31 DE MAIO DE 2019
53ª SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: GIL DINIZ, CARLOS GIANNAZI e CORONEL NISHIKAWA
Secretaria: CARLOS GIANNAZI
RESUMO
PEQUENO EXPEDIENTE
1 - GIL DINIZ
Assume a Presidência e abre a sessão.
2 - CARLOS GIANNAZI
Critica propostas do governo estadual no sentido de alterar
os períodos de férias e fazer mudanças na grade curricular da rede pública de
ensino. Acusa o Executivo de incentivar as escolas a comprar materiais de
limpeza com verba oriunda do governo federal destinada à aquisição de material
escolar. Descreve diversos outros problemas que afetam a Educação Pública
paulista.
3 - CARLOS GIANNAZI
Assume a Presidência.
4 - GIL DINIZ
Concorda com as críticas feitas pelo deputado Carlos Giannazi
à gestão da Educação no estado de São Paulo. Alude à falta de materiais de
limpeza nas escolas. Relata visita que fez à Escola Superior de Sargentos da
Polícia Militar. Opõe-se ao indulto concedido a presidiários em datas
comemorativas. Comenta reportagem relacionada ao assunto. Propõe o
endurecimento da legislação penal.
5 - CORONEL NISHIKAWA
Assume a Presidência.
6 - CARLOS GIANNAZI
Comenta os atos realizados em 30/05 em protesto contra o contingenciamento
de verbas da Educação. Avalia que os cortes prejudicarão toda a população
brasileira. Exibe e critica vídeo feito pelo ministro da Educação, Abraham
Weintraub. Combate o posicionamento do MEC quanto à divulgação das
manifestações. Defende a adoção de medidas judiciais contra o ministro.
7 - GIL DINIZ
Saúda visitantes de Suzano, presentes nas galerias. Faz
convite para o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Escola sem
Partido. Solidariza-se com o deputado Tenente Nascimento, cujo pai faleceu no
dia de hoje. Pede o apoio de seus pares a uma proposta de emenda constitucional
que impede a reeleição para o cargo de presidente desta Casa. Defende outras
proposições de sua autoria.
8 - CARLOS GIANNAZI
Expressa sua oposição ao projeto Escola sem Partido e a
outras propostas que, em sua análise, são negativas para a Educação. Lamenta a
postura do secretário estadual da Fazenda, Henrique Meirelles, por ter feito
defesa da reforma da Previdência em comissão desta Casa. Critica o secretário
por, a seu ver, não ter dado resposta satisfatória a questionamento sobre a
carteira previdenciária dos advogados.
9 - GIL DINIZ
Assume a Presidência.
10 - CORONEL NISHIKAWA
Assume a Presidência.
11 - GIL DINIZ
Para comunicação, defende o projeto Escola sem Partido, o
ensino domiciliar e a criação de colégios militares em São Paulo. Argumenta que
o objetivo de tais propostas é fornecer alternativas à sociedade no âmbito da
Educação.
12 - CARLOS GIANNAZI
Para comunicação, rebate o pronunciamento do deputado Gil
Diniz. Declara que o direito à Educação deve ser garantido pelo Estado. Afirma
que o ensino público atinge um alto nível de excelência quando recebe
investimentos suficientes.
13 - GIL DINIZ
Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.
14 - PRESIDENTE CORONEL NISHIKAWA
Defere o pedido. Cancela a sessão solene anteriormente
convocada para as 20 horas de 17/06, em "Homenagem aos 100 Anos de Nelson
Gonçalves", por solicitação do deputado Campos Machado. Convoca os Srs.
Deputados para a sessão ordinária de 03/06, à hora regimental, sem Ordem do
Dia. Levanta a sessão.
*
* *
-
Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Gil Diniz.
*
* *
- Passa-se ao
PEQUENO
EXPEDIENTE
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - GIL DINIZ - PSL - Presente o
número regimental de Srs. Deputados e Sras. Deputadas, sob a proteção de Deus,
iniciamos os nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da
sessão anterior e convida o nobre deputado Carlos Giannazi para ler a resenha
do expediente.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Sr. Presidente, nós temos
uma indicação do deputado Rogério Nogueira e outra indicação do deputado Rafa
Zimbaldi. Está lida a resenha do expediente.
O
SR. PRESIDENTE - GIL DINIZ - PSL - Aberto o Pequeno
Expediente, chamaremos agora os oradores
inscritos. Nobre deputado Ricardo Madalena. (Pausa.) Jorge Wilson Xerife do
Consumidor. (Pausa.) Maria Lúcia Amary. (Pausa.) Agente Federal Danilo Balas.
(Pausa.) Delegado Olim. (Pausa.) Rafael Silva. (Pausa.) Enio Lula Tatto.
