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25 DE NOVEMBRO DE 2013

072ª SESSÃO SOLENE EM COMEMORAÇÃO AOS 60 ANOS DA PETROBRAS

 

Presidente: LUIZ CLAUDIO MARCOLINO

 

RESUMO

 

1 - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO

Assume a Presidência e abre a sessão. Nomeia as autoridades presentes. Informa que o presidente Samuel Moreira convocara a presente sessão solene, a requerimento do deputado Antonio Mentor, para "Comemorar os 60 Anos da Petrobras". Convida o público a ouvir, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro".

 

2 - JOSÉ MENTOR

Deputado federal, saúda as autoridades presentes. Discorre sobre o histórico e as recentes conquistas da Petrobras. Critica governos anteriores aos do presidente Lula, que, em sua opinião, pretendiam privatizar a empresa. Exalta a produção atual e futura da Petrobras.

 

3 - PRESIDENTE LUIZ CLAUDIO MARCOLINO

Dá conhecimento de mensagens alusivas ao evento, encaminhadas por autoridades. Anuncia a apresentação de vídeo institucional da Petrobras.

 

4 - JOÃO ANTÔNIO DE MORAES

Coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros, exalta a importância dos trabalhadores para o sucesso da Petrobras. Discorre sobre a importância estratégica da empresa para o País. Critica a proposta de privatização aventada pelo governo Fernando Henrique Cardoso. Afirma que os trabalhadores devem ficar atentos em relação ao futuro da empresa, exigindo que a renda do petróleo seja investida na área social.

 

5 - PRESIDENTE LUIZ CLAUDIO MARCOLINO

Anuncia apresentação musical da Orquestra do Instituto Baccarelli.

 

6 - WILSON SANTAROSA

Gerente executivo de Comunicação Institucional da Petrobras, saúda a todos os presentes e, em especial, o maestro Edilson Ventureli. Discorre sobre as atividades de pesquisa da Petrobrás. Comenta a importância estratégica da empresa no contexto energético do País. Afirma que a única empresa no mundo com capacidade tecnológica para explorar o pré-sal é a Petrobras. Explica as atividades de comunicação da empresa.

 

7 - PRESIDENTE LUIZ CLAUDIO MARCOLINO

Anuncia apresentação musical da Orquestra do Instituto Baccarelli. Agradece ao maestro Edilson Ventureli pelas apresentações. Discorre sobre a importância da Petrobras para a economia nacional. Afirma que os governos do presidente Lula e da presidente Dilma investiram na empresa visando o desenvolvimento nacional. Agradece a todos os presentes. Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão.

 

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- Assume a Presidência e abre sessão o Sr. Luiz Claudio Marcolino.

 

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O SR. PRESIDENTE - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.

Com base nos termos da XIV Consolidação do Regimento Interno, e com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em plenário, está dispensada a leitura da Ata.

Sessão solene para comemorar os 60 anos da Petrobras. Esta sessão solene foi solicitada pelo nobre deputado Antonio Mentor, que acabou sofrendo uma apendicite grave na última quinta-feira. Acabou tendo que fazer uma cirurgia. Está internado. Acabou solicitando que eu, como líder da Bancada do PT da Assembleia Legislativa, presidisse esta sessão solene em seu nome.

Então, inicialmente, gostaria de deixar registrado que também nós estamos fazendo a sessão no dia de hoje também, pela Bancada do PT, mas também a pedido do nobre deputado Antonio Mentor. Então, queria iniciar aqui os nossos trabalhos, montando a nossa Mesa. Queria inicialmente chamar Wilson Santarosa, gerente executivo de Comunicação Institucional, representando Graça Foster, presidente da Petrobras. (Palmas.)

Queria chamar também, chamar João Antônio de Moraes, coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros, a FUP. (Palmas.)

Queria chamar também para compor a nossa Mesa o deputado federal José Mentor. (Palmas.)

Queria chamar também para compor a Mesa Orlando Simões de Almeida, gerente- geral da Petrobras Serviços Compartilhados Regional São Paulo-Sul. (Palmas.)

Bom, também fazendo parte aqui da nossa Mesa estendida, queria registrar a presença, depois se pudesse se levantar, do Paulo Fernando Gordo, gerente de Regulação das Relações Institucionais, representando Antonio Rubens Silva Silvino, presidente da Liquigás. (Palmas.) Seja bem-vindo. Carolina da Cruz Costa, representando Rogério Daisson Santos, gerente-geral da Refinaria Presidente Bernardes. (Palmas.) Francisco Almeida Bonavita Barros, vice-prefeito de Paulínia. (Palmas.) Chegando aqui o vice-prefeito.

Benedito Pantalhão, diretor-presidente da Associação Nacional dos Caminhoneiros. (Palmas.) Iara Cassano, secretária-seral da União Nacional dos Estudantes, a UNE. (Palmas.) Lídia Corrêa, representando o PPL - Partido Pátria Livre. (Palmas.)

Senhoras e senhores deputados, minhas senhoras e meus senhores, esta sessão solene foi colocada pelo presidente efetivo desta Casa, deputado Samuel Moreira, atendendo à solicitação do deputado Antonio Mentor e do deputado Luiz Claudio Marcolino na Presidência desta Sessão, com a finalidade de comemorar os 60 anos da Petrobras.

 Eu convido, neste momento, os presentes para, de pé, ouvirmos o Hino Nacional Brasileiro, executado pela Orquestra do Instituto Baccarelli, sob a regência do maestro Edilson Ventureli.

 

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- É feita a execução do Hino Nacional Brasileiro

 

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O SR. PRESIDENTE - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - Esta Presidência agradece à Orquestra do Instituto Baccarelli, em nome do Sr. Edmilson Venturelli, coordenador de Relações Institucionais e do maestro Edilson Ventureli.

