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16 DE ABRIL DE 2018

023ª SESSÃO SOLENE EM  HOMENAGEM AO REGIMENTO DE POLÍCIA MONTADA “9 DE JULHO”

 

Presidente: CORONEL CAMILO

 

RESUMO

1 - CORONEL CAMILO

Assume a Presidência e abre a sessão.

 

2 - VERA BUCHERONI

Mestre de cerimônias, anuncia a composição da Mesa.

 

3 - PRESIDENTE CORONEL CAMILO

Informa que a Presidência Efetiva convocara a presente sessão solene, a pedido deste deputado, na direção dos trabalhos, para a "Homenagem ao Regimento de Polícia Montada 9 de Julho". Convida o público a ouvir, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro", executado pela Banda da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

 

4 - CORONEL TELHADA

Deputado estadual, agradece a oportunidade de estar presente nesta solenidade. Cumprimenta o deputado Coronel Camilo e todas as autoridades presentes. Destaca a necessidade de ter um policial como secretário na pasta de Segurança Pública. Lembra a tradição, a valorização, a honra e a luta contra o crime do Regimento de Cavalaria, que diz ter participado de toda a história da polícia. Menciona ser a história do Regimento única, de glória para o estado de São Paulo, doando seu trabalho, por mais de 100 anos, para o bem do cidadão. Afirma que pensa sempre no bem do cidadão, sacrificando os seus interesses pessoais. Diz contar com apoio da imprensa e das autoridades. Esclarece que este deputado e o deputado Coronel Camilo estarão sempre prontos para defender as instituições de qualquer pessoa que falar mal da polícia ou das Forças de Segurança nesta Casa. Combate as críticas de que a Segurança está ruim por causa da polícia. Pede que os policiais mantenham os 186 anos de união e de regimento forte. Coloca o seu gabinete à disposição de todos. Enfatiza que valoriza o serviço que prestam diariamente. Diz ser a Cavalaria um motivo de honra e orgulho para todos.

 

5 - PRESIDENTE CORONEL CAMILO

Afirma que tanto a Polícia Militar quanto o povo brasileiro precisam de união. Lembra que nas eleições, no dia sete de outubro, será possível mudar.

 

6 - MAURÍCIO JOSÉ LEMOS FREIRE

Ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, cumprimenta as autoridades presentes. Parabeniza o deputado Coronel Camilo por todas as homenagens prestadas e por sua postura nesta Casa. Afirma que as forças de segurança sempre trabalham para o bem. Cumprimenta todos os integrantes que fazem e que já fizeram parte do Regimento da Cavalaria. Conta passagem ocorrida em um dos desfiles da Cavalaria do dia nove de julho. Diz ter somente lembranças alegres do "Regimento 9 de julho". Parabeniza todos. Coloca-se à disposição de todos.

 

7 - PRESIDENTE CORONEL CAMILO

Diz admirar a Cavalaria desde que entrou no Barro Branco. Menciona que quis ser da Cavalaria quando entrou mas não conseguiu. Lembra de momentos agradáveis que passou lá. Reconhece o trabalho prestado por todos os integrantes. Diz ser o trabalho prestado por eles fundamental. Cita a presença da Cavalaria em estádios e manifestações. Destaca o trabalho de equoterapia, realizado pela Cavalaria com pessoas com deficiências. Esclarece que o homem da Cavalaria não é melhor nem pior que os outros, é diferente. Ressalta que os integrantes da Cavalaria também cuidam dos cavalos. Agradece aos homens deste Regimento. Parabeniza e pede uma salva de palmas à Cavalaria. Anuncia a apresentação de um vídeo institucional.

 

8 - LUIZ FLÁVIO BORGES D´URSO

Representante do presidente da OAB, diz estar satisfeito em usar a tribuna dos representantes do povo. Cumprimenta as autoridades presentes. Informa que representa a OAB e também os cidadãos nesta solenidade. Lembra de sua infância, quando morava a um quarteirão do Regimento da Cavalaria. Recorda que as crianças se encantavam quando a Cavalaria passava nas ruas. Ressalta sua admiração pela Polícia Militar de São Paulo, suas visitas aos quartéis e a participação nas solenidades. Destaca a sensibilidade do homem de Cavalaria. Parabeniza o Regimento, que disse prestar um trabalho primordial para a população. Afirma que a Segurança Pública é um desafio para todo o País e para todo o mundo. Esclarece que os integrantes da Cavalaria são pessoas que se preocupam com a essência.

 

9 - PRESIDENTE CORONEL CAMILO

Presta homenagem, com entrega de certificado de agradecimento pelos relevantes serviços prestados à sociedade a diversos policiais. Presta homenagem, com entrega de certificado de agradecimentos pelos serviços prestados à sociedade paulista a diversos policiais.

 

10 - HANNA OHANS BANOUS

Presidente do Conseg de Perus, diz ser defensor da Polícia Militar e da Polícia Civil. Relata ter participado de duas guerras, estando aqui para ajudar a Polícia Militar. Pede maior força para combater o crime e a corrupção. Agradece a Polícia Militar pelos serviços prestados.

 

11 - RONALDO MIGUEL VIEIRA

Tenente coronel PM, comandante do Regimento de Polícia Montada "9 de Julho", agradece o deputado Coronel Camilo pelo apoio a todos. Cumprimenta as autoridades presentes. Lembra os 125 anos de existência do Regimento da Cavalaria, um dos mais tradicionais da Polícia Militar. Menciona a participação em fatos importantes e com honrosos personagens. Cita a participação da Cavalaria em diferentes atividades, com grande efeito preventivo e aumentando a segurança do povo paulista. Discorre sobre as atividades sociais prestadas pelo Regimento como a equoterapia, entre outros. Destaca que o policial da cavalaria também preza pela saúde do cavalo, estabelecendo um vínculo com o animal, o que tem resultados sempre positivos. Agradece o deputado Coronel Camilo pela sessão solene.

 

12 - NIVALDO CÉSAR RESTIVO

Comandante-geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, cumprimenta o deputado Coronel Camilo. Afirma ter sido o mesmo um dos melhores comandantes-gerais que a polícia já teve. Parabeniza o deputado pela sua combatividade nesta Casa de Leis e pela sessão solene proposta. Cumprimenta as autoridades presentes. Agradece pela oportunidade de participar de decisões nesta Casa de Leis, já que os deputados Coronel Camilo e Coronel Telhada sempre questionam a opinião do comandante em projetos relacionados à Polícia Militar. Afirma que o Regimento de Polícia Montada, com 125 anos, remonta a própria origem da Polícia Militar. Destaca os benefícios desta modalidade de policiamento. Cita os menores índices criminais do país, em São Paulo. Relata que o Regimento ajuda no policiamento territorial, em locais inacessíveis para veículos de 4 ou de 2 rodas. Menciona o cuidado com os cavalos e a equoterapia, oferecido gratuitamente à população, e que é um orgulho para a população paulista, para a Polícia Militar e para o Regimento. Cita a participação de uma equipe multidisciplinar na melhora da qualidade de vida de pessoas com deficiências. Agradece todos os que compõem o Regimento de Cavalaria. Cumprimenta todos os presentes.

 

13 - PRESIDENTE CORONEL CAMILO

Convida todos os presentes para entoarem a canção "Eterno Regimento", que também foi executada pela seção de Banda do Corpo Musical da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Afirma que a Cavalaria cultiva as suas tradições. Lembra das festas da confraria e as do Regimento. Menciona que depois dos desfiles, há a comemoração, realizadas com o famoso e tradicional "Tra La Lá". Pede que o coronel Felix puxe o "Tra La Lá". Convida todos os presentes para uma apresentação de Banda de Clarins no Hall Monumental. Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão.

