1 DE NOVEMBRO DE 2018
141ª SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: DOUTOR ULYSSES
Secretaria: CORONEL TELHADA
RESUMO
PEQUENO EXPEDIENTE
1 - DOUTOR ULYSSES
Assume a Presidência e abre a sessão. Anuncia a visita de
alunos do curso de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie,
acompanhados do responsável Sr. Bruno Henrique Rosa. Cancela sessão solene
anteriormente convocada para o dia 09/11, às 20 horas, com a finalidade de
prestar "Homenagem aos Economistas", por solicitação do deputado Ed
Thomas.
2 - MARCOS LULA MARTINS
Informa que não disputou as últimas eleições para deputado
estadual. Faz considerações sobre os resultados políticos e sociais das eleições
deste ano. Destaca que o Partido dos Trabalhadores, embora muito atacado,
sobrevive e lista seus desafios futuros. Mostra-se preocupado com as escolhas
de ministros pelo presidente eleito Jair Bolsonaro.
3 - CARLOS GIANNAZI
Destaca que diversos professores que concluíram licenciaturas
e cursos de complementação pedagógica nos últimos anos estão sofrendo ameaças
de cancelamento destes diplomas e certificados. Informa que acionou o MEC, o
Ministério Público estadual e a Comissão de Educação desta Casa sobre o tema.
Considera que os professores cumpriram corretamente as grades horárias dos
cursos e não podem ser prejudicados. Critica omissão do MEC em relação a
denúncias feitas por estudantes e professores em relação às universidades
privadas.
4 - CORONEL TELHADA
Saúda os municípios de Itatiba e Taciba,
que completam aniversário no dia de hoje. Lembra que no dia 01/11 ocorreu a inauguração da Casa Branca, nos Estados Unidos, em 1800, e
a inauguração do teto da Capela Sistina, no Vaticano, em 1512. Anuncia sua
participação na formatura da 62ª Turma de Formandos da Guarda Civil
Metropolitana da cidade de São Paulo, a realizar-se hoje. Considera que o uso
de câmeras de segurança e do monitoramento eletrônico foram importantes
para solucionar o caso do assassinato da jovem Rayane
Alves Paulino. Destaca os PLs nºs
556 e 474/16, de sua autoria, sobre a instalação de câmeras de segurança em
transportes coletivos e em casas noturnas, respectivamente. Lamenta a morte do
policial militar cabo Gilson Luiz de Araújo, no Piauí.
5 - CARLOS GIANNAZI
Elogia decisão do STF, que, através de liminar, defende a
autonomia das universidades. Comenta que mais de 30 universidades públicas
foram invadidas pela Polícia Federal a fim de reprimir manifestações dos
estudantes contra o fascismo e o autoritarismo. Critica deputada recém-eleita
do PSL que incitou estudantes a filmarem professores acusando-os de promover
doutrinação ideológica. Anuncia disk denúncia, de iniciativa de seu mandato,
contra a censura e as perseguições realizadas pelo programa Escola sem Partido.
6 - MARCOS LULA MARTINS
Demonstra preocupação com o futuro do Iamspe,
em razão do PL 52/18, que visa sua transformação em uma autarquia de regime
especial. Faz reflexões sobre os malefícios da privatização de empresas
estatais.
7 - CARLOS GIANNAZI
Discorre sobre projeto de lei que propõe transformar o Iamspe em autarquia de regime especial. Reflete que a
matéria não deverá beneficiar os servidores que utilizam o serviço. Defende a
aprovação de emendas parlamentares que apresentou a este projeto, com as
reivindicações dos servidores. Lamenta que os funcionários do Iamspe não sejam valorizados pelo governo. Pede a votação,
em caráter de urgência, do PL 123/18 referente à extinção do Ipesp. Lista demais matérias a serem apreciadas por esta
Casa. Critica a paralisação dos trabalhos deste Legislativo.
8 - CARLOS GIANNAZI
Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.
9 - PRESIDENTE DOUTOR ULYSSES
Defere o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão
ordinária do dia 05/11, à hora regimental, sem Ordem do Dia. Levanta a sessão.
* * *
-
Assume
a Presidência e abre a sessão o Sr. Doutor Ulysses.
* * *
O SR.
PRESIDENTE – DOUTOR ULYSSES - PV - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a
proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Com base nos termos do
Regimento Interno, e com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em
plenário, está dispensada a leitura da Ata.
Convido o Sr. Deputado Coronel Telhada para, como 1º Secretário “ad hoc”, proceder à leitura da matéria do Expediente.
O SR.
1º SECRETÁRIO – CORONEL TELHADA – PP - Procede
à leitura da matéria do Expediente, publicada separadamente da sessão.
