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30 DE MAIO DE 2016

031ª SESSÃO SOLENE EM COMEMORAÇÃO AO O DIA DA CAVALARIA

 

Presidentes: CORONEL CAMILO e FERNANDO CAPEZ

 

 

RESUMO

 

1 - CORONEL CAMILO

Assume a Presidência e abre a sessão.

 

2 - LUIZ EDUARDO PESCE DE ARRUDA

Mestre de cerimônias, nomeia as autoridades presentes.

 

3 - PRESIDENTE CORONEL CAMILO

Informa que a Presidência Efetiva convocou a presente sessão solene, a pedido do deputado Coronel Camilo, com a finalidade de "Comemorar o Dia da Cavalaria". Convida o público a ouvir, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro". Menciona a relevância da instituição homenageada. Saúda os presentes. Tece considerações sobre a competência da Cavalaria, mormente na região central da Capital. Valoriza as tradições e a manutenção dos símbolos. Enaltece a ecoterapia, medida de promoção de saúde realizada pela entidade. Anuncia a entrega de certificados aos agraciados.

 

4 - PRESIDENTE FERNANDO CAPEZ

Assume a Presidência. Saúda a Cavalaria da Polícia Militar. Argumenta que a instituição defende os interesses da sociedade.

5 - CORONEL CAMILO

Assume a Presidência.

 

6 - ALEXANDRE GASPAR GASPARIAN

Tenente-Coronel da Polícia Militar, comandante do Regimento de Polícia Montada 9 de Julho, saúda os presentes. Manifesta contentamento por participar da solenidade. Cita o policiamento, as atividades esportivas, a manutenção da ordem pública e a equoterapia como importantes atribuições da entidade homenageada. Lembra contribuição, dada pela sociedade civil, ao bom andamento dos trabalhos. Valoriza a manutenção das tradições.

 

7 - ARI FRIEDENBACH

Vereador à Câmara Municipal de São Paulo, saúda os presentes. Afirma que o tema Segurança Pública o motivou a pleitear o exercício de mandato político. Parabeniza a Cavalaria pelo trabalho realizado. Ressalta a relevância da ecoterapia e da Guarda Civil.

 

8 - PRESIDENTE CORONEL CAMILO

Afirma que é defensor da Polícia Militar, neste Parlamento. Comenta agressão a policial militar, ocorrida na Parada Gay. Assevera que a instituição está comprometida com a defesa do cidadão. Clama pela disciplina Cidadania, na grade curricular do ensino.

 

9 - NIVALDO CÉSAR RESTIVO

Tenente-Coronel da Polícia Militar, saúda os presentes. Parabeniza o deputado Coronel Camilo pela iniciativa da homenagem. Lembra o nascimento de Manuel Luís Osório, patrono da Cavalaria. Afirma que a instituição confere apoio ao policiamento territorial, mormente em manifestações e estádios de futebol. Registra que são realizados cerca de 85 atendimentos semanais em ecoterapia. Valoriza o que denominou "Espírito de Cavalaria".

 

10 - PRESIDENTE CORONEL CAMILO

Defende a criação do Dia do Soldado de Cavalaria. Anuncia a execução, pela Seção de Banda do Corpo Musical da PM do Estado de São Paulo, da canção "Eterno Regimento". Anuncia a apresentação da canção "Tra la la". Faz agradecimentos gerais e convida os presentes para apresentação da banda de clarins, a ser realizada no Hall Monumental. Encerra a sessão.

 

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- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Coronel Camilo.

 

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  O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - LUIZ EDUARDO PESCE DE ARRUDA - Senhoras e senhores, bom dia! Esta sessão solene tem a finalidade de comemorar o “Dia da Cavalaria”, aprovada pela Presidência desta Casa e foi proposta pelo deputado estadual Coronel Camilo, que presidirá este ato. Sejam todos bem-vindos à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

  Comunicamos aos presentes que esta sessão solene está sendo transmitida ao vivo pela TV Web e será retransmitida pela TV Assembleia no sábado, dia 4 de junho, às 21 horas, pela NET, canal 7; pela TV Aberta, canal 61.2; e pela TV Vivo Digital, canal 185.

