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24 DE MAIO DE 2019

48ª SESSÃO ORDINÁRIA

 

Presidência: GILMACI SANTOS

 

Secretaria: LECI BRANDÃO

 

RESUMO

 

PEQUENO EXPEDIENTE

1 - GILMACI SANTOS

Assume a Presidência e abre a sessão.

 

2 - LECI BRANDÃO

Comemora decisão do Supremo Tribunal Federal que definiu a criminalização da homofobia e da transfobia. Saúda os ministros pela decisão. Pede que o Congresso não se omita em relação ao tema. Lembra que sua vida artística sempre foi voltada à defesa de minorias.

 

3 - CORONEL TELHADA

Parabeniza o município aniversariante de Nova Odessa. Informa que hoje, dia 24/05, comemora-se o Dia da Infantaria. Comunica sua presença no 4º Batalhão de Polícia de Choque, onde participou da formatura de curso de gerenciamento de crises e parabeniza os formandos. Destaca que, hoje, seu filho, Rafael Telhada, foi promovido à capitão da Polícia Militar. Apresenta vídeo de ocorrência policial e parabeniza os policiais militares envolvidos, tenente Bastos, soldado Nishimura e soldado Gomes, do 3º Batalhão da Polícia Militar Metropolitana.

 

4 - GIL DINIZ

Informa que presenciou ocorrência de roubo de moto na Avenida Aricanduva e parabeniza os policiais militares da Primeira Companhia do 19º Batalhão que mataram o assaltante. Considera que os soldados da Polícia Militar em sua maioria são oriundos de classes populares. Parabeniza o policial militar Rafael Telhada e tenente Carnevale, ambos promovidos a capitão.

 

5 - CORONEL TELHADA

Para comunicação, corrobora o pronunciamento do deputado Gil Diniz. Lembra que hoje, dia 24/05, é dia de promoção de oficiais na Polícia Militar e cumprimenta todos os policiais promovidos.

 

6 - CARLOS GIANNAZI

Lembra a extinção da carteira previdenciária dos contribuintes do Ipesp, aprovada nesta Casa. Destaca a aprovação da Lei 16.877/18, e decretos afins, que determinam a regulamentação da devolução de valores aos advogados. Destaca que amanhã deverá haver reunião da Associação em Defesa dos Direitos Previdenciários dos Advogados (ADDPA). Lista as medidas que seu mandato tem tomado em defesa dos direitos dos advogados contribuintes com esta carteira previdenciária.

 

7 - GIL DINIZ

Para comunicação, anuncia a presença do deputado federal Guiga Peixoto nesta Casa.

 

8 - MAJOR MECCA

Parabeniza o deputado Gil Diniz por seu apoio a policiais militares envolvidos em ocorrência na zona leste de São Paulo. Elogia a atuação da Polícia Militar em comunidades carentes. Comemora o promoção de policiais no dia de hoje.

 

9 - EDNA MACEDO

Para comunicação, informa as ações que realizou no dia de hoje em seu gabinete. Justifica sua ausência neste plenário.

 

10 - JANAINA PASCHOAL

Para comunicação, solidariza-se com o pronunciamento da deputada Edna Macedo, pois considera que o trabalho parlamentar ocorre não apenas no plenário.

 

11 - ALTAIR MORAES

Lamenta o aumento do número de divórcios no País. Elogia os pastores Renato e Cristiane Cardoso, da Igreja Universal do Reino de Deus, por seu trabalho em favor dos casais. Destaca que ontem, dia 23/05, foram realizados quase 11 mil casamentos coletivos no Brasil.

 

12 - CORONEL TELHADA

Para comunicação, justifica-se com as deputadas Edna Macedo e Janaina Paschoal por pronunciamento enquanto ocupou a Presidência dos trabalhos.

 

13 - ALTAIR MORAES

Para comunicação, esclarece que por vezes não consegue estar presente em plenário por compromissos de seu mandato.

 

14 - MAJOR MECCA

Para comunicação, enfatiza que nas redes sociais todos os membros do PSL defenderam o deputado Coronel Telhada em relação a falsas acusações de que teria sido expulso da Rota.

 

15 - GIL DINIZ

Lamenta posicionamento de ontem do Supremo Tribunal Federal, que decidiu pela criminalização da homofobia e da transfobia. Considera que o STF não deve legislar. Defende a reforma da Previdência proposta pelo presidente Jair Bolsonaro. Convida a população para manifestação no dia 26/05 em defesa do presidente.

 

16 - CARLOS GIANNAZI

Registra a presença de integrantes da Associação em Defesa dos Direitos Previdenciários dos Advogados - ADDPA. Manifesta sua discordância em relação ao pronunciamento do deputado Gil Diniz sobre decisão do Supremo Tribunal Federal em criminalizar a homofobia e a transfobia. Comemora a decisão do tribunal. Lembra outras conquistas do processo civilizatório no Brasil, como a criminalização do racismo e a aprovação da Lei Maria da Penha. Convida a todos para ato popular no dia 30/05 contra a reforma da Previdência e contra os cortes do governo federal na área da Educação.

 

17 - JANAINA PASCHOAL

Para comunicação, critica a decisão do Supremo Tribunal Federal em criminalizar a homofobia e a transfobia, pois considera que não cabe ao tribunal legislar e definir um crime. Considera que o Brasil não é um país homofóbico e transfóbico, por contar com figuras públicas declaradamente homossexuais.

 

GRANDE EXPEDIENTE

18 - CARLOS GIANNAZI

Para comunicação, discorda do discurso da deputada Janaina Paschoal. Assevera que no Brasil há práticas homofóbicas. Comemora decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o tema.

 

19 - ALTAIR MORAES

Pelo art. 82, manifesta indignação com exposição de crianças em shopping do Mato Grosso, para adoção. Reflete sobre a frustração de crianças não escolhidas. Reflete sobre a deterioração da família.

 

20 - CARLOS GIANNAZI

Pelo art. 82, corrobora o discurso do deputado Altair Moraes. Defende medidas judiciais contra a exposição das crianças. Clama a seus pares apoio para a aprovação do PLC 12/18, e do PLC 2/13. Lembra aprovação do PLC 1/13, de sua autoria. Critica pareceres da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo contra projetos em benefício de servidores públicos.

 

21 - GIL DINIZ

Para comunicação, defende a reforma da Previdência.

 

22 - CARLOS GIANNAZI

Para comunicação, justifica posição contrária à reforma da Previdência.

 

23 - CORONEL TELHADA

Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.

 

24 - PRESIDENTE GILMACI SANTOS

Defere o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária do dia 27/05, à hora regimental, sem Ordem do Dia. Levanta a sessão.

 

* * *

 

- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Gilmaci Santos.

 

* * *

 

- Passa-se ao

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

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O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB - Presente o número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior e convida a nobre deputada Leci Brandão para ler a resenha do Expediente.

 

A SRA. LECI BRANDÃO - PCdoB - Exmo. Sr. Presidente, temos uma Indicação do nobre deputado Caio França, que é a reforma da praça esportiva situada na Rua Japão, no bairro Parque Bitaru, em São Vicente. Temos também uma Indicação do nobre deputado Jorge Caruso, que determina aos órgãos competentes providências necessárias visando à liberação de recursos para obras de infraestrutura do município de Igarapava. Está lida a Resenha, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB - Muito obrigado, nobre deputada Leci Brandão. Iniciamos o nosso Pequeno Expediente convidando para usar a palavra o deputado Itamar Borges. (Pausa.) Deputada Márcia Lula Lia. (Pausa.) Deputado Castello Branco. (Pausa.) Deputada Professora Bebel Lula. (Pausa.) Deputado Daniel José. (Pausa.) Deputada Maria Lúcia Amary. (Pausa.) Deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor. (Pausa.) Deputado Marcio da Farmácia. (Pausa.) Deputada Analice Fernandes. (Pausa.) Deputado Enio Lula Tatto. (Pausa.) Deputada Leci Brandão. Tem V. Exa. o tempo regimental.

 

A SRA. LECI BRANDÃO - PCdoB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Exmo. Sr. Presidente deputado Gilmaci Santos, presidente desta sessão, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, público que nos assiste pela nossa TV Alesp, assessoria, ontem o Supremo Tribunal Federal tomou uma decisão que representa um verdadeiro avanço na luta não apenas da população LGBT, mas de todos aqueles que defendem uma sociedade mais humana e mais igualitária.

O Supremo Tribunal Federal formou maioria para enquadrar homofobia e transfobia na lei dos crimes de racismo até que o Congresso aprove lei sobre o tema. Com essa decisão, que deve se confirmar no dia 5 de junho, o Supremo Tribunal Federal demonstrou a que devem servir as instituições do Estado, ou seja, trabalhar visando ao bem de todos. Seria fundamental que os demais poderes e instituições do nosso país também seguissem esse exemplo, que o nosso Congresso não se omitisse sobre o tema, que as propostas que chegassem ali não levassem 18 anos ou mais para serem votadas.