Comunico aos senhores presentes que a sessão solene está sendo transmitida ao vivo pela TV Web e será transmitida pela TV Assembleia no dia 30/11/2013, sábado, às 23 horas, pela Net no canal 7, pela TVA no canal 66 e TV Digital Aberta, canal 61.2.

Eu passo agora, para que faça as considerações desta sessão solene, o nobre deputado federal José Mentor.

 

O SR. JOSÉ MENTOR - Boa noite a todos e a todas. Excelentíssimo deputado estadual Marcolino, que preside esta sessão. Quero cumprimentar o Sr. Wilson Santarosa, gerente executivo de Comunicação Institucional da Petrobras, representando a presidente Graça Foster; Sr. Orlando Simões de Almeida, gerente-geral da Petrobras Serviços Compartilhados Regional São Paulo-Sul; Sr. João Antônio de Moraes, coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros, na pessoa de quem cumprimento todos os demais componentes da Mesa.

Quero dizer da satisfação redobrada que tenho neste momento e saudar a Orquestra de Heliópolis, Instituto Baccarelli, que pertence a nossa região querida do Ipiranga. Também satisfação redobrada, presidente, porque falo aqui hoje em nome do meu irmão Antonio Mentor, que é deputado estadual nesta Casa, autor do requerimento que propôs esta homenagem à Petrobras, irmão de sangue e irmão de luta, que me pediu que o representasse neste momento em função do impedimento por motivo de saúde. Tenho certeza que ele está se remoendo lá por não estar aqui. E eu também confesso a vocês que eu tenho vontade de falar por dois, mas eu vou falar por um só.

Quero dizer que é inegável a importância histórica para o desenvolvimento do Brasil da Petrobras, desde a sua fundação - em 03 de outubro de 1953 - através da Lei 2004, por Getúlio Vargas, na esteira do momento social “O petróleo é nosso”. Essa empresa vem prestando a sua colaboração inestimável para o desenvolvimento e crescimento do país. Iniciou com a produção do petróleo de apenas 1.7 do consumo nacional.

O desafio dos anos 1960 era ampliar a produção de petróleo. Foi então que surgiu o Campo Guacirema, em Sergipe. Em 1967 foi criada a Petroquisa. Em 1971, a BR Distribuidora. E a Petrobras então se tornou a empresa do posto ao posto. Em 1968, a Cenpes, maior centro de pesquisa da América Latina. Em 1970 foi criada a Petrobras Distribuidora que se tornou líder, em 1975, da comercialização de derivados de petróleo. Em 1973, com a crise do petróleo, a Opep levantou os preços do produto no mundo inteiro e a Petrobras levantou o desafio da autossuficiência. Em 1974 foi descoberta a Bacia de Campos. A partir de 1980 o desafio das águas profundas. E já em 1986 desenvolveu tecnologia para 1.000 metros de profundidade. Em seguida, 2.000 metros de profundidade. Logo depois, 3.000 metros de profundidade. Passos decisivos para descobrir e explorar o pré-sal dos nossos dias, mas nem tudo foi alegria.

Em 1997, a Emenda Constitucional nº 9 extinguiu o Monopólio Estatal do Petróleo. Em seguida, determinou a redução da participação do Estado, a participação acionária do Estado na Petrobras, tornando esta participação minoritária. Eram os passos largos para a privatização.

Logo em seguida a tentativa de alteração para Petrobrax. Muitos de nós nos lembramos disso. Transformar atrativa a nossa Petrobras, começando pelo nome do capital estrangeiro ao capital estrangeiro. Os funcionários e o povo brasileiro não permitiram a privatização.

Em 2002, o presidente Lula, Luiz Inácio Lula da Silva, fez o plano de privatização ser enterrado definitivamente e a Petrobras voltou a se fortalecer. O Estado voltou a ser acionista majoritário. A Petrobras passa a expandir a sua atuação em gás natural, geração de energia e biocombustível. Mais investimentos chegaram e chegamos ao bilhete premiado, segundo a presidente Dilma Rousseff. Vamos produzir em 7 anos o que levamos 60 para alcançar.

Em 2005, o anúncio de Tupi. Em 2006, a descoberta do Campo de Lula. Em 2006, a autossuficiência na produção de petróleo e gás é alcançada e o Brasil passa a exportar petróleo mais do que importa. Em 2007, a descoberta do pré-sal na Bacia de Santos. Em 2008, produziu óleo no Campo de Jubarte, do pré-sal.

Em 7 anos, após a descoberta do pré-sal, já produzimos 300 mil barris por dia no pré-sal. A produção de óleo e gás natural da Petrobras no mundo cresceu 44% entre 2002 e 2012, saindo de 1,8 milhão de barris/dia para 2,6 milhões. Suas reservas subiram de 12 bilhões para 16,4 bilhões de barris de óleo equivalente. O Brasil reduziu a sua vulnerabilidade internacional.

As reservas provocadas de óleo e gás naturais provadas, as reservas provadas de gás e óleo natural cresceram 22% de 2002 a 2012. O maior crescimento que se viu no mundo. A Petrobras está consolidada no Brasil e em mais 27 países.

Em 2010, a Petrobras levantou 104 bilhões de reais, a maior capitalização já feita por uma empresa a partir de economias e aposentadorias de milhares de pessoas no mundo. Recentemente, o Congresso Nacional aprovou destinação de 75% dos royalties do petróleo, do pré-sal, para Educação e 25% para Saúde.

