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21 DE NOVEMBRO DE 2005

063ª SESSÃO SOLENE PARA COMEMORAR OS “50 ANOS DE SACERDÓCIO DE MONSENHOR JORGE SIMÃO MIGUEL”

 

Presidência: ROBERTO MORAIS

 

DIVISÃO TÉCNICA DE TAQUIGRAFIA

Data: 21/11/2005 - Sessão 63ª S. SOLENE  Publ. DOE:

Presidente: ROBERTO MORAIS

 

COMEMORAR OS "50 ANOS DE SACERDÓCIO DE MONSENHOR JORGE SIMÃO MIGUEL, DE PIRACICABA"

001 - ROBERTO MORAIS

Assume a Presidência e abre a sessão. Nomeia as autoridades. Informa que esta sessão solene foi convocada pela Presidência efetiva, a pedido do Deputado ora na Presidência, com a finalidade de comemorar os 50 anos de Sacerdócio de Monsenhor Jorge Simão Miguel, de Piracicaba. Convida todos para, de pé, ouvirem a execução do Hino Nacional e do Corinthians.

 

002 - TARCISO MASCARIN

Presidente do Sindicato da Indústria Metalúrgica de Piracicaba e Diretor corporativo da Dedini S/A Indústria de Base, dá seu testemunho pessoal do trabalho de Monsenhor Jorge frente a sua paróquia.

 

003 - JAIRO RIBEIRO DE MATTOS

Ex-Deputado, destaca o trabalho de Monsenhor Jorge na Igreja, principalmente no auxílio às pessoas carentes.

 

004 - ANTONIO CARLOS DEL' BOUX

Padre da Paróquia de Nossa Senhora dos Prazeres, de Piracicaba, fala da dedicação do Monsenhor Jorge à Igreja e sua disponibilidade em servi-la.

 

005 - DOM FERNANDO MASON

Bispo de Piracicaba, reconhece o bem que Monsenhor Jorge faz à cidade de Piracicaba nestes 50 anos de sacerdócio.

 

006 - Presidente ROBERTO MORAIS

Presta homenagem ao Monsenhor Jorge Simão Miguel, com a entrega de placa.

 

007 - MONSENHOR JORGE SIMÃO MIGUEL

Agradece a homenagem e relata seus 50 anos de sacerdócio e seu trabalho como pároco em Piracicaba.

 

008 - Presidente ROBERTO MORAIS

Parabeniza Monsenhor Jorge e diz que a cidade de Piracicaba sempre poderá contar com o Monsenhor Jorge e reflete a gratidão que a cidade tem por ele. Agradece a todos que colaboraram para o êxito da solenidade. Encerra a sessão.

 

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O SR. PRESIDENTE - ROBERTO MORAIS - PPS - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.

 

- É dada como lida a Ata da sessão anterior.

 

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O SR. PRESIDENTE - ROBERTO MORAIS - PPS - Sob a proteção de Deus iniciamos os nossos trabalhos.

Esta Presidência dá como lida e aprovada a Ata da sessão anterior.

Compõem esta mesa de trabalhos o Monsenhor Jorge Simão Miguel; Bispo diocesano de Piracicaba, Dom Fernando Mason; Padre Antonio Carlos Del’boux; Tarciso Ângelo Mascarin, presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas de Piracicaba e diretor corporativo da Dedini S/A Indústria de Base; ex-Deputado estadual Jairo Ribeiro de Mattos; Sr. Pedro Luiz Schmidt, governador do Rotary Club de Piracicaba; Udine Verardi, neste ato representando o Deputado estadual Antonio Salim Curiati; Olírio Oriani, presidente da Associação dos Aposentados e Pensionistas de Metalúrgicos da cidade de Piracicaba.

Srs. Deputados, minhas senhoras e meus senhores, esta Sessão Solene foi convocada pelo Presidente efetivo desta Casa, Deputado Rodrigo Garcia, atendendo solicitação deste Deputado, com a finalidade de comemorar os 50 anos de sacerdócio do Monsenhor Jorge Simão Miguel, de Piracicaba.

Convido todos os presentes para, em pé, ouvirmos o Hino Nacional Brasileiro, executado pela Banda da Polícia Militar do Estado de São Paulo, sob a regência do maestro 1º Sargento PM Israel.

 

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- É executado o Hino Nacional Brasileiro.

 

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O SR. PRESIDENTE - ROBERTO MORAIS - PPS - Esta Presidência agradece à Banda da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

Não é a primeira Sessão Solene em que homenageamos entidades e autoridades ilustres de Piracicaba, mas excepcionalmente, nesta noite, quero quebrar o protocolo solicitando ao nosso querido 1º Sargento PM Israel, maestro da nossa querida Banda da Polícia Militar, para que preste mais uma homenagem ao Monsenhor Jorge pelos 50 anos executando pelo menos uma parte do Hino do Corinthians, por gentileza.

