01 DE SETEMBRO DE 2010

101ª SESSÃO ORDINÁRIA

 

Presidentes: CARLOS GIANNAZI e MARCOS MARTINS

 

Secretário: VANDERLEI SIRAQUE

 

RESUMO

PEQUENO EXPEDIENTE

001 - CARLOS GIANNAZI

Assume a Presidência e abre a sessão.

 

002 - PEDRO TOBIAS

Tece considerações sobre a quebra de sigilo bancário de integrantes do PSDB. Pede que seja responsabilizado os funcionários que vazaram a informação. Fala da expectativa da população quanto ao assunto. Faz questionamentos sobre o candidato Aloizio Mercadante.

 

003 - VANDERLEI SIRAQUE

Reflete sobre os problemas de Saúde no Estado de São Paulo. Cita as dificuldades de pacientes, especialmente diabéticos, na obtenção de medicamentos. Recorda o direito constitucional à Saúde pelas três esferas de poder. Sugere ao Judiciário que faça prevalecer suas garantias junto ao Executivo paulista.

 

004 - MARCOS MARTINS

Assume a Presidência.

 

005 - CARLOS GIANNAZI

Agradece ao Deputado Vicente Cândido por ter assinado requerimento que pede a criação de CPI do Judiciário. Relata a falta de funcionários nas escolas estaduais para os serviços de limpeza, manutenção e merenda escolar. Lamenta que as associações de pais e mestres tenham que contratar funcionários para tais funções. Fala das dívidas trabalhistas desses órgãos.

 

006 - CARLOS GIANNAZI

Assume a Presidência.

 

007 - MARCOS MARTINS

Informa a realização de seminário internacional que tratou de questões jurídicas sobre o banimento do amianto. Fala de livro sobre o tema. Comenta o centenário do Sport Clube Corinthians Paulista. Fala da construção do estádio do time, em Itaquera, que deve sediar a abertura da Copa de 2014.

 

008 - Presidente CARLOS GIANNAZI

Registra a visita de alunos da escola "Marupiara", do bairro de Vila Carrão, nesta Capital, acompanhados dos professores Manoel Romero Lázaro, Sebastião Solares e Armando Tachibana.

 

009 - MARCOS MARTINS

Assume a Presidência.

 

010 - CARLOS GIANNAZI

Fala da Frente Parlamentar em Defesa da Rádio e TV Cultura. Comenta a ameaça de demissão de funcionários de ambas as emissoras. Lamenta a alteração na programação, especialmente dos programas "Manos e Minas" e "Ensaio". Questiona a contratação da jornalista Marília Gabriela para apresentar o programa "Roda Viva". Sugere a convocação do presidente da Fundação Padre Anchieta João Sayad para que preste esclarecimentos a esta Casa.

 

011 - Presidente MARCOS MARTINS

Apoia o pronunciamento do Deputado Carlos Giannazi sobre a Fundação Padre Anchieta.

 

012 - CARLOS GIANNAZI

Requer a suspensão da sessão até as 15 horas e 30 minutos, por acordo de lideranças.

 

013 - Presidente MARCOS MARTINS

Defere o pedido e suspende a sessão às 15h14min; reabrindo-a às 15h29min.

 

GRANDE EXPEDIENTE

014 - SIMÃO PEDRO

Afirma que o país vive atraso na área dos transportes metropolitanos. Discorre sobre a criação de monotrilhos. Fala que a construção de mais linhas de metrô atenderia melhor as necessidades da população. Menciona dificuldades dos moradores da Cidade Tiradentes, por ausência de metrô na região. Faz considerações sobre o governo Mário Covas. Denuncia falta de plano para o Transporte Metropolitano. Defende a criação do trem bala. Tece críticas ao governo Serra. Informa que pretende convocar o Secretário dos Transportes Metropolitanos para um debate.

 

015 - SIMÃO PEDRO

Havendo acordo de lideranças, requer o levantamento da sessão.

 

016 - Presidente MARCOS MARTINS

Defere o pedido, Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária de 02/09, à hora regimental, com ordem do dia. Levanta a sessão.

 

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- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Carlos Giannazi

 

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O SR. PRESIDENTE – CARLOS GIANNAZI - PSOL - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.

Com base nos termos da XIII Consolidação do Regimento Interno, e com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em plenário, está dispensada a leitura da Ata.

Convido o Sr. Deputado Vanderlei Siraque para, como 1º Secretário “ad hoc”, proceder à leitura da matéria do Expediente.

