2 DE SETEMBRO DE 2025
115ª SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: CARLOS GIANNAZI, DR. EDUARDO NÓBREGA, DANILO CAMPETTI, PAULO MANSUR e CAPITÃO TELHADA
RESUMO
PEQUENO EXPEDIENTE
1 - CARLOS GIANNAZI
Assume a Presidência e abre a sessão às 14h01min. Convoca sessão extraordinária a realizar-se hoje, às 16 horas e 30 minutos, ou 10 minutos após o encerramento da presente sessão.
2 - REIS
Por inscrição, faz pronunciamento.
3 - DR. EDUARDO NÓBREGA
Assume a Presidência.
4 - DR. JORGE DO CARMO
Por inscrição, faz pronunciamento.
5 - CARLOS GIANNAZI
Para comunicação, faz pronunciamento.
6 - PRESIDENTE DR. EDUARDO NÓBREGA
Cumprimenta os professores de São Bernardo do Campo/SP e a visita guiada dos vereadores da Câmara Jovem, da Câmara Municipal de Araras/SP, presentes nas galerias. Saúda o deputado Oseias de Madureira. Anuncia a realização da Marcha para Jesus, no dia 06/09, em Sorocaba/SP, e parabeniza o apóstolo Estevam Hernandes e o prefeito Rodrigo Manga pelo evento.
7 - GUILHERME CORTEZ
Por inscrição, faz pronunciamento.
8 - PRESIDENTE DR. EDUARDO NÓBREGA
Tece comentários, dirigidos ao deputado Carlos Giannazi, acerca de projeto de lei para adequação do vale alimentação para os professores de Juquitiba/SP.
9 - CARLOS GIANNAZI
Por inscrição, faz pronunciamento.
10 - DANILO CAMPETTI
Por inscrição, faz pronunciamento.
11 - PRESIDENTE DR. EDUARDO NÓBREGA
Tece comentários sobre o pronunciamento do deputado Danilo Campetti à respeito do posicionamento do governo federal, alinhando-se com o parlamentar e o governador Tarcísio, no que tange às Relações Internacionais do Brasil com Israel.
12 - DANILO CAMPETTI
Assume a Presidência.
13 - PAULO MANSUR
Por inscrição, faz pronunciamento.
14 - MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS
Por inscrição, faz pronunciamento.
15 - OSEIAS DE MADUREIRA
Por inscrição, faz pronunciamento.
16 - PAULO MANSUR
Assume a Presidência.
17 - EDIANE MARIA
Por inscrição, faz pronunciamento.
GRANDE EXPEDIENTE
18 - CARLOS GIANNAZI
Para comunicação, faz pronunciamento.
19 - EDIANE MARIA
Para comunicação, faz pronunciamento.
20 - DANILO CAMPETTI
Por inscrição, faz pronunciamento.
21 - PRESIDENTE PAULO MANSUR
Parabeniza o deputado Danilo Campetti pelo pronunciamento.
22 - CONTE LOPES
Por inscrição, faz pronunciamento.
23 - DANILO CAMPETTI
Assume a Presidência.
24 - PAULO MANSUR
Por inscrição, faz pronunciamento (aparteado pelo deputado Conte Lopes).
25 - CAPITÃO TELHADA
Por inscrição, faz pronunciamento (aparteado pelo deputado Delegado Olim).
26 - PRESIDENTE DANILO CAMPETTI
Parabeniza o deputado Capitão Telhada pela competência como vice-líder do Governo. Cumprimenta a Guarda Mirim de Itararé/SP, que visitou o plenário, acompanhada do deputado Vitão do Cachorrão. Cumprimenta o prefeito Tiãozinho e a secretária de governo Anidelci, de Ouroeste/SP; o vereador Renato Vieira, de Junqueirópolis/SP; o coordenador de Transporte, Eduardo José, de Cedral/SP; Nilson Silva, ex-vereador de três mandatos, e Leticia Cristina, de São José do Rio Preto/SP; todos presentes no plenário.
27 - MAJOR MECCA
Por inscrição, faz pronunciamento.
28 - CAPITÃO TELHADA
Assume a Presidência.
29 - DANILO CAMPETTI
Pelo art. 82, faz pronunciamento.
30 - DANILO CAMPETTI
Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.
31 - PRESIDENTE CAPITÃO TELHADA
Defere o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária do dia 03/09, à hora regimental, com Ordem do Dia. Lembra sessão extraordinária a ser realizada hoje, às 16 horas e 30 minutos. Levanta a sessão às 16h11min.
*
* *
ÍNTEGRA
*
* *
- Assume a Presidência e abre a sessão
o Sr. Carlos Giannazi.
* * *
-
Passa-se ao
PEQUENO EXPEDIENTE
* * *
O
SR. PRESIDENTE - CARLOS GIANNAZI - PSOL - Presente o
número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus,
iniciamos nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da
sessão anterior e recebe o expediente.
Nos termos do Art. 100, inciso I, do
Regimento Interno, convoco V. Exas. para uma sessão extraordinária, a
realizar-se hoje, às 16 horas e 30 minutos, ou dez minutos após o término da
presente sessão, em cumprimento ao interstício mínimo previsto no parágrafo 3º
do Art. 100 do Regimento Interno, com a finalidade de ser apreciada a seguinte
Ordem do Dia: Projeto de decreto legislativo nº 27, de 2025, de autoria da Mesa
Diretora, que aprova a indicação do Sr. Wagner de Campos Rosário para nomeação
do cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.
* * *
-
NR - A Ordem do Dia para a 34ª Sessão Extraordinária foi publicada no D.O. de
03/09/2025.
* * *
O
SR. PRESIDENTE - CARLOS GIANNAZI - PSOL - Dando início
à lista de oradores inscritos no Pequeno Expediente, com a palavra o deputado
Rafael Saraiva. (Pausa.) Com a palavra o deputado Luiz Claudio Marcolino.
(Pausa.) Com a palavra o deputado Reis. Com a palavra o deputado Reis, deputado
Reis com a palavra.
Vossa Excelência tem o tempo regimental
de cinco minutos.
O
SR. REIS - PT
- Cumprimentar o deputado Carlos Giannazi, o deputado Dr. Jorge do Carmo, a
deputada professora Bebel, o público presente, os integrantes da Polícia Civil,
da Polícia Militar, da Polícia Técnico-Científica, da Polícia Penal. Também
cumprimentar os funcionários desta Casa e todos aqueles e aquelas que nos
acompanham pelas redes sociais.
Presidente, V.
Exa. falou, na semana passada, sobre esse tema, vários deputados falaram sobre
esse tema, mas eu também preciso falar para deixar registrado aqui no Pequeno Expediente,
também nas minhas redes, sobre que o governador Tarcísio de Freitas, ele
decidiu acabar com a divulgação anual de bens dos seus secretários, e dele
também, e do seu vice, o Felicio Ramuth.
Existe um
decreto de 97, que os obriga a mostrar o que têm de bens e dinheiro, e,
obviamente, é para mostrar, demonstrar se os integrantes do governo estão tendo
comportamento adequado, conduta ilibada, se estão tendo responsabilidade com o
patrimônio público, e por isso que eles têm que declarar o que eles conquistarem,
o patrimônio deles ano a ano.
E aí essa é
mais uma das agressões do governador contra o povo de São Paulo e contra a
transparência. Na realidade, é um golpe na transparência. E saiu nas matérias,
saiu a evolução de alguns secretários do governador, do governador de plantão,
que aí está, não é?
A decisão surge
justamente no momento em que vieram a público os números do patrimônio dos
secretários estaduais, revelando aumentos assombrosos em apenas dois anos. Os
dados de 2023, revelados pelo portal Metrópoles, mostram uma escalada de
riqueza que pode resultar em dificuldade na hora de justificá-las.
Tem um
secretário da Pessoa com Deficiência, o Sr. Marcos da Costa, ele teve um
aumento de 592% no seu patrimônio. Ele saiu de 956 mil reais para 6,6 milhões
de reais em dois anos. Bom, tem que declarar, de repente a matéria não
consultou o secretário, de repente ele ganhou algum prêmio de Mega-Sena, ganhou
algum prêmio de Lotofácil, para poder...
Obviamente, mas
ele tem que justificar, ele tem que falar: “Olha, eu não me enriqueci por conta
da administração pública, eu me enriqueci porque eu ganhei um prêmio, ganhei
uma herança”.
Por isso que
ele tem que declarar, porque senão fica complicado para a sociedade ver uma
pessoa que entrou outro dia na Secretaria do governo Tarcísio, com um
patrimônio de menos de um milhão e agora já está auferindo cerca de 6,6
milhões.
Também tem uma secretária lá de Comunicação
que está na matéria, Laís Vita, ela teve um crescimento de 333% no seu
patrimônio. Também aqui eu acho que não dá para questionar, porque ela tinha 67
mil reais e subiu para 291 por cento. De repente, esses secretários, eles estão
aqui na administração, mas eles são nomeados em empresas para ter jetons.
O governo não
tem dinheiro, deputado Jorge do Carmo, para aumentar o vale-refeição do
servidor público - que hoje está em 12 reais -, mas ele distribui esses cargos
que a pessoa vai lá uma vez por mês e ganha uma grana, ganha um jeton. Então,
de repente, somando o salário dela com mais esses jetons, não dá para dizer que
de 67, de 70 mil para 291, é uma coisa tão gritante.
Mas, no caso do
secretário Marcos da Costa, milhões, nós estamos falando de milhões. Também
apareceu aqui o Sr. Marcelo Branco, secretário da Habitação. O patrimônio dele
teve um salto de 134%, ele saiu de 5,26 milhões para 12,3 milhões nesse período
de governo Tarcísio. Já é uma situação complicada. Quer dizer, de cinco milhões
para 12 milhões é muito dinheiro.
E também na
matéria, ela traz a figura do secretário da Segurança Pública, o capitão
Guilherme Derrite. Teve uma alta de 107% no crescimento do seu patrimônio. Ele
saiu de 749 mil reais para um milhão e 550 mil. Também aqui, no caso do
secretário de Segurança Pública, em que pese que dobrou o seu patrimônio, mas
ele também tem vários jetons, ele está em várias empresas.
* * *
- Assume a
Presidência o Sr. Dr. Eduardo Nóbrega.
* * *
Ele ganha o
salário de deputado federal, está em várias empresas e sua esposa também é
funcionária pública, que deve ter um bom salário, o que dá para justificar isso
aqui. Não justifica a casa que dizem que custa três milhões. Uma casa que ele
está construindo.
Em que pese,
ele mandou comprovação de que ela está em torno de 350 mil reais. Mas esse caso
do Derrite e da Laís Vita não é uma coisa tão gritante. Mas o secretário Marcos
da Costa e o secretário Marcelo Branco, esses têm que se explicar, porque é
muito dinheiro que se aumentou em tão pouco tempo em seu patrimônio.
O SR. PRESIDENTE - DR. EDUARDO NÓBREGA - PODE - Deputado Reis, é uma lástima
pedir para que V. Exa. conclua o seu pensamento, mas...
O SR. REIS - PT - Então vou deixar registrado aqui... Então, se eu for
concluir o meu pensamento, eu precisaria de mais uma hora. Mas como o tempo é
restrito, então eu agradeço a paciência de V. Exa., mas deixei registrado aqui
essa agressão que o governador está praticando contra o povo de São Paulo,
proibindo a divulgação dos bens dos seus secretários.
Muito obrigado.
O
SR. PRESIDENTE - DR. EDUARDO NÓBREGA - PODE - Obrigado,
Reis. Concedo a palavra ao nobre deputado Dr. Jorge do Carmo. Vossa Excelência
tem o tempo regimental.
O
SR. DR. JORGE DO CARMO - PT -
Sr. Presidente, deputado Eduardo Nóbrega... Dr. Eduardo Nóbrega, aqui,
presidindo o Pequeno Expediente; Sras. Deputadas, Srs. Deputados, público da TV
Alesp, pessoas que nos assistem aqui na galeria.
Sr. Presidente,
hoje eu quero falar sobre... Dirigir-me aos moradores de um município tão
importante quanto os outros, mas que eu tenho um carinho especial, que é Sorocaba.
Sorocaba é uma
cidade grande aqui do estado de São Paulo, desenvolvida, por sinal... Antes de
eu falar aqui o que eu pretendo, eu quero me dirigir lá a uma liderança
comunitária importante, um dirigente, o nome dele é Anderson Lima, que faz um
trabalho brilhante lá junto com a família, junto com as pessoas que compõem a
equipe, que moram nessa cidade, especialmente na zona norte, que fazem um
trabalho excelente.
Então eu quero
saudar ele e, em nome dele, saudar todo o povo sorocabano. Mas, Sr. Presidente,
eu quero falar que, a semana passada, aprovou-se aqui e eu sou coautor desse
projeto, de vários projetos aqui, 70 projetos que classificavam o município,
classificou o município como MIT, que é o Município de Interesse Turístico.
E Sorocaba foi
um deles. Foi um deles, foi aprovado. Eu quero aproveitar para parabenizar que
esse município, agora, também está classificado como Interesse Turístico e
pedir para o nosso assessor técnico aqui passar o vídeo.
* * *
- É exibido o
vídeo.
* * *
Pois bem, Sr.
Presidente, percebe-se aí que este Plenário estava lotado, as galerias estavam
lotadas, foi uma festa aqui neste Plenário, até porque é importante classificar
Município de Interesse Turístico, para receber recursos para o Turismo na
região.
Agora, eu
queria passar umas telas aí que eu pedi. Vamos lá. Para que o município tenha
recurso é preciso que o recurso seja liberado. Vamos à próxima tela aí. Olha,
no primeiro semestre de 2025, que já passou, nós já estamos no segundo, o
estado deveria ter destinado 544 milhões de reais. Dos 498 milhões de reais
previstos, nenhum centavo foi efetivamente gasto.
