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16 DE MAIO DE 2014

018ª SESSÃO SOLENE EM COMEMORAÇÃO AO “DIA DO HERÓI POLICIAL CIVIL”

 

Presidente: FERNANDO CAPEZ

 

RESUMO

 

1 - FERNANDO CAPEZ

Assume a Presidência e abre a sessão. Informa que o presidente Samuel Moreira convocara a presente sessão solene, a requerimento do deputado Fernando Capez, na direção dos trabalhos, com a finalidade de prestar homenagem ao "Dia do Herói Policial Civil". Convida o público a ouvir, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro". Anuncia a apresentação de duas músicas, pela Banda Sinfônica do Exército. Dá conhecimento de mensagens alusivas a esta solenidade, enviadas por várias autoridades. Menciona a Lei nº 13.939/10, de sua autoria, que instituiu o Dia do Herói Policial Civil. Declara que a solenidade tem o objetivo de homenagear policiais civis que morreram em serviço. Lembra que a data foi sugerida por familiares do delegado Luciano Heitor Beiguelman, assassinado em 2000. Afirma que a sociedade precisa da proteção fornecida pela polícia. Nomeia as autoridades presentes.

 

2 - LUIZ MAURÍCIO SOUZA BLAZECK

Delegado geral da Polícia Civil do Estado de São Paulo, elogia o deputado Fernando Capez pela iniciativa de criar o Dia do Herói Policial Civil. Destaca a importância desta solenidade, que, acrescenta, contribui para que a sociedade reconheça o serviço prestado pela Polícia Civil. Afirma que o policial trabalha para os outros, não para si mesmo. Faz comentários sobre os riscos inerentes à profissão. Discorre sobre o conceito de heroísmo. Cita os homenageados desta sessão. Fala sobre funcionário da Polícia Civil, que trabalhou na área de comunicação social, falecido recentemente, a quem também considera um herói, por, a seu ver, auxiliar na criação de uma imagem positiva da organização.

 

3 - PRESIDENTE FERNANDO CAPEZ

Concede homenagem póstuma, com a entrega de placas a familiares de policiais civis. Diz estar emocionado por conduzir esta solenidade. Afirma que os homenageados morreram de forma honrosa, a serviço da sociedade, e seus familiares devem sentir orgulho por isso. Considera nobre a profissão policial. Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão.

 

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- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Fernando Capez.

 

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O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.

Com base nos termos da XIV Consolidação do Regimento Interno, e com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em plenário, está dispensada a leitura da Ata.

Sras. Deputadas, Srs. Deputados, ilustres telespectadores que nos assistem pela TV Assembleia, estimada equipe de apoio a quem peço encarecidamente que se dirija às galerias para auxiliar nossos convidados a ocuparem os assentos no plenário principal.

Comunicamos que esta não é uma sessão comum, não é uma sessão qualquer. Como o próprio nome diz, esta é uma sessão solene. Sendo uma sessão solene se reveste de rígida forma sacramental, nos termos do Regimento Interno desta Casa.

Uma sessão solene só pode ser convocada pelo presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e só pode ser convocada pelo presidente mediante solicitação de um dos deputados que integram esta Casa. A solicitação quando feita, quando formulada é submetida à análise em todos os departamentos e órgãos internos da Casa, até chegar ao Colégio que congrega os Líderes de todos os partidos. Há casos em que sessões solenes são solicitadas, votadas e não aprovadas, porque uma sessão solene só pode ser convocada por notório motivo de relevância e interesse público.

Esta sessão solene, uma das mais importantes que presidi nestes meus dois mandatos de deputado estadual foi aprovada por unanimidade. Nem poderia ser diferente. Ela foi instalada com a finalidade de prestar homenagem ao “Dia do Herói Policial Civil”.

Convido para integrar a Mesa principal dos trabalhos, S. Exa. o delegado-geral de Polícia, chefe da Polícia Civil do Estado de São Paulo, Exmo. Dr. Luiz Maurício Souza Blazeck. (Palmas.) Sob cuja direção, algumas das mais importantes conquistas da história da Polícia Civil de São Paulo foram feitas e ainda muitas outras virão.

Convidamos também, representando a todos os diretores da Polícia Civil, ele que também já foi delegado-geral de Polícia, Dr. Marco Antonio Desgualdo, para sentar-se também à Mesa. (Palmas.)

À medida que forem chegando, as fichas pelo Cerimonial, serão anunciadas as autoridades aqui presentes.

