049ª SESSÃO
SOLENE EM COMEMORAÇÃO
AO 37º ANIVERSÁRIO DO GRANDE ORIENTE PAULISTA (GOP)
Presidência: ITAMAR BORGES e ALDO DEMARCHI
RESUMO
1 - ITAMAR BORGES
Assume a Presidência e abre a sessão.
2 - MAURO CALLÓ
Mestre de cerimônias, anuncia a composição da Mesa.
3 - PRESIDENTE ITAMAR BORGES
Informa que a Presidência efetiva
convocara a presente sessão solene, em "Comemoração do 37º aniversário do
Grande Oriente Paulista (GOP)", por solicitação deste deputado, na direção
dos trabalhos. Elogia o deputado Aldo Demarchi.
Justifica o fato de que precisará se ausentar da solenidade. Convida o público
a ouvir, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro", executado pelo
violonista Robson Miguel. Transmite saudação de Paulo Skaf,
pré-candidato ao governo de São Paulo. Destaca a justeza da homenagem ao Grande
Oriente Paulista. Faz resumo de sua trajetória política, durante a qual afirma
ter sempre tomado a Maçonaria como referência. Discorre sobre o Prêmio de
Literatura Maçônica "Adair Peres de Carvalho", a ser concedido nesta
solenidade. Cita projeto de lei que recebeu o apoio da Maçonaria.
4 - ALDO DEMARCHI
Assume a Presidência.
5 - MAURO CALLÓ
Mestre de cerimônias, anuncia a entrega de homenagem ao deputado Itamar Borges.
Lê o currículo do violonista Robson Miguel.
6 - PASCOAL MARRACINI
Grão-mestre do Grande Oriente
Paulista, saúda a todos os presentes. Declara-se honrado por comemorar o
aniversário do GOP nesta Casa.
7 - PRESIDENTE ALDO DEMARCHI
Anuncia apresentação musical do
violonista Robson Miguel.
8 - MAURO CALLÓ
Mestre de cerimônias, faz histórico acerca da Medalha Mérito Maçônico. Realiza a
entrega da comenda aos Srs. João Carlos Martins, Nilton Masi
Caccáos e Roberto Marone,
após leitura do currículo dos homenageados.
9 - JOÃO CARLOS
MARTINS
Maestro, agradece
pela homenagem recebida. Ressalta que Mozart fazia parte da Maçonaria, e
transmitiu seus ideais através da música.
10 - PRESIDENTE ALDO DEMARCHI
Anuncia nova apresentação musical do
violonista Robson Miguel.
11 - ROBSON
MIGUEL
Violonista, expressa sua admiração
pelo maestro João Carlos Martins. Menciona projeto social do qual
ambos fazem parte.
12 - MAURO CALLÓ
Mestre de cerimônias, anuncia a entrega de homenagem ao grão-mestre Pascoal Marracini, do Grande Oriente Paulista. Faz a entrega do 2º
Prêmio de Literatura Maçônica "Adair Peres de Carvalho", a vários
homenageados.
13 - PASCOAL MARRACINI
Grão-mestre do Grande Oriente
Paulista, comemora os 37 anos completados pelo GOP.
Ressalta as virtudes cultivadas no âmbito da instituição. Afirma que todos os
integrantes do Grande Oriente Paulista constituem uma família. Faz histórico da
entidade. Explica que as atividades do GOP são pautadas por liberdade,
igualdade e fraternidade. Parabeniza os homenageados da noite. Agradece aos
deputados Itamar Borges e Aldo Demarchi pela
realização desta solenidade.
14 - MAURO CALLÓ
Mestre de cerimônias, convida o violonista Robson Miguel para que este faça nova
apresentação musical. Anuncia a entrega de homenagem ao músico.
15 - PRESIDENTE ALDO DEMARCHI
Afirma sentir-se privilegiado por
presidir esta solenidade em homenagem ao Grande Oriente Paulista. Destaca o
crescimento do GOP ao longo de sua história e a seriedade do trabalho ali
realizado. Alude aos projetos sociais da instituição, bem como a seus esforços
para aprimorar a política paulista. Considera que os maçons podem contribuir
para solucionar a crise que o Brasil atravessa. Avalia que o País sofre por
conta da inversão de valores. Apoia o movimento "Avança,
Brasil", de iniciativa maçônica. Parabeniza o Grande Oriente Paulista. Faz
agradecimentos gerais. Encerra a sessão.
* * *
- Assume a Presidência
e abre a sessão o Sr. Itamar Borges.
* * *
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ - Senhoras e
senhores, boa noite. Sejam bem-vindos à Assembleia Legislativa do Estado de São
Paulo para a sessão solene em comemoração do 37o aniversário do
Grande Oriente Paulista.
Damos
início à sessão solene com essa finalidade e, para tal, eu convido os
integrantes da Mesa principal: o excelentíssimo
deputado Itamar Borges, nosso irmão, proponente desta sessão; o excelentíssimo
deputado estadual Aldo Demarchi, nosso irmão; o sereníssimo
senhor grão-mestre do Grande Oriente Paulista, irmão Pascoal Marracini; o excelentíssimo senhor grão-mestre adjunto do
Grande Oriente Paulista, nosso irmão Fernando Fernandes; e o excelentíssimo
senhor maestro João Carlos Martins.
Com
a Mesa principal completa, passo a chamar os que
compõem a extensão da Mesa principal. Eu vou citar os nomes e peço aos citados
que já ocupam os seus lugares que se levantem, por gentileza. Nosso grão-mestre
de honra, Jurandir Alves de Vasconcelos; o soberano Antonio José Aniceto Rossi,
grande comendador de honra do Supremo Conselho dos Graus do Rito Escocês Antigo
e Aceito; Luiz Roberto Tacca Moreira, representando o
eminente presidente da poderosa Assembleia Legislativa do Grande Oriente
Paulista; o eminente irmão Osmar Ribeiro Bulcão,
presidente e ministro do Supremo Tribunal Regional de Justiça Maçônica do
Grande Oriente Paulista; o soberano irmão Vitorino Augusto do Nascimento Morgado, grande comendador do Supremo Conselho do Rito
Escocês Antigo e Aceito; o sereníssimo irmão Paulo de Tarso Carlletti,
grão-mestre de honra do Grande Oriente Paulista; o sereníssimo Vanderlei
Geraldo de Assis, grão-mestre adjunto do Grande Oriente de Minas Gerais; o
nosso sereníssimo irmão José Maria Dias Neto, grão-mestre de honra, neste
momento representando o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil de São
Paulo, irmão Marcos da Costa; o nosso irmão Davi David, ministro do Superior
Tribunal Maçônico, representando o irmão, o soberano grão-mestre Ronaldo
Fernandes, das Grandes Lojas do estado de São Paulo; o nosso irmão Flávio
Morales, auditor fiscal da Receita Federal, licenciado para a atividade
política; e o excelentíssimo Sr. Donizetti
Felício da Silva, representando nosso irmão, deputado Antonio Goulart.
Tem
a palavra nosso deputado irmão, Itamar Borges.
