09 DE MAIO DE 2018
021ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
Presidência:
CAUÊ MACRIS
RESUMO
ORDEM DO DIA
1 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Abre a sessão. Coloca em discussão o
PL 163/16.
2 - WELLINGTON MOURA
Discute o PL 163/16 (aparteado pelos
deputados Carlão Pignatari, Carlos Cezar, Coronel Camilo e Jorge Caruso).
3 - MARCO VINHOLI
Para comunicação, cumprimenta o
deputado federal Luiz Carlos Motta, que estava presente em plenário. Comunica
que o projeto de lei com as alterações de emendas impositivas, feitas no ano
passado, encontra-se para assinatura sobre a mesa. Pede que os deputados
assinem para que haja avanço em relação a este tema.
4 - VAZ DE LIMA
Discute o PL 163/16 (aparteado pelo
deputado Carlos Cezar).
5 - CAMPOS MACHADO
Discute o PL 163/16.
6 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Encerra a discussão, coloca em
votação e declara aprovado o PL 163/16. Encerra a discussão do PL 93/17.
7 - WELLINGTON MOURA
Para comunicação, anuncia que
continuará a discussão a respeito do seu projeto na próxima semana.
8 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Coloca em votação e declara aprovado
o PL 93/17. Encerra a discussão, coloca em votação e declara aprovado o PL
220/17; restando prejudicado o PL 634/17. Encerra a discussão, coloca em
votação e declara aprovados os PLs 569, 799, 809, 897
e 1114/17; 50 e 86/18.
9 - DAVI ZAIA
Para comunicação, agradece o
presidente Cauê Macris pela
aprovação do PL 569/17, de sua autoria. Informa que o mesmo institui a Rota Cicloturística "Márcia Prado". Destaca a grande
quantidade de pessoas que adota a bicicleta como meio de locomoção. Ressalta
que os ciclistas desejam descer também para o litoral de bicicleta. Cita que
durante a tramitação deste projeto foram realizadas diversas reuniões com a
Secretaria de Meio Ambiente, Artesp, Ecovias, entre outros. Afirma ser necessária a melhora do
sistema viário, para que os ciclistas tenham mais segurança no percurso. Diz
que esta rota ajudará o turismo, o lazer e também o meio ambiente.
10 - CÁSSIO
NAVARRO
Para comunicação, parabeniza o
deputado Davi Zaia pela aprovação de seu projeto.
Agradece os deputados pela aprovação do PL 220/17, de sua autoria. Afirma que
este projeto tem como objetivo o reconhecimento e o respeito aos autistas.
11 - DOUTOR ULYSSES
Para comunicação, agradece todos os
deputados pela aprovação do PL 50/18, de sua autoria. Informa que este projeto
teve o apoio de diversas entidades. Destaca a preocupação com a saúde da mulher
no estado de São Paulo. Afirma que os sintomas deverão ser melhores avaliados e
os diagnósticos precoces, evitando que as mulheres sejam vitimadas.
12 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Encerra a sessão.
*
* *
-
Abre a sessão o Sr. Cauê Macris.
*
* *
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS - PSDB - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob
a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Com
base nos termos do Regimento Interno, e com a aquiescência dos líderes de
bancadas presentes em plenário, está dispensada a leitura da Ata.
*
* *
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Sras. Deputadas e Srs.
Deputados, vamos passar à Ordem do Dia.
*
* *
-
Passa-se à
ORDEM
DO DIA
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Proposições
em Regime de Urgência.
Item 1 – Discussão e
votação – Projeto de lei nº 163, de 2016, de autoria
do deputado Jooji Hato.
Dispõe sobre a criação do cargo de Técnico em Imobilizações Ortopédicas no
Quadro de Pessoal da Área da Saúde do Estado. Parecer nº 496, de 2018, da
Reunião Conjunta das Comissões de Justiça e Redação, de Administração Pública e
de Finanças, favorável.
O
SR. MARCO VINHOLI - PSDB - Sr.
Presidente, indico para discutir pelo PSDB o nobre deputado Vaz de Lima.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputado,
na verdade ele precisa se inscrever. Já está inscrito, inclusive, no projeto.
Mas temos em primeiro lugar, para discutir a favor, o nobre deputado Wellington
Moura.
O
SR. WELLINGTON MOURA - PRB - SEM REVISÃO DO ORADOR –
Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas,
público presente, assessores e demais funcionários da Casa, entramos na
discussão do projeto do deputado Jooji Hato, porém eu gostaria de falar sobre outro projeto, o
Projeto de lei nº 215, de 2018. Pretendo discuti-lo pelas próximas semanas. É
um projeto que não atingirá negativamente o Governo em nenhum momento. Ele
proíbe o consumo de bebidas alcoólicas no interior das lojas de conveniência
bem como nas dependências dos postos de abastecimento de combustíveis do
Estado.
Alguns deputados não
estiveram a favor desse projeto no Colégio de Líderes, mas gostaria de mostrar
algumas imagens relacionadas ao projeto. Acredito que o projeto vai trazer um
benefício enorme para os donos de postos de combustível, donos de lojas de
conveniência, moradores do entorno de postos de combustível. Acontecem pancadões, como vemos nas imagens, consumo de muita bebida.
Infelizmente, hoje, muitos postos estão passando por isso, estão passando por
uma situação como essa. Pancadões que acontecem nos
postos... Tem um projeto que é do Coronel Camilo que é
excelente, que foi sancionado pelo governador, que faz com que os pancadões realmente deixem de existir. Mas vemos que,
infelizmente, em várias situações na Polícia Militar do nosso estado de São
Paulo - a que eu sou totalmente favorável e sabemos do trabalho excelente que a
Polícia Militar tem feito -, porém, o número de policiais é inferior com
certeza ao número de postos e de ocorrências que acabam socorrendo no nosso
estado de São Paulo.