* * *
- Passa-se ao
PEQUENO
EXPEDIENTE
* * *
O
SR. PRESIDENTE - DOUTOR ULYSSES - PV - Srs.
Deputados, Sras. Deputadas, esta Presidência tem a grata satisfação de anunciar
a visita dos alunos do curso de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie
de São Paulo, acompanhados pelo responsável, Sr. Bruno Henrique Rosa. Em nome
de toda a Assembleia Legislativa, queremos dar-lhes as boas-vindas e saudá-los
com uma salva de palmas. (Palmas.).
Srs. Deputados, Sras.
Deputadas, esta Presidência, atendendo solicitação do nobre deputado Ed Thomas,
cancela a sessão solene convocada para o dia nove de novembro de 2018, às 20
horas, com a finalidade de prestar homenagem aos economistas.
Srs. Deputados, Sras.
Deputadas, tem a palavra o primeiro orador inscrito,
nobre deputado Marcos Lula Martins.
O
SR. MARCOS LULA MARTINS - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR -
Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas,
telespectadores da TV Assembleia e aqueles que nos acompanham pelas galerias e
pelo serviço de som. Eu sou um dos deputados que não foram eleitos, porque não
disputei eleição. Não competi; portanto, se não ganhei, também não perdi.
Então, considero-me vitorioso do resultado geral das eleições, principalmente
do meu partido, que foi massacrado, mas sobrevive. Gostaria que as pessoas
lessem o poema de Carlos Drummond de Andrade “E Agora, José?”. Quem não teve a oportunidade
de ler, leia.
Política não é uma
invenção, é uma ciência que se relaciona com outras áreas: sociologia,
economia, psicologia, saúde, meio ambiente. É uma relação direta. Não existe
uma solução por decreto.
E o ser humano, qual o
nosso papel? Qual será o nosso futuro nessa conjuntura? As contradições da
sociedade continuam, desigualdades da sociedade agora
estão aguçadas. Em uma das eleições, queriam o rei - veio o Collor. Vocês se
lembram da poupança, do fundo de garantia, o que aconteceu, dentre outras
coisas? Agora, veio o rei. A “Folha de S. Paulo”, o “Estadão”, universidades,
autonomia do Supremo, autonomia do Parlamento, os índios do Mato Grosso e os
índios de maneira geral, como fica a sociedade? Está
dividida.
A unificação não se
impõe por decreto, nem por um Ato Institucional. E agora, José? Com tantas
contradições, nós aqui somos vários partidos. Eu até saúdo a todos, aos que
conseguiram sobreviver, conseguiram ser reeleitos. Meu respeito a todos: aos
que ganharam e aos que não foram eleitos, porque todos tentaram, fizeram tudo
possível, mas e agora, José? Quais serão as contradições, o diagnóstico de tudo
que aconteceu? Eu sou do PT. O meu partido foi massacrado, bombardeado de todos
os lados como se fosse o responsável por toda a crise do mundo. Mesmo assim nós
sobrevivemos. Já tivemos no passado um senador que disse que queria esmagar,
exterminar da Terra o meu partido e o partido dele é que foi para a cucuia, o
PFL. Agora, virão outros.
Muitos
ajudaram a nos massacrar imaginando que toda a tragédia do mundo fôssemos nós.
O resultado? Passou pelas portas o outro e foi eleito. Até partidos próximos de
centro, partidos que raciocinam, esqueceram-se de fazer uma leitura da
história. E agora, José? Nós estamos num desafio muito grande. Muitos não
conseguiram se reeleger. Os ministros que estão sendo indicados, dá para saber o que vem. Os ministérios estão acabando e
se fundindo. Já me preocupo, por exemplo, com o do Meio Ambiente e o da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Que
garantia vamos ter na fiscalização do veneno que se
põe na terra, do agrotóxico? Terá fiscalização disso? Que garantia nós teremos?
Quero
concluir, mas é apenas uma reflexão de que nem tudo que balança cai e nem tudo
que reluz é ouro. Nós temos um quadro de desafios e que isso é ligado com o
mundo, não é isolado e que se juntar lá com o Trump,
sai de perto.
Nós
esperamos que tenhamos sabedoria, cada deputado, cada cidadão, de conduzir da
melhor maneira possível. Pessoal da universidade, lá vocês tiveram problemas
sérios. Os alunos de lá tiveram problemas que são reflexos de tudo isso.
Os
índios estão tendo problemas, tanto de Mato Grosso como também - já estou
repetindo - lá de Pernambuco, sendo massacrados. E já perguntei para a
imprensa, perguntei para os jornais “Estadão”, “Folha de S.Paulo”
e ao próprio “O Globo” como é que ficam agora. E agora, José?
Um grande abraço
a todos. Muito obrigado pela atenção.