 

O SR. 1º SECRETÁRIO – VANDERLEI SIRAQUE - PT - Procede à leitura da matéria do Expediente, publicada separadamente da sessão.

 

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- Passa-se ao

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

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O SR. PRESIDENTE - CARLOS GIANNAZI - PSOL - Srs. Deputados, tem a palavra o primeiro orador inscrito, nobre Deputado Pedro Tobias, pelo tempo regimental de cinco minutos.

 

O SR. PEDRO TOBIAS - PSDB - Sr. Presidente em exercício, nobre Deputado Carlos Giannazi, nobre Deputado Vanderlei Siraque - somos poucos, todo mundo está correndo atrás de voto - mas hoje vou falar sobre um tema que está sendo colocado na imprensa: “Quebra de sigilo bancário de nós cidadãos”. Independente de período eleitoral ou não, acho isso ruim para a cidadania. Denunciaram os aloprados há quatro anos e até hoje ninguém apurou, nem julgou nada a esse respeito. Amanhã outro chega ao poder e vai falar a mesma coisa. Acho que o Governo precisa apurar e punir esse tipo de coisa porque a eleição é passageira. Porém, destruir uma instituição como a Receita Federal, que trabalhava com tanta seriedade e hoje... é triste Deputado. Não quero aqui acusar esse ou aquele, porém, nós como cidadãos - independente de eleição - observamos que a cada dia a instituição está perdendo a credibilidade da população.

Todos sabemos que hoje, o mesmo grupo que queria fazer dossiê contra o candidato José Serra foram taxados de “aloprados”; o próprio Presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou-os de “aloprados”; e eles continuam agindo da mesma forma.

Nenhum dos meus assessores têm coragem de fazer algo sem o meu sinal verde. Ninguém faz nada sem o candidato dar o sinal verde para ele. Acho que no passado isso estava com o Aloizio Mercadante - todos sabemos disso -, e, sem dúvida alguma, voltou a estar.

E não adianta dizer que a candidata não está sabendo, porque ciente ou não, alguém do comitê dela está sabendo. Ninguém vai apurar alguma coisa somente do outro partido.

Acho o fato lamentável, está derrubando a democracia, está derrubando o Estado como um todo. Antes eu achava que “araponga” era algo praticado pelo SNI, serviço secreto, mas hoje eu não sei se o meu telefone celular está grampeado. Suspeitamos de órgãos que são pagos para nos proteger. Um órgão que é pago para nos proteger e nós ficamos suspeitando que esteja grampeando nosso celular sabe-se lá por qual motivo.

O que está acontecendo hoje no Brasil é grave. Eleição passa rápido; fulano ganhou sicrano perdeu, isso é secundário na questão de credibilidade de uma instituição. Ficar atrás fiscalizando, apurando. O regime militar acabou; mas está voltando pela porta dos fundos para apurar nossa vida, nosso dia a dia.

Lamento seja qual partido for; sou contra até se for o meu partido. Mas do jeito que está, com o “aloprado” denunciado há quatro anos e ninguém apurou nada. O processo fica parado, mas quando há oposição, já sai um documento da Receita ou de outro órgão imediatamente. Imaginem vocês, o Secretário da Receita Federal falar que há um balcão de negócios na Secretaria da Fazenda. O que é esse balcão? Quem fez isso? Qual funcionário foi punido? É dever do Secretário da Fazenda esclarecer isso para a população. O Governo Federal tem o dever de esclarecer que balcão de negócios é esse, para quem estava sendo vendido esse dossiê. É obrigação do Secretário esclarecer se há algo sendo vendido, quem está vendendo, está vendendo para quem. A sociedade está esperando isso. Senão, a democracia está sendo morta. Muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLOS GIANNAZI - PSOL - Tem a palavra o nobre Deputado Vanderlei Siraque.

 

O SR. VANDERLEI SIRAQUE - PT - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, telespectadores da TV Assembleia, mais uma vez assumo à tribuna para falar sobre os problemas da saúde no Estado de São Paulo. Vejo muitos candidatos falando da saúde, inclusive aqueles que já ocuparam funções importantes, e fico até indignado pelo péssimo atendimento às pessoas. Há pessoas com câncer, com problemas de hipertensão, com diabetes, que às vezes demoram seis meses para conseguir uma consulta e, quando conseguem, o médico pede um exame que demora mais seis meses. E aí já foi um ano. Depois, é indicado um medicamento. O coitado do doente vai até o posto para pegar o medicamento, mas não o encontra, volta para casa com as mãos vazias, sem saber se vai viver ou se vai morrer no dia seguinte. Às vezes, a pessoa pega duas ou três conduções, gasta seu sagrado dinheiro, pois o transporte coletivo é caro nos municípios do Estado de São Paulo.

