05 DE
JUNHO DE 2018
076ª
SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: WELLINGTON MOURA, MARCO VINHOLI, CARLÃO PIGNATARI, CELSO
NASCIMENTO, CAUÊ MACRIS
e VAZ DE LIMA
Secretaria: ORLANDO BOLÇONE
RESUMO
PEQUENO EXPEDIENTE
1 - WELLINGTON MOURA
Assume a Presidência e abre a sessão.
Convoca sessões solenes a serem realizadas: no dia 10/08, às 10 horas, para
"Comemoração do Dia do Estudante", por solicitação do deputado Marco Vinholi; em 13/08, às 20 horas, para "Outorga do Colar
de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo ao professor Dr. Marco
Antonio Marques da Silva, por sua atuação como jurista e, em especial, como
docente, tanto no Brasil como em outros países", a pedido do deputado
Fernando Capez; e no dia 17/08, às 20 horas, com a finalidade
de realizar "Celebração dos 107 anos da igreja Assembleia de Deus no
Brasil", por solicitação do deputado Adilson Rossi.
2 - ORLANDO BOLÇONE
Informa que o governador Márcio
França assinara hoje, em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, atos
relacionados à temática. Discorre sobre o decreto de criação da Floresta do
Noroeste Paulista, destacando suas contribuições à sustentabilidade.
3 - MARCO VINHOLI
Assume a Presidência.
4 - CORONEL TELHADA
Comunica participação em evento de
celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente. Destaca a destinação de verbas,
pelo governador Márcio França e o secretário de Meio Ambiente, Maurício Brusadin, para a compra de viaturas da Polícia Militar
Ambiental, para batalhão da corporação no litoral, e para a operação Dejem. Discorre sobre a possível votação, hoje, da PEC
5/16, cuja aprovação defende. Faz apelo pela apreciação da PEC 2/18. Informa
assassinato de policial aposentado em tentativa de assalto no Rio de Janeiro.
5 - WELSON GASPARINI
Lista dados acerca do baixo estoque
de sangue no hemocentro de Ribeirão Preto. Faz apelo pela doação de sangue por
pessoas aptas, na região.
6 - CELSO
NASCIMENTO
Declara-se favorável às
reivindicações dos caminhoneiros brasileiros. Explicita a necessidade de fiscalização
dos postos de combustível para garantia do cumprimento de acordos feitos com a
categoria. Frisa a importância da renovação, a seu ver, do quadro político do
País. Cita a comemoração, hoje, do Dia Mundial do Meio Ambiente.
7 - ABELARDO CAMARINHA
Discorre a respeito de dificuldades
enfrentadas cotidianamente pelos caminhoneiros. Faz críticas ao uso político da
Petrobras. Reprova os altos preços de pedágios e combustível, sobretudo em São
Paulo. Afirma que o baixo investimento brasileiro na produção de energia eólica
se deve aos custos de transporte de peças para essa indústria. Critica
políticas encabeçadas pelo PT e pelo presidente Michel Temer. Declara-se
favorável à PEC 5/16.
8 - ALENCAR LULA
SANTANA
Faz eco ao pronunciamento do deputado
Abelardo Camarinha acerca da greve de caminhoneiros e da necessidade de redução
de preços de pedágios. Critica administração de linha de trem, em Guarulhos, em
relação a preços de tarifas, ausência de integração com transporte municipal e
favorecimento de deslocamento para o aeroporto, em detrimento de outras regiões
do Município.
9 - CARLÃO
PIGNATARI
Assume a Presidência.
10 - ABELARDO CAMARINHA
Para comunicação, atribui preços
abusivos do transporte público paulista ao PT. Faz críticas a políticas de
juros, relações internacionais e à corrupção existente, segundo ele, em gestões
do PT e do PSDB. Frisa a vinculação do presidente Michel
Temer à chapa eleitoral do PT.
11 - ALENCAR
LULA SANTANA
Para comunicação, afirma que a gestão
da CPTM é estadual. Pede apoio à CPI proposta pelo PT para investigação de
esquemas de corrupção do PSDB em São Paulo. Faz críticas ao impeachment da
ex-presidente Dilma Rousseff.
12 - CHICO SARDELLI
Solicita a suspensão da sessão até as
17 horas, por acordo de lideranças.
13 - PRESIDENTE CARLÃO PIGNATARI
Defere o pedido e suspende a sessão
às 15h36min.
14 - CELSO
NASCIMENTO
Assume a Presidência e reabre a
sessão às 17h01min.
15 - DAVI ZAIA
Solicita a suspensão da sessão por 30
minutos, por acordo de lideranças.
16 - PRESIDENTE CELSO NASCIMENTO
Defere o pedido e suspende a sessão
às 17h01min.
17 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Assume a Presidência e reabre a
sessão às 17h31min.
18 - BETH LULA SAHÃO
Pelo art. 82, saúda os auditores
fiscais pela presença constante nesta Casa, em busca da aprovação da PEC 5.
Informa ter recebido o título de cidadã de Santo Anastácio. Afirma que foi o
vereador Dida quem teve esta iniciativa, aprovada por unanimidade pela Câmara
dos Vereadores da cidade. Saúda todos os companheiros do PT desta cidade. Diz
admirá-los pela capacidade de mobilização e pela forma como lutam pelos seus
ideais. Demonstra sua felicidade em fazer parte desta cidade. Agradece a
homenagem recebida. Ressalta que, a partir deste momento, suas
responsabilidades com a cidade serão ainda maiores. Pede que os deputados
assinem um pedido de instalação de CPI para investigar o suposto caixa dois de
recebimento de propina entregue pela CCR para figuras do PSDB. Lembra que uma
das funções desta Casa é fiscalizar o Executivo. Menciona que o pedido foi
fartamente veiculado por importantes veículos de comunicação.
19 - CARLOS GIANNAZI
Pelo art. 82, saúda os servidores
presentes em plenário. Discorre sobre a realização de reunião da Comissão de
Saúde, que recebeu o secretário Marco Antonio Zago, ex-reitor da USP. Diz estar chocado com o pouco caso e a
falta de compromisso do secretário com a Saúde. Considera que o mesmo promoveu
a destruição do Hospital Universitário, com o fechamento de vários setores de
atendimento e o abandono da população do Butantã, que utilizava os serviços
deste hospital. Afirma ter questionado o secretário sobre a política de
atendimento para a região do Butantã, mas não recebeu qualquer resposta.
Critica a posição de alguns deputados da base do Governo, que consideraram
correto o secretário não responder. Considera esta atitude como uma blindagem
dos membros do Governo.
20 - CAMPOS MACHADO
Pelo art. 82, destaca a importância
de aprovação, hoje, da PEC 5, que foi pautada em duas extras pelo presidente Cauê Macris. Pede que os fiscais,
delegados tributários, professores universitários e pesquisadores científicos
procurem os gabinetes dos deputados, pedindo que os mesmos votem a favor da
matéria. Ressalta que todos os deputados que votaram a favor da PEC no primeiro
turno, confirmem hoje seus votos, aprovando a matéria. Lembra que o PTB é o
maior partido que apoia o Governo Márcio França. Cita números do seu partido.
21 - ENIO LULA TATTO
Pelo art. 82, ressalta que, de acordo
com a bancada do PT, não é necessário haver mais discussão para a aprovação da
PEC 5. Lembra que tanto o Governo de Márcio França, como o de Geraldo Alckmin e
também o presidente desta Casa, Cauê Macris, não queriam votar esta matéria. Considera Geraldo
Alckmin como o grande responsável pela não aprovação da proposta até o momento.
Informa o início das audiências públicas, pela Comissão de Finanças, para
discutir a LDO e o Orçamento. Discorre sobre o funcionamento precário da linha
7 Rubi da CPTM, que liga a região de Francisco Morato
ao Brás. Relata que a nova estação ficou parada durante sete anos e que foi
reiniciada em razão das audiências públicas. Comenta os investimentos
realizados neste segmento nos últimos anos. Afirma que este ano foram gastos
apenas 3% da quantia destinada à pasta de Transportes e que a população está
preocupada, pois precisa desta estação. Enfatiza que a linha que chegaria até o
Aeroporto de Cumbica não chega até lá e que é preciso descer antes, pegar um
ônibus para poder chegar ao aeroporto.
22 - CAMPOS MACHADO
Para comunicação, critica o
pronunciamento do deputado Enio Tatto em relação ao
presidente Cauê Macris.
Afirma que foram solicitadas 21 assinaturas pelo Tribunal de Justiça e assim
que foram conseguidas, o presidente pautou a matéria.
Rende suas homenagens ao presidente. Ressalta que o presidente Cauê Macris merece todos os
elogios. Reconhece que ele foi extremamente justo. Mostra que esta Casa tem
independência.
ORDEM DO DIA
23 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Coloca em votação, requerimento do
presidente do Tribunal de Contas, solicitando a retirada do PLC 20/14.
24 - TEONILIO BARBA LULA
Encaminha a votação do requerimento,
em nome do PT.
25 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Coloca em votação e declara aprovado
o requerimento, do Tribunal de Contas, de retirada do projeto em tela. Encerra
a discussão, coloca em votação e declara aprovado: requerimento, do Tribunal de
Contas, para a retirada do PLC 39/14; requerimentos de urgência aos PLs nºs 988/15; 1174/17; 1185/17;
91/18; e 237/18.
26 - MARCO VINHOLI
Solicita a suspensão da sessão por 30
minutos, por acordo de lideranças.
27 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Anota o pedido. Convoca reuniões
conjuntas das Comissões: de Constituição, Justiça e Redação; Administração
Pública e Relações do Trabalho e Finanças, Orçamento e Planejamento, para hoje,
às 18 horas e 20 minutos; de Constituição, Justiça e Redação; Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável; e Finanças, Orçamento e Planejamento, para hoje,
um minuto após o término da anterior. Convoca reunião extraordinária da
Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento, para hoje, um minuto após o
término da reunião anterior. Convoca reuniões conjuntas das Comissões: de
Constituição, Justiça e Redação e Defesa dos Direitos do Consumidor, para hoje,
um minuto após o término da reunião anterior; Constituição, Justiça e Redação;
Educação e Cultura e Finanças, Orçamento e Planejamento, para hoje, um minuto
após o término da reunião anterior; Constituição, Justiça e Redação e Defesa
dos Direitos da Pessoa Humana, Cidadania, da Participação Social e das Questões
Sociais, para hoje, um minuto após o término da reunião anterior. Defere o
pedido do deputado Marco Vinholi e suspende a sessão
por 30 minutos, às 18h17min.
28 - MARCO VINHOLI
Assume a Presidência e reabre a
sessão às 18h46min.
29 - CAMPOS MACHADO
Solicita a prorrogação da sessão por
15 minutos, por acordo de lideranças e a suspensão da sessão por 15 minutos.
30 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Coloca em votação e declara aprovada
a prorrogação da sessão por 15 minutos. Convoca reuniões conjuntas das
Comissões: de Constituição, Justiça e Redação; Administração Pública e Relações
do Trabalho e Finanças, Orçamento e Planejamento, para hoje, às 18 horas e 57
minutos; de Constituição, Justiça e Redação; Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável; Atividades Econômicas e Finanças, Orçamento e Planejamento, para
hoje, um minuto após o término da reunião anterior; Constituição, Justiça e
Redação e Defesa dos Direitos do Consumidor, para hoje, um minuto após o
término da reunião anterior; de Constituição, Justiça e Redação; Educação e
Cultura e Finanças, Orçamento e Planejamento, para hoje, um minuto após o
término da reunião anterior; e Constituição, Justiça e Redação e Defesa dos
Direitos da Pessoa Humana, Cidadania, da Participação Social e das Questões
Sociais, para hoje, um minuto após o término da reunião anterior. Defere o pedido
do deputado Campos Machado e suspende a sessão por 15 minutos, às 18h48min.