Neste momento, convido todos os presentes para, em pé, ouvirmos e cantarmos o “Hino Nacional Brasileiro”, executado pela Banda Sinfônica do Exército, sob a regência do subtenente Batista, regente da Banda de Música da 2ª Divisão de Exército.

 

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- É feita a execução do Hino Nacional Brasileiro.

 

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O SR. Presidente - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Agradecemos ao subtenente Batista, regente da Banda de Música da 2ª Divisão do Exército, que são da pátria amada fiéis soldados por ela amados.

E, numa demonstração de carinho, de amor e de respeito para com esta sessão solene, para com os familiares dos heróis da Polícia Civil e para com a Polícia Civil de São Paulo, vão executar a música “Amigos para sempre”.

 

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- É feita a apresentação musical. (Palmas.)

 

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O SR. Presidente - FERNANDO CAPEZ - PSDB - A 2ª Divisão do Exército se preparou com todo carinho para vir a esta sessão solene. Imediatamente quando solicitada para cá, quedou-se extremamente honrada. E, na pessoa do subtenente Batista, que aqui representa o general Campos, comandante do Comando Militar do Sudeste, ele faz uma solicitação, em solidariedade, e pede, antes de se retirar com a banda, a fineza de que ouçamos mais uma música que será executada em homenagem aos senhores, eles que aqui vieram com tanto carinho e com tanta dedicação.

 

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- É feita a apresentação musical. (Palmas.)

 

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O SR. Presidente - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Maravilha! Parabéns, Batista! Viva o Exército Brasileiro! Parabéns à Banda! Parabéns, Batista! Belíssima Canção do Exército! Orgulho desta nação! (Palmas.)

Enviaram cumprimentos a esta solenidade S. Exa. o procurador-geral do Estado, Elival da Silva Ramos; secretário de Estado da Educação, Herman Voorwald; secretário de Emprego e Relações do Trabalho, Tadeu Morais de Sousa; S. Exa. prefeito de São Paulo, Fernando Haddad; presidente do Tribunal de Contas do Município, professor Edson Simões.

Vamos também nominando as autoridades, na medida em que for decorrendo esta sessão.

Comunicamos aos presentes que esta sessão solene, realizada no plenário principal da Casa, “Juscelino Kubitschek”, está sendo transmitida ao vivo pela TV Web e, atenção, será transmitida pela TV Assembleia, neste domingo, dia 18 de maio, para o meu ritmo de vida, em horário nobre, à meia-noite, pela NET, no canal 7, pela TV Vivo, canal 66 analógico e 185 digital, e TV Digital aberta, 61.2.

Senhores telespectadores e senhores aqui presentes, a data em que se celebra o “Dia do Herói Policial Civil” foi instituída pela Lei estadual 13.939, de 2010, de autoria do deputado Fernando Capez, que ora preside esta sessão, com o fim de homenagear aqueles policiais que tombaram no cumprimento de seu dever. Nesta ocasião, tais heróis, nas pessoas de seus familiares, receberão esse tão merecido tributo, além dos agradecimentos de toda população do estado, representada, no ato, por esta Casa Legislativa e seus 94 deputados. A finalidade é homenagear policiais civis que morreram no cumprimento do dever.

Os familiares do delegado de polícia Luciano Heitor Beiguelman, covardemente assassinado ao reagir a um assalto, no bairro do Itaim Bibi, por marginais de alta periculosidade, foram os portadores da ideia, imediatamente aceita por este deputado, transformada em projeto de lei e com a colaboração dos meus 93 colegas desta Casa, transformada em lei.

Luciano Beiguelman era admirado por superiores e subordinados. Foi aprovado, em primeiro lugar, no concurso de ingresso à carreira. Representava o verdadeiro espírito do defensor da lei. Por isso, entendo que esta data, a data de sua morte escolhida simbolicamente acaba fazendo justa homenagem aos policiais civis que no sacrifício máximo deram a vida para defender a sociedade, sociedade essa que tanto precisa da proteção desses policiais.

Já realizamos três sessões solenes para homenagear a Polícia Civil de São Paulo. Posteriormente, enumeraremos algumas iniciativas que aqui se encontram pendentes de aprovação, nas quais talvez seja necessário, certamente será necessária a união de todos para transformar em lei. O projeto se encontra aqui.