A questão da falta de medicamentos no nosso Estado, da falta de atendimento médico adequado, da falta da realização de exames necessários está mexendo com a dignidade das pessoas, com a vida, com um direito constitucional. A nossa Constituição garante a dignidade da pessoa humana já no seu Art. 1º, garante o direito à vida no Art. 5º, coloca a saúde como direito social no Art. 6º e o Art. 196 e seguintes falam que saúde é dever do Poder Público das três esferas - Municipal, Estadual e Federal. Saúde é um direito de cidadania.

Alguns meses atrás, o Supremo Tribunal Federal decidiu que o atendimento médico compreende também a realização de exames e os medicamentos. É uma decisão do Supremo Tribunal Federal, mas não vemos o Governo do Estado cumpri-la. Não vemos alguns municípios - que têm a gestão plena do Sistema Único de Saúde - cumprir as decisões, especialmente para os remédios de alta complexidade ou de alto custo. O próprio Poder Judiciário também tem de garantir sua dignidade, obrigando o Executivo a cumprir suas decisões. Senão, onde está a democracia? Democracia também é respeito às decisões judiciais, é respeito à Constituição, é respeitar a lei das leis, a lei maior. Governante que não respeita as leis também não está respeitando os deputados, pois somos nós que as fazemos. O Poder Legislativo também está sendo desrespeitado. Isso mexe com a dignidade dos representantes da população. Esperamos que o Governo do Estado de São Paulo e os prefeitos, que não estão garantindo a saúde para a população, façam cumprir a legislação.

Falamos tanto aqui, mas para funcionar uma CPI nesta Casa é uma dificuldade. É preciso haver a CPI da falta de medicamentos no Estado de São Paulo, da falta de cumprimento das decisões do Poder Judiciário. Embora o Judiciário tarde, suas decisões, principalmente as favoráveis às pessoas que mais necessitam do medicamento, de um atendimento a saúde, não são cumpridas. Alguns candidatos são tão “cara de pau” em suas propostas, vi um falando de óleo de peroba, alguns merecem mesmo um óleo de peroba, pois ficam falando da saúde, mas quando a gerem, não cumprem suas funções para atender a população que está morrendo nas filas do atendimento à saúde. Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

 

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- Assume a Presidência o Sr. Marcos Martins.

 

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O SR. PRESIDENTE - MARCOS MARTINS - PT - Tem a palavra o nobre Deputado Uebe Rezeck. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Vitor Sapienza. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Roberto Felício. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Davi Zaia. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Carlos Giannazi.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, telespectadores da TV Assembleia, em primeiro lugar gostaria de agradecer a contribuição importante do nobre Deputado Vicente Cândido, que também assinou o nosso pedido para instalação da CPI do Judiciário. Sua Excelência é um deputado combativo, tive a oportunidade de ser seu colega na Câmara Municipal de São Paulo. O nobre Deputado Vicente Cândido foi, inclusive, presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito de Educação naquela Casa, dando uma grande contribuição para que tivéssemos de volta o dinheiro desviado da Prefeitura de São Paulo na área da Educação. Gostaria de dizer que V. Exa. está dando uma grande contribuição para os 50 mil servidores do Judiciário.

Sr. Presidente, estamos extremamente preocupados com uma questão que exaustivamente discutimos e denunciamos na tribuna, em audiências públicas, em reuniões na Comissão de Educação, em reuniões na própria Secretaria Estadual de Educação: a questão da falta de funcionários nas escolas estaduais. Não temos funcionários contratados no quadro de apoio escolar para fazer o trabalho básico de limpeza, de manutenção, de merenda escolar, porque o Estado, historicamente, não tem feito concursos públicos de provas e títulos para contratar esse setor importante das escolas estaduais, que chamamos de trabalhadores da Educação, já que eles também são considerados profissionais da Educação.

O Governo do Estado tinha optado por um caminho extremamente complicado e temerário e acabou causando um grande desastre: o apagão das escolas estaduais. Exaustivamente, anunciamos que haveria um apagão por falta de funcionários, principalmente nas áreas de limpeza e de merenda escolar. O Estado não realizou os concursos públicos necessários para a contratação desses funcionários, tanto é que não há uma única escola no Estado que tenha o quadro completo de funcionários nas áreas de limpeza e de merenda escolar. As contratações foram feitas no passado, pelas Associações de Pais e Mestres (APMs), que foram praticamente obrigadas pelo Estado a contratar funcionários pelo regime da CLT ou por meio de cooperativas.

