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16 DE AGOSTO DE 2019

83ª SESSÃO ORDINÁRIA

 

Presidência: CORONEL TELHADA e JANAINA PASCHOAL

 

Secretaria: JANAINA PASCHOAL

 

RESUMO

 

PEQUENO EXPEDIENTE

1 - CORONEL TELHADA

Assume a Presidência e abre a sessão. Informa, em nome da Presidência efetiva, a alteração para o dia 08/11, às 10 horas, da sessão solene anteriormente convocada para o dia 23/09, no mesmo horário, com a finalidade de realizar "Homenagem aos colaboradores do Proerd - Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência", por solicitação do deputado Gil Diniz. Anuncia a visita da vereadora de Ibitinga, Alliny Sartori.

 

2 - JANAINA PASCHOAL

Agradece pela aprovação, nesta Casa, e a provável sanção, segundo ela, pelo governador João Doria, do PL 435/19. Felicita-se pela possibilidade de extensão da propositura para outros estados e em âmbito federal. Faz apelo pelo veto do presidente da República à lei federal que institui crimes de abuso de autoridade.

 

3 - GIL DINIZ

Tece elogios à proposição relativa aos direitos reprodutivos das mulheres no estado de São Paulo, de autoria da deputada Janaina Paschoal. Discorre sobre sua tramitação e os impactos que causou, segundo ele, nesta Casa e na sociedade.

 

4 - PRESIDENTE CORONEL TELHADA

Anuncia a visita da deputada estadual da Bahia, Talita Oliveira.

 

5 - JANAINA PASCHOAL

Assume a Presidência.

 

6 - GIL DINIZ

Para comunicação, faz saudações à parlamentar visitante e aos presentes às galerias.

 

7 - CORONEL TELHADA

Felicita, por seu aniversário, os municípios de São Bento do Sapucaí, Santa Gertrudes, Taquaritinga, Taquarituba e São Roque. Informa o aniversário, hoje, de falecimento de Elvis Presley. Comunica sua presença em evento de comemoração dos 86 anos da Vila Nova Cachoeirinha. Relaciona dados da Operação Rodovia Mais Segura, realizada nesta semana. Apresenta propostas, de sua autoria, que visam à autonomia administrativa da Polícia Técnico-Científica. Relata a morte de um policial militar.

 

8 - CORONEL TELHADA

Assume a Presidência.

 

9 - ALTAIR MORAES

Comunica que foi realizada, hoje, sessão solene em homenagem à Escola Bíblica Infantil da Igreja Universal do Reino de Deus. Fala acerca da relevância, a seu ver, do trabalho realizado pelo órgão, sobre o qual discorre. Tece elogios ao filme "Nada a Perder 2" e ao bispo Edir Macedo.

 

10 - JANAINA PASCHOAL

Aborda itens problemáticos, a seu ver, do ponto de vista jurídico, do PL 7596/17, aprovado recentemente pela Câmara dos Deputados. Aponta artigos da legislação que são, segundo ela, válidos. Reitera apelo à Presidência da República para que não sancione a propositura.

 

11 - GIL DINIZ

Fala sobre sua vinculação à religião católica. Tece considerações acerca do respeito pela diversidade de religiões. Felicita-se pela recente receptividade da população do Paiuí ao presidente Jair Bolsonraro, ao qual tece elogios. Informa sua visita, amanhã, à Academia Militar das Agulhas Negras e à Festa do Peão de Barretos.

 

12 - JANAINA PASCHOAL

Assume a Presidência.

 

13 - CORONEL TELHADA

Retoma narrativa do assassinato de policial anteriormente abordado. Faz elogios ao PL 435/19. Associa os opositores da proposição à defesa do aborto. Defende a liberdade de expressão do presidente Jair Bolsonaro. Lamenta os prejuízos causados ao Brasil, segundo ele, pelos governos petistas. Reitera pronunciamento da deputada Janaina Paschoal sobre projeto relativo aos crimes de abuso de autoridade. Discorre sobre a corrupção na política brasileira. Faz críticas à tendenciosidade, a seu ver, da imprensa no Brasil, e ao uso das redes sociais para disseminação de falsas notícias.

 

14 - CORONEL TELHADA

Assume a Presidência.

 

15 - GIL DINIZ

Solicita o levantamento dos trabalhos, por acordo de lideranças.

 

16 - PRESIDENTE CORONEL TELHADA

Defere o pedido. Lembra a realização de sessão solene, hoje, às 20 horas, para "Outorga do Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo ao Senhor Francisco Noriyuki e ao Senhor Arnaldo Katayama". Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária do dia 19/08, à hora regimental, sem Ordem do Dia. Levanta a sessão.

 

* * *

 

- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Coronel Telhada.

 

* * *

 

- Passa-se ao

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Presente o número regimental de assinaturas de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior e convida a nobre deputada Janaina Paschoal para ler a resenha do expediente.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - Muito obrigada, Sr. Presidente. Cumprimento a todos.

Requerimento do Exmo. Sr. Deputado Roberto Engler, requerendo que desta manifestação dê-se ciência ao Sr. Prefeito Laércio Vicente Scaramal e ao Sr. Presidente da Câmara Municipal, vereador Jorge Aparecido. O requerimento diz que se registre nos anais da Casa um voto de congratulações com a população de Taquaral pelo aniversário do município, a ser comemorado no dia 22 de agosto.

Indicação do deputado Caio França, solicitando uma análise da atual conservação da Escola Estadual Mary Azevedo, requerendo ao Sr. Governador que proceda à avaliação e à subsequente reforma.

É isso, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Muito obrigado, Sra. Deputada.

Ciência à Casa: Sras. Deputadas e Srs. Deputados, esta Presidência, atendendo solicitação do nobre deputado Gil Diniz, transfere a sessão solene convocada para o dia 23 de setembro de 2019, às 10 horas, com a finalidade de homenagear os colaboradores do Proerd - Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência -, para o dia oito de novembro de 2019, às 10 horas. Lido.

