08 DE
MAIO DE 2018
058ª
SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: DOUTOR ULYSSES, EDMIR CHEDID e
CAUÊ MACRIS
Secretaria: CORONEL TELHADA
RESUMO
PEQUENO EXPEDIENTE
1 - DOUTOR ULYSSES
Assume a Presidência e abre a sessão.
2 - CARLOS GIANNAZI
Menciona o atual momento vivido nesta
Casa, com a apresentação de emendas à Lei de Diretrizes Orçamentárias. Ressalta
que o debate estabelecido neste Parlamento poderá influenciar a construção de
políticas públicas para o estado de São Paulo. Pede que a população contribua,
enviando suas sugestões. Discorre sobre as desonerações fiscais do Estado,
beneficiando as grandes empresas, que não retribuem nem com geração de novos
empregos. Afirma que o Tribunal de Contas do Estado confirmou estas denúncias
de políticas que oneram os cofres públicos e beneficiam estas grandes empresas.
Cita algumas das grandes devedoras do Fisco estadual. Destaca que enviará
emendas para as áreas sociais, principalmente Educação, Saúde e Segurança
Pública. Lembra que o estado de São Paulo não paga o piso nacional do
Magistério. Esclarece que o Governo tem dinheiro, e precisa somente eleger as
suas prioridades.
3 - PRESIDENTE DOUTOR ULYSSES
Convoca os Srs. Deputados para uma
sessão solene, a ser realizada em 09/06, às 14 horas, para prestar
"Homenagem às entidades antialcoólicas do estado de São Paulo", a
pedido do deputado Luiz Fernando T. Ferreira.
4 - CORONEL TELHADA
Menciona a posse de oficiais médicos,
dentistas e veterinários, anunciada em reunião com o governador Márcio França.
Diz ser este um pedido de muitos anos. Exibe indicações de seu mandato, de
junho de 2015 e novembro de 2017, solicitando abertura de concurso para estes
oficiais. Agradece o governador pela posse destes novos oficiais. Informa ter
feito nova indicação solicitando que sejam chamados os excedentes para a
Polícia Técnico-Científica. Destaca a importância do trabalho realizado por
esta polícia. Pede que o governador volte os seus olhos para a Polícia Militar.
5 - CORONEL TELHADA
Solicita a suspensão da sessão até as
17 horas, por acordo de lideranças.
6 - PRESIDENTE DOUTOR ULYSSES
Defere o pedido e suspende a sessão
às 14h45min, reabrindo-a às 17h.
7 - MARCO VINHOLI
Solicita a suspensão da sessão por 20
minutos, por acordo de lideranças.
8 - PRESIDENTE DOUTOR ULYSSES
Defere o pedido e suspende a sessão
às 17h.
9 - EDMIR CHEDID
Assume a Presidência e reabre a
sessão às 17h20min.
10 - MARCO VINHOLI
Solicita a suspensão da sessão por 20
minutos, por acordo de lideranças.
11 - PRESIDENTE EDMIR CHEDID
Defere o pedido e suspende a sessão
às 17h20min.
12 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Assume a Presidência e reabre a
sessão às 17h44min.
13 - MÁRCIA LULA LIA
Pelo art. 82, menciona que esteve
junto com a deputada Analice Fernandes em encontro
com lideranças políticas de São Vicente. Comenta a realização da 3ª Feira
Nacional da Reforma Agrária na cidade de São Paulo, no último final de semana.
Comunica que esteve em Ribeirão Preto para prestação de contas de seu mandato.
Solidariza-se com os defensores da PEC 05/16, presentes nas galerias.
14 - EDMIR CHEDID
Pelo art. 82, alerta para o aumento
no número de roubos a caixas eletrônicos nos pequenos municípios do estado de
São Paulo. Mostra fotos de algumas dessas ocorrências. Pleiteia mais
policiamento em cidades pequenas do interior paulista. Informa que a bancada do
DEM é favorável à aprovação da PEC 05/16.
15 - ENIO LULA TATTO
Pelo art. 82, exibe reportagem sobre
a abertura de inquérito pelo Ministério Público para investigar o ex-governador
Geraldo Alckmin por suspeita de recebimento de propina para campanha eleitoral.
Menciona que fez convocações para que Marcos Monteiro, tesoureiro da campanha
eleitoral de Geraldo Alckmin e atual presidente da Investe São Paulo, prestasse
esclarecimentos sobre denúncias da Lava Jato.
16 - RAUL
MARCELO
Pelo art. 82, discorre sobre o
processo de distribuição dos recursos arrecadados no Estado. Aponta para a
prática de desonerações fiscais, que, em sua opinião, traze prejuízo à economia
estadual. Ressalta a necessidade de se aprofundar as investigações sobre o
assunto.
17 - ABELARDO CAMARINHA
Para comunicação, faz coro às
palavras do deputado Raul Marcelo, adicionando informações sobre as isenções
fiscais no âmbito federal.
18 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Saúda o Sr. Vinícius Camarinha, filho
do deputado Abelardo Camarinha e ex-prefeito de Marília.
19 - CAMPOS MACHADO
Pelo art. 82, critica decisão do
Ministério Público do Estado de São Paulo de abrir inquérito contra o
ex-governador Geraldo Alckmin por improbidade. Lamenta o fato de a PEC 05/16
não ser votada hoje.
20 - ENIO LULA TATTO
Para comunicação, faz comentários
acerca da defesa do deputado Campos Machado ao ex-governador Geraldo Alckmin.
21 - CAMPOS MACHADO
Para comunicação, rebate as críticas
do deputado Enio Lula Tatto em relação à sua aliança
com Geraldo Alckmin.
22 - MARCO VINHOLI
Pelo art. 82, cita encontro do PTB
ocorrido em Catanduva com a presença do deputado Campos Machado, a quem
cumprimenta. Rebate discurso do deputado Enio Lula Tatto
a respeito do Sr. Marcos Monteiro. Defende a derrubada do veto ao PLC 25/17,
que propõe avanços no sistema tributário paulista.
23 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Convoca os Srs. Deputados para uma
sessão extraordinária a realizar-se hoje, às 19 horas e 30 minutos.
24 - ABELARDO CAMARINHA
Pelo art. 82, manifesta apoio à PEC
05/16. Mostra vídeo de caminhoneiro indignado com os valores do pedágio no
Brasil, com quem se solidariza.
ORDEM DO DIA
25 - CARLOS
CEZAR
Requer a prorrogação da sessão por 2
horas e 30 minutos, 2 horas e 29 minutos e 2 horas e 28 minutos.
26 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Anota o pedido. Encerra a discussão,
coloca em votação e declara aprovados os requerimentos de urgência ao PL
1114/17; PL 163/16; PL 569/17; PL 799/17; PL 897/17; PL 220/17; e PL 809/17. Coloca
em discussão requerimento de urgência ao PL 153/18.
27 - MARCO VINHOLI
Discute o requerimento de urgência ao
PL 153/18.
28 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Encerra a discussão, coloca em
votação e declara aprovados os requerimentos de urgência ao PL 153/18; PL
86/18; PL 93/17; PL 938/16; e PL 50/18. Retifica o horário de realização da
sessão extraordinária convocada para hoje para ter início dez minutos após o
término desta sessão. Coloca em votação requerimento de alteração da Ordem do
Dia.
29 - CÁSSIO NAVARRO
Encaminha a votação do requerimento
de alteração da Ordem do Dia, em nome do PSDB.
30 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Coloca em votação e declara rejeitado
o pedido de prorrogação da sessão por 2 horas e 30 minutos.
31 - CARLOS
CEZAR
Faz questionamento sobre o processo
de votação.
32 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Esclarece a dúvida do deputado Carlos
Cezar. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária de 9/5, à hora
regimental, com Ordem do Dia. Lembra a realização de sessão extraordinária
hoje, às 19 horas e 10 minutos. Encerra a sessão.
*
* *
- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Doutor Ulysses.
*
* *
O SR.
PRESIDENTE – DOUTOR ULYSSES - PV - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a
proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Com base nos termos do
Regimento Interno, e com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em
plenário, está dispensada a leitura da Ata.
Convido o Sr. Deputado Coronel Telhada para, como 1º Secretário “ad hoc”, proceder à leitura da matéria do Expediente.
O SR.
1º SECRETÁRIO – CORONEL TELHADA – PP - Procede
à leitura da matéria do Expediente, publicada separadamente da sessão.
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* *
- Passa-se ao
PEQUENO EXPEDIENTE
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O SR.
PRESIDENTE - DOUTOR ULYSSES - PV - Srs. Deputados, Sras. Deputadas,
tem a palavra o nobre deputado Carlos Giannazi.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR -
Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados,
público presente, telespectadores da TV Assembleia, estamos vivendo agora um
momento importante na Assembleia Legislativa, por conta da LDO - Lei de
Diretrizes Orçamentárias.
É o momento da
apresentação de emendas, momento em que podemos influenciar na construção de
políticas públicas para o estado de São Paulo, através da LDO. Haverá,
logicamente, um debate aqui na Assembleia, e a população também pode
contribuir, apresentando sugestões.
