11 DE DEZEMBRO DE 2018
163ª SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: DOUTOR ULYSSES, EDSON GIRIBONI, MÁRCIO CAMARGO e
CAUÊ MACRIS
Secretaria: ED THOMAS
RESUMO
PEQUENO EXPEDIENTE
1 - DOUTOR ULYSSES
Assume a Presidência e abre a sessão.
2 - LUIZ CARLOS GONDIM
Discorre sobre a dificuldade de conseguir aprovação de emenda
de 450 mil reais, para cirurgias de prótese de joelho e femural
em Mogi das Cruzes. Menciona a dívida de oito milhões de reais do Governo para
os programas Pró Santa Casa e Santa Casa Sustentável. Lembra que seriam
enviados dois milhões de reais antes do término da eleição. Informa que nenhum
destes valores foi enviado até o momento. Critica a dificuldade em agendar
audiências com o secretário e o governador. Pede a atenção do líder do Governo
Carlos Cezar e do governador Márcio França.
3 - ED THOMAS
Deseja a todos um excelente Natal e Ano Novo e que todos
mantenham o espírito de solidariedade. Discorre sobre a atuação das facções
criminosas e do PCC, na cidade de Presidente Venceslau. Diz ser necessário
avaliar a transferência dos presos na cidade para presídios federais. Afirma
ser a situação no Estado muito preocupante. Lê moção, de sua autoria, em apoio
ao promotor Lincoln Gakiya e ao coordenador de
presídios Roberto Medina, que estão sendo ameaçados de morte. Pede o apoio
desta Casa aos dois.
4 - GUSTAVO PETTA
Demonstra sua tristeza com o crime ocorrido na Catedral de
Campinas. Informa a existência de vítimas fatais neste crime e o suicídio do
criminoso. Presta solidariedade aos familiares das vítimas. Solicita que as
autoridades competentes acompanhem este caso. Afirma que, apesar de crimes
deste tipo serem comuns em sociedades marcadas pelo
ódio e intolerância, no Brasil tem virado comum. Ressalta que a cidade está de
luto frente ao acontecido. Pede paz e tolerância.
5 - MARCOS LULA MARTINS
Informa ter três projetos de sua autoria para serem
aprovados. Esclarece que não gostaria que um dos projetos fosse considerado
resolução. Diz que seus projetos são de interesse da população, relacionados
com a Saúde, Educação e Habitação. Discorre sobre lei aprovada, de combate ao
amianto, produto considerado cancerígeno. Ressalta que os tubos da Sabesp são
feitos de amianto e precisam ser substituídos, assim como as telhas das escolas
públicas. Afirma que este produto coloca a população em risco e precisa ser
banido, o que já ocorreu em 70 países. Pede para que o governador do Estado
inicie a substituição destas redes de água.
6 - CORONEL TELHADA
Cumprimenta os presentes nas galerias. Saúda a cidade de
Duartina pelo seu aniversário. Lamenta o crime ocorrido na Catedral de
Campinas. Afirma que a legislação penal precisa ser endurecida para que o
condenado cumpra a sua pena e que aquele que praticar o crime realmente vá para
a cadeia. Cita a morte de policial militar, ontem, ao intervir em roubo no
litoral paulista. Exibe notícia informando que Pedrinho Matador, responsável
por mais de 100 homicídios e condenado a 42 anos de prisão será comentarista de
crimes no YouTube. Comenta
as ameaças de morte ao promotor Lincoln Gakiya pelo
preso número um do PCC, que está em Presidente Venceslau. Destaca que a Rota, o
COE e as Tropas de Elite estão há 60 dias na região.
Pede providências ao governador e secretário de Segurança Pública.
7 - CARLOS GIANNAZI
Demonstra seu apoio aos projetos defendidos por servidores
presentes nas galerias. Parabeniza a mobilização de todos. Afirma que esta Casa
precisa ser pressionada pela população, para que possa aprovar projetos de seu
interesse. Informa que o Orçamento de 2019 é de 229 bilhões de reais, sendo 23
bilhões destinados à desoneração fiscal de setores econômicos como mineradoras e frigoríficos. Destaca que o problema não é a
falta de recurso, mas sim a prioridade dada. Comemora o arquivamento do Projeto
Escola sem Partido no Congresso Nacional, adiado para o próximo ano. Combate o
projeto. Diz ser o mesmo inconstitucional, com pareceres do STF, PGR, MPE e
Defensoria Pública Estadual. Considera que este projeto tem como objetivo tirar
o foco da crise da Educação. Lista aqueles que considera
os principais problemas da Educação Pública brasileira.
8 - CARLOS GIANNAZI
Solicita a suspensão da sessão até as
17 horas, por acordo de lideranças.
9 - PRESIDENTE DOUTOR ULYSSES
Defere o pedido e suspende a sessão às 15h20min.
10 - EDSON GIRIBONI
Assume a Presidência e reabre a sessão às 17h02min.
11 - SEBASTIÃO SANTOS
Solicita a suspensão dos trabalhos por 45 minutos, por acordo
de lideranças.
12 - PRESIDENTE EDSON GIRIBONI
Defere o pedido e suspende a sessão às 17h02min.
13 - MÁRCIO CAMARGO
Assume a Presidência e reabre a sessão às 17h47min.
14 - CÁSSIO NAVARRO
Solicita a suspensão dos trabalhos por 30 minutos, por acordo
de lideranças.
15 - PRESIDENTE MÁRCIO CAMARGO
Defere o pedido e suspende a sessão às 17h47min.
16 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Assume a Presidência e reabre a sessão às 18h18min.
17 - CARLOS GIANNAZI
Pelo art. 82, defende a aprovação do PLC 34/18. Cita diversas
outras proposituras, que tratam de temas relacionados aos servidores públicos
estaduais. Tece críticas ao movimento Escola sem Partido, cujo projeto foi
arquivado na Câmara dos Deputados.
18 - ENIO LULA TATTO
Pelo art. 82, relata audiência pública, cujos participantes
manifestaram preocupação com o projeto do Orçamento, enviado pelo Executivo a
esta Casa. Questiona a redução das verbas destinadas a áreas sociais, em
relação a este ano. Critica a política de desonerações fiscais do governo
estadual.
ORDEM DO DIA
19 - MARCO VINHOLI
Para reclamação, responde ao pronunciamento do deputado Enio
Lula Tatto. Afirma que, como relator do Orçamento,
dialogará com todas as bancadas.
20 - CARLOS GIANNAZI
Para comunicação, informa o falecimento da mãe do deputado
Raul Marcelo.
21 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Presta condolências ao deputado Raul Marcelo, pelo
falecimento de sua mãe.
22 - CAIO FRANÇA
Para comunicação, saúda os
cirurgiões-dentistas, presentes nas galerias, que pleiteiam a aprovação do PLC
34/18. Expressa seu apoio ao projeto.
23 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Faz considerações acerca do projeto de lei que trata do
Orçamento para 2019. Encerra a discussão, coloca em votação, separadamente, e
declara aprovados requerimentos de urgência aos seguintes projetos: PDL 12/18,
PL 700/18, PL 699/18, PL 572/18, PL 586/18, PL 720/18, PL 962/16, PL 274/16, PL
589/17, PL 565/18, PL 566/18, PLC 6/14, PL 353/13, PL 628/18, PL 721/18, PL
460/18, PL 538/18, PL 539/18, PL 544/17, PL 107/17, PL 562/16, PL 499/16, PL 866/17, PL 631/18, PL 107/18, PL 342/18 e PL 10/09.
24 - ENIO LULA TATTO
Solicita a suspensão dos trabalhos por cinco minutos, por
acordo de lideranças.
25 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Defere o pedido e suspende a sessão às 18h39min, reabrindo-a às 18h44min. Encerra a discussão, coloca em votação e
declara aprovado requerimento de urgência ao PL 38/13. Convoca uma reunião
extraordinária da Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento, a ter início
dez minutos após o fim da presente sessão. Convoca uma sessão extraordinária, a
ter início às 19 horas.
