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DIVISÃO TÉCNICA DE TAQUIGRAFIA                   103ªSO

DATA:990915

RODs. Nºs.: 02/03/04/05/06/07/08             G

DATA: 15/09/99

 

- Passa-se ao

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

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O SR. ANTONIO SALIM CURIATI - PPB - Sr. Presidente, uso da palavra neste momento para prestar uma homenagem póstuma a um grande brasileiro, o Sr. Abreu Sodré.

Governador de São Paulo de l967 a l971, conheci Abreu Sodré em sua profundidade. S. Exa. freqüentava Avaré com assiduidade, inclusive era meu cliente. S.Exa. atuou também em defesa dos interesses do Brasil quando foi Ministro de Relações Exteriores do Governo do Sr. José Sarney. De modo que, neste instante, quero trazer o pesar não só da família de São Paulo, mas brasileira.

Sr. Presidente, quero aproveitar o oportunidade para ler um trecho do artigo feito pela ex-Deputada Sandra Cavalcante, no jornal Estado de S. Paulo: “o Estado de São Paulo teve na figura de Roberto Sodré um dos seus filhos mais importantes. Ele representou bem a mais sofrida geração deste País, a geração de Carlos Lacerda, de Mangabeira, dos Mesquitas e de dezenas de outros bravos companheiros. Como democrata militante, lutou sempre, desde jovem, contra as tiranias. Foi preso muitas vezes e jamais desanimou. Mesmo nas horas mais sombrias sempre teve prudência e habilidade para impedir os exageros do arbítrio.

O verdadeiro Sodré estava naquele sujeito que vi chorando de alegria num hospital para crianças defeituosas, na hora em que um dos pequeninos lhe dava um abraço.” Isto porque ele sempre atuou na AACD, com os resultados da melhor conquista em benefício dessa comunidade de deficientes.

Fica aqui, Sr. Presidente, nobres Srs. Deputados, a nossa mais singela homenagem póstuma a esse grande brasileiro, a esse grande paulista e, dentro do espaço possível desta Casa, teremos que trazer o seu trabalho, não para atendermos a vaidade da família, mas para mostrar à população e à comunidade para que sirva de exemplo e que todos saibam o brasileiro que representava Abreu Sodré.

Quero informar ao Sr. Presidente que entrei com um requerimento de pesar pelo falecimento do ex-Governador e com uma mensagem encaminhada ao Presidente desta Casa, pedindo que a Rádio e Televisão Cultura - não a Fundação Padre Anchieta -  tenha a denominação de “Governador Abreu Sodré”.

Muito obrigado Senhor Presidente e Senhores Deputados.

 

O SR. EDMIR CHEDID - PFL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, gostaria também de fazer o comunicado da morte do nosso ex-Governador, ex-Presidente da Assembléia Legislativa, ex-Ministro de Estado, Dr. Roberto Costa de Abreu Sodré, que nos deixa uma bagagem, uma história de vida pública e política muito importante no nosso Estado.

O ex-Governador foi pessoa fundamental nesse processo de reorganização do nosso partido, o PFL, representou a nossa legenda até a sua morte como membro titular do Diretório Regional do PFL de São Paulo e como Presidente do Conselho Consultivo do PFL.

Homens públicos como o ex-Governador Abreu Sodré deixaram demonstrado na história do Estado de São Paulo e deste País que pessoas sérias e honestas são voltadas a buscar a melhoria da qualidade de vida da população. Ele deixou um exemplo muito bonito, como já disse o nobre Deputado Salim Curiati. O homem público tem que se emocionar, tem que se sensibilizar pelos problemas da sociedade, precisa ter um bom coração e isso o ex-Governador Abreu Sodré sempre teve e sempre procurou atender, da melhor forma possível, em todos os cargos públicos que passou.

Muito obrigado, Sr. Presidente, Srs. Deputados.