 

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- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Coronel Camilo.

 

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A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - VERA BUCHERONI - Sejam todos bem-vindos à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Neste momento, daremos início à sessão solene com a finalidade de homenagear o Regimento de Polícia Montada 9 de Julho.

Para compor a Mesa principal, convido o proponente desta sessão, deputado Coronel Camilo; o desembargador Antônio Maria Lopez, representando o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Manoel de Queiroz Pereira Calças; Coronel Telhada, deputado estadual desta Casa; coronel Nivaldo Cesar Restivo, comandante-geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo; Dr. Mauricio José Lemos Freire, delegado-geral de polícia de 2008 a 2009, e chefe do Serviço Aerotático, representando a Polícia Civil; tenente coronel Ronaldo Miguel Vieira, comandante do Regimento de Polícia Montada 9 de Julho.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL CAMILO - PSD - Senhoras e senhores, bom dia a todos. Sejam todos bem-vindos à Assembleia Legislativa de São Paulo. Queria desde já agradecer e convidá-los para participarem desta Casa de Leis, que venham aqui e ajudem esta Assembleia a fazer mais pela população de São Paulo.

Queria cumprimentar a todos, nossa Mesa, nosso desembargador Antônio Lopez, representando o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, muito obrigado pela sua presença. Nosso Coronel Telhada, batalhador desta Casa comigo, por nossa segurança. Ao meu comandante-geral, coronel Nivaldo Cesar Restivo, obrigado pela presença e pelo que a Cavalaria faz por nossa população de São Paulo. Dr. Mauricio, nosso amigo e instrutor do curso superior de polícia, que nos dava trote em Avaré, no interior do Estado, jogava bomba nos alunos, obrigado pela presença, representando a Polícia Civil.

Ronaldo, obrigado e parabéns pelo trabalho à frente da nossa grande Cavalaria. Gostaria de citar também o nosso amigo, Dr. Carlos Eduardo Cauduro Padin, presidente do Tribunal Regional Eleitoral, que também nos abrilhanta com sua presença. Ao decorrer da solenidade, vou citar mais algumas pessoas.

Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Com base nos termos do Regimento Interno, e  com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em plenário, está dispensada a leitura da Ata. Muitas pessoas já me perguntaram por que temos que fazer isso na sessão solene. Quando é feita neste auditório, o plenário principal da Casa, é uma sessão formal, sempre se fala no início para liberar a leitura da Ata da sessão anterior.

Esta sessão foi convocada pelo presidente da Casa, deputado Cauê Macris, atendendo solicitação deste deputado. Isto é levado aos deputados, que aprovam, e a homenagem pode ser feita aqui no plenário principal. A finalidade de hoje é homenagear o Regimento de Polícia Montada 9 de Julho.

Para começar bem, mantendo nossas tradições, civismo e patriotismo, convido a todos para, em posição de respeito, cantarmos o Hino Nacional Brasileiro, executado pela Banda da Polícia Militar do Estado de São Paulo, sob a regência do subtenente Brizola.

 

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- É executado o Hino Nacional Brasileiro.

 

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O SR. PRESIDENTE - CORONEL CAMILO - PSD - Queria citar mais algumas pessoas que estão aqui prestigiando, algumas personalidades do nosso evento. Sejam todos bem-vindos, é um momento muito feliz, trabalharmos homenageando nossa Cavalaria.

O comendador Marcelo Pelegrini de Castro, diretor do Confep - Conselho Federal e Parlamentar do Ministério da Justiça; os coronéis Sardilli, Marcelo Vieira Sales, Sinésio, meu eterno comandante, o senhor deve ser o mais jovem Cavalariano, eterno comandante do Regimento 9 de Julho. O comandante Guedes, da Guarda Municipal de Barueri, representando a Secretaria de Segurança Municipal; tenente coronel Clayton Roman, representando o comandante militar do Sudeste, general de Exército João Pires de Campos, nosso grande comandante. Muito obrigado pela presença do nosso Exército Brasileiro nesta solenidade, mandando um oficial da Cavalaria, e aos nossos companheiros coronéis do Exército Brasileiro.

Tenente Isabel Evangelista, representando o Almirante Guerreiro, comandante do 8º Distrito Naval, muito obrigado por sua presença, leve um abraço ao nosso comandante Guerreiro. Hanna, presidente do Conseg de Perus, seja bem-vindo. Jânio Martins, representando o deputado estadual Salim Curiati, nosso decano, com 11 legislaturas e grandes feitos por nosso Brasil. Uma curiosidade, nosso deputado Salim Curiati, quando deputado federal, propôs a redução dos deputados daquela Casa, e quase que ele não volta para São Paulo.

Deodoro, da Zona Norte, muito obrigado pela presença. Marcelo Cruz, presidente da Associação de Empreiteiros de São Paulo; Rafael Pitanga Guedes, defensor público representando aqui a Defensoria, vamos trabalhar nessa questão da defesa dos nossos policiais militares. Inspetora de divisão Sandra Pimentel, representando o comandante da Guarda Civil Metropolitana, inspetor Carlos.

Queria destacar aqui a presença também de um grande amigo de grandes batalhas, que me ajudou muito no comando da instituição, nosso Dr. Luiz Flávio D’Urso, muito obrigado por sua presença aqui, e por tudo que ajudou a nossa Polícia Militar. Nunca vou esquecer da fábula que o senhor contou no Clube dos Oficiais, por um momento difícil que eu passava. O senhor representa aqui o presidente da OAB, Dr. Marcos da Costa, e também todos que cruzei no salão, representando nossa mídia, a imprensa, através do nosso grande amigo João Carlos, do Semanário da Zona Norte, sempre presente e divulgando as coisas boas, porque a imprensa normalmente divulga as coisas ruins.

Aos outros comandantes que vejo aqui, o coronel Gianoni, Antão, Marco, Gaspariano, todos sejam bem-vindos. Para falar um pouquinho sobre a nossa Cavalaria, chamo para fazer uso da palavra esse que é um grande batalhador nesta Casa comigo, pela Segurança Pública, e defendendo a todo momento a nossa instituição e o cidadão de bem. Muitas vezes criticado, mas falando sempre o que tem que ser falado.

 Coronel Telhada, por favor, a palavra é sua.

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP - Bom dia a todos. Primeiramente quero agradecer a Deus pela oportunidade de estarmos aqui nessa manhã, podendo nesse ajuntamento comemorarmos o Dia do Regimento de Polícia Montada. Quero cumprimentar nosso presidente, Coronel Camilo, deputado estadual e nosso amigo há mais de 30 anos, quase 40, que tem feito um excelente trabalho nesta Casa, não só na defesa da Polícia Militar, mas todos os cidadãos de bem.

Quero cumprimentar o desembargador Antônio Maria por sua presença, nosso comandante-geral, coronel Nivaldo. Semana passada rodou de que ele seria nosso secretário de Segurança Pública, e quem sabe consigamos fazer isso comandante, porque seria de muito bom tom termos um secretário de Segurança Pública policial, um comandante-geral e coronel da polícia. Nada contra qualquer outra categoria, mas é a mesma coisa que nos colocar para ser secretário de Saúde, acho que ficaria um pouco complicado. Para falar de Segurança Pública, tem que sentar numa viatura para saber o que é. Tem que enfrentar todo dia os reveses da rua e os problemas, para saber o que é segurança pública. Então confesso ao senhor que ficamos contentes com a notícia e vamos trabalhar por isso.