(Pausa.) Leci Brandão. (Pausa.) Caio França. (Pausa.) Douglas Garcia. (Pausa.) Carlos
Cezar. (Pausa.) Carla Morando. (Pausa.) Daniel José. (Pausa.) Analice Fernandes.
(Pausa.) Reinaldo Alguz. (Pausa.) Dra. Damaris Moura. (Pausa.) Mauro Bragato.
(Pausa.) Cezar. (Pausa.) Ed Thomas. (Pausa.) Nobre deputado Coronel Nishikawa.
(Pausa.) Deputado Castello Branco. (Pausa.) Deputado Sargento Neri. (Pausa.)
Coronel Telhada. (Pausa.) Rogério Nogueira. (Pausa.) Chamamos para usar a
tribuna o nobre deputado Carlos Giannazi. O senhor tem o tempo regimental,
deputado.
O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr.
Presidente, deputado Gil Diniz, telespectador da TV Assembleia, eu queria fazer
mais uma denúncia em relação ao governo estadual, em relação à Secretaria
Estadual da Educação.
Enquanto
o secretário da Educação faz uma política diversionista, apresentando factoides
para o estado de São Paulo, como, por exemplo, dividir as férias dos
professores, das escolas, na verdade, da rede estadual em quatro vezes, em
quatro prestações, parecendo aquelas prestações das Casas Bahia... Ele dividiu
as férias escolares sem consultar as escolas, sem consultar as comunidades
escolares, sem consultar o Conselho Estadual de Educação, sem consultar as
outras redes municipais de ensino, a rede particular, porque isso tem impacto
nos outros sistemas de ensino também, sobretudo nos sistemas municipais, e
afeta drasticamente a vida não só dos alunos, mas também dos próprios
professores, que acumulam cargos.
Tem
professor que dá aula na rede estadual e na rede municipal, na rede estadual e
na rede particular. O professor, para sobreviver no Brasil, às vezes tem que
dar aula em três, quatro escolas durante o dia, porque os salários são
baixíssimos, são aviltantes, Sr. Presidente.
O
secretário lançou essa proposta junto com o governador Doria, que é um
verdadeiro absurdo, porque vai prejudicar famílias, servidores da Educação,
sobretudo o Magistério. Ele dividiu as férias. Vai ter férias em abril, vai ter
férias em julho, vai ter férias em outubro e entre janeiro e dezembro.
Além
disso, ele está propondo uma mudança na grade curricular, diminuindo as horas
das aulas da rede estadual e introduzindo três matérias. Também não houve
debate com o Conselho de Educação, com as escolas, com as entidades
representativas da Educação, com quem debate Educação no estado de São Paulo.
Mas,
ao mesmo tempo em que ele lança essas propostas que são factoides, propostas
para inglês ver, para chamar atenção da população, dizendo que a Secretaria da
Educação, que o governo Doria tem alguma proposta para a Educação - é disso que
se trata essa atitude do governo estadual -, ao mesmo tempo, as escolas estão
totalmente abandonadas, com falta de funcionários, com falta de material de
limpeza. Não tem papel higiênico nas escolas estaduais, não tem material de
limpeza.
Eu
fiz, na semana passada, uma denúncia gravíssima, dizendo que a Secretaria da
Educação estava obrigando, estava orientando as escolas a utilizar uma verba
que vem do governo federal, que vem de um programa para a compra de material
didático escolar, material pedagógico, que essa verba estaria sendo utilizada
pela rede estadual para compra desses insumos de limpeza, papel higiênico,
detergente.
Isso
é um crime contra a Educação, Sr. Presidente. O Estado tem que financiar a
manutenção e o desenvolvimento da Educação Básica no estado de São Paulo. Tem
orçamento para isso. O orçamento da Secretaria da Educação é de,
aproximadamente, 32 bilhões de reais. Para onde está indo o dinheiro da
Educação? Existe a FDE, que é uma autarquia responsável pela compra do
material. Estão desviando o dinheiro que vem do programa federal - há anos que
isso acontece - para compra de material de limpeza.
Então,
não tem material de limpeza, não tem papel higiênico nas escolas estaduais e
nós não temos funcionários do quadro de apoio escolar, Sr. Presidente. Alguns
dias atrás eu citei o caso da Escola Estadual Érico de Abreu Sodré, uma escola
que fica no bairro da Saúde, perto da Assembleia Legislativa. Essa escola está
sem funcionários.
Uma
escola de tempo integral, do ensino fundamental, que não tem funcionários. Lá,
os professores e a direção da escola estão distribuindo a merenda para as
crianças. Um desvio de finalidade, um desvio de função de professor, de gestor
escolar, porque o Estado não contrata servidores.
Isso
vem acontecendo em muitas escolas. Tem mais um caso que eu recebi agora, aqui,
entre tantos. É da Escola Estadual Professora Raymy Oliveira, que fica em
Bauru; é da Diretoria de Ensino de Bauru. Essa escola não tem um único
funcionário, nem para abrir a escola; não tem um agente de organização escolar.