 

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É executado o Hino do Corinthians.

 

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O SR. PRESIDENTE - ROBERTO MORAIS - PPS - Agradecemos mais uma vez o 1º Sargento PM Israel, maestro da Banda da Polícia Militar, e a todos os nossos PMs músicos porque mais uma vez abrilhantam esta Sessão Solene no maior Parlamento deste país. Muito obrigado a vocês. Mesmo como palmeirense, agradeço a execução do Hino do Corinthians. Da próxima vez, o senhor toca o Hino do Internacional, certo? Obrigado, maestro.

Concedo a palavra ao nosso querido Tarciso Mascarin, presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas de Piracicaba e região e diretor corporativo da Dedini, empresa de base de Piracicaba.

 

O SR. TARCISO MASCARIN - Quero cumprimentar o Deputado Roberto Morais, que preside esta Sessão Solene; o nosso bispo Dom Fernando; Padre Del’boux; nosso querido Padre Jorge e demais autoridades presentes.

Minha mensagem será quase pessoal. Neste ano em que se completa 49 anos de paróquia e 50 anos de ordenação sacerdotal, atingindo o Jubileu de Ouro, o Monsenhor Jorge Simão Miguel, a quem chamamos carinhosamente de Padre Jorge, é merecedor de todas as homenagens que lhe serão prestadas como a que ele recebe hoje, aqui na Assembléia Legislativa.

O Padre Jorge é o ícone da nossa família. Ele participou desde a formação da minha família, celebrando o meu casamento com Maria Inês Moretti; batizou todos os meus quatro filhos - Ângela, Agnaldo, Márcia e Júnior -; celebrou o casamento de três filhos, Ângela, Agnaldo e Márcia, sendo que o Júnior ainda é solteiro. Batizou os quatro netos, Tarciso e Talita, filhos de Ângela, e Mariana e Luca, filhos de Márcia, e tem dado todo o apoio moral e espiritual para a nossa família.

Além disso, temos a honra de participar de sua amizade. Mas não é só pelo que fez e faz para a minha família que o Padre Jorge é o nosso ícone e sim por tudo o que ele representa em nossa comunidade, ajudando os necessitados, atendendo toda a população em sua carência com dedicação e a qualquer hora.

Padre Jorge, o senhor não é um padre; o senhor é o Padre. Agradecemos a Deus por nos ter dado o Padre Jorge. Parabéns! (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - ROBERTO MORAIS - PPS - Agradecemos ao Dr. Tarciso Mascarin.

Gostaria de ouvir a palavra do nosso sempre Deputado Jairo Ribeiro de Mattos que durante muitos anos ocupou uma destas cadeiras onde hoje vocês estão neste Parlamento.

 

O SR. JAIRO RIBEIRO DE MATTOS - Sr. Presidente, Deputado Roberto Morais, neste ato representando o Presidente da Assembléia Legislativa, Deputado Rodrigo Garcia, Srs. Deputados, Sr. Bispo de Piracicaba Dom Fernando Mason, Dr. Tarciso Mascarin, Presidente do Sindicato, Sr. Padre de Del’boux, pároco da igreja da nossa cidade, meu amigo Monsenhor Jorge, meus senhores, minhas senhoras, esta Casa faz hoje uma homenagem realmente em função do mérito. Foi muito feliz o Deputado Roberto Morais, conhecedor profundo da nossa terra e da nossa gente, ao fazer esta oportuníssima homenagem.

Infelizmente todo o Estado de São Paulo, todo o nosso Brasil, mesmo tendo excelentes sacerdotes, dificilmente poderá contar com um padre com a boa vontade, com o conhecimento, com a sabedoria e com a dedicação deste homem de Deus que procura facilidades para resolver dificuldades. Sou testemunha disso. Estar aqui ao lado do Monsenhor Jorge Simão Miguel, falando algumas palavras sobre ele com essa extensa vida sacerdotal de 50 anos, sempre na Paróquia Imaculada Conceição, da querida Vila Rezende.

Lembrar da Baronesa de Rezende, é lembrar do primeiro Presidente Civil da República, Prudente de Morais; é lembrar de Luiz de Queiroz que fez a nossa escola de agronomia que marcou a agronomia neste país; é lembrar de Mário Dedini, que fez aquela cidade crescer; é lembrar de Pedro Ometo; é lembrar do Aldrovandi nesta Casa; líder que fez com que a agroindústria crescesse; é lembrar de tantas e tantas pessoas famosas de Piracicaba que serviram àquela terra e àquela gente, como vem servindo o Padre Jorge.