Nos dois
primeiros anos do governo Tarcísio, deixaram de ser aplicados 705 milhões nessa
área. Vamos lá, na próxima tela, 477 milhões de reais deixaram de ser aplicados
em investimentos. Ou seja, 95,8% dos recursos previstos.
Também, ainda,
dos 705 milhões de reais não aplicados, 585 milhões de reais eram voltados para
investimentos no Turismo, evidentemente. Na próxima tela, Municípios de
Interesse Turístico perderam 65 milhões de reais que deixaram de ser aplicados,
só em 2025.
Em 2025, 378
milhões de reais, 76% para estâncias, e 83 milhões de reais, 67 milhões de
reais para o MIT, Município de Interesse Turístico, deixaram de ser aplicados.
Vamos à tabela aí, colega, por favor.
Sr. Presidente,
olhe lá, Município de Interesse Turístico ali, acho que na quarta ou quinta
coluna. Orçado: R$ 1.123.994.215,00; empenhado: R$ 0,00. Ou seja, nenhum
centavo foi empenhado.
Congelados, ou
seja, contingenciados: R$ 83.475.000,00. Ou seja, 67,81% dos recursos foram
contingenciados só em 2025. Passe para a próxima tela, por gentileza. Também os dados aí, que dá para a gente fazer
exatamente uma conclusão. Vamos à conclusão agora.
Forte
contingenciamento dos recursos turísticos, prejuízo aos investimentos da
infraestrutura e apoio aos municípios. Necessidade de maior execução
orçamentária para fomentar o setor.
O que eu quero
dizer com isso, para concluir, é que de nada adianta aprovar e fazer com que os
municípios, as lideranças políticas, os vereadores, os prefeitos, fiquem todos
felizes, se o governador não destinar o recurso. Se o governador não disser
“Olha, agora é MIT, é Município de Interesse Turístico, então o recurso vai ser
aplicado” ... E não contingenciar como foi contingenciado.
O que
esperamos, para o povo de Sorocaba e para os demais 69 municípios, é que esse
contingenciamento termine agora no segundo semestre e que continue liberando
recurso, aquilo que eles têm direito, porque a lei faz com que eles tenham
direito. Mas, se o governador restringe, ou deixa de aplicar o recurso que é
direito deles, isso não adianta.
Então é
importante fazer essa crítica e é importante cobrar do governador, para que ele
faça festa para aprovar aqui, que foi importante. Certamente ele vai sancionar,
mas é preciso sancionar o recurso do MIT, que é o Município de Interesse
Turístico.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Pela ordem, para
uma comunicação, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - DR. EDUARDO NÓBREGA - PODE - Obrigado,
deputado Jorge do Carmo. Concedo a ordem. É regimental, V. Exa. dispõe de dois
minutos.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL
- PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, eu quero anunciar e registrar a honrosa
presença dos nossos colegas de São Bernardo do Campo, acompanhados pelo
professor Aldo Santos. Eles estão conversando com os parlamentares, de vários
partidos, sobre uma questão gravíssima que está acontecendo em São Bernardo do
Campo, que todos estão acompanhando, que foi o afastamento do prefeito e do
presidente da Câmara Municipal.
E o motivo é
corrupção. Um caso sério que o Brasil inteiro está acompanhando. E essas
pessoas que estão aqui estão representando vários setores da sociedade.
Inclusive, esse grupo já protocolou, na Câmara Municipal, um pedido de
impeachment de ambos os envolvidos. E também na Justiça Eleitoral, para que
haja a cassação da chapa.
Então eu quero
dizer que a presença de vocês aqui é muito importante na Assembleia Legislativa
de São Paulo. Porque a Alesp não pode se calar, a Alesp tem que entrar também
nessa investigação, nessa luta contra a corrupção, em qualquer município, nos
645 municípios do estado de São Paulo.
Então vocês
estão cumprindo um papel importante, conversando e convencendo os deputados e
deputadas. Então é uma conversa, hoje, eu tenho certeza, suprapartidária. Então
contem com o nosso total apoio na luta de vocês na cidade de São Bernardo do
Campo, em defesa da cidadania e na luta contra a corrupção. (Manifestação nas
galerias.)
O
SR. PRESIDENTE - DR. EDUARDO NÓBREGA - PODE - Obrigado,
Giannazi. Saudar os professores de São Bernardo. Nessa esteira, também fazer o
anúncio de uma visita guiada, que muito nos orgulha hoje, que são os vereadores
jovens da Câmara Municipal de Araras, que estão agora nas galerias do nosso
plenário. (Manifestação nas galerias.)
Muito bem-vindos! Isso oxigena. E a
gente tem esperança no futuro do País. Obrigado pela presença.
Quero passar a palavra ao nobre
deputado Guilherme Cortez. Enquanto V. Exa. se dirige à tribuna, presidindo,
com muito orgulho, a sessão, o Pequeno Expediente, eu quero saudar o nosso
deputado Oseias. E dizer que teremos Marcha para Jesus em Sorocaba, esse final
de semana, sábado.
E quero parabenizar o meu querido pai
espiritual, Apóstolo Estevam Hernandes, presidente internacional da Marcha. E
parabenizar o prefeito, Rodrigo Manga, que realiza esse evento, que muda as
características de um povo. É um evento tremendo.
E a Marcha para Jesus é a maior Marcha para
Jesus depois daquela que acontece na Capital. Como o Manga gosta de dizer, é a
maior Marcha Para Jesus do Brasil depois da Capital. Parabéns, apóstolo Estevam
e Rodrigo Manga.
Concedo a palavra ao querido deputado
Guilherme Cortez.
O
SR. GUILHERME CORTEZ - PSOL
- SEM REVISÃO DO ORADOR - Muito obrigado, Sr. Presidente. Boa tarde para os
meus colegas, para os servidores desta Casa, quem nos acompanha na galeria, os
jovens vereadores do nosso interior de São Paulo - sejam muito bem-vindos aqui
-, quem nos acompanha pela Rede Alesp e os professores de São Bernardo do
Campo, que estão aqui hoje cumprindo uma luta muito importante, que é cobrar
por ética contra os escândalos de corrupção que a gente está assistindo na
cidade de São Bernardo do Campo. Vocês têm todo o nosso apoio aqui.
E, como o deputado
Giannazi disse, acho que é muito importante a Assembleia Legislativa também se
envolver com a fiscalização. Se tem caso de corrupção, se tem mau uso do
dinheiro público, envolvendo uma cidade tão importante quanto São Bernardo do
Campo, a Assembleia também precisa se posicionar. Parabéns para os cidadãos de
São Bernardo do Campo que estão nessa luta.
Presidente,
hoje é um grande dia para o Brasil, o dia em que, pela primeira vez, generais
militares de alta patente estão sendo julgados, sentados no banco dos réus
pelos crimes que eles cometeram contra a democracia brasileira. O Brasil,
tardiamente, mas ainda em tempo, começa a acertar as contas com a sua história.
O Brasil,
lamentavelmente, anistiou, perdoou os agentes da ditadura militar. E, fruto dessa
anistia, hoje nós temos pessoas, políticos que se elegem com discurso
autoritário, com discurso antidemocrático, como o caso do Jair Bolsonaro.
Agora vai ser
diferente, o Brasil vai mostrar que aprendeu as lições do seu passado e que,
desta vez, nenhuma pessoa que tramou, que atentou, que utilizou do seu poder
para intimidar as instituições democráticas do nosso País, nenhuma dessas
pessoas vai ficar impune.
Então esta é
uma semana histórica para o Brasil. Nós esperamos que ela termine com a prisão
do Jair Bolsonaro e de todos aqueles, seus funcionários, seus colaboradores,
dessa quadrilha que atentou e tentou sequestrar a democracia no nosso País.
Ditadura nunca mais.
Em memória de
todas as vítimas da ditadura militar brasileira, nós vamos tirar as conclusões
desse período e não vamos deixar que, mais uma vez, quem atente contra a
democracia siga impune.
Dito isso,
presidente, eu quero alertar sobre dois temas aqui, nesta tribuna. A primeira
é, mais uma vez, falar sobre o desmonte do projeto “Guri”. Para quem não sabe,
o projeto “Guri” é um programa do Governo do Estado de São Paulo, muito
importante, para dar acesso à educação musical, artística, cultural para os
nossos jovens.
A gente tem
grandes artistas, que não tinham condição de pagar por um curso de música, por
exemplo, e que foram descobertos e puderam se capacitar através das oficinas do
projeto “Guri”.
Mas,
lamentavelmente, até isso o governo Tarcísio quer desmontar. Essa sanha, assim,
pelo desmonte, desse governador, não tem limite. Nem mesmo um projeto
reconhecido, popular e tão importante quanto o projeto “Guri” para em pé na mão
desse governo.
Lamentavelmente,
o grupo que hoje tem a gestão sobre o projeto “Guri”, que é o Grupo Santa
Marcelina, está promovendo uma série de cortes nos horários, na carga horária
dos professores, fechamento de polos que são muito importantes, sob a premissa
- eles alegam, respondendo aos nossos questionamentos - de que estão expandindo
para as escolas estaduais.
Só que, na
verdade, eles estão restringindo o acesso de vários estudantes em várias
cidades, como é o caso de Mairinque, Piedade, São Roque, São Manuel, que são
cidades que estão sendo afetadas nos seus polos do projeto “Guri” por esses
cortes nos horários, cortes de funcionários. É o governo do corte.
Só não tem
corte para os amigos deles. Para os amigos deles é isenção fiscal a rodo. Se
estiver achando pouco, paga propina que ganha mais, como fez o dono da
Ultrafarma.
Agora, para os
serviços que beneficiam o povo, o povo que precisa de política pública, aí é
corte. É corte no projeto “Guri”, é corte na CPTM, é privatização, porque nunca
tem dinheiro suficiente para se investir no povo.
Esse é um
absurdo sem tamanho. Nós já oficiamos o Grupo Santa Marcelina e a Secretaria de
Cultura, questionando-os a respeito disso, mas, como nada mudou desde então,
agora nós estamos representando no Ministério Público, para que o Ministério
Público de São Paulo investigue o desmonte do projeto “Guri”, investigue as
motivações desse desmonte e não permita que esse governo acabe com uma política
tão importante para o acesso à arte, à cultura e à música no estado de São
Paulo.
Esperamos que o
Ministério Público tome as providências adequadas e impeça esse desmonte que o
governo Tarcísio está provocando em um dos mais importantes serviços culturais
e musicais do nosso Estado.
Para concluir,
Sr. Presidente, na minha cidade, Franca - tenho muito orgulho de representar
toda a região de Franca aqui na Assembleia Legislativa -, lamentavelmente está
havendo uma epidemia de violência nas nossas rodovias, no nosso trânsito.
Hoje aconteceu
mais um caso bárbaro, durante a madrugada, de uma colisão que terminou com um
motorista de ônibus morto. No primeiro semestre, nós tivemos um outro acidente,
que tirou a vida de 12 estudantes que estavam voltando da universidade, da
Unifran, para a sua cidade, isso tudo por uma total negligência com as nossas
rodovias.
A gente sabe
que os pequenos municípios do nosso Estado têm um orçamento muito limitado, não
têm recurso para fazer as reformas, a manutenção das vicinais, e precisa desse
recurso por parte do Governo do Estado de São Paulo, que não proveu o recurso
adequado. Eu ando muito pelo Interior de São Paulo e ouço de dez em cada dez
prefeitos que o governo de São Paulo não está liberando recurso.
Pode ser
prefeito bolsonarista, ele me diz: “Eu até votei no Tarcísio, mas o Tarcísio
não está mandando uma moeda, um centavo para a gente fazer reforma.” Agora,
cada vez que o governo deixa de investir nas nossas rodovias, são acidentes,
são mortes, são pessoas que vão ter traumas para a vida inteira.
A gente está
falando da vida das nossas pessoas, dos nossos motoristas, que estão pagando
caro nos pedágios, porque tem cada vez mais pedágio; agora tem até pedágio
invisível no estado de São Paulo, que é o tal do “Free Flow”. Mas a melhora nas
rodovias, a gente não está vendo. Enquanto isso, são vítimas que morrem nas nossas
rodovias.
Então, o nosso
mandato já oficiou à DER cobrando urgência, celeridade nas reformas de uma
série de rodovias, de vicinais, de vias de acesso na nossa região, que estão em
um estado de total abandono e que, por isso, a gente está vendo esses acidentes.
Mas também
estamos oficiando às secretarias da cidade de Franca, porque há uma série de
acidentes que acontecem dentro da cidade, e é urgente que exista uma política
de conscientização, uma política de educação e uma política para combater a
insegurança, a violência, os acidentes no trânsito da nossa cidade, que nos
fazem perder vidas muito valiosas, de pessoas muito importantes, que acabam
sendo perdidas por conta dessa falta de educação, da falta de sinalização
adequada e da falta das políticas corretas para preservar as nossas vidas no
trânsito.
Então, muito
obrigado, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - DR. EDUARDO NÓBREGA - PODE - Obrigado,
deputado Guilherme Cortez. Passo a palavra ao deputado Fábio Faria de Sá.
(Pausa.) Deputado André Bueno. (Pausa.) Deputado Donato. (Pausa.) Deputado
Major Mecca. (Pausa.) Deputado Marcelo Aguiar. (Pausa.) Deputado Bruno
Zambelli. (Pausa.) Querida deputada Solange Freitas. Declina. Deputada
Professora Bebel. (Pausa.) Deputado Carlos Giannazi.
Enquanto o deputado Carlos Giannazi se
dirige à tribuna, dizer que estava numa escola em Juquitiba, Giannazi, ontem, e
as professoras me pediram para comunicá-lo sobre um projeto que virá para a
Casa para adequação do vale-alimentação. Salvo engano, é isso. Falei que passaria
o recado a Vossa Excelência.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Obrigado, deputado.
