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17 DE AGOSTO DE 2015

021ª SESSÃO SOLENE EM COMEMORAÇÃO AO DIA DO MAÇOM

 

Presidente: ALDO DEMARCHI

 

RESUMO

 

1 - ALDO DEMARCHI

Assume a Presidência e abre a sessão.

 

2 - SÉRGIO RODRIGUES JR.

Mestre de Cerimônias, anuncia a composição da mesa e nomeia as autoridades presentes.

 

3 - PRESIDENTE ALDO DEMARCHI

Informa que a Presidência Efetiva convocara a presente sessão solene, a requerimento do Deputado Aldo Demarchi, ora na condução dos trabalhos para "Homenagear o Dia do Maçom". Convida o público a ouvir, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro".

 

4 - SÉRGIO RODRIGUES JR.

Mestre de Cerimônias, cumprimenta as autoridades presentes.

 

5 - PRESIDENTE ALDO DEMARCHI

Saúda os deputados estaduais Welson Gasparini, Ramalho da Construção e Itamar Borges, presentes na sessão.

 

6 - ITAMAR BORGES

Deputado Estadual, parabeniza o deputado Aldo Demarchi por propor a presente solenidade. Cumprimenta as autoridades maçônicas. Tece considerações a respeito da integração entre a maçonaria e a política. Reflete sobre a relevância da entidade para o aprimoramento da sociedade.

 

7 - WELSON GASPARINI

Deputado Estadual, enaltece a iniciativa do deputado Aldo Demarchi pela homenagem às Lojas Maçônicas. Faz reflexão sobre fala de Martin Luther king, acerca da omissão dos bons cidadãos diante de injustiças. Comenta casos de corrupção. Lista fatos a respeito do tema. Lamenta o desvio de recursos públicos, sobremaneira da Saúde e da Educação. Clama aos líderes maçônicos que ingressem ativamente na política.

 

8 - RAMALHO DA CONSTRUÇÃO

Deputado Estadual, saúda as autoridades presentes. Lembra citação sobre a relevância da Maçonaria em livro, de sua autoria, sobre a construção civil. Corrobora o pronunciamento do deputado Welson Gasparini, no que tange ao envolvimento de líderes maçônicos no processo eleitoral.

 

9 - RAYMUNDO HERMES BARBOSA

Presidente da Fadesp - Federação das Associações dos Advogados do Estado de São Paulo, cumprimenta as autoridades presentes. Faz coro ao discurso do deputado Welson Gasparini. Aconselha lideranças maçônicas a filiarem-se a partidos políticos. Defende o resgate da dignidade da pessoa humana.

 

10 - JURANDIR ALVES VASCONCELOS

Grão-Mestre do Grande Oriente Paulista, cumprimenta as autoridades presentes. Manifesta contentamento por participar da solenidade. Tece considerações a respeito da economia atual, no País. Lamenta a falta de investimentos em Saúde Pública. Destaca a integração das Lojas Maçônicas com as recentes manifestações populares. Enfatiza prejuízos a aposentados, causados por medidas político-econômicas do governo federal. Salienta a necessidade de se politizar o povo. Reflete filosoficamente sobre a ética. Critica práticas nepotistas. Lê e comenta pronunciamento de Rui Barbosa, a envolver a Justiça, o Direito e a Política.

 

11 – KAMEL SAAB

Grão-Mestre Adjunto do Grande Oriente Paulista, a representar o Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo, Ronaldo Fernandes, saúda os presentes. Comenta o projeto "Corrupção Nunca Mais", cujo objetivo é dificultar o desvio de recursos públicos. Informa que no próximo sábado, no Museu do Ipiranga, deve ser efetivado o lançamento simbólico do referido texto. Clama a seus pares que assinem o documento, a fim de transformá-lo em projeto de lei de iniciativa popular. Faz menção à necessidade de justiça célere.

 

12 - BENEDITO BALLOUK FILHO

Grão-Mestre do Grande Oriente de São Paulo, elogia os deputados presentes. Tece considerações a respeito da ética, do caráter e da honestidade do deputado Aldo Demarchi. Cumprimenta as autoridades presentes. Faz reflexão sobre as 19 homenagens já prestadas, por esta Casa, aos maçons. Comenta notícias de desvios de recursos públicos. Registra os objetivos da Maçonaria. Ressalta que a fraternidade é o maior patrimônio da entidade. Exalta a participação do maçom no cenário político-social, nos 193 anos de sua existência. Lembra o Iluminismo francês.

 

13 - SÉRGIO RODRIGUES JR.

Mestre de Cerimônias, justifica ausências de autoridades.

 

14 - PRESIDENTE ALDO DEMARCHI

Elogia o Geap - Grupo Estadual de Ação Política de São Paulo. Registra que há 20 anos promove, sistematicamente, homenagens ao Dia do Maçom. Lembra discursos com denso conteúdo histórico e cultural, ao longo desse período. Aborda malefícios advindos da corrupção, os quais repudia. Tece considerações acerca de manifestações populares. Clama a seus pares que exerçam, no seio social, o papel de líderes, em prol da edificação de um País justo. Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão.

 

* * *

 

- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Aldo Demarchi.

 

* * *

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - SÉRGIO RODRIGUES JR. - Nós reunimos aqui para celebrar o Dia do Maçom, então vamos começar compondo a Mesa principal chamando o presidente desta sessão, nosso irmão, o deputado Aldo Demarchi. (Palmas.)

Para ladear o nosso irmão Auro vamos chamar algumas autoridades maçônicas: o irmão Jurandir Alves de Vasconcelos. (Palmas.)

O irmão Silvio Corbari, das Grandes Lojas. (Palmas.)

E o irmão Benedito Marques Ballouk Filho, do Grande Oriente - São Paulo. (Palmas.)

Para tomar assento às cadeiras laterais gostaríamos de convidar os irmãos Salim Zugaib, Benedito Pereira, Raphael Acácio, Francisco Carvalho, Fabio Amorin, todos das Grandes Lojas. (Palmas.)

Do Grande Oriente São Paulo os irmãos: Kamel Aref Saab, Hermes Barbosa, Israel, Roque, Coronel Mendes e João Obana. (Palmas.)

Do Grande Gerente Paulista os irmãos: Ricardo Guisado, Paulo Carneiro, Vicente Mauro Neto, Nilton Cacaus Jr., Ocimar Marques de Amorim. (Palmas.)

Para a abertura oficial dos trabalhos vamos passar a palavra ao nosso irmão Aldo Dermachi.

 

O SR. PRESIDENTE - ALDO DEMARCHI - DEM - Sob a proteção de Deus iniciamos os nossos trabalhos.

Nos termos regimentais, esta Presidência dispensa a leitura da ata da sessão anterior.

Gostaria de fazer referência as autoridades maçônicas que fazem parte desta Mesa: Benedito Marques Ballouk Filho; Silvio Corbari e Jurandir Alves de Vasconcelos.

Senhoras e senhores esta Presidência quer dar conhecimento que esta Sessão Solene foi convocada pelo presidente efetivo desta Casa, atendendo à solicitação deste deputado com a finalidade de homenagear o Dia do Maçom.

