19 DE MARÇO DE 2018

012ª SESSÃO SOLENE EM HOMENAGEM AOS CONSEGS - CONSELHOS COMUNITÁRIOS DE SEGURANÇA E AO PROJETO DE VIZINHANÇA SOLIDÁRIA

Presidente: CORONEL CAMILO

RESUMO

1 - CORONEL CAMILO

Assume a Presidência e abre a sessão.

2 - VERA BUCHERONI

Mestre de cerimônias, anuncia a composição da Mesa.

3 - PRESIDENTE CORONEL CAMILO

Informa que a Presidência Efetiva convocara a presente sessão solene, a pedido deste deputado, na direção dos trabalhos, para a "Homenagem aos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) e o Programa Vizinhança Solidária". Convida o público a ouvir, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro", executado pela Banda da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Agradece todos os componentes da Mesa. Presta homenagem especial ao coronel Arruda, a quem pede uma salva de palmas. Informa que o mesmo trabalhou por mais de dez anos na coordenadoria dos Consegs e auxiliou no estabelecimento dos mesmos no estado de São Paulo. Comemora 33 anos de união do cidadão com o Poder Público. Lembra que na sua fundação, os Consegs somente resolviam problemas de segurança. Ressalta que hoje, os presidentes de Consegs discutem além da segurança, problemas de zeladoria, desordem urbana e questões municipais. Cita a participação de componentes da Guarda Civil, CET, Sabesp, entre outros. Parabeniza os Consegs. Discorre sobre a importância destes conselhos, que transmitem as informações para a polícia. Afirma que São Paulo tem os melhores índices criminais do País. Destaca a falta de reconhecimento salarial. Diz que o desenvolvimento da Polícia Comunitária ajudou também a melhorar os índices de segurança. Menciona que o trabalho desenvolvido é voluntário, com reuniões ocorrendo uma vez por mês. Parabeniza o programa Vizinhança Solidária. Relata o início deste programa. Destaca a importância do vizinho em nossas vidas. Considera que o conhecimento de nossos vizinhos desenvolve o conceito de pertencimento a uma comunidade. Recorda que no dia 23 de dezembro é comemorado o "Dia do Vizinho". Agradece todos os Consegs e o programa Vizinhança Solidária pelo trabalho desenvolvido.

4 - MAURÍCIO JOSÉ LEMOS FREIRE

Representante da Polícia Civil, cumprimenta o deputado Coronel Camilo pela realização desta sessão. Elogia a atuação do deputado. Demonstra seu orgulho em ter sido instrutor do deputado. Saúda as autoridades presentes. Menciona a luta do coronel Arruda pela união da população com o Poder Público. Destaca o trabalho magnífico realizado pelo coronel Arruda. Conta fatos relacionados ao mesmo durante viagem a França para realizarem um curso.

5 - EVALDO ROBERTO CORATTO

Coordenador estadual do Conseg, cumprimenta os participantes dos Consegs pelo excelente trabalho realizado. Agradece o deputado Coronel Camilo pela lembrança e pela sessão solene reconhecendo o trabalho do Conseg. Saúda os integrantes da Mesa. Cita o início do trabalho de apresentação de reforma do regulamento e do novo portal em diversas cidades do estado de São Paulo. Menciona a aproximação com todos os comandos e diretores de departamento das Polícias Civis. Informa que foram reformados 20 artigos do regulamento, com o objetivo de eliminar questões que estavam dificultando os trabalhos. Diz estar feliz por estar nesta Casa novamente. Aplaude a iniciativa do deputado Coronel Camilo.

6 - PRESIDENTE CORONEL CAMILO

Discorre sobre a possibilidade da diretoria do Conseg receber recursos, apesar do trabalho continuar a ser voluntário, para ajudar os Consegs na promoção de eventos. Anuncia a apresentação de vídeo institucional sobre os Consegs. Pede que todos reflitam sobre respeito, participação, solidariedade e a não ser indiferente, conceitos apresentados no vídeo por Franco Montoro. Anuncia uma homenagem simbólica, com entrega de uma cartilha sobre segurança, para os representantes dos Consegs e da Vizinhança Solidária, agradecendo a todos os que atuam e batalham por estas entidades. Pede uma salva de palmas a todos os representantes. Agradece a presença de todos. Lança um desafio para que todos os convidados desta sessão tragam mais pessoas para participarem dos seus Consegs. Sugere a criação de um observatório dos Consegs, para que as boas experiências sejam divulgadas e possam ser copiadas.

7 - MARCELO VIEIRA SALLES

Representante do comandante geral da Polícia Militar, Nivaldo César Restivo, agradece o convite do deputado Coronel Camilo para participar desta sessão. Elogia a atuação do deputado Coronel Camilo. Questiona se todos os presentes já visitaram o Hospital das Clínicas de São Paulo. Menciona o trabalho voluntário realizado por diversas senhoras, que considera o verdadeiro espírito da solidariedade. Diz ser este também o espírito dos Consegs. Destaca que a melhor informação vem da população, já que o Estado não é capaz de fazer tudo. Discorre sobre as responsabilidades da Polícia Militar em preservar a ordem pública e polícia ostensiva. Afirma que segurança pública é responsabilidade de todos. Saúda as autoridades da Mesa e os presentes na solenidade. Agradece a todos. Festeja o espírito solidário de todos.

8 - PRESIDENTE CORONEL CAMILO

Agradece todos os Consegs, a Vizinhança Solidária e todos os presentes nesta solenidade. Pede que cada um faça sua parte e que tenham disciplina consciente, fazendo o correto sempre. Enfatiza que os pais devem ensinar os filhos que a coisa correta deve ser sempre feita, não importando o que o outro está fazendo. Afirma que devemos cuidar da nossa cidade e da nossa família e que assim, mudaremos o mundo. Solicita que sejam trazidas mais pessoas para os Consegs, aumentando a rede de bem. Agradece a presença de todos. Faz agradecimento público aos Consegs e à Vizinhança Solidária. Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão.

* * *

- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Coronel Camilo.

* * *

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - VERA BUCHERONI - Senhoras e senhores, muito bom dia. Sejam todos bem-vindos à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Esta sessão solene tem como finalidade homenagear os Conselhos Comunitários de Segurança - Consegs, e o Programa de Vizinhança Solidária.

Convido para compor a Mesa o proponente desta sessão solene, deputado estadual Coronel Camilo; também o Sr. Silas Marques, prefeito do município de Vargem; o Dr. Maurício José Lemos Freire, delegado de polícia da Divisão de Operações Especiais, representando, neste ato, a Polícia Civil de São Paulo; o coronel PM Marcelo Vieira Salles, comandante do CPA M5, representando a Polícia Militar do Estado de São Paulo; o Sr. Evaldo Roberto Coratto, coordenador estadual dos Consegs; e o Sr. Wladimir Gabriel Jr., representando o presidente da CET, o engenheiro João Octaviano Machado Neto.

Com a palavra, o deputado Coronel Camilo.

O SR. PRESIDENTE - CORONEL CAMILO - PSD - Bom dia a todos. Sejam todos bem-vindos a esta Casa de Leis. Aliás, os convido a sempre frequentar esta Assembleia Legislativa de São Paulo. Queria agradecer a presença de todos. Vamos começar a sessão.

Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.

Com base nos termos do Regimento Interno, e com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em plenário, está dispensada a leitura da Ata.

Aqui neste plenário, para todos saberem, se desenvolvem as sessões de votação. O que nós estamos fazendo é uma sessão solene, e quem convoca é sempre o presidente, nós damos sugestões. Nos outros plenários, o deputado mesmo pode convocar, mas neste é com votação de todos os deputados. Quando propusemos, todos aceitaram sem nenhuma restrição homenagear tanta gente boa.

Sras. e Srs. Deputados, minhas senhoras e meus senhores, esta sessão solene foi convocada pelo presidente da Casa, deputado Cauê Macris, atendendo minha solicitação, com a finalidade de homenagear os Conselhos Comunitários de Segurança e o Programa Vizinhança Solidária. Antes, e para começarmos bem, eu convido a todos para que, em posição de respeito, possamos cantar o Hino Nacional Brasileiro, executado pela Banda da Polícia Militar do Estado de São Paulo, sob a regência do primeiro sargento músico, Eliseu.

* * *

- É executado o Hino Nacional Brasileiro.

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O SR. PRESIDENTE - CORONEL CAMILO - PSD - Gostaria, desde já, de agradecer a nossa Banda Sinfônica da Polícia Militar. Eliseu, um grande abraço. Parabéns a vocês por todo este trabalho, e muito obrigado pelo auxílio nesta solenidade.

Gostaria também de cumprimentar os integrantes desta nossa Mesa. Começando aqui pelo prefeito de Vargem, Silas Marques. Muito obrigado, Silas, pela sua presença, prestigiando este evento, e, mais do que isso, prestigiando tanta gente boa, como veremos nesta solenidade.

Meu amigo Maurício Freire, como falamos na polícia, eterno delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, meu grande amigo, meu instrutor. Se eu cheguei a coronel é porque ele deixou também. Foi meu instrutor no Curso Superior de Polícia quando eu ainda era tenente-coronel. Muito obrigado, Maurício, seja bem-vindo. Ele está representando aqui a nossa Polícia Civil de São Paulo.

Cumprimento também o meu amigo Marcelo Vieira Salles, o nosso conhecido Salles, da Cavalaria, que me ajudou muito no estado de São Paulo, quando eu estava no Comando. Ele é o homem que falava com o nosso governador, e está fazendo um excelente trabalho agora na região oeste de São Paulo, CPA M5. E tem aqui um monte de gente de lá, Cavallini e Júlia não me deixam mentir. Parabéns, Salles, obrigado por ter vindo. O coronel Salles, neste ato, está representando o nosso comandante-geral, coronel Nivaldo César Restivo, que também vem fazendo um excelente trabalho à frente da nossa corporação.

Dr. Evaldo Coratto, obrigado, coordenador dos Consegs. É o que está aí representando e fazendo funcionar esta máquina fantástica que são os Consegs do estado de São Paulo. Obrigado, Evaldo, pela sua vinda aqui e seja sempre bem-vindo, nosso conhecido Magrão. Obrigado.

Wladimir Gabriel Jr., representando aqui o presidente da CET, obrigado por ter vindo. Ele representa aqui o nosso João Octaviano, grande amigo, que é o presidente da CET, que tem feito a diferença lá, com certeza. Sabemos que todos os lugares são difíceis, mas este eu diria que está no lugar certo. Sucesso ao nosso João Octaviano. Tomara que ele sempre aguente aí, porque só o vejo na TV de manhã respondendo os problemas do nosso trânsito de São Paulo. Agradeço a todos.

Depois vou citar as autoridades, durante o desenrolar da solenidade, mas faço questão de deixar uma homenagem especial a alguém que tem uma profunda ligação com os Consegs. Eu o convidei para sentar a esta Mesa, mas ele não quis, então será obrigado a ficar de pé e ouvir um aplauso desta plateia. Coronel Arruda, fique de pé. Parabéns ao coronel Arruda. Sou suspeito para falar, mas o coronel Arruda, assim como o Magrão, trabalharam na coordenadoria. Arruda trabalhou por dez anos ou mais na coordenadoria dos Consegs e ajudou a implantar os Consegs, não só na capital, mas em todo o estado de São Paulo.

Esta é uma ideia fantástica do nosso governador Franco Montoro, o maior estadista que este estado já teve, sem desmerecer ninguém. Tive o prazer de trabalhar com o ele no Parlatino. Na realidade, não trabalhei com ele, tive contato com ele para desenvolver eventos pelo tribunal de alçada no Parlatino, e ele era fantástico, com ideias muito à frente do seu tempo.

Eu queria falar um pouquinho sobre os Consegs e o Programa Vizinhança Solidária. São 33 anos desta grande ideia deste governador, que foi um marco para o estado de São Paulo. Esta forma, pessoal, é a melhor forma que temos de desenvolver qualquer coisa. Quando o cidadão se une ao Poder Público, sempre dá certo. E os Conselhos Comunitários de Segurança vão nesta linha, se tornaram os olhos do Poder Público. Eram da segurança, hoje são do Poder Público de uma maneira geral. Os Consegs começaram lá atrás só para resolver problemas de segurança, criminalidade aumentando, índice de homicídios aumentando, e continaram aumentando até a década de 90. Os Consegs surgiram em 85, graças a este trabalho conjunto da população, entendendo que segurança não é um problema só de polícia, até como fala a Constituição Federal no Art. 144, que é um dever do Estado, mas é uma responsabilidade nossa.

E o que fez nosso governador? Obrigou que o Poder Público sentasse com a comunidade. Ou seja, obrigou o delegado de polícia, o oficial da PM a sentar com a comunidade e discutir os problemas. Esta ideia deu tão certo que dura tanto tempo. E mais ainda, deu certo porque expandiu o Conseg. O Conseg não cuida só de segurança. Os presidentes de Conseg aqui presentes sabem que os problemas maiores são relacionados à zeladoria, à desordem urbana e a questões municipais. Por isto, os Consegs aumentaram de tamanho e é muito bom que isso tenha acontecido. Participam dos Consegs hoje integrantes da Guarda Civil, que faz um excelente trabalho em São Paulo. Deixo um abraço ao nosso coronel Zé Roberto da Guarda Civil, comandante da Guarda. Foi a guarda civil, CET, Sabesp, o pessoal da companhia de lixo, que faz a recolha de lixo, de iluminação. Ou seja, um fantástico trabalho.

