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03 DE AGOSTO DE 2018

049ª SESSÃO SOLENE EM COMEMORAÇÃO AO 37º ANIVERSÁRIO DO GRANDE ORIENTE PAULISTA (GOP)

 

Presidência: ITAMAR BORGES e ALDO DEMARCHI

 

RESUMO

1 - ITAMAR BORGES

Assume a Presidência e abre a sessão.

 

2 - MAURO CALLÓ

Mestre de cerimônias, anuncia a composição da Mesa.

 

3 - PRESIDENTE ITAMAR BORGES

Informa que a Presidência efetiva convocara a presente sessão solene, em "Comemoração do 37º aniversário do Grande Oriente Paulista (GOP)", por solicitação deste deputado, na direção dos trabalhos. Elogia o deputado Aldo Demarchi. Justifica o fato de que precisará se ausentar da solenidade. Convida o público a ouvir, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro", executado pelo violonista Robson Miguel. Transmite saudação de Paulo Skaf, pré-candidato ao governo de São Paulo. Destaca a justeza da homenagem ao Grande Oriente Paulista. Faz resumo de sua trajetória política, durante a qual afirma ter sempre tomado a Maçonaria como referência. Discorre sobre o Prêmio de Literatura Maçônica "Adair Peres de Carvalho", a ser concedido nesta solenidade. Cita projeto de lei que recebeu o apoio da Maçonaria.

 

4 - ALDO DEMARCHI

Assume a Presidência.

 

5 - MAURO CALLÓ

Mestre de cerimônias, anuncia a entrega de homenagem ao deputado Itamar Borges. Lê o currículo do violonista Robson Miguel.

 

6 - PASCOAL MARRACINI

Grão-mestre do Grande Oriente Paulista, saúda a todos os presentes. Declara-se honrado por comemorar o aniversário do GOP nesta Casa.

 

7 - PRESIDENTE ALDO DEMARCHI

Anuncia apresentação musical do violonista Robson Miguel.

 

8 - MAURO CALLÓ

Mestre de cerimônias, faz histórico acerca da Medalha Mérito Maçônico. Realiza a entrega da comenda aos Srs. João Carlos Martins, Nilton Masi Caccáos e Roberto Marone, após leitura do currículo dos homenageados.

 

9 - JOÃO CARLOS MARTINS

Maestro, agradece pela homenagem recebida. Ressalta que Mozart fazia parte da Maçonaria, e transmitiu seus ideais através da música.

 

10 - PRESIDENTE ALDO DEMARCHI

Anuncia nova apresentação musical do violonista Robson Miguel.

 

11 - ROBSON MIGUEL

Violonista, expressa sua admiração pelo maestro João Carlos Martins. Menciona projeto social do qual ambos fazem parte.

 

12 - MAURO CALLÓ

Mestre de cerimônias, anuncia a entrega de homenagem ao grão-mestre Pascoal Marracini, do Grande Oriente Paulista. Faz a entrega do 2º Prêmio de Literatura Maçônica "Adair Peres de Carvalho", a vários homenageados.

 

13 - PASCOAL MARRACINI

Grão-mestre do Grande Oriente Paulista, comemora os 37 anos completados pelo GOP. Ressalta as virtudes cultivadas no âmbito da instituição. Afirma que todos os integrantes do Grande Oriente Paulista constituem uma família. Faz histórico da entidade. Explica que as atividades do GOP são pautadas por liberdade, igualdade e fraternidade. Parabeniza os homenageados da noite. Agradece aos deputados Itamar Borges e Aldo Demarchi pela realização desta solenidade.

 

14 - MAURO CALLÓ

Mestre de cerimônias, convida o violonista Robson Miguel para que este faça nova apresentação musical. Anuncia a entrega de homenagem ao músico.

 

15 - PRESIDENTE ALDO DEMARCHI

Afirma sentir-se privilegiado por presidir esta solenidade em homenagem ao Grande Oriente Paulista. Destaca o crescimento do GOP ao longo de sua história e a seriedade do trabalho ali realizado. Alude aos projetos sociais da instituição, bem como a seus esforços para aprimorar a política paulista. Considera que os maçons podem contribuir para solucionar a crise que o Brasil atravessa. Avalia que o País sofre por conta da inversão de valores. Apoia o movimento "Avança, Brasil", de iniciativa maçônica. Parabeniza o Grande Oriente Paulista. Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão.

 

* * *

 

- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Itamar Borges.

 

* * *

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ - Senhoras e senhores, boa noite. Sejam bem-vindos à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo para a sessão solene em comemoração do 37o aniversário do Grande Oriente Paulista.

Damos início à sessão solene com essa finalidade e, para tal, eu convido os integrantes da Mesa principal: o excelentíssimo deputado Itamar Borges, nosso irmão, proponente desta sessão; o excelentíssimo deputado estadual Aldo Demarchi, nosso irmão; o sereníssimo senhor grão-mestre do Grande Oriente Paulista, irmão Pascoal Marracini; o excelentíssimo senhor grão-mestre adjunto do Grande Oriente Paulista, nosso irmão Fernando Fernandes; e o excelentíssimo senhor maestro João Carlos Martins.

Com a Mesa principal completa, passo a chamar os que compõem a extensão da Mesa principal. Eu vou citar os nomes e peço aos citados que já ocupam os seus lugares que se levantem, por gentileza. Nosso grão-mestre de honra, Jurandir Alves de Vasconcelos; o soberano Antonio José Aniceto Rossi, grande comendador de honra do Supremo Conselho dos Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito; Luiz Roberto Tacca Moreira, representando o eminente presidente da poderosa Assembleia Legislativa do Grande Oriente Paulista; o eminente irmão Osmar Ribeiro Bulcão, presidente e ministro do Supremo Tribunal Regional de Justiça Maçônica do Grande Oriente Paulista; o soberano irmão Vitorino Augusto do Nascimento Morgado, grande comendador do Supremo Conselho do Rito Escocês Antigo e Aceito; o sereníssimo irmão Paulo de Tarso Carlletti, grão-mestre de honra do Grande Oriente Paulista; o sereníssimo Vanderlei Geraldo de Assis, grão-mestre adjunto do Grande Oriente de Minas Gerais; o nosso sereníssimo irmão José Maria Dias Neto, grão-mestre de honra, neste momento representando o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo, irmão Marcos da Costa; o nosso irmão Davi David, ministro do Superior Tribunal Maçônico, representando o irmão, o soberano grão-mestre Ronaldo Fernandes, das Grandes Lojas do estado de São Paulo; o nosso irmão Flávio Morales, auditor fiscal da Receita Federal, licenciado para a atividade política; e o excelentíssimo Sr. Donizetti Felício da Silva, representando nosso irmão, deputado Antonio Goulart.

Tem a palavra nosso deputado irmão, Itamar Borges.

 

O SR. PRESIDENTE - ITAMAR BORGES - MDB - Boa noite a todos e a todas. Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.

