http://www.al.sp.gov.br/web/images/LogoDTT.gif

 

6 DE JUNHO DE 2019

21ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA

 

Presidência: CAUÊ MACRIS

 

RESUMO

 

1 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Abre a sessão. Coloca em discussão o PL 639/03. Coloca em votação requerimento de preferência ao PL 741/13, em anexo. Suspende a sessão por um minuto, por conveniência da ordem, às 19h11min, reabrindo-a às 19h11min. Coloca em votação e declara aprovado o requerimento de preferência ao PL 741/13.

 

2 - ROQUE BARBIERE

Solicita verificação de votação.

 

3 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Defere o pedido. Determina que seja feita a verificação de votação, pelo sistema eletrônico.

 

4 - ROQUE BARBIERE

Retira o pedido de verificação de votação.

 

5 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Defere o pedido. Encerra a discussão, coloca em votação e declara aprovado o PL 741/13.

 

6 - ROQUE BARBIERE

Solicita verificação de votação.

 

7 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Defere o pedido. Determina que seja feita a verificação de votação, pelo sistema eletrônico.

 

8 - TEONILIO BARBA LULA

Declara obstrução do PT ao processo de votação.

 

9 - ROQUE BARBIERE

Declara obstrução do PTB ao processo de votação.

 

10 - GIL DINIZ

Declara obstrução do PSL ao processo de votação.

 

11 - LECI BRANDÃO

Declara obstrução do PCdoB ao processo de votação.

 

12 - ALTAIR MORAES

Declara obstrução do PRB ao processo de votação.

 

13 - MONICA DA BANCADA ATIVISTA

Declara obstrução do PSOL ao processo de votação.

 

14 - VINÍCIUS CAMARINHA

Pede o apoio dos parlamentares ao PL 741/13, de autoria do deputado Rafael Silva.

 

15 - VINÍCIUS CAMARINHA

Declara obstrução do PSB ao processo de votação.

 

16 - MARCIO DA FARMÁCIA

Declara obstrução do PODE ao processo de votação.

 

17 - ALEX DE MADUREIRA

Declara obstrução do PSD ao processo de votação.

 

18 - CARLÃO PIGNATARI

Declara obstrução do PSDB ao processo de votação.

 

19 - THIAGO AURICCHIO

Declara obstrução do PL ao processo de votação.

 

20 - FERNANDO CURY

Declara obstrução do PPS ao processo de votação.

 

21 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Registra as manifestações. Dá conhecimento do resultado da verificação de votação, que não atinge quórum regimental, ficando adiada a votação do PL 741/13. Encerra a discussão, coloca em votação e declara aprovado o PL 1113/15.

 

22 - ROQUE BARBIERE

Solicita verificação de votação.

 

23 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Defere o pedido. Determina que seja feita a verificação de votação, pelo sistema eletrônico.

 

24 - JANAINA PASCHOAL

Lamenta que o PL 741/13 não tenha alcançado quórum suficiente para aprovação. Critica os deputados que não participaram do processo de votação.

 

25 - TEONILIO BARBA LULA

Declara obstrução do PT ao processo de votação.

 

26 - ROQUE BARBIERE

Declara obstrução do PTB ao processo de votação.

 

27 - GIL DINIZ

Declara obstrução do PSL ao processo de votação.

 

28 - THIAGO AURICCHIO

Declara obstrução do PL ao processo de votação.

 

29 - ALEX DE MADUREIRA

Declara obstrução do PSD ao processo de votação.

 

30 - JORGE WILSON XERIFE DO CONSUMIDOR

Declara obstrução do PRB ao processo de votação.

 

31 - FERNANDO CURY

Declara obstrução do PPS ao processo de votação.

 

32 - MONICA DA BANCADA ATIVISTA

Declara obstrução do PSOL ao processo de votação.

 

33 - CARLA MORANDO

Declara obstrução do PSDB ao processo de votação.

 

34 - BRUNO GANEM

Declara obstrução do PODE ao processo de votação.

 

35 - VINÍCIUS CAMARINHA

Declara obstrução do PSB ao processo de votação.

 

36 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Registra as manifestações. Dá conhecimento do resultado da verificação de votação, que não atinge quórum regimental, ficando adiada a votação do PL 1113/15. Coloca em discussão o PL 965/16.

 

37 - MARCIO DA FARMÁCIA

Para questão de ordem, afirma que alguns votos não foram devidamente computados durante o processo de verificação de votação do PL 1113/15.

 

38 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Suspende a sessão por dois minutos, por conveniência da ordem, às 19h34min, reabrindo-a às 19h35min. Esclarece que os votos foram registrados corretamente, tendo apenas ocorrido um problema com o painel eletrônico do plenário.

 

39 - VINÍCIUS CAMARINHA

Para questão de ordem, indaga se foi registrada a obstrução do PSB durante o processo de votação do PL 1113/15.

 

40 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Confirma que foi registrada a obstrução do PSB à votação do PL 1113/15.

 

41 - ROQUE BARBIERE

Discute o PL 965/16 (aparteado pelos deputados Rafael Silva e Edna Macedo).

 

42 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Encerra a discussão, coloca em votação e declara aprovado o PL 965/16, salvo emenda.

 

43 - ROQUE BARBIERE

Solicita verificação de votação.

 

44 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Defere o pedido. Determina que seja feita a verificação de votação, pelo sistema eletrônico.

 

45 - VINÍCIUS CAMARINHA

Para comunicação, explica o processo pelo qual alguns projetos de deputados foram indicados para deliberação em plenário. Ressalta que todas as lideranças participaram das discussões.

 

46 - SERGIO VICTOR

Declara obstrução do NOVO ao processo de votação.

 

47 - TEONILIO BARBA LULA

Declara obstrução do PT ao processo de votação.

 

48 - MARCIO DA FARMÁCIA

Declara obstrução do PODE ao processo de votação.

 

49 - JORGE WILSON XERIFE DO CONSUMIDOR

Declara obstrução do PRB ao processo de votação.

 

50 - CARLA MORANDO

Declara obstrução do PSDB ao processo de votação.

 

51 - GIL DINIZ

Declara obstrução do PSL ao processo de votação.

 

52 - THIAGO AURICCHIO

Declara obstrução do PL ao processo de votação.

 

53 - MONICA DA BANCADA ATIVISTA

Declara obstrução do PSOL ao processo de votação.

 

54 - ALEX DE MADUREIRA

Declara obstrução do PSD ao processo de votação.

 

55 - ROQUE BARBIERE

Declara obstrução do PTB ao processo de votação.

 

56 - VINÍCIUS CAMARINHA

Declara obstrução do PSB ao processo de votação.

 

57 - FERNANDO CURY

Declara obstrução do PPS ao processo de votação.

 

58 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Registra as manifestações. Dá conhecimento do resultado da verificação de votação, que não alcança quórum regimental, ficando adiada a votação do PL 965/16. Encerra a discussão do requerimento de urgência ao PL 435/19.

