20 DE OUTUBRO DE 2008
048ª SESSÃO SOLENE COM A FINALIDADE DE COMEMORAR OS “150
ANOS DO COLÉGIO MARISTA ARQUIDIOCESANO DE SÃO PAULO”
RESUMO
001 - BARROS MUNHOZ
Assume a
Presidência e abre a sessão. Nomeia as autoridades presentes. Comunica que esta
sessão solene foi convocada pelo Presidente Vaz de Lima, a requerimento do
Deputado Barros Munhoz, na direção dos trabalhos, com a finalidade de comemorar
os "150 Anos do Colégio Marista Arquidiocesano de São Paulo". Convida
o público presente a ouvir, de pé, a execução do Hino Nacional Brasileiro.
002 - Presidente BARROS MUNHOZ
Anuncia a
apresentação de vídeo institucional sobre o Colégio Arquidiocesano.
003 - CÉSAR AUGUSTO PASCALE RAGO
Presidente da
Associação dos ex-Alunos do Colégio Arquidiocesano, afirma que a instituição
deixa marca indescritível e indelével na memória de seus alunos. Presta
homenagem aos pais, irmãos e professores.
004 - JOAQUIM PANINI
Ex-diretor e
responsável pelas comemorações do Sesquicentenário do Colégio Arquidiocesano,
informa que o Arquidiocesano foi fundado por religiosos franceses maristas, em
1858, e funcionou em regime de internato por 110 anos, depois externato.
Agradece a confiança da população no ensino oferecido. Destaca personalidades
que passaram pela instituição. Lembra que a unidade da Vila Mariana foi
construída pelo engenheiro Álvaro Salles Oliveira, em plena crise de 1929.
Recorda períodos difíceis enfrentados pela instituição. Destaca a tradição, a
solidez e a excelência do ensino oferecido.
005 - SAID MOURAD
Deputado Estadual,
elogia o Deputado Barros Munhoz pela iniciativa. Recorda a sua passagem pelo
Colégio Arquidiocesano. Faz louvação aos professores e alunos. Tece
considerações sobre a votação aberta, registrada no painel eletrônico desta
Casa. Cita projeto de lei de sua autoria para o ensinamento de educação
política na rede pública.
006 - Presidente BARROS MUNHOZ
Anuncia a
apresentação de trechos de peça teatral.
007 - FELIPE PACHECO
Relata sua
experiência como ex-aluno do Colégio Arquidiocesano.
008 - BENÊ OLIVEIRA
Diretor-Geral do
Colégio Marista Arquidiocesano de São Paulo, louva os princípios bíblicos e os
ensinamentos de Champagnat, estes adotados pela instituição há cem anos.
Enaltece a valorização da ciência, da cultura, da fé e da ética, visando a
realização estudantil e profissional de seus educandos.
009 - Presidente BARROS MUNHOZ
Presta homenagem aos Irmãos Joaquim Panini e Davide Pedri, com a entrega de placas alusivas à efeméride. Dá conhecimento de saudação, feita pelo Secretário da Casa Civil, Aloysio Nunes Ferreira, em visita a este Legislativo, egresso do Arquidiocesano. Recorda a sua condição de aluno do internato. Lembra a importância do Colégio Arquidiocesano para o Estado de São Paulo. Ressalta a formação humanística, cívica, cultural e a visão política, oferecida pela instituição. Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão.
* * *
-
Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Barros Munhoz.
* * *
O SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSDB - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Com base nos termos da XIII Consolidação do Regimento Interno, e com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em plenário, está dispensada a leitura da Ata.
* * *
- É dada como lida a Ata da sessão anterior.
* * *
O
SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSDB - Boa-noite. Esta Presidência passa a nomear as
autoridades presentes: Irmão Dario Bertolini, Presidente da Associação
Brasileira de Educação e Cultura e Presidente da União Catarinense de Educação,
mantenedora dos Colégios Maristas da Província Brasil Centro-Sul; Irmão Dávide
Pedri, Diretor Executivo da Rede de Colégios Maristas, ex-Professor e
ex-Diretor do Colégio Arquidiocesano por longos anos; Irmão Benê Oliveira,
Diretor Geral do Colégio Marista Arquidiocesano de São Paulo; Ascânio João
Sedrez (Chico), Diretor Educacional do Colégio Marista Arquidiocesano de São
Paulo.
Srs.
Deputados, Sras. Deputadas, minhas senhoras e meus senhores, esta sessão solene
foi convocada pelo Presidente desta Casa, nobre Deputado Vaz de Lima, atendendo
solicitação deste Deputado, com a finalidade de comemorar os 150 anos do
Colégio Marista Arquidiocesano de São Paulo.
Convido todos os presentes para, em pé,
ouvirem o Hino Nacional Brasileiro, executado pela Banda da Polícia Militar do
Estado de São Paulo, sob a regência do Maestro 1º Tenente Músico Davi Severino
da Cruz.
