10 DE SETEMBRO DE 2024
46ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
Presidência: ANDRÉ DO
PRADO
Secretaria: DR. ELTON e BRUNO ZAMBELLI
RESUMO
ORDEM DO DIA
1 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Abre a sessão às 17h05min.
2 - PAULO FIORILO
Solicita verificação de presença.
3 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Defere o pedido. Determina que seja feita a chamada de verificação de presença, que interrompe quando observado quórum. Coloca em votação requerimento de método de votação ao PLC 35/24.
4 - MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS
Encaminha a votação do requerimento de método de votação ao PLC 35/24, em nome da Federação PSOL REDE.
5 - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO
Encaminha a votação do requerimento de método de votação ao PLC 35/24, em nome da Federação PT/PCdoB/PV.
6 - PROFESSORA BEBEL
Encaminha a votação do requerimento de método de votação ao PLC 35/24, em nome da Minoria.
7 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Coloca em votação e declara aprovado o requerimento de método de votação ao PLC 35/24.
8 - PAULO FIORILO
Solicita verificação de votação.
9 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Defere o pedido. Determina que seja feito o processo de verificação de votação, pelo sistema eletrônico.
10 - CARLOS GIANNAZI
Declara obstrução ao processo de votação, em nome da Federação PSOL REDE.
11 - ANDRÉA WERNER
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PSB.
12 - ALTAIR MORAES
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do Republicanos.
13 - BARROS MUNHOZ
Declara obstrução ao processo de votação, em nome da Federação PSDB Cidadania.
14 - PAULO FIORILO
Declara obstrução ao processo de votação, em nome da Federação PT/PCdoB/PV.
15 - OSEIAS DE MADUREIRA
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PSD.
16 - DR. EDUARDO NÓBREGA
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do Podemos.
17 - ALEX MADUREIRA
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PL.
18 - LEONARDO SIQUEIRA
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do Novo.
19 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Registra as manifestações. Dá conhecimento do resultado da verificação de votação, que confirma a aprovação do requerimento de método de votação ao PLC 35/24. Coloca em votação e declara aprovado o PLC 35/24, salvo substitutivo, mensagens aditivas, subemendas e emendas.
20 - CARLOS GIANNAZI
Solicita verificação de votação.
21 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Defere o pedido. Determina que seja feito o processo de verificação de votação, pelo sistema eletrônico.
22 - CARLOS GIANNAZI
Declara obstrução ao processo de votação, em nome da Federação PSOL REDE.
23 - PAULO FIORILO
Declara obstrução ao processo de votação, em nome da Federação PT/PCdoB/PV.
24 - ANDRÉA WERNER
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PSB.
25 - PAULO CORREA JR
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PSD.
26 - CARLOS CEZAR
Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PL.
27 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Registra as manifestações. Dá conhecimento do resultado da verificação de votação, que confirma a aprovação do PLC 35/24, restando prejudicado o substitutivo. Coloca em votação e declara rejeitada a Mensagem Aditiva n° 38/24 ao PLC 35/24. Coloca em votação e declara aprovada a Mensagem Aditiva n° 65/24 ao PLC 35/24. Coloca em votação e declara aprovadas, englobadamente, as subemendas 1 a 8, as emendas a, b, c, d, e, f, g e h, e as emendas n°s 19, 20, 21, 48, 49, 50, 52, 58, 65, 67, 80, 81, 89, 92, 93, 98, 99, 113 e 114. Coloca em votação e declara rejeitadas as demais emendas, englobadamente.
28 - PAULO FIORILO
Declara voto favorável às emendas da
Federação PT/PCdoB/PV, em nome da Federação PT/PCdoB/PV.
29 - CARLOS GIANNAZI
Declara voto favorável às emendas da Federação PSOL REDE, em nome da Federação PSOL REDE.
30 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Convoca uma segunda sessão extraordinária a ser realizada hoje, dez minutos após o término da presente sessão.
31 - BARROS MUNHOZ
Para comunicação, faz pronunciamento.
32 - GILMACI SANTOS
Para comunicação, faz pronunciamento.
33 - PRESIDENTE ANDRÉ DO PRADO
Lembra a segunda sessão extraordinária a realizar-se hoje, às 18 horas e 18 minutos. Encerra a sessão às 18h08min.
*
* *
-
Abre a sessão o Sr. André do Prado.
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* *
O SR. PRESIDENTE -
ANDRÉ DO PRADO - PL - Presente o número
regimental das Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus,
iniciamos os nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da
sessão anterior.
Ordem
do Dia.
* * *
- Passa-se à
ORDEM DO DIA
* * *
O SR. PAULO FIORILO - PT - Pela
ordem, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela
ordem, deputado Paulo Fiorilo.
O SR. PAULO FIORILO - PT - Sr.
Presidente, nós vamos entrar na Ordem do Dia e temos um projeto que ainda
precisamos encaminhar, que é o da SP-Águas, da Artesp e da Arsesp.
E
eu não vejo a base do Governo aqui mais uma vez. Então, eu queria pedir uma
verificação de presença.
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - É
regimental o pedido de Vossa Excelência. Solicito, então, ao deputado Dr. Elton,
que está aqui perto de nós, juntamente com o deputado Bruno Zambelli, para
fazer a verificação de presença.
* * *
-
Verificação de presença.
* * *
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL -
Constatado quórum regimental.
Votação adiada do Projeto de lei
Complementar nº 35, de 2024, de autoria do Sr. Governador.