Pequeno Expediente. Oradores inscritos. Temos 33 oradores inscritos. Antes, eu queria dar ciência à Casa de que estamos recebendo a visita da vereadora Alliny Sartori, que se encontra aqui à esquerda da mesa. É vereadora na cidade de Ibitinga; é do Partido Solidariedade. Muito obrigado, Sra. Vereadora. Seja bem-vinda; é um prazer receber a senhora aqui.

Pequeno Expediente. Oradores inscritos. Primeiro orador: Jorge Wilson Xerife do Consumidor. (Pausa.) Deputada Delegada Graciela. (Pausa.) Deputada Márcia Lula Lia. (Pausa.) Deputado Rodrigo Moraes. (Pausa.) Deputado Mauro Bragato. (Pausa.) Deputada Carla Morando. (Pausa.) deputado Itamar Borges. (Pausa.) Deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Paulo Lula Fiorilo. (Pausa.) Deputado Carlos Giannazi. (Pausa.) Deputado Ed Thomas. (Pausa.). Deputado Luiz Fernando Lula da Silva. (Pausa.) Deputado Tenente Nascimento. (Pausa.) Deputado capitão Castello Branco. (Pausa.) Deputado Adalberto Freitas. (Pausa.) Deputada Janaina Paschoal. Vossa Excelência tem o tempo regimental de cinco minutos.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Muito obrigada, Sr. Presidente. Gostaria, primeiramente, é a primeira vez que eu volto a este plenário depois da aprovação do PL  435, então eu queria oficialmente agradecer esta Casa pela aprovação do projeto de lei que garante às mulheres decidirem sobre o seu próprio parto. E mediante notícias da imprensa, também já constatei que houve manifestações do Sr. Governador anunciando que sancionará o projeto em atenção às famílias mais carentes do nosso Estado. O Sr. Governador afirmou e eu concordo com ele que não é possível que em São Paulo haja diferenças de tratamento entre as pessoas que têm melhores recursos econômicos e aquelas famílias que têm menos recursos.

Então as mulheres, no estado de São Paulo, poderão escolher.

Faço aqui um agradecimento especial à Sra.Primeira-Dama, Sra. Bia Doria, que me recebeu em seu gabinete, ouviu por duas horas os argumentos que fundamentaram a apresentação do projeto, todos os debates na Casa, e posso dizer, abraçou a ideia. E tenho certeza de que nessa determinação do Sr. Governador, que espero que se confirme oficialmente mediante à sanção do projeto, tenho certeza que existe um forte papel da Sra. Primeira-Dama, a quem agradeço aqui de maneira oficial, ela que é mãe, teve três filhos, entende a dificuldade das mulheres nesse momento tão delicado de suas vidas e se solidarizou com aquelas que têm menos recursos.

Então os meus agradecimentos a todas essas pessoas em especial aos colegas aqui na Casa que realmente me deram um apoio inesquecível; essa é a palavra.

Hoje, inclusive, receberei no meu gabinete a deputada estadual Talita Oliveira, que é deputada na Bahia, que já apresentou o projeto naquela Assembleia. O projeto já está em trâmite. Quero crer que ele passe a ser aprovado em outros estados da Federação e, se tudo der certo, também em nível federal.

Ainda nessa manifestação eu gostaria, é interessante porque ao mesmo tempo em que eu peço que o nosso governador sancione a lei aprovada aqui por esta Casa eu, de certa forma, peço que o nosso presidente, e faço isso com muito respeito ao Congresso Nacional, sempre, mas que vete, se não na íntegra, em vários pontos a lei aprovada no Congresso Nacional na mesma data aqui da nossa deliberação, instituindo os crimes de abuso de autoridade.

Eu reconheço a intenção nobre do Congresso. Por obvio, nenhum de nós pode ser conivente com abusos, sobretudo de quem tem poder. Entretanto, não estamos falando de uma lei penal. E uma lei penal precisa ser clara, objetiva, taxativa. E, infelizmente, a redação de vários artigos desta lei, de abuso de autoridade, é muito fluída, é muito indefinida, dando margem para que autoridades policiais civis, militares, federais, membros do Ministério Público Estadual, Federal, juízes estaduais, federais, parlamentares, também, porque não, porque fala de autoridades de maneira geral, que essas pessoas sejam perseguidas pela simples atuação de seus respectivos cargos.

A lei está repleta de termos muito abertos como indevidamente, como sem respaldo legal, como sem justa causa. E esse nível de fluidez no texto de uma norma penal só serve para, de alguma maneira, favorecer perseguições.

A população elegeu o presidente da República para fortalecer o combate à corrupção, o combate aos desvios na gestão da coisa pública. Nesse contexto, sancionar a Lei de Abuso de Autoridade conforme saiu do Congresso, muito embora tenha havido boa intenção dos congressistas, mas sancionar essa lei conforme saiu do Congresso implicará em desrespeitar a vontade daqueles que votaram no nosso presidente.

Muito obrigada.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Muito obrigado, Sra. Deputada.

O próximo deputado é o deputado Gil Diniz. O senhor fará uso da palavra? Vossa Excelência tem o tempo regimental de cinco minutos.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde, presidente. Boa tarde a toda a Mesa. Boa tarde à nossa assessoria, ao público que nos assiste pela TV Assembleia, ao público presente aqui na galeria, aos policiais militares, aos policiais civis.

Presidente, gostaria de começar a minha fala dando os parabéns à deputada estadual Janaina Paschoal, porque nesta semana aprovou o seu projeto, o 435, que versa sobre o momento, diria, mais importante na vida da mulher, o momento em que ela traz o seu filho ao mundo.

Eu acho que é fundamental a gente deixar claro aqui, porque muitos que vieram criticar disseram exatamente o contrário, que nós queremos o mal da mulher ou que a mulher não tem o direito de decidir, que isso tem que ficar na mão do médico.

Esse projeto, dentro de sua simplicidade, tem um valor e um tamanho imensurável, deputada Janaina, porque vidas serão salvas, vidas de crianças, de bebês, e vidas justamente dessas mães.