 

59 - WELLINGTON MOURA

Para comunicação, lamenta que os projetos de deputados que foram deliberados nesta sessão não tenham sido aprovados. Critica o posicionamento do NOVO durante as votações.

 

60 - DANIEL JOSÉ

Para comunicação, justifica a postura do NOVO na presente sessão. Ressalta que o partido participou do processo de votação, contribuindo para o quórum.

 

61 - GIL DINIZ

Para comunicação, concorda com o pronunciamento do deputado Daniel José. Argumenta que os deputados têm a obrigação de estar presentes durante as sessões deliberativas.

 

62 - CARLÃO PIGNATARI

Para comunicação, endossa a fala do deputado Gil Diniz quanto à necessidade da presença de deputados em plenário. Elogia o deputado Vinícius Camarinha pelo seu trabalho.

 

63 - RODRIGO GAMBALE

Para comunicação, defende o PL 741/13, de autoria do deputado Rafael Silva. Considera negativo que não tenha havido quórum para aprovar projetos relacionados à inclusão social.

 

64 - ARTHUR DO VAL

Para comunicação, informa que esteve presente durante as votações.

 

65 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Tece considerações sobre a presente sessão. Avalia que o trabalho do deputado Vinícius Camarinha promoveu um avanço na maneira como são discutidos e votados projetos de parlamentares nesta Casa. Explica seu posicionamento quanto à pauta de proposituras nas sessões deliberativas. Indefere o pedido de levantamento do deputado Teonilio Barba Lula, por discordância do deputado Roque Barbiere. Coloca em votação o requerimento de urgência ao PL 435/19.

 

66 - VINÍCIUS CAMARINHA

Para comunicação, agradece aos deputados pela participação no trabalho de organizar os projetos de deputados para deliberação em plenário.

 

67 - TEONILIO BARBA LULA

Encaminha a votação do requerimento de urgência ao PL 435/19, em nome do PT.

 

68 - CARLÃO PIGNATARI

Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.

 

69 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Defere o pedido e levanta a sessão.

 

* * *

 

- Abre a sessão o Sr. Cauê Macris

 

* * *

 

- Passa-se à

 

ORDEM DO DIA

                                                          

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Discussão e votação - Projeto de lei nº 0639, de 2003, de autoria do deputado José Bittencourt. Obriga os bares e restaurantes estabelecidos no Estado a oferecerem cardápios em Braille. Parecer nº 1565, de 2003, de relator especial pela Comissão de Justiça, favorável com emenda. Parecer nº 1566, de 2003, de relator especial pela Comissão de Promoção Social, favorável com emenda e contrário à emenda da Comissão de Justiça. (Em anexo os Projetos de lei nºs 188, de 2010 e 741, de 2013).

Há sobre a mesa requerimento de preferência, uma vez que os projetos estão anexados para discussão e votação do Projeto de lei nº 741, de 2013, em relação ao Projeto de lei nº 639, de 2003, e ao Projeto de lei nº 188, de 2010.

Em votação, o requerimento de preferência em relação à votação do projeto. Os favoráveis permaneçam com se encontram. Aprovado.

Só suspendendo os trabalhos por um minuto.

 

* * *

 

- Suspensa às 19 horas e 11 minutos, a sessão é reaberta às 19 horas e 11 minutos, sob a Presidência do Sr. Cauê Macris.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Reaberta a sessão. Em votação o requerimento de preferência ao Projeto de lei nº 741, de 2013. Os favoráveis permaneçam como se encontram. Aprovado.

 

O SR. ROQUE BARBIERE - PTB - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Pela ordem, deputado Roque Barbiere.

 

O SR. ROQUE BARBIERE - PTB - Para requerer uma verificação de votação.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - É regimental o pedido de Vossa Excelência. Sras. Deputadas e Srs. Deputados, a partir desse momento vamos fazer soar o sinal intermitente por quatro minutos. Para que aqueles deputados e aquelas deputadas que não estiverem no plenário possam se dirigir ao plenário para realizar a votação.

 

* * *

 

- É iniciada a verificação de votação pelo sistema eletrônico.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB -  Com a palavra o deputado Roque Barbiere.      

 

O SR. ROQUE BARBIERE - PTB - Sr. Presidente, em homenagem ao Rafael e à sua digníssima esposa eu retiro o meu pedido de verificação de votação.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS – PSDB - Está retirado. Está aprovada, então, a preferência do projeto do deputado Rafael Silva.

Em discussão o PL 741/2013.

Em discussão. Não havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras. Deputadas, e os Srs. Deputados que forem favoráveis permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado.

 

 O SR. ROQUE BARBIERE - PTB - Sr. Presidente, para requerer uma verificação de votação.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O pedido de V. Exa. é regimental. Esta Presidência vai proceder à verificação de votação pelo sistema eletrônico. Os Srs. Deputados e as Sras. Deputadas que forem favoráveis deverão registrar o seu voto como “sim”, os que forem contrários deverão registrar o seu voto como “não”.

 

* * *

 

- É iniciada a verificação de votação pelo sistema eletrônico.

 

* * *

 

O SR. TEONILIO BARBA LULA - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Pela ordem, deputado Barba.

 

O SR. TEONILIO BARBA LULA - PT - Para botar o PT em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O PT está em obstrução.

 

O SR. ROQUE BARBIERE - PTB - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Pela ordem, deputado Roque Barbiere.

 

O SR. ROQUE BARBIERE - PTB - Para colocar o PTB em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O PTB está em obstrução.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Pela ordem, deputado Gil Diniz.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - PSL em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O PSL está em obstrução.

 

A SRA. LECI BRANDÃO - PCdoB - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Pela ordem, deputada Leci.

 

A SRA. LECI BRANDÃO - PCdoB - PCdoB em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O PCdoB está em obstrução.

 

O SR. ALTAIR MORAES - PRB - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Pela ordem.

 

O SR. ALTAIR MORAES - PRB - PRB em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O PRB está em obstrução.

 

A SRA. MONICA DA BANCADA ATIVISTA - PSOL - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputada Monica.

 

A SRA. MONICA DA BANCADA ATIVISTA - PSOL - PSOL em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O PSOL está em obstrução.

 

O SR. VINÍCIUS CAMARINHA - PSB - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Pela ordem, deputado Vinícius Camarinha.

 

O SR. VINÍCIUS CAMARINHA - PSB - É possível uma comunicação?

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Na verdade estamos no meio de um processo de processo de votação, deputado Vinícius.

 

O SR. VINÍCIUS CAMARINHA - PSB - É só para orientar a Casa que estamos votando um projeto de extrema importância, do nobre deputado Rafael Silva, que institui o cardápio Braille nos estabelecimentos comerciais. É um avanço importante, é uma conquista que esta Casa está votando aqui. Pedi aqui a consciência de todos os líderes... Muito obrigado, Sr. Presidente.