* * *
- É
executado o Hino Nacional Brasileiro.
* * *
O SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSDB - Esta Presidência agradece à
Banda da Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Esta Presidência também gostaria de agradecer
as honrosas presenças: Irmão Joaquim Panini, ex-Diretor e responsável pelas
comemorações do centenário do Colégio Marista Arquidiocesano; César Augusto
Pascale Rago, Presidente da Associação dos ex-Alunos do Colégio Arquidiocesano;
Irmão Pedro João Walter, Assistente Administrativo do Colégio Marista
Arquidiocesano de São Paulo e Diretor Geral do Colégio Marista de Santos; Dr. Juan
Carlos Muller, Presidente da Associação dos Advogados Criminalistas de São
Paulo; Dr. Paulo Rios, representando o Delegado Chefe da Polícia do Estado de
São Paulo, Dr. Maurício Freire e delegado Chefe da Polícia Civil da Assembléia
Legislativa do Estado; Prof. Hudson de Oliveira, meu querido e saudoso mestre
de Educação Física que além de honrar com sua presença me alegra muito; Sr.
José Roberto Munhoz, meu querido irmão, ex-Prefeito Municipal de Itapira e
ex-aluno do Arquidiocesano de
Antes de passarmos a palavra ao primeiro
orador, assistiremos à apresentação de um vídeo institucional do Colégio
Marista Arquidiocesano.
* * *
- É
feita a apresentação de vídeo.
* * *
O
SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ -
PSDB - A Presidência concede a
palavra ao Sr. César Augusto Pascale Rago, Presidente da Associação dos
ex-Alunos do Colégio Arquidiocesano.
O SR. CESAR
AUGUSTO PASCALE RAGO - Sr. Presidente, Deputado Barros Munhoz; nossos
ex-alunos; Irmão Benê Oliveira, Diretor Geral do Colégio Arquidiocesano, na
pessoa de quem cumprimento os demais Irmãos e todos os colaboradores desse
Colégio, Irmão Dario Bortolini - que representa a Presidência da Associação das
Entidades Mantenedoras -, senhores pais, senhores professores, alunos e
ex-alunos, na noite de hoje, quando homenageamos nosso Colégio, queremos
ressaltar um aspecto dentro dos Colégios Maristas, mormente o Arquidiocesano,
que diferencia essa escola das demais.
Talvez eu pudesse ficar aqui algumas horas tentando
descrever o que é esse aspecto, mas digo aos senhores que ele é indescritível.
É uma marca invisível e indelével que fica nas pessoas que por ali passam. Essa
marca cria um elo entre aluno, professor, irmão e o próprio Colégio. Isso
diferencia o Arqui das demais instituições. O amor que se ganha por esse
Colégio não se perde jamais.
Na noite de hoje, queremos, em nome da Associação dos ex-Alunos,
prestar três homenagens. A primeira aos nossos pais que tiveram a felicidade de
escolher o Arqui como aquela escola que nos educou. Naturalmente, não
escolhemos estudar lá. Nossos pais o fizeram por nós. A bem da verdade, se
ficasse ao nosso critério, àquela altura da nossa vida, talvez não o
escolhêssemos. Felizmente, nossos pais estavam lá para nos orientar e dar o
caminho correto.
Queremos prestar a segunda homenagem aos Irmãos, que
abraçaram a causa Marista. Muitos deles deixaram suas famílias para se dedicar
dia e noite à Educação.
Por fim, a todas as gerações de professores que
compartilharam e compartilham seus conhecimentos conosco. A esses - em especial
os que comemoraram na última quarta-feira a data dedicada àqueles que educam -,
queremos, do fundo do nosso coração, dizer “muito obrigado”.
O SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSDB - A Presidência concede a palavra ao
Irmão Joaquim Panini, ex-Diretor e responsável pelas comemorações do Centenário
do Colégio Arquidiocesano.
O SR. JOAQUIM PANINI - Excelentíssimo Sr. José Antônio Barros
Munhoz, solicitante desta Sessão Solene, em comemoração dos 150 anos do nosso
querido Colégio Marista Arquidiocesano, autoridades já nomeadas, prezados
senhores que nos honram com suas presenças, estamos reunidos nesta noite para
comemorarmos os 150 anos do Colégio Marista Arquidiocesano de São Paulo,
carinhosamente denominado Arqui.
É uma sessão fruto de seu nobre gesto, Sr. Deputado
Barros Munhoz, e acolhido com igual nobreza pelos deputados desta Assembléia
Legislativa. É um ato solene e público no qual o Estado de São Paulo,
representado por esta nobre Casa Legislativa, e o Arqui Sesquicentenário se
encontram para celebrar uma história conjunta de 150 anos. Dizemos história
conjunta, por dois motivos:
Primeiro, porque o Arqui, tendo mantido o regime de
internato durante 110 anos, de
O segundo motivo se apóia no
fato de que, se São Paulo é grato com o Arqui pelos serviços educacionais
prestados durante 150 anos, não é menos verdade que o Arqui quer ser grato pela
acolhida e permanente confiança nele depositadas pelos habitantes desta capital
paulistana e pelo próprio Estado de São Paulo.