 

A SRA. ROSMARY CORRÊA - PMDB - SEM REVISÃO DA ORADORA - Sr. Presidente, em meu nome e em nome do PMDB, gostaria aqui de me solidarizar com todas as falas aqui ouvidas e encaminhar os nossos pêsames à família do ex-Governador Abreu Sodré. Não tivemos o prazer da sua companhia durante a época dele nesta Assembléia. São Paulo e o Brasil perderam hoje, sem dúvida, um grande estadista e, mais do que um grande estadista, um grande homem, um homem de coração e de sentimentos. Como disse o Deputado Edmir Chedid, um homem com a capacidade de se emocionar e de se sensibilizar. Só podemos desejar que ele possa ser bem recebido no outro lado em que  está passando. Que possa receber tudo aquilo de bom que ele fez aqui.

Fica registrado os nossos pêsames. Solicito que V.Exa., Sr. Presidente, possa, através dos canais competentes, encaminhar os nossos pêsames à família do ex-Governador Abreu Sodré.

 

 O SR. CÉSAR CALLEGARI - PSB- SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, QUERO manifestar, em meu nome pessoal e em nome da bancada do Partido Socialista Brasileiro, o pesar pela morte do ex-governador Abreu Sodré. Um homem evidente do ponto de vista político. Afastamo-nos um pouco, na medida em que ele foi governador numa época difícil da história brasileira, no auge da ditadura militar, inclusive, sendo ele nomeado pelos militares na época. Nesta oportunidade, faço questão de dar o meu testemunho àquilo que o ex-Governador Abreu Sodré tenha feito de mais significativo como obra para o nosso País. Ele foi um homem que exerceu um papel como governador e, depois, como uma espécie de zelador da Fundação Padre Anchieta - Rádio e Televisão Cultura.

Tive a oportunidade de conviver com o ex-Governador Abreu Sodré, na qualidade de conselheiro que também fui da Fundação Padre Anchieta, e percebemos, naquela oportunidade, a enorme dedicação e o enorme carinho, de manutenção integral, que talvez seja um dos mais importantes instrumentos de civilização brasileira, construída pelos paulistas para o Brasil, que é a TV e a Rádio Cultura. Durante todos esses anos, o ex-Governador Abreu Sodré,  não foi apenas um dos fundadores, mas um dos constituidores da Fundação Padre Anchieta. Ele nunca deixou de ser um conselheiro atuante e preocupado com os rumos da TV Cultura e, particularmente, essa sua preocupação era mais do que clara nesses últimos tempos em que veio assistindo as condições extremamente pobres de financiamento da TV Cultura. E, mesmo no campo político e ideológico opostos que nós, do Partido Socialista Brasileiro, tivemos, é importante reconhecer que brasileiros que pensam com coração e com visão grande no Brasil são capazes de construir muitas coisas boas, e cito, especificamente,  a obra que o ex-Governador Abreu Sodré ajudou a construir, que é a Fundação Padre Anchieta - a Rádio e a TV Cultura.

 

O SR.ALBERTO CALVO - PSB - Sr. Presidente, quero também prestar, aqui, as minhas homenagens ao ex-Governador Abreu Sodré e apresentar os meus sentimentos á família enlutada pelo seu passamento.   Como disse a Deputada Rosmary Corrêa, que Deus o receba em seu seio e dê a ele exatamente conforme o seu trabalho em benefício da população. Embora ele tenha estado vinculado aos primórdios da Revolução de 64, também construiu coisas importantes. Uma das coisas que ele construiu foi esta Casa, que foi iniciada por ele e da qual foi presidente. Ele realmente foi um batalhador. Esperamos que Deus o receba e dê a ele tudo o que fez em benefício desse nosso povo tão sofrido.

Obrigado, Sr. Presidente e nobres Srs. Deputados.

 

O SR. WADIH HELÚ - PPB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, quero associar-me às homenagens que este Parlamento presta à figura inolvidável e imortal do paulista Roberto Costa de Abreu Sodré, que foi deputado estadual por três legislaturas,  de 1952 a 1966. Enquanto Presidente da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, então sediada no Parque D. Pedro II, foi quem deu início à construção desta Assembléia aqui no Ibirapuera.