Os Consegs estão de parabéns. Convidamos todos os presidentes de Consegs do estado, mas sabemos que não podem estar presentes. Nós estamos homenageando os Consegs. E qual a importância dos Consegs? Muitas informações acabam não chegando para a polícia, pois as pessoas não comunicam. A gente chama de subnotificação. E através dos Consegs estas informações acabam chegando para a polícia, mesmo aquelas que não foram feitas na delegacia ou na Polícia Militar, um boletim de ocorrência. Muitas vezes nem se ligou para o 190, mas é feita a reclamação no Conseg. O que faz a Polícia Militar e a Civil? Pegam essas informações, todas elas, dos boletins de ocorrência da Polícia Militar, da Polícia Civil, do Disque Denúncia, de outras bases de dados, e cruza também com as informações dos Consegs, e aí distribui o efetivo, tecnicamente. Por isto São Paulo têm sido vitorioso no combate à criminalidade. Temos problemas com a sensação de segurança, nós não nos sentimos seguros, mas nós temos os melhores índices criminais do Brasil, apesar do governo, que não reconhece o trabalho do nosso policial. Isso eu falei pessoalmente ao governador Geraldo Alckmin e falo para todos. Eu fui comandante, ele foi delegado-geral, sabemos que, infelizmente, falta reconhecimento salarial, principalmente. Apesar disso, esses policiais civis, militares, científicos, com a ajuda das Guardas Civis, têm vencido a criminalidade no estado de São Paulo. Temos muito a caminhar para melhorar a sensação de segurança, mas com certeza o Conseg ajudou muito. Não por acaso, o desenvolvimento da polícia comunitária, a partir do ano 2000, ajudou muito nisto, porque de lá para cá, este entrosamento trouxe a melhor informação, a polícia planejou melhor e preveniu o crime, que é o nosso interesse.

Parabéns a todos os Consegs. Por favor, vocês que estão aqui, levem isto a todos os integrantes dos seus Consegs, o agradecimento aqui desta Casa de Leis, da Assembleia Legislativa de São Paulo, do deputado Coronel Camilo, por este grande trabalho voluntário, tirando um dia por mês dos convívios da sua família para ir a uma reunião escutar os problemas de todos e dar encaminhamento. É o elo com o Poder Público. Muito bom. Parabéns aos Consegs.

Parabéns também ao nosso Programa Vizinhança Solidária. Os Consegs começaram no governo e permearam a sociedade, estão no estado todo, foram para outros estados, foram copiados. Agora tem um programa que foi o inverso. Tem um programa hoje, que é um programa da Polícia Militar de São Paulo, que surgiu lá na comunidade. Surgiu na rua Itacema e foi aprimorado em Santo André, em outros locais, no interior do estado. Já existia alguma coisa semelhante, mas cravado mesmo, como Vizinhança Solidária, começou com três pessoas, que eu me lembre, pode ser que tenham mais, mas para não cometer erro, estes eu tenho certeza: a Maristela, obrigado pela sua presença; a Luzia; e o Daniel. Gostaria que os três, se pudessem, ficassem de pé e recebessem uma salva de palmas da nossa plateia. Obrigado vocês. (Palmas.)

E vamos contar como isto aconteceu.Eu estava no Comando-Geral e fui participar de uma reunião de uma associação, e quando eu fui sair da reunião, a dona Maristela me chamou para conversar. Falou: “Eu precisava falar com o senhor.” Conversamos bastante, ela explicou o que já estava fazendo, porque o bairro estava inseguro. Não era roubo, era furto nos prédios da rua, e ninguém conseguia descobrir como era. Ela fez então uma reunião por conta própria com todos os síndicos, e todos concordaram em ajudar, e foram procurar a polícia. Foi aí que sugerimos ao Hernandes, que era o comandante na época, que ele apoiasse. Falei: “Vamos dar todo o apoio e vamos ver como resolver.” O então capital Daniel, hoje major, também acreditou nisso, e foram construindo esse relacionamento. Deram curso para os porteiros, explicaram para todos no bairro, todos começaram a participar, e os vizinhos começaram a conversar e a se conhecer. Tiveram vizinhos, às vezes do próprio prédio, que só vieram a se conhecer através do programa. Moram lá dez, 15 anos e nem tinham se falado. Isso foi muito importante.

O vizinho é tão importante na nossa vida. A gente não percebe, mas muitas vezes o vizinho está mais com a nossa família do que nós mesmos. Meu caso, fiquei fora de casa a maior parte do tempo. A gente quer construir, quer fazer, dava aula de manhã, polícia à tarde, dava aula de noite, dava aula de sábado. Quem estava com a minha esposa e os meus três filhos o tempo todo? O vizinho. Quando precisava correr por alguma coisa, iam ao vizinho. Por isto precisamos conhecer o nosso vizinho. E esse é o princípio da Vizinhança Solidária. Como o próprio nome diz, aumentar a solidariedade. Isso não quer dizer que eu preciso fuçar a vida do meu vizinho, não precisa saber o que o vizinho tem na geladeira, como costumo falar, mas preciso saber quem é o meu vizinho. Eu preciso ter um relacionamento, pelo menos saber quem é o meu vizinho, saber que um caminhão que está parando em sua porta está fazendo sua mudança, e não que é alguém furtando a residência e levando todos os móveis. Isso dá muito certo porque desenvolve o conceito de pertencimento, as pessoas passam a entender que aquele bairro é deles, e eles têm que cuidar do bairro. O Poder Público não consegue fazer isso sozinho, nem na área de segurança, nem na área de saúde, zeladoria, nada. Tem que ter participação da sociedade.

Tão importante que esta Casa tenha o Dia do Vizinho. Eu, como vereador de São Paulo, por indicação do meu mentor, coronel Arruda, nós construímos e fizemos um projeto de lei, fazendo o Dia do Vizinho também no Poder Municipal. Existe, hoje, uma lei que declara o dia 23 de dezembro como o Dia do Vizinho na Câmara Municipal de São Paulo.

Tem Vizinhança Solidária que saiu, inclusive, da área de segurança. As pessoas, em algumas comunidades do interior, fazem compras juntas, viajam juntas. O pessoal da própria rua Itacema faz festa junina, faz encontro, ou seja, extrapolou. Deixo aqui o meu agradecimento a todos.

Defendo com unhas e dentes os Consegs e a Vizinhança Solidária, que é um programa que deu muito certo, surgiu na comunidade, e nós ajudamos a moldar isso. Isso está indo para todo o estado. Estive em Sorocaba ontem, visitei uma base, a base Éden. Só uma base tem 40 grupos de Vizinhança Solidária, e eles estão montando várias células espalhadas, como eles chamam. Para você que está acompanhando esta sessão solene e quer saber mais sobre o Vizinhança Solidária, tem uma cartilha para download no meu site, que é “coronelcamilo.com.br”. Tem também no site da Polícia Militar, no Departamento de Polícia Comunitária e Direitos Humanos. Lá vocês encontrarão todas as diretrizes necessárias, tais quais de que modo fazer a placa, que é muito importante, pois identifica que aquela rua é monitorada, dando uma informação para o criminoso: “Não venha furtar esta casa que os vizinhos estão olhando e vão chamar a polícia.”

Parabéns ao programa Vizinhança Solidária. Uma salva de palmas.(Palmas.)

Convido o pessoal da nossa Mesa, aqueles que gostariam de falar. Por favor, Maurício, pode se dirigir para a tribuna. Vou apenas citar algumas pessoas. Queria agradecer a presença do nosso Josias da Juco, obrigado. Pessoal, não posso deixar de pedir uma salva de palmas para o Josias. Por que estou pedindo? Porque conheço a história deste rapaz. Abandonado, entrou na Juco - Juventude Cívica de Osasco, onde se formou aspirante do professor Daniel, sendo um exemplo de vida para nós. Um menor abandonado, em tese, que poderia ter derivado para o crime, estudou, e hoje é um exemplo da cidade de Osasco. Obrigado, Josias, e parabéns pelo seu trabalho. (Palmas.)