Esse é o quadro de abandono, de degradação e de precarização das escolas
estaduais de São Paulo, Sr. Presidente, sem contar as outras mazelas que eu
tenho denunciado exaustivamente na tribuna, na Comissão de Educação, no
Tribunal de Contas, no Ministério Público Estadual. As escolas de lata, a
superlotação de salas, a violência nas escolas, a falta de quadras para as
aulas de educação física. E quando tem quadra, está esburacada, abandonada, não
tem cobertura. Esse é o quadro de abandono. Enquanto isso, o secretário da
Educação lança essas propostas: dividir as férias, mais três disciplinas, e aí
se reduzem as horas das aulas de outras disciplinas importantes para o currículo
escolar.
Esse
é o quadro, então, da Educação no estado de São Paulo: precarização, abandono,
Sr. Presidente. É muito grave o que está acontecendo. Nós já acionamos o
Ministério Público, sobretudo por conta da falta de funcionários.
Repito,
para finalizar, Sr. Presidente: a Escola Estadual Professora Raymi Oliveira, em
Bauru, não tem um único funcionário, não tem um único agente de organização
escolar. Quem vai servir a merenda, quem vai fazer a limpeza? A escola tem que
ter professor, tem que ter gestão; mas tem que ter essa infraestrutura humana.
Tem que ter merenda, limpeza, vigilância, segurança.
As
escolas estão abandonadas. E teve concurso público. O Estado não está chamando
os aprovados no último concurso de agente de organização escolar. Tem 1.400
agentes aprovados, e o Estado não faz a chamada nem contrata de nenhuma forma.
Repito: as escolas estão abandonadas no estado de São Paulo, Sr. Presidente.
Muito obrigado.
O SR.
PRESIDENTE - GIL DINIZ - PSL - Obrigado, Sr. Deputado. Seguindo a lista dos oradores
inscritos, chamo à tribuna a nobre deputada Marina Helou. (Pausa.) Nobre
deputada Janaina Paschoal. (Pausa.) Nobre deputado Luiz Fernando Lula da Silva.
(Pausa.) Nobre deputado Dirceu Dalben. (Pausa.)
Convido agora a assumir a Presidência o deputado
Carlos Giannazi, para que eu possa fazer uso da palavra.
* * *
- Assume a Presidência o Sr. Carlos Giannazi.
* * *
O SR.
PRESIDENTE - CARLOS GIANNAZI - PSOL - Dando sequência à lista de oradores inscritos no
Pequeno Expediente, tem a palavra o nobre deputado Gil Diniz.
O SR. GIL
DINIZ - PSL - SEM REVISÃO DO ORADOR -
Obrigado, Sr. Presidente. Boa tarde a toda a Mesa, a quem nos assiste pela TV
Assembleia, ao público aqui na galeria, aos nossos assessores, aos policiais
militares, aos policiais civis. Deputado Giannazi, faço minhas as suas
palavras. A gente acompanha muitas escolas aqui em São Paulo e a gente sabe,
sim, do sucateamento do sistema público de ensino. Em São Paulo, muitas vezes o
emburrecimento das crianças é um plano de poder.
O senhor deu o exemplo,
aqui, das escolas em que faltam funcionários. Na escola em que meus filhos
estudam, em São Mateus, na zona leste, como já falei aqui, já aconteceu de vir
o aviso para nós pais enviarmos, com as crianças, papel higiênico, por exemplo.
Então, é uma realidade que a gente não ouviu falar: já sentiu na pele. A gente
sabe que mesmo com todo o empenho dos professores, da coordenação pedagógica,
da direção, tem hora em que não tem o recurso.
A gente convida os pais a
estarem também presentes na escola e a trazerem as denúncias para a gente, para
que a gente possa fiscalizar e cobrar do secretário, cobrar do Sr. Governador.
É papel deles dar o mínimo a
essas escolas, a esses professores e, principalmente, aos nossos alunos.
Gostaria
de falar também que hoje pela manhã eu estive na Escola Superior de Sargentos,
antigo CFAP. Visitei lá o comandante. A tropa hoje desfilou em continência ao
comandante do CFAP, e é um grande orgulho voltar ali à casa, rever velhos
amigos, o sargento Stellari, agora subtenente Stellari, o primeiro-sargento Coutinho
e vários outros amigos que ali me viram servir a Polícia Militar do estado de
São Paulo. Hoje está também capitão, na época, tenente, Souza Filho.
Para
finalizar, presidente, gostaria de repudiar aqui. Saiu uma reportagem na região
de Sorocaba, a questão da saidinha do Dia das Mães. Olhem o que aconteceu, e
sempre acontece. Não é uma pauta estadual, é uma pauta federal, nós não legislamos
aqui nesse caso, mas...