  Daremos início agora à composição da Mesa dos trabalhos. Para presidir a Mesa de trabalho, convidamos o deputado estadual coronel Camilo; Ilustríssimo Sr. coronel PM Nivaldo César Restivo, comandante do policiamento de Choque; vereador pela Cidade de São Paulo, Ari Friedenbach; coronel PM Celso Luiz Pinheiro, comandante da Academia de Polícia Militar do Barro Branco, eterno comandante do Regimento de Cavalaria 9 de Julho; coronel PM Alberto Malfi Sardilli, comandante do CPA M-7, eterno comandante do Regimento de Cavalaria 9 de Julho. Pedimos que considere a Mesa também, fazendo parte da extensão, ilustríssimos senhores coronel PM Reynaldo Priell Neto, chefe da Assessoria Policial Militar da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo; coronel PM juiz Antônio Augusto Neves, juiz do Tribunal de Justiça Militar e eterno presidente daquele Egrégio Tribunal; Evaldo Roberto Coratto, coordenador estadual dos Conselhos Comunitários de Segurança da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo; coronel PM Tomaz Alves Cangerana, eterno comandante do Regimento de Polícia Montada 9 de Julho; tenente coronel Cláudio Roberto Sorge, comandante do 36º Batalhão de Polícia Militar do Interior; Sr. José Renato dos Santos, que neste ato representa o presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis, o Creci, de São Paulo, José Augusto Viana Neto; tenente coronel Alexandre Gaspar Gasparian, comandante do Regimento de Polícia Montada 9 de Julho; e tenente coronel PM Marcelo Vieira Salles, que neste ato representa o coronel PM José Roberto Rodrigues de Oliveira, secretário chefe da Casa Militar e coordenador estadual de Defesa Civil do Governo do Estado de São Paulo.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL CAMILO - PSDB - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.

Com base nos termos da XIV Consolidação do Regimento Interno, e com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em plenário, está dispensada a leitura da Ata.

Bom dia a todos. Sejam todos bem-vindos a esta Casa de Leis. É um prazer recebê-los, e um prazer maior ainda, como coronel de Polícia Militar, trazer a nossa querida milícia bandeirante a esta Casa.

Sras. Deputadas e Srs. Deputados, minhas senhoras e meus senhores, esta sessão solene foi convocada pelo Sr. Presidente, deputado Fernando Capez, atendendo à solicitação deste deputado, com a finalidade de comemorar o “Dia da Cavalaria”, essa grande unidade da nossa querida Polícia Militar do Estado de São Paulo.

Convido a todos para, de pé, ouvirmos o Hino Nacional Brasileiro, executado pela Banda da Polícia Militar do Estado de São Paulo, sob a regência do subtenente PM Edgar Lourenço da Silva Filho.

 

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- É executado o Hino Nacional Brasileiro.

 

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O SR. PRESIDENTE - CORONEL CAMILO - PSD - Muito obrigado. Agradeço ao nosso subtenente Edgar Lourenço Silva Filho, da nossa Banda da Polícia Militar, e desde já pedir uma salva de palmas ao nosso Corpo Musical. (Palmas.)

  Esta Presidência agradece a presença de todos e além dos que foram citados pelo Cerimonial, quero fazer uma menção à grande importância da nossa Cavalaria da Polícia Militar de São Paulo. Mais uma vez agradeço a presença do nosso Comandante Nivaldo Cesar Restivo; do meu amigo vereador da Câmara de São Paulo, Ari Friedenbach; aliás, todos aqui são meus amigos; do coronel PM Celso Luiz Pinheiro, da Academia do Barro Branco, APMBB; do coronel PM Alberto Malfi Sardilli; dos nossos comandantes Gasparian; Neves; Canjerana; Arruda, nosso historiador; o nosso Evaldo Mazuy, dos Consegs; vejo também o coronel Maurício; coronel Corrêa de Carvalho, do nosso famoso método Morehouse, do nosso Círculo de Oração; a todos vocês presentes, meu amigo lá do Creci, representando o nosso presidente Viana; muito obrigado, aos demais coronéis, deputada, assessoria, Antão, Pinhata, Buqueroni, Marciano, enfim, todos que estão aqui presentes de maneira geral. Agradeço a todos. O Sorgi da minha turma. Bom recebê-lo aqui, Sorgi. Sales, representando o nosso grande José Roberto, secretário chefe da Militar, quero dizer a vocês que estamos aqui fazendo uma homenagem em reconhecimento à nossa Cavalaria. Reconhecimento a vocês que estão hoje na Cavalaria. Reconhecimento a uma das unidades criadas em 1831, com 30 cavalarianos e que até hoje se mantém extremamente fiel às tradições, provando que as tradições não têm nenhum conflito com a modernidade.

Comandei a região do Centro de São Paulo e vi a importância da nossa Cavalaria. Aliás, quando era comandante do Centro, eu usava a Cavalaria para o evento que ocorreu ontem. Fazia isso em perfeita harmonia com o público, sem nenhum tipo de problema, para carinhosamente, pela imponência do cavalo, poder liberar a pista para as demais pessoas à noite, às oito horas.

A Cavalaria foi de grande ajuda também na Cracolândia. O homem em cima do cavalo tem uma visão diferenciada, pois o cavalo é um supedâneo natural. Assim, além de impor respeito, de atrair as crianças e os adultos e de se integrar totalmente com a comunidade - no melhor espírito de polícia comunitária -, a Cavalaria nos dava um respaldo muito grande na região central, porque ela é respeitada por todos. Todos respeitavam a Cavalaria, e a respeitam até hoje.