Com base nos termos do Regimento Interno, e  com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em plenário, está dispensada a leitura da Ata.

Sras. Deputadas, Srs. Deputados e meu companheiro e irmão nesta Casa, deputado Aldo Demarchi, a quem quero agradecer. Ele não só está aqui ao meu lado, mas tem sido, com certeza, um dos exemplos da nossa Maçonaria, da boa Maçonaria e dos princípios da Maçonaria incutidos na política nesta Casa. Aliás, dia 20 de agosto, por iniciativa do deputado Aldo Demarchi, haverá, nesta Casa, a sessão solene em comemoração ao Dia do Maçom, que é 11 de agosto, e já fica o convite a todos os presentes. Já justifiquei a ele; estou com uma questão.

Já que estou falando, é o seguinte: o nosso sereníssimo grão-mestre já me perdoou e permitiu. Eu tenho um voo, em Congonhas, que sai às 10 horas. Eu não tenho como não estar presente em São José do Rio Preto; um compromisso vai atrasar para que eu possa chegar. É um evento no Lar São Francisco de Assis, do frei Francisco, que atua em 22 hospitais aqui no estado de São Paulo e em 80 obras no Brasil e fora do País, no Haiti. Eu tenho um trabalho junto com ele; nós tínhamos essa programação. Mas eu não poderia deixar de estar aqui para fazer este início, junto com meu parceiro, meu irmão Aldo Demarchi, que vai dar sequência na condução desta sessão, nesta Casa, com o sereníssimo grão-mestre Pascoal Marracini e o nosso sereníssimo grão-mestre adjunto Fernando Fernandes.

E também com uma figura fantástica que abrilhanta esta Mesa, assim como todos os que estão na plateia e no plenário dão brilho. Mas que orgulho sermos brasileiros e termos um brasileiro que leva o nome e a música deste país como o João Carlos Martins leva. Esse amigo querido está aqui acompanhado da Carmen, sua esposa, que é outra querida e tem história nesta Casa.

Quero saudar a todos os irmãos, todos os familiares, todos os amigos, todos os convidados, daqui da Capital e de todo o estado de São Paulo. Ver aqui amigos do interior, eu estava com o Fu agora pouco ali, e tantos outros amigos que se fazem presentes, fico muito feliz de poder participar - Mauro Calló, você que conduz o Cerimonial, e que tem acompanhado aqui a construção deste momento, com tantos irmãos do GOP. Parabenizo o sereníssimo grão-mestre por esta iniciativa, por esta oportunidade em que o presidente Cauê Macris não se faz presente.

E os 93 deputados, junto com o Cauê Macris, incluindo o Aldo Demarchi e nós, aprovamos a realização desta sessão solene, que foi convocada atendendo nossa solicitação, com a finalidade de celebrar o aniversário de 37 anos do Grande Oriente Paulista. Parece que foi ontem, aquela cerimônia fantástica, histórica, memorável, que fizemos aqui no ano passado. E estamos aqui de novo, para mais uma vez vivermos uma cerimônia histórica, fantástica, memorável.

Para dar sequência, e daqui a pouquinho peço licença para me retirar, estou aqui no Waze vendo o tempo até o aeroporto, e medindo aqui o timing.

Convido a todos os presentes, saudando a todos que já foram aqui cumprimentados, na extensão da Mesa, representantes de parlamentares, lideranças e autoridades maçônicas, amigos convidados, mas, convido a todos para, de pé, ouvirmos e cantarmos o Hino Nacional Brasileiro, executado pelo violonista Robson Miguel, que hoje abrilhanta nossa festividade. Só craque aqui hoje.

 

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- É entoado o Hino Nacional Brasileiro.

 

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O SR. PRESIDENTE - ITAMAR BORGES - MDB - Logo na sequência será, para aqueles que não conhecem, ou que não se recordam, feita a apresentação do currículo desse brilhante músico, que ainda voltará a se apresentar aqui para nós nesta noite.

Comunicamos aos presentes que esta sessão solene está sendo transmitida, ao vivo, pela TV Alesp, e será retransmitida também pela TV Alesp, a TV Assembleia, no domingo, dia 05 de agosto, às 21 horas; pela Net canal 7, TV Vivo canal 9; e TV digital aberta, canal 61.2.

Depois teremos aqui as justificativas de ausência. Foram diversas autoridades, da Presidência da República, governador do Estado, secretários e autoridades de todo o Estado e do País, que justificaram. O Mauro Calló, na sequência, estará justificando, bem como lendo mensagens.

Eu sou portador de uma mensagem do presidente licenciado da Fiesp, do Sesi e do Senai, o Paulo Skaf. Ele queria muito estar presente, mas ele não pôde estar presente. Ele está licenciado, ele é pré-candidato ao governo de São Paulo também, como temos mais outros pré-candidatos. Temos aqui ainda a candidatura do Márcio França, a pré-candidatura do João Doria, do Marinho. Com certeza deveremos ter outras oficializações.

Mas quero aqui ser portador da justificativa e da saudação, Pascoal Marracini, do Paulo Skaf, a todos os irmãos do Grande Oriente Paulista, aos 37 anos do GOP, extensivo a cada irmão e a cada uma das autoridades presentes, ao Aldo, ao João Carlos Martins, que tem trabalhado brilhantemente por meio de uma parceria com a Fiesp. Fica então essa saudação e a justificativa de ausência.

Quero resumir de forma bem sucinta, mas cumprimentando a todos mais uma vez e dizendo que é um prazer recebê-los esta noite.

É o segundo ano consecutivo que, por nossa iniciativa, estamos aqui. Com certeza, no 38º ano, ano que vem, na comemoração, estaremos aqui novamente. Fico feliz de atender esse pedido do Pascoal Marracini e dos irmãos do Grande Oriente Paulista. Já citei o Mauro e todos os que sempre estão aqui dialogando. Como vocês sabem, também sou um irmão.

Entrei na vida pública muito cedo, aos 20 anos, como vereador em Santa Fé do Sul. Aos 24 anos, fui prefeito em meu primeiro mandato e, depois, prefeito mais duas vezes. Administrei Santa Fé por três mandatos. Fui eleito deputado estadual em 2010, estou em meu segundo mandato e sou pré-candidato, assim como o Aldo, neste ano eleitoral.

Conto isso não só para dizer minha história, mas para dizer que, durante a minha trajetória política, estive sempre acompanhado pela Maçonaria, pelos preceitos e postulados maçônicos. A Maçonaria é minha referência e deve ser também uma das referências para o nosso país. Neste momento de crise econômica, política e ética, de valores, a Maçonaria cumpre seu papel importante, seu papel social, contribuindo com a formação do indivíduo e com uma sociedade melhor, participando ativamente desse processo de reconstrução de nosso país, defendendo e divulgando nossas ideias e ideais.