O
SR. PRESIDENTE - DOUTOR ULYSSES - PV -
Tem a palavra o nobre deputado Carlos Giannazi.
O SR. CARLOS GIANNAZI -
PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr.
Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, público presente, telespectador da
TV Assembleia que está nos assistindo agora na capital, na Grande São Paulo, na
Baixada Santista e no interior paulista, o nosso mandato está acompanhando um
drama vivido por milhares de professores, sobretudo no estado de São Paulo.
Eu
me refiro aos professores que fizeram pelo menos de 2012, 2013 as suas
licenciaturas para lecionar nas redes públicas ou na rede privada de ensino e
também aqueles que fizeram os cursos de complementação pedagógica em vários
polos de várias faculdades e que agora estão tendo uma informação e uma ameaça de
cancelamento desses diplomas, desses certificados. Está em curso um verdadeiro
terrorismo psicológico, uma verdadeira ameaça contra essas professoras e esses
professores de várias redes de ensino, de várias redes municipais e até mesmo
da nossa rede estadual.
Eu estou fazendo
contatos com o MEC, Ministério da Educação, com o Ministério Público Federal,
que está acompanhando esse caso, está fazendo uma investigação. Nós estamos
colhendo mais informações e apelando tanto ao MEC quanto ao Ministério Público
para que resolva essa situação, de tal forma que nenhum professor seja
prejudicado, porque se houve algum tipo de irregularidade nesses diplomas,
nesses cursos...
Os alunos cursaram
corretamente, cumpriram a carga horária, fizeram o TCC e receberam os diplomas,
inclusive. Já vi vários deles, eu me reuni ontem aqui com alguns alunos que
estão nessa situação. Está tudo regularizado. Houve, inclusive, a regularização
desses diplomas nas universidades credenciadas. Agora, por conta de uma CPI que
houve no estado de Pernambuco, que envolveu uma universidade do Rio de Janeiro,
a Unig, esses alunos não podem ser prejudicados, Sr. Presidente.
É um absurdo esse clima
de terror, de medo e de possibilidade de cassação desses certificados. É um
absurdo o que os alunos estão vivendo. Eu tenho recebido muitas reclamações.
Eu estou levando o caso
para a nossa Comissão de Educação. Estamos vendo junto ao Ministério da
Educação e junto ao Ministério Público, porque é inconcebível que por alguma
irregularidade dessas universidades os alunos tenham que pagar um preço
altíssimo. Então nós queremos que seja encontrada uma solução de tal forma que
nenhum estudante, nenhum professor seja prejudicado, até porque muitos
professores já se efetivaram, já estão lecionando há
um bom tempo, seja na rede estadual, que é a nossa rede, ou nas redes
municipais de ensino. Já há em curso uma negociação entre o MEC, entre o
Ministério Público, para resolver isso.
Faço um apelo aos
prefeitos, aos secretários de Educação de todo o estado de São Paulo, dos 645
municípios do nosso estado, e ao nosso secretário da Educação de São Paulo,
João Cury, para que eles deem um tempo, para que eles compreendam a situação e
não tomem nenhuma medida precipitada que possa prejudicar os nossos alunos,
porque há uma omissão.
Eu tenho denunciado
exaustivamente que o MEC, o Ministério da Educação, não fiscaliza nada neste
País. O MEC é complacente com o que vem acontecendo, sobretudo com as
universidades privadas no Brasil. Não há fiscalização, não há supervisão. Hoje,
parece que as universidades privadas mandam no MEC, no Ministério da Educação.
Hoje um aluno, se
quiser fazer uma denúncia contra uma universidade privada, não consegue. Ele
tem que ligar no 0800, mas fica uma semana tentando
uma ligação. Eles fecharam a representação do MEC que existia em São Paulo, em
vários estados. Nós tínhamos uma representação aqui, uma diretoria do MEC na
Rua Apa. Há muitos anos ela foi fechada, então o
aluno não tem como se proteger dessas universidades privadas.
Nós organizamos muitas
audiências públicas aqui em defesa de alunos da FMU, que foram golpeados pela Uniesp, no fechamento da Universidade São Marcos e de
tantas outras, Anhembi Morumbi, quando foi comprada pela Laureate,
a FMU também foi comprada, contra a Kroton,
Anhanguera, Estácio. Eu já organizei muitas audiências aqui em que os alunos
foram prejudicados, os professores também, e o MEC sempre omisso, porque o MEC
está a serviço do lucro desses mercenários da Educação, que entregam os alunos
à própria sorte.