O
SR. PRESIDENTE - ITAMAR BORGES - MDB - Boa
noite a todos e a todas. Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a
proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Com base nos termos do
Regimento Interno, e com a aquiescência
dos líderes de bancadas presentes em plenário, está dispensada a leitura da
Ata.
Sras.
Deputadas, Srs. Deputados e meu companheiro e irmão nesta Casa, deputado Aldo Demarchi, a quem quero agradecer. Ele não só está aqui ao
meu lado, mas tem sido, com certeza, um dos exemplos
da nossa Maçonaria, da boa Maçonaria e dos princípios da Maçonaria incutidos na
política nesta Casa. Aliás, dia 20 de agosto, por iniciativa do deputado Aldo Demarchi, haverá, nesta Casa, a sessão solene em
comemoração ao Dia do Maçom, que é 11 de agosto, e já fica o convite a todos os
presentes. Já justifiquei a ele; estou com uma questão.
Já
que estou falando, é o seguinte: o nosso sereníssimo grão-mestre já me perdoou
e permitiu. Eu tenho um voo, em Congonhas, que sai às 10 horas. Eu não tenho
como não estar presente em São José do Rio Preto; um compromisso vai atrasar
para que eu possa chegar. É um evento no Lar São Francisco de Assis, do frei
Francisco, que atua em 22 hospitais aqui no estado de São Paulo e em 80 obras
no Brasil e fora do País, no Haiti. Eu tenho um trabalho junto com ele; nós
tínhamos essa programação. Mas eu não poderia deixar de estar aqui para fazer
este início, junto com meu parceiro, meu irmão Aldo Demarchi,
que vai dar sequência na condução desta sessão, nesta Casa, com o sereníssimo
grão-mestre Pascoal Marracini e o nosso sereníssimo
grão-mestre adjunto Fernando Fernandes.
E
também com uma figura fantástica que abrilhanta esta Mesa, assim como todos os
que estão na plateia e no plenário dão brilho. Mas que orgulho sermos
brasileiros e termos um brasileiro que leva o nome e a música deste país como o
João Carlos Martins leva. Esse amigo querido está aqui
acompanhado da Carmen, sua esposa, que é outra querida e tem história nesta
Casa.
Quero saudar a todos os
irmãos, todos os familiares, todos os amigos, todos os convidados, daqui da
Capital e de todo o estado de São Paulo. Ver aqui amigos do interior, eu estava
com o Fu agora há pouco ali,
e tantos outros amigos que se fazem presentes, fico muito feliz de poder
participar - Mauro Calló, você que conduz o
Cerimonial, e que tem acompanhado aqui a construção deste momento, com tantos
irmãos do GOP. Parabenizo o sereníssimo grão-mestre por esta iniciativa, por
esta oportunidade em que o presidente Cauê Macris não se faz presente.
E os 93 deputados,
junto com o Cauê Macris,
incluindo o Aldo Demarchi e nós, aprovamos a
realização desta sessão solene, que foi convocada atendendo nossa solicitação,
com a finalidade de celebrar o aniversário de 37 anos do Grande Oriente
Paulista. Parece que foi ontem, aquela cerimônia fantástica, histórica,
memorável, que fizemos aqui no ano passado. E estamos aqui de novo, para mais
uma vez vivermos uma cerimônia histórica, fantástica, memorável.
Para dar sequência, e
daqui a pouquinho peço licença para me retirar, estou aqui no Waze vendo o tempo até o aeroporto, e medindo aqui o
timing.
Convido a todos os
presentes, saudando a todos que já foram aqui cumprimentados, na extensão da
Mesa, representantes de parlamentares, lideranças e autoridades maçônicas,
amigos convidados, mas, convido a todos para, de pé, ouvirmos e cantarmos o
Hino Nacional Brasileiro, executado pelo violonista Robson Miguel, que hoje
abrilhanta nossa festividade. Só craque aqui hoje.
* * *
- É entoado o Hino
Nacional Brasileiro.
* * *
O
SR. PRESIDENTE - ITAMAR BORGES - MDB - Logo
na sequência será, para aqueles que não conhecem, ou que não se recordam, feita
a apresentação do currículo desse brilhante músico, que ainda voltará a se
apresentar aqui para nós nesta noite.
Comunicamos aos
presentes que esta sessão solene está sendo transmitida, ao vivo, pela TV Alesp, e será retransmitida também pela TV Alesp, a TV Assembleia, no domingo, dia 05 de agosto, às 21
horas; pela Net canal 7, TV Vivo canal 9; e TV digital
aberta, canal 61.2.
Depois teremos aqui as
justificativas de ausência. Foram diversas autoridades, da Presidência da
República, governador do Estado, secretários e autoridades de todo o Estado e
do País, que justificaram. O Mauro Calló, na sequência,
estará justificando, bem como lendo mensagens.
Eu sou portador de uma
mensagem do presidente licenciado da Fiesp,
do Sesi e do Senai, o Paulo
Skaf. Ele queria muito estar presente, mas ele não
pôde estar presente. Ele está licenciado, ele é pré-candidato ao governo de São
Paulo também, como temos mais outros pré-candidatos. Temos aqui ainda a
candidatura do Márcio França, a pré-candidatura do João Doria, do Marinho. Com
certeza deveremos ter outras oficializações.
Mas quero aqui ser
portador da justificativa e da saudação, Pascoal Marracini,
do Paulo Skaf, a todos os irmãos do Grande Oriente
Paulista, aos 37 anos do GOP, extensivo a cada irmão e a cada uma das
autoridades presentes, ao Aldo, ao João Carlos Martins, que tem trabalhado
brilhantemente por meio de uma parceria com a Fiesp.
Fica então essa saudação e a justificativa de ausência.
Quero resumir de forma
bem sucinta, mas cumprimentando a todos mais uma vez e dizendo que é um prazer
recebê-los esta noite.
É o segundo ano
consecutivo que, por nossa iniciativa, estamos aqui. Com certeza, no 38º ano,
ano que vem, na comemoração, estaremos aqui novamente. Fico feliz de atender
esse pedido do Pascoal Marracini e dos irmãos do
Grande Oriente Paulista. Já citei o Mauro e todos os que sempre estão aqui
dialogando. Como vocês sabem, também sou um irmão.
Entrei na vida pública
muito cedo, aos 20 anos, como vereador em Santa Fé do Sul. Aos 24 anos, fui
prefeito em meu primeiro mandato e, depois, prefeito mais duas vezes.
Administrei Santa Fé por três mandatos. Fui eleito deputado estadual em 2010,
estou em meu segundo mandato e sou pré-candidato, assim como o Aldo, neste ano
eleitoral.
Conto isso não só para
dizer minha história, mas para dizer que, durante a minha trajetória política,
estive sempre acompanhado pela Maçonaria, pelos preceitos e postulados
maçônicos. A Maçonaria é minha referência e deve ser também uma das referências
para o nosso país. Neste momento de crise econômica, política e ética, de
valores, a Maçonaria cumpre seu papel importante, seu papel social,
contribuindo com a formação do indivíduo e com uma sociedade melhor,
participando ativamente desse processo de reconstrução de nosso país,
defendendo e divulgando nossas ideias e ideais.