Queria cumprimentar também a Ana Ângela Palermo, diretora da nossa Pauliserv e, em seu nome, todas as nossas associações; Dora Bittencourt, vice-presidente da Associação dos Amigos do Planalto Paulista; Luis Andrade Junqueira, presidente dos Consegs de Embu das Artes; e Cristina Fowler, presidente do Conseg de Cotia.

Passo a palavra agora ao nosso sempre delegado-geral, Dr. Maurício Freire. A palavra é sua.

O SR. MAURÍCIO JOSÉ LEMOS FREIRE - Muito bom dia a todas e a todos. Se eu tivesse juízo, coronel, eu não ocuparia esta tribuna, mas algumas coisas são importantes, até porque eu sou diretamente envolvido no Vizinhança Solidária. Eu sou beneficiário do Vizinhança Solidária porque moro no bairro do Jardim Paulista.

Em primeiro lugar, cumprimento o nosso presidente desta sessão, sempre comandante-geral da Polícia Militar, Coronel Camilo, um excelente profissional. Quando ele fala que foi meu aluno, de verdade, já sabíamos que ele chegaria ao cargo de comandante-geral, óbvio, com o currículo dele, com a formação, enfim, com tudo aquilo que ele construiu. É óbvio que você chegaria lá, Camilo. Mas a tropa me pediu, não entregamos quem, mas eu tenho várias solicitações para passar o Coronel Camilo no gás lacrimogêneo e comer aquela ração. Lembra daquela ração que você e o coronel Antão comeram lá, porque iríamos fornecer para a tropa? Então, aquilo foi apenas uma experiência. Mas, brincadeira à parte, foi uma honra, um orgulho tê-los lá, você e o coronel Antão. Muito obrigado pela deferência de poder estar aqui.

Cumprimento o Sr. Silas Marques, digno prefeito de Vargem; nosso estimado coronel PM de Cavalaria, Marcelo Vieira Salles, é uma alegria revê-lo aqui, parabéns pelo trabalho que está sendo executado, por esta demonstração de estar sempre à frente dando o exemplo da tropa. A chefia, a liderança se faz com exemplo e o coronel está sempre lá com o exemplo na ponta da tropa. Sr. Evaldo Roberto, nosso coordenador dos Conselhos Comunitários de Segurança; Sr. Wladimir Gabriel, representando o presidente do CET; e as nossas fundadoras da Vizinhança Solidária. Eu não posso deixar de citar o nosso estimado coronel Arruda. Eu não posso dizer que ele era um aspirante saído da academia, ele já lutava pela Vizinhança Solidária, pelo Conselho Comunitário de Segurança, pela integração polícia e o povo. Dizem alguns que, diante do perigo, não importa qual o credo religioso que nós temos, pode ser evangélico, católico, protestante, mas a pessoa se lembra rapidamente de Deus e fala: “Ai meu Deus”, diante do perigo. E a segunda coisa que ele faz é chamar a polícia. Só que, passado o perigo, ele se esquece de Deus e amaldiçoa a polícia.

Quando chegávamos em algum local, dificilmente o vizinho se incomodava com aquilo. Nós falamos: “Poxa vida, você está na janela, você está na porta da loja, você viu que carro a pessoa saiu? Que assaltou o seu vizinho?” E respondiam: “Eu não vi nada.” Ninguém se incomodava com nada. E graças a esses programas maravilhosos, as pessoas começaram a se incomodar. A gente sempre viu o coronel Arruda, quando se fala em Vizinhança Solidária, quando se fala em Conselho Comunitário de Segurança, lembramos do coronel Arruda. É a primeira pessoa que vem à mente, pelo trabalho magnífico que sempre fez. Eu não poderia deixar de dar meu testemunho com referência a isso.

Também destaco o maravilhoso trabalho que o nosso Daniel tem feito, espelhado no chefe, que está sempre lá. Faz muito tempo que eu não vejo, me desculpem os colegas, um capitão chegar de metralhadora em punho para atender a uma ocorrência de bairro. E ele está sempre lá. É sábado, domingo, feriado, sempre que precisamos, ele está presente. Então que sirva de exemplo para todos nós, porque assim lembramos que também temos família, que também moramos lá, que também precisamos desse apoio, dessa segurança.

Coronel Camilo, eu não vou me estender, hoje é o dia de cumprimentar, abraçar e homenagear a todos. Mas eu não posso ir embora sem contar dois fatos do coronel Arruda, ele não vai gostar muito, mas para exemplificar o que é o Arruda, o que é esta figura ligada ao povo, de maneira geral.

Nós tivemos a oportunidade de fazer um curso na França, na Escola Nacional da Administração de Segurança Pública, Liberdade Pública e Segurança Interior. Nós tínhamos 14 alunos, entre os quais ministros, assistentes de primeiro ministro, aquelas figuras todas, como François Hollande, um dos ex-alunos do curso. E onde estavam todos? Atrás do Arruda. Tudo o que acontecia o povo ia junto com o Arruda. Ou seja, ele era a integração internacional, ele era o Conselho Comunitário de Segurança internacional. Mesmo aqueles professores, quando sabiam que tinha magistrado, depois tinha policiais ali, nos viam de uma maneira diferente, ele conseguia quebrar isso. Esse foi o primeiro.

O segundo foi que, ao final do curso, nós íamos receber nossas esposas, eu, ele e um colega que foi diretor da Academia de Polícia do Paraná, e tínhamos muito pouco tempo, porque ficamos lá mais de três meses e queríamos, em alguns dias, mostrar a França, Paris, etc. Nós fizemos um excelente planejamento de como seria aquilo, de manhã nós vamos à catedral, à tarde nós vamos ao museu, e por aí vai. E o Arruda, como profundo conhecedor, quando chegávamos nos museus, as pessoas começavam a explicar e ele corrigia aqueles guias, porque sabia mais, graças à cultura maravilhosa que ele tem. O que aconteceu? Nós fizemos o planejamento e lá pelas tantas tínhamos que visitar a catedral de Montmartre, e o coronel Arruda falou disse: “Nós vamos descer na estação X, Pigalle.” E eu falei: “Arruda, desculpe, mas é uma estação antes.” E ele falou: “Não, é lá.” Óbvio, eu vou discutir com o coronel Arruda, que é profundo conhecedor? E nós descemos na estação e caímos naquelas ruas, na estação, no centro daquela rua maravilhosa onde as meninas boas das famílias más se encontram com as meninas más das famílias boas, ou seja, era a bocada. E ele falou: “Meu Deus, e agora?” O Arruda era muito frio, estava vestido com aquela capa do James Bond, do 007, com um chapéu muito elegante. Quando descemos lá, um pessoal começou a pular na nossa frente e a falar: “Entra aqui, tem que entrar aqui, vai lá.” Chegou um camarada, pulou na frente dele e eu falei: “Meu Deus, saudades da minha arma, nós vamos ser assaltados aqui.” O camarada pulou e queria que entrássemos, e o Arruda, com aquela tranquilidade, fez um gesto com a mão e falou: “Meu filho, eu sou um padre brasileiro e vim rezar uma missa na catedral, mas estou perdido.” Ele converteu aquele cidadão. O camarada beijava a mão dele, caiu de joelhos e falava: “Senhor, soy um pecatore.” Depois, nos levou até a catedral. Esta é a figura do coronel Arruda, que faz tudo isto. Parabéns, Arruda, parabéns a todos. Obrigado.