31 - VAZ DE LIMA
Assume a Presidência e reabre a
sessão às 19h09min. Convoca os Srs. Deputados para uma sessão extraordinária, a
realizar-se hoje, dez minutos após o término desta sessão.
32 - CAMPOS MACHADO
Solicita o levantamento da sessão,
por acordo de lideranças.
33 - PRESIDENTE VAZ DE LIMA
Defere
o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária de 06 de junho, à
hora regimental, com Ordem do Dia. Lembra a realização da sessão
extraordinária, a realizar-se hoje às 19 horas e 20 minutos. Levanta a sessão.
* * *
-
Assume
a Presidência e abre a sessão o Sr. Wellington Moura.
* * *
O SR.
PRESIDENTE – WELLINGTON MOURA - PRB - Havendo número legal, declaro
aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Com base nos termos do
Regimento Interno, e com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em
plenário, está dispensada a leitura da Ata.
Convido o Sr. Deputado Orlando Bolçone para,
como 1º Secretário “ad hoc”, proceder à leitura da
matéria do Expediente.
O SR.
1º SECRETÁRIO – ORLANDO BOLÇONE – PSB - Procede
à leitura da matéria do Expediente, publicada separadamente da sessão.
* * *
- Passa-se ao
PEQUENO EXPEDIENTE
* * *
O
SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - PRB - Sras.
Deputadas, Srs. Deputados, esta Presidência, atendendo solicitação do nobre
deputado Marco Vinholi, convoca V. Exas., nos termos do Regimento Interno, para
uma sessão solene a realizar-se no dia 10 de agosto de 2018, às 10 horas, com a
finalidade de comemorar o Dia do Estudante.
Esta Presidência, atendendo solicitação do nobre
deputado Fernando Capez, convoca V. Exas., nos termos
do Regimento Interno, para uma sessão solene a realizar-se no dia 13 de agosto
de 2018, às 20 horas, com a finalidade de outorgar o Colar de Honra ao Mérito
Legislativo do Estado de São Paulo ao Prof. Dr. Marco Antônio Marques da Silva
por sua atuação como jurista e, em especial, como docente, tanto no Brasil como
em outros países.
Esta Presidência, atendendo solicitação do nobre
deputado Adilson Rossi, convoca V. Exas., nos termos
do Regimento Interno, para uma sessão solene a realizar-se no dia 17 de agosto
de 2018, às 20 horas, com a finalidade de celebrar os 107 anos da Igreja
Assembleia de Deus.
Srs. Deputados, Sras. Deputadas, tem a palavra o primeiro orador inscrito, nobre deputado
Luiz Carlos Gondim. (Pausa.) Tem a palavra o nobre deputado Orlando Bolçone.
O
SR. ORLANDO BOLÇONE - PSB - SEM REVISÃO DO ORADOR -
Excelentíssimo deputado Wellington Moura, por quem tenho a honra de ser
liderado na Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento, é uma honra falar
neste Pequeno Expediente sob sua Presidência. Quero saudar os deputados
presentes, nas pessoas do nosso decano, nobre deputado Vitor Sapienza e do deputado Marco Vinholi.
O tema que me traz a
esta tribuna é deveras importante. Hoje, cinco de junho, comemoramos o Dia
Internacional do Meio Ambiente.
* * *
- Assume a Presidência
o Sr. Marco Vinholi.
* * *
O governador Márcio
França, pela manhã, no Parque Villa-Lobos, assinou 12 atos que contemplam
praticamente todo o estado de São Paulo em suas mais diferentes áreas, mas
todos vinculados à questão do Meio Ambiente. Há um, em especial, que quero
trazer aqui.
É uma luta de mais de
20 anos, desde 1993. Lutava-se - e ainda se luta - pela implantação, na região
do Noroeste Paulista, da qual fazemos parte o deputado Marco Vinholi e eu, de
uma floresta, chamada Floresta do Noroeste Paulista, que abrange
aproximadamente quatro milhões de metros quadrados, ficando exatamente na
divisa da cidade de São José do Rio Preto e da cidade de Mirassol. Essa
floresta tem uma característica importantíssima, não só na questão do ambiente
doado, ambiente do verde, visto que ela aumenta de nove para 14 metros
quadrados, por habitante, tanto no município de Mirassol quanto no município de
São José do Rio Preto.
Sabemos que assim
ultrapassaremos o índice recomendado pela ONU, através da Organização Mundial
de Saúde, que recomenda 12 metros quadrados de área verde por habitante.
Mais que isso, há uma
importância fundamental. Essa área, de quatro milhões de metros quadrados,
possibilitará, totalmente formada com 1,68 milhão de metros quadrados de mata
nativa, essa mata é resquício ainda da Mata Atlântica, e o restante em área que
será reflorestada através de critérios técnicos recomendados pela Secretaria do
Meio Ambiente, muito bem gerenciada, e muito bem liderada hoje pelo secretário
Maurício Brusadin.
Essa área permeabilizada, recebendo a água da chuva, abastecerá o
nosso lençol freático. Vai abastecer as águas profundas e semiprofundas que
abastecem parte da cidade de São José do Rio Preto e parte da cidade de
Mirassol. E possibilitará, tanto nas águas
semiprofundas, chamadas aquífero Bauru, quanto nas profundas, o aquífero
Guarani, reabastecer, dando uma segurança hídrica para a cidade de São José do
Rio Preto e para a cidade de Mirassol.
É, portanto, um dia a
ser comemorado. É um dia, no meu modo de ver, tão importante, que a cidade de
Mirassol, por exemplo, que comemora o seu dia do município no dia 08 de
setembro, e a cidade de São José do Rio Preto, que comemora no dia 19 de março,
essa é uma data importantíssima, eu diria que seria a segunda data a ser
comemorada pela sua população e suas lideranças, pelo fato de garantir a essas
cidades e a toda a região o grande patrimônio do século XXI, assim como o
petróleo, no século XX, foi o grande valor estratégico, agora, neste momento, e
para o futuro, será a água, a grande referência de todas as cidades, a maior
riqueza mas, mais que isso, o maior patrimônio de
todos os municípios.
Quero fazer uma
saudação especial e registrar aqui a minha gratidão ao governador Márcio
França, uma gratidão ao secretário Maurício Brusadin,
que deu sequência a estudos iniciados por nossa estimada secretária Patrícia
Iglesias. Com a assinatura do decreto que cria a Floresta do Noroeste Paulista,
haverá condições para que a região noroeste paulista tenha um grande ambiente
de pesquisa, de biodiversidade, um ambiente de requalificação da qualidade de
suas águas subterrâneas, em especial também de mudança até mesmo de
temperatura. Sabemos que o adicionamento dessa área verde possibilitará a queda
de um a dois graus centígrados na temperatura da região de São José do Rio
Preto e Mirassol.
Peço que este
pronunciamento seja encaminhado ao prefeito de Mirassol e ao prefeito de São
José do Rio Preto, que já participam e vão participar das próximas etapas desse
projeto. Muito obrigado, Sr. Presidente, Srs.
Deputados, Sras. Deputadas.
O
SR. PRESIDENTE - MARCO VINHOLI - PSDB - Tem
a palavra o nobre deputado Coronel Telhada, pelo tempo regimental.
O SR. CORONEL TELHADA - PP - Sr. Presidente em
exercício, nobre deputado Marco Vinholi, Srs. Deputados,
Sras. Deputadas, telespectador da TV Alesp, funcionários desta Casa, público presente, quero
também, aqui, fazer notório a todos que pela manhã nós estivemos no Parque
Estadual Villa Lobos, junto ao secretário do Meio Ambiente, nosso amigo
Maurício Brusadin, onde participamos do evento
presidido pelo governador Márcio França.
Nesse evento, o governador
Márcio França celebrou o Dia Mundial do Meio Ambiente, com a criação de
unidades de conservação e outras ações. Entre essas ações nós tivemos o encaminhamento
de 23 milhões de reais para a Polícia Militar Ambiental para a compra de 115
viaturas. Esse valor é proveniente de multas pagas na dívida ativa. Foram
destinados 23 milhões para comprar 115 viaturas novas para a nossa Polícia
Militar Ambiental e, além disso, 10 milhões de reais foram encaminhados ao 3º
Batalhão de Polícia Ambiental, situado lá no litoral, e também 4 milhões de
reais que foram destinados para a operação Dejem,
onde os policiais trabalharão e receberão essa gratificação Dejem,
encaminhada aqui, pela primeira vez, à Polícia Militar Rodoviária.
Quero agradecer ao secretário
Maurício Brusadin, parabenizá-lo pela maneira que tem
comandado a Secretaria Estadual do Meio Ambiente, não só ele, mas também, todos
os funcionários e colaboradores que têm feito a
diferença na nossa Secretaria do Meio Ambiente. Agradecer e parabenizar o nosso
governador Márcio França, que também tem valorizado a Polícia Militar.
Desde o começo do seu mandato
o governador Márcio França tem feito
sempre elogiosa nossa corporação, procurando
incentivar a Polícia. E agora, com essa força, com esse valor, que tem sido
encaminhado à Polícia Ambiental, tenho certeza de que isso valorizará muito
mais o serviço da Polícia Militar.
Sr.
Presidente, hoje recebi a notícia de que possivelmente nós vamos votar a PEC 5.
Estamos agora no Colégio de Líderes, portanto, eu espero que seja uma
realidade.
Já fizemos aqui a primeira
votação e espero que hoje façamos a segunda votação dessa
PEC tão importante, mas que é criticada por muitos. Eu não sei por qual motivo
essas pessoas, que são contra a PEC 5, se posicionam dessa maneira. Digo isso
porque nós valorizamos todo o funcionalismo, do mais alto cargo ao mais simples
servidor, todos eles da mesma forma, todos com o mesmo valor.
Há muitos anos o teto do Governo em São Paulo
está paralisado, congelado; isso também não é justo.
Acho que se a PEC 5 passar
vai valorizar, não só o teto do funcionalismo, mas todo o funcionalismo, porque
se nós conseguirmos aumentar o teto automática e gradativamente as outras carreiras também terão um aumento no seu salário.
Não podemos continuar assim porque isso é um absurdo! E aqui, todos os
deputados se puseram favoráveis a essa PEC.
Portanto, espero que hoje
nós, realmente, façamos a segunda votação da PEC 5 para que ela seja uma
realidade na vida de todos esses funcionários públicos.
Quero lembrá-los que muitos
acham que nós estamos votando o nosso aumento, nobre deputado Welson Gasparini; isso não é verdade. O nosso aumento
independe da PEC 5, não somos nós que vamos votar isso - uma coisa não tem nada
a ver com a outra. As pessoas que são contrárias à PEC 5 argumentam que estamos
votando o nosso aumento, o que é uma grande mentira. Estamos votando o aumento
do funcionalismo público do Executivo; isso não tem nada a ver conosco.
Portanto, vamos votar a PEC 5
e aproveitar, também, para falar aqui da PEC 2, que trata das diferenças na
carreira da Polícia Militar. Precisamos colocar, também, a PEC 2 em votação,
porque muitos homens e mulheres da Polícia Militar estão aguardando que essa
PEC2 seja colocada em votação também e trazida ao plenário. (Manifestação nas
galerias.)
Sr.