Não se trata da disputa do protagonismo, absolutamente - medir força entre os Poderes, não é isso não. O que deputados, senadores e ministros não só do Supremo e do Executivo devem por obrigação fazer é cuidar das pessoas, proteger aqueles que são mais vulneráveis, garantir que todos e todas sejam atendidos e acolhidos na medida das suas necessidades.

Segundo o Grupo Gay da Bahia, um LGBT é assassinado ou se suicida em decorrência de discriminação a cada 20 horas. Considerando a gravidade desse fato, eu quero saudar os ministros que deram voto favorável a essa decisão.

Como acontece com o racismo de que tanta gente fala aqui - o racismo é crime desde 89 - criminalizaram a homofobia. Claro, não vai resolver o problema de um país como o nosso, onde o discurso de ódio, preconceito, discriminação, estão cada vez mais disseminados, estruturam a nossa sociedade.

Mas, como o tema não está na legislação penal, a decisão de ontem, posso considerar, foi uma decisão histórica. Há muito tempo, há muitos anos os LGBTs lutam, têm sido assassinados diariamente.

Temos, inclusive, atualmente, na nossa Assembleia Legislativa a presença de uma trans, no caso a Erica Malunguinho, que é a primeira trans do Brasil em uma Assembleia Legislativa. Então, percebemos que também aqui em São Paulo já acontecem avanços. Isso é muito bom, é uma coisa extremamente saudável, até porque, muito antes de chegar nesta Casa, nossa vida artística sempre foi voltada a defender minorias. Durante 44 anos estamos defendendo pessoas.

Pessoas de modo geral, independentemente de orientação sexual, religião, sexo, enfim, gostamos de dar a nossa força, a nossa contribuição, porque nosso poder é muito pequenininho, mas a gente cumpre a nossa obrigação defendendo pessoas. Até porque, quando a gente recebe resultado eleitoral, a gente não vai lá à urna verificar quem votou na gente. A gente sabe que recebeu a votação, e essa votação é da diversidade brasileira, da diversidade paulistana, com certeza.

Quero parabenizar o Supremo Tribunal Federal, embora eu não tenha conhecimento pessoal com nenhum ministro ou ministra, mas ficamos felizes com esse acontecimento. Quando a gente vem de semanas em que acontecem coisas tão conturbadas, tanta coisa que não é a favor da nossa sociedade civil, tanta coisa que atrasa a caminhada do povo brasileiro, principalmente das nossas liberdades, é muito bom que o Supremo Tribunal Federal tenha feito essa ação.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB - Obrigado, nobre deputada. Dando sequência à lista dos oradores, convidamos o deputado Caio França. (Pausa.) Deputado Coronel Telhada. Tem V. Exa. o tempo regimental.

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP - Prezado presidente, senhores e senhoras presentes, funcionários, assessores, deputada Leci Brandão, deputado Giannazi, retornamos aos bons tempos em que dominávamos o plenário. Somos só nós. Hoje temos o amigo Gilmaci também engrossando o nosso número. Ah não, acabou de chegar Gil Diniz também, de quatro passamos para cinco deputados. Do número de 94, é um belo número para sexta-feira.

É bom estarmos aqui dando graças a Deus por mais esse dia. Quero, hoje, parabenizar a cidade aniversariante. Quero parabenizar os amigos de Nova Odessa, cidade do interior do estado de São Paulo, onde os queridos amigos e amigas dessa cidade recebem nossos parabéns, nosso muito obrigado na data de aniversário do município.

Quero dar ciência a todos também de que, hoje, é o Dia da Infantaria. Hoje, 24 de maio, é o Dia da Infantaria. Para quem não sabe, é o dia do Sampaio. Sampaio é o patrono da infantaria, foi um grande oficial do Exército brasileiro, um grande guerreiro, e o dia do seu nascimento ficou consagrado como o Dia da Infantaria.

Parabéns a todos os homens e mulheres do nosso Exército brasileiro, das nossas Forças Armadas, das nossas policiais militares, parabéns a todos os infantes que fazem a diferença no nosso Estado brasileiro.

Hoje, dia 24 de maio também, pela manhã, eu estive no 4º Batalhão de Polícia de Choque, comandado pelo amigo, tenente-coronel Ambar, quando participamos da formatura do curso de gerenciamento de crises.

Foram vários oficiais que se formaram da Polícia Militar do Estado de São Paulo mais a Polícia Militar da Amazônia, Ceará, Tocantins se não me engano, um oficial da Força Aérea Brasileira, amigos da Polícia Civil, da Secretaria de Administração Penitenciária, da Polícia Rodoviária Federal, enfim, vários oficiais se formaram. Delegados, amigos, parabéns a todos os formandos, entre eles se formou o meu filho, capitão Telhada, aí  está uma foto, também. Obrigado, Davi. Obrigado, Roberto.

Para quem não sabe, o meu filho foi promovido a capitão hoje. É motivo de grande júbilo na nossa família também, porque, após 15 anos de serviço, ele está sendo promovido ao posto de capitão, aos 32 anos de idade. Aos 32 anos, eu também fui capitão da Polícia Militar, então é motivo de muito orgulho, para mim, ver o meu filho promovido hoje, sabendo que ele é um oficial que não só honra o nosso nome, como honra a Polícia Militar também, deputado Gil Diniz.

Eu quero mostrar um vídeo e queria que os senhores deputados - apesar de que nós estamos só em quatro deputados, agora cinco, com a Marina, que está chegando... Seja bem-vinda, Marina. Eu queria passar um vídeo aos amigos, principalmente aos amigos de Casa, porque muitas pessoas falam que “a Polícia Militar mata preto, pobre, da periferia”, “a Polícia Militar mata bandido desarmado”, não é, Martins? Sargento Martins, em nome de quem saúdo a nossa assessoria policial militar. Muito obrigado, Martins, pelo trabalho que vocês executam.

Solta o vídeo, Roberto. Põe na tela, por favor.

 

* * *

 

- É exibido vídeo.

 

* * *

 

Foi uma ocorrência na Favela Alba. Olhe a polícia maldita atirando no coitado. Vamos ver isso em câmera lenta agora, porque na câmera reta não dá para ver. Vamos ver em câmera lenta. Olhe lá o bandido, com a arma na mão. Segure aí. Volte um pouquinho, se for possível. É difícil, não é? Veja se consegue voltar um pouquinho, na hora em que passar o vagabundo. Aí, pode soltar. Quando eu pedir para você parar, você para. Deixe aí. Parou aí. Está vendo, lá no cantinho da tela direita? Olhe o ladrão com o cano na mão ali, gente. Olhe o ladrão atirando na polícia. Tomou uma sapecada.

Infelizmente, esse maldito não morreu. Infelizmente, não morreu. Ele foi baleado na perna, no braço e no pé. Nossos colegas do 3º Batalhão estão de parabéns, mas estão precisando melhorar o tiro tático, botar um maldito desses no inferno, que é o lugar dele.

Favela Alba. Eu vou citar aqui a ocorrência. Segure a imagem aí, mas volte para mim. São os amigos do 3º Batalhão, da 1ª Companhia. É o Comando de Força Patrulha. O tenente Bastos, o soldado Gomes e o soldado Nishimura. Foi uma ocorrência de lesão corporal decorrente de intervenção policial. A equipe do Comando de Força Tática no local, operação planejada junto com o pessoal do Canil da Polícia Militar, do 4º Batalhão de Choque.

Quando você lê isso, você fala que é mentira. Está aí. Foi recebida a tiros por um indivíduo, quando fazia o fatiamento. O que é fazer o fatiamento? Eles avançavam por dentro da favela. Sendo revidado pela equipe, o tenente Bastos efetuou dois disparos de Famae e o soldado Nishimura cinco disparos com a pistola .40. O indivíduo foi alvejado no antebraço direito, na perna esquerda e no pé esquerdo e socorrido no Hospital Arthur Ribeiro Saboya. Infelizmente, está vivo esse maldito. 

Mas é isso aí. Para quem não acredita que a Polícia Militar toma tiro, que mata preto, pobre, da periferia, está aí. Preto, pobre, da periferia, é o nosso soldado, é o nosso policial, é o nosso oficial, porque a nossa tropa não vem de berço esplêndido, não. A nossa tropa vem do cidadão mais humilde da nossa sociedade, tanto os oficiais quanto as praças. Eu mesmo sou filho de soldado da Polícia Militar, nascido e criado na zona norte da Freguesia do Ó, zona norte de São Paulo, que hoje é até um pouquinho mais desenvolvido, Gilmaci, mas quando eu nasci, era bem periferia, era muito periferia. E me orgulho disso. Então, parabéns aos nossos amigos.

Enfim, quero mandar um abraço para os amigos policiais militares do 3º Batalhão. Parabéns pela ocorrência, soldado Nishimura, tenente Bastos e soldado Gomes. Parabéns aos senhores. Parabéns a toda a Polícia Militar.