Tem outra imagem que
mostra mais claramente a violência que causam as bebidas alcoólicas dentro dos
postos de combustível porque, no nosso projeto, fica proibido o consumo de
bebidas alcoólicas no interior das lojas de conveniência, bem como nas
dependências dos postos de abastecimento de combustível. Nós não estamos
proibindo a venda. Eu gostaria de deixar claro isso aos deputados.
Não estamos proibindo a
venda de bebida alcoólica dentro dos postos de conveniência, porque isso é o
constitucional. A pessoa tem direito de comprar onde ela quiser, no
restaurante, no posto de gasolina. Ela pode comprar onde ela quiser comprar.
Agora, o que nós estamos proibindo? O consumo das bebidas alcoólicas ali dentro
das lojas de conveniência, como nos postos de gasolina. Joguem a imagem, por
favor.
*
* *
- É exibido o vídeo.
*
* *
Vocês vão acompanhar
nesse vídeo, olhem o que acontece com uma pessoa que está consumindo uma
garrafa de bebida alcoólica e começa então uma briga. O indivíduo com uma
garrafa, olhem o que ele faz. Alcoolizado, ataca outra
pessoa e é claro, ali eu não acredito que talvez só seja um indivíduo que tacou
a garrafa e esteja alcoolizado. Não sei se são amigos ou não sei qual foi o
motivo das brigas. Eu só sei o seguinte: ali foi comprada essa bebida alcoólica
e estava sendo consumida ali, dentro do posto de combustível. E sabem o que
acontece, o problema? Tudo se dá início, uma briga como essa...
Deu-se início a uma
briga, poderia ter um indivíduo ali armado, poderia ter um indivíduo ali que
poderia trazer até outros problemas, não só começado essa confusão, mas vocês
vão acompanhar no vídeo que as pessoas envolvidas na briga, uma delas você vai
acompanhar que vai entrar no carro e vai trazer problemas piores. E nesse
projeto está escrito que, nos locais previstos a que se refere o Art. 1º,
deverão ser afixados avisos de proibição em pontos de ampla visibilidade.
O responsável pelos
recintos deverá advertir os infratores sobre a proibição que trata essa lei. Em
caso de persistência, o infrator será retirado do local utilizando-se de força
policial, se necessário. Claro, a Secretaria de Segurança Pública tomará as medidas,
porque nós não podemos legislar sobre o Executivo, mas ela irá tomar as medidas
cabíveis. Mas você vê, olhe lá, o indivíduo entra no carro, o rapaz que tomou
uma garrafada está ali junto e olha o que acontece.
Bêbado, acredito eu, por estar com bebida alcoólica, começa a
confusão. Só que olhem o que acontece. A pessoa foi literalmente lançada dentro
do... Onde se iniciou isso tudo?
Iniciou-se no posto de gasolina. Um projeto como esse não é para proibir a pessoa
que bebe, seja lá que compre a sua cerveja, compre qualquer bebida que ela for
utilizar. Nós não estamos proibindo que ela tome a sua bebida, mas que ela
consuma ali dentro da loja de conveniência, como também, nos postos de
gasolina.
O
SR. CARLÃO PIGNATARI - PSDB - COM ASSENTIMENTO DO
ORADOR - Deputado Wellington Moura, ontem eu não tinha entendido o projeto.
Conversei com V. Exa. à noite aqui no plenário e
depois peguei o seu projeto para ler. É um projeto excelente para poder
diminuir a bebida nessas unidades. Eu tinha entendido que estava sendo proibida
a venda em lojas de conveniência.
A loja de conveniência
foi instituída - não só no Brasil como em todo o mundo - para a pessoa ir lá,
comprar e consumir em casa. É para isso. Senão, daqui a pouco vamos poder beber
dentro do supermercado. Daqui a pouco vamos montar bares dentro do supermercado
para poder comprar a cerveja ali e beber.
Parabéns pelo seu
projeto. É um projeto de grande iniciativa. Não tenho nenhuma dúvida de que
será aprovado pela Assembleia Legislativa e sancionado pelo governo de São
Paulo. Parabéns, deputado.
O SR. WELLINGTON MOURA - PRB -
Obrigado, deputado Carlão Pignatari, por suas
palavras. Tenho certeza de que o que estamos passando hoje aqui é para trazer
consciência a todos que nos acompanham pela TV Alesp.
Muitas vezes, dizem que não fazemos projetos interessantes para a população,
que não fazemos projetos que vão ao encontro da necessidade da população. Um
projeto como esse vai ao encontro, sim, da população.
Vossas Excelências
sabem que existem os pancadões. Estamos, através da
Polícia Militar, tentando coibir essa situação que acontece. Não só essa, como
também, os rachas. Quantos rachas acontecem perto dos postos de gasolina! Por
quê? Porque há bebida alcoólica. Bebida alcoólica e volante
não combinam. Sabemos disso. Vemos que se tenta melhorar a lei do
trânsito. Tenta-se melhorar cada vez mais a fiscalização.
Eu procurei informações
para saber se vai haver veto de um projeto como esse. Onde vai atingir o
governo, um projeto como esse? Por isso peço, mais uma vez, ao deputado Carlos
Cezar - que é o líder do governo - que procure trabalhar junto ao governo para
que possamos sancionar esse projeto, pois vai trazer um benefício muito grande
aos donos de postos de gasolina.
Hoje os donos de postos
de gasolina passam por essa situação. Como eles vão impedir uma pessoa de
consumir uma bebida alcoólica dentro da sua loja de conveniência?
O
SR. CARLOS CEZAR - PSB - COM ASSENTIMENTO DO ORADOR - Quero
cumprimentar V. Exa., parabenizá-lo pelo projeto e
dizer que essas imagens são chocantes. É lamentável que isso ocorra,
que as pessoas consumam tanta bebida alcoólica em um lugar que é para abastecer
o carro e, muitas vezes, para tomar a sua água, o seu refrigerante, alguma
coisa rapidinha, o seu lanche ou um café.
