13 DE
JUNHO DE 2018
081ª
SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: DOUTOR ULYSSES e ROBERTO MORAIS
Secretaria: LECI BRANDÃO
RESUMO
PEQUENO EXPEDIENTE
1 - DOUTOR ULYSSES
Assume a Presidência e abre a sessão.
2 - CARLÃO
PIGNATARI
Protocola uma questão de ordem sobre
os membros substitutos das comissões permanentes e das CPIs, para que o
presidente responda no prazo regimental.
3 - CARLOS GIANNAZI
Informa ter ingressado com uma
representação no Ministério Público e protocolado um requerimento na Comissão
de Segurança Pública a respeito da venda de dados sigilosos e informações de 30
milhões de pessoas do estado de São Paulo. Diz ser este procedimento ilegal.
Considera um absurdo o Estado usar estes dados da população e vendê-los para
empresas privadas. Ressalta a necessidade de uma rigorosa investigação pelo
Ministério Público. Reforça que esta Casa não pode se omitir. Relata a
dificuldade, neste Legislativo, de investigar fatos e órgãos relacionados ao
Governo do Estado. Menciona que em seu requerimento pediu a convocação do
diretor presidente da Imprensa Oficial para esclarecer estes fatos. Esclarece
que tanto a OAB quanto o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor colocaram-se
contra este procedimento.
4 - LECI BRANDÃO
Discorre sobre a repercussão na mídia
da votação da PEC 5 nesta Casa. Diz ter dado uma entrevista sobre o motivo de
ter votado a favor desta proposta, mas que sua resposta foi editada e nem tudo
o que falou foi ao ar. Ressalta que gostaria que outros segmentos de
trabalhadores pudessem estar presentes aqui, semanalmente, lotando esta Casa e
fazendo as suas demandas para os deputados. Afirma que a PEC 5 não aumenta o
salário dos deputados, mas sim concede um reajuste a categorias que não tinham
este aumento há oito anos, por terem seus salários ligados ao do governador.
Esclarece que não se arrepende de ter votado nesta proposta, pois estes
trabalhadores merecem reconhecimento. Agradece os parlamentares pela aprovação
do projeto de sua autoria, para a colocação de placas que denunciem qualquer
ato de racismo no estado de São Paulo.
5 - GUSTAVO PETTA
Discorre sobre a greve dos
professores da Unimep, com sede em Piracicaba, em
razão do acordo entre eles e a reitoria não estar sendo cumprido, além do
atraso nos salários e a falta de depósito do fundo de garantia. Solidariza-se
com os professores. Menciona a paralisação dos condutores em Sumaré. Discorre
sobre caso de condutora mulher que foi agredida por um perueiro. Informa que a
manifestação deu-se em apoio a esta condutora e para exigir melhores condições
para a categoria. Cita a greve dos docentes e funcionários da Universidade de
São Paulo, Unicamp e Unesp, por melhores condições
salariais. Informa que a proposta é de 1,5% de aumento, enquanto a dos docentes
e servidores é de 12% de aumento, relativa à reposição inflacionária mais a
perda dos últimos anos. Afirma que todos estão reivindicando os seus direitos.
6 - CARLOS GIANNAZI
Diz ter participado de manifestações
e reuniões dos professores e servidores de Poá por melhores salários, condições
de trabalho e superlotação nas salas de aula. Afirma que a greve tem o amparo
da Constituição Federal. Pede que o prefeito atenda a pauta, que considera
legítima e justa. Demonstra-se perplexo com decisão da Justiça, de enviar uma
intimação endereçada ao presidente do Sintep. Informa
que a intimação diz que ele se abstenha de promover ou participar de
manifestações que tragam prejuízos aos serviços prestados pelos serviços
municipais de Poá ligados à área da Educação, sob pena da incidência de multa,
além de configuração de crime de desobediência à ordem judicial. Ressalta que
esta greve é justa e democrática, em defesa da Educação e a melhoria dos
serviços.
7 - ENIO LULA TATTO
Discorre sobre o corte de 874 milhões
de reais, nos governos municipais de João Doria e Bruno Covas, previstos no
orçamento dos corredores de ônibus. Cita outros cortes realizados pelo governo
do PSDB nas áreas de Educação. Informa que 12 milhões de reais foram
transferidos para o Autódromo de Interlagos, que será vendido. Critica o
aumento de 6% nos gastos de comunicação da Prefeitura de São Paulo, com
marketing e propaganda. Ressalta que neste ano já foram gastos 46 milhões de
reais a mais de propaganda. Menciona o "escândalo da margarina", com
a compra de 23 toneladas acima da quantidade necessária e a consequente
necessidade de distribuição das mesmas para evitar que estraguem.
