04 DE NOVEMBRO DE 2010

132ª SESSÃO ORDINÁRIA

 

Presidentes: DAVI ZAIA e MARCOS MARTINS

 

Secretário: MARCOS MARTINS

 

RESUMO

PEQUENO EXPEDIENTE

001 - DAVI ZAIA

Assume a Presidência e abre a sessão.

 

002 - MARCOS MARTINS

Assume a Presidência.

 

003 - DAVI ZAIA

Fala da conclusão do acordo salarial dos bancários. Relata conquistas da categoria. Menciona importância da adesão dos bancos para que cláusula contra assédio moral cumpra seus efeitos. Cita obra inaugurada pelo governador Goldman na Rodovia Anhanguera.

 

004 - CARLOS GIANNAZI

Apela aos deputados para votarem projetos de sua autoria em favor da Educação. Enfatiza prejuízos causados aos professores e aos servidores da Saúde pela Lei 1093. Critica sistema de avaliação do magistério.

 

005 - DAVI ZAIA

Assume a Presidência.

 

006 - MARCOS MARTINS

Manifesta repúdio ao projeto de lei, do Deputado Waldir Agnello, que autoriza o uso do amianto. Menciona ofício protocolado por quatro bancadas para que a matéria não seja votada. Critica o "lobby" e o poder da indústria do amianto. Lê matéria publicada na "Folha de S. Paulo" sobre riscos provocados pelo amianto.

 

007 - CARLOS GIANNAZI

Reforça convite para audiência pública dia 19/10, neste Legislativo, que tem por objetivo estancar o processo de fechamento de salas de aula de educação de jovens e adultos. Critica postura das secretarias estadual e municipal de Educação por violarem tal direito. Reivindica que o Ministério Público entre com ação civil pública contra as duas secretarias.

 

008 - CARLOS GIANNAZI

Solicita o levantamento da sessão, com a anuência das lideranças.

 

009 - Presidente DAVI ZAIA

Defere o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária de 05/11, à hora regimental, sem ordem do dia. Lembra-os a realização da sessão solene de amanhã, às 9 horas, para a "Instalação da 12ª Edição do Parlamento Jovem Paulista e Posse dos Deputados Jovens". Levanta a sessão.

 

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- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Davi Zaia.

 

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O SR. PRESIDENTE - DAVI ZAIA - PPS - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.

Com base nos termos da XIII Consolidação do Regimento Interno, e com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em plenário, está dispensada a leitura da Ata.

Convido o Sr. Deputado Marcos Martins para, como 1º Secretário “ad hoc”, proceder à leitura da matéria do Expediente.

 

O SR. 1º SECRETÁRIO - MARCOS MARTINS - PT - Procede à leitura da matéria do Expediente, publicada separadamente da sessão.

 

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- Passa-se ao

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

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- Assume a Presidência o Sr. Marcos Martins.

 

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O SR. PRESIDENTE - MARCOS MARTINS - PT - Srs. Deputados, Sras. Deputadas, tem a palavra o primeiro orador inscrito, nobre Deputado Rui Falcão. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Pedro Tobias. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Mozart Russomanno. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Vitor Sapienza. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Carlos Neder. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Geraldo Vinholi. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado José Augusto. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Edson Ferrarini. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Uebe Rezeck. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Davi Zaia.

 

O SR. DAVI ZAIA - PPS - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, assomo à tribuna para registrar novamente, com satisfação, que na semana passada a categoria dos bancários concluiu definitivamente a sua campanha salarial, com a assinatura do acordo coletivo aditivo do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.

Já tínhamos registrado, anteriormente, o final do movimento. Agora queremos registrar, com satisfação, conquistas importantes da categoria bancária não só quanto ao aumento real de salários, mas também a inclusão no acordo coletivo deste ano de uma cláusula nova - durante muito tempo reivindicada pela categoria - sobre o assédio moral.

Cada vez mais os sindicatos têm tratado de questões mais amplas do que apenas o reajuste de salário, também se atendo às condições de trabalho da categoria. A categoria bancária sofreu muitas mudanças nessa última década, hoje os bancários são constantemente pressionados a vender cada vez mais, com metas muitas vezes abusivas. Durante muitos anos, no período de renovação do acordo coletivo, uma das reivindicações importantes da categoria era um mecanismo que pudesse levar concretamente à discussão de quando há uma pressão desmedida sobre os trabalhadores, levando muitas vezes ao estresse da categoria.