Quero parabenizar V.
Exa. e empenhar todo o meu esforço para que o governo
sancione o projeto de Vossa Excelência. Apenas isso, parabenizá-lo pelo
projeto.
O SR. WELLINGTON MOURA - PRB -
Obrigado, deputado Carlos Cezar. A posição de V.
Exa. é importante. Acredito
que pessoas do Palácio dos Bandeirantes estejam acompanhando e possam ver que
se trata de um projeto positivo para essa Casa e para a população.
O
SR. CORONEL CAMILO - PSD –
Vossa Excelência me permite um aparte?
O SR. WELLINGTON MOURA - PRB -
Deputado Coronel Camilo tem sido um batalhador contra a violência.
O
SR. CORONEL CAMILO - PSD -
COM ASSENTIMENTO DO ORADOR -Vossa Excelência sabe que batalhamos muito contra a
desordem, a violência, os rachas e os pancadões.
A minha palavra é só
para parabenizar V. Exa. por esse grande projeto que
está colocando à disposição do cidadão de São Paulo. Pode contar comigo. É por
aí, temos que restringir ao máximo o consumo de bebida, sem dúvida nenhuma.
Esse projeto é super importante para o cidadão de São
Paulo.
Parabéns, deputado.
O SR. WELLINGTON MOURA - PRB -
Obrigado, deputado Coronel Camilo. Vamos lutar
para que esse projeto possa ter a aprovação dos 94 deputados dessa Casa.
O
SR. JORGE CARUSO - PMDB - COM ASSENTIMENTO DO ORADOR -Deputado Wellington Moura, eu fui uma das pessoas
que, num primeiro momento, coloquei-me não contrário, mas pedi a suspensão, por
hora, da aprovação desse projeto para que fizéssemos uma melhor análise. Quanto
ao mérito, acho totalmente correto. Acho que o que pudermos combater o risco de
violência à população é muito importante.
Mas, também, nós temos
que analisar. Eu pedi para conversar com alguns donos de postos de gasolina
para ver qual é a real situação que eles enfrentam no dia a dia. Porque isso, quer queira, quer não, gera um impacto para o posto de
gasolina - eu não sei a quanto do faturamento do posto isso corresponde, o que
está atrelado a isso, consumo de combustível, consumo de determinados itens,
num momento econômico delicado.
Então, há uma
preocupação dessa natureza, que, é claro, nunca é superior à questão da
violência, diga-se de passagem.
Não podemos esquecer
que em muitas cidades - e aqui em São Paulo nós vemos bastante isso - muitos
postos de gasolina viram “point” dessa mocidade que
frequenta. E frequenta porque acha que o posto de gasolina, muitas vezes, é um
local até mais seguro porque tem segurança e tudo o mais, e acaba reunindo uma
patota.
É claro que o exemplo
que foi dado é importante, um exemplo de violência. E eu sempre digo o
seguinte: infelizmente, os bons pagam pelos maus. Atos isolados, às vezes,
acabam prejudicando a muitos. Então, nós pedimos só um pouquinho de paciência
com relação a isso para fazer uma análise mais detalhada, para ver se
conseguimos um consenso para chegar ao melhor caminho, para evitarmos esse tipo
de fato e protegermos cada vez mais a população, sem prejudicar, digamos,
ninguém, nesse meio tempo.
Muito obrigado, Sr. Presidente e Srs. Deputados.
O SR. WELLINGTON MOURA - PRB
- Obrigado, deputado Jorge Caruso. Nós estamos
numa Assembleia e num estado que são democráticos e temos que respeitar a
opinião de cada deputado.
Não concordo com
algumas questões. Vou me inscrever no próximo projeto para falar mais a
respeito disso, que eu acho que é de suma importância, até pela justificativa
que eu dou em relação a esse projeto.
As pessoas que fazem
uso da bebida alcoólica não serão atingidas por consumirem a bebida alcoólica.
Isso é fato. Quem fuma vai parar de fumar porque tem ali um lugar em que ela
não pode fumar? Negativo. Se você está num restaurante e você não pode fumar
hoje em seu interior, a pessoa que fuma vai fumar no exterior, fora do
estabelecimento.
No próximo projeto, nós
vamos falar mais.
Muito obrigado, Sr. Presidente e Srs. Deputados.
O
SR. MARCO VINHOLI - PSDB - PARA COMUNICAÇÃO - Inicialmente,
cumprimento um grande quadro da política no nosso estado, o nosso querido
deputado federal Luiz Carlos Motta, aqui presente na Assembleia, estava
presente aqui neste plenário, grande figura do estado.
Comunico os meus pares
parlamentares que o projeto de lei com as alterações das emendas tão
importantes, impositivas, Caruso, que nós fizemos no ano passado, encontram-se
ali, sobre a mesa.
Então, quem puder
assinar é importante, para que possamos finalmente alterar essas emendas e
avançar com as emendas impositivas.
Muito obrigado, Sr. Presidente e Srs. Deputados.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB
- Tem a palavra o nobre deputado Vaz de Lima, para falar contra o projeto.
O
SR. VAZ DE LIMA - PSDB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados,
telespectador da TV Alesp, visitantes, funcionários
desta Casa, eu queria pedir para que o líder do Governo, deputado Carlos Cezar,
que está em plenário - sei que ele precisaria ir para o gabinete dele.
Eu pedi para ele ficar
porque eu quero me dirigir a todos, evidentemente, mas, particularmente, a
Vossa Excelência.
Ontem, no final da
sessão ordinária, houve aqui uma situação. Quero referir-me a ela e fazer uma
colocação, basicamente, a Vossa Excelência.