26 - PAULO CORREA JR
Solicita o levantamento dos trabalhos, por acordo de
lideranças.
27 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Defere o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão de
12/12, à hora regimental, com Ordem do Dia. Lembra a realização da sessão
extraordinária, prevista para as 19 horas de hoje. Levanta a sessão.
* * *
-
Assume
a Presidência e abre a sessão o Sr. Doutor Ulysses.
* * *
O SR.
PRESIDENTE – DOUTOR ULYSSES - PV - Havendo número legal, declaro aberta a sessão. Sob a
proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Com base nos termos do
Regimento Interno, e com a aquiescência dos líderes de bancadas presentes em
plenário, está dispensada a leitura da Ata.
Convido o Sr. Deputado Ed Thomas para, como 1º Secretário “ad hoc”, proceder à leitura da matéria do Expediente.
O SR.
1º SECRETÁRIO – ED THOMAS – PSB - Procede
à leitura da matéria do Expediente, publicada separadamente da sessão.
* * *
- Passa-se ao
PEQUENO EXPEDIENTE
* * *
O
SR. PRESIDENTE - DOUTOR ULYSSES - PV -
Srs. Deputados, Sras. Deputadas, tem a palavra o primeiro orador inscrito,
nobre deputado Luiz Carlos Gondim.
O
SR. LUIZ CARLOS GONDIM - PTB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr.
Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, funcionários desta Casa, público,
telespectadores da TV Assembleia, boa tarde.
Ontem telefonei para o
subsecretário Dalmo, da Casa Civil. Imediatamente ele me pediu para ligar para
a Casa Civil e marcar uma audiência com o governador. Tenho procurado o líder
do Governo, o deputado Carlos Cezar. Falei com os deputados Caio França e
Barros Munhoz, que são do PSB. A minha indignação é que, quando colocamos uma
emenda de 450 mil reais para cirurgia de prótese de joelho e cirurgia de prótese
da articulação femoral, da coxa femoral, se coloca esses 450 mil para diminuir
uma fila que existe em Mogi das Cruzes.
Fomos até o governador.
Fomos recebidos com um vereador do PSB, Chico Bezerra. E cobramos uma dívida do
Pró Santa Casa e do Santa Casa Sustentável. Isso foi
em uma reunião nossa com o governador Márcio França, no Palácio dos
Bandeirantes. Ele assumiu o compromisso de mandar. São oito milhões que eles
devem do Pró Santa Casa e do Santa Casa Sustentável.
Que iriam mandar pelo menos dois milhões antecipadamente. Ou atrasado, porém,
iriam mandar antes de terminar a eleição.
Pasmem! Nem os 450 mil
para cirurgias ortopédicas de prótese de joelho e prótese da articulação
coxofemoral, nem os dois milhões do Pró Santa Casa e do Santa
Casa Sustentável, chegaram até o presente momento. Esse absurdo que temos aqui,
e ninguém sabe dar atenção ou recebê-lo para dizer: “Tem que ser pago.”
Queremos uma audiência
para levar o provedor da Santa Casa e o diretor da ortopedia, para quem foram
cortadas as cirurgias ainda no tempo do Geraldo Alckmin - as cirurgias de alta
complexidade. E o que acontece? A audiência não é marcada. Há pessoas que não
conseguem andar mais, com problemas de joelho. E não se dá as próteses de
joelho. Não se dá os tais dois milhões, que são dívidas do Pró Santa Casa e do Santa Casa Sustentável.
E sempre, para
dificultar, dizem: “olha, apareceu uma nota dizendo que a Santa Casa não está
em dia”. Ontem, liguei para o provedor, e ele disse assim: “Gondim,
está tudo certinho, tudo pago”. Nós não temos uma dívida com absolutamente
nada. E você liga para o governador, mas não é atendido. Liga para o
secretário, não é atendido. Aí, o Dalmo diz: “marca a audiência com o
governador”.
Meus amigos, até quando
vamos deixar essas pessoas com lesão de joelho, sem poder fazer essas
cirurgias. Agora, quanto a esses 450 mil reais: se cada uma dessas cirurgias
custa 12 mil, nós temos aí 45 ou 50 cirurgias, numa fila de praticamente 100 ou
200 pessoas. Esse é um problema das Santas Casas, um problema de muitas emendas
impositivas que não são pagas. São problemas de muitas promessas que foram
feitas e que não são pagas pelo governador.
Então, não adianta ir -
como ele foi - à Santa Casa, onde agradeceu por todo o trabalho que ele iria
fazer, pondo em dia o “Pró Santa Casa” e o “Santa Casa
Sustentável”, que, por sinal, é um excelente programa. Se não, as Santas Casas
não poderiam viver. Elas não sobrevivem somente com a verba do SUS. E o que
acontece? Nós temos calote, promessa de campanha, visita à Santa Casa, e não se
paga o que se deve. Até quando nós vamos conviver com isso? Nós temos que
cobrar aqui.
Dê atenção, Carlos
Cezar, líder do Governo; dê atenção, Casa Civil; dê atenção, governador. Porque
calote não se pode dar, principalmente para quem trata
as pessoas do SUS, as pessoas que não podem pagar um convênio. Pessoas que
estão sem andar, ditas deficientes. Se fizerem essa cirurgia, vão sair andando
de dentro do hospital. Obrigado, Sr. Presidente, Srs.
Deputados, Sras. Deputadas. Espero que o governador nos escute.
O
SR. PRESIDENTE - DOUTOR ULYSSES - PV -
Tem a palavra o nobre deputado Ed Thomas.
O
SR. ED THOMAS - PSB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Doutor Ulysses, que é médico, é uma alegria
poder cumprimentá-lo. Deputado Luiz Carlos Gondim,
que usou a palavra aqui e também é médico, fala com propriedade; e deputado
Gustavo Petta. Quero cumprimentar, com todo o
respeito, nossas galerias - cidadãos e cidadãs do estado de São Paulo, sempre
focados. E é dessa forma que deve ser feito. Fica aqui o nosso compromisso.
Vocês podem ter a certeza no pleito que aqui fazem e que é, realmente, de
direito. Quero cumprimentar também os telespectadores da TV Assembleia e fazer
uma saudação sempre muito especial aos funcionários e funcionárias da Assembleia
Legislativa do estado de São Paulo.
Nós já estamos chegando
ao fim deste ano e desta legislatura. Um agradecimento aos funcionários
públicos da Assembleia Legislativa pelo que fazem pelo meu mandato; não só pelo
meu, mas de todos os gabinetes. Estendo minha gratidão àqueles que são de
cargos de confiança. E desejo a todos um santo natal e que em todos os dias de
2019 tenhamos esse mesmo espírito de solidariedade que entra no nosso coração,
mas que depois, com o tempo, parece que acaba indo embora. Portanto, que em
todos os dias tenhamos esse espírito.
Eu preferi iniciar
dessa maneira, falando com sensibilidade, mas o assunto que trago a este
chamado Pequeno Expediente é de muita gravidade para o nosso estado de São
Paulo. Eu venho de Presidente Prudente, capital do oeste paulista, capital
regional. Sou um dos deputados mais distante do estado - 600 quilômetros. E nós
temos, neste instante, vivido dias de muita apreensão, ou seja, temos
preenchido os noticiários, através da mídia, seja do jornal, da televisão, do
rádio, da imprensa de uma forma geral. Presidente Venceslau hoje tem todos os
integrantes da Rota, pessoas do Exército, tudo por causa de facções criminosas,
por causa do PCC. E aí a discussão de transferir, ou não, para presídios
federais aqueles que estão presos em Presidente Venceslau.
Mas esse trabalho não é
de hoje, esse trabalho é digno da nossa Polícia Militar, da nossa Polícia
Civil, da Polícia Federal e, em especial, do Ministério Público do Estado de
São Paulo. Temos uma situação no estado que é muito preocupante.
Sr.
Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, Assembleia Legislativa, protocolei
uma Moção, de 2018, tendo por referência a Nota Oficial expedida pelo Grupo Nacional de Combate às Organizações
Criminosas (GNCOC), assinada pelo Sr. Alfredo Gaspar de Mendonça Neto,
Procurador-geral de Justiça de Alagoas e Presidente do GNCOC, e o discurso
proferido pelo promotor Sr. Lincoln Gakiya em evento realizado na Alesp
"CPI - Sistema Carcerário Brasileiro", Reunião n° 1078/15, onde se
expõe:
Nota Oficial: "Indignados com a audácia de criminosos que
ameaçaram, em razão do cumprimento de sua função, retaliar o honrado e
destemido promotor de justiça Lincoln Gakiya, que integra os quadros do
Ministério Público de São Paulo, os membros do Grupo Nacional de Combate às
Organizações Criminosos (GNCOC) vêm prestar total e irrestrito apoio ao
valoroso colega. Nos dias atuais, é inconcebível componentes de organizações
criminosas fazerem frente ao Estado brasileiro, com demonstração de táticas terroristas,
sem que haja uma dura e imediata resposta das instituições."
Discurso (Reunião Alesp n° 1078/15) Sr. Lincoln
Gakiya-"[...] é uma
área de atuação complicada. Eu vou falar da minha situação pessoal, mas, por
exemplo, o Dr. Roberto Medina anda escoltado, teve que tirar os filhos do País,
sofre ameaça de morte constante. [...] Eu ando com carro blindado, ando
escoltado! [...] Minha esposa me perguntou: Olha o que você fez com a nossa
família! Vale a pena isso?".
"Considerando que o Brasil, por meio de seus poderes e instituições
tem a obrigação de zelar e preservar a vida de todos os cidadãos que lutam pela
segurança da sociedade, com o compromisso de velar pela soberania
nacional" (Mendonça Neto), vimos conclamar, pela presente Moção:
A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo a que manifeste Apoio ao Sr. Lincoln Gakiya, que integra o Grupo de Atuação Especial
contra o Crime Organizado (Gaeco) - do Ministério Público paulista e ao Sr. Roberto
Medina, Coordenador Regional dos Presídios da Região Oeste do
Estado de São Paulo (Croeste), pelo valoroso trabalho que realizam no combate
ao crime organizado onde, pelo cumprimento do dever, colocam suas vidas em
perigo.
É o que este deputado
pode apresentar, desses dois trabalhadores da Segurança, que pertencem a minha
região. Temos uma cidade hoje com toda segurança, que é Presidente Venceslau.
Mercenários teriam sido contratados, facções teriam sido contratadas para fazer
resgate, através de vias aéreas, terrestres, de que forma fosse, e parte até
desse pedágio, desse pagamento, já teria sido realizado.
Aqui, através desta
moção, eu peço o apoio dos Srs. Deputados e Sras. Deputadas ao Dr. Lincoln Gakiya e também ao Dr. Medina, dois valorosos trabalhadores
da Segurança do Estado de São Paulo.
Muito obrigado, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - DOUTOR ULYSSES - PV -
Tem a palavra o nobre deputado Gustavo Petta.
O
SR. ED THOMAS - PSB - PARA COMUNICAÇÃO - Ainda em tempo,
gostaria de pedir a publicação das minhas palavras e, ao mesmo tempo, que sejam
enviadas ao Ministério Público do estado de São Paulo e também ao Dr. Medina,
da Croeste.
O
SR. PRESIDENTE - DOUTOR ULYSSES - PV - Nobre
deputado, o pedido de V. Exa. é
regimental e será prontamente atendido.
O SR. GUSTAVO PETTA -
PCdoB – SEM REVISÃO DO ORADOR - Caro presidente Doutor
Ulysses, deputado Coronel Telhada, deputado Marcos Martins, deputado Ed Thomas,
os que estão presentes na galeria, moradores do estado de São Paulo que
acompanham diversos projetos que tramitam nesta Casa. Uso a tribuna neste
Pequeno Expediente para falar o quanto estou estarrecido, triste, transtornado
com a notícia que vem agora pela hora do almoço da cidade onde resido, sobre o
acontecido agora no centro de Campinas, na Catedral Metropolitana de Campinas.
Estou
chegando aos últimos dias da minha presença na Assembleia, porque volto agora a
Campinas para ser vereador na cidade. As informações ainda são precárias,
evidentemente que vai caber uma investigação mais precisa das autoridades da
Segurança Pública, mas o fato é que nós já temos cinco vítimas fatais.
Dentro
da Catedral Metropolitana, um sujeito - pelas informações que já temos da
Guarda Civil Metropolitana - entrou armado atirando contra as pessoas que
estavam ali em uma missa na hora do almoço, o que acabou levando a quatro
vítimas fatais no interior da Catedral Metropolitana de Campinas. Após isso
cometeu suicídio. É evidente que nós estamos ainda há horas do acontecido, mas
utilizamos esta tribuna para deixar toda a nossa solidariedade aos familiares das
vítimas e também solicitar que as autoridades competentes possam acompanhar
esse caso e trazer todas as informações para o conjunto da sociedade
brasileira.
É
um acontecimento que evidentemente traz uma repercussão nacional. Estamos muito
acostumados a verificar esses tipos de crime ou pelo menos num passado recente
esses tipos de crime sempre foram muito comuns em sociedades marcadas pelo
ódio, pela intolerância e pela violência como, por exemplo, nos Estados Unidos.
Mas no Brasil recentemente, infelizmente, isso também tem virado algo comum,
crimes desse tipo de natureza.
É
evidente que a nossa sociedade tem números de muita violência em diversos
aspectos, mas esse tipo de crime não era algo corriqueiro na sociedade
brasileira e é o que nós temos observado nos últimos meses, nos últimos anos.
Mas
antes de chegar a qualquer conclusão sobre o que ocorreu, nós estamos há poucas horas dessa tragédia, o que pedimos é que a
Secretaria de Segurança Pública possa acompanhar esse caso. Faço esse
requerimento para que a Assembleia possa solicitar isso à Secretaria de
Segurança Pública e nós evidentemente vamos continuar acompanhando, levando
toda a solidariedade, todo o apoio aos familiares, aos amigos das vítimas.
A
cidade com certeza está totalmente de luto diante do acontecido. Usei esta
tribuna realmente para registrar nesta Casa este momento triste da história da
nossa cidade, trazendo a solidariedade e solicitando que as autoridades
competentes possam acompanhar esse caso, para que possamos promover, cada vez
mais, uma sociedade marcada pela paz, pela tolerância, para inibir esse tipo de
atitude violenta que leva à morte algumas pessoas de nossa cidade.
Solicito que a Casa
possa cumprir esse papel de reforçar, junto às autoridades competentes.
Muito obrigado.
O
SR. PRESIDENTE - DOUTOR ULYSSES - PV -
Tem a palavra o nobre deputado Marcos Lula Martins.
O
SR. MARCOS LULA MARTINS - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR
- Srs. Deputados, Sras. Deputadas, telespectadores da TV Assembleia, aqueles
que, das galerias, acompanham projetos de seu interesse, que certamente
aguardam uma decisão, mesmo porque, no final de ano, as decisões mais complexas
- orçamento, conta do governador - serão votadas. Nem sempre nós conseguimos
concordar com o Colégio de Líderes.
Há também projetos de
deputados, de interesse à população. Precisam ter um projeto aprovado por ano.
É muito pouco. Principalmente os deputados que não se reelegeram ou não
disputaram, que não voltarão na próxima legislatura. Eu sou um dos que não
voltará, porque eu não disputei a eleição.
Eu gostaria de ver,
pelo menos, um projeto aprovado. Nós fornecemos três projetos para que fossem
analisados pela nossa liderança, para que possamos sair daqui com projeto
aprovado. Como eu já tive projeto aprovado, eu não gostaria que considerasse a
resolução. Uma resolução não pode ser considerada um projeto, porque só a Mesa
da Casa que vota a resolução. Passa pelas comissões, mas vai direto à
Presidência. É o meu caso. Eu tive um, mas eu gostaria que não fosse
considerado projeto a resolução. Resolução é outra coisa. Tem diferenças.
