esse recurso não está chegando.

Então queria que fosse encaminhada, Sr. Presidente, essa parte da minha fala, em relação à reclamação dos prefeitos do estado de São Paulo, pelo contingenciamento, pelo não repasse do Governo do Estado de São Paulo.

Que essa minha fala chegue ao governador do estado de São Paulo, chegue ao secretário da Casa Civil e aos demais secretários que hoje deveriam repassar esse recurso para as prefeituras no estado de São Paulo e não estão fazendo.

Último ponto aqui também: queria fazer aqui uma denúncia pública. Nós tivemos na última quinta-feira, pelo menos, 20 trabalhadores da Sabesp, trabalhadores esses que passaram por concurso para se adentrar em uma empresa que foi a Sabesp no estado de São Paulo.

Há um ano o governador Tarcísio privatiza uma empresa importante como a Sabesp, responsável pelo saneamento básico, o saneamento público do nosso estado de São Paulo. Foi privatizada, foi vendida, já tem aumentado o valor das tarifas para trabalhadores de baixa renda, tem aumentado o valor das tarifas para os empresários do nosso país, tem jogado hoje o esgoto de forma deliberada nos rios do nosso estado.

Mas, agora, a última, na semana passada demitiu 20 trabalhadores, que foram trabalhadores concursados que estavam nessa nova empresa e simplesmente foram desligados sem nenhuma satisfação. Diferente do que aconteceu na CPTM, muitos trabalhadores concursados acabaram sendo realocados, estão sendo realocados em outras empresas públicas.

E, no caso da Sabesp, não está acontecendo isso. Simplesmente foram demitidos sem sequer ter um comunicado, uma tentativa de realocar servidores que são concursados dentro das empresas. E simplesmente a Sabesp demitiu 20 trabalhadores na última quinta-feira.

Então solicitamos à direção da Sabesp, à própria Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente que converse com a Sabesp, com a própria Arsesp responsável pelo processo de acompanhamento e fiscalização da Sabesp.

Que essas demissões sejam revogadas e que suspendam as demissões da Sabesp e que haja um diálogo com o sindicato para que efetivamente esses servidores possam ser reconduzidos, recontratados em outras empresas públicas do estado de São Paulo.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - REIS - PT - Defiro o pedido de V. Exa. e já o convido para assumir a Presidência para que eu possa falar novamente.

 

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- Assume a Presidência o Sr. Luiz Claudio Marcolino.

 

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O SR PRESIDENTE - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - Dando sequência à Lista Suplementar do Pequeno Expediente, com a palavra o nobre deputado Reis.

 

O SR. REIS - PT - Deputado Luiz Claudio Marcolino, quero deixar registrada aqui, neste Pequeno Expediente, a homenagem aos soldados. Hoje é o Dia do Soldado, então nós temos aqui os soldados da Polícia Militar, temos soldados do EB, da Aeronáutica, os marinheiros da Marinha.

Então deixar registrada também a nossa gratidão por todo o trabalho que os soldados fazem para o nosso país, para o nosso estado, para a nossa cidade. Parabéns a todos os soldados pelo seu dia.

Também deixar registrado, deputado Luiz Claudio Marcolino, que hoje também é o Dia do Feirante. Então deixar registrado aqui o nosso reconhecimento ao trabalho dos feirantes. Porque, imaginem vocês, as feiras vêm de uma história milenar, sempre tivemos feiras, não é? E o dia 25 de agosto, também está lá no calendário como o Dia do Feirante.

Então os nossos parabéns a todos os feirantes do nosso estado, do nosso País.

E também, deputado Luiz Claudio Marcolino, saiu a pesquisa da Quaest, e talvez por que o governador veta todos os projetos, não dá atenção nenhuma para a sociedade paulista? Porque ele sai lá na pesquisa que ele tem sessenta por cento. “Ah, eu tenho 60%, eu quero que se dane o resto.” Então, por isso que ele tem esse comportamento de passar por cima de todo mundo, é a arrogância, é a prepotência, é um governador arrogante, arrogante!

Ele fala muito pouco com esse Parlamento, conversa muito... Ele tem as pessoas aqui escolhidas a dedo, que conseguem conversar com esse governador que veio do Rio de Janeiro com essa arrogância toda. Veio aqui para vender tudo, para destruir São Paulo e é o que ele está fazendo.

Só que essa bandeira da Segurança - que foi, pode-se dizer, uma das bandeiras que o elegeu governador de São Paulo - é onde ele está pior avaliado. Trinta e seis por cento dos paulistas consideram a política de Segurança do governador negativa, isso é a Quaest que está falando, não sou eu, estou reproduzindo o que a pesquisa trouxe.