Estávamos finalizando a
sessão, V. Exa. estava
tentando cumprir o seu papel de líder do Governo e, de minha parte, eu queria
que a sessão caísse. Naquele momento, acho que usei um linguajar que não me é
próprio e acho que, de alguma maneira, ofendi Vossa Excelência. Vossa
Excelência tem idade para ser meu filho. Eu sou dos mais antigos desta Casa e
V. Exa. está, agora,
assumindo a liderança do Governo, função que eu também já exerci.
Quero, neste momento, fazer uso de um instrumento
muito utilizado por V. Exa. - e que eu também utilizo
muito - que é a Bíblia Sagrada para pedir desculpas a Vossa Excelência. Vou
mais além: quero pedir perdão se, porventura, o magoei.
Quero dizer que, do ponto de vista pessoal, eu acho
que esse Governo que V. Exa. representa
e de que é o líder nesta Casa está fazendo, na minha avaliação, tudo errado:
está retrocedendo a um tempo com práticas que nós conseguimos apagar de Mário
Covas, Geraldo Alckmin, Serra e Geraldo Alckmin, de novo, aqui.
Vossa Excelência é o líder deste Governo com práticas
muito ruins - e eu estou bravo com isso. Da mesma forma, eu estou bravo com
companheiros que deram a palavra, por exemplo, na PEC 5, e que retiraram essa
palavra. Hoje, eu recebi em meu gabinete o vereador de Jabuticabal, Dr. Edu Fenerich, e ele me falou uma frase que, na verdade, é um
pensamento árabe: “o homem é dono do seu silêncio e escravo da sua palavra”.
Vejo que muita gente esqueceu isso. Deu a palavra, se
empenhou para que a gente pudesse trazer a PEC 5 até aqui, e, agora, está
pulando fora. Então, eu estou bravo com tudo isso. E, particularmente, com a
prática do Governo que V. Exa. representa.
No entanto, quero pedir perdão a V. Exa. com base no que está em
Mateus 5:23-24. Quero fazer isso com toda a sinceridade, pois tenho um enorme
apreço por V. Exa., que
transcende o relacionamento de plenário, transcende o relacionamento
parlamentar - é um relacionamento de amizade, de companheirismo e de
fraternidade que nos une.
Diz Mateus: “Portanto, se você estiver trazendo a sua
oferta ao altar, e lá se lembrar que o seu irmão tem
alguma coisa contra você, deixe diante do altar a sua oferta, e vá, primeiro,
reconciliar-se com o seu irmão e, então, volte e faça a sua oferta”.
Estou fazendo aqui exatamente isso. Se, por acaso,
magoei V. Exa. e, quem sabe,
V. Exa. tenha perdido alguns
minutos de sono em razão disso, vamos apagar isso. Vá fazer a sua oferta tranquilo e eu vou também fazer a minha.
E vamos continuar o embate aqui. Vou continuar dizendo
que o seu Governo não está agindo bem. É um retrocesso para São Paulo a forma
como o governador Márcio França está conduzindo politicamente a coisa no estado
de São Paulo. Eu tenho o direito de dizer isso. Vivi esses seis mandatos em uma outra política, em outra forma de conduzir, e não posso
concordar que o estado seja totalmente utilizado da forma como está sendo
utilizado por interesses políticos eleitorais. Não posso entender que haja a
instrumentalização, barganhas, para que isso ocorra.
Essa é a minha posição, mas quero preservar a nossa
amizade, o nosso companheirismo e quero, mais uma vez, pedir que a gente zere
esta página. Desejo que V. Exa. tenha
uma boa condução à frente da liderança do Governo, sabendo que lhe serei,
politicamente, e ao governador, um crítico das práticas que estão sendo
utilizadas no atual Governo visando as eleições deste ano.
O SR. CARLOS
CEZAR - PSB - COM ASSENTIMENTO DO ORADOR - Quero apenas dizer que o
sentimento cristão é de todos nós, pedir perdão e aceitá-lo. Vossa Excelência
reconhece que exagerou e errou, a questão de criticar o Governo faz parte. É
salutar que todo governo tenha oposição, é salutar que as divergências existam.
Os bons pensamentos constroem-se nas divergências.
Vossa Excelência tem críticas ao Governo que
represento, e eu tenho críticas ao Governo que V. Exa.
representou por muito tempo. No entanto, mesmo assim,
estive nesta Casa, defendendo o Governo que V. Exa. defendeu ao longo dos anos. Fui aliado, ajudei e trabalhei
bastante. Portanto, só lamento, porque se chegamos a um momento como esse, é
porque os excessos aconteceram. Espero que esses excessos não ocorram mais e
que as divergências aconteçam em um alto nível, no nível das ideias.
Quando discutimos ideias, somos pessoas sadias.
Pessoas medíocres usam outros subterfúgios, acabam atacando, ofendendo e
desrespeitando pessoas. Não é esse o sentimento que nutro por Vossa Excelência.
Sempre o respeitei. Vossa Excelência ressaltou a nossa diferença de idade.
Talvez não seja tanta assim, pois V. Exa. é bastante novo.
Ainda assim, sempre o respeitei,
da mesma forma como respeito os mais jovens. Espero que os nossos conflitos
sejam apenas no campo das ideias. As divergências são salutares e fazem parte.
Sempre irei respeitar as ideias de V. Exa. e de cada parlamentar. Aqui há representantes de vários
segmentos da sociedade. Cada um tem o seu pensamento, cada um tem a sua forma
de agir. Que maravilha que o governador Márcio França não é igual ao governador
que lá estava. Ele é alguém leal, que reconhece a grandeza do governador
Geraldo Alckmin, espera manter tudo aquilo que ele conquistou de bom e espera
poder inovar. É isso que acreditamos que ele esteja fazendo.