Apresentei três
projetos e gostaria de ver pelo menos um sendo aprovado. São projetos de
interesse da população. Nós temos projetos na área da Saúde, na área da
Educação, na área da Habitação. Todos têm relação com os interesses da
população, assim como a lei aprovada.
Já estamos há 23 anos
nessa luta de combate ao amianto. O amianto é um produto cancerígeno e é
utilizado em três mil tipos de aplicações, inclusive nos tubos de água da
Sabesp. Os tubos de água que vêm às nossas casas tem esse produto cancerígeno.
Isso precisa ser trocado, substituído. É um problema de meio ambiente e de
Saúde Pública. Nós estamos cobrando do Governo do Estado para que faça a
substituição, assim como as telhas das escolas públicas, os telhados de amianto
e que nós precisamos seguir o que o mundo está fazendo, ou seja, fazendo a
substituição desse por outro produto não nocivo à
saúde. Um produto que expõe a população em risco é preciso ser banido. No
Brasil já foi banido o uso da construção de peças com esse material, do uso
desse material em todo tipo de obra.
E as medidas que não
foram tomadas anteriormente a essa lei de banimento do amianto? Tem muito
material feito com o amianto que foi usado antes da lei e que precisam ser substituídos,
a exemplo de vários países do mundo, cerca de 70 países, e que estão
substituindo, embora paulatinamente.
O caso da Sabesp é que
ela é uma rede superada, velha, não suporta pressão e há vazamento atrás do
outro. Temos 35% de perdas causadas por vazamentos, tubulação, que é em sua
maioria feita de tubos fabricados com amianto.
Queremos nos preparar
para essa caminhada, e pedir, mais uma vez, para que o governador do Estado,
tanto o atual quanto o seu sucessor, que inicie, também, a substituição dessa
rede constituída por produtos cancerígenos, seguindo assim os caminhos que o
mundo já está trilhando. Muito obrigado, Sr.
Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas.
O
SR. PRESIDENTE - DOUTOR ULYSSES - PV - Tem
a palavra o nobre deputado Coronel Telhada, pelo tempo regimental.
O SR. CORONEL TELHADA - PP - Sr. Presidente em
exercício, nobre deputado Doutor Ulysses, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, telespectador da TV Alesp,
funcionários desta Casa, pessoal da CEPM com a PEC nº 02, pela qual estamos
trabalhando para que ela seja votada logo, os executivos públicos também, sejam
todos bem-vindos, é um prazer tê-los aqui trazendo suas propostas,
reivindicações. Estamos aqui nesta Casa para recebê-los.
Sr.
Presidente, quero, em primeiro lugar, saudar a cidade de Duartina, que
aniversaria hoje. Parabéns a todos os amigos e amigas da cidade de Duartina por
mais esse aniversário dessa querida cidade. Contem conosco aqui na Assembleia
Legislativa.
Cheguei há pouco a esta Casa,
pois estava num evento com o governador eleito João Doria, conversando alguns
assuntos com os deputados, já cobrando algumas posturas, principalmente no
nosso caso, quanto à Segurança Pública.
O deputado que me antecedeu
nesta tribuna falou do problema que está acontecendo nesse momento em Campinas,
a ocorrência ainda está se desenrolando, já tenho notícia de cinco mortos salvo
engano. A informação está muito truncada. Não temos a informação se foi um
criminoso que baleou as outras vítimas, se tem mais um criminoso baleado.
Enfim, temos a notícia de cinco mortos dentro da Catedral de Campinas.
Interessante que o crime não respeita nem as igrejas, não só as católicas, mas
evangélicas, etc. Enfim, todos os templos religiosos têm sido invadidos por
criminosos, não só roubando esses templos, como agora praticando crime de
morte. Isso é uma coisa muito ruim, muito chata e horrível para o nosso País.
Por isso é que
nós falamos sempre que precisamos endurecer a legislação penal, não só aqui,
mas em todos os estados da União, no sentido de fazer com que o criminoso
condenado cumpra a sua pena e que a pessoa que pratique um crime
realmente vá para a cadeia, e não fique numa situação de valorização do crime e
acabe ficando impune.
Falando em crime, nós temos a
morte de mais um policial militar que aconteceu ontem, segunda-feira, dia 10.
Foi o policial militar Maurício Solom, de 48 anos de
idade. Ele estava se deslocando quando acabou cruzando com um roubo em curso
num estabelecimento, interveio nesse roubo, acabou evitando o roubo, mas foi
baleado por indivíduos que estavam dentro de um veículo prata.
Ele acabou sendo atingido no
tórax, chegou a ser socorrido, mas faleceu.
Para vocês terem uma ideia da
noção desses criminosos, eles foram roubar esse estabelecimento e durante a
fuga roubaram um veículo, entraram em um barco, que já estava esperando no Rio Itapanhaú, e foram até Vicente de
Carvalho II, bairro da periferia de Bertioga.
Então, eram criminosos que já tinham até um
pinote, como costumamos chamar, uma fuga programada. São indivíduos
perigosíssimos, e, infelizmente, ceifaram a vida do policial militar Maurício Solon, de 48 anos, que estava de folga.
Policial militar de folga
intervindo em ocorrência. Isso é para todos lembrarem que o policial militar
não trabalha só durante o expediente. Ele trabalha 24 horas por dia, 365 dias
por ano.
Outro dia, eu estava indo
embora dessa Casa e acabei cruzando com um roubo aqui na 23
de maio. Paramos e interviemos, isso porque já estamos
aposentados da Polícia Militar há sete anos. Uma vez policial militar, sempre
policial militar.
Falando justamente de crime,
do problema de o brasileiro ter que mudar a sua mentalidade quanto ao crime,
nos surpreende esta notícia que está estampada no jornal “Agora”. “Pedrinho
matador vira comentarista de crimes no YouTube”.
Não faltava mais nada, não é?
Agora só falta receber salário. Quando um vídeo tem bastante visualização no YouTube, acaba ganhando salário.
Quem sabe ele vai receber um salário pelo YouTube
também? Ele puxou 42 anos de cana. Só para vocês terem uma ideia, 42 anos de
cadeia, mais de 100 homicídios. Isso é o que ele tem assinado, não sabemos se
há outros ou não.
Mais de 100 assassinatos, 42
anos de cadeia, e agora é comentarista no YouTube
sobre crimes, e já estão falando em fazer um vídeo da vida dele, e tem gente
batendo palma para isso. É uma situação muito difícil. É difícil combater o
crime assim, quando nós temos pessoas que valorizam o criminoso. Isso é
valorizar o criminoso.
Neste momento, nós temos
também a situação lá no interior de São Paulo, bem no interior, na região de
Presidente Venceslau. Foi comentário ontem em toda a rede social a notícia do
jornal “Folha de S. Paulo”: “Em carta, número um do PCC ameaça matar promotor
caso seja transferido de São Paulo”.
Ou seja, o cara está em cana,
prisão de segurança máxima, e está ameaçando matar o promotor, que é o Lincon Gakiya, que é nosso amigo,
esteve várias vezes em comissões conosco. Inclusive, foi homenageado por esta
Assembleia Legislativa com a medalha da Constituição. Está aí. As mulheres que
vão visitar o Sr. Marcola estavam saindo com cartas,
ameaças, com ordens para que se fizessem ataques contra o Dr. Lincon Gakiya, que é promotor de
Justiça, que atua fortemente contra o crime organizado.
Então, é isso que nós já
falamos. O governador não está tomando nenhuma atitude. Está fazendo ouvidos de
mercador. Prefere não ver o problema que está acontecendo. A Rota está há 60
dias em Presidente Prudente. O meu filho chegou ontem de Presidente Prudente.
Está há uma semana lá trabalhando.
Nós não temos policiamento de
Rota em São Paulo e Grande São Paulo. Nós não temos o COE agindo, as tropas de
elite da Polícia Militar estão todas em Presidente Venceslau e região, e ninguém
se prontifica a mandar esse cidadão e outros cidadãos para o interior do
Brasil.
Tem que separar essa turma.