8 - WELSON GASPARINI
Informa que a Associação Cristã de
Moços de São Paulo desenvolve um trabalho expressivo, valorizando o ser humano
e fortalecendo as famílias. Destaca que a mesma está presente em 119 países,
com 11.200 sedes e 725 mil voluntários. Diz ser este um dos maiores e mais antigos
movimentos de jovens, que tem a missão de fortalecer pessoas, famílias e
comunidades. Menciona os valores da instituição: honestidade, respeito,
responsabilidade e solidariedade. Lista importantes conquistas nos 174 anos de
história. Cita 20 pontos de atendimento social das prefeituras e do Governo de
São Paulo. Considera que a associação é, há mais de 80 anos, parceira das
famílias e comunidades na formação integral de crianças e adolescentes.
Considera que o Brasil e o mundo devem muito aos mesmos.
9 - WELSON GASPARINI
Solicita a suspensão da sessão até as
16 horas e 30 minutos, por acordo de lideranças.
10 - PRESIDENTE DOUTOR ULYSSES
Defere o pedido e suspende a sessão
às 15h07min.
ORDEM DO DIA
11 - ROBERTO MORAIS
Assume a Presidência e abre a sessão
às 16h33min. Anuncia a discussão e votação de requerimento de Urgência ao PL
215/18.
12 - WELLINGTON MOURA
Para comunicação, agradece aos seus
pares pela votação do requerimento de Urgência ao PL 215/18.
13 - PRESIDENTE ROBERTO MORAIS
Encerra a discussão, coloca em
votação e declara aprovado o requerimento de Urgência ao PL 215/18. Convoca os
Srs. Deputados para uma sessão extraordinária a realizar-se hoje, às 19 horas,
com a Ordem do Dia que anunciou.
14 - MARCO VINHOLI
Solicita o levantamento da sessão,
por acordo de lideranças.
15 - PRESIDENTE ROBERTO MORAIS
Defere o pedido. Convoca os Srs.
Deputados para a sessão ordinária de 14/06, à hora regimental, com a mesma
Ordem do Dia. Lembra a realização de sessão extraordinária, prevista para as 19
horas de hoje. Levanta a sessão.
* * *
-
Assume
a Presidência e abre a sessão o Sr. Doutor Ulysses.
* * *
O SR. PRESIDENTE –
DOUTOR ULYSSES - PV - Havendo
número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os
nossos trabalhos.
Com base nos termos do
Regimento Interno, e com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em
plenário, está dispensada a leitura da Ata.
Convido a Sra. Deputada
Leci Brandão para, como 1ª Secretária “ad hoc”,
proceder à leitura da matéria do Expediente.
A SRA. 1ª SECRETÁRIA –
LECI BRANDÃO – PCdoB - Procede
à leitura da matéria do Expediente, publicada separadamente da sessão.
* * *
- Passa-se ao
PEQUENO EXPEDIENTE
* * *
O SR.
CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Sr. Presidente, estou protocolando no relógio
da Casa uma questão de ordem sobre os membros substitutos das comissões
permanentes e das CPIs, para que o presidente responda no prazo regimental:
“QUESTÃO DE ORDEM
Senhor Presidente
Usando da faculdade conferida
pelo artigo 260 do Regimento Interno, venho pela presente apresentar a Vossa
Excelência a seguinte Questão de Ordem:
Dispõe o “caput" do
artigo 43 e seu §1° do nosso Regimento Interno:
Artigo 43 - Sempre que um
membro da Comissão não puder comparecer a suas reuniões, comunicá-lo-á ao seu
Presidente, diretamente, ou por intermédio do Líder de seu partido, para efeito
de convocação do respectivo substituto.
§ 1° - Na falta de
substituto, o Presidente da Assembleia, a requerimento do Presidente da
Comissão respectiva, designara substituto eventual, por indicação do Líder do
Partido a que pertencer o impedido ou ausente.
A peculiaridade de substituto
eventual de Comissão, tanto as Permanentes como as Especiais, incluindo entre
essas últimas das CPIs, tem o caráter de representar o titular ou seu
substituto em todos os atos a ele conferidos nas respectivas reuniões e
deliberações, para qual foi designado, como dar quórum na reunião, discutir e
votar proposições, pedir a palavra para uma questão de ordem, pedir vistas de
projetos, etc...
Entretanto, no que se refere
ao item de pedir vista de projetos, o Regimento Interno desta Augusta Casa de
Leis, em seu § 3° do artigo 57, dispõe:
Artigo 57
§ 3° - Não se concederá nova
vista a quem já tenha obtido.
Resta claro, que a
interpretação da regra acima citada, que o Regimento Interno, de forma
expressa, proíbe nova vista a quem já solicitou anteriormente. Nesse sentido, a
proibição de vista recai sobre a pessoa e não sobre o projeto em questão. Assim
sendo, devemos considerar o caso de pedido de vista uma questão personalíssima
e individual do parlamentar, que assim já se manifestou.