O Ministério Público, corretamente, entrou com uma ação dizendo que esses funcionários do quadro de apoio da Educação devem ser servidores concursados, como reza a legislação - inclusive, aprovada no plenário da Assembleia Legislativa. Um inspetor de alunos não pode ser contratado pela CLT, por uma APM, mas tem que fazer parte da carreira do Magistério. Da mesma forma, uma merendeira, que tem um papel fundamental no processo educativo, não pode ser sazonal, como vem acontecendo hoje, por meio dessas contratações precárias que ocorrem na Rede Estadual de Ensino.

Nesse sentido, o jornal “Folha de S.Paulo”, no último sábado, publicou uma matéria dando conta dessas denúncias que estamos fazendo já há um bom tempo, com o título: “Sem funcionários, escola de São Paulo usa alunos na faxina.” A matéria mostra o que vem acontecendo em várias escolas: alunos, pais de alunos e professores estão sendo obrigados a fazer a limpeza das escolas estaduais porque o Governo Estadual não realizou os concursos públicos, não fez planejamento para uma área fundamental do processo ensino-aprendizagem. Esses servidores dão sustentação humana e material para o funcionamento das nossas escolas. Como isso não aconteceu, agora estamos tendo um verdadeiro apagão, com muitas escolas nessa situação.

Já tínhamos acionado o Ministério Público; levamos o assunto à discussão na Comissão de Educação da Assembleia; tivemos audiências com a Secretaria da Educação. Nada foi feito até agora. Muitas escolas, através das suas APMs, estão com dívidas trabalhistas. Como essas APMs foram obrigadas a contratar funcionários e, depois, obrigadas a demiti-los, as multas das rescisões trabalhistas caíram na conta das APMs. É o exemplo da Escola Estadual Rui Bloem, da Cidade de São Paulo, que teve que pagar uma dívida de mais de R$ 40.000,00 por conta própria. Os pais de alunos e os professores tiveram que se mobilizar fazendo festinhas e arrecadando dinheiro para pagar o Estado, que prometeu reembolsar as escolas e não o fez. Ou seja, é um Estado irresponsável, que abandona as escolas e as APMs à própria sorte.

Portanto, algo tem que ser feito. Esses servidores devem ser concursados e ter estabilidade para que desenvolvam essas atividades com tranquilidade. Queremos inspetores de alunos trabalhando por um longo tempo nas escolas, como sempre foi. O inspetor de alunos ainda é lembrado por todos nós, na nossa época de escola, principalmente na escola pública. Hoje, não é assim. De dois em dois meses chega um novo inspetor de alunos porque se trata de uma contratação precária, pela CLT, com salários baixíssimos. Normalmente, o salário pago é inferior ao salário mínimo estadual, ao salário mínimo regional, aprovado neste Parlamento de forma hipócrita porque não funciona e, na prática, não tem validade.

Diante de tudo isso, fica a nossa indignação e a nossa cobrança à Secretaria Estadual de Educação para que ela tome providências, realize os concursos públicos e pare de fazer contratações precárias que não levam a nada, penalizando os nossos cinco milhões de alunos, as nossas 5.300 escolas e, sobretudo, esses profissionais da Educação. Muito obrigado.

 

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- Assume a Presidência o Sr. Carlos Giannazi.

 

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o Sr. Presidente - Carlos Giannazi - PSOL - Sras. Deputadas, Srs. Deputados, tem a palavra o nobre Deputado Olímpio Gomes. (Pausa.) Tem a palavra a nobre Deputada Vanessa Damo. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Ed Thomas. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado João Barbosa. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Antonio Mentor. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Donisete Braga. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Enio Tatto. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Carlinhos Almeida. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Bruno Covas. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Alex Manente. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Edson Giriboni. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Afonso Lobato. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Conte Lopes. Tem a palavra a nobre Deputada Maria Lúcia Prandi. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado José Bittencourt. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado André Soares. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Hamilton Pereira. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Luis Carlos Gondim. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Celso Giglio. (Pausa.) Tem a palavra a nobre Deputada Haifa Madi. (Pausa.)

Esgotada a lista de oradores inscritos para falar no Pequeno Expediente, vamos passar à Lista Suplementar.

Tem a palavra o nobre Deputado Uebe Rezeck. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Mozart Russomanno. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Rui Falcão. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Raul Marcelo. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Rogério Nogueira. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado João Barbosa. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Milton Leite Filho. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Otoniel Lima. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Marcos Martins.