No domingo, completamos 30 dias de mandato. Estamos
trocando a roda do carro com ele em movimento. Não tivemos transição, não
tivemos nada. Fomos leais ao partido de V. Exa. o tempo todo. Agora estamos enfrentando uma oposição
ferrenha que faz parte do jogo democrático. Iremos enfrentá-la com grandeza. No
campo eleitoral, estamos entendendo que existe uma disputa clara e colocada.
O partido de V. Exa. já está há mais de 20 anos no poder, mas agora vê uma
estrutura sendo ameaçada, sendo tirada. Continuo respeitando V. Exa. e aceito o seu pedido de
perdão. Se me excedi também, peço perdão, porque isso é cristão. Não tenho
problema nenhum com isso. Vamos continuar com os enfrentamentos em um alto
nível, dentro das regras regimentais, dentro do que fala a nossa Constituição e
do respeito que deve haver entre as pessoas.
Agradeço o aparte e a manifestação de Vossa
Excelência.
O SR. VAZ DE
LIMA - PSDB - Já que é para discutir ideias e conceitos, se entendi bem, V. Exa. não apoiará o governador
Geraldo Alckmin para a Presidência da República.
O SR. CARLOS CEZAR - PSB - De forma alguma. Acabei de falar...
O SR. VAZ DE
LIMA - PSDB - Vossa Excelência disse que fazia críticas ao jeito dele.
O SR. CARLOS CEZAR - PSB - Ao partido de V. Exa., não ao governador Geraldo Alckmin. O nosso governador
Márcio França é leal ao governador Geraldo Alckmin, tem palavra e compromisso,
diferente de muitos que foram colocados pelo governador Geraldo Alckmin, e logo
depois quiseram tomar o lugar dele. O governador Márcio França é alguém de
palavra.
O SR. VAZ DE
LIMA - PSDB - Ainda no campo das ideias, posso estar enganado
com o sistema, mas acredito que o então governador Márcio França elegeu-se
vice.
O SR. CARLOS CEZAR - PSB - Indicado pelo governador Geraldo Alckmin.
O SR. VAZ DE
LIMA - PSDB - Ele não se elegeu? Quem se elegeu foi o governador Geraldo Alckmin.
O SR. CARLOS CEZAR - PSB - Ele se elegeu, porque estava na cédula. Ele estava lá na
tela, ele foi votado.
O SR. VAZ DE
LIMA - PSDB - E agora pode mudar tudo?
O SR. CARLOS CEZAR - PSB - Ele é o governador hoje.
O SR. VAZ DE LIMA - PSDB - É o governador, é o rei, e pode fazer o que quiser.
O SR. CARLOS CEZAR - PSB - Rei, não. Ele é o governador.
O SR. VAZ DE
LIMA - PSDB - Rei e vice-reis. Sr. Presidente, agora temos um
rei e vice-reis em todo lugar. É uma monarquia, não é isso?
O SR. CARLOS CEZAR - PSB - Agradeço o aparte de V. Exa. e quero dizer apenas que não estamos na monarquia. Estamos
na democracia, e ele foi eleito e votado por 13 milhões de votos.
O SR. VAZ DE
LIMA - PSDB - Quer dizer que o PSDB não o ajudou em nada para ele estar lá?
O SR. CARLOS
CEZAR - PSB - Eu já disse a V. Exa. que ele foi indicado pelo governador Geraldo Alckmin, e ele
reconhece isso e tem essa lealdade, diferente de muitos.
O
SR. VAZ DE LIMA - PSDB - Não me parece que tenha tanta
lealdade, pelo que estou vendo fazer.
Já viramos a página
daquilo que aconteceu ontem. Só para continuar aqui, para terminar, para ficar
o registro, em minha opinião. Veja, convivo há tempo com o governador Márcio
França, mas preciso dizer aqui, não quero nunca ser acusado de não ter dito.
Faz, em minha avaliação, um governo de retrocesso, totalmente caminho de
retrocesso, voltando 50 anos atrás.
Aliás, houve uma coisa.
Eu vou só citar, porque eu não vi, não ouvi falar. A imprensa até diz que houve
um governador nosso que quebrou o Estado para fazer o sucessor. Não sei não se
o governador Márcio França está pensando: “lasque-se o Estado, eu posso
quebrar, desde que eu possa tentar me viabilizar”.
Obrigado.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB -
Para discutir a favor, tem a palavra o nobre deputado Campos Machado.
O
SR. CAMPOS MACHADO - PTB -
Sr. Presidente, não posso
começar a sessão com V. Exa. recebendo
os deputados para conversas paralelas.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputado
Campos, eu me coloco preservando o tempo de V. Exa. e me coloco 100% à disposição para estar junto com V. Exa. em seu discurso.
O
SR. CAMPOS MACHADO - PTB -
Peço licença para que os deputados
ouçam o que pretendo dizer nesta noite.
Deputado Caruso, hoje,
na hora do almoço, minha filha, Larissinha, me disse:
“papai, não entre nessa briga”. “Para que contestar o Ministério Público?”.
“Você vai ficar sozinho na Assembleia”. “Para quê?”. “Não faça isso”.
Por que eu vou
contestar a minha filha, deputado Vaz de Lima?
Sabe por quê? O deputado Fernando Capez acabou
de ser julgado pelo Tribunal de Justiça. Teria a denúncia sido recebida por 12
votos.
A Procuradoria Geral da
Justiça, no dia do julgamento dele, forneceu para a imprensa esta matéria:
“Procuradoria revela os caminhos do dinheiro dos homens do Capez”.
Seria coincidência? O que teria acontecido. Passaram-se meses, e não saiu uma
nota na Procuradoria. Justamente hoje, no julgamento do deputado Fernando Capez?
Será que essa matéria
não influenciou os membros do pleno Tribunal de Justiça, já que o parecer do
relator era favorável? Não bastasse isso, coincidentemente, os astros
convergiram e hoje houve operações de busca e apreensão em quase 40
prefeituras, relativamente, ainda que paralelamente, ao fato atribuído ao
deputado Fernando Capez.