A
SRA. MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS - PSOL -
Pela ordem, presidente. Para encaminhar pela bancada do PSOL.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Um minutinho
só.
Há sobre a mesa requerimento de método
de votação apresentado pelo deputado Gilmaci Santos. A deputada Monica Seixas
fará encaminhamento pela Federação PSOL REDE.
A
SRA. MONICA SEIXAS DO MOVIMENTO PRETAS - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Hoje,
pelo segundo dia seguido, a cidade de São Paulo e a Região Metropolitana batem
a pior qualidade do ar do mundo. A pior qualidade do ar do mundo, enquanto,
nessa madrugada, vários pontos do estado ainda queimavam.
A exemplo de
Guarulhos, aqui do lado, mas ali no Cinturão da cana, em Ribeirão Preto, ainda
há muita queimada, as pessoas respirando ar insalubre. Agora, uma novidade
terrível. A fumaça das queimadas, junto à fumaça do trânsito caótico de São
Paulo, traz para a nossa saúde resíduo sólido.
Sim, há
partículas na fumaça que penetram os nossos pulmões e deixam as pessoas
doentes. Hoje, democraticamente, lá fora está todo mundo morrendo um pouco por
respirar.
Em
contrapartida, nessa secura, nesse dissabor, nesse climinha de inferno, que não
dá mais para enxergar o céu, tem muitas e muitas cidades com falta de água.
Ribeirão Preto, enquanto precisava combater as chamas e o fogo, estava sem água
na torneira e sem energia. Centenas de cidades.
A população está
desesperada, desesperançada, sem informação. Aumenta a pressão sobre a Saúde,
aumentam as pessoas hospitalizadas e precisando de respiradores. Aumenta a
necessidade de informar a população o que representa respirar esse ar tóxico.
Hoje eu trouxe
meu filho para a Assembleia Legislativa, não porque não seja mais um dia que
uma mãe precisa levar um filho ao trabalho, mas porque aqui, nesta
climatização, é infinitamente melhor do que dentro da nossa casa. Meu nariz
arde, meu olho arde, idosos estão tossindo. A situação é tão grave que se estima
que cerca de 76 pessoas já morreram aqui na Capital.
Enquanto isso,
a Assembleia Legislativa não tem uma proposta para corresponder à emergência
dos nossos tempos. Nós não estamos aqui reunidos hoje para discutir como vamos
salvar vidas, como vamos enfrentar os árduos 30 dias que temos pela frente. Há
ainda árduos 30 dias pela frente até que chova, e não há outra medida possível
para limpar um pouco o ar do que senão a chuva.
Nesse contexto,
parece-me absurdo, distópico, contraproducente, não sei que palavra usar para
adjetivar, estar aqui reunida para votar um projeto que quer transformar a
agência que hoje fiscaliza as concessões de água em uma consultoria para
privatização.
Faltam-me
palavras para descrever como é que, hoje, nós estamos aqui e não estamos em
caráter de urgência discutindo uma campanha de saúde para que as pessoas se
protejam. Como é que a gente não está discutindo como a gente vai reduzir a
circulação de carros, já que a gente não pode frear as queimadas, para diminuir
a quantidade de gás carbônico que as pessoas estão se envenenando lá fora?
Como é que a
gente não está discutindo uma operação rigorosa da Polícia Ambiental, dos
Bombeiros para conter, para prender os criminosos que insistem em tacar fogo no
cinturão da cana.
Por muito
menos, dezenas foram mortas na Baixada Santista. Por muito menos, a gente
passou meses aqui discutindo a Operação Escudo. Cadê uma Operação Seca para
criminalizar e punir aqueles que estão matando as pessoas?
Hoje, a gente
distribuiu uma série de ofícios ao Governo do Estado de São Paulo, inclusive,
cobrando um decreto que já existe no estado de São Paulo, que quando a condição
do ar fica insalubre precisa decretar lockdown.
Sabe por que
precisa decretar lockdown? Porque não é saudável aglomerar crianças na escola,
porque não é saudável as pessoas circularem com carros queimando combustível
fóssil, porque não é saudável estar lá fora.
A gente está
protegido aqui dentro nessa climatização, mas não está saudável estar lá fora.
E a única medida para mitigar um pouquinho é reduzir a circulação de carros,
além de tentar prender, punir aqueles responsáveis pelos existentes incêndios.
Mas sabe o que
mais falta no estado para combater os incêndios? Água e equipamento. Pergunto
às prefeituras e à Defesa Civil, como é que está o front? Como é que está na
linha de frente da cidade? Sabe o que a maioria das cidades me respondem: “deputada,
manda emenda parlamentar para a gente comprar caminhão-pipa”; “deputada, manda
emenda parlamentar para municiar os bombeiros”; e “deputada, manda emenda
parlamentar para comprar equipamento”.
A gente não tem
no estado de São Paulo equipamentos para conter a situação que a gente está
vivendo. E também não tem água. Está faltando água para combate aos incêndios.
Por isso, eu
vou repetir, eu acho distópico, contraproducente, maluco, desconectado com a
realidade, que a gente esteja aqui nessa tarde e não esteja discutindo a
emergência de salvar a vida das pessoas. Pelo próximo 30 dias, pessoas vão
morrer um pouquinho só para respirar no estado de São Paulo.
E a gente não
está discutindo medidas para salvar vidas, mas sim tentando transformar uma
agência fiscalizadora, que poderia ser útil nesse momento para preservar vidas,
numa consultoria para privatizações. O projeto do SP Águas é quase um tapa na
cara das pessoas que estão vivendo essa situação dramática e de emergência lá
fora.