O Padre Jorge é daqueles que, mesmo representando o Sr. Bispo enquanto Dom Fernando Mason não havia sido designado pelo Papa, continuou o mesmo fazendo com que aquela criança que não aparecesse nem o pai, nem a mãe, nem quem fizesse curso de batizado não tivesse o santo sacramento do batismo. Ele arruma meio para tudo. Muitas vezes, para aquela criatura simples, para aquele casal humilde, seguir os dogmas e rituais da Igreja torna-se uma dificuldade aparentemente invencível, mas lá está a boa vontade do Padre Jorge para resolver esses problemas. É por isso, Dom Fernando, que na Igreja da Imaculada Conceição o batizado é feito por atacado. E o Padre Jorge, entusiasmado, diz: “Tragam as crianças que eu as batizo e as levo para o bom caminho.”

O Padre Jorge é esse. Ele arranja facilidades para resolver dificuldades. Tenho casos pessoais. Minha mãe morreu aos 96 anos, mas certa vez, quando tinha 90 anos, aquela criatura santa me pediu que construísse em louvor a Santa Rita de Cássia uma capela, não uma igreja - eu era militante na política naquela época. Ela sempre falava: “Eu tenho uma dívida de gratidão com Santa Rita.” Mas nunca me falava diretamente o que era. Um dia ela chegou e me disse: “Eu já estou velha, meu filho. Eu prometi que, caso conseguisse criar bem vocês, eu erigiria nem que fosse uma simples capela. Eu devo isso a Santa Rita.” “Mãe, por que a senhora não me falou isso antes?” Imediatamente tratamos do caso e em 90 dias a capela para 50 pessoas estava pronta.

Mas eu tinha um problema sério. Aquela capela precisava funcionar em louvor de Santa Rita. Apelei para o Padre Jorge Simão Miguel que falou: “Precisa fazer o ritual, o cânon da igreja. Naquela igreja terá batizado, casamento, o Santo Sacramento.” Falei: “Claro, Padre Jorge.” “Jairo, vamos dar um jeito. Quem precisa fazer isso é o Sr. Bispo, mas ele vai viajar. Nós vamos fazer a benção da sua capela.” E lá foi batizado o meu neto, que hoje está com 12 anos de idade; lá a minha mãe viu a benção daquela capela. Isso, graças ao Padre Jorge.

No caminho, quando levava o Padre Jorge para fazer com que aquela santa igreja servisse àquele bairro, falei: “Padre Jorge, faz dois anos que não me confesso e eu gostaria de comungar.” Ele disse: “Vai falando os seus pecados que eu vou perdoando. Eu conheço você.”

Esse é o Padre Jorge, Sr. Presidente. Poderia falar muito mais das razões de ele ser uma das pessoas mais querida de Piracicaba. Esse sacerdote realmente é santo.

Numa das missas que ele rezou, no aniversário da minha mãe quando completou 85 anos, ele disse: “Dona Antoninha, quero rezar a sua missa de 100 anos.” Ela, baixinho, com aquela intimidade, falou: “Monsenhor Jorge, o senhor também precisa durar!”

Padre Jorge, vá a mais de 100 anos! O senhor merece a homenagem da Vila Resende, de Piracicaba, e deste Parlamento que honra a política nacional. Parabéns, Deputado Roberto Morais, por esta homenagem! (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - ROBERTO MORAIS - PPS - Muito obrigado, Jairo Ribeiro de Mattos pelas suas palavras.

Para falar em nome dos padres presentes, convido o Padre Antônio Carlos Del’boux, do Santuário Nossa Senhora dos Prazeres, de Piracicaba.

 

O SR. ANTÔNIO CARLOS DEL’BOUX - Excelentíssimas autoridades, senhoras e senhores, eu queria destacar da vida do Monsenhor Jorge, na minha visão, duas qualidades que fazem com que nós queiramos muito bem esta pessoa tão querida na nossa cidade, na nossa diocese. A primeira é o grande amor de Monsenhor Jorge à Igreja. Monsenhor Jorge não anuncia a si próprio. Ele anuncia a Jesus Cristo nessa igreja que ele ama, haja vista as diversas oportunidades em que se encontrou com o santo padre. Numa delas, na primeira, eu presenciei. Ele furou todos os protocolos e se lançou nos braços do papa, no Colégio Santo Américo, na primeira visita do Papa João Paulo II ao Brasil. Ele sempre fala publicamente do seu amor à Igreja, ao papa, aos nossos bispos, do carinho que o Monsenhor Jorge tem para com o clero da nossa Diocese de Piracicaba. O amor à Igreja é exemplo para nós. Isso está naquela frase famosa: “eu prefiro errar com a Igreja a acertar sozinho.”