“Suspeito
de matar jovem de 19 anos cumpria pena por estupro e estava em saidinha do Dia
das Mães”. Mais uma vítima desses facínoras. Não sei quem que atesta um
estuprador, condenado, com tornozeleira eletrônica. Tirou a vida de uma jovem.
Mais uma jovem violentamente estuprada e assassinada por um marginal que cumpria
a sua pena.
Vale
a pena ser bandido neste País. Vale a pena. Estupradores, saidinha de Dia das
Mães. O que ele foi fazer? Estuprar, violentar uma adolescente. Ceifou a vida dessa
adolescente. É uma irresponsabilidade soltar marginais. Muitos falam “olha, tem
que ressocializar, etc e tal”. Mas qual é a pena que um estuprador merece? Qual
é a pena que um estuprador merece?
Agora,
qual é a pena que um estuprador reincidente merece? Não só estuprador.
Homicida, assassino. No Brasil é proibida prisão perpétua e pena de morte, mas
pena de morte para esse animal é pouco, Delegado Olim. Pena de morte para um
estuprador reincidente, que matou uma menina ali na região de Sorocaba é pouco.
Não
sou eu que estou fazendo discurso de ódio, porque é odioso esse crime. É odioso
que uma mulher, uma menina, adolescente, seja violentada. E outra, por um bandido,
meu Deus, que cumpria pena, que o estado soltou na saidinha de Dia das Mães. E
a mãe dessa menina fica como? E o pai dessa menina fica como?
No
Brasil, infelizmente, vale a pena ser bandido, mas, se Deus quiser, e com o
nosso trabalho, essa realidade será mudada.
Muito
obrigado, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - CARLOS GIANNAZI - PSOL -
Gostaria de convidar para presidir a nossa sessão de hoje o nobre deputado Coronel Nishikawa.
*
* *
- Assume a
Presidência o Sr. Coronel
Nishikawa.
*
* *
O SR. PRESIDENTE - CORONEL NISHIKAWA - PSL -
Bom, seguindo a lista de oradores, Adriana Borgo. (Pausa.) Conte Lopes. (Pausa.)
Adalberto Freitas. (Pausa.) Marta Costa. (Pausa.) Vinícius Camarinha. (Pausa.)
Major Mecca. (Pausa.) Beth Lula Sahão. (Pausa.)
Indo na suplementar,
ou complementar, Itamar Borges. (Pausa.) Coronel Telhada. (Pausa.) Enio Lula Tatto.
(Pausa.) Arthur do Val. (Pausa.) Jorge Wilson Xerife do Consumidor. (Pausa.) Carlos
Giannazi.
O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs.
Deputados, Sras. Deputadas, de
volta a esta tribuna, ontem nós estivermos nas ruas, não só em São Paulo, mas
em várias cidades,
em vários estados, fazendo grandes manifestações contra os cortes criminosos do governo federal, do MEC, do governo
Bolsonaro, na área da Educação.
Não
só na área do ensino superior, mas, sobretudo na Educação infantil, no ensino
fundamental, no ensino superior, na área da merenda escolar, na área do
transporte escolar das escolas públicas do Brasil, na área do ensino superior
das universidades federais, na pesquisa, na ciência. Cortes em várias áreas da
Educação, prejudicando uma boa parcela da população brasileira.
E
ainda mais: prejudicando o atendimento na área da Saúde, porque muitas
universidades federais têm os seus hospitais universitários que atendem a
população. Então, muitas pessoas são prejudicadas, porque um dos efeitos
colaterais do governo Bolsonaro na Educação são, também, os vários prejuízos
para a população usuária desses serviços das universidades federais, Sr.
Presidente.
Foram
milhares de pessoas às ruas. Estive presente ontem no Largo da Batata, na
avenida Rebouças, e na avenida Paulista. Foi uma grande manifestação em defesa
da Educação pública. O que me deixou chocado, ontem, é que tivemos dois
episódios absurdos.
O
primeiro, que quero mostrar agora, é desse “sinistro” da Educação, que estava
tripudiando, com uma atitude altamente bizarra e patética, usando guarda-chuva
dentro do Ministério da Educação. Isso escandalizou o Brasil inteiro. O Brasil
está escandalizado com essa cena do ministro da Educação.
* * *
- É feita a exibição de vídeo.
* * *
Presidente,
isso é um absurdo, é bizarro, é patético. O Brasil não aceita uma cena como
essa de um ministro da Educação. Parece que ele é um “youtuber”. Mas, fazendo
isso dentro de um órgão público federal? Isso é ridículo, no mínimo. Já teve
aquela cena dos chocolates, que ele errou no cálculo. Aqui ele não sabe falar
português. Um reitor!