Uma prova dessa participação da Maçonaria é a criação do Prêmio Adair Peres de Carvalho pelo Grande Oriente Paulista, que está em sua segunda edição e será, mais uma vez, entregue aqui ainda hoje. Pena que não estarei aqui no momento da entrega, mas estarei de espírito e sentimento.

Foi entregue pela primeira vez no ano passado, também durante a nossa solenidade, e homenageia irmãos que realizaram trabalhos literários sobre a Maçonaria. É uma iniciativa louvável que incentiva a produção e divulgação de nossos ideais.

Temos também uma iniciativa importante aqui na Assembleia Legislativa. Sou autor de um projeto de lei junto com o deputado Aldo Demarchi e com o deputado Coronel Camilo. Somos coautores de um projeto de lei em que integramos uma ideia do Aldo, uma ideia minha e uma ideia do Camilo, instituindo o programa “Lições de Ética e Cidadania” no ensino fundamental e médio das redes pública e privada do estado de São Paulo. Esse projeto está pronto para ser votado, aguardando apenas sua tramitação, e foi construído com a parceria e o apoio da Maçonaria, das nossas potências e de nossos irmãos.

Para finalizar, quero parabenizar novamente o Grande Oriente Paulista pelos 37 anos e o grão-mestre Pascoal Marracini pelo trabalho que vem desenvolvendo, assim como todos os irmãos. Deixo aqui um tríplice e fraternal abraço a todos e que o grande arquiteto do universo nos ilumine e guarde e nos dê sempre saúde, força e união.

Parabéns pelos 37 anos do nosso GOP, parabéns aos homenageados, parabéns à família maçônica.

Boa noite a todos, e muito obrigado. (Palmas.)

Peço licença e passo a Presidência dos trabalhos ao meu querido irmão e colega, deputado Aldo Demarchi.

 

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- Assume a Presidência o Sr. Aldo Demarchi.

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ - Antes da saída do nosso ilustre deputado e irmão Itamar Borges, peço que nosso grão-mestre Pascoal Marracini se dirija ao plenário, assim como o irmão Itamar, pois preparamos uma singela homenagem a ele, que será entregue pelo nosso sereníssimo grão-mestre.

 

* * *

 

- É entregue a homenagem.

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ - Agradecemos o nosso convidado pela execução da trilha sonora, o violonista Robson Miguel. Vou fazer um breve relato da carreira e da história desse querido amigo.

Ele nasceu em Vila Velha, no Espírito Santo, em 28 de agosto de 1959, e tornou-se referência do violão no mundo, tendo seu nome presente em mais de 100 países.

É considerado o único músico do mundo capaz de dar entrevistas e, ao mesmo tempo, executar qualquer obra no violão ou até mesmo tocar uma música e cantar outra diferente, em outro ritmo, sem desafinar ou perder o tom.

Os críticos musicais profissionais afirmam que o conhecimento, a criatividade e a naturalidade com que Robson Miguel toca e domina o violão é um dom de Deus somado à sua genialidade musical.

Muito obrigado, Robson, pela sua presença. Muito obrigado por abrilhantar a nossa festa. (Palmas.)

Passo a palavra ao nobre deputado Aldo Demarchi.

 

O SR. PRESIDENTE - ALDO DEMARCHI - DEM - Boa noite a todos e a todas. Eu gostaria agora, nesse próximo passo, de passar a palavra ao nosso grão-mestre do Grande Oriente Paulista, Pascoal Marracini, para que dê as boas-vindas.

 

O SR. PASCOAL MARRACINI - Deputado Aldo Demarchi, demais integrantes da Mesa, meus queridos irmãos, é uma honra muito grande estarmos aqui hoje para comemorar os 37 anos do Grande Oriente Paulista. Agradeço mais uma vez à Assembleia Legislativa por ter cedido esta Casa para esta comemoração.

Muito obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - ALDO DEMARCHI - DEM - Ouviremos agora a música “Tema da Vitória”, de Eduardo Souto, executada por Robson Miguel.

 

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- É feita a apresentação musical.

 

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O SR. PRESIDENTE - ALDO DEMARCHI - DEM - Concedo agora a palavra ao irmão Mauro Calló, que fará um breve relato sobre a Medalha Mérito Maçônico.

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ - Senhoras e senhores, vocês podem notar aqui a presença dos nossos DeMolays e das nossas meninas do Arco-Íris, as Filhas de Jó, e eu queria agradecer ao nosso Grande Mestre da Ordem DeMolay, o irmão Caio Cezar de Oliveira, que está aqui e trouxe os DeMolay, as Filhas de Jó e as garotas do Arco-Íris para abrilhantarem a nossa festa e também nos auxiliarem, nas entregas das comendas, que hoje serão distribuídas.

A Medalha do Mérito Maçônico foi criada pelo GOP e tem três níveis. O nível fraternal - essa medalha é concedida a maçons em geral pertencentes ao Grande Oriente Paulista. A de nível especial é a comenda Maçons do Grande Oriente Paulista, com mais de 50 anos de reconhecidas e meritosas atividades maçônicas. E o terceiro nível é o nível paulista, que é concedida a Maçons e não Maçons, indicados por contribuição honorífica no plano do seu desempenho social, artístico, político, profissional ou científico, que se distinguirem por serviços prestados à Ordem e à humanidade.

A indicação ao nível paulista ocorre no mês de maio e haverá apenas uma indicação nesse nível, sendo a entrega da homenagem realizada em festividade alusiva ao aniversário de fundação do Grande Oriente Paulista, que é hoje, no mês de agosto. E nós iríamos entregar a Medalha número 001 no ano passado e convidamos o maestro Carlos Martins, mas que na ocasião estava com a pré-estreia do filme sobre a vida dele, sobre a trajetória artística dele e não pôde comparecer. Então, por se tratar de um ícone da música brasileira nós esperamos um ano para que essa Medalha nº 001 fosse entregue. E esta Medalha nº 001 vai ser entregue hoje ao maestro João Carlos Martins. (Palmas.)

Neste momento, eu peço ao nosso irmão José Francisco Miguel Ferraz que faça a leitura de um breve currículo, uma citação da vida e da trajetória do nosso irmão João Carlos Martins, que é exemplo de superação, de vida, etc. O nosso irmão José Francisco Miguel Ferraz vai ocupar a tribuna para fazer a leitura.

 

O SR. JOSÉ FRANCISCO MIGUEL FERRAZ - Maestro João Carlos Martins, sua história de superação.

Com 20 e poucos anos, João Carlos Martins era um dos pianistas mais aclamados de todo o mundo, sendo, notoriamente, considerado o melhor intérprete de Bach da sua geração. O maestro já havia se apresentado no famoso Carnegie Hall e inaugurou o Glenn Gould Memorial, em Toronto, quando se viu privado de realizar o que amava.