Era muito importante o patrulhamento a cavalo nessa região, que acontece até hoje. Por isso eu valorizei bastante a Cavalaria, e é uma satisfação muito grande tê-los aqui. Para mim, isso é um motivo de honra. Nunca pertenci à Cavalaria, mas sempre tive um carinho muito especial por ela. Todas as festas que eu pude eu realizei lá na Ferradoria da nossa Cavalaria, desde solenidades, de confraternizações, até meu próprio aniversário.

A Cavalaria me brindou com o número 10, que era um cavalo no qual eu montava de vez em quando, aos domingos, quando ia lá. Retomei as festas da Cavalaria porque entendo que as tradições têm que ser mantidas. Durante algum tempo, as festas não puderam ser realizadas - não entrarei no mérito disso -, mas retomei todas. Retomei também a espada ao primeiro colocado da Academia da Arma de Cavalaria e criei o primeiro colocado da área jurídica. Retornei a espada ao primeiro colocado de Cavalaria, pois até isso nós tínhamos perdido.

Temos que manter as tradições, temos que manter vivo este símbolo que é a Cavalaria, um símbolo de respeito, de moral, de dever e de dedicação. Todos nós sabemos que nossos cavalerianos sempre entram antes e saem depois, porque têm que limpar o cavalo, encilhar o cavalo, levar o cavalo até o local do policiamento. Depois, no retorno, têm que fazer o mesmo trabalho, cuidar do cavalo, para só depois disso ir embora. Portanto, é um serviço fantástico.

Por fim, gostaria de deixar meu agradecimento também ao regimento pelo grande trabalho de equoterapia no tratamento de pessoas com deficiência, de pessoas que têm algum tipo de problema. Nossa Cavalaria faz esse serviço e, se depender de mim, esse serviço vai se estender para todos do destacamento se for possível, pois é um trabalho fantástico.

Gostaria inclusive de lembrar que já fizemos uma homenagem para a soldado Adriana, aquela que levou um tiro de fuzil no Ceagesp e que está se recuperando graças ao trabalho de equoterapia da nossa Cavalaria. Ou seja, a Cavalaria é um grande orgulho não só para a Polícia Militar, mas para o povo de São Paulo. É um orgulho para a cidade de São Paulo, é um orgulho para o nosso Brasil. Além de estar presente em todos esses momentos, a Cavalaria ajudou a defender e a combater os estrangeiros pelo Brasil afora, mantendo a integridade nacional.

Parabéns à nossa Cavalaria. Sempre, sempre haverá uma Cavalaria. Uma salva de palmas à nossa Cavalaria. (Palmas.)

Neste momento, vamos prestar as homenagens com entrega de certificados a alguns cavalarianos e a algumas pessoas que ajudaram muito a nossa Cavalaria. Vou chamar os três primeiros. 1º tenente Fernando de Medeiros Vasconcelos, 1º tenente Rafael da Silva Gouveia e 1º tenente Antonio Carlos de Souza Junior. Por favor, venham até a Presidência.

Pessoal, nós devemos, sempre que possível, reconhecer o bom trabalho, seja aqui, seja em outro lugar, na casa de vocês, com os familiares de vocês, enfim. O elogio sempre deve fazer parte do nosso dia a dia. Nós, policiais, devemos sempre reconhecer aqueles que se destacam nas nossas unidades policiais, aqueles que podem fazer mais e melhor sempre. Vamos homenagear o Fernando, o Rafael e o Antonio, que fizeram isso pela nossa Cavalaria e pelo povo de São Paulo. Convido os demais integrantes para também participar, por favor.

 

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- São entregues as homenagens.

 

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O SR. PRESIDENTE - CORONEL CAMILO - PSD - Uma salva de palmas aos homenageados! (Palmas.)

Gostaria de chamar agora o 3º sargento Lenir Arruda Filho, o cabo João Paulo Alves de Souza, o cabo Márcio da Costa Pantaleão e o cabo Aldomir Jorge Ciampi. (Palmas.)

 

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- São entregues as homenagens.

 

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O SR. PRESIDENTE - CORONEL CAMILO - PSD - É sempre uma satisfação homenagear quem faz acontecer.

Gostaria de cumprimentar também o coronel Jair Benedito Conte e o Dr. Gilberto Miezza.

Antes de continuarmos as homenagens, quero fazer um registro importante. Fez questão de passar aqui para dar um cumprimento a todos vocês o nosso presidente da Assembleia Legislativa, o Exmo. Deputado, amigo da Polícia Militar, Fernando Capez.

Seja bem-vindo, Sr. Presidente! (Palmas.)

 

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- Assume a Presidência o Sr. Fernando Capez.