Por isso, neste contexto
histórico, em nome dos irmãos maristas de toda comunidade do Marista
Arquidiocesano sesquicentenário, queremos agradecer a esta Casa Legislativa por
ter acolhido a solicitação do Deputado Barros Munhoz de prestar ao Colégio
Marista Arquidiocesano esta homenagem pública e solene, como pleito de gratidão
e reconhecimento pela sua valiosa contribuição no campo da Educação, campo esse
decisivo, porque é a maior e melhor herança que um país pode dar a seus
cidadãos.
Deputado Munhoz, os nossos
agradecimentos por este nobre gesto. Na sua pessoa, queremos prestar uma
homenagem a todos os deputados desta Casa Legislativa e a todos os antigos
alunos do seu e nosso querido Arqui.
Senhores, todos sabemos que,
se a vida só pode ser vivida olhando-se para frente, ela só pode ser entendida
olhando-se para trás. Por isso, ao homenagearmos os 150 anos do Arqui, é de
justiça destacar o nome de algumas pessoas que foram atores decisivos na
construção de sua história, assim como ressaltar alguns eventos significativos.
Gratidão, primeiro, aos
maiores construtores da história do Colégio Marista Arquidiocesano: Deus, Maria
e Champagnat. Recordo o pensamento de São Marcelino Champagnat que,
repetidamente, recordava aos irmãos: "Se Deus não construir a casa, em vão
trabalharam os construtores".
Gratidão a Dom Antônio
Joaquim de Mello, que em 1858 teve a feliz idéia de fundar o então denominado
Colégio Diocesano no deserto da educação da capital paulistana, dada a
precariedade do ensino naquela época e para ampliar a ação da Igreja no campo
da Educação. Construído em taipa, o prédio hoje ainda existe na Avenida
Tiradentes, transformado em Galeria da Noivas.
Gratidão a Dom Duarte
Leopoldo e Silva que, em 1908, convidou, enfaticamente, os irmãos a assumirem o
antigo colégio: "Ou os senhores assumem o Colégio ou sou obrigado a
fechá-lo, lançando assim 200 jovens na rua".
Gratidão aos audaciosos irmãos franceses que, chegados
Gratidão ao Engenheiro
Álvaro Salles de Oliveira, o idealizador e o construtor do belo, imponente e
acolhedor prédio do Arqui na Vila Mariana. Somos gratos a ele, também, pelo
gesto solidário de assumir os gastos de sua construção na época da crise
financeira mundial provocada pela quebra da Bolsa de Nova York em 1929, algo
similar e, talvez, mais brando que a atual crise financeira.
Gratidão aos 22 diretores do
Arqui que, durante esses 150 anos, foram os timoneiros hábeis e guardiões da
fidelidade à proposta Marista de Educação: uma educação integral. Dentre os diretores queremos ser gratos ao Irmão
Dávide Pedri, que serviu o Arqui durante mais de 30 anos, seja como professor,
seja como diretor.
Gratidão, em síntese, a
todas as pessoas que no passado construíram e hoje constroem a gloriosa
história do Arqui:
- gratidão aos pais de
família que nos confiaram e confiam seu filhos;
- gratidão aos Irmãos,
professores e funcionários de ontem e de hoje que, fiéis a Champagnat,
prolongaram e prolongam, ainda hoje, a missão educativa deste Colégio
sesquicentenário;
- gratidão aos antigos
alunos, de quem podemos afirmar: “Ex-alunos, sim. Ex-maristas, jamais!”;
- gratidão aos atuais
alunos, pelo esforço em corresponder a um Colégio que comprovadamente foi
sempre fiel em dar o melhor para seus alunos: a excelência acadêmica e a
formação humana. Em especial, a gratidão aos membros do GTA, que vão nos
presentear nesta noite com várias cenas significativas do Colégio;
- gratidão a esta Capital
paulistana, de quem sempre fomos merecedores de confiança;
- gratidão
toda especial a esta Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, pela
homenagem solene que está nos prestando neste momento.
É de justiça destacar, igualmente, alguns
eventos significativos dessa história sesquicentenária.