Vale dizer, Senhor
Presidente, que a nossa legislação interna, que regula os trabalhos desta Casa,
colocou com clareza, sem dúbia interpretação, de que a vedação para novo pedido
de vista deve recair sobre cada parlamentar individualmente.
Se assim não fosse, o
dispositivo que ora se discute, o § 3° do artigo 57 do Regimento Interno,
deveria estar transcrito da seguinte forma:
§ 3° - Não se concederá nova
vista a representação numérica de cada Bancada nas Comissões, que
já tenham obtido.
Fato, é que a regra
estabelecida no diploma referido, e na certeza que não cabe interpretações
flexíveis às leis que impõem proibições, é que apresentamos a presente questão
de ordem para indagar dessa Presidência quanta a inteligências do § 3° do
artigo 57 do Regimento Interno, indagando se, membro substituto eventual de
Comissão ou CPI, legitimamente nomeado para representar o titular e/ou
substituto, em suas faltas perante os trabalhos e deliberações dos Colegiados,
pode requerer vista de uma propositura, sendo que o titular e o suplente já o
fizeram, vez que, não há determinação expressa no diploma legal que o impeça.
Faço estas colocações, Senhor
Presidente, tendo em vista o indeferimento de concessão de vista de projetos ao
Deputado Fernando Capez, na condição de membro
substituto eventual da CPI – Organizações Sociais da Saúde – OS's, pelo presidente daquele órgão técnico, em reunião
ordinária havida em data de 12 de junho de 2018.”
O SR. PRESIDENTE -
DOUTOR ULYSSES - PV - O presidente recebe sua
solicitação, que será atendida prontamente.
Srs.
Deputados, Sras. Deputadas, tem a palavra o primeiro
orador inscrito, nobre deputado Carlos Giannazi.
O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente,
Srs. Deputados, Sras. Deputadas. Hoje, nosso mandato
ingressou com uma representação no Ministério Público e também protocolou um
requerimento na Comissão de Segurança Pública em relação a essa informação que
está sendo divulgada pela imprensa, pela “Folha de S. Paulo”, sobre a venda de
dados sigilosos, de informações de 30 milhões de pessoas do estado de São
Paulo.
Esses dados estão sendo
vendidos para empresas. É um verdadeiro absurdo. Isso é ilegal e coloca em
cheque a segurança dessas informações. A própria OAB está se manifestando
contra, está questionando, assim como o Instituto Brasileiro de Defesa do
Consumidor. Várias entidades se colocam contra, considerando a questão do
perigo de vazamento desses dados, que é a questão da insegurança, e também a
ilegalidade.
Então, é um absurdo total que
o estado utilize os dados sigilosos do registro geral da população. Trinta milhões
de registros serão vendidos para empresas privadas. Um absurdo total. O
Ministério Público tem que investigar. Por isso, protocolei hoje uma
representação para que haja uma rigorosa investigação. Por que a Imprensa
Oficial, que é um órgão público do estado de São Paulo, está vendendo
informações sigilosas da população para empresas privadas?
O Ministério Público tem que
investigar e a Assembleia Legislativa não pode se omitir. É um absurdo que a
Assembleia Legislativa lave as mãos em relação a tantas irregularidades que
estão ocorrendo no governo estadual, em suas estatais, empresas e secretarias.
A Assembleia Legislativa não investiga nada, não há nenhuma CPI investigando o
governo. Há obstrução de todas as nossas tentativas de trazer secretários estaduais,
de trazer presidentes de estatais. As nossas investigações sobre Metrô, CPTM,
Dersa, DER, FDE e Segurança Pública são todas obstruídas. Todas as nossas
tentativas são obstruídas. É um absurdo. Então, recorremos ao Ministério
Público Estadual, para que ele faça essa investigação.
De qualquer forma, protocolei
na Comissão de Segurança Pública um requerimento pedindo a convocação em
caráter de extrema urgência do diretor-presidente da Imprensa Oficial. Ele vai
ter que explicar como ele vai vender, como ele vai
fazer negócio com os dados sigilosos da população do estado de São Paulo. Isso
é muito grave, Sr. Presidente.
Repito: a OAB está
questionando esse procedimento. Ela questiona a legalidade dessa venda, desse
tipo de procedimento, assim como o próprio Instituto Brasileiro de Defesa do
Consumidor. Além da legalidade, há a questão da segurança desses dados, que
devem ser utilizados para Segurança Pública, e não para serem
vendidos para empresas privadas que poderão utilizar essas informações para
fins comerciais, financeiros e econômicos. Isso é muito sério.