 

O SR. Marcos Martins - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, telespectadores da TV Assembleia, público que nos acompanha neste momento, boa tarde.

Ontem, em Brasília, estivemos num seminário internacional, no qual refletiu-se sobre a questão jurídica com relação ao banimento do amianto no mundo. Estavam presentes procuradores da Itália, da França. Oportunamente, leremos uma carta que foi aprovada no seminário com vistas a combater a morte provocada por esse produto cancerígeno, que mata milhares de pessoas no mundo.

Nesta Casa, esperamos que não haja retrocesso, que nenhuma ação retire a proibição do amianto no Estado de São Paulo e que avancemos no sentido de banir definitivamente o uso dele no País.

Houve o lançamento de um livro que trata das lutas realizadas na Cidade de Casale Monferrato, onde morreram milhares de pessoas por causa do amianto. Mostraremos aqui o livro autografado em Brasília pelo seu autor. Esperamos que o livro contribua para o avanço nessa luta no nosso país.

Há um time de futebol conhecido no Brasil todo, até fora do Brasil, e que completa hoje 100 anos. Não bastasse essa alegria enorme a toda sua torcida, também o Estado de São Paulo começa a visualizar uma luz no final do túnel, através do anúncio do Presidente da República, Lula, da construção, na região de Itaquera, do futuro campo de futebol desse time, Corinthians. Essa luz no final do túnel traz também uma outra perspectiva, que é a da realização de jogos em São Paulo na Copa de 2014.

Isso era uma coisa que estava encalacrada. O sentimento que temos - independentemente do time que torcemos - em relação à realização da Copa é muito importante para o Estado de São Paulo. O Estado mais rico da Federação não poderia ficar sem a realização dos jogos da Copa. Assim, além da alegria da nação corintiana, fica também a alegria da população do Estado de São Paulo. Teremos o estádio e a realização de jogos da Copa para a alegria de torcedores de todos os times.

Agradecemos ao Presidente Lula que teve a percepção da importância e o seu interesse para que isso fosse concretizado. Em breve teremos o início da construção desse estádio em São Paulo, com a garantia de jogos da Copa do Mundo também em São Paulo. Muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - CARLOS GIANNAZI - PSOL - Esta Presidência anuncia a presença dos alunos do Colégio Marupiara, bairro Vila Carrão, SP, acompanhados dos professores Manoel Romero Lazaro, Sebastião Soares e Armando T. Tachibana. Sejam bem-vindos ao Plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo.

 

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- Assume a Presidência o Sr. Marcos Martins.

 

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O SR. PRESIDENTE - MARCOS MARTINS - PT - Tem a palavra o nobre Deputado Carlos Giannazi.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente em exercício, nobre Deputado Marcos Martins, alunos e professores presentes nas galerias, telespectadores da TV Assembleia, gostaria de voltar ao assunto da TV Cultura. Estamos instalando uma frente para a Rádio e TV Cultura em defesa de todo o seu patrimônio, principalmente de seus profissionais, sobretudo em defesa da sua programação de alta qualidade. Essa produção é de Primeiro Mundo, reconhecida internacionalmente, e sem dúvida a melhor TV educativa do Brasil. Diria até de toda a América Latina.

Estamos instalando uma frente parlamentar em defesa da TV Cultura justamente porque ela corre um sério risco de ser extinta, de ser degradada e ser sucateada por conta da mudança de gerência. A Fundação Padre Anchieta tem hoje um novo presidente, nomeado pelo ex-Governador José Serra. Ele é de confiança do ex-governador, uma espécie, na nossa opinião, de interventor. O novo presidente já anunciou a demissão de funcionários e a extinção de parte da programação, o que nos preocupa imensamente. A primeira medida tomada pelo economista, exterminador da TV Cultura, João Sayad, Presidente da TV Cultura, foi anunciar a extinção do programa “Manos e Minas”, que representa o espaço e a voz da cultura de periferia, do Movimento Hip Hop. Esse programa foi literalmente, do dia para noite, sem nenhuma explicação, extinto.

A partir de uma ampla mobilização do próprio Movimento Hip Hop, da opinião pública e de uma movimentação que fizemos aqui dentro da Assembleia Legislativa, inclusive com a realização de uma audiência pública, o economista João Sayad recuou exatamente no dia dessa audiência pública - que coincidência! -, tentando esvaziar essa audiência. Ele deu nesse mesmo dia um passo atrás, dizendo que o programa não seria mais extinto, e sim remodelado.