Onde o governador está muito mal? Ele está muito mal na Segurança Pública e na Educação. Onde o governador está muito bem? Os amigos dele da Fazenda acham que ele está indo muito bem, os amigos lá da lavanderia que ele montou lá na Secretaria da Fazenda adoram o Tarcísio, 100% do departamento de fiscalização da Secretaria da Fazenda julgam, apoiam o Tarcísio como o melhor governador. Também, bilhões que estão indo pelo ladrão lá, não é? Então lá ele vai muito bem.

Para os empresários - que ele reservou, na LDO, 87 milhões de renúncia fiscal para o ano que vem -, para essa turma, ele está indo muito bem. Ele tirou lá 11 bilhões e 300 milhões da Educação e está na LDO oferecendo para os empresários, que não precisam de dinheiro, que já têm tudo, 87 bilhões para o ano que vem. Até o Tribunal de Contas achou estranho isso aí. Até o Tribunal de Contas, no seu relatório, ele fala: “Pô, mas quanta renúncia fiscal”.

Então, para os amigos do “imperador” Tarcísio de Freitas, tudo. Para os policiais, ficar lá nas rodovias pedindo carona, sofrendo, não é? Para os amigos do núcleo... Lá da Secretaria da Fazenda, o departamento de fiscalização, onde tem lá o seu subsecretário Marcelo Bergamasco, que ficou lá mais de dois anos respondendo em home office, de Milão, tudo! Mas para os policiais que precisam de um salário digno, cinco por cento. É isso.

Então, ele vai muito mal na Segurança Pública e na Educação, porque depois dos 36% de ruim e péssimo, aí ele tem 28% de positivo. Então ele vai mal na Segurança, mas ainda tem uma parcela da sociedade que acha que ele vai bem, que são aqueles que têm um policial na sua porta, não é? Mas para quem está lá na periferia, está vendo que está muito mal.

“A pesquisa reflete um cenário de insegurança da população. Isso ocorre em um contexto de aumento da violência, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, lançados até o final de julho.” E aí a matéria vai falando tudo, da questão da Educação, também 39% dos paulistas acham que está ruim. Nas políticas sociais, 41% está regular, 32% acham que é positivo. Infraestrutura 49% de apoio.

Então, a gente vê que a grande proposta do governador, que era melhorar a Segurança, não está dando certo. E não está dando certo porque começa pela própria forma como ele trata os policiais, porque se ele estivesse tratando bem os policiais, talvez nós estaríamos em uma situação melhor. Então, ele trata mal os policiais, ele não contrata policiais na condição que ele deveria contratar.

 Nós temos aí mais de 20 mil vagas na Polícia Militar, cerca de 15 mil vagas na Polícia Civil. Aí ele fala: “não, eu fiz, eu contratei quatro mil, a maior contratação”, mas a quantidade de pessoas que está desistindo, porque o salário é tão baixo... O salário é tão ruim, que as pessoas ficam pouco tempo aqui.

Então, tem aqueles que estão pedindo exoneração, tem aqueles que se envolvem em coisa errada e são exonerados, tem muitos que estão se aposentando, tem aqueles que estão morrendo.

Ou seja, o governo não dá conta do tempo de repor a saída. Por isso que tem... Ele contrata, ele nomeou os quatro mil, mas uma boa parte desses já pediram, inclusive, exoneração por conta do salário, que é insignificante.

Então, se não tem uma valorização dos policiais, se quando a gente apresenta um projeto para resolver uma questão do transporte dos policiais, que é o mínimo, ele vai lá e veta, ele se coloca nessa forma de dizer “não” para a Segurança Pública, obviamente que não vai melhorar mesmo a Segurança Pública, e esse é o grande calcanhar de Aquiles desse governo.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - Dando sequência aos oradores inscritos no Pequeno Expediente, com a palavra a deputada Monica Seixas.

 

A SRA. MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde a todos que nos acompanham, servidores, trabalhadores da Alesp.

Primeiro, eu quero saudar a presença do vereador Ricardo Carvalho, da cidade de Juquitiba, uma cidade muito importante pelo seu caráter de preservação ambiental, que nos deixa lições, que a gente discutiu agora no meu gabinete, sobre a nossa responsabilidade de fomentar a preservação ambiental, possibilitando que recursos cheguem para a população que precisa, na Saúde e na Educação, nas suas atividades individuais, e ao mesmo tempo a gente consiga manter uma cidade em que a gente se orgulhe da sua floresta, da mata, que ainda persiste na cidade. Conte com o nosso mandato, e quero agradecer pela sua trajetória voltada à luta ambiental e de preservação da sua cidade e da sua região.

 Bom, nesse tema também que eu quero falar hoje. Eu sigo falando do PL nº 410, do governador Tarcísio, o projeto que ele chama de projeto de regularização de terra, regularização fundiária, e que eu vou seguir chamando de projeto do desmatamento e dos grileiros.