E disseram tanto aqui, os que criticaram, que vai aumentar o número de parto cesárea, que vai ser uma epidemia e tudo mais. Nós sempre focamos no direito à vida, no direito de a mulher decidir, no direito, principalmente, daquela mulher mais simples, daquela mulher mais pobre, que eles dizem defender tanto, mas que na hora do vamos ver fogem, correm.

Eu entendo o voto contrário dos deputados. Até agradeço àqueles que vieram aqui e se posicionaram, colocaram o seu voto no painel. Teve uma longa discussão. Quase três meses de discussão.

Graças a Deus foi votado e aprovado. Agradeço também à nossa bancada, a bancada do PSL, aos outros deputados que colaboraram também. Que venham outros bons projetos para serem discutidos, debatidos aqui na Casa.

A senhora foi ao Congresso Nacional discutir lá, movimentou os Conselhos Regionais de Medicina, o Conselho Federal de Medicina. Alguns se posicionaram a favor, outros se posicionaram contra. Isso é muito bom para a nossa democracia, esse debate. E sempre às claras, sempre às claras. Então deixo aqui registrado os meus parabéns.

Que venham outros projetos da senhora, projetos da nossa bancada, de outros deputados também. Vamos discutir aqui, fazer o bom debate e aprovar ou não. Isso faz parte do jogo político. O deputado Coronel Telhada tem seus projetos aqui também discutidos muitas vezes, alguns aprovados.

Outra coisa a que nós devemos nos atentar são os vetos do governador. Espero que esse não seja vetado. Parece que o governador já está sensibilizado e vai sancioná-lo, mas nós precisamos também trazer para o debate aqui nesta Casa os vetos do Sr. Governador, que faz parte também, é nosso papel derrubar ou manter o veto do Sr. Governador, Coronel Telhada. Sei que há um incômodo, não diria generalizado, mas muitos dos nossos deputados aqui, os mais antigos, principalmente, já tiveram os seus projetos, depois de discutidos aqui, vetados pelo Sr. Governador. Vamos discutir também esse veto.

Então, subo aqui à tribuna para dar meus parabéns à deputada estadual Janaina Paschoal pelo projeto, por todo o trabalho, por todo o empenho que teve, não só na bancada, mas aqui dentro da Assembleia Legislativa do estado de São Paulo, e fora dela.

Meus parabéns pela aprovação. Vamos esperar agora, na próxima semana, que o nosso governador, o governador dos paulistas, que ele sancione também, e que lá na ponta, aquela mulher, principalmente aquela mulher mais pobre, possa trazer com segurança o seu filho ao mundo. É o que nós desejamos.

Então, novamente, que esta Casa faça o seu papel e vote esses projetos tão importantes para o povo de São Paulo e para o povo brasileiro.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Muito obrigado, Sr. Deputado.

Antes de chamar o próximo deputado, quero dar ciência à Casa de que estamos recebendo a visita da Sra. deputada estadual Talita Oliveira, do nosso querido estado da Bahia.

Gostaria que a câmera, por favor, filmasse a senhora deputada, que está aqui na frente. Ah, que falta me faz o cameraman aqui no plenário. De frente, não é, gente? Filmar a deputada por trás não resolve nada. Por favor.

Deputada Talita Oliveira, da Bahia. Ela é do PSL da Bahia. Deputada, seja bem-vinda. A senhora desculpa a falha da câmera aqui, que nós estamos ainda adaptando essas câmeras. Eu não me conformo de a gente estar sem o nosso cameraman aqui. Por isso que eu falo todas as vezes. É um prazer receber a senhora. Um abraço a todos os nossos amigos baianos. Conte conosco aqui na Assembleia Legislativa de São Paulo. É uma satisfação recebê-la, deputada.

O próximo deputado na lista é o deputado Wellington Moura. (Pausa.) Deputado Major Mecca. (Pausa.) Deputado Caio França. (Pausa.) Deputado Carlos Cezar. (Pausa.)

Eu solicito que a deputada Janaina Paschoal assuma a Presidência dos trabalhos para que eu possa fazer uso da palavra.

 

* * *

 

- Assume a Presidência a Sra. Janaina Paschoal.

 

* * *

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Vossa Excelência tem a palavra pelo tempo regimental.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - Pela ordem, Sra. Presidente. Para uma breve comunicação, com a anuência do orador.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - É regimental.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - PARA COMUNICAÇÃO - Presidente, queria fazer aqui a minha saudação à deputada do PSL Talita Oliveira. Seja muito bem-vinda a esta Casa legislativa. Esperamos também visitá-la na Bahia. Estive lá presente com Eduardo Bolsonaro quando ele foi, mas não fui na Assembleia, fui na Câmara Municipal para discutir sobre o Escola Sem Partido.

Gostaria de saudar também o meu amigo Marcelo Pegoraro, que está aqui, junto com o meu assessor Bruno Jesus, aqui na galeria. Meu amigo, você é muito bem-vindo, Marcelo. É um grande amigo, aí, do ABC, um grande militante, que nos ajuda muito e que, sem dúvida alguma, é um dos responsáveis por eu estar aqui nesta Assembleia.

Muito obrigado pela amizade e por todo o seu apoio. Obrigado, Marcelo.

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP -  Obrigado.

Sra. Deputada, presidente Janaina Paschoal, Srs. Deputados, assessores, funcionários aqui presentes, policiais militares aqui presentes, cabo Ana, cabo Júlio, aqui presentes, representam a nossa Assessoria Policial Militar.

Há cinco pessoas presentes aqui, sendo que, dos cinco, dois são assessores. Então, nossa audiência está fraca hoje. Tem o Volpato lá, que é meu assessor, o sargento Volpato, e o assessor do Gil. É um prazer tê-los aqui. Obrigado por reforçarem a nossa audiência aqui.