Uma prova dessa
participação da Maçonaria é a criação do Prêmio Adair Peres de Carvalho pelo
Grande Oriente Paulista, que está em sua segunda edição e será, mais uma vez,
entregue aqui ainda hoje. Pena que não estarei aqui no momento da entrega, mas
estarei de espírito e sentimento.
Foi entregue pela
primeira vez no ano passado, também durante a nossa solenidade, e homenageia
irmãos que realizaram trabalhos literários sobre a Maçonaria. É uma iniciativa
louvável que incentiva a produção e divulgação de nossos ideais.
Temos também uma iniciativa
importante aqui na Assembleia Legislativa. Sou autor de um projeto de lei junto
com o deputado Aldo Demarchi e com o deputado Coronel Camilo. Somos coautores
de um projeto de lei em que integramos uma ideia do Aldo, uma ideia minha e uma
ideia do Camilo, instituindo o programa “Lições de Ética e Cidadania” no ensino
fundamental e médio das redes pública e privada do estado de São Paulo. Esse
projeto está pronto para ser votado, aguardando apenas sua tramitação, e foi
construído com a parceria e o apoio da Maçonaria, das nossas potências e de
nossos irmãos.
Para finalizar, quero
parabenizar novamente o Grande Oriente Paulista pelos 37 anos e o grão-mestre
Pascoal Marracini pelo trabalho que vem
desenvolvendo, assim como todos os irmãos. Deixo aqui um tríplice e fraternal
abraço a todos e que o grande arquiteto do universo nos ilumine e guarde e nos
dê sempre saúde, força e união.
Parabéns pelos 37 anos
do nosso GOP, parabéns aos homenageados, parabéns à família maçônica.
Boa
noite a todos, e muito obrigado. (Palmas.)
Peço licença e passo a
Presidência dos trabalhos ao meu querido irmão e colega, deputado Aldo Demarchi.
* * *
- Assume a Presidência
o Sr. Aldo Demarchi.
* * *
O SR.
MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ - Antes da saída do nosso
ilustre deputado e irmão Itamar Borges, peço que nosso grão-mestre Pascoal Marracini se dirija ao plenário, assim como o irmão Itamar,
pois preparamos uma singela homenagem a ele, que será entregue pelo nosso
sereníssimo grão-mestre.
* * *
- É entregue a homenagem.
* * *
O SR.
MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ - Agradecemos o nosso
convidado pela execução da trilha sonora, o violonista Robson Miguel. Vou fazer
um breve relato da carreira e da história desse querido amigo.
Ele
nasceu em Vila Velha, no Espírito Santo, em 28 de agosto de 1959, e tornou-se
referência do violão no mundo, tendo seu nome presente em mais de 100 países.
É
considerado o único músico do mundo capaz de dar entrevistas e, ao mesmo tempo,
executar qualquer obra no violão ou até mesmo tocar uma música e cantar outra
diferente, em outro ritmo, sem desafinar ou perder o tom.
Os
críticos musicais profissionais afirmam que o conhecimento, a criatividade e a
naturalidade com que Robson Miguel toca e domina o violão é um dom de Deus
somado à sua genialidade musical.
Muito
obrigado, Robson, pela sua presença. Muito obrigado por abrilhantar a nossa
festa. (Palmas.)
Passo
a palavra ao nobre deputado Aldo Demarchi.
O SR.
PRESIDENTE - ALDO DEMARCHI - DEM - Boa noite a todos e a
todas. Eu gostaria agora, nesse próximo passo, de passar a palavra ao nosso
grão-mestre do Grande Oriente Paulista, Pascoal Marracini,
para que dê as boas-vindas.
O SR.
PASCOAL MARRACINI - Deputado Aldo Demarchi, demais
integrantes da Mesa, meus queridos irmãos, é uma honra muito grande estarmos
aqui hoje para comemorar os 37 anos do Grande Oriente Paulista. Agradeço mais
uma vez à Assembleia Legislativa por ter cedido esta Casa para esta
comemoração.
Muito
obrigado. (Palmas.)
O SR.
PRESIDENTE - ALDO DEMARCHI - DEM - Ouviremos agora a
música “Tema da Vitória”, de Eduardo Souto, executada por Robson Miguel.
* * *
- É feita a
apresentação musical.
* * *
O
SR. PRESIDENTE - ALDO DEMARCHI - DEM - Concedo
agora a palavra ao irmão Mauro Calló, que fará um breve relato sobre a Medalha
Mérito Maçônico.
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ - Senhoras
e senhores, vocês podem notar aqui a presença dos nossos DeMolays e das nossas
meninas do Arco-Íris, as Filhas de Jó, e eu queria agradecer ao nosso Grande
Mestre da Ordem DeMolay, o irmão Caio Cezar de Oliveira, que está aqui e trouxe
os DeMolay, as Filhas de Jó e as garotas do Arco-Íris para abrilhantarem a
nossa festa e também nos auxiliarem, nas entregas das comendas, que hoje serão
distribuídas.
A Medalha do Mérito Maçônico
foi criada pelo GOP e tem três níveis. O nível fraternal - essa medalha é
concedida a maçons em geral pertencentes ao Grande Oriente Paulista. A de nível
especial é a comenda Maçons do Grande Oriente Paulista, com mais de 50 anos de
reconhecidas e meritosas atividades maçônicas. E o terceiro nível é o nível
paulista, que é concedida a Maçons e não Maçons, indicados por contribuição
honorífica no plano do seu desempenho social, artístico, político, profissional
ou científico, que se distinguirem por serviços prestados à Ordem e à
humanidade.
A indicação ao nível
paulista ocorre no mês de maio e haverá apenas uma indicação nesse nível, sendo
a entrega da homenagem realizada em festividade alusiva ao aniversário de
fundação do Grande Oriente Paulista, que é hoje, no mês de agosto. E nós
iríamos entregar a Medalha número 001 no ano passado e convidamos o maestro
Carlos Martins, mas que na ocasião estava com a pré-estreia do filme sobre a
vida dele, sobre a trajetória artística dele e não pôde comparecer. Então, por
se tratar de um ícone da música brasileira nós esperamos um ano para que essa
Medalha nº 001 fosse entregue. E esta Medalha nº 001 vai ser entregue hoje ao maestro
João Carlos Martins. (Palmas.)
Neste momento, eu peço
ao nosso irmão José Francisco Miguel Ferraz que faça a leitura de um breve
currículo, uma citação da vida e da trajetória do nosso irmão João Carlos
Martins, que é exemplo de superação, de vida, etc. O nosso irmão José Francisco
Miguel Ferraz vai ocupar a tribuna para fazer a leitura.
O
SR. JOSÉ FRANCISCO MIGUEL FERRAZ - Maestro João Carlos
Martins, sua história de superação.
Com 20 e poucos anos, João Carlos Martins era um dos pianistas
mais aclamados de todo o mundo, sendo, notoriamente, considerado o melhor
intérprete de Bach da sua geração. O maestro já havia se apresentado no famoso
Carnegie Hall e inaugurou o Glenn Gould Memorial, em
Toronto, quando se viu privado de realizar o que amava.