Em um mundo ideal, a gente estaria vendo a punição daqueles que entraram em terras públicas, em florestas, desmataram, grilaram, queimaram, passaram uma cerquinha, colocaram dois bois, e estão chamando de seu. É isso que a gente estaria fazendo. Mas o governador Tarcísio, além de propor uma amnistia aos desmatadores do estado de São Paulo, está propondo a doação dessas terras para eles, é a premiação do desmatamento e da grilagem.

O PL 410, o PL da grilagem, ele é a ampliação cruel da primeira edição desse projeto, que eu já trouxe para vocês aqui o resultado. A gente teve fazendas enormes, de 750 mil metros, sendo vendidas por 49 mil reais.

Mas a gente está falando sobre, quando a gente fala desse projeto, de terras devolutas, e as pessoas às vezes não sabem o que isso significa. Terra devoluta, gente, é terra pública, propriedade do Estado. Minha, sua, de todo mundo que vive neste Estado.

Se você olha no mapa, essas terras constam como floresta em pé, desocupada. Não têm um fundo. E, segundo a Constituição, terras devolutas deveriam ser destinadas prioritariamente para reforma agrária, para pessoas que precisam para trabalhar a terra, e para programas habitacionais de pessoas em situação de vulnerabilidade.

O programa de regularização fundiária do Tarcísio não trata nenhuma dessas duas coisas, muito pelo contrário. Acaba com a reforma agrária e a lei de reforma agrária no estado de São Paulo. Reforma agrária é diferente de regularização fundiária, porque na reforma agrária a terra não vira de título da pessoa que está trabalhando nela.

A pessoa tem a posse, mas quando ela morre, volta para o estado e volta para próximo que vai trabalhar, e o movimento dos sem-terra defende isso mesmo, que a gente não pode se apossar desse volume de terras públicas, que elas têm que cumprir uma função social e pública. Mas o Tarcísio vai dar, dar para aquele que desmatou e entrou. 

E eu não estou falando de pouca coisa. Às vezes, a gente fala desse tamanhão de terra e você não tem noção do que se está falando. Mas eu vivo citando exemplos aqui. Quando você viaja entre municípios e aí você passa por 30, 20, 40 quilômetros de terra, de estrada e você olha para o lado e é só pasto, pasto, pasto, pasto, aquilo é uma fazenda. A gente está falando de terras que têm a partir do tamanho de 40 estádios de futebol.

E não é para um conjunto de pessoas, é para uma pessoa. E ela não vai pagar o valor que aquela terra valeria, se não fosse também o passivo ambiental, que eu não sei nem mensurar, que elas causaram para o estado de São Paulo. Elas vão pagar 50 mil, 60 mil, 80 mil, 100 mil. A gente viu aqui mais de uma dezena dessas vendas, todas abaixo de 100 mil reais.

E aí eu me pergunto: por que não tem programa habitacional para apartamentinho de 30 metros quadrados por esse valor, um programa do estado de São Paulo? Sabe por quê? Porque para o governo Tarcísio é tudo para rico. Para quem já tem fazenda, para quem já tem canavial, para quem já tem abatedouro, frigorífico: mais, mais, mais.

E eu não estou falando de um apartamentinho, não. Eu não estou falando da bizarra casa milionária do Derrite, em Porto Feliz, que já chama a atenção. Eu estou falando de enormes fazendas, enormes fazendas que serão doadas para o indivíduo que invadiu.

Enquanto isso, o governador fala que é tolerância zero aos movimentos sociais de moradia. Tolerância zero depende da cor da sua pele e da sua classe social. Porque, se você for dono de frigorífico, grilou uma terra pública, desmatou a Mata Atlântica, o Cerrado, tacou fogo na região de Ribeirão Preto, ampliou a sua fazendinha, a sua cerquinha, agora você vai comprar seu latifúndio, ganhar de papel passado e deixar de herança por 50, 100 mil reais. É uma vergonha e um absurdo esse projeto.

Obrigada, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - Obrigado, nobre deputada Monica Seixas do Movimento Pretas.

Dando sequência à Lista Suplementar no Pequeno Expediente, com a palavra o deputado Reis. Tem V. Exa. o tempo regimental, por cinco minutos. Por cinco minutos.

 

O SR. REIS - PT - Deputado Luiz Claudio Marcolino, eu prometo que eu vou cumprir os cinco minutos. É que nós temos vários assuntos represados, vários assuntos represados que precisam ser falados.

Esse caso da Sabesp... A Sabesp registrou um desempenho financeiro excepcional no segundo trimestre de 2025, levando suas ações a atingir a máxima histórica e dominar as altas do Ibovespa, nesta terça-feira, dia 12.