 

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O SR. PRESIDENTE - FERNANDO CAPEZ - PSDB - Muito bom-dia, amigos da Polícia Militar do Estado de São Paulo, em especial da Cavalaria.

Venho aqui para deixar registrado o meu cumprimento a este grande deputado e amigo coronel Álvaro Batista Camilo, ex-comandante-geral da Polícia Militar e que está fazendo um excelente trabalho em prol e defesa dos interesses da Instituição.

Ao defendermos esta Instituição, não estamos defendendo os interesses corporativos dos seus integrantes. Estamos defendendo o interesse da sociedade de ter policiais estimulados, com seus direitos garantidos e, naquilo que for possível, cada vez mais ampliados.

 Quero cumprimentar o querido coronel Nivaldo César Restivo, que conheço desde os tempos de Ministério Público; o tenente-coronel Alexandre Gaspar Gasparian; o coronel Celso; estou vendo o coronel Arruda; coronel Neves, vou parar por aqui porque estou sem as fichas e posso cometer alguma injustiça.

  Uma boa sessão solene a todos.

Contem com a Assembleia Legislativa e os excelentes representantes que os senhores têm aqui como o coronel Camilo.

  Uma boa sessão a todos. (Palmas.)

 

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- Assume a Presidência o Sr. Coronel Camilo.

 

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O SR. PRESIDENTE - CORONEL CAMILO - PSD - Quero agradecer ao nosso presidente, um grande amigo da Polícia Militar. Trabalhou muito pela nossa Polícia junto com o Choque, junto com a própria Cavalaria, quando promotor trabalhando junto com o 2º do Choque, na organização das torcidas, nos campos de futebol. Com certeza cruzou bastante com a nossa Cavalaria e aqui tem sido um grande parceiro da Polícia Militar.

Muito obrigado, presidente. Mais uma vez, uma salva de palmas ao presidente Fernando Capez. (Palmas.)

  É sempre bom recebermos o presidente. É bom que exista nesta Casa pessoas que além de nós -  eu, o coronel Telhada, o Delegado Olim, nosso Gil Lancaster, que foi policial da Rota por 10 anos - defendam a Instituição, e sempre defenderam, como o nosso presidente Fernando Capez.

  Dando continuidade, vamos agora para as nossas três últimas homenagens.

  Eu chamo a Sra. Liana Obata, o Sr. Nilson Martins de Oliveira e o Sr. Maurício de Oliveira Rocha Júnior para serem homenageados com o recebimento do Certificado pelo trabalho que fizeram em prol da nossa Cavalaria, em prol da nossa Polícia Militar de São Paulo. 

 

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- São entregues as homenagens.

 

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O SR. PRESIDENTE - CORONEL CAMILO - PSD - Muito obrigado à Banda da Polícia Militar. Parabéns a essas pessoas que nos ajudam, que junto com a Polícia Militar fazer a diferença na vida das pessoas: Sra. Liana, Sr. Nilson, Sr. Maurício.

Agora, quebrando um pouco o protocolo, sabemos que existem na Polícia Militar várias pessoas que se dedicam, estudam e se diferenciam no cultivo das nossas tradições, da nossa história.

Tenho a felicidade de ter no meu gabinete um grande historiador e um grande defensor das nossas tradições. Ele fez várias canções de unidades da Polícia Militar. Fez um belo texto sobre a nossa Cavalaria. Ele é meu companheiro de turma há mais de 37 anos.

Chamo agora para falar sobre a nossa Cavalaria e ler um texto que preparou há muito tempo, mas é sempre presente, o coronel Luiz Eduardo Pesce de Arruda. Uma salva de palmas para esse grande homem. (Palmas.)

 

O SR. LUIZ EDUARDO PESCE DE ARRUDA - “Despedida.” Este texto foi dedicado à memória do Plínio Anganuzzi. Passo a ler:

“Ó meu cavalo castanho, a quem chamei Ventania, de batismo é o 18 no rol da Cavalaria. Nos tempo que eu era moço - me alembro o medo do dia - quando te vi na remonta, naquela manhã tão fria, a estância, já nem me alembro, do nome já me esqueci, nas barrancas do Uruguai, para as bandas de Quaraí. Quando chegamos em São Paulo, entrando no Regimento, seus olhos brilharam de gosto e eu senti seu sentimento. Como eu vindo, de longe, você chegou assustado. A gente era dois caipiras, temidos, desconfiados. Mas você foi se amoldando, nem precisou usar guia. Decerto você tinha nascido era para ser cavalaria. À noite, rondando as baias, eu chegando, que bonito, você me saudava ligeiro, batendo com os pés no granito. E o sargento me pesava, por causa do eco tão forte, oh, recruta dos infernos, acalma esse bicho de morte. Eu falava em seu ouvido, lembrava desse que trouxe, mas o que você menos esperava era o seu torrão de doce.