Quero destacar a fundação do antigo Colégio em 1858,
no deserto da Educação da Capital paulistana. Nos anos de 1858, como afirma a
historiadora Maria Luiza Marcílio, havia somente 30 escolas primárias públicas,
chamadas Casas-Escola. O Ensino Secundário particular, por sua vez, estava
circunscrito a seis escolas, entre elas o Colégio Arquidiocesano que, segundo a
historiadora, foi “a única novidade que surgiu no cenário do Ensino Secundário
da Capital paulista até
Quero recordar três
momentos críticos da história do Colégio: o espanto dos irmãos ao chegarem
Quero destacar outros dois momentos críticos:
o fato de o Colégio ter sido transformado em hospital, em 1918, devido à febre
espanhola, e de ter sido transformado em quartel e bombardeado, na Tenentona de
1924, obrigando os irmãos a pensarem em transferir o Colégio para o Bairro Vila
Mariana.
Quero
destacar, sobretudo, os dois aspectos básicos da solidez do processo
educativo-evangelizador do Arqui: a Sabedoria da Tradição pela fidelidade aos
valores humanos e evangélicos; a Sabedoria da Inovação, pelas atualizações
permanentes, frente aos novos desafios que foram se apresentando ao largo de
sua história.
É
o que explica o fruto dessa grandiosa árvore, o fato de homens importantes
terem passado pelos bancos do antigo e do novo Colégio Arqui: Wenceslau Braz,
Jânio Quadros, Paulo Autran, Armando Bogus, Mariana Ximenes, Dráuzio Varela,
entre tantos. Queremos incluir o seu nome, Deputado Barros Munhoz, pela sua
brilhante carreira no campo da política.
É o que explica igualmente a projeção do Arqui no
cenário paulistano e, inclusive, nacional, entre os melhores colégios pela sua
excelência acadêmica, sendo, ao mesmo tempo, o cartão de visita do nosso
querido Bairro da Vila Mariana.
Deputado Barros Munhoz, solicitante desta
Sessão Solene, deputados desta Casa Legislativa que houveram por bem acolher o
seu pedido, prezada Maria Zoé e toda sua equipe, que nos ajudaram a organizar
esta Sessão Solene, muito obrigado a todos por esta demonstração pública e
solene, celebrativa dos 150 anos da gloriosa história do Colégio Marista
Arquidiocesano.
Prezados irmãos, professores, funcionários, pais,
alunos e antigos alunos que nos honram com as suas presenças, esta Sessão
Solene constitui mais um apelo para
cultuarmos o passado do nosso querido Arquidiocesano e vivermos realmente a
preparação do futuro. O olhar do passado
é fundamental frente ao mundo virtual em que vivemos. Quem vive no virtual não vê o
real - e é o real que faz a história.
Sábio
conselho de Bill Gates, entre os onze conselhos que deu aos alunos de um
colégio na América do Norte. Ele falou durante cinco minutos e todos o
aplaudiram, de pé, por dez minutos. Entre as palavras sábias que ele falou,
temos: “Televisão não é vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o
barzinho e ir trabalhar”.
Com razão, em nome da Igreja, nossos bispos
dizem-nos: “Somos herdeiros do passado, sujeitos do presente, protagonistas do
futuro e peregrinos da eternidade”.
Que Deus, por Maria, nossa Boa Mãe, ajude-nos a sermos fiéis à Missão Marista, lembrando-nos sempre das insistentes recomendações de nosso pai e fundador, São Marcelino: “Se Deus não construir esta casa, em vão trabalharão os seus construtores”.
Muito obrigado e boa-noite! (Palmas.)
O
Sr. Presidente - Barros Munhoz - PSDB - Depois dessas belíssimas
palavras do Irmão Joaquim Panini, teremos a honra e a satisfação de ouvir o
Deputado Estadual Said Mourad, nosso colega e também ex-aluno do Colégio
Marista Arquidiocesano.
O
SR. Said Mourad - PSC - Sr. Presidente desta Sessão Solene, Líder do
Governo desta Casa, meu líder, meu amigo, Deputado Barros Munhoz, caros irmãos
maristas, caros funcionários, caros professores e alunos do grande e saudoso
Colégio Marista Arquidiocesano de São Paulo, é uma satisfação estar com vocês!
Cumprimento o meu líder pela brilhante
iniciativa de homenagear esse colégio que tanto educa, além de ensinar, como
disse o nosso Irmão, nessa grande árvore que temos das pessoas que trilharam
por lá.
Tenho recordações de alguns professores. O
Irmão Leão foi mais do que um irmão para mim, ele foi um pai. Na época, ele me
autorizava a parar o carro lá dentro. Eu já possuía habilitação e parava o
carro no estacionamento, no campo de futebol, junto com os professores.
Fiz
muitos amigos lá. Lembro-me do Prof. Odair, de Matemática; do Prof. Garrido, de
Língua Portuguesa; do Prof. Tescarolo, de Inglês; do Prof. Hudson, de Educação
Física. Vocês devem conhecer grande parte deles. Senti muito a ausência do
Irmão Leão, que faleceu, assim como do Prof. Ney, de Biologia.