A segunda qualidade que eu quero observar nesta sessão solene em homenagem a Monsenhor Jorge pelo seu Jubileu de Ouro Sacerdotal é a disponibilidade. Estou em Piracicaba há nove anos e meio, mas desde pequeno aprendi a conhecer, a querer bem, a amar Padre Jorge e, na minha visão, a sua disponibilidade. Eu falo com muita tranqüilidade, está aqui um colega meu, Padre Marcelo. De todos nós, padres de Piracicaba, eu não conheço nenhum mais disponível que Monsenhor Jorge. Não interessa se ele vai rezar quatro ou cinco missas. Ele atende ao rico, ao pobre. Quem o procurar, ele arruma um jeito. Essa disponibilidade de se colocar a serviço do povo é exemplo para nós, padres. Nós aprendemos dele a amar a Igreja, a ser disponível, a atender as pessoas e atender bem. Ele tem uma frase que sempre repete: “É bom ser bom.” E a bondade do Padre Jorge é motivo de louvor e gratidão a Deus, porque ele nos transmite essa disponibilidade, esse esforço em ser bom e, ao mesmo tempo, colocar-se a serviço da Igreja anunciando o Reino de Deus.

Parabéns, Monsenhor Jorge, em meu nome, em nome da nossa comunidade paroquial Nossas Senhora dos Prazeres, e de tantos outros piracicabanos que gostariam de estar neste momento aqui e pelos mais diferentes motivos não puderam. Parabéns ao amigo e Deputado Roberto Morais por essa feliz iniciativa de estarmos todos juntos aqui manifestando publicamente o nosso carinho, o nosso amor a esse padre tão querido que honra a Diocese de Piracicaba, que honra a nossa Igreja. Sei de padres que hoje estão no ministério devido ao exemplo de Monsenhor Jorge. E vários lá da vila falam abertamente “eu me decidi ser padre devido ao Monsenhor Jorge.” Que deus abençoe Monsenhor Jorge, que dê saúde para o senhor continuar servindo a Igreja e sendo esse exemplo de generosidade, de disponibilidade para todos. Amém. Obrigado a todos, boa noite.

 

O SR. PRESIDENTE - ROBERTO MORAIS - PPS - Em função do adiantado da hora da chegada dos ônibus de Piracicaba, algumas pessoas não tiveram tempo de fazer o protocolo, mas, em nome do Serginho Setem, que é o Presidente do Procon, quero agradecer a todas as entidades, às pessoas religiosas, aos amigos do padre Jorge que não puderam vir de Piracicaba até aqui; as sessões solenes sempre têm de acontecer nesse dia e à noite, que é o horário que não tem votação de projeto, porque aqui é o nosso plenário principal, onde votamos os projetos dos Deputados e os projetos do Governador do Estado de São Paulo.

Desculpe a omissão de alguns nomes, mas do fundo do coração agradecemos a vinda de vocês aqui para esta homenagem ao nosso querido Monsenhor Jorge. Tem a palavra o bispo de Piracicaba, D. Fernando Mason.

 

O SR. D. FERNANDO MASON - Exmo. Presidente “ad hoc” desta Assembléia Estadual, autoridades eminentes aqui presentes honrando esta homenagem a Monsenhor Jorge; querido Monsenhor, é grande a alegria em ver que uma vida está sendo louvada, que uma vida está sendo reconhecida, que uma vida gasta a fazer o bem está sendo premiada, digamos. É uma alegria para nós todos, ainda mais para nós que temos o privilégio de conhecer o senhor, Monsenhor Jorge. Meu privilégio é recente, mas devo dizer que concordo plenamente com tudo quanto foi falado, pois é verdade, não é elogio, não é papo furado, não é retórica, corresponde à verdade pela minha pequena experiência. Para mim é uma graça ter conhecido e conhecer o senhor, ainda que de vez em quando roube uma benção de bispo. Mas paciência.

Reconhecer então o valor de sua vida gasta fazendo o bem. É bom, como o senhor diz, fazer o bem. A cidade de Piracicaba está marcada, de fato, por essa presença de bem. Não é pouco na vida poder, louvando a Deus e agradecendo, dizer que contribuímos para o bem. E sabemos o quanto a cidade de Piracicaba tem sido marcada pela sua presença. Por isso eu louvo o Senhor. Louvo o Senhor pela sua existência. Mas ainda louvo o Senhor por honrar a Igreja que somos. Nossa Igreja como toda a mãe tem rugas, mas tem um rosto resplandecente atrás das rugas. Esse resplendor se aflora e se manifesta em pessoas como o nosso Monsenhor Jorge.

Então, aquilo que é a honra pessoal, ou ornato pessoal, é também honra, ornato da Igreja, e isso me faz ainda mais feliz.

Que o senhor possa continuar a dar esse testemunho bom de bem, pois os antigos diziam que Deus é “sumum bonum”, o máximo do bem. O sumo bem.

Participarmos desse bem é bom demais. Por isso, que o senhor possa continuar doando-se como o senhor se doou, testemunhando, como o senhor testemunhou. E que a Igreja Católica resplandeça em seu rosto, resplandeça em suas obras e em seu nome. Que nós possamos sempre de novo louvar a Deus por sua causa.

Que Deus o abençoe ad muitos anos. É uma alegria e agradeço ao Deputado Roberto Morais por ter proporcionado esta ocasião de honrarmos pessoas dignas. Amém.