Mas nós estamos
acompanhando pela nossa Comissão de Educação. Eu já estou acionando a nossa
bancada federal, os nossos deputados em Brasília, para que eles possam
acompanhar também, porque essa é uma pauta nacional. O nosso mandato está
tomando todas as providências junto ao Ministério da Educação, junto ao
Ministério Público Federal, junto à nossa bancada de deputados em Brasília,
levando o caso para a Comissão de Educação e colhendo aqui as denúncias e as
preocupações de todos os alunos em relação a esse fato.
Gostaria que o
Ministério da Educação informasse corretamente os alunos, as universidades, que
os alunos tivessem acesso à real informação do que
está acontecendo porque não há transparência nisso. Só há ameaça, clima de
terror, medo de cassação de diplomas. Mas não há nada concreto. Isso gera uma
insegurança muito grande nesses professores, nossos colegas professores, que já
estão até lecionando. Muitos já foram aprovados em concursos públicos. E tem
Secretarias de Educação que não compreendem e já estão sendo mais realistas do
que o rei, sendo que nenhuma decisão foi tomada ainda em nível nacional.
Então, calma, secretário
de Educação; calma, prefeito; calma governador do
Estado; e calma, secretário de Educação. Tenho certeza de que o secretário João
Cury não vai tomar nenhuma medida precipitada quanto a isso. Mas temos que
resolver isso imediatamente. De qualquer forma, estamos acompanhando e vamos
marchar junto com os alunos para resolver essa situação. Muito obrigado, Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas.
O
SR. PRESIDENTE - DOUTOR ULYSSES - PV - Tem
a palavra o nobre deputado Coronel Telhada, pelo tempo regimental.
O SR. CORONEL TELHADA - PP - Sr.
Presidente em exercício, nobre deputado, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, telespectador da TV Alesp,
visitantes, funcionários desta Casa, policiais militares aqui presentes, saúdo
o cabo Robson, saúdo também o capitão Souza, de Sorocaba, que veio a esta Casa
para tratar um assunto conosco, lá do CPI-7. Capitão mande um abraço a todos os
nossos policiais militares do CPI-7. Um grande abraço, de todos nós da
Assembleia Legislativa, ao povo de Sorocaba. Muito obrigado pela presença do
senhor. Seja bem-vindo.
Sr.
Presidente, antes de falarmos de Segurança Pública, temos aqui alguns assuntos.
Em primeiro lugar, quero saudar duas cidades que fazem aniversário: a cidade de
Itatiba e a cidade de Taciba, no estado de São Paulo,
que hoje completam mais um ano de sua emancipação. Então, parabéns a todos os
amigos e amigas da cidade de Itatiba e Taciba, por
mais essa data.
Quero também avisar às
pessoas que nos acompanham pelo facebook que nós
estamos lançando mais uma curiosidade que são as datas históricas. Todos os
dias eu tenho lançado, no meu facebook, as datas
históricas. Hoje, por exemplo, dia 1º de novembro, é o dia em que foi
inaugurada a Casa Branca, em Washington, e também foi lançada à visita pública,
a obra do “Gênesis”, na capela Sistina, em Roma.
Então, são duas curiosidades
para o dia 1º, só para quem nos acompanha poder estar ciente dessas datas.
Hoje, nós teremos também um
evento, logo em seguida a esta sessão. Às 16 horas, participaremos da 62ª Turma
de Formandos da Guarda Civil Metropolitana da Cidade de São Paulo. Mando aqui
um abraço a todos os Guardas Civis Metropolitanos. Estaremos também nessa
formatura, onde esses novos guardas-civis estarão prontos e aptos para
trabalhar pela segurança da nossa cidade de São Paulo.
Falando em Segurança Pública,
tem um assunto sendo muito comentado aí pela Imprensa, que foi a morte da jovem
Rayane, em Mogi das Cruzes. A Rayane
Alves Paulino foi a uma festa - 16 anos tinha essa jovem - e pelo que consta nem
tinha avisado aos pais. Ela teria dito que ia dormir na casa de amigas. Foi a
uma festa e, no meio dessa festa ela saiu e acabou desaparecendo. O corpo dela
acabou sendo achado agora, dias atrás. Infelizmente, ela foi morta por
indivíduo que era segurança de um shopping, ou melhor, segurança da rodoviária
ali em Guararema, se eu não me engano.
Uma das coisas que
aconteceram para se localizar o corpo dessa jovem foi o uso das câmeras de
segurança, do monitoramento eletrônico. A própria imprensa fala aqui que o
delegado responsável pelo caso explica que a tecnologia foi grande aliada da
Polícia no esclarecimento do caso.
“O mundo está monitorado. Nós
deixamos rastros por onde passamos, por conta das redes sociais e celulares, e
há câmeras espalhadas por todo canto. Também teve a boa vontade e experiência
dos policiais”. Isso é o que o delegado Ortiz fala sobre o fato de as imagens
na rodoviária terem sido primordiais para identificar o assassino da jovem Rayane Alves Paulino.