Convido a todos os presentes para que, de pé, possamos ouvir o “Hino Nacional Brasileiro” que será executado pela Camerata da Polícia Militar do Estado de São Paulo, sob a regência do subtenente Misael.

 

* * *

 

- É feita a execução do Hino Nacional Brasileiro.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - ALDO DEMARCHI - DEM - Esta Presidência agradece à Camerata da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Muito obrigado!

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - SÉRGIO RODRIGUES JR. - Nós gostaríamos de mencionar as autoridades presentes do Poder Legislativo: os deputados estaduais, nossos irmãos, Welson Gasparini e Itamar Borges.

Nós temos o Renato Penteado Perrenoud, representando o deputado federal João Paulo Tavares Papa; Salim Zugaib, representando o deputado Antonio Salim Curiati.

Queremos mencionar a presença do presidente da Assembleia Legislativa Maçônica do Grande Oriente São Paulo, o irmão Raimundo Hermes Barbosa que é, também, presidente da Federação das Associações dos Advogados de São Paulo (Fadesp).

 

O SR. PRESIDENTE - ALDO DEMARCHI - DEM - Com a permissão do Mestre de Cerimônias, gostaria de citar Welson Gasparini, nosso irmão; o nosso irmão Ramalho da Construção e Itamar Borges. Os deputados e colegas meus aqui da Casa que se fazem presentes, pessoalmente.

Agradeço bastante a presença e com isso nós podemos comunicar aos presentes que esta Sessão Solene está sendo transmitida, ao vivo, pela TV Web e será transmitida pela TV Assembleia, no dia 22, sábado, às 23h - pela NET no canal 7; TV Aberta no canal 61.2 e pela TV VIVO Digital, no canal 9.

Gostaria de, inicialmente, passar a palavra ao meu colega, o deputado Itamar Borges.

 

O SR. ITAMAR BORGES - PMDB - Muito boa noite a todas e a todos. Quero cumprimentar e parabenizar o nosso presidente desta Sessão Solene, nosso grande líder desta Casa e nosso irmão Aldo Demarchi.

Quero dizer, deputado Aldo, que mais uma vez, tradicionalmente, a sua iniciativa abre esta Casa para a família maçônica do Estado de São Paulo; a sua iniciativa que entre tantas outras ações que esta Casa recebe é orgulho e exemplo desta Casa e, com certeza, se torna um exemplo e um orgulho de toda família maçônica pelo exemplo que dentro desta Casa e na sua história de vida traz. Portanto, parabéns, mais uma vez. A sua iniciativa não só homenageia o Dia do Maçom, mas também homenageia a sua pessoa. A sua iniciativa é digna de louvor e eu fico muito feliz de fazer parte da família e poder vir aqui e trazer esse abraço e esse reconhecimento pela sua iniciativa e por essa oportunidade.

Vejo aqui o meu amigo, e companheiro desta Casa, também, o deputado Welson Gasparini. Quero cumprimentar Benedito Marques Ballouk Filho, meu mestre do Grande Oriente São Paulo, uma potência da qual tenho o privilégio e honra de fazer parte, e que tem tido da sua trajetória. Já passou como nosso grão-mestre e retornou há pouco tempo, recém empossado novamente para um novo mandato. Quero saldar não só ao Benedito Marques Ballouk Filho, mas também ao Kamel e a toda família do Grande Oriente São Paulo. Quero dizer que não é só uma alegria participar, mas também fazer parte de momentos históricos da Maçonaria, na integração, na união das potências em abrir e integrar a maçonaria com a boa política. Esse é um dos destaques que nós temos que registrar da Maçonaria aqui em São Paulo e, consequentemente, no Brasil.

Quero cumprimentar o grão-mestre adjunto da Grande Loja Maçônica do Estado de São Paulo, representando o grão-mestre Fernandes, o Silvio Corbari. Da mesma forma, Jurandir Alves de Vasconcelos, grão-mestre do Grande Oriente Paulista e assim saúdo todas as autoridades maçônicas, todos os irmãos e amigos aqui presentes prestigiando esta solenidade.

Quero de forma bem objetiva, vejo aqui, a história da Ordem DeMolay, vejo o Lucas Guimarães aqui, amigo que é lá da minha cidade e agora veio estudar em São Paulo. Mas eu quero restringir as minhas palavras aqui, neste momento para dizer da importância da maçonaria para os municípios, para o Estado, para o Brasil e para sociedade.

Eu vivi a maçonaria como vereador e não fazia parte, mas já respeitava e tinha uma relação de muita proximidade. Depois, nos meus três mandatos de prefeito em Santa Fé do Sul, tive a oportunidade de não só passar a pertencer a família maçônica, mas entender, viver e conhecer as grandes ações, as grandes colaborações, que a maçonaria possibilita e traz para o município. Santa Fé do Sul, e vou me restringir a isso, seria uma sem a presença e a contribuição que ali a maçonaria deu, e assim eu estendo a tantas outras cidades e estados deste país - e seria outra se não tivesse tido a participação e a presença.

Depois, como deputado estadual, tenho tido o privilégio de participar do primeiro movimento, quando a Maçonaria acolheu e divulgou os candidatos a deputados com o compromisso com a Maçonaria, com aquilo que é pregado pela nossa Maçonaria no Brasil.

Isso foi um passo e um avanço muito importante que restringe hoje a minha palavra a dizer que neste momento, a maior Casa do Povo de São Paulo, que é a Assembleia Legislativa de São Paulo, por iniciativa do deputado Aldo Demarchi, abre suas portas para homenagear o Dia do Maçom. O 20 de agosto, que é o do Dia do Maçom.

E ao homenagear o Dia do Maçom homenageamos não só as nossas lojas de todo o Estado, o Grande Oriente, os nossos líderes e condutores da nossa Maçonaria, mas a todos os irmãos em reconhecimento a tudo o que ocorre na filantropia, no apoio à sociedade e nos avanços que temos tido.

Hoje eu poderia dizer que cada dia mais, Ballouk, eu sinto orgulho de fazer parte e de ver os resultados e os avanços que este Estado e que este país tem tido graças a presença e o apoio e a contribuição que a Maçonaria dedica ao nosso Estado, ao nosso país e à sociedade.

Muito obrigado pela oportunidade de estar aqui, junto com o meu colega Aldo Demarchi, de vir trazer um abraço a ele pela iniciativa, acompanhado do Welson Gasparini, nosso irmão, mas também de fazer parte com cada um e cada uma de vocês deste momento de comemorar o Dia do Maçom.

Parabéns a todos, um grande abraço e muito obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - ALDO DEMARCHI - DEM - Agradecemos as palavras do nosso irmão, colega, Itamar Borges. Anunciamos também as palavras do colega de Casa e irmão Welson Gasparini.

 

O SR. WELSON GASPARINI - PSDB - Presidente desta Sessão Solene, meu querido irmão Aldo Demarchi. Sem dúvida alguma um deputado que tem honrado esta Casa e, principalmente, que está sempre agindo de acordo com os princípios maçônicos.

Quero saudar também os companheiros; o Itamar Borges, o Ramalho da Construção e saudar todas as autoridades maçônicas aqui presentes, na pessoa do irmão Ballouk.