Nosso amigo de longa data, Dr. Mauricio, operacional que vai tentar uma nova luta a partir de agosto. Esperamos que tenha sucesso, conte conosco. Comandante do regimento, coronel Ronaldo, a quem desejamos muito sucesso nessa tão nobre missão. Sei que era seu sonho, como eu tive o meu sonho de comandar a Rota, porque sempre fui de Rota. O senhor que sempre esteve no regimento também tinha esse sonho. Parabéns, e aproveite essa oportunidade. Conte com nosso apoio. Cumprimento todos os senhores e senhoras aqui presentes, nossos irmãos de armas policiais militares.

Em nome do coronel Magalhães, quero cumprimentar o pessoal do Exército, representando o general Campos, comandante militar do Sudeste. O pessoal da Marinha representando o almirante Guerreiro. Vi um oficial da Força Aérea, aqui representando o nosso tenente brigadeiro Cury. O pessoal da GCM, representando o inspetor Braga. Enfim, cumprimentar a todos os senhores e senhoras. Nossos veteranos, na figura do coronel Finésio, em nome de quem saúdo todos os oficiais de praças, veteranos aqui presentes. Coronel Felix, Marco Antônio, sejam todos bem-vindos. Cumprimento a todos pela missão que têm desempenhado, e continuam até hoje.

Falar do Regimento seria redundante, pelos serviços prestados, pela tradição e valorização, na honra da nossa história da Polícia Militar, da nossa luta contra o crime. O Regimento participou de praticamente toda a história da polícia. Eu como comandante do Rota, estou vendo os dois oficiais de Rota, temos uma afinidade muito grande por dividirmos praticamente o mesmo quartel, e nossa história ser única e de glória para todo o estado de São Paulo e Brasil. Ao longo desses mais de cem anos, o Regimento de Polícia Montada doou toda a sua organização e seu trabalho para o bem do cidadão. O que nós continuamos fazendo até hoje.

Os senhores aqui presentes são hoje os representantes legítimos desses milhares de homens que passaram pelo Regimento de Cavalaria. Hoje temos até as mulheres compondo o efetivo. Mas foram milhares de homens que passaram, se sacrificaram, vibraram com seu serviço militar e suas missões. Hoje a Polícia Militar continua nessa batalha. O Coronel Camilo falou que às vezes somos mal compreendidos, e aliás estava vendo no WhatsApp, e apanhou muito esse fim de semana. Mas é normal, nós encaramos isso com muita tranquilidade. Porque quando estávamos na PM, na ativa, apanhava de todo mundo também. Quem trabalha, incomoda. Então sabe o que falamos muito aqui? Vamos continuar incomodando, porque as pessoas, o cidadão, quer interesse próprio e particular. Ele não pensa no todo da organização. E quando falamos no todo, incomodamos algumas pessoas que têm interesses próprios.

Então senhores e senhoras, tenham certeza que continuaremos aqui pensando no bem do cidadão no geral. Sem dúvida alguns interesses próprios e individuais serão sacrificados. Mas desde que entramos na PM em 1979 foi assim, tivemos que sacrificar muitas vezes os nossos interesses, nossa família, e muitas vezes sacrificar a nossa folga e saúde, em proveito do bem maior. E continua sendo assim, vamos continuar trabalhando, tenho certeza disso, contando muitas vezes com o apoio da imprensa, como é o caso do João Carlos, nosso amigo do Semanário, com apoio das autoridades. Temos aqui o Dr. Padin, presidente do TER, nosso amigo. E vamos assim, apanhando, levantando, mas não desistimos da missão.

Portanto, continua a mesma coisa da Polícia Militar, não mudou nada. Vamos continuar trabalhando e incomodando. Fomos vereadores juntos, e desde que chegamos nesta Casa, nessa tribuna, qualquer um que se levantar ou embaixo dos microfones para falar mal da Polícia Militar, da Polícia Civil, da Polícia Técnico-Científica, da Administração Penitenciária, da Guarda Civil, do Exército, da Marinha e Aeronáutica, qualquer um que levantar para falar mal das forças de segurança, nós estaremos prontos para defender. E vamos brigar mesmo. Tenham certeza que desde a nossa chegada aqui, qualquer pessoa antes de falar das forças de segurança, pensa muito. E muitas vezes vêm até pedir permissão para nós. “Olha Coronel, não leve a mal, mas hoje vou comentar uma ocorrência”. Fique à vontade, mas saiba que no recurso já vem a patada no peito. Não sou Cavalaria, mas de vez em quando damos uns coices.

Tem que ser assim, parar com essa hipocrisia de falar que a segurança está ruim. Coronel Antão, o senhor como subcomandante lembra disso, falar que a segurança está ruim porque a polícia não fez isso. E sabemos que não é isso. A roubalheira que houve em nosso país ao longo dos anos, o distrato com o cidadão, com o bem público, com a honra, a disciplina, as tradições, isso causou o problema que estamos passando hoje. Se temos um problema sério de Segurança Pública, a única que não é culpada são as nossas polícias que têm trabalhado, em especial a Polícia Militar. Tenham certeza disso. Quer gostem ou não, nós vamos continuar incomodando sim. O pior é que às vezes apanhamos até dos próprios colegas, na época da política todo mundo quer ser herói da resistência e vir aqui falar que defende isso e aquilo. Mas não apresenta serviço. Ao invés de apresentar serviço, mostrar o que ele fez na polícia ou na sua organização ao longo da sua vida como policial, às vezes ao invés de apresentar uma proposta, vem criticar quem está trabalhando. Isso é muito fácil.

Então pensem bem sobre tudo que está acontecendo. Nós conseguimos vitórias, não só nós aqui, mas vamos lembrar dos nossos amigos, Capitão Augusto e Major Olímpio em Brasília, que têm feito um trabalho forte e constante, e também sendo criticados há todo momento. Mas antes não tínhamos a defesa que temos hoje. Tivemos outros representantes maravilhosos, mas não tínhamos um grupo maravilhoso que temos hoje, e que vai aumentar, se Deus quiser. Mas para isso é necessário que todos vocês, senhores e senhoras, entendam que estamos num momento de união. Para com essa besteira de desunião. Oficial contra praça, parem com isso. Entramos no jogo do inimigo: o preto contra o branco, o rico contra o pobre. E ninguém está percebendo isso.

Se completamos 186 anos de Polícia Militar, é porque sempre fomos unidos e temos um regulamento forte. É assim que deve ser, porque a hora que abrirmos mão disso, acabamos com nossa PM. E acabando com ela, acabaremos com os poucos direitos que ainda temos. Então senhores e senhoras, prestem atenção em tudo que está acontecendo, façam a sua análise. E lembrem-se, que o futuro de vocês depende das escolhas que nós fizermos daqui para a frente. Tenho certeza que trabalharemos fortes por todos, pelo Regimento e por toda a Polícia Militar. Aos senhores do Regimento, contém sempre com nosso apoio em qualquer situação. Estamos à disposição de todos.

E nós valorizamos muito todos vocês; o serviço que fazem, que prestam diariamente no patrulhamento, na equoterapia, nos desfiles, ações de Choque. Todos nós somos importantes na Polícia Militar, mas a nossa Cavalaria é motivo de honra para todos nós, mesmo quem como eu, nunca serviu na Cavalaria. É motivo de honra termos oficiais e praças, uma tropa dessa estirpe e dessa qualificação. Como vocês nos orgulham. Parabéns a todos, e Deus abençoe. Contém conosco, e vamos continuar nessa luta, doa a quem doer. Minhas continências a todos os senhores. Brasil acima de tudo.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL CAMILO - PSD - Parabéns ao nosso amigo Coronel Telhada. E ele tem razão no que fala, e corroboro com todas as suas palavras. Nós precisamos estar unidos, não só a Polícia Militar, mas o povo brasileiro. E temos a oportunidade de mudar, dia sete de outubro. Temos que votar em pessoas que vão nos representar e fazer a diferença, como essa Cavalaria faz na vida das pessoas.

