04 DE
JULHO DE 2018
093ª
SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: DOUTOR ULYSSES, MARIA LÚCIA
AMARY, LUIZ TURCO LULA DA SILVA e CAUÊ MACRIS
Secretaria: ORLANDO BOLÇONE
RESUMO
PEQUENO EXPEDIENTE
1 - DOUTOR ULYSSES
Assume a Presidência e abre a sessão.
2 - ORLANDO BOLÇONE
Discorre sobre a Revolução
Constitucionalista de 1932. Situa São Paulo como protagonista da política
nacional. Fala acerca do alcance da atuação da Univesp
no Estado. Tece elogios ao governador Márcio França pela assinatura de convênio
que permite a implantação de novo modelo pedagógico e a ampliação do
atendimento da universidade.
3 - CARLOS GIANNAZI
Faz apelo ao governador Márcio França
por sanção ao PLC 1/13. Destaca aspectos da má qualidade das escolas que
contribuem para a necessidade de readaptação funcional de professores. Defende
o direito de aposentadoria especial para esses servidores. Critica gestões do
PSDB, sobretudo em relação à desvalorização do funcionalismo público. Reprova
atuação política, a seu ver, da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo.
4 - MARCO VINHOLI
Aborda emenda ao Orçamento que deve
favorecer o HU-USP. Saúda autoridades, figuras
públicas e a população de Ibitinga pelo aniversário da cidade. Fala a respeito
das atividades econômicas do município, ligadas ao bordado. Expõe melhorias
necessárias em hidrovia e rodovia da região. Defende a instalação de uma Fatec em
Ibitinga.
5 - WELSON GASPARINI
Discorre sobre a importância das
ferrovias no Brasil. Lamenta a despreocupação histórica, segundo ele, de
autoridades políticas nacionais com este sistema de transporte. Comemora o
lançamento, pelo presidente Michel Temer, do Plano Nacional de Logística, cuja
implementação defende. Lista órgão envolvidos nas ações previstas pelo
programa. Apresenta previsão de impacto econômico das medidas. Noticia roubos
de trilhos abandonados na região de Ribeirão Preto.
6 - ED THOMAS
Faz coro ao pronunciamento do
deputado Welson Gasparini sobre as relações entre o
sucateamento das ferrovias brasileiras e o baixo desenvolvimento econômico do
País. Comunica a realização de evento, amanhã, para a reativação de trecho de
linha férrea na região de Bauru. Defende a integração entre os diversos meios
de transportes no Brasil. Reitera elogios feitos pelo deputado Orlando Bolçone à ampliação do atendimento da Univesp.
Felicita-se por avanços alcançados, a seu ver, no ensino à distância.
7 - RAUL MARCELO
Analisa problemas de violência e
gestão de Segurança Pública no Brasil. Lamenta denúncias de gastos desta Casa
com funcionários fantasmas. Frisa a necessidade, a seu ver, de contemplar
proposições de relevância social neste Parlamento. Lista projetos de lei, não
apreciados, relacionados à melhoria da Segurança Pública no estado de São
Paulo, sobretudo em relação à participação popular no setor. Faz apelo ao líder
do Governo nesta Casa, deputado Carlos Cezar, e ao governador Márcio França,
por maior atenção a essas proposituras. Lembra execução da ex-vereadora Marielle Franco.
8 - GUSTAVO PETTA
Discorre acerca do andamento de greve
de servidores da Unicamp. Apresenta ações de seu gabinete para encaminhamento
das negociações entre representantes das universidades de São Paulo e o governo
estadual, mediadas por esta Casa. Fala sobre projeto de lei que visa amenizar
problemas de permanência de estudantes nas Etecs e Fatecs do Estado.
9 - CARLOS GIANNAZI
Declara apoio a projeto de lei, de
autoria do deputado Raul Marcelo, que visa à valorização dos servidores
públicos da área de Segurança. Defende a apreciação do PLC 24/15, que propõe o
fim de interrupções contratuais e o direito de uso do Iamspe
por professores categoria O. Critica precarização do
Magistério público do estado de São Paulo. Faz apelo pelo respeito ao reajuste
salarial aprovado para professores do Estado, ação atualmente paralisada por
liminar judicial de iniciativa governamental.
10 - CARLOS GIANNAZI
Solicita a suspensão da sessão até as 17 horas e 30 minutos, por acordo de lideranças.
11 - PRESIDENTE DOUTOR ULYSSES
Defere o pedido e suspende a sessão
às 15h31min.
12 - MARIA LÚCIA AMARY
Assume a Presidência e reabre a
sessão às 17h26min.
13 - CORONEL CAMILO
Solicita a suspensão da sessão até as 18 horas, por acordo de lideranças.
14 - PRESIDENTE MARIA LÚCIA AMARY
Defere o pedido e suspende a sessão
às 17h26min.
15 - LUIZ TURCO LULA DA SILVA
Assume a Presidência e reabre a
sessão às 18h05min.
16 - WELSON GASPARINI
Solicita a suspensão da sessão por 15
minutos, por acordo de lideranças.
17 - PRESIDENTE LUIZ TURCO LULA DA SILVA
Defere o pedido e suspende a sessão
às 18h05min.
18 - DOUTOR ULYSSES
Assume a Presidência e reabre a
sessão às 18h23min.
19 - CELINO CARDOSO
Solicita a suspensão dos trabalhos
por dez minutos, por acordo de lideranças.
20 - PRESIDENTE DOUTOR ULYSSES
Anota o pedido.
21 - JOÃO PAULO RILLO
Para comunicação, tece considerações
sobre os trabalhos ocorridos, hoje, no Colégio de Líderes.
22 - PRESIDENTE DOUTOR ULYSSES
Defere o pedido do deputado Celino Cardoso e suspende a sessão às 18h25min.
23 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Assume a Presidência e reabre a
sessão às 18h35min.
ORDEM DO DIA
24 - ITAMAR
BORGES
Requer a prorrogação da sessão por 30
minutos.
25 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Coloca em votação e declara aprovado
o requerimento de prorrogação da sessão por 30 minutos.
26 - ITAMAR
BORGES
Solicita a suspensão da sessão por um
minuto, por acordo de lideranças.
27 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Defere o pedido e suspende a sessão
às 18h35min, reabrindo-a às 18h37min. Encerra a
discussão, coloca em votação e declara aprovados os requerimentos de urgência
aos: PLC 14/17, PL 903/17, PL 1638/15, PL 538/17, PL 517/11, PL 112/03, PL
376/15, PL 885/15, PL 212/17, PL 573/16 e PL 940/17.
28 - BARROS MUNHOZ
Para comunicação, pergunta se o
projeto de lei, de autoria do deputado Carlão Pignatari, estava na lista dos
requerimentos de urgência aprovados nesta sessão.
29 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Responde afirmativamente ao deputado
Barros Munhoz.
30 - FELICIANO
FILHO
Solicita a prorrogação da sessão por
mais duas horas.
31 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Anota o pedido. Encerra a discussão,
coloca em votação e declara aprovados os requerimentos
de urgência aos PL 251/17, PL 510/16, PL 570/16, PL 1199/15, PL 67/16, PL
853/15, PL 239/13, PL 36/11, PL 547/17, PL 1352/15, PL 919/17, PL 232/18, PL
303/18, PL 1286/15 e PL 233/17.
32 - MARCO VINHOLI
Solicita a suspensão da sessão por
dois minutos, por acordo de lideranças.
33 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Defere o pedido e suspende a sessão
às 18h45min, reabrindo-a às 18h46min. Encerra a
discussão, coloca em votação e declara aprovado o requerimento de urgência ao
PL 384/17. Coloca em votação e declara aprovado requerimento de prorrogação da
sessão por duas horas.
34 - ITAMAR
BORGES
Requer verificação de votação.
35 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Defere o pedido. Determina que seja
feita a verificação de votação, pelo sistema eletrônico.
36 - ENIO LULA TATTO
Para comunicação, apela pela aprovação
da prorrogação da sessão, de modo que seja possível a votação da urgência ao PL
31/18.
37 - BETH LULA SAHÃO
Para comunicação, tece críticas à
obstrução do deputado Itamar Borges à prorrogação da sessão.
38 - ITAMAR
BORGES
Para comunicação, tece considerações
sobre o andamento dos trabalhos.
39 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Presta esclarecimentos acerca do
andamento da sessão.
40 - JOSÉ ZICO
LULA PRADO
Para comunicação, faz críticas à
prática de obstrução a requerimentos de urgência.
41 - ITAMAR BORGES
Para comunicação, propõe a realização
de audiência pública para discussão do PL 31/18.
42 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Esclarece que fora
decidido em reunião do Colégio de Líderes quais as próximas proposituras a
serem deliberadas.
43 - ITAMAR
BORGES
Solicita a retirada de seu pedido de
verificação de votação.
44 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Coloca em discussão requerimento de
urgência ao PL 31/18.
45 - ITAMAR
BORGES
Discute o requerimento de urgência ao
PL 31/18.
46 - GILMACI SANTOS
Para comunicação, saúda o novo
secretário municipal de Esportes e Lazer de São Paulo, João Farias.
47 - MARCO VINHOLI
Para comunicação, elogia a escolha de
João Farias como titular da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de São
Paulo.
48 - RAFAEL
SILVA
Para comunicação, defende a aprovação
do PL 31/18.
49 - FELICIANO
FILHO
Para comunicação, defende que os
deputados que estejam a favor do PL 31/18 não façam uso da tribuna para que não
se atrase a votação da urgência deste.
50 - BARROS MUNHOZ
Discute o requerimento de urgência ao
PL 31/18.
51 - DAVI ZAIA
Discute o requerimento de urgência ao
PL 31/18.
52 - JOÃO PAULO RILLO
Para comunicação, defende a aprovação
da urgência ao PL 31/18.
53 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Encerra a discussão do requerimento
de urgência ao PL 31/18.
54 - ITAMAR
BORGES
Encaminha a votação do requerimento
de urgência ao PL 31/18, em nome do MDB.
55 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Coloca em votação e declara aprovado
o requerimento de urgência ao PL 31/18.
56 - ITAMAR BORGES
Solicita verificação de votação.
57 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Defere o pedido. Determina que seja
feita a verificação de votação, pelo sistema eletrônico.
58 - JOÃO PAULO RILLO
Para comunicação, defende a aprovação
do requerimento de urgência ao PL 31/18, tecendo criticas à
postura do deputado Itamar Borges em relação à proposição.
59 - ITAMAR
BORGES
Para comunicação, critica a fala do
deputado João Paulo Rillo.
60 - ITAMAR
BORGES
Informa que a bancada do MDB está em
obstrução ao processo de votação.
61 - ANA LULA DO CARMO
Informa que a bancada do PT está em
obstrução ao processo de votação.
62 - GILMACI SANTOS
Informa que a bancada do PRB está em
obstrução ao processo de votação.
63 - RICARDO
MADALENA
Informa que a bancada do PR está em
obstrução ao processo de votação.
64 - ED THOMAS
Informa que a bancada do PSB está em
obstrução ao processo de votação.
65 - MARCO VINHOLI
Informa que a bancada do PSDB está em
obstrução ao processo de votação.
66 - CORONEL CAMILO
Informa que a bancada do PSD está em
obstrução ao processo de votação.
67 - ROGÉRIO NOGUEIRA
Informa que a bancada do DEM está em
obstrução ao processo de votação.
68 - ROBERTO
MORAIS
Informa que a bancada do PPS está em
obstrução ao processo de votação.
69 - EDSON GIRIBONI
Informa que a bancada do PV está em
obstrução ao processo de votação.
70 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Determina que seja feita a
verificação de votação, que confirma a deliberação simbólica anterior. Convoca
reuniões: conjunta, das Comissões de Constituição, Justiça e Redação,
Administração Pública e Relações do Trabalho e Finanças, Orçamento e
Planejamento, a realizar-se hoje, às 20 horas e 05 minutos; conjunta, das Comissões
de Constituição, Justiça e Redação, Administração Pública e Relações do
Trabalho e Finanças, Orçamento e Planejamento, a realizar-se hoje, um minuto
após o término da anterior; conjunta, das Comissões de Constituição, Justiça e
Redação, Saúde e Finanças, Orçamento e Planejamento, a realizar-se hoje, um
minuto após o término da anterior; conjunta, das Comissões de Constituição,
Justiça e Redação e Finanças, Orçamento e Planejamento, a realizar-se hoje, um
minuto após o término da anterior; extraordinária, da Comissão de Finanças,
Orçamento e Planejamento, a realizar-se hoje, um minuto após o término da
reunião anterior; extraordinária da Comissão de Finanças, Orçamento e
Planejamento, a realizar-se hoje, um minuto após o término da reunião anterior;
conjunta, das Comissões Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável e Finanças, Orçamento e Planejamento, a realizar-se
hoje, um minuto após o término da reunião anterior; conjunta, das Comissões de
Segurança Pública e Assuntos Penitenciários e Finanças, Orçamento e
Planejamento, a realizar-se hoje, um minuto após o término da reunião anterior;
conjunta, das Comissões de Constituição, Justiça e Redação, Administração
Pública e Relações do Trabalho e Finanças, Orçamento e Planejamento, a
realizar-se hoje, um minuto após o término da reunião anterior; conjunta, das
Comissões de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, da Cidadania, da
Participação e das Questões Sociais e Finanças, Orçamento e Planejamento, a
realizar-se hoje, um minuto após o término da reunião anterior; conjunta, das
Comissões de Constituição, Justiça e Redação, Ciência, Tecnologia, Inovação e
Informação e Finanças, Orçamento e Planejamento, a realizar-se hoje, um minuto
após o término da reunião anterior; extraordinária, da Comissão de Finanças,
Orçamento e Planejamento, a realizar-se hoje, um minuto após o término da
reunião anterior; extraordinária, da Comissão de Finanças, Orçamento e
Planejamento, a realizar-se hoje, um minuto após o término da reunião anterior;
conjunta, das Comissões de Constituição, Justiça e Redação e Finanças,
Orçamento e Planejamento, a realizar-se hoje, um minuto após o término da
reunião anterior; conjunta, das Comissões de Atividades Econômicas e Finanças,
Orçamento e Planejamento, a realizar-se hoje, um minuto após o término da
reunião anterior.
71 - ROGÉRIO NOGUEIRA
Solicita a suspensão da sessão por
uma hora, por acordo de lideranças.
72 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Defere o pedido e suspense a sessão
às 20h04min; reabrindo-a às 21h09min. Convoca os Srs.
Deputados para sessão extraordinária, a ser realizada hoje, dez minutos após
término da presente sessão.
73 - CAIO FRANÇA
Solicita o levantamento da presente
sessão, por acordo de lideranças.
74 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Indefere o pedido por não haver
acordo entre as lideranças presentes. Faz aditamento da Ordem do Dia. Encerra a
discussão, coloca em votação e declara aprovado requerimento, do deputado
Alencar Lula Santana, de urgência ao PL 511/16. Coloca em votação e declara
aprovado requerimento para a não-realização
de sessão em 06/07.
75 - MARCO VINHOLI
Solicita o levantamento da presente
sessão, por acordo de lideranças.
76 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Defere o pedido. Convoca os Srs.
Deputados para a sessão ordinária de 05/07, à hora regimental, com o
remanescente da Ordem do Dia e aditamento. Lembra a realização da sessão
extraordinária, às 21 horas e 22 minutos de hoje. Levanta a sessão.