Presidente, para fechar nossa intervenção de hoje, quero falar que,
infelizmente, no Rio de Janeiro, mais um policial militar foi morto numa
tentativa de roubo. Mas sabemos que são atentados que estão ocorrendo contra
policiais militares. Nesse caso aqui mais um policial militar aposentado, o
subtenente da Polícia Militar Edmilson de Oliveira, 60 anos, morto hoje, dia 5,
em Belford Roxo, Rio de Janeiro. O jornal diz que o
policial passava com o carro pela avenida Júlio de
Amorim Pereira, quando outro veículo se aproximou e os criminosos anunciaram o
roubo. Houve reação e confronto na via. O subtenente chegou a ser socorrido,
mas não resistiu aos ferimentos e faleceu. Ele ingressou na corporação em 1980
- mais recruta que eu, entrei em 1979 - e deixou mulher e três filhos. Mais uma
vítima policial militar da violência que impera no nosso País. Com esse
policial morto são 58 - não sei se está certo este número -, quase 60 policiais
militares mortos no Rio de Janeiro.
Então,
nossos sentimentos à Polícia Militar do Rio de Janeiro, à família do subtenente
Edmilson de Oliveira, de 60 anos.
Muito
obrigado. (Manifestação nas galerias.)
O SR.
PRESIDENTE - MARCO VINHOLI - PSDB - Tem a palavra o nobre
deputado Welson Gasparini.
O SR. WELSON GASPARINI - PSDB - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, lendo, como
faço todos os dias, os jornais de Ribeirão Preto, encontrei uma questão preocupante: o estoque do
Hemocentro de Ribeirão Preto está com seu
estoque bastante abaixo da quantidade considerada ideal para atender a demanda
mensal de seis hospitais públicos e particulares da cidade - Hospital das
Clínicas do Campus Universitário e Unidade de Emergência, Santa Casa,
Beneficência Portuguesa, Hospital Estadual e Hospital São Lucas.
Diante
dessa situação crítica, o Hemocentro está ligando para os doadores cadastrados,
pedindo-lhes uma doação adicional, nessa hora. Como só o Hospital das Clínicas
consome, em média, uma quantidade aproximada de 2.000 bolsas de sangue por mês,
há o risco de cirurgias seletivas serem
canceladas. Um transplante de fígado, por exemplo, necessita de 50 bolsas de
sangue. Já numa cirurgia de medula óssea há a necessidade de 100 bolsas.
Todos os grupos sanguíneos
apresentam quantidade muito abaixo do normal no estoque. Para amenizar este
problema, é fundamental uma conscientização sobre a importância do sangue como
fator de vida. Doar sangue, portanto, significa salvar vidas.
Toda pessoa com boa saúde, na
faixa etária entre 18 e 69 anos, está apta a doar sangue. O homem acima de 50
quilos pode doar a cada 60 dias e no máximo quatro vezes ao ano. Já a mulher
acima de 51 quilos pode doar a cada 90 dias e até três vezes ao ano.
Sr.
Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, faço aqui um apelo à sensibilidade cidadã de cada homem e mulher
que se enquadre no perfil de doadores. Doe o seu sangue e ajude a salvar vidas.
Hoje o beneficiário deste gesto pode ser um desconhecido. Amanhã poderá ser um
familiar seu ou até o próprio doador de agora.
Nenhum de nós sabe o que o
futuro nos reserva. Se hoje podemos beneficiar alguém com a nossa doação,
amanhã poderemos ser beneficiados por doação alheia. O bem, além do mais, só
pode fazer bem. Fica, portanto, o meu apelo a todos os ouvintes e
telespectadores da TV Assembleia. Doar sangue é salvar vidas.
O
SR. PRESIDENTE - MARCO VINHOLI - PSDB -
Cumprimento o nobre deputado Welson Gasparini.
Srs. Deputados, Sras.
Deputadas, tem a palavra o nobre deputado Celso
Nascimento, pelo tempo regimental.
Solicito, aos nobres parlamentares, que respeitem o tempo regimental para
que todos possam falar dentro do Pequeno Expediente.
O SR. CELSO NASCIMENTO
- PSC - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados,
funcionários desta Casa, público, telespectadores da TV Assembleia, boa tarde.
A minha palavra é sobre a greve dos caminhoneiros. Tivemos uma situação
realmente difícil para o país, mostrando a nossa fragilidade em muitas áreas:
na questão de transporte, na questão de estocagem, na questão em que os
alimentos estragaram. Muitos milhões foram perdidos. Até bilhões, dependendo da
área atingida.
Mas coloco que foi, sim, um pleito em que os caminhoneiros bem mereciam
ser atendidos. Somos favoráveis a que o governo federal possa olhar com muito
cuidado e com muita atenção para esses profissionais que levam os bens de
consumo a todo o Brasil. E que, de repente, viram os seus ganhos definhando a
cada mês por conta dos aumentos excessivos e estratosféricos criados pela
política que a Petrobras veio desempenhando para atender os anseios dos seus
acionistas. E que nós lamentamos.
Depois houve as questões que aparentemente estão sendo atendidas,
principalmente na redução dos valores dos combustíveis, em especial o diesel.
Porém, a fiscalização para tal procedimento, para tal resolução, não está a
contento.
Tenho aqui alguns dados. De 83 postos analisados nos estados do Brasil,
75 não haviam ainda dado o devido desconto até a segunda-feira.
No estado de São Paulo,
mais de 1.400 postos poderão ser multados pelo Procon por não estarem cumprindo; e foram denunciados
4.521 postos por prática abusiva de preços.
Sabemos que ou a
população deve fiscalizar junto - cada um que for abastecer o seu carro ou
caminhão deverá se tornar fiscalizador do governo, porque fiscais para tal nós
não temos.
Além disso, estou
entrando com requerimento junto ao Procon-SP para
saber, realmente, qual é a real situação de fiscalização desses postos. Sabemos
que o Brasil vive uma situação extremamente delicada politicamente. Entendemos
que esse movimento deflagrado pelos caminhoneiros é uma situação difícil. O
Brasil precisa ser reciclado politicamente. Acredito que está chegando o tempo
em que a população terá a oportunidade de escolher representantes que possam
fazer o digno papel de representá-los corretamente.
Estamos apresentando
porque é inviável e fica inaceitável que as resoluções que aparentemente
servirão para minimizar o impacto financeiro de um caminhoneiro sejam
desprezadas por aqueles que hoje não podem e não estão querendo contribuir.
Fica o nosso apelo.
Gostaria de registrar
que hoje, cinco de junho, é o Dia Mundial do Meio Ambiente. É o dia em que
deveríamos ter, sim, a reflexão de como está o planeta Terra. Muitas vezes é
feito tudo para destruir o espaço onde convivemos, e nada para construir.
Fica, também, o nosso
registro de que este seja um dia de análise, de pensamento, de reflexão, e
aquilo que cada um de nós pode fazer para melhorar o ambiente onde nós estamos
vivendo.
Saúdo aqueles que aqui
estão defendendo a PEC 5. Tomara que dê certo. Que Deus abençoe a todos.
Muito obrigado, Sr. Presidente e Srs. Deputados.
O
SR. PRESIDENTE - MARCO VINHOLI - PSDB
- Tem a palavra o nobre deputado Abelardo Camarinha.
O
SR. ABELARDO CAMARINHA - PSB - Sr.
Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, telespectador da TV Alesp, visitantes, funcionários desta Casa, imprensa,
pessoal que está na galeria acompanhando a PEC 5, nós, povo paulista, povo
brasileiro que aqui mora, neste maravilhoso Estado.
Este Estado, para quem
não sabe, tem 43 milhões de habitantes. É maior que a Argentina e que o Canadá,
e seria uma das maiores potências do mundo se fosse um estado independente.
É bom que sempre se
diga e se disponibilize isso ao conhecimento dos jovens, das crianças e
daqueles que querem bem São Paulo e querem bem o Brasil.
O que me traz aqui é
ainda o reflexo da greve dos caminhoneiros. Eu fui um dos primeiros deputados,
antes da greve, a vir a esta tribuna mostrar um vídeo onde um caminhoneiro
gaúcho expunha toda a situação de dificuldade em que viviam
três milhões de caminhoneiros, principalmente, deputado, o caminhoneiro
particular, o caminhoneiro autônomo, pagando o óleo diesel mais caro do mundo.
Eles falam assim: “Não,
mas tem países em que é mais caro que no Brasil”. Eles dizem isso, deputado
Roquinho, V. Exa., que é do
interior, que convive com os caminhoneiros, o que eles se esquecem de dizer, a
Rede Globo, a “Folha de S.Paulo”, é que esses países
que cobram mais caro não têm a autossuficiência do petróleo.
Estamos produzindo
hoje, presidente Vinholi, dois milhões e 800 mil barris
de petróleo por dia.
Não
precisa cobrar o preço que cobra. Esse preço é imposto federal, estadual e
outras contribuições criadas pelo Fernando Henrique, pelo Lula e por todos
esses que ocuparam o Governo e transformaram a Petrobras em um cabide de
corrupção e de negociatas. Explodiram a Petrobras e sobrou para quem? Para o
coitado do caminhoneiro.
Aduzido
a isso, senhores membros da Secretaria da Fazenda, tem a questão do pedágio, um
dos maiores assaltos do século XX e XXI, que se colocou na malha viária de São
Paulo. O governo federal gostou, estendeu o pedágio para a malha federal, e
hoje estamos pagando os pedágios mais caros do mundo.
Eu
moro em Marília, tem 11 pedágios de ida e volta. Onze pedágios! Então, o
caminhoneiro gasta quase mil reais para fazer um frete até São Paulo. Depois
tem o óleo diesel a quatro reais, não sobra nada.
Eles
enterraram as ferrovias, venderam as ferrovias paulistas, como a Fepasa, a Noroeste, a Sorocabana,
a Araraquarense e transformaram isso aqui em um paraíso para os caminhões. A
Scania agradece, a Mercedes agradece, a Goodyear agradece, a
Shell agradece, a Pirelli agradece, porque transformaram a malha
ferroviária paulista em uma malha rodoviária.
E
eu digo aqui que estive conversando esses dias com um dos diretores que produz
energia eólica. E ele dizia o seguinte “deputado Camarinha, você sabe por que
São Paulo não avançou na produção de energia eólica?”. Eu disse que não e ele
me mostrou um vídeo em que, um caminhão, para transportar uma pá daquela
eólica, que produz energia pura e de qualidade, que não polui, precisa de 80 a
100 eixos. Veja só, deputado Santana, de Guarulhos, precisa de 80 a 90 eixos.
Então,
o representante disse o seguinte para mim, um simples e mero deputado,
ex-prefeito, ex-vereador e ex-deputado federal, que não tem poderes, que ficava
mais caro transportar a pá que vai gerar a energia eólica do que o preço da pá.
Ele entrou na Justiça em São Paulo, ganhou na primeira instância e perdeu na
segunda instância. Porque paga milhões de reais para passar em 18, 20 pedágios
do estado de São Paulo. Fica aqui meu apoio aos caminhoneiros, mas a guerra
agora, a “batalha”, é contra os pedágios.
Encerrando,
digo que o presidente Temer, em mais uma de suas trapalhadas, tirou o
dinheiro... O presidente Temer é o vice da Dilma. Quem votou no Temer, votou na
Dilma. Ele manteve lá o Moreira Franco e o Eliseu “Quadrilha”. Estão todos lá, gente que deveria estar em Curitiba, na Papuda, não sei
aonde em Brasília, mas estão sentados à direita e à esquerda do vice da Dilma,
o Michel Temer. Ele tirou dinheiro do SUS, que está falido, e da Educação, não
tirou da bebida, da perfumaria, do lucro dos bancos, de nada disso.
Encerrando,
digo que ontem, pela primeira vez, o Fantástico mostrou os juros do Brasil,
350%, e quanto fica o cartão de crédito no Brasil e no resto do mundo. E não
tem ninguém que se levante contra isso. Um bilhão e 200 milhões por dia em
juros.