E, neste momento, tenho a honra de passar a palavra a S. Exa. o delegado-geral de polícia, Dr. Luiz Maurício Souza Blazeck, a quem encarecidamente peço que ocupe a tribuna principal, de uso privativo de parlamentares, mas que, nesta data, com honra e galhardia, rende homenagens e cede espaço a vossa excelência.

Anunciamos as presenças: do Dr. Ciro de Araújo Martins Bonilha, ilustre professor e delegado da Academia de Polícia Civil, Assistência Policial; Dra. Martha Rocha de Castro, diretora do Departamento de Administração e Planejamento da Polícia Civil; estimadíssimo Dr. Mário Leite de Barros Filho, diretor da Academia de Polícia do Estado de São Paulo; ilustre jurista, Dr. Oswaldo Arcas Filho, representando o Dr. Youssef Abou Chahin, diretor do DPPC.

Tem a palavra o delegado-geral.

 

O SR. LUIZ MAURÍCIO SOUZA BLAZECK - Uma boa noite a todas e a todos aqui presentes.

Gostaria, primeiramente, de saudar o Exmo. Deputado Fernando Capez, presidente desta sessão solene, do “Dia do Herói Policial”, e em nome do qual cumprimento todos os deputados desta Casa de Leis, que tem demonstrado parceiro frente às leis que amparam a nossa instituição da Polícia Civil, leis essas que amparam a todos, por alguns motivos extremamente relevantes e que se faz, através desses atos, um reconhecimento do valoroso trabalho em que a Polícia Civil do Estado de São Paulo faz à nossa sociedade paulista. Muito obrigado, deputado.

Gostaria de cumprimentar o Dr. Marco Antonio Desgualdo, diretor do Decade, em nome do qual eu cumprimento o nosso egrégio Conselho da Polícia Civil do Estado de São Paulo e demais diretores aqui presentes, divisionários, policiais civis.

Ao Dr. Carlos Roberto Benito Jorge que se encontra por si e representando o Sr. Secretário de Segurança Pública de São Paulo, Dr. Fernando Grella Vieira, que por compromissos anteriormente assumidos infelizmente não pôde estar presente.

Ao Dr. George Melão, digníssimo presidente do Sindicato dos Delegados do Estado de São Paulo.

Ao Sr. Hamilton Prado Alves, representando, por ora, o deputado Antonio Salim Curiati.

Ao nosso subtenente João Batista, regente desta valorosa Banda de Música da 2ª Divisão do Exército.

Ao Dr. Paulo Roberto Rios de Abreu, delegado de Polícia, chefe da Assessoria Policial Civil da Alesp.

Caros amigos, colegas e irmãos, é com um sentimento embargado que eu me encontro nesta sessão solene, de forma que as palavras acabam fugindo e os adjetivos também, a expressar de que forma um herói, um policial civil pode ser homenageado.

Primeiramente, pelos seus próprios pares, pelos seus próprios colegas, pela sua própria instituição. E, da mesma forma, com uma bela homenagem solene como esta, cujo projeto de lei é de autoria do deputado Fernando Capez, que teve a sensibilidade, o espírito público de se saber que o que mais se espera entre os seus familiares é que aquele ato de perda tenha valido a pena e que tenha o reconhecimento da sociedade.

E é exatamente isso que se faz aqui, hoje, deputado, meus pares, com muito respeito aos senhores familiares, nós estamos aqui, hoje, representando a instituição da Polícia Civil do Estado de São Paulo.

É com imenso respeito e consideração que compareço, na noite de hoje, nesta Assembleia Legislativa, para a cerimônia de homenagem ao “Dia do Herói Policial Civil”, instituída por lei de iniciativa do nobre deputado Fernando Capez.

Entretanto, com o devido acatamento, faço um convite à reflexão: quem são os verdadeiros heróis? Não vamos falar da história e, me permita, com muito respeito, não é hora para isso. A história que se revelou figuras mitológicas, gregas, romanas, dos santos da cristandade ou dos expoentes do Iluminismo, mas, sim, tratar dos heróis anônimos do nosso cotidiano, daqueles que diuturnamente zelam pelo sono alheio, sem que a maioria das pessoas sequer se lembre de suas existências, pelo menos enquanto vivos.

O heroísmo nos remete ao sacrifício e, principalmente, ao anonimato e ao enfrentamento de toda sorte de adversidades, sem a espera da publicidade de seus atos. É a superação sem exibição, é a dedicação ao próximo sem a espera de recompensa e, muito menos, de reconhecimento, é calar a baioneta com o peito e tombar em nome de um ideal.