Colocar o PSB apenas regimentalmente em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O PSB está em obstrução.

 

O SR. MARCIO DA FARMÁCIA - PODE - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Pela ordem, deputado Marcio da Farmácia.

 

O SR. MARCIO DA FARMÁCIA - PODE - Gostaria de colocar o Podemos em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O Podemos está em obstrução.

 

O SR. ALEX DE MADUREIRA - PSD - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Pela ordem, deputado Alex de Madureira.

 

O SR. ALEX DE MADUREIRA - PSD - Colocar o PSD em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O PSD está em obstrução.

 

O SR. CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputado Carlão Pignatari.

 

O SR. CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Com anuência da minha líder, para colocar o PSDB em obstrução.

 

O SR. THIAGO AURICCHIO - PL - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputado Thiago Auricchio.

 

O SR. THIAGO AURICCHIO - PL - Colocar o PL em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O PL está em obstrução.

 

O SR. FERNANDO CURY - PPS - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Pela ordem, nobre deputado Fernando Cury.

 

O SR. FERNANDO CURY - PPS - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Pela ordem, nobre deputado Fernando Cury.

 

O SR. FERNANDO CURY - PPS - Gostaria de colocar o PPS em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O PPS está em obstrução.

 

* * *

 

            - É feita a verificação de votação pelo sistema eletrônico.

.

 

                                                           * * *

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Participaram do processo 42 Sras. Deputadas, Srs. Deputados: 33 votos “sim”, oito “não”, este presidente, que não vota, quórum insuficiente para aprovar. Porém o projeto fica com votação adiada.

Item 1, do Regime de Tramitação Ordinária.

Discussão e votação do Projeto de lei 1.113, de 2015.

Em discussão. Não havendo oradores inscritos está encerrada a discussão.

Em votação. Os favoráveis permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado.

 

O SR. ROQUE BARBIERE - PTB - Sr. Presidente?

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputado Roque Barbiere.

 

O SR. ROQUE BARBIERE - PTB - Para requerer uma verificação de votação.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - É regimental o pedido de Vossa Excelência. Esta Presidência vai proceder à verificação de votação pelo sistema eletrônico. Os Srs. Deputados e as Sras. Deputadas que forem favoráveis deverão registrar o seu voto como “sim”, os que forem contrários deverão registrar o seu voto como “não”.

 

* * *

 

- É iniciada a verificação de votação pelo sistema eletrônico.

 

                                                           * * *

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - Sr. Presidente?

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputada Janaina.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - Eu queria só deixar consignada aqui a minha tristeza, a minha profunda tristeza de constatar que o primeiro projeto de deputado votado nesta Casa não conseguiu ter o quórum, sendo que havia deputados suficientes na Casa. E eu quero que o público saiba - não está nem televisionando, né? - mas eu vou publicar isso.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Não, está televisionando, sim.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - Eu quero que o público saiba que é um projeto do nosso deputado Rafael Silva, que previa colocar cardápios em Braille nos restaurantes. E eu acho importante publicar quem estava aqui e não votou, por questões ideológicas, por questões menores, por maldade. É mais bonito vir aqui e votar contra por qualquer razão do que estar presente e desrespeitar um colega, como o nosso colega Rafael, entendeu? (Palmas.) Eu estou chocada! Eu estou chocada que desrespeitem o colega Rafael, que é um exemplo para todos nós, um exemplo de força e superação, porque querem obstruir. O povo tem que saber quem está a favor da população aqui dentro. Eu registro a minha indignação. Vergonha, é a palavra.

Obrigada, Sr. Presidente.

 

O SR. TEONILIO BARBA LULA - Sr. Presidente, para botar o PT em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O PT está em obstrução.

 

O SR. ROQUE BARBIERE - PTB - Sr. Presidente, para colocar o PTB em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O PTB está em obstrução.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - Sr. Presidente, o PSL em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O PSL está em obstrução.

 

O SR. THIAGO AURICCHIO - PL - Sr. Presidente, colocar o PL em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O PL está em obstrução.

 

O SR. ALEX DE MADUREIRA - PSD - Sr. Presidente, colocar o PSD em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O PSD está em obstrução.

 

O SR. JORGE WILSON XERIFE DO CONSUMIDOR - PRB - Sr. Presidente, para colocar o PRB em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O PRB está em obstrução.

 

O SR. FERNANDO CURY - PPS - Sr. Presidente, para colocar o PPS em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O PPS está em obstrução.

 

A SRA. MONICA DA BANCADA ATIVISTA - PSOL - Para declarar que a bancada do PSOL está em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O PSOL está em obstrução.

 

A SRA. CARLA MORANDO - PSDB - Para colocar o PSDB em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O PSDB está em obstrução.

 

O SR. BRUNO GANEM - PODE - Presidente, para colocar o Podemos em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O Podemos está em obstrução.

 

O SR. VINÍCIUS CAMARINHA - PSB - Sr. Presidente, apenas para regimentalmente colocar o PSB em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O PSB está em obstrução.

 

* * *

 

- É feita a verificação de votação pelo sistema eletrônico.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Sras. Deputadas, Srs. Deputados, participaram do processo 45 Srs. Deputados: 38 votaram “sim”, seis votaram “não” e este presidente, que não vota, quórum insuficiente para aprovação do projeto. Porém, o projeto fica com votação adiada.

Item nº 2 da discussão das Proposições em Regime de Tramitação Ordinária - Discussão do Projeto de lei nº 965, de 2016. Está inscrito para falar a favor o deputado Roque Barbiere.

 

O SR. RAFAEL SILVA - PSB - Um aparte, deputado Roque Barbiere? Ou então uma comunicação, como for melhor, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Na verdade, o deputado Roque já está com a palavra. Peço para V. Exa., assim que o deputado Roque chegar à tribuna...

 

O SR. RAFAEL SILVA - PSB - Um minuto, apenas. Um minuto e meio.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputado Roque, V. Exa. concede um aparte ao deputado Rafael?

 

O SR. RAFAEL SILVA - PSB - Um aparte, deputado Roque? Um minuto e meio?

 

O SR. ROQUE BARBIERE - PTB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Em homenagem ao Valverde que está solicitando ali, concedo um aparte ao deputado Rafael.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Só um minuto. Tem uma questão de ordem?

 

O SR. MARCIO DA FARMÁCIA - PODE - PARA QUESTÃO DE ORDEM - Sr. Presidente, no telão não consta a minha votação. Eu votei “sim” no projeto. E nem a do deputado Ataide Teruel também.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Só um minuto. Suspendo a sessão por dois minutos para que se possa constatar o erro. Só lembrando que, no meu painel... Estão suspensos os trabalhos por dois minutos.

 

* * *

 

- Suspensa às 19 horas e 35 minutos, a sessão é reaberta às 19 horas e 35 minutos, sob a Presidência do Sr. Cauê Macris.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Corrigindo para um esclarecimento, foi computado o voto de Vossa Excelência. Infelizmente, travou a imagem do painel, porém na lista de votação e a lista que eu promulguei na votação está correto.