Eu gostaria que as minhas palavras, por gentileza, que o pessoal da Taquigrafia as encaminhasse ao comandante do 3º Batalhão de Polícia Militar Metropolitana, aqui em São Paulo, em nosso nome, agradecendo e parabenizando o tenente Bastos, o soldado Gomes e o soldado Nishimura. 

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB - Obrigado, nobre deputado. Seu pedido é regimental.

Convidamos agora o nobre deputado Mauro Bragato. (Palmas.) Deputado Douglas Garcia. (Pausa.) Deputado Major Mecca. (Pausa.) Deputada Isa Penna. (Pausa.) Deputado Ed Thomas. (Pausa.) Deputada Carla Morando. (Pausa.). Deputada Janaina Paschoal. (Pausa.) Deputado Luiz Fernando Lula da Silva. (Pausa.) Deputado Gil Diniz. Tem V. Exa o tempo regimental, deputado.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - Boa tarde, presidente. Boa tarde à Mesa, a quem nos assiste pela TV Assembleia, aos deputados presentes no Pequeno Expediente, aos que nos acompanham na galeria, aos nossos assessores, aos policiais militares aqui, à nossa assessoria.

Coronel Telhada, voltando ontem de São Mateus - fui lá ver meus filhos -, ali na Avenida Aricanduva, tinha uma ocorrência. Encostei ali para dar um apoio aos policiais militares, primeira Companhia do 19o Batalhão. E foi mais ou menos essa narração que o senhor fez o que aconteceu lá na avenida. Um mala roubou uma moto. O menino chamou a viatura, o famoso 01, a radiopatrulha.

O cabo Simoso e o soldado Sampaio avistaram a moto. O que aconteceu? Os dois malas saíram correndo. Só que um estava com um simulacro; se rendeu. Mas o outro estava com um revólver e trocou tiro com os policiais. Qual foi o resultado? Trocou tiro com a polícia, qual é o resultado que a gente espera? Saco. Morreu. Foi para o PS São Mateus, foi socorrido ainda. Nossos heróis bombeiros socorreram. Mas - para alguns, infelizmente; para nós, felizmente - morreu.

Então, parabéns ao cabo Simoso e ao soldado Sampaio. Parabéns aos policiais militares da 1a Companhia do 19o Batalhão, que estão, no dia-a-dia, ali na zona leste de São Paulo, passando por esse tipo de coisa. É complicado, comandante Coronel Telhada. Por quê? Porque se esse mala tivesse acertado um policial militar, o que ia acontecer com a família desse policial? A gente sabe as dificuldades. A gente sabe o que ele ia passar, a gente vê todos os dias a questão do cabo Fernando, da Rota. A dificuldade que a família dele vem passando.

Então, encostei na ocorrência, fui lá dar o apoio aos policiais militares. Ocorrência redonda, ocorrência nota dez. Anotei RA, anotei nome, vou fazer um elogio individual aos policiais militares, porque merecem, são heróis. É claro: a gente sempre parabeniza 1o de Choque, 2o, 3o, 4o; a Força Tática. Mas é essencial a radiopatrulha, é essencial o 01. São esses patrulheiros que estão ali, no dia-a-dia, conosco.

Então, meus parabéns novamente à 1a Companhia do 19o Batalhão. Meus parabéns a esses dois policiais, o cabo e o soldado que novamente fizeram o que tinham que fazer. Quem não foi para o confronto está preso; quem foi para o confronto morreu. E eu queria deixar também o recado, Major Mecca, Tenente Nascimento, aos policiais: não estranhem agora se os nossos deputados começarem a encostar na ocorrência para dar um apoio, para saber se está tudo bem, o que pode estar acontecendo. Por quê? Eles estranharam, deputado Coronel Telhada, porque é diferente. Mas a gente queria, ali, só saber se estava tudo bem, se podia dar um suporte, dar os parabéns. Falei para eles: “é isso aí, cabo, é isso mesmo”. Nosso imposto sendo bem utilizado, porque as nossas viaturas estão patrulhando.

Nós sabemos que ali é uma região cheia de roubos, cheia de furtos. Morei ali na região, Major Mecca, e nós sabemos. E convido os nossos deputados a irem, segunda-feira, lá no P1 falar com o capitão Staboli; ou de repente lá no M9, para levar esse elogio individual a esses nossos policiais. Então, faço minhas, comandante, as suas palavras aqui. É isso mesmo: todo dia policial acaba trocando tiro com esses marginais, e muitas vezes só vem a mídia... Esses inimigos da polícia vêm acusar os policiais de matar preto, pobre e favelado.

Quando a verdade - o senhor sabe muito bem disso - é que a tropa é composta justamente por pessoas humildes, pessoas que vieram da escola pública, branco ou negro, não tem diferenciação, o concurso é o mesmo. Então, parabéns a esses policiais militares.

Coronel, mande parabéns também ao “Telhadinha”, promovido a capitão; agora é capitão Telhada. Também dou parabéns ao tenente Carnevale, que trabalhou aqui na Casa e, hoje, também foi promovido a capitão. Meus parabéns!

Sr. Presidente, peço que o senhor envie essas palavras ao 19º Batalhão, à Primeira Companhia do 19º Batalhão, policiais valorosos. Parabéns à radiopatrulha. Ficam aqui as nossas homenagens aos patrulheiros do nosso estado de São Paulo.

Muito obrigado, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB - Obrigado, nobre deputado. Será feito, nos termos regimentais, o pedido de Vossa Excelência.

Convidamos, agora, o nobre deputado Teonilio Barba Lula. (Pausa.) Deputado Cezar. (Pausa.) Deputado Sargento Neri. (Pausa.) Deputado Wellington Moura. (Pausa.) Deputado Conte Lopes. (Pausa.) Deputada Erica Malunguinho. (Pausa.) Deputado Vinícius Camarinha. (Pausa.) Deputada Monica da Bancada Ativista. (Pausa.) Deputada Marta Costa. (Pausa.) Deputado Dirceu Dalben. (Pausa.) Deputado Emidio Lula de Souza. (Pausa.) Deputada Dra. Damaris Moura. (Pausa.) Deputado Delegado Olim.

Vamos passar, então, para a Lista Suplementar. Deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Enio Lula Tatto. (Pausa.) Deputada Carla Morando. (Pausa.) Deputado Carlos Giannazi.

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP - PARA COMUNICAÇÃO - Quero agradecer ao deputado Gil Diniz pelo elogio à tropa do 19. Infelizmente, agora esses policiais ficarão afastados da rua, Gil. Por isso, é importante até você fazer uma documentação e encaminhar lá para o 19, elogiando esses PMs.

Eu me esqueci de falar que hoje, dia 24 de maio, é dia de promoção de oficiais na Polícia Militar. Sr. Presidente, quero mandar um abraço a todos os oficiais da Polícia Militar pelo dia. Muitos foram promovidos hoje. Centenas de policiais foram promovidos hoje; o meu filho, inclusive, foi promovido a capitão. Temos o coronel Iron, o coronel Julyuge, o próprio Carnevale, que ele falou que foi a capitão, enfim, inúmeros outros amigos cujos nomes me fogem à cabeça agora, mas quero parabenizar todos os oficiais da Polícia Militar pela promoção. Que Deus os abençoe nessa nova missão. Contem conosco na Assembleia Legislativa.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB - Obrigado, nobre deputado Coronel Telhada. Esta Presidência também parabeniza todos os nossos policiais que receberam essa promoção no dia de hoje. Com a palavra, o nobre deputado Carlos Giannazi.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, público aqui presente, telespectador da TV Assembleia, hoje haverá uma reunião aqui da ADDPA, que é uma associação de advogados que estão fazendo a defesa dos contribuintes da carteira do Ipesp. É uma associação que se reúne na Assembleia Legislativa desde 2008, praticamente.

São dez anos de luta, de resistência e de militância, dentro e fora da Assembleia Legislativa, lutando em defesa dos direitos e da dignidade dos advogados e das advogadas que foram golpeados pelo ex-governador Serra, em 2009, quando foi aprovada uma lei que colocou em processo de extinção a carteira previdenciária de 40 mil trabalhadores e trabalhadoras, operários e operárias do direito em São Paulo.

É uma carteira previdenciária que foi criada pelo próprio Estado, tem a chancela do Estado. Então, os advogados foram vítimas de um verdadeiro golpe, de um estelionato. A lei, infelizmente, foi aprovada pela Assembleia Legislativa. Eu votei contra essa lei, mas, infelizmente, ela foi aprovada na época. Mesmo assim, nós fomos ao Supremo Tribunal Federal, entramos com uma Adin, que foi parcialmente vitoriosa, porque garantiu a responsabilidade e a responsabilização do Estado com os já aposentados e pensionistas.