Espero que a Assembleia
Legislativa, por meio da Comissão de Segurança Pública, tome as devidas
providências. Primeiramente, deve convocar o diretor-presidente da Imprensa
Oficial. Como eu disse, é um órgão público do estado de São Paulo. E espero que
o Ministério Público também cumpra o seu papel.
Mas a Assembleia Legislativa
deve investigar. Ela não apenas legisla, ela tem que
representar a população e uma das funções importantes da Assembleia Legislativa
é investigar as irregularidades, as denúncias, as falcatruas que existem no
aparelho do estado, seja em uma secretaria, em uma estatal ou em uma autarquia,
como a Imprensa Oficial.
Então, quero fazer esse
registro. Vamos acompanhar a discussão do nosso requerimento na Comissão de
Segurança Pública e, assim que houver um promotor encarregado de analisar o
caso, vamos pedir uma audiência com ele, para acompanhar essa grave denúncia
contra a Imprensa Oficial, que está vendendo os dados sigilosos da nossa
população.
Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE - DOUTOR ULYSSES - PV - Tem a palavra a nobre deputada Leci Brandão.
A SRA. LECI BRANDÃO - PCdoB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente,
Sras. Deputadas, Srs. Deputados, funcionários da Casa, telespectadores da TV
Assembleia, assomo à tribuna para, primeiro, tentar explicar uma situação muito
delicada e muito triste, que está acontecendo com a maioria dos deputados desta
Casa, em função da votação da PEC 5.
Tenho
que voltar a esta tribuna para falar sobre esse assunto porque, como não temos
nenhum medo de nos apresentarmos, não temos medo de dar respostas, de sermos
entrevistados, muito pelo contrário, quando temos a consciência de estarmos
fazendo uma coisa da nossa vontade, não precisamos ter medo. Não precisamos
correr da imprensa.
Está
acontecendo um problema muito sério na mídia, em relação a esta Casa. O povo
não está entendendo direito o que aconteceu aqui, em relação à PEC 5. Não entendem a votação, a aprovação da PEC 5.
A minha
entrevista foi feita de repente. Eu estava na porta do meu gabinete, chegou uma
repórter com o microfone e perguntou por que eu votei na PEC 5. Eu disse que
votei porque pensei, e foi realmente isso, nos pesquisadores e nos professores.
Só que eu não falei a palavra “universitários”,
professores universitários. Faltou isso.
Eu
disse, também, o que eu sempre falei aqui, quando as galerias estavam lotadas
com as pessoas interessadas na PEC 5, que eu gostaria muito
que outros segmentos de trabalhadores pudessem estar presentes aqui, para
discutir suas demandas, que pudessem ter estrutura para estarem aqui todas as
terças-feiras, lotando a Casa, e falando sobre o que eles quisessem.
Sempre
falei isso. Só que na hora em que mostraram a minha
resposta, ela foi editada. Nem tudo o que falei foi para o ar. E vou continuar
insistindo para que essa mídia tenha boa-fé e não faça isso.
Há
pessoas, inclusive, dizendo que os deputados que votaram a favor da PEC
aumentaram o próprio salário. Ninguém aumentou salário de ninguém aqui. Na
verdade, o que houve foi um reajuste, que já estava brecado há oito anos.
Ninguém podia receber mais que o salário do governador, e foi isso que foi
acertado.
Quem
encabeçou essa PEC 5 foi o deputado Campos Machado, do PTB. As pessoas não
estão procurando o deputado Campos Machado, para dar uma entrevista completa,
real, e passando a transparência de tudo o que aconteceu. Eles pegam os
deputados nos corredores, na porta do gabinete, em qualquer lugar, não colocam na televisão aquilo que nós realmente falamos. E
isso está sendo muito ruim. Não é interessante, não é uma coisa civil, de
civilidade, de cidadania, você contrariar, falar a inverdade. Isso não é bom
para ninguém. Temos respeito, temos compromisso com a população de São Paulo, é
importante que as pessoas procurem saber o que realmente aconteceu.
Os
professores que não são de universidade, que estão incomodados com o que nós
dissemos, eu brigo por trabalhador. E professor universitário também é
trabalhador, então, não há nenhum arrependimento de ter votado a favor do
pesquisador, a favor de funcionários públicos que têm competência, e que
merecem, sim, esse reconhecimento.
Estou
sempre de peito aberto, de mente aberta, para poder defender todos os
trabalhadores, não só do estado de São Paulo, como do Brasil. Sempre viemos a
esta tribuna para defender a população brasileira. Não é possível recebermos
ofensas gratuitamente, por coisas que não fizemos.
Quero
também, mais uma vez, agradecer aos parlamentares da Casa, pela aprovação do
nosso projeto de lei, que faz que sejam colocadas placas para denunciar
qualquer ato de racismo no estado de São Paulo.