  Os tempos foram passando, e nós juntos éramos um só, igual um centauro enfrentando cada baita forrobodó, as greves, pedradas, rolha que jogavam pra te derrubar, e que você, esperto, driblava, para ninguém nos fazer mal. As noites de policiamento, a chuva, que era um castigo, entrando em cada esquisito, para salvar inocente em perigo.

E os desfiles na avenida? Você rasqueado era o tal. Estufava tanto o peito, que parecia um general. Minha primeira namorada, tanto sonho, amontoamento, até o primeiro beijo, que acabou em casamento. No começo do namoro, acanhado, de mão dada, você assistia a tudo, mas nunca dizia nada.

Até que num dia de julho, nós entramos em prontidão. O Regimento agitado parecia um furacão. Preparei tudo direito: roupa de odre, bridão, manta, forragem, embornal, mais o sabre, mosquetão.

Quando o clarim da alvorada me chamou na madrugada, 10 de julho, eu tremi era de frio, quando a ordem de marcha foi dada, pois tinha estourado a guerra. E São Paulo, num calvário, iria enfrentar sozinha a fúria do adversário. Inimigo poderoso, tinha tanta artilharia, que podia treinar de noite para acertar durante o dia. Tinha avião, armamento. E a tropa, que era tanta, e os paulistas só tinham força para sua causa sacrossanta.

Embarcamos na estação. Fomos os dois no mesmo trem. O povo agitando os lenços, rezando pro nosso bem. E fomos parar no túnel, no lugar de mais perigo. Os paulistas na defesa cercados pelo inimigo, até que hoje, bem cedo, da trincheira do outro lado, ouvimos um brado de guerra. Veio um fogo concentrado, fuzil, revólver, metralha. Era o inferno sobre a terra.

Os amigos iam tombando nessa maldição de guerra, até que eu fui atingido. Medo ou dor, eu não senti. Só me veio uma moleza, uma gana de dormir. Quando deitei, lá você estava, também deitado, me olhando. Demorei no entendimento, até que me vi sangrando.

É, meu amigo 18, a vida é um causo engraçado, onde nem a morte separa um cavalo do seu soldado.” (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL CAMILO - PSD - Realmente, é um ser diferenciado esse nosso coronel Arruda. Parabéns pelo que fez, pelo que faz e pelo que irá fazer por São Paulo.

Gostaria de conceder a palavra ao tenente coronel Alexandre Gaspar Gasparian, comandante do Regimento de Polícia Montada 9 de Julho.

 

O SR. ALEXANDRE GASPAR GASPARIAN - Bom dia a todos. Bom dia ao deputado Coronel Camilo, na pessoa de quem agradeço a presença de todas as autoridades nesta Casa.

Na pessoa do coronel Nivaldo, do Comando de Choque, agradeço a presença de todos os policias militares, inclusive aqueles que já dedicaram grande parte de suas vidas à nossa instituição e que agora descansam merecidamente.

Na pessoa do coronel Cangerana, agradeço a presença de todos os nossos eternos comandantes. Em nome do coronel Neves, nosso eterno juiz, saúdo todas as autoridades judiciárias. Na pessoa do vereador Ari, agradeço a presença de todas as autoridades civis.

Comandantes, se me permitem chamá-los assim, é com muita alegria que recebemos este convite e esta homenagem. Não somos merecedores de tudo isso, mas agradecemos, principalmente, pela lembrança dos policiais militares do regimento. Agradecemos por homenageá-los pelo serviço que executam diariamente.

Não adianta apenas o comandante ou o policial falar sobre o seu serviço. Nada é mais gratificante do que uma autoridade falar sobre tais serviços. Esse serviço é feito desde o policiamento, atividades esportivas, ações de manutenção da ordem pública e, como o senhor mesmo disse, até a questão da equoterapia.

Este é um agradecimento que todos os policiais militares do Regimento de Cavalaria fazem ao senhor. O comandante também agradece a homenagem feita aos civis, porque eles facilitam a nossa vida. Sem eles, o nosso serviço fica mais difícil.

Como o senhor disse, a Cavalaria é uma unidade muito tradicional. A luta diária é manter as tradições e continuar evoluindo. Sabemos que não iremos viver somente de passado. São Paulo precisa da Polícia Militar e da Cavalaria. Isso deve ser feito com agilidade e evolução, sem esquecer as tradições.

Senhores e senhoras, muito obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL CAMILO - PSD - Coronel Gasparian, muito obrigado pelas suas palavras. Nós fazemos esta homenagem com muito orgulho e muita satisfação. É uma honra receber todos os policiais militares da Cavalaria e todos os policiais nesta Casa de Leis.

Sempre que pudermos, iremos trazer os policiais militares e homenagear unidades da Policia Militar, assim como fizemos na Câmara Municipal. Falando em Câmara, vamos dar a palavra a um grande amigo da nossa Polícia Militar, da Guarda Civil Metropolitana, alguém que milita pela Segurança e com quem aprendi muito na Câmara Municipal.