Mais uma vez uma verdadeira simbiose entre a Petrobras e o desenvolvimento econômico e social do nosso país. A empresa é uma das grandes impulsionadoras do desenvolvimento do Brasil, gerando empregos, distribuindo renda, realizando crescimento econômico. Graças a ela, a Indústria Naval Brasileira foi reestimulada e desenvolveu-se com as novas tecnologias.

A Petrobras também tem papel relevante no apoio a atividades educacionais de qualificação profissional, garantia de direitos da criança e do adolescente, atividades esportivas e culturais na promoção da cidadania da sociedade brasileira.

Em 2012, os investimentos socioambientais da Petrobras foram de 301 milhões, sendo 201 milhões em projetos sociais entre 616 iniciativas. Os projetos ambientais totalizaram 100 milhões em 179 iniciativas. São 85.000 funcionários, 2,5 milhões barris/dia de petróleo, 473.000 barris de gás natural, 16 bilhões de barris de óleo e gás equivalente. 19 bilhões, o valor da marca Petrobras em reais.

É por tudo isso que a Petrobras está trabalhando para dobrar o tamanho em 2020. Quer dobrar a produção para 4,2 milhões de barris diários, exportando pelo menos 1 milhão de barris.

A Petrobras vem investindo em energias renováveis, eólica, solar, biocombustíveis e biogás, entre outras, diversificando a matriz energética brasileira. É a Petrobras a maior empresa da América Latina, a quarta maior empresa petrolífera de capital aberto do planeta e a quarta empresa de energia do mundo.

Que satisfação poder estar neste momento nesta sessão solene homenageando a Petrobras e ser irmão, repito, de luta e de sangue daquele que propôs esta justa e merecida homenagem.

Eu quero acabar dizendo: viva a Petrobras do povo brasileiro! (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - Queria parabenizar aqui a fala do deputado José Mentor. Presentes com a gente também, nesta cerimônia de 60 anos em homenagem à Petrobras, Lindolfo Luiz dos Santos Neto, secretário nacional de Finanças da Central Geral dos Trabalhadores do Brasil; Diego Pila, gerente regional de Comunicação da Petrobras; Andréa Garcia, representando o deputado estadual Itamar Borges; Cristiano Sant’ana Lanfredi, delegado de Polícia -assistente da Assessoria Policial da Alesp, representando Luis Mauricio de Souza Blazeck, delegado-geral de Polícia do Estado de São Paulo.

Também enviaram aqui e-mail, colocando a impossibilidade de estarem presentes nesta cerimônia de 60 anos da Petrobras, por outras agendas anteriormente já pré-agendadas: senador Eduardo Suplicy; o deputado Estevam Galvão, líder do Democratas; Gerson Bittencourt, deputado estadual pelo PT; José Américo Dias, presidente da Câmara Municipal de São Paulo; Dr. João Grandino Rodas, reitor da Universidade de São Paulo; secretário do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Inovação, secretário Rodrigo Garcia; secretário de Gestão Pública do Estado de São Paulo, deputado Davi Zaia; e o secretário de Estado, também, Rogério Hamam.

Então, estas foram as pessoas que mandaram aqui estas considerações com relação aos 60 anos da Petrobras e estavam impossibilitadas desta audiência.

Nós vamos agora ver a apresentação de seis vídeos, um programa institucional da Petrobras que conta não só um pouco da história da Petrobras, que são: “Manifesto”; “Petrobras que inspira o Brasil”; “Brasil que inspira a Petrobras”; “Testemunho: Wai Na Chan”; “Testemunho: Faustini”; e “Petrobras em A Origem da Inspiração”.

Então, gostaria que passassem agora estes vídeos institucionais da Petrobras. Na sequência, daremos continuidade a nossa sessão solene.

 

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- É exibido o vídeo institucional

 

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O SR. PRESIDENTE - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - Então, esse é o vídeo institucional da Petrobras de 60 anos de história, história que tem ajudado muito o desenvolvimento do nosso país.

Então, passo agora a palavra para o Sr. João Antônio de Moraes, coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros, a FUP.

Com a palavra, Moraes.

 

O SR. JOÃO ANTONIO DE MORAES - Boa noite a todos e todas presentes aqui. Queria começar cumprimentando Marcolino, que preside a nossa sessão aqui. Cumprimento Santarosa, gerente executivo da Petrobras; José Mentor, nosso deputado federal; Orlando, gerente-geral aqui do Compartilhados e, acima de tudo, quero cumprimentar os presentes aqui nesta sessão hoje.

Enquanto representação da categoria petroleira, eu sou o Moraes, atual coordenador da FUP. Queria cumprimentar também, especialmente, o companheiro Rogério Santarosa pelo Sindpd Unificado; companheiro Osvaldinho, aposentado aqui do nosso Sindpd de São Paulo; cumprimentar a companheira Lídia, cumprimentar em nome da qual eu cumprimento os companheiros da CGTB, PPL, que estão sempre na luta em defesa dos mais altos interesses da nossa gente. E dizer que o encerramento deste vídeo aqui, Marcolino, é muito importante porque se falou muito de gente neste conjunto de vídeos que a Petrobras apresentou aqui e quem são essa gente? Quem são essas pessoas que possibilitaram a um país pobre, subdesenvolvido, conseguir constituir uma empresa como é a Petrobras e que fez 60 anos no dia 3 de outubro?

Certamente, isso não seria possível sem muita organização, muita mobilização, muita luta. Pessoas perderam a vida lutando por esta causa, que não é qualquer causa. Essa empresa nasceu das ruas e praças do nosso país. A campanha “O petróleo é nosso” foram 7 anos entre o final dos anos 1940 e o início dos anos 1950 quando nem sequer imaginava que no nosso solo existia petróleo, ao contrário, chamaram um especialista estadunidense, Mister Link, que veio aqui, andou pelo nosso país e no final disse: “É melhor vocês desistirem porque nesta terra não tem petróleo.” Mas os nossos pais e os nossos avós ofereceram uma banana para ele e disseram: “Nós vamos constituir essa indústria.” E assim essa luta levou à constituição do monopólio estatal do petróleo e à criação da Petrobras.