 

O SR. PRESIDENTE - ROBERTO MORAIS - PPS - Confesso que levei um susto na manhã do último dia 15. Eu chegava, como faço há vinte e nove anos, à Difusora, por volta de 15 para as sete da manhã, mesmo no feriado. Apresentando o meu programa recebi uma ligação às sete horas e dez minutos da manhã de uma ouvinte que passava em um ônibus. Do celular ela me ligou e disse “O que aconteceu com o Monsenhor Jorge?” Eu falei: não sei. “Olha, ele está lá na frente da casa dele, bastante gente ao lado e ele está caído, está no chão.” Eu liguei para o Corpo de Bombeiros e disseram: “Estamos saindo para atender a uma ocorrência, mas não sabemos ainda o que aconteceu.” Só depois, às sete e meia da manhã, quando ele chegou na Santa Casa, é que pude saber exatamente o que havia ocorrido. Da Santa Casa me davam a informação de que ele tinha sido atropelado quando saiu da missa tradicional das seis e quinze da manhã. Ao atravessar a rua - não era na faixa de segurança, Monsenhor? Foi a Neuza que pediu para eu falar: foi passar na faixa de segurança e foi atropelado por um Chevett, mas, graças a todas as orações, não aconteceu nada de mais sério, teve uma fratura no braço e fez a cirurgia. Naquele dia, quando terminou a missa do Padre Marcelo, eu e minha esposa nos dirigimos, juntamente com o Dom Fernando Mason, até a Santa Casa de Misericórdia para uma visita.

No leito hospitalar, ele me disse que estaria presente. Fez a cirurgia no dia seguinte. Felizmente, está bem, veio até aqui. Valeu o sacrifício e o esforço, pois queria fazer uma homenagem aqui, no Parlamento, onde há sete anos representamos a cidade de Piracicaba e região, com muito orgulho. Já homenageamos aqui a Dedini, o Jornal de Piracicaba, a Fiesp, o Ciesp, o Instituto Educacional Piracicabano. É neste local que queria fazer esta homenagem. Por isso, sinto-me muito satisfeito com a presença de todos. Naquele mesmo dia, o Bispo Dom Fernando também garantiu que viria a esta homenagem.

Quero fazer a entrega alusiva à data ao nosso querido Monsenhor Jorge.

 

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- É feita a entrega da homenagem.

 

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O SR. PRESIDENTE - ROBERTO MORAIS - PPS - Tem a palavra o homenageado desta noite pelos 50 anos de sacerdócio, nosso querido Monsenhor Jorge Simão Miguel.

 

O SR. MONSENHOR JORGE SIMÃO MIGUEL - Exmo. Sr. Deputado Roberto Morais, nosso amigo de longa data, desde quando era solteirão, radialista da Rádio Educadora de Piracicaba, a quem prezo muito, a quem antecipadamente agradeço esta homenagem a minha pessoa sacerdotal pela celebração dos 50 anos de sacerdócio, Exmo. Sr. Dom Fernando Mason, nosso estimado Bispo diocesano; caríssimo amigo Tarciso Mascarin, amigo, colaborador, benfeitor da nossa paróquia, agradeço sua presença, suas palavras que me emocionaram. Agradeço as palavras do nosso caríssimo amigo de longa data Jairo que durante muitos anos foi Deputado estadual aqui, na Assembléia Legislativa.

Fui ordenado no dia oito de dezembro de 1955 e logo, em janeiro de 1956, o primeiro bispo de Piracicaba, Dom Ernesto de Paula, nomeou-me como ministro disciplinar e professor no seminário diocesano, que ficava ao lado da nossa igreja matriz. Durante dois anos, fiquei no seminário. Depois, fui nomeado coadjutor do vigário da Imaculada. Esse vigário adoeceu, fui nomeado vigário auxiliar. Depois, com a renúncia do vigário, então Monsenhor Romário Pazzianotto, fui nomeado pároco a partir de seis de janeiro de 1960. Portanto, estou à frente da Paróquia da Imaculada há 46 anos. Dois anos no seminário e dois anos como auxiliar da paróquia.

Nesse tempo, fui nomeado também vigário geral pelo segundo bispo de Piracicaba, Dom Aníger, em 1969. Fiquei 33 anos como vigário geral. Dom Aníger, que foi não só meu bispo mas, também, meu reitor de seminário, meu professor de seminário, deixou-me grande parte do funcionamento da diocese. Dizia que eu iria resolver os casos intrincados da diocese, especialmente a polêmica do batismo. Havia naquele tempo muita queixa de padres que por qualquer motivo, sem razão, justificativa, deixavam de batizar as crianças. Então, Dom Arniger deixou nas minhas mãos esse resolver os problemas. Foi se acumulando esse trabalho de resolver problemas intrincados, e por isso eu não era muito bem olhado por algumas paróquias, porque eles diziam: estão roubando paroquianos da minha paróquia para batizar. Não era nada disso. Eu nunca chamei ninguém para batizar.