Isso é Justiça? Isso é
parcialidade ou imparcialidade? Deputado Vaz de Lima, V. Exa.
não está interessado por um tema que afeta esta Casa?
Nós podemos discutir o empréstimo semana que vem. Esta semana estou trazendo
para V. Exas. o que
aconteceu com o deputado Fernando Capez, que pode
acontecer com todos os deputados desta Casa.
O Ministério Público –
e estou falando como promotor honorário, o único parlamentar –, está
interferindo diretamente nas coisas desta Casa, e esta Casa não reage, esta
Casa não diz nada, esta Casa cai de quatro, se ajoelha, por quê? Amanhã talvez
abram mais um inquérito civil contra mim inventando coisas. Podem abrir.
Façam o que fizeram com
o coronel Flaviano Furtado, preso injustamente pelo
TJM. Lá, quando ele estava preso, apareceu o Dr. Richard, que foi à noite ao
presídio, e é proibido ir à noite ao presídio. Ele disse ao coronel Flaviano: “Fale alguma coisa de políticos que você vai sair
bem. Você não apoiou o Campos Machado? Fale dele, por
exemplo, que nós vamos te ajudar”.
Esse é o pensamento do
tal do Dr. Richard, e eu vou representar contra ele no Conselho Superior do
Ministério Público. Está ouvindo, Dr. Richard? Vou representar contra o senhor.
O senhor não faz bem à democracia. O senhor pertence a uma instituição séria,
mas acha, com mais alguns companheiros do interior, que manda neste Poder e nesta
Casa, mas não mandam não.
Desculpe-me, minha
filhinha, e vou mais longe agora: a Rede Globo, a poderosa Rede Globo de
Televisão, que tem tantos assuntos sérios, assuntos que interessam ao nosso
Estado, ao nosso País, dizem que elege presidente e tira presidente. Eu tenho
um respeito muito grande pela Rede Globo de Televisão, mas mexericos é coisa da
revista “Contigo”, é coisa de bastidores de televisão, de novelas.
A Rede Globo está nesta
Casa através da jornalista Lívia Machado – parente minha não é. A jornalista
está cumprindo o seu papel, cumprindo o seu dever, mas o que ela escreveu hoje
no UOL não se faz. Ela quer desmerecer esta Casa. Ela, ironicamente, menciona a
urgência de um projeto que se refere à igreja Assembleia de Deus, Ministério do
Belém.
O que ela tem contra a
religião? Será que é matéria global mencionar que a Assembleia Legislativa
votou requerimento de urgência que reconhece o trabalho feito
por uma entidade religiosa forte e respeitada? O que quer a dona Lívia
Machado? Desmerecer mais esta Casa? E o que fazemos nós?
Ouvi de um deputado há
pouco: “É correto, é legal que ela tenha acesso a tudo”. Ninguém está dizendo
que não, o que ela não tem é o direito de bisbilhotar, de tentar atrair maior
ira contra os políticos. A classe política já está caindo sozinha, por culpa
nossa, que nos envergonhamos de ser políticos, que nos acovardamos.
O que será que vai
acontecer agora, depois que falei isso? Se eu me preocupar, tenho que deixar a
política, renunciar ao meu mandato. E todo mundo está com medo da Rede Globo.
Medo do quê? No que é que a Rede Globo pode prejudicar esta Casa mais do que
está prejudicando a classe política? Ela acha que há alguém aqui que foi
imposto? Ou foi eleito pelo povo? Quero clamar pela coragem desta Casa.
Não dá mais para ficar
com medo do Ministério Público e do Judiciário, que hoje cometeu uma injustiça,
se deixando levar, tenho certeza, por essa matéria do jornal “O Estado de S.
Paulo”. O voto do relator era favorável ao deputado Fernando Capez, que não é
do meu partido, mas é meu amigo e é desta Casa. Vejam esta matéria publicada no
dia do julgamento: “Procuradoria revela os caminhos do dinheiro dos homens de
Capez”. Por que não publicaram antes? Por que deixaram para publicar hoje?
Buscou-se criar um clima para condenar o deputado Fernando Capez.
A denúncia foi recebida
por 12 a nove. Quantos desses julgadores leram essa matéria? Quantos dos
desembargadores não souberam das notícias que invadiram os noticiários pela
manhã? Prefeitos e prefeituras sofreram mandados de busca e apreensão pelo
Estado inteiro. Sabem o que é um mandado de busca e apreensão numa cidade
pequena, do interior? Peguem uma folha de sulfite,
cortem em pedacinhos, vão ao andar mais alto e joguem. Se puderem recompor a
folha, recompõe-se a honra.
Hoje, atendi ao
prefeito de Holambra, meu amigo Fernando Godoy. Ele estava desesperado. Não
encontraram nada. Ele estava com vergonha de voltar à sua casa e enfrentar seu
filho de 10 anos. Ele chorava como criança. Tinha medo de chegar à sua casa. O
filho não foi à escola, porque os federais bloquearam toda a entrada. Esse é o
medo dele. E, nesse medo, ele chegou ao desespero. Ele soluçava como criança.
“Ah, mas não aconteceu nada”. Aconteceu tudo. Mexeram com o direito mais
sagrado que ele tem – o direito à honra. E quem vai dizer alguma coisa?
Ninguém.
Nós nos acostumamos a
andar em conformidade com a música cantada pela Rede Globo, pelo Ministério
Público e pelo Tribunal de Justiça. Não estou preocupado com as consequências.
Procuro me acautelar, para não dar motivação. Mas, mesmo assim, do jeito como
inventaram que eu havia mandado matar alguém.... Um amigo meu, em carta
anônima... Hoje, carta anônima vale mais do que escritura pública, registrada
ou não. Eles acreditam quando interessa.