Encerro
dizendo aos companheiros da PEC 5 que, mesmo sendo da base, mesmo sendo do PSB,
irei votar a favor da PEC 5, porque, além de ser justa, o estado de São Paulo ainda está perdendo os
seus quadros na Unicamp, Unesp, USP e nas secretarias.
(Manifestação nas galerias.)
Há
pouco, recebi um telefonema do DAEE. Os seus técnicos estão indo embora,
aceitando ofertas da iniciativa privada, porque o Estado fez um teto. Os
governadores são tão
bonzinhos; o Serra, o Alckmin e o Goldman não aceitavam aumento. Todos eles vão
para o céu, serão beatificados. Não é que eles não queriam aumento; na verdade,
não queriam que 15 mil funcionários, por merecimento, recebessem um pouquinho a
mais.
Sr. Presidente,
muito obrigado.
O SR.
PRESIDENTE - MARCO VINHOLI - PSDB - Tem a palavra o nobre
deputado Alencar Lula Santana.
O SR. ALENCAR
LULA SANTANA - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr.
Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, funcionários desta Casa, público
presente, telespectadores da TV Assembleia, irei falar sobre o trem de
Guarulhos, que chegou até o aeroporto e foi inaugurado recentemente. Falarei
sobre a discriminação que o Governo do Estado, do mesmo partido do deputado Abelardo
Camarinha, faz
com a nossa cidade. Mudou o governo, mas a discriminação continua.
Deputado Abelardo Camarinha, antes disso, não tenho
como não comentar o que V. Exa. falou. O Serra, o
Alckmin e o Goldman eram bonzinhos, na forma hipócrita, com todo o respeito,
porque um tinha um cunhado, e dois deles tinham um Paulo Preto. Era por isso
que eram bonzinhos com os seus salários. Eles ficavam dizendo que deveriam
receber menos, achatando os servidores. Quero parabenizá-lo. Estou surpreso.
O deputado Abelardo Camarinha, do
partido do governador, tem o meu apoio: vamos rever o preço dos pedágios já! No
âmbito federal também, de todo mundo. Vamos rever já os pedágios, começando por
São Paulo. Vossa Excelência é do partido do governador. Mudou o governador, e
ele está defendendo a redução dos pedágios. Tem o meu total apoio. Quero
parabenizá-lo. Também me chocou a defesa da greve pelo deputado Abelardo
Camarinha. Eu acredito na evolução do mundo e de toda a sociedade brasileira.
Então, essa defesa que V. Exa. fez é importante.
Voltando à questão do
trem de Guarulhos, essa é uma promessa antiga do governador Geraldo Alckmin, ou
seja, que o trem chegaria à cidade de Guarulhos e ao aeroporto, como se
Guarulhos se resumisse ao aeroporto. É uma visão de quem não conhece a cidade
de Guarulhos, inclusive o morador paulistano. Ele pensa: “onde é Guarulhos? A
cidade é pequena ou grande?”.
A cidade é grande, é a
segunda do Estado, tem um milhão e 300 mil pessoas e
também sedia o aeroporto. Alguns só acham que ela sedia o aeroporto. O
governador também achava isso, porque ele fez o trem para atender o aeroporto.
Mudou o projeto, porque deu problema no meio do caminho. Assim, nem atende o
aeroporto nem resolve o problema da cidade. Ele foi inaugurado e está distante
do terminal. As pessoas têm que pegar outro ônibus, e não há conexão efetiva.
O governador fez 11 quilômetros de trem para chegar
até Engenheiro Goulart. A tarifa é normal, de quatro reais. Só há uma vantagem
em ser quatro reais: é mais barata do que a tarifa do
ônibus do prefeito Guti, do PSB, que é R$ 4,70, a mais cara do Brasil. Essa
também é mais uma novidade do PSB que estamos vivendo no estado de São
Paulo. Em Guarulhos, o preço do ônibus municipal é de R$ 4,70.
Irão lançar dois
sistemas expressos do trem. Quem vem da Engenheiro
Goulart, faz a conexão na Linha Vermelha e vai para Guarulhos, pagando quatro
reais e parando na Estação Cecap e na Estação Aeroporto. Se quiser pegar o
ônibus municipal, paga mais R$ 4,70. Não há integração, como há na Capital.
Quem está na Capital, pega o bilhete único, entra no sistema de transporte
metroferroviário, e não precisa pagar a tarifa cheia, tem um benefício, que paga
menos.
Em Guarulhos não. Em
Guarulhos, é tarifa cheia para os dois. Primeira discriminação. Segunda: vai
ter o trem expresso do Brás, esse com o mesmo preço, quatro reais. Pode chegar
do aeroporto até o Brás, mas aí vai ter um expresso. Ou seja, se tem o
expresso, é possível o normal, porque eles dizem que o trem seria até
Engenheiro Goulart.
Vai ter um expresso até
a Luz. Qual o valor desse expresso? Para onde o guarulhense
vem em São Paulo? Ele vem para o Centro da Capital, vem para a Zona Sul da
Capital, para a Zona Oeste da Capital. É onde está o trabalho.
Então, ele vem até a
Luz. Hoje, o destino da maioria dos nossos ônibus é Armênia ou Tucuruvi, alguns
vão para o Tatuapé e algumas estações da Zona Leste. Então, ele vem. O Que tem
na Luz? Expresso, no horário de pico. Sabem quanto tem que pagar? O dobro, oito
reais.
Quer dizer, esse trem é
para quem? Para beneficiar quem? O morador de Guarulhos, o trabalhador que
acorda de madrugada, pega o ônibus lotado e precisa chegar a São Paulo, ou para
o usuário do Aeroporto? Mais um absurdo, mais uma discriminação.
Então, nobre deputado
Abelardo Camarinha, V. Exa. que
está se rebelando aqui, quero pedir apoio de V. Exa.,
que é do partido do governador Márcio França. Venha conosco nessa luta para
reduzir esse valor. Que seja igual ao valor da tarifa normal.
Se for um problema, já
que é só uma questão do horário do pico, para melhorar a fluidez, então pode
ser o mesmo valor. Segundo, que lute conosco pela entrega integração do sistema
municipal ao trem, porque não é justo não ter integração em Guarulhos.
Terceiro, que o trem se estenda até o Bonsucesso, passando pela região de São
João, passando pela região de Presidente Dutra, chegando até o Bonsucesso.
Isso sim vai atender e
beneficiar muito mais gente, o trabalhador, de fato, da nossa cidade, aquela
pessoa que precisa, que mora na ponta. Para quem não
sabe, estou falando aqui das regiões de São João, Presidente Dutra e
Bonsucesso. No Bonsucesso, do outro lado da Dutra, nós estamos no Birro dos Pimentas, onde tem também ali quase um terço da cidade
morando do outro lado, e é possível melhorar, e muito, o acesso ao sistema de
transporte.
Então, estou aqui
pedindo o apoio ao deputado Abelardo Camarinha, para que nos apoie nessas
lutas. Da mesma maneira, eu digo que V. Exa. não tem somente o meu apoio. Eu tenho certeza de que há o
apoio de toda a bancada pela redução dos pedágios.
A primeira medida que o
governador podia fazer seria, no mínimo, abaixar pela metade. Tem pedágio que é
mais de 15 reais. Você vai para o interior e gasta absurdos. Você gasta
horrores no pedágio.
* * *
- Assume a Presidência
o Sr. Carlão Pignatari.
* * *
Eu deposito o nosso
apoio em sua luta pela redução dos pedágios. Proponho já fazer uma Frente
Parlamentar, proponho trazer o presidente da Artesp,
para fazermos uma sabatina, trazer o secretário de Transportes, para fazer uma
audiência pública.
Da mesma maneira, eu
peço o apoio de V. Exa. para
a luta da cidade de Guarulhos.
O
SR. ABELARDO CAMARINHA - PSB - PARA COMUNICAÇÃO - Eu fui citado pelo nobre deputado
Alencar Lula Santana. Eu quero, em primeiro lugar, parabenizá-lo pela luta com
referência ao trem de Guarulhos - São Paulo.
Não tenho conhecimento
da passagem, mas fui informado por dois novos colegas de que esse preço
abusivo, essa roubalheira do preço de Guarulhos - segundo o que me informaram
aqui agora, não falo sem conhecimento, estava no contrato mãe feito pelo PT.
Era o contrato mãe
feito pelo PT. Como não posso afirmar, porque não vi, acho um aumento sem pé e
sem cabeça, fora da realidade econômica. Vou entrar na luta do pedágio, como
sempre eu fiz.
Quero convidar o
deputado Alencar Lula Santana, porque o PT esteve 13 anos no governo, e os
juros foram de 20 para 350 por cento. Se tinha a
moleza do Preto, que foi preso duas
vezes, e o Mendes soltou-o duas vezes, temos o Vaccari,
que está preso até hoje. Era uma moleza também. Não precisava de juros, não
precisava de nada, não precisava de salário, todo mundo abria mão, todo mundo
era humilde, mas os tesoureiros do PT estão presos também.
Faço
votos de que esse Paulo Preto pague o que dizem, 113
milhões de reais, deputado Santana, em uma conta na Suíça. A “Folha de S.
Paulo” publicou domingo que o cartel dos pedágios, em São Paulo, deu 43 milhões
para o PSDB. A Odebrecht disse que colocou 300 milhões de reais à disposição do
Lula. Nós não podemos olhar o partido, nós temos que olhar o fato. O fato é
grave. Houve uma corrupção desenfreada no governo federal e no governo
estadual, só que eu nunca vi ninguém do PT ir lá e assumir.
Nós
pagamos, dez ou vinte dias atrás, um compromisso do
BNDES, que emprestou dinheiro para a Venezuela e para Cuba com aval do Tesouro
Nacional, um bilhão de dólares. Um bilhão de dólares nós pagamos de avalista do
empréstimo do BNDES para a Venezuela e para Cuba. Não vi ninguém subir lá. Isso
é crime de lesa-pátria em um país que tem gente morrendo de fome, morrendo na
fila dos hospitais, emprestarmos dinheiro para a Venezuela e para Cuba, que não
têm exemplo de democracia, que não têm exemplo de respeito, países da tortura,
da prisão, da exceção, do arbítrio.
Eu
faço críticas a qualquer governo. Nesse caso de Guarulhos, estou ao lado de
Vossa Excelência. Não se pode criar toda aquela estrutura que foi criada e
virar um elefante branco.
O SR. ALENCAR LULA
SANTANA - PT - PARA COMUNICAÇÃO - Camarinha, só para
dizer que a obra do trem é da CPTM, do Governo do Estado. Houve também
financiamento federal, mas é de responsabilidade do Estado. Portanto, não tem
nada a ver com qualquer contrato que envolva...
O SR. ABELARDO
CAMARINHA - PSB - O contrato é do preço do ônibus da
circular.
O SR. ALENCAR LULA
SANTANA - PT - Circular é agora, 4,70 com o prefeito Guti.
O SR. ABELARDO
CAMARINHA - PSB - Segundo o deputado me informou, fazia
parte do contrato mãe da concessão.
O SR. ALENCAR LULA
SANTANA - PT - Então esse deputado... Fale o nome.
O SR. ABELARDO
CAMARINHA - PSB - Ambos os deputados aqui.
O SR. ALENCAR LULA
SANTANA - PT - Desculpe-me, mas é importante que eles
conheçam Guarulhos. Guarulhos não é só aeroporto, vale dizer isso desde já.
Deputado Camarinha, vamos exercer a nossa responsabilidade. Nós somos deputados
estaduais. Vossa Excelência mesmo disse que o Paulo Preto tem o amigo Gilmar.