 

O SR. VINÍCIUS CAMARINHA - PSB - PARA QUESTÃO DE ORDEM - Consulte por gentileza se o PSB foi computado porque nós requeremos obstrução e votamos “sim”. O deputado Vinícius Camarinha votou “sim”. Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Estava em obstrução. Esqueçam o que está na tela. A votação foi feita e computada de maneira correta.

Devolvo a palavra ao orador, que concede um aparte ao deputado Rafael Silva.

 

O SR. RAFAEL SILVA - PSB - COM ASSENTIMENTO DO ORADOR - Sr. Presidente, nobres colegas, eu fiquei cego com 41 anos de idade, estou com quase 74 anos. Repito: fiquei cego com 41 anos de idade, enxergava normalmente como qualquer pessoa, perdi totalmente a visão.

Eu conheço pessoas que perderam a visão com dois anos de idade, com cinco, com dez. Conheço pessoas que nasceram cegas. Eu me pergunto - essa pergunta é importante e a sensibilidade da deputada Janaina me motivou a fazer essa colocação - quem será o próximo cego? Quem vai ter um filho cego? Quem vai ter um irmão, um neto cego? Seria melhor que nada disso acontecesse. Esse cardápio em braile custa muito barato.

Qualquer impressorazinha imprime para o dono do restaurante. Imprime de graça, é uma homenagem a uma pessoa que não enxerga e chega ali num restaurante, numa lanchonete e é obrigada a pedir ajuda para o seu semelhante. É uma questão de dignidade da pessoa humana.

Sinceramente, se alguém se colocou contra ou deixou de votar, eu tenho dó, tenho pena mesmo, porque a consciência a gente não compra no supermercado e não vende no supermercado. A consciência você adquire com o tempo e com sua sensibilidade. Só isso. Obrigado, Janaina. Obrigado a todos os colegas. Obrigado, Roquinho, de coração.

 

O SR. ROQUE BARBIERE - PTB - Sr. Presidente, Srs. Deputados, achei justo que viesse à tribuna para discutir o projeto do meu amigo, do meu irmão Fernando Cury, mas antes eu devo uma explicação aos senhores pela minha atitude até antipática, que eu reconheço, de ficar verificando projetos de colegas deputados e bons projetos, mas eu me sinto passado para trás.

Eu tinha na lista de prioridades do meu partido e foi incluído um veto de um projeto meu que eu acho muito importante. Aí ouvi de vários deputados: “Não, vamos deixar para o próximo pacote de veto, porque veto não é projeto”. Eu faço a seguinte pergunta: se veto não é projeto, por que foi vetado?

Lógico que o veto é um projeto que foi vetado. E sabe qual era o meu projeto que foi vetado? As ambulâncias - todo mundo sabe, quem não sabe vai ficar sabendo - não pagam pedágio. Vêm lá da minha terra de Birigui para São Paulo, são 600 quilômetros. Quem que vem dentro dessa ambulância, além do motorista?

Via de regra pessoas pobres, doentes, desesperadas, que acham que estão morrendo porque estão vindo para a capital para serem socorridas aqui, inclusive muitas com hora marcada. Chegam aos pedágios, que elas não pagam, têm que parar na fila e muitas vezes aguardar o coitado do carreteiro, do caminhoneiro, que às vezes desce da cabine do caminhão, vai lá na carroceria fuçar na mala dele para achar as moedinhas para pagar  o pedágio.

Em dias de festa, Dia das Mães, Páscoa, feriados prolongados, daqui até lá na minha cidade tem 14 pedágios. Fica-se mais de uma hora na fila para depois não pagar. Qual que era o meu projeto? Que fosse dado para as ambulâncias o Sem Parar. A Assembleia como um todo aprovou, o governo vetou. Eu pergunto: qual a razão para não derrubar esse veto?

Se nós da Assembleia tivéssemos um mínimo de união, tudo que nós aprovássemos e o governo vetasse nós tínhamos que no prazo de uma semana derrubar o veto. Então, nós sabemos que somos todos burros. Nós aprovamos algo, passou por várias comissões e que não devia ter sido aprovado e não tirava a munição do governo. Ele podia entrar no Tribunal de Justiça com liminar, com Adin, o problema é do governo. Agora, nós não respeitamos a nós mesmo com relação a projetos.

E eu fui passado para trás com a história do pacote de vetos. Não é a primeira vez. Eu estou aqui há 30 anos. Já fui passado para trás no pacote de vetos, “o teu em fevereiro é o primeiro”, quando chega o final de ano, e nunca nada disso aconteceu.

É por essa razão, de eu ter sido passado para trás, que eu estou sendo indelicado com os senhores no dia de hoje, pedindo verificação de votação de bons projetos, de bons amigos e de bons deputados.

Peço até que me desculpem, mas avisei no Colégio de Líderes, avisei ao presidente, avisei ao Camarinha, que estava organizando toda essa esquadrilha da fumaça desses projetos para descobrir o que era bom e o que era ruim. Não sei como se chegou a essa conclusão, porque para mim ninguém perguntou nada. Nem o meu líder. Vamos aprovar esse, vamos aprovar aquilo. Nada, zero.

E volto a falar sobre os vetos. Nós tínhamos, presidente, que, todo veto, derrubar de imediato. Problema do governo. Por que nós aprovamos se era ruim? Por que nós aprovamos se era inconstitucional? Passa por várias comissões, vêm para o plenário, muitos são aprovados por unanimidade, por 94 deputados, aí um procurador idiota lá do Palácio, não é nem o governador que faz isso, mete a canetinha dele lá e põe que é inconstitucional. Aí vem para cá e fica o resto da vida aqui.

Qual é o mal de a ambulância não parar no pedágio? Prejudica quem? Infelizmente, um tal de um cidadão, eu nem sei o nome do filho da mãe, achou que era inconstitucional e vetou o projeto. As ambulâncias continuam parando nos pedágios, com pessoas morrendo na estrada. E são pessoas pobres que vêm de ambulância. E vêm desesperadas para a Capital.

Insisti com o Camarinha sobre isso aí. Não. Insisti com o presidente. Não. Insisti com o meu líder, que não está aqui. “Roquinho, eles estão organizando”. Organizando o quê?

Então, por essa razão, Cury, me perdoe porque eu tenho consideração por você e pelos demais, eu tenha pedido essa verificação de votação. Para ver se consigo incluir o veto do meu projeto. Eles falam que não é projeto. Mas se não é projeto, porque foi vetado? Vetou o que então? Vetou um projeto. E esse veto podia muito bem ser derrubado na noite de hoje, nesse pequeno pacote que está aí, e as ambulâncias passarem reto e virem socorrer as pessoas aqui na Capital, nos grandes hospitais, nos grandes centros, onde a medicina é mais adiantada.