Muito
obrigada, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE
- DOUTOR ULYSSES - PV - Tem a
palavra o nobre deputado Gustavo Petta.
O SR. GUSTAVO PETTA - PCdoB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente em
exercício, nobre deputado Doutor Ulysses, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, telespectador da TV Alesp, visitantes, diante
da crise econômica e política vão surgindo diversas mobilizações, manifestações
e também greves por diversas reivindicações.
Quero
aqui relatar algumas delas, assim como também de trazer a minha solidariedade e
o meu apoio. Na Unimep, que é uma Universidade muito
importante no estado de São Paulo, Universidade Metodista que tem a sua sede
principal em Piracicaba, um acordo feito entre os professores e a reitoria
daquela universidade, inclusive homologado pelo Ministério Público do Trabalho,
não tem sido cumprido. Os salários estão atrasados, até o fundo de garantia dos
trabalhadores, dos professores não tem sido depositado.
Diante
disso, desde segunda-feira, os professores estão em greve na Unimep
contando com amplo movimento de apoio, inclusive de estudantes e funcionários
por conta da situação que eles estão vivendo.
Quero
utilizar esta tribuna para trazer toda a minha solidariedade, o meu apoio aos
professores da Unimep que estão organizados lá pelo
Sinpro de Campinas e região e também pela associação de docentes da Unimep, que
organiza os professores agora numa greve desde segunda-feira.
Além disso,
tivemos em Sumaré, nesta semana, uma paralisação dos condutores na cidade de
Sumaré, organizadas pelos sindicatos de condutores de Americana e região,
presidente Paulinho, por conta das difíceis condições de trabalho dos
condutores naquela região. Recentemente, um caso que ficou muito conhecido nas
redes sociais, uma condutora foi covardemente agredida por um perueiro,
perueiros que disputam ali a concessão do transporte público, mas, por não
haver nenhum tipo de política de segurança, respeito e diálogo, ela foi muito
agredida. Houve, por esse motivo, uma manifestação, na segunda-feira, em
solidariedade a essa condutora e também exigindo melhores condições de trabalho
para o conjunto dos condutores.
O
sindicato foi recebido pela prefeitura, e a paralisação, que poderia até virar
uma greve, acabou cessando por ali e há toda uma negociação em torno das
melhores condições de trabalho para o conjunto dos condutores daquela região.
Além
dessas duas manifestações legítimas, tanto a greve na Unimep,
quanto essa paralisação dos condutores do Sumaré, quero falar sobre algo que
preocupa todo o Estado, que é a greve dos docentes e dos funcionários na USP,
na Unicamp e na Unesp. Há um movimento grevista em torno das reivindicações
salariais.
Hoje,
pela manhã, houve manifestações, tanto aqui em São Paulo quanto em Campinas. A
proposta do Fórum das Seis é de 1,5% de aumento, que não repõem nem a inflação
do período, e a proposta do conjunto dos docentes de dos servidores é de ter
pelo menos 12% de aumento, que significa a reposição inflacionária mais as
perdas que eles tiveram ao longo desses últimos anos.
Portanto,
fazemos aqui um apelo ao conjunto, tanto do Governo do Estado, como dos
reitores das universidades, para que possamos chegar rapidamente a um acordo e
que a greve possa ser encerrada com resultado vitorioso para o conjunto dos
professores e dos funcionários.
Esta é
uma situação crítica que nós vivemos, mas nós não podemos permitir que seja o trabalhador, o professor, aquele que pague o preço da
crise que nós estamos vivendo.
Essa
crise é provocada por diversos erros dos nossos governos. Os trabalhadores
estão em modo legítimo reivindicando os seus direitos. No caso das USP, Unicamp
e da Unesp, no mínimo a reposição inflacionária e as
perdas que houve nos últimos anos.
No caso
da Unimep já é
um problema de ordem privada, o Ministério Público tem atuado, mas os salários
estão atrasados e nem o Fundo de Garantia tem sido recolhido.
Então, presidente, uso esta tribuna, hoje, para trazer minha
solidariedade e apoio a esses três movimentos que estão ocorrendo no nosso
Estado.
O SR.
PRESIDENTE - DOUTOR ULYSSES - PV - Tem a
palavra o nobre deputado Carlos Giannazi.
O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL
- SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, de volta a esta tribuna, gostaria de tratar
de um assunto que já venho abordando, já realizei audiência pública na
Assembleia Legislativa, e estive participando também de manifestações e de
reuniões. Refiro-me aqui ao movimento dos professores e dos servidores do
município de Poá.