Todo cidadão ao ingressar nas fileiras policiais deve ter em mente, de forma clara, os riscos da profissão e os aceitar com serenidade. Deve ter consciência de que quem trabalha para os outros não é para si mesmo. Deve se dedicar a uma sociedade em que o individualismo se sobrepõe ao bem comum e, mesmo assim, cumprir seu mister com tranquilidade. Deve se dedicar de corpo e alma, mesmo que isso lhe custe, infelizmente, a própria vida.

O idealismo associado à prudência molda os verdadeiros heróis. Àqueles que se foram fica aqui o registro da gratidão nas linhas da história da Polícia Civil do Estado de São Paulo. Seus sacrifícios com certeza não foram em vão. Aos familiares e amigos daqueles que se foram a nossa profunda gratidão e o imenso pesar dessa dor inacabável.

Nós temos heróis anônimos, nominados como neste dia, nós temos heróis que dão as suas próprias vidas, tem heróis que doam parte do seu corpo e tem heróis que doam as suas próprias almas. E é em nome desses heróis que no dia de hoje faço questão de homenagear e de tantos outros tão merecedores quanto e que infelizmente deram as suas vidas para o bem dessa sociedade que de uma forma cruel não valoriza esse sacrifício.

Todos os dias nós vimos nos nossos jornais – policiais civis ou não, mas policiais, que estão no seu trabalho cotidiano e jamais se fala de seus familiares, jamais se fala exatamente daquilo que ele deixou de mais sagrado, que foi sua família. E com o passar de apenas alguns dias não lembram mais, saem das páginas e das manchetes dos jornais e somente seus familiares e amigos mais próximos convivem com aquilo, sim, lembrado diuturnamente, até o resto de nossas vidas.

E que Deus tenha compaixão daqueles que perderam sua vida pelo nosso ideal, pela nossa instituição. E mais ainda! Que seja benevolente ao coração de todos os senhores que aqui estão representando esses valorosos policiais civis que são homenageados nesta data.

Luciano Heitor Beiguelman, delegado de Polícia. Antonio Carlos Vieira Neto, investigador de Polícia. Nosso Armando Laurindo dos Santos, carcereiro. Celso de Souza, carcereiro. Claudionor Pereira de Sousa, investigador de Polícia. Dennys Ino de Souza, escrivão de Polícia. Douglas Pereira dos Santos, investigador de Polícia. Edmar Luiz Barbosa Mello, investigador de Polícia. Edson Rodrigues da Silva, carcereiro. Eliazar Rocha de Carvalho, carcereiro. Fausto Pizzo, investigador de Polícia. Iguatemy Brasil Marques de Camargo Filho, investigador de Polícia. João Fonseca Neto, investigador de Polícia. Leonardo Mendonça Ribeiro Soares, delegado de Polícia. Luiz Angleberto Machado, investigador de Polícia. Luiz Carlos Nascimento, investigador de Polícia. Rafael Ferraz Terra, investigador de Polícia.

Todos esses são homenageados. Esses tombaram, efetivamente, no exercício de suas funções, nas ruas e de forma cruel. Mas também nós temos e possuímos heróis anônimos.

E me permita, aqui, deputado, nós perdemos o nosso amigo e também colega agente de telecomunicações, Oswaldo Derwood Mills Neto, que não tombou em serviço, mas tombou pelo seu trabalho dedicado diuturnamente. Esse rapaz foi responsável pela descrição do nosso site trabalhando na Comunicação Social da Polícia Civil, há 20 anos. Responsável para fazer com que a imagem, a identidade dessa instituição estivesse presente de forma positiva todos os dias nos nossos tabloides e na nossa mídia. Não deixa de ser um herói, porque ele, sim, teve de conviver com todos e a falta de todos esses, diuturno também. Então, gostaria de aproveitar e também fazer essa justa homenagem ao mesmo, por gratidão.

O homem, eu sempre digo, que deve ter coragem por ser a maior das virtudes. Sem ela, nenhuma outra sobrevive. E nós temos de ter o nosso maior dever, que é a gratidão. E é com esse devido respeito e com essa gratidão que estou aqui hoje a dizer aos senhores familiares: muito obrigado, muito obrigado por terem cedido a esta instituição o que vocês realmente tinham de melhor. E desculpas, pela falta da forma com que esse ente querido veio a deixar os seus lares e a nossa instituição. Aos familiares e amigos daqueles que se foram nossa profunda gratidão desse imenso pesar. Somente nos restam o agradecimento e agradecimento pelas vidas que sacrificaram em prol de um bem maior em benefício de todos nós. Que sirvam de inspiração para os que ficam e as gerações que estão por vir, pois o altruísmo é o alimento do espírito do herói.

