http://www.al.sp.gov.br/web/images/LogoDTT.gif

 

 

05 DE NOVEMBRO DE 2012

154ª SESSÃO ORDINÁRIA

 

Presidentes: BARROS MUNHOZ e JOOJI HATO

 

Secretário: JOOJI HATO

 

RESUMO

PEQUENO EXPEDIENTE

001 - Presidente BARROS MUNHOZ

Abre a sessão. Passa a responder Questão de Ordem, formulada pelo Deputado Campos Machado, em 29/10, sobre a possibilidade de um Deputado retirar seu nome de lista de apoio ao cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. Informa que permitiu a cada Deputado escolher o candidato de sua preferência ao referido cargo. Afirma que o parágrafo 3º do artigo 136 do Regimento Interno da Casa não diz respeito às listas de apoio de candidatos ao cargo. Lembra que, após a escolha da maioria da Casa, o nome do indicado será votado na forma de projeto de decreto legislativo. Dá conhecimento dos critérios de votação da matéria. Ressalta que o mesmo procedimento foi utilizado em seis outras indicações.

 

002 - CARLOS GIANNAZI

Combate o cancelamento de aulas no período noturno em escola estadual localizada na região de Votuporanga. Explica que, graças à medida, muitos jovens deverão estudar em escolas distantes de suas residências. Informa que há queda no número de alunos matriculados no ensino médio.

 

003 - Presidente BARROS MUNHOZ

Determina a prorrogação por um dia da pauta do PL 589/12, que trata do orçamento para 2013, de modo que o prazo para a apresentação de emendas vai até o dia sete de novembro.

 

004 - JOOJI HATO

Informa que 13 pessoas foram baleadas neste final de semana. Pede por investimentos em educação e esportes para coibir a violência no Estado de São Paulo. Considera necessário maior controle das fronteiras para impedir a entrada de armas no País. Lamenta veto do Governador a projeto, de sua autoria, que proibia a presença de passageiro na garupa de motos.

 

005 - LECI BRANDÃO

Comenta a proximidade do Dia da Consciência Negra. Reflete acerca do significado do termo Cultura. Lamenta o número de jovens negros mortos no Estado de São Paulo. Parabeniza iniciativa da Ministra da Cultura, Marta Suplicy, que visa à facilitação de projetos de produtores negros.

 

006 - JOOJI HATO

Assume a Presidência.

 

007 - CARLOS GIANNAZI

Informa que a Escola Estadual Caetano de Campos está há três meses sem funcionário responsável pela merenda dos alunos. Destaca a importância de funcionários do quadro de apoio à educação, como fiscais de sala e merendeiras. Combate a terceirização da categoria. Pede a realização de concursos públicos para a contratação desses profissionais. Considera necessária a revogação da lei número 1093/09, que estabelece a quarentena para professores da rede estadual de educação.

 

GRANDE EXPEDIENTE

008 - CARLOS GIANNAZI

Pelo art. 82, comenta o afastamento de José Ortiz da presidência da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), acusado de improbidade administrativa por conta de compra superfaturada de mochilas para os alunos da rede estadual de ensino. Questiona a indicação da autoridade pelo Governador Geraldo Alckmin. Informa que o filho do acusado também responde processo por improbidade administrativa. Defende a realização de CPI com o intuito de investigar a FDE.

 

009 - CARLOS GIANNAZI

Solicita o levantamento da sessão, com anuência das lideranças.

 

010 - Presidente JOOJI HATO

Defere o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária de 06/11, à hora regimental, com ordem do dia. Levanta a sessão.

 

* * *

 

- Abre a sessão o Sr. Barros Munhoz.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSDB - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.

Com base nos termos da XIV Consolidação do Regimento Interno, e com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em plenário, está dispensada a leitura da Ata.

Convido o Sr. Deputado Jooji Hato para, como 1º Secretário “ad hoc”, proceder à leitura da matéria do Expediente.

 

O SR. 1º SECRETÁRIO - JOOJI HATO - PMDB - Procede à leitura da matéria do Expediente, publicada separadamente da sessão.

 

* * *

 

- Passa-se ao

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSDB - Sras. Deputadas, Srs. Deputados, esta Presidência passa a ler a Questão de Ordem formulada pelo nobre Deputado Campos Machado:

“Na 151ª (centésima quinquagésima primeira) Sessão Ordinária, realizada no último dia 29 de outubro, o nobre Deputado Campos Machado levantou a Questão de Ordem acerca da publicação das listas, indicando nomes para provimento de cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.