Srs. Deputados,
Sras. Deputadas, público aqui presente, eu estive, domingo, Sr. Presidente, na
missa do padre Júlio Lancellotti. E ele me entregou publicamente um documento
muito importante, produzido pela Igreja Católica, por dois dicastérios, que
seriam espécies de ministérios da Igreja Católica: o da Doutrina da Fé e o
outro, para a Cultura e a Educação. Um documento que saiu agora, que trata da
questão da inteligência artificial.
É o seguinte, o
nome do documento é: “Nota sobre a Relação entre a Inteligência Artificial e a
Inteligência Humana”. Um documento elaborado por esses dicastérios - para a
Doutrina da Fé e para a Cultura da Educação -, que “apresenta a visão da Igreja
sobre as promessas e os desafios da inteligência artificial na sociedade
contemporânea, em uma perspectiva que concilia a sabedoria perene da tradição
humanista cristã com as inovações tecnológicas emergentes.
O texto explora
as implicações éticas, sociais e antropológicas da inteligência artificial. Ao
longo dessa análise, procura oferecer um quadro de reflexão para um
desenvolvimento e utilização responsáveis dessa tecnologia, com o objetivo de
promover o bem comum e a dignidade humana em um mundo cada vez mais
digitalizado”.
Eu estou lendo
aqui, Sr. Presidente, para dizer que esse documento é muito importante, porque
a Igreja se posiciona, através de uma inteligência artificial, a serviço da
dignidade humana, a serviço do bem comum, e não esse desvio que está
acontecendo.
E também digo
isso porque na área da Educação, que é uma área em que nós militamos bastante,
nós estamos acompanhando, também, a introdução, a invasão da inteligência
artificial.
Inclusive, aqui
no estado de São Paulo, o atual governo, o desgoverno Tarcísio/Feder, está já
utilizando a inteligência artificial em algumas áreas, para produzir conteúdo
para os nossos alunos. E o grande sonho do governo do Tarcísio é substituir os
professores da rede estadual por inteligência artificial.
Mas
recentemente nós fizemos uma denúncia ao Ministério Público e ao Tribunal de
Contas, porque, por meio de uma matéria, em uma reportagem muito bem feita do
DCM, nós descobrimos que a Secretaria da Educação está usando inteligência
artificial para vigiar alunos, instalando, estão com um plano piloto,
transformando algumas escolas em cobaias, ou seja, alunos estão se
transformando em cobaias, e professores também, da Secretaria da Educação e de
uma empresa de tecnologia, um instituto de tecnologia anexo, lá de Goiás, me
parece, cujos donos são bolsonaristas, de extrema direita.
Eles estão
utilizando aqui um projeto piloto em 11 escolas da rede estadual, para depois
implantar, logicamente, em toda a rede, onde eles estão monitorando os alunos,
o olhar dos alunos, a respiração dos alunos, o andar dos alunos, a ansiedade
dos alunos. É um absurdo aquilo, Sr. Presidente. Eles estão colocando três
câmeras em cada sala de aula dessas 11 escolas e fazendo esse monitoramento, e,
consequentemente, dos professores também.
Ou seja, para
depois vender esse produto tecnológico para a rede estadual, para ser mais um
produto, mais uma plataforma digital, para enriquecer essas empresas de
tecnologia, que são usadas nos aparelhos vendidos para a Secretaria da Educação
pela empresa do secretário da Educação, o Renato Feder, a Multilaser, que mudou
de nome, agora é Multi.
A secretaria
comprou esses equipamentos, laptops, computadores, celulares inteligentes, um
mês antes de ele assumir a Secretaria da Educação, e agora ele paga a sua
própria empresa, da qual ele disse que se afastou, da sua empresa. Mas me
engana que eu gosto, essa tática é velha, essa cantilena de se afastar da
empresa, mas sabemos que ele continua tendo a sua participação.
O fato é que
essas plataformas digitais são usadas nesses aparelhos. É um absurdo, Sr.
Presidente, o que está acontecendo aqui. Nós já fomos ao Ministério Público
Estadual, fomos ao Tribunal de Contas, para que haja uma profunda investigação
contra esse modelo de espionagem dos alunos, de transformação dos nossos alunos
em cobaias, dessa empresa que não tem contrato, não tem nenhum documento, Sr.
Presidente, implantando esse processo de monitoramento, entre aspas, dos nossos
alunos e dos nossos professores.
Esse debate que
está sendo aqui feito pela Igreja Católica, por meio dessa nota sobre a relação
da educação artificial e a inteligência humana, é muito importante para nós,
porque se encaixa perfeitamente nesse debate.
Nós vamos
realizar, nos próximos dias, uma importante audiência pública em cima desse
documento e do que está acontecendo na rede estadual de ensino com a ditadura e
com a máfia dessas plataformas digitais que estão destruindo todo o processo
pedagógico da nossa rede.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - DR. EDUARDO NÓBREGA - PODE - Obrigado,
deputado Carlos Giannazi. Continuando a ordem dos inscritos, passo a palavra ao
Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Sebastião Santos. (Pausa.) Deputado Lucas
Bove. (Pausa.) Deputado Jorge Wilson. (Pausa.) Deputada Dra. Damaris Moura.
(Pausa.) Deputado Conte Lopes. (Pausa.) Lista Suplementar. Deputado Mauro
Bragato. (Pausa.) Deputado Luiz Claudio Marcolino. (Pausa.) Deputado Carlos
Cezar. (Pausa.) Deputada Thainara Faria. Querido amigo deputado Danilo
Campetti.
Ambos os deputados são ótimos oradores,
mas, neste momento, o deputado Danilo Campetti.
O
SR. DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS - SEM REVISÃO DO ORADOR - Obrigado presidente, meu amigo
deputado Eduardo Nóbrega. Quero cumprimentar as senhoras deputadas, senhores
deputados, assessorias, aqueles que nos acompanham pelas galerias, na tribuna
de honra, os amigos que nos acompanham pela rede Alesp, meus irmãos policiais
civis, militares e policiais penais.
Sr. Presidente,
eu quero aqui acenar toda a minha solidariedade ao nosso presidente Jair
Messias Bolsonaro pela perseguição que tem continuidade no dia de hoje, hoje
formalizada.
Mas eu não vou
esmiuçar isso agora não, porque eu quero falar no Grande Expediente sobre isso,
ou no tempo de liderança, que eu vou ter mais tempo para explicar da ficção
jurídica que se inicia hoje e que busca, simplesmente, formalizar aquilo que já
está certo.
Quando nós
tínhamos, lá atrás, princípios que a Justiça seguia, como princípio, por
exemplo, dos ministros se manifestarem só nos autos, deputado Paulo, tínhamos,
por exemplo, que ministros tinham cuidado para não antecipar julgamentos, e
hoje nós estamos vendo tudo ao contrário.
Nós vemos, por
exemplo, observamos as eleições anteriores, restrições impostas a um lado que
estava concorrendo às eleições que não foram impostas ao outro lado.
Por exemplo, eu
cito um exemplo, não se poderia falar que o presidente Lula era amigo do
Maduro. Bastou ele entrar como presidente, um dos primeiros atos foi estender
um tapete vermelho e receber esse narcoterrorista, que hoje vale, a sua captura
vale 50 milhões de dólares, para vocês terem ideia é o dobro do que se pagou
pelo Osama bin Laden. Para se certificar de que aquilo não se passava de uma
falácia e um cerceamento por parte do Judiciário perante a um lado do espectro
político.
Também nós
poderíamos falar que o Lula era a favor do aborto, e aí bastou entrar e ele
continuou com a sua defesa deliberada pelo aborto, contra a vida e pela morte
de vida inocentes no ventre materno. Agora nós temos uma tragédia, um desastre
internacional, um desastre do Brasil que era um anão diplomático e se juntou a
escória da diplomacia do mundo, como o Irã - que hoje sustenta aí vários
proxies terroristas -, e agora o Brasil, sob égide, sob a gestão de Lula, é
nada mais, nada menos que um leproso internacional. Ninguém quer chegar próximo
ao Brasil.
Na condição de
presidente da Frente Parlamentar em Defesa da União Brasil e Israel e Suas
Soberanias, nós iremos, semana que vem, para Israel em uma comitiva de
deputados aqui da frente, nove deputados.
Vamos lá dizer
ao Estado de Israel que a maioria esmagadora - e aqui temos dois deputados que
comporão essa comitiva, deputado Oseias e o deputado Paulo Mansur - dos
brasileiros está com Israel, reconhece o seu direito de defesa e sabe das
falácias, das mentiras que são perpetradas aqui pela esquerda.
Reconhecemos a
importância de Israel para o mundo e vamos evidenciar os erros do governo Lula
em sair, por exemplo, deputado Eduardo Nóbrega - V. Exa. que estava até poucos
dias em Israel -, da Aliança Internacional para Memória do Holocausto, em, por
exemplo, não certificar a permanência de embaixador aqui.
Esse
embaixador, esse diplomata, que seria embaixador de Israel no Brasil, teve que
voltar para Israel, reduzindo as relações entre Brasil e Israel a funcionários
subalternos. Várias críticas foram feitas, pertinentes do governo de Israel
para o então Sr. Lula da Silva.
Então nós vamos
lá dizer, sim, que a grande maioria dos paulistas e dos brasileiros está com
Israel. E nós vamos nessa missão representativa e com muito orgulho levaremos
essa mensagem aqui da Assembleia Legislativa.
Muito obrigado, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - DR. EDUARDO NÓBREGA - PODE - Agradeço ao
nobre deputado Danilo Campetti.
Peço a gentileza, se possível, que me
substitua aqui na honrosa Presidência.
Passo a palavra ao querido deputado
Paulo Mansur e, na despedida, digo a V. Exa. que estive agora em Israel e tive
a oportunidade de refletir a sua fala aqui da tribuna, passando para a primeira
vice-ministra de Relações Internacionais da posição da maioria dos
parlamentares aqui na Casa e do governador Tarcísio, contra o posicionamento do
governo Lula.
Obrigado
*
* *
- Assume a Presidência o Sr. Danilo
Campetti.
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS -
Tem a palavra o nobre deputado Paulo Mansur.
O
SR. PAULO MANSUR - PL - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Obrigado, presidente Danilo Campetti.
Bom,
solidarizar-me com o presidente Bolsonaro, porque é um crime sem prova, baseado
em uma narrativa, ele sendo colocado no banco dos réus, um presidente que teve
57 milhões de votos e onde ele anda na rua é ovacionado pelo povo brasileiro.
Donald Trump
falou: “Não mexam com o Bolsonaro”, ou seja, a maior liderança mundial do
Brasil. Olhando para os processos que ocorrem no Brasil, ele implementa a Lei
Magnitsky em Alexandre de Morais, que é um perseguidor, uma pessoa que persegue
politicamente a direita no nosso Brasil. Ou seja, um psicopata, louco pela
direita, só pode ser isso, porque o que a gente vê, realmente, no nosso País é
um verdadeiro absurdo.
Quando não se
tem o Exército envolvido, a Marinha, a Polícia Militar, a Polícia Civil e a
imprensa, você não consegue dar um golpe de Estado. Todo mundo sabe disso, todo
mundo que tem o mínimo de direito, todo mundo que estudou o mínimo da faculdade
sabe e um cidadão comum sabe disso.
A gente tem
1.500 pessoas que foram presas no 8 de janeiro e é a mesma coisa que a gente
comparar uma invasão, por exemplo, no Congresso de Portugal, seriam 74 pessoas.
Na Inglaterra, seriam 374 pessoas, que invadiram o Parlamento da Inglaterra, se
a gente comparar com números de habitantes relacionados ao Brasil com o número
de habitantes de outros países. Então, é isso que tivemos.
Temos um país
com 210 milhões de habitantes, um Exército poderoso, então vamos colocar essa
narrativa que 1.500 pessoas tomariam o poder do Brasil sem Exército, sem
imprensa, sem nada.
Então, nessa
narrativa de golpe, essas pessoas têm que permanecer presas 14 anos. Essa
pessoa que foi lá e escreveu com batom na estátua tem que ficar presa e não
pode ver os seus filhos. O Bolsonaro tem que ficar preso, porque estava lá na
Disney. Pelo amor de Deus!
O Bolsonaro,
dez dias antes, aceitou a indicação da pessoa que era a pessoa suprema das
Forças Armadas do Exército brasileiro, o líder supremo da Marinha. Quando o
Lula indicou o líder supremo, o Bolsonaro “canetou” isso dez dias antes, gente.
Então querem
colocar o presidente Bolsonaro dentro de uma narrativa para prendê-lo. Já
tiraram as redes sociais dele, já deixaram ele em casa, agora querem colocá-lo
atrás de uma grade. Um homem que já foi presidente da República, que tem idade
sim, já é um idoso, já é um avô e a gente vê essa narrativa do PT.
Eu quero deixar
a minha solidariedade ao ex-presidente Bolsonaro, que defendeu a pátria sim,
defendeu o Exército brasileiro. Não teve um presidente na história desse País
que exaltou as Forças Armadas que nem o presidente Bolsonaro exaltou, até pelo
fato de ele já ter servido o Exército brasileiro.
Você pergunta
para qualquer policial militar, para qualquer policial desse Brasil. A
referência de Jair Bolsonaro é grande. Ele foi uma pessoa que mostrou a direita
real desse País.
Só que ele é
firme, o presidente Bolsonaro é forte. O presidente Bolsonaro vai vencer tudo
isso. Fica a minha solidariedade aos filhos do presidente Bolsonaro, Eduardo
Bolsonaro que está nos Estados Unidos, não podendo dar um abraço no seu pai.
Realmente ele está lá nos Estados Unidos, porque sabe que se voltar para o
Brasil pode ser preso.
Estamos vivendo
tempos difíceis, mas a gente vai vencer no final dessa história.
Muito obrigado,
presidente.
O
SR. PRESIDENTE - DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS - Muito
obrigado, deputado Paulo Mansur, seguindo a lista de oradores. Convido a
deputada Márcia Lia. (Pausa.) Deputado Enio Tatto. (Pausa.) Deputada Beth
Sahão. (Pausa.) Deputado Sebastião Santos. (Pausa.) Deputada Marina Helou.