Debateu-se muito, principalmente nesse último ano, numa comissão montada para analisar essas questões. Pudemos avançar e, pela primeira vez, colocar na convenção coletiva da categoria essa cláusula que trata do assédio moral. É ainda uma cláusula embrionária, mas certamente permitirá que se avance na discussão dessas questões entre patrões e empregados. A nossa expectativa agora é que, cada vez mais, os bancos possam aderir a essa cláusula de forma a produzir seus efeitos.

Sr. Presidente, na última semana tivemos oportunidade de acompanhar o Governador Alberto Goldman na inauguração de mais uma obra da Rodovia Anhanguera entre os quilômetros 91 até 114, na região de Campinas, Sumaré, Nova Odessa. Importantes melhorias têm sido implementadas, sempre no sentido de integrar a população. Tivemos a inauguração de mais um dispositivo, um retorno. Um conjunto de obras realizadas na Anhanguera permite uma maior integração entre a população do entorno dessas cidades.

Evidentemente, a Anhanguera propiciou um crescimento grande dessas cidades. A Cidade de Sumaré, onde se encontra esse último dispositivo inaugurado, é uma cidade que cresceu muito. A rodovia é um fator que trouxe um crescimento e, ao mesmo tempo, separou bairros importantes. Essas obras têm permitido que a população possa se locomover de maneira mais facilitada no seu dia a dia.

Quero registrar com satisfação essas obras que têm sido realizadas na entorno da Rodovia Anhanguera e que têm facilitado muito a integração dos bairros que estão ao longo dessa rodovia. Naquele espaço, a população está muito adensada. Portanto, são obras prioritárias. O importante é que elas estão sendo realizadas. Muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - MARCOS MARTINS - PT - Tem a palavra o nobre Deputado Enio Tatto. (Pausa.) Tem a palavra a nobre Deputada Maria Lúcia Prandi. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Edson Giriboni. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Carlos Giannazi.

 

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- Assume a Presidência o Sr. Davi Zaia.

 

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O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, telespectadores da TV Assembleia, gostaria de fazer um novo apelo aos deputados, às deputadas e às lideranças partidárias da Assembleia Legislativa no sentido de que votem dois projetos que apresentamos nesta Casa para resolver dois sérios problemas, principalmente da área da Educação. Um deles é referente à revogação da Lei nº 1093, de 2009, de autoria do ex-Governador José Serra, aprovada na Assembleia Legislativa, projeto aprovado pela base governista, que tem prejudicado não só os servidores da Educação, mas também dos servidores da Saúde.

Essa lei permite colocar em processo de demissão mais de 20 mil servidores da Saúde que foram contratados por concurso público por meio de processo seletivo, mas dentro dos moldes da Lei nº 500, de 1974. Por conta da Lei nº 1093, podemos ter a perda de muitos servidores públicos que entraram no serviço público de Saúde pela porta da frente.

O nosso mandato apresentou um projeto de lei para anular essa nefasta e danosa lei, que também cria a famigerada provinha para os professores OFAs e ACTs, instituindo o que chamamos de falsa avaliação. Não posso me esquecer de citar também outra falsa avaliação no campo da Educação: a famosa prova de mérito. Na verdade, são avaliações direcionadas para tentar desqualificar, desmoralizar e criminalizar os professores da Rede Estadual de Ensino. Não podemos tolerar que o Governo utilize esses mecanismos vendendo para a opinião pública uma mentira, dizendo que está avaliando os professores, quando na verdade essas duas avaliações representam um verdadeiro engodo. São avaliações com conotação política e ideológica. Nesse sentido, repudiamos ambas as avaliações.

Já fizemos várias discussões sobre esse tema, inclusive em audiências públicas realizadas na Assembleia Legislativa juntamente com entidades representativas do Magistério, quando ficou muito claro o teor ideológico e político-partidário desse processo de avaliação de mérito e da provinha do professor OFA e ACT. O fato é que um dos projetos que encaminhamos vem no sentido de anular a Lei nº 1093.

Sr. Presidente, há mais um agravante que não posso deixar de mencionar: essa lei autoriza a contratação do professor da Rede Estadual por apenas um ano. O professor admitido em caráter temporário fica apenas um ano na Rede Estadual de Ensino, depois entra num processo de quarentena - os professores falam em “duzentena”, pois fica 200 dias fora da sala de aula. Ou seja, esse professor não vai ter nenhum incentivo para continuar na Rede Estadual, pois será demitido após um ano. Ele não criará vínculo com o projeto pedagógico da escola, com os alunos, com a comunidade escolar e com os próprios professores, pois sabe que seus dias estarão contados. Ele pode lecionar, segundo a lei, por apenas um ano.