Depois de tecer considerações sobre um acordo político - ocorrido no curso do processo de indicação do Senhor Dimas Ramalho para o cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas - (acordo este que, posteriormente, apoiaria a indicação do nobre Deputado Jorge Caruso para ocupar a futura vaga a ser aberta, quando da aposentadoria do Conselheiro Cláudio Ferraz de Alvarenga, e à vista da apresentação de duas listas, ‘uma de apoiamento ao Deputado Jorge Caruso, protocolada originalmente com 63 assinaturas de Parlamentares, e outra protocolada (em apoio ao Senhor Sidney Beraldo) poucas horas depois, todas no último dia 24 de outubro, e devidamente publicadas no Diário Oficial, de 27 de outubro próximo passado, questiona Sua Excelência, o nobre Deputado Campos Machado, o seguinte: seria possível a retirada das assinaturas pelos Parlamentares que subscreveram a primeira lista, ‘ex vi’ do disposto no art. 136, § 3º do Regimento Interno? Em função disso, qual seria o procedimento a ser adotado na elaboração do projeto de decreto legislativo? Questiona, ainda, se a manifestação de um Parlamentar poderia ser substituída pela simples manifestação do Líder de sua Bancada; e, por fim, solicito ao nobre Deputado suscitante, a manifestação dos demais membros integrantes da Mesa da Assembleia Legislativa, ‘já que a decisão a ser proferida, pode determinar o caminho a ser seguido, doravante, em todos os procedimentos similares ou analógicos, a serem dirimidos no futuro, ao mesmo tempo em que requeremos todos os procedimentos para que sejam asseguradas a preservação dos documentos de apoiamento ao Deputado Jorge Caruso, na sua forma original, e com todas as assinaturas neles apostas’.

Em síntese, são esses os questionamentos formulados.

Antes de tudo, nobre Deputado Campos Machado, esta Presidência gostaria de consignar que, embora a iniciativa do projeto de decreto legislativo indicando nome para o cargo de Conselheiro de Tribunal de Contas seja exclusiva da Mesa, respostas à questões de ordem são de competências privativas do Presidente da Assembleia, nos termos previstos na alínea “L”, do inciso I, do artigo 18, combinado com o artigo 262, ambos do Regimento Interno.

Feita essa consideração, passo a responder à Questão de Ordem de Vossa Excelência:

Com o recebimento do Ofício do Tribunal de Contas do Estado comunicando a abertura da vaga de Conselheiro, em razão da aposentadoria do Doutor Cláudio Ferraz Alvarenga, esta Presidência, em 23 de outubro último, providenciou sua publicação na íntegra, bem como de Comunicado dirigido a todos os Senhores Parlamentares, assegurando-lhes oportunidade de manifestação de apoio em prol de um nome para ocupar o aludido cargo vago, com o propósito de conferir a mais ampla transparência dos fatos aqui tratados.

Neste espaço, esta Presidência reproduz parte do mencionado Comunicado por ser relevante para a elucidação da resposta a presente Questão de Ordem.

Passo a ler, então, o Comunicado referido:

‘Diante da abertura da vaga para o cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, e sendo certo que esta vaga deve ser preenchida por nome indicado por esta Assembleia Legislativa, informo a Vossas Excelências o procedimento que deverá nortear esta indicação mediante observância das normas constitucionais e regimentais.

A indicação de nomes para ocupar a vaga de Conselheiro do Tribunal Contas do Estado será oportunizada a todos os Senhores Parlamentares.

Esta Presidência receberá as indicações de nomes, para ocupar o cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas, até 3 (três) dias úteis após a publicação do mencionado Ofício, que se dará no Diário da Assembleia de amanhã, dia 23, terminando o prazo na sexta-feira, dia 26.

A Mesa consubstanciará em projeto de decreto legislativo a indicação do nome que obtiver o maior número de parlamentares subscritores, observados os requisitos constitucionais...

E como não poderia ser diferente, esta Presidência, da maneira mais cristalina, enviou à publicação as listas subscritas pelos Senhores Parlamentares de apoiamento, para que a Mesa, oportunamente, consubstancie em projeto de decreto legislativo, o nome que obtiver o maior número de subscritores, assim como procedeu anteriormente na apresentação dos PDLs nºs 8/90, 1/91, 1/93, 6/93, 16/97 e 4/12.