Em 1965, Martins vivia em Nova Iorque, quando foi convidado para integrar o time profissional da Portuguesa em um jogo-treino realizado no Central Park. Toda felicidade por jogar pelo seu time de coração se transformou em desespero em apenas um segundo. Uma jogada isolada, um lance tido como normal, uma queda aparentemente boba, uma perfuração na altura do cotovelo que atingiu o nervo ulnar.

Esse “pequeno acidente” provocou atrofia em três dedos de sua mão, impossibilitando-o de tocar seu amado piano por um ano inteiro. A recuperação foi longa e complicada, fazendo com que o maestro tocasse com dificuldade até os 30 anos. Mas esse foi apenas um dos percalços que João Carlos teve que superar em toda sua vida.

O que é a música para você? Para uma criança de cinco anos, a música foi a sua salvação. João Carlos Martins foi submetido a uma cirurgia de retirada de um tumor benigno do pescoço, quando tinha apenas cinco anos. Uma operação malsucedida o deixou com uma fístula na pele, por onde vazava o alimento sempre que comia.

Essa foi uma época difícil e que o tornou um garoto complexado. Ao perceber o seu comportamento, o pai do garoto o presenteou com um piano. O primeiro professor foi seu pai, cujo principal ensinamento foi: “Nós vamos perseguir o sonho de você se curar e você ficará curado”. Aos 8 anos, João Carlos Martins passou pela segunda cirurgia e ficou bom, ganhou mais confiança e se dedicou ainda mais ao piano, onde se sagrou como um dos maiores virtuosos.

Depois do acidente no Central Park, João Carlos Martins voltou ao Brasil, onde começou uma carreira como empresário de música e boxe. Após longos períodos de fisioterapia, o maestro voltou aos palcos e, mesmo com a dificuldade, as críticas eram as melhores possíveis.

No entanto, novamente foi impossibilitado de tocar o piano devido a distúrbios osteomusculares relacionados aos trabalhos. Nesse período de adaptação, até 1985, realizou dez gravações de Bach, conseguindo gravar posteriormente praticamente todas as composições do famoso compositor alemão.

Em 1995, mais uma vez João Carlos Martins foi derrubado pelo destino e mais uma vez se recusou a ficar no chão. Durante um assalto na cidade de Sófia, na Bulgária, o maestro foi golpeado na cabeça. A pancada comprometeu seriamente o seu braço direito. Depois de alguns processos cirúrgicos, restou o comprometimento de seus movimentos para sempre.

O que foi feito pelo maestro depois disso? Gravou o álbum “Só para Mão Esquerda”. Todas as composições contidas nele foram de Paul Wittgenstein, que perdeu o mesmo membro na Segunda Guerra Mundial. Sua ideia era gravar oito álbuns com essa temática, porém, foi descoberto um tumor em sua mão esquerda.

Aos 63 anos, ouviu do seu médico que nunca mais tocaria piano. Nesse momento, morre um pianista e nasce um maestro. No dia seguinte, João Carlos se inscreveu em aula de regência e se apresentou em Paris e Londres, e formou a orquestra Bachiana Filarmônica, trabalhou com jovens carentes dos bairros da periferia de São Paulo, sempre se lembrando do que seu pai dizia: “Persiga seu sonho que um dia ele virá atrás de você”.

Essa história de superação nos mostra que ele não se entregou na primeira dificuldade que a vida lhe impôs, e muito menos na última, e continua lutando até hoje. É um exemplo de vida, automotivação e superação.

O que nós podemos aprender com essa história? Nossa vida é composta por desafios e tomadas de decisões que podem nos levar ao sucesso ou ao fracasso. É preciso entender que esses desafios vêm para o bem, e não é possível crescer sem enfrentar as intempéries que a vida nos impõe. Foi justamente por esses obstáculos que surgiram na vida do maestro João Carlos Martins que o transformaram no que ele é hoje: um exemplo, uma inspiração para todos nós. (Palmas.)

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ - Eu convido o maestro João Carlos Martins para descer ao plenário, juntamente com o nosso grão-mestre Pascoal Marracini e o nosso grão-mestre adjunto Fernando Fernandes, para que receba o prêmio, a Medalha Mérito Maçônico - Nível Paulista, a Medalha nº 001.

Eu convido as Filhas de , as Garotas do Arco-Íris e os DeMolays para que peguem a premiação e entreguem ao nosso sereníssimo, que fará a entrega do diploma e da medalha.

 

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- É feita a homenagem.

 

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 O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ - Faremos agora a entrega das duas medalhas de nível especial. Eu convido o nosso grão-mestre adjunto Fernando Fernandes para que faça a entrega ao nosso irmão Nilton Masi Caccáos da augusta e respeitável Loja Simbólica 20 de Setembro, número 20. (Palmas.)

 

O SR. FERNANDO FERNANDES - Meu irmão, eu iria trazer um currículo do irmão Nilton Masi Caccáos, mas fui ameaçado e sofri bullying, porque o currículo dele tem quase dez páginas. É uma figura exemplar, é uma figura que muito nos ilumina como exemplo.

Eu só gostaria de citar rapidamente que, desde a sua iniciação em 1964, só nos graus simbólicos, de 1964 a 2003, o irmão Nilton Masi Caccáos foi eleito e exerceu 45 cargos consecutivos. Nos graus filosóficos, galgou até membro efetivo do nosso Supremo Conselho, e hoje é um membro honorário do nosso Supremo Conselho. É incansável.

Desde que foi eleito venerável mestre e deputado, exerceu cargos eleitos dentro da poderosa Assembleia por 23 vezes, então é desnecessário citar cada um desses casos. Irmão Nilton, você é uma honra para o Grande Oriente Paulista.

 

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- É feita a entrega da medalha. (Palmas.)

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ - E a segunda medalha de nível especial vai ser entregue ao representante do nosso irmão Roberto Marone, da augusta e respeitável Loja Simbólica Evolução 3ª nº 35. Quem receberá a medalha em nome do irmão, que infelizmente, por motivos de doença, não pôde comparecer, é o nosso irmão Sérgio Nogueira da Silva, também da augusta e respeitável Loja Simbólica Evolução 3ª nº 35.

 

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- É feita a entrega da medalha. (Palmas.)

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ - Convidamos para recompor a Mesa o nosso sereníssimo grão-mestre e o nosso sereníssimo grão-mestre-adjunto.

Com muita alegria passo agora a palavra ao homenageado da noite, maestro João Carlos Martins.

 

O SR. JOÃO CARLOS MARTINS - Em primeiro lugar, quero dizer que me sinto profundamente honrado de receber essa homenagem porque, apesar de na minha vida eu ter tocado mais a obra de Johann Sebastian Bach - e gravei a obra para teclado inteirinha -, eu toquei muito, meu primeiro concerto com orquestra, na vida, foi com um dos três maiores compositores do mundo, o compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart, e Mozart era maçon. Ele transmitiu todos os seus ideais através da sua música, que ficou para a eternidade. E foi com esse, que eu considero um dos três maiores compositores do mundo, que fiz a minha estreia.