De nossa parte, vamos
fazer o que sempre fizemos, apresentando emendas na área da Educação pública,
pela valorização do magistério, da escola pública de qualidade, na área da
Saúde pública, da Segurança pública, enfim, de todas as áreas sociais.
Mas é muito importante
que haja uma grande pressão da população. O orçamento é sempre disputado pelas
áreas sociais, por nós, que militamos nessas áreas, e queremos que o orçamento
seja direcionado para realmente atender aos interesses e às necessidades da
população e, do outro lado, os outros setores, econômico, as empresas, os
lobistas, que querem canalizar o dinheiro público para os seus interesses. E
esses grupos econômicos têm os seus representantes aqui dentro da Assembleia
Legislativa, nós debatemos, constantemente, a questão das desonerações fiscais
do estado de São Paulo e o próprio Tribunal de Contas confirmou as nossas
denúncias, as denuncias feitas sobretudo pelo
Sinafresp, dessa política que onera os cofres públicos e nada traz de benefício
para a população. Grandes empresas que são beneficiadas, os grandes
frigoríficos, as grandes avícolas, a Ambev, as grandes mineradoras, todas as
empresas do agronegócio que são beneficiadas com as isenções fiscais, com os
benefícios, mas não retribuem nem no âmbito da geração de emprego. O Tribunal
de Contas é um órgão que eu diria não auxiliar da Assembleia Legislativa, mas
do próprio Governo, porque a Assembleia Legislativa é um “puxadinho” do
Governo. O Tribunal de Contas é mais ainda, porque os conselheiros são nomeados
pelo governador.
O próprio Tribunal de
Contas não consegue mais esconder que a Assembleia Legislativa defende essa
política econômica do Governo de beneficiar os grandes grupos econômicos do
estado de São Paulo que são financiadores de campanhas eleitorais de deputados
do Governo, sobretudo do governador Geraldo Alckmin.
Sr.
Presidente, isso é muito grave. E além de tudo, são empresas que devem para o
fisco estadual; são grandes devedoras. Temos a lista dos grandes devedores do
estado de São Paulo. Cito aqui, por exemplo, a Sadia, que é do ramo
frigorífico, deve um bilhão e 500 milhões de reais para os cofres públicos, mas
é uma empresa que tem benefícios fiscais no estado de São Paulo.
Portanto, nesse debate
da LDO, queremos debater a questão do Orçamento, as diretrizes que guiam o
Orçamento do estado de São Paulo. Então, vamos disputar para as áreas sociais,
sobretudo para a Educação, Saúde e Segurança Pública, para a valorização de
todos os servidores, para que haja o cumprimento da data-base salarial, para
que haja o pagamento dos 10,15% que nós conquistamos agora, por intermédio da Apeoesp, na Justiça, mas que esse reajuste foi embargado,
infelizmente, pela Ministra Carmem Lúcia, no STF.
Isso aconteceu na
semana próxima passada. Um verdadeiro absurdo o STF colocando-se a serviço
desse Governo. Por isso que não dá para confiar muito na Justiça. A Justiça tem
lado e normalmente ela fica do lado do poder econômico e dos governos. É um
absurdo que o Estado mais rico do Brasil não pague o piso nacional salarial do
Magistério. Por isso que nós ganhamos um reajuste de 10,15%, para que o estado
de São Paulo pague o piso nacional. É uma vergonha que estados mais pobres do
que o estado de São Paulo, como Sergipe e o estado do Maranhão paguem e o
estado de São Paulo não pague o piso salarial. É um absurdo total.
Quero fazer esse
registro que nós vamos disputar o Orçamento. O Governo diz que não tem
dinheiro. Mas tem dinheiro, sim, para pagar a PEC 5 que queremos aprovar por
urgência. Então, nós não vamos cair nessa cantilena do governo estadual de que
não tem dinheiro, de que estamos passando por uma crise, porque sabemos que tem
dinheiro e muito.
A questão é a prioridade
orçamentária, e a nossa é a defesa das áreas sociais e dos servidores. Muito
obrigado, Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras.
Deputadas.
O
SR. PRESIDENTE - DOUTOR ULYSSES - PV - Sras.
Deputadas, Srs. Deputados, esta Presidência, atendendo solicitação do nobre
deputado Luiz Fernando Lula da Silva, convoca V. Exas., nos termos do Regimento
Interno, para uma sessão solene a realizar-se no dia 9 de junho de 2018, às 14
horas, com a finalidade de homenagear as Entidades Antialcoólicas do Estado de
São Paulo.
Tem a palavra o nobre
deputado Coronel Telhada, pelo tempo regimental.
O SR. CORONEL TELHADA - PP - Sr.
Presidente, deputado Doutor Ulysses, funcionários e assessores aqui presentes na
Assembleia Legislativa, a todos que nos assistem pela TV Assembleia, aos
senhores e senhoras presentes; vamos ver se conseguimos votar a PEC 5 em
segunda votação. Quero lembrar a todos que sou um dos deputados que assinou
logo de início essa PEC, que é interesse nosso que o funcionalismo seja todo
valorizado, do teto ao mais humilde servidor. Todos têm que ser valorizados,
sem exceção. (Manifestação nas galerias.) Estou vendo o sargento Roberto ali
também; aquilo que você me pediu foi feito, já encaminhei o projeto, acho que
chegou a suas mãos. Foi o projeto de lei beneficiando os policiais militares
quando da unificação em 1970. Já há um projeto de lei nosso tramitando na Casa
a respeito disso, conforme o sargento Roberto nos pediu.
Queria
aqui, hoje, dizer o seguinte aos senhores: estivemos em reunião, na semana
passada, com o governador Márcio França. Ele já havia anunciado na Academia do
Barro Branco, no seu discurso, e reiterou, nessa
reunião que tivemos na parte da tarde, que ele está dando posse a 37 oficiais
da Polícia Militar médicos, 39 oficiais da Polícia Militar dentistas, e sete
veterinários. Quero aqui agradecer publicamente, porque esse era um pedido
nosso de muitos anos. Para terem uma ideia, fizemos uma indicação no dia 24 de
junho de 2015 ao Sr. Governador do Estado, solicitando
que fosse aberto concurso para oficiais médicos da Polícia Militar. Esse
concurso foi aberto pelo nosso então governador Geraldo Alckmin, mas ainda
faltavam 36 médicos para tomarem posse. Então, hoje estamos aqui agradecendo ao
governador do estado de São Paulo pela posse desses novos oficiais.
Temos
aqui também outra procuração do dia 10 de novembro de 2017, pedindo a posse aos
oficiais dentistas e aos oficiais veterinários. Este é um pedido que fazemos
desde o início do nosso mandato. E o que acontece? Tenho recebido muitas
críticas, interessante, em época de campanha. Nessa época não falta gente
contando história para o povo, prometendo e mentindo, porque para mentir o
pessoal é bom. O pessoal quer entrar na campanha já mentindo. Então, vai um
conselho aos pré-candidatos: não fiquem prometendo o que não podem cumprir. E é normal esses pré-candidatos, ao invés de apresentarem uma
proposta, ficarem nos criticando, nós que estamos no mandato. Falam mentiras,
inverdades e com críticas totalmente infundadas. Uma das críticas que fazem ao
nosso respeito é que eu estaria pedindo aqui a nomeação de alguns oficiais.
Sim, estou pedindo, por exemplo, a nomeação desses oficiais. Quando nomeamos um
oficial médico, dentista, é para atender quem? Do
soldado ao coronel, para atender a nossa tropa. Os veterinários são para cuidar
dos animais, cachorros e cavalos da Polícia Militar, que a tropa trabalha com
eles. Oficiais farmacêuticos: para cuidar da saúde dos nossos soldados, nossos cabos,
sargentos, oficiais. Por quê? Precisam dos remédios que a Polícia Militar faz.
Então, essas críticas são totalmente infundadas, e vou dizer o termo exato,
cretinas, feitas por pessoas medíocres que não têm o que apresentar e ficam
falando besteira.
Aproveitando,
Sr. Presidente, quero aqui fazer um apelo ao Sr.
Governador do Estado, porque estamos fazendo mais uma indicação - porque já
fizemos outras - a respeito do pessoal excedente no exame para a Polícia
Técnico-Científica. Temos excedentes nas seguintes carreiras: na carreira de
atendente de necrotério, auxiliar de necropsia, fotógrafo técnico-pericial,
desenhista técnico-pericial e perito criminal. Só em perito criminal temos 126
vagas que não foram completadas, do último concurso. Esse concurso é de 2013,
ou seja, está em validade ainda. Governador, por gentileza, chame esses
excedentes para que possamos completar o mínimo necessário para o nosso pessoal
da Polícia Técnico-Científica poder desenvolver um bom trabalho, porque sabemos
da falta de pessoal, sabemos da dificuldade que eles têm para trabalhar.
Inclusive estive em Diadema há um mês e o pessoal de lá me pediu, até fiz uma
indicação para o governador, para que solicitasse uma viatura para o IML de
Diadema. A viatura que têm lá é muito antiga, uma perua Kombi que vive
quebrando, carrega cadáver e o carro quebra no caminho. É uma situação super triste.