Mas o fato é que as outras ameaças continuam. Fala-se em 1400 funcionários que podem ser demitidos, inclusive os da TV Assembleia que faz também programação com muita qualidade. É só percebermos a diferença entre o resultado e a qualidade da programação da TV Assembleia com as de outras TVs legislativas. A nossa qualidade é superior a de outras TVs porque é produzida também com os funcionários da TV Cultura. Agora temos muitas notícias chegando a nós dizendo que a TV Cultura pretende extinguir o Programa Ensaio, histórico na TV brasileira. É um programa que resgata a música popular brasileira e que vem desde os anos setenta. Temos exibições ainda em preto e branco, quando nós, no Brasil, nem tínhamos TV colorida. Esse programa é dirigido por Fernando Faro, um dos maiores especialistas e conhecedores da música popular brasileira. Ele é o diretor do programa desde sempre, da sua criação até os dias de hoje. Simplesmente, o programa pode ser extinto a qualquer momento.

Parece-me que João Sayad não gosta de música popular brasileira, que gosta só de música clássica, de ópera. Ele vai extinguir também o Programa Ensaio, que resgata todo o patrimônio da música popular brasileira, abrindo caminho não só para os nossos grandes cantores, músicos e compositores do passado, como também os atuais. Esse programa faz parte já do imaginário da população do Brasil, não só de São Paulo.

Estamos criando uma frente de resistência não só com os parlamentares da Assembleia Legislativa, mas estamos convidando os deputados federais e os vereadores de todo o nosso Estado. Entidades, sindicatos, associações, você, telespectador que está nos assistindo agora, se nada for feito a TV será sucateada e desmontada. As informações são de que João Sayad pretende transformar a TV Cultura apenas num balcão de compra de produtos já feitos por outras produtoras e outros canais. A TV Cultura não produzirá mais nada e essa produção de qualidade vai se perder. Isso é um verdadeiro absurdo.

Quero registrar aqui, também, que estamos estarrecidos e perplexos com a contratação, por exemplo, da apresentadora Marília Gabriela para apresentar o Programa Roda Viva, algo desnecessário até porque a TV Cultura tem grandes jornalistas para fazer esse programa.

Marília Gabriela já é uma jornalista consagrada, já trabalha em duas outras emissoras de TV e é contratada por uma empresa para fazer publicidade de telefonia e, no entanto, foi contratada.

Queremos saber qual vai ser o salário dela porque tínhamos na apresentação do Programa Roda Viva o jornalista Heródoto Barbeiro, que está encostado lá na TV Cultura. Então que economia é essa que o João Sayad está querendo fazer na TV Cultura. Esse era um ponto que queria ressaltar.

Outro ponto é se o Presidente economista João Sayad está dizendo que a TV está em crise financeira, que tem que cortar gastos, como ele corta o contrato da Assembleia Legislativa? A Assembleia Legislativa paga pontualmente 20 milhões de reais, por ano, para o caixa da TV Cultura - a Fundação Paulo Anchieta. Ele vai cortar também esse recurso importante que é do próprio Estado.

Não dá para entender. Por isso que estamos pedindo uma convocação aqui do João Sayad, Presidente da Fundação Padre Anchieta, para explicar todas essas mudanças e denúncias aqui em duas Comissões Permanentes da Assembleia Legislativa: Comissão de Cultura e na Comissão de Direitos Humanos. Queremos saber porque vamos defender a TV Cultura.

A TV Cultura não é uma TV do PSDB, não é uma TV do Governo e nem estatal. É uma TV pública que tem como objetivo central promover a cultura paulista, cultura brasileira, a Educação e a valorização das áreas sociais. Ela abre espaço para toda diversidade de produção cultural, educacional do Estado de São Paulo. Então não pode agora sofrer uma ingerência de um interventor, de um exterminador de uma programação de uma TV que pertence aos 42 milhões de habitantes do Estado de São Paulo, que é, inclusive, sustentada pelos nossos impostos.

Em nome da TV Cultura que estamos criando essa Frente Parlamentar em defesa da Rádio, da TV, do Portal da Cultura, dos servidores, dos funcionários e em defesa da programação. Somos radicalmente contra qualquer intervenção e à extinção do Programa Ensaio, que é um programa de defesa e de promoção da música popular brasileira. Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - MARCOS MARTINS - PT - Esta Presidência quer, também, pela oportunidade, manifestar a minha solidariedade a todos os funcionários da TV Cultura e da TV Assembleia.