Eu queria lembrar à Casa que
nós temos dois projetos em andamento, o Projeto nº 556, que já foi aprovado
nesta Casa, que fala sobre a instalação de câmeras de vigilância em transportes
coletivos intermunicipais e similares do Estado. Esse projeto de lei foi
aprovado, mas foi vetado pelo governador, salvo engano, Geraldo Alckmin, e está
aqui nesta Casa para a derrubada desse veto.
O outro projeto de lei que
nós temos já pronto para votação, é só trazer para o plenário, é o Projeto nº
474, também de 2016, que fala sobre a disponibilização de instalação de câmeras
de vigilância em casas noturnas e estabelecimentos similares no Estado, para
que não ocorram mais aqueles crimes que têm ocorrido
entre seguranças e funcionários, entre seguranças e frequentadores, crimes de
frequentadores. Enfim, para que se evite o máximo possível de crime.
Então, nós temos o Projeto de lei nº 556, de
2016, que já foi aprovado nesta Casa e vetado para o governador, e está aqui
pronto para a Ordem do Dia, para a derrubada do veto, e também o Projeto nº
474, de 2016, que também está pronto para ser votado, só falta a boa vontade desta Casa. Aliás, nós estamos necessitando
urgentemente retomar nossos serviços, porque a situação aqui está ficando muito
triste.
Para terminar, eu quero falar
da morte de um policial militar no estado do Piauí. É um soldado de 32 anos de
idade, jovem - idade do meu filho - o soldado Gilson Luiz de Araújo. Ele estava
de folga quando foi surpreendido e alvejado por dois criminosos.
Então, os senhores notem mais
uma vez o mesmo tipo de ocorrência. Isso aconteceu hoje, dia primeiro. Esse
policial iria completar três anos de serviço exatamente hoje. É uma situação
muito triste o que está ocorrendo com os policiais no Brasil, porque eles estão
sendo mortos simplesmente por serem policiais militares.
Então, eu quero aqui dizer do
nosso pesar pelo falecimento do soldado Gilson Luiz de Araújo, da Polícia
Militar do Piauí, de 32 anos. Ele era da Força Tática, e deixa esposa e um
casal de filhos.
É muito triste essa situação.
Contamos com o novo governo do Brasil, o nosso novo
presidente eleito, o presidente Jair Bolsonaro, para
que nós consigamos melhorar a segurança do nosso País, fortalecer mais as leis,
colocar bandidos na cadeia, acabar com a corrupção, que, infelizmente, durante
anos se manteve na política nacional, sendo uma vergonha para quem está na
política hoje, muitas vezes, ser chamado de político, porque você é confundido
com corrupto.
Então, nós fazemos votos que
o governo do nosso presidente Jair Bolsonaro consiga
colocar o País novamente nos eixos e trazer uma segurança mais efetiva e eficaz
para todo estado brasileiro.
Muito obrigado, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - DOUTOR ULYSSES - PV -
Srs. Deputados, Sras. Deputadas, tem a palavra o nobre deputado Carlos Giannazi.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, de volta a esta tribuna
no dia de hoje, primeiro eu gostaria de manifestar o nosso apreço, o nosso
contentamento pela decisão do Supremo Tribunal Federal no dia de ontem, de defender
a autonomia universitária.
Como
todos sabem, recentemente, mais de 30 universidades públicas foram invadidas
pela Polícia Federal e pela Justiça Eleitoral, reprimindo manifestações de
alunos contra o fascismo, contra o nazismo e contra o autoritarismo. Algo
inédito aconteceu no Brasil, porque nem a ditadura militar fez isso, nem com os
militares, nos 21 anos de uma sangrenta ditadura militar, houve isso, uma
invasão tão ostensiva e um ataque à autonomia universitária.
Estavam
fazendo isso, mas o Supremo, através de uma liminar concedida pela ministra
Cármen Lúcia, decidiu, agora, pela defesa da autonomia universitária e
repudiou, veementemente, na prática, essas invasões contra a universidade e
contra o pensamento crítico.
Então,
Sr. Presidente, é uma notícia boa. Neste momento
histórico, em que estamos assistindo à construção de um novo estado
autoritário, é muito importante que o Judiciário garanta os princípios básicos
da Constituição Federal para que o Brasil não afunde numa verdadeira barbárie,
numa nação sem lei, em que o império da lei seja destruído.
Por
falar em lei, queria reforçar o movimento que nós estamos lançando no estado de
São Paulo, através da Assembleia Legislativa. Estamos lançando aqui o Movimento
contra o Programa Escola sem Partido, porque há em curso, no Brasil, uma
tentativa de perseguição e de intimidação de professoras e professores.