Sinto-me profundamente orgulhoso. Na verdade, foram 23 operações que eu realizei para manter o meu sonho na música. Hoje, com a Bachiana Filarmônica SESI-SP, já atingimos 16 milhões de pessoas ao vivo, levando a música clássica e democratizando a música clássica, e ao mesmo tempo já trouxemos dez mil crianças para esse universo fantástico da música clássica.

Dessa forma, sinto-me profundamente emocionado de ser homenageado nesta Casa. E digo mais: só há dois tipos de discurso, o longo e o bom. Prefiro ficar com o bom.

Muito obrigado. (Palmas.)

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ - Para homenagear este ícone da música clássica, gostaria agora de convocar o violinista Robson Miguel, para fazer sua homenagem ao nosso maestro: Ave Maria de Bach/Gounod.

 

O SR. ROBSON MIGUEL - Quero dizer que estou muito feliz em rever meu amigo, o maestro João Carlos Martins. Já tive a honra de estar em sua residência, tomando aquele cafezão, e já tive a honra de recebê-lo no meu castelo também. Passou a tarde conosco lá. Já fizemos concertos juntos, em Santos, com a camerata, e ele está com um projeto muito lindo, chamado “Orquestrando”.

A nossa orquestra também faz parte. Está agregando orquestras de várias partes do Brasil, formando uma orquestrona gigante. É uma ideia espetacular que, inusitadamente, ninguém ainda tinha pensado. Ele é o nosso maestro cinco estrelas, o maestro dos maestros. Peço mais um aplauso caloroso ao meu amigo, o maestro João Carlos Martins. Não deixem de assistir ao filme. (Palmas.)

Essa obra que vou tocar, em homenagem ao nosso maestro, é mais que uma música. Eu diria que é um hino, uma página de agradecimento a Deus pela vida do nosso maestro. Porque ele vai viver muito mais que 100 anos. Na verdade, o morto não morre. O morto morre quando todas as suas lembranças foram esquecidas. O nosso maestro João Carlos Martins é eterno, não vai morrer nunca.

As suas obras já estão eternizadas no mundo, no cinema, na vida das crianças das futuras gerações. Ele é nosso. Ele é brasileiro. É isso que nos faz nos orgulharmos, porque o brasileiro tem uma baixa estima, tão chata. Ele dá muito valor ao que vem de fora e às vezes acha que santo de casa não faz milagre. Mas o são João Martins faz, sim, milagre aqui. (Palmas.)

São 10 mil crianças abençoadas com a arte da música. E a música é uma arte para se sentir. Essa música, que vou tocar agora, sem mais delongas, já é um hino. Não é um hino de evangélicos, embora um dos autores que ele citou, Johann Sebastian Bach, seja aquele que fez “Jesus, Alegria dos Homens”. Essa obra, que vou tocar, é do Johann Sebastian Bach. Ele fez um prelúdio, em dó maior, muito bonito. Bach nasceu em 1675 e era evangélico, era luterano, da turma de Martinho Lutero.

Essa música, esse prelúdio, abria os cultos evangélicos na Alemanha. 137 anos depois, um católico achou tão bonito esse prelúdio que ele fez uma melodia sobreposta, uma música em cima da outra. Ele compôs, em cima da música do evangélico, algo assim. (Cantarola melodia.) Note que são duas musicas em uma só. Ela foi estreada pela primeira vez, no Vaticano, no ofertório da Ave Maria. Ficou popularmente conhecida como “Ave  Maria”, de Charles Gounod.

Mas ela é ecumênica, porque é de um autor evangélico com um católico. Ela não é de espíritas, ela não é de ateus. Ela é universal. É uma página de agradecimento que vou fazer, tocando a “Ave Maria” de Charles Gounod. Maestro, eu precisaria de três violões para fazer essa música. Um para fazer o baixo. Eu precisaria, também, de um para fazer a parte do Johann Sebastian Bach e um com a palhetinha bem rápida. Mesmo que fosse um velhinho com Mal de Parkinson, seria melhor, porque a mão não cansa. Para fazer o solo vibrado, porque o violão não é como o trompete. A nota para. Vou tentar enganar vocês, fazendo pensar que estão ouvindo três violões na “Ave Maria” de Charles Gounod.

 

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- É feita a apresentação musical.

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ - Nessa noite, tão especial, temos mais uma homenagem ao Grande Oriente Paulista. O nosso irmão Davi David, representante do nosso sereníssimo grão-mestre das Grandes Lojas do estado de São Paulo, Ronaldo Fernandes, quer fazer a entrega de um presente ao nosso irmão Pascoal Marracini, enviado pelo irmão Ronaldo Fernandes.

 

O SR. DAVI DAVID - Excelentíssimo doutor Aldo, a quem homenageio com todas as autoridades aqui presentes. Ao nosso irmão, o Pascoal Marracini. Ao sereníssimo grão-mestre da nossa Loja, Ronaldo Fernandes, em nome do sereníssimo. Em nome do presidente do Superior Tribunal Maçônico, ele manda que eu entregue, ao nosso sereníssimo grão-mestre do Grande Oriente Paulista, uma homenagem à nossa potencial coirmã, a Glesp, que nesse ano comemora 91 anos.

É um orgulho muito grande, essas homenagens. São 37 anos, e preciso dizer que, depois de 30 anos de Maçonaria que estou fazendo, essa foi uma das homenagens mais belas e magníficas a que assisti durante toda a minha vida maçônica.

Isso realmente demonstra o perfil do verdadeiro maçom. Parabéns, meu querido irmão, por essa passagem. Ao nosso querido grão-mestre, Fernando Fernandes. É uma homenagem simples, mas que o Ronaldo pede que eu entregue para marcar essa passagem. (Palmas.)

 

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- É feita a entrega da homenagem.

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ - E nesta comemoração dos 37 anos do Grande Oriente Paulista faremos aqui o anúncio dos ganhadores do 2º Prêmio de Literatura Maçônica Adair Peres de Carvalho. O Prêmio de Literatura Maçônica Adair Peres de Carvalho foi instituído pelo grão-mestrado do Grande Oriente Paulista com o objetivo de reconhecer os melhores trabalhos apresentados nas lojas, divulgar essa produção entre os maçons do GOP e demais potências maçônicas, incentivar a renovação dos temas pesquisados e a ampliação da diversidade da abordagem e da visão da Maçonaria presentes nessa produção, promover um salto de qualidade na formação e na produção do conjunto dos maçons do GOP.

O prêmio Adair Peres de Carvalho é dividido em três grupos, de acordo com os graus: aprendiz, companheiro e mestre. Nós temos a premiação de cada grupo em três categorias. Então, a primeira categoria é filosofia ou simbologia maçônica; a segunda categoria é história da Maçonaria; e a terceira categoria são temas gerais trabalhados por maçons nas lojas.