Em 1965, Martins vivia em Nova Iorque, quando foi convidado para
integrar o time profissional da Portuguesa em um jogo-treino realizado no
Central Park. Toda felicidade por jogar pelo seu time de coração se transformou em
desespero em apenas um segundo. Uma jogada isolada, um lance tido como normal,
uma queda aparentemente boba, uma perfuração na altura do cotovelo que atingiu
o nervo ulnar.
Esse “pequeno acidente” provocou atrofia em três dedos de sua
mão, impossibilitando-o de tocar seu amado piano por um ano inteiro. A
recuperação foi longa e complicada, fazendo com que o maestro tocasse com
dificuldade até os 30 anos. Mas esse foi apenas um dos percalços que João
Carlos teve que superar em toda sua vida.
O que é a música para você? Para uma criança de cinco anos, a música foi a sua salvação. João Carlos Martins foi submetido a
uma cirurgia de retirada de um tumor benigno do pescoço, quando tinha apenas
cinco anos. Uma operação malsucedida o deixou com uma fístula na pele, por onde
vazava o alimento sempre que comia.
Essa foi uma época difícil e que o tornou um garoto complexado.
Ao perceber o seu comportamento, o pai do garoto o presenteou com um piano. O
primeiro professor foi seu pai, cujo principal ensinamento foi: “Nós vamos
perseguir o sonho
de você se curar e você ficará curado”. Aos 8 anos,
João Carlos Martins passou pela segunda cirurgia e ficou bom, ganhou mais
confiança e se dedicou ainda mais ao piano, onde se sagrou como um dos maiores virtuosos.
Depois do acidente no Central Park, João
Carlos Martins voltou ao Brasil, onde começou uma carreira como empresário de
música e boxe. Após longos períodos de fisioterapia, o maestro voltou aos
palcos e, mesmo com a dificuldade, as críticas eram as melhores possíveis.
No entanto, novamente
foi impossibilitado de tocar o piano devido a distúrbios osteomusculares
relacionados aos trabalhos. Nesse período de adaptação, até 1985, realizou dez
gravações de Bach, conseguindo gravar posteriormente praticamente todas as
composições do famoso compositor alemão.
Em 1995, mais uma vez
João Carlos Martins foi derrubado pelo destino e mais uma vez se recusou a
ficar no chão. Durante um assalto na cidade de Sófia, na Bulgária, o maestro
foi golpeado na cabeça. A pancada comprometeu seriamente o seu braço direito.
Depois de alguns processos cirúrgicos, restou o comprometimento de seus
movimentos para sempre.
O que foi feito pelo
maestro depois disso? Gravou o álbum “Só para Mão Esquerda”. Todas as
composições contidas nele foram de Paul Wittgenstein, que perdeu o mesmo membro
na Segunda Guerra Mundial. Sua ideia era gravar oito álbuns com essa temática,
porém, foi descoberto um tumor em sua mão esquerda.
Aos 63 anos, ouviu do
seu médico que nunca mais tocaria piano. Nesse momento, morre um pianista e
nasce um maestro. No dia seguinte, João Carlos se inscreveu em aula de regência
e se apresentou em Paris e Londres, e formou a orquestra Bachiana Filarmônica,
trabalhou com jovens carentes dos bairros da periferia de São Paulo, sempre se lembrando
do que seu pai dizia: “Persiga seu sonho que um dia ele virá atrás de você”.
Essa história de
superação nos mostra que ele não se entregou na primeira dificuldade que a vida
lhe impôs, e muito menos na última, e continua lutando até hoje. É um exemplo
de vida, automotivação e superação.
O que nós podemos
aprender com essa história? Nossa vida é composta por desafios e tomadas de
decisões que podem nos levar ao sucesso ou ao fracasso. É preciso entender que
esses desafios vêm para o bem, e não é possível crescer sem enfrentar as
intempéries que a vida nos impõe. Foi justamente por esses obstáculos que
surgiram na vida do maestro João Carlos Martins que o transformaram no que ele
é hoje: um exemplo, uma inspiração para todos nós. (Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ - Eu
convido o maestro João Carlos Martins para descer ao plenário, juntamente com o
nosso grão-mestre Pascoal Marracini e o nosso grão-mestre adjunto Fernando
Fernandes, para que receba o prêmio, a Medalha Mérito Maçônico - Nível
Paulista, a Medalha nº 001.
Eu convido as Filhas de
Jó, as Garotas do Arco-Íris e os DeMolays
para que peguem a premiação e entreguem ao nosso sereníssimo, que fará a
entrega do diploma e da medalha.
* * *
- É feita a homenagem.
* * *
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ - Faremos agora a
entrega das duas medalhas de nível especial. Eu convido o nosso grão-mestre
adjunto Fernando Fernandes para que faça a entrega ao nosso irmão Nilton Masi
Caccáos da augusta e respeitável Loja Simbólica 20 de Setembro, número 20.
(Palmas.)
O
SR. FERNANDO FERNANDES - Meu irmão, eu iria trazer um
currículo do irmão Nilton Masi Caccáos, mas fui ameaçado e sofri bullying,
porque o currículo dele tem quase dez páginas. É uma figura exemplar, é uma
figura que muito nos ilumina como exemplo.
Eu só gostaria de citar
rapidamente que, desde a sua iniciação em 1964, só nos graus simbólicos, de
1964 a 2003, o irmão Nilton Masi Caccáos foi eleito e exerceu 45 cargos
consecutivos. Nos graus filosóficos, galgou até membro efetivo do nosso Supremo
Conselho, e hoje é um membro honorário do nosso Supremo Conselho. É incansável.
Desde que foi eleito
venerável mestre e deputado, exerceu cargos eleitos dentro da poderosa
Assembleia por 23 vezes, então é desnecessário citar cada um desses casos.
Irmão Nilton, você é uma honra para o Grande Oriente Paulista.
* * *
-
É feita a entrega da medalha. (Palmas.)
* * *
O SR.
MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ - E a segunda medalha de
nível especial vai ser entregue ao representante do nosso irmão Roberto Marone, da augusta e respeitável Loja Simbólica Evolução 3ª
nº 35. Quem receberá a medalha em nome do irmão, que infelizmente, por motivos
de doença, não pôde comparecer, é o nosso irmão Sérgio Nogueira da Silva,
também da augusta e respeitável Loja Simbólica Evolução 3ª nº 35.
* * *
-
É feita a entrega da medalha. (Palmas.)
* * *
O SR.
MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ - Convidamos para
recompor a Mesa o nosso sereníssimo grão-mestre e o nosso sereníssimo
grão-mestre-adjunto.
Com
muita alegria passo agora a palavra ao homenageado da noite, maestro João
Carlos Martins.
O SR. JOÃO CARLOS
MARTINS - Em primeiro lugar, quero dizer que me sinto
profundamente honrado de receber essa homenagem porque, apesar de na minha vida
eu ter tocado mais a obra de Johann Sebastian Bach -
e gravei a obra para teclado inteirinha -, eu toquei muito, meu primeiro
concerto com orquestra, na vida, foi com um dos três maiores compositores do
mundo, o compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart, e Mozart era maçon.
Ele transmitiu todos os seus ideais através da sua música, que ficou para a
eternidade. E foi com esse, que eu considero um dos três maiores compositores
do mundo, que fiz a minha estreia.