A todos os que nos assistem pela TV Assembleia. Quero começar o meu discurso hoje saudando também a deputada Talita Oliveira, que nos visita hoje. Muito obrigado pela presença da senhora. É um prazer recebê-la aqui. Tenha certeza de que muito nos engrandece.

Quero saudar as cidades aniversariantes. Para quem não sabe, no Pequeno Expediente, deputada, o tema é livre. Cada deputado fala o tema que quiser falar, sobre o assunto que quiser falar.

E nós começamos sempre o nosso discurso aqui falando dos municípios aniversariantes aqui no estado de São Paulo. Então, hoje nós temos cinco municípios aniversariando.

São os municípios de São Bento do Sapucaí, Santa Gertrudes, Taquaritinga, Taquarituba, e a querida cidade de São Roque, aqui próximo a nós, São Roque, próximo a Mairinque. É um lugar muito querido, tenho muitos amigos naquela região.

Então, parabéns a todos os cidadãos, amigos e amigas das queridas cinco cidades que aniversariam hoje, também.

Hoje é dia 16 de agosto. Talvez os mais jovens não se lembrem, mas é uma data que marcou muito, e quem gosta muito de música internacional, há 42 anos atrás, há exatos 42 anos, morria o Sr. Elvis Presley, o rei do rock.

Eu faço questão de lembrar porque eu sou fã dele. Lembro daquele dia, em 1977, como se fosse hoje. Então, é uma perda que o mundo teve, pois ele alegrava muito as pessoas que gostam de música, que curtem música. Eu sou músico, tenho um grande carinho pela figura do Elvis Presley. E hoje é bom nós aqui trazermos a lembrança, o falecimento dele, ocorrido há 42 anos, exatamente quando ele tinha 42 anos de idade. Então, infelizmente, já nos deixou há muito tempo.

Também quero dar ciência à Casa que, ontem, eu estive, junto com assessores, lá na Vila Nova Cachoeirinha, no evento presidido pelo nosso amigo, vereador Claudinho de Souza. Fez um evento em homenagem aos 86 anos, 86 anos da Vila Nova Cachoeirinha. Estivemos lá prestigiando, vários cidadãos foram homenageados. Então, um abraço à querida zona norte de São Paulo, hoje especificamente à Vila Nova Cachoeirinha, que ontem teve esse evento comemorando os 86 anos daquele bairro tão importante na cidade de São Paulo.

Falando em Segurança Pública, nessa semana, novamente, nós tivemos a Operação Rodovia mais Segura, onde foram empregados quase 20 mil policiais, especificamente 19.980, 8.853 viaturas - vejam que número assustador de viaturas, 8.853 -, e 11 aeronaves. Foram abordadas 31.598 pessoas. Nós temos inúmeras cidades no estado de São Paulo que não têm esse número de munícipes. Só na operação foram abordadas 31.598, quase 32 mil pessoas. Foram presas 184 pessoas; foram apreendidos 13 menores e recapturados presos foragidos, 110 presos foragidos. Apreendidos 12 quilos de drogas, 21 armas, enfim mais uma operação que a Polícia Militar realiza nas nossas rodovias. Parabéns à nossa Polícia Militar, ao coronel Salles, comandante da Polícia Militar.

Também recebi aqui um ofício do querido amigo Eduardo Becker, presidente do Sindicato dos Peritos Criminais do Estado de São Paulo, agradecendo-nos por algumas propostas que nós temos feito ao governador, ao secretário de Segurança Pública em nome da Polícia Técnico-Científica. Todos sabem, eu tenho aqui a PEC 03, de 2019, inclusive os deputados daqui assinaram, salvo acho que até a deputada Janaina assinou também essa PEC, onde nós estamos aí colocando a Polícia Técnico-Científica na nossa Constituição Estadual. Para quem não sabe, a Polícia Técnico-Científica não consta na Constituição Estadual. Para quem não sabe, a Polícia Técnico-Científica não consta na Constituição Estadual. Consta a Polícia Militar e a Polícia Civil. Hoje a Polícia Técnico-Científica é uma corporação fora da Polícia Civil. Ela não pertence mais à Polícia Civil. Portanto ela tem que constar na Constituição do Estado: Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Técnico-Científica. É um reconhecimento que nós devemos dar a esses homens e mulheres que prestam serviço de suma importância para a elucidação dos crimes para a nossa Segurança Pública.

E eu também fiz uma indicação ao Sr. Governador e ao Sr. Secretário de Segurança Pública, porque nós temos o secretário executivo de Polícia Militar, o secretário executivo de Polícia Civil, e não temos um secretário executivo da Polícia Técnico-Científica, o que é um absurdo. Por que não? A Polícia, para efeito de Secretaria de Segurança Pública, a Polícia Técnico-Científica ainda está subordinada à Polícia Civil, tanto que quem deu parecer negativo a essa indicação, uma pessoa que eu tenho grande respeito, o Dr. Yussef Abou Chain, foi o secretário executivo da Polícia Civil. Isso não compete a ele. Até agora eu não entendi.

Então, quero aqui que as minhas palavras sejam encaminhadas ao Sr. Secretário de Segurança Pública, ao general Campos, pedindo para reavalie a criação do cargo de secretário executivo da Polícia Técnico-Científica do Estado de São Paulo. A Polícia Técnico-Científica não é subordinada à Polícia Civil. Portanto eles têm que ter um secretário executivo, e que tal medida não deve ser avaliada pelo Dr. Yussef. Ele não é o secretário de Segurança Pública, e a Polícia Técnico-Científica não é subordinada a ele. Então, por favor, que seja reavaliada essa situação.

Só para fechar, Sra. Presidente, infelizmente eu não consegui o nome ainda, viu Davi? Estou tentando levantar o nome de um policial militar que foi morto, ontem, em São José dos Campos, um policial militar aposentado. Ele foi encontrado dentro de um carro com um tiro na cabeça. Foi socorrido pelo resgate, mas morreu ao chegar ao Hospital Municipal de São José. Tão logo eu levante o nome desse policial militar, eu trarei aqui, porque, infelizmente, é mais uma vítima da violência no estado de São Paulo.