Neste momento, convidamos os ganhadores do segundo prêmio Adair Peres de Carvalho, que vão receber o prêmio ali no plenário. Mais uma vez, convido o sereníssimo grão-mestre Pascoal Marracini, o sereníssimo grão-mestre adjunto Fernando Fernandes. Peço até ao nosso irmão Aldo Demarchi que possa transferir os trabalhos para o plenário, e que possa descer também, para que possa acompanhar a premiação.

Tomo a liberdade já, presidente, de transferir a sessão para o plenário, já que ele não pode abandonar, mesmo. Mas, como ele está descendo, transferimos lá para baixo. Ele faz, então, a entrega junto com o nosso sereníssimo grão-mestre.

Peço para as Filhas de , as Meninas do Arco-Íris, os DeMolays, que nos auxiliem na condução da entrega da premiação. Que o nosso irmão Caio também possa estar lá embaixo, auxiliando para que os nossos DeMolays possam pegar os troféus que estão na ordem e que as Filhas de e as Meninas do Arco Íris possam acompanhar os homenageados até onde vai ser feita a entrega.

Categoria filosofia e simbologia maçônica: o vencedor do grau de aprendiz é o nosso irmão Elder José Malentachi, da augusta e respeitável Loja Simbólica Construtores do Templo de Salomão do Oriente, de Sumaré.

Peço dirigir-se aqui à frente. Vai ser acompanhado por uma Menina do Arco-Íris. O nosso DeMolay vai pegar o troféu para que as autoridades lá embaixo possam fazer a entrega.

Convido também nosso grande secretário da Cultura, o nosso irmão Renato Diniz, para que acompanhe e que faça as honras da premiação. Meu irmão, por gentileza.

Nessa mesma categoria chamamos o companheiro maçom irmão Kleiton Kuhn, da augusta e respeitável Loja Simbólica Trolha da Lapa, de São Paulo. (Palmas.)

 

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- É entregue o prêmio.

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ - No grau de mestre maçom, nós temos um trabalho em grupo que foi feito por um grupo de mestres da augusta e respeitável Loja Simbólica Harmonia e Concórdia do Oriente, de Ribeirão Preto.

São os irmãos mestres Alessandro Eduardo Devares, Anderson Donato Sant’Anna, Ivael Nadalin e Renato Stucki. (Palmas.)

 

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- É entregue o prêmio.

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ - Na segunda categoria, a categoria História da Maçonaria, no grau de aprendiz, chamamos o irmão Décio Murilo Gonçalves, da augusta e respeitável Loja Simbólica Lusa Humanidade do Oriente, de Campinas. (Palmas.)

 

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- É entregue o prêmio.

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ - No grau de companheiro maçom, o irmão Sérgio Mulet Lopes, da augusta e respeitável Loja Simbólica Ars Regia do Oriente de São Paulo. . (Palmas.)

 

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- É entregue o prêmio.

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ - No grau de mestre maçom, convido o irmão Maurilo Antonio Correa Humberto, da augusta e respeitável Loja Simbólica Marrey Júnior, Oriente de Porto Ferreira, para receber seu prêmio. . (Palmas.)

 

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- É entregue o prêmio.

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ - Na terceira e última categoria, a categoria temas gerais, no grau de aprendiz, temos o irmão Frederico Gonçalves Costa, da augusta e respeitável Loja Simbólica Cesarino Nalin, do Oriente de São Paulo. . (Palmas.)

 

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- É entregue o prêmio.

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ - No grau de companheiro maçom, o irmão Ernesto Rebuglio Vellosa, da augusta e respeitável Loja Simbólica Acadêmica Terra do Sol, do Oriente de Araraquara.

Infelizmente o irmão não está presente, não pôde comparecer, faremos a entrega na oportunidade adequada, então.

Chamo mais uma plêiade de irmãos, mestres maçons, que fizeram mais um trabalho. São os irmãos Hélio José de Paiva, da augusta e respeitável Loja Simbólica Arquitetos de Salomão, do Oriente de Araraquara, e o irmão Luciano Pezza Cintrão, da augusta e respeitável Loja Simbólica Caridade Universal Terceira, também do Oriente de Araraquara. (Palmas.)

 

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- É entregue o prêmio.

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ - Gostaríamos de salientar o empenho, para que esse segundo prêmio Adair Peres de Carvalho tivesse êxito, do nosso grande secretário de Cultura, irmão Renato Diniz. Parabéns, meu irmão Renato, pela idealização e condução dos trabalhos, para o julgamento e a entrega desse troféu. Parabéns, meu irmão.

Passo a palavra ao nosso presidente, irmão, Aldo Demarchi.

 

O SR. PRESIDENTE - ALDO DEMARCHI - DEM - Usará a tribuna, agora, como sereníssimo grão-mestre, Pascoal Marracini.

 

O SR. PASCOAL MARRACINI - Boa noite mais uma vez. Saúdo o nosso deputado Aldo Demarchi e os demais integrantes da Mesa.

Sras. e Srs., caríssimos irmãos, que alegria é, hoje, poder dividir essa data e relembrar a nossa história, que foi uma marca para todos os irmãos presentes, os que estão adormecidos e os que se encontram no oriente eterno. Sem vocês não poderíamos comemorar, hoje, a nossa união comungando das mesmas ideias, alegrias, sabedoria, respeito mútuo e amor dos fraternos, bem como dos momentos difíceis.

Hoje, sabemos que o mais importante é poder estreitar os laços de amizade e poder vivenciar a fraternidade, igualdade e liberdade. Assim formamos a verdadeira família do Grande Oriente Paulista, que fortalece nossas colunas e é renovada a cada dia com amor, lealdade e com os ensinamentos que nossa ordem maçônica nos doa.

O que falar da igualdade? No dia quatro de agosto de 1981 nascia o Grande Oriente Paulista pela livre manifestação e vontade dos obreiros de 58 lojas maçônicas advindas do Grande Oriente do Brasil, que assinaram a ata de fundação. Alguns dias após, somaram-se outras oficinas, num total de 67 lojas.

Constituindo-se como uma potência maçônica simbólica, independente, soberana, regular, legal e legítima ao longo de sua história, o Grande Oriente Paulista tem seu lugar de destaque na Maçonaria paulista.

Igualdade. Nesse período, devemos agradecer José Frederico Zannini, José Matos Silva, Arnaldo Faria, Durval de Oliveira, José Maria Dias Neto, Jurandir Alves de Vasconcelos e Paulo de Tarso Carletti, que não mediram esforços para representar o caçulinha do estado de São Paulo.

Hoje com 300 lojas, e quase nove mil irmãos, estamos cientes de que a história dessa gloriosa entidade é resultado de uma construção permanente e ininterrupta de todos aqueles que acreditam que a força do conjunto é mais do que soma de interesses individuais.

Nós, irmãos da tríade do Executivo, Legislativo e Judiciário, somos maçons, e sabemos que somos, respeitando as formas de trabalho de cada poder. Somos contra qualquer tipo de isolamento de governo. O Executivo deve criar, o Legislativo, fiscalizar, e o Judiciário, julgar.