O SR. PRESIDENTE - CORONEL CAMILO - PSD - Este é o nosso coronel Arruda. Eu conheci o Arruda tocando violão na Academia da Polícia Militar. Eu entrei aluno, chamamos de bicho, e ele era o que tocava violão, animava todo mundo.

Pessoal, queria citar mais algumas pessoas e agradecer a presença dos vereadores. Se tem alguém que faz a diferença na vida das pessoas são os vereadores, que são os que mexem nas leis que rapidamente influenciam na vida das pessoas. Denise Rodrigues, vereadora de Vargem, muito obrigado pela sua presença; Nilson Furtado de Almeida, também vereador de Vargem, muito obrigado; Mário Silva, vereador de Capão Bonito, muito obrigado pela presença, fundador do Conseg, parabéns; Heitor Rolim e Rafael Silveira, vereadores de Capão Bonito, muito obrigado pela presença de vocês; Valmir Aparecido Canhoto, vereador em Vargem ; e João Jaouiche, presidente do Conseg de Morumbi, muito obrigado.

Vou ler mais algumas pessoas. Obrigado pela presença: capitão Milton de Paula, comandante da CIA do 36; major Souza, representando aqui a diretoria de Polícia Comunitária; capitão PM Jeferson Carlos, representando o comandante do 25M, obrigado; Reginaldo de Souza, presidente do Conseg de Vargem, obrigado; Pedro Fukumura, presidente do Conseg de Juquitiba; Ana Reis, presidente do Conseg Costa Sul de São Sebastião; Wilton Pessoa, presidente do Conseg de São Bernardo do Campo; Ronaldo Muriz, presidente do Conseg Parque do Carmo; Dra. Vera Helena Migliari de Moraes, presidente do Conseg de Sorocaba, obrigado; Genésio Ferreira de Albuquerque, presidente do Conseg Sorocaba Sul; Josiane de Almeida Pedroso, do Conseg de Aparecida; Luiz Durães, primeiro-secretário do Conseg de São Roque; Armando Valdeci Gomes, Conseg do 24º DP Ponte Rasa e coordenador do Programa Vizinhança em Granada, Penha; Nelson Munhoz Soares Filho, delegado da coordenadoria dos Consegs, do gabinete do secretário, obrigado; José Carlos Pires, consultor de segurança pública em Jundiaí, muito obrigado; Luiz Leite de Camargo, secretário de segurança municipal de Hortolândia, muito obrigado pela presença; Luzia Maziero Fernandes, também do nosso Vizinhança Solidária, é coordenadora do Vizinhança Solidária e presidente do Conseg de Itaim Bibi; Otacílio Montagner, vice-presidente do Conseg Vila Maria; Marlene Martins, representante do Conseg da Vila Prudente; Eunice Mastabe, representando o Conseg Jardins Paulista; Alberto Sereno, síndico do condomínio e edifício Clarisse; Rosana Nachbar, representando a Associação Paulista Viva; José Maria da Rocha Filho, representando o Conseg de Vila Guilherme; Rubens Seasca, Conseg de Perdizes; Celso Cavallini, do Conseg do Portal do Morumbi; capitão Rômulo Gomes Pinheiro da Silva, terceira CIA do 3ºM; capitão César Leite, comandante da terceira CIA do 46; major Eduardo Yasui, representando o comandante do 49; tenente-coronel Alexander Lacerda, comandante do 49; major Herbert Moraes, comandante do quarto; José Barbizan Filho, representando o Conseg da Lapa; e capitão Flávia March Ciampone, comandante da primeira CIA, do décimo primeiro. Depois falamos mais alguns. Muito obrigado pela presença de todos os vocês.

Todos os que vieram aqui não deixem de anotar na lista de presença, porque irão receber um certificado de participação, todos aqui. Por favor, não deixem de registrar. Quem não fez agora, faça na saída. A ideia é reconhecer este bom trabalho do programa na pessoa de vocês.

Convido agora para fazer o uso da palavra, em nome dos nossos Consegs, o nosso Magrão, como é carinhosamente chamado, Dr. Evaldo Coratto.

O SR. EVALDO ROBERTO CORATTO - Eu nunca vou me acostumar com doutor, é difícil. Bom dia a todas e a todos. Primeiramente, agradeço aos voluntários conseguianos, conseguianas, que fazem um trabalho inestimável ao estado de São Paulo, sendo parceiros das melhores polícias deste País: Polícia Militar do Estado de São Paulo e Polícia Civil do Estado de São Paulo.

Agradeço mais uma vez ao deputado Álvaro Camilo, nosso coronel, sempre, pela lembrança em mais uma sessão solene bastante importante para reconhecer o trabalho deste pessoal que já são nossos amigos, não são mais conseguianos simplesmente, se tornaram amigos de todos nós. Agradeço ao meu amigo Salles, que eu o conheço desde tenente Salles, é tempo pra caramba; e ao nosso doutor-delegado, que eu não conhecia pessoalmente, já ouvi falar do senhor através do meu delegado, Dr. Nelson Munhoz Soares Filho.

Eu queria falar mais do Vizinhança Solidária, que já é uma coisa consolidada no estado de São Paulo, e digo o porquê. A gente começou um trabalho de apresentação da reforma do regulamento há 15 ou 20 dias, começando pela capital e grande São Paulo, e também de apresentação de um novo portal, que depende de um licenciamento. Este licenciamento deve se dar em função de algumas questões burocráticas resolvidas pela Secretaria de Segurança, juntamente com o órgão que faz este licenciamento, que é o Imesp. Nós começamos pela capital e grande São Paulo pela proximidade, por vocês estarem bem mais próximos, e para nós era uma experiência nova, principalmente na questão do portal.

Em seguida, coronel, por autorização e um pedido do nosso secretário, Dr. Mágino, e com ajuda do nosso secretário-adjunto Dr. Sérgio Turra, nós fomos liberados a fazer a apresentação, exatamente como foi na capital e na grande São Paulo, a percorrer os CPIs e Denter. E nesta semana que passou, nós chegamos quase meia-noite, depois de carro quebrado, enfim, uma série de problemas, mas fizemos em Araçatuba, com mais de 180 pessoas presentes, entre conseguianos, Polícia Militar, Polícia Civil e até a Científica presentes, além das guardas municipais. Fizemos em Araçatuba e em Presidente Prudente. Quando saímos de São Paulo e vamos para o interior, eu me sinto à vontade, me sinto tranquilo, porque eu vou ver vocês, eu vejo estas pessoas e isto me deixa feliz.