É necessário
que a gente continue a empurrar. Eu vou judicializar, eu vou processar o Estado.
Eu protocolei um pacote de projetos de lei, eu estou super à disposição para
continuar trabalhando aqui durante a campanha eleitoral, e eu quero chamar a
atenção dos colegas. Nossas mães, nossos pais, nossos filhos, nossos vizinhos,
democraticamente, estão todos morrendo um pouquinho hoje. Só por respirar. E a
gente precisa responder à emergência.
A gente precisa
responder, porque nos próximos 30 dias o estado de São Paulo vai queimar mais
do que o inferno e as pessoas vão respirar ar tóxico e vão adoecer. Por isso,
no dia 22, eu e muita gente interessada em sobreviver, em não queimar o nosso
futuro, vamos marchar pelo clima.
Dia 22 desse
mês, organizações sociais da Coalizão pelo Clima chamam o ato para irmos às
ruas, para não queimarmos os nossos futuros, mas também para ter direito a
respirar no presente. E para respirar no presente, São Paulo vai precisar
parar.
Infelizmente, a
Capital vai ter que pagar pela imprudência da monocultura, que é completamente
incompatível com os fenômenos extremos. Mas é aqui onde tem mais trânsito, mais
carro, mais gente circulando, que o ar fica pior e vai ter mais gente morrendo.
Por isso a cidade
vai precisar parar. É inegável. Um, dois dias de carro circulando para
controlar, porque senão nos próximos 30 dias nós não vamos conseguir respirar.
E é nesse sentido que eu venho dizer, nós estamos discutindo a matéria errada.
Está desconectado com a urgência dos nossos tempos.
A gente precisa
respirar, São Paulo vai precisar parar. Mas a gente precisa punir e cobrar os
grandes responsáveis por estar deixando o ar de São Paulo venenoso para a
população. A bancada do PSOL hoje vai votar contra o SP Águas.
Nós vamos
continuar obstruindo por achar que, no próximo período, fiscalizar a
distribuição de águas vai ser uma matéria essencial, a dignidade humana e os
desenvolvimentos dos negócios. Eu venho falando sobre isso, cada vez mais nós
vamos ter que tomar decisões políticas difíceis sobre a água.
Apagar um
incêndio ou manter uma padaria aberta? Abastecer os hospitais ou manter as
aulas? Abastecer os bairros periféricos ou os grandes centros industriais? São
decisões difíceis de serem tomadas.
Mas, num
cenário em que não tem água para todo mundo, essa agência continua a ser
essencial e, por isso, não pode ser desmontada. Nós somos contra o projeto da
SP-Águas.
O SR. PAULO FIORILO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO
PRADO - PL -
Pela ordem, deputado Paulo Fiorilo.
O SR. PAULO FIORILO - PT - Para encaminhar pela
Federação, indico o deputado Luiz Claudio Marcolino.
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO
PRADO - PL - Luiz Claudio Marcolino fará o encaminhamento pela Federação PT/PCdoB/PV.
O SR. LUIZ CLAUDIO MARCOLINO
- PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras.
Deputadas e Srs. Deputados, público que nos acompanha pela galeria e TV
Assembleia. Sr. Presidente, eu vou iniciar aqui o nosso posicionamento em
relação ao PLC 35, iniciando pelo final, nobre deputado Enio Tatto.
A gente ouve, desde o início do nosso mandato, que o
governador Tarcísio é um governo liberal, um governo que é contrário à criação
de impostos. Mas esse projeto cria um tributo, uma taxa de fiscalização de 0,5%
sobre a receita bruta do projeto objeto de fiscalização da agência.
O valor pode parecer baixo, mas, quando se consideram
os valores dos projetos que estão envolvidos, o volume final de recursos pode
ser extremamente grande. E quando se coloca na perspectiva temporal do projeto,
e dependendo do critério utilizado para remunerar o investimento, esse valor
pode ter um impacto relevante sobre o custo.
Além disso, a matéria é inequivocamente
inconstitucional, visto que não há qualquer proporcionalidade entre a receita
que decorre dos serviços com as atividades desempenhadas pela agência.
Então, o governador fala que é liberal, o governo fala
que quer um Estado mínimo, mas é um Estado que já começa, no projeto
apresentado, a incluir mais um imposto na carga tributária já pesada do estado
de São Paulo.
Mas eu quero falar um pouco sobre a questão do
desenvolvimento, na qual o governador encaminha um projeto falando que a
unificação, agora com a nova empresa SP-Águas, ou mesmo a junção da Artesp com
a EMTU, vai dar mobilidade, mais flexibilidade para o desenvolvimento do estado
de São Paulo.
Nós temos hoje, no estado de São Paulo, nove regiões
metropolitanas, cinco delas regulamentadas e quatro delas já aprovadas, mas
ainda não regulamentadas. Nós temos hoje a Região Metropolitana da Grande São
Paulo, a Região Metropolitana de Sorocaba, a Região Metropolitana da Baixada
Santista, a Região Metropolitana do Vale do Paraíba e a Região Metropolitana de
Campinas.
Essas cinco são regiões metropolitanas que já estão
regulamentadas no estado de São Paulo. E nós temos quatro, que são as Regiões
Metropolitanas de Piracicaba, de Rio Preto, de Ribeirão Preto e de Jundiaí, que
foram aprovadas na Assembleia Legislativa e até agora não foram regulamentadas.