Sinto-me
profundamente orgulhoso. Na verdade, foram 23 operações que
eu realizei para manter o meu sonho na música. Hoje, com a Bachiana Filarmônica SESI-SP, já atingimos
16 milhões de pessoas ao vivo, levando a música clássica e democratizando a
música clássica, e ao mesmo tempo já trouxemos dez mil crianças para esse
universo fantástico da música clássica.
Dessa
forma, sinto-me profundamente emocionado de ser homenageado nesta Casa. E digo
mais: só há dois tipos de discurso, o longo e o bom. Prefiro ficar com o bom.
Muito
obrigado. (Palmas.)
O SR.
MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ - Para homenagear este
ícone da música clássica, gostaria agora de convocar o violinista Robson
Miguel, para fazer sua homenagem ao nosso maestro: Ave Maria de Bach/Gounod.
O SR. ROBSON MIGUEL - Quero
dizer que estou muito feliz em rever meu amigo, o maestro João Carlos Martins.
Já tive a honra de estar em sua residência, tomando aquele cafezão,
e já tive a honra de recebê-lo no meu castelo também. Passou a
tarde conosco lá. Já fizemos concertos juntos, em Santos, com a camerata, e ele
está com um projeto muito lindo, chamado “Orquestrando”.
A nossa orquestra
também faz parte. Está agregando orquestras de várias partes do Brasil,
formando uma orquestrona gigante. É uma ideia espetacular que, inusitadamente,
ninguém ainda tinha pensado. Ele é o nosso maestro cinco estrelas, o maestro
dos maestros. Peço mais um aplauso caloroso ao meu amigo, o maestro João Carlos
Martins. Não deixem de assistir ao filme. (Palmas.)
Essa obra que vou tocar, em homenagem ao nosso maestro, é mais que uma música.
Eu diria que é um hino, uma página de agradecimento a Deus pela vida do nosso
maestro. Porque ele vai viver muito mais que 100 anos. Na verdade, o morto não
morre. O morto morre quando todas as suas lembranças foram esquecidas. O nosso
maestro João Carlos Martins é eterno, não vai morrer nunca.
As suas obras já estão
eternizadas no mundo, no cinema, na vida das crianças das futuras gerações. Ele
é nosso. Ele é brasileiro. É isso que nos faz nos orgulharmos, porque o
brasileiro tem uma baixa estima, tão chata. Ele dá muito valor ao que vem de
fora e às vezes acha que santo de casa não faz milagre. Mas o são João Martins
faz, sim, milagre aqui. (Palmas.)
São 10 mil crianças abençoadas
com a arte da música. E a música é uma arte para se sentir. Essa música, que
vou tocar agora, sem mais delongas, já é um hino. Não é um hino de evangélicos,
embora um dos autores que ele citou, Johann Sebastian
Bach, seja aquele que fez “Jesus, Alegria dos Homens”. Essa obra, que vou
tocar, é do Johann Sebastian Bach. Ele fez um prelúdio, em dó maior, muito
bonito. Bach nasceu em 1675 e era evangélico, era luterano, da turma de
Martinho Lutero.
Essa música, esse
prelúdio, abria os cultos evangélicos na Alemanha. 137 anos depois, um católico
achou tão bonito esse prelúdio que ele fez uma melodia sobreposta, uma música
em cima da outra. Ele compôs, em cima da música do evangélico, algo assim.
(Cantarola melodia.) Note que são duas musicas em uma só. Ela foi estreada pela
primeira vez, no Vaticano, no ofertório da Ave Maria. Ficou popularmente
conhecida como “Ave Maria”, de Charles
Gounod.
Mas ela é ecumênica,
porque é de um autor evangélico com um católico. Ela não é de espíritas, ela
não é de ateus. Ela é universal. É uma página de agradecimento que vou fazer,
tocando a “Ave Maria” de Charles Gounod. Maestro, eu precisaria de três violões
para fazer essa música. Um para fazer o baixo. Eu precisaria, também, de um
para fazer a parte do Johann Sebastian Bach e um com a palhetinha bem rápida.
Mesmo que fosse um velhinho com Mal de Parkinson, seria melhor, porque a mão
não cansa. Para fazer o solo vibrado, porque o violão não é como o trompete. A
nota para. Vou tentar enganar vocês, fazendo pensar que estão ouvindo três
violões na “Ave Maria” de Charles Gounod.
* * *
- É feita a
apresentação musical.
* * *
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ -
Nessa noite, tão especial, temos mais uma homenagem ao Grande Oriente Paulista.
O nosso irmão Davi David, representante do nosso sereníssimo grão-mestre das Grandes
Lojas do estado de São Paulo, Ronaldo Fernandes, quer fazer a entrega de um
presente ao nosso irmão Pascoal Marracini, enviado
pelo irmão Ronaldo Fernandes.
O
SR. DAVI DAVID - Excelentíssimo doutor Aldo, a quem
homenageio com todas as autoridades aqui presentes. Ao nosso irmão, o Pascoal Marracini. Ao sereníssimo grão-mestre da nossa Loja,
Ronaldo Fernandes, em nome do sereníssimo. Em nome do presidente do Superior
Tribunal Maçônico, ele manda que eu entregue, ao nosso sereníssimo grão-mestre
do Grande Oriente Paulista, uma homenagem à nossa potencial
coirmã, a Glesp, que nesse ano comemora 91 anos.
É
um orgulho muito grande, essas homenagens. São 37 anos, e preciso dizer que,
depois de 30 anos de Maçonaria que estou fazendo, essa foi uma das homenagens
mais belas e magníficas a que assisti durante toda a minha vida maçônica.
Isso realmente
demonstra o perfil do verdadeiro maçom. Parabéns, meu querido irmão, por essa
passagem. Ao nosso querido grão-mestre, Fernando Fernandes. É uma homenagem
simples, mas que o Ronaldo pede que eu entregue para marcar essa passagem.
(Palmas.)
* * *
- É feita a entrega da
homenagem.
*
* *
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ -
E nesta comemoração dos 37 anos do Grande Oriente Paulista faremos aqui o
anúncio dos ganhadores do 2º Prêmio de Literatura Maçônica Adair Peres de
Carvalho. O Prêmio de Literatura Maçônica Adair Peres de
Carvalho foi instituído pelo grão-mestrado do Grande Oriente Paulista com o objetivo
de reconhecer os melhores trabalhos apresentados nas lojas, divulgar essa
produção entre os maçons do GOP e demais potências maçônicas, incentivar a
renovação dos temas pesquisados e a ampliação da diversidade da abordagem e da
visão da Maçonaria presentes nessa produção, promover um salto de qualidade na
formação e na produção do conjunto dos maçons do GOP.
O prêmio Adair Peres de
Carvalho é dividido em três grupos, de acordo com os graus: aprendiz,
companheiro e mestre. Nós temos a premiação de cada grupo em três categorias.
Então, a primeira categoria é filosofia ou simbologia maçônica; a segunda
categoria é história da Maçonaria; e a terceira categoria são temas gerais
trabalhados por maçons nas lojas.