De lá para cá muita coisa aconteceu. Os vídeos apontaram muitos investimentos, desenvolvimento de muita tecnologia, muita dedicação dos trabalhadores, homens - os pioneiros que encararam as mais difíceis condições. Ainda hoje morre por mês um trabalhador nesta indústria no nosso país. Então, não foi qualquer coisa.

Agora, da mesma forma que tivemos esses que se dedicaram, que doaram a própria vida, tivemos aqueles que investiram contra. José Mentor mencionou aqui... A Petrobrax foi um evento, mas não foi só um. Ao longo desses 60 anos muita batalha se teve, muita gente tentou sabotar e tenta sabotar um projeto de nação que passa necessariamente pela energia e pelo petróleo, e pelos recursos naturais voltados para o bem da nossa gente, para o bem do povo num projeto nacional de desenvolvimento e não meramente como gerador de lucro.

É igualmente importante este debate aqui na Assembleia Legislativa de São Paulo porque o substitutivo que deu origem ao monopólio estatal do petróleo, Getúlio Vargas escolheu Euzébio Rocha, um deputado paulista, nacionalista, um homem comprometido. Um outro paulista, que sonhou e lutou por esta indústria: Monteiro Lobato. Monteiro Lobato dizia: “Descobrir ter petróleo é ser Sésamo. Todas as portas se abrem. Não ter petróleo é ser escravo.”

Então, este debate aqui em São Paulo é muito importante neste momento. Eu cumprimento aqui Antonio Mentor, nosso deputado estadual, por esta iniciativa. Queria lembrar que, em todos esses anos, depois da campanha do “Petróleo é Nosso”, em todas as vezes que o Brasil esteve em risco, que aqueles que sabotam o projeto nacional tentaram prosperar, os petroleiros estiveram à frente desta batalha, não sozinhos. Nunca tivemos a visão de que a energia, de que o petróleo pertence a quem nela trabalha. Não, pelo contrário, entendemos que a nossa tarefa é uma missão para atender o povo brasileiro porque certamente não é possível nenhuma nação se desenvolver sem ter energia, sem ter petróleo e sem ter um projeto voltado para esse interesse nacional.

A criação da Petrobras estava presente na carta-testamento de Getúlio Vargas. Dizia ele, Marcolino: “Quis criar a liberdade nacional, na potencialização de nossas riquezas, através da Petrobras, e mal começa ela a funcionar, a onda de agitação se avoluma para destruí-la.”

Então, ao longo desses anos, esta batalha não foi nada fácil. Lembramos perfeitamente a nossa greve em 1995, no auge do neoliberalismo no nosso país. Foram 33 dias de greve, lutando sim pelos direitos dos trabalhadores, porque também não se terá indústria forte com os trabalhadores em más condições de trabalho. Exatamente, petroleiros, bancários. O “setembro negro” lembra aqui o deputado.

Não é possível se construir um país sem povo como alguns insistem em tentar. Só é possível ter uma grande nação se o povo estiver bem, se os trabalhadores estiverem bem. Agora, no entanto, sim, tínhamos como norte principal a não privatização da Petrobras, a não quebra do monopólio estatal do petróleo. E naquela mobilização nós conseguimos tirar do Fernando Henrique o compromisso de que não privatizaria a Petrobras. É verdade que ele tentou de outras formas, através dos seus lacaios tentou o tempo inteiro promover o sucateamento, a redução dos investimentos.

Nós, já naquela ocasião, Marcolino, o sonho do pré-sal, os nossos geólogos já imaginavam a constituição do pré-sal há 30 anos. Então, o pré-sal não é coisa nova. A origem dele quando se separou os continentes, a África e América do Sul, tinha muitos estudos que apontavam.

Agora nesta indústria, por melhor que seja a tecnologia, o estudo, você só tem certeza quando perfura o campo e, certamente, a Petrobras que vinha, no final dos anos 1990, sendo enxugada, com planos de demissão voluntária, redução dos investimentos, jamais chegaria ao pré-sal.

O primeiro poço que comprovou a existência do pré-sal foi perfurado em 2006. Ele custou 200 milhões de dólares. Nenhuma empresa privada, nacional ou estrangeira, faria este investimento. Só foi possível fazer esse investimento porque o povo brasileiro, em 2002, deu um basta no neoliberalismo e elegeu um operário presidente da República que retomou os investimentos nesta indústria. (Palmas.)

Agora mesmo com a retomada dos investimentos e, a perfuração do poço que comprovou, alguns diziam: “Isso é viagem daquele peão metalúrgico que não entende de energia vem dizer que a gente tem toda essa riqueza.” E o pré-sal é a maior descoberta de petróleo do mundo nos últimos 30 anos, mas naquele momento muitos duvidavam e diziam “isso nunca vai acontecer ou se acontecer vai ser daqui a 20 anos.”

Olha, isso foi em 2006. Nós estamos em 2013, que para esta indústria é um tempo muito curto, porque esta indústria é planejada ao longo de muitos anos, hoje o pré-sal já corresponde a 15% da produção nacional.

Certamente, o Brasil estaria em grandes dificuldades se já não estivéssemos produzindo. Ainda sim ainda tem gente que tenta encobrir.