Se permanecerem aqui no estado, eles vão continuar dando esse problema. Ou
seja, o estado gasta um absurdo para manter esse cara preso, e ele ainda quer
ameaçar o promotor. Quanto a essa desculpa de que eles vão atacar a polícia, a
polícia está preparada para o ataque. Se ficarmos aceitando ameaças e baixando
a cabeça, o crime vai continuar comandando em São Paulo.
Então, Sr.
governador Márcio França, Sr. secretário, Dr. Mágino,
nós até teremos uma reunião quinta-feira com o senhor sobre esse assunto. Vamos
mandar esses vagabundos embora de São Paulo, para presídios federais.
É a melhor solução para São
Paulo, é a melhor situação para a polícia, e é o melhor para todos os cidadãos
paulistanos, porque nós teremos um problema a menos no estado, e poderemos
colocar a Polícia Militar patrulhando em prol do cidadão, e não tomando conta
de cadeia, como está fazendo ultimamente.
Peço que meu pronunciamento
seja encaminhado ao Sr. governador Márcio França e ao
Sr. secretário de Segurança Pública, o Dr. Mágino,
para que façam de imediato a remoção desses presos para outro estado.
Cumprimento todos os
presentes. Vamos continuar pedindo a votação da PEC 02, atendendo ao pedido
aqui dos executivos públicos, e de todos os projetos dos que têm suas causas e
estão aqui. Parabéns por estarem presentes. Continuem assim, venham, estejam
presentes, marquem e apertem os deputados - no bom sentido -, porque nós estamos
aqui para trabalhar pelo povo, estamos aqui para atender aos anseios do povo.
Vocês são o povo, vocês nos elegeram e têm o direito
de pedir e exigir que os seus anseios sejam atendidos.
Parabéns
a todos. Muito obrigado. (Manifestação nas galerias.)
O
SR. PRESIDENTE - DOUTOR ULYSSES - PV - O
pedido de V. Exa é regimental e será prontamente atendido. Tem a palavra o
nobre deputado Carlos Giannazi.
O SR. CARLOS
GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras.
Deputadas, Srs. Deputados, público presente, telespectadores da TV Assembleia
que estão nos assistindo na Capital, na Grande São Paulo, na Baixada Santista e no
interior paulista, quero cumprimentar todas as pessoas presentes, os servidores
e servidoras.
Quero cumprimentar os cirurgiões-dentistas do PLC nº
34. Queremos aprovar esse projeto, que tramita nesta Casa, em caráter de
extrema urgência. É um projeto importante, que já está pronto para ser votado.
Há um consenso sobre a sua votação. Daqui a pouco vai começar a reunião do
Colégio de Líderes, e nós vamos colocar a pauta de vocês, para que o projeto
entre, em caráter de extrema urgência.
Quero cumprimentar os servidores que estão na luta
pela aprovação imediata do PLC nº 32, com todas as suas emendas. Três ou quatro
emendas foram apresentadas; contem com o nosso total apoio. Parabéns pela
mobilização de vocês. Também está presente o pessoal da PEC 2, que trata da
valorização da carreira dos tenentes, que faz justiça com a progressão
funcional de vocês.
Aos nossos colegas aprovados para o cargo de
escrevente do Tribunal de Justiça, parabéns, primeiramente, pela aprovação no
concurso, que não foi fácil. Foi um concurso difícil, vocês tiveram que estudar
muito. Agora, a nossa luta é para que vocês sejam chamados. Nós estamos pressionando
tanto o Tribunal de Justiça como a Assembleia Legislativa, para que haja a
aprovação da dotação orçamentária, para que haja essa chamada, até porque o
presidente disse que não tem recurso para chamar. Então, nós vamos resolver
aqui pela Assembleia Legislativa, até porque vamos votar o Orçamento ainda
neste mês de dezembro.
Nós apresentamos emendas ao Orçamento, aumentando o
Orçamento do Tribunal de Justiça e do Poder Judiciário, não para a
Magistratura, mas para a valorização dos servidores. Uma delas foi justamente
para que haja a chamada dos aprovados no concurso público de escrevente.
Refiro-me à Emenda 92. Peço o apoio de todos os deputados e deputadas para que
haja a aprovação da Emenda 92. Já estamos conversando com o relator do
Orçamento, deputado Marco Vinholi, que tem sido muito sensível às nossas
demandas, para que a emenda seja aprovada e haja recurso para a chamada dos
aprovados no concurso de escrevente.
Quero fazer uma saudação aos defensores públicos,
porque queremos votar - e está na pauta do Colégio de Líderes - o PLC nº 49. É
um projeto importante, que trata da carreira dos defensores. Nós temos que
fortalecer a Defensoria Pública do Estado de São Paulo, porque ela garante o acesso à
Justiça das pessoas que não têm acesso, que não têm condição econômica ou
financeira de acessar a Justiça. É por isso que ela foi criada em 2006, no
estado de São Paulo, mas ainda tem muitas deficiências.
Recentemente, aprovamos um projeto para os servidores.
Agora, nós queremos aprovar outro importante projeto, o quarenta e nove. É
importante que vocês estejam aqui, na Assembleia Legislativa, convencendo os
deputados, conversando com eles, pressionando também, porque a Assembleia
Legislativa só funciona quando é pressionada pela população.
Se ela não é pressionada, ela não funciona a favor da
população. Ela vira um puxadinho do governo ou um puxadinho do poder econômico
e dos setores empresariais. Então, tem que disputar, sim, o Orçamento. A
previsão orçamentária para o ano que vem é de 229 bilhões de reais, sendo que
há uma previsão de quase 23 bilhões de reais para a desoneração fiscal, que é
um dinheiro direcionado a setores econômicos que não contribuem em nada com o
estado de São Paulo, como os grandes frigoríficos, as grandes mineradoras. É um
absurdo o que vem acontecendo aqui.
Então,
há dinheiro no Orçamento para reajustar salários, para fazer a chamada de todos
os aprovados, para aprovar todos os projetos que eu citei aqui. Não falta
recurso, a questão é a prioridade, é para onde vai o recurso público. Portanto,
é importante a presença de vocês nesta Casa, parabéns pela mobilização.
Sr. Presidente, vi
que chegaram mais pessoas do PLC 34, os cirurgiões-dentistas que lutam pela
isonomia em relação à carreira dos médicos. Parabéns pela mobilização de vocês.
Como eu disse, nós vamos agora para o Colégio de Líderes. Eu sou o líder do
PSOL, e nós vamos lutar para que o projeto seja colocado em pauta em caráter de
extrema urgência.
Para
encerrar, Sr. Presidente, eu gostaria de comemorar uma
vitória importante. Acabei de receber a informação de que o projeto Escola sem
Partido não será mais votado neste ano no Congresso Nacional. Trata-se daquele
projeto que tem partido sim - na verdade é o partido da mordaça, o partido da
censura, é a introdução da censura nas escolas brasileiras, o que é um
verdadeiro absurdo.
É
um projeto inconstitucional, e o próprio Supremo Tribunal Federal já entrou com
liminares contra esse projeto, que foi aprovado em alguns municípios e em
alguns estados. Nós temos pareceres da Procuradoria-Geral da República contra
esse projeto, temos também parecer do Ministério Público Estadual e da
Defensoria Pública Estadual contra esse projeto, ou seja, é um projeto sem
nenhuma viabilidade legal e pedagógica.
É
um projeto que tenta tirar o foco da crise da Educação, inventando um fantasma
que não existe, que é essa doutrinação ideológica
marxista.
Atacam
Paulo Freire, um dos maiores educadores do mundo, cuja filosofia é implantada
em vários países do mundo, como a Finlândia. Vários países estudam e utilizam
Paulo Freire, e aqui eles utilizam o ataque a Paulo Freire, às escolas e aos
professores para encobrir a verdadeira causa da miséria Educacional brasileira,
que é a falta de investimento na Educação. A Educação brasileira não tem
investimento, sobretudo a Educação Pública. Eles querem tirar o foco do debate.