Olha, eu pensei bem e fiquei com medo de falar hoje aos nossos irmãos, porque eu poderia sair um pouco, novamente, daquele protocolo, mas falar o que eu penso desse momento difícil que a nação brasileira está atravessando e lembrar o seguinte: a maçonaria tem nos senhores grandes líderes, e como a nação brasileira está precisando de líderes!

Luther King usava uma expressão muita bonita: o que deixava ele aterrorizado não era a corrupção dos corruptos, não era a maldade dos maus, não era a violência dos violentos, era a omissão dos bons. E eu falo isso porque a nação brasileira está vivendo momentos de crises em todos os setores. Crise política, crise econômica, mas, principalmente, crise de vergonha.

São bilhões e bilhões de reais, presidente Aldo Demarchi, que estão roubando da saúde, da educação e indo para esses espertalhões. Bilhões de reais! E qual é a reação que nós estamos tendo? Agora um pouco, mas, do jeito que vai a coisa, a pessoa que rouba nesse País um bilhão, dois bilhões de reais, tendo dinheiro para pagar um advogado, ele vai ficando na rua. Quando muito fica detido no máximo um ano, dois anos.

Dali a pouco ele vem e desconta o tempo que tinha que ficar na prisão lendo um livro. Cada livro desconta um período na pena dele, e assim vai indo, e na realidade fica pouco tempo, principalmente se, como aconteceu na época do Mensalão, em que houve também muita roubalheira nesse país, 12 anos demorou para que a polícia falasse quem é inocente e culpado. Agora ninguém ouviu falar que foi devolvido um real dos bilhões que roubaram.

Agora, pelo menos, graças a esse juiz, juiz Moro, lá de Curitiba, já conseguiram trazer de volta quase um bilhão de reais roubado do povo enquanto falta remédio nos hospitais, na área da saúde.

Enquanto a educação no nosso país está uma porcaria, a tal ponto que, quando se faz um exame pela Ordem dos Advogados, entre os bacharéis de direito, 80% não pode advogar porque não estão preparados para isso.

O Conselho Estadual de Medicina está fazendo agora provas com os bacharéis de medicina: mais de 50%, isto o dito pela liderança dos médicos, não estão competentes para exercer a medicina, só que a lei não proíbe como proíbe os advogados, e eles vão aprender a fazer medicina às custas da morte e de impedimentos de tratar muita gente neste país.

Desculpe, deputado Aldo Demarchi, eu ter saído um pouco da minha obrigação que era pura e simplesmente saudar os irmãos maçons, mas, como eu disse no começo, nós estamos precisando de líderes e a maçonaria tem muitos e muitos líderes e eu pediria, como o Papa Francisco falou recentemente, ingressem na política! Se a política está suja, vamos limpar a política! Quem tem vocação, saia candidato! Se não é candidato, porque não tem vocação para isso, participe ativamente! Isso é muito importante! Que cada um repense na sua responsabilidade.

No ano que vem tem eleições nos municípios. Que tristeza. Os partidos estão correndo atrás e não conseguem completar a chapa de vereadores e depois põem qualquer um para disputar.

Vamos assumir a nossa responsabilidade. É difícil ser político? Hoje, na opinião geral, todo político é malandro, todo político é ladrão, e não é assim. Graças a Deus, tem alguns que não são e eu procuro estar sempre com esse grupo, mas a grande maioria, realmente, quer levar vantagem em tudo.

Vamos reagir! Isso é muito importante, eu peço a cada um de vocês, cada um na sua cidade. O Brasil, nada mais é do que soma de seus 5.563 municípios. Já pensaram que beleza se em cada cidade, as pessoas de bem, as pessoas honestas, pessoas corretas tomassem conta das administrações municipais? Nas prefeituras, na vereança. Se em todos os municípios houvesse essa reação, nós consertávamos o Brasil de baixo para cima.

Vamos participar ativamente. É o apelo que eu faço nesse sentido, aproveitando essa chance que me deram de aproveitar um pouco essa Tribuna. Vamos lutar! O Brasil precisa de líderes que possam colocar em ação como os Maçons têm o seu programa, o seu juramento de fidelidade a princípios, a valores éticos, morais e espirituais. Mas não vamos deixar isso só para a gente, vamos levar esses princípios e esses valores éticos para a nossa comunidade. Eu tenho a certeza de que será mais uma grande contribuição de todos os irmãos Maçons nessa fase difícil que a nação brasileira está atravessando. Muito obrigado a todos. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - ALDO DEMARCHI - DEM - Agradeço as palavras do irmão e deputado Welson Gasparini e passo a palavra agora para também o nosso irmão, colega aqui da Casa, o nosso deputado amigo e irmão Ramalho da Construção.

 

O SR. RAMALHO DA CONSTRUÇÃO - PSDB - Nobre deputado, irmão, presidente desta sessão, Aldo Demarchi, parabéns pela iniciativa.

Quero cumprimentar meu mestre, o nosso Ballouk, grande jurista na área de Direito do Trabalho, é amigo de muitos anos. Quero dizer, Ballouk, hoje eu sou principiante lá na Lotus Branco, acho que você passou por lá, pessoal do Calazans...

Quero cumprimentar Jurandir Alves de Vasconcelos, também grão-mestre. O Silvio Corbari... O meu companheiro, grande combatente, deputado Welson Gasparini e demais irmãos, todos veneráveis.

Gostaria de estar aqui e dizer que estar sendo principiante no mundo dos maçons, dessa organização universal.

Quero dizer, Ballouk, eu fiz um livro com mais de 400 páginas, presidente Demarchi, e quando eu fiz o livro sobre a história da construção civil, eu não era maçom, mas o livro conta uma boa história dos maçons. Eu aceitei o convite de tomar maçom porque foi uma pesquisa que nós fizemos em parte do mundo inteiro e que foi observado o grande trabalho social, do grande trabalho humanitário que fazem esses maçons pelo mundo.

Esses construtores de cidadania; esses consultores de liberdade; os construtores de ajudar principalmente as pessoas mais simples, as pessoas mais indefesas e principalmente ajudar e trabalhar para que nós possamos ainda, acima de tudo, defender a família em qualquer parte do mundo.

Tenho muito orgulho hoje de estar conhecendo a Ordem e aprendendo. Como disse Sócrates e escreveu Platão: “O que sei é que nada sei e tenho a consciência de que sou um interno aprendiz”.

Que esses construtores que adaptam, se organizam pelo mundo, construindo cidadanias, construindo igualdade principalmente, não tenho dúvida, é que faz que com que, Welson Gasparini, nós possamos, juntos, passar a limpo tudo isso que Vossa Excelência mencionou aqui.

Jamais vamos desistir do Brasil, da nossa política, e de que juntos nós possamos mudar a nossa história. Só depende de nós. Eu acho que a maçonaria poderá nos ajudar e muito. Há muitos maçons na política.

Aqui mesmo na Assembleia, nosso irmão Aldo Demarchi tem sido um grande lutador em defesa da cidadania e da defesa da igualdade. Pelo mundo afora, também nosso grão-mestre Chiquinho disputou eleições esse ano, e acho que os maçons devem disputar pelo Brasil afora, não importa o cargo; seja vereador, deputados estaduais, deputados federais, senadores ou o que quer que seja. No mundo da maçonaria, possamos colocá-la como doutrina no mundo da política.