E a gente viu que ao longo desses últimos anos, nas
últimas décadas, os governos que por aqui passaram desmontaram o Instituto
Faria Lima, desmontaram estruturas do estado que pensavam no planejamento e no
desenvolvimento do estado. E essa mudança, a gente percebe, ao longo dos
últimos anos, das últimas décadas, que tinha um propósito: é aos poucos ir
desmontando o estado de São Paulo.
Porque nós temos regiões metropolitanas, nobre
deputado Dr. Jorge do Carmo, onde até agora sequer o fundo metropolitano foi
criado; ou, onde foram criados fundos metropolitanos no estado de São Paulo,
acabam não tendo a função específica de desenvolvimento da sua região.
A gente tem acompanhado algumas dessas regiões
metropolitanas pela Frente Parlamentar em Defesa das Regiões Metropolitanas e
dos Consórcios no Estado de São Paulo. E a gente percebe que essas regiões
metropolitanas trazem alguns elementos importantes para a população.
E a EMTU é uma dessas. A gente vê ônibus saindo hoje
de Hortolândia, passando por Sumaré, indo até Campinas, que faz parte da Região
Metropolitana de Campinas, sendo
uma única tarifa, sendo um único valor de tarifa, sendo um único valor de
tarifa que hoje o trabalhador e a trabalhadora pagam.
Aí vem a
pergunta. Com a fiscalização agora, com a junção da Artesp, como ficam essas
regiões metropolitanas que já estruturaram um transporte intermunicipal que é
eficiente e poderia ser aperfeiçoado? Mas a hora que a Artesp passa a fazer a
fiscalização da EMTU, como é que ficam os servidores? Hoje estamos falando de
quase 500 servidores da EMTU, que passarão agora a ser geridos pela Artesp, sem
uma proposta clara.
O projeto de
lei não aponta nem a questão funcional e nem a parte da gestão do papel que a
EMTU tem hoje para a estruturação do transporte metropolitano do estado de São
Paulo. Nós temos ainda quatro regiões metropolitanas que sequer foram
regulamentadas, que ainda não têm esse transporte hoje, regrado e regulamentado
nessas regiões.
Na semana
passada, eu trouxe aqui um debate em relação às barragens do estado de São
Paulo. Trouxe algumas da região de Sorocaba, de Alumínio. Se aquela barragem
estoura, nós estamos falando que milhares de pessoas passarão a conviver com
uma cidade totalmente destruída na região de Sorocaba.
Não é diferente
da barragem de Paraibuna. Não é diferente de outras barragens que nós temos no
estado de São Paulo, que quem faz o acompanhamento hoje é o DAEE. Tem outras
empresas, outras agências, inclusive estaduais e federais, que fazem a gestão
da água no estado de São Paulo.
E nós estamos
assinando um cheque em branco. A bancada do Partido dos Trabalhadores não
votará nesse projeto, apresentado pelo governador Tarcísio, que desmonta a
estrutura de fiscalização e acompanhamento das águas no estado de São Paulo,
principalmente a questão das barragens.
Então o
projeto, que ora o governador apresenta para a Assembleia Legislativa, deveria
ser, ao contrário, o desenvolvimento do estado de São Paulo, pelas regiões
metropolitanas.
A gente olha
para o plano plurianual apresentado pelo governador: não tem uma proposta
definida. Nesse projeto de lei, por exemplo, não foram pensadas as ações do
plano plurianual para os próximos quatro anos.
Depois vira um
projeto sem pé nem cabeça, que praticamente tira o papel da Assembleia
Legislativa, de fazer a indicação dos representantes da Arsesp, dos
representantes da Artesp. É um papel, hoje, do Parlamento estadual.
E o governador
encaminha que, na verdade, agora passa a ser do governador a responsabilidade
de fazer a indicação dos representantes da Artesp, dos representantes da
Arsesp, que hoje é o Parlamento estadual que faz a sabatina, é o Parlamento
estadual que faz a indicação.
Então o governo
tira mais um dos papéis que o Parlamento estadual tem, de estar discutindo e
estar encaminhando questões importantes como a questão da fiscalização; não só
da parte de energia, como da parte de água do estado de São Paulo. Nós temos,
no estado de São Paulo, no caso da Artesp, apenas 12 servidores responsáveis
por fazer a fiscalização das empresas de energia no estado de São Paulo.
Nós vimos a
crise que teve na Enel em novembro de 2023. Naquele fatídico dia, que mais de
milhões de pessoas, na cidade de São Paulo, ficaram sem energia elétrica. É
culpa e uma irresponsabilidade da Enel, que não fez o seu dever de casa, não
fez o seu papel para garantir a energia na Grande São Paulo.
Mas, mais que a
Enel, que não fez o seu papel, a Arsesp, que era responsável por fazer a
fiscalização, no estado de São Paulo, das empresas de energia, não tem feito o
seu trabalho. Porque são apenas 12 servidores, no estado de São Paulo,
responsáveis pela fiscalização das empresas de energia no estado de São Paulo.
E agora, quando
você monta a SP-Águas, você não define muito bem a competência. Você não coloca
quem serão efetivamente os responsáveis por fazer o acompanhamento dessas
empresas no estado de São Paulo. Então a nossa bancada, do Partido dos
Trabalhadores, traz aqui uma reflexão em relação à produção e na questão da
energia e água hoje, a partir do DAEE.