O
que nós queremos discutir não é doutrinação, porque isso não existe na Educação
brasileira - antes fosse esse o problema, seria fácil de ser resolvido. O
problema da Educação é a evasão escolar, a repetência, a falta de acesso de
milhões de crianças e adolescentes à Educação Pública, à baixa qualidade do
ensino, à superlotação de salas, à violência nas escolas, aos péssimos e
baixíssimos salários dos professores e dos profissionais da Educação. Essas são
as questões que nós queremos debater e resolver no Brasil, essa é a pauta que
nós queremos debater.
Agora
ficam inventando ideologia de gênero e outros temas, mas, se você pergunta para
uma pessoa que está falando isso o que é ideologia, ela nem sabe o que é
ideologia, nunca leu um livro. Ela nem sabe o que é uma ideologia, e às vezes
nem sabe o que é gênero. Eles querem tirar o foco das verdadeiras causas da
crise da Educação, da miséria social que o Brasil vive hoje por falta de investimento
público.
A
Educação brasileira não tem recursos, principalmente o estado de São Paulo, que
tem 5 mil escolas e centenas de escolas de lata. Há centenas de escolas
sucateadas e degradadas no estado de São Paulo. Portanto, esse é o debate que
queremos fazer, nós queremos equipar as escolas com salas de leitura,
laboratórios, salas de informática, com oficina de artes, com laboratório de
química. É disso que as nossas escolas precisam, como banda larga de internet,
redução do número de alunos por sala. Há escola do Estado com 50 alunos numa
sala de aula. É isso que inviabiliza a aprendizagem.
Mas
inventaram a tal de Escola sem Partido, que tem partido,
que é o partido para encobrir a crise da Educação brasileira.
Sr.
Presidente, muito obrigado.
O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Sr.
Presidente, havendo acordo entre as lideranças partidárias com assento nesta
Casa, solicito a suspensão dos trabalhos até as 17 horas, quando voltaremos
para lutar pela aprovação dos projetos que citei aqui agora. (Manifestação nas
galerias.)
O SR.
PRESIDENTE - DOUTOR ULYSSES - PV - Sras. Deputadas, Srs. Deputados, tendo havido acordo
entre as lideranças, a Presidência acolhe o solicitado pelo nobre deputado
Carlos Giannazi e suspende a sessão até as 17 horas.
Está
suspensa a sessão.
* * *
-
Suspensa às 15 horas e 20 minutos, a sessão é reaberta às 17 horas e 2 minutos,
sob a Presidência do Sr. Edson Giriboni.
* * *
O
SR. SEBASTIÃO SANTOS - PRB - Sr.
Presidente, havendo acordo entre as lideranças partidárias com assento nesta Casa,
solicito a suspensão dos trabalhos por mais 45 minutos.
O
SR. PRESIDENTE - EDSON GIRIBONI - PV - Sras.
Deputadas, Srs. Deputados, tendo
havido acordo entre as lideranças, a Presidência acolhe o solicitado pelo nobre
deputado Sebastião Santos e suspende a sessão por mais 45 minutos.
Está suspensa a sessão.
* * *
- Suspensa às 17 horas
e 2 minutos, a sessão é reaberta às 17 horas e 47 minutos, sob a Presidência do
Sr. Márcio Camargo.
* * *
O
SR. CÁSSIO NAVARRO - PSDB - Sr.
Presidente, havendo acordo entre as lideranças partidárias com assento nesta
Casa, solicito a suspensão dos trabalhos por 30 minutos.
O
SR. PRESIDENTE - MÁRCIO CAMARGO - PSDB -
Sras. Deputadas, Srs. Deputados,
tendo havido acordo entre as lideranças, a Presidência acolhe o solicitado pelo
nobre deputado Cássio Navarro e suspende a sessão por 30 minutos.
Está suspensa a sessão.
* * *
- Suspensa às 17 horas
e 47 minutos, a sessão é reaberta às 18 horas e 18 minutos, sob a Presidência
do Sr. Cauê Macris.
* * *
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Sr.
Presidente, peço a palavra para falar pelo Art. 82, pela liderança do PSOL.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Tem
a palavra o nobre deputado Carlos Giannazi, para
falar pelo Art. 82, pela liderança do PSOL.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - PELO ART. 82 - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, público
presente, telespectadores da TV Assembleia, de volta a esta tribuna hoje, eu
gostaria de fazer um apelo, que fiz agora no Colégio de Líderes, para que
possamos votar, em caráter de extrema urgência, o PLC 34, dos
cirurgiões-dentistas.
É um projeto
importante, há consenso entre todos nós. Foi colocado pelo presidente que há uma certa dúvida jurídica em relação à possibilidade de
aprovação ou não, por conta da questão eleitoral. Na nossa
opinião, o projeto pode ser votado. Eu estava falando com o deputado
Caio França, minutos atrás, e acabamos de votar o projeto dos servidores da
Defensoria Pública, que trata também da questão da carreira. Se nós votamos o
projeto dos servidores da Defensoria Pública, por que nós não podemos votar o
PLC 34? Nós não entendemos qual é a lógica apresentada pela área técnica da
Assembleia Legislativa. Nós apelamos para que o projeto seja votado em caráter
de extrema urgência, até porque nós não vamos encerrar os trabalhos hoje, nem
amanhã.
Nós
queremos votar vários projetos, sobretudos os projetos dos servidores que
possam resgatar a dignidade funcional e salarial dos nossos servidores. Nós
temos aqui várias categorias profissionais além dos cirurgiões dentistas. Temos
aqui também o pessoal do PLC 32, o pessoal da PEC 2, enfim. Nós queremos votar
também o projeto da Defensoria, o PLC 49, que é um projeto importante de
valorização da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, que atende os mais
pobres, que atende quem não tem acesso à Justiça, quem não tem condições
financeiras de acessar a Justiça.
Esse
é o nosso pleito, além dos outros projetos já apresentados no Colégio de
Líderes que têm o nosso apoio. Esses projetos que eu citei são estratégicos e
nós queremos aprová-los, como eu disse, em caráter de extrema urgência, o PLC
34, o PLC 49 e os outros que eu citei. Só antes de terminar o meu tempo de
intervenção pelo Art. 82, gostaria de comemorar hoje o arquivamento em
Brasília, na comissão da Câmara dos Deputados que estava debatendo o projeto do Escola sem Partido.
Esse
projeto foi derrotado na comissão, foi arquivado o projeto da censura, da
mordaça aos professores nas escolas, o projeto que tenta calar as escolas, que
tenta acabar com a formação para a cidadania, para o senso crítico das nossas
escolas. O projeto foi derrotado hoje na comissão que estudava,
que fazia esse debate na Câmara dos Deputados. Só volta no ano que vem, numa outra legislatura, numa nova conjuntura. Nós
derrotamos esse projeto aqui também. Aqui, nós arquivamos na Comissão de
Educação e Cultura, porque não tem nada de Escola sem Partido.
Ali,
é escola com partido. É um nome para enganar a população. É um projeto que na
verdade tem como função primordial perseguir professores. É um projeto que
afronta a dignidade, o trabalho pedagógico de todos os professores do Brasil.
Fica o nosso repúdio a esse projeto Escola sem Partido, que é censura, que é mordaça, que é o impedimento de que os nossos
alunos tenham o preparo para o pleno exercício de uma cidadania ativa e
critica.
Como
eles não querem debater as principais causas da crise educacional no Brasil, inventaram o Escola sem Partido. Não querem debater a
questão da falta de acesso à Educação, da repetência, da evasão, da falta de
qualidade, dos baixíssimos salários dos professores do Brasil, da superlotação
de salas, da violência nas escolas. Esse debate eles não querem fazer porque tem
que fazer investimento na educação, sobretudo na Educação pública. É balela
esse negócio de doutrinação, de ideologia de gênero. Isso é para desviar o foco
do grande debate que tem que ser feito da crise educacional brasileira.
Muito
obrigado, Sr. Presidente.
O SR. ENIO
LULA TATTO - PT - Sr. Presidente, peço a palavra para falar
pelo Art. 82, pela Minoria.
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O pedido de V. Exa. é regimental. Tem a palavra o nobre deputado Enio Tatto pelo Art. 82, pela Minoria.