É uma nostalgia gostosa falar sobre tudo isso
e lembrar de tudo isso. Por isso, fiz questão de aguardar esta sessão e
compartilhar este momento de alegria com vocês. Lembro-me do Prof. Osmar, de Programa de
Instrução Profissional (PIP). Vocês se lembram de todos esses nomes? Vocês
podem ver como gostei dessa época, como foi marcante para mim! Um dia, debati
com o Prof. Osmar, um debate saudável em sala de aula, sobre os planos de
carreira, a Previdência. Disse-lhe que a Previdência arrecadava muito mais do
que gastava. Ele falou da deficiência da Previdência. Eu era um garoto e ele
disse: “Esse garoto vai dar trabalho...”.
Estamos
dando trabalho, Sr. Presidente. Hoje, o Presidente da Câmara Federal, Deputado
Arlindo Chinaglia, esteve nesta Casa e eu gostaria de ter debatido algumas
coisas com ele.
Sr.
Presidente, V. Exa. esteve no Colégio Marista um pouco antes do que eu e
conhece muito mais a história do que eu. Pela bagagem, pela experiência que
possui, V. Exa. sabe que esse painel faz história porque as votações são
abertas. Não existe votação para Presidente nesta Assembléia Legislativa que
seja secreta; não existe votação de cassação de parlamentar nesta Casa que seja
secreta. Essa é uma conquista da população e dos parlamentares do Estado de São
Paulo. As votações eram secretas, salvo equívoco meu, porque na época da
Ditadura os parlamentares eram representantes legais do povo. Para eles
preservarem essa representação legal, tinham de votar secretamente, para que a
Ditadura não os reprimisse.
A Ditadura acabou, Sr. Presidente, e acabou
também a votação secreta neste Estado. E por que em outros estados ainda existe
votação secreta para se votar em Presidente, como é feito na Câmara Federal?
Isso é antidemocrático. Quero deixar esse
apelo, que isso fique no ar e ecoe para as outras Casas e outras Assembléias.
Quero também dizer que no Arquidiocesano, além de nos ensinarem, é uma criação
que temos lá dentro. Dessa criação surgiu um fruto deste parlamentar, um
Projeto de lei não de iniciativa do Legislativo. Preciso fomentar sobre ele
para que as crianças tenham instrução política; para que eduquemos as crianças
para que elas saibam executar a democracia com mais força; para que elas
entendam para que serve um vereador, um deputado, e com mais veemência.
Penso que estamos caminhando, engatinhando na
democracia. Precisamos fazer muito mais e, por isso, faço um apelo. A Justiça
Eleitoral fez um grande trabalho nas televisões. A população está um pouco mais
consciente de que não deve pegar papelzinho no chão para votar em qualquer um,
ou votar em branco, ou nulo, que isso não favorece a democracia. Isso é uma
obrigação do eleitor, e cada povo tem o governo que merece. A obrigação do povo
é escolher o melhor para ele, analisando e pesquisando.
Quero dizer que é um grande colégio e que
sinto muita saudade dele. Quero voltar lá. Fiz uma visita lá há uns quatro,
cinco anos. De repente, bateu o sinal e era de tarde. Nossa, um povo de
crianças gritando e fiquei parado no meio do pátio. Não tinha nem como me mexer
ali.
É muito gostoso lembrar e falar de tudo isso.
Cumprimento vocês por esse trabalho maravilhoso com a educação dos seres
humanos: com o ser humano respeitando o outro. Cumprimento o nosso Presidente,
o Líder e meu grande amigo, e todos os irmãos, pelo trabalho realizado à frente
do Arquidiocesano. O meu abraço a todos vocês, meus parabéns, boa sorte, e mais
150 mil anos, educando e formando homens! (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSDB - Esta
Presidência agradece, sensibilizado, as palavras do nobre Deputado Said Mourad,
e confessa que é admirador desse jovem Deputado. E agora fico sabendo de mais
uma razão para ele ser simpático, companheiro, boa gente, e o extraordinário
deputado que é: ele é um ex-aluno marista. Esta solenidade foi muito boa para
que eu ficasse sabendo disso, meu caro Deputado Said Mourad, grande Deputado
que engrandece o Legislativo do Estado de São Paulo.
Assistiremos agora à apresentação de trechos
da peça de teatro, intitulada “Mnemosine”.
* * *
- É feita a apresentação.
* * *
O SR. FELIPE PACHECO - Boa
noite, senhoras, senhores e formandos da turma de 2008.
Primeiramente gostaria de
agradecer aos meus colegas a confiança depositada em mim, quando me escolheram
para proferir neste dia tão importante para todos nós, algumas palavras que
possam expressar o pensamento da Turma e servir de reflexão no início desta
nova caminhada.
Há poucos dias me
perguntaram onde eu estudava, e foi no mínimo estranho não responder: no
Colégio Marista Arquidiocesano de São Paulo. Afinal, para todos nós, ex-alunos
recém-formados aqui presentes, essa foi a resposta que demos durante mais da
metade de nossas vidas.