Agora, no dizer do padre Vieira, se no passado se vê o futuro, e no futuro se vê o passado, segue-se que no futuro e no passado se vê o presente, porque o presente é o futuro do passado, e o nosso presente é o passado do futuro.

Liberdade, ponto maior de uma democracia, se faz presente em nossa potência. Instituído no ano passado, o “Prêmio Adair Peres de Carvalho” fica inserido no calendário de atividades do Grande Oriente Paulista, e a sua premiação, mais uma vez, ocorre nesta noite de comemoração.

Foram 74 trabalhos inscritos, nas categorias do grau um, dois e três, com os temas filosofia e simbologia maçônica, história da Maçonaria e temas gerais. A todos os autores dos trabalhos inscritos, nossos agradecimentos, pelo mérito do esforço e da excelência dos conteúdos, centrados no livre pensamento.

Aos premiados, centram-se, em resultados conseguidos, culminar de um desafio bem sucedido. É o reconhecimento público da qualidade, da distinção e da divulgação de casos de sucesso. Devem, por isso, refletir e espelhar uma atitude, repartida em três pontos: chegar mais longe, fazer diferente e com mais qualidade.

Finalmente, a fraternidade. O que dizer do nosso fraterno deputado estadual Itamar Borges, e do nosso querido irmão fraterno, também, Aldo Demarchi, que, por sua iniciativa, pelo segundo ano consecutivo, concede ao Grande Oriente Paulista a casa do Legislativo de São Paulo para sediar esta festa? Receba de todos os irmãos do Grande Oriente Paulista nossos sinceros agradecimentos.

Hoje, dedicamos uma homenagem à pessoa que contribuiu para o desenvolvimento social, cultural e econômico do estado. Como pudemos observar no currículo lido, pianista e maestro brilhante, João Carlos Martins teve papel importante como secretário de Cultura de São Paulo, além de ter criado a Fundação Bachiana, organização que leva a música erudita a milhares de jovens carentes.

Me permita, maestro, buscar em suas palavras o momento desta noite. “Eu sou uma pessoa que conta a minha luta para cumprir minha missão. Ultrapassar os obstáculos é um exemplo para mim e para as pessoas que põem o pé no freio na primeira adversidade”.

Trinta e sete anos foi o tempo decorrido para transformar um projeto em realidade. Nosso crescimento demonstra que completamos mais um ano com a certeza de que aprimoramos nossa forma de lidar com as adversidades, de acreditar nas potencialidades de cada um e, sobretudo, de intensificar a verdadeira prática da fraternidade.

Juntos, completamos mais um ano, muito gratificante, e de muitas realizações, vitórias, conquista e aprendizagem. Obrigado por tudo, meus irmãos do Grande Oriente Paulista.

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ - Agora ouviremos o nosso violonista Robson Miguel, executando a música Aquarela do Brasil, de Ary Barroso.

 

O SR. ROBSON MIGUEL - Falar da Maçonaria e falar aquarela do Brasil. As cores são as mesmas, compõem o pano de fundo da nossa bandeira. Desde o princípio a Maçonaria se fez presente. É uma filosofia mais antiga que o cristianismo, e que, ocultamente, teve grande papel na construção do Brasil.

O Brasil começou assim mesmo, quando os portugueses, lógico, os mais inteligentes, vieram para cá, e eles tiveram que trazer os crioulos, que já são crioulos porque Deus assim “criou-los”. Esses crioulos, vendo que os indígenas usavam uma madeira chamado beriba, juntaram a beriba com o bau e fizeram então instrumento chamado berimbau.

Maurício de Nassau, um maçom, que, poucos sabem, lutou ferozmente na proteção dos indígenas na foz do mar doce, Rio Amazonas. Aí, os italianos, de pele mais clara, igual do nosso maestro João Carlos Martins, homenageado desta noite, trouxeram para cá um instrumento de quatro cordas que era feito de um cavaco de madeira. Deram o nome cavaco.

Aí, pegaram a cuia dos índios e fizeram instrumento chamado cuíca. Da Alemanha,  terra de Bach, Beethoven, trouxeram a caixa. Da África, o bumbo, que entrou e a coisa ficou boa. Foi juntando brancos, negros e índios, mais tarde orientais, que a Maçonaria entendeu que, para Deus, o grande arquiteto do universo, só tem uma raça, a raça humana. Independente de ser branco, negro ou índio, todos são bem-vindos e contemplados na construção das cores da nossa Aquarela do Brasil.

 

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- É feita a apresentação musical.

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ - Presidente Aldo Demarchi, agora a palavra estaria com o senhor, mas eu peço a permissão para quebrar um pouquinho o protocolo, já que nós o quebramos várias vezes hoje.

Nós, do Grande Oriente Paulista e todos que estão aqui presentes, não poderíamos deixar de homenagear uma pessoa que abrilhantou a nossa festa. Eu chamo para receber um presente, um reconhecimento do nosso sereníssimo grão-mestre, o nosso violonista Robson Miguel, e do nosso sereníssimo grão-mestre adjunto Fernando Fernandes, que vão fazer-lhe a entrega de um presente, de uma homenagem. Você está indelevelmente marcado no coração do Grande Oriente Paulista. Muito obrigado, Robson.

 

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- É feita a entrega da homenagem.

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - MAURO CALLÓ - Agora, presidente Aldo Demarchi, a palavra é sua.

 

O SR. PRESIDENTE - ALDO DEMARCHI - DEM - Sereníssimo grão-mestre Pascoal Marracini, nosso sereníssimo grão-mestre adjunto Fernando Fernandes, nosso querido maestro João Carlos Martins, permita-me que na pessoa do David, ministro do Superior Tribunal Maçônico, representando o meu sereníssimo grão-mestre Ronaldo Fernandes, cumprimente todos aqueles que fazem parte da extensão dessa mesa.

Meus irmãos, minhas cunhadas, senhoras e senhores, confesso que eu vou, dia 20, presidir a solenidade do Dia do Maçom nesta Casa pela 23ª vez consecutiva. Confesso que esta sessão solene que o Itamar Borges passou para que eu presidisse me deixou profundamente emocionado, pelas homenagens, é evidente, e pelo nosso fantástico músico. A música para os nossos ouvidos realmente é algo que mexe com a alma. Tive o privilégio de conhecer o maestro há muito tempo. A última apresentação dele foi na minha cidade, no Sesi. Fantástico.

Quero dizer aos senhores que é um privilégio. Aconteceu de eu estar aqui e acabar presidindo, mas não estava programado, esta solenidade na qual nós comemoramos o 37º ano de fundação do Grande Oriente Paulista. É um pouco mais novo que eu, porque agora, no fim do ano, receberei a medalha de Provecto na minha Loja, 50.