O SR. ENIO LULA TATTO -
PT
- PELO ART. 82 - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras.
Deputadas, público que nos assiste, as pessoas que estão fazendo sua justa
reivindicação pelo PLC 34, pelo PLC 32, que têm todo o apoio da bancada do
Partido dos Trabalhadores, eu queria falar sobre o orçamento do Estado, já que
eu sou da Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento.
Nós tivemos uma
audiência pública, semana passada, quarta-feira. Foi uma audiência que teve uma
representatividade muito grande. As entidades do estado de São Paulo, todas
sendo representadas.
Há uma preocupação
enorme com o orçamento que o Governo do Estado mandou para a Assembleia
Legislativa. Por quê? Porque há uma reclamação de ter pouco dinheiro em todas
as pastas, mas tem algumas pastas que não podemos deixar de falar, deixar de
cobrar e questionar o governo do estado de São Paulo e o relator, que já foi
nomeado, o deputado Marco Vinholi, sobre aquilo que
não dá para concordar.
Se o orçamento do ano
passado, que está sendo executado este ano, já é pouco, como você explica o
orçamento de 2019 com redução, sendo que há previsão de aumento de arrecadação
de 6% no orçamento do ano que vem? Como vamos explicar,
tendo esses 6% de aumento na arrecadação, a Secretaria da Educação ter um
orçamento com 541 milhões a menos? No mínimo, deveria ter 6% a mais em relação
a este ano, mas o orçamento que o governo mandou é com 541 milhões a menos na
Educação.
Na Saúde, não é
diferente. Diminuiu o percentual da Saúde. Vocês sabem que é um dinheiro
carimbado, constitucional, de 12 por cento. Pois bem, no orçamento deste ano,
para ser executado ano que vem, existe uma diminuição de 745 milhões.
A Defensoria Pública,
que presta serviço judiciário às pessoas mais pobres, tem um orçamento pequeno,
mas, mesmo assim, existe uma redução de 20 milhões. Não dá para entendermos.
A Segurança Pública,
que foi tão discutida na campanha eleitoral, o governador eleito discutiu
tanto, fez tantas propostas, pois bem, no orçamento para ser executado no ano
que vem, em relação à deste ano, tem 712 milhões a menos. Também não dá para
entender.
Como o tempo é curto, o
que ainda queremos fazer? Tentar recuperar, tentar corrigir essas distorções,
assim como a questão do Iamspe, das universidades.
Não dá para falar sobre tudo.
Que o relator
justifique - o relator vai falar em nome do governo aqui - por que a Secretaria
do Planejamento teve um inchaço de três bilhões a mais. Para que esse dinheiro
concentrado na Secretaria do Planejamento? No Executivo, houve um aumento de
644 milhões. O governo tira dinheiro da Educação, tira da Saúde, da Defensoria
Pública, da Segurança Pública e incha a pasta do Planejamento, da Secretaria de
Governo e da Casa Civil. Não dá para entender. Precisamos fazer esse debate na
Casa, como foram questionados na audiência pública da última quarta-feira, para
tentarmos ajustar e atender reivindicações do funcionalismo público, como é o
caso de quem está nos visitando hoje e fazendo a cobrança. Dinheiro há. O
problema é você adequar e colocar no local correto. (Palmas.)
Sem falar do grande
problema do estado de São Paulo que não é debatido, a questão das desonerações,
que precisamos aprofundar, abrir essa caixa preta. Não
dá para admitir que exista em torno de 20 bilhões em desonerações sem sabermos
para que setor econômico está indo, para qual empresa
e qual a contrapartida dessas empresas. Está gerando emprego? Está diminuindo o
preço para a população do estado de São Paulo? Tudo isso está no escuro, nós
não ficamos sabendo.
Então, precisamos fazer
esse debate antes de aprovar o Orçamento para tentar corrigir essas distorções
que tem no Orçamento do estado de São Paulo. Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Sras.
Deputadas, Srs. Deputados, vamos
passar à Ordem do Dia.
* * *
- Passa-se à
ORDEM DO DIA
* * *
O
SR. MARCO VINHOLI - PSDB - PARA RECLAMAÇÃO - Só para responder
aos questionamentos todos. O nobre deputado Enio Lula Tatto, ele que é o
estudioso do Orçamento, assim como este deputado, estamos lá na Comissão de
Finanças fazendo um bom trabalho. Essa peça orçamentária foi enviada a esta
Casa no dia 30 de setembro, como manda a Constituição, ou seja, enviada pelo
governador Márcio França, não pelo relator Marco Vinholi. Então, estão sanadas
as dúvidas de nomenclatura de onde vem essa peça orçamentária, com os índices
que o deputado colocou.
Temos aí o crescimento
de 1,5 por cento. Quatro e meio por cento é a inflação estimada, e daí nós
vamos dialogar em torno do relatório, com as mudanças necessárias, tudo aquilo
que V. Exa. falou. As demandas do
PT, do PSOL, da comunidade, da sociedade civil, em torno do relatório, vai ser
apresentadas na comissão. Vão apresentar as mudanças, que nós acreditamos, para
o governo do estado de São Paulo.
O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, em nome da liderança do PSOL, quero comunicar ao Plenário, do falecimento da mãe do nosso colega, deputado Raul Marcelo. A mãe dele estava internada e faleceu. Por isso que ele não está presente hoje aqui.
Quero fazer esse registro da ausência dele, por conta do falecimento de sua mãe.
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado. Leve as nossas condolências ao deputado Raul Marcelo.
O
SR. CAIO FRANÇA - PSB -
PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, estou usando o expediente da comunicação, em
nome da bancada do PSB, para fazer uma saudação aos cirurgiões-dentistas, do PL
34, projeto esse que já discutimos há um bom tempo, salvo engano, o deputado
Davi Zaia era secretário quando se iniciou a discussão desse projeto. Tínhamos
feito um pré-acordo aqui com todas as lideranças para que pudéssemos aprová-lo
nesta Casa ainda este ano para que, no próximo ano, o governador eleito pudesse
sancionar sem ter nenhuma dúvida jurídica sobre o assunto.
Portanto, quero
reiterar o pedido a todas as lideranças da Casa, como já fiz no Colégio de
Líderes, para que pudéssemos votar esse projeto, que já está previsto no
Orçamento enviado pelo governador Márcio França. Essa é uma luta de muitos
anos. Gostaria de reiterar o nosso posicionamento em favor do projeto.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Só
lembrando que esse projeto é de autoria do governador do estado de São Paulo,
Márcio França.
Srs. Deputados e Sras.
Deputadas, há sobre a mesa requerimento solicitando
tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de decreto legislativo nº 12/18.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado o requerimento.
Srs. Deputados e Sras. Deputadas, há sobre a mesa requerimento solicitando tramitação em
Regime de Urgência para o Projeto de lei nº 700/18.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que
estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado o
requerimento.
Srs. Deputados e Sras.
Deputadas, há sobre a mesa requerimento solicitando
tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei nº 699/18.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que
estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado o
requerimento.
Srs. Deputados e Sras. Deputadas, há sobre a mesa requerimento solicitando tramitação em Regime
de Urgência para o Projeto de decreto legislativo nº 572/18.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que
estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado o
requerimento.
Srs. Deputados e Sras.
Deputadas, há sobre a mesa requerimento solicitando
tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei nº 586/18.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que
estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado o
requerimento.
Srs. Deputados e Sras.
Deputadas, há sobre a mesa requerimento solicitando
tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei nº 720/18.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado o requerimento.
Srs. Deputados e Sras. Deputadas, há sobre a mesa requerimento solicitando tramitação em
Regime de Urgência para o Projeto de lei nº 962/16.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado o requerimento.
Srs. Deputados e Sras.
Deputadas, há sobre a mesa requerimento solicitando
tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei nº 274/16.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado o requerimento.
Srs. Deputados e Sras.
Deputadas, há sobre a mesa requerimento solicitando
tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei nº 589/17.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que
estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado o
requerimento.
Srs. Deputados e Sras.