Não tiveram esse entendimento, então, foi só por essa razão que eu pedi para discutir isso daí. Para explicar a vocês. Nada contra nenhum desses projetos. Voto favorável a todos eles, mas criei esse problema porque me passaram para trás, estão tentando me barrigar. “No próximo pacote vai entrar o teu”. Vai nada, todo mundo mente nesse Colégio de Líderes.

 

A SRA. EDNA MACEDO - PRB - O senhor me dá um aparte?

 

O SR. ROQUE BARBIERE - PTB - Lógico, Dona Edna Macedo, com o maior prazer do mundo.

 

A SRA. EDNA MACEDO - PRB - COM ASSENTIMENTO DO ORADOR - Eu concordo ipsis litteris com V. Exa. porque, se nós aprovamos aqui e o Palácio dá o não, que volte aqui e nós podemos, de novo, quebrar esse veto e ser aprovado. E o problema é deles. Que entrem na Justiça e que façam o que fizeram.

Assim fizeram com a PEC dos policiais militares. Passou na CCJ e agora o presidente também não quer colocar aqui para ser votada a PEC.

Então, como fica esta Casa? Ou se respeita ou não se respeita. Se a Comissão de Constituição e Justiça aprovou, como é que não pode colocar para votar aqui? É uma incógnita isso. Vai saber o que se passa na cabeça desse povo.

O senhor tem toda a razão e eu concordo ipsis litteris com Vossa Excelência.

 

O SR. ROQUE BARBIERE - PTB - Você é minha irmãzinha, eu te agradeço, já convivemos juntos aqui por muito tempo.

O presidente pode pautar o que ele quiser. Ele tem esse poder e ele sabe disso, mas ele usa de acordo com o interesse político dele. Ora ele pauta, ora ele não pauta, ora não teve acordo no Colégio de Líderes.

Praticamente nada que é combinado naquele Colégio de Líderes é cumprido aqui no plenário. Praticamente nada do que é combinado lá é comunicado ao deputado que faz parte daquela bancada.

 

A SRA. EDNA MACEDO - PRB - E muitas vezes eles dizem que é inconstitucional. Como é inconstitucional se passa pela Comissão de Constituição e Justiça? Vai entender isso. Dá para explicar?

 

O SR. ROQUE BARBIERE - PTB - Não, não dá para explicar. Essa é a minha revolta por não terem colocado o que estava na lista, que era o meu projeto. Eles retiraram sem nenhuma explicação a não ser “o teu entra no próximo pacote”. Quando é esse próximo pacote? Pacote do quê?

Então, peço que me desculpem os deputados autores de projetos que seriam votados hoje. Estou pedindo a verificação de bronca do que fizeram comigo. Não é de bronca de vocês, deputados, e nem defeito de vossos projetos. Não. Eu sou favorável a todos eles. Mas era para que o presidente, para que o Camarinha, que organizou essa esquadrilha da fumaça, tivesse mantido lá o que foi indicado pelo meu partido, que era a derrubada do veto para que as ambulâncias tivessem o Sem Parar.

De resto, nada a dizer. O projeto do Cury é bom, o projeto de todos vocês, que apresentaram, são projetos bons. Merecem ser... Certamente serão aprovados no futuro, no próximo pacote. De resto, não tenho mais nada a dizer.

 

O SR. TEONILIO BARBA LULA - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Vossa Excelência vai se inscrever para falar?

 

O SR. TEONILIO BARBA LULA - PT - É só uma comunicação.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Não havendo mais oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação.

 

O SR. VINÍCIUS CAMARINHA - PSB - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Eu vou ceder comunicações depois do processo de votação. Pode ser?

Em votação o projeto, salvo emenda. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado.

 

O SR. ROQUE BARBIERE - PTB - Para requerer uma verificação de votação.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - É regimental o pedido de Vossa Excelência. Neste momento vamos fazer soar o sinal intermitente por quatro minutos para que as Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que não se encontram em plenário tomem conhecimento da votação que se realizará.

 

* * *

 

- É iniciada a verificação de votação pelo sistema eletrônico.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputado Barba, neste momento cedo a comunicação a Vossa Excelência. (Pausa.)

Deputado Camarinha, V. Exa. ainda quer a comunicação? Neste momento, cedo a comunicação a Vossa Excelência.

 

O SR. VINÍCIUS CAMARINHA - PSB - PARA COMUNICAÇÃO -Presidente, eu queria esclarecer ao plenário e a todos os deputados algumas coisas que são importantes. Primeiro, presidente, eu, como todos os deputados que estão aqui, todos nós gostaríamos de ter os seus projetos aprovados, seja veto, seja projeto, seja até projetos que vieram de ex-governadores.

Preocupado com isso, deputado Roque Barbiere, eu me propus, com o apoio de todos que estão aqui, a maioria das lideranças, nós organizarmos algum consenso para chegarmos aonde nós chegamos hoje. Fizemos, Sr. Presidente, mais de cinco, seis reuniões com líderes.

Quando os líderes não estavam ou os deputados não estavam, representantes das suas bancadas, e chegamos a algumas conclusões que não foram minhas, mas foram referendadas pela maioria das bancadas que estava nas reuniões. Todas essas deliberações que nós tivemos, presidente, inclusive registradas em atas, nas reuniões, foram para que nós pudéssemos criar alguns critérios.

Para o bem da Casa, em uma reunião que nós tivemos, foi deliberado que nós iríamos votar apenas projetos de deputados, ou se algum parlamentar quisesse indicar algum projeto de ex-governadores, e que o veto não entraria, neste momento, nesta lista de projetos.

Não há nenhuma perseguição pessoal. Deputado Roque, ninguém lhe passou para trás. Isso foi deliberado na coordenadoria que nós montamos, com reuniões públicas aqui. O presidente emprestou um anexo de sua sala.

Portanto, nada impede, Sr. Presidente, e Vossa Excelência... Quero fazer um reconhecimento público, porque convivi com vários presidentes desta Casa, e sem desmerecer ninguém, mas era a coisa mais difícil, deputado Roque, deputados que estão aqui, nós conseguirmos aprovar projetos de deputados. O deputado, presidente Cauê Macris, abriu a oportunidade nesta Casa de nós começarmos a discutir e votar projetos de deputados.

Eu queria esclarecer a todos os deputados desta Casa que a comissão deliberou com esses requisitos, com o apoio de todos que estão aqui - as assessorias podem ser consultadas -, que nós encaminharíamos, em um primeiro momento, desta forma para buscar o melhor consenso de aprovação de projetos.

Quero, presidente, lhe cumprimentar e agradecer, porque V. Exa. está dando a oportunidade, no começo do ano, de nós votarmos projetos de deputados, e não fazermos como antigamente, quando chegava o final do ano e tinha que ser aquele pacote de projetos sem o tempo necessário para a gente discutir.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Obrigado, deputado Camarinha. Agradeço as palavras de Vossa Excelência.