Então, companheiros, companheiras, presentes aqui, eu quero dizer que para nós trabalhadores os 60 anos da Petrobras é momento, sim, de comemoração, mas não queremos essa comemoração pura e simplesmente no deitar no berço esplêndido porque essa luta, certamente, ela não acaba em 60 anos. Ela é permanente. Nós passamos agora recentemente pelo leilão do Campo de Libra em que nós trabalhadores nos posicionamos de maneira muito contundente contrários, fomos à luta, fomos construir uma greve nacional dizendo que esse leilão não tinha que acontecer, dizendo que para o Brasil era melhor que esse leilão não ocorresse. Nós dizíamos e o governo veio a público comemorar. Nós, com a autonomia, a organização e a independência que temos, não temos nenhum problema em mostrar o que está certo e corrigir o que nós estamos enxergando como equivocado.

 O Campo de Libra, antes do leilão, era 100% do povo brasileiro. Depois do leilão, no máximo 40% ficou com a Petrobras. Nós fomos buscar alguns sócios para tomar conta de uma riqueza que historicamente era da nossa gente.

Agora, não temos dúvida de que esta história não acaba aqui porque eu queria a conclusão aqui, porque apontamos para frente, porque o Brasil já produziu muito ouro, o Brasil já produziu muito pau-brasil, o Brasil produz hoje muito ferro.

Toda esta magnitude de recursos naturais não garante a redenção da nossa gente. O que que garante a possibilidade da redenção da nossa gente? É a utilização dos recursos naturais para estruturar o país.

Foram realizadas até agora 12 rodadas de leilão. Nós temos no Brasil hoje 30 empresas produzindo/operando no setor do petróleo. Como nós vamos poder fazer a redenção da nossa gente, desenvolver toda a cadeia produtiva do petróleo, desde a produção do navio/das plataformas nos nossos estaleiros até lá na outra ponta com a Petroquímica, com a Indústria de Transformados Plásticos? Porque plataforma/refinaria gera poucos empregos altamente capacitados, mas são poucos, são importantes economicamente. Onde está o emprego e a renda? Está nos estaleiros e está nos transformados plásticos. E qual o balanço que nós temos das 12 rodadas? Das 30 empresas que entraram, nenhuma delas tem nenhuma encomenda aos estaleiros nacionais.

Esses navios que estão sendo fabricados, que o vídeo mostra, são todos encomendas da Petrobras.

Portanto, é preciso que nós enchamos a alma de disposição, comemorando, enchendo de esperança e disposição de luta, mas para apontar. Não podemos permitir que se repita com o petróleo o que aconteceu com o ouro, o que acontece neste momento com o ferro. É preciso, sim, que toda essa riqueza seja utilizada para desenvolver a cadeia produtiva e trazer empregos e renda para nossa gente. E não temos dúvidas que isso só acontecerá com o Estado organizado, forte, fiscalizando e com o povo mobilizado.

Nesse sentido, cumprimento a todos os presentes aqui e quero dizer para vocês: que maravilha seria se todos no mundo fossem iguais a vocês.

Muito obrigado pela presença. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - Parabéns, Moraes. É uma fala forte, representando todos os trabalhadores da Petrobras, trabalhadores esses que efetivamente ajudam na construção desta empresa maravilhosa, que é a Petrobras.

Nós vamos passar agora para mais uma apresentação da Orquestra do Instituto Baccarelli. A música de Francis Hime e Chico Buarque: “Dona Flor e seus dois maridos”. Orquestração: Chiquinho de Moraes.

 

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- É executada a música “Dona Flor e seus dois maridos”

 

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O SR. PRESIDENTE - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - Então, podem aplaudir que aqui também tem Petrobras, do Instituto Baccarelli. (Palmas.)

Nós vamos passar agora para fazer uso da palavra, o Sr. Wilson Santarosa, que é gerente executivo de Comunicação Institucional da Petrobras.

Como eu disse aqui, inicialmente, a Orquestra do Instituto Baccarelli também tem o patrocínio da Petrobras. O instituto fica em uma das regiões mais carentes da cidade, na comunidade de Heliópolis. Eu já tive o prazer de conhecer e é, efetivamente, um instituto maravilhoso onde diversas crianças, não só da região de Heliópolis, mas de outras regiões do estado, conseguem no dia de hoje apresentar aqui esta orquestra maravilhosa. Eu queria parabenizar novamente o Instituto Baccarelli.

O Wilson também é de origem também da Petrobras. Uma pessoa que também teve um papel muito importante na organização dos trabalhadores e quando o Lula assumiu a Presidência da República, ainda em 2003, começo de 2003, o Santarosa passou durante toda a gestão do presidente Lula, da presidenta Dilma, e tem feito um trabalho brilhante, maravilhoso lá na Petrobras.

Então, com a palavra, Santarosa.

 

O SR. WILSON SANTAROSA - Boa noite! Obrigado, deputado Marcolino a quem eu saúdo e está presidindo a Mesa aqui; deputado José Mentor, deputado federal, que está aqui substituindo o deputado estadual Antonio Mentor. Houve uma inversão: foi o Antonio o mentor da sessão solene aqui.

Quero saudar o Orlando, em nome de quem eu saúdo os demais gerentes da Petrobras; o Moraes, o qual eu também saúdo os demais dirigentes sindicais aqui presentes; o vice-prefeito de Paulínia, em nome de quem eu saúdo as demais autoridades aqui; os meus companheiros da Petrobras aqui presentes também e as minhas companheiras, e os demais presentes, mas quero fazer uma saudação especial ao maestro Edilson. Uma saudação especial a essa molecada aqui que é incrível, emocionante. E também parabenizo os demais dirigentes aqui do Instituto Baccarelli que, através do instituto, dão um pouco de dignidade para a criançada e para os jovens lá de Heliópolis.

Hoje, para quem não sabe, eles viajam o mundo inteiro apresentando a Orquestra Baccarelli. É emocionante isso, molecada. Parabéns, viu, meninos e meninas? (Palmas.)