Então,
Polícia Técnico-Científica é muito necessária porque atua nos momentos de maior
problema, de maior necessidade do cidadão, quando morre alguém da família,
quando há um crime, principalmente envolvendo morte. Então, é necessário que
nós prestemos auxílio a essa polícia para que ela possa desenvolver o seu
serviço.
Vai aqui mais uma vez o nosso
pedido ao Sr. Governador para que volte os olhos à
Segurança Pública, em especial à Polícia Militar, à Polícia Civil e à nossa
Polícia Técnico Científica também, não esquecendo, é lógico, do pessoal da
assistência penitenciária e do pessoal que trabalha na Fundação Casa, que são
homens e mulheres valorosos também e têm um serviço muito bem prestado e
necessário para a sociedade.
Sr.
Presidente, eu agradeço pelo tempo, muito obrigado.
O
SR. CORONEL TELHADA - PP - Sr. Presidente, havendo acordo
entre as lideranças partidárias com assento nesta Casa, solicito a suspensão
dos trabalhos até as 17 horas.
O
SR. PRESIDENTE - DOUTOR ULYSSES - PV - Sras.
Deputadas, Srs. Deputados, tendo
havido acordo entre as lideranças, a Presidência acolhe o solicitado pelo nobre
deputado Coronel Telhada e suspende a sessão até as 17 horas.
Está suspensa a sessão.
*
* *
- Suspensa às 14 horas
e 45 minutos, a sessão é reaberta às 17 horas, sob a Presidência do Sr. Doutor Ulysses.
*
* *
O
SR. MARCO VINHOLI - PSDB - Sr.
Presidente, havendo acordo entre as lideranças partidárias com assento nesta
Casa, solicito a suspensão dos trabalhos por 20 minutos.
O
SR. PRESIDENTE - DOUTOR ULYSSES - PV - Sras.
Deputadas, Srs. Deputados, tendo
havido acordo entre as lideranças, a Presidência acolhe o solicitado pelo nobre
deputado Marco Vinholi e suspende a sessão por 20
minutos.
Está suspensa a sessão.
*
* *
- Suspensa às 17 horas,
a sessão é reaberta às 17 horas e 20 minutos, sob a Presidência do Sr. Edmir Chedid.
*
* *
O
SR. MARCO VINHOLI - PSDB - Sr.
Presidente, havendo acordo entre as lideranças partidárias com assento nesta
Casa, solicito a suspensão dos trabalhos por 20 minutos.
O
SR. PRESIDENTE - EDMIR CHEDID - DEM - Sras.
Deputadas, Srs. Deputados, tendo
havido acordo entre as lideranças, a Presidência acolhe o solicitado pelo nobre
deputado Marco Vinholi e suspende a sessão por 20
minutos.
Está suspensa a sessão.
*
* *
- Suspensa às 17 horas
e 20 minutos, a sessão é reaberta às 17 horas e 44 minutos, sob a Presidência do
Sr. Cauê Macris.
*
* *
A SRA. MÁRCIA LULA LIA - PT - Sr.
Presidente, peço a palavra para falar pelo Art. 82.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Tem a palavra a nobre
deputada Marcia Lula Lia para falar pelo Art. 82.
A SRA. MÁRCIA LULA LIA
- PT - PELO ART. 82 -
Muito boa tarde a todos, a todas, quero iniciar a minha fala no dia de hoje
para comunicar algumas atividades que o nosso mandato realizou, e também para
agradecer aos parceiros que têm trabalhado junto conosco nessa caminhada tão
difícil nos dias de hoje que é fazer política.
Nós
estivemos no último domingo, com a nossa companheira Analice, na cidade de São
Vicente e também estivemos junto com vários companheiros numa agenda muito boa
para discutir com o grupo de jovens de São Vicente, para discutir com as
lideranças políticas daquela cidade os problemas que afligem a Baixada
Santista. Foi uma agenda muito importante, muito interessante para que a gente
possa ter conhecimento do que acontece pelo interior do estado de São Paulo.
Então,
eu quero agradecer a Analice, agradecer também o Bartolomeu, o Alfredo,
agradecer ao Coletivo Disparada, agradecer a nossa
querida Vitória e também ao Maicon, que são jovens
que representam a cidade de São Vicente. Também, comunicar que nós tivemos a
oportunidade de visitar a III Feira Nacional da Reforma Agrária, que aconteceu
do dia 3 ao dia 6 agora de maio, no Parque da Água Branca.
Uma
feira onde nós tivemos 1.200 pessoas do Brasil todo participando. Tivemos uma
diversidade muito interessante de alimentos, de pratos típicos das regiões e
alimentos produzidos de forma saudável, alimentos sem agrotóxicos, alimentos
produzidos pela agricultura familiar. Então, nessa perspectiva, eu quero
ressaltar que nós tivemos a participação de 260.000 pessoas nesses quatro dias
de feira e que foram comercializadas 420 toneladas de alimento nessa feira.
Também,
agradecer a acolhida que nós recebemos das pessoas que nos são muito queridas,
da Kelly, da Neusa, agradecer o Felipe, agradecer ao blog “O Calçadão”,
agradecer os espaços que nós tivemos para discutir a importância daquela feira.
Também, agradecer a nossa participação junto com o nosso pré-candidato ao
Governo do Estado de São Paulo, Luiz Marinho, que esteve conosco nessa agenda.
Dizer que foi extremamente importante a gente fazer
essa agenda com o Luiz Marinho e com o nosso deputado federal Vicente Cândido,
que já foi inclusive deputado nesta Casa e agradecer a possibilidade da gente
ter a companhia nesses eventos do nosso companheiro João Paulo Rodrigues, que é
da direção nacional do MST.
Também,
agradecer a todos os amigos e companheiros de Ribeirão Preto com os quais nós
tivemos a possibilidade de estar no último sábado, onde nós fizemos uma bela
plenária para fazermos prestação de contas do nosso mandato, para podermos
explicar para as pessoas como é que nós trabalhamos, o
que nós temos feito nesta Casa, o que nós temos feito para nossa região e o que
nós temos feito por todo o estado.
Prestar
contas sempre é importante para que as pessoas conheçam o desenvolvimento do
nosso trabalho, do mandato, neste momento que a gente vive tão difícil de fazer
política neste País. Quero aproveitar o ensejo, a oportunidade para
cumprimentar o pessoal da PEC 5 que está aí. Dizer que continuamos firmes e
fortes junto com vocês e desejando que o mais rápido possível a gente possa
colocar em votação a PEC, para que possamos votar o segundo turno dela, que
provavelmente não devemos discutir no dia de hoje. Quero dizer que o Partido
dos Trabalhadores - a nossa bancada - continua firme e acredita que seja
importante votarmos essa Proposta de Emenda à Constituição do Estado. (Palmas.)
Era isso que eu tinha a
dizer. Um grande abraço a todos vocês e continuem
perseverantes, que uma hora vamos conseguir votar.
Obrigada.
O SR. EDMIR
CHEDID - DEM - Sr. Presidente, peço a palavra para falar pelo
Art. 82.
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O pedido de V. Exa. é regimental. Tem a palavra o nobre deputado Edmir Chedid, pelo Art. 82.
O SR.
EDMIR CHEDID - DEM - PELO ART. 82 - Sr.
Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, funcionários desta Casa, público,
telespectadores da TV Assembleia, boa tarde.
Venho aqui falar sobre um
problema que continua aterrorizando os pequenos municípios do estado de São
Paulo. Claro, os grandes também, mas parece que aqueles ladrões de caixa de
banco realmente escolheram o interior para atuar. Vou fazer um relato rápido.
* * *
- É feita a exibição de
fotos.
* * *
Essas são fotos de ontem no
município de Nazaré Paulista. É constrangedor ter que voltar a essa tribuna e
falar novamente sobre essa questão. Passam-se os dias, meses, semanas, anos, e
as providências realmente não têm acontecido da forma que gostaríamos. Temos
que tomar uma providência mais enérgica, o Governo do Estado, a Secretaria de
Segurança Pública. A população está à mercê dos bandidos nas pequenas cidades.
Eles estão aterrorizados.
Relatamos a falta de
policiais militares e civis - inclusive delegados - em todas as cidades do
Estado. É um pleito nosso para aumentar o número de policiais militares e civis
nas cidades menores. O caso mais recente aconteceu nesta madrugada de
terça-feira em Nazaré Paulista, onde bandidos fortemente armados explodiram
caixas eletrônicos de duas agências bancárias, da Caixa Econômica Federal e do
Bradesco. A ação foi por volta das quatro horas da manhã e provocou momentos de
terror na cidade.
É uma cidade pacata. Às
quatro horas da manhã, explosão em dois bancos. Segundo informações da polícia,
os criminosos fecharam as principais entradas com carros em chamas e colocaram
pregos na estrada que liga o município a Bom Jesus dos Perdões, para evitar que
a PM chegasse ao local. Durante a ação, os bandidos atiraram várias vezes e
duas viaturas foram atingidas. Ninguém foi preso até o momento, pelo menos ao
que sabemos.
Pasmem, Srs.