Neste momento,
convidamos os ganhadores do segundo prêmio Adair Peres de Carvalho, que vão
receber o prêmio ali no plenário. Mais uma vez, convido o sereníssimo
grão-mestre Pascoal Marracini, o sereníssimo
grão-mestre adjunto Fernando Fernandes. Peço até ao nosso irmão Aldo Demarchi que possa transferir os trabalhos para o plenário,
e que possa descer também, para que possa acompanhar a premiação.
Tomo a liberdade já,
presidente, de transferir a sessão para o plenário, já que ele não pode
abandonar, mesmo. Mas, como ele está descendo, transferimos lá para baixo. Ele
faz, então, a entrega junto com o nosso sereníssimo grão-mestre.
Peço para as Filhas de Jó, as Meninas do Arco-Íris, os DeMolays,
que nos auxiliem na condução da entrega da premiação. Que o nosso irmão Caio
também possa estar lá embaixo, auxiliando para que os nossos DeMolays possam pegar os troféus que estão na ordem e que
as Filhas de Jó e as Meninas do Arco Íris possam
acompanhar os homenageados até onde vai ser feita a entrega.
Categoria filosofia e
simbologia maçônica: o vencedor do grau de aprendiz é o nosso irmão Elder José Malentachi, da augusta e respeitável Loja Simbólica
Construtores do Templo de Salomão do Oriente, de Sumaré.
Peço dirigir-se aqui à
frente. Vai ser acompanhado por uma Menina do Arco-Íris. O nosso DeMolay vai pegar o troféu para que as autoridades lá
embaixo possam fazer a entrega.
Convido também nosso
grande secretário da Cultura, o nosso irmão Renato Diniz, para que acompanhe e
que faça as honras da premiação. Meu irmão, por gentileza.
Nessa mesma categoria
chamamos o companheiro maçom irmão Kleiton Kuhn, da
augusta e respeitável Loja Simbólica Trolha da Lapa, de São Paulo. (Palmas.)
* * *
- É entregue o prêmio.
* * *
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ - No
grau de mestre maçom, nós temos um trabalho em grupo que foi feito por um grupo
de mestres da augusta e respeitável Loja Simbólica Harmonia e Concórdia do
Oriente, de Ribeirão Preto.
São os irmãos mestres
Alessandro Eduardo Devares, Anderson Donato
Sant’Anna, Ivael Nadalin e
Renato Stucki. (Palmas.)
* * *
- É entregue o prêmio.
* * *
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ - Na
segunda categoria, a categoria História da Maçonaria, no grau de aprendiz,
chamamos o irmão Décio Murilo Gonçalves, da augusta e respeitável Loja Simbólica
Lusa Humanidade do Oriente, de Campinas. (Palmas.)
* * *
- É entregue o prêmio.
* * *
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ - No
grau de companheiro maçom, o irmão Sérgio Mulet Lopes,
da augusta e respeitável Loja Simbólica Ars Regia do
Oriente de São Paulo. . (Palmas.)
* * *
- É entregue o prêmio.
* * *
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ -
No grau de mestre maçom, convido o irmão Maurilo
Antonio Correa Humberto, da augusta e respeitável Loja Simbólica Marrey Júnior, Oriente de Porto Ferreira, para receber seu
prêmio. . (Palmas.)
* * *
- É entregue o prêmio.
* * *
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ - Na
terceira e última categoria, a categoria temas gerais, no grau de aprendiz,
temos o irmão Frederico Gonçalves Costa, da augusta e respeitável Loja Simbólica
Cesarino Nalin, do Oriente
de São Paulo. . (Palmas.)
* * *
- É entregue o prêmio.
* * *
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ -
No grau de companheiro maçom, o irmão Ernesto Rebuglio
Vellosa, da augusta e respeitável Loja Simbólica
Acadêmica Terra do Sol, do Oriente de Araraquara.
Infelizmente o irmão
não está presente, não pôde comparecer, faremos a entrega na oportunidade
adequada, então.
Chamo mais uma plêiade
de irmãos, mestres maçons, que fizeram mais um trabalho. São os irmãos Hélio José
de Paiva, da augusta e respeitável Loja Simbólica Arquitetos de Salomão, do
Oriente de Araraquara, e o irmão Luciano Pezza Cintrão, da augusta e respeitável Loja Simbólica Caridade
Universal Terceira, também do Oriente de Araraquara. (Palmas.)
* * *
- É entregue o prêmio.
* * *
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ -
Gostaríamos de salientar o empenho, para que esse segundo prêmio Adair Peres de
Carvalho tivesse êxito, do nosso grande secretário de Cultura, irmão Renato
Diniz. Parabéns, meu irmão Renato, pela idealização e condução dos trabalhos,
para o julgamento e a entrega desse troféu. Parabéns, meu irmão.
Passo a palavra ao
nosso presidente, irmão, Aldo Demarchi.
O
SR. PRESIDENTE - ALDO DEMARCHI - DEM -
Usará a tribuna, agora, como sereníssimo grão-mestre, Pascoal Marracini.
O
SR. PASCOAL MARRACINI -
Boa noite mais uma vez. Saúdo o nosso deputado Aldo Demarchi
e os demais integrantes da Mesa.
Sras. e Srs.,
caríssimos irmãos, que alegria é, hoje, poder dividir essa data e relembrar a
nossa história, que foi uma marca para todos os irmãos presentes, os que estão
adormecidos e os que se encontram no oriente eterno. Sem vocês não poderíamos
comemorar, hoje, a nossa união comungando das mesmas ideias, alegrias,
sabedoria, respeito mútuo e amor dos fraternos, bem como dos momentos difíceis.
Hoje, sabemos que o
mais importante é poder estreitar os laços de amizade e poder vivenciar a
fraternidade, igualdade e liberdade. Assim formamos a verdadeira família do Grande
Oriente Paulista, que fortalece nossas colunas e é renovada a cada dia com
amor, lealdade e com os ensinamentos que nossa ordem maçônica nos doa.
O que falar da
igualdade? No dia quatro de agosto de 1981 nascia o Grande Oriente Paulista
pela livre manifestação e vontade dos obreiros de 58 lojas maçônicas advindas
do Grande Oriente do Brasil, que assinaram a ata de fundação. Alguns dias após,
somaram-se outras oficinas, num total de 67 lojas.
Constituindo-se como
uma potência maçônica simbólica, independente, soberana, regular, legal e
legítima ao longo de sua história, o Grande Oriente Paulista tem seu lugar de
destaque na Maçonaria paulista.
Igualdade. Nesse
período, devemos agradecer José Frederico Zannini,
José Matos Silva, Arnaldo Faria, Durval de Oliveira, José Maria Dias Neto,
Jurandir Alves de Vasconcelos e Paulo de Tarso Carletti,
que não mediram esforços para representar o caçulinha
do estado de São Paulo.
Hoje com 300 lojas, e
quase nove mil irmãos, estamos cientes de que a história dessa gloriosa
entidade é resultado de uma construção permanente e ininterrupta de todos
aqueles que acreditam que a força do conjunto é mais do que soma de interesses
individuais.
Nós, irmãos da tríade
do Executivo, Legislativo e Judiciário, somos maçons, e sabemos que somos, respeitando as formas de trabalho de cada poder.