Roberto Costa de Abreu Sodré, patriota e idealista que, quando estudante na Faculdade de Direito de São Paulo, com seus 18 anos de idade, já combatia aquele governo apócrifo de Getúlio Vargas. Participou de todos os movimentos, inclusive o Movimento de 64, que buscava a redenção do nosso País, já que ao tempo do Governo João  Goulart era o comunismo que tentava apossar-se das diretrizes do Brasil. Foram os brasileiros de caráter, que amavam realmente o País que saíram à frente para a Revolução de 31 de março de 1964. Esta revolução mudou a face deste País e do Governo Castelo Branco ao Governo Médici deu a maior onda de progresso e felicidade a este País, embora existissem aqueles que, ao tempo, terroristas que eram, assaltantes de bancos que eram, hoje falando em expropriação, e não em assalto à banco, hoje falando em justicialismo, mas que assassinavam como assassinaram aqui, atrás da Assembléia, aquela sentinela jovem  Mário Kozel, matando-o friamente com um automóvel de bombas. Aqueles mesmos criminosos de então, justicialistas de hoje, que assassinaram no Jardim América Henning Albert Boilesen, saindo pelas ruas atrás dele e o matando a sangue frio. Esses mesmos criminosos de então, terroristas e assaltantes de banco que mataram o Capitão Charles Rodney Chandler na Av. Dr. Arnaldo, Sumaré, quando o mesmo saía com sua esposa e as três crianças. Pois bem, Sodré os combateu, teve contra si o ódio dessa gente quando assumiu o Governo do Estado e fez uma gestão maravilhosa. Foram quatro anos de progresso de 67 a 71. Não foi apenas a criação da TV Cultura, então TV Anchieta, como disse o nobre Deputado Cesar Callegari. Mas, muito mais do que isso, se temos a Rodovia dos Imigrantes, foi Roberto de Abreu Sodré que deu início às obras e inaugurou o primeiro trecho. Criou escolas, auxiliou as entidades de benemerência e participou ativamente da vida de São Paulo. Nós, que tivemos a ventura  de conhecê-lo como advogado, como deputado, como presidente desta Casa, como governador do Estado, ficamos orgulhosos de poder dizer que tínhamos  a amizade de Roberto Costa de Abreu Sodré, porque sua vida toda foi voltada para São Paulo e sem ódio nenhum. Não é merecedor de crítica alguma, porque tinha seus ideais. Mesmo que contrariasse todas as tradições do nosso País, Roberto Costa de Abreu Sodré foi uma alma limpa, bondosa, solidária. Nesta homenagem que se presta hoje nesta Casa, tudo o que for dito não retratará a figura inolvidável que foi Roberto Costa de Abreu Sodré.

Rendo, pois, minhas homenagens pelo seu passamento e felicito a Casa pela decisão de levantar a sessão em homenagem a essa grande figura paulista e brasileira.

 

            O SR. JOSÉ CARLOS STANGARLINI - PSDB -  Sr. Presidente, quero neste momento, render as minhas homenagens ao ex-Governador Abreu Sodré, à família, e foram aqui mencionadas algumas obras de sua autoria, e gostaria de lembrar também que  a Companhia de Seguros de São Paulo, a COSESP, foi criada justamente no Governo Abreu Sodré. Esse Governador que se preocupava com o setor agrícola, rural, criou a Companhia de Seguros do Estado de São Paulo justamente para proteger todos os agricultores, sendo a única companhia de seguros que operava e opera até hoje, com o seguro rural. Como homem de seguros que sou, gostaria de prestar a minha homenagem à família e a esse ex-Governador tão importante como o Dr. Roberto Costa de Abreu Sodré.

 

            O SR. ELÓI PIETÁ - PT - Sr. Presidente, não vou fazer considerações políticas, porque não é o momento, a respeito da figura de Roberto de Abreu Sodré. Quero em meu nome , em nome da Bancada do Partido dos Trabalhadores, expressar os nossos pêsames aos familiares e correligionários do ex-Deputado, ex-Presidente desta Assembléia Legislativa, ex-Governador do Estado, ex-Ministro das Relações Exteriores, Roberto de Abreu Sodré.