* * *
-
Assume
a Presidência e abre a sessão o Sr. Doutor Ulysses.
* * *
O SR.
PRESIDENTE – DOUTOR ULYSSES - PV - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a
proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Com base nos termos do
Regimento Interno, e com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em
plenário, está dispensada a leitura da Ata.
Convido o Sr. Deputado Orlando Bolçone para,
como 1º Secretário “ad hoc”, proceder à leitura da
matéria do Expediente.
O SR.
1º SECRETÁRIO – ORLANDO BOLÇONE – PSB - Procede
à leitura da matéria do Expediente, publicada separadamente da sessão.
* * *
- Passa-se ao
PEQUENO EXPEDIENTE
* * *
O
SR. PRESIDENTE - DOUTOR ULYSSES - PV -
Tem a palavra o nobre deputado Orlando Bolçone.
O
SR. ORLANDO BOLÇONE - PSB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados,
telespectador da TV Assembleia, visitantes, funcionários desta Casa, o assunto
que me traz a esta tribuna hoje é um tema importantíssimo, eu diria que até
mesmo histórico para o estado de São Paulo. E acontece em uma semana histórica,
a se iniciar na segunda-feira, dia nove de julho, quando se comemora o
aniversário da Revolução Constitucionalista de 1932.
Quero fazer um link
entre um acontecimento da última terça-feira, sob a liderança do nosso estimado
governador, Márcio França, e a Revolução de 1932. Nesta o estado de São Paulo
se interpôs à ditadura do Getúlio Vargas e, na época, o estado de São Paulo se
interpôs exatamente para que se fizesse valer todas as instituições, em especial
a Constituição. Em defesa da Constituição, levantou-se São Paulo, colocando-se
em armas e lutando contra o poder central, exigindo que a Constituição fosse
cumprida.
Como resultado desse
evento, em 1934, houve uma nova constituição, essa mais democrática. A
importância desse fato é que São Paulo perdeu nas armas, mas de forma digna,
bem no contexto do que falam nossos brasões, tanto do estado de São Paulo
quanto do município de São Paulo.
O primeiro fala que
pelo Brasil deve-se fazer grandes coisas, grandes realizações. No caso da
cidade de São Paulo, é “não sou conduzido, conduzo”. Então, em 1934, criou-se a
USP. A conclusão a que se chegou é que, se não podiam vencer através das armas,
seria através da educação, da ciência, da tecnologia e, mais recentemente,
através da inovação.
Nesta terça-feira, o
governador Márcio França teve um gesto que comparo àquela data, até pela
proximidade do Nove de Julho. Foi quando a Univesp, a Universidade Virtual do
Estado de São Paulo, completou a oferta de 55 mil vagas em diversos cursos
virtuais, atingindo 290 municípios de São Paulo.
Desses 290 municípios,
a universidade virtual está presente em 330 pontos. Foi um crescimento
ordenado, planejado, mas de forma muito rápida. Em alguns anos, subiu-se de 45
pontos para 330 pontos. E o governador Márcio França
demonstrou, juntamente com a presidente da Univesp, Fernanda Gouveia, e do
secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Dr. Jânio Francisco Benith, a
nova metodologia, o novo modelo pedagógico da Univesp, que vai ter, de forma
constante, em cada polo, por um período de 40 horas semanais - o que é
recomendado pelas próprias instituições e diretrizes educacionais - um
orientador.
Como sabemos, a
Universidade Virtual do Estado de São Paulo está no molde das mais desenvolvidas
do mundo, como a Opie University,
que é inglesa, do Reino Unido, e da OED, a Universidade de Ensino à Distância
da Espanha. É um modelo que vai possibilitar, ao longo dos próximos três ou
quatro anos, atingir 400 mil vagas, permitindo a todo aluno concluir o ensino
médio e ter a condição de cursar uma universidade.
A Univesp tem o apoio da USP, que é tradicional e que
deu origem ao nosso sistema de educação superior; da Unesp,
que é provavelmente a mais abrangente de todas as universidades da América
Latina, atingindo todo o estado de São Paulo; da Unicamp, que é uma
referência internacional, e da Fatec.
Nesse modelo também se enquadra a Faculdade de
Medicina de São José do Rio Preto, de que tenho a honra de participar, e a
Universidade de Medicina de Marília. Agora são 55 mil alunos. Nos próximos três
ou quatros anos, poderemos superar 400 mil vagas, com o objetivo de que todo
jovem - independente da sua origem, e atingindo todo o estado de São
Paulo - tenha
condição de cursar uma universidade pública, gratuita e de excelente qualidade,
comparada às melhores do mundo.
Sr. Presidente, peço que cópias
deste pronunciamento sejam encaminhadas ao governador Márcio França, à Dra.
Fernanda Gouveia, presidente da Univesp, e ao Dr. Jânio Francisco Benith, secretário
de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia.
Sr. Presidente, muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE - DOUTOR ULYSSES - PV - Tem a palavra o nobre
deputado Carlos Giannazi.
O SR. CARLOS
GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras.
Deputadas, Srs. Deputados, público aqui presente, telespectadores da TV
Assembleia, mais uma vez quero fazer um apelo para que o governador Márcio
França sancione o PLC nº 01, de 2013, que aprovamos, recentemente, no plenário
da Assembleia Legislativa, o qual trata da questão da aposentadoria especial
dos professores readaptados.
É um projeto que protocolei em 2013, que foi
construído coletivamente pelos professores readaptados do estado de São
Paulo. É um
projeto importante e estratégico na valorização dos servidores da Educação e do
Magistério estadual. Primeiramente, é bom que todos saibam que o professor
readaptado é um professor que foi vítima das péssimas condições de trabalho da
rede estadual, da superlotação das salas, da jornada estafante de trabalho, da
violência nas escolas e da desvalorização da carreira do Magistério.
Tudo isso leva o professor ao adoecimento. Em casos
mais graves, o professor é afastado das salas de aula através de uma junta
médica. Ele é avaliado rigorosamente por uma junta médica do Departamento de
Perícias Médicas do Estado de São Paulo. A partir desse
laudo, ele não trabalha mais em salas de aula, mas cumpre um papel importante
na escola, em atividades de apoio ao projeto pedagógico, auxiliando na própria
gestão da escola. Ele tem uma função importante dentro da unidade escolar;
continua sendo professor, continua na carreira do Magistério e continua
contribuindo com o seu regime previdenciário.
No caso do estado de
São Paulo, ele continua contribuindo com a São Paulo
Previdência. No entanto, ele não tem direito à aposentadoria especial, que é
uma garantia que escrevemos na Constituição Federal. O Magistério brasileiro
tem aposentadoria especial, mas esse professor, mesmo fazendo parte da carreira
do Magistério e continuando na escola, é excluído desse benefício.
É um absurdo total.
Vários estados e prefeituras reconhecem esse direito, mas o estado de São
Paulo, com sua política de ódio contra os servidores, que é patrocinada já há
muitos anos pelo PSDB, não reconhece esse direito.
Então, eu aprovei o
projeto. O governador tem até o dia 13 para sancionar o projeto, ou vetar.
Espero que ele tenha bom senso, que ele não dê continuidade a
essa política de ódio que eu citei, do PSDB, do Alckmin, do Serra, dos governos
tucanos em São Paulo, que sempre interpretaram a legislação contra os
servidores. Sempre.
Sempre prejudicaram os
servidores, do ponto de vista salarial, do ponto de vista funcional, do ponto
de vista da valorização. O tempo todo, Sr. Presidente. Tudo que o PSDB pode fazer, e conseguiu fazer, ele
fez, contra os servidores. Então, é hora de mudança, e o governador tem aí um
instrumento importante para reverter, para fazer uma inflexão nessa política de
ódio do governo estadual, contra os servidores estaduais.
Eu faço um apelo ao
governador, para que ele sancione o nosso PLC, o Projeto de lei Complementar nº
1, de 2013, que eu aprovei aqui na Assembleia Legislativa, com apoio dos 94 deputados e deputadas. Então, Sr. Presidente, faço esse apelo ao
governador, para que ele sancione, transforme em uma lei, porque nós não
podemos ficar reféns das interpretações da Procuradoria Geral do Estado, que
segue sim orientação política.
Nós já denunciamos aqui
o que aconteceu com um parecer da Procuradoria Geral do Estado sobre as faltas
e licenças médicas dos professores, que até então, que até ontem, por conta do
governo Alckmin... Por conta do governo, a Procuradoria Geral do Estado não
reconhecia para computar na aposentadoria especial dos professores do
Magistério estadual.
Mudou o governo, saiu o
Geraldo Alckmin e entrou o Márcio França, a Procuradoria Geral do Estado já tem
agora outra interpretação. Então, nós não podemos ficar reféns das
interpretações da Procuradoria Geral do Estado, que segue sim, ela está a
serviço do governo, está a serviço da política de ódio contra os servidores.
Nós temos vários exemplos, acabei de citar um deles.
Então, por isso que nós
temos que sancionar imediatamente o nosso PLC, o Projeto de lei Complementar nº
1, de 2013, que garante aposentadoria especial para os professores readaptados,
professores da carreira do Magistério que, como eu disse, Sr. Presidente, foram vítimas do adoecimento no trabalho, das
péssimas condições de trabalho, da superlotação de salas, da violência nas
escolas, da jornada estafante de trabalho e tantas outras condições, que levam
o professor ao adoecimento, seja o adoecimento físico ou emocional, psicológico
ou mental.
Então, faço aqui um
apelo. O governador tem até o dia 13 de julho para sancionar o PLC nº 1, de
2003.
Muito obrigado, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - DOUTOR ULYSSES - PV -
Srs. Deputados, Sras. Deputadas, tem a palavra o nobre deputado Marco Vinholi.
O
SR. MARCO VINHOLI - PSDB – SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados,
funcionários desta Casa, telespectadores da TV Assembleia, cidadãos que nos
acompanham pelas galerias, pessoal do HU já aqui na plateia, já estão
acompanhando desde cedo na Casa, lutando aí, acompanhando agora a LDO, e na
expectativa de ser sancionado o projeto de lei que alterou de custeio para RH a
emenda feita para o HU.
Cumprimentar aqui o
presidente, deputado Doutor Ulysses, nosso querido deputado Welson Gasparini,
deputado Carlos Giannazi. Hoje é um dia importante. Nós vamos estar aqui na
luta. Não vou conseguir ir onde eu queria estar mais à noite, mas estou lá em
coração, querido Márcio Camargo.
Hoje, nosso município
de Ibitinga comemora seus 128 anos. Tenho uma aproximação muito forte com a
cidade, estou sempre trabalhando por lá, muito presente. É uma cidade na qual
desde pequeno eu tenho o prazer de conviver.
Cidade do bordado, que
tem uma vocação importante na área do bordado. A partir do advento da
importação cada vez maior desse tipo de bordado da China, vem sofrendo uma
queda no seu índice de emprego, mas segue firme e forte como uma cidade muito
importante na nossa região.
Hoje vai ter início a
Feira do Bordado. Todas as lideranças do município, todos aqueles que têm,
assim como eu, um grande carinho pela cidade, vão estar presentes na abertura. Quero saudar o município, a prefeita, nossa querida Cristina, o Frauzo, vice-prefeito, toda Câmara Municipal, nas pessoas
dos vereadores Matheus Carreiro e Richard Rosa, grandes amigos, o querido padre
Lourival, o padre Anderson, o pessoal da Rádio Ternura, a Daniela, o Robson de
Rosa, o Roque de Rosa, que é um grande ícone do rádio brasileiro, mas,
sobretudo, saudar a população querida do município de Ibitinga.
Nós
temos lá uma grande expectativa. Cidade muito católica do Interior paulista.
Que a gente possa ter o menino Nelsinho Santana, um servo de Deus criado pela
Igreja Católica que tem uma grande devoção por ele no município de Ibitinga.
Também, a expectativa. Venho falando aqui desde o início do meu mandato que tem
lá o rio Tietê passando pelo município, importante trecho do rio Tietê, a
hidrovia Tietê-Paraná, que vem sendo importante instrumento. Ela sai lá de cima
trazendo toda a parte de commodities que vem do Mato Grosso do Sul, vem
descendo e liga pelo eixo de Pederneiras a ferrovia, que vai levar para o Porto
de Santos. Sabemos da necessidade de melhorar, principalmente a parte que passa
por Ibitinga. O governador Geraldo Alckmin avançou muito em um convênio com o
governo federal para poder fazer essa melhoria e deixou prontinho para o
governador Márcio França poder avançar no ramal, na parte de Ibitinga, da
hidrovia Tietê-Paraná. Então, é uma grande expectativa que temos.
Esperamos
que isso possa ser em breve assinado, que o município possa ter mais esse
importante investimento. É evidente que nos próximos anos aguardamos também
várias soluções para a região. Nós temos ali a rodovia Victor Maida, que foi um deputado importante desta Casa, o último
deputado de Ibitinga que passou por aqui. Tem uma necessidade muito grande da
duplicação da rodovia Victor Maida. Há uma
necessidade enorme. Hoje Ibitinga é um grande centro e uma região. Esperamos,
nos próximos anos, poder ter essa melhoria para a cidade e para região como um
todo.
Além
disso, fizemos um projeto nesta Casa para implementar
uma Fatec no município. Sabemos do nível de empregabilidade importante que a
Fatec tem. Lá nós temos essa questão do bordado e um comércio muito forte. Todo
fim de semana diversos ônibus chegam à cidade. Tem uma série de visitantes que
vão a Ibitinga atrás dos bordados e, cada vez mais, torna-se necessária ter uma
Fatec, podendo qualificar os jovens nessa área do bordado, mas também agregando
valor para o município. A Fatec é uma grande expectativa para o município de
Ibitinga.
Quero
cumprimentar a população pelos seus 128 anos. Que possamos continuar tendo um
município tão querido, de tanto progresso e que representa tão bem as pessoas
trabalhadoras da região. Ibitinga é um símbolo disso, uma cidade que tem uma
vocação, já está à frente das outras, com a queda da laranja na nossa região.
Muitas vezes, com as crises que a cana tem, ter uma
vocação como tem Ibitinga no bordado é um diferencial muito grande. Por isso, a
cidade vem se destacando. Tem que aproveitar isso e avançar cada vez mais.
Parabéns, nossa querida Ibitinga.
O SR.
PRESIDENTE - DOUTOR ULYSSES - PV - Tem a palavra o nobre
deputado Welson Gasparini.
O SR. WELSON GASPARINI - PSDB
- Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, já de algum
tempo eu venho pesquisando um dos problemas mais importantes do nosso País – o
dos transportes - , para ver o porquê de as nossas autoridades, os nossos
governantes, não terem dado uma atenção especial na busca do encaminhamento de
um sistema tão bem sucedido nos mais importantes países do mundo. Estou falando
da importância das ferrovias em nosso País. Todos nós, que temos já certa
idade, acompanhamos no Brasil o momento no qual as ferrovias foram colocadas em
segundo plano. Nossos governantes não se preocuparam mais com as ferrovias e só
construíram estradas e rodovias pavimentadas, hoje já custando muito caro para
o transporte em nosso país.
Por
isso, fiquei feliz quando vi, nas páginas do jornal
“Folha de S. Paulo”, o ministro dos Transportes Valter Casimiro participando do
lançamento do Plano Nacional de Logística. Eu tenho defendido muito, copiar as
coisas boas de outros países e implantá-las aqui no Brasil não é feio não; pelo
contrário, é inteligente. Por exemplo: em todos os países mais progressistas do
mundo, os governantes dão uma atenção especial às ferrovias.