Somos contra qualquer tipo de isolamento de governo. O Executivo deve criar, o Legislativo, fiscalizar, e o Judiciário, julgar.
Agora, no dizer do
padre Vieira, se no passado se vê o futuro, e no futuro se vê
o passado, segue-se que no futuro e no passado se vê o presente, porque o
presente é o futuro do passado, e o nosso presente é o passado do futuro.
Liberdade, ponto maior
de uma democracia, se faz presente em nossa potência. Instituído no ano
passado, o “Prêmio Adair Peres de Carvalho” fica inserido no calendário de
atividades do Grande Oriente Paulista, e a sua premiação, mais uma vez, ocorre
nesta noite de comemoração.
Foram 74 trabalhos
inscritos, nas categorias do grau um, dois e três, com os temas filosofia e simbologia
maçônica, história da Maçonaria e temas gerais. A todos os autores dos
trabalhos inscritos, nossos agradecimentos, pelo mérito do esforço e da
excelência dos conteúdos, centrados no livre pensamento.
Aos premiados, centram-se,
em resultados conseguidos, culminar de um desafio bem sucedido. É o
reconhecimento público da qualidade, da distinção e da divulgação de casos de
sucesso. Devem, por isso, refletir e espelhar uma atitude, repartida em três
pontos: chegar mais longe, fazer diferente e com mais qualidade.
Finalmente, a
fraternidade. O que dizer do nosso fraterno deputado estadual Itamar Borges, e
do nosso querido irmão fraterno, também, Aldo Demarchi,
que, por sua iniciativa, pelo segundo ano consecutivo, concede ao Grande
Oriente Paulista a casa do Legislativo de São Paulo para sediar esta festa? Receba de todos
os irmãos do Grande Oriente Paulista nossos sinceros agradecimentos.
Hoje, dedicamos uma
homenagem à pessoa que contribuiu para o desenvolvimento social, cultural e
econômico do estado. Como pudemos observar no currículo lido, pianista e
maestro brilhante, João Carlos Martins teve papel importante como secretário de
Cultura de São Paulo, além de ter criado a Fundação Bachiana,
organização que leva a música erudita a milhares de jovens carentes.
Me
permita, maestro, buscar em suas palavras o momento desta
noite. “Eu sou uma pessoa que conta a minha luta para cumprir minha missão.
Ultrapassar os obstáculos é um exemplo para mim e para as pessoas que põem o pé
no freio na primeira adversidade”.
Trinta e sete anos foi
o tempo decorrido para transformar um projeto em realidade. Nosso crescimento
demonstra que completamos mais um ano com a certeza de que aprimoramos nossa
forma de lidar com as adversidades, de acreditar nas potencialidades de cada um
e, sobretudo, de intensificar a verdadeira prática da fraternidade.
Juntos, completamos
mais um ano, muito gratificante, e de muitas realizações, vitórias, conquista e
aprendizagem. Obrigado por tudo, meus irmãos do Grande Oriente Paulista.
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ - Agora
ouviremos o nosso violonista Robson Miguel, executando a música Aquarela do
Brasil, de Ary Barroso.
O
SR. ROBSON MIGUEL - Falar da Maçonaria e falar aquarela do
Brasil. As cores são as mesmas, compõem o pano de fundo da nossa bandeira.
Desde o princípio a Maçonaria se fez presente. É uma filosofia mais antiga que
o cristianismo, e que, ocultamente, teve grande papel na construção do Brasil.
O Brasil começou assim
mesmo, quando os portugueses, lógico, os mais inteligentes, vieram para cá, e
eles tiveram que trazer os crioulos, que já são crioulos porque Deus assim “criou-los”. Esses crioulos, vendo que os indígenas usavam uma madeira chamado beriba,
juntaram a beriba com o bau
e fizeram então instrumento chamado berimbau.
Maurício de Nassau, um
maçom, que, poucos sabem, lutou ferozmente na proteção dos indígenas na foz do
mar doce, Rio Amazonas. Aí, os italianos, de pele mais clara, igual do nosso
maestro João Carlos Martins, homenageado desta noite, trouxeram para cá um
instrumento de quatro cordas que era feito de um cavaco de madeira. Deram o
nome cavaco.
Aí, pegaram a cuia dos
índios e fizeram instrumento chamado cuíca. Da Alemanha, terra de Bach, Beethoven, trouxeram a
caixa. Da África, o bumbo, que entrou e a coisa ficou
boa. Foi juntando brancos, negros e índios, mais tarde orientais, que a Maçonaria
entendeu que, para Deus, o grande arquiteto do universo, só tem uma raça, a
raça humana. Independente de ser branco, negro ou índio, todos são bem-vindos e contemplados na construção das cores da
nossa Aquarela do Brasil.
* * *
-
É feita a apresentação musical.
* * *
O SR.
MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ - Presidente Aldo Demarchi, agora a palavra estaria com o senhor, mas eu peço
a permissão para quebrar um pouquinho o protocolo, já que nós o quebramos
várias vezes hoje.
Nós, do Grande Oriente
Paulista e todos que estão aqui presentes, não poderíamos deixar de homenagear
uma pessoa que abrilhantou a nossa festa. Eu chamo para receber um presente, um
reconhecimento do nosso sereníssimo grão-mestre, o nosso violonista Robson
Miguel, e do nosso sereníssimo grão-mestre adjunto Fernando Fernandes, que vão
fazer-lhe a entrega de um presente, de uma homenagem. Você está indelevelmente
marcado no coração do Grande Oriente Paulista. Muito obrigado, Robson.
* * *
-
É feita a entrega da homenagem.
* * *
O SR.
MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ - Agora, presidente Aldo
Demarchi, a palavra é sua.
O SR.
PRESIDENTE - ALDO DEMARCHI - DEM - Sereníssimo
grão-mestre Pascoal Marracini, nosso sereníssimo
grão-mestre adjunto Fernando Fernandes, nosso querido maestro João Carlos
Martins, permita-me que na pessoa do David, ministro do Superior Tribunal
Maçônico, representando o meu sereníssimo grão-mestre Ronaldo Fernandes,
cumprimente todos aqueles que fazem parte da extensão dessa mesa.
Meus
irmãos, minhas cunhadas, senhoras e senhores, confesso que eu
vou, dia 20, presidir a solenidade do Dia do Maçom nesta Casa pela 23ª vez
consecutiva. Confesso que esta sessão solene que o Itamar Borges passou
para que eu presidisse me deixou profundamente emocionado, pelas homenagens, é
evidente, e pelo nosso fantástico músico. A música para os nossos ouvidos
realmente é algo que mexe com a alma. Tive o privilégio de conhecer o maestro
há muito tempo. A última apresentação dele foi na
minha cidade, no Sesi. Fantástico.
Quero
dizer aos senhores que é um privilégio. Aconteceu de eu estar aqui e acabar presidindo,
mas não estava programado, esta solenidade na qual nós
comemoramos o 37º ano de fundação do Grande Oriente Paulista. É um pouco
mais novo que eu, porque agora, no fim do ano, receberei a medalha de Provecto
na minha Loja, 50.