Depois, nós continuamos a luta aqui para estender esse entendimento para todos os contribuintes da carteira previdenciária. Só agora, no final do ano passado, houve uma pseudo-vitória, uma meia vitória, no sentido de que o Estado foi obrigado a encaminhar um projeto de lei para devolver, pelo menos, uma parte dos recursos, das contribuições dos advogados que ainda não estavam aposentados.

A lei foi aprovada no final do ano passado, é a Lei 16.877. Nós tivemos, após a promulgação da lei, dois decretos publicados já no Diário Oficial, já regulamentando essa devolução, o 64.222 foi publicado no Diário Oficial do dia nove de maio de 2019, e depois, mais recentemente.

Minto, o primeiro decreto, 64.073, do dia 18 de janeiro de 2019, que cria o Comitê de Liquidação e estabelece os procedimentos para as restituições de contribuições, de acordo com a Lei 13.549, do dia 26 de maio de 2009. E aí sim, depois, um outro decreto, mais recente, que é o 64.073. Esse decreto, Sr. Presidente, esses dois decretos tratam da regulamentação.

Porém, Sr. Presidente, os advogados estão perdendo, mesmo assim. Primeiro porque o Estado, através do Ipesp, através da Secretaria da Fazenda, através do Comitê de Liquidação, está cobrando o imposto de renda, quando não deveria, porque essa devolução deveria ter o caráter indenizatório, e não de restituição. É uma indenização que o Estado está fazendo. Então, o Estado vai cobrar imposto de renda desses advogados e advogadas, que já foram imensamente prejudicados.  É um absurdo isso.

Também não ficou  claro para nós o processo de portabilidade. Embora conste na legislação, não há nenhuma indicação, nenhuma regulamentação sobre isso. Hoje a associação vai se reunir aqui. Nós já temos aqui a presença do Dr. Edson, que representa, é um dos grandes defensores e organizadores desse movimento.

O Dr. Edson está no movimento desde o início, junto com o Dr. Maurício Canto, a  Dra. Iraí, e tantos outros advogados e advogadas, que são os verdadeiros responsáveis pelas duas vitórias que nós tivemos, a da Adin, no Supremo Tribunal Federal, e também pela elaboração e aprovação dessa lei, que devolve, pelo menos, uma parte desses recursos.

Amanhã eles estarão reunidos na Assembleia Legislativa para acompanhar todos os procedimentos relacionados à devolução dos recursos, que está programada - não é, Dr. Edson? - para o dia 18, agora, de junho. Haverá a devolução dos recursos. Nós estamos acompanhando, fiscalizando, monitorando, sobretudo a associação, a Addpa, que fiscaliza com lupa todo esse procedimento, para depois tomar as outras medidas cabíveis.

Então, quero parabenizar, primeiro, a associação, a Addpa, que foi a grande responsável por toda essa movimentação, foi a responsável pela nossa Adin no Supremo Tribunal Federal, foi responsável pela aprovação da Lei nº 16.877, e pela parcial devolução dos recursos, e nós continuamos aí fazendo esse apelo ao comitê liquidante, ao Ipesp, ao secretário da Fazenda.

Já fiz, inclusive, uma Indicação, Dr. Edson, que já foi publicada recentemente no Diário Oficial, que a Indicação nº 1.490, que foi publicada agora no “Diário Oficial”, nesta semana, indicando ao secretário da Fazenda para que faça corretamente a... Eles chamam de restituição, nós chamamos de indenização. Porque não pode incidir no imposto de renda.

Isso é um absurdo. Vocês, advogados, já foram prejudicados imensamente pela aprovação da lei em 2009. Eu diria que é um golpe dentro do golpe o que está acontecendo com vocês, mas contem com nosso total apoio. Nós estamos acompanhando também todo esse procedimento, mas parabéns pelo trabalho que vocês têm desenvolvido aqui na Assembleia Legislativa, e junto à Secretaria da Fazenda, junto ao Ipesp, fiscalizando, cobrando, tendo uma ação fiscalizatória e propositiva, no sentido de defender os direitos e a dignidade dos advogados e advogadas contribuintes da carteira previdenciária do Ipesp.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB -  Obrigado. Convidamos agora o nobre deputado Major Mecca.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB - Pela ordem o nobre deputado Gil Diniz.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - Para uma comunicação.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB - Tem V. Exa. o tempo regimental.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - PARA COMUNICAÇÃO - Só para anunciar à Casa a presença do nosso deputado federal pelo PSL, Guiga Peixoto, ali da região de Tatuí. Seja muito bem-vindo, Guiga, a Casa também é sua. Obrigado pela presença.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB - Obrigado nobre deputado, seja bem-vindo a esta Casa de Leis. Obrigado pela presença.

Com a palavra o nobre deputado Major Mecca.

 

O SR. MAJOR MECCA - PSL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Uma boa tarde, presidente e integrantes da Mesa, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, os nossos funcionários que aqui estão dando suporte ao nosso trabalho, aos nossos amigos da galeria. Sejam muito bem-vindos à nossa Casa. Esta Casa é de vocês. Somos funcionários do povo. E aqui temos que trabalhar em beneficio do povo.

Tal qual foi a ação dos nossos policiais militares, mostrada há pouco no vídeo pelo deputado Coronel Telhada. Aquilo mostra a realidade das ruas de São Paulo. Ontem o deputado Gil Diniz, pela zona leste, se deparou com equipes da Polícia Militar, da radiopatrulha, na área do 19º Batalhão, em uma ocorrência em andamento.

Deputado Gil Diniz, parabéns pela coragem e pelo destemor. E, principalmente, pelo respeito aos nossos policiais, porque você desembarcou do veículo e correu em apoio e auxilio a esses policiais. Muito obrigado. É importantíssimo esse apoio à nossa tropa.

Porque a verdade das ruas é essa: temos homens e mulheres extremamente mal remunerados que estão passando por uma situação muito difícil. Homens e mulheres que não têm um período de descanso e repouso como deveriam ter para ter a recomposição da sua estrutura física e psicológica. E mesmo assim, diante de todas essas dificuldades, eles estão firmes nas ruas, trabalhando e defendendo o povo de bem.

Os policiais do 3º Batalhão estavam no interior de uma comunidade na Alba, aqui na zona sul. Essa comunidade fica no final da avenida Jornalista Roberto Marinho. Todas as nossas comunidades em São Paulo, 95% das pessoas que ali estão, são pessoas de bem, pessoas dignas, que, por conta da política implementada no nosso País, não têm oportunidade de ter um emprego digno.

Aquelas crianças não têm uma escola digna para estudar. E constatamos isso através das nossas rondas: escolas com instalações precárias, caindo aos pedaços; os professores desmotivados, desvalorizados pelo Estado, pelo Município.

Mas os nossos policiais estão sempre firmes, amparando esses cidadãos de bem que moram nessas comunidades. E se deparando com o criminoso, o traficante, que, muitas vezes, submete essa comunidade ao seu poderio bélico. E faz essas comunidades de refém. E a Polícia Militar, em São Paulo, hoje, a Polícia Civil, tem uma presença junto a essas comunidades.

Eu trabalhava dessa forma no 4º Baep, na zona leste. O nosso disque-denúncia, no Batalhão, explodia de informações que nos possibilitava de, num dia só, lá no 4º Baep, recapturarmos 12 procurados pela Justiça, que estão nas ruas apavorando o cidadão de bem, matando o nosso povo, os nossos policiais.

Mas a brava, corajosa tropa da Polícia Militar do Estado de São Paulo, está sempre nas ruas. Esteja sol, chuva, dia, noite, de segunda a segunda, feriado, Dia dos Pais, Dia das Mães, Natal, Ano Novo, dia de aniversário, o patrulheiro está lá, defendendo o cidadão de bem.

Parabéns aos nossos policiais. Quero parabenizar os nossos oficiais que, na data de hoje, foram promovidos, merecida a promoção. Os nossos oficiais também extremamente ociosos com a valorização do governo em relação aos salários. Eu, como tenente- coronel, sempre fiz bico, porque se não fizesse bico não conseguiria ter sustentado os meus três filhos.

Muito obrigado à Mesa. Um ótimo final de semana a todos. Estamos trabalhando pelo povo de São Paulo pelas nossas forças de segurança. Fiquem com Deus.

 

 O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB - Muito obrigado, deputado Major Mecca. Convidamos agora para o uso da palavra, o nobre deputado Altair Moraes. Pela ordem, nobre deputada Edna Macedo.

 

A SRA. EDNA MACEDO - PRB - Sr. Presidente, eu gostaria de fazer uma comunicação.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB - Tem V. Exa. o tempo regimental.

 

A SRA. EDNA MACEDO - PRB - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, eu estou nesta Casa desde manhã atendendo o povo. Não só o povo como assessor do secretário do Esporte, eu recebi vereador de Santos, eu recebi o pessoal da Apae, pessoas que vêm falar comigo. Então, eu quero deixar claro aqui para o Coronel Telhada, o presidente que estava antecessor ao senhor, que tem muitos deputados que estão na Casa. Infelizmente, a gente não pode estar em dois lugares ao mesmo tempo: ou você atende o povo, ou vem aqui para falar, porque hoje é um dia que é tipo sessão espírita mesmo; entendeu?