Mesmo porque as listas, contendo manifestações de apoiamento ou retirada em prol de nomes para ocupar o cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas, não se submetem ao rito previsto no artigo 136, do Regimento Interno, isto porque não tipificam proposição, tal como definidas no artigo 133, da XIV Consolidação do Regimento Interno.

A propósito, o artigo 136, invocado por Vossa Excelência, refere-se, tão somente, à proposição, ‘in verbis’:

‘Artigo 136 - A proposição de iniciativa de Deputada ou Deputado, poderá ser apresentada individual ou coletivamente.

...

...

§ 3º - Nos casos em que as assinaturas de uma proposição não representem apenas apoiamento, não poderão ser retiradas após a respectiva publicação, ou comunicação ao Plenário.

Desta forma, considerando-se que as listas, objetos da presente questão de ordem, não constituem proposição, mas, sim, apenas manifestação de vontade na qualidade de apoiamento, as assinaturas nelas contidas poderão ser retiradas, desde que requeridas pelos subscritores como o foram, e, evidentemente, dentro do prazo previamente estipulado no Comunicado retro mencionado.

Vale acrescentar que esta Presidência, além de respeitar a vontade dos subscritores das listas de indicação, ainda teve a cautela de estabelecer prazo para indicação de nomes, concedendo, assim, a todos os Parlamentares, da forma mais democrática, a oportunidade de indicar nomes de sua preferência. Dessa forma, publicar as assinaturas expressamente retiradas da lista de apoiamento do nobre Deputado Jorge Caruso configuraria um cerceamento ao direito de cada Parlamentar expressar seu livre apoio a um determinado nome. Ao mesmo tempo em que não seria legítimo desatender a vontade de um Parlamentar, até porque nenhum deles teve sua vontade substituída por Líderes Partidários.

Tal procedimento empresta a melhor lógica aritmética para contagem dos apoiamentos, além de se revelar como um instrumento eficaz para se chegar a um consenso em torno de um nome para ocupar o cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas. Isto porque será lista de apoiamento a nome para provimento no cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas que contiver o maior número de subscritores, que ensejará a apresentação do PDL pela Mesa, presentes os pressupostos constitucionais. Daí em diante, o Parlamentar poderá, se assim o desejar, manifestar-se pelo voto contrário ou favorável à aprovação do projeto, quando da deliberação em Plenário.

É de fundamental importância destacar que o PDL será formalizado pela Mesa, presentes os pressupostos constitucionais para discussão e votação em Plenário após a prévia arguição pública do indicado, em estrita observância os requisitos elencados para o §1º do art. 31 da Constituição Paulista, que, por simetria ao modelo da Constituição Federal, reproduz o § 1º do art. 73.

Registra-se, por oportuno, que o PDL poderá ser aprovado ou rejeitado por maioria simples de votos, desde que presentes em Plenário, pelo menos, 48 Senhores Parlamentares. O voto será público, como determina o § 2º do art. 10 da Constituição do Estado.

Aprovado o nome constante do PDL e promulgado o Decreto Legislativo, esta Presidência oficiará ao Senhor Governador para que proceda à nomeação do escolhido. Se rejeitado, a Mesa, em seguida, consubstanciará em PDL o segundo nome com o maior número de apoiamento. Caso seja rejeitado também o segundo nome, a Presidência abrirá novo prazo para apresentação de novas indicações.

Estes são, portanto, os procedimentos, aliás, já sedimentados em seis outras indicações levadas a efeito por esta Assembleia Legislativa, e que, por isso, novamente serão adotadas para a presente indicação, qual seja as 37 subscrições em apoio ao nome do nobre Deputado Jorge Caruso ficarão acostadas ao PDL oferecidos pela Mesa, que consubstanciará o nome do Deputado, atual Secretário Chefe da Casa Civil, Senhor Sidney Estanislau Beraldo, que recebeu 55 subscrições de apoio. Como já se mencionou, caso esse PDL seja rejeitado em Plenário, a Mesa consubstanciará outro PDL, com o nome do nobre Deputado Jorge Caruso.

São estes os esclarecimentos que cabem a esta Presidência prestar a Vossa Excelência em resposta à sua Questão de Ordem.”