Os
professores estão sendo perseguidos. Existem pessoas incitando alunos a
filmarem as aulas dos professores, alegando que os professores estão fazendo
doutrinação ideológica. É um absurdo total! Aquela famigerada deputada
recém-eleita de Santa Catarina, do PSL, começou esse movimento lá e criou toda
uma polêmica no Brasil.
Ela
se diz professora de história. É uma vergonha uma professora de história como
aquela, que incitou os alunos a filmarem os professores, falando que eles
estavam fazendo doutrinação ideológica. Agora, apareceu uma denúncia gravíssima
contra ela. Enquanto professora, numa escola, ela estava fazendo apologia ao
Bolsonaro.
Ela
estava com a camiseta do Bolsonaro, dentro de uma escola, dentro de uma sala de
aula, com alunos. Então, é uma hipócrita! Hipócrita! É uma hipocrisia pura; é
uma pessoa oportunista que pega carona nessa onda autoritária e fascista, que
não tem compromisso com nada, apenas com a sua autopromoção, e faz qualquer
negócio por isso.
Sr. Presidente, há
muito tempo estamos no movimento contra o Escola sem Partido. Na prática, esse
programa é uma tentativa de introdução da censura e da mordaça nas nossas
escolas. É a tentativa de acabar com o pensamento crítico da educação
brasileira e de impedir que a nossa educação seja libertadora, emancipadora e
libertária, que faça o aluno pensar, livre e criticamente.
É
isso que o Escola sem Partido quer fazer, porque o Escola
sem Partido tem partido. Essa recém-eleita deputada tem partido, ela é
Bolsonaro, vai à sala de aula, com a camiseta do Bolsonaro, e quer impor um
pensamento único, esse pensamento reacionário e extremamente danoso para a
Educação. Então, é uma farsa o Escola sem Partido.
Já
há um bom tempo, estamos recebendo, em São Paulo, denúncias de perseguição aos
professores das redes públicas de ensino, da rede estadual, das redes
municipais, e também da rede particular e das universidades. Nós estamos
lançando o nosso Disk Denúncia contra a perseguição, contra a censura e contra
a mordaça nas escolas do estado de São Paulo, nas universidades, na educação
básica, na educação infantil, no ensino fundamental, no ensino médio, no ensino
superior, nas Etecs, nas Fatecs,
em toda a Educação.
Esse é o nosso
disque-denúncia, que funciona em nosso gabinete, em nosso mandato. Tem o nosso
site carlosgiannazi.com.br,
nosso Facebook “Carlos Giannazi
oficial”, o telefone do nosso gabinete, 3886-6686 e também o 3886-6770, são dois
telefones, e ainda o nosso WhatsApp, que está aqui,
estamos divulgando e já recebendo essas denúncias, porque o Escola sem Partido
é crime, intimidar professor é crime, censura é crime.
A Constituição Federal
garante a autonomia das escolas, garante a liberdade de ensinar de todos os
professores, é uma garantia da Constituição Federal, da LDB, Lei de Diretrizes
e Bases da Educação nacional. Toda a nossa legislação garante essa liberdade de
ensinar.
Logo, quem se opõe a
essa liberdade está violando a legislação. Então, se você, professor, está
sendo perseguido, intimidado, sendo vítima de assédio moral, por favor, entre
em contato com o nosso mandato, porque vamos tomar todas as medidas. Vamos
acionar o Ministério Público e até mesmo o Supremo Tribunal Federal, que já tem
um parecer contra o Escola sem Partido.
Fica aqui o nosso
disque denúncia, porque não vamos tolerar nenhum tipo de perseguição, assédio e
intimidação aos professores e professoras. O professor vai, sim, ensinar
criticamente, debater racismo, sexualidade, homofobia, violência contra as
mulheres, isso é fundamental que haja em uma escola pública ou privada.
O aluno deve entrar em
contato com isso, porque a sociedade brasileira é racista, machista,
homofóbica, extremamente preconceituosa e classista. Discrimina
pobres, nordestinos, deficientes, pessoas de idade. Há um grande processo
enraizado de preconceitos e discriminações na sociedade brasileira que a escola
deve ajudar a banir da nossa cultura e cotidiano. É função e obrigação da
escola fazer isso e nenhum professor pode ser intimidado por isso.
Fica aqui o nosso canal
de denúncia contra o Escola sem Partido, contra a
censura nas escolas, contra a mordaça.
O
SR. PRESIDENTE - DOUTOR ULYSSES - PV -
Tem a palavra o nobre deputado Marcos Lula Martins.
O
SR. MARCOS LULA MARTINS - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR
- Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados,
telespectadores da TV Assembleia, Sr. Presidente, Doutor Ulysses, voltamos à
tribuna para trazer uma preocupação que é de V. Exa. também e, certamente, de todos os servidores que estão aqui,
o Iamspe, que V. Exa. conhece bem.