Gasparini, você que foi prefeito, deputado federal, deputado estadual, com tantos mandatos, não tenho dúvida, que ainda vamos ver o Brasil de mãos limpas.

Um Brasil para que os nossos netos, para que os nossos futuros, nós possamos ter orgulho dele. Nós somos um país novo, diferentemente da Grécia, que em 10 mil a.C. já tinha gente lá, construindo embarcações.

Mas foi de lá também que nós construímos parte da democracia e civilizações. Foi de lá que nós trouxemos tanto gesto para o resto do mundo, mas, foi através da maçonaria que devemos muitas coisas: a exemplo da família e da moral.

Parabéns Aldo Demarchi. Parabéns a todos os irmãos maçons por este grande dia.

 

O SR. PRESIDENTE - ALDO DEMARCHI - DEM - Queria agradecer as palavras do nobre colega, irmão, deputado Ramalho da Construção.

Agora nós ouviremos as autoridades maçônicas. Convido, inicialmente, o presidente da Assembleia Estadual maçônica e presidente da Federação das Associações dos Advogados de São Paulo (Fadesp), o irmão Raimundo Hermes Barbosa.

 

O SR. RAIMUNDO HERMES BARBOSA - Não precisam ficar assustados, não. Eminente presidente desta Sessão, ilustre deputado Aldo Damarchi, a quem eu peço vênia e venho para cumprimentar todos os deputados presentes hoje nesta sessão.

Eminente e honesto Benedito Marques Ballouk Filho, meu mestre, a quem, desde já, agradeço a oportunidade que me deu. E hoje, pela primeira vez, em homenagem ao parlamento maçônico, tenho a oportunidade de me dirigir aos irmãos maçons aqui nesta Casa de Leis que representa toda a sociedade paulista.

Grão-mestre Jurandir Alves de Vasconcelos, meus cumprimentos como grão-mestre do Grande Oriente Paulista. E ao grão-mestre adjunto do Grande Oriente de São Paulo federado ao grão-mestre do Brasil, Kamel Aref Saab, meu querido amigo, que tanto dignifica a maçonaria de São Paulo. Grão-mestre adjunto Silvio Corbari representando o sereníssimo grão-mestre Ronaldo Fernandes, na pessoa de quem peço vênia para cumprimentar todas as sociedades maçônicas presentes hoje neste recinto.

Meus queridos e amados irmãos maçons, meus eminentes deputados, eu gostaria de dizer que hoje, provavelmente, devêssemos falar só de homenagens à maçonaria paulista e, quiçá, brasileira. Mas o protocolo foi quebrado. E foi quebrado por ninguém menos do que um Maçom da envergadura do nosso deputado Welson que falou dos problemas do país, e falou das questões que envolvem a nação brasileira que, ao que parece, está sendo salva e sendo capitaneada essa salvação por um magistrado de primeira instância.

E nós, maçons, que participamos em todos os momentos libertários e, nas palavras do meu querido eminente grão-mestre Benedito Marques Ballouk Filho, a maçonaria não pode ficar no casulo, ela tem que sair, ela tem que ir para a rua, ela tem que praticar maçonaria fora de loja, porque a que nós praticamos dentro de loja nós praticamos, é ritualística.

Nós precisamos praticar a verdadeira política maçônica, que é a política idearia, e cada um dos maçons filiem-se aos seus partidos políticos, porque dentro da maçonaria nós temos os matizes políticos possíveis, dentro de todos os partidos.

Nós queremos, sim, a nossa maçonaria idearia para que nós possamos combater esse mar de lama e de corrupção nunca visto antes neste país e por isto, meus queridos irmãos, hoje, neste dia de homenagem em que todos nós nos sentimentos homenageados pelo Poder Legislativo para o nosso Estado, que nós agradecemos a oportunidade, presidente Demarchi, de estar hoje nesta Casa de Leis, falando para os irmãos, e mais do que agradecer essas homenagens, nós queremos aqui fazer um apelo, já vou dizer a todos os irmãos porque serei breve, porque ainda há várias autoridades maçônicas que irão se pronunciar, eu quero fazer um apelo. Nós lançamos há algum tempo e está crescendo o movimento Fadesp unidos pelos advogados do Brasil e quero lançar aqui, na Tribuna da Assembleia Legislativa do meu Estado de São Paulo: Maçons brasileiros unidos para salvar o Brasil. Porque ou nós vamos para a trincheira, ou nós vamos para o enfrentamento ou então os maus continuarão e nós vamos reclamar dizendo que aquele não é sério, não é honesto, mas não se faz nada para mudar.

Quando nós temos uma festa dessas em homenagem aos maçons, que nós chegamos aqui e nós não temos nem o Plenário da Assembleia lotados e depois vêm me dizer que estão preocupados? E esse chamamento que neste momento faço, me permita meu grão-mestre Ballouk, é chamar a responsabilidade de cada um que fez o seu juramento e defender a pátria e defender os princípios maçônicos, e estes são os nossos princípios. Por isso nós precisamos fazer com que a maçonaria faça o seu resgate da dignidade do ser humano, faça o resgate da fraternidade, da igualdade, para que nós possamos melhorar a nossa pátria.

E aqui, meu querido amigo Ramalho, discordo quando fala que nós somos jovens: não, eu estou cansando, cansado de ouvir que nós somos um país do futuro. Nós precisamos construir esse presente e nós, maçons, nós advogados temos que ir para a trincheira, para fazer com que esses senhores que tomaram o poder de assalto e continuam assaltando parecendo mais a época das diligências. Tem horas, quando eles vão dividir o dinheiro, parece que sai um atirando no outro e parece que morrem todos. Então, meus amigos e irmãos, fechando, até já me alonguei e sei que o Serginho vai reclamar, mas eu não resisti. Fiquei empolgado porque estou na Casa do Povo. Parece o nosso parlamento maçônico. A gente daqui e todo mundo assistindo...

Eu quero cumprimentar os deputados maçons da poderosa Assembleia aqui presentes. O meu muito obrigado, avistei um, que andava meio escondido, mas agora eu o vi quero cumprimentá-lo, quero cumprimentar a pessoa dele a todos. Então, meus irmãos, muito obrigado, vamos fazer essa corrente e todos os Maçons unidos pela defesa do Brasil.

Muito obrigado! (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - ALDO DEMARCHI - DEM - Passamos a palavra agora ao grão-mestre Jurandir Alves de Vasconcelos.

 

O SR. JURANDIR ALVES VASCONCELOS - Quero dirigir-me esta noite a todos os Maçons que compõem as três potencias regulares da maçonaria brasileira, em especial à vossa excelência, senhor deputado José Aldo Demarchi, que preside os trabalhos em homenagem ao Dia do Maçon.

Em especial cumprimento ao eminente grão-mestre do Grande Oriente de São Paulo, o querido irmão Benedito Marques Ballouk Filho, assim como ao seu adjunto, o nosso querido irmão Kamel.