É como muito orgulho que nós estamos aqui participando dessa homenagem aos 60 anos da Petrobras, mas é muito importante situar um pouco, Marcolino e Mentor, o papel do petróleo no mundo. Todos nós conhecemos, todos nós sabemos que é uma fonte de energia, a maior fonte de energia do mundo.

Não existe ainda nenhum substituto para o petróleo. Dizem que era importante investir na energia eólica, a Petrobras está fazendo. É importante investir no biodiesel ou no biocombustível, a Petrobras está fazendo. Em outros tipos de energia, a Petrobras está fazendo também. A Petrobras pesquisa o tempo todo para encontrar novas fontes de energia.

Agora só para se ter uma ideia, se nós utilizássemos toda a terra disponível do mundo para produzir biodiesel, para produzir etanol, para fornecer para o consumo mundial nós atingiríamos, no máximo, 15% da demanda mundial para combustível. 15%. Se utilizássemos toda terra do planeta disponível.

Então, não existe ainda no momento substituto para o petróleo. Ele exerce um papel muito importante para a humanidade. Por isso, se fazem guerras em função não é da vontade política ou da opção religiosa. Não é por isso. É por causa do Oriente Médio porque tem petróleo.

No Brasil, eu diria o seguinte: nós não vamos ter, acredito, não vamos ter uma guerra aqui em função do pré-sal. Agora, desperta muitos interesses.

 O Moraes colocou muito bem aqui. O Mentor roubou os meus dados. Alguém da Petrobras passou para o Mentor. Ele veio aqui, deu o histórico da Petrobras com todos os dados. Então, eu peguei o meu e guardei aqui. Não vou precisar falar. Mas o Moraes colocou muito bem a postura, eu gostaria de tirar o paletó e a gravata. Também ter a postura pessoa física, mas no institucional eu não posso. Eu gostaria de botar a camiseta e falar tudo o que eu penso, mas eu não posso. Eu não posso falar, por exemplo, que os americanos tinham interesse aqui. Eu não posso falar, por exemplo, que o vazamento do jornalista, que dizem que fala com o Snowden, que eu duvido, a 20 dias do leilão de Libra, para Rede Globo noticiar aqui que a Petrobras foi espionada, que eu duvido que tenha sido espionada. Porque se eles entram no sistema da Petrobras eles podem entrar em qualquer sistema. Nosso sistema é muito seguro. Eles poderiam entrar num sistema bancário, eles não entram. Eles não entram não porque eles sejam éticos, mas porque eles não conseguem, senão eles entrariam e roubariam os bancos. Com certeza, fariam isso, mas não fazem.

Fizeram de forma proposital o vazamento para tentar adiar o leilão de Libra porque eles não concordam com o modelo de partilha. Eles querem que retornem o modelo de concessão, que era no Governo - até 2002 - era modelo de concessão.

Com a descoberta do pré-sal, aliás, é até hoje ainda modelo de concessão, para a produção do pré-sal, o Governo Lula aprovou no Congresso Nacional o modelo de partilha.

Agora o pré-sal Libra é muito pequeno perto do pré-sal, de tudo que é o pré-sal. Nós poderíamos, Moraes, eu também defendo isso, ficarmos 30, 50 ou 100 anos para explorar o pré-sal somente com a Petrobras sem ter tido o leilão. E a única empresa no mundo em condições, que mais tem tecnologia para trabalhar o pré-sal, é a Petrobras. Outras também já estão adquirindo. Quem descobriu o pré-sal foi a Petrobras. Agora, nós íamos demorar muito no tempo porque o tamanho dos investimentos é gigantesco. E o Brasil precisa se desenvolver. A União e o governo federal precisam investir na Educação. Então, foi a maneira que foi encontrada para nós arrumarmos um parceiro com dinheiro porque os equipamentos, 2/3 para quem não sabe, 2/3 dos equipamentos do planeta de exploração em alto-mar, em águas profundas são da Petrobras. 2/3. 1/3 é das concorrentes.

Então, a Petrobras tem todas as condições de explorar o pré-sal, tem tecnologia e equipamento. Já encomendou dos próximos 5 anos tudo o que se podia produzir no planeta, de novo, a Petrobras já encomendou.

Então, ela nada um pouco de braçada porque ela se preparou, ela já tinha informação, da existência do pré-sal. Então, ela se preparou muito antes do que os outros. Quando os outros se assustaram, a Petrobras já havia encomendado tudo o que se podia encomendar naquele momento. Mas a empresa está muito bem. Lógico que nós precisamos, isso eu posso falar, todo mundo noticia e todo mundo sabe, nós precisamos melhorar os preços dos derivados aqui no Brasil, senão a Petrobras não consegue juntar caixa para fazer os investimentos todos. Nós temos que melhorar isso. Hoje, nove sistemas de produção, são nove plataformas gigantescas, estão sendo terminadas. Elas entram em operação até o final do ano, que já falta um mês e meio. E esses nove sistemas de operação/de produção é que vão começar a aumentar a produção de petróleo no Brasil e nós vamos lá na frente, somada a outras 30 plataformas. Mais 30 plataformas até 2020. E nós vamos chegar a 4 milhões de óleo, a produção no Brasil. Somente a Petrobras, somente no Brasil. Isso quer dizer que vamos dobrar a Petrobras de tamanho e, seguramente, em 2020, a Petrobras será a maior empresa de energia no mundo.