(Pausa.)
Deputado Capitão Telhada. (Pausa.)
Deputado Vitão do Cachorrão. (Pausa.) Deputada Professora Bebel. (Pausa.)
Deputada Monica Seixas do Movimento Pretas. Vossa Excelência tem a palavra pelo
tempo regimental de cinco minutos.
A
SRA. MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - São tantas camadas e tantos temas
que eu fico perdida por onde começar, mas eu fico feliz que os adolescentes, os
jovens do Parlamento Jovem, que estavam aqui mais cedo, não estejam mais
sujeitos a esse grau de barbaridade da sequência de discursos que me
antecederam.
Vou começar do
começo. Primeiro saudando o pessoal de São Bernardo do Campo, que está em uma
luta árdua contra a corrupção na cidade. Corrupção, meus colegas, que essa
Assembleia Legislativa quer fingir que não é com ela, que o assessor
responsável por operar o grande esquema de corrupção não foi assessor nesta
Casa, pelo menos nos últimos seis anos, passando quatro anos no gabinete da
deputada Carla Morando, dois anos no gabinete do Rodrigo Moraes, do PL,
contemporâneo da minha cidade de Itu, e que foi exonerado quando já estava
foragido da polícia há um mês.
Um mês que o
assessor parlamentar não pisava no seu gabinete, e a Assembleia Legislativa não
tinha se dado conta, até os noticiários dizerem que ele estava movimentando
milhões de esquemas de corrupção em São Bernardo.
Então, sempre a
coragem do Partido Socialismo e Liberdade de falar aquilo que a Assembleia
Legislativa quer fingir que não é com ela, que não está acontecendo, que não
tem os seus próprios problemas aqui para mediar.
Depois, já que
o deputado Danilo Campetti, que me antecedeu, disse que está organizando uma
excursão do genocídio ao estado de Israel, eu preciso anunciar também que esta
Casa não apoia a violência, o assassinato dos palestinos promovidos pelo chefe
de estado Netanyahu, tanto é que temos representação de uma delegação
brasileira que, infelizmente, não pode visitar o povo palestino, não pode levar
ao povo palestino anestesia, próteses para os amputados da guerra, comida para
as crianças em grave situação de desnutrição.
Nós estamos
tentando levar uma delegação de quase 100 barcos, chamado Flotilha, que saiu de
Barcelona ontem. Mas acontece que o estado de Israel disse que vai prender,
inclusive parlamentares do pessoal embarcados, que tentarem entrar em um estado
que não é seu, Gaza, como terrorista.
E aí nós vamos
ter um problema diplomático de verdade para resolver, porque é impedir a
liberdade de ajuda humanitária, do direito a ir e vir, daqueles que não estão
fazendo excursão do genocídio, mas que estão tentando salvar vidas.
Por fim, acho
que está explicitado que o golpe continua em curso. O governador Tarcísio
resolveu tirar o certificado de funcionário do golpe do mês, e está trabalhando
duro nos últimos dias. O deputado Paulo Mansur, que me antecedeu, ele disse que
Trump é a maior autoridade do Brasil. Vocês entenderam o que eles querem fazer.
Não aceitam o
resultado das eleições e continuam tentando dar o golpe. Na cabeça e nos
devaneios desses sujeitos, eles acham que a soberania nacional deve se dobrar
os devaneios autoritários de figura como Trump. Mas não, não é a maior
autoridade do Brasil.
O Brasil,
Estado Democrático de Direito, tem três Poderes em pleno funcionamento: a
Presidência da República, o Poder Legislativo e o Supremo Tribunal Federal. Aí,
o governador Tarcísio liga para o Hugo Motta tentar articular a votação da
anistia para peitar o julgamento do Bolsonaro. A gente deveria estar aqui hoje
assistindo.
Esse que é um
capítulo certamente histórico, mas aqui na Assembleia Legislativa ele também
quer aplicar o seu próprio golpe; golpe que não para de andar. A gente está
mergulhado nos noticiários vendo a dimensão da tomada do crime organizado, do
circuito de combustíveis e, portanto, de canas.
Os noticiários
estão dizendo que os incêndios criminosos de Ribeirão Preto do ano passado
foram causados pelo PCC para tomar terra. E sabe o que a gente vai votar hoje?
Uma lei de doação de terras. Aonde? Em Ribeirão Preto.
Não dá para
respirar com as tentativas de golpe do governador Tarcísio. Ele quer colocar no
Tribunal de Contas um antigo ministro, controlador da República, um antigo
ministro de Bolsonaro que fez relações contra a urna eletrônica, que promoveu
violência política de gênero contra Simone Tebet, que ajudou o Cid, ex-ajudante
de ordens, no esquema de joias do Bolsonaro. É esse sujeito que a gente vai
votar aqui mais tarde, indicado pelo Tarcísio para o Tribunal de Contas do
Estado.
Tribunal de
Contas do Estado que deveria estar me ajudando a investigar a doação de terras,
as farras das terras públicas para grileiros. O Tribunal de Contas que deveria
estar nos ajudando a investigar o enriquecimento dos secretários de Tarcísio. O
que é isso? O Derrite ficou milionário.
O Derrite
entrou na política ao mesmo tempo que eu. Nós temos seis anos na política. Eu
não sei se ele está investindo nas fintechs. Como é o nome daquele policial que
foi preso ano passado por envolvimento do PCC? É um sobrenome difícil, fazia a
segurança do Tarcísio. Foi preso por esquema com PCC e fintechs.
Eu não sei se o
Derrite aprendeu a investir nas fintechs e multiplicar o dinheiro, mas a minha
grana de deputada ainda não deu para comprar uma mansão de nove milhões. Era
sobre isso que a gente deveria estar debruçado nesta Casa, mas não no acelerar
que o Tarcísio quer dar para continuar o golpe. Por isso, eu protocolei um PR,
um projeto de resolução.
A gente sabe
que CPIs nesta Casa não funcionam, elas são protocoladas às pressas nos
primeiros dias. A gente não tem condições de ajudar vocês com uma CPI sobre São
Bernardo e a participação da Assembleia Legislativa neles. A gente quer alterar
o Regimento Interno para que as CPIs passem por aprovação aqui no Plenário,
como acontece nas demais Casas.
A gente quer
que as CPIs tenham cota da situação e da oposição para garantir mais democracia
na instalação, para que a gente possa investigar a ocupação de terras pelo PCC
no estado de São Paulo, o enriquecimento dos secretários, o desvio do ICMS e as
farras dos auditores fiscais, os esquemas de desvio de dinheiro da Educação
para a empresa do Feder e outros tantos temas que a gente não consegue, porque
esta Casa é blindada com a falta de CPIs.
É isso.
Obrigada,
presidente.
O
SR. PRESIDENTE - DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS - Seguindo
a lista de oradores, convido o deputado Oseias de Madureira. Vossa Excelência
tem a palavra pelo tempo regimental.
O
SR. OSEIAS DE MADUREIRA - PSD - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente,
Sras. Deputadas, Srs. Deputados, público presente, queridos amigos que nos
assistem pela TV Alesp, nesta última semana, a Assembleia de Deus do Ministério
de Madureira se despediu de um grande homem de Deus que caminhou por esta terra
por mais de 95 anos, exatos noventa e seis.
Nosso querido
pastor, presidente do campo de Guarulhos, pastor Clementino Barbosa. Um servo
fiel, cuja vida foi marcada à entrega de total trabalho ao Senhor, dedicando-se
às suas ovelhas, sua integridade e sua caminhada cristã, sem dúvida, nos deixa
um legado. Ele foi, sem dúvidas, a personificação de um verdadeiro pastor, que
cuida, protege, guia o rebanho com amor e dedicação, sempre embasado na palavra
de Deus.
Sua história é
um testemunho vivo de que a fé genuína gera frutos eternos. O pastor Clementino
foi exemplo de honestidade, humildade e compromisso com o Reino de Deus. Sua
vida não se limitou só ao púlpito, mas alcançou lares, famílias e gerações
inteiras, que, sem dúvida, hoje reconhecem a bênção de terem sido alcançadas
por um ministério tão profícuo como foi o ministério do pastor Clementino.
Um homem de
oração, cheio de sabedoria e sempre disposto a estender a mão àqueles que
necessitam. Ele deixa para nós um legado de serviço e de devoção que jamais
será apagado. Sua jornada, de quase um século, foi marcada por fidelidade ao
seu chamado e por amor à igreja do Senhor.
Hoje, com um
coração saudoso, mas também cheio de esperança, nós declaramos que os céus
receberam um guerreiro da fé, que combateu o bom combate, que guardou a fé, e
agora descansa nos braços do Senhor. Para nós que ficamos, permanece a
responsabilidade de continuar crendo, acreditando, trabalhando e honrando a
Deus, como sempre fez o pastor Clementino.
* * *
- Assume a
Presidência o Sr. Paulo Mansur.
* * *
Que o Espírito
Santo console a família, a igreja e todos aqueles que, por sua vida, foram
abençoados. E que possamos seguir em frente, firmados na promessa eterna do
próprio Deus.
Também,
parabenizar, Sr. Presidente, o querido casal, pastor Igor e pastora Marinna,
que assumiram a presidência do Campo de Guarulhos. Um casal novo, porém,
comprometido, responsável, e que, sem dúvida, dará prosseguimento a esta obra
com excelência, debaixo daquilo que Deus tem direcionado à liderança da igreja,
Bispo Samuel Ferreira, e todos aqueles que estão em volta a este casal tão
querido ali em Guarulhos.
Meu desejo é
que Deus os abençoe. Que Deus possa prosperar o trabalho das mãos do Pastor
Igor e da Pastora Marinna. Que eles sigam em frente, com a competência que eles
têm, e, sem dúvida, honrando a Deus, à igreja do Senhor, aos seus líderes.
Parabéns ao pastor Igor, parabéns à pastora Marinna.
Que Deus
abençoe a todos.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - PAULO MANSUR - PL - Seguindo a
lista dos oradores do Pequeno Expediente, a deputada Ediane Maria. Deputada,
tem cinco minutos. Um minuto e trinta. Tempo remanescente do Expediente.
A
SRA. EDIANE MARIA - PSOL
- SEM REVISÃO DO ORADOR - Muito obrigada, Sr. Presidente. Eu quero saudar aqui
essa comissão do Diretório Municipal de São Bernardo do Campo, com o meu
presidente, Dalécio, que trouxe aqui para esta Casa uma demanda que é urgente e
que é importante que esta Casa se movimente.
Que não coloque
para debaixo do tapete ou finja que não está existindo, até porque São Bernardo
do Campo está envolvido em um dos maiores escândalos de corrupção, e que hoje
tem um prefeito, Marcelo Lima, que está preso em prisão domiciliar.
Está dentro de
casa com a sua tornozeleira eletrônica, e amanhã a Câmara Municipal de São
Bernardo do Campo vai dizer se aprova ou não o pedido de cassação da chapa e
também o pedido de impeachment. Então, amanhã é dia de ficar de olho em quem
tem realmente comprometimento com a cidade de São Bernardo do Campo, com o povo
de São Bernardo do Campo.
Bom, hoje é um
grande dia. Hoje é um dia, Srs. Deputados, para quem está agora em casa
assistindo, que eu achei que não ia chegar viva nesse momento. Esse momento de
ver o Bolsonaro no banco dos réus e sendo julgado. Julgado por várias e várias tentativas
de golpes.
Mas eu queria
trazer aqui alguns pontos, que eu acho que são bem interessantes, que é o
processo da pandemia. A pandemia neste País, ela abriu um verdadeiro escárnio.
Onde nós vimos ali que nós estávamos sozinhos, abandonados pelo governo. Nós
vimos o Bolsonaro andar de jet-ski, falar que era uma gripezinha, que não ia
dar em nada e que tinha um porte de atleta. Todo mundo acompanhou isso.
Uma vergonha,
uma vergonha para quem estava morrendo de fome dentro de casa e com medo do
Covid. Ele colocou vários de nós para ir trabalhar. Lutamos arduamente pelo
auxílio emergencial. Auxílio emergencial, hoje, que tentam falar que foram eles
que garantiram. Eles que foram atrás. Eles quem? Sabe quem foi atrás? Os
movimentos sociais. Sabe quem foi atrás? Os nossos parlamentares que estavam no
Congresso Nacional e que foram para cima.
E sim, todo
mundo lembra, o Brasil lembra que o Bolsonaro queria dar 200 reais. Duzentos
reais de auxílio emergencial. Passamos por muita coisa. Vários de nós não chegaram
até aqui, mais de setecentas...
A marca, a
marca do governo Bolsonaro são mais de 700 mil mortes. Ver ele hoje no banco
dos réus... Não ver, porque ele é covarde. Que ele é covarde, nós já sabíamos.
Ele não foi
para o julgamento. Ele colocou a justificativa que está muito fragilizado. E é
uma justificativa que nós não podemos jamais cair nela. Muita gente hoje encheu
as redes sociais, os bolsonaristas falando: “Coitado, ele está doente, ele está
fragilizado”. Só que eu tenho que saudar o nosso presidente Lula, a nossa
presidenta Dilma, que foram enfrentar os seus algozes de cabeça erguida. Não
tiveram medo.
Muito pelo
contrário, nós que estávamos no sindicato fazendo a vigilância, cuidando do
nosso presidente, vimos ele ir se entregar. Então estar aqui hoje, enquanto a
mulher que... Fizemos um trabalho que foi fundamental. Fundamental na pandemia.
Foi ali que a gente viu o Brasil mais uma vez se colocar como soberano. Fomos
para cima.
Várias
lideranças comunitárias se levantaram naquele momento e disseram: “Não. Não
iremos morrer. A gente vai dividir nosso pacote de arroz, o nosso feijão. A
gente vai dividir as nossas vidas”. Naquele momento da pandemia, ali foi o
famoso navio negreiro, que mais uma vez passou pela periferia. Mais uma vez,
ali estava dado o fim para nós.