Muito obrigado, Sra. Presidente.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Imagine. Eu solicito que as palavras do deputado sejam encaminhadas ao Sr. Secretário de Segurança Pública.

Devolvo a Presidência a Vossa Excelência.

 

* * *

 

- Assume a Presidência o Sr. Coronel Telhada.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Muito obrigado, Sra. Deputada.

Próximos deputados inscritos: Deputado Cezar. (Pausa.) Deputado Reinaldo Alguz. (Pausa.) Deputado Conte Lopes. (Pausa.) Deputado Enio Lula Tatto. (Pausa.) Deputada Professora Bebel Lula. (Pausa.) Deputado Emidio Lula de Souza. (Pausa.)  Deputada Marta Costa. (Pausa.) Deputado Daniel José. (Pausa.) Deputado Dirceu Dalben. (Pausa.) Deputada Beth Lula Sahão. (Pausa.) Deputado Tenente Coimbra. (Pausa.)

Pela lista suplementar, deputado Itamar Borges. (Pausa.) Deputado Delegado Olim. (Pausa.)  Deputado Coronel Telhada, presidindo os trabalhos. (Pausa.) Deputado Gil Diniz, já fez uso da palavra. (Pausa.) O senhor vai falar, deputado Altair? Então, por favor, o senhor tem o tempo regimental de cinco minutos.

 

O SR. ALTAIR MORAES - REPUBLICANOS – Boa tarde a todos. Cumprimento o Gil e a nossa deputada lá da Bahia, que hoje está nos visitando. Um abraço para esse povo baiano, que amo muito e gosto demais. Cumprimento também o nosso amigo Coronel Telhada, a deputada Janaina Paschoal, minha amiga, todos da direita que estão ali, funcionários também aqui do pessoal da esquerda, e todas as milhares de pessoas que estão nos assistindo agora.

Bom, quero fazer apenas duas comunicações. A primeira é que hoje teve uma sessão solene aqui na casa da EBI, Escola Bíblica Infantil, da Igreja Universal do Reino de Deus, de qual eu sou pastor licenciado agora. Quero fazer essa homenagem a esse trabalho grandioso que tem na Escola Bíblica Infantil, que é da Igreja Universal.

Nós fazemos um trabalho de base com as crianças, com ensinamentos bíblicos, e a Bíblia deixa bem claro que a gente deve ensinar o caminho à criança, que ela deve andar e que jamais deverá se desviar dele. Acho de extrema importância, porque nós vemos uma juventude hoje desviada, uma juventude que usa drogas, que se envolve com tantas coisas erradas. Quando começamos a trabalhar com a base cristã, que é de extrema importância, conseguimos ajudar muita gente. Estamos ajudando o Brasil!

Temos visto frutos muito bons da escola bíblica infantil. Então deixou aqui o meu beijo, o meu abraço, e a minha consideração pela EBI, Escola Bíblica Infantil, por tudo o que faz pela Igreja Universal.

A segunda coisa. No dia 15 agora estive no lançamento do filme “Nada a Perder 2”, do bispo Edir Macedo. Uma história de superação. Inclusive, o meu amigo Gil nos deu o prazer da sua presença, no cinema, no dia da pré-estreia. O Deputado Gil esteve conosco e disse: “Eu não sou da igreja, mas fiquei impactado com o filme, porque eu não conhecia a história tão a fundo”.

Porque nós vivemos em um mundo muito interessante, onde as pessoas falam o que querem e não vão a fundo para pesquisar o que realmente têm falado. Cada um solta o que quer, e a mídia trabalha podremente em cima de notícias falsas. Fake news é o que mais se tem visto.

Então, aconselho a todos que assistam ao filme “Nada a Perder 2”, para tirar suas conclusões de um trabalho tão sério, e de um homem que foi injustiçado de verdade, mas que fez e está fazendo um trabalho excelente, não só espiritual, mas um trabalho social muito forte na Igreja Universal.

Quero deixar aqui os meus aplausos à Igreja Universal do Reino de Deus e ao bispo Edir Macedo, por ter sido o homem que contribuiu, e tem contribuído muito para o bem da sociedade.

Obrigado a todos.

 

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Muito obrigado, Sr. Deputado. Na lista suplementar a próxima deputada é a deputada Janaina Paschoal.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Obrigada, Sr. Presidente. Seguindo no tema que eu falei há poucos minutos, qual seja o projeto de lei de abuso de autoridade que foi aprovado no Congresso, eu gostaria de dar alguns exemplos dos perigos que há nesta futura lei. Espero que não, caso nosso presidente venha a sancioná-la na íntegra.

Diz o Art. 9: “Decretar medida de privação de liberdade em manifesta desconformidade com as hipóteses legais. Pena de um a quatro anos. Incorre na mesma pena autoridade judiciária que, dentro do prazo razoável, deixar de relaxar prisão manifestamente ilegal; deixar de substituir a prisão preventiva por medida cautelar diversa; deixar de deferir liminar ou ordem de habeas corpus, quando manifestamente cabível”.

 Quem é da área do direito sabe como é difícil definir o que seria uma medida de privação de liberdade em manifesta desconformidade com as hipóteses legais.

Por óbvio, se houver um crime de autor conhecido e alguém diferente desse autor vier a ser preso como suposto autor desse crime, estamos diante de uma situação de prisão em manifesta desconformidade com as hipóteses legais, pois pelo menos indícios de autoria deve haver.

Porém, no dia a dia forense, os problemas que surgem não são tão líquidos e certos. Não raras vezes, existem debates na primeira instância, na segunda instância, no STJ e no próprio Supremo Tribunal Federal para saber se uma medida privativa de liberdade é conforme a legislação ou não.

O Código de Processo Penal traz várias hipóteses para decretar-se uma prisão preventiva. Cada uma dessas hipóteses é objeto de teses e teses para definir se estariam presentes os pressupostos. Como é que vamos criar um crime? Vejam os senhores que não estou falando de um princípio, não estou falando de uma regra, não estou falando de uma norma administrativa. Estamos falando de crimes. Como é que vamos criar crimes que podem ser imputados a magistrados por terem decretado prisões preventivas?