A verdade... Desculpe falar, mas é isso aí.

Então, às vezes, não é porque você está vendo aqui vazio, senhor telespectador da TV Assembleia, que os deputados não estão na Casa. Estão. Tem muitos que estão trabalhando, atendendo o povo, fazendo lá seus relatórios, pegando os seus processos para fazer a relatoria.

Então, quero deixar claro aqui que tem muita gente na Casa. Só isso. Está bom, Sr. Presidente? Muito obrigada.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB - Obrigado, deputada Edna Macedo.

 

 A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - Para uma comunicação, Sr. Presidente - rapidamente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB - Para uma comunicação, com anuência do orador, tem V. Exa. o tempo regimental.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - PARA COMUNICAÇÃO - Eu quero solidarizar com a colega deputada Edna, está aqui ainda a deputada? Está. Porque tem acontecido isso com frequência. Lembro bem de um dia que eu cheguei aqui, fiz reunião com o secretário da Saúde, encontrei o colega Altair na porta do secretário, tive Comissão de Saúde, tive Colégio de Líderes porque o presidente teve uma viagem e o colega que estava presidindo, na hora que chamou meu nome “Ausente”. Quem está assistindo acha que a gente está passeando, e eu estava na Casa. Então, é uma Casa ativa, com várias atividades. Parece-me que é respeitoso por parte daquele que preside dizer o seguinte: “Olha, não está no plenário neste momento”, porque várias vezes eu estava na Casa e houve a manifestação de que eu estava ausente, não veio, não compareceu.

Então, não é elegante alguém querer que o povo acredite que somente a pessoa trabalha. Eu já tive vontade de falar isso aqui, mas acabei deixando passar. Mas, à medida que a colega veio acho justo mostrar que a colega tem razão. Obrigada, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB - Obrigado nobre deputada. Com a palavra, então, o nobre deputado Altair Moraes.

 

O SR. ALTAIR MORAES - PRB - Sr. Presidente, Srs. Deputados, e todos os que estão aqui em plenário. Aos que nos assistem pela TV Alesp, quero hoje aqui, com muita alegria, falar sobre algo que eu conheço muito bem: família.

A nossa sociedade não tem mais acreditado na família; a verdade é essa. A instituição família tem sido destruída, denegrida. Eu não sei se os senhores sabiam, mas nos últimos dez anos a taxa de divórcios no Brasil aumentou em mais de 160%. Mas eu vim falar de algo que me deixa muito feliz, porque nós estamos remando contra a maré.

Venho deixar o aqui registrado os meus aplausos para a Cristiane Cardoso e  Renato Cardoso, que fazem um belo trabalho na terapia do amor, através da Igreja Universal do Reino de Deus. Quero dizer, Major Mecca e meu amigo Gil Diniz, que no dia de ontem, na quinta-feira, foram realizados quase 11 mil casamentos coletivos, aqui no Brasil. Então, nós estamos remando contra a maré. Nós estamos mostrando que o casamento e que a família é uma instituição séria. O trabalho que o Renato Cardoso e a Cristiane Cardoso estão fazendo é de muito bom gosto e ajuda muito a sociedade.

Então, com muita honra, deixo aqui meus aplausos para a Igreja Universal do Reino de Deus, por ter incentivado a realização de tantos casamentos.  Como disse, é muito triste sabermos que nos últimos dez anos, a taxa de divórcios cresceu em mais de  160%. Imaginem quantos casamentos foram desfeitos. As estatísticas cresceram muito, mas nós estamos mostrando, através desse trabalho da Igreja Universal, que para a família tem jeito, que a célula máter da sociedade sempre vai ser a família e o casamento. Então, deixo aqui um forte abraço para a Igreja Universal por ter batido esse recorde.

Muito obrigado a todos.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB - Obrigado, nobre deputado Altair Moraes.

Convidamos agora o nobre deputado Gil Diniz. Tem V. Exa. o tempo regimental.

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP - Sr. Presidente, para comunicação.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB - Tem V. Exa. o tempo regimental.

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP - PARA COMUNICAÇÃO - Ouvi que as deputadas ficaram bravas comigo aqui, a querida Edna e a deputada Janaina. Nossa intenção aqui não é, de maneira alguma, expor qualquer pessoa. É que nós estamos tão acostumados a ficar sozinho neste plenário - eu, o Giannazi, a Leci - durante quatro anos, que nós não queremos que aconteça isso de novo.

Então, até aviso os Srs. Deputados e as Sras. Deputadas: têm 22 assinaturas, hoje, de 94. Sexta-feira aqui e segunda realmente é muito difícil. Então, que façam isso, venham ao plenário para a gente abrir o plenário. Pergunte ao Gilmaci: tem dia que eu tenho que ficar chamando os deputados para vir em plenário.

Então, concito a todos os queridos deputados e queridas deputadas que estão na Casa que às 14:30 estejam conosco aqui. Nós abrimos o plenário, tocamos a Casa. Se tiver depois que ficar sozinho, não tem problema, mas é importante isso. Então, deputada Edna e deputada Janaina, por favor, não fiquem bravas com este deputado, mas é que a gente... E outra, apanhar faz parte. Eu tenho apanhado muito, até de petista eu fui chamado de comunista, entendeu? Então, apanhar faz parte da nossa vida pública. Agora, nós queremos... Falaram que eu fui expulso da Rota, Mecca, por um banana que nem jornalista é. Então, isso espalha como fogo em mato seco.

Então, amigas deputadas, perdoem-me, não queria magoá-las, mas... Vou pedir então que estejam sempre conosco aqui, principalmente às 14:30, que além do prazer de vê-las conosco trabalhando, realmente faz bem a esta Casa. Olhem lá nosso presidente. Como é bom, nosso presidente; prazer em... sempre presente, presidente.

Está vendo como valeu a pena, Altair? É isso que eu gosto, da Casa cheia, lotada, todos os deputados unidos aqui, Sr. Presidente, trabalhando juntos em prol da sociedade paulista.

Obrigado a todos os deputados.

 

O SR. ALTAIR MORAES - PRB - Sr. Presidente, para uma breve comunicação.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB - Para comunicação, com anuência do deputado Gil.

 

O SR. ALTAIR MORAES - PRB - PARA COMUNICAÇÃO - Concordo em parte com o que o Coronel Telhada disse, respeito muito, mas quero deixar claro também o seguinte, Coronel: muitas vezes, como aconteceu um certo dia, às duas e meia, 2:30 assim que abre o Pequeno Expediente a gente tem agenda, têm pessoas que a gente está atendendo, muitas vezes. Depois a gente desce.

Então, queria deixar esse aparte, porque muitas vezes não dá tempo, realmente. A gente está atendendo alguém, mas também me senti um pouco ofendido, Coronel, em relação a isso. Dizer que todos estão aqui. Quero deixar bem claro isso, que muitas vezes não estão em plenário, mas estão na Casa, estão trabalhando. É importante a gente falar isso. Então, bem claro, respeitando a posição do senhor, mas também, junto com as minhas colegas aqui, a Edna Macedo e a Janaina Paschoal.

Obrigado.

 

O SR. MAJOR MECCA - PSL - Sr. Presidente...

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB - Comunicação também, Major?

 

O SR. MAJOR MECCA - PSL - Sim, senhor, uma comunicação.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB - Com a anuência do... Tem V. Exa. o tempo regimental.

 

O SR. MAJOR MECCA - PSL - PARA COMUNICAÇÃO - Coronel Telhada, queria só reforçar que todos nós, nas redes sociais, falamos do equívoco que foi falarem que o senhor foi expulso da Rota. O senhor foi comandante do 1º Batalhão de Choque da Rota, um dos melhores comandantes que nós tivemos, e todos nós defendemos o senhor, nesse episódio. O senhor não foi expulso, nunca seria. O senhor foi Comando Aguiar, extremamente respeitado pela tropa, e isso a gente sabe que nunca aconteceria. Então, todos nós defendemos o senhor, em rede social, em relação a esse ato.

Só deixar público aqui.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB - Com a palavra o nobre deputado Gil Diniz.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - Mais uma vez boa tarde, presidente. Agora, aos deputados que vieram ao Pequeno Expediente, mas que já estavam na Casa.

Coronel Telhada, já ia subir aqui ao microfone para falar: olha, o Coronel Telhada está na Casa, mas não está no plenário agora, não. Volta para cá. (Risos.)

Mas agora falando sério para quem nos assiste aqui na TV Assembleia, aqui no plenário: eu queria lamentar a decisão de ontem do STF, que em sua maioria equiparou o crime de homofobia ao racismo.

Na verdade, não estou nem entrando no mérito em si da questão, mas, deputado Altair, o STF não tem que legislar. Ninguém os elegeu. Se querem legislar, que disputem nas urnas, que disputem de quatro em quatro anos. O STF não tem a prerrogativa de legislar.