Espero que a TV Cultura continue sendo público e prestando serviços que a população do Estado de São Paulo tem direito e merece.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Muito obrigado, Sr. Presidente, Deputado Marcos Martins, sempre em defesa também da TV Cultura e dos seus servidores, principalmente aqui da TV Assembleia que vamos lutar para que permaneçam trabalhando aqui prestando serviços de alta qualidade.

Sr. Presidente, havendo acordo de lideranças, solicitamos a suspensão desta sessão até as 15 horas e 30 minutos.

 

O SR. PRESIDENTE - MARCOS MARTINS - PT – Sras. Deputadas e Srs. Deputados, havendo acordo entre os líderes, esta Presidência suspende os trabalhos até as 15 horas e 30 minutos.

Está suspensa a sessão.

 

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- Suspensa às 15 horas e 14 minutos, a sessão é reaberta às 15 horas e 29 minutos, sob a Presidência do Sr. Marcos Martins.

 

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O SR. PRESIDENTE - MARCOS MARTINS - PT - Esgotado o tempo destinado ao Pequeno Expediente vamos passar ao Grande Expediente .

 

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- Passa-se ao

 

GRANDE EXPEDIENTE

 

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O SR. PRESIDENTE - MARCOS MARTINS - PT - Tem a palavra o nobre Deputado Davi Zaia. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Simão Pedro.

 

O SR. SIMÃO PEDRO - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Nobre Deputado Marcos Martins, que preside a sessão, telespectadores da TV Assembleia, funcionários e todos que nos acompanham. Sr. Presidente, V.Exa.como militante da região metropolitana, parlamentar representante desses 20 milhões de habitantes das regiões mais importantes do Brasil sabe que vivemos um atraso do ponto de vista dos transportes metropolitanos. Há uma falsa polêmica, porá isso temos que tratar com todo cuidado possível, o metrô, o monotrilho, modalidades de transporte que no meu entender não são contraditórias mas complementares.

Sou da zona leste, moro lá há 35 anos, mas posso dizer que conheço bem a região metropolitana, a capital. O monotrilho custa 70% do que custa o metrô, analisando por quilômetro. Se o metrô consome 100 milhões de reais para construir um quilômetro, o monotrilho consome 70 milhões, 70% por quilômetro, mas o metrô transporta o dobro de passageiros. Vejo que o metrô é uma alternativa para transportar grandes massas, como os moradores da região de Sapopemba, São Mateus, chegando à Cidade Tiradentes. O Censo vai mostrar que a Cidade Tiradentes iniciou-se com um conjunto habitacional feito na época de ditadura militar e hoje tem quase 300 mil habitantes. É um complexo de conjuntos e tem crescido a cada dia.

Estive na zona leste nesse fim de semana e vi que para cada 100 moradores há 8 empregos. Diferente, por exemplo, da região do Bom Retiro, no Centro, em que para cada 100 moradores há 300 empregos. Evidentemente que precisamos gerar emprego naquela região e oferecer alternativas de transporte de massas para que a população possa chegar nas regiões onde há emprego e com mais rapidez.

O monotrilho não serve? Serve para outros locais como entre São Paulo e ABC, ligação entre metrô Santa Cruz e o aeroporto de Congonhas. Não dá para dizer: não vamos colocar o metrô na Cidade Tiradentes, vamos levar apenas o monotrilho. Primeiro, porque já vai nascer obsoleto. Precisamos de soluções integradas, de soluções que respondam às expectativas da população. E uma coisa não exclui a outra. Por exemplo, o monotrilho poderia servir de ligação entre o bairro de São Mateus, quando o metro chegar ali, e o bairro da Penha. O pessoal da outra ponta da região leste poderia se utilizar desse meio.

Acontece que estamos atrasados. São Paulo precisaria ter 200 quilômetros de metrô e, no entanto, tem pouco mais de 60 quilômetros. O Estado de São Paulo, durante as gestões Mário Covas/Alckmin deixou de investir porque eles resolveram aplicar uma política cujo exemplo foi o acordo da dívida que o ex-Governador Mário Covas fez com Fernando Henrique Cardoso em que São Paulo tinha que privatizar seus bens e privatizaram quase 70%. Privatizaram o Banespa, a Fepasa, a Eletropaulo, a Comgás e outras empresas públicas. Tinha que achatar o salário do funcionalismo público, ou seja, não reajustar, diminuir os gastos com o funcionalismo e não podia fazer operações de crédito, obter empréstimos internacionais ou junto ao BNDES.