Amanhã, dia 04, é o dia do aniversário da fundação do Grande Oriente Paulista, carinhosamente chamado de GOP. Já nasceu forte, pois na sua fundação já contava, nada mais, nada menos, com 58 lojas filiadas. No decorrer desses 37 anos de existência, cresceu com vigor e credibilidade. A prova disso é que hoje conta com mais de 350 lojas, distribuídas em todas as regiões do nosso Estado. Por sua credibilidade e pelo reconhecimento do trabalho realizado com seriedade e sempre focado na difusão dos elevados ideais maçônicos, voltados para a construção de um mundo mais justo e perfeito, o Grande Oriente Paulista, em que pese a sua juventude entre as três potências que nós temos em São Paulo, é a terceira maior potência maçônica instalada no território brasileiro, tendo mais de dez mil membros filiados – essa é a informação que eu recebi.

Essa plêiade de cidadãos livres e de bons costumes que compõem o Grande Oriente Paulista em todo esse período sempre estiveram ativos, empreendendo ações, buscando o desenvolvimento social e a melhoria da qualidade de vida dos paulistas. Para tanto, empreenderam inúmeros movimentos, buscando o aprimoramento, principalmente no que diz respeito à política, e trabalhando para o aperfeiçoamento da nossa democracia e a melhor qualificação dos nossos dirigentes no âmbito social.

Todas as suas lojas e os seus membros sempre estiveram engajados nos trabalhos desenvolvidos por entidades de benemerência, procurando dar assistência aos menos favorecidos. Eu confesso, apesar de ser da Grande Loja, que, na minha cidade, em todos os programas sociais que eu levei do Estado, o parceiro do Estado é o Grande Oriente Paulista, a nossa Loja do Grande Oriente Paulista. É o caso da recuperação de menores na Casa-Escola, o gestor é a nossa Loja. A Casa das Crianças, o Banco de Alimentos, tudo é gerido pela Loja que está subordinada ao Grande Oriente Paulista.

Mas apenas falar da história não é suficiente para retratarmos o perfil dessa nobre instituição voltada ao ensinamento da arte real; necessário se faz citarmos o momento presente. Nesse sentido, meus irmãos do Grande Oriente Paulista, onde quer que estejam situadas as suas oficinas, têm demonstrando seu empenho na difusão dos valores morais mais elevados na busca de uma sociedade mais evoluída, seja como dirigentes das mais diversas entidades – como acabei de dizer aqui –, ou como agentes e gestores políticos nas suas comunidades, sempre buscando o bem comum.

Se esses valores que estão nesses irmãos se restringissem a isso, visto nossa realidade sociopolítica, poderíamos dizer que já estariam fazendo muito. Todavia, como maçons que são, não se contentam apenas com o trivial. O maçom é um instrumento de mudança. Sendo assim, haja vista a crise por que passa o Brasil hoje, e reconhecendo que essa crise é muito mais que política ou econômica, tendo raízes mais profundas, atingindo a profundidade da inversão dos valores do bem e do altruísmo, os irmãos do Grande Oriente Paulista se lançaram numa cruzada cívica buscando o resgate desses valores, em particular no que se refere aos aplicados na política. Dessa forma, foi lançado o movimento “Avança Brasil”, que conta com a iniciativa e a participação de muitos irmãos da mais jovem potência maçônica do nosso Estado.

Falar do Grande Oriente Paulista e de sua história é falar de trabalho e de realizações. Nesse sentido, peço vênia para citar aqui os grãos mestres dessa potência que eu tive a honra e o privilégio de conhecer. Estão aqui presentes – pelo menos alguns estão aqui –, Arnaldo Faria, José Matos Silva, Durval de Oliveira, José Maria Dias Neto, meu grande amigo Jurandir Alves Vasconcelos, todos líderes ilustres maçons, artífices das realizações da importante entidade, sendo que em especial tenho convívio de estreita amizade com o irmão  Zé Maria e o irmão Jurandir. Também não poderia deixar de fazer menção ao sereníssimo grão-mestre Pascoal Marracini e dizer do nosso reconhecimento pelo seu profícuo trabalho à frente hoje do Grande Oriente Paulista.

Voltando a falar do presente, todos nós sabemos que enfrentamos uma crise institucional que, se não for corrigida, pode levar o Brasil a uma situação semelhante ou igual à que a Venezuela vive hoje, ou até a Nicarágua. Embora os obreiros do Grande Oriente Paulista, dentro do universo da Maçonaria, sejam os pioneiros em lançar esse movimento cívico “Avança Brasil”, que tem o objetivo de colocar o prumo na nossa sociedade, resgatando os elevados valores morais, e também nas instituições, de forma a fazer com que elas se voltem novamente para o bem da sociedade, ainda se faz necessário que essa iniciativa seja disseminada por todo o universo da Maçonaria, para que todos nós, maçons do estado de São Paulo, possamos nos engajar e nos tornarmos vetores da mudança.

Para tanto, convoco todos os irmãos do Grande Oriente Paulista para que, no dia 20 próximo, estejamos todos presentes, junto com as outras duas potências, aqui neste plenário, para comemorarmos o Dia do Maçom, para que juntos e unidos, como fizeram nossos antecessores no ano de 1822, na Loja Comércio e Artes, sob a liderança de Gonçalves Ledo, proclamemos a independência do Brasil. Não a independência política, mas sim a independência da atual política, eivada em vícios e maus costumes causadores da atual crise institucional que nós enfrentamos nos dias de hoje.

Que os irmãos do Grande Oriente Paulista sejam os instrumentos de união da Maçonaria paulista, como já foram quando do movimento da Maçonaria Unida por São Paulo. Que em massa motivem, com sua presença e luta, todos os maçons paulistas nessa luta por um Brasil melhor. Parabéns ao Grande Oriente Paulista, parabéns aos seus membros, valorosos irmãos, grandes e verdadeiros maçons. A todos o meu abraço, o meu reconhecimento por suas obras nobres de construtores sociais. Muito obrigado. (Palmas.)

Esgotado o objeto da presente sessão, a Presidência agradece às autoridades, à minha equipe, ao sereníssimo grão-mestre Pascoal, ao Mauro e a todos os irmãos que fazem parte da Mesa, aos funcionários dos serviços de Som, da Taquigrafia, de Atas, do Cerimonial, da Secretaria Geral Parlamentar, da Imprensa da Casa, da TV Alesp e das Assessorias Policiais Civil e Militar, bem como a todos que, com as suas presenças, colaboraram para o êxito desta solenidade.

Gostaria também de agradecer imensamente ao músico Robson Miguel, que foi fantástico. Pelo menos eu acho que deu um clima muito mais poético e romântico. Enfim, isto é o melhor, saímos daqui agora e vamos ao Hall Monumental para confraternizarmos com um belo coquetel. Ao som da música, nós vamos nos despedindo. Muito obrigado a todos.

Está encerrada a sessão. 

 

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- Encerra-se a sessão às 22 horas e 03 minutos.

 

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