 

O SR. ROQUE BARBIERE - PTB - Para uma comunicação, já que eu fui citado.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputado Roque, posso fazer o processo de votação? Eu vou deixar V. Exa. falar. É que nós já encerramos os quatro minutos. Vou colocar em votação e depois passarei a palavra a Vossa Excelência.

Neste momento, abro os terminais eletrônicos para aqueles parlamentares que queiram realizar o seu voto pelo terminal eletrônico possam assim fazer.

 

O SR. SERGIO VICTOR - NOVO - Sr. Presidente, para colocar o Novo em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O Novo está em obstrução.

Deputado Conte Lopes, ainda não abri os terminais de votação do microfone. Já vou abrir logo em seguida, enquanto realizam...

 

O SR. TEONILIO BARBA LULA - PT - Sr. Presidente, colocar o PT em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O PT está em obstrução. Encerrada a votação pelos terminais eletrônicos, neste momento passaremos à votação pelos microfones de aparte. Agora sim, deputado Conte.

 

O SR. MARCIO DA FARMÁCIA - PODE - Sr. Presidente, colocar o Podemos em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Põe o Podemos em obstrução.

 

O SR. JORGE WILSON XERIFE DO CONSUMIDOR - PRB - Sr. Presidente, para colocar o PRB em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O PRB está em obstrução.

 

A SRA. CARLA MORANDO - PSDB - Colocar o PSDB em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O PSDB está em obstrução.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - Sr. Presidente, colocar o PSL em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O PSL está em obstrução.

 

O SR. THIAGO AURICCHIO - PL - Colocar o PL em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O PL está em obstrução.

 

A SRA. MONICA DA BANCADA ATIVISTA - PSOL - PSOL em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O PSOL está em obstrução.

 

O SR. ALEX DE MADUREIRA - PSD - Colocar o PSD em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O PSD está em obstrução.

Pergunto se mais algum senhor deputado... Nós estamos com um problema...

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - Eu só queria votar, pode?

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Só um minuto, deputada Janaina. Eu estou fazendo a contagem de voto muito rapidamente, e o terminal não está registrando com essa rapidez. Então, preciso caminhar um pouco mais devagar nesse momento. Pergunto se algum deputado... O Major Mecca votou sim. Algum deputado que já realizou o seu voto vê no telão que não foi registrado? Observa a votação? Deputado Roque Barbiere também registrou voto sim. O PSOL em obstrução, e a deputada Monica também votou sim. O deputado Gambale votou sim. E o deputado Adalberto já votou sim também. A deputada Carla Morando votou sim. Mais algum deputado registrou seu voto e não apareceu no telão? Não? Então, neste momento continuaremos a votação.

 

O SR. ROQUE BARBIERE - PTB - Sr. Presidente, ainda posso colocar o PTB em obstrução?

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Pode.

 

O SR. ROQUE BARBIERE - PTB - Então, faça a gentileza.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - PTB está em obstrução.

 

O SR. VINÍCIUS CAMARINHA - PSB - Colocar o PSB em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - PSB em obstrução.

 

O SR. FERNANDO CURY - PPS - Colocar o PPS em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - PPS está em obstrução.

Mais algum Sr. Deputado ou Sra. Deputada gostaria de registrar seu voto? Não havendo, então, mais registro de votos, está encerrada a votação. Participaram desse processo 43 Srs. Deputados e Sras. Deputadas: 38 “sim”; quatro “não”; e este presidente, que não vota, quórum insuficiente para a aprovação do projeto. Porém, o projeto fica com votação adiada. Proposição que independe de parecer, mas depende de deliberação do Plenário.

Discussão e votação do Requerimento de Urgência do Projeto de lei nº 435, de 2019. Devolvo a palavra à deputada Marina Helou por três minutos, que é o tempo remanescente de Vossa Excelência.

 

A SRA. MARINA HELOU - REDE - Presidente, abro mão dos meus três minutos.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Não havendo mais oradores inscritos, está encerrada a discussão do regime de urgência do Projeto de lei nº 435, de 2019, da deputada Janaina.

 

O SR. TEONILIO BARBA LULA - PT - Pela ordem.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Para uma comunicação, deputado Barba.

 

O SR. TEONILIO BARBA - PT - Havendo acordo entre as lideranças, peço o levantamento da presente sessão.

 

O SR. WELLINGTON MOURA - PRB - Pela ordem, Sr. Presidente. Se o deputado Barba me autorizar, só uma comunicação.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Perfeito. Deputado Wellington Moura para uma comunicação.

 

O SR. WELLINGTON MOURA - PRB - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, Srs. Deputados, a única coisa só que eu vejo que está acontecendo aqui hoje, e me entristece, é que nós estamos colocando aqui projetos agora, neste momento, que não são do governo.

Gostaria de pedir atenção dos deputados. Por favor, deputado Daniel José. Principalmente do Novo.

Mas nós estamos pautando aqui projetos dos deputados. Eu acho que esta Casa... Nós vamos o quê? Se digladiar agora? Eu vou dar um exemplo. O Novo votou em todos os projetos “não”, independente qual seja o projeto, foi votado “não”. Imagina se todos os deputados então, aqui, no projeto do Novo, votarem “não”, e só eles votarem “sim”. Então não vai passar nenhum projeto deles.

Imagina se todos os deputados que estão aqui, nas comissões, porque nós temos deliberação, cada deputado aqui tem a deliberação, fizermos isso? Vamos votar... Então, não vamos pautar. Vamos votar contra em todos os projetos. Esta Casa não vai andar. Eu falei. Eu fico pensando. Qual é a função de nós, deputados aqui? Não é criarmos leis, fazemos leis?

Aí estão dizendo “ah, não, são os critérios que estão sendo criados”. Quem está perdendo hoje aqui... Eu vou dar exemplo, me desculpa, mas do meu próprio projeto, que fala da isenção tarifária para pessoas que tem alienação mental, cardiopatia grave, cegueira, doença de Parkinson, hanseníase e tuberculose. São essas pessoas que eu acho que deveriam estar aqui. Vir aqui depois no plenário e vir aqui cobrar os deputados, porque eles ficaram agora sem isenção tarifária por causa dos deputados do Novo, e eu me expresso como poderia me expressar para qualquer outro deputado.

 

O SR. RICARDO MELLÃO - NOVO - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. WELLINGTON MOURA - PRB - Sr. Presidente, eu estou com a palavra.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Eu vou passar a palavra a todos os deputados, porém, é um direito do deputado se expressar e colocar a posição. Deputado Wellington.

 

O SR. WELLINGTON MOURA - PRB - Obrigado, Sr. Presidente. Então, faltou alguns votos, três votos, infelizmente, para que nós pudéssemos votar um projeto, não só meu, como do deputado Fernando Cury, como do deputado Rafael Silva, e eu acho triste isso, porque os deputados...