Também gostaria de dizer, nesta noite, ao mestre adjunto, Silvio Corbari, da minha alegria que é poder estar convivendo contigo esta noite, que representa muito bem a Grande Loja do Estado de São Paulo.

Quero cumprimentar todos os adjuntos aqui presentes, assim como grão-mestre adjunto do Grande Oriente Paulista, o irmão Ricardo Guisado. E também não poderia deixar de citar aqui a alegria e a convivência com o querido deputado, irmão Welson Gasparini, que apesar de não saber, desde os meus tempos de estudante, na querida Ribeirão Preto, o conheço muito bem. Sua ação política, seu trabalho em defesa da retidão e moralidade na política brasileira.

O momento em que vivemos na política nacional nos leva a refletir muito sobre o futuro do nosso país. Iniciando com comentários a respeito da política social, implantada pelos nossos governantes, sendo que continuamos devendo muito, muito mesmo, na área educacional.

Isto sem citar o grande déficit de atendimento à saúde; uma enorme dificuldade que presencio, como médico que sou, a marcação de consultas programadas, muitas vezes, para 30, 60, 90 ou 120 dias e tendo maior dificuldade ainda no agendamento de exames laboratoriais e de imagem. Vale ressaltar aqui que para os mais privilegiados, que conseguem neste país em que os preços se avolumam, nós sabemos que na condição que existe, para que paguem um convênio médico são, na verdade, extorquidos por valores verdadeiramente absurdos. E que os reajustes promovidos anualmente estão totalmente fora da inflação que foi referida através dos cálculos dos mais conhecedores da área de finanças deste país.

Destaco aqui, neste momento, e não poderia ser diferente, a grande integração maçônica e profana de movimentos como “Vem pra Rua”, “Avança Brasil”, e outros tantos que se fizeram representar ontem, na avenida Paulista, de maneira espetacular.

Vale salientar, na área educacional, a baixa remuneração dos professores, este é o velho chavão em que insistimos todos os anos, que são nossos verdadeiros mestres e que deveriam, com muita motivação, promover a cultura, desde a pequena escola até o nível universitário.

É preciso chamar a atenção para a tremenda redução do poder aquisitivo dos mais necessitados. Não poderemos jamais deixar de comentar que os aposentados, que deram parte da sua vida ao trabalho deste país, e hoje se encontram numa situação calamitosa, pois os aluguéis, os remédios, e as prestações de móveis adquiridos - quando conseguem - fazem com que sejam privados de um mínimo de conforto e um regular estado de saúde.

Devemos lembrar que a educação política tem muito a ver com o consenso de politização e sabemos que a politização desperta o senso das responsabilidades políticas. Politizar é incluir no povo a convicção da necessidade de estar envolvido com o processo político e com a representação pública autêntica, legal e representativa dos anseios comunitários e dos anseios lógicos da conscientização social e humana.

Descrevo agora sobre um tema muito atual: a ética, que nada mais é do que um ramo da filosofia que estuda a natureza do que é considerado adequado e moralmente correto. Pode-se afirmar também que ética é uma doutrina filosófica que tem por objeto a moral no tempo e no espaço, sendo o estudo dos juízos de apreciação referente a toda a conduta humana.

Jamais poderia deixar de tecer aqui a definição de nepotismo, um tema que é muito atual e que está em vigor e é definido como todo favorecimento indevido de amigos e parentes, sendo que é visto e notado no Brasil entre autoridades públicas e parlamentares, chegando a verdadeiros abusos e absurdos do famoso “empreguismo”.

E agora, falar um pouco sobre a pátria: a pátria é o país em que nascemos, isto é, a o país no qual estamos presos pelas raízes mais profundas de nosso ser e que transmite a ideia de um patrimônio comum de aspirações, símbolos, linhagem, valores culturais herdados dos nossos antepassados e devem ser transmitidos aos filhos dos nossos filhos.

Lembremos, neste momento, das palavras de um personagem inesquecível dentro da nossa ordem. Trata-se de Ruy Barbosa e que serão aqui reproduzidas.

“Vi todas as nações do mundo reunidas e aprendi a não me envergonhar da minha. Medindo de perto os grandes e fortes, achei-os menores e mais fracos do que a Justiça e o Direito”. E no outro trecho, do famoso discurso de Ruy Barbosa, na Conferência Internacional de Haia:A política degenerou entre nós em arte maquiavélica, em instrumento mesquinho de paixões facciosas”. Se ele já dizia isso naquele tempo imagine hoje.

Para encerrarmos este pronunciamento numa semana de enorme importância para a nossa ordem maçônica e para a política brasileira, deixarei aqui uma mensagem que jamais deve ser esquecida. “De tanto triunfar, ver brilhar as nulidades, de tanto ver crescer as injustiças, de tanto ver agigantar-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude e a rir da honra e ter vergonha de ser honesto”. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - ALDO DEMARCHI - DEM - Passamos a palavra agora ao grão-mestre adjunto que representa aqui o grão-mestre Ronaldo Fernandes.

 

O SR. KAMEL SAAB - Caro irmão presidente, deputado Aldo Demarchi, em nome do qual eu saúdo todos os irmãos deputados presentes aqui. Eminente grão-mestre Benedito Marques Ballouk Filho; sereníssimo grão-mestre Jurandir Vasconcelos, em nome dos quais eu saúdo todos os nossos irmãos Maçons aqui presentes.

Caras autoridades, civis, militares presentes, há muitos anos, comemoramos, aqui nesta Casa, o Dia do Maçom. Isso tem feito surgir aqui na Assembleia muitas boas ideias, um motivo de júbilo para todos nós Maçons estarmos aqui presentes e mais uma vez podermos ver, nos conciliar com os irmãos, para poder manifestar os nossos desejos e as nossas ideias aqui nesta Casa. Quando o irmão Welson Gasparini falou que estava com medo de vir aqui, brilhante apresentador da oratória, imagine eu. Se ele está com medo o meu medo vai passar mais rápido que o dele.

Nós vamos falar aqui hoje sobre o projeto Corrupção Nunca Mais. Esse projeto foi lançado pela CMSB - Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil, feito no ano passado, em Belo Horizonte. Essa confederação reúne todas as grandes lojas do Brasil feita sempre no mês de julho, cada ano numa capital.

Este ano foi aqui em São Paulo, e o ano passado foi apresentado e aprovado este projeto “Corrupção Nunca Mais”. Os juristas tiveram um ano para elaborar os detalhes e este ano foi ratificado o lançamento deste projeto e nós pretendemos, com isso, dificultar um pouco mais isso que campeia solto pelo nosso país, essa corrupção, principalmente no meio público, mas que também sabemos que isso faz sombra também no meio privado.

Mas vamos pegar aquilo que nós temos mais facilidade que é o meio público, mas não basta isso daí. Para poder ratificar e consolidar dia 22, no próximo sábado, nós estaremos no museu do Ipiranga, às 10 horas, fazendo o lançamento simbólico para toda população de São Paulo.

Estamos também convidando a mídia para poder divulgar, para poder criar consistência. Porque hoje aqui nós assistimos a quase 50 mil maçons no Estado de São Paulo e nós estamos aqui representados por pouco mais de uma centena de irmãos. Isso daí realmente nos preocupa.