Qual será o futuro do Iamspe? Um projeto para transformá-lo em uma autarquia. O
que vai acontecer com o Iamspe? Nossa bancada fez
emendas de recursos para o Iamspe que, no final do
ano, estava praticamente fechando as portas. Quantos convênios, pelo estado
afora, quantas cidades, quantas cirurgias que não foram transferidas, às quais
as pessoas não tiveram acesso? E agora, José?
O que vai acontecer com
os servidores e com os convênios estado afora? O que
vai acontecer com nosso patrimônio? O servidor público lá em Marília, onde
também tem uma casa, o que vai acontecer com esse patrimônio nosso, com essa
volúpia de privatizar? Parece que a moda é vender o patrimônio, para sobrar
dinheiro para eles fazerem alguma coisa, até para aumentar o PIB para os grupos
econômicos, os acionistas e grupos econômicos das várias entidades.
Vejam
a Embraer, uma empresa que era uma riqueza do nosso país, que fabrica aviões e
manda para o mundo inteiro. Venderam esse patrimônio, que foi entregue para uma
empresa americana. Hoje, 70% da Embraer já é da
Boeing. Aqui nós já assistimos isso na Petrobras, pois os acionistas lá de Nova
York é que determinam o preço da gasolina, que vive aumentando,
permanentemente. Depois que abriram o pé-sal, as empresas estrangeiras podem
explorar o petróleo o quanto quiserem, não há controle. Eles levam lá para
fora, fazem o refinamento, e nós temos que comprar deles de acordo com o preço
dos acionistas e dos aumentos por mês que vão sendo dados.
Quanto
ao Iamspe, quantos patrimônios já foram vendidos,
privatizados? Agora será a nova remessa da nossa soberania que está em jogo.
Cada cidadão, cada cidadã, cada deputado precisa ficar esperto, observando tudo
isso. Isso não vai acontecer para uma pessoa ou outra, para um partido, mas
para a humanidade, para a população. O Iamspe está
aí, e o Hospital do Servidor é o único a atender os servidores. Que garantia
nós temos de que isso não possa ser privatizado? Isto é o que está em jogo: o
serviço público deixar de ser público.
Como
no caso do SUS, 70% do povo brasileiro depende do SUS,
e 50% do povo brasileiro terá que ter convênios médicos. Há um projeto lá em
Brasília para fazer uma reforma da Saúde, uma mudança na Saúde, e o SUS está
nesse bolo. Concluindo, Sr. Presidente, 50% do povo
brasileiro terá que comprar convênio, mas o recurso que vem do governo federal
- ou do povo - passa para eles tomarem conta. A pessoa paga duas vezes. Vejam a
situação que estamos vivendo!
Ficam
aqui registradas essas preocupações. Nós não podemos ficar alheios a esse
processo de desmonte, que agora aumenta nossa preocupação em todas as áreas. M Muito obrigado.
O SR.
PRESIDENTE - DOUTOR ULYSSES - PV - Tem a palavra o nobre
deputado Carlos Giannazi.
O SR. CARLOS GIANNAZI -
PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr.
Presidente, na verdade eu não faria mais nenhum pronunciamento, mas o deputado
Marcos Martins, que conduz com muita competência e afinco a Frente Parlamentar
em Defesa do Iamspe, desempenhando um papel
importante nessa defesa, lembrou muito bem o projeto do Iamspe
que chegou à Alesp, transformando o Iamspe em uma autarquia especial.
Esse
projeto não avança em nada praticamente. A única coisa boa que há nesse projeto
é a inclusão dos professores categoria “O” no Iamspe,
o que autoriza o professor a utilizar o Iamspe. Isso
é uma reivindicação que nós sempre defendemos veementemente. Inclusive, eu
apresentei um projeto de lei trazendo essa garantia: o PLC 24, de 2015, que tem
o apoio de Vossa Excelência.
Os servidores do Iamspe não serão beneficiados, nem os servidores em geral.
Esse projeto é muito ruim. Nós apresentamos muitas emendas: V. Exa. apresentou, o nosso mandato,
as bancadas. Apresentamos emendas em comum acordo com as entidades
representativas dos servidores, do Iamspe e de fora do
Iamspe, para que o projeto seja melhorado e ajustado.
Esperamos que a
Assembleia Legislativa aprove nossas emendas; elas são importantes para que o Iamspe melhore o atendimento e atenda com dignidade os
nossos servidores, não só aqui no Hospital do Servidor Público, como também nas
clínicas conveniadas, nos Ceamas, nos hospitais que
recebem também os recursos no interior paulista, na Baixada Santista, na Grande
São Paulo, e mesmo aqui, na Capital.