É difícil imaginar nossa história
longe daqui, afinal, fizemos grandes amizades neste lugar, que provavelmente
sempre nos acompanharão. Ainda nos sentimos confortáveis em entrar nestes
portões, caminhar pelos corredores, reconhecendo os rostos de muitos
funcionários, professores e alunos.
Todavia, não estudamos mais no
prédio do terceiro ano. A página virou e nós, que estivemos juntos durante
tantos anos, seguiremos caminhos diferentes. Entretanto, o que nos traz aqui hoje
não é termos terminado nosso último ano neste colégio. Nós não só estudamos em
um colégio Marista, como também tivemos uma formação Marista. Levamos conosco
um pedaço da história da qual fizemos parte.
Sendo assim, esta escola nos
ensinou algo que ficará sempre em nossas cabeças, mesmo quando já não
lembrarmos da matéria do vestibular, sempre saberemos – parafraseando Marcelino
Champagnat – que não importa o que estejamos fazendo, que façamos com amor.
Ex-alunos sim, ex-Maristas nunca!
O SR. PRESIDENTE - BARROS
MUNHOZ - PSDB - Após essa maravilhosa
apresentação, esta Presidência concede a palavra ao Irmão Benê Oliveira,
Diretor Geral do Colégio Marista Arquidiocesano de São Paulo.
O
SR. BENÊ OLIVEIRA - Saúdo o nobre Deputado Barros Munhoz, na sua pessoa, os
demais integrantes desta Casa Legislativa, a comunidade educativa do Colégio
Marista Arquidiocesano de São Paulo, pais, estudantes, educadores,
funcionários, colaboradores, antigos alunos e amigos.
Se
é verdade dizer que se conhece a árvore pelo fruto, não será destituído de
sentido afirmar que uma instituição de ensino vale pelos homens e mulheres que
bem soube formar e educar.
Por isso, Deputado Barros Munhoz, com muita
honra esta Casa realiza esta Sessão Solene, em homenagem aos 150 Anos de Fundação
e aos Cem Anos de Gestão do Colégio Marista Arquidiocesano de São Paulo.
Com muita humildade e gratidão, acolhemos este
tributo de reconhecimento pela contribuição sesquicentenária de nossa
instituição para com a Educação da sociedade brasileira, mormente a paulista e
paulistana.
Um ato de fé na Educação abriu as portas desta
instituição há 150 anos. Há cem anos, o legado de São Marcelino Champagnat,
formando bons cristãos e virtuosos cidadãos, confirma a vocação vanguardeira e
promissora do Arqui, como carinhosamente é conhecido.
A celebração de tão marcante data nos oferece
ocasião propícia de recordar não só o maravilhoso passado, mas também a
profecia de um futuro esperançoso.
Como é belo e mágico sentir o pulsar de
gerações de crianças, adolescentes, jovens, famílias, educadores, funcionários,
antigos alunos e amigos, que passaram e ainda hoje acolhem o Arqui!
Nesta Casa de Educação, santuário do conhecimento, muitos estudantes viveram e ainda vivem a ventura de uma comunidade de mestres e discípulos, irmanados na busca da verdade.
Estudo, responsabilidade, companheirismo, disciplina, cidadania, esporte, arte, tecnologia e fé continuam sendo palavras de ordem do Arqui.
O ensino e a formação oferecidos pelo Colégio continuam encantando, influenciando e aproximando gerações, transformado-o num lugar privilegiado do encontro dos ideais da Educação: do ato de ensinar e de aprender, do diálogo entre ciência, cultura, fé e vida, do aprendizado e da vivência dos valores éticos, da realização pessoal e do sucesso estudantil e profissional.
O Arqui orgulha-se dos inúmeros profissionais e líderes bem-sucedidos, empresários, políticos e artistas de renome que freqüentaram os seus bancos escolares, bem como dos milhares de cidadãos anônimos que se destacaram e ainda se notabilizam em suas áreas de atuação, todos comprometidos com uma formação intelectual séria e elevada e com um mundo mais justo, solidário e feliz.
Somos imensamente gratos a tantos quantos nos precederam neste centro educativo cristão católico marista nascido do coração da Igreja. Reconhecemos o bem que fizeram - e que continuamos fazendo - e a gloriosa história que temos a narrar, a construir e a escrever às gerações atuais e futuras.
Nesta noite, compartilhamos tamanha gratidão com o nobre Deputado Barros Munhoz, antigo aluno do Arqui e propositor desta Sessão Solene. Esteja seguro de que os irmãos maristas e a comunidade educativa do Arqui - irmãos, educadores, estudantes, famílias, funcionários, antigos alunos e amigos - sentem-se felizes e honrados ao receber esta homenagem, que cala muito fundo em todos nós, ilustre Deputado, pois tal iniciativa brota da memória e do coração generoso e agradecido de um antigo aluno que não nega a herança educativa e a convivência dos anos passados nesta casa de educação.