Então, esses presentes, com exceção do nosso eminente Ballouk, que está com dificuldade de locomoção, os outros estão intimados, inclusive, para fazer coro e levar seus familiares e seus amigos para ver que é realmente um objetivo importante para todos nós combatermos a corrupção e vai ser pela prática, não fazer conforme nos alertou o nosso irmão Hermes, não podemos ficar no casulo, dentro da nossa loja, precisamos divulgar isso para a sociedade.

E este é o motivo: muitas vezes nos perguntam o que a maçonaria tem feito e aqui é um motivo da gente poder apresentar para a nossa sociedade alguma coisa relevante que nós todos podemos fazer. Não vai nos custar absolutamente nada, apenas a nossa boa vontade de participar.

O nosso irmão Serginho vai apresentar depois o nosso projeto junto com o formulário. Nós precisamos apenas das assinaturas dos irmãos e que seja multiplicador, que leve para suas empresas, seus lares, seus vizinhos, cada folha consta oito assinaturas no qual deve constar o município em que a pessoa vota, que vai assinar. Se a pessoa mora numa cidade e vota na outra é aonde vota, e ali pode preencher até com oito. Se preencher uma só tudo bem, nos entrega. Vamos ver em duas semanas podemos começar a arrecadar essas folhas para catalogar e mandar para a central em Belo Horizonte, que está catalogando o Brasil inteiro. São Paulo, até o momento, está pífio em termos de assinatura, mas já começamos. Precisamos realmente crescer e muito.

É importante que tenha a apresentação nesta folha de assinatura: o nome da pessoa completo, não pode ter abreviação, o nome completo da mãe, data de nascimento e assinatura. Se não tiver o número do título de eleitor não tem importância, nós vamos consegui-lo através do Tribunal Eleitoral. É importante o nome, o nome da mãe e a data de nascimento e assinatura. Por favor, sejam multiplicadores, porque é um projeto que a maçonaria... nós já conversamos com as demais potências também, Grande Oriente Paulista do Brasil para que façam um coro com essas assinaturas e nós possamos apresentar no mínimo um milhão e meio de assinaturas para ser um projeto popular. É um projeto que a maçonaria está levando a frente, mas dependemos dos profanos também. Só maçom não vai conseguir um milhão e meio de assinaturas aqui no Brasil. Então, por favor, cada um precisa ser multiplicador e bastante multiplicador se não nós não vamos conseguir o êxito nisso daí. Conto com a presença dos irmãos às 10 horas do dia 22 próximo, lá no museu do Ipiranga.

E para falar um pouco que se falou em Justiça aqui, hoje o motivo maior foi o mensalão, agora o petróleo, mas nós estamos nos esquecendo que um a justiça feita fora de hora também já é uma injustiça. Não podemos esquecer do plano Collor que já faz 23 anos e ele surrupiou o dinheiro da poupança dos pobres poupadores. Todos nós ficamos iguais, 50 para cada um. Aquele dinheiro até hoje não voltou, faz 23 anos e ainda não apareceu e ainda não se aplicou a justiça para a devolução do dinheiro. Estamos aguardando. Todos nós, a maioria tem poupança e todos nós estamos esperando. Aqui está uma Justiça que, se feita, vai ser uma justiça pelo transcurso do prazo. Vamos cutucar também a nossa Justiça, porque se não for assim, isso vai se perder no tempo: quantos já se foram e não puderam ver seu dinheiro de volta. Isso também dói muito. Tem pobre coitadinho que a gente convive e está até hoje esperando os seus míseros dinheirinhos. Muito obrigado. (Palmas.)

 

O SR. - Meus irmãos, com relação aos formulários que passaram, faltou um pouco, mas qualquer um de nós pode acessar www.corrupcaonuncamais.org.br, lá tem o formulário e está à disposição de todos.

 

O SR. PRESIDENTE - ALDO DEMARCHI - DEM - Encerrando o pronunciamento das autoridades maçônicas, temos a graça da satisfação de anunciar a palavra do grão-mestre, Benedito Marques Ballouk Filho. Está dispensado ficar de pé por motivos óbvios.

 

O SR. BENEDITO BALLOUK FILHO - Obrigado irmão Aldo, meu querido irmão e amigo que hoje foi recepcionado com a nossa linda comitiva da nossa loja Estrela de Rio Claro que o nosso irmão Aldo Demarchi é contemplar a ética, a honestidade e o caráter. O irmão Aldo Demarchi tem uma história que não precisa ser divulgada, precisa ser usada como exemplo.

Meu querido Ramalho, de tantas e tantas lutas, não é, meu irmão? Welson Gasparini, esse paradigma de político. Meu querido Itamar Borges. Vocês nos animam, vocês são paradigmas, vocês são figuras que nós sabemos que a ética, a probidade administrativa e a moralidade pública passam na veia de vocês. E não é pela formação que vocês têm, mas pela diversidade da vida que vocês cursaram. Eu conheço os três muito bem e me orgulho de chamá-los de meus irmãos.

Quero aqui cumprimentar meu querido grão-mestre do Grande Oriente Paulista, meu amigo, meu irmão Jurandir; cumprimentar nosso querido irmão e amigo Corbari e a todas as dignidades maçônicas.

Eu peço a liberdade de cumprimentar, na pessoa do meu irmão, o meu irmão, o meu parceiro e amigo Kamel Aref Saab, grão-mestre adjunto do Grande Oriente São Paulo.

Meus irmãos, talvez as minhas palavras possam soar para vocês como palavras quiçá tristes, podem soar para vocês como alguém que está um pouco desanimado, pode soar para vocês qualquer sentimento, mas eu peço para que antes desse filtro sirva como introspecção o que eu vou dizer agora.

Há 19 anos, o nosso Aldo Demarchi promove o dia 20 de agosto como o Dia do Maçom. Quantos discursos bonitos aqui foram proferidos? Quantos discursos maravilhosos que a perenidade levou ao olvidamento? Quiçá amanhã poucos vão lembrar do que foi dito aqui hoje. Palavras profundas de um Welson, de um Itamar, dos grão-mestres, e assim a coisa vai indo.

Lembro-me que em 2007, nesta Casa de Leis, soerguemos uma bandeira contra a corrupção nesse país, a luta pela dignidade no exercício do poder. Falar em corrupção no ano de 2007? Ninguém falava! A corrupção, ainda que tênue e circular, não era esse produto de mídia que hoje vocês estão vendo aí. E nós, da maçonaria paulista, as três obediências juntas naquele momento, acenávamos para a cena Amazônica. Vamos nos preocupar com a causa maior desse país. Vamos nos preocupar com esse câncer que esgarceia o tecido da nossa pátria; que faz faltar a merenda escolar; que desvia os nossos recursos de saúde pública. E isto não está à mercê de partidos políticos, como eu disse, é endêmico, e nós havíamos feito aquele movimento, e a maçonaria chama para ela aquele grande problema. Leva aquilo como uma luz, mas nós sabíamos, no paralelo também, que nós temos a nossa dificuldade de nação brasileira. Como por exemplo, enquanto a América Hispânica fica lá discutindo qual a universidade mais antiga da América Hispânica, se é 1531 ou 1489, a nossa USP é de 1935, meus irmãos. Mil novecentos e trinta e cinco!