Uma boa noite a todos. Que Deus os abençoe. Obrigado. (Palmas.)

 

O SR. Presidente - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Amém. Muito obrigado.

Compareceram também para prestigiar esta sessão solene: vereador Eduardo Malheiro, Dudu Fortes, São Joaquim da Barra; Hamilton Prado Alves representando meu colega deputado Salim Curiati; Dr. Fábio Augusto Pinto, delegado de Polícia e Assessoria da Polícia Civil, representando o Dr. José Renato Nalini, presidente do Tribunal de Justiça; Dr. Carlos Roberto, vamos chamar daqui a pouco; Dr. George Melão, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo; traz aqui o seu prestígio também, Dr. Domingos de Paulo Neto, também diretor do Decap; Dr. Paulo Roberto Rios de Abreu, delegado chefe da Assessoria da Polícia Civil; Dr. Paulo Afonso Bicudo, diretor do Demacro; Dr. Mário Leite de Barros, diretor da Academia de Polícia e meu chefe, porque eu sou professor da Academia, Dr. Wagner Costa Rodrigues, representando o Dr. Antonio Mestre Júnior, da 8ª Seccional, Mestrinho; Dr. Antonio Luiz Tuckumantel, delegado de polícia responsável pela 1ª Seccional-Centro, representando o Dr. Francisco Roberto de Souza Campos, 2ª Seccional; Dr. Laerte Idalino Marzagão Júnior, professor Laerte Marzagão, brilhante professor de Direito Penal, delegado divisionário da Assistência Social de Comunicação Social; Dr. Wagner Giudice, diretor do Deic – Departamento de Investigações Criminais.

Passo a ler a missiva encaminhada pelo Exmo. Sr. Secretário de Estado dos Negócios da Segurança Pública, Dr. Fernando Grella Vieira: “Sr. Deputado, cumprimento-o respeitosamente, agradeço a V. Exa. o gentil e extremamente honroso convite para participar da Sessão Solene com a finalidade de homenagear o “Dia do Herói Policial Civil”. Entretanto, por decorrência de compromissos anteriormente agendados e assumidos não será possível nosso pessoal comparecimento, representando-nos, outrossim, o Dr. Carlos Roberto Benito Jorge, chefe da Assistência Policial Civil deste gabinete. Aproveito a oportunidade para renovar meus protestos de apreço e consideração. Fernando Grella Vieira, secretário da Segurança Pública”.

Sendo assim, representando o secretário da Segurança Pública, eu solicito ao Cerimonial que conduza à Mesa, ao lado do delegado-geral de polícia, Dr. Carlos Roberto Benito Jorge. (Palmas.)

Neste momento, o momento ápice desta sessão solene, solicito ao Cerimonial que conduza, na medida em que forem sendo chamados, os familiares dos heróis da Polícia Civil que tombaram.

Convido S. Exa. Dr. Luiz Maurício Souza Blazeck, Dr. Marco Antonio Desgualdo, Dr. Mário Leite de Barros Filho, diretor da Academia de Polícia, para que, auxiliados pelo coordenador de Cerimonial de nosso gabinete, Misael Antonio de Souza, procedam à entrega das homenagens aos familiares dos heróis da Polícia Civil.

Receberá a homenagem em nome do delegado de Polícia, Luciano Heitor Beiguelman, Dra. Evane Beiguelman. (Palmas.)

 

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- É feita a entrega da homenagem. (Palmas.)

 

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O SR. Presidente - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Convidamos Beatriz Rolim de Moura Vieira e Henrique Rolim de Moura Vieira, filhos do investigador de Polícia, Antonio Carlos Vieira Neto. Eles se encontram? (Pausa.) Havia dúvida se eles se encontravam. Nós iremos fazer, posteriormente, a entrega pessoalmente a eles desta homenagem.

Chamamos, agora, a Sra. Rosa Maria Ferreira França de Souza, mãe do carcereiro Celso de Souza, que também tombou no exercício de sua função, para vir à frente aqui receber esta homenagem.