Não
sei como ele conseguiu passar no concurso público da Universidade Federal de
São Paulo. É “havia” e ele falou “haviam”. Erros básicos da língua portuguesa,
um ministro da Educação. É um absurdo total. Mas, além desse absurdo, o MEC
soltou uma nota, com a assinatura do ministro, dizendo que estava proibindo a
divulgação das manifestações de alunos, de professores e funcionários, e de
pais de alunos. É um absurdo total.
Estamos
entrando na PGR, Procuradoria Geral da República, com uma representação. O
“sinistro” da Educação, que nem sabe falar o português corretamente, não sabe
fazer conta de matemática - errou a conta dos chocolates. Esse ministro está
violando o Art. 5º da Constituição Federal. Ele viola vários artigos da
Constituição Federal e viola o ECA, Estatuto da Criança e do Adolescente. É um
absurdo, é uma vergonha para o Brasil.
Achávamos
que aquele outro “sinistro” da Educação, que tinha saído, era o pior. Que não
haveria algo pior do que aquele ministro colombiano, que foi embora, graças a
Deus. Mas esse também não fica atrás, é na mesma linha: não fala corretamente o
português e agride a Constituição Federal.
Então,
estamos entrando na PGR com uma representação. Inclusive, o próprio Ministério
Público também já está se antecipando. Tem vários depoimentos na imprensa dando
conta de que o próprio Ministério Público também está entrando com investigação
e tomando medidas judiciais contra esse comportamento do ministro em ameaçar
até os pais dos alunos, proibindo que os pais dos alunos façam a divulgação das
manifestações contra a Educação.
Essas
manifestações que são contra os cortes, contra o desmonte da Educação pública
brasileira, que corta os recursos de uma forma criminosa. E o povo brasileiro
está nas ruas. Não é só esquerda, não é só sindicato, não. Está todo mundo nas
ruas.
Eu participei ontem da manifestação. Milhares
de pessoas tomaram as ruas, ontem, aqui em São Paulo e em todo o Brasil. Pais
de alunos, professores, vários setores da sociedade, porque a luta em defesa da
Educação pública no Brasil não é a luta só dos alunos e dos professores, mas é
uma luta de toda a sociedade.
A Educação é o principal instrumento de
desenvolvimento humano, social, tecnológico e ambiental da nossa sociedade, e
90% das crianças do Brasil estão matriculadas em escolas públicas municipais e
estaduais. Se tiver corte de verbas nessa área, o Brasil não vai se desenvolver
nunca.
O
Brasil está numa crise, entrando já num processo de recessão econômica sem
perspectiva de recuperação. E num momento como esse, a Educação é muito
importante. Aí que tem que investir mais em Educação ainda. O Japão fez isso,
após a segunda Guerra Mundial. A Alemanha também o fez. Países que foram
destroçados pela segunda Guerra Mundial, destroçados inclusive economicamente,
conseguiram se recuperar através de investimentos na área da Educação,
aumentando o percentual do PIB.
Sr.
Presidente, era isso que eu queria registrar aqui: a nossa indignação com o
ministro, com o governo federal. Dizer que as manifestações continuam e que nós
não vamos aceitar mais cortes na Educação. Queremos mais investimento em
Educação: na Educação básica, no ensino superior, na ciência e na pesquisa. É
isso que vai fazer com que o Brasil possa se desenvolver.
Muito
obrigado, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - CORONEL NISHIKAWA - PSL - Prosseguindo
na lista suplementar, deputado Gil Diniz. Vossa Excelência tem o tempo
regimental.
O SR. GIL
DINIZ - PSL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Mais
uma vez aqui na tribuna. Muito obrigado, Sr. Presidente. Queria saudar aqui os
amigos de Suzano, o Alexandre, a Sol, o Marcelino e todos os outros aqui - não
consegui identificar aqui da tribuna. Alexandre Junqueiro, o famoso Carioca de
Suzano, liderança ali no Alto Tietê, um grande amigo nosso. Essa Casa é nossa.
É do povo do Alto Tietê e do povo de Suzano também. Sejam bem-vindos aqui à
Assembleia Legislativa.
Giannazi, já que o senhor
gosta de falar tanto de Educação, eu lhe convido a participar, hoje, da nossa
Frente Parlamentar em Defesa da Escola Sem Partido. Sei que o senhor discorda,
mas seria muito interessante a opinião contrária também. Não é uma audiência
pública, não é? Mas o senhor, também, sinta-se convidado a participar, mesmo
sendo contrário ao projeto Escola Sem Partido. Dr. Miguel Nagib e várias outras
pessoas, a deputada federal Bia Kicis vai participar, e é interessante também.
Alguns dizem que nós falamos de Escola Sem Partido para maquiar alguns outros
problemas na Educação. Mas entendemos que esse projeto também é fundamental
para a Educação do povo de São Paulo e do Brasil.