Eles estão em greve, reivindicando melhores salários, melhores
condições de trabalho, contra a superlotação de salas da rede. Esses servidores
estão com os salários arrochados e defasados há muitos anos. E, como não havia
negociação, o governo não cedia, eles entraram em greve, utilizando-se,
logicamente, do amparo da Constituição Federal de 1988, em seu Art. 5º. Temos o
direito fundamental da greve. É uma conquista histórica dos trabalhadores do
Brasil. É um direito legal, legítimo e democrático de todos os trabalhadores e
de todas as categorias profissionais.
Participei de uma assembleia deles, de uma manifestação. Estamos
acompanhando e apelando ao prefeito de Poá, para que atenda as reivindicações,
atenda o sindicato, atenda a pauta com as reivindicações, todas legítimas e
justas.
Nós queremos aqui, Sr. Presidente,
manifestar nossa estranheza e perplexidade com uma decisão da Justiça, da 1ª
Vara Cível do Fórum da Comarca de Poá, que mandou um mandado de intimação
endereçado ao presidente do sindicato, o Sintep,
Sindicato dos Trabalhadores na Educação Municipal da Estância Hidromineral de
Poá, que é o Edgar Luís de Oliveira Passos, professor, preocupado com a defesa
da escola pública, do magistério e dos servidores. Ele foi eleito
democraticamente para ser o presidente, e agora está sendo intimado pela
Justiça.
Vejam o que diz a intimação da comarca de Poá: para que ele se
abstenha de promover ou participar de manifestações que de qualquer forma
tragam prejuízos aos serviços prestados pelos serviços municipais de Poá
ligados à área da Educação, sob pena da incidência de
multa, do porte diário de 50 mil reais, além de configuração de crime de
desobediência à ordem judicial.
É um absurdo total, na minha opinião, essa
decisão. Respeito, é uma decisão do juiz, mas nós
manifestamos a nossa perplexidade, porque para nós isso agride o direito de
greve, o direito de livre manifestação, o direito de luta por melhores
salários, melhores condições de trabalho. Temos que recorrer em relação a essa
decisão, que se coloca contra um movimento legítimo, um movimento que luta em
defesa da educação pública, sobretudo da melhoria de prestação de serviços,
porque não só os professores estão em greve, mas todos os servidores. Vários
segmentos do funcionalismo público estão em greve em Poá. Agora, o movimento
está sendo aqui criminalizado. A Prefeitura de um lado, que não atende as
reivindicações, e agora a Justiça com essa decisão, tentando intimidar o
sindicato, e sobretudo o presidente, Edgar Luís
Passos, com uma multa diária de 50 mil reais, dizendo que ele não pode mais
participar desse movimento, sob pena de incorrer em crime de desobediência à
ordem judicial.
Estou perplexo, Sr. Presidente, eu e
várias pessoas. Conversei já com outros deputados da Casa; temos que fazer uma
intervenção urgentemente no sentido de buscar o diálogo com a Justiça e com o
prefeito. Para que as reivindicações sejam atendidas e todos os nossos
servidores de Poá, que estão em uma greve legítima, democrática, e justa, em
defesa da Educação e em defesa da melhoria da prestação de serviços públicos
para toda a população de Poá.
Muito
obrigado, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE -
DOUTOR ULYSSES - PV - Srs. Deputados, Sras.
Deputadas, tem a palavra o nobre deputado Enio Lula Tatto pelo tempo
regimental.
O SR. ENIO LULA TATTO - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente,
Sras. Deputadas, Srs. Deputados, funcionários desta Casa, público,
telespectadores da TV Assembleia, boa tarde.
Sr. Presidente, venho falar com
muita indignação. Os jornais e a imprensa, no dia de hoje, colocam uma grande
denúncia sobre a Prefeitura de São Paulo. O ex-prefeito Doria, e agora o
prefeito Covas, cortaram 874 milhões que estavam previstos no Orçamento,
aprovados no Orçamento pelos vereadores, dos corredores de ônibus. 874 milhões.
Tenho
falado aqui que o PSDB, as gestões do PSDB, não gostam de povo. Confirma-se nas
prioridades, nos cortes, na forma de eles administrarem a Prefeitura e o
Estado. E quando administraram o País.
É sabido
que, na gestão Doria, apenas 1 ano e 3 meses, depois ele se mandou, caiu fora
da Prefeitura, traiu os paulistanos, eles cortaram
dinheiro na área da Educação. Por exemplo, do leite. De 750 mil litros de
leite, eles cortaram 500 mil, baixaram para 250 mil. O Doria usou uma frase,
que “crianças e adolescentes de 8, 10, 12 anos eram marmanjos que não
precisavam de leite”.
Ele
cortou o transporte escolar das crianças. Começou a fechar equipamentos
públicos, principalmente na área da Saúde. Se não fosse os movimentos sociais
protestarem, e o Ministério Público proibir o fechamento, eles iriam fechar 161
equipamentos públicos na capital de São Paulo.