Convido agora para falar em nome da Polícia Civil, nosso grande amigo e eterno delegado-geral de polícia, Dr. Maurício José Lemos Freire. Muito obrigado. A palavra é sua.

 

O SR. MAURÍCIO JOSÉ LEMOS FREIRE - Muito bom dia a todos e a todas. Estimado presidente desta sessão, nosso eterno comandante-geral, Coronel Camilo, amigos. Aquelas bombas é porque tínhamos certeza naquele momento que o senhor seria o comandante da Polícia Militar, e precisava passar pelo que toda a tropa passa todos os dias. Não é nada pessoal, apenas para forjar mais ainda essa brilhante carreira que o senhor sempre demonstrou. E parabéns por todas as homenagens que o senhor tem feito aqui, pela sua fala e postura. Nos dá muito orgulho de sermos das forças do bem, policiais, como todos nós somos das forças do bem. As Forças Armadas, as Guardas Municipais Metropolitanas de São Paulo. Todos nós temos o mesmo sentido, trabalhar pelo bem.

Queria cumprimentar nosso desembargador Antônio Maria Lopez, representando o presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, o desembargador Manoel Queiroz Pereira Caldas, sempre presente em todas as solenidades e um grande amigo e exemplo, e em seu nome cumprimentar todos os demais integrantes do Poder Judiciário, nosso estimado presidente do TRE, de Cavalaria também. Coronel Telhada, deputado estadual, companheirão e guerreiro de ruas, como você falou, é muito fácil criticar e falar quando estamos sentados atrás de uma mesa, no ar condicionado. Mas é difícil quando estamos na ponta. E quantas vezes você esteve na ponta demonstrando esse comando maravilhoso em toda a tropa, colocando para a frente. É isso que faz a diferença.

Nosso comandante-geral da Polícia Militar, coronel Nivaldo Restivo, também um companheirão. Tive a oportunidade e o privilégio de poder estar com o coronel Nivaldo todos os dias, durante dois anos, enquanto estivemos juntos na Secretaria de Segurança. É também um exemplo de pessoa e humildade, um grande comandante. Muito bom vê-lo aqui. O nosso tenente coronel Ronaldo Miguel Vieira, comandante do Regimento de Polícia Montada 9 de Julho, e em sua pessoa cumprimento todos os integrantes da Polícia Militar de São Paulo, todos os oficiais e praças, principalmente do 9 de Julho, esse regimento que comecei a frequentar na época do coronel Monteiro.

Meu Deus do céu, vão descobrir a minha idade. Vejo aqui tantos companheiros. Quantas alegrias tivemos lá no 9 de Julho. E o desembargador Carlos Padin, também reiterando mais uma vez a sua sempre presença, principalmente nos eventos de Cavalaria. Dr. D’Urso, me perdoe, eu sei que o senhor é um mestre da oratória, e estar aqui ocupando essa tribuna depois do Coronel Camilo e do Coronel Telhada, das outras personalidades que aqui falarão, e na sua presença, é muita ousadia. Mas não posso deixar de externar hoje meus parabéns e cumprimentos a todos os integrantes e que fazem e fizeram parte desse glorioso regimento.

Para não me estender e errar muito diante do nosso mestre, queria só contar uma passagenzinha para quebrar um pouquinho o gelo formal. Dentre as várias histórias que temos no 9 de Julho, numa determinada ocasião em 74, determinaram que o CPOR de São Paulo abrisse o desfile de 9 de Julho com a bandeira brasileira, e a linha de bandeiras históricas. E como fiz parte da equipe de salto, logo acabei entrando nessa história. E treinávamos todos os dias; uma meia dúzia tinha afinidade com o cavalo, mas os demais sequer sabiam o que era um Beiçudo. E aí começamos a treinar em volta do Campo de Marte, saía todos os dias de manhã com uma lança de bambu para treinar para o desfile. E lá pelas tantas estávamos ali na avenida, na frente do campo, e um avião monomotor pousou em pane na avenida.

Se esticássemos um pouquinho a lança, tocava no avião. Não preciso dizer que a cavalo ficaram três ou quatro. Todos os demais foram beijar o chão, o solo pátrio. O que aconteceu? Uma parte dos cavalos voltaram para o CPOR de São Paulo. Uma parte, com íamos muito ao 9 de Julho, se dirigiu para lá. Um deles foi parar dentro da agência dos Correios. Imaginem. Depois o nosso comandante, o general Arnaldo Bassos, que na época era coronel de Cavalaria, falou assim: “Você que é amigo do pessoal que está sempre lá todo dia, vai buscar os cavalos que foram para o 9 de Julho”. Imaginem eu encarar o coronel Ubiratã, na época capitão Ubiratã Guimarães, e pedir para ele devolver os nossos cavalos. Imaginem o mico que passamos. Mas era sempre uma alegria encontrar o pessoal.

Também tivemos a oportunidade de estar nas Olímpiadas da AMAN, e todos os anos nós já sabíamos que de segundo para baixo era concorrência, porque o primeiro lugar era sempre do capitão Ubiratã Guimarães. Um dia eu falei para o coronel Braga: “Não podemos ficar apanhando todas às vezes. Vamos fazer o seguinte, vamos levar os cavalos da Hípica. Ele leva os cavalos que saltam na Hípica, e nós ficamos com esse bando de pangaré que emprestam para nós e sorteiam na hora. Não vamos ganhar nunca isso”. E lá fomos nós com o cavalo daHhípica, que saltava inicialmente 1,60. O desempate foi 1,40. Imaginem que alegria. Se ficássemos de braços cruzados não atrapalhando o cavalo, passaríamos bem.

E eu acabei ficando em primeiro lugar nessa prova do Ubiratã. Imaginem. Até então o que nós fazíamos? Tentávamos tirar o estribo, soltar a barrigueira, mas não tinha jeito. Ele tinha toda uma equipe que o protegia. Então ao invés de ficarmos concorrentes e inimigos, afinal por tantos anos ele tinha ganhando a Olimpíada da AMAN, isso se transformou numa amizade maravilhosa. Eu posso contar mais de cem ocorrências que tive com o coronel Ubiratã Guimarães, e o entrosamento que o Beiçudo trouxe para as nossas unidades, e depois em toda a vida e nossa carreira. Foi maravilhosa. Só tenho alegrias com o Regimento 9 de Julho, e por isso fiz questão de ousar ocupar essa tribuna para deixar meu grande abraço a todos aqueles que compõem a história do 9 de Julho. Parabéns a todos vocês, contém sempre conosco. Muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL CAMILO - PSD - Muito obrigado pelas brilhantes palavras do nosso grande amigo Maurício Freire, ex-delegado-geral da nossa Polícia Civil, que continua prestando um bom trabalho sempre. Além de estar trabalhando pelo bem, como todos nós. E só fazer uma correção, Sales, quem ganhou foi o cavalo. Brincadeira, Dr. Maurício. Quero saudar também o coronel Felix, que foi meu comandante do Choque e grande cavalariano. O coronel Galdino, comandante do nosso museu, e o coronel Marciano, que trabalha comigo aqui e está lá no fundo. Pignata, também da minha turma, coronel Arruda, que mandou um grande abraço e não pode estar aqui.