Fico preocupado quando alguns grupos acabam dando parabéns, acabam aplaudindo esse tipo de situação, porque amanhã a decisão será contra eles. Hoje, tem uma configuração mais progressista, mas amanhã pode ter uma configuração mais conservadora. Ministro do STF não foi eleito, não tem mandato dado pelo povo.

Mais uma vez, o STF legisla. O próximo passo vai ser o quê? Liberar as drogas? O próximo passo vai ser o quê? Liberar o aborto? Então, fico muito preocupado quando vejo o Supremo Tribunal Federal legislar, passar por cima do Congresso Nacional. Quem representa o povo são os deputados, são os senadores.

Novamente, não estou entrando no mérito. Todos sabem as minhas opiniões, mas, mais uma vez, o STF passa por cima do Poder Legislativo, passa por cima da soberania popular e legisla. Aqueles que deveriam defender a Constituição a rasgam, passam por cima, atropelam. Fica aqui o meu repúdio a quem, sem mandato, quer legislar. Não podem! Não foram eleitos para isso. Há os parlamentares para isso, há os deputados e senadores para isso. Independente se é de esquerda, se é de direita, se é liberal ou se é conservador, hoje foi a favor de um grupo, mas amanhã pode ser contra. Amanhã pode ser contra.

Perguntaram-me de onde eu saí, de onde eu venho com essas opiniões. Já falei para alguns. Alguns me conhecem, outros não. Sou pernambucano. Vim para cá, como o deputado Altair, de Serra Talhada. Vim para São Paulo em 95. Minha mãe, dona Nena, veio fazer faxina. Antes disso, meu pai veio para cá trabalhar nas obras, fazendo asfalto. Sempre morei na periferia de São Paulo, sempre estudei em escola pública. Fui carteiro, com muito orgulho. Antes disso, fui soldado PM temporário. Sempre trabalhei, fiz o meu melhor dentro do possível.

Tenho, sim, uma formação religiosa, uma formação católica. É direito meu. Como há os que professam o cristianismo em outras vertentes, como há os que não o são, como há os ateus também. E nós respeitamos. Nós respeitamos, queremos respeitar as minorias, mas nós também queremos ser respeitados. Nós temos os nossos valores e representamos aqui pessoas que concordam conosco, que defendem também esses mesmos valores. Isso faz parte da democracia.

Democracia que, mais uma vez, vai ser exercida no próximo domingo, em manifestações populares em defesa, por exemplo, da reforma da Previdência, que, antes, muitos diziam ser impopular, mas já não é. Já não é um tabu. Teremos a reforma da Previdência. Mas o que nós queremos? Que seja uma verdadeira reforma da Previdência, Guiga!

Vocês foram lá, votaram lá agora a MP 870. Parabéns! Teve ali a discussão no Congresso sobre onde ficaria o Coaf. Alguns dizem que foi uma derrota, outros dizem que foi uma vitória. Parabéns ao Congresso, que se manifestou.

No domingo, os populares, assim como fizeram desde 2013, 2015. Estarão nas ruas.

Respeitamos a divergência, respeitamos aqueles que não concordam, respeitamos até aqueles que dizem que não deveríamos lá estar. Faz parte da democracia. Então, no dia 26, estarei aqui na Avenida Paulista, não como deputado, mas como cidadão brasileiro, como morador da cidade de São Paulo, do estado de São Paulo, que defende, sim, a reforma da Previdência e as reformas.

Vai estar onde, Guiga? Guiga Peixoto, aqui, nosso deputado federal, estará em Tatuí, em Sorocaba, e outras cidades farão a mesma movimentação. Então, é mais do que legítimo o povo se manifestar. Faz parte da democracia e, no dia 26, não defenderemos fechamento de Congresso Nacional, fechamento de STF, pelo contrário, defenderemos a constituição e as reformas mais que necessárias que o governo federal nos aponta agora e que o Paulo Guedes toma à frente, o pacote anticrimes do ministro Sérgio Moro.

Então, quem estiver lá na Paulista, estarei ombro a ombro, não como deputado, mas como cidadão brasileiro.

Muito obrigado, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB - Muito obrigado, deputado Gil Diniz. Com a palavra o nobre deputado Carlos Giannazi.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, público presente, telespectadores da TV Assembleia, de volta a esta tribuna no dia de hoje eu quero, primeiro, dizer que discordo radicalmente das intervenções feitas pelo deputado Gil Diniz.

Mas, antes de entrar nesse assunto, deputado Gil, quero fazer um debate com V. Exa., mas também registrar mais uma vez os integrantes da ADDPA, que é a associação dos advogados defensores da carteira previdenciária do Ipesp. Estamos aqui recebendo, hoje, a presença do Dr. Maurício Canto, Dr. Edson, Dr. Iraí.

Eu já tinha feito um pronunciamento antes, falando da luta histórica que eles têm produzido, não só na Assembleia Legislativa, mas também junto à OAB, ao Ipesp, junto à Secretaria da Fazenda, para minimizar os estragos feitos por um verdadeiro golpe dado pelo ex-governador Serra, do PSDB, em 2009. Hoje, eles estão aqui reunidos para continuar organizando a luta, para acompanhar e fiscalizar a devolução dos valores, a indenização que será feita, provavelmente, conforme anunciou a Secretaria da Fazenda, no dia dezoito.

Parabéns pela luta de vocês. Vocês são os responsáveis pela Adin de 2009, que nós protocolamos no Supremo Tribunal Federal e que foi uma Adin parcialmente vitoriosa, e também pela lei que foi aprovada recentemente, aqui no plenário, e depois regulamentada por dois decretos ainda neste ano.

Gostaria, primeiramente, de dizer que ontem tivemos um debate, uma conquista histórica no Supremo Tribunal Federal, que decidiu, praticamente, pela criminalização da homofobia e da transfobia. É um marco histórico na luta pelo crescimento do processo civilizatório do Brasil.

Até em um momento histórico de retrocesso, de ataques às artes, à Cultura, à ciência, à tecnologia, à Educação. Ataques ao senso crítico, a todo um processo que estávamos construindo historicamente no Brasil. Com o atual governo, nós estamos regredindo.

Então, a decisão, ontem, do Supremo Tribunal Federal, representa um grande avanço, deputada Monica Seixas, porque nós conseguimos, ao longo dos anos, primeiro criminalizar o racismo, através, sobretudo, da Constituição Federal de 88. O racismo é crime. Isso é uma garantia constitucional. É crime inafiançável. É imprescritível. Está na Constituição Federal e, depois, essa conquista foi regulamentada por uma lei federal.

Mais à frente, nós aprovamos a Lei Maria da Penha, que também ataca a violência contra as mulheres, que é outra conquista do processo civilizatório do Brasil. Faltava aprovar uma lei no Congresso Nacional criminalizando a homofobia, a transfobia, porque o Brasil é um país racista, embora seja de maioria afrodescendente. 

É um país racista. Nós temos um racismo estrutural na sociedade brasileira. É um país machista, que mata, que violenta as mulheres, e é um país homofóbico e transfóbico. É um dos países mais homofóbicos do mundo, se não for o maior. Milhares e milhares de pessoas são mortas por conta da sua orientação sexual no Brasil. Basta não ser heterossexual para ser morto no Brasil. Estando fora dessa norma você será, de alguma forma, perseguido ou perseguida, haverá algum tipo de preconceito. Portas se fecham para você, quando não muito você será morta ou morto neste País, porque o Brasil é um país homofóbico. 

Então, ontem, foi uma grande vitória. Até, deputado Gil, eu entendo o que V. Exa. colocou. Na verdade, o Congresso Nacional deveria legislar, mas esse tema é obstruído sistematicamente pelas bancadas conservadoras do Congresso Nacional, que sempre obstruíram os vários projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional em relação a esse tema. Agora nós temos notícias de que há uma movimentação, inclusive, da base conservadora do Congresso Nacional para aprovar um projeto apenas reconhecendo exatamente isso, reconhecendo que a homofobia é crime, mas que eles livrariam as igrejas. Há uma movimentação nesse sentido no Congresso Nacional. 

Então, quero saudar aqui a posição de ontem do Supremo Tribunal Federal. Nós avançamos mais um passo no processo civilizatório do Brasil.

E dizer que o nosso ato será dia 30, deputado Gil Diniz. Nós estaremos no Largo da Batata contra a reforma da Previdência, contra os cortes criminosos do governo Bolsonaro na Educação Básica, na Educação Infantil, no Ensino Fundamental, no Ensino Médio, no Ensino Técnico, no Ensino Superior, que têm levado milhões de pessoas às ruas. Essa é a grande luta do Brasil no dia trinta. Nós estaremos no Largo da Batata, aqui em São Paulo, fazendo uma grande manifestação, e também em todo o Brasil nós teremos manifestações contra esses ataques criminosos do governo Bolsonaro e do seu sinistro da Educação contra a área do ensino, contra todos esses ataques e contra a reforma da Previdência, que foi produzida, que está a serviço dos banqueiros.