Agora vocês perceberam nos vídeos que nós passamos aqui. Esses vídeos foram exibidos desde o mês de maio, continuam sendo exibidos e são os vídeos de comemoração dos 60 anos. E nós escolhemos o tema “Gente. É o que inspira a gente” e através de funcionários da Petrobras, nós não usamos atores nem atrizes, usamos funcionários da Petrobras ou patrocinados da Petrobras ou funcionários de empresas que prestam serviços à Petrobras para contar o que nós estamos fazendo, para contar o que a Petrobras está fazendo. Através do depoimento daquele funcionário, nós contamos, por exemplo, a renovação das refinarias atuais e a construção das novas refinarias que o Brasil precisa porque ficamos 25 anos sem construir novas refinarias.

Nós contamos tudo isso que eu disse antes na questão do pré-sal através do depoimento de alguém. Nós contamos através da comandante Hildelene a renovação da frota de navios da Petrobras e nós fomos contando através de “Gente. É o que inspira a gente” tudo que está planejado nos próximos cinco anos. Por que que nós fizemos isso? Porque não existe no mundo nenhuma empresa que seja mais noticiada do que a Petrobras é. O clipping nosso tem 20, 30, 40 páginas diariamente. Não existe nenhuma empresa do mundo que tenha um batalhão de jornalistas dedicados. Eles só noticiam Petrobras. Tem mais de 20 jornalistas dos mais diversos veículos que só produzem notícias da Petrobras. E é impossível nós respondermos diariamente, nós temos nossos veículos, não temos nenhum jornal e nenhuma TV, mas nós temos a TV da Web, nós temos o blog. Na Web a gente ocupa, legal, internamente e externamente, mas seria impossível nós ensinarmos ou mostrarmos o que nós estamos fazendo.

Nós escolhemos 13 públicos diferentes, segmentos diferentes da sociedade. Identificamos/consolidamos como os 13 públicos de interesse da companhia, que vai desde o Governo até a imprensa, passando pelo mundo acadêmico, passando pelos consumidores, pelos investidores e vai até as comunidades do entorno. E a gente fala com cada público, na sua linguagem, porque nós temos que manter, porque nós não vendemos prazer. Bebida é prazer, roupa é prazer, comida é prazer, o automóvel é prazer. E o abastecimento é o pior momento do prazer de dirigir um carro. Ninguém gosta de abastecer, gosta de dirigir.

Então, é muito difícil fazer publicidade, conversar com a opinião pública numa empresa que vende óleo, que vende gasolina, que vende óleo diesel, que vende querosene. É muito difícil fazer isso. Por isso, as nossas publicidades, Sr. Marcolino. Não adianta a oposição - que nós temos oposição - achar que nós estamos fazendo propaganda do Governo, mas não estamos não. Nós estamos fazendo/defendendo a reputação da companhia porque assim a gente defende o dinheiro do investidor.

Entre zero a 100, a gente está perto de 100 com todos os públicos, com a nossa reputação. Isso é defender o dinheiro do investidor porque não adianta a gente ficar fazendo brincadeira ou como se faz no posto de gasolina porque, na verdade, a BR significa menos de 10% dos negócios da Petrobras, embora seja a segunda maior empresa do Brasil.

Na verdade é 5%, o negócio BR. Representa 5% do negócio Petrobras. É muito pouco. Então, a gente vende reputação, mas não vendemos gasolina. Então, se você quer informação vá à concorrente. Se você quiser um produto de qualidade, são nos postos Petrobras, mas nós temos também padarias, nós vendemos jornal, vendemos lanches, mas é sério. Os nossos produtos são sérios.

Então, eu queria encerrar dizendo que a Petrobras está entre as 5 maiores empresas do mundo e a sua missão é produzir com responsabilidade social e ambiental. Por isso, é que a Petrobras investe! Nos próximos cinco anos 1,3 bilhão em projetos sociais e ambientais, 1,3 bilhão, fora o que a Petrobras investe e hoje não é mais com incentivo fiscal, é dinheiro próprio, na Cultura e no Esporte. Então, essa é a missão da companhia: produzir produtos com qualidade, dar retorno aos investidores com responsabilidade social e ambiental.

Parabéns à Assembleia Legislativa. Parabéns ao Antonio. Manda um abraço para ele, que ele se restabeleça o mais breve possível.

Muito obrigado pela oportunidade de estar aqui, Marcolino, você que está presidindo aqui a sessão solene. Como o Mentor falou: Viva a Petrobras! Viva os trabalhadores da Petrobras! “Gente. É o que inspira a gente” (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - Obrigado, Sr. Santarosa, representando aqui a empresa Petrobras.

Como Santarosa disse, são vários os investimentos da Petrobras, entre eles também aqui do Instituto Baccarelli tem uma contribuição na formação desses jovens que têm feito muito nome do nosso país, não só aqui no Brasil, mas fora do país também. Ouviremos novamente a Orquestra do Instituto Baccarelli. E agora a música de Ary Barroso, Tom Jobim e Zequinha de Abreu “Aquarela do Tico Tico que só dança samba”. A orquestração é do Chiquinho de Moraes e também tem uma música que é o “Hino da Petrobras”.

Então, agora é com vocês.

 

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- É feita a apresentação musical.

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O SR. PRESIDENTE - LUIZ CLAUDIO MARCOLINO - PT - Então, agradecemos aqui ao maestro Edilson Ventureli e ao Edmilson Venturelli, que também é coordenador de Relações Institucionais do Instituto Baccarelli. Não só em nome de vocês dois, mas aqui de toda Orquestra, dos que estiveram no dia de hoje aqui abrilhantando os 60 anos da Petrobras. Lembrando que este Instituto da Orquestra do Instituto Baccarelli, como eu tinha dito, é um trabalho muito bem feito, muito bem organizado. Eu tive a oportunidade de conhecê-los durante o ano de 2012. Nós fomos lá juntos, ainda com o prefeito Kassab, para conhecer essas ações, para conhecer a experiência de vocês. Queria parabenizar novamente, com o estado inteiro agora que vai estar nos acompanhando, nos assistindo. Estamos levando junto com os 60 anos da Petrobras essa maravilha de trabalho que vocês desenvolvem lá na Orquestra. Então, parabéns a cada um de vocês pelo trabalho que estão desenvolvendo. (Palmas.)