O DAEE tem uma
responsabilidade hoje na geração da energia no estado de São Paulo, como tinha
também a EMAE, que já foi privatizada. Agora o DAEE também vai ser extinto com
esse projeto de lei, se for aprovado, que foi encaminhado pelo governador do
estado de São Paulo. E nós vamos perder o nosso poder de fiscalização que tinha
também em relação à produção de energia a partir das hidrelétricas no estado de
São Paulo.
E o governo
simplesmente passa novamente para as PPPs a responsabilidade da gestão de parte
do desenvolvimento do estado de São Paulo. E demonstrando, mais uma vez que em
uma irresponsabilidade na gestão pública, querendo privatizar tudo quanto é
empresa que foi estruturada ao longo das últimas décadas pelo povo do estado de
São Paulo.
Então,
o governador Tarcísio é um governador que não gosta do estado de São Paulo. O
governador Tarcísio é um governador que não tem um compromisso com as empresas
que foram construídas ao longo das últimas décadas no estado de São Paulo.
Já
foi a Emae, agora vai o DAE, vai acabar com a EMTU, vai acabar com empresas
importantes no estado de São Paulo e vai abrir espaços para as PPPs passarem a
fazer gestão do estado de São Paulo.
Por
isso que a nossa bancada, do Partido dos Trabalhadores, é contrária a esse
projeto apresentado, que é o PLC 35, de 2024.
O SR. ENIO TATTO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente. Para indicar
a Professora Bebel para encaminhar pela Minoria.
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela
ordem, deputado Enio Tatto. Professora Bebel fará encaminhamento pela Minoria.
A SRA. PROFESSORA
BEBEL - PT - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde, Sr.
Presidente. Eu cumprimento a Mesa Diretora de trabalhos, os assessores à minha
esquerda, à minha direita, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, todos que nos
ouvem e assistem através da Rede Alesp e todo o público presente que está aqui,
renitente na luta pela defesa da mulher, incondicionalmente.
Eu
estou em uma posição, e defendo isso aqui com a clareza do que a gente passa,
deputado Marcolino, em Piracicaba. Nós temos lá hoje uma chamada PPP de Águas
do Mirante. Tenho a honra de dizer que fui a única deputada que entrei com ação
no Ministério Público e uma ação popular, julgada, lamentavelmente, em primeira
e em segunda instância, improcedente, porque se tratava de gestão e, olha, isso
se confirma hoje na prática, e agora a gente está vendo o grande problema da
gestão com a presença dessa PPP das Águas do Mirante.
Mas,
me atendo à propositura, o que a gente pode observar são os erros crassos que
jamais nós podemos permitir no serviço público. E a seguinte questão que nós
colocamos é: “Quais são os serviços, avaliações e estudos e como isso entra nos
estatutos?”
Se
você está criando uma agência, uma agência reguladora, há que se ter claro
exatamente isso. Qual a razão discricionária no Art. 7º; § 3º e Art. 2º? A
competência para licitar e, posteriormente, fiscalizar.
Espere
aí, eu licito, mas eu mesmo me fiscalizo? É isso mesmo, deputado Marcolino?
Quer dizer, eu faço a licitação e eu mesma fiscalizo, quando deveria ter um
conselho para fazer essa fiscalização e garantir o controle social.
Não
há previsão de caducidade, o que significa que fica ad eternum. E a previsão de
uma multa de “no limite”. Multa não pode ter limite. Dependendo do estrago que
causar para a população, ela tem que ser uma multa que, enfim, a
concessionária, ela se comprometa a assumir, de um milhão de Ufesps, chegando
a, no máximo, 35 milhões.
Você
fala: “Nossa deputada, mas você está falando em 35 milhões? É muito dinheiro.”
Não, para quem ganha muito dinheiro, isso aqui é pouco. É muito para nós, que somos
pobres, mortais, essa que é a questão. Para quem ganha muito dinheiro, para
quem vive de forma a usar o dinheiro do serviço público, é muito dinheiro. É
pouco dinheiro, sim, para essas concessionárias que ganham, e ganham demais.
Constitucionalidade,
como disse o deputado Marcolino aqui, da taxa de fiscalização.
Cobrar, isso é um absurdo! Fiscalizar é um ato de direito. Não poderia ter
cobrança na taxa de fiscalização; será cobrada.
E há disposições divergentes a respeito
das multas a quem cabe como regra geral. Eu acho que a lógica da regulação no
projeto está associada aos serviços públicos, quando, no conjunto das
atividades reguladas, há outras, dentre as quais o uso de bens públicos.
Isso está muito difícil de fazer a
sociedade política entender que bem público é da sociedade. Não é de uma
concessionária, não é de um governador e nem é de um prefeito, de um
presidente. Bem público é da sociedade.
Por isso, nós temos que ter
transparência, eficiência, que são os princípios da administração pública. E
também a realização de bens públicos ou ainda a realização de atividades
econômicas, inequívoco exercício de poder de polícia. Nós não podemos concordar
com essa propositura, que é a nº 35, de 2024.
Por que não concordamos? Pelas razões,
tanto expostas por mim, pela minha bancada, e a minha bancada tem sido veemente
nessa questão. Nós temos emendas e essas emendas nunca são consideradas.
Eu chamo a atenção, eu toquei no caso
de Piracicaba e trago agora à tona, porque eu tenho ouvido muito, deputado
Marcolino, as pessoas dizerem com muita facilidade: “Eu, sendo prefeita ou
prefeito - eu não falo isso, mas há quem fale - vou lá com o pé no peito e
derrubo”.