Os nossos tesoureiros não têm, estão sendo perseguidos. Vamos assinar a CPI que
a bancada do PT está propondo sobre a questão do Paulo Preto.
O SR. ABELARDO
CAMARINHA - PSB - Assino já. Agora, quero ver V. Exa. assinar a do vice da Dilma.
O SR. ALENCAR LULA
SANTANA - PT - Nós assinamos. O que V. Exa. quer? O vice da Dilma...
O SR. ABELARDO
CAMARINHA - PSB - Vossa Excelência votou no Temer ou não
votou?
O SR. ALENCAR LULA SANTANA
- PT - Eu posso concluir, Sr.
Presidente? Eu votei na Dilma, não tirei a Dilma, não bati panela. Quem
defendeu o Temer várias vezes nesta tribuna foi Vossa Excelência.
O SR. ABELARDO
CAMARINHA - PSB - Nunca na vida defendi o Temer nem vou
defender. Vossa Excelência não está falando a verdade.
O SR. ALENCAR LULA
SANTANA - PT - Sr.
Presidente, por favor.
O SR.
PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - A palavra está com o
nobre deputado Alencar Santana.
O SR. ALENCAR LULA
SANTANA - PT - Deputado Camarinha, quem veio diversas
vezes à tribuna dizer que tinha que ter impeachment, isso e aquilo - aliás, não
só um deputado, alguns outros deputados também fizeram, de verde e amarelo -, é
responsável pelo que aí está. O crime de lesa-pátria, sabe
qual é? É a Petrobras entregar a nossa riqueza para outros países, que vêm aqui
mandar, inclusive, na política de preço, entregando as nossas reservas, o nosso
patrimônio, patrimônio do povo brasileiro a preço de banana. Exportamos
petróleo refinado e aí tem essa crise agora. O governo está em uma cilada
criada por ele mesmo.
Agora
que o Temer virou um leproso para a sociedade ninguém é amigo dele, mas em
nenhum momento alguém do PT foi às ruas bater a panela, dizer que tinha que
tirar. Avisamos que estava quebrando a ordem, dando o impeachment e quebrando a
Constituição e que isso teria consequências. Aliás, a própria Dilma disse que o
golpe não era contra ela, era contra o povo. Parece que o povo agora está
acordando. O problema de vocês é que vocês não têm candidato para disputar a
eleição.
O
SR. ABELARDO CAMARINHA - PSB - Sr.
Presidente, fui citado. Vou dar por encerrado, não vou alongar a discussão. Mas
devemos lembrar, aqui, que no carro do deputado líder do PT estava escrito
assim: “Dilma e Temer”. Agora eles refugam o Temer. Quem pariu Matheus que
embale. Telespectadores da TV Assembleia, aquela mala de dinheiro do Geddel é de quando ele era ministro da Dilma. Não deu tempo
de ele juntar aquela mala no governo Temer.
O
SR. ALENCAR LULA SANTANA - PT - Vossa Excelência sabe,
então, de onde veio o dinheiro?
O
SR. ABELARDO CAMARINHA - PSB - Sei.
O
SR. ALENCAR LULA SANTANA - PT - Vossa Excelência
deveria falar para todo mundo.
O
SR. ABELARDO CAMARINHA - PSB - A Polícia Federal já
tem até a numeração. Mas eu não sou cagueta. A
Polícia Federal viu a numeração do dinheiro; a numeração é do governo Dilma. É
uma quadrilha que assumiu o Brasil. Estamos no mês de junho, que é o mês da
quadrilha.
O
SR. ALENCAR LULA SANTANA - PT - Deputado Abelardo
Camarinha, não precisa caguetar, mas cumpra a sua
função pública de fiscalizar. Vamos abrir uma CPI, como V. Exa.
diz. Eu topo, vamos investigar. Na CPI, quem sabe V. Exa. exerça sua função e traga os
nomes e a origem.
O
SR. ABELARDO CAMARINHA - PSB - Fui citado e encerro,
dizendo que quem tem o nome e a origem é a Polícia Federal. Ele seria muito
rápido de juntar, em seis meses do governo Temer, 51
milhões. E Paulo Preto juntou cento e três. Só que eu falo do Paulo Preto. Eles
não falam da dinheirama que o diretor gerente, naquele filme “O Mecanismo”...
O
SR. ALENCAR LULA SANTANA - PT - Quanto tempo para
juntar tudo aquilo de dinheiro?
O
SR. ABELARDO CAMARINHA - PSB - Eu não tenho essa
experiência.
O
SR. ALENCAR LULA SANTANA - PT - É que V. Exa. falou que foi pouco tempo. Só
para saber quanto era.
O
SR. CHICO SARDELLI - PV - Sr.
Presidente, havendo acordo entre as lideranças partidárias com assento nesta
Casa, solicito a suspensão dos trabalhos até as 17 horas.
O
SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Sras.
Deputadas, Srs. Deputados, tendo
havido acordo entre as lideranças, a Presidência acolhe o solicitado pelo nobre
deputado Chico Sardelli e suspende a sessão até as 17
horas.
Está suspensa a sessão.
* * *
- Suspensa às 15 horas
e 36 minutos, a sessão é reaberta às 17 horas e um minuto, sob a Presidência do
Sr. Celso Nascimento.
* * *
O SR. DAVI ZAIA - PPS -
Sr. Presidente,
havendo acordo entre as lideranças partidárias com assento nesta Casa, solicito
a suspensão dos trabalhos por 30 minutos.
O SR.
PRESIDENTE - CELSO NASCIMENTO - PSC - Sras. Deputadas, Srs. Deputados, tendo havido acordo
entre as lideranças, a Presidência acolhe o solicitado pelo nobre deputado Davi
Zaia e suspende a sessão por 30 minutos.
* * *
-
Suspensa às 17 horas e um minuto, a
sessão é reaberta às 17 horas e 31 minutos, sob a Presidência do Sr. Cauê Macris.
* * *
A SRA. BETH LULA SAHÃO – PT - Sr.
Presidente, peço a palavra para falar pelo Art. 82.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - É regimental o pedido
de Vossa Excelência. Tem a palavra a nobre deputada Beth Sahão,
pelo Art. 82.
A SRA. BETH LULA SAHÃO – PT - PELO
ART. 82 - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras.
Deputadas, telespectadores da TV Assembleia, funcionários da Casa, público
presente, que aliás tenho que saudá-los mais uma vez, pela forma sistemática
que vocês têm comparecido aqui nesta Casa de Leis, buscando a aprovação da PEC
5, que aliás me parece que hoje a incluiremos na pauta mais uma vez, e
esperamos dar continuidade a esse trabalho de aprovação em segundo turno.
(Manifestação nas galerias.) Estamos acompanhando essa pauta que será realizada
ainda hoje, e vamos ver como se comportarão todos os deputados.
Queria
também fazer uma saudação, em especial ao título que recebi na semana passada,
na cidade de Santo Anastácio, o Título de Cidadã Anastaciana,
que me deixou extremamente feliz, uma cidade que frequento há muitos anos,
desde minha época de estudante, onde tenho grandes amigos.
Queria
aqui destacar o papel importante do vereador Dida, do meu partido, que teve
essa iniciativa de apresentar essa propositura, aprovada por unanimidade por
todos os vereadores e vereadoras daquela Câmara Municipal.
Quero
saudar todos os meus companheiros do PT, na figura do Orlando, da Sandra, do
Agripino, do Israel, do Ezequiel, do Ricardo, do Jorginho, enfim de todos
aqueles que lutam de forma muito decente para levar a cabo seus
ideais e suas ideologias. Realmente é dos diretórios do Partido dos
Trabalhadores que mais admiro, pela capacidade de mobilização, de organização,
pela defesa que fazem de forma intransigente das suas convicções. Por isso
mesmo que são extremamente respeitados na cidade de Santo Anastácio. Fiquei
muito feliz de fazer parte da história do partido lá naquela cidade, que
completou também, na semana passada, 30 anos de fundação.
Então,
fica aqui minha saudação, o meu abraço fraterno a todos esses companheiros e
companheiras, e também extensivo a toda a população de Santo Anastácio, cidade
que me deixa honrada por ser sua cidadã. Muito obrigada. Com certeza nossas
responsabilidades para com a cidade serão ainda maiores. Um abraço a todos
vocês. (Manifestação nas galerias.)
Queria
também aproveitar para fazer aqui uma solicitação aos deputados e deputadas
desta Casa. Estamos apresentando uma CPI, uma CPI para valer, porque aqui tem
CPI de mentirinha e CPI de verdade.
Esta é uma CPI de
verdade. É uma CPI em que queremos investigar os supostos
caixa dois de recebimento de propina entregue pela CCR (que é uma
holding que abriga várias empresas concessionárias das estradas paulistas) para
figuras do PSDB. Entre elas, o ex-governador Geraldo Alckmin, o ex-governador
José Serra, e o atual senador e ministro das Relações Exteriores, Aloysio
Nunes.
Portanto, V. Exas. sabem que precisamos de 32 assinaturas. A nossa bancada tem
14 deputados. Aqui está o deputado Giannazi, a quem vou solicitar pessoalmente
que também assine. O deputado Raul Marcelo já assinou, e os companheiros do
PCdoB. Mas não são só esses. É preciso que os
deputados e deputadas desta Casa saibam e tenham a consciência de que a nossa
função primeira, na Casa, é fazer a fiscalização e a investigação do Executivo.
É papel da Assembleia Legislativa fazer esse trabalho.
A CPI é uma ferramenta
importantíssima, que nos permite desenvolver essas tarefas com muito mais
celeridade e com muito mais condições. Inclusive, com poderes para convocar
agentes públicos ou outros trabalhadores do setor privado e fazer as suas
oitivas. Temos, sim, que fazer uma CPI com toda a seriedade do mundo, como foi
feita a CPI da Merenda, que também foi proposta pelo Partido dos Trabalhadores
aqui, na Casa.
Agora, chegou o momento
de trazer a lume essas investigações, o resultado dessas investigações. Está
aqui o pedido, que foi fartamente veiculado por importantes veículos de
comunicação: os jornais “Folha de S.Paulo”, “Valor
Econômico”, “O Globo”, “Estadão”; os sites “Uol”, “Ig”, “Poder 360”,
“Dinheirama”; as revistas “Exame”, “Fórum”; Esmael
Morais.
Todos eles divulgaram
de maneira farta o que aconteceu em relação a essas denúncias que se abatem
sobre figurões públicos e sobre empresas concessionárias de serviço público. É
preciso que esta Casa tenha a responsabilidade de fazer com que uma CPI desta
tenha número suficiente e possa ser instalada.
Por isso, Sr. Presidente, concluo dizendo, pedindo e fazendo um apelo
para deputadas e deputados: que ponham a mão na consciência. Vamos assinar essa
CPI, porque é um caminho importante para esclarecer esses fatos, se eles são
verdadeiros ou não. Só uma CPI bem feita e imparcial nos dará essa resposta.
Muito obrigada, Sr. Presidente.
O SR. CARLOS
GIANNAZI - PSOL - Sr. Presidente, peço a palavra para falar pelo
Art. 82.
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O pedido de V. Exa. é regimental. Tem a palavra o nobre deputado Carlos Giannazi, pelo Art. 82.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - PELO ART. 82 - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados,
funcionários desta Casa, público, telespectadores da TV Assembleia, boa tarde.