Tem a palavra o nobre Deputado Welson Gasparini. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Edinho Silva. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Alencar Santana. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Olímpio Gomes. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Mauro Bragato. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Pedro Tobias. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Marcos Martins. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Sebastião Santos. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Antonio Salim Curiati (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Carlos Giannazi.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, telespectadores de TV Assembleia, gostaria de, aqui, fazer mais uma denúncia em relação ao fechamento de salas, principalmente do período noturno, de uma escola estadual. Isso vem acontecendo em várias regiões do nosso Estado e estamos recebendo mais uma denúncia de pais, alunos, professores e funcionários da Escola Estadual Professora Uzenir Coelho Zeitune, que fica na região de Votuporanga. Essa escola vai ter o seu período noturno fechado e, com isso, centenas de jovens não vão ter mais a oportunidade de estudar perto da sua residência como determina a legislação.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBEN - diz que a vaga tem que ser oferecida preferencialmente perto da residência do aluno. No entanto, o Estado vai, nessa região, deslocar esses jovens para regiões distantes, impedindo que muitos possam ter acesso a uma educação pública gratuita e de qualidade. Trata-se de uma verdadeira afronta à LDB, à Constituição Federal e, sobretudo, a um direito fundamental, que é o acesso a uma escola pública perto da residência do aluno.

Sr. Presidente, já entrei em contato com a Diretoria de Ensino da Região de Votuporanga pedindo esclarecimentos, mas até agora nenhum esclarecimento foi dado. O fato é que a população da região, do bairro onde está situada essa escola está muito revoltada, indignada, e com muita razão. Estamos levando esse caso para a nossa Comissão de Educação, aqui da Assembleia Legislativa. Está aqui a Deputada Leci Brandão, que eu sei que vai dar uma força muito grande nessa luta contra o fechamento de salas. Deputada Leci Brandão, é um absurdo o Estado fechar salas em uma escola que tem demanda escolar nessa área do ensino médio! E repito: isso vem acontecendo também em outras regiões do Estado, um certo esvaziamento do período noturno, ou seja, os alunos que precisam trabalhar não estão tendo a oportunidade de estudar na proximidade do seu trabalho ou da sua residência.

Vamos aqui esperar a resposta definitiva da Diretoria de Ensino da região que leva o nome da cidade, Diretoria de Ensino de Votuporanga, e vamos também aguardar uma resposta definitiva da Secretaria Estadual de Educação. Caso o Estado mantenha o fechamento das salas, vamos acionar o Ministério Público Estadual. Logicamente vamos acionar a Comissão de Educação, mas também, além da Comissão de Educação, vamos entrar com uma representação contra a Secretaria Estadual da Educação no Ministério Público para que providências sejam tomadas e as salas não sejam fechadas na Escola Estadual Professora Uzenir Coelho Zeitune. Sr. Presidente, é inconcebível que a população esteja sendo alijada, impedida de frequentar o ensino noturno nessa escola. Os pais, os alunos, os funcionários e os professores estão revoltados porque tem demanda, e se tem demanda o Estado tem que atendê-la.

Agora, o Estado, me parece, que vê na Educação um gasto e não um investimento. Então, ele transfere esses jovens, adolescentes para escolas distantes do seu bairro, e isso inviabiliza, na prática, o acesso desses adolescentes ao ensino médio. Já temos uma queda muito grande nas matrículas do ensino médio, e o Estado ao invés de estimular, de facilitar o acesso ao ensino médio, ele dificulta fechando salas.

Então, vamos exigir, Sr. Presidente e Srs. Deputados, que providências sejam tomadas em relação ao caso dessa escola, e que haja o bom senso da Diretoria de Ensino.

Recebi uma informação que parece o Dirigente de Ensino saiu do cargo na semana passada, e que será nomeado um novo dirigente. Há uma crise nessa Diretoria de Ensino. Espero que haja uma intervenção, pois se há uma crise espero que haja uma intervenção da Secretaria da Educação, porque quem responde na verdade é a própria Secretaria. O Secretário tem que interferir e garantir a abertura das salas nessa escola e em todas as salas onde há demanda tanto no ensino fundamental como no ensino médio.

Sr. Presidente, e para que as providências sejam tomadas, eu peço que cópias do meu pronunciamento sejam encaminhadas para a Secretaria da Educação, para a Diretoria de Ensino de Votuporanga e para a Escola Estadual Professora Uzenir Coelho Zeitune, na Região de Votuporanga. Muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSDB - Esta Presidência em virtude de problemas ocorridos com o Programa de Emendas ao Orçamento, mais especificamente no setor de informática, prorroga a pauta do PL nº 589, que é a proposta de Orçamento de 2012, por mais uma sessão, ou seja, o prazo de apresentação de emendas que terminaria amanhã, dia seis, vai terminar dia sete, depois de amanhã, quarta-feira.