A
notícia que o jornal “Folha de S. Paulo” traz é o lançamento pelo
presidente Michel Temer do Plano
Nacional de Logística o qual, se levado a sério pelo próximo presidente, poderá
gerar – segundo a notícia - uma economia de até 54 bilhões de reais a partir de
2025. Esse Plano define os gargalos dos modais brasileiros e traz soluções para
o Brasil avançar principalmente nas ferrovias para, em sete anos,
ultrapassarmos o transporte nas rodovias em 100%.
Sr. Presidente, Sras. Deputadas,
Srs. Deputados: o Programa Nacional de Logística cruza diversos bancos de dados
e define as obras de infraestrutura prioritárias para reduzir os gargalos do
tráfego de cargas. Como a “Folha” já tinha antecipado, o plano foi aprovado na
reunião do conselho do Programa de Parcerias de Investimentos nesta última
segunda-feira, dia 09. Para implementá-lo, o
presidente Temer assinou um decreto dando-lhe peso de lei e criando um comitê
de governança para definir as prioridades de investimento.
Farão
parte do comitê representativo da Secretaria Geral da Presidência da República
os ministros de Transporte, Minas e Energia; Agricultura; Meio Ambiente; Planejamento
e Casa Civil, além da empresa de planejamento e logística responsável pela
parte técnica do programa. Segundo a informação, o próximo presidente da
República poderá, por intermédio desse comitê, interferir na ordem das obras do
Plano Nacional de Logística, certamente dando prioridade ao sistema de cargas
através de ferrovias, numa medida muito importante.
Sr. Presidente, solicito o envio
de cópia deste pronunciamento ao governador de São Paulo, Márcio França, para
ele tomar conhecimento – embora já deva conhecê-lo
- - deste Plano Nacional de Logística do governo federal para, com base nele,
elaborar o Plano Estadual de Logística para termos um transporte ferroviário
capaz, sem dúvida alguma, de enriquecer a própria economia paulista. Eu tenho a
certeza, Sr. Presidente, vários setores ainda mantêm
trilhos das ferrovias abandonados e que poderão ser recuperados. É triste falar,
mas, há poucas semanas, na minha região de Ribeirão Preto, foi noticiado o
roubo de trilhos das ferrovias que existiam por lá. Os bandidos estão
aproveitando e roubando esses trilhos, abandonados assim como também as
estações de trem.
Então, vamos recuperar isso.
Vamos imitar os governantes dos países mais desenvolvidos do mundo, dando um
critério especial aos planos de incremento às ferrovias. Segundo a informação,
se o plano seguir a rota planejada, até 2025 a dependência de rodovias cairá, dos
atuais 64% de participação do volume de cargas, para 50 por cento. Essa
diferença, de acordo com o plano nacional de logística, será praticamente
incorporada pelas ferrovias, saltando de 18% da participação para 31 por cento.
Parabéns ao governo federal por esse plano de Logística de Transporte que,
certamente, dará novos rumos ao transporte público do nosso País!
O
SR. PRESIDENTE - DOUTOR ULYSSES - PV -
O pedido de V. Exa. é
regimental e será devidamente providenciado. Tem a palavra o nobre deputado Ed
Thomas.
O
SR. ED THOMAS - PSB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, deputado Doutor Ulysses, digno médico e
deputado, obrigado pela oportunidade. Srs. Deputados, Sras. Deputadas,
trabalhadores e trabalhadoras da Assembleia Legislativa, telespectadores da TV
Assembleia e cidadãos do estado de São Paulo que estão nas galerias. Deputado Welson Gasparini, quero
também, pelo menos um pouquinho, seguir na linha que V. Exa.
colocou, com toda a experiência e dignidade de deputado
estadual e federal, além de prefeito de Ribeirão Preto, uma das cidades mais
prósperas e bonitas do nosso Estado, que produz riqueza para o País.
Vossa Excelência
falava, aqui, dos trilhos, mais quanto ao sucateamento que aconteceu,
de forma geral, no País. É dito e certo que todos os países que se
desenvolveram o fizeram através da linha férrea, dos trilhos. É dito e certo
que todas as comunidades, vilas e bairros que se transformaram em cidades o
fizeram às margens da ferrovia; num primeiro momento, perto da água, depois
houve o crescimento perto da ferrovia.
Temos a velha Alta
Sorocabana, o velho Trem de Prata, de passageiros. Eu, por poucas vezes, pude
fazer um percurso de Presidente Prudente até Presidente Epitácio, num passeio
maravilhoso. Alguns estados ainda têm no turismo, no trem turístico, uma
geração de renda e emprego: é o caso do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do
Sul. Aqui em São Paulo, isso ocorre entre Jundiaí e Valinhos. O governador José
Serra, lá atrás, trabalhou na adequação de bitola. Tudo isso eu acabei vivendo.
Não é que sejamos românticos ou saudosistas; mas é progresso, e isso foi
realmente abandonado.
Os trilhos foram
concedidos à América Latina Logística - ALL, que em grande parte foi sucateada,
principalmente na minha região. Lá, infelizmente, terminou tudo. O governador
Márcio França vai estar amanhã, às 9h30, na cidade de Dracena, em uma agenda
importante sobre trilhos, sobre a reativação de um percurso: Panorama, Bauru. E
no Porto de Santos foi feita uma limpeza na linha férrea, uma fiscalização.
É um bom começo, mas
ainda é muito pouco. É muito, mas muito tímido, dado a riqueza que é ter a
linha férrea. E acabamos ficando reféns de toda uma situação na paralisação dos
caminhoneiros, que foi justa e certa, por uma exploração de uma classe muito
trabalhadora que carrega o Brasil nas costas. É muito triste, a situação dos
caminhoneiros. Mas aqueles que são detentores do trilho preferem usar, muitas
vezes, a rodovia. Quem sabe a informação que nós recebamos seja de que a
América Latina Logística pode contar com mais de três mil caminhões, preferindo
transportar pelos caminhões a transportar pelos vagões.
Na minha região, onde
começa o estado, que é Presidente Epitácio, temos um
porto modal sempre pronto para funcionar. Então, seria a simetria da hidrovia
com a ferrovia com a rodovia e a aerovia. Creio que seja esse o
desenvolvimento. Tem para tudo e tem para todos.
Mas V. Exa. está coberto de razão quando fala do sucateamento. É claro
que V. Exa., com toda a sua experiência, conhece mais
do que todos nós. É por isso que ficamos reféns de algumas situações. Parece-me
que uma das cidades que menos sofreu o impacto da paralisação dos caminhoneiros
foi a cidade de Bauru. Por que tem o quê? A linha
férrea, o abastecimento pelos trilhos.
Creio que essa seja uma
bandeira de todos nós, de todos os paulistas e da Assembleia Legislativa.
Tomara que, amanhã, nesse lançamento dessa parte reativada, em que o governador
Márcio França estará presente, possamos ter uma discussão maior junto ao
governo federal. Não podemos colocar a responsabilidade toda no Governo do
Estado, de forma nenhuma, pois as linhas férreas são da União. É importante que
a União, por meio do presidente ou do Ministério de Transportes, tenha essa
visão para que tenhamos o desenvolvimento esperado.
São Paulo é a maior
referência. Se São Paulo der esse exemplo, com certeza ele irá para todo o
País. Então, vamos torcer e realmente trabalhar.
Sr.
Presidente, para encerrar: o deputado Bolçone se posicionou há pouco sobre um
grande projeto, assim como é grande o assunto das ferrovias. Refiro-me à
Univesp, ao credenciamento de mais cidades para a Universidade Virtual, a
universidade digital.
Nem todos os jovens têm
condições de ir à Unesp, à USP ou à Unicamp. Nem
todos. Então, temos uma universidade aproveitando o que temos hoje, que é a
tecnologia. Hoje, o celular é um computador. Essas aulas são gravadas por
mestres e professores e, depois, esses alunos, desde a menor cidade... Em minha
região, já foi contemplada a cidade de Presidente Prudente. Ontem, foi a cidade de Rosana, que é na divisa com o estado do Paraná,
onde começa a pontinha do estado. Eu nunca falo que é o fim do estado, mas o
começo do estado: é Rosana, pertinho do Paraná. Presidente Epitácio também foi
contemplada com a Univesp, na divisa com o estado do Mato Grosso. Estamos
quebrando todas as barreiras, todas as distâncias.
Antigamente, tínhamos o
ensino à distância, que era com livros. Hoje, não. Hoje, é na velocidade
digital. Os nossos meninos e meninas são digitais. É o tempo deles. Então, a
faculdade tem que estar nesse tempo.
É um grande projeto,
independentemente do... Ele começou com o governador Geraldo Alckmin, quando o
Márcio França era secretário de Ciência e Tecnologia. Eles fizeram um projeto
que hoje prospera. Temos 645 municípios e quase 300 já foram contemplados,
dando acesso gratuito para que nossos meninos e meninas estudem, aproveitem
essa oportunidade com uma série de cursos.
Então, venho agradecer
em nome de Presidente Prudente, Presidente Epitácio, Rosana, Presidente
Venceslau, Dracena e outras pequenas cidades que têm a oportunidade de ter um
braço de uma grande faculdade, ou de grandes faculdades, ou de grandes
professores, para fizerem um curso e depois buscarem, com certeza, um diploma
maior ainda. Essa é a política com resultados, tenho certeza disso.
Sr.
Presidente, agradeço pela oportunidade, e quero parabenizar a importância do
manifesto do deputado Welson Gasparini, que é uma experiência grandiosa, ao
lado do Dr. Ulysses, que é um grande médico. Vendo pessoas como V. Exas., acreditamos que política
boa é a que vai sobrevir. Está a duras penas, está
difícil. Mas sabemos do trabalho de cada deputado aqui, eu, em especial, do
trabalho de Vossas Excelências.
Muito obrigado, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE -
DOUTOR ULYSSES - PV - Tem a palavra o nobre
deputado Raul Marcelo.
O
SR. RAUL MARCELO - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, assomo à
tribuna para fazer um apelo ao líder do Governo, deputado da minha região,
Carlos Cezar, e ao governador interino, vice-governador que assumiu o cargo,
Márcio França, do PSB, partido do saudoso Miguel Arraes, homem que enfrentou a
ditadura e não saiu pelas portas do fundo do palácio dos príncipes. Uma figura
exemplar, um grande brasileiro, Miguel Arraes está no coração do povo
brasileiro.
Faço aqui um apelo,
porque tenho seis projetos na área de Segurança Pública. Nosso País, no ano
passado, viu e assistiu a uma guerra insana, que levou à morte de 62 mil
brasileiros, vítimas de homicídio. É uma guerra insana. Morrem cidadãos,
pessoas do povo, e morrem servidores públicos, servidores da área da Segurança Pública,
tanto Polícia Civil quanto policiais militares.
Existe uma expectativa
imensa da sociedade brasileira, que olha para esta Casa, não com essas matérias
que a Rede Globo vem colocando, com gastos em relação a gráficas que têm sede
fantasma. Isso é uma vergonha para nós, que estamos aqui na Assembleia
Legislativa, e uma vergonha para o povo de São Paulo.
Sou crítico a essa
situação, e cobro o presidente da Assembleia para que tome medidas drásticas
nesse sentido. A matéria que São Paulo já publicou nesta semana é uma matéria
que envergonhou a Casa, e me envergonha, como deputado estadual, representante
do povo de São Paulo.
Mas o povo do Estado
olha para a Assembleia na expectativa de que matérias que enfrentem a questão
da Segurança Pública sejam aprovadas nesta Casa. Existem vários projetos. Desde
88, da nossa Carta Cidadã, o Brasil vem patinando em matéria de Segurança
Pública.
Nós avançamos bastante
na área educacional. Hoje temos o Plano Nacional de Educação, Leis de
Diretrizes e Bases da Educação. Vários diplomas legais foram promulgados nessa
área.
Nós avançamos no SUS,
na Saúde pública. Hoje temos uma legislação. O gestor público que queira fazer
alguma coisa em Saúde pública tem um norte para seguir. Falta financiamento,
mas diploma legal temos.
Com a Educação é o
mesmo caso. Prefeito, governador, presidente que queira fazer, na área da
Educação, tem o Plano Nacional de Educação. É só seguir ali. Só pôr recurso.
Mas, na área da
Segurança Pública, nem matéria legal existe. É uma bagunça generalizada.
Polícia Civil e Polícia Militar em conflito sobre a sua atuação. Governadores
de estado que utilizam a Polícia Militar como guardas
pretorianas, guarda pessoal. Vai de acordo com quem está à frente do
Governo. Prefeitos que querem transformar a Guarda Municipal com funções também
de Polícia Militar.
E o governo federal se
omite. Quando a questão estoura, em vez de investir, de unificar a legislação,
de valorizar os servidores, não. Chama o Exército, como está acontecendo agora
no Rio de Janeiro. Então, põe o Exército no Rio de Janeiro, não põe no Espírito
Santo. Por que pôs no Rio de Janeiro? Porque lá está a sede da Rede Globo,
estão ali os artistas da Rede Globo. É ali que faz a propaganda. Põe o Exército
lá, o Exército fica por lá seis, sete ou oito meses, depois vai embora e nada
acontece. Aliás, o general Villas Boas disse que
estava frustrado porque o Exército foi à favela da Maré e ficou lá por oito
meses, e que ao sair, não tinha feito uma creche, um posto de saúde, um colégio técnico, uma escola
de tempo integral, enfim, não foi feito nada. Portanto, todo o status quo
anterior foi restituído, porque não foi feito nenhum tipo de investimento.
O Brasil, em matéria de
Segurança Pública, é um atraso só. No entanto, tem vários parlamentares, aqui no
Estado mais rico da federação, que atuam nessa área para valorizar os
servidores da Segurança Pública, para chamar o povo.
Sr.
Presidente, eu tenho um projeto de lei que obriga o governador a colocar
objetivos, metas. Tem outro projeto que cria a participação popular em
Segurança Pública. Uma pessoa do povo interessada em Educação vai à escola e
participa da APM, Associação de Pais e Mestres e pode participar de uma reunião
pedagógica para discutir a situação da escola. Ele pode, inclusive, contribuir
financeiramente na escola com uma quermesse, com a organização e promoção de
algum evento. Enfim, ele tem como participar do debate da Educação. Aquele que
se interessa por Saúde pública vai no posto de saúde e
participa da reunião do conselho do posto de saúde. Tem conselho do hospital,
enfim, ele tem onde participar. E para o cidadão que gosta de Segurança
Pública, que é um tema tão caro a nós brasileiros, não existe espaço.
O Franco Montoro criou
nos anos 80, aqui em São Paulo, os Consegs, mas não
dotou de poder esses Consegs. Hoje alguns são
praticamente heróis, geralmente policiais militares reformados, policiais civis
em fim de carreira que participam das reuniões, porque não tem poder.
Eu fiz um projeto para
criar a Conferência Estadual de Segurança Pública, envolvendo a cúpula da
Polícia Militar, da Polícia Civil e o povo do nosso Estado. As pessoas precisam
discutir Segurança Pública. Isso está na Constituição. É um dever do Estado,
mas o povo também tem que participar. Precisamos criar canais.
O Franco Montoro, o
início dos anos 80, criou os Consegs. De lá para cá, não fizemos mais nada em
matéria de Segurança Pública. Eu tenho seis projetos nessa área. Aqui na
Assembleia Legislativa tem mais uns 20 ou 30 deputados que têm matérias
relacionadas à Segurança Pública. A questão está na Ordem do Dia.