Quero saudar os nossos colegas servidores que estão aqui, na luta pela
aprovação da PEC 5. (Manifestação nas galerias.) Muitos de vocês vieram de
longe. Vejo aqui várias delegações do interior paulista, da Grande São Paulo,
da Baixada Santista e da Capital. É uma grande mobilização histórica que vocês
têm feito na Assembleia Legislativa. Queremos votar a PEC 5 hoje, na sessão
extraordinária, que parece será pautada. Queremos votar hoje a PEC 5, já em
segunda e última votação. Esse é o nosso compromisso, da bancada do PSOL.
(Manifestação nas galerias.)
Como sempre, assinamos assim que ela foi protocolada e apresentada pelo
deputado Campos Machado. Assinamos, e o nosso compromisso é votar,
preferencialmente hoje.
Sr. Presidente, acabei de sair da Comissão de Saúde. Ela está recebendo,
hoje, o secretário da Saúde, Marco Antonio Zago, que
até ontem era o reitor da Universidade de São Paulo. Fiz algumas perguntas para
ele, fiz algumas indagações.
Fiquei chocado com o pouco-caso, com o escárnio e com a falta de
compromisso do secretário estadual da Saúde, que vai fazer um mandato tampão,
mas não tem o mínimo compromisso com a Saúde. Até ontem, como eu disse, ele era
o reitor da Universidade de São Paulo, e ele promoveu a destruição do Hospital
Universitário. Ele, que é médico, é o reitor que acabou com o HU. O HU está em
estado terminal; ele fechou vários setores de atendimento: pediatria, pronto
socorro, abandonando toda a população do Butantã que utilizava o Hospital
Universitário dentro da Universidade de São Paulo.
É o único hospital
daquela região, próximo à Cidade Universitária. Fizemos, já, um movimento, há
anos, para que isso não acontecesse, enfim, e ele deixou o hospital em estado
terminal.
Ele dizia o seguinte:
“A função da universidade não é atender a população. Isso é uma função do
estado, do SUS”. Agora, ele é o secretário da Saúde. Eu perguntei a ele,
indaguei: “Secretário, agora qual é o plano, o projeto, a política, de V. Exa., para atender a população do
Butantã, de toda a Zona Oeste. Porque V. Exa. fechou
o Hospital Universitário, deixou-o num estado terminal.”
Ele disse que não iria
responder a pergunta porque ele não era mais reitor da
universidade e essa era uma questão interna. Eu falei: “Não. Isso não é uma
questão interna da USP. Vossa Excelência é o secretário da Saúde, secretário do
estado, V. Exa. tem que responder, tem que ter um
projeto para atender a população, que V. Exa.
abandonou quando era o reitor da Universidade de São Paulo.”
Ele não respondeu.
Simplesmente não respondeu nem uma coisa, nem outra. Eu fiquei chocado mais do
que com a posição dele foi com a posição de deputados que estavam lá, deputados
da base do governo e até mesmo alguns do PSDB que, teoricamente, não são mais
da base do governo - pelo menos, eu acho.
Há um racha aqui, uma
briga, mas até os deputados tucanos, como o deputado Massafera e o deputado
Carlão Pignatari, saíram na defesa do secretário achando que ele estava certo
em não responder. O secretário tem que se comprometer com o atendimento da
população na área da Saúde. É um absurdo total, é um verdadeiro escárnio o que
o secretário Zago fez.
Ele já sucateou a
Universidade de São Paulo, e agora eu não sei como o governador Márcio França
nomeou esse ex-reitor, que destruiu vários serviços da Universidade de São
Paulo: o hospital, as creches, a escola de aplicação da USP, cortou verbas para
pesquisa e para custeio de alunos. Então, como ele é nomeado secretário da
Saúde? Isso é um absurdo total. Eu fiquei altamente indignado.
Ele continua lá. Estão
jogando confete nele. Os deputados da base do governo ficam só elogiando,
jogando confete: é uma verdadeira blindagem para que ele não seja rigorosamente
questionado.
E assim funciona a
Assembleia Legislativa em todas as comissões, nas CPIs - nas poucas CPIs que
existem aqui, que, por ventura, conseguem convocar
algum secretário, algum presidente de estatal. É assim que funciona.
A Assembleia Legislativa
faz a blindagem dos membros do governo, o tempo todo. Eu fiquei chocado com a
posição da base governista, mas, sobretudo, até mesmo com os deputados, agora,
do PSDB.
Os tucanos estão
blindando o governador do PSB. Então, fica aqui registrada a nossa indignação e
a nossa perplexidade com o escárnio, com a falta de compromisso com a Saúde
pública do atual secretário estadual da Saúde, Zago,
que foi o destruidor, o exterminador da Universidade de São Paulo.
Muito obrigado, Sr. Presidente e Srs. Deputados.
O SR. CAMPOS MACHADO - PTB - Sr. Presidente, peço a palavra para falar pelo Art.
82, pela liderança do PTB.
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O pedido de V. Exa. é regimental. Tem a palavra o
nobre deputado Campos Machado pelo Art. 82, pela liderança do PTB.
O SR. CAMPOS MACHADO - PTB - PELO ART. 82 - Sr. Presidente, Sras. Deputadas,
Srs. Deputados, telespectador da TV Alesp,
visitantes, funcionários desta Casa, deputado Turco, já falei dez vezes desta
tribuna o mesmo provérbio, segundo o qual três coisas não voltam mais na vida:
a palavra dada, a flecha lançada e a oportunidade perdida.
Srs. Deputados, não podemos perder, hoje, a oportunidade de
definir, de uma vez por todas, a aprovação da PEC 5. Hoje o presidente pautou a
matéria para duas extras. Peço aos senhores fiscais, delegados tributários,
professores universitários, coronéis da PM, auditores fiscais, pesquisadores
científicos, que vão às salas dos deputados e peçam a eles, implorem se
possível, para que possamos votar a PEC hoje.
Peço que
os senhores e as senhoras deixem o plenário e procurem os deputados. Precisamos
ter número. O presidente pautou a matéria para duas extras, pela primeira vez
duas extras para a PEC 5. Não podemos perder essa oportunidade. Todo mundo está
esperando a aprovação da PEC.
Alguns
deputados inventaram por aí, acabei de ouvir uma mensagem, que a PEC 5 não ia
ser votada hoje e que eles estavam no Colégio. Isso significa que, de hoje em
diante, os projetos dele nesta Casa não serão aprovados. Aceitamos tudo, menos
uma traição explícita como essa. E acabei de ouvir por um deputado consciente,
um deputado que tem história, que é o deputado Sapienza.
Como
esse deputado tem a coragem de deixar uma mensagem aos seus deputados dizendo
que todos podiam ir embora porque a PEC não seria votada hoje. Como ele pode?
Se o presidente já havia anunciado a convocação de duas extras, não precisaram
ficar aqui correndo atrás de assinaturas. Era obrigação dele, como líder, ter
assinado, mas ele preferiu o caminho da fuga. Ele acabou de fechar o caminho
dele, ao menos neste ano.
Por isso
estou insistindo. Falei com a Mônica e peço aos senhores e senhoras que
procurem os deputados. Faço um apelo aos deputados, peço a todos os 65
deputados que votaram a favor da PEC 5 há 15 dias para
que confirmem hoje, votem novamente a PEC 5.
O
Governo acredita que não vai ter número, mas não podemos fugir ao nosso
compromisso. Os senhores assinaram a lista, manifestaram o desejo de votar. Aí
alguém diz que o Governo Márcio França não quer. Por acaso o PTB não é o maior
aliado de Márcio França? Não é o partido que está dando sustentação a sua
candidatura em todo o estado? Eu sou inimigo? Sou adversário? Faço réplica a
qualquer deputado que pertença à base do novo Governo.
O que
sou eu? Líder do PTB, presidente do PTB, único partido que tem
diretórios em todos os municípios do estado, 76 prefeitos, quase 600
vereadores. Que partido tem isso dos que apoiam Márcio França? Nenhum. Nem o
próprio PSB tem isso. E agora eu estou aqui, suplicando para que os deputados
do PSB e da base do Governo. Não fujam, não. Estamos do mesmo lado.
Sr. Presidente, esse é o apelo
que faço. Srs. Deputados, deixem os seus confortáveis
gabinetes, venham ao plenário e assinem a lista, porque ainda faltam 15
assinaturas. Hoje é a hora da verdade, não fujam ao seu compromisso. Temos que
terminar o que começamos e aprovar a PEC 5 nesta noite. (Manifestação nas
galerias.)
O SR. ENIO
LULA TATTO - PT - Sr. Presidente, peço a palavra para falar pelo
Art. 82, pela liderança da Minoria.
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O pedido de V. Exa. é regimental. Tem a palavra o nobre deputado Enio Lula Tatto
pelo Art. 82, pela liderança da Minoria.
O SR. ENIO
LULA TATTO - PT - PELO ART. 82 - Sr. Presidente, Sras. Deputadas,
Srs. Deputados, funcionários desta Casa, público presente, telespectadores da
TV Assembleia, companheiros da PEC 5, esperamos colocar um fim nesse assunto
hoje. Estão programadas duas extraordinárias, se tivermos que discutir. Pela
bancada do Partido dos Trabalhadores, nós não precisamos nem fazer a discussão.
Já há acúmulo de discussão. Todos os deputados já têm consciência de como devem
votar a respeito da PEC 5. Espero que votemos logo na primeira sessão
extraordinária. (Manifestação nas galerias.)
Pelo que parece, o governador Márcio França é contra
pautar e votar a PEC 5. O Geraldo Alckmin segurou essa PEC durante dois anos.
Não foi apenas o governador Geraldo Alckmin, o presidente da Casa, deputado
Cauê Macris, também segurou, mas agora está pautando a PEC. Porém, ele ficou um
ano sem pautar. Outros presidentes do PSDB também não pautaram. Agora, eles
estão pautando a PEC, porque não estão no governo.
Não podemos admitir hipocrisia nem de um lado nem do
outro, mas vamos votá-la hoje. Com certeza, a PEC terá os votos da bancada do
Partido dos Trabalhadores, que foi favorável na época do Geraldo Alckmin, que
não deixava pautá-la. O presidente Cauê Macris também não pautava a PEC, porque
o seu governador mandava nele na Assembleia Legislativa.
Vamos deixar de hipocrisia. Quando falam
mal do governador Márcio França agora, não podemos nos esquecer do governador
Geraldo Alckmin, que é o grande responsável por não termos aprovado a PEC 5 no
estado de São Paulo. Ele é o responsável. Esperamos que hoje consigamos
resolver e dar um fim a esse longo percurso, a essa luta e perseverança de
todos vocês, que já se estendem há muito tempo. (Manifestação nas galerias.)
Sr. Presidente, através da
Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento, nós começamos as audiências
públicas para discutir a LDO e o Orçamento. Começamos ontem na cidade de Franco
da Rocha. Naquela região, estão os municípios de Caieiras, Cajamar, Francisco
Morato e Mairiporã. Foi uma audiência bastante participativa. Havia dois
prefeitos: o prefeito Gerson, de Caieiras, e o prefeito Kiko, de Franco da
Rocha. Não estava presente a prefeita Renata Sena, de Francisco Morato, mas
estava presente o Sr. Marcelo, secretário de Governo. Também estavam lá muitos
vereadores e lideranças da região.
Começamos a perceber a necessidade de informações que
essas regiões têm. Eles lutam muito para conseguir as coisas do governo do
estado de São Paulo e da União, principalmente do
governo do estado de São Paulo. Peguei um item de uma grande luta que fizemos
com muitos deputados. Fizemos audiências públicas na Assembleia Legislativa
sobre a Linha 7 - Rubi, da CPTM. Há muitos anos eles vêm lutando, mas essa
linha funciona precariamente.