Só que nós não
nos rendemos. Nós nos organizamos em mutirões. Foi ali que surgiram, deputado
Giannazi, as cozinhas solidárias. Ali naquele momento, nós do MTST movimentamos
a maior arrecadação para levar, sabe o que, Conte Lopes, para as periferias?
Cesta-básica. Kits de higiene. Quem lembra das guerras que tiveram no
supermercado? Todo mundo acompanhou as guerras que tiveram... Miniguerras
dentro da pandemia.
Nós não
achávamos, em supermercado, papel higiênico. Nós não estávamos preparados para
um lockdown. Papel higiênico, álcool em gel. Várias pessoas tiveram acesso a
álcool em gel e vieram saber que existia - quando iam limpar a casa dos patrões
- na pandemia, porque o outro álcool não servia.
Nós não
tínhamos acesso. Nós não conseguíamos. Mas o movimento social conseguiu, a
partir de cooperativas, fazer máscaras para proteger o nosso povo. Para que a
gente não fosse jogado para a morte. Não vimos um presidente intervir por nada.
Então, quem
está hoje na rede social falando... Igual eu vi aqui o deputado colocando:
“Coitado, a vítima...”
O SR. PRESIDENTE - PAULO MANSUR - PL - Para encerrar, deputada.
A SRA. EDIANE MARIA - PSOL - Não. Ele está sendo julgado e
será punido. Só mais um pouquinho, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - PAULO MANSUR - PL - Já se passaram mais de três
minutos.
A SRA. EDIANE MARIA - PSOL - Está bem, só mais um pouquinho.
Então, o que nós estamos vendo, hoje, é a luta pela perpetuação do
bolsonarismo. Quem está em casa agora, o bolsonarismo não está preocupado com
você. O Bolsonaro não está preocupado.
O Tarcísio não
está preocupado. Está até falando de indulto. O Tarcísio falando de indulto,
porque se for o presidente - já há gestos para a próxima - porque se for o
presidente, ele vai livrar o Bolsonaro da cadeia. E ele conseguiria, se for o
presidente. Então, vamos ficar de olho.
Inclusive,
Tarcísio de Freitas, cuidado, porque o Malafaia já falou que você está em cima
do muro. Você está bem indeciso. Daqui a pouco, o Malafaia vai abrir aí um
vídeo, uma live e falar que você não está se posicionando tão bem, que você
está em cima do muro, está se escondendo.
Porque no final
do dia, é essa luta pela família Bolsonaro da sucessão dos votos. Eles estão
preocupados com as suas próximas reeleições. Quem vai para o Senado, quem vai
ser deputado federal ou estadual.
É isso que está
em jogo. O clã bolsonarista está lutando o tempo inteiro para que eles
perpetuem o poder. E você, que está em casa, por mais que esteja preocupado, o
Bolsonaro não está preocupado com vocês.
Muito obrigada,
Sr. Presidente. (Manifestação nas galerias.)
O
SR. PRESIDENTE - PAULO MANSUR - PL - Encerrado o
Pequeno Expediente, abrindo o Grande Expediente, com a lista de oradores.
* * *
- Passa-se ao
GRANDE EXPEDIENTE
* * *
O
SR. PRESIDENTE - PAULO MANSUR - PL - Deputado
Rogério Santos. (Pausa.) Deputado Danilo Campetti.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Pela ordem, Sr.
Presidente. Enquanto o deputado Danilo Campetti se dirige à tribuna, eu
gostaria de fazer uma rápida comunicação.
O
SR. PRESIDENTE - PAULO MANSUR - PL - É
regimental, deputado. Pode fazer a comunicação.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL
- PARA COMUNICAÇÃO - Muito obrigado, deputado, presidente.
Sr. Presidente,
quero manifestar o meu total apoio e a minha solidariedade à luta dos
servidores e servidoras de Caraguatatuba. Os servidores municipais estão em
greve, estão se manifestando na cidade contra o arrocho salarial.
Porque eles
estão com salários, já há muitos anos, arrochados, defasados, com vale refeição
de apenas oito reais. É pior que o vale refeição do Tarcísio, que é de 13
reais, o famoso vale-coxinha.
Lá em
Caraguatatuba, os servidores recebem um vale coxinha de apenas oito reais. É
grave a situação. Eles estão em greve, estado de greve, fazendo manifestações e
lutando pela valorização salarial, funcional, da melhoria das condições de
trabalho.
E, sobretudo,
por um reajuste digno. Porque, como eu disse, eles já estão, já muitos anos, com
os salários defasados e arrochados. São servidores que estão na ponta,
atendendo a população nas escolas, na área da Saúde, do SUS municipal, da
Segurança Pública e efetivando, de fato, os direitos fundamentais. Porque, sem
servidor público valorizado, não há efetivação dos direitos fundamentais, como
na área da Educação.
Então são esses
servidores que estão atendendo, sobretudo, a população mais carente. Por isso
que eu faço um apelo à prefeitura para que atenda as reivindicações. E atenda,
sobretudo, os servidores. Porque, até agora, eles não foram tendidos pelo atual
prefeito. É um absurdo.
O prefeito tem
que receber os servidores, abrir negociação e, sobretudo, atender as
reivindicações básicas, salário justo. E esse vale refeição de oito reais? Isso
é uma afronta à dignidade humana de todos os servidores da Caraguatatuba.
Então, todo o
nosso apoio à luta dos nossos colegas de Caraguatatuba.
Muito obrigado.
A
SRA. EDIANE MARIA - PSOL - PARA COMUNICAÇÃO -
Muito obrigada, Sr. Presidente.
Eu quero saudar a Ana Cláudia,
presidente do Conselho Regional de Biblioteconomia, da 8ª Região. Seja bem-vinda
a esta Casa, a este espaço, para que a gente possa pensar em bibliotecas em
todas as escolas.
É sobre isso.
É esse projeto que nos inspira, que nos
enche. Seja bem-vinda, Ana Cláudia.
Muito obrigada.
O
SR. PRESIDENTE - PAULO MANSUR - PL - Com a
palavra, o deputado Danilo Campetti.
O
SR. DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, deputado Paulo
Mansur, muito obrigado pela oportunidade. Sras. Deputadas, Srs. Deputados,
público que nos acompanha nas galerias, na Rede Alesp, novamente, meus irmãos
policiais militares, policiais civis, penais, assessorias, servidores da Casa,
Sr. Presidente, eu uso esse tempo para explicitar a aberração jurídica que nós
estamos vivendo neste país, e que hoje passa a se consolidar, passa a se
formalizar.
Eu quero
inicialmente, além de prestar a minha solidariedade, novamente, ao presidente
Jair Messias Bolsonaro, a toda a sua família, ao deputado Eduardo Bolsonaro,
que está nos Estados Unidos, ao senador Flávio Bolsonaro, que está, nesse
momento, presidindo a Comissão de Segurança Pública no Senado que ouve o senhor
Eduardo Tagliaferro, que é responsável por denúncias, que eu chamo de Vaza Toga
e que ninguém está falando.
Mas que eu acho
que a gente precisa estar atento a isso. Porque também tem intercorrências em
relação à nossa democracia. E quero externar à dona Michele Bolsonaro, ao
Renan, ao Carlos, também à Letícia, à Laurinha, a todas essas pessoas com quem
eu tive o prazer e a honra de conviver em 2018, quando estava na segurança do
presidente, do então candidato Jair Messias Bolsonaro.
Desde o começo,
Capitão Telhada, desde julho, quando anunciou a candidatura na convenção
partidária do então PSL, em 2018, até o momento da posse, em 2019, dia 1º de
janeiro de 2019, quando então o presidente Bolsonaro tomou posse.
Nesse momento,
já se iniciaram os cerceamentos, as perseguições. O presidente Bolsonaro, por
exemplo, não conseguiu nomear o então delegado Alexandre Ramagem como
diretor-geral da Polícia Federal.
O delegado
Alexandre Ramagem conheceu o presidente no dia 28 de outubro de 2018 - eu
estava lá -, no dia do segundo turno. Antes, então, não o conhecia, não tinha
nenhum vínculo de amizade com o presidente, nem com a família.
Ele ficou
impedido, mas o atual diretor-geral, que é um militante progressista de
esquerda, é sabidamente conhecido isso aí, desde quando fez a segurança da
então presidente Dilma Rousseff, até agora, depois fez a segurança na campanha
também do presidente Lula, e esse pôde ser nomeado.
Mas vamos a
esse julgamento de hoje. Eu vou, inicialmente, elencar apenas as questões
processuais. Primeiro lugar, a competência não é do STF. O presidente Lula foi
julgado no primeiro grau por um juiz que até aquele momento não tinha nenhum
vínculo político, era o juiz Moro; foi condenado. Depois a condenação foi
confirmada e a pena aumentada pelo TRF-4, que depois foi confirmada pelo STJ e
também foi confirmada pelo STF. Demoraram quatro anos para o presidente Lula ir
preso.
Eu acompanhei
todo esse processo, porque eu participei de várias fases da Operação Lava Jato,
sou policial federal, inclusive da prisão do atual presidente, acompanhei de
perto. Não havia essa ansiedade.
O que querem
fazer agora com o presidente Bolsonaro é trazer uma suposta equidade moral. A
pergunta que fica é a seguinte: o presidente Bolsonaro está sendo acusado de
desvio de algum recurso público? O presidente Bolsonaro está sendo acusado de
corrupção? O presidente Bolsonaro roubou alguma coisa dos cofres públicos,
superfaturou contratos da Petrobras? Não. Não.
Criaram uma
narrativa, que eu vou entrar depois no mérito, criaram uma narrativa de um
suposto golpe de Estado. Suposto golpe de Estado sem Forças Armadas, suposto
golpe de Estado sem participação de nenhum comandante, porque o presidente
Bolsonaro já havia nomeado na transição todos os comandantes indicados pelo
então presidente eleito Lula da Silva, e o presidente Bolsonaro, Sr. Presidente
Paulo Mansur, estava fora do País.
A segunda
questão processual, que a gente não pode deixar de evidenciar, é que ele está
sendo julgado por juízes parciais, e a explicação é técnica. Porque, primeiro,
o ministro Dino foi ministro de Lula, suspeito para julgar Bolsonaro, que é um
inimigo declarado.
O ministro
Zanin, pior, foi advogado de Lula, e é o presidente da primeira turma. E o
ministro Moraes figura como vítima. Ele investigou, e ele agora está julgando.
Fere de morte o princípio do juiz natural, que é um dos baluartes da nossa
democracia.
Cadê? Cadê
aquele pessoal que bradou que o presidente Lula foi julgado em foro
incompetente? A gente sabe que era uma questão de competência relativa, que
poderia ser convalidada.
Cadê esse
pessoal bradando agora que nós estamos sendo julgados por juízes parciais,
tecnicamente parciais? Está no Art. 252, do Código de Processo Penal,
impedimento de suspensão, é simples assim.
Também temos
ali acúmulo de funções de ministro, ministro relator. O ministro relator
praticamente participou de todos os atos. O julgamento pela primeira turma é
contestado, primeiro porque deveria se iniciar no primeiro grau, mas, se tem
relevância esse julgamento, então que seja julgado pelo pleno, não pela
primeira turma.
Aí, passando
rapidamente, cerceamento da defesa: dividiram em núcleos. Por exemplo, aqueles
que estão sendo julgados hoje no núcleo 1 não puderam acompanhar as oitivas dos
núcleos 2 e 3.
Então, só por
isso a defesa já estaria cerceada. Isso para não falar de outras nulidades. Por
exemplo, a prisão de 8 de janeiro, de todos aqueles 1.200, que ficaram - pasmem
- três dias num ginásio da Polícia Federal, num ginásio insalubre. Eu sou
professor da Academia Nacional de Polícia.
Nós não
deixamos alunos lá por mais de uma manhã, porque ele é um ginásio rebaixado.
Deixaram essas pessoas três dias, sem audiência de custódia. É nulo. A
audiência de custódia deve ser realizada 24 horas após o ato de detenção. Foram
1.200 presos, que, aliás, o diretor-geral disse que vai colocar no livro dos
recordes como a maior prisão do mundo - 1.200 pessoas, a maior prisão
simultânea do mundo. É disso que eles se gabam. Um ataque direto aos direitos
humanos dessas pessoas.
Nós temos uma
cabeleireira que escreveu com batom numa estátua, que foi condenada a 14 anos
de prisão, ao passo que o comprador de armas do PCC é condenado a seis anos.
Olha o absurdo que quer se colocar agora, deputado Paulo Mansur. E aí o ponto
chave das nulidades, que é a delação premiada do ex-ajudante de ordem, coronel
Mauro Cid.
Uma delação com
nove versões, em que não há voluntariedade, porque em uma das inquirições o ministro
entrou no mérito; isso fere a lei das Colaborações Premiadas. O processo está
todo eivado de nulidades, e eu nem entrei na parte material. Eu nem entrei no
mérito da questão; só por isso o processo já deveria parar por aí.
A gente poderia
falar, por exemplo, de apreensão de celulares de advogados. E a OAB quieta.
Numa audiência, um assessor foi lá verificar se o celular do... Se o advogado
estava gravando. Pegou o celular do advogado na mão. Olha o grau de
arbitrariedade que nós estamos vivendo.
Nós precisamos
cumprir a nossa Constituição. Art. 60, § 4º, cláusulas pétreas, seus quatro
incisos, o inciso IV fala de direitos e garantias fundamentais: a liberdade de
expressão é um direito, garantia fundamental, e a cláusula pétrea não pode ser
cerceada.
O presidente
Bolsonaro está sem contato com os seus filhos, sem contato com ninguém. O
presidente Lula falava toda semana, enquanto preso estava, os 580 dias, falava
com a imprensa, falava com a opinião pública. Não é possível que a gente
chancele um julgamento desse. Não é possível.
Isso chamou a
atenção, obviamente, do mundo. E aí falam em soberania. Mas espera aí: o
presidente Trump - estou concluindo, Sr. Presidente - se manifestou em razão da
violação de direitos e garantias individuais.