Nosso partido perdeu
uma vereadora no Rio de Janeiro, vítima de violência, Marielle
Franco, e até agora a Polícia não conseguiu identificar os responsáveis. Isso
foi um caso de repercussão internacional. Olha o tamanho da falência em matéria
de Segurança Pública que nós temos.
E aqui em São Paulo é a
mesma situação. Morrem pessoas do povo e morrem servidores públicos. E eu
coloquei uma matéria como prioridade - quero aqui reiterar o apelo - e o
governador Márcio França está segurando a aprovação
desse projeto aqui na Casa; isso é uma insanidade! Se o Márcio França quer ser
governador do estado, tem que se apresentar em matéria de Segurança Pública.
Eu fiz um projeto para
criar uma estrutura de apoio aos servidores públicos, da área de Segurança
Pública, que são vítimas de violência. Temos pessoas do povo que são vítimas de
violência, mas os nossos servidores públicos também precisam de uma rede de
apoio, de uma estruturação não só com a parte médica, mas também psicológica e
até muitas vezes psiquiátrica, para atender não só o servidor público, mas
também a sua família. E o projeto está aqui na Ordem do Dia. Fiquei sabendo,
esta semana, que o governador Márcio França não quer que aprove, porque ele não
quer dar os dividendos políticos para o nosso trabalho, para a elaboração desse
projeto, ou não quer se indispor coma opinião pública, tendo que vetar uma
matéria tão importante quanto essa. Ele está pensando pequeno. Não é à toa que
está com poucas intenções de voto. É governador do maior estado da federação e
pensa pequeno.
Eu achei que alguém que está na iminência de ser governador, que ficou ali como
vice-governador igual a um jogador de futebol que fica no banco, ia entrar em
campo já suado, e que teríamos 10, 20 ou 30 projetos do governador
entrando nesta Casa. Mas, o governador Márcio França é igual o reserva no
futebol, que entrou em campo e está lá esmorecido, cansado, não suou a camisa,
não mandou projeto para essa Casa em matéria de Segurança Pública. Meu Deus do
céu, o que ele fez como vice-governador durante esses três anos? Se tivesse, de
fato, com vontade já teria enchido esta Casa de projetos na área da Educação,
porque nada impede, ele é o governador do Estado. Teria enviado para cá uns 40
projetos na área da Educação, uns 50 projetos na área da Segurança Pública. Estaríamos
aqui abarrotados em matéria do governador Márcio França, mas não tem nada.
É um reserva sonolento.
Entra em campo e não está rendendo, não sua a camisa, vai disputar a eleição e
está segurando aqueles que querem trabalhar por São Paulo, que querem aprovar
matérias na área de Segurança Pública, que é o grande clamor hoje do nosso
estado.
Muito obrigado, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - DOUTOR ULYSSES - PV -
Tem a palavra o nobre deputado Gustavo Petta.
O
SR. GUSTAVO PETTA - PCdoB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Caro presidente, deputados, utilizo este Pequeno Expediente para
falar um pouco da situação da Universidade Estadual de Campinas, da Unicamp. Eu
estive lá durante a semana passada e esta semana também. Nós temos lá uma greve
dos servidores, dos funcionários públicos da universidade, que reivindicam
reposição salarial, melhores condições de trabalho e, infelizmente, até o
presente momento não conseguimos estabelecer na universidade um espaço de
negociação para solucionar esse impasse, essa crise que é gerada pela
paralisação das atividades dos funcionários.
Ontem, haveria uma Mesa
de negociação junto à reitoria. Essa Mesa, infelizmente, foi interrompida e os
funcionários, os representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp, o
STU, resolveram, portanto, ficar na mesa, no espaço, na sala de negociação, até
que ela fosse restabelecida. Nem se trata no caso de uma ocupação da reitoria.
Na verdade os funcionários continuaram aguardando que a Mesa fosse
restabelecida. Há uma expectativa que agora no período da tarde haja uma
negociação em torno das reivindicações dos funcionários, mas isso ainda nós não
temos informações exatamente de como andam essas discussões, esses debates e
essa negociação na Universidade Estadual de Campinas.
Hoje pela manhã também
liguei para o reitor da universidade, o Marcelo Knobel, fazendo um apelo para que a negociação seja
restabelecida, para que esse impasse seja resolvido o quanto antes. É uma greve
já de 40 dias. Há evidentemente uma defasagem na reposição salarial desses
funcionários por muitos anos. Os funcionários reivindicam a reposição
inflacionária e também a reposição de algumas perdas nesses últimos anos, mas o
impasse se mantém.
A conversa que eu tive
com o reitor da universidade, o Marcelo Knobel, foi
exatamente nesse sentido, para que essa negociação seja restabelecida no
período da tarde e para que o quanto antes isso possa ser resolvido. Há uma
reivindicação do Fórum das Seis, há uma discussão em andamento. Inclusive hoje
aqui no Colégio de Líderes nós vamos receber o conjunto das entidades, não só
da Unicamp, mas também da USP, da Unesp,
na reunião agora às 15 horas e 30 minutos.
É a representação que
está sendo convidada. Tenho certeza que eles virão para que esta Casa, a
Assembleia Legislativa, possa intermediar e ajudar na negociação com o conjunto
dos reitores das universidades estaduais para que as reivindicações possam ser
atendidas.
Há agora uma reunião
acontecendo fora da reitoria - informações que chegam para nós -, e esperamos
que essa negociação possa avançar no sentido de que as reivindicações, ou pelo
menos parte importante das reivindicações, possam ser atendidas pelo conjunto
dos reitores das universidades estaduais.
Presidente, foi por isso que eu usei este Pequeno Expediente. Nós teremos também hoje no Colégio de Líderes, agora às 15 horas e
30 minutos, a presença da representação do DCE, do Diretório Central dos
Estudantes da Fatec, que reivindicam que o projeto de lei que cria a
bolsa-permanência para os estudantes da Fatec e da Etec
possa entrar na pauta o quanto antes. O projeto já está pronto para vir
à pauta. É um projeto muito importante e interessante. Há um problema muito
grande na permanência dos estudantes nessas instituições. Esperamos que o óbice
dado pela liderança do PSDB possa ser retirado, para que o projeto possa vir à
pauta ainda hoje ou ainda essa semana para ser aprovado.
Muito obrigado,
presidente e demais deputados.
O
SR. PRESIDENTE - DOUTOR ULYSSES - PV - Srs.
Deputados, Sras. Deputadas, tem a palavra o nobre deputado Carlos Giannazi pelo
tempo regimental.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL – SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, de volta a essa tribuna no dia de hoje,
primeiro quero manifestar o nosso total apoio ao projeto de lei do deputado
Raul Marcelo. Trata da valorização dos servidores da Segurança Pública, da
proteção aos servidores da Segurança Pública.
É um projeto muito
importante. É um projeto estratégico
nessa área. Infelizmente, há uma resistência do Governo. Mas estamos dispostos
a aprovar o projeto do deputado Raul Marcelo. Vamos obstruir a LDO caso o
governo insista nessa insensatez.
Eu gostaria, também, de
aproveitar para pedir apoio aos 94 deputados e deputadas para que possamos
votar o PLC 24, de 2015. Trata da extinção definitiva da duzentena e, ao mesmo
tempo, garante que os professores categoria “O” possam utilizar o Iamspe, que
os professores possam ter acesso à
assistência médica do estado.
Todos os servidores do
estado de São Paulo têm direito a utilizar o Iamspe. O professor categoria “O”,
que é um servidor público, é um professor da rede estadual, não tem esse
direito. O que é um verdadeiro absurdo.
Isso foi criado pela
lei aprovada aqui na Assembleia Legislativa, em 2009, a Lei 1093. O projeto foi
enviado à Assembleia Legislativa pelo ex-governador Serra, que causou um grande
estrago, uma grande perversidade no Magistério estadual.
Criou essa categoria de
professores, o professor precarizado, o professor categoria “O”, que tem,
sistematicamente, a interrupção do contrato de trabalho. Quando tem
interrupção, ele fica um ano fora da rede estadual. Ele é proibido de voltar à
rede durante um ano. Isso é um absurdo total. É de uma incoerência e uma
perversidade sem precedentes. No Magistério nacional, eu diria! No Magistério
nacional.
Já tentamos, de várias
maneiras, alterar a legislação. Fomos ao Ministério Público e à Justiça, já
fizemos audiências públicas, já levamos propostas ao governo. Nada, Sr. Presidente. Tenho um projeto que já foi aprovado em
todas as comissões, que é o PLC 24, de 2015. Todas as comissões aprovaram o
nosso projeto. Já aprovei, inclusive, um requerimento de urgência. Ou seja, o
projeto está em condições de ser votado a qualquer momento! A qualquer momento.
Basta o presidente
pautar e basta a Assembleia Legislativa votar o PLC 24 para que possamos
resolver essa situação. Repito: o projeto acaba com a duzentena, com a
quarentena. Acaba com qualquer forma de interrupção do contrato dos professores
temporários.
O professor fica até
que chegue um professor efetivo, um professor concursado. O professor tem
direito, o professor concursado assume. Mas, enquanto isso não acontece... Até
porque, quase não há concurso público no estado de São Paulo. É muito difícil
haver um concurso público no estado. E, quando há concurso, o governo não chama
os professores aprovados.
Por isso temos essa
situação contraditória, de milhares e milhares de professores categoria “O” na
rede estadual com esses contratos precarizados, que são interrompidos
sistematicamente. O professor é expulso da rede estadual por um ano. O PLC 24
resolve essa situação e ainda garante a utilização do Iamspe e do Hospital do
Servidor Público Estadual para todos os professores nessa situação, contratados
pela Lei 1093.
Já estamos praticamente
encerrando. Essa deve ser a última semana dos nossos trabalhos aqui na
Assembleia Legislativa, do semestre legislativo, temos essa oportunidade de
votar o PLC 24, de 2013, Sr. Presidente.
Além disso, faço um
apelo ao governador dentro da luta que nós travamos em defesa da valorização do
magistério, para que o governador respeite a decisão judicial do Tribunal de
Justiça e pague os 10% que ele deve aos servidores.
O estado de São Paulo,
o mais rico da federação, não está pagando nem o valor do piso nacional
salarial. Nós, professores, ganhamos na Justiça, por meio de uma ação da Apeoesp, para que o Governo faça
um reajuste de pelo menos 10,15 por cento.
Nós ganhamos em todas
as instâncias. O governo recorreu ao Supremo Tribunal Federal de forma covarde,
por meio da PGE, e a ministra Cármen Lúcia suspendeu o reajuste, o que é um
absurdo.
E agora o governador
disse que foi até lá, negociou com a Cármen Lúcia, falou que tem disposição de
pagar, mas não tomou nenhuma iniciativa concreta para que isso se realize.
Parece-me que o governador está fazendo, se ele não provar o contrário, certa demagogia em torno desse tema.
Ou, então, o governador
tem poder de decidir esse reajuste salarial, porque foi o Estado quem entrou
com o pedido de liminar para suspensão do reajuste. Então, ele pode retirar
esse pedido, Sr. Presidente, e efetuar, imediatamente,
o reajuste.
Porque, repito: o
estado de São Paulo, o estado mais rico da federação, não paga o piso nacional
salarial para os professores.
Então, faço esse apelo:
que a Assembleia Legislativa vote o PLC 24, de 2013, e acabemos de vez com a duzentena, com a quarentena, com as interrupções dos
contratos, e que os professores possam utilizar o Iamspe.
Muito obrigado, Sr. Presidente e Srs. Deputados.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Sr. Presidente, havendo acordo entre as
lideranças partidárias com assento nesta Casa, solicito a suspensão dos
trabalhos até as 17 horas e 30 minutos.
O
SR. PRESIDENTE - DOUTOR ULYSSES - PV - Sras.
Deputadas, Srs. Deputados, tendo
havido acordo entre as lideranças, a Presidência acolhe o solicitado pelo nobre
deputado Carlos Giannazi e suspende a sessão até as 17 horas e 30 minutos.
Está suspensa a sessão.
* * *
- Suspensa às 15 horas
e 31 minutos, a sessão é reaberta às 17 horas e 26 minutos, sob a Presidência
da Sra. Maria Lúcia Amary.
* * *
O
SR. CORONEL CAMILO - PSD -
Sr. Presidente, havendo acordo entre as lideranças partidárias com assento
nesta Casa, solicito a suspensão dos trabalhos até as 18 horas.
A
SRA. PRESIDENTE - MARIA LÚCIA AMARY - PSDB - Sras.
Deputadas, Srs. Deputados, tendo
havido acordo entre as lideranças, a Presidência acolhe o solicitado pelo nobre
deputado Coronel Camilo e suspende a sessão até as 18 horas.
Está suspensa a sessão.
* * *
- Suspensa às 17 horas
e 26 minutos, a sessão é reaberta às 18 horas e 05 minutos, sob a Presidência
do Sr. Luiz Turco Lula da Silva.
* * *
O SR. WELSON GASPARINI - PSDB -
Sr. Presidente, havendo acordo entre as lideranças
partidárias com assento nesta Casa, solicito a suspensão dos trabalhos por 15
minutos.
O SR. PRESIDENTE
- LUIZ TURCO LULA DA SILVA - PT - Sras. Deputadas, Srs.
Deputados, tendo havido acordo entre as lideranças, a Presidência acolhe o
solicitado pelo nobre deputado Welson Gasparini e suspende
a sessão por 15 minutos.
Está
suspensa a sessão.
* * *
- Suspensa às 18 horas
e 05 minutos, a sessão é reaberta às 18 horas e 23 minutos, sob a Presidência
do Sr. Doutor Ulysses.
* * *
O
SR. CELINO CARDOSO - PSDB - Sr.
Presidente, havendo acordo entre as lideranças partidárias com assento nesta
Casa, solicito a suspensão dos trabalhos por mais dez minutos.
O
SR. JOÃO PAULO RILLO - PSOL - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, vou concordar com a suspensão a pedido do
líder da minha bancada. Eles estão se esforçando para que haja um acordo. Vou
concordar, mas, antes de suspender, quero fazer uma comunicação.
Estive há pouco no
Colégio de Lideres acompanhando a discussão. O que está
acontecendo é que não tem equação que consiga resolver os mais difusos
interesses para construir uma pauta para que possamos encaminhar os
trabalhos, votar projetos importantes, como o PL 31, votar a LDO e entrar em
recesso.
No entanto, o que
percebo é que está muito difícil de ter o acordo, porque há um problema aqui.
Essa história do Colégio de Líderes se reunir fechado,
sem direito a assessoria, sem dar transparência ao que está sendo discutido, é
muito ruim. São interesses que não ficamos sabendo. Nem participando do Colégio
de Líderes conseguimos entender o que está por trás de cada jogada, de cada
tentativa de não deixar votar este ou aquele.
Quero fazer este
encaminhamento e registrar a minha indignação, em chegar a julho, dia três, sem
um acordo político nesta Casa. Mostra que estamos muito mal. Parece-me que
houve algum encaminhamento agora.
Está mantido o pedido
de suspensão por cinco minutos? Eu concordo com a suspensão. Depois volto a
falar.
O
SR. PRESIDENTE -
DOUTOR ULYSSES - PV - Sras. Deputadas, Srs.