 

O SR. DIMAS RAMALHO - PPS -Sr. Presidente, em nome da Bancada do PPS, também gostaria de me associar às homenagens que são prestadas neste momento, ao ex-Presidente da Assembléia Legislativa, Roberto de Abreu Sodré, ex-Governador, ex-Chanceler, já que foi Ministro das Relações Exteriores no Governo Sarney, e dizer que o ex-Governador Abreu Sodré, teve durante  a sua vida uma preocupação muito grande com a cultura, com as artes, e no período em que foi Deputado principalmente aqui nesta Casa, seja como Presidente ou como  Parlamentar, pautou a sua atuação  com o respeito à legislação e  à democracia, aqui nesta Casa. Posteriormente teve a  sua fase como Governador do Estado, e  enfrentou problemas muito graves, já que o Brasil passava por uma situação política muito difícil, muito conturbada, mas teve o seu lugar na história do Estado de São Paulo. Por isso mesmo merece o meu respeito e o respeito da Bancada do PPS, e gostaria que V. Exa. levasse  a nossa homenagem, nossas condolências à família do ex-Governador, e com certeza de que os tempos hoje são outros, vivemos a democracia plena, tivemos a anistia, tivemos o encontro da sociedade com a democracia, e desta forma é que queremos lembrar o ex-Governador. Notadamente sua atuação  foi muito forte em defesa de São Paulo, e enquanto Ministro das Relações Exteriores também teve um papel importante, no sentido de colocar o Brasil numa política internacional, não totalmente vinculada aos interesses de apenas um País, e  realmente fica sua marca no Estado de São Paulo, sobretudo como paulista, que amou a sua terra e nos legou o exemplo de patriotismo.

 

            O SR. CLAURY ALVES SILVA - PTB -  Sr. Presidente, queremos nos associar a todas as homenagens que foram feitas, pelos partidos aqui representados pelos Srs. Deputados, e em nome do PTB, quero também fazer a homenagem póstuma ao ex-Governador Abreu Sodré, que durante toda a sua vida deu tudo de si para a política, para o governo, como grande governador, como um exemplo.

            Em nome do PTB queremos enviar à família, aos amigos, a nossa homenagem a esse grande homem. Obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - GILBERTO NASCIMENTO - PMDB - Nobres Deputados, estávamos ouvindo as palavras dos nobres Deputados a respeito do Dr. Roberto Costa de Abreu Sodré. Diante de tantas palavras aqui colocadas, diante da história deste homem público que foi deputado, governador, ministro, e diante de tantas palavras como estas, depois de ter feito tantas coisas, é natural um questionamento da parte de qualquer um de nós, nobre Deputado José Carlos Stangarlini.

Por que as pessoas morrem?   Por que uma pessoa como esta morreu?

Estava, nobre Deputada Rosmary Corrêa, abrindo a Bíblia, e pude observar no Livro de Jó, no Capítulo XVII, o seguinte:

“O meu espírito se vai consumindo,     os meus dias se vão apagando, e, só tenho diante de mim a sepultura”.

Na rápida história que li, nobre Deputado José Carlos Stangarlini, mostrou-me que esses porquês, esses questionamentos são até naturais na nossa vida.

Jó foi um homem que teve todas as coisas, foi um juiz honrado e famoso. Os mais jovens quando passavam diante de Jó se curvavam diante de sua presença. Mas, um dia Jó veio a perder os seus sete filhos e as suas três filhas, num único dia. Estavam todos em uma festa, aquele lugar desabou e todos vieram a morrer. Quando Jó estava recebendo esta notícia, logo em seguida entra uma outra pessoa, dizendo o seguinte: “Estávamos cuidando dos animais no campo, vieram ladrões, roubaram os animais e mataram seus empregados”.  Durante todo aquele dia Jó foi recebendo notícias frequentes de derrotas que estavam acontecendo na sua vida. Por 17 vezes, nobre Deputado José Carlos Stancarlini, segundo as palavras que acabo de ler, Jó questionou a Deus do porquê dessas coisas. Poderíamos questionar do porquê um homem como este morrer, deixar este mundo. Mas, o importante é o seguinte, Jó questionou 17 vezes a Deus do porquê estava acontecendo aquilo com ele. Logo depois, Jó pega uma lepra no seu corpo e foi jogado no lixo, no monturo da cidade. Ninguém mais queria ver Jó por perto.A própria mulher de Jó veio a ele, e disse: “Jó, nega este teu Deus, desliga este teu fio da existência. Quem sabe, você morrerá?”