Amanhã,
dia 04, é o dia do aniversário da fundação do Grande Oriente Paulista,
carinhosamente chamado de GOP. Já nasceu forte, pois na sua fundação já
contava, nada mais, nada menos, com 58 lojas filiadas. No decorrer desses 37
anos de existência, cresceu com vigor e credibilidade. A prova disso é que hoje
conta com mais de 350 lojas, distribuídas em todas as regiões do nosso Estado.
Por sua credibilidade e pelo reconhecimento do trabalho realizado com seriedade
e sempre focado na difusão dos elevados ideais maçônicos, voltados para a
construção de um mundo mais justo e perfeito, o Grande Oriente Paulista, em que
pese a sua juventude entre as três potências que nós temos em São Paulo, é a terceira maior potência maçônica instalada no território
brasileiro, tendo mais de dez mil membros filiados – essa é a informação que eu
recebi.
Essa
plêiade de cidadãos livres e de bons costumes que compõem o Grande Oriente
Paulista em todo esse período sempre estiveram ativos, empreendendo ações,
buscando o desenvolvimento social e a melhoria da qualidade de vida dos
paulistas. Para tanto, empreenderam inúmeros movimentos, buscando o
aprimoramento, principalmente no que diz respeito à política, e trabalhando
para o aperfeiçoamento da nossa democracia e a melhor qualificação dos nossos
dirigentes no âmbito social.
Todas
as suas lojas e os seus membros sempre estiveram engajados nos trabalhos
desenvolvidos por entidades de benemerência, procurando dar assistência aos
menos favorecidos. Eu confesso, apesar de ser da Grande Loja, que, na minha cidade,
em todos os programas sociais que eu levei do Estado, o parceiro do Estado é o
Grande Oriente Paulista, a nossa Loja do Grande Oriente Paulista. É o caso da
recuperação de menores na Casa-Escola, o gestor é a nossa Loja. A Casa das
Crianças, o Banco de Alimentos, tudo é gerido pela Loja que está subordinada ao
Grande Oriente Paulista.
Mas
apenas falar da história não é suficiente para retratarmos o perfil dessa nobre
instituição voltada ao ensinamento da arte real; necessário se faz citarmos o
momento presente. Nesse sentido, meus irmãos do Grande Oriente Paulista, onde
quer que estejam situadas as suas oficinas, têm demonstrando seu empenho na
difusão dos valores morais mais elevados na busca de uma sociedade mais
evoluída, seja como dirigentes das mais diversas entidades – como acabei de
dizer aqui –, ou como agentes e gestores políticos nas suas comunidades, sempre
buscando o bem comum.
Se
esses valores que estão nesses irmãos se restringissem a isso, visto nossa
realidade sociopolítica, poderíamos dizer que já estariam fazendo muito.
Todavia, como maçons que são, não se contentam apenas
com o trivial. O maçom é um instrumento de mudança. Sendo
assim, haja vista a crise por que passa o Brasil hoje, e reconhecendo que essa
crise é muito mais que política ou econômica, tendo raízes mais profundas,
atingindo a profundidade da inversão dos valores do bem e do altruísmo, os
irmãos do Grande Oriente Paulista se lançaram numa cruzada cívica buscando o
resgate desses valores, em particular no que se refere aos aplicados na
política. Dessa forma, foi lançado o movimento “Avança Brasil”, que
conta com a iniciativa e a participação de muitos irmãos da mais jovem potência
maçônica do nosso Estado.
Falar
do Grande Oriente Paulista e de sua história é falar de trabalho e de
realizações. Nesse sentido, peço vênia para citar aqui os grãos mestres dessa
potência que eu tive a honra e o privilégio de conhecer. Estão aqui presentes –
pelo menos alguns estão aqui –, Arnaldo Faria, José Matos Silva, Durval de
Oliveira, José Maria Dias Neto, meu grande amigo Jurandir Alves Vasconcelos, todos líderes ilustres maçons, artífices das realizações da
importante entidade, sendo que em especial tenho convívio de estreita amizade
com o irmão Zé Maria e o irmão Jurandir.
Também não poderia deixar de fazer menção ao sereníssimo grão-mestre Pascoal Marracini e dizer do nosso reconhecimento pelo seu profícuo
trabalho à frente hoje do Grande Oriente Paulista.
Voltando
a falar do presente, todos nós sabemos que enfrentamos uma crise institucional
que, se não for corrigida, pode levar o Brasil a uma situação semelhante ou
igual à que a Venezuela vive hoje, ou até a Nicarágua. Embora
os obreiros do Grande Oriente Paulista, dentro do universo da Maçonaria, sejam
os pioneiros em lançar esse movimento cívico “Avança Brasil”, que tem o
objetivo de colocar o prumo na nossa sociedade, resgatando os elevados valores
morais, e também nas instituições, de forma a fazer com que elas se voltem
novamente para o bem da sociedade, ainda se faz necessário que essa iniciativa
seja disseminada por todo o universo da Maçonaria, para que todos nós, maçons
do estado de São Paulo, possamos nos engajar e nos tornarmos vetores da
mudança.
Para
tanto, convoco todos os irmãos do Grande Oriente Paulista para que, no dia 20
próximo, estejamos todos presentes, junto com as
outras duas potências, aqui neste plenário, para comemorarmos o Dia do Maçom,
para que juntos e unidos, como fizeram nossos antecessores no ano de 1822, na Loja
Comércio e Artes, sob a liderança de Gonçalves Ledo, proclamemos a
independência do Brasil. Não a independência política, mas sim a independência
da atual política, eivada em vícios e maus costumes causadores da atual crise
institucional que nós enfrentamos nos dias de hoje.
Que
os irmãos do Grande Oriente Paulista sejam os instrumentos de união da
Maçonaria paulista, como já foram quando do movimento
da Maçonaria Unida por São Paulo. Que em massa motivem, com sua presença e luta, todos os maçons paulistas nessa luta por um Brasil
melhor. Parabéns ao Grande Oriente Paulista, parabéns aos seus membros,
valorosos irmãos, grandes e verdadeiros maçons. A todos o meu abraço, o meu
reconhecimento por suas obras nobres de construtores sociais. Muito obrigado.
(Palmas.)
Esgotado
o objeto da presente sessão, a Presidência agradece às autoridades, à minha
equipe, ao sereníssimo grão-mestre Pascoal, ao Mauro e a todos os irmãos que
fazem parte da Mesa, aos funcionários dos serviços de Som, da Taquigrafia, de
Atas, do Cerimonial, da Secretaria Geral Parlamentar, da Imprensa da Casa, da
TV Alesp e das Assessorias Policiais Civil e Militar,
bem como a todos que, com as suas presenças, colaboraram para o êxito desta
solenidade.
Gostaria também de
agradecer imensamente ao músico Robson Miguel, que foi fantástico. Pelo menos
eu acho que deu um clima muito mais poético e romântico. Enfim, isto é o
melhor, saímos daqui agora e vamos ao Hall Monumental para confraternizarmos
com um belo coquetel. Ao som da música, nós vamos nos
despedindo. Muito obrigado a todos.
Está encerrada a
sessão.
* * *
-
Encerra-se a sessão às 22 horas e 03 minutos.
* * *