Deputados, os trabalhos estão suspensos por cinco minutos.
* * *
- Suspensa às 18 horas
e 25 minutos, a sessão é reaberta às 18 horas e 35 minutos, sob a Presidência
do Sr. Cauê Macris.
* * *
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Sras.
Deputadas, Srs. Deputados, vamos
passar à Ordem do Dia.
* * *
- Passa-se à
ORDEM DO DIA
* * *
O
SR. ITAMAR BORGES - MDB - Sr.
Presidente, solicito a prorrogação da sessão por 30 minutos.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - É
regimental o pedido de Vossa Excelência.
Em votação a
prorrogação da sessão por 30 minutos. Os Srs. Deputados e as Sras. Deputadas
que estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado.
O
SR. ITAMAR BORGES - MDB - Sr.
Presidente, havendo acordo entre as lideranças partidárias com assento nesta
Casa, solicito a suspensão dos trabalhos por um minuto.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Sras.
Deputadas, Srs. Deputados, tendo
havido acordo entre as lideranças, a Presidência acolhe o solicitado pelo nobre
deputado Itamar Borges e suspende a sessão por um minuto.
Está suspensa a sessão.
* * *
- Suspensa às 18 horas
e 35 minutos, a sessão é reaberta às 18 horas e 37 minutos, sob a Presidência
do Sr. Cauê Macris.
* * *
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Srs.
Deputados e Sras. Deputadas, há sobre a mesa os seguintes requerimentos:
- Requerimento
solicitando tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei Complementar
n° 14, de 2017.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
- Requerimento
solicitando tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei n° 903, de
2017.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
- Requerimento
solicitando tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei n° 1.638, de
2015.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
- Requerimento
solicitando tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei n° 538, de
2017.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se encontram.
(Pausa.) Aprovado.
- Requerimento
solicitando tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei n° 517, de
2011.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
- Requerimento
solicitando tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei n° 112, de
2003.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
- Requerimento solicitando
tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei n° 376, de 2015.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se encontram.
(Pausa.) Aprovado.
- Requerimento
solicitando tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei n° 885, de
2015.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
- Requerimento
solicitando tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei n° 212, de
2017.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
- Requerimento
solicitando tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei 573, de
2016.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
- Requerimento
solicitando tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei 940, de
2017.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
O
SR. BARROS MUNHOZ - PSB – PARA COMUNICAÇÃO - Eu gostaria de
saber o número do projeto do deputado Carlão Pignatari, e se está na relação
das urgências a serem votadas. É de Mogi Mirim, ali ao lado de Votuporanga.
Entre Votuporanga e Parisi. Mogi Mirim.
O
SR. FELICIANO FILHO - PRP - Sr.
Presidente, solicito a prorrogação dos trabalhos por 2 horas e 30 minutos.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - É
regimental o pedido de Vossa Excelência. Por duas horas apenas, porque por 30
minutos já foi prorrogado. No momento oportuno, colocarei em votação.
Deputado Barros Munhoz,
temos a urgência do deputado Carlão Pignatari.
O
SR. BARROS MUNHOZ - PSB - Qual é o número, por favor?
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Vai
ser a penúltima.
O
SR. BARROS MUNHOZ - PSB - Penúltima?
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Sim,
senhor.
O
SR. BARROS MUNHOZ - PSB - Obrigado. O número, por favor, da
emenda ou do projeto.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Vou
informar a Vossa Excelência.
O
SR. BARROS MUNHOZ - PSB - Por favor, deputado.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Requerimento
solicitando tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei 251, de
2017.
Em discussão. Não havendo oradores inscritos,
está encerrada a discussão. Em votação. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados
que estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado.
- Requerimento
solicitando tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei 510, de
2016.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
- Requerimento
solicitando tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei 570, de
2016.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
- Requerimento
solicitando tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei 1199, de
2015.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
- Requerimento
solicitando tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei 67, de 2016.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
Lembrando ao deputado
Barros Munhoz que o número do Projeto de lei é 338, de 2018. É a última
urgência.
- Requerimento
solicitando tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei 853, de
2015.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
- Requerimento
solicitando tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei 239, de
2013.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
- Requerimento
solicitando tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei 36, de 2011.
Em discussão. Não havendo
oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras. Deputadas
e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se encontram.
(Pausa.) Aprovado.
- Requerimento
solicitando tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei 547, de
2017.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
- Requerimento
solicitando tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei 1352, de
2015.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
- Requerimento
solicitando tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei 919, de
2017.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
- Requerimento
solicitando tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei 232, de
2018.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
- Requerimento
solicitando tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei 303, de
2018.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
- Requerimento
solicitando tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei 1286, de
2015.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. Os Srs.
Deputados e as Sras. Deputadas que forem favoráveis permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
- Requerimento
solicitando tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei 233, de
2017.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. Os Srs.
Deputados e as Sras. Deputadas que forem favoráveis permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
O
SR. MARCO VINHOLI - PSDB - Sr.
Presidente, havendo acordo entre as lideranças partidárias com assento nesta
Casa, solicito a suspensão dos trabalhos por dois minutos.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Sras.
Deputadas, Srs. Deputados, tendo
havido acordo entre as lideranças, a Presidência acolhe o solicitado pelo nobre
deputado Marco Vinholi e suspende a sessão por dois minutos.
Está suspensa a sessão.
* * *
- Suspensa às 18 horas
e 45 minutos, a sessão é reaberta às 18 horas e 46 minutos, sob a Presidência
do Sr. Cauê Macris.
* * *
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB
- Em discussão. Urgência do Projeto de lei nº 384, de 2017. Não havendo
oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados e
as Sras. Deputadas que forem favoráveis permaneçam como se encontram. (Pausa.)
Aprovado.
Coloco em votação o
pedido de prorrogação dos nossos trabalhos por duas horas. Os Srs. Deputados e
as Sras. Deputadas que forem favoráveis permaneçam como se encontram. (Pausa.)
Aprovado.
O SR. ITAMAR BORGES - MDB - Sr. Presidente, regimentalmente solicito uma verificação de votação.
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O pedido de V. Exa. é regimental. Esta Presidência vai proceder à verificação de votação pelo sistema eletrônico.
O SR. ENIO LULA TATTO - PT - Sr. Presidente ainda há quantas urgências e quais são elas?
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Duas. A próxima urgência é a do Projeto de lei nº 31, de 2018 (Manifestação nas galerias.) e depois a urgência do Projeto de lei nº 338, de 2018. Para garantir a votação dessas urgências, seria importantíssimo, até para o Congresso de Comissões, que fosse aprovada a prorrogação dos nossos trabalhos.
O SR. ENIO LULA TATTO - PT – PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, quero fazer um apelo. Semana passada nós incorremos no mesmo problema aqui. O pedido de prorrogação pelo deputado Feliciano Filho é para dar condições de pautarmos o projeto de lei 31.
Se não aprovarmos a prorrogação, novamente não conseguiremos entrar no projeto. Então, peço encarecidamente para aprovarmos. Porque nós temos uma pauta extensa. Se não tivermos as duas horas de prorrogação pedidas pelo deputado, inviabiliza-se totalmente a pauta, e não entra, principalmente, o PL 31, do nosso querido pessoal que está aqui presente. A urgência. A urgência.
Então, é para ficar bem claro que se não houver a prorrogação, começa, mais uma vez. Não é nem o projeto, é a urgência.
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Antes de passar a palavra, eu vou fazer a chamada como o Regimento manda. Logo depois, eu passo a palavra para aqueles que queiram dela se utilizar.
Esta Presidência vai
proceder à verificação de votação pelo sistema eletrônico. Os Srs. Deputados e
as Sras. Deputadas que forem favoráveis deverão registrar o seu voto como
“sim”, os que forem contrários deverão registrar o seu voto como “não”.
* * *
- É iniciada a
verificação de votação pelo sistema eletrônico.
* * *
A SRA. BETH LULA SAHÃO - PT – PARA COMUNICAÇÃO - Não, nós combinamos isso no Colégio de Líderes. O que é isso? Nós combinamos, sim, deputado Itamar Borges. Nós combinamos uma votação de urgência, só. É o mínimo. Nós não estamos aqui pedindo para aprovar projeto. Tem muita gente que está com projeto, a deputada Analice tem o projeto dela, todo mundo quer aprovar projeto aqui.
Agora, nós estamos votando a urgência. Vamos ser coerentes com aquilo que nós discutimos lá, presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB -
Gostaria de fazer o registro que o deputado Itamar deixou claro que iria
obstruir. Precisamos fazer justiça. Combinamos e estamos cumprindo exatamente o
combinado, trazendo as urgências.
O
SR. ITAMAR BORGES - MDB - PARA COMUNICAÇÃO - Gostaria apenas
de dizer, presidente, que V. Exa. tem
até as 19 horas e 30 minutos. A sessão já está prorrogada por trinta minutos.
Se V. Exa. quiser, pode
continuar a deliberação e chamar a votação de uma nova prorrogação
posteriormente.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB -
Não posso, deputado, porque temos cinco inscritos na urgência. Se a sessão não
for prorrogada, dificilmente conseguiremos encerrar a discussão dessa urgência.
O
SR. ITAMAR BORGES - MDB - Mas não podemos prorrogar até as sete e meia?
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB -
Mesmo com a prorrogação, cada inscrito...
O
SR. ITAMAR BORGES - MDB - Sim, mas não podemos votar uma
nova prorrogação às sete e vinte?
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB -
Vossa Excelência pode retirar esse pedido de verificação. Se V. Exa. retirar não é mais possível,
porque já dei o comando de aprovado. Precisamos fazer a votação. O comando de
aprovado já foi dado.
O
SR. JOSÉ ZICO LULA PRADO - PT – PARA COMUNICAÇÃO - Só
queria dizer que sou deputado nesta Casa há muitos anos. Mesmo em projetos para
os quais não há acordo, nunca obstruímos regime de urgência. Por quê? Porque
ele tem um caminho longo a percorrer. O deputado Campos Machado sempre fez esse
apelo no Colégio de Líderes.
Gostaria de pedir ao
deputado Itamar Borges que continue contra o projeto, mas não obstrua pedido de
urgência, porque isso desmoraliza a Assembleia Legislativa do Estado de São
Paulo. (Palmas.)
O
SR. FELICIANO FILHO - PRP - PARA COMUNICAÇÃO - Queria pedir
para os nobres colegas que, já que não podemos mais retirar o pedido de
urgência...
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB -
Só lembrando que foi feito o pedido de prorrogação por duas horas por Vossa
Excelência. Como temos três inscritos, se três inscritos utilizarem a palavra,
isso totaliza 45 minutos. Por isso eu coloquei em votação o pedido de
prorrogação antes do início das falas, para garantir que, se aprovado o pedido
de prorrogação, a discussão seja encerrada nesse processo.
O que cabe, nesse
momento, é a retirada do pedido de verificação, mas aí depende do deputado
Itamar. Aí ficaria aprovada a prorrogação e, com isso, poderíamos fazer a
discussão da urgência do PL 31, de 2018.
Lembrando que preciso
dar início à votação.
O
SR. FELICIANO FILHO - PRP - Vou deixar pronta a urgência.
O
SR. ITAMAR BORGES - MDB – PARA COMUNICAÇÃO - Estou propondo
ao autor, se ele concordar, quero me reunir com os
colegas, que, se ele concordar em aprovar o regime de urgência, somente este
projeto voltaria a uma possível pauta nesta Casa depois da realização de
audiência pública na qual pudéssemos ouvir, equilibradamente, as partes e
esclarecer.
Esse projeto é do
início deste ano, de fevereiro. Um projeto dessa polêmica precisa ser
esclarecido o máximo possível.
Sou defensor dos
animais, acho que devemos protegê-los e encontrar um ponto de equilíbrio nesse
aspecto.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB -
Deputado Itamar, já foi feito um acordo com a ampla maioria do Colégio de
Líderes segundo o qual aprontaríamos todos os projetos hoje e que, em uma
sessão extraordinária amanhã, todos os projetos de dissenso seriam pautados.
Isso foi acatado pela ampla maioria dos líderes, então já está decidido.
Peço às galerias que
não se manifestem neste momento. Estamos em processo de votação e não cabe - em
que pese vocês serem sempre bem vindos aqui - qualquer tipo de manifestação.
O SR. ITAMAR
BORGES - MDB - Sr. Presidente, acabei de conversar com o deputado Feliciano
Filho, e estamos conduzindo o diálogo para acordar uma audiência pública.
Portanto, retiro o pedido de verificação de votação.
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está retirado o pedido de
verificação e aprovada a prorrogação.
Em discussão a urgência do Projeto de lei nº 31, de
2018. Para discutir a favor, tem a palavra o nobre deputado Feliciano Filho.
(S. Exa. desiste da palavra.) Para discutir contra,
tem a palavra o nobre deputado Itamar Borges.
O SR. ITAMAR
BORGES - MDB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, nobres
colegas deputados, quero registrar a minha satisfação em ver a importância desta
Casa que debate temas que contribuem para todos os setores do nosso Estado.
Sr. Presidente, nós temos aqui
projetos dos nossos colegas deputados da maior importância. Quero parabenizar
cada colega deputado. Há dois projetos de minha autoria. Infelizmente, não
houve acordo para que eles entrassem em pauta. Eu aceito, pacificamente, que não tem acordo para os meus projetos entrarem em pauta, mas
temos que aceitar também que, se não há acordo para pautar um projeto de minha
autoria, de tema que eu procuro contribuir com o povo do estado de São
Paulo...
Eu também quero que
possa priorizar o meu projeto, para que ele possa ser validado, dialogar com os demais, para que nós possamos
conduzir esse diálogo para um acordo e buscar um consenso da melhor forma possível.
Vou citar outros
exemplos, aqui, de projeto de lei de muita importância para o estado de São Paulo. Por exemplo, a deputada Analice
Fernandes apresentou um projeto, aqui, da maior importância, que é um projeto
de lei que fala sobre a redução da carga de trabalho dos enfermeiros e dos
auxiliares de enfermagem e técnicos de enfermagem.
Isso, quando eu fui
prefeito, eu fiz. Eu aprovei uma lei reduzindo. Porém, eu assumi o custo, como
prefeito, e eu tenho um pedido das Santas Casas e dos hospitais filantrópicos,
e é assim que funciona o debate nesta Casa. As Santas Casas e os hospitais
filantrópicos querem dialogar, querem conversar, porque, se aprovar esse
projeto de lei, imediatamente será necessário um tempo para poder, na
transição, esse projeto ser contemplado.
Talvez, eventualmente,
ele venha a atender essa justiça com os enfermeiros, mas tem que ver de que
forma as Santas Casas se suportam. Muitas delas estão fechando as portas, e se
nós deixarmos caminhar sem ter um diálogo com a federação das Santas Casas, com
as mais de 400 Santas Casas do estado de São Paulo, o que é que
vai acontecer? Nós vamos criar um problema financeiro e correr o risco de que
Santas Casas fechem as portas, por falta de um diálogo.
Então, acho importante
ter um diálogo, uma audiência pública, ouvir as Santas Casas
nesse projeto de lei, e ele é justo. Eu o defendo, mas quero uma
composição nesse aspecto.
Quero ainda falar de
outro ponto. Por que é importante? Tem um projeto do meu colega, deputado José
Zico Prado, que eu não sei se ele ainda está dando prioridade para ele, que
proíbe as indústrias de suco de laranja de terem autossuficiência, de
produzirem toda a sua laranja.