Nós estamos chegando agora no encerramento da nossa sessão solene. Eu queria só falar um pouco da importância dessa empresa.

Antes de ser deputado estadual, eu fui presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região. Nós vimos, quase que assistimos à possibilidade da Petrobras ser privatizada, ser vendida como foi a Vale do Rio Doce. E a gente vê agora a importância, e como muitas vezes uma decisão política de um presidente ou de uma presidenta muda os rumos e o destino de um país.

Bem, quando nós acompanhamos, ainda na década de 1990, a possibilidade do desmonte da Petrobras, como foi em diversas outras empresas brasileiras, e hoje a gente percebe o papel que a Petrobras tem para o desenvolvimento do nosso Brasil, para o desenvolvimento do nosso estado.

Outro dia, Santarosa, eu estive em Arapeí, uma cidade no Vale Histórico. A gente chega no Rio de Janeiro, volta lá pela Estrada do Ouro, chega na cidade de Arapeí uma cidade com 3.000 habitantes. Só nesta cidade a Petrobras está gerando 500 empregos. 500 empregos numa cidade com 3.000 habitantes. E às vezes a gente acaba não tendo a dimensão do papel que a Petrobras tem, não só no Brasil, mas no estado de São Paulo. Nós estamos com o vice-prefeito de Paulínia e a gente sabe da importância que a Petrobras tem para a cidade de Paulínia.

E a gente começa a olhar: Paulínia, Arapeí, a região do Litoral Norte, toda a região do Litoral Norte que começa agora, e tem todo um desenvolvimento. Vai ter a duplicação agora da Tamoios. E se não fosse o investimento da Petrobras na região lá do Litoral Norte, com certeza a duplicação da Tamoios não sairia.

Então, muitas vezes, a ação que vai sendo estruturada, a partir do trabalho que a Petrobras vem desenvolvendo no nosso país e no nosso estado, a gente vai percebendo que muitas vezes uma decisão política de investir e fortalecer uma empresa. E a Petrobras hoje, como o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal, o BNDES não faz um investimento apenas à empresa. Tem um forte investimento na empresa, mas principalmente está se fazendo um grande investimento no nosso país. E agora com o pré-sal os investimentos na Educação e os investimentos na Saúde vão coroar esses 60 anos de prosperidade que a Petrobras já teve, mas com certeza depois da decisão política do presidente Lula e da presidenta Dilma de investir/reinvestir na Petrobras está investindo no nosso país, no nosso futuro.

Então, eu queria parabenizar a cada um, a cada uma de vocês presentes nesta homenagem dos 60 anos da Petrobras.

Essa homenagem é uma homenagem ao povo brasileiro, ao povo do estado de São Paulo a partir de uma única decisão do presidente Lula e da presidenta Dilma de investir na Petrobras. Nós estaremos, com certeza, investindo no nosso futuro.

Então, parabéns a cada um, a cada uma de vocês.

Eu queria agora, para ir concluindo os nossos trabalhos agradecer ao Wilson Santarosa, que é o gerente executivo de Comunicação Institucional, representando a presidente da Petrobras; ao deputado federal José Mentor; ao Moraes - coordenador da FUP; ao Orlando, gerente-geral da Petrobras. Temos com a gente aqui também presentes os representantes Paulo Fernando, que é gerente de Relações Internacionais; a Carolina da Cruz Costa; Francisco Almeida Bonavita Barros - vice-prefeito de Paulínia; Benedito Pantalhão; Iara Cassano, secretária geral da UNE; Lídia Correa do PPL.

Queria agradecer também a presença de vários jovens, que estão aqui representando, são representantes do comércio de petróleo no estado de São Paulo e também vários petroleiros também que vieram aqui prestigiar esses 60 anos da Petrobras.

Esgotado o objeto da presente sessão, a Presidência agradece às autoridades, aos funcionários do Serviço de Som, à equipe do deputado Antonio Mentor que ajudou a organizar toda essa homenagem de 60 anos da Petrobras, à Taquigrafia, ao Serviço de Atas, ao Cerimonial, à Secretaria-Geral Parlamentar, à Imprensa da Casa, à TV Legislativa e às Assessorias Policiais Civil e Militar, bem como a todos com as suas presenças colaboraram para o êxito desta solenidade.

Queria também deixar registrado que esta sessão solene foi transmitida ao vivo pela TV Web e será transmitida pela TV Assembleia no dia 30/11, sábado, às 22 horas, pela TV Net, no canal 7; pela TVA, no canal 66; pela TV Digital aberta, no canal 61.2.

Encerrando aqui a nossa solenidade de 60 anos da Petrobras, mais uma vez quero agradecer aqui ao Santarosa, ao Moraes, ao Mentor e ao deputado Antonio Mentor que fez a solicitação desses 60 anos.

Eu declaro encerrada a sessão e queria convidar a todos para abertura da exposição de 60 anos da Petrobras “Gente. É o que inspira a gente”. Também queria convidá-los para o coquetel que será servido no Hall Monumental.

Então, boa noite a todos!

Está encerrada a nossa homenagem aos 60 anos da Petrobras. Homenagem a cada um, a cada uma de vocês paulistas e brasileiros. (Palmas.)

Está encerrada a sessão.

 

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- Encerra-se a sessão às 22 horas e 05 minutos.

 

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