Nós não estamos aqui para nos digladiar. Nós estamos aqui para aprovarmos projetos. Pode-se votar contra, pode-se votar a favor. Agora, é momento de reflexão desta Casa, e eu deixo essa reflexão, não só para o partido Novo, eu deixo para todos os partidos, porque se nós continuarmos assim, a única pessoa que vai perder é a população.

Obrigado.

 

O SR. DANIE JOSÉ - NOVO - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Com a palavra o deputado Daniel José, para uma comunicação.

 

O SR. DANIEL JOSÉ - NOVO - PARA COMUNICAÇÃO - Eu acredito que fica muito claro quando, por não ter dado quórum, que o Novo não atrapalhou. A gente votou de acordo com os nossos princípios, deputado Wellington. A gente votou de acordo com nossos princípios. O que a gente combinou é que a gente vai votar e a gente não vai obstruir. A gente está ajudando a fazer com que os projetos sejam votados.

Quem são seus adversários aqui? Não é o Novo. Cadê o DEM? Cadê o MDB aqui na Casa? Não tem ninguém votando, nem dando presença. Então, antes de falar que o Novo está atrapalhando, pense bem. Ao longo do tempo, conforme formos aprendendo como as coisas funcionam, podemos encontrar meios de trabalhar junto com cada um, cada autor dos projetos, para tentar fazer com que eles se alinhem à nossa perspectiva e conseguir, aí sim, votar a favor, mas não podemos ser criticados por votar de acordo com as nossas convicções.

A gente aqui está tentando fazer um trabalho junto com todos outros deputados da Casa. Acho que isso é muito importante deixar claro. Tudo bem, a gente votou “não” para alguns projetos, mas isso só reflete a maneira como a gente pensa. Para que a gente consiga, de fato, votar os projetos de cada um dos deputados. Então acho que isso é um ponto muito importante e para deixar claro para todo mundo aqui na Casa: não é sacanagem, não é uma maneira da gente tentar atrapalhar. Não.

A gente vota de acordo com o que a gente acredita. A gente contribui dando quorum. E a gente, é claro, nos próximos passos, vai tentar participar mais da construção de cada um dos projetos para poder apoiar alguns dos projetos que a gente acredita que são importantes para o estado de São Paulo.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Pela ordem, nobre deputado Gil Diniz.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - PARA COMUNICAÇÃO - Entendo a indignação do deputado Wellington. Concordo que podemos fazer algumas parcerias quando for possível. Mas entendo a posição do Novo. E hoje eles realmente deram quorum: 100% da bancada acabou dando quorum. Agora, o que é questionável e podemos começar a cobrar, e se cobrar, um a um, é a presença em plenário. Inclusive, na quinta-feira.

O senhor deixou bem claro que teria essa sessão e que teria votação. Repito o que falei na tribuna: cobram tanto o líder do Governo, cobram tanto o presidente, sobre a aprovação, ou não. Aí o voto “sim” ou o voto “não” é de cada deputado. Cada um tem a sua consciência e cada um tem os seus eleitores. Cada um vota conforme o seu entendimento.

Agora, numa quinta-feira, nós não conseguirmos colocar 48 votos - 48 votos! -  naquele painel, para dar quorum numa votação de projeto de deputado? Lembrando: não é projeto do governador. Desde o dia 15 falamos de independência de Poderes e tudo o mais. Não conseguimos dar quorum de 48 deputados numa tarde de quinta-feira. Então cabe a cobrança dos pares, de um cobrar o outro. Para quê? Para que se vote, sim, projeto de deputado.

Parece, presidente... Não tenho procuração para falar em seu nome, e temos várias discordâncias, mas, quando vêm e cobram o senhor que o senhor não põe em pauta. Foi colocado em pauta. Tomara que, na quinta-feira, voltem outros projetos de deputados ou esses mesmos aqui. Mas que cada deputado tenha a sua consciência de, no mínimo, estar presente nesta Casa. E poder fazer que nem a bancada do Novo: dar presença e votar conforme a sua consciência. Obrigado, presidente.

 

O SR. CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Pela ordem, deputado Carlão Pignatari.

 

O SR. CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Para uma comunicação, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Vossa Excelência tem a palavra.

 

O SR. CARLÃO PIGNATARI - PSDB - PARA COMUNICAÇÃO - Penso que o deputado Wellington ficou... Não foi aprovado o seu projeto, e a gente fica chateado, o que é uma coisa natural e normal na Assembleia. Mas quero dizer que foi combinado, na terça-feira, que ia ser votado na quinta-feira, na extra. O presidente avisou. E o deputado Roque Barbiere disse que ia pedir verificação de votação.

O Novo, votando ou não, como é maioria simples, ele ajudou na aprovação do projeto. Ele ajudou a dar o quorum porque é maioria simples. Então foi muito claro. Mas é uma pena que faltou deputados para a gente ter 48. Se desse 25 a 23, poderia ter sido aprovados todos o projetos. Mas apenas isso, presidente. Foi combinado, no Colégio de Líderes, que iam votar na quinta-feira à noite, na extra. Foi combinado.

O deputado Roque avisou a todos os deputados que ele ia pedir verificação de presença de todos os projetos por não ter colocado o veto dele. Então acho que temos que cumprimentar o deputado Camarinha pelo belíssimo trabalho e pela disposição que ele está tendo, de fazer todo esse esforço para poder aprovar os projetos dos deputados. É uma pena que, numa quinta-feira à noite, não tenhamos 48 deputados para que a gente pudesse aprovar os nossos projetos.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Pela ordem, Rodrigo.

 

O SR. RODRIGO GAMBALE - PSL - PARA COMUNICAÇÃO - Presidente, só para reiterar, mais uma vez. Compreendo a revolta do nosso amigo, o deputado Wellington Moura. E concordo também com o Novo que, mesmo votando “não”, mas para dar quorum. Reitero mais uma vez: os deputados precisam estar presentes. Ainda mais, com a comunicação prévia. E ainda mais, de um projeto como o do Wellington Moura, e um projeto como o do Rafael Silva.

Tive cinco restaurantes. Vejo, na maioria dos restaurantes, que os cardápios são impressos em folha sulfite. E não oneraria os donos de restaurante para colocar o Braille nos seus cardápios. Isso já deveria ser algo de consciência do proprietário de restaurante.

Então seria até uma oportunidade, da própria sociedade e dos empresários, de estarem conhecendo trabalhos que operam, como das moças cegas em Santos, o qual tive o prazer de conhecer. Prestigiar e conhecer o trabalho deles, e quais são as dificuldades de uma pessoa cega. Como o próprio exemplo do Rafael Silva, que perdeu a visão aos 41 anos e nós não sabemos da nossa família ou com nós mesmos se pode acontecer. Projetos de acessibilidade, projetos que vão causar a inclusão. É inadmissível a gente não conseguir quórum para votar num projeto parceiro que não daria nenhum tipo de prejuízo ao estado, apenas o benefício a essas pessoas que já têm tantas dificuldades, sofrem com tanta discriminação e podem ter um pouquinho mais de acesso a restaurantes, por exemplo. Diversos restaurantes hoje, os principais restaurantes de São Paulo têm o cardápio em Braille. Mas as pessoas que têm uma dificuldade financeira, que não podem ir a esses restaurantes elas têm também o direito de frequentar restaurantes e serem independentes, por conta própria estarem escolhendo no cardápio.