Mas vamos à lei: “Art. 10º - Decretar a condução coercitiva de testemunha ou investigado sendo essa condução manifestamente descabida”. Palavras como “manifestamente”, “completamente” e “totalmente” não combinam com normas penais. Ao criar um crime, o legislador precisa definir quais são as hipóteses consideradas manifestamente ilegais. Não se cria um crime com termos assim tão genéricos. Um crime dessa natureza pode dar margem a intimidar agentes públicos e eu tenho certeza de que não é isso que se quer.

Vamos adiante com o problema das algemas: “Submeter o preso, internado ou apreendido ao uso de algemas ou qualquer outro objeto que lhe restrinja o movimento dos membros, quando manifestamente não houver resistência à prisão”. Meu Deus do céu, o que é “manifestamente resistência à prisão”? Como é que o policial vai saber se essa pessoa tem uma arma escondida, se essa pessoa tem uma faca, se essa pessoa luta, se essa pessoa, ao ser colocada no camburão, não vai tentar estrangular o policial por trás? Não é possível definir.

Então, os agentes públicos de todos os níveis ficarão com medo de trabalhar. Hoje, já têm, porque são muitas as sindicâncias, os processos administrativos, não raras vezes contrários àqueles que trabalham. Isso sem contar as ações por crimes contra a honra daqueles funcionários que denunciam as ilicitudes. Vamos agora criar crimes para enquadrar funcionário que trabalha?

“Impedir ou retardar injustificadamente o envio de pleito de preso à autoridade judiciária competente.”

“Invadir ou adentrar clandestina ou astuciosamente, ou à revelia da vontade do ocupante, imóvel alheio ou suas dependências.” Já atendi policiais que, em situação de dúvida, preferiram invadir e, se não tivessem invadido, uma família inteira teria morrido, porque a mãe tinha aberto o gás e as crianças estavam inalando.

Então nós vamos criar um crime para o exercício da atividade profissional? Ora, já existe no Código Penal o crime de invasão de domicílio. Se ficar evidenciado o dolo, o agente público pode responder. Por que criar um crime como esse, senão para intimidar, para constranger?

Mais adiante se fala na prisão em flagrante, prender em flagrante fora das hipóteses legais. Qualquer estudioso do processo penal sabe a dificuldade que se tem para definir o que é um flagrante válido, o que é um flagrante preparado, o que é um flagrante diferido. Como é que nós vamos criminalizar quem está tentando fazer cumprir a lei?

Eu não desmereço todos os dispositivos desse novo diploma, por exemplo, quando se fala de prender pessoas do mesmo sexo em uma mesma cela, que poderia até caracterizar estupro por omissão. Porém, muitos dos artigos constantes dessa lei vão prejudicar a luta contra o crime, seja o crime de massa, seja o crime mais sofisticado, econômico ou político.

Por isso, eu insisto: o presidente da República foi eleito para fortalecer o combate ao crime. Por isso eu peço a ele que ouça o ministro da Justiça, ministro Sergio Moro, antes de decidir sobre essa lei que vem do Congresso Nacional.

Muito obrigada, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Muito obrigado, Sra. Deputada. O próximo deputado pela lista suplementar é o deputado Gil Diniz.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Mais uma vez aqui na tribuna, agradeço ao presidente. Novamente nossa saudação à deputada estadual Talita Oliveira, aqui da Bahia. Agradeço também as palavras do nosso amigo Altair e agradeço o convite, Altair, da deputada Edna Macedo, que me convidou para estar na pré-estreia do “Nada a perder 2”, como já havia me convidado a visitar o Templo de Salomão, na Celso Garcia.

Olha, eu fui um pouquinho criticado na rede social, mas não tem problema não, inclusive pelos meus eleitores. O couro é grosso, não tem problema. A gente tem o maior respeito pelos irmãos evangélicos. Eu sou católico apostólico romano, sempre disse isso. Professo a minha fé na Igreja Católica, fui batizado, fiz primeira comunhão, crisma, casei na Igreja Católica e tenho a convicção da minha fé, mas respeito todas as denominações cristãs também, ou não.

Temos aqui a nossa deputada Leci Brandão que, se não me engano, é espírita, né? Do Candomblé. Umbandista. Nós respeitamos também qualquer profissão de fé, seja lá de quem for, seja é deputado ou não. Eu espero que os meus eleitores, se realmente acreditam no meu trabalho, que respeitem também. É inimaginável que alguém gostaria que, por ter votado em mim, eu desrespeitasse qualquer que seja a religião, a profissão de fé de alguém. Isso aí eu acredito que é inaceitável.

Vejam o exemplo de uma pessoa que eu já deixei claro que admiro bastante. O presidente Bolsonaro se declara católico, sua profissão de fé é católica, e a esposa dele é evangélica. A Sra. Michelle, a primeira-dama, é evangélica, e o presidente vai à missa como respeita o culto a que ela vai, e muitas vezes a acompanha. Ele tem respeito pela Igreja Católica como respeita também os cristãos.

Já estive com ele em Aparecida, na Canção Nova. Já estive com ele em igrejas, em cidades pequenas, como estive com ele na Marcha para Jesus, por duas vezes também. Então eu acho que nós temos aí no cargo de presidente da República uma pessoa que respeita também essa liberdade religiosa, essa diferença religiosa. Então agradeço, Altair. Mande nosso abraço à deputada Edna pelo convite. Sempre que me convidar, lá estarei presente. Tenho o maior respeito por vocês.

Falando aqui do presidente, eu achei incrível a manifestação pública do povo do Piauí, que votou no petista Wellington Dias, salvo engano governador do Piauí. Eles disseram: “Ela vai lá e vai ser vaiado, vai tomar ovo, vai tomar tomate”. Quando eu vi as imagens, fiquei impressionado, porque eu conheço a região do Parnaíba. Já fui muitas vezes a Piripiri. A avó e o avô materno dos meus meninos moram lá. Como eu falei, sou pernambucano. Mas conheço o Maranhão, conheço um pouquinho da Bahia, conheço o Piauí.