Queria colocar aqui o meu
pesar pelo falecimento do pai do nosso deputado Tenente Nascimento, que faleceu
na data de hoje. Não me recordo do nome dele agora, me foge aqui o nome dele,
mas era um senhor de 101 anos. Viveu para ver o seu filho oficial da Polícia
Militar e deputado desta Casa de Leis.
Então, fica aqui esse pesar
pelo falecimento do pai do nosso deputado da bancada do PSL, Tenente
Nascimento.
Sr. Presidente,
queria falar também, até para dar um parecer para os nossos eleitores, que esta
semana eu protocolizei, deputado Giannazi, o senhor também, o Coronel Nishikawa
assinou, a PEC que nós batizamos de PEC Cauê Macris. Para que, deputado
Camarinha? Para não permitir - deixar claro ali na Constituição do Estado de
São Paulo - a não reeleição do presidente da Casa. Precisamos - é urgente - da
alternância de poder no Legislativo. Há mais de duas décadas o tucanato governa
em São Paulo, e está à frente do Executivo. E aqui, na Assembleia Legislativa,
não é diferente. Salvo aí raras exceções, como também a linha auxiliar, o
Democratas, com o Rodrigo Garcia, não há uma alternância de poder nessa
cadeira.
Então,
estamos recolhendo assinaturas, temos umas 26, faltam mais algumas, são 32 que
nós precisamos. Então, nós queremos. Os deputados que nos ouvem agora estão
convidados a assinar a PEC Cauê Macris.
E
outra, outro projeto que eu coloquei aqui: se fala muito - saiu uma reportagem
hoje falando da questão da transparência e tudo o mais. Eu protocolizei um
projeto só pedindo à Casa que possa ali relacionar os funcionários que recebem
as gratificações - GEDs.
"Ah,
você está sendo contra o funcionário." Não. Pelo contrário. É justamente
para saber quais funcionários estão recebendo. Porque muitos são assíduos,
muitos - principalmente aqui no plenário - sempre estão na Casa, trabalham,
desempenham.
E
para que não restem dúvidas de que essa verba está sendo direcionada para
outros lugares, para outros funcionários, que, alguns dizem, nem aparecem na
Casa, ou que não merecem a gratificação, nós protocolizamos também um projeto
para que haja maior transparência nessas gratificações.
Quantos
e quais funcionários recebem a gratificação? Não é para prejudicar nenhum
funcionário. Pelo contrário, é apenas para dar transparência ao pagador de
impostos do nosso estado de São Paulo.
Convido
a todos, às 18 horas, para o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa do
Escola sem Partido. Haverá lá vários deputados, várias autoridades no assunto,
Miguel Nagib, que encabeça esse projeto, um país, também, indignado com a
doutrinação em sala de aula.
Lembrando,
Giannazi: não são todos os professores. Há, sim, bons e excelentes professores.
Mas, nós combatemos, realmente, aqueles professores que usam a cadeira cativa,
a sala de aula, para fazer proselitismo na sala de aula, proselitismo
partidário e ideológico.
Muito
obrigado, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - CORONEL NISHIKAWA - PSL
- Prosseguindo na lista suplementar, deputado Carlos Giannazi. Vossa Excelência
tem o tempo regimental.
O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR – Sr.
Presidente, de volta a esta tribuna no dia de hoje, já, pela terceira vez,
primeiro, agradecer o convite do deputado Gil Diniz, que vai organizar agora um
debate sobre o Escola sem Partido.
Eu
já disse da minha posição: é total e radicalmente contrária a essa proposta de
Escola sem Partido, até porque para nós, professores, servidores da Educação,
esse projeto não passa da introdução da censura e da mordaça nas escolas.
Como
nós somos também contra o projeto do ensino domiciliar, contra a militarização
das escolas, e tantos outros projetos que tentam, na verdade, acabar com a
possibilidade de a Educação brasileira formar o aluno para o pleno exercício da
cidadania ativa e crítica.
Então,
são vários projetos ideológicos que têm a função de mecanizar a Educação, para
que ela não tenha caráter emancipador, libertador e libertário.
Nós
estamos vendo uma onda de projetos nessa direção, mas respeito o deputado Gil
Diniz, que vai fazer o debate. Debate, ideias.
Deputado
Gil Diniz, nós recebemos, nesta semana, terça ou quarta-feira, o secretário da
Fazenda, o secretário Henrique Meirelles, que foi ministro do governo Temer,
foi também presidente do Banco Central no governo Lula, e ele, agora, é
secretário da Fazenda.
Eu
fiquei chocado com a intervenção dele, deputado Gil Diniz, porque de cada dez
palavras que ele falava, nove estavam ligadas à reforma da Previdência. O tempo
todo ele defendia a reforma da Previdência.