É essa violação,
e teve o julgamento do presidente Bolsonaro como base para isso. Então, é
diante desse fato, dessa ficção jurídica, que nós estamos prestes a cometer um
ataque fatal na nossa democracia, e que demorará décadas para que as feridas
sejam curadas. Sr. Presidente, eu volto no tempo de líder.
Muito obrigado.
O
SR. PRESIDENTE - PAULO MANSUR - PL - Parabéns pelas
palavras, Danilo Campetti, deputado. Agora, seguindo a lista do Grande
Expediente, deputada Carla Morando. (Pausa.) Deputado Conte Lopes. Vossa
Senhoria tem o tempo regimental de dez minutos.
O
SR. CONTE LOPES - PL -
Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, público acompanhando aqui na
Assembleia, a deputada Ediane Maria vibrava pelo julgamento de Bolsonaro.
Deputada Ediane Maria, do PSOL, é importante colocar que o mundo é uma roda
gigante.
* * *
- Assume a
Presidência o Sr. Danilo Campetti.
* * *
Tempos atrás,
dois, três anos, Lula estava na cadeia, como V. Exa. falou. Ficou 580 dias
preso. Não foi eu que contei. É que ele trocava cartas com a Janja todo dia.
Foram 580 cartas.
Então, o mundo,
hoje ele é presidente da República. Amanhã a roda pode virar de novo. E, aqui
entre nós, já começou até a girar. Vindo aqui para a Assembleia, eu estava
ouvindo os advogados do traidor, do covarde, do hipócrita, de um coronel do
exército chamado Mauro Cid. Pelo amor de Deus, hein? Também, Bolsonaro, você
acreditar numa porcaria dessas, numa merda dessas, é duro, né?
E eles falavam,
né? “Oh, salve o Mauro Cid, ele colaborou”. O Mauro Cid dedou todo mundo,
inventou tudo, inventaram uma história. Na polícia a gente sabe o que é isso.
Deputado Danilo Campetti, chama-se cirquinho, é montado um circo. Monta-se um
cirquinho. Quem acredita, no Brasil, que o Bolsonaro não vai ser condenado? Tem
alguém que acredita? Eu me enforco aqui se ele não for condenado, eu me
suicido.
Os caras abrem
a sessão de hoje, o Alexandre Moraes já falando da condenação, que tem que
condenar mesmo porque houve o golpe. O golpe foi tudo do Mauro Cid, covarde,
traidor. Calabar também foi traidor, hein? Zé Silvério dos Reis...
Ninguém esquece
mais, Mauro Cid. Diz-se que ele tá pedindo baixa do Exército, hein, coronel?
Cagão. Não, você não pode pedir baixa, você tem que ser preso e preso com todo
mundo junto. Quero ver todo mundo na cadeia, os coronéis, os generais, todo mundo
condenado. Vai todo mundo condenado? Então vai todo mundo na cadeia, e você
junto na cadeia, igual faz com o bandido, quer ver o que você vai fazer lá.
Você vai pedir
baixa agora? E é bom colocar que você é o covarde, porque, acho, se não me
falha a memória, Filipe Martins, Danilo Campetti, é o Filipe Martins que foi
preso e jogado no... Jogaram numa solitária o cara.
E o cara não é
militar, não é. Ele não falou nada, não entregou ninguém, queriam que ele
fizesse o que o Mauro Cid fez: que dedasse tudo, que é um esquema montado. Só
que aquilo que o Danilo Campetti, deputado, não entende, o mundo inteiro já não
está entendendo.
Ué? Como é que
advogados do Lula julgam o Bolsonaro, que é adversário político dele? Só isso.
Ué? O mundo não consegue entender. Só isso. Está certo isso aí? Eu nunca vim
aqui vibrar para a prisão do Lula não, hein. Nunca, nunca. Eu posso falar
nunca, certo? Agora, não acho coerente esse tipo de julgamento.
Um dia você
enfia o Lula na cadeia e depois o Lula sai e vira presidente da República. O
Collor de Mello está em cana, está preso. Maluf está preso. O Michel Temer, 80,
quase 90 anos de idade, a Polícia Federal cercando o carro do Michel Temer aqui
na Marginal, e o Michel Temer saindo com a mão na cabeça para ir para a cadeia,
puxando cadeia no quartel da Polícia Militar. Está certo isso aí? É minha
pergunta.
Uma das coisas
que eu aprendi na Faculdade de Direito foi que a Justiça prefere absolver um
condenado do que condenar um culpado. É o primeiro princípio, né? É mais fácil condenar,
absolver um culpado do que condenar um inocente, que é triste condenar um
inocente. Quer dizer, o moleque é inocente ou é culpado? Eu não estou
afirmando, estou perguntando.
Como é que um
homem um dia é condenado a não sei quantos anos em cadeia, fica 580 dias preso
e depois sai e vira presidente da República? A Justiça foi certa? É a minha
pergunta. E falo isso porque já respondi um monte de processos também na minha
vida de tiroteio com bandido. Tiroteio com bandido, graças a Deus.
Até no pleno,
como deputado, julgado por 25 desembargadores, inclusive um dos
desembargadores, no caso meu, foi professor meu de Direito na Academia do Barro
Branco, Alvaro Lazzarini, no dia do julgamento ele se considerou suspeito.
Eu não posso
julgar o réu Conte Lopes, que salvou uma menininha de 75 dias, que foi
esfaqueada por dois estudantes da Engenharia do ITA, e eu matei os dois. Eu
matei os dois para salvar a menina, só que ela foi esfaqueada antes. Dos 25, o
Alvaro Lazzarini foi lá e falou que ele não podia me julgar, era suspeito
porque ele me deu aula na academia.
Como é que o
advogado do Lula julga o Bolsonaro? É uma pergunta, eu não estou criticando. É
certo isso? É a minha pergunta. O Flávio Dino, que era ministro da Justiça do
Lula, pode julgar o adversário político dele? Daqui dois anos pode ser o
contrário, pode vir outro presidente, outro grupo e nós vamos estar julgando a
esquerda.
É certo isso
aí? O mundo inteiro consegue entender uma coisa dessa? Porque político hoje em
dia virou sinônimo de bandido. Quando eu cheguei aqui em 1986, nobre deputada
Ediane Maria, era bonito chegar aqui. O povo te elegia, você tinha força para
falar, para lutar. Hoje é o contrário, o cara vira presidente e no outro dia
está na cadeia.
Está certa a
Justiça? É a minha pergunta. Não estou atacando ninguém, quero saber se é certo
ou não. Essa forma de você escolher ministro do Supremo é certa? Cada
presidente que vai escolhe o grupo dele, esse grupo que ele escolheu condena o
outro por qualquer crime, é golpe de Estado, vendeu a joia, ganhou a joia e vai
assim... Assustou a baleia.
Então,
realmente, não dá para entender isso, pelo menos nesse aspecto em uma parte eu
estou feliz: ver os advogados de Mauro Cid implorando para Alexandre de Moraes
e os outros demais ministros não condenarem o traidor, o covarde, o dedo-duro,
o Calabar, José Silvério dos Reis. Não adianta, Mauro Cid, você pode pedir
baixa, você pode ir para o quinto dos infernos, você vai ser sempre um traidor,
covarde traidor.
Eu vi eles nas
lives junto com o Bolsonaro: “Aí, vem cá, Mauro Cid”. E ele ia lá, um
baixolinha com cara de fresco. Ia lá e foi lá, denunciou e dedurou todo mundo.
O que mandaram ele falar, ele falou.
Pode ter papo,
até pode ter papo mesmo, papo tem em todo lugar, quem já serviu em quartel sabe
disso. Agora, daí condenar a levar 40 em cadeia? Poxa, não houve uma ação.
Na primeira
aula de Direito você já aprende, não é? Cogitação não é crime. Eu quero matar
alguém, eu penso em matar alguém, e aí? Se eu começar a preparação... Eu tenho
que me reunir, tenho que comprar uma arma, estou preparando, mas eu não comecei
a matar alguém, só vou matar alguém quando eu atacar a pessoa.
Como se eu
fosse assaltar um banco, na hora que eu entro no banco e falo que é um assalto,
senão até ali uma parte eu sou pego com uma arma de fogo e sou preso por porte
ilegal de arma, não por tentativa de roubo.
Então tem que
haver a tentativa, qual é a tentativa que houve nisso? Envenenar o Lula? Matar
o Alexandre de Moraes? Matar o Alckmin? O que foi feito? Eu não sei, eu só
estou perguntando e eu acho que o mundo também não está entendendo. O Danilo
Campetti não está entendendo, o mundo também não está entendendo.
E montou aquilo
ali bonitinho, não é? Vai procurador agora, vai a defesa, e vai o que fazer o
Bolsonaro lá? Participar disso com os outros réus? Alguém em sã consciência
acha que ele tem condições de escapar?
Só que eu
espero que todo mundo vá para a mesma cadeia, todo mundo e o Mauro Cid na
frente. Covarde, traidor que tudo se pegou nele. Se não tivesse ele, não
existiria nada, tudo é dele. Desmaiou, passou mal e agora dizem que vai pedir
baixa do Exército.
Não, ele... Se
tudo os outros são culpados, ele também é. Ele participou de tudo. A única
coisa que ele fez de conversa, de papo... Ele participou de tudo, até o time de
preto lá. Parece que ele era aquele de preto, mas o Bolsonaro “Não era, nem
estava...” E ele não, ele era.
Então ele
participou de tudo. Que ele cumpra pena igual aos outros até determinado
momento, não é? Porque um dia o direito vai ter que prevalecer. Nós vamos viver
a vida inteira em um estado desse de exceção, que um grupo julga o outro.
O grupo do
Bolsonaro enfia o Lula na cadeia e o grupo do Lula agora enfia o Bolsonaro na
cadeia, Michel Temer... Vai enfiando um atrás do outro. Se está errada a
escolha de ministros do Supremo, que deveriam ser ministros realmente, deveriam
ser pessoas do ramo de juízes de Direito. Não advogados, mas juízes de Direito.
Então fica aí a
nossa colocação, o que o mundo não está entendendo. E realmente, é difícil de
entender, deputado Campetti.
O
SR. PRESIDENTE - DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS -
Obrigado, deputado Conte Lopes.
Seguindo a lista de oradores, convido o
deputado Valdomiro Lopes. (Pausa.) Deputado Leonardo Siqueira. (Pausa.)
Deputado Paulo Mansur, cessão de tempo da deputada Fabiana Bolsonaro, V. Exa.
tem a palavra pelo tempo regimental.
O
SR. PAULO MANSUR - PL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Presidente Campetti, “Nós vamos vencer o bolsonarismo”
- isso é uma frase de um ministro do Supremo Tribunal Federal ou isso é frase
de um militante político?
Nós temos hoje
no Supremo Tribunal Federal indicados pelo Lula e pela Dilma, a maioria desses
ministros. Ministro Michel Temer também indica Alexandre de Moraes. Presidente
Bolsonaro só tem duas indicações dentro do STF.
E é curioso
falar que os deputados federais não querem mais o foro privilegiado, não querem
ser julgados pelo STF, eles querem ser julgados pela primeira instância, porque
sabem que o STF, na maioria, tem uma ideologia política, já são declarados
socialistas, os ministros do STF querem transformar o Brasil em uma Venezuela. Colocam
uma narrativa no presidente Bolsonaro de que ele deu um golpe de Estado. Ele
estava nos Estados Unidos, golpe da Disney.
Dez dias antes,
ele nomeia o líder do Exército e o líder da Marinha suprema, indicados pelo
governo Lula. Fez uma transição pacífica, só não passou a faixa para o
condenado, só não passou a faixa para o Lula ladrão, isso ele não fez, mas o
presidente Bolsonaro fez a transição pacífica.
Agora, se
manifestantes vão na frente do Congresso Nacional em Brasília se manifestar,
sem arma, sem tanque de guerra, o que o Bolsonaro tem com isso? Ele vai ser
condenado por uma narrativa de golpe? O que ele, o presidente Bolsonaro, fez?
Desenhou em um papel com caneta BIC. “Olha vamos dar um golpe aqui.” Para ter
um golpe, é necessário que o Congresso Nacional passe em votação, o Senado
passe em votação.
O SR. CONTE LOPES - PL - Vossa Excelência me dá um aparte?
O SR. PAULO MANSUR - PL - A palavra, Conte Lopes. Para mim
é um prazer estar com você aqui.
O SR. CONTE LOPES - PL - COM ASSENTIMENTO DO ORADOR - Paulo
Mansur, esse vidro maior aí que está nessa Casa foi colocado e eu estava aqui.
Até o Ubiratan na época também.
Essa Casa foi
invadida pela Apeoesp, se não me falha a memória, um grupo, o pessoal do PT
até. Invadiram essa Casa aqui, bateram em deputado, quebraram tudo, quebraram
tudo isso aqui e ficaram um mês aqui dentro.
Eu pergunto a
vocês, se alguém foi processado por alguma coisa. Zero! Não teve processo nem
nada, ficaram aí dentro, nem a sessão tinha, fecharam tudo aqui, parou tudo,
mais de um mês aqui, os caras morando aqui dentro.
Na Câmara
Municipal, aconteceu a mesma coisa. O PSOL, pessoal, invadiu lá e parou as
sessões, ficaram um mês lá dentro.
Então, quer
dizer, aquilo lá, um monte de velho e velha, como eu, fazendo uma manifestação
até quebraram, tudo bem, responda por quebrar, por destruir, mas aqui nessa
Casa e na Câmara Municipal, que eu vi e participei, ninguém foi sequer
processado.
Obrigado.
O SR. PAULO MANSUR - PL - Sim, deputado Conte Lopes,
exatamente. Ninguém foi processado e se foi para a cadeia, se foi para a
delegacia, nem cadeia na delegacia ficou, no “corró” não ficou, ficou duas
horas apreendido na delegacia e foi liberado.