Mas, para o senhor derrubar, o senhor
tem que ter certeza também se não vai comprometer. Então, tem que ter
responsabilidade. Quem se propõe a governar... Por isso que eu sou contra
colocar parceria público-privada no meu programa de governo, porque quem elege
prefeitos, prefeitas - no meu caso, prefeita - elege o prefeito ou a prefeita para
ele fazer a gestão.
E me parece... Me parece, não. Tudo
quanto é gestão, as mais caudalosas em termos financeiros, estas estão indo
para a iniciativa privada. E nós temos que ter muito cuidado com isso.
Uma coisa é o senhor ter, nós termos
alguma dificuldade em um serviço, e a gente obrigatoriamente ter que assistir o
cidadão ou a cidadã. É diferente, mas aí há um controle. O dinheiro está na sua
mão e vai pagar o privado.
É diferente. Agora, você pegar tudo o
que é público e passar para a iniciativa privada, inclusive fiscalizar,
desculpe, isso aí para mim é melzinho na chupeta para as grandes
concessionárias. Eu acho que a gente tem experimentado PPP, concessionárias de
tudo quanto é ordem.
Eu vejo, por exemplo, a concessionária
lá que liga Águas de São Pedro a São Pedro e vai até Santa Maria da Sé. Você
pega uma concessionária ali. Veja bem, foi feita toda uma duplicação antes da
concessionária.
Aí a concessionária ganhou de presente,
deputado Jorge do Carmo, a gestão, sem gastar um tostão na duplicação, que foi
uma luta que nós, moradores de Piracicaba e de cidades vizinhas, fizemos.
Eu
tenho tranquilidade, não me perco em nenhum debate para dizer que eu sempre fui
coerente com as minhas posições, quando digo aqui em Piracicaba e também quando
estou no púlpito da tribuna da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. É
necessário a gente mostrar a transparência.
Não tem
problema em defender, mas seja coerente também onde estiver fazendo a disputa.
Vir aqui, ter um posicionamento e depois, em Piracicaba, ter outro, eu acho
algo, assim, inaceitável. Eu tenho enfrentado isso, mas não tenho - como é que
eu falo? - desrespeitado a visão, mas tenho deixado claro como é que têm sido
os comportamentos aqui na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
Para terminar,
eu também não exerço, como candidata, poder de polícia. “Ah, você roubou,
você...” Não, isso é poder da polícia. Ela que faça isso. O meu papel é mostrar
para a sociedade que tenho as melhores propostas e que ela pode confiar no meu projeto.
Muito obrigada,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Em votação o
requerimento de método de votação. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que
forem favoráveis ao requerimento, permaneçam como se encontram. (Pausa.)
Aprovado o requerimento de método de votação.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Pela ordem, Sr.
Presidente. Solicito verificação de votação.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - É regimental o
pedido de Vossa Excelência. Faremos então a verificação de votação.
Sras. Deputadas e Srs. Deputados, vamos
proceder à verificação de votação pelo sistema eletrônico. A partir deste
momento, estamos fazendo soar o sinal intermitente por quatro minutos para que
as Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que não se encontrem em plenário tomem
conhecimento da votação que se realizará.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Pela ordem, Sr.
Presidente. Para colocar a bancada do PSOL em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Bancada PSOL
REDE em obstrução.
A
SRA. ANDRÉA WERNER - PSB - Pela ordem, presidente.
PSB em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - PSB em
obstrução.
O
SR. ALTAIR MORAES - REPUBLICANOS - Pela ordem, presidente.
Republicanos em obstrução, presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Republicanos
em obstrução.
O
SR. BARROS MUNHOZ - PSDB - Pela ordem, Sr.
Presidente. Federação PSDB Cidadania em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - PSDB Cidadania
em obstrução.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Pela ordem, Sr.
Presidente. Para colocar a Federação PT/PCdoB/PV em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Federação
PT/PCdoB/PV em obstrução.
O
SR. MILTON LEITE FILHO - UNIÃO - Pela ordem,
Sr. Presidente. Sugestão para...
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem, deputado
Milton Leite Filho.
O
SR. MILTON LEITE FILHO - UNIÃO - Referente ao
método de votação, que, enquanto se esperam os quatro minutos, mudemos o
Regimento Interno para permitir os terminais abertos já. Não ter que esperar os
quatro minutos para liberar.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Falta só um
minuto, deputado Milton Leite. Já vamos abrir os terminais para Vossas
Excelências.
O SR. OSEIAS DE MADUREIRA - PSD
- Pela ordem, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem,
deputado Oseias de Madureira.
O
SR. OSEIAS DE MADUREIRA - PSD - Colocar o PSD em
obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - PSD em
obstrução.
O
SR. DR. EDUARDO NÓBREGA - PODE - Pela ordem,
presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem,
deputado Eduardo.
O
SR. DR. EDUARDO NÓBREGA - PODE - Podemos em
obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Podemos em
obstrução. Tendo transcorrido os quatros minutos, o sistema eletrônico, então,
ficará aberto para que as Sras. Deputadas e os Srs. Deputados votem “sim”,
“não” ou registrem “abstenção” nos terminais dispostos em suas mesas.
O
SR. ALEX MADUREIRA - PL - Pela ordem, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem,
deputado Alex Madureira.
O
SR. ALEX MADUREIRA - PL - Para colocar o PL,
Partido Liberal, em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - PL em
obstrução.
O
SR. LEONARDO SIQUEIRA - NOVO - Pela ordem,
presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem,
deputado Léo Siqueira.