Eu não entendo. O deputado Gil falou que vem das camadas populares, é pernambucano, mas defende um projeto de reforma contra os trabalhadores, contra os mais pobres. Não pode, deputado Gil. Tem que ficar do nosso lado, e não do lado dos banqueiros, dos rentistas, dos especuladores da dívida pública. Não pode, deputado. Tem que entrar na luta contra essa reforma criminosa do Paulo Guedes, de capitalização, de transferência do Fundo Previdenciário do Brasil para os banqueiros nacionais e internacionais.

Era isso, Sr. Presidente. Muito obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB - Obrigado, nobre deputado Carlos Giannazi. Convidamos agora o nobre deputado Altair Moraes. 

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - Para comunicação, Sr. Presidente, enquanto o colega sobe. Pode ser?

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB - Nobre deputada, nós estamos encerrando o Pequeno... Vossa Excelência pode usar os dois minutos, assim nós encerramos o Pequeno Expediente.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - PARA COMUNICAÇÃO - O que eu gostaria de esclarecer nessa questão do Supremo Tribunal Federal é um debate diferente daquele que diz respeito ao Supremo legislar ou não legislar.

Por exemplo, o PSOL requereu a descriminalização do aborto. Se o STF descriminalizar, ele estará legislando. Podemos ser a favor ou contra, mas juridicamente essa é uma questão. Quando nós falamos na criação de um crime, a situação é bem mais grave do que a discussão acadêmica ou jurídica em torno de legislar ou não legislar. 

Digo isso por quê?  Porque o Direito Penal é um ramo do Direito que exige a estrita legalidade. Então, não é mais aquela discussão de divisão dos poderes, o Poder Legislativo legisla, o Judiciário julga, o Executivo executa. Não, é algo bem mais profundo juridicamente falando. Nós estamos diante da criação de um crime por decisão judicial. É um equívoco sob o ponto de vista da Constituição Federal; é um equívoco sob o ponto de vista dos princípios que norteiam o direito penal. E eu digo isso independentemente de a pessoa ser favorável ou contrária à matéria em apreço.

Temos um problema ainda maior. Os ministros todos se manifestaram com profundidade, com seus fundamentos, seus argumentos. O problema é o seguinte: nenhum deles definiu o que é homofobia, o que é transfobia. Ficaremos todos - vamos dizer assim - sujeitos ao arbítrio das autoridades envolvidas. Ficaremos todos sujeitos aos melindres de cada cidadão, de cada cidadã. Porque não há clareza a respeito do que seja homofobia ou transfobia.

E, para finalizar: é muito injusto dizer que o Brasil é um país ou o país mais homofóbico e mais transfóbico no mundo. Temos políticos assumida ou veladamente homossexuais. São respeitados. Artistas que são declaradamente homossexuais. Inclusive, temos políticos, aqui nesta Casa, transexuais. Esportistas. São respeitados.

Então, é muito importante resgatar a verdade, para que o País não seja visto de uma maneira diversa do que ele realmente é. E não podemos confundir atos com palavra. Quando se está diante de um crime de ódio, temos já caracterizado: homicídio, estupro, lesão corporal. Estamos tratando de palavras.

Então, é necessário resgatar essa verdade, porque está se criando uma fama, para o nosso país, que não é real. E ouso dizer: muitos dos países apoiados, reverenciados pela esquerda perseguem homossexuais. Prendem-nos; não é assim? E esses países são reverenciados. No Brasil, isso não ocorre. A decisão está equivocada, sob o ponto de vista jurídico.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Sr. Presidente, pela ordem.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB - Só um minuto, deputado. Srs. Deputados, nós encerramos o tempo do Pequeno Expediente, para a gente poder ingressar no Grande Expediente.

 

* * *

 

- Passa-se ao

 

GRANDE EXPEDIENTE

 

* * *

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Para uma comunicação, rapidamente, com anuência do deputado.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB - Por favor.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - PARA COMUNICAÇÃO - Eu quero discordar da deputada Janaina Paschoal em relação aos vários temas que ela abordou. Primeiro que o Brasil é, sim, um país extremamente homofóbico, deputada Janaina Paschoal. É só a senhora conhecer os índices e as estatísticas. A própria ONU, através de vários setores, coloca claramente isso: o Brasil mata os homossexuais, mata qualquer pessoa que não seja heterossexual.

Existe um processo de discriminação, de preconceito e, sobretudo, de extermínio dessas pessoas. Isso é reconhecido no mundo inteiro, e não é de hoje. Não é porque o governo é Bolsonaro; isso é histórico no Brasil. O Brasil sempre foi, historicamente, um país extremamente homofóbico. Por isso que nós estamos saudando e parabenizando o Supremo Tribunal Federal por essa decisão.

Porque, pela lógica de Vossa Excelência... Também se diz que o Brasil é um país racista. Vossa Excelência não acha que o Brasil é um país racista? Não existe um racismo estrutural na sociedade brasileira? O Brasil não é um país machista? Então, não é machista, não é também racista e não é homofóbico. É sim, e nós temos que combater isso. E nós avançamos.

O que eu disse foi que nós estamos avançando também do ponto de vista legal. Nós temos lei que criminaliza o racismo, lei que criminaliza a violência contra as mulheres e agora nós temos uma decisão... Não foi o ideal ainda, mas é o possível. Porque hoje o Congresso Nacional ficou mais retrógrado, mais atrasado, mais conservador, mais machista, mais homofóbico. Nós não vamos ter nenhuma lei, nesse momento histórico, aprovada nessa área do combate à homofobia no Brasil. O que nós temos nesse momento é essa decisão do Supremo, que é bem-vinda.

Agora, nós lutamos historicamente e nós temos projetos de lei tramitando dentro do Congresso Nacional - no Senado e na Câmara dos deputados - criminalizando a homofobia. Para nós e para o Brasil inteiro, para as organizações internacionais, inclusive, o Brasil é, sim, um dos países mais homofóbicos do planeta Terra.

 

O SR. ALTAIR MORAES - PRB - Sr. Presidente, gostaria de falar pelo Art. 82.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB - Tem V. Exa. o tempo regimental, pelo Art. 82, pela liderança do PRB.

 

O SR. ALTAIR MORAES - PRB - PELO ART. 82 - Senhores, agora vem uma nota de repúdio. Por incrível que pareça, a cada dia que passa, no nosso país, nós ficamos impressionados com certas atitudes. Coronel Telhada, há crianças sendo expostas em shoppings, como mercadorias para adoção. Eu fico indignado com esse tipo de coisa, porque, sinceramente, isso não pode acontecer.

No Mato Grosso, um shopping resolveu pegar crianças, Giannazi. Eu sei que você, com certeza, não deve concordar com isso, até pela postura que vemos aqui. Pegaram as crianças e fizeram um desfile com elas, no shopping, para adoção. Colocaram algumas pessoas que queriam ver as crianças desfilando, para escolher como se fossem mercadorias, deputada Edna Macedo.

Isso é absurdo. Isso é revoltante. Eu cheguei a ver uma matéria das crianças, colocando a melhor roupinha que elas tinham e dizendo: “hoje eu vou sair com a minha mãe e meu pai daqui”. Eu vi crianças chorando.

Eu sou pai, tenho certeza de que quem é pai, sabe o que é isso. Imagine a frustração dessa criança, desfilando, num shopping, achando que vai ser aceita por aquela família? Foi essa a expectativa que criaram naqueles pequeninos.

Sabem o que aconteceu depois, senhores? Nenhuma criança foi adotada. Nenhuma! Isso é um desrespeito com as crianças. E as pessoas acham isso a coisa mais normal do mundo. As crianças saíram chorando. Eu até me emociono com essas coisas, porque, como pai e avô, a gente sente a dor. Isso é um absurdo. Acontecer isso é um absurdo!

Então, fica aqui a minha nota de repúdio. Criança tem sido tratada como mercadoria sendo expostas numa passarela. Isso é um reflexo da deterioração da célula familiar. Fica a minha nota de repúdio a esse tipo de atitude.

Obrigado, senhores.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Sr. Presidente, gostaria de fazer uso da palavra pelo Art. 82, pela liderança do PSOL.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB - Tem V. Exa. o tempo regimental, nobre deputado.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - PELO ART. 82 - Sr. Presidente, primeiro, eu quero me associar ao que disse o deputado Altair, me associo e concordo com Vossa Excelência. É um absurdo e um escândalo o que aconteceu naquele shopping, no estado do Mato Grosso. Ali parecia um desfile de escravos, é um absurdo aquilo.

Nós estamos pedindo para a nossa bancada do PSOL, em Brasília, acionar o Ministério Público Federal e tomar medidas judiciais contra aquele tipo de procedimento. É um escândalo. Agora, o que mais me assustou, deputado Telhada, é que teve o aval da OAB e - me parece - do Ministério Público do Estado do Mato Grosso. É um absurdo e uma humilhação para aquelas crianças.