Pessoal, queria falar um pouquinho sobre a nossa Cavalaria, que aprendi a admirar desde que entrei naquele Barro Branco. A primeira coisa que lembro da Cavalaria é o coronel Rafael gritando para mim, porque eu apeei. Caí um tombo violento do cavalo e ele: “Quem mandou apear?” Mas aprendi a gostar da Cavalaria, sempre que podia ia. Nasci em Ferraz de Vasconcelos, uma cidadezinha que naquela época era cidade do interior, e eu e meus irmãos montávamos a pêlos nos cavalos, aqueles pangarés de cidadezinha de interior. Era a única forma de ter algum tipo de condução. Todo mundo pobre, ia brincar de montar cavalo.

E quando entrei na academia, quis ser da Cavalaria, mas acabei não conseguindo. Mas sempre tive uma admiração muito grande. A primeira coisa, em todos os meus aniversários de Comando Geral, fiz no nosso Regimento de Cavalaria, foram momentos muito agradáveis que passamos. E aprendi a conhecer mais a Cavalaria, as pessoas, essa mulher e esse homem que trabalham lá. Fica aqui o meu reconhecimento a todos vocês da Cavalaria, porque o trabalho de vocês é fundamental. Eu quando fui comandar a região centro com o M1, que foi na época que convidei o Telhada para também comandar o sétimo, a Cavalaria era a melhor tropa para fazer policiamento na Cracolândia, pelo respeito que o cavalo impunha, pela posição do policial em cima do cavalo, pela visão que tinha. Então é muito importante. A nossa Cavalaria está em todos os lugares.

Para vocês que nos acompanham pela TV Alesp, a Cavalaria está aqui desde a fundação da polícia. Na música da Polícia Militar, chamada Força Pública, tinha lá os 130 de 31. 130 porque eram cem homens de infantaria, e 30 de Cavalaria. O Regimento surgiu em 1992, mas desde o início sempre teve a Cavalaria ajudando o povo. Ela faz o controle de distúrbios civis quando necessário, na porta dos estádios, com problemas de torcidas, nas manifestações. A Cavalaria também faz um trabalho muito bonito de aproximação com as pessoas, em muitos eventos na Assembleia, no Palácio do Governo. Empresa o prestígio através dos lanceiros que abrilhantam as férias.

A Cavalaria também faz uma vez por ano, e convido todos a participar do aniversário do Regimento, que é uma festa muito bonita. Você tem o carrossel, um desenvolvimento com os cavalos, além das competições. E por último, destacar com muita satisfação o trabalho da equoterapia feito pela nossa Cavalaria. Ela trabalha com pessoas com deficiência, e se tudo der certo, isso será expandido para mais áreas do estado, para beneficiar mais pessoas. Então repito o que falou o coronel Sinésio, o mais antigo da nossa Cavalaria, que tenho uma admiração e cultiva história. Ele falou que o homem de Cavalaria não é nem melhor e pior do que ninguém, é diferente. E haja diferença nisso, comandante.

Tem que chegar mais cedo, limpar o cavalo, dar comida. Se preocupa muito, antes do policiamento. Todo mundo só vê bonitinho e montado na rua, mas ninguém imagina o trabalho que tem por trás. O serviço do homem e da mulher de Cavalaria não acaba depois do término do policiamento. A mesma coisa, o mesmo ritual tem que ir para o quartel, desencilhar o cavalo, limpar, guardar, ver se tem alfafa, alimentação. Então queria deixar aqui o meu agradecimento muito grande aos nossos homens de Cavalaria, porque nós precisamos cultivar as tradições.

E se tem um órgão da Polícia Militar de São Paulo... tem vários, Corpo Musical, COE, Canil, mas se tem um que representa as tradições no estado de São Paulo, é a Cavalaria. Por isso se usa não só em São Paulo, mas no Brasil inteiro, a expressão de quem “sempre haverá uma Cavalaria”. Parabéns e uma salva de palmas para nossa Cavalaria. (Palmas.)

Vamos assistir agora a um vídeo institucional que mostra um pouquinho do que foi comentado por cada um dos brilhantes oradores sobre a Cavalaria. Para mostrar esse grande trabalho feito pelo Regimento.

 

* * *

 

- É exibido o vídeo.

 

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O SR. PRESIDENTE - CORONEL CAMILO - PSD - Parabéns para nossa Cavalaria, não tem como não se orgulhar de uma grande instituição como essa. Queria cumprimentar também o coronel Mardiros, aqui sentado, o homem que me deu o trote na academia. Na polícia temos uma coisa, olhamos e lembramos de todo mundo, e dos momentos mais felizes.

Queria convidar agora para ouvir o lado do cidadão paulistano, uma pessoa representando todos vocês de São Paulo, para falar um pouquinho do que pensa da nossa Cavalaria. Dr. D’Urso, a palavra é sua. Convido para usar a tribuna. E como advogado, você faz sempre, mas hoje peço que fale como cidadão de São Paulo.

 

O SR. LUIZ FLÁVIO BORGES D’URSO - Exmo. Deputado Estadual Coronel Camilo, confesso que embora não esperasse fazer uso desta tribuna, sempre que eventualmente posso, aqui estou para usar deste microfone, que emana a voz dos representantes do povo de São Paulo, pelo profundo respeito que tenho a esta Casa. Fico imensamente satisfeito, em especial porque hoje, por iniciativa de V. Exa., estamos comemorando e homenageando a Cavalaria da nossa Polícia Militar do Estado de São Paulo, o Regimento 9 de Julho. E para ser muito breve nessa saudação, não poderia deixar de citar também as figuras queridas que compõem essa Mesa dos trabalhos.

A rigor, eu deveria citar quase todos que estão aqui, porque na medida em que vou identificando os amigos, meu espírito se assanha para que eu possa pelo menos dirigir uma palavra de amizade e congratulação. Mas eu me seguro, e aliás, lembrando a passagem de um prefeito no interior, meu caro coronel, que tinha essa ânsia de citar a todos, e depois citar um a um da plateia. Ninguém aguenta os discursos daquele indivíduo. E disseram a ele: “Você sempre cite só dois, não passe disso. Quando for a uma escola, cite os professores e alunos, e está resolvido. Quando for a um hospital, cite os médicos e pacientes.” E ele assumiu o compromisso de assim fazê-lo e o fez logo no evento subsequente, que foi exatamente a reinauguração do cemitério. Lá chegando, ele saudou os conterrâneos e subterrâneos.

Mas essa quase obrigação de não saudar eu tenho que quebrar, porque vejo aqui o Coronel Telhada, uma pessoa que respeito e admiro, e que não tem medido esforços para lutar pelos interesses da nossa Polícia Militar e da Segurança Pública. Da mesma forma, o faço na pessoa do desembargador Padin, presidente do TRE, do desembargador Antônio Maria Lopez, que aqui representa o nosso presidente Calças, que bem dirige os destinos do Tribunal de Justiça de São Paulo. Coronel Nivaldo, também minhas homenagens à V. Exa., que está à frente dessa tropa tão importante para a segurança do nosso estado. E meu amigo Dr. Maurício, que à frente da nossa querida Polícia Judiciária, também desempenhou um papel fundamental, e deixou sua marca.

A essas forças de segurança, que unidas, defendem o cidadão. É nesse sentido que me coloco como alguém que vem representando a OAB nessa cerimônia, mas que ocupa esta tribuna representando, como fui assim estado a fazê-lo, cidadão. E como cidadão, eu me lembro de minha infância. Eu nasci na Rua Dr. Rodrigo de Barros, que fica exatamente a um quarteirão do Regimento 9 de Julho, ali no bairro da Luz. E desde pequeno as coisas que mais encantavam a criançada da rua, e eu me incluo, é quando a Cavalaria passava, se dirigindo primeiro ali em Santa Terezinha, onde havia no Colégio Salesiano um setor onde operações eram realizadas, treinamentos, e também ali na Avenida Cruzeiro do Sul.