Os padres, alguns, me criticavam e se ofendia com essa minha atitude, de resolver problemas intrincados. Muitos padres não resolviam problemas de batizado de mãe solteira. Então, Dom Arniger me deixava ampla autoridade para resolver esses problemas.

Acho que quando o padre resolve os problemas da sua paróquia, os paroquianos não procuram outras paróquias. Não procuram. Eu nunca chamei ninguém para batizar. Quando eles se vêem perdidos porque não há esperança de batismo, então eles me procuram. E não vão pensar que vou batizando a olho, sem nenhuma responsabilidade. Sempre digo: você já procurou a sua paróquia? Já procurou o seu vigário? Você já disse o seu problema ao seu vigário? Procure batizar ou então do traga autorização do seu vigário. Eu batizo com autorização.

Então, é isso. Mas sempre que eu batizo, digo no fim da cerimônia aquilo que o Jairo disse aqui: vão multiplicando, que eu vou batizando. Isso é incentivo a não evitar filhos. Mas esse é um ponto que eu ia deixar aqui.

Nesses 50 anos de sacerdócio, procurei ser tudo para todos. Procurei sempre estar ao lado de todos, nos momentos difíceis, nos momentos de alegria e nos momentos também de tristeza.

Ainda hoje, antes da minha partida para São Paulo, recebi um telefonema de uma repórter do jornal de Piracicaba. Ela dizia: o que representa para o senhor essa homenagem da Assembléia Legislativa de São Paulo?

Representa muita coisa para mim. Disse, há pouco, para a reportagem da TV Assembléia: sinto-me pequeno diante da grandiosidade da homenagem da Assembléia Legislativa. Mas a Assembléia está me homenageando pela perseverança no meu ideal, que abracei há 50 anos. Quando abraçamos um ideal e chegamos aos 50 anos de comemoração, devemos realmente comemorar.

Eu sempre digo, quando faço bodas de ouro dos novos paroquianos: vocês são heróis. Hoje, quando se procura solapar os alicerces sagrados do casamento, quando os casamentos são enxovalhados, nós temos agora diminuição de casamento porque não se olha para o caráter sagrado do matrimônio.

O casamento não é instituição humana. Não foi o Papa, não foi o bispo, não foi o padre, não foi nenhuma pessoa aqui da Terra que inventou o casamento. O casamento é instituição divina. Partiu da mente e do coração de Deus. Então, quando uma pessoa persevera 50 anos dentro do matrimônio, diante do que está grassando hoje, essa frieza com relação ao casamento, quando uma pessoa comemora 50 anos, acho que deveria ter uma lápide em lugar público, de agradecimento: “Esses casais estão comemorando 50 anos de matrimônio. São heróis”.

Comemorar 50 anos de sacerdócio é realmente ser herói. Não é por causa da minha pessoa. Digo que todos os padres que perseveram 50 anos no sacerdócio são verdadeiros heróis. Perseveraram na sua vocação sacerdotal, no seu ideal, que abraçaram há 50 anos.

Procuramos realmente ser tudo para todos, doando-nos à Diocese, à igreja de Deus, aos filhos de Deus, porque a nossa missão de sacerdote é ser embaixador de Deus junto dos homens para levá-los para Deus.

Agradeço esta homenagem. Não esperava recebê-la. Nunca estive aqui na Assembléia Legislativa. É a primeira vez e nesta primeira vez já recebo esta homenagem.

Há poucos meses, fui convidado para participar da homenagem à empresa Dedini S.A. Indústria de Base pelos 85 anos de fundação. Entretanto, por motivo de força maior, não pude comparecer. Mas nunca pensei que haveria de estar aqui para receber, assim como a Dedini, uma homenagem da Assembléia Legislativa através do nosso amigo Deputado Roberto Morais. É uma grande honra para mim.

Nossa Senhora que vá me desculpar, mas me comparo a ela. Quando o anjo lhe anunciou que seria mãe de Deus, ela ficou perplexa. Mas quando ela percebeu, pela explicação do anjo, que essa era a vontade de Deus, que ela fosse mãe de Jesus Cristo, ela rendeu-se e disse: “Eis aqui a escrava do Senhor. Faça-se em mim, segundo a Sua vontade.”

Nossa Senhora aceitou o encargo, a prerrogativa, o grande dom de ser mãe de Deus. E o primeiro pensamento dela, depois de ter recebido o anúncio do anjo, não foi divulgar essa grande prerrogativa que Deus lhe conferia. Ela procurou ir até a casa de sua prima Isabel para ajudá-la. É costume dizer visita de Nossa Senhora a Isabel. Visita nada. Nossa Senhora foi ser empregada, Nossa Senhora foi ser enfermeira, Nossa Senhora foi ajudar Isabel, que estava grávida de seis meses.