Agora, quem vai, hoje,
estender o ombro ao deputado Fernando Capez? Quem vai lhe estender a mão? Quem
vai lhe dizer que ele está sendo injustiçado? Essa lei do domínio do fato é a
mesma que condenou, injustamente, o José Dirceu; lei essa que nem na Europa
existe mais. Como é que o chefe pode responder por atos praticados por seus
funcionários? “Seguramente, ele sabia”. E se ele não soubesse? Quem é que vai
pagar, quem é que vai ser responsável pelas lágrimas do prefeito Fernando
Godoy? Hoje, ele vai ter que entrar pelos fundos da casa dele e chorar quando
encontrar o seu filho. E ninguém diz nada. E o Ministério Público continua
intolerante. Tem muita gente boa lá. Mas gente como o Dr. Richard, que queria
criar uma delação? Que oferecesse, então, uma recompensa financeira!
E
vejam o que os procuradores fizeram agora: no caso do governador Geraldo
Alckmin, o inquérito transitava pelo STJ, que é competente para julgar
governadores. Ele deixou de ser governador e perdeu o foro. O presidente, o
relator, enviou então o processo para a área eleitoral. O que fizeram os
procuradores do Ministério Público de São Paulo? Abriram paralelamente o mesmo
caso, para apurar. E um assinado pelo mesmo promotor, o Dr. Milani, o homem que
queria instaurar um inquérito civil público contra mim, pois eu teria mandado
matar alguém.
O
Dr. Milani tem antecedentes. Não fui eu que disse que ele tentou constranger o
prefeito Haddad. O próprio prefeito disse que Dr. Milani lhe pediu alguma
coisa! O prefeito Haddad! E esse é o promotor que assinou esse requerimento
solicitando, junto com outros, a investigação contra o governador Geraldo
Alckmin. Doutor Milani! Ele deveria dar explicações ao prefeito Haddad. É lá
que eles deveriam conversar.
Sabe,
presidente, vou descer triste desta tribuna, profundamente triste, pois vejo
que o que falei hoje aqui não vai valer nada. Vai valer apenas para que alguns
membros do Ministério Público queiram trazer problemas à minha caminhada
política. Estou disposto a correr o risco, mas, com covardia, eu não permaneço
nesta Casa e nem nesta tribuna.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Não havendo mais
oradores inscritos, está encerrada a discussão.
Em
votação o projeto, com parecer favorável. Os Srs. Deputados e as Sras.
Deputadas que estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.)
Aprovado.
2 – Discussão e votação – Projeto de lei nº 93, de
2017, de autoria do deputado José Américo. Torna obrigatória a inclusão da
matéria "Redação" na disciplina da Língua Portuguesa, a partir do 3º
ano do Ensino Fundamental I, junto à rede de escolas públicas do Estado.
Parecer nº 497, de 2018, da Reunião Conjunta das Comissões de Justiça e
Redação, de Educação e de Finanças, favorável.
Em discussão. Não havendo oradores inscritos, está
encerrada a discussão.
O
SR. WELLINGTON MOURA - PRB - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, gostaria de deixar registrado que, na semana
que vem, darei continuidade ao que estava falando sobre o projeto.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB -
Perfeito.
Em votação o projeto, com parecer favorável. Os Srs.
Deputados e as Sras. Deputadas que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
3 – Discussão e votação – Projeto de lei nº 220, de
2017, de autoria do deputado Cássio Navarro. Dispõe sobre o dever de inserção
do símbolo mundial da conscientização do Transtorno do Espectro Autista – TEA,
nas placas de atendimento prioritário. Pareceres nºs
1829, de 2017, e 499, de 2018, respectivamente, da Comissão de Justiça e
Redação e da Reunião Conjunta das Comissões de Defesa dos Direitos da Pessoa e
de Finanças, favoráveis. (Em anexo o Projeto de lei nº 634, de 2017).
Em discussão. Não havendo oradores inscritos, está
encerrada a discussão. Em votação o Projeto de lei nº 220, de 2017, com
pareceres favoráveis. Os Srs. Deputados e as Sras. Deputadas que estiverem de
acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado o projeto, prejudicado o
Projeto de lei nº 634, de 2017.
4 – Discussão e votação – Projeto de lei nº 569, de
2017, de autoria do deputado Davi Zaia. Institui a Rota Cicloturística
"Márcia Prado". Pareceres nºs 2080, de
2017, e 456 e 500, de 2018, respectivamente, das Comissões de Justiça e
Redação, de Atividades Econômicas e de Finanças, favoráveis.
Em discussão. Não havendo oradores inscritos, está
encerrada a discussão. Em votação o projeto, com pareceres favoráveis. Os Srs.
Deputados e as Sras. Deputadas que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
5 – Discussão e votação – Projeto de lei nº 799, de
2017, de autoria do deputado Cezinha de Madureira. Declara a "Assembleia
de Deus Ministério de Madureira", fundada em 15 de Novembro de 1929, como
Patrimônio Cultural, Histórico e Turístico do Estado. Pareceres nºs 1359, de 2017, e 501, de 2018, respectivamente, das
Comissões de Justiça e Redação e de Educação, favoráveis.
Em discussão. Não havendo oradores inscritos, está
encerrada a discussão. Em votação o projeto, com pareceres favoráveis. Os Srs.
Deputados e as Sras. Deputadas que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
6 – Discussão e votação – Projeto de lei nº 809, de
2017, de autoria do deputado Fernando Capez. Dispõe sobre sanções a serem
aplicadas às operadoras de plano de assistência ou seguro à saúde que
estabelecerem limitação de prazo, valor ou quantidade, para internações.
Pareceres nºs 1463, de 2017, e 502, de 2018,
respectivamente, da Comissão de Justiça e Redação e da Reunião Conjunta das
Comissões de Defesa dos Direitos do Consumidor e de Finanças, favoráveis.