Deputados! Essas mesmas agências foram alvo de um ataque semelhante no ano de
2015. Infelizmente, casos parecidos têm se multiplicado no interior.
Na semana passada, bandidos
armados com fuzis e uma submetralhadora atacaram um carro-forte que tinha
acabado de abastecer uma agência no centro do município de Pedreira, no
Circuito das Águas. Houve troca de tiros entre os criminosos e os seguranças da
empresa de transporte de valores. Por sorte, o roubo não aconteceu e ninguém se
feriu. Tudo isso aconteceu à luz do dia.
Em Piracaia,
foram três ataques a agências bancárias entre julho e novembro do ano passado.
Em dois deles, houve explosões de caixas eletrônicos, em outubro e novembro. No
último desses casos, a ação dos bandidos aconteceu no período da tarde, quando
os clientes e os funcionários ainda estavam na agência bancária. Vejam a
audácia desses criminosos!
A lista de casos é extensa na
nossa região.
Em Pinhalzinho,
em julho de 2017, criminosos explodiram caixas eletrônicos de duas
agências - uma delas, do Banco do Brasil, ficou completamente destruída. Tiro
de fuzil.
Pedra Bela, em agosto de
2017: bandidos fortemente armados fecharam os acessos da cidade com carros
incendiados e espalharam pregos na pista, a exemplo do que aconteceu em Nazaré
Paulista. O alvo dos ladrões era um caixa eletrônico. A ação não se concretizou
graças à bravura dos policiais militares da cidade.
Em Bom Jesus dos Perdões,
foram três ataques a banco no ano passado: dois em janeiro - um deles com
explosão de caixa eletrônico - e outro em maio - novamente com explosão de
caixas.
Município de Socorro: em
dezembro de 2016, bandidos armados com fuzis explodiram caixas eletrônicos de
duas agências. Durante pouco mais de meia hora, houve muitos tiros e explosões.
As agências ficaram completamente destruídas, assim como a fachada de uma loja.
Antes de saír da cidade, os criminosos ainda atiraram
contra a base da Polícia Militar no município.
Joanópolis, agosto
de 2016: criminosos fortemente armados explodiram caixas em duas agências
bancárias na cidade. Mais de 20 bandidos teriam participado da ação, que causou
momentos de terror na cidade.
Os criminosos atiraram contra
as vitrines das lojas e até um transformador de energia, deixando alguns pontos
da cidade sem luz.
Em março deste ano, sete
homens suspeitos de integrarem essa quadrilha foram mortos em um confronto com
a polícia na Rodovia Dom Pedro I. Segundo as investigações, eles seguiam para Joanópolis, onde pretendiam novamente explodir caixas
eletrônicos.
Eu já estive pessoalmente na
Secretaria de Segurança Pública reunido com o secretário-adjunto há cerca de
três meses, com todos os prefeitos da região, solicitando mais segurança a
essas cidades.
Até quando as pequenas
cidades vão ficar à mercê de bandido neste Estado? Falo aqui em nome dos
municípios da região. Nós vamos continuar cobrando. Estamos encaminhando um
ofício ao Sr. Governador, ao secretário de Segurança
Pública, pedindo o aumento do efetivo, quer seja nas regiões metropolitanas,
mas nesses pequenos municípios que, muitas vezes, só têm dois homens da Polícia
Militar para cuidar da cidade durante todo o dia.
Muito obrigado pela oportunidade.
Agradeço aos Srs. Deputados e Sras. Deputadas.
Muito obrigado, Sr. Presidente e Srs. Deputados.
O SR. TEONILIO BARBA LULA - PT - Sr.
Presidente, peço a palavra para indicar o deputado Enio Lula Tatto para falar pelo Art. 82, pela liderança do PT.
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O pedido de V. Exa. é regimental. Tem a palavra o
nobre deputado Enio Lula Tatto pelo Art. 82, pela
liderança do PT.
O
SR. ENIO LULA TATTO - PT - PELO ART. 82 - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, telespectador
da TV Alesp, visitantes, funcionários desta Casa, a
bancada do Partido dos Trabalhadores também está firme com a PEC 5
(Manifestação nas galerias.), como já esteve no dia da votação aqui e como
sempre se comprometeu na aprovação dessa justa PEC.
Eu queria, antes de
falar, passar uma reportagem.
*
* *
-É feita exibição de
vídeo.
*
* *
Hoje eu não vou falar do
governador Geraldo Alckmin, mas eu queria falar de uma coisa estranha que
aconteceu com o secretário Marcos Monteiro. Ele foi o tesoureiro das campanhas
do PSDB, do governador Geraldo Alckmin, aqui no estado de São Paulo; ele ocupou
cargos importantes, planejamento, Casa Civil e foi renomeado pelo governador
Márcio França.
No dia 25 aconteceu algo estranho. Como
a gente não consegue abrir CPI para investigar os problemas de corrupção nos
governos tucanos, eu fiz três requerimentos de convocação na Comissão de
Assuntos Metropolitanos e Municipais, na Comissão de Fiscalização e Controle, e
na Comissão de Transporte e Comunicação para convocar o Sr. Marcos Monteiro
para vir explicar todas essas denúncias que vêm acontecendo durante os anos em
que ele é secretário do governo do PSDB.
Eu protocolei esses requerimentos no dia 25 de abril -
e ele já tinha virado secretário do governador Márcio França. Por que eu
protocolei? Porque nós temos essa prerrogativa de poder convocá-los para explicar
as denúncias que existem.
Como não dá para convocar o cunhado do governador
Geraldo Alckmin, porque ele não é um agente público, pelo menos o Marcos
Monteiro nós vamos tentar trazer. Só que eu protocolei no dia 25 e fui
surpreendido: no dia 28, saiu publicado no Diário Oficial o pedido de demissão
dele como secretário do governo do estado de São Paulo. Muito estranho! Apenas
três dias depois, ele pede demissão e já não pode mais ser convocado.
Como ele perdeu o foro no estado de São Paulo, que o
Ministério Público comece, agora, a se pronunciar, a agir e a tentar fazer
alguma coisa. Está ficando chato, aqui no estado de São Paulo, em termos de
fiscalização e apuração das denúncias que ocorrem na imprensa. E a população
está começando a perceber que as coisas, quando se trata do tucanato,
do PSDB, são muito lentas ou, então, praticamente paradas aqui no estado de São
Paulo.
O SR. RAUL
MARCELO - PSOL - Sr. Presidente, peço a palavra para falar
pelo Art. 82, pela liderança do PSOL.
O SR. PRESIDENTE -
CAUÊ MACRIS - PSDB - O pedido de V. Exa. é regimental. Tem a palavra o nobre deputado Raul Marcelo
pelo Art. 82, pela liderança do PSOL.
O SR. RAUL
MARCELO - PSOL - PELO ART. 82 - Sr. Presidente, Sras. e Srs.
Deputados, cidadãos que nos acompanham pela TV Alesp,
funcionárias e funcionários desta Casa.
Eu subo a esta tribuna para tocar em um ponto muito
sensível. Aliás, é uma área de atuação de diversos servidores que estão na
Casa, que são os nossos agentes fiscais de rendas. (Manifestação nas galerias.)
É
a situação da arrecadação dos impostos. Afinal de contas, o processo político
tem a sua complexidade, mas também tem a sua simplicidade, que é basicamente
decidir quem paga os impostos, a quantia que se paga e como é que se divide, ou
seja, quais serão os setores vencedores e quais serão os setores perdedores no
processo de distribuição desses recursos arrecadados.
Montei
aqui, com diversos parlamentares, uma frente parlamentar para aprofundar o
debate sobre as desonerações fiscais, que eram uma política fiscal importante
no começo do século passado para poder, inclusive, atrair investimentos
internacionais para o Brasil. No entanto, os Estados levaram isso para frente,
o que acabou sendo chamado de guerra fiscal, pela qual passa o Brasil até hoje.
O
dado concreto é que a política fiscal no Brasil acabou sendo transmutada, nos
últimos anos, em desonerações fiscais. Alguns setores ganham, e outros perdem
com as desonerações fiscais. Levantamos esse tema na Casa. A necessidade de
aprofundar as investigações em torno disso tem uma razão: o Tribunal de Contas
da União fez um estudo sobre as desonerações no Brasil, na última década, e
levantou três teses.
A
primeira: é preciso colocar tempo nas desonerações fiscais. Desoneração fiscal
atemporal é ilegal, imoral e fere, inclusive, o princípio básico da
Administração Pública, que é a sua finalidade. A empresa solicita a desoneração
fiscal, mas fica com ela 30 ou 40 anos. A segunda: quais são os benefícios que
a sociedade tem com as desonerações fiscais? A terceira: quem são as empresas
amigas que conseguem esses benefícios? O Tribunal de Contas da União levantou
esse tema. Nós montamos a frente parlamentar no ano passado.
Pela
primeira vez, o deputado Marco Vinholi, que foi relator do Orçamento, deu um
passo à frente e conseguiu que nós identificássemos, pelo menos, as cadeias
produtivas beneficiárias. Pudemos identificar, pela primeira vez em São Paulo, quanto receberam de
desoneração o setor do agronegócio, a indústria e o comércio.