Então quando nós víamos a Cavalaria passar, aquilo sempre nos encantou, todos nós jovens. E pelo símbolo da Cavalaria, passamos a respeitar e admirar a Polícia Militar do Estado. Católico que sou, sempre frequentei a Igreja de Santo Expedito, a Capelania. E me aproximei de tal maneira, até pelo respeito que meu pai tinha à Polícia Militar, passei a visitar os quarteis e frequentar as solenidades, desde menino com meu pai. E para minha alegria, quando esse símbolo da Cavalaria, o coronel Canjerana, me levou para que eu pudesse estar sobre um cavalo, passar a perna. E ali eu senti o que realmente é montar um animal que está a serviço do homem.

Um animal que tem muitas vezes mais do que o nosso peso, a nossa força, mas que os comandos, que não são pela força, vocês sabem, mas sutis, os levam para onde quisermos, desde que tenhamos a compreensão do seu sentir. Assim, a sensibilidade do homem de Cavalaria tem que ser maior, e a força dá lugar à expectativa da população de que pela sensibilidade e força, possamos ter o resultado da segurança esperada por nosso povo. Aqui eu só posso mais uma vez, na presença irmanada da imprensa, na figura do querido amigo João Carlos, dizer à Cavalaria, parabéns. Continuem essa tarefa primordial que a população espera, augura, e tem como depósito e repositório de suas esperanças, de que dias melhores teremos, especialmente no estado de São Paulo.

A tarefa não é fácil. A área de Segurança Pública é um desafio para todo o país, senão para o mundo - estamos assistindo hoje o que acontece em todo o planeta. Mas valorosos homens diferenciados pela sensibilidade e pelo compromisso público, efetivamente estão à frente dessa missão. Assim, mais uma vez, meu caro Coronel Camilo, meu amigo, a quem tanto respeito e admiro, posso lhe dizer que se tivesse que nesse instante definir os homens de Cavalaria, eu lembraria, por incrível que pareça, da história de uma senhora que tinha um sonho.

Pobre que era, em sua casinha bastante humilde, queria ela colocar um carpete branco em toda a sua casa. Porque no sentir, no olhar dela, aquilo deixaria a casa bonita. E ela guardou seu dinheiro e acarpetou toda a sua casa com aquele lindo carpete branco. Chegou o Natal, e ela convidou sua família e todos compareceram, inclusive seus filhos e netos. E um dos filhos apicultor, trouxe potes de mel para toda a criançada. A netinha no topo da escada, quando tentava abrir um pote de mel, este lhe escapou das mãos e derrubou mel por todo o carpete branco, estragando tudo. E aquela netinha, sabendo o quanto a avó economizou e queria aquele carpete, foi ao cantinho da cozinha e em prantos, chorava e chorava, porque sabia que tinha estragado aquele lindo carpete branco.

Nesse instante, sua avó chega a ela e diz: “Por que você está chorando?” E ela diz: “Vovó, veja o que fiz. A senhora queria tanto esse carpete branco, estava tão lindo. Fui abrir o pote e derramei tudo, estraguei todo o seu carpete branco”. E a avó abraçando sua neta, disse a ela: “Pare de chorar, nós vamos te arrumar outro pote de mel”. As pessoas são assim, e as pessoas de Cavalaria são assim. Há quem se preocupe com carpete, mas outros se preocupam com o mel. Há pessoas que se preocupam com o superficial, outras com a essência. E hoje, esse respeito que tenho à corporação se renova diariamente, pelo convívio que tenho com uma das pessoas que, apaixonadas pela Polícia Militar, comigo trabalham, o coronel Mardiros, a quem presto minhas homenagens também.

E como última palavra, algo que vi no frontispício daquela casa militar, daquele quartel, e que me marca, porque inspirado naquilo eu passo a verificar diariamente o valor da amizade e do companheirismo. E com essas palavras, encerro minha manifestação dizendo: “Quando os estribos se tocam, está feita a camaradagem”. Viva a Cavalaria!

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL CAMILO - PSD - Parabéns ao nosso grande amigo Luiz Flávio D’Urso, que tem o dom da palavra. Não tem como ser diferente. E esteve presente ao lado da Polícia Militar, não só a Cavalaria. Cumprimentar também o coronel Sérgio Lopez pela presença, muito obrigado comandante. A embaixadora Márcia Fernandes Freire, diretora de Assuntos Internacionais do Confep. E a todos aqueles que prestigiam nosso evento. Agora vamos para um momento importante, de agradecer. Se tem uma coisa que devemos fazer nessa vida, é agradecer pelo bom trabalho. Já deixo aqui o meu reconhecimento a todos vocês da Cavalaria, e todos que ajudam a mesma.

E agora passo a palavra ao nosso Cerimonial, para que chame as pessoas. Vamos fazer uma singela homenagem, mas de coração, a todos que trabalharam por essa grande instituição.

 

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - VERA BUCHERONI - Solicitem que se coloquem à frente da Mesa principal, para receber das mãos do deputado Coronel Camilo, o certificado de agradecimento pelos relevantes serviços prestados à sociedade: o soldado Hernani Oliveira Santos, os cabos Eduardo Gianolli Neto, Wallace Roberto Lopez, Anderson Rodrigues da Silva, Fábio dos Santos Lombardi, Luciano Correa Silva, os terceiros sargentos Adriano Fernandes Duque de Campos, Ivan Azevedo Cavalcanti, Rodrigo da Silva Oliveira, e o segundo sargento Alessandro Antônio da Silva.

 

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- São entregues os certificados.

 

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A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - VERA BUCHERONI - Convido agora para receber os certificados das mãos do deputado Coronel Camil e do coronel Galdino Vieira da Silva Neto, e pelos relevantes serviços prestados à sociedade paulista, o Sr. Adriano Fajardo, Sr. João Carlos Dias, diretor do Semanário da Zona Norte, André Jalonetski do Portal IG, Rogério Gomes Correa da RGJ, Dr. Luiz Cláudio Lopez Correa da Silva, professor livre docente do departamento de cirurgias da FMV-USP, Sr. Antônio Henrique de Souza, e Sr. Paulo Belom.

 

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- São entregues os certificados.

 

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O SR. PRESIDENTE - CORONEL CAMILO - PSD - Mais uma vez, parabéns a todos os nossos homenageados. Muito obrigado pelo grande trabalho que fazem pela nossa Cavalaria, pela nossa Polícia Militar, e principalmente pelo cidadão de São Paulo. E falando em cidadão de São Paulo, vou quebrar o protocolo um pouquinho, a pedido dele, que vai falar bem rapidamente para nós, o Dr. Hanna, presidente do Conseg de Perus.

 

O SR. HANNA OHANS BANOUS – Bom dia, muito obrigado Coronel. Bom dia à Mesa. Eu vou falar só a linguagem do povo. Sou defensor das polícias Militar e Civil. Eu acabei escutando o Coronel Telhada, e sou fã do senhor também. Moro na região de Perus, e sempre gostei da Polícia Militar. Fui tenente do Exército, participei de duas guerras, e estou aqui para ajudar a Polícia Militar. Saudação à Polícia Militar, eu amo vocês mesmo. E só vou falar para acrescentar, pedindo para os senhores que olhem para a Polícia Militar, dando uma força maior para eles. Nós precisamos deles, precisamos dar maior força para eles combaterem o crime e a corrupção.