Nós estamos
interferindo na atividade econômica. Como é que a Assembleia Legislativa vai
proibir alguém de produzir? Então, acho que é um projeto que merece um diálogo
melhor nesse aspecto também.
Ao buscar isso, eu
queria fazer uma referência. Eu aprendo muito com um deputado desta Casa, o
deputado Roberto Tripoli. Eu quero cumprimentá-lo.
Ele aprovou um projeto com o apoio de todos os colegas desta Casa, de maneira
simbólica, projeto esse que, por falta de uma vírgula, ou por uma palavra que não foi colocada ou que deixou de existir, ele acabou criando
um problema sério, que é o controle das espécies, em especial com relação ao
que está acontecendo com o javali e o javaporco
nas lavouras do estado de São Paulo e, com relação a isso, é um problema sério.
Já está começando a atingir o ser humano, causando doenças.
É muito importante que
nós tenhamos um olhar, porque agora a Secretaria de Agricultura vai ter que
regulamentar. Tanto ela como a Secretaria de Meio Ambiente colocaram essa
preocupação. Então, nessa regulamentação, o que acontece? Acontece que tem uma
questão da exigência do órgão governamental fazer isso.
O órgão governamental não tem estrutura para
realizar. Teria que ter a autorização controlada, da Polícia Ambiental, para
que, quando necessário, fosse autorizado isso. É um problema sério.
Diante deste exemplo,
que aqui estamos eu entendo que precisamos de uma audiência pública, e é isso que eu quero agradecer ao deputado Feliciano, que é um parlamentar exemplar nesta casa, que tem uma
causa que é de todos nós. Todos nós aqui somos defensores da proteção ao
animal.
Que criem regras, para que os animais tenham,
efetivamente, os cuidados e os tratos da forma mais correta e justa possível, e
é isso que nós buscamos aqui. Porém, ao você tomar uma medida para interferir
em uma atividade que acontece há 18
anos...
Quero chamar atenção
dos senhores. Há quatro meses entrou um projeto de lei nesta Casa, pedindo para
acabar com isso. Como que se acaba em quatro meses, em uma votação radical, com
uma atividade que funciona há 18 anos? Com diálogo, buscando um consenso, e é
buscando esse consenso que eu, antes de continuar com a palavra, peço que sejam exibidos três depoimentos e um vídeo institucional para
falar um pouco sobre como funciona essa atividade, que é o que chega para mim,
para que eu possa, na sequência, concluir a minha colocação.
* * *
- É exibido vídeo.
* * *
O
SR. ITAMAR BORGES - MDB - Sr.
Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, diante de pontos como esses que
foram colocados, o que aconteceu, por exemplo, no dia de ontem? Ontem, nós
tivemos o falecimento de um ex-colega desta Casa e, por essa razão, acabou não
acontecendo a sessão. Tínhamos aqui, como temos, a presença dos defensores da causa animal e também a
presença de entidades do setor do agronegócio, que vieram dar um esclarecimento
e se colocar à disposição para que possamos buscar um entendimento, ou não só o
entendimento, mas que possamos buscar, de alguma forma, encontrar um ponto de
equilíbrio.
Por exemplo, ontem nós
tivemos aqui, e hoje também se fazem presentes nesta Casa, representantes da
Sociedade Rural Brasileira; da Federação dos Agricultores de São Paulo; da
Sociedade Rural, o Dr. Jaime, o Dr. Pedro, a Teca; da Faesp,
o Ciro, representando o Dr. Fábio hoje; da Abeg, o
Sílvio, o Sérgio, e o Gil Reis, que esteve ontem; da Abreav
o Diogo, o Marcelo, o Ricardo Barbosa também; da GPB, o Oswaldo Furlan; e da Assocon o Alberto Pessina, o
Bruno, o Marcelo; enfim, as entidades do agronegócio.
O que essas entidades
vieram fazer nesta Casa? Nós temos aqui no plenário um ex-ministro da
Agricultura do Brasil e ex-secretário da Agricultura deste estado, o deputado
Barros Munhoz, que conhece como ninguém essa causa. Temos aqui todos os colegas
que são sensíveis e viram que se falou de uma cadeia que gera 4 milhões de
empregos e da importância dessa cadeia para todo o agronegócio do estado de São
Paulo.
Um problema ou outro que foi colocado é com
relação a essa situação dos supostos maus-tratos, etc. Eu não posso dizer, eu
tenho ouvido as duas partes, e uma parte diz que há problema. A outra parte, do
agronegócio, diz que todos os cuidados são tomados e que não
existe esse problema, que muitos dos problemas que foram apresentados
não têm nada a ver com o Porto de São Sebastião.
Dentro desse contexto, para buscar um entendimento, a Abreav,
Associação Brasileira de Exportadores de Animais Vivos, fez um convite para os
94 deputados desta Casa, para os representantes das ONGs e de organizações que
atuam em defesa dos animais e para representantes da Secretaria da
Agricultura e do Ministério da Agricultura. Esse convite é para
que possam acompanhar, desde o embarque do animal na propriedade rural até a
chegada ao Porto e a preparação para o embarque para o transporte marítimo até,
na sequência, a saída do transporte marítimo e a conclusão de todo esse
transporte, para conhecer de perto como acontece.
Eu entendo que se nós
estamos diante de uma situação com esta grandeza, não podemos abrir mão de, juntos, com a contribuição das entidades protetoras dos
animais, mais o argumento e esclarecimento dos produtores rurais e pecuaristas,
e também dos exportadores, do pessoal de logística, estivadores, etc., buscar,
de alguma forma, um ponto de equilíbrio. Inclusive, se São Paulo proibir,
outros estados vão continuar fazendo, e aí outros estados vão mandar para
outros estados, não vai mudar essa questão.
O que nós temos a
condição de buscar é melhorar, criar uma condição para o bem-estar do animal,
se é que existe algum ponto nesse sentido. Sr.
Presidente, meu tempo terminou e vou interromper minha fala, mas precisarei
voltar para concluir meu esclarecimento.
O
SR. GILMACI SANTOS - PRB - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, eu queria apresentar o João Farias, nosso
republicano, que assumiu, desde segunda-feira, a Secretaria Municipal de
Esportes. Ele está conosco há mais de dez anos no PRB, é uma grande liderança,
um grande quadro político do PRB. Falaram que ele nem conhece o Capão Redondo.
Mas, na verdade, João Faria é nascido e criado em Capão Redondo, então conhece
sim. E tenho certeza de que fará um grande trabalho à frente da Secretaria
Municipal de Esportes. João Faria, seja bem-vindo.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB -
Parabéns ao nosso secretário de Esportes do município de São Paulo.
Para falar contra, tem
a palavra o nobre deputado Davi Zaia.
O
SR. MARCO VINHOLI - PSDB - PARA COMUNICAÇÃO - Quero me juntar
ao deputado Gilmaci Santos. Conheço nosso querido
João Farias há bastante tempo, conheço também a
família dele, de São Paulo. Foi uma dobrada minha na última campanha. Será um
grande secretário de Esportes, não tenho a menor dúvida disso. É uma opção
acertada do prefeito Bruno Covas, na Prefeitura de São Paulo. Parabéns.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB -
Chamei o deputado Davi Zaia por um equívoco. Eu não
tinha visto que está inscrito para falar a favor, o nobre deputado Barros
Munhoz. Ele estava inscrito para falar a favor no requerimento do PL 31, do
deputado Feliciano Filho.
O
SR. RAFAEL SILVA - PSB - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, quem conhece a história sabe que a princesa
Isabel, quando assinou a Lei Áurea, foi ameaçada. Falaram que ela perderia o
trono. Ela disse: “1000 tronos eu tivesse, 1000 tronos eu daria em favor da
liberdade dos escravos”. Houve, naquele momento, uma gigantesca mobilização dos
cafeicultores e produtores agrícolas. Eles diziam que se o Brasil libertasse os
escravos, iria à falência. Uma mobilização que realmente mexeu com muita gente.
Mas o Parlamento brasileiro votou a favor da Lei Áurea, e a princesa Isabel
assinou a liberdade para os escravos.
Então, Sr. Presidente, nós temos que refletir. Vamos deixar os
animais sendo sacrificados, sofrendo de forma cruel, ou vamos enfrentar uma
realidade que precisa ser mudada? “Ah, mas sempre foi assim...”. Os escravos
foram escravos até o dia em que receberam a liberdade. Entendo que é hora de
darmos essa liberdade do sofrimento, também, para os animais. (Manifestação nas
galerias.)
O
SR. FELICIANO FILHO - PRP - PARA COMUNICAÇÃO - Eu
queria, mais uma vez, fazer um apelo aos nobres colegas deputados. Agradeço
muito as palavras dos deputados que falaram a favor. Mas peço encarecidamente
que mesmo os deputados que são a favor, eu sou autor do projeto e não estou
subindo à tribuna por conta do tempo, porque se não, gente, vai esgotar o tempo
e não vamos votar. Então, quem realmente for a favor do projeto, por gentileza,
não vá à tribuna e não discuta. Quem subir à tribuna está gastando nosso tempo,
está contra o projeto e contra os animais. (Manifestação nas galerias.)
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB -
Para falar a favor, tem a palavra o nobre deputado Barros Munhoz.
O
SR. BARROS MUNHOZ - PSB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, senhores
que nos honram com suas presenças, colaboradores da Assembleia, telespectadores
da TV Assembleia, queria, muito rapidamente, dizer o seguinte: sou a favor de
votarmos a urgência, até porque isso é um critério consagrado na Casa. Eu vou
ser a favor até de votar a urgência de um projeto, a meu ver, estapafúrdio,
antiético e escalafobético - para dizer o mínimo -, que é a próxima urgência.
Mas preciso dizer que
realmente esse PL 31 precisa ser melhor discutido.
Indiscutivelmente, vieram informações que nós não tínhamos. Nós tínhamos
informações que não estavam completas; algumas estavam erradas. E o assunto é
extremamente delicado, exige mais discussão, para que cheguemos - como temos
chegado, graças a Deus, em projetos importantes como este - ao bom senso e ao
melhor para todos no estado de São Paulo, sobretudo, aqueles que amam os
animais e aqueles que também preservam o desenvolvimento do nosso estado e do
nosso país. Era isso o que eu tinha a dizer. Voto a favor da urgência.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB -
Para falar contra, tem a palavra o nobre deputado Davi Zaia.
O
SR. DAVI ZAIA - PPS - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, público que
nos acompanha das galerias, telespectadores da TV Assembleia, vejam como é importante o debate. O
deputado Barros Munhoz acabou de utilizar a tribuna, de maneira rápida, para
dizer que entende que o projeto precisa de mais discussão.
A discussão que
acontece nesta Casa é sempre importante. Mesmo os deputados que
tradicionalmente fazem oposição têm reiteradamente afirmado que o fato de
fazerem oposição ao Governo tem ocasionado a mudança
de projetos que chegam a esta Casa. Projetos que chegam aqui com uma redação do
próprio governo, que tem maioria na Casa, são mudados, muitas vezes, porque a
oposição, que não tem maioria na Casa, ou pelo menos essa foi a realidade desses últimos anos.
Hoje, a realidade está
um pouco diferente, pois tivemos uma mudança de governo. Então, nem todo mundo
que era situação continua situação. Mas, tradicionalmente, a oposição tem
afirmado que o fato de ter discutido os projetos tem melhorado os projetos.
Nós, deputados, os que
são contra ou a favor dos projetos - e não estou falando só deste, mas de
vários projetos -, temos consciência disso. Ao discutir os projetos,
invariavelmente ouve-se mais, discutem-se opiniões diferentes e, a partir
disso, chega-se a algum grau de consenso. Às vezes, é um consenso completo e o
projeto é votado até por aclamação. Outras vezes, não se chega a um consenso
total e votamos por voto nominal, que forma uma maioria que aprova o projeto.
Portanto, quero dizer
que, infelizmente, a postura que o deputado Feliciano tem assumido no plenário,
de desafiar os deputados que não estão concordando com o projeto na forma como
ele está e querem discutir o projeto... É como se esses deputados não tivessem
esse direito, ou estivessem contra a defesa e o bem-estar dos animais. É a
opinião dele, mas não contribui para o debate que precisamos fazer nesta Casa.
Não é um projeto
simples, é um projeto que envolve uma atividade econômica do estado. Sei que,
sempre que falamos em atividade econômica, em gerar recurso e renda, muita
gente fala: “Ah, mas isso é o pessoal que quer ganhar dinheiro, é o pessoal que
quer ficar rico com a atividade”. Não, estamos falando que qualquer atividade
econômica gera emprego, gera renda. É disso que nós vivemos. O nosso desespero
aqui no estado de São Paulo é, todos os dias, encontrar formas de melhorar
nossa atividade econômica para que possamos ter mais empregos, mais renda e
melhor situação da população. Uma população com mais renda e mais emprego é uma
população que vai poder ter uma melhor relação social, inclusive, com os
animais.
A defesa do Meio
Ambiente, por exemplo, ela é mais eficiente quando temos uma situação mais
equilibrada do estado do que quando não temos. Então, a defesa do Meio Ambiente
tem ganhado espaço em nosso estado porque, de um lado, temos o aprimoramento da
atividade econômica. O aprimoramento da atividade econômica é feito a partir da
pesquisa, do investimento em conhecimento, o que este estado tem feito com
muita dedicação. Nós, nesta Casa, temos sido responsáveis por isso. É por isso
que, hoje, por exemplo, conseguimos produzir uma safra recorde no estado de São
Paulo sem precisar expandir a área de produção agrícola.
Assim também acontece
na produção de animais. Há pouco tempo, havia a acusação de que a agropecuária
era a responsável, por meio de sua expansão, pela degradação do Meio Ambiente.
Hoje, o estado de São Paulo e o Brasil conseguem produzir a mesma quantidade de
animais, utilizando aquela área que, anos atrás, só produzia um, e hoje
consegue produzir cinco. Isso, através de pesquisas, ciência e desenvolvimento.
Se nós, na votação dos
projetos, olharmos e fizermos a discussão científica do assunto, fizermos a discussão
buscando conhecimento do assunto, encontraremos a melhor solução. E é isso que
estamos defendendo
Aliás, volto a repetir
aqui. Defendemos isso para todas as atividades, inclusive para a atividade que
envolve seres humanos. O que fazemos no nosso dia a dia? Inúmeras atividades
econômicas geram trabalho degradante para o ser humano também. E o que fazemos?
Nós estabelecemos regulação disso. Regular atividade é a forma de encontrar a
melhor forma de exercê-la. Regular atividade é a melhor forma.
A deputada está
protestando, pode se inscrever e vir falar. O tempo aqui estará disponível.
Pode se inscrever e vir falar. Mas, é através da regulação. Então, nós
regulamos tanto as atividades no que diz respeito ao ser humano, como no que
diz respeito aos animais. Estamos permanentemente fazendo isso.
O que estamos
defendendo, nessa questão específica? Que nós possamos sentar e debater o que
está errado na atividade econômica. O que está acontecendo, que fere o
bem-estar animal. E vamos estabelecer a regulação, para que isso deixe de
ocorrer. O animal é produzido para corte, é assim que tem sido feito. Ele é
produzido com esse objetivo. Há gado que é produzido para leite, há gado que é
produzido para corte. Ele pode ir para corte aqui, nos nossos frigoríficos, ou
pode ir para outros países.