Solicito que, se possível, o Cerimonial já vá identificando os familiares para ir encaminhando-os até aqui.

 

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- É feita a entrega da homenagem. (Palmas.)

 

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O SR. Presidente - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Convidamos, agora, Thiago Pereira de Sousa, filho do investigador de Polícia Claudionor Pereira de Sousa, herói da Polícia Civil. (Palmas.)

 

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- É feita a entrega da homenagem. (Palmas.)

 

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O SR. Presidente - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Chamamos dona Yone Ino Maeda, tia do escrivão de Polícia, Dennys Ino de Souza, para vir aqui também receber a homenagem. (Palmas.)

 

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- É feita a entrega da homenagem. (Palmas.)

 

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O SR. Presidente - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Chamamos, agora, Sra. Vera Alícia Vazquez dos Santos que receberá a homenagem ao investigador de Polícia Douglas Pereira dos Santos, herói da Polícia Civil. (Palmas.)

 

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- É feita a entrega da homenagem. (Palmas.)

 

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O SR. Presidente - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Chamamos, agora, Laís dos Santos Mello, filha do investigador de Polícia Edmar Luiz Barbosa Mello, herói da Polícia Civil. (Palmas.)

 

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- É feita a entrega da homenagem. (Palmas.)

 

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O SR. Presidente - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Nós não temos a certeza da presença, mas chamarei Fábio Rodrigues da Silva, filho do carcereiro Edson Rodrigues da Silva, para receber a homenagem. Uma salva de palmas a Edson Rodrigues da Silva, herói da Polícia Civil. (Palmas.)

 

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- É feita a entrega da homenagem. (Palmas.)

 

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O SR. Presidente - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Chamamos, agora, o Sr. João Rocha de Carvalho, pai, e a Sra. Maria Madalena Rocha de Carvalho, mãe do carcereiro Eliazar Rocha de Carvalho, herói da Polícia Civil.

 

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- É feita a entrega da homenagem. (Palmas.)

 

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O SR. Presidente - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Chamamos, agora, dona Eliete Felício Pizzo, mãe do investigador de Polícia Fausto Felício Pizzo, herói da Polícia Civil. (Palmas.)

 

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- É feita a entrega da homenagem. (Palmas.)

 

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O SR. Presidente - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Chamamos, agora, a Sra. Maria Carmem, em homenagem ao herói da Polícia Civil, o investigador de Polícia Iguatemy Brasil Marques de Camargo Filho. (Palmas.) Foi esposa de Iguatemy Brasil Marques de Camargo Filho.

 

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- É feita a entrega da homenagem. (Palmas.)

 

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O SR. Presidente - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Chamamos, também, Denise Aparecida Martines Fonseca, esposa do investigador de polícia João Fonseca Neto, herói da Polícia Civil. (Palmas.)

 

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- É feita a entrega da homenagem. (Palmas.)

 

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O SR. Presidente - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Chamamos, também, neste momento, Sra. Cenira Mendonça Soares, mãe, e Francisco Ribeiro Soares, pai do delegado de Polícia Leonardo Mendonça Ribeiro Soares, herói da Polícia Civil. (Palmas.)

 

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- É feita a entrega da homenagem. (Palmas.)

 

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O SR. Presidente - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Chamamos, agora, a Sra. Marlene Aparecida Alves Souza Nascimento, esposa do investigador de polícia Luiz Carlos Nascimento, herói da Polícia Civil. (Palmas.)

 

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- É feita a entrega da homenagem. (Palmas.)

 

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O SR. Presidente - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Guardaremos as placas dos homenageados cujas famílias não puderam comparecer.

Ao chamar a parente, que é uma mãe, do último homenageado, eu procederei à leitura do conteúdo da placa que está sendo entregue a cada um dos homenageados, representados aqui pelos seus familiares.

É uma placa com o logo oficial da Assembleia. Portanto, embora não esteja num papel, é um documento público.

“Logo oficial. Assembleia Legislativa. A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, em Sessão Solene, presta homenagem póstuma – aqui está o homenageado, cuja mãe logo mais será chamada – por sua corajosa atuação no cumprimento do dever. O “Dia do Herói Policial Civil” foi instituído pela Lei 13.939, de 2010, aprovada no Plenário por unanimidade dos deputados e de autoria do deputado Fernando Capez, com o fim de homenagear aqueles policiais que tombaram no cumprimento dever. Nesta ocasião, tais heróis, nas pessoas de seus familiares, recebem esse tão merecido tributo, além dos agradecimentos de toda população do estado, representada, no ato, por esta Casa Legislativa. Fernando Capez, deputado estadual, 16 de maio de 2014”. Instituído por mandato popular, posso tornar oficial este documento e toda a sessão está registrada no Diário Oficial.