Deputadas, há sobre a mesa requerimento solicitando
tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei nº 565/18.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que
estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado o
requerimento.
Srs. Deputados e Sras.
Deputadas, há sobre a mesa requerimento com o número
regimental de assinaturas, solicitando tramitação em Regime de Urgência para o
Projeto de lei n° 566/18, de autoria do nobre deputado Fernando Cury, que cria
cargos na Secretaria da Segurança Pública, que Acrescenta o inciso IX e o § 4º
ao artigo 13 da Lei nº 13.296 de
2008,
para isentar os doadores de medula óssea do Imposto sobre a Propriedade de
Veículos Automotores - IPVA.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
- requerimento com o número regimental de
assinaturas, solicitando tramitação em Regime de Urgência para o Projeto de lei
Complementar n° 6/14, de autoria dos nobres deputados Aldo Demarchi
e Roberto Morais, que cria a Região Metropolitana de Piracicaba.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
- requerimento com o
número regimental de assinaturas, solicitando tramitação em Regime de Urgência
para o Projeto de lei n° 353/13, de autoria do nobre deputado Aldo Demarchi, que cria o Programa de Incentivo à Renovação da
Frota de Caminhões do Estado de São Paulo.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
- requerimento com o
número regimental de assinaturas, solicitando tramitação em Regime de Urgência
para o Projeto de lei n° 628/18, de autoria do nobre deputado Rogério Nogueira,
que autoriza a criação de espaços fechados denominados “cachorródromos”
em clubes, parques e áreas públicas estaduais destinadas ao lazer que
comportarem, para os cães sem estar presos à coleira no Estado.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
- requerimento com o
número regimental de assinaturas, solicitando tramitação em Regime de Urgência
para o Projeto de lei n° 721/18, de autoria do Sr.
Governador, que altera a Lei nº 12.685,
de 28 de agosto de 2007, que dispõe sobre a criação do Programa de Estímulo à
Cidadania Fiscal do Estado de São Paulo.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
- requerimento com o
número regimental de assinaturas, solicitando tramitação em Regime de Urgência
para o Projeto de lei n° 460/18, de autoria do nobre deputado Rogério Nogueira,
que dispõe sobre a fiscalização de velocidade de veículos automotores, reboques
e semirreboques por meio de dispositivos estático e portátil no âmbito do
Estado.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
- requerimento com o
número regimental de assinaturas, solicitando tramitação em Regime de Urgência
para o Projeto de lei n° 538/18, de autoria do nobre deputado Edmir Chedid, que estabelece
penalidades administrativas a quem divulgar informação falsa que afete
interesse público relevante ou que vise à obtenção de vantagem de qualquer
natureza.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
- requerimento com o
número regimental de assinaturas, solicitando tramitação em Regime de Urgência
para o Projeto de lei n° 539/18, de autoria do nobre deputado Edmir Chedid, que dispõe sobre
penalidades a serem aplicadas pela prática discriminatória
por motivo de gênero, praticado por qualquer pessoa, física ou jurídica,
inclusive a que exerça função pública, no Estado.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
- requerimento com o
número regimental de assinaturas, solicitando tramitação em Regime de Urgência
para o Projeto de lei n° 544/17, de autoria do nobre deputado Edmir Chedid, que institui o
"Conselho Estadual de Usuários de Serviços Públicos - CEUSP".
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
- requerimento com o
número regimental de assinaturas, solicitando tramitação em Regime de Urgência
para o Projeto de lei n° 107/17, de autoria do nobre deputado Rodrigo Moraes,
que altera o artigo 3º da Lei nº 15.292, de 2014, que define diretrizes para a
Política Estadual de Busca de Pessoas Desaparecidas e cria o Banco de Dados de
Pessoas Desaparecidas.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
- requerimento com o
número regimental de assinaturas, solicitando tramitação em Regime de Urgência
para o Projeto de lei n° 562/16, de autoria do nobre deputado Rodrigo Moraes,
que dispõe sobre a isenção do ICMS incidente na aquisição de veículos
utilitários por agricultores familiares.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
- requerimento com o
número regimental de assinaturas, solicitando tramitação em Regime de Urgência
para o Projeto de lei n° 499/16, de autoria do nobre deputado Rodrigo Moraes,
que institui a "Campanha Estadual Maria da Penha".
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
- requerimento com o
número regimental de assinaturas, solicitando tramitação em Regime de Urgência
para o Projeto de lei n° 866/17, de autoria do nobre deputado Campos Machado,
que institui o "Dia do Destaque do Carnaval de São Paulo".
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
- requerimento com o
número regimental de assinaturas, solicitando tramitação em Regime de Urgência
para o Projeto de lei n° 631/18, de autoria do nobre deputado Rogério Nogueira,
que proíbe o fornecimento de canudos confeccionados em material plástico, no
Estado.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
- requerimento com o
número regimental de assinaturas, solicitando tramitação em Regime de Urgência
para o Projeto de lei n° 107/18, de autoria do nobre deputado Milton Leite
Filho, que classifica Pilar do Sul como Município de Interesse Turístico.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
- requerimento com o
número regimental de assinaturas, solicitando tramitação em Regime de Urgência
para o Projeto de lei n° 342/18, de autoria do nobre deputado Milton Leite
Filho, que classifica Santópolis do Aguapeí como Município de Interesse Turístico.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
- requerimento com o
número regimental de assinaturas, solicitando tramitação em Regime de Urgência
para o Projeto de lei n° 10/09, de autoria do nobre deputado Carlos Neder, que disciplina o caráter laico das ações
desenvolvidas pelo Sistema Único de Saúde - SUS e impede o proselitismo
religioso no interior das unidades de saúde no Estado.
Em discussão. Não
havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras.
Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se
encontram. (Pausa.) Aprovado.
O
SR. ENIO LULA TATTO - PT - Sr.
Presidente, havendo acordo entre as lideranças partidárias com assento nesta
Casa, solicito a suspensão dos trabalhos por cinco minutos.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Sras.
Deputadas, Srs. Deputados, tendo
havido acordo entre as lideranças, a Presidência acolhe o solicitado pelo nobre
deputado Enio Lula Tatto e suspende a sessão por
cinco minutos.
Está suspensa a sessão.
* * *
- Suspensa às 18 horas
e 39 minutos, a sessão é reaberta às 18 horas e 44 minutos, sob a Presidência
do Sr. Cauê Macris.
* * *
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Sras.
Deputadas, Srs. Deputados, há sobre
a mesa requerimento solicitando tramitação em Regime de Urgência para o Projeto
de lei nº 38, de 2013.
Em
discussão. Não havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em
votação. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo
permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado.
Nos termos do disposto
no Art. 18, III, “d”, combinado com o Art. 45, § 5º, ambos do
Regimento Interno, convoco reunião extraordinária da Comissão de
Finanças, Orçamento e Planejamento a realizar-se hoje, dez minutos após o
término desta sessão, no salão nobre da Presidência, com a finalidade de
apreciar o Projeto de lei Complementar nº 7, de 2013.
Nos termos do Art. 100,
inciso I do Regimento Interno, convoco V. Exas. para uma sessão extraordinária, a realizar-se hoje, às 19
horas, com a finalidade de ser apreciada a seguinte Ordem do Dia:
Item 1 - Discussão e
Votação, em primeiro turno, do Projeto de Resolução nº 6, de 2018.
Item 2 - Projeto de lei
nº 635, de 2018.
O SR. PAULO CORREA JR - PATRI -
Sr. Presidente, havendo acordo entre as lideranças
presentes em plenário, solicito o levantamento da presente sessão.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Sras. Deputadas, Srs. Deputados, havendo acordo entre
as lideranças presentes em plenário, esta Presidência vai levantar a sessão.
Antes, porém, convoca V. Exas. para
a sessão ordinária de amanhã, à hora regimental, informando que a Ordem do Dia
será a mesma da sessão de hoje, lembrando-os, ainda, da sessão extraordinária a
realizar-se hoje, às 19 horas.
Está
levantada a sessão.
* * *
-
Levanta-se a sessão às 18 horas e 45 minutos.
* * *