A
LDO chegou nesta semana e nos trouxe duas informações novas sobre desonerações
fiscais em São Paulo.
A primeira informação nova é a de que o valor irá subir. Iremos passar, segundo
a Fazenda, de 16 bilhões para 23 bilhões de reais em desonerações fiscais, no
ano de 2019. Não é uma diferença pequena.
Estamos
falando de sete bilhões de reais a mais. Ou é dinheiro novo ou o governo estava
subestimando as desonerações fiscais ao longo dos anos passados. Estive no
Tribunal de Contas, em uma reunião de trabalho com o conselheiro Edgard. O
conselheiro Roque Citadini, no ano passado, deu um voto que entrou para
história do estado de São
Paulo
em matéria de finanças públicas, quando resolveu colocar o pé na porta desse
buraco negro, desse Triângulo das Bermudas de recursos públicos aqui em São Paulo, que são as
desonerações fiscais.
Disse
Roque Citadini: “é preciso pôr luz a este tema”. Ou faz o governo um mea-culpa
e admite que estava omitindo sete bilhões em
desonerações, ou vai, em meio à crise e à falta de recursos generalizada,
aumentar em mais sete bilhões as desonerações fiscais. Está na LDO, que chegou à Casa nesta semana.
Os
senhores lidam com esse tema lá na ponta e, na parte da Fazenda, em relação à
fiscalização. Eu já encaminhei um requerimento ao relator da LDO, porque fica
uma preocupação. Quero deixar isso registrado publicamente: mais uma vez, na
LDO, não foi informado o CNPJ das empresas beneficiadas. “Ah, mas a empresa,
por conta da guerra fiscal, não pode ser exposta.” Então não peça desoneração!
É dinheiro público.
O
servidor público desta Casa tem o holerite na internet. Todos os servidores que
estão aqui estão expostos, qualquer um do povo pode checar o holerite. A
empresa consegue um bilhão e 500 milhões e ninguém pode ficar sabendo? Este é o
primeiro ponto.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Para concluir,
deputado Raul Marcelo.
O SR. RAUL MARCELO - PSOL -
O segundo ponto é que eu quero pedir um esclarecimento ao relator, que ele diga
de onde vêm esses 7 bilhões de reais. São novas desonerações, ou são
desonerações antigas? Quero deixar claro para esta Casa que entrei com um
projeto para jogar luz sobre esse tema e acabar com o obscurantismo em torno
das desonerações fiscais no estado de São Paulo. Muito obrigado.
O SR. ABELARDO
CAMARINHA - PSB -
PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, colaborando com o
deputado Raul Marcelo, que abrilhantou um tema relevante ao estado de São
Paulo, eu quero comunicar aos paulistas e aos brasileiros que moram em São
Paulo que ontem houve um artigo muito grande no “Estadão” e no “Valor Econômico” que diz que essas
isenções, essas desonerações, essas concessões que são feitas na União, no
governo federal, na calada da madrugada, às escondidas, tanto no governo
Fernando Henrique quanto no governo do Lula, da Dilma, do
Temer, foram de 360 bilhões. Sabe qual é o déficit? São 130 bilhões.
Estão
fazendo bonito com o chapéu dos pobres. Por isso, eu me somo à V. Exa. e assino esse projeto. Eles têm que falar para quem que
estão dando favores. Estão dando favores para os ricos e tirando dos pobres.
Isso é extensivo ao governo do Lula, extensivo ao governo do Temer, extensivo
ao governo do Fernando Henrique. Eles que inventaram isso, tirar dos ricos e
não dar para os pobres. Muito obrigado.
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB -
Aproveito as palavras do deputado Abelardo Camarinha para agradecer a presença
do seu filho, ex-deputado desta casa, Vinícius Camarinha, que também é
ex-prefeito da cidade de Marília.
O SR. CAMPOS MACHADO - PTB - Sr. Presidente, peço a palavra para falar pelo Art.
82, pela liderança do PTB.
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O pedido de V. Exa. é regimental. Tem a palavra o
nobre deputado Campos Machado pelo Art. 82, pela liderança do PTB.
O SR.
CAMPOS MACHADO - PTB - PELO ART. 82 - Sr. Presidente, não
vejo aqui a palavra do ex-líder do Governo Geraldo Alckmin, nosso amigo
deputado Barros Munhoz, mas vejo o deputado Enio Tatto caminhar pela estrada da
insanidade. Como é possível que o meu amigo deputado Enio Tatto possa empunhar
a bandeira da leviandade impunemente?
Se
eu não estiver atrapalhando a conversa do deputado Caio França, pai da princesa
Laurinha, com o presidente, eu queria continuar.
Continuando, eu verifico que o deputado Enio Tatto hoje se arvorou no direito
de instaurar um inquérito, de fazer denúncias e de condenar. O que o Ministério
Público fez no caso governador é um acinte. O STJ enviou o caso ao TRE, dizendo
que o caso é eleitoral. É o mesmo caso que dezenas de petistas enfrentam. E
quase todos os partidos têm problemas com o caixa dois.
O STJ manda para a
Justiça Eleitoral de São Paulo. O que faz o Ministério Público de São Paulo?
Instaura um procedimento com os mesmos fatos. É que nós temos medo do
Ministério Público. Somos covardes. Não temos coragem. O que o Ministério
Público faz neste Estado é um absurdo. O que me causa certa tristeza é que não
vejo os deputados do PSDB virem aqui defender Geraldo Alckmin. Têm que vir
aqui.
Vejam o absurdo. Não se
pode abrir dois inquéritos, dois processos, quanto ao
mesmo fato. Só falta agora a Justiça do Trabalho abrir
também uma ação. Não é possível. E onde está o PSDB? Onde está meu amigo,
ex-líder do PSDB, deputado Barros Munhoz, que deveria, por favor, defender o
governador Geraldo Alckmin? Onde está o presidente desta Casa, que não diz uma
palavra em defesa do seu governador? Onde estão os tucanos? Não é possível.
Silenciar quando se
deveria protestar transforma os homens em covardes. O que está acontecendo hoje
na política... O deputado João Paulo Rillo, certa
vez, fez uma observação: nós estamos destruindo a política. Estamos aceitando
todo o tipo de provocação, mentiras, infâmias, injúrias. Daqui a pouco, o
menino Iago, quando crescer, não vai querer ser político.
Olhem o exemplo do
deputado Abelardo Camarinha. Quem duvida da honestidade do deputado Abelardo
Camarinha, com 22 anos de vida política. Sempre foi um homem correto, sério e
de caráter, mas foi perseguido por promotores públicos. E sabem quem está
falando? O único político deste Estado que tem o colar do mérito do Ministério
Público. Eu é que deveria silenciar. Para que arrumar encrenca? Mas não posso
concordar, não é possível admitir que o deputado Enio Tatto
venha aqui destilar seu ódio contra o governador Geraldo Alckmin. Será que ele
tem provas concretas contra Alckmin?
Eu já disse aqui: não
vejo provas contra Lula. Seja coerente. Lula deveria apelar em liberdade. É o
que diz a Constituição, no Art. 5o. Mas não: prendem Lula de maneira
injusta. Estou aqui para defender. Eu não faço julgamentos como faz V. Exa., que
se diverte, falando do cunhado, do primo, do avô, do bisavô. Para que, deputado
Enio Tatto? Temos que ter provas. Não podemos deixar
de reconhecer que Geraldo Alckmin é um homem correto, sério, decente.
E quero aproveitar os
dois minutos para falar, agora, a esses amigos e amigas que conheci em novembro
de 2016. Uma vez mais os senhores estão aqui, acreditando. Mais triste fico eu,
que pedi aos líderes dos senhores e senhoras... Não é possível eu continuar.
Peço que meu tempo seja preservado.
O SR. ABELARDO CAMARINHA - PSB - Sr. Presidente, o orador está
aguardando Vossa Excelência.
O SR. CAMPOS MACHADO - PTB - Vossa Excelência não escuta!
Não ouve! Não sabe que pedi para falar além do Art. 82.
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Eu já dei a palavra a V.
Exa. pelo Art. 82 e para uma comunicação.
O SR. CAMPOS MACHADO - PTB - Eu não consigo falar!
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Pode falar.
O SR. CAMPOS MACHADO - PTB - Como disse o deputado
Camarinha, alertando-me, deve haver um pouco de silêncio. Quero falar agora
para os meus amigos e amigas que se encontram aqui. Posso,
deputado Enio Tatto?
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputado Campos, V. Exa. está com a palavra.
O SR. CAMPOS MACHADO - PTB - Eu quero me penitenciar. Eu
tinha certeza de que a PEC seria pautada hoje. Não foi. Mas nem por isso vamos
desanimar. Nem por isso vamos deixar de acreditar. Acredito na palavra do
presidente Cauê Macris. Acredito nos 65 deputados que, no dia 24, se não me
engano, na semana retrasada, vieram aqui de maneira corajosa e votaram a favor
da PEC, contra três que votaram contra.