E faltam professores na Rede Estadual de Ensino. Existem centenas de escolas sem aulas, sem professores contratados porque a Secretaria da Educação, ao invés de estimular o processo de contratação, dificulta. É por isso que temos hoje centenas de escolas da Rede Estadual sem aulas e sem professores. Portanto, queremos o apoio dos deputados para que o nosso projeto seja aprovado e essa lei seja revogada e banida do ordenamento jurídico do Estado de São Paulo.

O outro projeto que apresentamos, o Projeto de lei nº 556, reajusta o valor do vale-refeição dos servidores do Estado, que hoje é de apenas R$ 4,00. Esse projeto já tramitou pelas comissões, está pronto para ser votado e traz o mínimo de dignidade para os nossos servidores das áreas da Educação, Segurança Pública e Saúde. Muito obrigado.

 

O Sr. Presidente - Davi Zaia - PPS - Srs. Deputados, Sras. Deputadas, tem a palavra o nobre Deputado Marcos Martins.

 

O SR. Marcos Martins - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, telespectadores da TV Assembleia, público que nos acompanha pelos serviços de audiofonia da Casa, o Deputado Carlos Giannazi reclamava de projeto seu que não foi pautado. Também tenho alguns projetos que não foram pautados, que continuam aguardando, prontos para votação, como o que trata de psicólogos e assistentes sociais ou o que trata da assistência técnica para moradia de população de baixa renda.

O que me estarrece é que vejo, na Ordem do Dia, um projeto para andar contra a história. Estou falando do projeto do Deputado Waldir Agnello contra a Lei nº 12.684, de nossa autoria, que proíbe o uso do amianto.

Vencemos todas as barreiras, inclusive o Supremo Tribunal, e ainda há uma insistência em fazer a roda andar para trás. Deputado Carlos Giannazi, sei que V. Exa. também protocolou um ofício pedindo para que esse projeto não fosse votado. Há um entendimento entre as bancadas de que para projetos serem pautados haja consenso entre as bancadas, que não tenha ninguém contra. Este não é o caso, porque sei que há pelo menos quatro bancadas que protocolaram o ofício pedindo para que o projeto não fosse pautado. E está aqui, na Ordem do Dia, mais uma vez.

Um dia, um jornalista perguntou-me: “Por que V. Exa. insiste tanto em falar do amianto? Parece que só tem uma tecla.” A resposta está aí: é porque o lobby da indústria do amianto não dá trégua, não perdoa vidas, quer continuar a matar pessoas.

Passo a ler um trecho de matéria publicada sobre o lobby do amianto, de 21.07.2010, da BBC/ICIJ, especial para o jornal “Folha de S.Paulo”:

“Uma rede mundial de grupos de lobby gastou quase US$ 100 milhões desde a metade dos anos 80 a fim de preservar o mercado internacional do amianto, carcinógeno conhecido que já tirou milhões de vidas e tem seu uso proibido ou restrito em 52 países, constatou o ICIJ (International Consortium of Investigative Journalists) depois de nove meses de investigação.

Com apoio de verbas públicas e privadas e a assistência de cientistas e governos simpáticos à causa, os grupos ajudaram a facilitar a venda de dois milhões de toneladas de amianto no ano passado, em sua maior parte a países em desenvolvimento. Ancorada pelo Chrysotile Institute, sediado em Montreal (Canadá), a rede se estende de Nova Déli (Índia) à Cidade do México, passando pela cidade de Asbest, (Rússia). Sua mensagem é a de que o amianto pode ser usado em segurança sob condições ‘controladas’.

Como resultado, o uso do amianto está crescendo rapidamente em países como China e Índia, o que leva especialistas em saúde a alertar sobre futuras epidemias de câncer de pulmão, asbestose e mesotelioma, um câncer maligno altamente agressivo que costuma atacar o revestimento dos pulmões.”

Deputado Carlos Giannazi, peço a V. Exa. e a outros deputados sempre presentes no plenário para ficarem alertas e nos ajudarem, no sentido de não permitir que se votem projetos como esse, que suspende o efeito de uma lei que deu certo. De 160 empresas visitadas durante um ano e solicitadas a fazer a mudança de matéria prima, 158 já pararam de usar o amianto. Portanto, é uma lei que pegou. Façamos com que o amianto seja banido do território nacional, e não apenas de São Paulo e alguns estados. Peço o apoio dos deputados desta Casa para que não permitam que se cometa contra o meio ambiente e a Saúde pública uma aberração tão grande. Muito obrigado.