É disso que estamos
falando. Nós estamos com esse projeto, dizendo que pode ir para o abate aqui no
Brasil, e não pode ir para o abate lá fora. Essa é a questão que estamos
discutindo. Imagino eu que, bom, lá fora não podemos controlar as normas do
abate.
O
SR. BARROS MUNHOZ - PSB - Sr.
Presidente, peço ao nobre deputado companheiro. Termina às sete e meia?
O
SR. DAVI ZAIA - PPS - Já foi prorrogada.
O
SR. BARROS MUNHOZ - PSB - Desculpe, estava preocupado com o
horário.
O
SR. DAVI ZAIA - PPS - Deputado, sei que vamos votar a
urgência. Mas, como a sessão foi prorrogada, nós ganhamos tempo para fazer
isso. A sessão foi prorrogada por duas horas e meia, até por um acordo. O
deputado Itamar Borges tinha feito a solicitação, retirou.
Então, temos espaço para discutir, e é importante que discutamos.
É isso que estou aqui
fazendo, de uma maneira muito clara, como sempre fiz,
em todas as questões. Não deixo de dar a minha opinião, e de apresentar isso.
Mas estou convicto disso. O que precisamos fazer para regular a atividade, para
que ela passe a ser uma atividade de acordo com o que preconiza o grau de
conhecimento que temos, o que temos de experiência, de
conhecimento científico, de conhecimento técnico, para podermos estabelecer
essa regulação.
É disso que estamos
falando, porque, senão, cada atividade que algum segmento da sociedade entender
que está ocasionando algum problema, nós vamos proibir. E vamos chegar a um
momento em que vamos proibir tudo, porque qualquer atividade econômica,
qualquer atividade do ser humano gera algum desconforto para o ambiente em que vivemos, algum desconforto para as pessoas, algum
desconforto para os animais, algum desconforto para o ambiente em que vivemos.
Aliás, essa é uma
grande discussão. É a discussão que fazemos hoje e todo dia. O aquecimento
global é ação do homem ou não é? Há pessoas que dizem que não é. Eu acho que é.
A ação do homem também provoca aquecimento global. E o que fazemos? Votamos
aqui nesta Casa uma legislação que diz que vamos, nos próximos anos,
estabelecer uma legislação que obrigue que o estado de São
Paulo produza menos gases que provocam o efeito estufa, de forma a que
possamos melhorar a situação, e não piorá-la, como nós temos feito. É isso que
nós temos feito. É discutir como permitir que nós possamos
continuar desenvolvendo as diversas atividades econômicas, as diversas
atividades produtivas deste País, dentro de regras aceitáveis.
Alguém pode me dizer
“mas os animais não têm escolha”. Eles não têm escolha. Se eles pudessem
escolher, talvez eles não quisessem nem ser abatidos aqui, não quisessem ser embarcados no caminhão que vai trazê-los até o
frigorífico que fica aqui. É isso que temos que discutir. Temos que criar
regras para que se estabeleça a proteção ao animal. E nós podemos discutir
isso. E temos discutido em todos os outros assuntos que nós temos debatido
nesta Casa.
É essa convicção que me
leva a fazer esse debate, e aproveitar que nós prorrogamos esta sessão por duas
horas e meia, e discutir mais aprofundadamente a presente matéria. Temos apenas
dois projetos aqui pendentes para votar a urgência e, provavelmente, vamos ter
tempo de discutir mais. O próprio deputado Itamar Borges propôs aqui, e tem
trabalhado para que, na medida do possível, se faça uma audiência pública onde
possa ouvir todos os segmentos interessados nisso e, a partir daí, estabelecer
aquilo que é o melhor para todas as partes. Em algum momento vamos estabelecer,
nesta Casa, uma maioria que vai decidir de um jeito ou de
outro, ou por um projeto modificado, ou por melhorias no próprio projeto, ou
ainda por adaptação no projeto. É desta forma que funcionam as questões nesta
Casa.
É assim que nós temos
avançado no estado de São Paulo; é com esse debate. É dessa forma que o estado
de São Paulo tem procurado produzir. Tenho certeza de que o
trabalho que os deputados realizam nesta Casa é reconhecido pela população de
São Paulo, porque é um trabalho que procura debater os assuntos que aqui
estão colocados.
Sr.
Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, é nisso que eu tenho procurado
aqui colocar insistentemente, por mais que em alguns momentos nós tenhamos
manifestações nas galerias desta Casa, ou mesmo dentro da sociedade sobre
opiniões, mas nós temos no estado de São Paulo 40 milhões de habitantes e que
provavelmente têm opiniões diversas sobre isso. É isso que justifica essas
discussões. Aqui, nesta Casa, somos 94 deputados, cada qual com sua opinião e,
portanto, cada um fazendo o seu debate.
Reconheço que temos uma
tradição, nesta Casa, que é votar a urgência, mas, poucas vezes, nós temos
projetos que geram um debate como esse. E, volto a repetir, projetos que estão
com tramitação tão nova. Se vocês prestaram atenção em todos os projetos que aqui foram votadas as respectivas urgências, verão que
temos aqui projetos com dez anos de tramitação, projetos com cinco anos de
tramitação, projetos com um ano de tramitação. Então, às vezes, temos um
longo processo muitas vezes pra se aprovar um projeto aqui nesta Casa, mas nada
que faça com que se desmereça o assunto.
Aliás, assuntos que são
debatidos mostram que são assuntos importantes. Muitas vezes, de fato, nós
votamos aqui alguns projetos sem nenhum debate, porque são projetos que também
não mexem com a vida nem das pessoas e nem dos animais, enfim, não mexe muito
com a nossa sociedade. Então, esses são projetos que podem tramitar mais
rapidamente, o que não é o caso desse projeto, ora em questão. Temos discutido
o assunto e visto que temos aqui um assunto importante a ser debatido.
Portanto, é justo que façamos esse debate.
Sr.
Presidente, com essas palavras encerro aqui a minha participação nesse debate.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Para discutir
a favor, tem a palavra o nobre deputado João Paulo Rillo.
O
SR. JOÃO PAULO RILLO - PSOL - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, vou declinar da minha fala para não
comprometer a aprovação da urgência. Mas, só para deixar um recado para as
pessoas que aqui estão, os protetores e protetoras dos
animais, militantes e ativistas, é de que nós - algumas bancadas, como a
bancada do PSOL, a bancada do PT estava representada, o deputado Feliciano
Filho - fizemos um combinado, um acordo com essas pessoas que nós obstruiríamos
a pauta caso esse projeto não fosse pautado. Estou desistindo da fala agora, mas
tem que explicar para as pessoas que aqui estão. Nós estamos votando apenas a
urgência, o que não significa absolutamente nada na prática. O que importa é a
votação do projeto. Apenas estamos dando um pequeno passo e, no momento
oportuno, nós vamos discutir e contra-argumentar a exposição feita pelo
deputado Itamar, pelo deputado Davi Zaia.
Por
hora eu desisto da minha fala para não atrapalhar a tramitação e para que
possamos votar agora, imediatamente, a urgência. E também espero que nenhum
deputado peça verificação de votação na urgência, até porque nenhum
dos outros projetos foram verificados. Seria muito estranho esse projeto
ser verificado agora. Então, urgência é isso. Não se pode criar uma dificuldade
para votar urgência porque não pode dar para nós aquilo
que já temos. É da tradição da Casa você acelerar uma tramitação sem ficar
barganhando absolutamente nada.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Encerrada
a discussão. Em votação.
O SR. ITAMAR BORGES - MDB - Sr. Presidente, peço a palavra para encaminhar a votação pela liderança do MDB.
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Para encaminhar a votação pela liderança do MDB, tem a palavra o nobre deputado Itamar Borges.
O SR. ITAMAR BORGES -
MDB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr.
Presidente, nobres colegas deputados, na minha fala anterior o tempo acabou não
sendo suficiente para que eu concluísse algumas colocações. O deputado Rillo foi muito feliz agora, na sua colocação, ao dizer que
nós temos que conduzir o encaminhamento do projeto para que possa ficar pronto
para votação. É bem isso que nós estamos fazendo aqui.
É
importante que nós tenhamos a consciência que nesta Casa, neste plenário, os
debates do projeto de lei são para aperfeiçoá-lo, para
prepará-lo para ser aprovado da forma que ele começou ou para ser
adequado dentro de um consentimento, de um consenso, de um entendimento. Ou
para, eventualmente, não ser aprovado se não for o convencimento da maioria
desta Casa.
Diante
dessa situação, mais do que nunca eu acho que o deputado Barros Munhoz foi
muito feliz na colocação, o deputado Campos Machado e os colegas desta Casa.
Eu
acho que nós, deputados, estamos muito conscientes, está muito claro para nós,
para uma boa parte dos parlamentares, que esse projeto não está pronto. Esse
projeto precisa de um aprofundamento. Eu ouvi o deputado Feliciano, que é um “expert” no assunto e tem que ser respeitado, sim, como o
deputado Roberto Tripoli, como as lideranças que aqui
estão.
Há
pouco, esteve uma liderança do movimento dos animais e foi muito feliz na
colocação, colocando o ponto de vista dela. Foram os defensores do agronegócio,
da pecuária, e colocaram o ponto de vista deles. O que ficou muito claro nessas
colocações é que não está pronto, não está maduro, porque um fala o extremo de
cá, o outro fala o extremo de lá.
Esta
Casa delibera políticas públicas que vão permanecer no dia a dia e podem
permanecer por ano, década e para sempre. Portanto, nós temos que ter a
responsabilidade de, sim, proteger os animais, de, sim, viver com essa causa.
Aliás, no sábado, eu tive uma conversa com um dos líderes e eu sou defensor,
deputado Feliciano Filho, que esta Casa delibere a criação...
O
atual governador Márcio França está falando de um programa que quer implantar,
tendo já começado algumas ações. É o programa “Pet São Paulo”. Para isso, o
governador Márcio França vai ter que destinar recurso do orçamento do estado.
Entendo que, mais do que nunca, é buscar dentro dos tributos
que são cobrados, ou que possam vir a ser cobrados nas atividades que
manejam os animais.
Para que possam
destinar um recurso para que as ONGs atuais, as organizações de proteção dos
animais, de todos os presentes aqui, nessa causa, que se posicionam de uma
forma ou de outra, possam ter recurso do governo para aperfeiçoar as suas
ações. Para aperfeiçoar o seu dia a dia. Para ter uma estrutura melhor.
Para poder conseguir,
não só fiscalizar, mas colocar de que forma, eventualmente, no lugar de
interromper uma atividade importante para o estado de São Paulo, se pode
continuar convivendo com ela, mas adequando alguns pontos que, porventura,
estejam ofendendo o bem-estar dos animais.
Então, temos que buscar
um ponto de equilíbrio. Se não está pronto, se não está maduro, se ouço colegas
que se posicionaram, como o ex-ministro da Agricultura e ex-secretário da
Agricultura, que foi claro. Não estou aqui para entrar no mérito nesse momento
da discussão, mas entendemos que esse projeto tem que avançar para ficar pronto
para uma votação.
O que quero dizer
agora? Colegas deputados, é muito fácil vir à tribuna,
ao microfone, e dizer assim: “Estamos votando só a urgência. Depois de votar a
urgência, ainda temos que discutir o projeto.” Vamos ser realistas. Não vamos
fazer de conta que é tão simples assim.
Se votarmos a urgência
aqui, há um Congresso de Comissões. Se, por acaso, no Congresso de Comissões,
esse projeto passar com parecer, ele entra pautado na sequência aqui, e ele
pode ser discutido por seis horas. O que tivemos aqui hoje? Um acordo de abrir
mão da palavra para se votar a urgência. Esse projeto, supostamente, está
pautado para quinta-feira, às 9, 10 ou 11 horas da noite. Quantos colegas
estarão aqui nesta Casa na quinta-feira às 9 ou 10 horas da noite, para poder
deliberar esse assunto? Teremos condições de pautar, de votar e de deliberar?
Não teremos. Se não temos, se ninguém discute, o que
acontece? Encerra a discussão.
Se encerrar a
discussão, o que acontece? Não há mais espaço para discutir o projeto. Não há
mais espaço para debater sobre o projeto, ele está pronto para, a qualquer
momento, em qualquer situação, em qualquer circunstancia, ser votado.
O que quero dizer,
presidente? Eu queria muito que o deputado Feliciano... Começamos um diálogo e
ele ficou de pensar. Falei: “Feliciano, vamos combinar de não votar antes de
uma audiência pública?” Ele falou: “Podemos aprovar a prorrogação e depois
continuar essa conversa?” Eu topei. Aprovamos a prorrogação por mais duas horas
e continuamos a conversa. Ocorre que, depois de aprovada a
prorrogação, estou procurando esse diálogo.
Gostaria de pedir,
Feliciano, se tivermos um acordo para a realização de uma audiência pública
para poder buscar, de todos nós, um ponto de equilíbrio, ou até para que as
ONGs possam convencer a todos que ainda têm dúvida de que devem ser favoráveis.
A ONG vai entrar na audiência pública e vai mostrar, e os pecuaristas vão
mostrar o outro lado. Vão apresentar pontos diferentes daquilo que está
acontecendo.
O que tenho hoje são
duas versões. Conheço as duas. Vejo um defender de um lado e o outro defender
do outro. Isso não está esgotado. Temos que esgotar esse diálogo, esgotar esse
debate. Para esgotar esse debate, precisa haver uma audiência pública diferente
da audiência pública que houve aqui recentemente, a qual não foi uma coisa
equilibrada.
Confesso aos colegas
que vou continuar a obstrução para que possamos conquistar o direito de uma
audiência pública, na qual todos possam estar presentes. E, ao estarem
presentes, possam dar a sua contribuição para alcançarmos esse ponto.
Eu queria usar um
exemplo, aproveitando esse encaminhamento. Outro exemplo que pode contribuir
muito com o assunto de que falei aqui, sobre criar recursos para as ONGs de
pequenos animais: Zona Franca de Manaus. Um caso em que acabei de fazer dois
requerimentos. Fiz um requerimento para a Receita Federal, em Brasília. E fiz
um requerimento para a Secretaria da Fazenda de São Paulo.
O que é que diz esse
requerimento? Temos uma situação em que a Receita Federal, no seu relatório
anual, publicou, na página 26, agora, recentemente, que a Zona Franca de Manaus
tem sido utilizada para um planejamento de vantagens tributárias. Dentro desse
contexto, cita, por exemplo, a questão de xarope, de refrigerante e outras
coisas mais, que dá um desfalque, só no estado de São Paulo, de três bilhões e
cem milhões de reais.
Olha só o valor. E, com
uma medida da Receita Federal e com uma outra do
estado de São Paulo com relação a taxar essa questão dessa substituição
tributária, desse crédito de ICMS, e até o próprio crédito do IPI, que entra
para o Governo Federal, ao fazer isso nós estaremos garantindo uma receita para
o Estado maior do que o investimento que está acontecendo este ano.
Com isso, daria para
atender as ONGs, daria para criar uma estrutura para dar um suporte e fiscalizar,
eventualmente, a atividade de pecuária e de exportação de animais, e nós
solucionarmos sem radicalizar, solucionar buscando um consenso e um
entendimento.
Então, tem caminhos.
Tem caminhos enfrentando os desvios que existem na Zona Franca de Manaus, tem
caminhos buscando um consenso com o setor produtivo, para que o próprio setor
produtivo seja um parceiro dessas contribuições para atender a nossa causa
animal, e tantas outras coisas.