Ele responde: “Não. Não vou negar porque eu sei que meu redentor vive”. Portanto, o que digo aqui nesta tarde é  que  o porquê destes nossos questionamentos, o que nós passamos ainda a observar nestes 17 questionamentos que Jó fez, logo depois Deus deu todas as coisas de volta a Jó, dobrou os seus anos de vida, deu a ele uma nova pele, deu a ele novos filhos, deu a ele todas as coisas, Deus só não deu uma coisa a Jó, exatamente a respostas dos porquês. Portanto, esses porquês somente a eternidade vai poder nos responder. Mas, nobres Deputados, presidindo  os trabalhos desta Casa nesta tarde, a assessoria me passa uma breve história do ex-Governador Roberto da Costa de Abreu Sodré, que quero deixar aqui registrada.

Roberto Costa de Abreu Sodré, nascido no dia 21 de junho de 1918, em São Paulo.

Fez seus estudos primários e secundários no Liceu Rio Branco; bacharelou-se pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Sua permanência na velha Academia de Direito do Largo São Francisco coincidiu com um dos mais agudos períodos da política brasileira, quando o país tinha suas Casas Legislativas fechadas e o povo tivera suprimidas as liberdades essenciais. Inconformado com a situação desde os 18 anos, foi preso pela política ditatorial, pela defesa que fazia das liberdades  públicas. Dos mais ardorosos na luta pela democracia, Abreu Sodré entendia, como estudante de Direito, que o progresso da Nação e a melhoria das condições de vida do povo brasileiro só seriam efetivamente possíveis sob a égide das instituições democráticas.

Concorreu para a fundação da União Democrática Nacional, em que permaneceu até a extinção, após o movimento revolucionário de 31 de março de 1964.

Eleito deputado estadual para a legislatura iniciada em 1951, conservou com votações crescentes o seu mandato por três legislaturas consecutivas, quando se candidatou ao Senado da República. Em 1960 foi consagrado, pelo voto de grande maioria parlamentar, para a Presidência da Assembléia. No ano seguinte, ponderável corrente o reconduziu ao cargo e, em 1962, obteve a alegria de verificar que a quase totalidade de seus colegas sufragaram seu nome para o terceiro mandato presidencial.

Nas três vezes que ocupou a Presidência da Assembléia recebeu constantes homenagens, tanto do bloco majoritário como da minoria, sendo consagrado pelo slogan “respeitado até por seus adversários”.

Eleito governador do Estado, pregou a união dos paulistas, a defesa da livre empresa, a ação administrativa entrosada com os poderes municipal e estadual, a missão de liderança de São Paulo, a educação e saúde como metas fundamentais de seu governo, com a participação da juventude na vida pública. Tomou posse no Governo do Estado de São Paulo a 31 de janeiro de 1967 e deixou o cargo a 15 de março de 1971.

O Governador Roberto Costa de Abreu Sodré casou-se com a Sra. Maria do Carmo Mellão de Abreu Sodré, com quem teve duas filhas,  tendo sido também Ministro das Relações Exteriores”.

Srs. Deputados, esta Presidência gostaria de anunciar a presença, nesta Casa, dos Vereadores Luiz Carlos Ferreira e Miguel Lopes, de Bragança Paulista, acompanhados pelo nobre Deputado Edmir Chedid, e do ex-Deputado Luiz Lauro, aos quais rendemos nossas homenagens.  (Palmas.)

Havendo acordo entre as lideranças, esta Presidência vai levantar a sessão. Antes, porém, convoca V.Exas. para a sessão ordinária de amanhã, à hora regimental, informando que a Ordem do Dia será a mesma da sessão de hoje.

Está levantada a sessão.

 

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- Levanta-se a sessão às 15 horas e sete minutos.

 

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