A nossa independência é de 1822 e o primeiro ensino jurídico no Brasil veio em 1922, cem anos de absoluto aleijão cultural. E a maçonaria resistindo. Há 193 anos resistindo de forma brava e em cima de um único conceito: a maçonaria não quer criar o que é melhor, em termos de homem, a maçonaria quer, como diz meu irmão Flávio, a maçonaria cria apenas líderes sociais.

São líderes sociais que se equivocam, pensando que duas horas de loja maçônica é o suficiente para ser maçom, ao passo que nas 166 horas, na sociedade em que ele foi pensado é que ele vai fazer a verdadeira revolução da maçonaria. É lá que a honra e o caráter e a integridade dele vão servir como espelho.

E nós somos uma sociedade privilegiada: 100% dos nossos integrantes, Ramalho, são homens alfabetizados. Cem por cento! Não temos analfabetos entre nós. Uma renda per capita significativa. Uma capilaridade maravilhosa. Qual é a sociedade deste país, com 193 anos de história, que consegue reunir num único grupo médicos, advogados, dentistas, engraxates e outras formações da adversidade? É a maçonaria! Essa é a maior riqueza! Qual o nosso maior patrimônio, além da nossa fraternidade? No dia em que perdermos a nossa fraternidade, vamos ser um grupo de serviços! Nada contra o grupo de serviços, mas o propósito da maçonaria é outro.

E aí, nós começamos a olhar o passado. Porque se nós não soubermos olhar o passado, não vamos saber como descortinar o futuro que nos aguarda. Houve uma época, dentro de uma matriz imperial que o país era comandado pela maçonaria. Aí quando foi em 1929, 1930, tivemos a primeira pancada, que foi criado uma outra obediência que hoje é nossa irmã, a Grande Loja Maçônica. Aí andamos mais um pouquinho e tomamos uma outra paulada em 1971, que fizeram que com tivéssemos um Grande Oriente Independente de São Paulo. E aí começamos a deixar as coisas acontecerem e hoje constatamos mais de 170 obediências espúrias neste pais. E laqueando a boa-fé do profano e vendendo o nome da maçonaria, fazendo com que a maçonaria seja uma pseudo-maçonaria, uma entidade de comércio, mas nós superamos.

Quando entrou os anos de 1930, o Estado neoliberal de Getúlio Vargas, nos afastamos da ordem política da sociedade e alguém, um inteligente qualquer, veio e disse que a maçonaria não podia ter discussões políticas. E acreditaram. Acreditaram e levantam essa bandeira até hoje. Sem fazer uma dicotomia, sem fazer um discernimento. O que é política partidária, o que é política ideária. E a política idearia é essa política que nós hoje consagramos pelos nossos antepassados.

Mas a maçonaria só fez a Independência? Só fez isso? Fez, fez muito do que, hoje, nós não estamos conseguindo fazer.

Atravessamos o Estado neoliberal de Getúlio Vargas, entramos de forma omissa na ditadura militar e na redemocratização do nosso país. Começamos a abrir a porta do nosso templo, sabendo que os nossos maiores inimigos estavam ali dentro e não lá fora e começamos a mostrar a nossa participação na ordem maçônica.

Criamos o grupo estadual de apoio político, uma associação política da maçonaria, o Geap. E o Geap produziu os efeitos, estão aí o Ramalho, o Welson, o Itamar, o nosso Aldo Demarchi e outros, num apoiamento sério, consequente e responsável. Nós conseguimos fazer isso.

Mas eu digo uma coisa aos meus queridos irmãos e amigos, como é difícil fazem com que o senso de responsabilidade maçônica venha a cada um de nossos irmãos e eu pergunto: Em 193 anos da maçonaria, qual foi o único ato que a maçonaria fez nesse país? Alguém sabe me dizer?

Não sabe? A maçonaria nunca fez nada! Quem fez foram os maçons sob a inspiração da liberdade, igualdade e fraternidade.

Então hoje eu deixo essa mensagem não de tristeza, mas uma introspecção de lembrança, de ânimo, que dá tempo, sim, de nós tratarmos as nossas xenofobias internas. Dá tempo sim de nós nos unirmos para procurar o ideal, porque não é possível, porque um dia em genuflexo, diante de uma Bíblia Sagrada, eu jurei proteger a humanidade.

Eu não posso admitir o que eu li numa revista, outro dia, que as calamidades do presente são ônus terrível do amanhã e aquilo, para mim, ser apenas uma leitura axiológica, que não passa dentro no senso ético e moral do meu próprio coração, eu não posso admitir isso. Eu não entrei nisto para brincar, eu não entrei nisto para ser grão-mestre ou ser uma estrela. Eu entrei nisto para ser mais um soldado, e é isso o que eu gostaria de dizer aos meus queridos irmãos.

Parece já cansativo o que eu vou falar, mas nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos. Se conscientizem disso, meus irmãos. Querem-me um bom grão-mestre? Querem o Jurandir, um bom grão-mestre? Querem o Silvio Corbari, um bom grão-mestre? Ajude-nos a realizar essa boa intenção que todos vocês têm.

Se hoje nós estamos aqui em poucas pessoas - eu nunca me preocupei com quantidade de pessoas - quem me conhece sabe a qualidade que eu dou para quem está aqui. Vocês são heróis. Vocês deixaram os compromissos de vocês e vieram até aqui por essa chama chamada maçonaria. Espalhem essa energia tão positiva.

Aqueles que estão do nosso lado e não foram iniciados ainda ou então aqueles irmãos dentro da nossa loja que estão plenamente adormecidos. Vamos fazer com que a chama do iluminismo francês seja reestabelecida dentro da nossa ordem.

Nós conseguimos fazer o que Marquês de Pombal fez na Revolução Pombalina. Agora é o momento de nós fazermos isso, porque fazendo isso, meus irmãos, a corrupção é apenas gênero, ou melhor, é apenas espécie de um gênero chamado inteligência e comprometimento da maçonaria.

Meu muito obrigado a todos vocês. (Palmas.)

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - SÉRGIO RODRIGUES JR. - Gostaria de mencionar a presença do irmão José Renato dos Santos, grão-mestre do Glesp e coordenador da Jornada Maçônica; do irmão Fernando Colacioppo, secretário adjunto de comunicação do Gob e coordenador da rede Colmeia; o irmão André Luiz Naves Silva, defensor público federal.

E também informar que, entre os convidados que não puderam comparecer e justificaram a ausência, estão o nosso Dr. Gondim, deputado estadual nesta Casa, e a deputada federal Mara Gabrilli. Ambos também tiveram o apoio do Geap na eleição passada. Hoje não puderam estar presentes, mas mandaram uma mensagem de justificativa.

 

O SR. PRESIDENTE - ALDO DEMARCHI - DEM - Meus queridos irmãos presentes, gostaria de antes do meu encerramento, da minha palavra final, vou fazer aqui um registro justo dessas edições todas que nós presidimos esta solenidade.