Para concluir,
presidente, diria que sou favorável ao projeto no sentido da proteção aos
animais. Eu sou um defensor do bem-estar animal. Mas, nós precisamos debater.
Para aprovar projetos voltados para essa questão, nós precisamos de um ponto de
equilíbrio, como eu já coloquei. É dentro desse ponto de equilíbrio que nós
precisamos de uma audiência pública para poder fazer o melhor aperfeiçoamento
possível. É por isso que nós precisamos dessa proposta desse acordo aqui. Se
tiver esse acordo, estamos acordados; se não tiver esse acordo, precisamos
continuar a obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB
- Requerimento de urgência ao Projeto de lei nº 31, de 2018.
Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que forem favoráveis permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
O SR. ITAMAR BORGES - MDB - Sr. Presidente, regimentalmente solicito uma verificação de votação.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB
- O pedido de V. Exa. é
regimental. Esta Presidência vai proceder à verificação de votação pelo sistema
eletrônico. Os Srs. Deputados e as Sras. Deputadas que forem favoráveis deverão
registrar o seu voto como “sim”, os que forem contrários deverão registrar o
seu voto como “não”.
* * *
- É iniciada a
verificação de votação pelo sistema eletrônico.
* * *
O SR. BARROS MUNHOZ - PSB - Sr. Presidente, eu pergunto: após a votação da urgência, há previsão de pauta?
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Nós fizemos um acordo no Colégio com a anuência de todos os líderes para que os projetos que não tenham consenso sejam levados à pauta amanhã, na segunda sessão extraordinária - o acordo firmado entre todos os líderes.
O SR. BARROS MUNHOZ - PSB - De deputados?
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Todos projetos de deputados, que não tenham consenso.
O SR. BARROS MUNHOZ - PSB - Esse projeto é um projeto de deputado.
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Na primeira extra de hoje ficou acordado que nós votaríamos o projeto do Judiciário e do Detran e que na segunda extra de hoje nós discutiríamos o projeto do Ipesp.
Na primeira extra de amanhã, o Ipesp; na segunda extra de amanhã, todos os projetos que tenham dissenso de deputados. Esse foi o acordo firmado com 100% de anuência dos líderes.
Deputado João Paulo Rillo, pela ordem.
O SR. JOÃO PAULO RILLO - PSOL – PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, quando eu indaguei V. Exa. sobre a tática do deputado Itamar, que hoje foi voz do agronegócio, dos pecuaristas, que tomou o seu lado hoje na Assembleia Legislativa, eu disse que ele verificaria.
Disseram-me que não, que ele apenas queria debater o projeto para registrar a posição dele. Então, a tática do escorpião aqui mais uma vez prevaleceu na Assembleia Legislativa. Porque faz parte da natureza, mesmo, de alguns, aqui, esse tipo de tática.
Então, ele vai verificar. Eu quero fazer um apelo para os deputados que estão na Casa: nós já contamos, nós temos 48 deputados, pelo menos, aqui, para aprovar a urgência.
Então, faço um apelo para que os deputados compareçam em plenário para ajudar a aprovar a urgência, que é apenas o primeiro passo dessa luta. Então, é um apelo.
E, é óbvio, ficou claro hoje qual é o lado de cada um. Tem deputado que é um pouco contorcionista, que consegue falar que é a favor do projeto mesmo verificando, fazendo encaminhamento, discutindo projeto e pedindo verificação. Agora imaginem se ele fosse contra. Ele ia entrar com um fuzil aqui e metralhar todo mundo que é a favor do projeto.
Isso tudo que ele fez é
porque ele é a favor. Então, não me resta mais nada a não ser, em nome das
pessoas que aqui estão, pedir aos deputados que
compareçam ao plenário e votem a favor da urgência.
O
SR. ITAMAR BORGES - MDB - PARA COMUNICAÇÃO - Presidente, acho que o deputado Rillo
precisa prestar mais atenção à sessão. Eu não disse que sou favorável ao
projeto, mas que sou favorável à proteção e ao bem-estar dos animais.
Ele, como de hábito,
veio ao microfone deturpar as coisas. Isso é useiro e
vezeiro dele. Temos que saber o que falamos. Eu disse isso, dessa forma, então
gostaria que, quando alguém falar algo diferente do que foi colocado, que V. Exa. aborde, como V. Exa. fez hoje no Colégio de
Líderes.
Outra coisa que ele
disse, e isso é verdadeiro, é que eu quero o debate. É
o que eu fiz ali e é o que eu estou pedindo. A audiência pública é a
continuidade do debate. É isso. Como não está sendo dada a oportunidade da
continuidade do debate, temos que buscar as alternativas possíveis, até buscar
o máximo do debate possível. Tenho certeza de que no final, como sempre
aconteceu nesta Casa, haverá um ponto de equilíbrio, um consenso do que é melhor,
mas o debate não está esgotado. Esse projeto não está pronto, ele precisa
avançar mais. É um projeto que interrompe uma atividade de 18 anos em quatro
meses de tramitação nesta Casa.
O
SR. ITAMAR BORGES - MDB - Sr.
Presidente, gostaria de informar que a bancada do MDB está em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Esta
Presidência registra a manifestação de obstrução da bancada do MDB.
A
SRA. ANA LULA DO CARMO - PT - Sr.
Presidente, gostaria de informar que a bancada do PT está em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Esta
Presidência registra a manifestação de obstrução da bancada do PT.
O
SR. GILMACI SANTOS - PRB - Sr.
Presidente, gostaria de informar que a bancada do PRB está em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Esta
Presidência registra a manifestação de obstrução da bancada do PRB.
O
SR. RICARDO MADALENA - PR - Sr.
Presidente, gostaria de informar que a bancada do PR está em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Esta
Presidência registra a manifestação de obstrução da bancada do PR.
O
SR. ED THOMAS - PSB - Sr.
Presidente, gostaria de informar que a bancada do PSB está em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Esta
Presidência registra a manifestação de obstrução da bancada do PSB.
O
SR. MARCO VINHOLI - PSDB - Sr.
Presidente, gostaria de informar que a bancada do PSDB está em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Esta
Presidência registra a manifestação de obstrução da bancada do PSDB.
O
SR. CORONEL CAMILO
- PSD - Sr. Presidente, gostaria de informar que a bancada
do PSD está em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Esta
Presidência registra a manifestação de obstrução da bancada do PSD.
O
SR. ROGÉRIO NOGUEIRA - DEM - Sr.
Presidente, gostaria de informar que a bancada do DEM está em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Esta
Presidência registra a manifestação de obstrução da bancada do DEM.
O
SR. ROBERTO MORAIS - PPS - Sr.
Presidente, gostaria de informar que a bancada do PPS está em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Esta
Presidência registra a manifestação de obstrução da bancada do PPS.
O
SR. EDSON GIRIBONI - PV - Sr.
Presidente, gostaria de informar que a bancada do PV está em obstrução.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Esta
Presidência registra a manifestação de obstrução da bancada do PV.
* * *
- É feita a verificação
de votação pelo sistema eletrônico.
* * *
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Sras.
Deputadas, Srs. Deputados,
participaram do processo de votação 59 Srs. Deputados: 58 votaram “sim”, e este
deputado na Presidência, resultado que dá por aprovada a urgência ao Projeto de
lei nº 31, de 2018.
Esta Presidência convoca, nos termos do
disposto no Art. 18, inciso III, alínea “d”, combinado com o Art. 68, ambos do
Regimento Interno, reunião conjunta das Comissões de Constituição, Justiça e
Redação, Administração Pública e Relações de Trabalho e Finanças, Orçamento e
Planejamento, a realizar-se hoje, às 20 horas e 5 minutos, com a finalidade de
apreciar o Projeto de lei Complementar nº 24, de 2018.
Nos mesmos termos, esta Presidência convoca reunião conjunta
das Comissões de Constituição, Justiça e Redação, Administração Pública e
Relações de Trabalho e Finanças, Orçamento e Planejamento, a realizar-se hoje,
um minuto após o término da reunião anterior, com a finalidade de apreciar o
Projeto de lei nº 347, de 2018.
Nos mesmos termos, esta Presidência convoca reunião conjunta
das Comissões de Constituição, Justiça e Redação, Saúde e Finanças, Orçamento e
Planejamento, a realizar-se hoje, um minuto após o término da reunião anterior,
com a finalidade de apreciar o Projeto de lei nº 215, de 2018.
Nos mesmos termos, esta Presidência convoca reunião conjunta
das Comissões de Constituição, Justiça e Redação e Finanças, Orçamento e
Planejamento, a realizar-se hoje, um minuto após o término da reunião anterior,
com a finalidade de apreciar o Projeto de lei nº 787, de 2017.
Esta Presidência convoca reunião
extraordinária da Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento, a realizar-se
hoje, um minuto após o término da reunião anterior, com a finalidade de
apreciar o Projeto de lei nº 1638, de 2015.
Esta Presidência convoca reunião
extraordinária da Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento, a realizar-se
hoje, um minuto após o término da reunião anterior, com a finalidade de
apreciar o Projeto de lei nº 538, de 2017.
Esta Presidência convoca, nos termos do
disposto no Art. 18, inciso III, alínea “d”, combinado com o Art. 68, ambos do
Regimento Interno, reunião conjunta das Comissões de Meio Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável e Finanças, Orçamento e Planejamento, a realizar-se
hoje, um minuto após o término da reunião anterior, com a finalidade de
apreciar o Projeto de lei nº 31, de 2018.
Nos mesmos termos, esta Presidência convoca reunião conjunta
das Comissões de Segurança Pública e Assuntos Penitenciários e Finanças, Orçamento e
Planejamento, a realizar-se hoje, um minuto após o término da reunião anterior,
com a finalidade de apreciar o Projeto de lei nº 232, de 2018.
Nos mesmos termos, esta Presidência convoca reunião conjunta
das Comissões de Constituição, Justiça e Redação, Administração Pública e
Relações do Trabalho e Finanças, Orçamento e Planejamento, a realizar-se hoje,
um minuto após o término da reunião anterior, com a finalidade de apreciar o
Projeto de lei nº 303, de 2018.
Nos mesmos termos, esta Presidência convoca reunião conjunta
das Comissões de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, da Cidadania, da
Participação e das Questões Sociais e Finanças, Orçamento e Planejamento, a
realizar-se hoje, um minuto após o término da reunião anterior, com a
finalidade de apreciar o Projeto de lei nº 510, de 2016.
Nos mesmos termos, esta Presidência convoca reunião conjunta
das Comissões de Constituição, Justiça e Redação, Ciência, Tecnologia, Inovação e Informação e Finanças, Orçamento e
Planejamento, a realizar-se hoje, um minuto após o término da reunião anterior,
com a finalidade de apreciar o Projeto de lei nº 570, de 2016.
Esta Presidência convoca reunião
extraordinária da Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento, a realizar-se
hoje, um minuto após o término da reunião anterior, com a finalidade de
apreciar o Projeto de lei nº 212, de 2017.
Esta Presidência convoca reunião
extraordinária da Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento, a realizar-se
hoje, um minuto após o término da reunião anterior, com a finalidade de
apreciar o Projeto de lei nº 251, de 2017.
Nos mesmos termos, esta Presidência convoca reunião conjunta
das Comissões de Constituição, Justiça e Redação e Finanças, Orçamento e
Planejamento, a realizar-se hoje, um minuto após o término da reunião anterior,
com a finalidade de apreciar o Projeto de lei nº 919, de 2017.
Nos mesmos termos, esta Presidência convoca reunião conjunta
das Comissões de Atividades Econômicas e Finanças, Orçamento e Planejamento, a
realizar-se hoje, um minuto após o término da reunião anterior, com a
finalidade de apreciar o Projeto de lei nº 940, de 2017.
Lembrando que todas as
convocações são para o Salão Nobre da Presidência.
O
SR. ROGÉRIO NOGUEIRA - DEM - Sr.
Presidente, havendo acordo entre as lideranças partidárias com assento nesta
Casa, solicito a suspensão dos trabalhos por uma hora.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Sras.
Deputadas, Srs. Deputados, tendo
havido acordo entre as lideranças, a Presidência acolhe o solicitado pelo nobre
deputado Rogério Nogueira e suspende a sessão por uma hora.
Está suspensa a sessão.
* * *
- Suspensa às 20 horas
e 04 minutos, a sessão é reaberta às 21 horas e 09 minutos, sob a Presidência
do Sr. Cauê Macris.
* * *
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB -
Sras. Deputadas, Srs. Deputados, nos
termos do Art. 100, inciso I, do Regimento Interno, convoco V. Exas. para uma sessão
extraordinária a realizar-se hoje, 10 minutos após o término da presente
sessão, com a finalidade de ser apreciada a seguinte Ordem do Dia:
Item 1 - Discussão e votação - Projeto
de lei Complementar nº 14, de 2017, de autoria do Tribunal de Justiça. Dispõe
sobre a criação de cargos de Juiz de Direito Substituto em Segundo Grau e cria
a estrutura de recursos humanos de seus Gabinetes. Pareceres nºs 2064, de 2017, e 802, de 2018, respectivamente, das
Comissões de Justiça e Redação e de Finanças, favoráveis.
Item 2 - Discussão e votação - Projeto de lei
Complementar nº 24, de 2018, de autoria do Sr.
Governador. Altera a Lei Complementar nº 1.195, de 2013, que transforma o
Departamento Estadual de Trânsito - Detran
- em autarquia. Com 6 emendas. Parecer nº 949, de 2018, da Reunião Conjunta das
Comissões de Justiça e Redação, de Administração Publica e de Finanças,
favorável ao projeto e à emenda nº 3 com subemenda, e contrário às demais
emendas.
O
SR. CAIO FRANÇA - PSB - Sr.
Presidente, havendo acordo entre as lideranças presentes em plenário, solicito
o levantamento da presente sessão.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB -
Sras. Deputadas, Srs. Deputados, havendo
acordo entre as lideranças presentes em plenário...
Deputado Itamar Borges,
V. Exa. tem que falar ao
microfone.
Srs. Deputados, Sras.
Deputadas, esta Presidência adita à Ordem do Dia os seguintes projetos que
tramitam em Regime de Urgência: Projeto de lei Complementar no
14, de 2017; Projeto de lei Complementar no 24, de 2018;
Projeto de lei no 517, de 2011; Projeto de lei no 1.638,
de 2015; Projeto de lei no 538, de 2017; Projeto de lei no
787, de 2017; Projeto de lei no 903, de 2017; e Projeto de lei no
215, de 2018.
O
SR. ITAMAR BORGES - MDB - Sr.
Presidente, o MDB não concorda com o levantamento.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB -
Perfeito.
O nobre deputado
Alencar Santana Braga requer tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de
lei no 511, de 2016.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
Srs. Deputados e Sras.
Deputadas, há sobre a mesa o seguinte requerimento:
“Requerimento
solicitando, nos termos do Art. 170, inciso III, do Regimento Interno, a não
realização da sessão ordinária no dia seis de julho corrente.”
Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
O
SR. MARCO VINHOLI - PSDB - Sr.
Presidente, havendo acordo entre as lideranças presentes em plenário, solicito
o levantamento da presente sessão.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Sras. Deputadas, Srs. Deputados, havendo acordo entre
as lideranças presentes em plenário, esta Presidência vai levantar a sessão.
Está
levantada a sessão.
* * *
-
Levanta-se a sessão às 21 horas e 12 minutos.
* * *