Um requerimento feito pelo Deputado Olímpio Gomes e, conforme informações da assessoria desta Mesa, procede. Houve problemas em dois meios períodos, o que justifica, portanto, a prorrogação por mais um dia.

Srs. Deputados e Sras. Deputadas, tem a palavra o nobre Deputado João Paulo Rillo. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Edson Ferrarini. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado João Caramez. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Vitor Sapienza. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Donisete Braga. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Roberto Engler. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Rui Falcão. (Pausa.) Tem a palavra a nobre Deputada Maria Lúcia Amary. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Roberto Morais. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado José Zico Prado. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Itamar Borges. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Rodrigo Moraes. (Pausa.) Tem a palavra a nobre Deputada Célia Leão. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Roberto Massafera. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado José Bittencourt. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Milton Leite Filho. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Milton Vieira. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Jooji Hato.

 

O SR. JOOJI HATO - PMDB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, telespectador da TV Alesp, assomo à tribuna mais uma vez para dizer que não aceito, de forma alguma, esse grau de violência nas ruas desta cidade e do País. Infelizmente tivemos mais 13 pessoas baleadas neste final de semana e o que toca muito é a morte de uma menina de 10 anos atingida por uma bala perdida a 500 metros da minha casa, nas Juntas Provisórias - eu moro na Saúde, Ipiranga.

Diuturnamente temos batido na mesma tecla ao dizer que temos de controlar esses pilares que sustentam a violência: bebida alcoólica/drogas e armas, armas que vêm do Paraguai, Bolívia e mais recentemente do exército da Argentina. Uma metralhadora com numeração raspada de origem argentina veio parar aqui na Cidade de São Paulo.

Para se controlar essa violência precisamos de uma Educação forte, concordo; precisamos investir no esporte, na cultura, não tenho dúvida alguma; na religião também é fundamental, mas para controlar um pouco essa violência e obtermos um pouquinho de segurança e qualidade de vida é preciso desarmar os marginais. Essas armas de numeração raspada são contrabandeadas, vêm dos países vizinhos Bolívia, Paraguai, Argentina juntamente com as drogas, portanto, precisamos controlar as fronteiras, precisamos controlar os pontos estratégicos na Cidade de São Paulo.

Costumo dizer que o torcedor quando adentra o estádio de futebol é revistado e lá dentro não acontece absolutamente nada. Pode ocorrer até uma briga, uma agressão física, mas não há mortes. Agora fora do estádio não. Os torcedores deixam no ônibus, nos carros e acabam agredindo outros torcedores como temos presenciado já há algum tempo.

Precisamos desarmar os marginais. Recentemente vimos uma metralhadora AR-15 nas mãos de um garoto de 16 anos no Jardim Miriam. Precisamos tirar essas armas das mãos de adolescentes, de marginais porque o cidadão de bem já está desarmado.

Meu caro Presidente Barros Munhoz, esta Casa tem um papel muito importante. Aqui podemos aprovar leis que poderiam ajudar a Polícia, o Governador, a população. Refiro-me às motos. Os marginais estão usando motos. Elas são rápidas. Na garupa leva alguém que usa capacete e assim estão metralhando batalhões, comandos, matando policiais. Já são mais de 90 policiais assassinados, a maioria por bandidos que estavam em moto.

Hoje, a TV Globo mostrou no “Bom Dia Brasil” vários casos de assalto, de assassinatos cometidos por bandidos em cima de uma moto. Esta Casa aprovou a Lei da Moto sem Garupa, mas infelizmente ela não foi sancionada e promulgada. Depois desse veto morreu muita gente, e vai morrer mais ainda, infelizmente, porque a moto, como as armas ilegais, é o que o marginal precisa para praticar delitos, assassinatos, agredir aqueles que nos defendem, que são as Polícias.

Finalizando, caro Presidente Barros Munhoz, entendo que esta Casa tem como objetivo maior dar qualidade de vida, preservar a vida, preservar o direito do cidadão de ir e vir. Muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSDB - Tem a palavra o nobre Deputado Adilson Rossi. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Hamilton Pereira. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Alex Manente. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Luciano Batista. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Carlos Cezar. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Afonso Lobato. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado João Antonio. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Luiz Claudio Marcolino. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Antonio Mentor. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Vinicius Camarinha. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Marcos Neves. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Rui Falcão. (Pausa.)

Srs. Deputados, Sras. Deputadas, esgotada a lista de oradores inscritos para falar no Pequeno Expediente, vamos passar à Lista Suplementar.