Isso é fundamental, é
por isso que o projeto foi apresentado. Mas o projeto foi apresentado sem
acolher as sugestões, as reivindicações dos servidores de dentro do Iamspe. Eles, sim, conhecem os gargalos e as dificuldades
do hospital, porque estão lá há anos, trabalham lá dentro, e sabem muito bem
como melhorar.
Mas, uma das grandes
reivindicações é o aumento do financiamento. Essa é uma luta histórica que
fazemos. Vossa Excelência sempre levantou a bandeira dos dois por cento da
contrapartida do estado, que não existe. Isso não consta do projeto de lei. Nós
apresentamos emenda.
A questão da data-base
salarial dos servidores não aparece. Enfim, nós apresentamos emendas, mas é um
projeto que se for aprovado do jeito que foi encaminhado para a Alesp, sem a incorporação das nossas emendas - repito: as
nossas emendas são as reivindicações dos servidores, os verdadeiros
responsáveis pelo funcionamento do hospital.
Mesmo assim, o hospital
é de boa qualidade, dá um atendimento humanizado para os nossos servidores,
porque temos lá dentro pessoas sérias, verdadeiros missionários. A
infraestrutura é toda sucateada, toda degradada, dentro do Iamspe.
Se ele funciona com essa qualidade que estou dizendo, é graças ao esforço dos
funcionários, que não são valorizados pelo Governo, nem do ponto de vista
salarial, nem do ponto de vista das condições de trabalho. Basta entrar lá
dentro para perceber.
Agora, o Governo não
faz a sua parte: não financia o hospital corretamente. Então, Sr. Presidente, gostaria de me associar ao que disse o
deputado Marcos Martins em relação ao Iamspe.
Apelo para os 94
deputados e deputadas da Assembleia Legislativa para que votemos imediatamente
o Projeto de lei nº 123, do Ipesp, dos advogados e
dos cartorários. O projeto está parado aqui. Já acabou a eleição; acabou o
primeiro turno e acabou o segundo turno. Há um consenso, o projeto já foi
debatido, já está em votação, já está nos encaminhamentos, não cabe nem debate
mais.
Ele ficou travado aqui
por conta de uma briga do PSDB com o PSB, com o governo Márcio França. Parece
que acabou a briga agora, então o projeto tem que ser votado em caráter de
extrema urgência, para resolver definitivamente, ou, pelo menos, para reparar
uma parte dos grandes e graves prejuízos sofridos pelos advogados e pelos
cartorários contribuintes das carteiras previdenciárias do Ipesp,
que foram golpeados em 2009 e 2010.
Esse projeto ameniza um
pouco, mas não resolve a situação. Somos críticos, também, mas isso é o que
existe de concreto para amenizar a situação dos nossos advogados e cartorários,
Sr. Presidente. Portanto, vamos votar esse projeto
imediatamente. Não dá mais para ficar esperando.
Essa é a nossa
reivindicação, e, logicamente, aprovar os outros, também: o PLC 34, dos
cirurgiões-dentistas; o PL 31, que proíbe o transporte de carga viva no estado
de São Paulo. O Projeto de lei nº 788, do Ministério Público, dos Oficiais de
Promotoria, que é um projeto importante e que tem que ser votado imediatamente.
O da Enfermagem, das 30 horas, que ainda não foi votado. E tantos outros que
estão na pauta e temos que votar imediatamente em caráter de extrema urgência.
Temos que derrubar aquele veto ao recurso, que tínhamos aprovado no Orçamento
passado, para o HU, Hospital Universitário, que está sendo destruído pelas
reitorias, está sendo sufocado. Temos que aprovar imediatamente a derrubada do
veto.
Temos uma pauta enorme
e vejo a Assembleia vazia. Já era hora de ter voltado a funcionar. Aliás, não
era para ter parado. Porque é uma vergonha que uma Assembleia Legislativa, que
é a maior do Brasil, esteja totalmente paralisada. Não
representa a população, não fiscaliza o Executivo e não legisla. Faço esse
apelo aos 94 deputados e deputadas.
Muito obrigado, Sr. Presidente.
O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Sr.
Presidente, havendo acordo entre as lideranças presentes em plenário, solicito
o levantamento da presente sessão.
O SR.
PRESIDENTE - DOUTOR ULYSSES - PV - Sras. Deputadas, Srs. Deputados, havendo acordo entre
as lideranças presentes em plenário, esta Presidência vai levantar a sessão.
Antes, porém, convoca V. Exas. para a sessão ordinária
de segunda-feira, à hora regimental, sem Ordem do Dia.
Está
levantada a sessão.
* * *
-
Levanta-se a sessão às 15 horas e 21 minutos.
* * *