E no máximo o
que um cidadão pode pegar quando faz um vandalismo público, são seis meses de
cesta básica, algo nesse sentido, não é ser condenado por 14 anos de prisão,
como a Iraci Nagoshi, de 72 anos, que tem diabetes, que já é uma avó, entre
outros, a que escreveu de batom em uma estátua; a Débora, que o deputado
Telhada cita aqui. A Débora, meu Deus do céu, e trabalhadores de todos os
estados desse Brasil, São Paulo, Belo Horizonte, Goiás, todos na manifestação
em Brasília.
Então é uma
maldade sem fim o que o STF está fazendo, de deixar presos brasileiros por se
manifestarem. Ninguém levou ali um .38, uma arma, e apareceu lá para ser
condenado a dez, 14 anos de prisão, ninguém ameaçou ninguém de morte. O máximo
que teve ali foi entrar dentro do Parlamento e quebrar algumas coisas.
Mas cadê as
imagens? Imagens demonstram que Flávio Dino estava no local, entre outros.
Estavam no local no dia, momentos antes da invasão. Cadê a segurança? Cadê o
GSI? Cadê a segurança da Presidência da República, dos Poderes?
Sumiram as
imagens? Cadê a Rede Globo, demonstrando, indo atrás dessas imagens? Porque a
Rede Globo pega as imagens antes de aparecer, antes de mostrar e já pega as
imagens com o furo de reportagem. Cadê a Rede Globo em ação?
Ou seja, o
maior meio de comunicação deste país defendeu a narrativa de golpe, Major
Mecca. Defenderam a narrativa de golpe. E isso vai entrando na mente dos
brasileiros, que houve um golpe de Estado neste país, e que não aconteceu. E o
presidente Bolsonaro, com sete réus neste momento, sendo julgado.
O que me deixa
confortável em meio de tudo isso é que o Bolsonaro é um cara da luta, é um
homem forte. Ele sabia tudo o que ele estava fazendo quando ele resolveu
combater o sistema, que iriam para cima dele de qualquer jeito.
Agora, ele
sendo julgado hoje por juízes indicados pelo Lula está entrando no julgamento
já sabendo que vai perder. Como que você entra em um julgamento de uma pessoa
que quer a sua cabeça? O presidente Bolsonaro tinha que ser julgado por juízes
da primeira instância, que não conhecessem ele, que não tivessem uma relação
com ele.
É assim que ele
deveria ser julgado. Não por pessoas que não gostam do bolsonarismo. Tem
declarações a favor do Lula, a favor da China, a favor do socialismo.
Então o que nós
vivemos hoje no Brasil, deputados, por Brasília, é um verdadeiro absurdo o que
vem acontecendo. É um descaso com o dinheiro público. Quarenta ministérios o
governo Lula fez, implementou com seu poderio, indicando todos os partidos.
Ele, com juízes na mão dele do STF, fazendo o que quer em Brasília e os
comandantes do Exército não se movimentam, não se manifestam, não falam nada.
Não falam nada.
Como teve
golpe? O Exército estava envolvido? Cadê o depoimento dos outros que estão
comandando agora o Exército Brasileiro, deixando Mauro Cid da maneira que está
sendo julgado, e outros majores do Exército que estão sendo julgados nesse
momento, meu Deus? Não temos hoje o Exército, a Marinha se posicionando.
É uma vergonha
para este país.
Muito obrigado,
presidente.
O
SR. PRESIDENTE - DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS - Muito
obrigado, deputado Paulo Mansur.
Seguindo a lista de oradores, convido a
deputada Thainara Faria. (Pausa.) Deputado Donato. (Pausa.) Deputado Capitão
Telhada, V. Exa. tem a palavra pelo tempo regimental de dez minutos.
O
SR. CAPITÃO TELHADA - PP -
Muito obrigado, Sr. Presidente, Exmo. Deputado Danilo Campetti. Vou
cumprimentá-los aqui, sejam bem-vindos. Uma excelente tarde a quem nos
acompanha pela galeria, pelas redes sociais, pela TV Alesp, a todos os
deputados, aos funcionários militares e civis da Casa.
Desejar uma
excelente tarde e as boas-vindas à Guarda Mirim de Itararé, junto com o nosso
deputado Vitão do Cachorrão e a vereadora Daiane, comandante Maciel, todos os
jovens aqui que fazem parte da Guarda Mirim de Itararé, muito obrigado pela
presença. Parabéns! Eu vi o fardamento azul-marinho. Sejam bem-vindos.
Tenho certeza
de que desse grupo aí muitos sairão policiais militares, policiais federais,
membros das Forças Armadas, professores. Sejam bem-vindos, viu? Muito obrigado
pela presença. Parabéns, Vitão, pela condução do grupo aí.
Senhoras e
senhores, nesta tarde eu gostaria de trazer alguns assuntos. O primeiro assunto
é acerca de uma agenda que eu cumpri ontem, junto com os amigos da cidade de
São Sebastião, formatura dos guardas civis municipais, que lá em São Sebastião
a instituição é denominada Polícia Municipal.
Novos 62
policiais municipais foram entregues, foram apresentados, formaram-se na data
de ontem e agora a população daquela bela cidade, maravilhosa cidade de São
Sebastião, terá mais segurança, porque tem mais efetivo nas ruas. Por
gentileza, pode colocar a fotografia aqui ao lado.
São homens,
mulheres que escolheram, que se voluntariaram a envergar um fardamento, um
uniforme, a colocar o peito, colocar a cara a tapa para defender o cidadão de
bem, para enfrentar o crime, para salvar as pessoas que necessitam das polícias
integradas, fortes, trabalhando todas juntas pelo bem.
E aí está,
pessoal, o mais jovem dessa turma de 62 novos policiais, o mais jovem com 21
anos e a policial municipal mais antiga, para não falar a mais velha, com 50
anos de idade, ingressando na Polícia Municipal com todo o vigor físico,
fininha, vibrando.
Então fiquei
muito honrado e quero destacar essa formatura hoje aqui na tribuna da
Assembleia e parabenizar todos envolvidos nessa formatura, porque isso aqui não
acontece do dia para a noite.
Abre-se um
concurso, um chamamento, o pessoal se inscreve, a prefeitura se esforça com a
sua Secretaria Municipal de Segurança, com o seu comandante da guarda, com o
prefeito. Tem todo o tempo de formação, de estrutura, de infra, aquisição de
uniforme, armamento, viatura, para chegar nessa entrega.
Então fica aqui
o meu reconhecimento, os meus parabéns, primeiramente aos formandos, ao
inspetor Faria, que esteve à frente dessa formatura, dessa terceira turma da
Polícia Municipal de São Sebastião.
O meu
reconhecimento e os meus parabéns ao comandante da Polícia Municipal de São
Sebastião, o Maciel, meu irmão na fé, inclusive, ao secretário de Segurança
Rafael e ao prefeito Reinaldinho, pelo belo trabalho que eles têm feito,
inclusive integrados com a Polícia Civil, com a Polícia Militar, levando
segurança lá da divisa de São Sebastião com Caraguatatuba até a Costa Sul,
divisa com o Bertioga. Parabéns aos amigos de São Sebastião.
Um segundo
assunto que eu gostaria de evidenciar nesta tarde é também o início da Operação
Romeiros. Começou hoje, dia 2 de setembro, a operação da Secretaria de Segurança
Pública, principalmente com o efetivo da Polícia Militar. Eu quero destacar
aqui os números, pessoal.
Aparecida e
toda a região do Vale Histórico, ali do Vale do Paraíba, recebe hoje o reforço
de 2.285 policiais militares, 555 viaturas quatro rodas. Está aqui a fotografia
ao lado esquerdo da tela da revista, hoje, de início da Operação Romeiros, 555
viaturas quatro rodas, 96 motocicletas, 17 bases comunitárias móveis de
Segurança, cavalaria, helicóptero do Comando da Polícia Militar, patrulhamento
a pé com o reforço das escolas de formação, Escola de Soldados, Escola de
Sargentos, Escola de Oficiais.
Tudo para levar
segurança aos turistas, aos romeiros que iniciam agora as suas caminhadas, as
suas romarias pela Rota da Luz, lá de Mogi das Cruzes, pela rota de quase 300
quilômetros que vem lá de Águas da Prata. A Polícia Rodoviária cuidando das
rodovias, da segurança desses transeuntes, que a gente sabe que, infelizmente,
por vezes, acontecem acidentes.
Então é a
Polícia Militar providenciando que o turismo religioso possa ser desenvolvido
na região do Vale e em todo o estado de São Paulo. Parabéns aos prefeitos que
se organizaram para esse feito. Parabéns ao comandante-geral da Polícia
Militar, coronel Coutinho, ao delegado-geral Artur Dian, ao secretário de
Segurança Pública que encabeçou essa estratégia.
Inclusive, hoje
foram entregues as viaturas para o CPI-1: 22 novas viaturas entre Duster e
Trailblazer, viaturas que ficarão, após a operação, no CPI-1, fazendo
justamente o patrulhamento nos 39 municípios do Vale do Paraíba. Parabéns ao
governador Tarcísio de Freitas, hoje representado pelo vice, Felicio Ramuth.
Contem com a
bancada de Segurança Pública, contem com os deputados aqui da Assembleia
Legislativa.
O SR. DELEGADO OLIM - PP - Pela ordem, Sr. Deputado.
O SR. CAPITÃO TELHADA - PP - Por favor, meu líder, delegado
Olim.
O SR. DELEGADO OLIM - PP - COM ASSENTIMENTO DO ORADOR -
Rapidamente, só para cumprimentá-lo, o senhor vai ser o vice-líder do Governo.
Merecido, família Telhada.
Mande um abraço
para o seu pai, que está no hospital, mas vai sair dessa, se Deus quiser, ele é
forte. E parabéns por mais essa etapa. Tão novo, vice-líder do Governo, um nome
merecido e bem escolhido pelo governador.
Obrigado.
O SR. CAPITÃO TELHADA - PP - Muito obrigado, meu amigo e
referência para mim aqui hoje na Assembleia, não só pela carreira policial, mas
como deputado. Meu amigo, posso chamá-lo assim hoje, Delegado Olim. Obrigado
pela parceria. Fui surpreendido com a notícia, oficializando então, enfim.
Obrigado, obrigado.
A gente não
constrói nada sozinho. Se não é a sua amizade, a sua parceria dentro do Partido
Progressistas e de todos os deputados aqui, o Campetti, o Mecca, o Paulinho, o
deputado, o nosso presidente André e o Gilmaci Santos, nosso líder de Governo,
nada disso acontece. Obrigado e me ajude nesse desafio, porque não é pouca
coisa, não. Está bem?
Pessoal, eu
quero trazer o último assunto também nesses dois minutos que me restam, que é
esse absurdo, essa pouca vergonha, essa verdadeira agressão aos direitos
humanos que se passa ao vivo hoje nas televisões aqui no Brasil, esse
julgamento ridículo que estão passando os réus, inclusive o nosso presidente
Bolsonaro.
Ao mesmo tempo
em que está acontecendo o seu julgamento lá pelo STF, presidido pelo ministro e
relator Alexandre de Moraes, ao mesmo tempo também está sendo ouvido lá na
comissão do Senado ex-chefe da Assessoria Especial Tagliaferro, presidente,
está sendo ouvido neste momento.
E só pelas
informações que o Tagliaferro já trouxe à luz, já trouxe ao conhecimento da
comissão lá do Senado, o julgamento do presidente Bolsonaro no STF deveria ser
interrompido e suspenso imediatamente. Imediatamente. É um absurdo que esse
julgamento ainda esteja em curso, ainda continue.
O ex-chefe da
Assessoria Especial Tagliaferro acabou de trazer informações de maneira
oficial, numa comissão no Senado Federal, de que Alexandre de Moraes teria
mandado realizarem buscas contra empresários com base em reportagens, sem
qualquer prova concreta. Depois disso, criou-se uma justificativa legal para
que a operação fosse criada após os fatos, senhores e senhoras.
E, lógico, aqui
está evidenciada uma fraude, presidente, colocado com data falsa e retroativa
no inquérito e no processo. Informações, agora, recentes, ao vivo, acontecendo
lá na comissão do Senado Federal de alguém que era um braço direito do ministro
Alexandre de Moraes. Olhe a gravidade do que está sendo evidenciado nessa
tarde.
Isso indica uso
de prova forjada. Isso indica fraude no processo. Um processo totalmente
viciado, recheado de ilegalidades. Então, eu quero deixar muito claro aqui,
solicitando, da tribuna da maior Assembleia Legislativa da América Latina, ao
presidente do STF, que já tem ciência dessas informações e será oficiado, com
certeza, de maneira formal, em breve. Interrompa o julgamento do presidente
Bolsonaro imediatamente, deve ser suspenso e tudo isso deve ser verificado.
Não adianta
deputados da esquerda, do PSOL, do PT, de partidos de esquerda, virem aqui
falar dos secretários do governador Tarcísio, virem aqui falar de salário,
falar do nosso governo Tarcísio, falar do governo Bolsonaro.
Espera aí, cadê
o julgamento do Frei Chico, do INSS? Cadê a oitiva do Frei Chico? Isso aí
ninguém fala da esquerda, não é? Agora, querer criar narrativas falsas, fake
news, aí eles são bons, aí eles são especializados.
Então, Barroso,
ministro Barroso, tome pé do que está acontecendo no Senado Federal e
interrompa, imediatamente, o julgamento do presidente Bolsonaro.
Obrigado,
presidente.
O
SR. PRESIDENTE - DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS -
Muito obrigado, deputado Capitão Telhada.
Seguindo a lista de oradores convido a
deputada Ediane Maria. (Pausa.) Deputado Itamar Borges. (Pausa.) Deputado Major
Mecca, em cessão de tempo do deputado Alex Madureira.