E aquela manifestação espontânea... Não temos um sindicato. Porque o outro lado olha e fala: “isso aí eu também faço”. Mas a gente não tem, deputados, pão com mortadela. A gente não tem uma central sindical colocando ônibus na porta para estar levando. Olha, pelo que eu vi ali, era o povão: classe média baixa e classe D, tudo mais, dando parabéns ao presidente e mostrando sua manifestação de confiança no presidente da República.

Não é a primeira vez no nordeste. Vi isso em Pernambuco quando fui lá. Foi na Bahia outro dia inaugurar o aeroporto. E agora, no Piauí, visitou, com o Mão Santa, lá, essa questão da irrigação, das frutas que estão sendo produzidas no nordeste. Então, realmente, os adversários começam a ficar de orelha em pé, começam a ficar preocupados, porque se apresenta um forte candidato para 2022. Mas precisamos tocar o Brasil agora. Quem está pensando lá na frente são outros, não nós.

Amanhã, mais uma vez, terei a honra de estar na Academia Militar das Agulhas Negras, com o presidente e a sua comitiva. Depois, nós tocamos lá para Barretos, deputado Altair. Vamos lá na Festa do Peão de Barretos. Mais uma demonstração de respeito ao homem do campo, que também é uma das bases de sustentação ao nosso governo do presidente Jair Messias Bolsonaro.

Então, deixo aqui registrado os meus parabéns não só a quem compareceu e prestou o seu apoio público, mas também ao time de ministros. Que time de ministros: ministro Tarcísio, dando show; ministro Moro; Paulo Guedes; ministra Damares. Se eu for ficar falando aqui, vou passar mais cinco minutos elogiando esses ministros. Então, amanhã estaremos lá. Deixo aqui os meus parabéns ao presidente Jair Messias Bolsonaro pelo brilhante trabalho que vem fazendo à frente da presidência da República.

 

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- Assume a Presidência a Sra. Janaina Paschoal.

 

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A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Obrigada, Sr. Deputado.

Deputado Coronel Telhada, V. Exa. tem o tempo regimental de cinco minutos.

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP - SEM REVISÃO DO ORADOR - Muito obrigado. Voltando à tribuna, já que estamos só nós quatro aqui, mais a deputada da Bahia. Fazer uso da palavra. Eu falei, aqui, do policial que foi morto em São José dos Campos. Eu recebi os dados dele, que o coronel Salles, comandante da PM, passou-me. A ocorrência foi na Rua Balbino Gonçalves, no 100, na Vila Guarani, São José dos Campos. O policial militar, a vítima, é o 3o sargento aposentado Celso Henrique dos Santos, do 1o Batalhão do Interior, lá em São José dos Campos mesmo.

O 3o sargento Celso, aposentado desde novembro de 2018, foi localizado com um ferimento de disparo de arma de fogo na cabeça, no interior do veículo dele mesmo. Socorrido pela equipe UR 11-111, Hospital Vila Industrial, permaneceu internado. Com a vítima, foi localizado o coldre da arma vazio; ou seja, levaram a arma dele, e também uma cápsula de projétil de 380. Então, com certeza, foi uma vingança que esse policial militar sofreu, mesmo estando aposentado.

Aqui, o Gil Diniz e a Janaina falaram antes de mim. Falaram do projeto da Janaina. Eu queria dizer uma coisa: eu achei interessante o que a gente vê na política. As pessoas que vieram aqui falar contra o projeto da Janaina, que não era bom, que judiava da mãe, são as mesmas pessoas que defendem o aborto. Eu não entendo: eles acham que a criança morrer porque a mãe quer matá-la é normal. Agora, se preocupar em dar boas condições para essa criança vir ao mundo é... Como que eles chamam a gente? Fascista? Nós somos fascistas porque a gente se preocupa com o bem das pessoas.

Eu não sou mulher, não tive filho. Eu tive dois filhos; minha esposa teve dois filhos. Eu sei o sofrimento da mulher para ter a criança. Dizem que é... Eu tenho muita cólica de rim. Dizendo que é mais ou menos semelhante. Então, dói para caramba, né? Então, eu acho que se as mulheres puderem ter essa opção de fazer a cesárea... É lógico que o médico vai decidir, vai conversar, todas essas coisas. Mas é difícil um projeto que venha aqui que não seja em favor do cidadão.

Então, a gente vê essa discussão, que é uma discussão ideológica, como a gente vê no jornal. Eu estava vendo, agora, o pessoal criticando o presidente Bolsonaro por uma série de coisas. No outro governo, o cara chamava a mulher de “grelo duro”, fazia piada de nordestino, ofendia todo mundo, ofendia homossexual e todo mundo achava engraçado quando Lula fazia isso, mesmo estando alcoolizado publicamente, achavam engraçado. O presidente não pode falar nada. Estava vendo hoje a “Folha de S. Paulo” que é um jornal que para mim está dispensado, um jornal mentiroso, tendencioso, tudo que o presidente faz eles vêm criticar como se fosse a última coisa do mundo. Ou seja, é a política do quanto pior melhor. É a política do caos: vamos desgraçar o País porque o povo vai se voltar contra o presidente e traz aquele bandido de novo.

Mas o povo não se engana mais. O povo está atento a essas coisas também. A gente não pode exigir num governo de seis, sete meses que ele mude mais de 20 anos de desgraça que aconteceu no Brasil.