Ele
veio aqui para prestar contas da sua gestão, e não para ficar defendendo a
reforma. Eu acho que ele estava imaginando que ele ainda era ministro do governo
Temer. Ele não é mais ministro, ele é um secretário da Fazenda.
Primeiro,
eu queria levantar este ponto: o tempo todo virou um garoto-propaganda da
reforma da Previdência, que é a reforma dos banqueiros, dos rentistas e dos
especuladores da dívida pública.
Aliás,
ele é banqueiro, é um homem do Banco de Boston, se aposentou lá. É um homem de
confiança do mercado financeiro internacional. Sempre esteve a serviço da
lógica do sistema financeiro, do mercado financeiro. Ele cumpre esse papel. Ele
é um representante, um porta-voz desse setor.
Mas, além disso, eu
fiquei também chocado porque fiz uma indagação a ele sobre uma questão
específica que nós estamos acompanhando pela Assembleia Legislativa, que é a
questão da carteira previdenciária dos advogados do Ipesp, que foi golpeada em
2009 pelo ex-governador Serra, pela Assembleia Legislativa, através de um
projeto de lei aprovado do Executivo.
Eu votei contra esse
projeto, porque é um absurdo o que aconteceu. Os advogados foram vítimas de um estelionato,
de um golpe na sua carteira previdenciária, que era uma carteira que já existia
há 50 anos e foi criada pelo próprio governo estadual. Tinha chancela do governo
estadual e do dia para a noite ela foi colocada em processo de extinção.
E só agora, depois de
muita luta da Associação dos Advogados, uma associação que se organizou no bojo
desse movimento, dessa luta na Assembleia Legislativa, nós conseguimos que o
governo aprovasse e encaminhasse um projeto de lei, que foi aprovado,
devolvendo pelo menos uma parte desses recursos, porque uma boa parte dos advogados
- eram 40.000 advogados - uma parte significativa não conseguiu se aposentar.
Há uma devolução do
dinheiro programada para o dia 18 agora, mas acontece que na lei aprovada no
plenário existe um artigo falando da portabilidade, que os advogados podem fazer
a portabilidade para um outro plano, uma outra carteira previdenciária. No
entanto, isso não foi regulamentado, não há explicação. Não há nenhum tipo de
orientação e o pagamento vai ser dia dezoito. Os advogados precisam saber o que
vai acontecer com essa portabilidade.
Eu fiz essa pergunta e
sobre o imposto de renda também, que não pode incidir nesses valores devolvidos
porque isso é verba indenizatória. A culpa foi do estado. O Estado agiu de má-fé
contra os advogados e também com os cartorários aconteceu a mesma coisa. Cobrei
isso do Henrique Meirelles, do ex-ministro, do garoto-propaganda da reforma da
Previdência, dos banqueiros nacionais e internacionais.
* * *
- Assume a Presidência o Sr. Gil Diniz.
* * *
Ele leu lá um parecer
dizendo que não haveria portabilidade. Eu fiquei chocado com uma resposta seca.
Não quis debater, não aprofundou essa questão e nós continuamos reivindicando
que sim, que tem que regulamentar a portabilidade, tem que orientar os
advogados e advogadas.
E mais ainda, não pode
ter incidência do imposto de renda, porque a verba devolvida tem o caráter
indenizatório, não pode ter imposto de renda. Os advogados vão perder muito com
isso. Um absurdo! Nós temos uma lei, a Lei nº 16.877, aprovada aqui, sancionada
no dia 19 de dezembro de 2018. Nós temos dois decretos, o nº 64.222, do dia
nove de maio de 2019, e um anterior, o nº 64.073, do dia 18 de janeiro de 2019,
também versando sobre o tema.
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- Assume a Presidência o Sr.
Coronel Nishikawa.
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Dois decretos, uma lei
e tem ainda uma resolução e eles não resolveram isso até agora, deixando os
advogados numa situação muito difícil. Faço um apelo ao governo Doria, ao
secretário da Fazenda, ao superintendente do Ipesp, Carlos Flory, para que
resolvam essa situação imediatamente, garantindo a portabilidade,
regulamentando, orientando como será feita a portabilidade.
Não é possível que eles
sigam apenas um parecer da PGE. A PGE não é a Justiça, é um parecer. Um parecer
pode ser seguido ou não. O governo tem autonomia para aceitar ou não um parecer,
nós sabemos disso, e também a questão do imposto de renda.
Nós apelamos nesse
momento derradeiro e final, onde essa questão será resolvida parcialmente no
dia 18 com a devolução para que o governo tome as devidas providências para que
os advogados e advogadas não tenham mais nenhum prejuízo. Era isso, muito obrigado.
O
SR. GIL DINIZ - PSL -
PARA COMUNICAÇÃO - Para dialogar um pouco com o deputado Carlos Giannazi, que falou
sobre ser contrário ao Escola sem Partido. Nós sabemos da posição, mas citou
também a questão do “homeschooling”, a questão da escola militarizada. Nós
temos como proposta também construir o maior colégio militar do Brasil em São
Paulo, ali no Campo de Marte, deputado Carlos Giannazi.