Os
equipamentos públicos, muitos deles, sabemos que duraram 5, 10, 15 anos de luta
de um bairro para conseguir esses equipamentos públicos. Mas agora chega ao
extremo. Eles cortaram 874 milhões de corredores de ônibus.
Corredores
de ônibus atendem quem? São para os ônibus passarem, para dar agilidade. Para
atender a população mais pobre, a população dos fundões da zona leste, sul,
oeste e norte. São aquelas pessoas que precisam mais: que não têm carro, não têm metrô, não têm
trem da CPTM, que é escasso na cidade de São Paulo.
O
governo Doria, e agora o governo Covas, cortam 874 milhões. “Ah, colocaram em
outras coisas.” Tem aqui, que 12 milhões foram transferidos para o Autódromo de
Interlagos, para fazer adequação e reformas. Mas ele está vendendo o Autódromo
de Interlagos.
Ele vai
dar uma melhorada para poder entregar para a iniciativa privada, e deixa de
melhorar e construir corredores de ônibus e faixas exclusivas de ônibus para
atender a grande população? A população que mais precisa,
aquela população que demora duas a três horas para ir ao seu trabalho e para
voltar, toda amontoada dentro dos ônibus. Ele tira dinheiro, justamente, desse
setor. Justamente desse setor.
Tem um
detalhe importante: ele mexe nos corredores de ônibus e nas faixas exclusivas mas não mexe na Comunicação. Deu para perceber o tanto de
dinheiro que estão gastando, na Prefeitura de São Paulo, com propaganda, com
marketing, que era a especialidade do Doria. E agora, está no mesmo caminho o
Bruno Covas.
Ao
contrário. Na área de Comunicação, eles aumentaram em 6% aquilo que estava
previsto para ser gasto. E com um detalhe: tiraram dinheiro dos corredores. Só
este ano, já gastaram 46 milhões a mais em propaganda. Deram aumento no
Orçamento de 6%, que não é pouca coisa - o valor já era grande - e cortaram
naquilo que é essencial para a população, aquilo que a
população mais precisa.
Aquilo
aprovado totalmente, é dar agilidade para os ônibus,
para as pessoas chegarem mais rápido e sofrerem menos. Eles cortaram 874
milhões.
Sr. Presidente, além disso, há
também o escândalo da margarina. O governo Doria, deputado Carlos Giannazi,
parece gastar 25 toneladas de margarina - que já não é um produto bom, pois
haveria produtos melhores para as crianças - por ano. Ele consegue comprar 23
toneladas a mais de margarina, que está estocada.
Agora, a
margarina vai ter que ser distribuída porque está com o prazo vencendo e vai
ter que gastar, vai vencer. E isso tudo tem relação com contratos emitidos na
gestão Doria, durante o período em que ele estava presente.
Então,
praticamente o dobro daquilo que seria necessário: 23 toneladas a mais de
compra de margarina. Parece que o PSDB é especializado na questão de merenda
escolar, não é? Eles são especializados. Eles têm problema o tempo todo. No
estado de São Paulo, todo mundo ficou sabendo da CPI da Merenda. Um dos
funcionários trabalhava na antessala do governador Geraldo Alckmin.
O
secretário adjunto foi totalmente afastado por conta disso. Agora, na
prefeitura, repete-se o mesmo problema: a prefeitura gasta 25 toneladas de um
item; a margarina. Eles compraram 23 toneladas a mais de margarina. Imaginem os
outros itens. É por isso que temos que ficar de olho.
Tenho
certeza de que os vereadores de oposição lá da Câmara também estão de olho
nisso, vão fazer uma investigação. Mas, é a forma de administrar do PSDB.
Muito
obrigado, Sr. Presidente e Srs. Deputados.
O SR. PRESIDENTE -
DOUTOR ULYSSES - PV - Tem a palavra o nobre
deputado Welson Gasparini.
O SR. WELSON GASPARINI - PSDB - Sr.
Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, telespectador da TV Alesp, visitantes, funcionários desta Casa: sob a Presidência de José Antonio Figueiredo Antiório e da secretária-geral Marísia
Donatelli, a Associação Cristã de Moços de São Paulo
vem realizando expressivo trabalho de valorização do ser humano, fortalecendo
as pessoas, as famílias e as comunidades.
O
movimento acemista está presente hoje em 119 países,
com 11.200 sedes e conquistou 725 mil voluntários,
sendo reconhecido como um dos maiores e mais antigos movimentos de jovens do
mundo todo.
A missão
da importante entidade é fortalecer pessoas, famílias e comunidades. É um movimento
internacional de voluntários e profissionais, líder no fortalecimento do ser
humano, defendendo, sempre, os valores:
honestidade, respeito, responsabilidade e solidariedade.