A gente não pode concordar com isso, e o nosso partido PSOL, em Brasília, está tomando as providências necessárias. Rapidamente, antes do encerramento da sessão, eu só gostaria de, mais uma vez, pedir apoio aos deputados e às deputadas para que os nossos projetos de lei sejam aprovados.

Eu vejo aqui que o governo do PSDB só pensa em aprovar as privatizações. É PL para privatizar o zoológico; PL para privatizar empresas, como a Emplasa, a Imprensa Oficial, a Prodesp; projeto para privatizar o Ginásio do Ibirapuera. É um governo privatista. Ele só envia projetos privatistas aqui para Assembleia Legislativa.

Para os novos deputados, que estão chegando agora, vocês vão se acostumar com isso, porque não chega nenhum projeto bom aqui, para beneficiar a população. Só chega projeto bomba aqui para gente votar.  Viu, deputados do PSL que estão aqui hoje? O deputado Telhada já conhece bastante.

Projetos que chegam aqui, na área dos servidores, muitas vezes são para prejudicar os servidores, e não para ajudá-los. Então, eu queria fazer esse registro. Agora nós, deputados, temos vários projetos tramitando na Assembleia Legislativa que precisam ser aprovados imediatamente, e a Assembleia Legislativa não aprova projetos de deputados.

Eu quero fazer um novo apelo a dois projetos que nós estamos tentando aprovar aqui na Assembleia Legislativa. O primeiro deles é o PLC nº 12, de 2018, que trata da valorização dos servidores do quadro de apoio escolar da Educação das nossas escolas estaduais, sobretudo os agentes de organização escolar, que tem um salário líquido... Deputado Gil, V. Exa. trabalhou na rede também, me falou outro dia que foi professor categoria “O”. Um agente de organização escolar ganha 900 reais por mês, deputado Telhada. Novecentos reais é o salário de um trabalhador agente de organização escolar.

Nós temos um projeto tramitando na Assembleia Legislativa, que representa uma antiga reivindicação desses servidores, que foi construído, inclusive, por eles. Um projeto construído coletivamente pelos agentes de organização escolar, pelo quadro de apoio escolar. Nós queremos aprová-lo em caráter de urgência. É um projeto importante, estratégico para o bom funcionamento das nossas escolas.

Sem o agente de organização escolar, a escola nem abre. Ele que abre a escola, ele que cuida dos prontuários, dos professores, dos alunos, ele que cuida da disciplina no pátio nos intervalos, na entrada e na saída. Ou seja, não adianta você construir uma escola, contratar professores e diretor, se não tem quadro de apoio escolar, porque ele que oferece a infraestrutura de funcionamento da escola, toda a logística. Esse é um projeto importante que nós queremos aprovar, que trata da questão da redução da jornada de trabalho desses servidores.

O outro projeto importante para nós também, na área da Educação, é o PLC nº 2, de 2013, projeto que já foi aprovado em todas as comissões permanentes da Assembleia Legislativa. Já foi aprovado, inclusive, um Requerimento de Urgência. O projeto está pronto para ser votado e é um projeto que trata também da aposentadoria especial para os gestores escolares, que é um direito consagrado pela Constituição Federal, e um dos únicos estados que não reconhece esse direito é o estado de São Paulo. A prefeitura de São Paulo reconhece, mas aqui, como o governo estadual sempre massacra os servidores, ataca os direitos e a dignidade dos nossos servidores, como tem um parecer altamente equivocado da Procuradoria Geral do Estado... Aliás, todos os pareceres da PGE, quando tratam da questão dos servidores, são contra os servidores.

Não tem um único parecer favorável aos servidores da PGE, aí eles rejeitam esse direito, mas nós já aprovamos esse mesmo direito para os professores readaptados. Eu aprovei esse projeto no final do ano passado, que foi o PLC nº 1, que eu consegui aprovar aqui, com ajuda de todos os deputados. O projeto foi sancionado, e os professores readaptados, que também tinham esse direito negado, agora estão exercendo esse direito, e agora nós temos que estender também para os gestores.

Por isso que eu peço o apoio de todos os deputados e deputadas que têm compromisso com a Educação Pública, com os servidores da Educação. A aposentadoria especial para o Magistério é uma conquista histórica, garantida na nossa Constituição Federal, para todos os integrantes da carreira do Magistério, para os professores e para os gestores. Isso é importante que todos saibam.

Só que o estado de São Paulo, mais uma vez na contramão de reconhecer esses direitos, emite um parecer duvidoso, altamente questionável, impedindo que os nossos servidores tenham acesso a esse direito.

Muito obrigado, Sr. Presidente.     

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB - Obrigado, nobre deputado Carlos Giannazi.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB - Pela ordem, deputado Gil.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - Para uma breve comunicação, antes de pedir o levantamento.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB - Tem V. Exa. o tempo regimental.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - PARA COMUNICAÇÃO - Só para responder ao deputado Giannazi. É o motivo que defendo a reforma da Previdência. É por minha mãe e o meu pai contribuírem com menos. E vão contribuir com menos, Giannazi. Se você ler direitinho a proposta de reforma: quem ganha menos, contribui menos; quem ganha mais, contribui mais. Então, na verdade, quem está defendendo os privilegiados, não sou e. É Vossa Excelência.

Ou será que não é justo que, quem ganhe mais, contribua com mais? E que tenha um teto para todos. Ou será que é justo: qualquer servidor público aqui, independente se é deputado, se é senador, se é ministro, seja lá o que for, receba a sua aposentadoria no teto, quando as donas Nenas, as donas Marias, os seus Josés, contribuíram a vida inteira e vão se aposentar com um salário mínimo?

É justamente por um dever de justiça que defendemos a reforma da Previdência. Agora, acho estranho. Por quê? Porque o senhor continua a dizer que defende os mais pobres, mas o senhor está defendendo os privilegiados, que é justamente onde essa reforma ataca.

Onde é o foco dessa reforma? Ter um teto para a aposentadoria, que seja o teto do INSS, para todos, independente se é funcionário público ou funcionário da iniciativa privada. Então, defendo sim a reforma da Previdência. Quem ganhar mais, vai contribuir com mais; quem ganhar menos, contribui com menos.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB - Pela ordem, deputado.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Antes do encerramento, para uma comunicação.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB - Tem V. Exa. o tempo regimental.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - PARA COMUNICAÇÃO - Quero, rapidamente, fazer um esclarecimento ao deputado Gil Diniz.

Deputado, na verdade, essa é uma falsa questão que V. Exa. levantou. O problema da Previdência, no Brasil, não é esse, é outro, muito mais grave: a DRU, Desvinculação das Receitas da União, que rouba 30% do orçamento da Previdência. Esse dinheiro é canalizado para o pagamento de juros da dívida pública, que enriquece ainda mais os bancos nacionais e internacionais e os rentistas.

O problema da reforma da Previdência, no Brasil, é a sonegação fiscal das grandes empresas e dos governos que deixam de contribuir. O problema da Previdência social, no Brasil, é a questão da própria dívida pública que consome quase 45% do Orçamento da União.

Essa é a grande questão. A PEC 6, do banqueiro Paulo Guedes, não ataca os privilegiados, não ataca a Magistratura, não mexe com ninguém lá em cima, não! Aliás, ataca os mais fracos. Ataca a aposentadoria rural, ataca os deficientes, ataca os idosos, ataca os professores, ataca os servidores da Segurança Pública, inclusive.

Os servidores da Segurança Pública são atacados pela reforma do Paulo Guedes. Os professores perdem. Uma professora, hoje - deputado Gil, V. Exa. também passou pelo Magistério e pela Segurança Pública - vai trabalhar 10 anos a mais.

Uma professora do ensino fundamental, que trabalha numa sala superlotada, com 40 alunos, que está adoecendo, vai trabalhar 10 anos a mais. E, para ter o seu salário integral da rede estadual, de 2 mil e 500 reais, ela vai ter que contribuir agora - com o projeto que V. Exa. está defendendo - por 40 anos.

Então, não vejo onde essa PEC 6 faz algum tipo de justiça. Ao contrário, é uma PEC dos banqueiros, dos rentistas e dos especuladores. Porque todo esse dinheiro vai para lá, para a especulação financeira. Os bancos vão ganhar muito dinheiro, e as empresas privadas de Previdência.

Muito obrigado.

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB - Pela ordem, deputado Coronel Telhada.

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP - Havendo acordo de lideranças, solicito o levantamento da presente sessão.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - PRB - Sras. Deputadas, Srs. Deputados, havendo acordo entre as lideranças, esta Presidência, antes de dar por levantados os trabalhos, convoca V. Exas. para a sessão ordinária de segunda-feira, à hora regimental, sem Ordem do Dia.

Está levantada a sessão.

 

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- Levanta-se a sessão às 15 horas e 49 minutos.

           

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