Por certo, sua passagem pelo Arqui representou uma verdadeira oportunidade e uma grande diferença para a sua vida estudantil, pessoal, cristã, cidadã e profissional.
Onde quer que se encontre um antigo aluno marista, temos uma testemunha dos valores perenes da Instituição.
A despeito de qualquer conjuntura que se enfrente na vida, uma coisa é certa: tendo passado pelo Arqui, um antigo aluno é marista para sempre, como os nossos alunos acabaram de demonstrar.
O Arqui continua a ser a sua casa no acolhimento, na oração e no afeto, como recordam as constituições do Instituto dos Irmãos Maristas das Escolas.
Continue, Deputado, a manter viva a chama da união, da amizade, dos valores e dos ensinamentos recebidos no Arqui.
Educar para a responsabilidade e para o culto dos valores humanistas e cristãos num quadro de espiritualidade e de ética foi e continuará sendo a grande missão do Arqui.
Que o Senhor, Deus da vida e da história, Maria mãe de Deus e Virgem do Magnificat e São Marcelino Champagnat, apóstolo das crianças e jovens, continuem abençoando, protegendo e perenizando o Arqui e conceda a todos a graça e a coragem de recomeçar sempre.
Muito obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSDB - Esteve nos visitando nesta Sessão Solene e me pediu que transmitisse o seu abraço a todos e a sua solidariedade a esta homenagem, o ex-aluno, também contemporâneo deste Presidente no ano de 1958, ano do centenário do nosso querido Colégio Marista Arquidiocesano, o ex-Deputado Estadual, ex-Deputado Federal, ex-Secretário Geral da Presidência da República, ex-Ministro da Justiça do País e atual Secretário Chefe da Casa Civil do Governo José Serra, Aloysio Nunes Ferreira Filho.
Esta Presidência presta uma singela homenagem ao irmão
Joaquim Panini, ex-diretor e responsável pelas comemorações do centenário do
Colégio Arquidiocesano, através da entrega de uma simples placa comemorativa
com os seguintes dizeres: “No aniversário de 150 anos do Colégio Arquidiocesano, homenagem do ex-aluno e
Deputado Barros Munhoz ao irmão Joaquim Panini, pela dedicação com que dirigiu
esse estabelecimento de ensino. Outubro de
* * *
- É
feita a entrega da placa. (Palmas.)
* * *
O
SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSDB - Esta Presidência também faz questão de homenagear o
irmão Dávide Pedri, com a singela placa com os mesmos dizeres: “No aniversário
de 150 anos do Colégio Arquidiocesano, homenagem do ex-aluno e Deputado Barros
Munhoz ao irmão Dávide Pedri, pela dedicação com que dirigiu esse estabelecimento
de ensino. Outubro de
* * *
- É feita a entrega da placa. (Palmas.)
* * *
O SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSDB -
Antes de encerrar esta sessão gostaria de brevemente dizer da minha emoção e do
meu orgulho por ter feito a solicitação desta sessão solene, que foi acolhida
pelo Presidente Vaz de Lima e pelo Plenário da Assembléia Legislativa do Estado
de São Paulo.
A sessão ocorre numa data adversa porque a grande maioria dos deputados está empenhada na disputa eleitoral que ocorre em sete grandes cidades do nosso Estado, sendo que o segundo turno da eleição ocorrerá no próximo dia 26. Aliás, no dia 25 de outubro, às 23 horas, a TV Assembléia transmitirá esta sessão que está sendo gravada.
Senti-me emocionado vendo aqui os irmãos,
todos já mencionados, ao ver meu querido Professor Hudson e poder, ainda que de
maneira modesta, fazer uma homenagem do Legislativo de São Paulo a esse colégio
tão importante na vida de nosso Estado.
Não
quero ser repetitivo, aqui já se disse tudo de importante. Aliás, ouvimos
palavras maravilhosas e a peça apresentada foi também muito expressiva no
sentido de mostrar o que é a Educação propiciada pelos Irmãos Maristas no
Colégio Arquidiocesano.
Vim de Itapira, minha cidade, juntamente com
meu irmão mais velho, o José Roberto, que aqui está. Fui interno no
Arquidiocesano por cinco anos e era difícil, era duro. Era uma criança de onze
anos. Que saudades dos pais, da família, dos amigos, da minha terra. E naquela
época não íamos todo final de semana não. Era uma vez no primeiro semestre, na
Semana Santa, e uma vez no segundo, na Semana da Pátria. Às vezes duas - no Dia
de Finados - e depois nas férias. Quanta vontade de ficar em casa, não voltar
no ano seguinte, porque efetivamente era muito difícil enfrentar essa situação.