Segundo informações do NeoFeed, a reação positiva do mercado veio após a divulgação do balanço na noite anterior, que mostrou um lucro líquido de 2,14 bilhões, alta de 76,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

O resultado foi impulsionado por dois fatores principais: a forte expansão da receita, que subiu 32,8%, para 8,96 bi, superando as projeções do mercado, e a redução de 19% nos custos operacionais, que caíram para 2,03 bi.

O desempenho reforça a tese de analista de que a privatização da companhia, realizada há pouco mais de um ano, tem proporcionado ganhos consistentes de eficiência operacional. Desde julho de 2024, quando foi privatizada, a Sabesp acumula valorização de cerca de 63% na Bolsa, elevando seu valor de mercado para 84 bilhões.

Analistas do BTG Pactual destacaram, em relatório que os custos com pessoal, serviços, materiais, energias, ficaram todos melhores do que o esperado, mostrando que as iniciativas de redução de custos da companhia continuam a gerar surpresas positivas.

Como parte do plano pós-privatização, a Sabesp acelerou investimentos para ampliar acesso à água potável e ao tratamento de esgoto. No trimestre, foram destinados 3,08 bi à construção de infraestrutura, alta de 142% frente ao ano anterior. No semestre, o investimento acumulado foi de 5,67 bi, 111% maior que o mesmo período de 2024.

Mesmo com custos maiores de construção, o aumento de receita e eficiência operacional garantiu o avanço de 29,4% no Ebitda, que alcançou 3,39 bilhões, cerca de 10% acima do consenso de mercado. O volume faturado cresceu 4%, sustentado por aumento de consumo e novas ligações, 161 mil nos últimos 12 meses”.

Então eu fiz questão, presidente, de ler essa matéria aqui sobre esse crescimento do lucro da Sabesp. A Sabesp realmente tem esse crescimento no lucro, mas o que vemos andando nos bairros, andando na periferia, conversando com as pessoas, é que, enquanto aumenta a sua lucratividade, os serviços estão muito, estão bastante ruins. Água que chega turva, água que chega escura, água que chega com odor, lugares em que a água sequer está chegando, está subindo.

Várias reclamações, para todo lado que a gente vai. Ontem mesmo eu estive na região do Elisa Maria, estive na região de Taipas, estive na região de Perus, Anhanguera, todos os lugares que passamos o povo reclama do serviço prestado pela Sabesp.

Ou seja, a privatização da Sabesp foi muito boa para quem comprou a Sabesp a preço de banana. Comprou a Sabesp a preço de banana, estão ganhando muito dinheiro. E lá fizeram PDV, mandaram um monte de gente embora, demitiram um monte de gente.

Obviamente que se você manda embora, você faz o serviço com o menor número de pessoas, ou com as terceirizações que eles estão fazendo, vai ter mais lucro mesmo, vai ganhar mais dinheiro. A Sabesp sempre deu lucro. Eu não vi nenhuma notícia que a Sabesp operava no vermelho. Ela sempre deu lucro. Mas os serviços estão se precarizando muito, além do valor das contas.

Tem outro detalhe, deputado Luiz Claudio Marcolino: em vários lugares as pessoas mostram as contas e apresentam os valores que eles pagavam, anteriores à privatização, e os valores que eles estão pagando agora.

Para dizer que esse presente que o governador deu para o mercado, a Sabesp é uma empresa forte, uma empresa que levamos 50 anos construindo ela, e ele, em seis meses, saiu lá do Rio de Janeiro, veio aqui e vendeu. Porque ele só pensa em vender.

 

O SR. REIS - PT - Sr. Presidente, e como não tenho mais tempo, V. Exa. já me questionou, que eu falei bastante, falei mais do que os cinco minutos, eu requeiro de V. Exa. o levantamento, havendo acordo de liderança, o levantamento da presente sessão.

 

O SR. PRESIDENTE - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - É regimental, nobre deputado Reis. Mas antes de dar por levantada a sessão, queria anunciar, aqui, a presença dos “vereadores e vereadoras mirins”, também acompanhados do presidente da Câmara, da Câmara Municipal de Cajati.

Queria pedir uma salva de palmas para os nossos “vereadores e vereadoras mirins”, aqui presentes. Sejam todos muito bem-vindos e bem-vindas a Assembleia Legislativa. (Palmas.)

Srs. Deputados e Sras. Deputadas, esta Presidência, cumprindo determinação constitucional, adita à Ordem do Dia, com o Projeto de lei nº 914/24, vetado. Havendo acordo entre as lideranças, antes de dar por levantado os trabalhos, convoco V. Exas. para a sessão ordinária de amanhã, à hora regimental, com a mesma Ordem do Dia da última quarta-feira, e o aditamento ora anunciado.

Está levantada a presente sessão.

 

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- Levanta-se a sessão às 14 horas e 49 minutos.

 

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