Lá, atônita, perplexa, ela ficou sabendo que Isabel sabia do segredo divino. Ela não tinha contado a ninguém. Então, ela prorrompeu aquele cântico de ação de graças: “O Todo Poderoso fez em mim grandes coisas.” Por quê? Porque ele olhou para a sua pequenez, para a sua humildade. Por isso, a partir de agora, todos haverão de me chamar bem-aventurada, porque Deus fez em mim grandes coisas.

Então, Nossa Senhora, me desculpe. Também vou usar das suas palavras. Por que estou recebendo esta homenagem? Por que os nossos paroquianos estão preparando homenagem aos meus 50 anos? Porque Deus fez em mim grandes coisas, revestiu-me do sacerdócio e agora sou grande, não com orgulho, vaidade ou presunção, mas com consciência desse encargo que Deus me deu. Ele olhou para a minha humildade e para a minha pequenez, ele olhou para mim. Então, canto também com Nossa Senhora “Oh magnífica, a minha alma exulta em Deus, meu Salvador; a minha alma agradece a Deus, este grande dom.”

Quero agradecer, mais uma vez, a Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, através do Deputado Roberto Morais, que foi realmente a alma desta homenagem. Ele preparou tudo.

Agradeço ao Sr. Bispo, pela presença, que veio dar uma conotação toda especial a esta homenagem; agradeço ao Padre Antônio Del’boux, mais do que colega, meu amigo de longa data, pelas suas palavras e por tudo o que ele tem feito por mim, pelas homenagens que ele sempre me presta porque fui vigário da sua paróquia; agradeço ao Padre Marcelo, ao Tarciso Mascarin, ao Jairo Ribeiro de Mattos; aos nossos queridos paroquianos da Imaculada que estão aqui, ao meu lado, compartilho com eles esta homenagem, divido com eles esta homenagem que estou recebendo da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo. Particularmente quero agradecer aos nossos queridos paroquianos que foram amigos da Paróquia Nossa Senhora dos Prazeres.

Sinto-me realmente recompensado por todos os trabalhos que realizei nestes 50 anos de sacerdócio. Considero-me realizado porque sempre contei com a colaboração dos meus amigos paroquianos. Fui ministro de disciplina, fui professor, fui vigário, fui vigário-geral, fui administrador diocesano em Piracicaba, e entreguei a Dom Fernando Mason a Diocese Piracicaba. Ela está em boas mãos.

Muito obrigado a todos, a todos os funcionários da Assembléia Legislativa, à corporação musical, a todos aqueles que estão aqui, que com sua presença estão me homenageando. Que Deus Nosso Senhor lá do Céu, por intermédio da Imaculada Conceição, recompense a todos com muitas bênçãos e graças, fazendo com que todos tenham sempre bastante alegria no seu coração. Amém.

 

O SR. PRESIDENTE - ROBERTO MORAIS - PPS - Esta sessão está sendo gravada pela TV Assembléia e será transcrita no “Diário Oficial” do Estado de São Paulo, que será enviado ao nosso querido Monsenhor Jorge, da Diocese de Piracicaba, juntamente com a fita.

Nada define melhor nosso homenageado que o seu próprio lema sacerdotal: "Como é bom ser bom". Piracicaba sabe que pode contar com o seu Monsenhor em todos os momentos, contar com o zeloso pastor que conduz e guarda seu rebanho com segurança e, principalmente, com amor.

Quando, 50 anos atrás, nosso querido Jorge Simão Miguel se decidiu pelo sacerdócio com o firme propósito de servir ao próximo, estava marcada de forma indelével a história de nossa cidade, na segunda metade do século passado, pelas mãos e pelo coração desse generoso servo de Deus.

Nós, piracicabanos, tivemos a felicidade de receber um homem agregador, decidido e obstinado pela sua nobre missão de amar ao próximo e evangelizar; que com mãos firmes assumiu seu posto, é o norte e o leme de nossa cidade em momentos decisivos, presente nas alegrias e sempre solidário na dor.

Após 50 anos de trabalho, sendo 44 anos como pároco da Matriz Imaculada Conceição, não poderíamos dizer que o Padre Jorge é só da Vila Rezende. Seria injusto e restringiríamos sua importância, seu trabalho e a absoluta dedicação que este homem teve e tem no dia-a-dia para com toda nossa cidade e nossa igreja.

Padre Jorge é de todos nós, é uma dádiva, um presente que Deus reservou para Piracicaba e para seus filhos. Não há em toda a cidade quem não o conheça, quem não tenha uma boa recordação de sua alegria, quem não tenha uma gratidão a ele guardada no coração.