Agora, dia 21, em Sorocaba, vamos fazer a mesma coisa, a mesma apresentação. É uma manhã. Houve algumas discussões do bem com relação ao horário. Nós já fizemos diversas experiências, período noturno, de tarde, de manhã, nestes seis anos de trabalho. Em Sorocaba também será a partir das oito e meia da manhã, término ao meio-dia e meia. Faremos a mesma apresentação, exatamente igual, para que não haja nenhuma disputa de ego com relação a como foi feito na capital e grande São Paulo. Como foi feito em Presidente Prudente e Araçatuba, vamos fazer em Sorocaba. Se Deus permitir, e conseguirmos local, porque há dificuldade em termos de local, um pequeno café na parte da manhã, porque as pessoas vêm de longe.

Se Deus quiser, faremos em Campinas no dia 27, porque tem que ser próximo, visto que é a semana da Páscoa. Nós temos que fazer um trabalho de bate e volta, deputado. Ou será Campinas, se a partir de hoje começarmos a nos concentrar nisso, ou Santos. Vamos ver como isto vai dar certo. A partir dali, depois destas duas semanas, vamos para São José do Rio Preto e vamos fazer em Bauru. E assim, sucessivamente com muito trabalho, trabalho do major Joel Rocha, trabalho de todos nossos assistentes, trabalho do nosso delegado, Dr. Nelson Munhoz, porque tem que fazer a aproximação com todos os comandos e com todos os seccionais e diretores de departamento da Polícia Civil. Portanto, eu estou mais aqui prestando contas a vocês.

Foram feitas reformas, aproximadamente, em 20 artigos do regulamento para melhorar para vocês. Nós eliminamos algumas questões que estavam prejudicando um pouco o trabalho e a reeleição de vocês, e já que estamos fazendo esta questão de mudança no regulamento, por que não voltarmos com a parte do Conseg virtual através do portal muito bem elaborado? Quem já viu, só houve aplauso, não houve um questionamento contra a forma como nós estamos mostrando a participação do voluntariado para todo o estado de São Paulo. Eu acredito que, se não houver muita burocracia, porque é comum isto em se tratando, principalmente, do estado de São Paulo, pelo porte nosso estado, aquilo que cada um dos senhores viu aqui na capital e no interior estará no ar. E no ar, inclusive, com vídeos que poderão ser postados, como, por exemplo, este desta sessão solene. Os antigos ainda estão falando site, para mim é portal. Inclusive, quem começou lá atrás com um pequeno site, coisa simples, foi também o coronel Arruda. Foi ele sim. Começou pequenininho lá. Ele e o Junior, não vou esquecer nunca do meu amigo tenente Junior. Não sei se chegou a major, porque ele é difícil, não gosta de estudar, capitão eu sei que ele é. Chegou a major? Maravilha. Eu vou até ligar para o Junior, porque é meu irmão, meu parceiro, meu grande amigo lá no Vale do Paraíba.

Minha gente, muito feliz por estar com vocês mais uma vez. Aplaudo esta iniciativa do nosso coronel Alvaro Camilo. E, se Deus quiser, continuaremos, cada vez mais, por mais 33 anos, que é a idade de Cristo. Quem sabe não conseguimos dobrar isto? Obrigado a todos.

O SR. PRESIDENTE - CORONEL CAMILO - PSD - O Conseg é uma ideia fantástica. Vou falar aqui uma coisa que estamos tentando, e vamos falar com nosso governador, futuro governador, vamos falar como o nosso secretário. Magrão, qual é a nossa ideia? Que consigamos um mínimo de estrutura dos Consegs. O trabalho continuará sendo voluntário, mas a ideia é que a coordenadoria possa ter um orçamento melhor. Para quê? Para que você possa, por exemplo, desenvolver um seminário, porque eu vejo que fica de mãos atadas quando quer fazer. Voluntariar já é uma coisa fantástica, sem sombra de dúvidas. Agora, de vez em quando, precisa ficar tirando o dinheiro do bolso para fazer um negócio aqui, ali. A ideia é que o Conseg, a coordenadoria, possa, em um futuro, de maneira muito regrada, ajudar os Consegs a promover eventos, não eventos de festa, nada disto, mas eventos onde se discuta a segurança, seminários, alguma coisa. Conta comigo, vamos tentar fazer isso.

Queria citar mais alguns presidentes ou vice-presidentes de Conseg: a dona Júlia Titz, muito obrigado; Sérgio Murilo, presidente do Conseg regional sul de Diadema; capitão Marcelo Martins, representando o comandante do 7ºM, obrigado; Maria Cristina Belo, representando o Conseg da Água Fria, obrigado; Eva Ferre, membro do Conseg Itaim Bibi; André Torre Grossa, Conseg Centro, muito obrigado; Dirceu, presidente do Conseg de Jundiaí; o nosso Hanna, muito obrigado, presidente do Conseg de Perus; José Dimas, presidente do Conseg de Louveira; Marcelo Vicental, muito obrigado, Conseg e Vizinhança Solidária do Jardim Paulista; Cecília Toseli, vice-presidente do Conseg Itaim Bibi; Marista, membro fundadora da Vizinhança Solidária do Itaim Bibi, obrigado por ter vindo, sabemos que a senhora teve uma série de problemas pessoais difíceis, insuperáveis, na realidade, que nós precisamos nos conformar, mas obrigado pela sua presença aqui mesmo assim; o coronel Arruda já citei, muito obrigado pela parceria de sempre; Marina Barbosa, presidente do Conseg Centro, obrigado pela sua presença, esta grande ajuda no Centro, junto com nosso presidente do Conseg; Maria Célia de Farias, secretária do Conseg Bom Retiro, obrigado; e Adilson, presidente do Conseg de Andradina, muito obrigado, veio de pertinho, Andradina. Depois eu cito mais alguns presidentes.

Gostaria agora de relembrar um vídeo. Uma boa parte já viu este vídeo, mas vamos lembrar um vídeo institucional dos nossos Consegs, por favor.

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- É feita a apresentação de vídeo.

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O SR. PRESIDENTE - CORONEL CAMILO - PSD - Parabéns aos nossos Consegs e à nossa Vizinhança Solidária.

Citarei mais alguns presentes aqui que prestigiam e, na realidade, abrilhantam nosso evento: José Raimundo, presidente do Conseg de Mogi das Cruzes e Jundiapeba; Andreia dos Santos, presidente do Conseg de Jundiaí Leste; Marcos Vioto, presidente do Conseg de Jaguariúna; Alcides Oliveira, vice-presidente do Conseg de Santo André sudeste; tenente Caldeira, membro e representando o Conseg de Andradina, obrigado, outro de Andradina, aí pertinho; Maria Gorete, presidente do Conseg de Cotia, Granja Viana; Apóstolos Georgopoulos, desculpe se falei errado, muito obrigado pela presença, presidente do Conseg de Mairiporã; Ana Reis, presidente do Conseg Costa Sul; Luciano de Freitas, presidente do Conseg Bela Vista; José Correia, presidente do Conseg Perdizes Pacaembu; Joaquim Domingues, diretor social de assuntos comunitários do Conseg Alphaville, em Tamboré, muito obrigado; Antônio Delicio, vice superintendente da Associação Comercial de São Paulo, muito obrigado, nossa grande Associação Comercial que participou muito da história deste estado; Gertrudes Domingues, diretora da Vizinhança Solidária de Jundiaí Leste; Jânio Martins, representando o deputado Salim Curiati; e Daniel Gomes Aguilar, coordenador-adjunto das distritais da Associação Comercial de São Paulo.