Tem a palavra o nobre Deputado Luiz Claudio Marcolino. (Pausa.) Tem a palavra a nobre Deputada Leci Brandão.

 

A SRA. LECI BRANDÃO - PCdoB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, funcionários, telespectadores da TV Assembleia, novembro é o mês da Consciência Negra, mas hoje é o Dia Nacional da Cultura.

A cultura sempre foi uma bandeira de luta na nossa vida. Fizemos da arte um instrumento em defesa das reivindicações populares. Nesta Casa, com muito orgulho, faço parte da Comissão de Educação e Cultura, tão bem presidida pelo Deputado Simão Pedro, e o que vimos percebendo é que, embora o país tenha uma riqueza cultural extraordinária, nem sempre as pessoas têm um olhar atento para o que significa cultura. Cultura não é só cinema, teatro, dança, balé. Cultura é algo muito mais amplo, porque temos uma diversidade cultural absolutamente fantástica. E o que queremos reivindicar neste dia, na condição de parlamentar, é que haja, por parte dos gestores responsáveis pela cultura, não só da cidade, como do Estado, como do país, de um modo geral, um olhar mais amplo para que todo o tipo de cultura tenha espaço, inclusão; que as pessoas possam entender que um griô é cultura, que um capoeirista é cultura, que uma mulher que faz uma feijoada está fazendo uma ação cultural, uma baiana que frita um acarajé é uma coisa cultural, que quem se expressa através do grafite também é cultural, até porque quando se amplia a cultura e a Educação, certamente vai se diminuir o universo de violência. E hoje este Estado está sendo citado a todo o momento pela mídia nacional, por causa de todos esses assassinatos que estão acontecendo aqui. Mas também não podemos deixar de registrar que no meio de tudo isso está acontecendo o genocídio da juventude negra, e temos a obrigação de denunciar este fato.

 

* * *

 

- Assume a Presidência o Sr. Jooji Hato.

 

* * *

 

Se nós tivéssemos, há mais tempo, dado mais atenção para a cultura, para a educação, evidentemente não teríamos esse cenário atual. É inadmissível que tantas pessoas sejam assassinadas. É inadmissível que haja tanta violência, num país que é visto lá fora como país tropical, país que tem o povo bonito, o país que geograficamente é abençoado por Deus. E não conseguimos entender por que tudo isso acontece.

Tivemos avanços na Cultura, quando esteve à frente do Ministério Gilberto Gil e também Juca Ferreira. Mas temos que registrar aqui - e quero me dirigir ao nobre Deputado Carlos Giannazi, que é da mesma comissão que eu -, que a Ministra Marta Suplicy, que há pouquíssimo tempo está à frente do Ministério da Cultura, teve uma iniciativa que me agradou bastante. Ela conseguiu - e os editais serão lançados no dia 20 de novembro, o Dia da Consciência Negra - que os projetos dos produtores negros tenham inclusão, tenham acesso, porque dificilmente eles têm essa oportunidade.

Queremos portanto parabenizar a Ministra, por ter tido essa atitude logo no início da sua gestão. Esperamos que os novos gestores, que acabaram de ser eleitos, os prefeitos e os vereadores ligados às comissões de Cultura, que possam pensar culturas com diversidade, com outros olhares, com outros saberes e com outras direções. Muito obrigada, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - JOOJI HATO - PMDB - Tem a palavra o nobre Deputado Itamar Borges. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado João Antonio. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Edson Ferrarini. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Enio Tatto. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Simão Pedro. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Dilmo dos Santos. (Pausa.) Tem a palavra o nobre Deputado Jooji Hato (na Presidência). Tem a palavra o nobre Deputado Carlos Giannazi.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, telespectadores da TV Assembleia, público presente, eu tinha dito aqui que eu teria dois casos para cobrar do Governo, da Secretaria da Educação.

O primeiro foi em relação ao fechamento de salas, principalmente do período noturno, da Escola Estadual Professora Uzenir Coelho Zeituni, na região da Cidade de Votuporanga. A Secretaria da Educação, através da Diretoria de Ensino, está fechando o período noturno dessa escola. Fiz essa denúncia, e estamos tomando as providências para que as salas não sejam fechadas.

Mas gostaria aqui também de mencionar a falta da entrega da merenda escolar, numa escola aqui da Capital, a Caetano de Campos, uma escola importante, no centro da cidade, no Bairro da Aclimação, perto da Assembleia Legislativa. Essa escola está há três meses sem merenda escolar. Não é que não há alimentos. Na verdade, os alimentos estão lá. Acontece que a escola não tem a merendeira, a funcionária para entregar a merenda aos alunos. É uma escola que funciona em três turnos.