Mas me lembro bem de que meus pais sempre me diziam: “A melhor herança que
podemos transmitir a vocês é um bom diploma, uma boa educação.” E meu pai sabia
o que estava falando, porque ele também estudou no Colégio Marista Nossa
Senhora do Carmo. Depois que eu e meu irmão viemos, veio também o José Augusto,
que também está presente.
Lembro-me, Irmão Panini, Irmão Benê, Irmão
Dario, Irmão Dávide, Ascânio, de que quando voltei em 1961 para Itapira - não
pude concluir o Científico e fiz somente o primeiro ano no Arqui -, os meus
colegas de colégio ficavam pasmos. Em muitas matérias curriculares eles até
sabiam mais do que eu, mas, nas coisas da vida, no civismo, nas coisas da
cultura, nas coisas da política, eles não sabiam quase nada do que eu sabia e
me perguntavam, espantados: “mas como é que você sabe dessas coisas?” E quando
eu abria o jornal “Estadão – O Estado de S.Paulo”, e lia editorais, eu parecia
um extraterrestre, porque essa formação humanística que o Arquidiocesano
propiciava é que faz falta para o nosso povo e para a nossa gente.
O
Deputado Said Mourad falou de uma coisa muito importante que aconteceu aqui
hoje, histórica mesmo: nós entramos na TV aberta, na TV digital. E como é
importante a nossa população ser informada, acompanhar o que é a política, o
que fazem os políticos e a importância da política na nossa vida.
Saio
de uma refrega eleitoral do último dia 05. Participei da eleição em várias
cidades. É impressionante a ignorância quase total da nossa juventude a
respeito do que seja política, a respeito daquilo que os políticos fazem e
daquilo que deviam fazer os políticos.
Neste
momento, mais do que nunca, o que é mais importante, acima do progresso
material é o progresso intelectual, porque assistimos o mundo se enriquecer,
mas o mundo se empobrecer espiritualmente, se empobrecer na solidariedade, no
congraçamento e na felicidade.
Cada
vez mais se sonha menos, se tem menos esperança e se acredita menos nos valores
corretos da vida, que num colégio marista se aprende e jamais se esquece.
Por
isso é verdade, ex-aluno, sim, mas ex-marista nunca. Carregamos no peito,
carregamos na alma essa injeção que recebemos ao passar pelos bancos dos
colégios maristas, de civismo, de amor ao próximo, de temor a Deus, de tudo
isso que é tão importante na vida do nosso País e na vida em sociedade.
Agradeço
a Deus por essa oportunidade. Hoje, realizo uma vontade grande de agradecer, de
dizer muito obrigado aos irmãos maristas. E aqui me lembro, com muito carinho,
do Irmão Almandino, nosso “Feijãozinho”; lembro-me com muito carinho do Irmão
Pio, nosso “Carabina”; do Irmão Ricardo, nosso “Zé Pequeno”; o Irmão Hugo José,
que tinha um nome diferente que eu gravei - nas minhas diversões eu sempre
evocava o nome dele e nunca ninguém entendeu por que, só eu - Militão Batista Brasileiro. O Irmão Hugo
José, político, mineiro, pegava o radinho e no dormitório dos submédios, ia
ouvir, sentado na minha cama, os comícios do Jânio, de Carvalho Pinto de
Adhemar de Barros, que participaram de uma eleição extremamente disputada.
Naquele tempo não tinha televisão. Tinha comício na Praça Princesa Izabel, na
Praça da Sé. E ali que eu fui me impregnando desse amor à política, à causa
pública, que me levou a ser três vezes prefeito da minha cidade, a estar no
exercício do terceiro mandato de deputado, a já ter sido Secretário de Estado
da Agricultura, já ter sido Ministro da Agricultura deste País no Governo
Itamar Franco e já ter sido candidato a Governador do Estado de São Paulo pelo
maior partido de então, e talvez ainda o maior partido do Brasil, o PMDB.
Se
não tudo, a maior parte de ter conseguido a trajetória, de ter procurado ser
político digno, fazer as coisas com amor, com verdade, com ideal, eu devo ao
Colégio Marista Arquidiocesano. Como milhares de pessoas devem.
Então,
este é o momento de dizer obrigado e de pedir a Deus que continue abençoando os
irmãos maristas, continue abençoando os professores que continuam na faina de
educar mais do que de ensinar, e pedir a Deus que continue abençoando sempre o
nosso querido Colégio Marista Arquidiocesano de São Paulo.
Esgotado
o objeto da presente sessão, esta Presidência agradece às autoridades, aos
funcionários da Casa e a todos que com sua presença colaboraram para o êxito
desta solenidade, e convida para uma confraternização no Hall Monumental. Muito
obrigado.
Está
encerrada a presente sessão.
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Encerra-se a sessão às 21 horas e 27 minutos.
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