Senhoras e senhores, queria só lembrar algumas palavras faladas aqui no discurso do nosso governador Franco Montoro. Eu queria que vocês refletissem sobre estas palavras. Respeito, participação, solidariedade: não ser indiferente. Isto tem tudo a ver com o que nós estamos falando hoje. Ele era realmente diferenciado.

Pessoal, por favor, é só um simbolismo, poderia chamar qualquer um dos senhores, mas eu vou chamar aqui à frente algumas pessoas representando os nossos Consegs e representando a Vizinhança Solidária.

Queria que se posicionassem aqui na frente, não vão receber nada de especial, apenas uma cartilha da Vizinhança Solidária para homenagear os nossos Consegs, simbolicamente. Depois nós vamos mandar o certificado para cada um dos senhores e das senhoras.

Então, representando os nossos Consegs, talvez uma das mais antigas batalhadoras, a dona Júlia Titz. Por favor, dona Júlia, venha aqui na frente. Eu sei que o Celso e todos os outros entendem. Quero que o nosso Magrão, Evaldo Coratto desça lá também, por favor, Evaldo. E ainda com relação aos Consegs, eu queria que o coronel Arruda também viesse aqui à frente junto deles. E, na parte da nossa Vizinhança Solidária, a Luzia e a dona Maristela, que começaram, e o major Daniel, por favor, simbolicamente, para agradecer a todos os senhores e senhoras que batalham nesta difícil missão dos Consegs. Vou descer agora para agradecê-los e convido a Mesa também a fazê-lo.

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- É feita a homenagem.

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O SR. PRESIDENTE - CORONEL CAMILO - PSD - Senhoras e senhores, volto a insistir, todos receberão um certificado, meu gabinete está aberto a todos os Consegs, a todos que trabalham com Vizinhança Solidária, a todos que fazem voluntariamente este grande trabalho. Queria agradecer também a presença de todos os policiais militares, doutor Nelson, Dr. Maurício, todos os policiais civis, todos aqueles que trabalham junto aos Consegs. E a vocês, policiais militares, da mesma forma. Os nossos vereadores que estão aqui presentes, divulguem isto lá. Os nossos vereadores são bem-vindos no meu gabinete. Por favor, podem vir aqui, conversem, aquilo que eu puder ajudar, vou ajudar. Os nossos policiais militares, parabéns pelo grande trabalho de vocês.

Queria saudar aqui a Priscila Marcondes, do Conseg Guarulhos Centro. Obrigado pela visita; e Ronaldo Massaki Morita, presidente do Conseg Parque do Carmo. Muito obrigado por vocês virem aqui, estarem aqui e participarem aqui desta homenagem aos nossos Consegs.

Pessoal, sem a participação, não chegamos a lugar nenhum. Sempre que vocês puderem, fomentem a participação de outras pessoas no Conseg de vocês. Vou dar uma sugestão a vocês: façam reuniões rápidas, produtivas. Tenha um início, meio e fim. Vejo algumas reclamações de Consegs que são infindáveis. Aprendam a deixar um pouquinho de assunto para a reunião seguinte. Todos aqui estão convidados ou concitados a um desafio: trazer mais gente para os Consegs de vocês, fazer, incentivar a participação; e trazer ideias, aquilo que vocês sabem que era interessante fazer, que funciona, deu certo. Tragam ideias para o Conseg, tragam ideias para a Polícia Militar, para a Polícia Civil, tragam ideias para as coordenadorias dos Consegs, para que isto possa ser divulgado. Faço uma sugestão aqui ao nosso Magrão, Evaldo Coratto: crie, no site dos Consegs, um observatório dos Consegs, onde as pessoas que têm boas experiências possam divulgar para todos. Fez uma boa experiência aqui no Conseg do Morumbi, vamos divulgar para todos. Deu certo lá, vamos fazer. Todos são protagonistas. Fica a sugestão aqui de criar um observatório dos Consegs dentro do site.

Pessoal, para falar agora em nome da nossa instituição, em nome do comando-geral da instituição, em nome também, me permita, da diretoria de polícia comunitária, eu chamo agora o grande comandante da nossa CPA M5 da região oeste, cavalaria, como falou o Maurício, meu amigo, coronel Salles. Salles, por favor, a palavra é sua, em nome do nosso comandante.

O SR. MARCELO VIEIRA SALLES - Senhoras e senhores, muito bom dia. Agradeço a gentileza do convite, deputado estadual Coronel Camilo, nosso eterno comandante-geral. E aproveito, comandante, trago um abraço fraterno do nosso comandante-geral, coronel Nivaldo César Restivo, um admirador do seu trabalho. Vossa Excelência, o conheci como tenente, sempre foi uma referência para nós, sempre muito cordato, gentil, sem perder a essência do comando que é da gestão. O senhor sempre nos orientou, às vezes até de maneira involuntária, mas sempre foi uma referência. Muito obrigado pelo convite, mas, principalmente, por trazer às forças vivas da sociedade este aspecto do voluntarismo que o senhor falou.

Não sei se todos já tiveram a oportunidade de visitar o Hospital das Clínicas. O Hospital das Clínicas é o maior hospital da América Latina, é uma referência em medicina, sedia a nossa escola de medicina da nossa USP, que é um orgulho de todos os brasileiros. Mas se vocês tiverem o cuidado de olhar aquelas senhorinhas de cor de rosa, aquele é o trabalho voluntário que não recebe um centavo, ele é o autêntico espírito da solidariedade, como bem disse o nosso governador Franco Montoro, como bem disse o nosso comandante Camilo. Este é o espírito do Conseg. Este é o espírito do Vizinhança Solidária: a participação. Eu falo para os nossos oficiais do M5, que sem a participação da população, não é possível se levar à frente as nossas empreitadas, porque é de lá que vem a melhor informação. O povo sempre traz a melhor informação. Cada um em um formato, cada um em um tom de voz, às vezes com alguma indignação. E cabe a nós ouvirmos e tratarmos esta informação, para que possamos fazer nosso papel de polícia preventiva, de polícia ostensiva.

Como o próprio Coronel Camilo falou, sobre o aspecto do estado, não é capaz de fazer tudo. Não é mesmo. A polícia, especificamente a Polícia Militar, até com dignidade constitucional, com a prescrição constitucional, é responsável pela preservação da ordem pública. Só que a Segurança Pública é responsabilidade de todos. Por vezes, ouvimos alguns segmentos, muitas vezes com razão, mas às vezes lamentamos. Reclamam, às vezes, do furto de veículos, e ao comprar uma lanterna de carro que custa 200 reais, pagam 17 reais. Qual é o milagre? Não há milagre E falo isto como cidadão paulistano, morador da Zona Leste. Não há milagre, é uma responsabilidade de todos. Eu não poderia deixar de falar estas pequenas palavras. Gostaria de saudar o nosso prefeito de Vargem, Silas Marques; O Dr. Maurício Freire, eterno delegado-geral, nosso amigo de muitos anos; Evaldo Coratto, coordenador dos Consegs; o Sr. Wladimir Gabriel Jr. da CET, que também faz um trabalho brilhante à frente da Companhia de Engenharia de Trânsito com a Polícia Militar, um trabalho feito a várias mãos, para cuidar da maior frota de veículos da América Latina.