E por que essa situação? Essas servidoras são contratadas por tempo determinado. Há muito estamos exigindo que o Governo realize o concurso público de provas e títulos, que todo o quadro de apoio escolar seja concursado, porque a merendeira, o vigia da escola, o inspetor de alunos compõem o quadro de apoio, assim como temos também o quadro de apoio administrativo.

É um segmento importante da escola, tanto que recentemente foi aprovada uma lei no Congresso Nacional, reconhecendo todos esses servidores como profissionais da Educação. Logo, eles não podem ser terceirizados e contratados por tempo determinado, devem fazer parte da escola, até porque compõem o quadro de servidores da Educação de cada unidade escolar. É importante que esses servidores criem vínculos com a comunidade escolar - alunos, professores, pais de alunos.

Há um bom tempo, o Estado de São Paulo vem terceirizando e precarizando não só esse tipo de contratação, mas também o trabalho desses profissionais, que são estratégicos para a manutenção da escola. Para que a escola funcione, além dos professores, temos que ter o quadro de apoio, tanto nas áreas de merenda escolar e limpeza como também na área administrativa. Mas esses servidores estão totalmente desvalorizados pelo Governo Estadual. Como disse, há um processo de precarização na contratação e no trabalho desses servidores.

Na verdade, o caso da Escola Caetano de Campos é representativo do que vem acontecendo em várias escolas da Rede Estadual: a falta de funcionários. Quase todas as escolas estaduais não têm o módulo completo de funcionários. O Estado não contrata, não abre concurso público. Quando contrata, o faz de forma extremamente precarizada.

Já existe uma decisão do Ministério Público Federal. Acompanhamos a batalha pela efetivação de funcionários, pela abertura de concurso público. Em 2009, acompanhamos uma discussão dentro da própria Secretaria da Educação, quando reivindicamos que houvesse abertura de concursos públicos. Fizemos uma audiência na Comissão de Educação, acionamos o Ministério Público, mas, mesmo assim, o Estado continua precarizando o trabalho do quadro de apoio escolar.

É inconcebível que isso esteja acontecendo e vamos exigir, mais uma vez, que o Secretário contrate pelo concurso público, abra concurso público para todos os cargos - agente escolar, auxiliar administrativo, secretário de escola. É uma área totalmente abandonada pelo poder público e pela Secretaria da Educação. Esses servidores são profissionais da Educação, são educadores também, têm uma importância fundamental no processo ensino-aprendizagem. Por isso, eles devem ser contratados por meio de concurso público de provas e títulos, para que criem vínculos com a comunidade, e não como está ocorrendo hoje. A pessoa é contratada por um ano; vence o contrato, ela vai embora e a escola fica sem funcionário. É isso o que vem acontecendo periodicamente em milhares de escolas da Rede Estadual. Como acontece também com o professor categoria “O”, contratado pela Lei 1.093. Estamos denunciando: o professor é contratado apenas por um ano. Quando vence o contrato, ele é impedido de continuar lecionando e os alunos ficam sem as aulas, porque até o Estado contratar um novo professor, demora um tempo enorme. Já propusemos a revogação da Lei 1093.

 

O Sr. Presidente - Jooji Hato - PMDB - Sras. Deputadas, Srs. Deputados, esgotada a lista de oradores do Pequeno Expediente, vamos passar ao Grande Expediente.

 

* * *

 

- Passa-se ao

 

GRANDE EXPEDIENTE

 

* * *

 

O SR. Carlos Giannazi - PSOL - PELO ART. 82 - Sr. Presidente, gostaria de comentar a decisão do Tribunal de Justiça, da Primeira Câmara de Direito Público, que manteve o afastamento do Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE), Sr. José Bernardo Ortiz, afastado recentemente por conta de uma ação do Ministério Público. Ele entrou com recurso, como agravo de instrumento. Mas este recurso foi negado pelo Tribunal de Justiça, continua afastado do cargo e está sendo acusado de improbidade administrativa por conta de uma compra superfaturada de mochilas escolares para os alunos da rede estadual de ensino.