Como o coronel falou, ainda unimos as forças entre Polícia Militar e a Civil. Não precisa separar os dois, porque juntos, mais fortes eles ficarão. Agradeço ao senhor e à Polícia Militar. Eu não tenho lembranças boas, porque aconteceram alguns atos em 2006 e estava junto, então não me agrada. Por isso gostaria que os senhores olhassem para a Polícia Militar e façam um reforço, dê equipamentos e aumentem os salários. Muito obrigado, coronel.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL CAMILO - PSD - Parabéns ao Dr. Hanna. Se tem uma coisa que nós estamos brigando aqui é para o reconhecimento desses policiais, eu, o Telhada, os deputados, e principalmente para o reajuste salarial, que ficou muito aquém do que essa tropa merecia. Quem sabe nós consigamos ajudar um pouquinho agora com o novo governo, quem sabe no futuro vamos continuar ajudando. Precisamos reconhecer esse pessoal. E para falar agora em nome do Regimento, nada melhor do que o seu comandante, assim como outros que estão aqui e conhecem a tropa, que estão juntos e acompanham esse grande trabalho de perto, além de conduzir esses excelentes homens e mulheres do nosso Regimento.

Chamo para fazer uso da palavra, em nome do nosso grande Regimento 9 de Julho, o seu comandante, coronel Ronaldo Miguel Vieira. A palavra é sua.  

 

O SR. RONALDO MIGUEL VIEIRA - Gostaria de agradecer o Exmo. Sr. Deputado Estadual Coronel Camilo, muito obrigado pelo apoio que o senhor ter fornecido a todos nós e à Polícia Militar. Coronel Telhada, muito obrigado pelas palavras e apoio, sempre presente conosco. O desembargador Antônio Maria Lopez, representante do presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, muito obrigado. Desembargador Carlos Eduardo Padin, presidente do TRE-SP. O nosso comandante, coronel Nivaldo Cesar Restivo, comandante-geral da Polícia Militar, muito obrigado por todo o apoio que o senhor tem dado, tanto para o Choque, como para a Polícia Militar e para a Cavalaria.

Dr. Maurício José Lemos Freire, delegado chefe do Serviço Aerotático do DEIC, muito obrigado doutor. Dr. Luiz Flávio Borges D’Urso, do Conselho Federal da OAB, representando o presidente da OAB-SP. Coronel Rubens, nosso amigo representando o general Diniz e as Forças Armadas, muito obrigado pela presença. O coronel Sinésio, nosso eterno comandante e representante da Confraria, agradeço ao senhor e a todos os representantes, e eternos comandantes presentes.

Nosso comandante coronel Alexandre Gasparian, eterno comandante do policiamento de Choque. Coronel Alberto Sardilli, nosso eterno comandante ambiental. Nosso eterno comandante coronel Marcelo Vieira Sales, do Policiamento de Área Metropolitano 5. O subtenente Domingues, nossa praça mais antiga do Regimento, que quero agradecer. E agradecer toda a nossa tropa aqui presente.

Senhoras e senhores, bom dia. O Regimento de Cavalaria Montada 9 de Julho tem 125 anos de existência. É uma das unidades mais tradicionais da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Sua história foi escrita durante todos esses anos, com fatos importantes e honrosos personagens. Em meio a tradição e mantendo a visão no futuro, o emprego do Regimento na Segurança Pública é fundamental. E tem um importante papel, o policiamento montado possui importantes características, como ostensividade, flexibilidade e efeito psicológico. Por isso, vem sendo empregado nas mais diferentes atividades, como policiamento em eventos esportivos, shows, manifestações, policiamentos ostensivos nos mais variados locais, oportunidade em que evidencia o seu grande efeito preventivo, e promotor da filosofia de policiamento comunitário.

Exalto a importância do policiamento montado no cenário da Segurança Pública, os resultados operacionais demonstram que o efetivo do regimento se dedica e trabalha com grande profissionalismo, aumentando a segurança do povo paulista. Enalteço também as atividades sociais desenvolvidas pelo Regimento, como a equoterapia e o Projeto Gira Mundo. Especial destaque ao nosso maior patrimônio, o policial de Cavalaria. Ele é diferente, e tem a pesada missão de trabalhar contra o crime, e ainda prezar pela saúde e vida de nosso companheiro, o cavalo. Estabelecer o vínculo de confiança com o cavalo requer grande dedicação, empenho e superação. O trabalho é árduo, e a batalha é muitas vezes penosa. Mas os resultados são sempre positivos.

Ser de Cavalaria não é ser pior e nem melhor, apenas diferente. Agradeço especialmente ao Exmo. Sr. Deputado Coronel Camilo, o qual desprende atenção especial ao Regimento, valorizando-o e enaltecendo-o nesta sessão solene. Muito obrigado a todos, e viva a Cavalaria.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL CAMILO - PSD - Parabéns ao coronel Ronaldo pelas palavras, e por mostrar mais um pouquinho desse grande trabalho da nossa Cavalaria. Chamo agora para falar da nossa Cavalaria e da nossa Polícia Militar de São Paulo, o nosso comandante, coronel Nivaldo César Restivo. A palavra é sua. Muito obrigado pela presença.

 

O SR. NIVALDO CÉSAR RESTIVO - Muito bom dia a todos e a todas. Quero iniciar cumprimentando o meu comandante-geral, nosso Coronel Álvaro Batista Camilo. Vou repetir pela enésima vez, comandante em quem me espelho e procuro seguir os caminhos comprovadamente. É um dos melhores comandantes-gerais que a nossa gloriosa Polícia Militar de São Paulo teve. Muito obrigado pelo legado deixado. Obrigado pela combatividade na nossa Casa de leis, pela preposição desta sessão solene, muito merecida e feliz por parte do senhor. Obrigado por permitir a todos nós uma manhã tão agradável como essa.

Cumprimento o nosso comandante da Rota, coronel Paulo Adriano Lopez Lucinda Telhada, também nosso amigo e defensor. Aqui na Mesa estão dois deputados que quando precisam opinar sobre qualquer projeto da Polícia Militar, antes de se posicionarem, eles ligam para mim perguntando o que a PM acha da posição defendida ou não. Quero agradecer pela lealdade e oportunidade de participar das decisões na Casa de leis. De maneira muito especial, muito obrigado Coronel Camilo e Coronel Telhada por agirem dessa maneira. Quero cumprimentar também o Dr. Antônio Maria Lopez, que neste ato representa o presidente do nosso Poder Judiciário, Dr. Manoel Pereira Calças. Agradecer a presença do nosso delegado-geral de polícia, Dr. Mauricio Freire. Eu o conheci quando ele era delegado-geral e eu era capitão e ajudante de ordens do secretário de Segurança. Tivemos uma convivência durante dois anos, num período muito bom, em que comecei a admirar seu trabalho e isso só se fortaleceu. Obrigado por presenciar uma cerimônia da nossa Polícia Militar.

Cumprimento o meu amigo, coronel Ronaldo, comandante do Regimento de Cavalaria atual. Gostaria de agradecer a presença do Dr. Carlos Padin, que precisou se retirar, mas estava presente aqui também, sempre prestigiando as solenidades da nossa Polícia Militar. Quero cumprimentar três comandantes do Regimento que estão na ativa: o primeiro é o coronel Sardilli, atual comandante do Policiamento Ambiental; coronel Gasparian, que atualmente desempenha as funções de comandante do Policiamento de Choque; e o coronel Sales, atualmente do comando do Policiamento Metropolitano 5. Três ex-comandantes do Regimento que estão na ativa, com quem tive o privilégio, prazer e honra de trabalhar ao lado.