Outro dia eu vi um deputado aqui do PT ter a ousadia de levantar aqui e vir falar aqui que os 13 milhões de desempregados é culpa do Bolsonaro e do Temer. Pô, tá brincando. Acha que a gente é débil mental. Acha que a gente é débil mental. Só pode achar isso. Os caras desgraçaram o País, roubaram o País, o Palocci está lá  arrebentando, falando da roubalheira que foi e eles “não, é mentira”. O Lula está condenado em segunda instância, sendo acusado pelo próprio parceiro dele de crime, que ele é o criminoso e “é mentira”. Mas o Bolsonaro não presta porque ele falou isso, falou aquilo. Pô, gente, é brincadeira, nosso País está uma gozação.

E o que a Janaina falou sobre essa lei que passou no Congresso agora é a lei típica do cara que deve para a Justiça. Não quer que a Justiça... Eu tenho um  monte de ocorrências, matei um monte de ladrão em ocorrência, fui para o tribunal do júri por várias vezes, tribunal de Justiça Militar. Fui julgado inúmeras vezes tranquilamente, porque eu sabia o que eu tinha feito, sabia que eu estava dentro da lei. É difícil? É. E eu não temo a Justiça.

Agora a gente vê os deputados se coçando para provocar obstáculo na Justiça, por quê? Porque deve, porque tem rabo de palha. E quem tem rabo de palha tem que tocar fogo e ir para a cadeia mesmo. E a gente quer isso: quer esses bandidos na cadeia. Hoje nós estamos na política e nós não compactuamos com esses bandidos. A pior coisa é quando alguém aponta para um de nós e fala “olha, esse cara é deputado, é bandido também, é ladrão também”.

Eu não aceito isso. E a gente recebe essa pecha por causa desse bando de vagabundos corruptos; entendeu? Então a gente não pode aceitar e faço coro à deputada Janaina para que o nosso presidente reveja o que foi aprovado, que é um absurdo. Nós, policiais militares, já temos uma série de senões para trabalhar. Agora, pior ainda. É o que a senhora falou: a gente não sabe quando o bandido vai resistir à prisão. Quantas e quantas ocorrências - qualquer policial militar aqui presente sabe -, nós estamos com o preso dominado, a arma apreendida e ele tenta fugir, ele reage, ele tenta agredir. Se estiver drogado então, pior ainda. Então, algema é uma arma de defesa para o próprio indivíduo, para que ele não se machuque e para evitar a fuga, tentativa de fuga.

Agora eles querem criminalizar a ação da polícia que age contra o criminoso. É um absurdo isso! É criminoso o que estão fazendo, tentando fazer contra o governo Bolsonaro e querendo fazer com o Brasil.

Temos que estar atentos a isso. Temos que brigar contra isso, entendeu? Tem juízes que cometem absurdos, abusos? Tem. A gente cansa de ver aí absurdos do STF. Isso é público e notório. Todo dia a gente vê. Agora, a gente querer incriminar todo mundo? É aquela velha coisa que falavam: “quer matar o carrapato, vamos matar a vaca que é mais fácil”. Em vez de matar o carrapato e pegar aquilo lá, não, a gente prefere matar todas as vacas que resolve o problema. É o que estão fazendo. Então, temos que tomar muito cuidado. E quem nos ouve, aqui, pela TV Assembleia, também tem que ter essa atenção. Cuidado com o que vocês leem no jornal. Jornal é tendencioso. Infelizmente, a imprensa no Brasil, 80 ou 70% são tendenciosos. Eles não falam somente o fato. Eles dão pitaco no que não é da conta deles. Falam o ponto de vista deles e acabam fazendo com que aquela notícia seja tendenciosa para um determinado lado.

E cuidado com o que veem na rede social, também. A rede social é um armazém de ocorrências de notícias distorcidas e, muitas vezes, de mentiras também. E depois que você lança uma mentira no ar, para você retomar a verdade é muito complicado.

Então, cuidado meus amigos, minhas amigas com o que vocês leem na internet, com o que vocês leem nos jornais. Quando vocês receberem uma notícia sobre qualquer assunto, procure pesquisar se aquilo é mesmo verdade, se aquilo condiz com a realidade, se aquilo aconteceu mesmo, porque a desinformação é uma das piores coisas no momento. Isso aí vai trazer muito prejuízo ao País. E eu torço aqui pelo governo Bolsonaro, para que seja o melhor governo para todos os brasileiros, porque eu quero um Brasil melhor. Eu torço aqui pelo governo Doria, no estado de São Paulo, para que seja o melhor governo para o estado de São Paulo, como eu torço pelo governo nos 645 municípios, independente de que partido eles sejam, para que seja o melhor governo para o município, porque o cidadão merece isso, o cidadão trabalha, o cidadão paga impostos. Ele merece tudo de bom e do melhor. Vamos todos nós colocarmos a mão na consciência e entender que estamos aqui para trabalhar pelo cidadão, indistintamente de religião, de cor, de raça, de time de futebol, enfim, nós estamos aqui para trabalhar para todos os cidadãos. Essa é a nossa obrigação.

Muito obrigado, Sra. Presidente.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Obrigada, Sr. Deputado. Devolvo a Presidência a Vossa Excelência.

 

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 - Assume a Presidência o Sr. Coronel Telhada.

 

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O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Retomando a Presidência, encerro, neste momento, o Pequeno Expediente.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - Se houver acordo entre as lideranças, peço o levantamento da sessão.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - É regimental. Havendo acordo de lideranças, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, esta Presidência, cumprindo determinação constitucional, adita à Ordem do Dia o Projeto de lei nº 727, de 2019.

Havendo acordo de líderes, antes de dar por levantados os trabalhos, convoco V. Exas. para a sessão ordinária de segunda-feira, à hora regimental, sem Ordem do Dia, lembrando-os, ainda, da sessão solene a realizar-se hoje, sexta-feira, às 20 horas, com a finalidade de outorgar o Colar de Honra do Mérito Legislativo do Estado de São Paulo ao Sr. Francisco Noriyuki e ao Sr. Arnaldo Takayama.

Muito obrigado a todos, senhores e senhoras que trabalharam conosco nesta semana. Um excelente final de semana a todos.

Está levantada a sessão.

 

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- Levanta-se a sessão às 15 horas e 21 minutos.

           

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