A noite de hoje, eu devo muito a esse Grupo Estadual de Ação Apolítica. Este Grupo Estadual de Ação Apolítica suprapartidariamente, e com todos os irmãos de todas as potências paulistas, para mim é a trincheira que todos os irmãos devem fazer parte, devem procurar saber do trabalho que esse grupo está à frente, fazendo.

Eu quero cumprimentar esse grupo na pessoa do Sérgio Rodrigues Junior, que foi o meu braço direito para enviar o convite a todas as lojas, e enfim, para fazer esse chamamento para a comemoração do Dia do Maçom nessa noite.

Justificar que o Dia do Maçom é dia 20, quinta feira, e nós só temos o Plenário disponível para Solenidades como esta às segundas e sextas-feiras, então, evidente, nós decidimos fazer a comemoração antes de quinta-feira, porque senão seria só no dia 21, e é por isso que nós estamos comemorando hoje.

Quero dizer que talvez o que eu vá falar, depois de todas essas palavras, tenha algumas coisas que são repetitivas, mas eu gostaria rapidamente de deixar registrado, que há 20 anos, foi justamente em março de 1995, quando eu assumi o meu primeiro mandato como deputado estadual nesta Casa, como representante do povo do Estado de São Paulo e, desde então, nós retomamos uma prática que já há muito tempo havia sido esquecida no parlamento paulista, ou seja, a comemoração do Dia do Maçom em Sessão Solene neste parlamento.

Aproveito para agradecer os nossos irmãos, colegas, Itamar Borges, Welson Gasparini e o Ramalho da Construção que se fazem presentes, isto me dá bastante alegria. Welson e Ramalho, nós somos em número menor, mas representamos a maçonaria. Eu sinto que todos os seguimentos aqui são representados, e devo registrar que toda a legislatura desses anos, os evangélicos são um número muito maior em toda legislatura, e nós gostaríamos que com esses trabalhos pudéssemos representar o povo paulista e, principalmente, o povo maçônico.

Só em dois anos, o primeiro ano que nós deixamos de fazer é porque este plenário estava em reforma - nesses 20 anos! E o outro foi em 2013, que nós fizemos uma sessão muito singela, mas por causa daquele movimento, que nós estávamos naquele dia correndo o risco de um distúrbio, devido às manifestações de rua que ocorriam naquela data, principalmente com os grupos ditos como “black blocs”.

Também, durante todas as vezes que nós nos reunimos no plenário, ano a ano ouvimos grandes oradores, fazendo belos discursos com amplos conteúdos históricos e filosóficos, falando da maçonaria e dos maçons, bem como as linhas doutrinárias da ordem dos construtores sociais.

Além dos discursos de caráter eminentemente maçônico, também foram abordados temas da atualidade, como a situação social e política do nosso país onde apesar de todos os avanços econômicos, ainda mantemos indicadores sociais paradoxalmente baixos, a 8ª economia do mundo. Em todos esses anos, em todos os discursos em que se abordou o problema da pobreza, não só econômica, mas também intelectual e moral de boa parte da nossa população também, um tópico dominante, sempre, foi a corrupção.

Muito já se falou sobre esse tema aqui, e já ouvimos muitas demonstrações de repúdio de Maçons por combater essa prática tão enraizada em nossa sociedade. De discursos e discursos ouvimos manifestações dos grandes grupamentos na nossa ordem, como Gob, CMSB, Comab. Contra essa prática tão nefasta, de discurso em discurso, chegamos a presenciar meus irmãos, a assinatura de carta aberta para a população assinadas pelas lideranças maçônicas demonstrando o nosso repudio a essa prática e convocamos a todos para lutarmos contra ela.

Bons e eloquentes discursos foram aqui proferidos. Atos com virtuosas intenções aqui foram praticados, entretanto estamos pecando pela inação. E a inação, meus irmãos, não é privilégio nossos maçons de São Paulo e do Brasil, é uma característica da sociedade, de um modo geral. Que ainda seguia por uma cultura paradoxal onde os discursos pedem por valores morais elevados, mas a prática é calcada na hipocrisia e na demagogia.

Entretanto, há sinais de mudanças na nossa sociedade e o povo começa a indicar novos rumos e novos valores aos seus dirigentes. Os indicativos dessa mudança tiveram início em 2013, quando ocorreram as manifestações de rua demonstrando aos governantes a insatisfação popular com relação a gastos públicos e com os dispêndios, com a Copa do Mundo em particular, em especial com repudio veemente a corrupção. Isso fez com que os governantes de todas as esferas do poder tomassem iniciativas, mesmo que tímidas, para dar uma resposta a sociedade que naquele momento estava registrando o seu desejo de mudanças

Ação de extremistas ignorantes e violentos contaminaram as manifestações e como o nosso povo sempre foi pacífico, não se aliando a violência, foi abandonando-as, permitindo aos governantes mais uma vez, pelo recolhimento da população, voltarem para sua zona de conforto. Esquecendo-se da vontade da massa pensante da população.

Todavia, com os resultados da operação lava jato em que foram acusados pela pratica de corrupção e presos grandes figuras do mundo político e empresarial, a sociedade se encheu novamente de esperanças e voltou a reivindicar mudanças no status quo, exigindo práticas de governo justas e transparentes, com ações verdadeiramente voltadas ao desenvolvimento do pais e ao bem-estar da população.

E mais, mais do que esperança, o povo voltou as ruas em manifestações pacíficas e ordeiras, mas com o objetivo firme instituído, com mudanças institucionais e o fim da corrupção, com manifestações de peso e marcantes como em todas as regiões do Brasil como as que aconteceram ontem.

Por esta razão vou ficar na fala deste tema e simplesmente quero reiterar minha condição de maçom e minha posição em favor da moralidade, ensinada dentro dos nossos tempos tendo como base a doutrina maçônica que norteou a humanidade pela luta pela liberdade no seu sentido mais amplo e para o desenvolvimento de nações que hoje reconhecemos como avançadas e pujantes.

E por fim, faço aqui esta manifestação.

Meus irmãos, vamos meditar sobre tudo que aprendemos na maçonaria e colocando em pratica esses ensinamentos, juntando-nos as vozes da rua e, efetivamente, assumir nosso papel de líderes dentro dos nossos grupamentos, para sermos verdadeiros construtores sociais e, assim, participarmos efetivamente na elaboração de um Brasil mais justo e perfeito. O Brasil nos chama e temos o dever de responder como sempre respondemos quando convocados pela História.

Mais do que falar, temos que agir, inação é morte.

Muito obrigado. (Palmas.)

Bem, eu gostaria de, esgotado o objeto da presente sessão, essa Presidência agradece as autoridades maçônicas que compareceram, quero agradecer minha equipe, aos funcionários do Serviço de Som, da Taquigrafia, do Serviço de Atas, do Cerimonial, da Secretaria Geral Parlamentar, da Imprensa da Casa de TV Legislativa, Assessoria das Polícias Civil E Militar, bem como a todos que, com as suas presenças, colaboraram para o êxito de mais esta sessão.

Está encerrada a presente sessão. (Palmas.)

 

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- Encerra-se a sessão às 21 horas e 35 minutos.

 

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