O
SR. LEONARDO SIQUEIRA - NOVO - Partido Novo em
obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Partido Novo
em obstrução.
O
SR. PAULO CORREA JR - PSD - Pela ordem, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem,
deputado Paulo Correa Jr.
O
SR. PAULO CORREA JR - PSD - Para colocar o PSD
em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - PSD em
obstrução, já está.
O
SR. RICARDO FRANÇA - PODE - Pela ordem, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem.
O
SR. RICARDO FRANÇA - PODE - Colocar o Podemos
em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Podemos já
está em obstrução.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Pela ordem, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem,
deputado Paulo Fiorilo.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Sr. Presidente, eu
confesso que não gosto de ser regimentalista, mas eu vou perguntar de novo para
o senhor: o Regimento foi alterado nesses últimos dias?
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Não.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Então, está bom. É
que se pressupõe que os parlamentares usem as vestimentas corretas, certo?
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Deputado
(Inaudível.) estava com um certo calor, mas agora já mandamos...
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Vou pedir para o
senhor, então, ligar o ar-condicionado.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - A gente liga
o ar-condicionado, e já vai acabar o calor dele. Ele já colocou.
Estão abertos os microfones de aparte
para que as Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que não conseguiram realizar o
seu voto possam, assim, fazê-lo.
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Consulto
as Sras. Deputadas e os Srs. Deputados: mais algum dos senhores gostaria de
fazer o seu voto? Não havendo deputados interessados, passaremos agora à alteração
de voto.
Pergunto às Sras. Deputadas e aos Srs.
Deputados se algum dos senhores gostaria de alterar o seu voto. Não havendo
deputados interessados em alterar o seu voto, passaremos à proclamação do
resultado: votaram “sim” 59 deputados, oito deputados votaram “não”, mais este
presidente, 68 votos, quórum que aprova o método de votação.
Item 1 - Em votação o projeto, salvo substitutivo,
mensagens aditivas, subemendas e emendas. As Sras. Deputadas e os Srs.
Deputados que estiverem de acordo, queiram conservar-se como se encontram.
Aprovado.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Pela ordem, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem,
deputado Carlos Giannazi.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Eu quero uma verificação de votação.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - É regimental o
pedido de V. Exa., faremos então a verificação de votação. Sras. Deputadas e
Srs. Deputados, vamos proceder à verificação de votação pelo sistema eletrônico.
A partir deste momento estamos fazendo
soar o sinal intermitente por quatro minutos para que as Sras. Deputas e os
Srs. Deputados que não se encontram em plenário tomem conhecimento da votação
que se realizará.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Pela ordem, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem,
deputado Carlos Giannazi.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Para colocar a bancada
do PSOL em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Bancada PSOL
REDE em obstrução.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Pela ordem, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem,
Deputado Paulo Fiorilo.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Para colocar a
Federação PT/PCdoB/PV em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Federação PT/PCdoB/PV
em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Tendo
transcorrido os quatro minutos, o sistema eletrônico então ficará aberto para
que as Sras. Deputadas e os Srs. Deputados votem “sim”, “não” ou registrem “abstenção”
nos terminais dispostos em suas mesas.
O
SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Presidente,
questão de ordem, por favor.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Com a palavra,
deputado Gilmaci Santos.
O
SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Nós estamos
votando agora o projeto, nós votamos o roteiro, agora o projeto, é isso,
presidente?
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO
PRADO - PL - Exatamente. O projeto salvo substitutivo, emendas
aditivas, subemendas e emendas.
O SR. GILMACI SANTOS -
REPUBLICANOS - Obrigado, presidente. Quero pedir a todos os deputados e deputadas que votemos “sim” ao
PLC 35.
A SRA. ANDRÉA WERNER - PSB - Pela
ordem, presidente.
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO
PRADO - PL - Pela ordem, deputada Andréa Werner.
A SRA. ANDRÉA WERNER - PSB - PSB em
obstrução.
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO
PRADO - PL - PSB em obstrução.
O SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO
PRADO - PL - Não havendo mais deputados interessados em fazer
o seu voto pelo sistema eletrônico, abriremos todos os microfones de aparte
para que as Sras. Deputadas e Srs. Deputados que não conseguiram fazer pelo
sistema eletrônico façam nos microfones de aparte.
O SR. PAULO CORREA JR - PSD - Sr.
Presidente, apenas para colocar o PSD em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - O PSD em
obstrução, colocada pelo líder Paulo Correa Jr.
O
SR. CARLOS CEZAR - PL - Pela ordem,
presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem
deputado Carlos Cezar.
O
SR. CARLOS CEZAR - PL - Sr. Presidente, apenas
para colocar o Partido Liberal em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - PL em
obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Votaram
"sim" 60 deputados; votaram "não" 11 deputados, mais este
presidente, quórum de 72 votos, quórum que aprova o projeto, prejudicado o
substitutivo.
Item
2 - Em votação a Mensagem Aditiva nº 038, de 2024, com parecer contrário do
Congresso de Comissões.
As
Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que forem contrários permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Rejeitada.
Item
3 - Em votação a Mensagem Aditiva nº 65, de 2024, que altera o Art. 8º inclusos
os § 1º e 2º do Art. 10 a todas as disposições transitórias com parecer
favorável do congresso de comissões.
As
Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que forem favoráveis permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovada.