Segundo os dados do Ministério Público, a compra foi efetuada por valor acima do normal, tendo custado aos cofres públicos quase 35 milhões de reais. E, de uma forma acertada, a Justiça manteve o afastamento do ex-Presidente que já tínhamos denunciado há um bom tempo. Eu tinha utilizado a tribuna quando ele foi nomeado, em 2011, pelo Governador Geraldo Alckmin, e já tínhamos denunciado que ele respondia a mais de 10 processos, justamente por improbidade administrativa quando tinha exercido o cargo de Prefeito de Taubaté. Mesmo assim, por ser aliado, e amigo - parece-me que é pessoal do Governador Geraldo Alckmin -, foi nomeado no cargo. Ou seja, Geraldo Alckmin, Governador do Estado, colocou uma raposa para tomar conta do galinheiro. A FDE, Fundação para o Desenvolvimento da Educação, faz a gestão de um orçamento bilionário, de três bilhões de reais, e é uma autarquia da Secretaria Estadual de Educação. Uma pessoa que já respondia a 10 processos, por improbidade administrativa, jamais deveria ter sido nomeada como Presidente de uma autarquia tão importante e estratégica como essa, da área da Educação.

Foi dito e feito. O mesmo comportamento que ele teve na Prefeitura de Taubaté, teve também em FDE. É inconcebível que o Governador Geraldo Alckmin não tenha tomado nenhuma providência, Sr. Presidente, porque a pessoa faz parte do grupo político do Governador Geraldo Alckmin. Para piorar a situação, o Ministério Público Estadual Eleitoral está pedindo também a impugnação da candidatura do filho do José Ortiz. O seu filho foi eleito Prefeito de Taubaté e existem denúncias de que há um vínculo muito grande com o dinheiro desviado dessa compra de mochilas escolares para a sua campanha eleitoral.

Tanto o pai como o filho estão respondendo processo, estão citados nesse processo do Ministério Público. É uma situação gravíssima, e o Governador de São Paulo nada faz porque José Ortiz é seu amigo, seu aliado e da mesma Região do Vale do Paraíba. E então nenhuma providência foi tomada pelo Governo estadual.

É lamentável, pois são três bilhões de reais é o valor que essa autarquia administra anualmente, fazendo parte do Orçamento da Educação. Mas o dinheiro é desviado para a corrupção, para o superfaturamento de compras. É a FDE que constrói e reforma as escolas, compra material escolar para crianças e adolescentes matriculadas na rede estadual de ensino. No entanto, ela estava sendo administrada até ontem por uma pessoa que já respondia a 10 processos na Justiça, e muitos deles provocados pelo próprio Ministério Público. Não era qualquer coisa e o Governador sabia disso. Ele tem de ser punido e ressarcir o Erário público, até porque ele está com os bens bloqueados pela Justiça, que está sendo ágil e eficiente nesse caso: bloqueou os bens do José Ortiz, está pedindo uma investigação na eleição do seu filho em Taubaté e manteve também o afastamento. Ele entrou com recurso, mas não ganhou, e continua afastado de FDE.

É por isso que defendemos a CPI de FDE há muito tempo, pois desde 2007, quando assumi o meu mandato pela primeira vez aqui na Assembleia Legislativa, já recebi as denúncias de superfaturamento de obras e de compras superfaturas de materiais. Mas até hoje nós estamos aqui, tentando provocar, tentando fazer com que a Assembleia Legislativa investigue. Coisa que raramente faz, pois a Assembleia Legislativa está de joelhos porque ela se curva aos interesses do Governador Alckmin.

Assim como se curvou aos interesses do ex-Governador José Serra e do ex-Governador Goldman, a Assembleia Legislativa continua a se curvar ao Governador Alckmin já que a base de sustentação do Governo aqui é muito grande. Porque dos 94 deputados, 66 são representantes do Governo Estadual e, portanto votam com o Governo Estadual e impede aqui a convocação e a fiscalização.

Para finalizar, Sr. Presidente, gostaria de dizer que o Poder Legislativo, aqui, é um Poder manco, pois ele não fiscaliza de verdade o Poder Executivo. Muito obrigado.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Sr. Presidente, havendo acordo entre as lideranças, solicitamos o levantamento desta sessão.

 

O SR. PRESIDENTE - JOOJI HATO - PMDB - É regimental o pedido de V. Exa., nobre Deputado Carlos Giannazi.

Sras. Deputadas, Srs. Deputados, havendo acordo entre as lideranças presentes em plenário, esta Presidência antes de dar por encerrado os trabalhos, convoca V. Exas. à Sessão Ordinária de amanhã, à hora regimental, com a mesma Ordem do Dia da Sessão Ordinária de número 153.

Está levantada a sessão.

 

* * *

 

- Levanta-se a sessão às 15 horas e 16 minutos.

 

* * *