Eu
acredito que a D. Maria e os senhores que me escutam pela TV Assembleia
gostariam de matricular o seu filho, caso tenha, em uma escola estadual em São
Paulo, porque o ensino militar, o colégio militar é um ensino de excelência, um
ensino de qualidade.
Nós
estamos tentando dar opção aos pais, às famílias. É justamente o contrário do
que o Governo do PSDB deu até então a essas famílias, a precarização do ensino.
Então, o “homeschooling”, a educação domiciliar para aquelas famílias que
tenham possibilidade, é um direito. Nós não podemos criminalizar.
Fala-se
tanto aqui de direitos humanos, que nós não podemos criminalizar X ou Y. Nós
não podemos criminalizar o pai e a mãe que querem ofertar, oferecer aos seus
filhos o “homeschooling”, a educação domiciliar. Não podem ser tratados como
criminosos.
O
modelo de educação militar é de excelência. Nós temos vários colégios militares
pelo Brasil. Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo. Nós queremos trazer aqui.
Temos também o modelo de gestão militarizada. Nós não queremos militarizar o
sistema de ensino, nós queremos fundar aqui, criar aqui um colégio militar e
colocar algumas escolas com a gestão militarizada para dar opção para esse pai
e para essa mãe matricularem seus filhos.
O
pai e a mãe que acharem por bem deixar o seu filho na escola que está, faz
parte, é direito deles, mas nós continuaremos trabalhando aqui para melhorar o
sistema de ensino público e gratuito, como o senhor defende, mas nós vamos
trabalhar também para dar essa opção a essas famílias no nosso Estado.
Muito
obrigado, Sr. Presidente.
O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - PARA COMUNICAÇÃO - Só para
dialogar um pouco com o deputado Gil Diniz, que fez algumas colocações
importantes. Eu entendo, deputado Gil.
Veja
bem, a Educação é um direito fundamental garantido pela Constituição Federal,
mas é um direito que tem que ser garantido em toda a sua amplidão. Qual é esse
direito? Garantia do acesso, da permanência e da qualidade de ensino. Isso é o
que está na lei, é o que nós aprovamos na Constituição de 88, na Constituição
Estadual. Garantia do acesso, da permanência e da qualidade de ensino.
A
escola militarizada cumpre também, nós sabemos, um caráter ideológico
fortíssimo no Brasil. Mesmo que não houvesse esse caráter ideológico, é função
do Estado.
Nós
não podemos ficar jogando uma obrigação, um dever do Estado para organizações
sociais em geral. Tem setores querendo a privatização, que as organizações
sociais cuidem das escolas. É o Estado que tem que investir.
A
escola pública, quando recebe investimento, funciona muito bem. A Escola de
Aplicação da USP é um centro de excelência, é uma escola pública com recurso
público, só que recebe recurso adequado. As Etecs, as Fatecs são escolas
públicas.
Então,
a escola pública tem que receber mais investimento. Nós não precisamos
terceirizar, privatizar, militarizar escolas para que elas funcionem bem. Então
é disso que se trata a nossa luta.
Agora,
militarizar escola não resolve a situação. Mesmo que não houvesse esse caráter
ideológico altamente pesado, dentro ainda mais dessa conjuntura que nós estamos
vivendo, também seria só mais um centro de excelência. Você teria uma escola,
um centro de excelência e 500 escolas sucateadas e abandonadas. A nossa luta é
para que a Educação seja entendida como um direito e uma obrigação do Estado e
que a qualidade de ensino seja assegurada aos alunos, a todos os alunos
matriculados na rede pública de ensino. É por isso que nós nos esforçamos muito
para o aumento do financiamento da Educação, principalmente aqui, no estado de
São Paulo.
O SR. GIL DINIZ - PSL
- Sr.
Presidente, havendo acordo entre as lideranças, peço o levantamento da presente
sessão.
O SR. PRESIDENTE - CORONEL
NISHIKAWA - PSL - É regimental. Porém, antes, eu tenho um recado.
Sras. Deputadas e Srs.
Deputados, esta Presidência, atendendo a solicitação do nobre deputado Campos
Machado, cancela a sessão solene convocada para o dia 17 de junho de 2019, às
20 horas, com a finalidade de homenagear os 100 anos de Nelson Gonçalves.
Sras. Deputadas e Srs.
Deputados, havendo acordo entre as lideranças, esta Presidência, antes de dar
por levantados os trabalhos, convoca V. Exas. para a sessão ordinária de
segunda-feira, à hora regimental, sem Ordem do Dia.
Está levantada
a sessão.
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- Levanta-se a sessão às 15
horas e 25 minutos.
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