Item
4 - Em votação englobadamente as subemendas 1 a 8 apresentadas no parecer do congresso
de comissões, as emendas a, b, c, d, e, f, g e h apresentadas no parecer do congresso
de comissões e as emendas nºs 19, 20, 21, 48, 49, 50, 52, 58, 65, 67, 80, 81,
89, 92, 93, 98, 99, 113 e 114.
As
Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovadas.
Item 5 - Em votação as demais
emendas englobadamente com parecer contrário
do congresso de comissões. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que forem contrários permaneçam como se encontram.
(Pausa.) Rejeitadas.
O
SR. PAULO FIORILO - PT - Pela ordem, Sr.
Presidente. Registro os votos favoráveis às emendas da Federação PT/PCdoB/PV.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Está
registrado o pedido de Vossa Excelência.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Pela ordem, Sr.
Presidente. Para manifestar apoio às emendas apresentadas pelo PSOL e pela
Rede.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Também está
registrado o pedido de Vossa Excelência, deputado Carlos Giannazi.
Sras. Deputadas e Srs. Deputados, nos
termos do Art. 100, inciso I, do Regimento Interno, convoco V. Exas. para uma
segunda sessão extraordinária, a realizar-se hoje, dez minutos após o término
da primeira sessão extraordinária, com a finalidade de ser apreciada a seguinte
Ordem do Dia:
* * *
-
NR - A Ordem do Dia para a 47ª Sessão Extraordinária foi publicada no D.O. de 11/09/2024.
* * *
O
SR. BARROS MUNHOZ - PSDB - Pela ordem, Sr. Presidente.
Para uma comunicação muito rápida, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Tem V. Exa.
dois minutos, deputado Barros Munhoz.
O
SR. BARROS MUNHOZ - PSDB - PARA COMUNICAÇÃO - Para parabenizar, mais uma vez, V.
Exa. pelo brilhante trabalho desenvolvido, para também parabenizar todos
aqueles que votaram “sim”, e, aqueles que votaram “não”, respeitar
profundamente.
Em uma demonstração inequívoca do
espírito de solidariedade, do espírito de realmente buscar solução para os
problemas e, sobretudo, respeitar o Legislativo e votar. Fico feliz, parabenizo
o governador Tarcísio e parabenizo toda a Casa por essa votação de hoje.
Muito obrigado.
O SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Pela
ordem, presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem,
deputado Gilmaci Santos.
O SR. GILMACI SANTOS -
REPUBLICANOS - PARA COMUNICAÇÃO - Obrigado, Sr. Presidente. Eu
queria aqui agradecer a todos os Srs. Deputados, as Sras. Deputadas, aos deputados
da base que atenderam ao chamado e estão presentes aqui hoje votando esse
projeto tão importante para o estado de São Paulo.
O governador do
estado tem falado a respeito de legados. Esse projeto da privatização da Sabesp,
ele diz que todos nós que votamos deixaríamos um legado para o estado de São
Paulo.
E esse legado
está fechando hoje, com a aprovação desse projeto em relação às agências
reguladoras, à SP-Águas. Então queria aqui parabenizar, cumprimentar a todos os
deputados, agradecer aos deputados por comparecerem e votarem e dizer que
estamos aqui, à disposição, sempre.
Agradecer
também ao pessoal, aos deputados da oposição, também fazendo aqui um gesto
muito bom, fazendo o debate como sempre tem sido feito. Agradecer-lhes, parabenizar
pelo trabalho de vocês também.
Mais uma vez,
agradecer a todas as bancadas, a todos os deputados e a todos os partidos, aos
líderes. Agradecer também a V. Exa. pela parceria, pelo apoio por estar junto
com a gente nessa batalha.
Dizer,
presidente, muito obrigado; deputados, muito obrigado.
Vamos em
frente, que São Paulo tem muito mais ainda, precisa da gente. Espero estar
sempre contando com vocês nessas votações importantes que teremos aqui pela
frente ainda.
Muito obrigado,
presidente.
O
SR. PRESIDENTE - ANDRÉ DO PRADO - PL - Nada mais havendo
a tratar, esgotado o objeto da presente sessão, está encerrada a sessão,
lembrando-os, ainda, que daqui a dez minutos começaremos a segunda sessão
extraordinária.
*
* *
- Encerra-se a sessão às 18 horas e 8
minutos.
*
* *
-
É inserida Declaração de Voto, não lida em Plenário.
*
* *
Declaração de voto contrário à
aprovação do PLC 35/2024.
São Paulo, 10 de setembro de 2024
Senhor Presidente, venho, por meio
desta, declarar meu voto CONTRÁRIO à aprovação do Projeto de Lei Complementar
35/2024, de autoria do Governador do Estado, tendo em vista que, a despeito do
acolhimento de importantes emendas de autoria dos demais deputados e deputadas
da bancada do meu partido, persistem no texto final aprovado dispositivos
inconsistentes com o melhor interesse da população paulista.
Ademais, a manutenção da vedação à
indicação para o Conselho Diretor de pessoas que exerçam cargo de liderança em
organização sindical, assim como a falta de garantias mais robustas aos
direitos laborais dos e das servidoras atualmente lotados nas agências, coloca
os trabalhadores e trabalhadoras impactados pelo PLC em situação de preocupante
fragilidade.
Solicito que a presente
declaração de voto conste em ata da 1ª Sessão Extraordinária do dia
de hoje para posterior publicação no Diário Oficial do Estado de
São Paulo.
Aproveito o ensejo para renovar os
votos de estima e consideração.
Atenciosamente,
Ediane Maria
Deputada
*
* *