Com a palavra o vereador Ari Friedenbach.

 

O SR. ARI FRIEDENBACH - Obrigado pela apresentação. Estou rindo porque o coronel disse que aprendeu muito comigo, mas é mentira. Se alguém aprendeu algo fui eu.

Eu estava falando - e o coronel sabe que não é da boca para fora - que eu não o conhecia até começar meu mandato como vereador. Foi uma honra e, mais do que honra, ganhei um enorme amigo, alguém que respeito de verdade. Aprendi muito com o Coronel Camilo, que se tornou, mais do que qualquer coisa, um grande amigo. De carona veio o Arruda, que acabei conhecendo e que dispensa palavras. Falou e mostra quem é, uma pessoa de valor.

E assim a PM acabou se tornando cada vez mais amiga. Entrei na política justamente ligado à questão da Segurança, preocupado com o problema da Segurança Pública, aprendi muito com o pessoal da PM. Cada vez mais temos amigos dentro da corporação, que mostra um trabalho maravilhoso.

Errei o protocolo, não cumprimentei as autoridades presentes, então, em nome do Coronel Camilo, cumprimento todas as autoridades. Quando vou aos eventos da PM o anúncio do cumprimento às autoridades leva mais tempo do que a cerimônia. Tem muita autoridade presente, então resumo meus cumprimentos ao Coronel Camilo.

Gostaria de dizer que aprendi muito em termos de ética, de conduta e de equilíbrio com o Coronel Camilo. Para mim era uma referência dentro do plenário da Câmara, trocávamos figurinhas, eu pedia orientação e o coronel sempre foi amigo de verdade.

Obviamente, quero dar os parabéns à Cavalaria pelo brilhante trabalho que vem sendo feito ao longo da história. Eu, como civil, já visitei algumas vezes a Cavalaria da PM. Adoro ir lá, parece até que saímos um pouquinho da cidade, ficamos em contato com os animais, é delicioso. Os cavalos são super bem cuidados, conheci toda a parte hospitalar, que é fantástica, e, mais do que qualquer coisa, o que acho fantástico é o atendimento da equoterapia, que faz muita diferença para crianças com deficiência, com Síndrome de Down, é um trabalho magnífico e precisa ser super valorizado, porque faz muita diferença para as pessoas na nossa cidade.

A Guarda Civil, pela qual tenho feito um trabalho muito intenso como vereador, também tem algumas ações, alguns programas muito ligados à comunidade, como o “Criança Sob Nossa Guarda” e o “Projeto Luz”, também há o canil da Guarda, cada vez mais próximo da sociedade. Agora está até sendo aberto para visitação. Isso é algo com o que eu contribuo bastante. Venho contribuindo muito com a Guarda Civil e, dentro do possível, dentro das limitações do que eu posso ajudar, com a PM. Estou bastante ligado a ela, porque vocês fazem muita diferença.

Como o Coronel Camilo falou, a presença da Cavalaria dá uma intimidada, uma segurada nas manifestações. Assim, quero agradecer a todos vocês, em especial ao pessoal da Cavalaria, pelo excelente trabalho ao cuidar de nós, cidadãos.

Muito obrigado e parabéns ao Coronel Camilo pela homenagem. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL CAMILO - PSD - Obrigado ao nosso grande vereador por São Paulo. Entrou na Segurança por um momento triste, da perda da sua filha, e está fazendo, realmente, um excelente trabalho pela Segurança na área municipal. Obrigado, Ari. 

Só para não deixar passar, pessoal, eu gostaria de fazer aqui uma citação especial de um grande amigo que temos aqui na Assembleia Legislativa. Aliás, amigo da nossa Polícia Militar. Ele não quer aparecer, mas eu queria uma salva de palmas para o Dr. Marzagão. Por favor, Marzagão. É o nosso delegado chefe aqui da Assessoria da Polícia Civil. (Palmas.)

Um grande amigo, parceiro aqui do nosso coronel Priell, que está aqui, e nos ajuda, defende-nos, dá-nos subsídio até para as ações que estamos tomando quando algo acontece em relação aos nossos funcionários, aos nossos policiais militares, como infelizmente tivemos no passado.

Só para não deixar passar, pessoal, nós sempre defendemos a Polícia Militar em qualquer situação. Ontem eu coloquei aquela imagem no meu Facebook do policial que foi agredido no policiamento da parada. Teve um senhor, que eu realmente não conhecia, que fez uma colocação que me chamou muito a atenção. Ele disse: “O senhor, como comandante-geral, só fez o que fez por pura obrigação e por espírito de corpo.” Eu coloquei uma resposta para ele, embaixo, logo na sequência. Eu estava no ar quando ele fez a colocação, e é isso que sinto em vocês aqui. Falei para ele no próprio Facebook. Disse que queria falar um pouquinho para ele, que eu não conheço, sobre honra, sobre dever, sobre missão.