Durante
174 anos de história a Associação Cristã de Moços teve importantes conquistas,
entre elas dois prêmios Nobel da paz, uma cadeira no Conselho de
Desenvolvimento Econômico e Social da Organização das Nações Unidas, a Cruz
Vermelha Internacional – nascida na ACM. duas taças olímpicas
e a introdução do Dia das Mães no
Brasil.
A
divisão de desenvolvimento social materializa a missão institucional,
fortalecendo os vínculos familiares e comunitários dos beneficiados pelos
programas sociais da ACM de São Paulo.
Além
disso, é essa a área que orienta os profissionais e voluntários, atuantes nos 20 pontos de atendimento social,
acerca das diretrizes e regulamentações da política de assistência social das
prefeituras e do governo do estado de São Paulo.
Ajudar
as famílias a formar grandes cidadãos é um compromisso da área de assistência
social e desenvolvimento social da Associação Cristã de Moços de São Paulo.
Assim, há mais de 80 anos a ACM permanece como parceira das famílias e
comunidades na formação integral de crianças e adolescentes.
O grande líder mundial Mahatma Gandhi definiu a Associação Cristã de Moços
como uma instituição que mostra a sublime vocação espiritual do homem. Sem
dúvida alguma, o Brasil e o mundo devem muito à Associação Cristã de Moços.
Que Deus
ampare os dirigentes e voluntários da Associação Cristã de Moços. São Paulo e o
Brasil precisam muito deles!
O SR. WELSON GASPARINI - PSDB - Sr. Presidente, havendo acordo
entre as lideranças partidárias com assento nesta Casa, solicito a suspensão
dos trabalhos até as 16 horas e 30 minutos.
O SR. PRESIDENTE - DOUTOR ULYSSES - PV - Sras. Deputadas, Srs.
Deputados, tendo havido acordo entre as lideranças, a Presidência acolhe o
solicitado pelo nobre deputado Welson Gasparini e suspende a sessão até as 16
horas e 30 minutos.
Está suspensa a sessão.
* * *
Suspensa às 15 horas e 07
minutos, a sessão é reaberta às 16 horas e 33 minutos, sob a Presidência do Sr.
Roberto Morais.
* * *
O SR. PRESIDENTE - ROBERTO MORAIS - PPS - Sras. Deputadas, Srs.
Deputados, passaremos à Ordem do Dia.
* * *
-
Passa-se à
ORDEM DO DIA
* * *
O SR. PRESIDENTE -
ROBERTO MORAIS - PPS - Há sobre a mesa requerimento
de urgência ao Projeto de lei nº 215, de 2018, de autoria do nobre deputado
Wellington Moura, que proíbe o consumo de bebidas alcoólicas no interior das
lojas de conveniência, bem como nas dependências dos postos de abastecimento de
combustíveis do estado de São Paulo.
O SR. WELLINGTON MOURA - PRB - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, eu
gostaria de deixar registrado que estou conversando com o deputado Jorge Caruso
e também com V. Exa. em
relação a uma emenda. Devido a isso, entramos em um acordo para que possamos
votar na semana que vem. Estamos analisando a emenda apresentada em
conjunto com todos os deputados. Então, já estou agradecendo a V. Exa. desde já pela aprovação da
urgência para o projeto.
O
SR. PRESIDENTE - ROBERTO MORAIS - PPS -
Deputado, parabéns pela sua grandeza em discutir um projeto importante, de
destinação de empregos no estado de São Paulo.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovada a urgência.
Srs. Deputados, Sras.
Deputadas, nos termos do Art. 100, inciso I, do Regimento Interno, convoco V. Exas. para uma sessão extraordinária, a realizar-se hoje, às 19
horas, com a finalidade de ser apreciada a seguinte Ordem do Dia:
* * *
-
NR - A Ordem do Dia para a 30a sessão extraordinária foi publicada
no D.O. de 14/06/18.
* * *
O SR.
MARCO VINHOLI - PSDB - Sr.
Presidente, havendo acordo entre as lideranças presentes em plenário, solicito
o levantamento da presente sessão.
O SR.
PRESIDENTE - ROBERTO MORAIS - PPS - Sras.
Deputadas, Srs. Deputados, havendo
acordo entre as lideranças presentes em plenário, esta Presidência vai levantar
a sessão. Antes, porém, convoca V. Exas. para a sessão ordinária de amanhã, à hora regimental,
informando que a Ordem do Dia será a mesma da sessão de hoje, lembrando-os,
ainda, da sessão extraordinária a realizar-se hoje, às 19 horas.
Está
levantada a sessão.
* * *
-
Levanta-se a sessão às 16 horas e 36 minutos.
* * *