Saúdo meus professores, coronel Giannoni, coronel Arruda, coronel Antão. São também minhas referências profissionais, de dignidade, de dedicação. Saúdo o sargento Franklin, que é um amigo de tanto tempo também, uma pessoa muito destacada; o Dr. Munhoz, que é o coordenador dos Consegs; e o major Joel, meu amigo, morador de São Mateus também, muito anos. Cito de maneira muito especial aqui a Maristela; a Luzia, do Conseg do Itaim Bibi; e nosso Celso Cavallini, do Portal. Celso Cavallini tem uma característica muito importante. Nós tivemos uma operação na sexta e no sábado, na comunidade do Paraisópolis, e antes mesmo que o comandante do batalhão me passasse o resultado da operação, eu já tinha, porque o Celso Cavallini já tinha me passado a participação muito ativa do Conseg do Portal. Sra. Júlia Titz, uma amiga dileta também, uma participação no Conseg do Morumbi. E vejam os senhores: nós saímos do IDH do Morumbi, do Portal, do Itaim Bibi e temos aqui o nosso presidente do Conseg de Perus, o Hanna, que faz também um trabalho bem bacana no 49º Batalhão, que o coronel Alexander Artur Alves está aqui. Temos um trabalho muito bacana no Jardim Britânia, lá pertinho do Morro Doce, uma área que exige uma atenção muito especial do Poder Público. Então, Hanna, também é uma honra tê-lo aqui. Na pessoa deles eu cumprimento a todos do Conseg. Cito o Marcelo Vicental, do Jardim, do Vizinhança Solidária; o tenente-coronel Alexander Bento, na pessoa de quem cumprimento todos os policiais militares e civis aqui presentes, da ativa e da reserva. Cumprimento o nosso citado, festejado e referência profissional de comandamento, como disse o Dr. Maurício, sempre presente, nosso major Daniel, do 23º Batalhão. Uma salva de palmas ao Daniel. Muito obrigado, Daniel, seu exemplo é o exemplo dos oficiais de praça do CPA M5, é uma honra poder marchar ao lado de cada um dos senhores.

Não vou me estender mais, mas gostaria muito de agradecer a todos e festejar este espírito solidário, como bem disse o governador Franco Montoro, que o todo passa por cada um, se cada um fizer o seu papel. E, ao final, deixo um abraço fraterno a todos os Consegs, a todos do Vizinhança Solidária, as senhoras e o senhores são os verdadeiros voluntários da Pátria. Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE - CORONEL CAMILO - PSD - Senhoras e senhores, muito obrigado. Vou falar mais uma vez, muito obrigado. Vou falar outra vez, muito obrigado pelo trabalho de vocês. Obrigado a cada um de vocês, dos Consegs, da Vizinhança Solidária, da polícia, da comunidade, do Legislativo, os vereadores, o prefeito, por tudo que fazem pelas pessoas. E vamos pegar aqui o ensinamento do coronel Salles, façam cada um a sua parte.

Vou falar um pouquinho mais nesta parte de fazer a sua parte. Tenham o que chamamos no militarismo de disciplina consciente. Não importa se alguém está vendo, se alguém está fiscalizando, faça o correto sempre. Faça o correto sempre. Não é o correto só nas grandes obras, não é o correto como fez o policial militar que devolveu um milhão e 200 mil reais, como acontece com todos os policiais militares, graças a Deus. Este devolveu um milhão e 800, mas todos os dias nós temos policiais militares que são provocados a se corromper e prendem quem está fazendo isto, sem estar alguém olhando, ou seja, por concepção. Façam a coisa certa. Treinem, ensinem seus filhos que a coisa certa deve ser feita. Não precisa ter jeitinho, é só fazer certo que consegue.

Muitas vezes reclamamos da grande corrupção, mas tomem cuidado com aquela que está ali no dia a dia: uma gorjeta a mais para servir melhor a mesa, um dinheirinho para passar no exame da autoescola. Ou seja, vamos parar com isto, vamos fazer a coisa certa sempre. Não importa o que vai acontecer. E mais ainda, não importa se o meu do lado está fazendo alguma coisa errada ou não, faço eu o certo, independentemente de estarem olhando ou não.

Não vamos nos banalizar com a coisa errada. Se eu vi alguma coisa errada, vamos lembrar do Franco Montoro, eu não posso ser indiferente, eu tenho que aumentar o meu pertencimento, cuidar da minha cidade, cuidar da minha família. Muitas vezes queremos mudar o mundo. E o que nós precisamos mesmo para mudar o mundo é mudar dentro da nossa casa, com os nossos filhos, no nosso condomínio, no nosso bairro. Se cada um fizer a sua parte vamos mudar o mundo, não tenha dúvida nenhuma. Isto começa dentro de casa. Lembre-se lá, eu tenho que ter uma visão global, mas eu tenho que agir localmente, eu não tenho condições de arrumar o mundo todo, mas arrumo a minha parte, o meu pedaço. É isto que eu concito a todos: primeiro, trazer mais gente para esta grande corrente do bem que são os Consegs e a Vizinhança Solidária, e segundo, fazer a sua parte sempre, independentemente de não passar o semáforo vermelho só porque posso ser multado, não passar o semáforo vermelho porque pode causar um acidente, pode prejudicar as pessoas. “Mas parei, não vinha passando nenhum carro.” Não faz mal, espera, são alguns segundos. E assim para toda a vida, em todos os outros locais, está bom?

Agradeço demais a presença de todos, fica aqui o meu reconhecimento público sempre aos Consegs, a este trabalho fantástico dos Consegs, da Vizinhança Solidária e todos estes programas, ao voluntariado que tem também no Hospital da Polícia Militar, no Hospital das Clínicas, em muitos locais. Parabéns a todos os que se dedicam ao próximo, é por aí que nós vamos modificar este mundo, difundir a cultura da paz e ter melhor qualidade de vida. Muito obrigado.

Esgotado o objeto da presente sessão, esta Presidência agradece às autoridades, à Mesa, à minha equipe, aos funcionários dos serviços de Som, da Taquigrafia, de Atas, do Cerimonial, da Secretaria-Geral Parlamentar, da Imprensa da Casa, da TV Legislativa, e das Assessorias das Polícias Civil e Militar, bem como a todos que, com suas presenças, colaboraram para o êxito desta solenidade. Muito obrigado a todos, que Deus os acompanhe no retorno aos seus lares. Contem sempre comigo nesta Casa de Leis.

Está encerrada a presente sessão.

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- Encerra-se a sessão às 11 horas e 46 minutos.

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