 

O Sr. Presidente - Davi Zaia - PPS - Sras. Deputadas, Srs. Deputados, tem a palavra o nobre Deputado José Bittencourt. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Donisete Braga. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Roque Barbiere. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Adriano Diogo. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Bruno Covas. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Alex Manente. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Olímpio Gomes. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Simão Pedro. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Vicente Cândido. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Vanderlei Siraque. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Antonio Mentor. (Pausa.) Tem a palavra a nobre Deputada Beth Sahão. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Hamilton Pereira. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Celso Giglio. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Orlando Morando. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Conte Lopes. (Pausa.)

Esgotada a lista de oradores inscritos para falar no Pequeno Expediente, vamos passar à Lista Suplementar.

Tem a palavra o nobre Deputado Rui Falcão. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Mozart Russomanno. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado José Cândido. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Carlos Giannazi.

 

O SR. Carlos Giannazi - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, público presente, quero reforçar o convite para a audiência pública que vamos realizar no próximo dia 19, às 19 horas, na Assembleia Legislativa, no Plenário Teotônio Vilela.

Trata-se de uma audiência pública contra o fechamento de salas de aula voltadas à Educação de Jovens e Adultos, conhecida como EJA. Esse fechamento de salas vem sendo patrocinado também pela Prefeitura de São Paulo. Estão sendo fechadas salas de inúmeras escolas que têm o período noturno e atendem uma faixa etária importante da população.

E temos também o mesmo comportamento político na educação estadual. Conhecemos muito bem a legislação, a Constituição Federal, a Constituição Estadual, a LDB - Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional, a Lei 9394/96 que garante o acesso ao ensino fundamental não só para crianças e adolescentes em idade escolar, mas também àqueles que não tiveram acesso na idade adequada - que por algum motivo não tiveram essa oportunidade. A lei garante que essas pessoas tenham o direito de voltar a estudar numa escola pública, municipal ou estadual, mas esse direito constitucional está sendo violentado pelas Secretarias de Educação, a municipal e a estadual. Ambas, de mãos dadas, estão violando um direito fundamental da nossa Constituição Federal, que é o direito ao Ensino Fundamental aos que não tiveram acesso em idade própria. Estão fechando salas, dificultando o processo de matrícula, não levando em conta as diferenças, como os alunos que trabalham e têm dificuldade de chegar no trabalho. A montagem das salas e o número de alunos por sala também não são levados em conta. A Secretaria exige um número absurdo de alunos matriculados por sala e não flexibiliza, levando quase à extinção dessa oferta de ensino no Estado de São Paulo.

A nossa audiência pública que será realizada no dia 19, na Assembleia Legislativa, às 19 horas, tem como objetivo central estancar esse processo de fechamento e garantir o acesso a esse segmento importante da sociedade ao Ensino Fundamental, e também ao Ensino Médio. Isso acontece também na rede estadual de ensino. É nesse sentido que a audiência pública será realizada. Estamos convidando o Ministério Público Estadual. Ele não pode se calar porque é o guardião da lei e tem de atuar em defesa dos nossos alunos que querem frequentar as aulas, seja na rede municipal ou na rede estadual. Convidamos as duas Secretarias da Educação para que elas expliquem aqui esse atentado contra os alunos que estão frequentando, ou querem frequentar o Ensino Fundamental e o Ensino Médio. Convidamos também os alunos, os professores e as entidades que lutam em defesa da Educação, principalmente num momento como esse quando temos muitas pessoas voltando a estudar.

Com a globalização e com o novo momento histórico que estamos vivendo, cada vez mais a Educação se torna um fator importante não só do ponto de vista para o pleno exercício da cidadania, mas também para a formação do trabalho. No entanto, parece que as Secretarias da Educação não levam isso em conta e dificultam o acesso dos alunos. Elas estão tomando medidas para extinguir a educação de jovens e adultos no Estado de São Paulo.

Temos a relação de várias escolas que estão passando por esse drama e no dia da audiência pública vamos entregar para o Ministério Público. Queremos que o Ministério Público Estadual entre com a ação civil pública contra a Prefeitura e contra o Governo estadual por essa violação. Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Sr. Presidente, havendo acordo entre as lideranças presentes em plenário, solicito o levantamento da presente sessão.

 

O SR. PRESIDENTE - DAVI ZAIA - PPS - Sras. Deputadas, Srs. Deputados, havendo acordo entre as lideranças presentes em plenário, esta Presidência vai levantar a sessão. Antes, porém, convoca V. Exas. para a Sessão Ordinária de amanhã, à hora regimental, sem Ordem do Dia, lembrando-os ainda da Sessão Solene da instalação da XII edição do Parlamento Jovem e posse das Deputadas e dos Deputados Jovens a realizar-se amanhã, às nove horas.

Está levantada a sessão.

 

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- Levanta-se a sessão às 15 horas e cinco minutos.

 

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