Mais uma vez, independente da postura do Novo, eles votaram para dar quórum e que a gente tem que continuar apoiando atitudes como essa e cobrando dos próprios deputados que eu tenho certeza que apresentarão seus projetos e precisarão de quórum em sessões futuras, principalmente dos que estão aqui, ficaram em obstrução e não votaram.

 

O SR. ARTHUR DO VAL - DEM - Pela ordem, Sr. Presidente.   

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Pela ordem, deputado Arthur.

 

O SR. ARTHUR DO VAL - DEM - PARA COMUNICAÇÃO - Só para registrar aqui, eu tenho certeza de que muita gente aqui nem deve gostar de mim do jeito que eu me expresso, eu tenho certeza, inclusive, que projeto nenhum meu vai ser aprovado aqui. Mas, eu queria deixar um recado aqui para os meus nobres colegas: eu estou aqui votando de acordo com as minhas convicções, mas estou aqui. Era só isso, Muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Pessoal, antes de questionar os líderes se todos concordam com o levantamento da sessão, no que pese algumas frustrações - vou questionar os líderes, eu não questionei ainda - de parlamentares no dia de hoje, eu acredito, sinceramente, que hoje nós demos um grande avanço na discussão e nas ações do Legislativo nessa legislatura, está certo? Acho que foi trabalho muito bem feito e conduzido pelo deputado Vinícius Camarinha a modelagem de como se votar projeto nós conseguimos fazer pela primeira vez uma alteração nessa modelagem. Não é normal início de ano, início de legislatura votar projeto de deputados. Aqueles deputados que já conhecem a Casa sabem disso. Normalmente projetos de deputados eram aprovados no final do ano em baciada. Temos que entender o momento e ao mesmo tempo digo a cada um de vocês parlamentares, que eu como presidente e sei que tenho poder discricionário Roque Barbiere, V. Exa. que verificou aqui sobre a questão de veto, eu quero que vocês compreendam que eu no que pese ter o poder para pautar aquilo que eu bem entender dentro do processo eu sempre fui muito democrático, e a lógica que eu tenho estabelecido na discussão dos projetos de deputados é a composição de garantir, pelo menos, uma grande maioria da Casa na construção de trazer a plenário uma coisa que o pessoal pensa como a possibilidade de um bom projeto. Foi essa lógica que nós levamos a esse primeiro momento.

Deputado Gil, eu acredito que a semana que vem nós vamos ter um quórum muito diferente do que nós tivemos hoje. Para minha surpresa já foi um quórum elevado para uma quinta-feira de sessão extraordinária. Eu não esperava que mais de 42 deputados estivessem hoje aqui em votação de projetos de deputados, mas foi um grande avanço deputado Barba, V. Exa. que sabe a dificuldade que é isso, acredito que nós vamos aí, toda semana discutindo e votando 4, 5, 6 projetos de deputados, nós vamos conseguir avançar bons temas. E ao mesmo tempo, pela primeira vez fazer o debate de projetos de deputados porque nós nunca fizemos. Pelo menos no tempo que estou aqui como deputado nunca foi feito: ou o projeto vinha por acordo, ou não se votava.

Vamos também trabalhar o aperfeiçoamento dos projetos dos parlamentares coo nós temos feito com projeto de governo. E o que eu gostaria de ver e vou fazer e me esforçar muito é o equilíbrio da discussão de itens do governo com os itens do parlamento. É isso que nós esperamos de uma Casa Legislativa do porte da Assembleia Legislativa de São Paulo.

Neste momento questiono os líderes se existe acordo para o levantamento da presente sessão. Peço aos líderes que não concordem que, por favor, digam no microfone da não concordância.

 

O SR. ROQUE BARBIERE - PTB - Eu, como líder do PTB, não concordo com o levantamento da sessão. Nós devemos continuar trabalhando.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Então, coloco em votação o requerimento da deputada Janaina, de urgência, do Projeto de lei 435, de 2019.

 

O SR. TEONILIO BARBA LULA - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Pela ordem, deputado Barba.

 

O SR. TEONILIO BARBA LULA - PT - Para poder encaminhar.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Vossa Excelência tem a palavra para encaminhar.

 

O SR. VINÍCIUS CAMARINHA - PSB - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Pela ordem, deputado Vinícius Camarinha.

 

O SR. VINÍCIUS CAMARINHA - PSB - PARA COMUNICAÇÃO - Diante da fala de V. Exa., eu quero aproveitar a oportunidade, presidente, de agradecer aqui todos os líderes, todos os deputados, a assessoria que participou comigo das primeiras reuniões.

Não é fácil criar uma sistemática para a gente organizar tudo isso, presidente. E eu quero pedir muito o apoio do deputado Roque, Xerife do Consumidor, para que todos os parlamentares nos ajudem nesse trabalho de organização dos projetos de interesse do povo e nosso, aqui da Casa.

Então, obrigado, presidente, pela confiança. E, quero aqui agradecer todos os deputados pelo apoio e pela ajuda.

É isso, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Com a palavra, deputado Barba.

 

O SR. TEONILIO BARBA LULA - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, eu e minha bancada do PT, que é composta por sete deputados e três deputadas, temos, aí, um problema contrário à urgência desse Projeto 435, que trata da questão do parto cesariano da deputada Janaina.

Não é que é o projeto da deputada Janaina. Esse é um debate...

 

O SR. CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Pela ordem, presidente.

 

O SR. TEONILIO BARBA LULA - PT - Esse é um debate que dentro do PT é um debate muito forte. Nós discutimos esse tema dentro do PT, as mulheres do PT. Vários companheiros e companheiras do PT discutimos esse tema há mais de 30 anos, desde a fundação do PT.

São bandeiras históricas do PT. São bandeiras pensando na saúde da mulher, pensando na segurança da mulher, durante o parto dela, durante a gestão dela, durante o parto dela.

Como se discute também o aborto, a mesma coisa. E sempre com a autonomia das mulheres dentro do PT para fazer esse debate.

 

O SR. CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Pela ordem, deputado.

 

O SR. CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Com a anuência do deputado Barba, eu gostaria de pedir, por acordo de lideranças, o levantamento da presente sessão.

 

O SR. TEONILIO BARBA LULA - PT - Para mim, sem problema.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Questiono se os líderes presentes em plenário concordam. (Pausa.)

Havendo anuência dos líderes, está levantada a sessão.

 

* * *

 

- Levanta-se a sessão às 20 horas e 12 minutos.

           

* * *