Antes, porém, deputado Capitão Telhada,
gostaria de cumprimentá-lo, dizer da minha alegria em tê-lo como vice-líder do
Governo. O senhor tem extrema competência, eu tenho certeza de que fará um
excelente trabalho. Conte com o nosso apoio, que Deus abençoe, muito sucesso.
Quero também registrar aqui a honrosa
presença dos Guardas Mirins de Itararé, que passaram aqui com o nobre deputado
Vitão do Cachorrão. E também registrar a presença aqui do prefeito de Ouroeste,
Tiãozinho, da secretária de governo de Ouroeste, a Anidelci, e também do
vereador de Junqueirópolis, Renato Vieira.
Também estão presentes na tribuna de
honra Eduardo José, que é coordenador de Transporte de Cedral, obrigado pela
presença. Nilson Silva, que é ex-vereador de três mandatos de São José do Rio
Preto, também foi secretário de Trabalho lá, acompanhado da Letícia Cristina.
Eduardo, leve nosso abraço também ao prefeito Irineo.
Muito obrigado pela presença de todos.
Deputado Major Mecca, V. Exa. tem a
palavra pelo tempo remanescente do Grande Expediente.
O
SR. MAJOR MECCA - PL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Muito obrigado, presidente.
Uma boa tarde a
todos, a todos que nos acompanham pela TV Alesp. Presidente, deputado Campetti,
agente da Polícia Federal, eu sou tenente-coronel da Polícia Militar do Estado
de São Paulo. Servi na ativa por 32 anos. Fui tenente, fui capitão na Rota, trabalhei
sempre na atividade operacional.
A minha
formação foi forjada nos valores da dignidade, da hombridade, do respeito. E
nós sempre nos comportamos de forma a arriscar as nossas vidas para defender o
cidadão de bem e arriscar as nossas vidas para defender o nosso irmão de farda
que está ao nosso lado.
Aí eu pergunto
ao Exército Brasileiro, os senhores sabem que o presidente Jair Bolsonaro é
capitão do Exército da nossa nação? Os senhores se recordam disso? Eu quero
perguntar aos comandantes das Forças Armadas, os senhores realmente acreditam
que o general Braga Netto, preso há nove meses, é um criminoso? Os senhores
acreditam que ele, assim como o general Paulo Sérgio, o general Heleno,
realmente tinham a intenção de trair o povo brasileiro, de trair a nossa nação?
Eu pergunto aos
senhores generais, aos senhores almirantes, aos senhores brigadeiros do ar, e
pergunto aqui como deputado estadual - eleito pelo povo do estado de São Paulo,
sob a proteção do Art. 53 da Constituição Federal, que me dá o direito de falar
quaisquer palavras. E sinto te responder, por qualquer responsabilidade, cível
ou criminal.
Isso se ainda
está em vigor neste país a Constituição, se ainda se respeita a Constituição.
Eu faço essa pergunta aos senhores, aos generais da ativa, aos generais da
reserva, do Exército Brasileiro.
É um capitão do
Exército, que está sendo julgado, indevidamente, sem o devido respeito da Carta
Magna, sem o respeito dos preceitos legais, que regem o Poder Judiciário deste
País, o Poder Legislativo, o Executivo. Ou só os senhores estão dormindo em
berço esplêndido, e não estão vendo que as leis não estão sendo cumpridas no
País que nós estamos?
Eu duvido que
algum general tem coragem de me falar que estou errado e equivocado nas minhas
palavras. Eu vou citar um exemplo prático a vocês que nos acompanham pela TV
Alesp, que acompanham nesta tarde, no dia 2 de setembro de 2025, as atividades
legislativas desta Casa, no estado de São Paulo. Vou citar um exemplo prático
aos senhores. Tenente Mecca, com a sua equipe Rocam, patrulhando a Rua Cerro
Corá, na zona oeste de São Paulo.
Abordamos um
veículo com dois indivíduos que, ao visualizar a viatura, foi muito claro, se
assustaram e tentaram se evadir. Abordamos. Um dos indivíduos tinha uma arma,
um calibre .38 na cintura. Busca pessoal.
No bolso de um
desses suspeitos, tinha uma carta, um papel, uma folha de caderno. Tinha um
endereço, com o número e o nome da empresa, que ficava em uma rua travessa da
Cerro Corá.
Naquele dia,
eles tinham a informação de que haveria o pagamento dos funcionários daquela
empresa. E eles estavam a caminho de praticar um roubo na empresa. Receberam
informação privilegiada, de um funcionário dessa mesma empresa.
Voz de prisão
em flagrante. Conduzimos ao 7º DP, na Lapa, Rua Vespasiano. Eu pergunto ao
senhor, Delegado Olim. Eles foram autuados em flagrante pela tentativa de roubo
ou roubo consumado?
Não foram. A
quem está nos assistindo, os senhores sabem por que não foram? Porque existe um
percurso do crime. A primeira fase do crime é a cogitação. É aquela fase em que
se tem a ideia a respeito da prática.
E sabe por que
esses criminosos não foram autuados em flagrante, por tentativa ou pela prática
do roubo? Porque eles estavam na cogitação. E a cogitação não é punível.
Punem-se somente
os crimes acessórios. Foram autuados em flagrante pelo porte de arma. Ou seja,
mudou a lei no Brasil? Não mudou. E foram embora. E vão para casa. A
interpretação da lei no Brasil é o que nos causa perplexidade. A interpretação
da lei no Brasil é diferente conforme a pessoa, conforme a sua ideologia,
conforme o que ela acredita, como melhor para o povo.
E assim está
acontecendo com o presidente Jair Bolsonaro, com o general Heleno, com o
general Paulo Sérgio, com o general Braga Netto. Algum deles foi preso, foi
deparado com dinheiro dentro da cueca em algum aeroporto? Algum deles foi preso
porque desviava dinheiro do povo brasileiro, dinheiro dos nossos impostos? Não
foi.
Ou seja, como
nós podemos ter uma Corte que seleciona quem ela condena ou não? Ou ninguém
sabe neste país que o ministro Alexandre de Moraes já tem, há muito tempo,
convicção formada sobre a condenação do presidente Jair Bolsonaro?
Como pode,
deputado Campetti, o juiz que está julgando já ter a convicção da condenação,
mesmo antes de ouvir todas as partes, de ouvir a defesa. Ele já tem a convicção
formada. Ou seja, todos esses dias de julgamento, a partir de hoje, então, é
mera formalidade? Porque todo mundo já sabe que já há convicção formada.
Nós vivemos o
momento mais decepcionante e triste que o Brasil já teve. Eu não tenho dúvida
alguma disso, Capitão Telhada, que preside a sessão neste momento. Não tenho
dúvida alguma.
Nós, homens de
honra, que arriscamos a nossa vida para defender o povo e viemos para a
política buscando afastar os bandidos, os corruptos do ambiente político,
porque esse ambiente ocupado por bandido, pelo crime organizado, que está
gerando a miséria que vive o povo brasileiro hoje...
Vai ver,
pergunte para um pai de família o que é hoje fazer despesa em um supermercado,
a dificuldade para colocar arroz e feijão na mesa. Quanto mais cedo se acorda
para trabalhar, mais difícil é a vida. Em contrapartida, para o bandido é cada
dia mais fácil. Para ser ladrão, para ser corrupto neste país é a coisa mais
fácil.
Você quer ver a
vida ser difícil neste país? É o sujeito decidir falar “Serei um homem honesto,
de bem, cristão, trabalharei pela minha família para criar e educar os meus
filhos”. Esse daí vai ter que labutar até a morte para conseguir alguma coisa.
Mas, se o cara
acordar de manhã e falar “Sou ladrão, vou roubar porque eu quero andar de moto
zero, quero andar de relógio caro e roupa cara”, esse aí vai, realmente, em uma
semana, andar com tudo isso que eu falei, moto cara, importada, porque, se a
polícia abordar e for preso em flagrante, é solto já na audiência de custódia.
* * *
- Assume a
Presidência o Sr. Capitão Telhada.
* * *
Então fica aqui
registrada a nossa manifestação em relação à postura do Exército Brasileiro,
porque a nossa formação é de nós morrermos pelo nosso irmão de farda, e não é
nada disso que nós vemos de comportamento dos senhores em relação ao capitão do
Exército Brasileiro, Jair Messias Bolsonaro.
O
SR. DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS - Pela ordem, Sr.
Presidente. Na condição de vice-líder do Republicanos, gostaria de fazer uso da
palavra pelo Art. 82.
O
SR. PRESIDENTE - CAPITÃO TELHADA - PP - É regimental.
O senhor tem o tempo de cinco minutos para fazer o uso da palavra.
O
SR. DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS - PELO ART. 82 - Sr. Presidente, deputado Capitão Telhada,
Sras. Deputadas e Srs. Deputados, senhores que nos acompanham, eu volto a esta
tribuna, inicialmente, para refutar alguns argumentos que já começam a ser
proliferados aqui pela oposição, acerca do ataque que eles fazem ao governador
Tarcísio, que combate a corrupção aqui no estado de São Paulo.
E querem
estabelecer alguma ligação, uma ligação que não tem sentido algum, da gestão do
governador Tarcísio com o que aconteceu com a prisão desse servidor da
Secretaria da Fazenda, que não tinha cargo em comissão.
Logo em
seguida, o governador Tarcísio e o secretário de Fazenda e Planejamento
afastaram mais seis servidores. Combate à corrupção - é assim que é feito. Eu
fiz isso daí minha vida inteira, na Polícia Federal.
Eu pergunto à
oposição: tem algum amigo do governador Tarcísio, de 30 anos, que está
delatando o governador Tarcísio e está dizendo que ele levava dinheiro em caixa
de uísque para o governador Tarcísio, como o Palocci fez em relação ao Lula?
Tem algum dono
de empreiteira ou presidente de empreiteira relacionando algum ato do
governador Tarcísio com essa operação, como fez Leo Pinheiro, como fez Emílio
Odebrecht, como fez Marcelo Odebrecht? Inclusive, a Odebrecht tinha um
departamento de operações estruturadas, que era o departamento da propina. Isso
tudo está nos autos da “Operação Lava Jato”.
Não tem. O
governador Tarcísio está combatendo a corrupção, como fez agora na Secretaria
de Fazenda, como está combatendo o crime organizado, na Operação Carbono
Oculto, em que o governo federal quer pegar carona, mas essa operação é aqui de
São Paulo; começou com o Ministério Público e a inteligência da PM. E agora vem
o ministro da Justiça querendo dizer que é a Polícia Federal que fez.
O mesmo
ministro da Justiça que celebra os 40% de presos que são soltos na operação de
custódia, o mesmo ministro da Justiça que lança um programa que se chama “Pena
Justa”, que é um conjunto de benefícios, parece aquela cesta de banco de
cliente de fidelidade, um conjunto de benefícios aos presos do País.
Então, não tem
nenhuma relação. O governador Tarcísio combate a corrupção aqui com seriedade,
e aqui não tem lugar para bandido, não - corrupto ou membro de organização
criminosa. São Paulo não tem vez para esse povo.
No mais, eu
queria concluir novamente voltando ao assunto da injustiça que estão cometendo
contra o presidente Bolsonaro. E agora eu entro no mérito. Eu falei das causas
processuais e agora eu entro no mérito, que o deputado Major Mecca falou muito
bem aqui: não há crime. Ele está sendo condenado por um crime de tentativa em
que não há nem a tentativa do crime.
E eu digo mais:
eu digo que, se houve uma tentativa de golpe, por que não houve o golpe? Por
que o general do GSI, o G Dias, general do Lula, estava servindo água para
aqueles que estavam dentro do Palácio do Planalto? Não havia nenhum tipo de
combate ali. Então por que não deram o golpe? Porque não havia união de
desígnios, não era esse o propósito.
Isso tudo é uma
ficção jurídica, com um único objetivo: prender, condenar o presidente Jair
Messias Bolsonaro, que é inocente, porque não cometeu crime, ao contrário desse
que está aí, o Sr. Lula da Silva, que foi condenado, condenado como líder de
uma organização criminosa que saqueou os cofres do nosso país. Depois, foi
“descondenado”; não foi inocentado, porque havia provas sobradas do cometimento
do crime. Não refutaram as provas, porque não tinham como refutar.
Eles têm uma
delação do tenente-coronel Cid, uma delação com nove versões. Havia, Sr.
Presidente, 209 delações na Operação Lava Jato. Todas elas convergiam para a
culpabilidade de todos aqueles que foram presos, inclusive do atual presidente.
Eu participei
da prisão, eu acompanhei todos os passos da Lava Jato. Havia provas sobradas,
que foram convalidadas, que foram confirmadas por vários juízes,
desembargadores, ministros do Supremo Tribunal Federal, ministros do Superior
Tribunal de Justiça e tiveram que anular o processo porque, se fossem pelas
provas, nunca que o atual presidente seria absolvido.
Então fica aqui
novamente o nosso protesto em dizer que esse julgamento é uma ficção jurídica,
é um julgamento que já começa desde a investigação com o desfecho sabido, em
que ministros do STF declaram seus votos meses antes.
Isso nunca
aconteceu no nosso país, onde o juiz natural é ferido, onde de cinco ministros
da primeira turma, três - três, certamente - incorrem ou em suspeição, ou em
impedimento. Eu volto a dizer, esse julgamento é uma perseguição, e Bolsonaro
preso injustamente. Não é preso, Bolsonaro é refém.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. DANILO CAMPETTI - REPUBLICANOS - Sr.
Presidente, havendo acordo de lideranças, solicito o levantamento da presente
sessão.
O
SR. PRESIDENTE - CAPITÃO TELHADA - PP - É
regimental, deputado Danilo Campetti. Porém, esta Presidência, antes de dar
levantado os trabalhos, convoca V. Exas. para a sessão ordinária de amanhã, à
hora regimental, com a mesma Ordem do Dia de hoje. Lembrando-os ainda da sessão
extraordinária a realizar-se hoje às 16 horas e 30 minutos.
Está levantada a sessão.
*
* *
- Levanta-se a sessão às 16 horas e 11
minutos.
*
* *