Em discussão. Não havendo oradores inscritos, está
encerrada a discussão. Em votação o projeto com pareceres favoráveis. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
Item 7 - Discussão e
votação - Projeto de lei nº 897, de 2017, de autoria
da deputada Marta Costa. Declara a Assembleia de Deus Ministério Belém, como
Patrimônio Cultural, Histórico e Turístico do Estado. Parecer nº 503, de 2018,
da reunião conjunta das Comissões de Justiça e Redação e de Educação,
favorável.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação o projeto
com parecer favorável. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de
acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado.
Item 8 - Discussão e
votação - Projeto de lei nº 1114, de 2017, de autoria
da deputada Clélia Gomes. Torna obrigatória a divulgação da Central de Atendimento
à Mulher (Disque 180) e do Serviço de Denúncia de Violações aos Direitos
Humanos (Disque 100) nos estabelecimentos de acesso ao público que especifica.
Pareceres nºs 489 e 504, de 2018, respectivamente, da
Comissão de Justiça e Redação e da reunião conjunta das Comissões de Segurança
Pública e de Finanças, favoráveis.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação o projeto
com pareceres favoráveis. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem
de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado.
Item 9 - Discussão e
votação - Projeto de lei nº 50, de 2018, de autoria do
deputado Doutor Ulysses. Dispõe sobre a inclusão no estudo da disciplina de
clínica médica de um capítulo especial sobre as principais doenças que se
apresentam de forma diferente em mulheres e homens em todas as escolas de
medicina do Estado. Parecer nº 505, de 2018, da reunião conjunta das Comissões
de Justiça e Redação, de Educação e de Finanças, favorável.
Em discussão. Não havendo
oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação o projeto com
parecer favorável. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de
acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado.
Item 10 - Discussão e
votação - Projeto de lei nº 86, de 2018, de autoria do
deputado Enio Tatto. Inclui no Calendário Turístico
do Estado o "Dia da Queima do Alho". Parecer nº 506, de 2018, da
reunião conjunta das Comissões de Justiça e Redação, de Atividades Econômicas e
de Finanças, favorável.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação o projeto
com parecer favorável. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de
acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado.
O
SR. DAVI ZAIA - PPS - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, quero registrar aqui o agradecimento a V. Exa. e a todos os líderes, pela
aprovação do Projeto 569, de minha autoria, que estabelece a Rota Cicloturística Márcia Prado.
Inúmeras pessoas hoje
adotam a bicicleta como meio de transporte, seja para trabalhar, seja para
lazer ou turismo. É uma rota que vem, já há vários anos, sendo muito utilizada
pelos ciclistas que desejam descer para a Baixada Santista, deputado Cássio
Navarro, que é lá da região. Isso tem sido motivo de conflitos nos últimos
anos, com a Ecovias, com a própria Artesp. Entendemos a necessidade de segurança.
Esse projeto criou a
rota cicloturística. Quero registrar que, na
tramitação do projeto, na Casa, tivemos uma série de reuniões na Secretaria do
Meio Ambiente, com a participação da Secretaria de Transportes, da Artesp. Hoje já há um consenso entre a Ecovias
e a Artesp, para que possamos ter, ainda neste ano,
um dia de um grande passeio dos ciclistas até a cidade de Santos, as cidades da
Baixada Santista, Santos, Praia Grande e as outras cidades.
Ao mesmo tempo, há o
entendimento, inclusive para melhorar o sistema viário nos pontos mais
críticos, para que os ciclistas possam ter segurança naqueles trechos da Anchieta-Imigrantes, e no restante do trecho utilizar a
Estrada da Manutenção, que corta o parque.
É um projeto que ajuda
o turismo, ajuda o lazer, ajuda o transporte através das bicicletas, que também
tem tudo a ver com a nossa preocupação com o meio ambiente.
Agradeço à Casa pela aprovação do projeto. Tenho certeza de que todos
aqueles ciclistas que militam nessa área estão hoje muito satisfeitos. Muito
obrigado a todos.
O
SR. CÁSSIO NAVARRO - PSDB - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, quero parabenizar meu antecessor, nobre
deputado Davi Zaia, pelo belo projeto.
Gostaria de fazer um
agradecimento a todos os deputados e a todos aqueles que apreciaram e aprovaram
esse projeto tão importante, o Projeto 220, de minha autoria, onde se reconhece
e dá a identificação para que as pessoas respeitem e conheçam sobre o autismo,
que motivou o nosso trabalho.
Muito obrigado.
O
SR. DOUTOR ULYSSES - PV -
PARA COMUNICAÇÃO - Para agradecer a todos os deputados desta Casa pela
aprovação do Projeto de lei nº 50/18.
Esse projeto foi elaborado
com o apoio das seguintes entidades: Associação Brasileira de Mulheres Médicas,
Conselho dos Pastores do Estado de São Paulo, Associação Paulista de Medicina,
Departamento de Cardiologia da Mulher, Instituto das Crianças do Hospital das
Clínicas do Estado de São Paulo. Passa a haver agora uma preocupação muito
maior, muito mais cuidadosa com relação à saúde da mulher do estado de São
Paulo. Quero crer que com isso muitas vidas deixarão de ser ceifadas, porque a
mulher hoje está sofrendo doenças que eram mais características dos homens e só
aconteciam em idade mais avançada. Então, a partir de hoje, os sintomas
frustros incaracterísticos são melhor avaliados para
que, com isso, façam diagnósticos precoces e vão evitar realmente que muitas
mulheres sejam vitimadas.
Muito obrigado a toda a
Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Quero crer que todas as mulheres
do estado de São Paulo agradecem à Assembleia Legislativa pela aprovação desse
projeto.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Esgotado
o objeto da presente sessão, está levantada a presente sessão.
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- Levanta-se a sessão às 20 horas e 06
minutos.
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