Dizem alguns: “O Governo está arquitetando!”. Digo eu:
“O Governo manda no Palácio, mas não manda nesta Casa”. Essa é a realidade. Que
me desculpe o governo Márcio França, que estou apoiando para a reeleição, mas
ele manda lá no Palácio dos Bandeirantes, que fica no Morumbi. Aqui, nesta
Casa, mandam os deputados! (Manifestação nas galerias.) Gente que votava a
favor, que declarou que votaria a favor, se acomodou e saiu do plenário.
Por favor, meus senhores e minhas senhoras, não
desanimem. A causa é nobre. O motivo é justo. As estrelas estão me assegurando
de que não vamos perder essa PEC. Podem acreditar nos 65 deputados que votaram
a favor dos senhores. Estamos combatendo o bom combate. Não desanimem! Neste
mês de maio, o chamado “mês das noivas”, vamos também celebrar um casamento. O
casamento com a vitória e com a justiça. (Manifestação nas galerias.)
O SR. ENIO
LULA TATTO - PT - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, quero fazer
um esclarecimento ao deputado Campos Machado, que gosta tanto do ex-governador
Geraldo Alckmin.
Vossa Excelência não prestou atenção à reportagem.
Passei toda a reportagem, mas, na verdade, falei sobre o secretário Marcos
Monteiro. Reclamei de que é um secretário que tem um poder enorme nos governos
tucanos do estado de São Paulo, no governo Serra e no governo Geraldo Alckmin.
Ele foi secretário de Planejamento, de Ciências e Tecnologia, foi o responsável
pela arrecadação das campanhas eleitorais do PSDB.
Eu havia feito três requerimentos de convocação nas
comissões pertinentes desta Casa para ouvi-lo a respeito das denúncias, que são
públicas. Mas V. Exa. entendeu apenas sobre o
governador Geraldo Alckmin. Talvez V. Exa. pudesse até
defender o secretário Marcos Monteiro, que é um parceiro, uma pessoa ligada ao
governador Geraldo Alckmin, de quem V. Exa. gosta
tanto. Acho que V. Exa. não prestou atenção à
reportagem e à minha intervenção sobre os requerimentos desta Casa. Aliás, eu
gostaria que V. Exa. ajudasse a aprovar esses
requerimentos, pois eles têm tudo a ver com o nosso papel de deputados, que é
legislar e fiscalizar o Poder Executivo, o que a Assembleia Legislativa tem deixado
de fazer, principalmente nestes últimos 25 anos de governo tucano.
Então, sabemos muito bem da relação entre V. Exa. e o governador Geraldo Alckmin, de sua lealdade. Vossa
Excelência é uma pessoa fiel. Percebi, nesse momento, que V. Exa. pegou pesado com o governo
Márcio França, e corretamente, porque não tem que intervir aqui nos projetos da
Casa, a respeito da PEC 5. Mas eu nunca vi V. Exa. fazer a mesma coisa quando o governador do estado de São
Paulo era o governador Geraldo Alckmin.
O
SR. MARCO VINHOLI - PSDB - Sr.
Presidente, peço a palavra para falar pelo Art. 82.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - É
regimental. Tem a palavra o nobre deputado Marco Vinholi,
para falar pelo art. 82.
O
SR. CAMPOS MACHADO - PTB – PARA
COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, o deputado Enio Tatto
não tem memória. Eu passei um ano inteiro aqui, dizendo claramente que aliado
não significa ser alienado. Disse que era aliado, e reitero hoje que não era
alienado. Cansei de pedir a V. Exa.,
dizendo que Geraldo Alckmin mandava no Palácio, pode ver as notas
taquigráficas, não mandava aqui.
Sabe,
deputado Enio Tatto, não se trata de gostar. Trata-se
de lealdade. Só porque não é governador, vou voltar as
costas a ele? Só porque não governa mais o Estado? Não sou como outros, não, deputado Tatto. Eu
fico até o fim, como diz o deputado Camarinha. Morre junto. Mas eu não vou,
neste momento, me silenciar. Tenho lado. Se tenho
lado, tenho que mostrar que tenho lado.
Aproveito para dizer ao
nobre deputado Vinholi, que quero agradecer a maneira
como fui recebido na Sociedade Catanduva, no último fim de semana, na rádio da
Família, onde tive todo o carinho, tive todo o apreço.
Termino conclamando o
deputado do PSDB, para vir aqui para defender um homem da estatura ética e
moral, como Geraldo Alckmin. Nós somos amigos dele nas chuvas, nas tempestades,
no sol, em qualquer lugar, diferentemente de deputados da bancada do PT, que
não vieram aqui para defender o João Paulo Rillo. Não
vieram. Mas eu vim.
Gostaria de ouvir aqui
a bancada do PT defendendo o José Dirceu, que eu não defendi, e defender o João
Paulo Rillo, como eu defendi. E vim defender também o
nobre tesoureiro do PT, Dr. Vaccari. Seria muito
importante que viesse aqui.
Muito obrigado.
O
SR. MARCO VINHOLI - PSDB - PELO ART. 92 - Cumprimento o nobre
deputado Campos Machado. Vossa Excelência é sempre bem-vindo
na nossa região, na nossa Catanduva. Parabéns pelo grande encontro do PTB que
foi feito lá. Toda a região foi lá prestigiar V. Exa., como é de costume. Vossa Excelência tem um trabalho
prestado lá, para a região de Catanduva, a nossa região, e é muito bem-vindo
sempre lá. Sempre que vier, será recebido dessa forma. Para nós, é motivo de
orgulho tê-lo como hóspede da região.
Sr.
Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, quero fazer um comentário sobre a
fala do deputado Enio Tatto, de forma muito
respeitosa. Diferentemente do que S. Exa. disse, o ex-secretário Marcos Monteiro continua no governo.
Ele foi nomeado na Investe SP, então não existe nenhum subterfúgio, nenhum tipo
de estratagema, para que ele não possa ser convocado por esta Casa.
Pelo contrário, ele está, como sempre esteve, à disposição da população
paulista. Quero dizer do nosso orgulho de tê-lo tido nos
governos do PSDB, um homem honrado, com trabalhos prestados ao longo de uma
vida para o estado de São Paulo, assim como o governador Geraldo Alckmin, que
inicia sua pré-campanha, não com fogos, não com ataques, não com grandes
barulhos em aeroportos, mas sim da forma como tocou toda a sua vida, com
simplicidade, caminhando com propostas, dialogando com a sociedade, começando a
rodar o País. E por onde tem ido, tem sido um grande sucesso.
Muitas vezes, em
momentos como esse em que a democracia brasileira tem dificuldades, um
construtor do País, como o governador Geraldo Alckmin, iniciar esse processo
para nós é fundamental. Temos plena confiança de que vai ser feita uma ampla
aliança para que ele possa chegar ao segundo turno e vencer as eleições.
Quero aqui falar da
nossa preocupação com o PLC nº 25. E aqui, com o plenário movimentado, as
pessoas que vieram do interior todo, os fiscais de renda, professores
universitários, todos acompanhando aqui a nossa sessão. Hoje, a grande
preocupação que nós temos para enfim derrubar o veto do PLC nº 25, um projeto
importante que coloca o estado de São Paulo em outro patamar, o projeto nos
conformes, ter uma relação inteligente com o contribuinte, também avançando o
sistema tributário paulista que pode prever ali, através de um acordo nesta
Casa, sentado ali naquele cantinho, deputado Campos Machado, vários deputados
desta Casa acompanhando esse acordo e aprovar essa emenda aglutinativa, que dá segurança para vocês que constroem essa relação tributária e
que, querem sim, ter uma PR segura que possam saber desde o início do ano o
resultado que vão ter no final do ano.
Pedimos esse PLC no
Colégio de Líderes para que pudéssemos derrubar esse veto hoje, para que vocês
possam voltar para as suas casas com essa vitória importante e que também é uma
vitória importante para o estado de São Paulo, valorizando o seu funcionalismo.
Além disso, vários projetos de deputados, deputados que têm a sua missão em
produzir projetos importantes, cada um na sua área, cada qual na sua
comunidade, mas pudemos avançar. O Governo fez a sua parte nesse sentido, está
aqui o deputado Carlos Cezar, as bancadas também trabalharam para achar
consenso em alguns projetos, e hoje nós vamos aqui conseguir aprovar alguns
projetos importantes dos colegas desta Casa.
Esperamos que possamos
ter todas as semanas projetos de deputados sendo aprovados aqui porque essa é a
nossa função, é para isso que nós fomos eleitos. Estava aqui há pouco o pessoal
da Agroesp, pessoal ligado à agricultura do Estado,
V. Exa. tem uma
luta de uma vida, o deputado Davi Zaia também e vários deputados que atuam
nessa área, deputada Beth Sahão também, em parceria com os funcionários da
Agricultura paulista.
O governador Geraldo
Alckmin anunciou o PLC nº 11 no finalzinho do seu mandato. Na ocasião, o
deputado Barros Munhoz estava junto conosco. O PLC previa um reajuste justo,
importante para algumas carreiras que foram sofridas ao longo desses últimos
anos. Evidente que não vai ser aquilo que nós prevíamos, querido deputado
Abelardo Camarinha, aquilo que nós queríamos e sabemos que eles merecem. Mas
vai ser um avanço importante para esses trabalhadores de várias áreas, que
estão numa expectativa muito grande há muito tempo.