Cumprimento o coronel Sinésio Alves de Lima, quem direciona os trabalhos da Confraria do Estribo, muito bem-vindo. Cumprimento o coronel Felix, também comandante do Regimento, meu comandante no Policiamento de Choque. Quero dar um abraço e cumprimentar de maneira muito especial nosso amigo, coronel Rubens, do glorioso Exército Brasileiro, nosso parceiro de longa data, representando o general Diniz, que por questões de serviço está um pouco distante, em Manaus, mas muito bem representado. E agradecer também ao tenente coronel do Exército Clayton Roman, que neste ato representa o nosso comandante no estado de São Paulo, general Campos.

Dr. D’Urso, muito obrigado. Tê-lo aqui entre nós valoriza muito a nossa solenidade, é uma honra sempre tê-lo ao nosso lado, participando das atividades da nossa querida Polícia Militar. Obrigado pela presença e pelas palavras, que serão registradas e publicadas por nossos amigos João Carlos e André, do Portal IG. São dois expoentes da mídia que transformam as nossas ações em convívio social. A pessoa vê uma matéria do João ou do André, eles têm um retrato fiel do que é a Polícia Militar. É um retrato isento de maquiagem, de ideologismo e de qualquer tendência. É a realidade daquilo que eles observam. Por isso mesmo, obrigado por terem a coragem de retratar o que é a nossa instituição.

Quero agradecer também a presença da tenente Isabel, que neste ato representa o nosso amigo Almirante Guerreiro. Agradecer ao subtenente Brizola, que hoje está com nossa sessão no Corpo Musical, que é a unidade mais antiga da Polícia Militar, desde 1857 prestando relevantes serviços para nossa instituição e sociedade. E também quero cumprimentar o subtenente Domingues, da praça mais antiga do Regimento de Cavalaria. Agradecendo a presença dos nossos irmãos de Santa Catarina, que aqui fazem o curso de tropa montada, os sargentos Moura e Macedo. Obrigado por escolherem São Paulo para se aperfeiçoarem.

Quero agradecer os nossos amigos do Conseg, na pessoa do Hanna. Obrigado pelas palavras e parabéns pelo entusiasmo. Agradecemos muito. Os nossos homenageados aqui presentes, oficiais, praças, todos os nossos amigos. Falar ao final é difícil, porque tudo aquilo que pretendíamos expor já foi exposto. Mas faço questão de reafirmar que nosso Regimento de Polícia Montada com 125 anos de existência, como o senhor disse, apesar de ter sido fundado em 1892, no dia 11 de outubro, as origens remontam à própria origem da Polícia Militar, quando tivemos os 30 primeiros policiais montados em nossa Milícia de Tobias, em 1831.

De lá para cá são incontáveis os benefícios que essa modalidade de policiamento traz a São Paulo, que tem os menores indicadores criminais do Brasil. Não há nenhuma outra cidade ou estado da nossa federação que se compare ao que temos aqui em São Paulo. Eu falo sempre, quer morar num lugar seguro? Tem que mudar para São Paulo, porque aqui é onde as forças de segurança, a Polícia Militar e Civil, nossas companheiras da Guarda Municipal, fazem de verdade um trabalho de segurança à população e levar tranquilidade, de oferecer cada vez mais a possibilidade de uma vida tranquila.

E o Regimento participa ativamente desse contexto de policiamento, oferecendo ajuda ao policiamento territorial, colocando seus homens e cavalos em locais inacessíveis para veículos de quatro rodas e de duas rodas. Fazer policiamento montado é muito mais difícil do que o policiamento motorizado, porque você tem uma outra preocupação, que é cuidar do seu amigo e companheiro, aquele que te conduz aos lugares onde você destina. Então o Regimento participa ativamente desse sucesso e desses resultados aqui em São Paulo. E paralelo a isso, temos uma atuação no campo social da equoterapia, que é orgulho para todos nós. É orgulho para os paulistas, para a Polícia Militar e para o Regimento, oferecer um tratamento de qualidade, superespecializado, e acima de tudo gratuito. A pessoa que não tiver condições de arcar com os custos decorrentes do tratamento não tem problema, o Regimento de Cavalaria oferece essa possibilidade, colocando uma equipe multidisciplinar, com policiais de folga se doando, para trazer uma melhora da qualidade de vida dessas pessoas.

No dia eles oferecem proteção e segurança, e no outro dia eles oferecem o coração que têm, e isso é motivo de muito orgulho para a nossa Polícia Militar. Fiz questão de vir aqui hoje pessoalmente, para agradecer a todos vocês que compõem o Regimento de Cavalaria, pelo trabalho que fazem, pela doação que oferecem, por tudo que representam em nossa Polícia Militar, e por nos permitir ter em nossa instituição pessoas valorosas como essas que vejo agora diante de mim. Meus cumprimentos e muito obrigado por tudo que fazem, pela segurança de São Paulo.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL CAMILO - PSD - Parabéns ao nosso comandante-geral. E mais uma vez também, gostaria de agradecer a presença do Mouro e do Macedo, que estão fazendo curso aqui em São Paulo. Sejam sempre muito bem-vindos. E mantendo nossas tradições, vamos agora cantar a nossa Canção da Cavalaria, que também será executada pela nossa banda do Corpo Musical, com regência do Brizola.

 

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- É entoada a Canção da Cavalaria.

 

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O SR. PRESIDENTE - CORONEL CAMILO - PSD - Mais uma vez abrilhantam a nossa festa, a nossa banda do Corpo Musical. Muito obrigado Brizola e a todos vocês, levem nosso abraço ao comandante. Estamos chegando ao final da nossa sessão solene. Agradeço a todos que aqui participaram, em homenagem ao nosso grande Regimento de Cavalaria, e a essas pessoas que, como nossos cavalarianos, fazem a diferença na vida das pessoas. Trabalham, se arriscam, e infelizmente muitas vezes até perdem a vida defendendo o cidadão de São Paulo.

E uma das coisas que nossa Cavalaria traz também é o cultivo das tradições, como o MMDC. Tem um menino que veio falar comigo hoje e está no núcleo, e cultivar as tradições é importante. Nós temos no Regimento de Cavalaria uma Confraria. Quando assumi o comando da corporação, por alguns problemas que aconteceram, alguma coisa acabou ficando esquecida. Nós retornamos às festas do Regimento que cultivam as tradições, voltamos com o encontro da Confraria, que o coronel Sinésio nos representa bem. E sempre para manter as tradições, temos uma forma de cultivar a nossa Cavalaria, e lembrar dela. Depois dos desfiles vamos para a Cavalaria comemorar o desfile, sempre em sete de setembro, todos eles. E tem lá um famoso tralalá, que o coronel Felix vai puxar para nós aqui. É uma tradição da nossa Cavalaria.

Agradecer também a Zilda Mayer, que está representando a deputada Clélia Gomes. Coronel Felix, por favor, puxe o nosso “Tra la lá”.

 

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- É entoada a canção.

 

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O SR. PRESIDENTE - CORONEL CAMILO - PSD - Senhoras e senhores, convido a todos para logo após a solenidade, para uma apresentação em nosso Hall Monumental, da Banda de Clarins.

 Esgotado o objeto da presente sessão, agradeço a presença de todos, minha equipe, a imprensa, a TV Alesp, todos das assessorias policiais Militar e Civil, bem como a todos que colaboraram para o êxito desta sessão. Muito obrigado, e que Deus os proteja.

Está encerrada a presente sessão.

 

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- Encerra-se a sessão às 11 horas e 48 minutos.

 

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