Ela é o meio de
transporte de todos aqueles que saem de Francisco Morato para chegar ao Brás,
passando por diversas cidades. É de péssima qualidade, há problemas todos os
dias. Havia uma luta de Francisco Morato para construir uma nova estação. Ela ficou parada durante sete
anos, e só foi recomeçada graças a audiências públicas que fizemos aqui na Assembleia Legislativa, lideradas pelo
deputado Alencar Santana. Ocorreram diversas idas dos prefeitos, dos
vereadores, das entidades ao governo do
estado e, depois de muita pressão, eles retomaram essa estação de Francisco
Morato, que está funcionando de forma precária.
Fizeram a estação de
Franco da Rocha, está funcionando, mas Francisco Morato,
que utiliza muito mais, não tinha sua estação. O que nós detectamos ontem,
discutindo o Orçamento e a LDO? Que em 2016 estava previsto um investimento de
23,6 milhões. Foram gastos apenas 22 milhões, 5% a menos, isso em 2016, ano
eleitoral. Vamos prestar atenção nisso.
Então, apenas 5% a
menos foi investido. Em 2017, ano passado, de 54
milhões e 400 mil reais, foram investidos apenas 30 milhões, 44% a menos. E aí
a reclamação do pessoal lá é de que foi feita uma luta muito grande, uma
insistência enorme para retomada da
construção da estação de Francisco Morato, mas
que, infelizmente, está devagar ou quase parando neste momento.
Neste ano, em que o
governador Alckmin, mais uma vez, deixou o governo em abril, de 103 milhões que
estavam previstos para a construção e reformas dessa linha, até esse mês, mês
de maio, começamos agora junho, apenas 3% foram gastos, 97% estão sem gastar.
Então, a população está
bastante preocupada. Por quê? Porque precisam daquela estação e, se continuar
desse jeito, não vai ser gasto o dinheiro que foi empenhado para construir a
estação, que eles precisam tanto. Apenas 3% foram gastos, já estamos quase na
metade do ano, e 97% ainda não foram gastos, e dificilmente vão conseguir
gastar.
O governo do estado precisa olhar com
mais carinho, com prioridade, a questão do transporte, principalmente de massa,
que é a questão da CPTM, e o Metrô que, nós sabemos,
que não tem uma linha concluída que saiu da Capital de São Paulo.
O pior de tudo foi uma
linha que começou a funcionar hoje, que estava em caráter experimental, que ia
até o Aeroporto de Cumbica, mas que não chega até o Aeroporto de Cumbica. A
pessoa tem que descer dois, três quilômetros antes e tomar o ônibus, para poder
chegar ao Aeroporto Internacional de Guarulhos.
O
SR. CAMPOS MACHADO - PTB -
PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, mesmo afônico, quero
me pronunciar. O nobre deputado Enio Tatto me perguntou: “cadê o seu entusiasmo
na voz?”.
Sr. Presidente,
eu perdi a voz nesse infindáveis pronunciamentos que faço em todo o estado e em
outros estados, mas não poderia de vir aqui para reparar uma injustiça que o
deputado Enio Tatto fez em relação a Vossa Excelência.
Vossa Excelência tinha
uma posição. Nós conseguimos as 20 assinaturas. Vossa Excelência exigiu as 21
assinaturas, e estava correto. Nós fomos ao Tribunal de Justiça. O Tribunal de
Justiça decidiu que eram necessárias 21 assinaturas.
Então, logo que nós
conseguimos as 21 assinaturas, V. Exa. se dispôs a pautar a PEC 5. Hoje, em um gesto de grandeza,
pauta duas extraordinárias. Vossa Excelência quer, efetivamente, cumprir tudo o
que nós conversamos a respeito da legitimidade desta Casa, por ter a maioria de
seus projetos votados.
Quero render as minhas
homenagens a Vossa Excelência. Amigos deputados
aqui acreditavam que V. Exa. não
iria pautar duas extraordinárias. Eu falei: “ele vai pautar porque ele quer que
a Casa decida o destino da PEC 5”. Vossa Excelência disse: “não importa o que
eu pense, importa o que a Casa pensa”.
Vossa Excelência
merece, ao contrário do que dizem, nobre deputado Enio Tatto,
todos os encômios e todos os elogios deste deputado, que teve grandes
desentendimentos com V. Exa.,
mas que não pode deixar de reconhecer que V. Exa. está sendo extremamente justo com todas as carreiras que
pertencem à PEC 5. Parabéns, presidente. Vossa Excelência entendeu que esta
Casa tem que ter independência. Infelizmente, muitos deputados deixaram a Casa,
não cumprindo o que V. Exa. vem
fazendo em quase todo o seu mandato. A Casa dita, a Casa ora, a Casa faz e a Casa decide. Vossa Excelência deixou que esta Casa
decidisse o destino da PEC 5. Parabéns, Sr.
Presidente. (Palmas.)
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputado Campos
Machado, são duas coisas muito diferentes. Uma coisa é a minha posição pessoal,
outra coisa é a minha obrigação como presidente, regimental. Nós estamos
fazendo cumprir o Regimento da Casa. Essa é a minha obrigação como presidente
da Casa.
Sras.
Deputadas, Srs. Deputados, vamos passar à Ordem do Dia.
* * *
-
Passa-se à
ORDEM DO DIA
* * *
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Há
sobre a mesa requerimento de autoria do presidente do Tribunal de Contas do
Estado de São Paulo solicitando a retirada do Projeto de lei Complementar nº
20, de 2014, de autoria daquele Tribunal.
Em votação.
O SR. TEONILIO BARBA
LULA - PT - Sr.
Presidente, peço a palavra para encaminhar a votação pela bancada do PT.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Para encaminhar a
votação pela bancada do PT, tem a palavra o nobre deputado Teonilio
Barba Lula.
O SR. TEONILIO BARBA
LULA - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, quem nos
acompanha pela TV Alesp, quem nos acompanha pelas mídias sociais da TV Alesp e
público presente nesta Casa, nessa luta sistemática há mais de um ano, que está
novamente aqui para discutir a PEC 5, que hoje será debatida em duas extras.
(Palmas.)
Eu
venho a esta tribuna hoje, Sr. Presidente - e depois
tenho que fazer uma pergunta a V. Exa. -, porque
apresentei nesta Casa, em 2015, o Projeto nº 1.562, de 2015, que dispõe sobre a
colocação de porta de proteção ou portas de plataforma de embarque nas estações
do sistema metroviário do estado de São Paulo. Esse projeto que apresentei em
2015 foi aprovado na Casa.
No
dia 31 de janeiro de 2016, ele foi vetado pelo governador Geraldo Alckmin. Era
tarefa dele, vetar. A justificativa do veto dele é que não poderia ser aprovado
esse projeto pelo Executivo porque se tratava de uma interferência do governo
estadual na Companhia do Metropolitano. Eu entendo que poderia, sim, porque ele
é o sócio majoritário da Companhia.
Ele
não está na pauta. Eu estou tratando dele. Deverá entrar na pauta - espero que
na próxima.
Por
que estou lhe fazendo uma pergunta, Sr. Presidente?
Para saber como proceder, porque quando foi aprovado em fevereiro deste ano o
Projeto nº 82, o meu projeto que havia sido vetado pelo governador começou a
ser executado. Olhem o que foi publicado. “Governo de São Paulo quer liberar
‘saldo de empréstimo’ para instalar portas de proteção em plataformas do Metrô.
Projeto enviado à Alesp afirma haver saldo remanescente de US$ 111 milhões de
financiamento que seria utilizado na Linha 5-Lilás. Segundo Metrô, portas são
para linhas 1-Azul e 3-Vermelha.” A partir disso, o governador começou a
executar um projeto meu que ele havia vetado com a sobra do dinheiro da Linha 5
do Metrô, em função do Projeto nº 82, aprovado em fevereiro, que tratava de
remanejar as sobras de financiamento. Então, Sr.
Presidente, a pergunta que lhe faço - não precisa me responder hoje - porque é
um projeto de deputado que foi apresentado aqui e que o governador vetou,
dizendo que era uma interferência do Executivo na Companhia do Metropolitano.
Mas depois ele passa a executar de outra forma, como outro projeto de lei. E
esse projeto não foi nem elaborado pela minha assessoria nem por mim mesmo. Foi
um projeto de usuários do metrô em função da quantidade de acidentes nas linhas
de metrô e de trem.
Outro dia, um rapaz que
tem problema acabou jogando uma moça embaixo do metrô. Não foi intenção; ele
teve um ataque. Às vezes, alguém quer se suicidar e se joga lá, ou alguém
escorrega e cai lá. Então, vários usuários do metrô apresentaram esse projeto,
e eu, com minha assessoria, formulei e apresentei o
projeto aqui. É incrível que o governo o tenha vetado no dia 31 de janeiro de
2016. Mas, antes da sua saída, ele começou a aplicar a execução do nosso projeto
aqui no estado de São Paulo. Então, eu gostaria de deixar essa pergunta, porque
tenho esse veto para derrubar como prioridade número um. Não sei se entra na
pauta da semana que vem ou não.
Mas acho que o
governador poderia até ter nos chamado, dizendo: “o projeto é importante e
interessante; você não liga de ser um projeto do Executivo?”. Eu não teria
problema nenhum em dizer: “tudo bem, governador, toque como se fosse seu”. O
problema é que ele vetou alegando que não poderia haver interferência do Executivo
na Companhia do Metropolitano, visão de que discordo completamente. Já que ele
é o sócio majoritário, ele pode intervir, sim. Ele é dono de uma parte da
Companhia, então pode tranquilamente intervir. Essa era uma das denúncias que
eu gostaria de fazer em relação ao ex-governador Geraldo Alckmin.
Minha outra questão é
debater um pouco sobre o que nós vimos em duas semanas de greve dos
caminhoneiros autônomos neste país. A greve se iniciou com os caminhoneiros
autônomos, mas depois fomos percebendo que existia ali uma pauta que não era
dos caminhoneiros autônomos. A pauta de zerar a Cide
e o Pis/Cofins
do óleo diesel é pauta patronal. A pauta da não reoneração
das empresas do setor é patronal.
Havia pautas que
realmente eram dos caminhoneiros: a correção da tabela do frete, a redução do
custo do óleo diesel, a questão dos estacionamentos e paradas nos estados para
o caminhoneiro poder descansar, fazer sua refeição e tomar seu café com
segurança. Havia uma pauta dos caminhoneiros sobre a segurança nos estados.
Havia um conjunto de pautas que nos mostrou a fragilidade que temos no País por
conta do nosso modal de transporte, que é baseado em rodovia.
Mas não é disso que
quero falar. Quero falar do absurdo que foi feito numa coletiva pelo Pedro
Parente em nome dos acionistas da Petrobras, colocando os interesses deles
acima dos interesses de 208 milhões de brasileiros. Pedro Parente caiu, foi
demitido. Mas continuaram prevalecendo os interesses dos acionistas da
Petrobras. A única empresa com capacidade de formar preço neste país é
exatamente a Petrobras, que tem 93% da produção e refinamento do petróleo no
País. Ela é uma empresa de capital aberto que é dona disso.
Mas os interesses que o
PSDB tem defendido são exatamente os interesses do setor privado, dos
acionistas. Estou vendo o deputado Marco Vinholi preocupado por conta da minha
fala. Ele vai tentar responder e nós vamos debater isso novamente.
Em nenhum país do mundo que seja sério, que tenha
governantes sérios - o país é sério, falta os governantes serem sérios -, os
interesses dos acionistas de uma empresa, ou da própria empresa, a Petrobras,
podem ser colocados acima dos interesses dos brasileiros.
O Brasil não tem condições de fazer preço de
combustíveis pela variação do dólar e pela cotação internacional do petróleo.
Ou então logo vamos assistir ao preço da gasolina chegar aos dez reais ou mais.