Homem solidário, seria impossível contabilizar as inúmeras campanhas de grande alcance social por ele lideradas, que trouxeram esperanças, alegrias, vida e fé às famílias mais necessitadas da nossa querida Piracicaba. O reconhecimento desse trabalho surge em 1968 quando a cidade, através a Câmara de Vereadores, lhe entregou o título de "Cidadão Piracicabano".

Guardião das tradições católicas luta e as mantém vivas, sem se mostrar em nenhum momento discriminador com relação às outras religiões, sendo respeitado por todos como um exemplo de boa vontade.

Tanta dedicação e amor renderam ao nosso querido Padre Jorge duas honrarias, concedidas pelo inesquecível Papa João Paulo II: em 8 de dezembro de 1980, o título de "Monsenhor Prelado de Honra do Papa" e, em 16 de março de 2002, o título máximo dos monsenhores "Monsenhor Protonotário Apostólico Supra Numerário".

Jorge é nome de guerreiro, como guerreiro e incansável é nosso homenageado, mas, com a doçura e a complacência da Imaculada Conceição, luz a conduzir os caminhos do povo de Deus.

O maior Parlamento deste País, o Parlamento Paulista, onde tenho a honra de representar Piracicaba e região, sabe reconhecer homens de valor, e é por isso que na noite de hoje rende suas homenagens ao nosso querido Monsenhor Jorge, exemplo de vida, de amor ao próximo, de solidariedade, de fé e de cidadania, um homem forte que vem combatendo o bom combate a serviço de Deus e de seu povo. Parabéns, Monsenhor Jorge.

Esgotado o objeto da presente sessão, antes de encerrá-la, esta Presidência agradece aos membros da Mesa - nosso querido Monsenhor Jorge, Bispo Dom Fernando Mason, Padre Antonio Carlos Del´Boux, Dr. Tarcisio Mascarin, o sempre Deputado Jairo Matos. Quero agradecer o apoio da minha esposa Nilva, da Selma que nos acompanha e a todos os senhores.

Fico muito satisfeito quando posso receber piracicabanos na Assembléia, para que os senhores possam conhecer a Casa em que o Deputado de vocês trabalham. Os senhores podem acompanhar as sessões pela TV Assembléia, canal 8, na TV a cabo, todos os dias, a partir das 14 horas e 30 minutos. As sessões são transmitidas ao vivo.

É importante que os senhores acompanhem a conduta dos seus parlamentares, principalmente neste momento de lama que vive a política nacional. Como representante da nossa cidade quero ser vigiado e cobrado pelos senhores.

Quero agradecer especialmente à Neusa, à Ana e à assessoria do nosso querido Monsenhor Jorge, que nos auxiliaram muito na relação dos convidados, ajudando distribuir convites, e ao nosso querido Padre Antonio Carlos Del’ Boux que, desde o inicio, quando eu o comuniquei que faria esta Sessão Solene, ele me disse: ‘Conte comigo, estaremos lá para organizar e levar o nosso povo de Piracicaba para participar.’ E todos colaboraram para que pudéssemos realizar esta Sessão Solene.

 Sei que é um dia atípico. Já me acostumei. Venho, com muito prazer, todos os dias a São Paulo. Tenho hora para sair de Piracicaba, mas não tenho para voltar. Vocês sabem que viajo diariamente. Mas é um prazer recebê-los aqui para conhecer o Palácio 9 de Julho, o nosso plenário Juscelino Kubistchek, centro da tensão nervosa da política do Estado. É aqui que ocorrem grandes embates políticos seja de projetos de Deputados, seja de projetos do Governador Geraldo Alckmin.

Quero, também, agradecer aqui aos funcionários da Casa, à nossa assessoria, aos funcionários da TV Assembléia, aos funcionários do Legislativo, ao pessoal do protocolo que sempre organiza bem esta nossa Sessão Solene. Em nenhum momento, eles medem esforço para que a Sessão possa ser bem realizada.

Sinto-me realmente no dever cumprido em homenagear mais uma pessoa tão importante para a vida de Piracicaba, que é o nosso querido Monsenhor Jorge, que está completando cinqüenta anos de sacerdócio.

Mais uma vez, parabéns, Monsenhor. Sei que o senhor vai continuar com sua missão, pois não é um Chevette que vai lhe derrubar. O senhor vai continuar por muito tempo defendendo e apoiando o seu rebanho na sua Igreja, na nossa querida Piracicaba, sempre levando a sua mensagem de fé e carinho. E, como disse o Padre Antonio Carlos Del’Boux, não olhando as pessoas que atende, mas sempre atendendo o próximo e procurando orientar dentro da nossa religião, que é a religião católica. Muito obrigado a todos.

Esgotado o objeto da presente sessão, comunico que esta solenidade, em homenagem ao nosso querido Monsenhor Jorge, está encerrada. Que Deus nos proteja para que possamos ter muita saúde e força para sempre defender a nossa querida Piracicaba e região. Obrigado e boa noite.

 

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- Encerra-se a sessão às 21 horas e 05 minutos.

 

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