Nosso último homenageado e gostaríamos que fosse o último, daqui para frente, mas sabemos que, infelizmente, os perigos da vida e da criminalidade tornam sempre arriscado o exercício desta função.

Chamo a Sra. Walkiria Elizabeth Ferraz Terra, mãe de Rafael Ferraz Terra, investigador de polícia, o último herói da Polícia Civil, hoje aqui homenageado. (Palmas.)

 

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- É feita a entrega da homenagem. (Palmas.)

 

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O SR. Presidente - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Podemos retornar aos nossos assentos, as demais autoridades.

Anuncio ainda, em tempo, a presença do procurador de Justiça, aposentado, e ex-prefeito de Cruzeiro, Dr. Fábio Antonio Guimarães, que para cá se deslocou, a fim de prestigiar este evento.

Definitivamente, não foi fácil conduzir uma sessão carregada de tanta emoção, de tanta comoção e, ao mesmo tempo, de tanta gratidão. Nós todos aqui somos pessoas experimentadas, que já estamos há vários anos, eu há quase três décadas, na vida pública participando de todo tipo de evento e de emoção. Mas somos humanos. Não é fácil entregar uma placa a uma mãe, a uma esposa, a um filho ou filha, a um pai, ainda que seja de um herói. Se pudéssemos e tivéssemos essa condição e esse condão, claro que traríamos de volta essas pessoas para o convívio de seus familiares.

Nenhuma placa, nenhuma homenagem, nenhuma sessão por mais solene, oficial e honrosa supre a extrema lacuna e a dor que terá de acompanhar essas pessoas. Mas se alguma palavra pode ser dita é a de que com o tempo, com o passar do tempo, inexoravelmente, todos nós haveremos de encontrar, cada um ao seu tempo, esse momento decisivo e final. A morte é certa para todos. O que é incerto é o modo como deixaremos esta vida.

Todos os homenageados desta noite tiveram o encontro inevitável que todo ser humano um dia terá. Deixaram a vida. Mas a deixaram da maneira mais honrosa possível. O pai e a mãe não têm mais o filho, a esposa não tem mais o marido, o marido não tem a esposa, os filhos não têm o pai, os tios e parentes não têm mais aquela pessoa, mas todos podem conviver ao lado da imensa e insuperável dor com o orgulho singular, com o orgulho ímpar de ter estado ao lado em convívio com uma pessoa cuja vida não foi em vão, em cujo livro de sua história estará escrita uma história de honra do extremo sacrifício.

Todas as profissões são nobres, todas as profissões são bonitas, mas aquela em que o profissional é preparado e treinado para, se necessário for, doar a sua própria vida em defesa de outras pessoas, essa é a profissão inigualável e essa é a profissão do policial. O ato extremo de solidariedade e de amor: doar a vida ao próximo, doar a vida no exercício de sua função. E só por esta razão tenho absoluta certeza de que no momento da despedida Deus se aproximou, acolheu o espírito de cada um desses heróis e pelo gesto maior de amor levou para perto de si, num local de intensa luz e felicidade, onde nada passa.

Se podemos homenagear aqueles que partiram é lembrando deles sempre com alegria, fazendo nossas orações, para que as suas almas sempre tenham paz e possam desfrutar para sempre da felicidade eterna daqueles que atingiram o convívio com Deus.

Que Deus abençoe aos familiares, a todos os presentes e a todos nós.

Esgotado o objeto da presente sessão, a Presidência agradece a todas as autoridades, à minha equipe, aos funcionários dos serviços de Som, da Taquigrafia, aos funcionários do Serviço de Cerimonial que compreenderam que, hoje, nos encontramos num estado emocional distinto daquele que é a nossa rotina, da Secretaria-Geral Parlamentar, da Imprensa da Casa, da TV Assembleia e das Assessorias Policiais Civil e Militar, bem como a todos que com sua presença colaboraram para o êxito desta solenidade. Está encerrada a sessão solene do Herói Policial Civil.

Boa noite. Que Deus os acompanhe. (Palmas.)

Está encerrada a sessão.

 

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 - Encerra-se a sessão às 21 horas 16 minutos.

 

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