Sou filho de policial militar, meu pai era sargento, meu avô era cabo, e fiz tudo o que fiz pela Polícia Militar, não por um espírito de corpo, que ele usou indevidamente, de forma inadequada naquele momento, mas fiz tudo o que fiz pelo valor dos nossos policiais militares. Pelo valor de vocês que vejo aqui. Fiz isso com muito orgulho, com muita satisfação, com muita honra. Muitas vezes as pessoas, os civis, não entendem o valor que damos à medalha, o valor que damos ao reconhecimento, porque muitas vezes é só isso que temos. E muitas vezes internamente - nem de fora nós temos.

Disse para ele exatamente isso, que fiz aquilo, ainda que fosse por obrigação, com satisfação, fiz por um sentimento de honra, de dever, que tinha realmente de missão como comandante-geral de pegar uma Polícia e deixá-la melhor do que a encontrei. Que foi o que meus comandantes me passaram. É uma corrida de bastão, como sempre falo ao coronel Nivaldo Restivo. Mas aquilo que incomodou muito.

E aqui, hoje, estamos respirando esse clima, clima de dever, clima de honra, de missão, de comprometimento com o cidadão. Quando comentamos que o nosso policial, para entrar às 8, às vezes chega às 5 da manhã ao regimento, ou talvez antes, ou às vezes faz o pernoite lá, é algo que nos dá uma grande admiração pelos nossos cavalarianos. Não tenho dúvida alguma. Por isso que fiz questão, como comandante geral, de sempre sair do desfile para cortarmos o bolo, para comemorarmos o grande trabalho, o grande desfile, o momento cívico que vivemos. Por isso que aqui na frente da família também estamos colocando uma sugestão ao nosso secretário de Educação, com quem já fui falar, o Dr. Renato Nalini, para colocar uma disciplina chamada Cidadania. Para quê? Para que possamos trabalhar os jovens, para que amanhã não precisemos prendê-los ou para que não aconteçam, infelizmente, coisas piores com esse jovem que está desviado.

Então, digo a vocês todos da Cavalaria que é um grande orgulho estar aqui. É um grande momento da minha vida, poder recebê-los aqui. Então, mais uma vez, parabéns à nossa Cavalaria.

Queria cumprimentar também a nossa Célia Maria, que é presidente da União das Pensionistas. Muito obrigado pela presença, Célia.

Para fechar as nossas palavras, vou chamar um comandante que entende mais de Cavalaria do que todos nós, que é o comandante do Choque. Não só da Cavalaria, mas do Choque como um todo. Chamo para fazer uso da palavra esse grande amigo que ajudou muito a Polícia Militar desde que o conheci na Secretaria de Segurança, o coronel Nivaldo César Restivo. Comandante, a palavra é sua.

 

O SR. NIVALDO CÉSAR RESTIVO - Bom dia a todos. Queria iniciar fazendo um agradecimento especial ao nosso deputado Coronel Camilo, eterno comandante-geral da Polícia Militar, parabenizando-o pela feliz iniciativa de promover esta sessão solene em homenagem a policiais valorosos que justificam esta sessão. Então, comandante, muito obrigado pela iniciativa. Sabemos que o senhor continua fazendo muito pela Polícia Militar e essa demonstração de reconhecimento é algo que, na forma, pode ser pequena, mas no conteúdo não podemos sequer mensurar.

Quero cumprimentar o nosso vereador Ari Friedenbach, também defensor da Polícia Militar, amigo que tem os mesmos horizontes e que busca a defesa das mesmas causas; o coronel Celso, comandante da Academia de Polícia Militar do Barro Branco; e o coronel Sardilli, comandante da região de Guarulhos e eterno comandante do regimento.

De maneira bem rápida, quero reafirmar tudo o que já foi falado aqui. No dia 10 de maio, comemoramos o “Dia da Cavalaria”, em uma alusão ao nascimento de Manuel Luís Osório, legendário que é o patrono da arma de Cavalaria no Brasil. É uma data que merece e precisa ser enaltecida anualmente, mais em função de tudo o que representa do que propriamente para comemorar uma data.

Quero aproveitar para parabenizar os homenageados e estender esta homenagem a todos os policiais do regimento de Cavalaria, pois sabemos que todos são merecedores, e especialmente aos nossos três amigos não militares, que são, na essência, militares. Quero dizer a eles que amigo é aquele que conhece nossos defeitos e dificuldades e, ainda assim, quando olhamos para os lados, nós o encontramos. Então, estão sempre conosco e isso já acontece de longa data. Somos muito gratos por tudo o que vocês têm feito pela Polícia Militar e, particularmente, pelo Comando de Policiamento de Choque.