Esse acordo foi quebrado pelo governo federal do presidente Lula, com autorização do Senado, e com autorização desta Assembleia ao governo Serra para obter empréstimos. Então, com o crescimento da economia, com o aumento das receitas São Paulo voltou a investir, mas ainda estamosá muito atrasados. Estamos inclusive ás portas de receber uma Copa do Mundo, daqui a 4 anos. A população da zona leste ficou eufórica com o anúncio do estádio, que espero seja construído.

Então precisamos correr. Precisamos de um plano e parece-me que o governo do estado não tem plano. Qual é o plano para expandir o metrô? Para articular o metrô com as outras modalidades, como ônibus, corredores. Aqui entro no debate do trem-bala. O ex-Governador Serra disse que é contra o trem-bala. O trem-bala é outra solução. O Brasil está se modernizando, a população está crescendo e os aeroportos cheios. Com o barateamento das passagens aéreas cada vez mais a população usa esse meio de transporte. Então, é plenamente possível articular essa modalidade. Qualquer país da Europa, da Ásia articula o trem de alta velocidade com o trem convencional, com o metrô, integrando todas as modalidades. Mas o Governador Serra vem falando que é melhor fazer melhor faz metrô. Ele não pensou isso quando resolveu fazer os investimentos de 3 bilhões de reais na nova marginal, incentivando o transporte individual. Ali sim ele poderia pegar aqueles recursos e investir em 10 quilômetros de metrô. Mas ele mesmo optou. Chega época de eleição, tentando combater o governo federal de qualquer jeito, critica essa modalidade.

Evidentemente, precisamos discutir onde haverá estações, o traçado, os impactos social e ambiental, mas o trem-bala é uma modalidade importante. O atual candidato do PSDB ao governo do estado tratou de dizer “Não, acho importante, vamos colaborar.” Então parece-me que não há sintonia entre o que pleiteia ser governador e aquele que saiu.

E assim a população sofre, haja vista os atrasos da obra da Linha 4. Tudo bem; houve o acidente, a tragédia - culpa da pressa do governo do estado, e lembro aqui que o ex-presidente do metrô está indiciado em inquérito proposto pelo Ministério Público - mas isso não justifica mais os atrasos. A CPTM está superlotada. Cadê os trens? Estive na CPTM recentemente, conversando o seu presidente, que disse:A Linha F da zona leste vai ter 6 novos trens até o fim do ano, vamos ter mais 5 até o ano que vem.” Mas a população está sofrendo muito.

Então, precisamos de agilidade. O governo precisa apresentar um plano coerente e isso envolve recursos públicos, envolve o interesse da população que precisa da ação do Estado nessa área de transporte para chegar ao trabalho, ao lazer e não pode ficar refém de discussão entre quatro paredes e cada dia o governo anuncia uma coisa.

Outro caso é na zona oeste, zona noroeste. A população de Vila Cachoeirinha, Brasilândia e mesmo Pirituba e Perus espera ha muito tempo o anúncio, se pergunta o que vai ter ali. Será que o metrô vai chegar? Será que é possível? Eu tenho dito que é possível sim. O orçamento está crescendo, o governo do estado não tem mais impeditivos em relação a fazer empréstimos internacionais. O que precisa é vontade política. Precisa ser debatido.

Assim que terminar as eleições, porque agora é difícil, pretendo convocar o Portela, Secretário de Transportes Metropolitanos, que, aliás, esta devendo, porque não veio no semestre passado à Comissão como a Constituição determina. Vou chamá-lo para fazermos um debate inclusive com representantes do governo federal, do município, para termos um plano de longo prazo, para discutir os investimentos, para discutir com a população interessada, com seus representantes, para que tenhamos uma solução para esse problema do transporte na região metropolitana, porque senão o colapso vai ser total e o paulistano vai continuar sofrendo duas horas e meia em média por dia, que é o que ele perde no transito no Estado de São Paulo. Então, precisamos de uma outra visão de governo nesse estado que repense a gestão da região metropolitana, incluindo com muita seriedade o problema do transporte coletivo, o transporte de massa. Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. SIMÃO PEDRO - PT - Sr. Presidente, havendo acordo entre as lideranças, solicito o levantamento da presente sessão.

 

O SR. PRESIDENTE - MARCOS MARTINS - PT - Sras. Deputadas e Srs. Deputados, havendo acordo entre as lideranças, esta presidência, antes de dar por levantados os trabalhos, convoca V. Exas. para a sessão ordinária de amanhã, à hora regimental, com a mesma Ordem do Dia da sessão ordinária de hoje.

Está levantada a sessão.

 

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- Levanta-se a sessão às 16 horas e 41 minutos.

 

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