Quero destacar aqui os
dentistas, que estiveram hoje no Colégio de Líderes, o pessoal da agricultura,
os meus colegas da Assistência Social, trabalhei lá, conheço eles de perto e
sei da preocupação que eles têm para que esse projeto seja aprovado.
Pedimos para que,
talvez não hoje, mas o mais rápido possível, possamos avançar com o PLC nº 11,
podendo verificar as emendas que possam melhorar ainda mais esse projeto. O
deputado Davi Zaia tem uma emenda, a deputada Beth Sahão tem outra, para que
possamos finalizar esse processo com uma melhora tão importante para esses
profissionais que ficaram com seus vencimentos tão desajustados ao longo do
tempo.
O
SR. ABELARDO CAMARINHA - PSB - Sr.
Presidente, com a aquiescência do líder do PSB, quero falar pelo Art. 82.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Esta
Presidência pergunta se existe anuência do líder do PSB, para utilização
deputada palavra pelo Art. 82. (Pausa.) Havendo anuência do líder do PSB, tem a
palavra pelo Art. 82, o nobre deputado Abelardo Camarinha. Antes, porém, Sras.
Deputadas, Srs. Deputados, nos termos do Art. 100, inciso I do Regimento Interno,
convoco V. Exas. para uma
sessão extraordinária a realizar-se hoje, às 19 horas e 30 minutos, com a
finalidade de ser apreciada a seguinte Ordem do Dia: Discussão e votação do PLC
nº 25/17, vetado parcialmente, de autoria do Sr. Governador, que institui o
programa de estímulo à conformidade tributária nos conformes, Parecer nº
433/2018, da Comissão de Justiça e Redação, favorável ao projeto.
Tem a palavra, para
falar pelo Art. 82, o deputado Abelardo Camarinha.
O
SR. ABELARDO CAMARINHA - PSB - PELO ART. 82 - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, por motivos
de saúde me ausentei um pouco desta tribuna, mas volto hoje com muito vigor,
saudando a todos, ao pessoal da fiscalização que estão deixando as galerias,
mas vão ter o nosso apoio (Manifestação nas galerias.), e o pessoal da Casa,
como os funcionários que vão colocar agora - peço com muito carinho - uma fita
que selecionei para que os Srs. deputados prestassem atenção no depoimento de
um desses milhões de caminhoneiros que temos pelo Brasil afora. É um depoimento
de três minutos. Esse é o verdadeiro economista, o verdadeiro deputado, o
verdadeiro professor, o verdadeiro ministro da Fazenda.
*
* *
-
É feita a exibição.
*
* *
Esse
é um dos milhões de caminhoneiros que transitam por estradas ruins, estradas
super pedagiadas, sem segurança, esburacadas. Disse o
deputado Raul aqui que esse caminhão que foi mostrado da Scania, da Ford, da
Chevrolet são os que recebem os benefícios. Eles não têm IPI. E da onde sai o
IPI? O IPI forma o FPE, que é o Fundo de Participação dos Estados, e o FPM, que
é o Fundo de Participação dos Municípios. Eles dão dinheiro para as grandes
multinacionais. Criaram aqui uma indústria de multa. O estado de São Paulo
multou em dois bilhões de reais o motorista, os pobres, o caminhoneiro e o
governo da União em um bilhão e trezentos milhões de reais. Esse motorista
disse que vem vindo lá do Mato Grosso, e que não aguenta mais, porque quando
nós estamos no feriado, no sábado e no domingo ele está puxando o seu caminhão
financiado.
Dois
mil reais um pneu, duzentos reais um pedágio e esse estado aqui tem as melhores
estradas, mas tem que dizer na propaganda que tem os maiores pedágios da
América Latina. Então, fica aqui o meu abraço, a minha solidariedade a esse
ministro da Economia que pegou uma carga do Mato Grosso até Rio Claro por cinco
mil reais e vai gastar quatro mil em óleo diesel. O resto é propina, o resto é
radar, o resto é multa e o resto é pedágio. Que Deus acompanhe os nossos
motoristas.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Sras.
Deputadas, Srs. Deputados, vamos
passar à Ordem do Dia.
*
* *
- Passa-se à
ORDEM DO DIA
*
* *
O
SR. CARLOS CEZAR - PSB - Sr.
Presidente, no tempo oportuno, peço a V. Exa. que coloque o pedido de prorrogação dos nossos trabalhos por
2 horas e 30 minutos, 2 horas e 29 minutos, e 2 horas e 28 minutos.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Coloco
no tempo oportuno a votação.
Srs. Deputados e Sras.
Deputadas, há sobre a mesa requerimento solicitando
tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei nº 1.114, de 2017.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
Srs. Deputados e Sras.
Deputadas, há sobre a mesa requerimento solicitando
tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei nº 163, de 2016.
Em discussão. Não havendo
oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras. Deputadas
e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se encontram.
(Pausa.) Aprovado.
Srs. Deputados e Sras.
Deputadas, há sobre a mesa requerimento solicitando
tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei nº 569, de 2017.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
Srs. Deputados e Sras.
Deputadas, há sobre a mesa requerimento solicitando
tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei nº 799, de 2017.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
Srs. Deputados e Sras.
Deputadas, há sobre a mesa requerimento solicitando
tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei nº 897, de 2017.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
Srs. Deputados e Sras.
Deputadas, há sobre a mesa requerimento solicitando
tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei nº 220, de 2017.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
Srs. Deputados e Sras.
Deputadas, há sobre a mesa requerimento solicitando
tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei nº 809, de 2017.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
Srs. Deputados e Sras.
Deputadas, há sobre a mesa requerimento solicitando
tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei nº 153, de 2018.
Em discussão.
O SR. MARCO VINHOLI - PSDB - Sr. Presidente, peço a palavra para discutir a favor, pelo PSDB.
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Para discutir a favor, tem a palavra o nobre deputado Marco Vinholi, pelo tempo regimental.
O SR. MARCO VINHOLI - PSDB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Muito boa noite, senhores e senhoras, agora o plenário já vazio, o pessoal da luta pela PEC 5, pelo PLC 25, já foi para suas casas, mas tem o dever cumprido na sua militância de ter vindo, comparecido aqui, mais uma vez uma luta brava e importante de todos eles.
Quero cumprimentar os que já estão indo para suas casas. Queria cumprimentar também a nossa Defensoria Pública do Estado de São Paulo, que faz um trabalho importante para todos nós. É o primo pobre dos entes, do Judiciário, mas que tem um papel fundamental para a sociedade paulista. Nós tivemos a eleição dentro da Defensoria Pública. Eles, que têm uma atuação importante na nossa Casa. Aproximaram-se da Assembleia Legislativa de São Paulo nos últimos anos. Têm um espaço aqui dentro da Assembleia de São Paulo. E deram uma votação para que o Dr. Davi pudesse ser reconduzido ao cargo.
Com muita felicidade,
foi reconduzido. Eu queria cumprimentar o governador Márcio França por ter
reconduzido o Dr. Davi, que foi o mais votado. A partir da lista que foi para
ele, ele reconduziu o Dr. Davi, que tem feito um ótimo trabalho para o nosso
estado.
Tenho certeza de que
foi correta essa continuidade do Dr. Davi na Defensoria Pública do Estado de
São Paulo. Quero cumprimentá-lo. Disse que ia nos assistir hoje e me comprometi
a fazer essa saudação a ele, que tem feito um trabalho tão importante para o
estado de São Paulo.
Eu queria fazer meus
comentários, Raul, sobre a LDO. Eu estava observando - V. Exa. tinha passado esses dados - e tem lá escrito um pouquinho
sobre a questão da renúncia fiscal.
Sabemos o quão
prejudicial foi, para o nosso país, a chamada Nova Matriz Econômica do Brasil,
que tinha como grande base essas isenções. A própria Dilma reconheceu isso. Foi
um grande erro que eles cometeram, fazendo uma série de isenções. Entendemos a
sua preocupação de ter cada vez mais transparentes - aqui em São Paulo também -
essas isenções fiscais. Só discordo em denominar aquela empresa “a” ou “b” por
conta da isonomia e da impessoalidade do Código Tributário Nacional.
Entendo, sim, que
poderíamos ir atrás para saber quem são esses grandes beneficiários, mas me
parece que isso é uma questão da Justiça. Temos que conseguir uma quebra
através da Justiça.
Não que eu seja contra
nós sabermos quem são os grandes beneficiários. Mas, desde que feita a isenção dentro das regras, passando pelo Conselho
Monetário Nacional, passando por toda a política necessária para isso. Não sei
se é o Conselho Monetário, mas o conselho que rege as isenções.
Não sou contra os
incentivos, mas tem que ser na medida certa para não prejudicar outros ramos.
Semana passada tivemos a Apas-2018, na
segunda-feira agora. E foi feita, não uma isenção, mas uma postergação, através
de um decreto, para que o imposto gerado na Apas-2018
tivesse 30 dias de prazo para os negócios gerados lá. O governador Márcio
França fez isso. V. Exas. devem ter observado no
Diário Oficial.