Comandante, a tropa de Cavalaria é aquela que tem uma especialidade que poucas têm, e não é só montar. A especialidade principal dessa tropa que está à nossa frente é apoiar o policiamento territorial nas dificuldades que ele encontra. Então, V. Exa. vai ver estes policiais em estádios de futebol. Vai encontrá-los em manifestações, nos parques públicos, nas ruas da cidade, promovendo a interação da Polícia Militar com a população. Vai encontrá-los dentro do picadeiro do Regimento, fazendo serviço social de equoterapia, como foi falado.

São aproximadamente 85 atendimentos semanais. São pessoas que jamais teriam a oportunidade de ter acesso a um tratamento dessa natureza e dessa qualidade. Lá, no Regimento de Cavalaria, eles encontram isso de maneira gratuita e os policiais que lá trabalham o fazem no horário de folga, sem qualquer outro benefício decorrente disso. (Palmas.)

É uma demonstração inequívoca de amor ao próximo e à profissão. Meus cumprimentos. Eu me sinto muito orgulhoso de poder vir aqui parabenizá-los por tudo o que têm feito pela Polícia Militar de São Paulo, naquilo que, mais de perto, eu tenho acompanhado, em razão da função que exerço.

Quero dizer que nem sempre é necessário ter servido no Regimento de Polícia Montada para ser Cavalaria. A essência de ser Cavalaria é o espírito. Então, temos o espírito de Cavalaria. Somos, também, parte dessa grande família.

Mais uma vez, comandante, parabéns pela iniciativa. Obrigado pelo merecido reconhecimento a todos esses policiais, que fazem muito pela Segurança de São Paulo. Eu lhes agradeço. Os senhores têm o meu reconhecimento e a minha admiração.

Muito obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL CAMILO - PSD - Senhores, eu disse que ele sabia bem da Cavalaria, não é? É um grande exemplo para nós o coronel Nivaldo.

Recebi, aqui, duas sugestões do nosso comandante Sardilli, que eu devo levar à frente. Uma delas é a criação do “Dia do Soldado de Cavalaria”. O coronel Antão até já se predispôs e falou, agora, para mim, que quer fazer e já vai providenciar o nosso projeto. Também vou conversar com o secretário de Cultura para que tornemos o Regimento em um patrimônio histórico de São Paulo. Muito obrigado pela sua sugestão.

Mais uma vez, vamos ter que lembrar, com muita satisfação e orgulho, o nosso coronel Luiz Eduardo Pesce de Arruda. Convido todos para que possamos, agora, homenagear todos vocês, policiais da Cavalaria, toda a nossa Polícia Militar, cantando a nossa “Canção do Eterno Regimento”. Lembramos do Arruda, porque ele é o autor da nossa canção.

 

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- É executada a “Canção do Eterno Regimento”.

 

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O SR. PRESIDENTE - CORONEL CAMILO - PSD - Parabéns a todos. Mais uma vez, agradecendo à nossa Banda da Polícia Militar, ao subtenente Edgar e a todos vocês. Mais um patrimônio na nossa Polícia Militar de São Paulo.

Convido a todos para, depois do término da nossa solenidade, assistirem a uma apresentação da banda de clarins, mais um patrimônio da nossa Cavalaria, no Hall Monumental.

Antes de terminar, quero agradecer a todas as autoridades que compõem a Mesa: Ari, coronel Nivaldo e a todos que estiveram aqui, ao serviço de Taquigrafia, às assessorias da Polícia Militar e Civil, aos funcionários da Casa, à toda a minha equipe que cuidou da solenidade.

Gostaria de chamar o nosso homenageado, que não pôde estar presente na entrega: Sr. Eduardo Cobra. Nós sabemos como é São Paulo, como são os afazeres, mas não poderíamos deixar de fazer o reconhecimento. Chamo o nosso comandante da Cavalaria para fazer a entrega e os componentes da Mesa para agradecer.

 

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- É entregue a homenagem.

 

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O SR. PRESIDENTE - CORONEL CAMILO - PSD - Mais uma salva de palmas ao nosso homenageado. (Palmas.)

Agradecemos a nossa banda. 

Para terminarmos nossa solenidade, chamo uma pessoa que sabe fazer bem isso. Vamos terminar nossa sessão solene como fazemos no nosso Salão Nobre do Regimento.

Chamo um amigo pessoal da Polícia Militar, além de ser um grande comandante, para que ele puxe aqui o “Tralalá”, Coronel Salles.

 

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- É executada a música.

 

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O SR. PRESIDENTE - CORONEL CAMILO - PSD - Parabéns à nossa Cavalaria. Sempre haverá uma Cavalaria.

Está encerrada a sessão.

 

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- Encerra-se a sessão às 11 horas e 34 minutos.

 

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