Só sobe, todos os dias. Abaixa uma vez e sobe três ou quatro vezes. E o que
sobe sempre é muito maior do que aquilo que foi reduzido.
Isso mostra que existe um governo golpista que,
junto com o PSDB, patrocinou o golpe e tentou colocar os interesses de
acionistas internacionais... Eu também posso comprar ações da Petrobras, mas,
se eu fizer isso, vou comprar mil reais. Lá fora, os caras compram 100, 200,
300 mil, um milhão. São os grandes acionistas. E o Pedro Parente estava lá a
mando do PSDB, a serviço dos acionistas deste País.
Deputado Enio Tatto, se há uma empresa que pode
formar e controlar preços no País, essa empresa é a Petrobras, pois o impacto
dos preços dos combustíveis atinge toda a economia brasileira, inclusive uma
coisa que o governo quer controlar com uma política ortodoxa, que é a inflação.
Quando ele vê que a inflação está aumentando, o que ele faz? Ele corre e
aumenta a taxa de juros, a taxa Selic, para poder
conter a demanda.
Este é um debate que precisamos fazer com muita
seriedade nesta Casa. Seria importante haver uma manifestação desta Casa em
relação ao que aconteceu neste País, em todos os estados brasileiros: a greve
dos caminhoneiros.
Quero parabenizar a Associação dos Caminhoneiros
Autônomos, mas não as transportadoras. São oportunistas e aproveitadoras, que
aproveitaram o momento e pegaram uma carona na luta dos caminhoneiros para
ajudar a parar o Brasil.
Os caminhoneiros autônomos estavam corretos, mas as
empresas não podem fazer isso. É proibido. Por isso, elas devem pagar o preço,
devem se apresentar e se defender. É lógico que não podem ser condenadas antes
de se defenderem, mas não podem fazer isso, não podem provocar o oportunismo
que provocaram. São as mesmas empresas que ajudaram a patrocinar o impeachment
da presidenta Dilma, junto com a Fiesp, com a CNI, com
a Associação Nacional de Transportes Terrestres, com as associações comerciais,
entre outros, pois havia interesse na apropriação de riquezas do País para
obterem cada vez mais lucro.
Sr.
Presidente, eu agradeço e espero que V. Exa. responda
a pergunta que fiz no início de minha fala.
Muito obrigado.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB -
Em votação o requerimento do Tribunal de Contas, pedindo a retirada do Projeto
de lei Complementar nº 20, de 2014. Os Srs. Deputados e as Sras. Deputadas que
estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado o
requerimento de retirada.
Há sobre a mesa requerimento de autoria do
presidente do Tribunal de Contas de São Paulo solicitando a retirada do Projeto
de lei Complementar nº 39, de 2014, de autoria daquele tribunal.
Em votação. Os Srs. Deputados e as Sras. Deputadas
que estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado o
requerimento de retirada.
Há sobre a mesa
requerimento solicitando tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei
n° 988/2015, de autoria do nobre deputado Rogério Nogueira.
Em discussão. Não havendo oradores inscritos, está
encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados e as Sras. Deputadas que
estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado.
Há sobre a mesa requerimento solicitando tramitação
em Regime de Urgência para o Projeto de lei n° 1174/2017, de autoria do nobre
deputado Teonilio Barba Lula.
Em discussão. Não havendo oradores inscritos, está
encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados e as Sras. Deputadas que
estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado.
Há sobre a mesa requerimento solicitando tramitação
em Regime de Urgência para o Projeto de lei n° 1185/2017, de autoria do nobre
deputado Chico Sardelli.
Em discussão. Não havendo oradores inscritos, está
encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados e as Sras. Deputadas que
estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado.
Há sobre a mesa requerimento solicitando tramitação
em Regime de Urgência para o Projeto de lei n° 91/2018, de autoria do nobre
deputado Carlos Cezar.
Em discussão. Não havendo oradores inscritos, está
encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados e as Sras. Deputadas que
estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado.
Há sobre a mesa requerimento solicitando tramitação
em Regime de Urgência para o Projeto de lei n° 237/2018, de autoria do nobre
deputado Caio França.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
O
SR. MARCO VINHOLI - PSDB - Sr.
Presidente, solicito a suspensão dos trabalhos por 30 minutos.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Sras.
Deputadas, Srs. Deputados, nos termos do Art. 18, inciso III, alínea “d”
combinado com o Art. 68, ambos do Regimento Interno, convoco reunião conjunta
da Comissão de Constituição, Justiça e Redação, Comissão de Administração
Pública e Relações do Trabalho e Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento,
a realizar-se hoje às 18 horas e 20 minutos, no salão nobre da Presidência, com
a finalidade de ser apreciado o PL 21/2018.
Sras. Deputadas, Srs.
Deputados, nos termos do Art. 18, inciso III, alínea “d” combinado com o Art.
68, ambos do Regimento Interno, convoco reunião conjunta da Comissão de
Constituição, Justiça e Redação, Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento
Sustentável e Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento, a realizar-se
hoje um minuto após o término da anterior, no salão nobre da Presidência, com a
finalidade de ser apreciado o PL 988/2015.
Sras. Deputadas, Srs.
Deputados, nos termos do Art. 18, inciso III, alínea “d” combinado com o Art.
68, ambos do Regimento Interno, convoco reunião extraordinária da Comissão de
Finanças, Orçamento e Planejamento, a realizar-se hoje um minuto após o término
da anterior, no salão nobre da Presidência, com a finalidade de ser apreciado o
PL 1174/2017.
Sras. Deputadas, Srs.
Deputados, nos termos do Art. 18, inciso III, alínea “d” combinado com o Art.
68, ambos do Regimento Interno, convoco reunião conjunta da Comissão de
Constituição, Justiça e Redação e Comissão de Defesa dos Direitos do
Consumidor, a realizar-se hoje um minuto após o término da anterior, no salão
nobre da Presidência, com a finalidade de ser apreciado o PL 1185/2017.
Sras. Deputadas, Srs.
Deputados, nos termos do Art. 18, inciso III, alínea “d” combinado com o Art.
68, ambos do Regimento Interno, convoco reunião conjunta da Comissão de
Constituição, Justiça e Redação, Comissão de Educação e Cultura e Comissão de
Finanças, Orçamento e Planejamento, a realizar-se hoje um minuto após o término
da anterior, no salão nobre da Presidência, com a finalidade de ser apreciado o
PL 91/2018.
Sras. Deputadas, Srs. Deputados, nos termos do Art. 18, inciso III, alínea “d” combinado
com o Art. 68, ambos do Regimento Interno, convoco reunião conjunta da Comissão
de Constituição, Justiça e Redação e Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa
Humana, da Cidadania, da Participação e das Questões Sociais, a realizar-se
hoje um minuto após o término da anterior, no salão nobre da Presidência, com a
finalidade de ser apreciado o PL 237/2018.
Consulto todos os
líderes se existe acordo para a suspensão dos trabalhos, por 30 minutos.
(Pausa.) Havendo acordo entre as lideranças, a Presidência acolhe o solicitado
pelo nobre deputado Marco Vinholi e suspende os
trabalhos por 30 minutos.
Está suspensa a sessão.
* * *
- Suspensa às
18 horas e 17 minutos, a sessão é reaberta às 18 horas e 46 minutos, sob
a Presidência do Sr. Marco Vinholi.
* * *
O
SR. CAMPOS MACHADO - PTB - Sr.
Presidente, quero requerer que os nossos trabalhos sejam prorrogados por 15
minutos, e que nossos trabalhos sejam suspensos por 15 minutos.
O
SR. PRESIDENTE - MARCO VINHOLI - PSDB - É
regimental o pedido de prorrogação solicitado pelo nobre deputado Campos
Machado. Em votação. As Sras. Deputadas, e os Srs. Deputados que forem
favoráveis permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado.
Antes de suspender a
presente sessão, conforme solicitado pelo nobre deputado Campos Machado, esta
Presidência fará as seguintes convocações:
Sras. Deputadas, Srs.
Deputados, nos termos do disposto no Art. 18, inciso III, alínea “d”, combinado
com o Art. 68, ambos do Regimento Interno, convoco reunião conjunta das
Comissões de Constituição Justiça e Redação; Administração Pública e Relação do
Trabalho; Finanças, Orçamento e Planejamento, a realizar-se hoje às 18 horas e
57 minutos, no salão nobre da Presidência, com a finalidade de apreciar o PLC nº 21/2018, de autoria do Tribunal de Contas.
Nos mesmos termos do
disposto no Art. 18, inciso III, alínea “d”, combinado com o Art. 68, ambos do
Regimento Interno, convoco reunião conjunta das
comissões de Constituição Justiça e Redação; Comissão de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável, Atividades Econômicas; Finanças, Orçamento e
Planejamento, a realizar-se hoje, um minuto após o término do último Congresso
de Comissões, no salão nobre da Presidência, com a finalidade de apreciar o PL
nº 988/15.
Nos mesmos termos, convoco reunião conjunta
das Comissões de Constituição Justiça e Redação; Comissão de Defesa e Direitos
do Consumidor a realizar-se hoje, um minuto após o último Congresso de
Comissões, com a finalidade de apreciar o Projeto de lei nº 1185/17, de autoria
do deputado Chico Sardelli.
Nos mesmos termos,
convoco reunião conjunta das Comissões de Constituição, Justiça e Redação;
Comissão de Educação e Cultura; Finanças, Orçamento e Planejamento, a
realizar-se hoje, um minuto após o término do último Congresso de Comissões,
coma finalidade de apreciar o Projeto de lei nº 91/18, de autoria do deputado
Carlos Cezar.
Nos mesmos termos,
convoco reunião conjunta das Comissões de Constituição, Justiça e Redação;
Defesa e Direitos da Pessoa Humana, Cidadania, da Participação Social e das
Questões Sociais, a realizar-se hoje, um minuto após o término do último
Congresso de comissões, com a finalidade de apreciar o Projeto de lei nº 237/
18, de autoria do nobre deputado Caio França.
Sras. Deputadas, Srs. Deputados, havendo
acordo de líderes, está suspensa a presente sessão.
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- Suspensa às 18 horas
e 48 minutos, a sessão é reaberta às 19 horas e 09 minutos, sob a Presidência
do Sr. Vaz de Lima.
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- Passa-se à
ORDEM DO DIA
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O
SR. PRESIDENTE - VAZ DE LIMA - PSDB -
Sras. Deputadas, Srs. Deputados, nos
termos do Art. 100, inciso I, do Regimento Interno, convoco V. Exas. para uma sessão extraordinária, a realizar-se hoje, dez
minutos após o término da presente sessão, com a finalidade de ser apreciada a
seguinte Ordem do Dia: Discussão e votação, em segundo turno, da Proposta de
Emenda à Constituição nº 05, de 2016, de autoria do deputado Campos Machado e
outros, que altera o inciso XII, do Artigo 115 da Constituição do Estado.
O
SR. CAMPOS MACHADO - PTB
- Sr. Presidente, havendo acordo entre as lideranças presentes em plenário,
solicito o levantamento da presente sessão.
O
SR. PRESIDENTE - VAZ DE LIMA - PSDB - Sras.
Deputadas, Srs. Deputados, havendo
acordo entre as lideranças presentes em plenário, esta Presidência irá levantar
a sessão. Antes, porém, convoca V. Exas. para a sessão
ordinária de amanhã, à hora regimental, informando que a Ordem do Dia será a
mesma da sessão de hoje, lembrando-os ainda da sessão extraordinária a
realizar-se hoje, dez minutos após o término desta sessão.
Está levantada a
sessão.
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-
Levanta-se a sessão às 19 horas e 10 minutos.
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