Não sei se isso é
benefício para o estado de São Paulo, sendo dessa forma. Teria que ser de forma
mais técnica. Mas é uma discussão que temos que ter. As isenções feitas,
simplesmente, por decreto, podem ser prejudiciais. Mas se existe um comitê que
verifica aquelas áreas, como a agricultura, que considero fundamental, e temos
inúmeras... A citricultura cresceu 24% em 2017. Na nossa região, em Bebedouro,
foi um dos maiores Cageds nos últimos anos.
Citricultura é o que mais emprega por hectare.
Que possamos discutir -
sim, entendo sua preocupação e concordo com ela - e
que possamos ir fundo para discutir o processo de incentivos fiscais no estado
de São Paulo. Tem que ter um número ótimo para isso. Não acho que o Estado não
deva ter esse incentivo, tem que gerar emprego, e muitas vezes isso é
importante. Mas, em outros casos, pode ser que tenhamos que discutir melhor em
torno disso.
Eu também queria dizer
que hoje tivemos uma notícia importante. O Joaquim Barbosa, que estava se
colocando como pré-candidato à Presidência da República, anunciou que não
pretende concorrer à Presidência.
Falou outro dia o
deputado Campos Machado e eu concordo com ele. O Joaquim teve uma militância
dentro do Supremo Tribunal Federal, mas se aposentou por questões de saúde.
Como poderia alguém que se aposentou por questões de saúde, ser candidato à
Presidência da República? Acho que condiz com a sua história, Joaquim Barbosa
não ser candidato à Presidência da República.
Acho que depois dessa
decisão vamos ter as forças de centro do país se configurando em torno do
governador Geraldo Alckmin. Que possamos, com isso, avançar no nosso país.
Coloquei, outro dia, a
minha preocupação com o banco Desenvolve São Paulo. Agora vou falar isso
novamente com os parlamentares presentes na Casa. Temos que verificar, com
muita cautela, de que forma o banco Desenvolve São Paulo vai atuar.
Vou apresentar um
convite para que o Dr. Élcio Tokeshi possa vir a esta
Casa expor sobre essa transição, tirando o banco Desenvolve São Paulo da
Secretaria de Finanças, como acontece nos outros 18
estados que têm bancos de fomento e passando para a Secretaria de Planejamento.
Então, nós podemos
discutir um pouquinho esse processo. Esse era um banco tão importante no estado
de São Paulo, e ainda é: financia empresas importantes. Lá na minha cidade, em
Catanduva, nós temos uma fábrica de suco de laranja que foi completamente
financiada com o banco Desenvolve São Paulo.
Então, é uma
preocupação que temos. Poderemos avançar com ela nessa discussão.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB
- Não havendo mais oradores inscritos, está encerrada a discussão.
Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que forem favoráveis, permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
Há sobre a mesa um
requerimento de urgência ao PL nº 86, de 2018.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As. Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo, permaneçam com se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
Há sobre a mesa
requerimento de urgência ao PL nº 93, de 2017.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As. Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo, permaneçam com se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
Há sobre a mesa
requerimento de urgência ao PL nº 938, de 2016.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As. Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo, permaneçam com se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
Há sobre a mesa
requerimento de urgência ao PL nº 50, de 2018.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As. Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo, permaneçam com se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
Eu gostaria de
retificar a convocação da sessão extraordinária para 10 minutos após o término
desta sessão.
Há sobre a mesa
requerimento de inversão da Ordem do Dia, a fim de que a matéria constante no
item 311, PL nº 123, de 2018, passe a constar como item nº 1, renumerando-se os
demais itens.
Em votação.
O
SR. MARCO VINHOLI - PSDB - Sr.
Presidente, peço a palavra para indicar o deputado Cássio Navarro para
encaminhar pelo PSDB.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB
- Vossa Excelência tem a palavra para encaminhar em nome da liderança do PSDB.
O
SR. CÁSSIO NAVARRO - PSDB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados,
telespectador da TV Alesp, visitantes, funcionários
desta Casa, falarei um pouco sobre o que vem acontecendo na minha região, na
Baixada Santista, motivo pelo qual nos preocupamos bastante. Afinal, eu, que já
estive aqui por muitos momentos falando sobre a dificuldade de balsa, seja na
demora da travessia Santos-Guarujá, mas também do problema que atravessamos lá
na Ilhabela: filas imensas. Parece que não conseguimos a solução.
Sei e recebo todas as
informações de que pretendem realizar, mas pouco é feito e isso complica cada
vez mais a quem necessita utilizar aquele sistema. Mas, neste momento, eu
queria chamar um pouco mais a atenção sobre o sistema Anchieta-Imigrantes,
pois o SAE, que é motivo de uma Frente Parlamentar sobre a segurança do sistema
Anchieta-Imigrantes, da qual eu sou coordenador, vem
realizando eventos para colher informações para todos os usuários.
Dentre esses eventos, a gente tem sentido uma grande
pressão, principalmente da população da Baixada Santista, que necessita
utilizar a via não durante os dias de semana. Afinal, muita gente trabalha na
capital e utiliza do sistema para subir ou descer para o seu trabalho, usa o
fretado, seus carros particulares e etc. Por isso, nós lutamos sempre para
termos um sistema eficiente.
O que me chama atenção são
nos feriados prolongados e, até, nos finais de semana de tempo bom quando a
região da baixada recebe muitos turistas, o que acaba sobrecarregando o
sistema.
Acontece que a concessionária que opera o sistema
acaba montando um sistema de subida que prioriza as pessoas que estão
retornando para a capital e para o interior. Isso acaba acarretando uma
dificuldade, muitas vezes chamada até de desprestígio, para quem mora na região
da Baixada Santista.
Eu concordo com a reclamação de que quem mora no
litoral não tem o direito de sair de viagem nos feriados porque o retorno para
casa é muito complicado. Isso porque todas as pistas da
Imigrantes ficam abertas no sentido da capital. Então, quem pretende
descer para voltar para o seu lar, que mora na Baixada, que foi visitar o
interior, foi passar um final de semana de lazer, é obrigado a descer pela
Anchieta.
A Anchieta é uma estrada antiga e não se compara a
qualidade das suas pistas com a Imigrantes,
principalmente com a nova Imigrantes que funciona para a descida. As pessoas
acabam tendo que utilizar a Anchieta para voltar aos seus lares.
Se isso fosse uma viagem tranquila, ainda vai. Mas,
mesmo aos finais de semana, é liberado o tráfego de caminhões e, aí, mistura o
carro de passeio e o caminhão descendo a Anchieta, gerando um congestionamento
enorme. E o preço que se paga pelo pedágio é o mesmo.
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputado Cássio Navarro, se
V. Exa. me permitir, como
nós estamos esgotando o tempo da sessão, eu preciso colocar em votação os pedidos
de prorrogação feitos pelo deputado Carlos Cezar.
Coloco em votação o
pedido de prorrogação da sessão por duas horas e 30 minutos. Em votação. As
Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Rejeitado.
Em votação o pedido
de prorrogação por duas horas e 29 minutos.
O SR. CARLOS CEZAR - PSB - Presidente, V. Exa. perguntou:
“os favoráveis permaneçam como se encontram?”.
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS -
PSDB - Perfeito. Foi rejeitado pela maioria. Eu dei
o comando de “rejeitado”.
O SR. CARLOS CEZAR - PSB - Eu peço a verificação de votação.
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS -
PSDB - Não é mais cabível, neste momento, o pedido
de verificação de votação.
O SR. CARLOS CEZAR - PSB - Eu posso requerer a V. Exa. que
dê o comando de “aprovado”?
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS -
PSDB - Na verdade, o presidente dá o comando que
assim lhe couber.
O SR. CARLOS CEZAR - PSB - Mas eu posso fazer esse pedido a Vossa Excelência? Eu faço esse pedido.
O SR. VAZ DE LIMA - PSDB - Pedir,
pode pedir o que quiser. Agora, V. Exa., como
presidente, toca a sessão. Pode pedir assim: “Queria a Lua. Eu adoro a Lua, não
pode me dá-la de presente?”. Então, toca a sessão, por favor.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O pedido de V. Exa. é regimental.
O SR. VAZ DE
LIMA - PSDB - O pedido dele não é regimental.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O pedido dele é
regimental. O requerimento é regimental. Esgotamos o objeto desta sessão. O
tempo está esgotado.
O SR. CARLOS CEZAR - PSB - Sr. Presidente, V. Exa. não colocou em
votação o meu segundo pedido.
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Excelência, temos que
colocar dentro do prazo coerente. Já está esgotado.
O SR. CARLOS CEZAR - PSB - Sr. Presidente, são sete horas.
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Sras. Deputadas, Srs. Deputados, esgotado o tempo da
presente sessão, esta Presidência a dá por encerrada. Antes, porém, convoca V.
Exas. para a sessão ordinária de amanhã, à hora
regimental, informando que a Ordem do Dia será a mesma da sessão de hoje,
lembrando-os ainda da sessão extraordinária a realizar-se hoje, dez minutos
após o término desta sessão.
Está encerrada a
sessão.
*
* *
-
Encerra-se a sessão às 19 horas.
* * *