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19 DE AGOSTO DE 2019

21ª SESSÃO SOLENE  EM  HOMENAGEM AO DIA DO SOLDADO - EXÉRCITO BRASILEIRO

 

Presidência: CASTELLO BRANCO

 

RESUMO

 

1 - CASTELLO BRANCO

Assume a Presidência e abre a sessão.

 

2 - SÉRGIO HENRIQUE JEFFERSON DE SOUZA

Mestre de cerimônias, anuncia a composição da Mesa e demais autoridades presentes.

 

3 - PRESIDENTE CASTELLO BRANCO

Informa que a Presidência efetiva convocara a presente sessão solene, a pedido deste deputado, para prestar "Homenagem ao Dia do Soldado".

 

4 - SÉRGIO HENRIQUE JEFFERSON DE SOUZA

Mestre de cerimônias, convida o público a cantar, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro" e a "Canção do Exército". Anuncia a apresentação de dois vídeos institucionais, em homenagem ao Dia do Soldado, elaborados pelo Exército Brasileiro: "CMSE" e "Dia do Soldado.

 

5 - PRESIDENTE CASTELLO BRANCO

Saúda as autoridades presentes. Considera que esta solenidade merece abrir a semana de comemorações do Dia do Soldado, a ser comemorado no próximo domingo. Lembra o aniversário de nascimento de Duque de Caxias, em 25/08. Ressalta a importância de Duque de Caxias, que considera uma das mais ilustres personalidades brasileiras, um brilhante patriota e possuidor do melhor caráter que esta Nação já conheceu. Diz espantar-se pela atualidade de seus feitos e sua competência. Afirma que o mesmo merece um lugar de destaque ainda maior na história do Brasil. Faz apresentação de slides sobre a vida e a atuação de Duque de Caxias na história brasileira. Esclarece que o mesmo deixou um legado incomensurável para os brasileiros.

 

6 - SÉRGIO HENRIQUE JEFFERSON DE SOUZA

Mestre de cerimônias, anuncia a apresentação de três vídeos institucionais, elaborados pelo Exército Brasileiro: "Lanchas Guardian", "O preço da Liberdade é a eterna Vigilância" e "Astros 2020".

 

7 - MARCOS ANTONIO AMADO DOS SANTOS

General de Exército, do Comando Militar do Sudeste , saúda as autoridades presentes. Diz ser uma satisfação comparecer a esta Casa para homenagear o Exército Brasileiro e o maior soldado que o País já teve, Duque de Caxias. Lembra o nascimento do patrono do Exército, no dia 25/08. Discorre sobre o significado do verbete "caxias" no dicionário Aurélio. Afirma que o nome do patrono é associado a princípios caros à nossa sociedade como responsabilidade, profissionalismo, eficiência e dedicação. Cita a participação de Duque de Caxias na Guerra da Tríplice Aliança, pela qual recebeu o titulo de duque, e outras campanhas internas nas quais assumiu papel principal. Descreve brevemente a atuação de Duque de Caxias na revolução liberal, em 1842, na qual destacou-se como pacificador e unificador da Pátria. Expressa a gratidão do povo brasileiro à ele, que nunca hesitou em atender os chamados da Pátria. Considera que a sua dedicação à Pátria permanece viva no coração dos soldados do Exército brasileiro. Relata a simplicidade de Duque de Caxias, ao solicitar que o seu caixão fosse carregado por seis soldados de bom comportamento. Agradece a presença de todos e o deputado Castello Branco pela iniciativa desta solenidade.

 

8 - PRESIDENTE CASTELLO BRANCO

Homenageia, com entrega de placa comemorativa o Comando Militar do Sudeste e o general Marcos Antonio Amado Dos Santos, simbolizando a união entre as forças deste País.

 

9 - ROBERTO PETERNELLI

Deputado federal, cumprimenta o deputado Castello Branco pela homenagem e as autoridades presentes. Demonstra sua emoção ao participar desta homenagem. Considera que o Exército brasileiro é o significado de amor à Pátria, atuando como guardião da lei, da ordem, da Constituição e da soberania. Menciona o compromisso, a honestidade e a dedicação à Pátria do Exército, com foco no bem comum de todos os cidadãos brasileiros. Diz orgulhar-se de pertencer ao Exército, no qual permaneceu durante 44 anos. Parabeniza todos os presentes. Agradece os deputados que sempre prestigiam o Exército.

 

10 - CORONEL NISHIKAWA

Deputado estadual, parabeniza o deputado Castello Branco pela iniciativa. Cumprimenta as autoridades presentes. Afirma que nunca sonhou em ser deputado estadual, mas sua luta contra a corrupção o trouxe à esta Casa. Esclarece que o mal deve ser erradicado de nosso País. Menciona sua dedicação ao Corpo de Bombeiros, irmãos de farda do Exército.

 

11 - CORONEL TELHADA

Deputado estadual, saúda o deputado Castello Branco e as autoridades presentes. Considera uma honra esta homenagem ser feita por um oficial do Exército. Lembra o seu ingresso na Polícia Militar com 17 anos. Comemora a grande representação das Forças de Segurança em todas as Casas Legislativas. Afirma que a história de Duque de Caxias de dedicação, honra e civismo sempre deve ser lembrada. Diz que nunca pensou em ser político, mas que atua nesta Casa com a mesma disciplina. Parabeniza todos os presentes. Pede que os mesmos não desanimem e que acreditem em um País muito melhor. Esclarece que cada um dos presentes tem uma grande importância nesta nova fase do Brasil.

 

12 - TENENTE COIMBRA

Deputado estadual, cumprimenta as autoridades presentes. Agradece a oportunidade e o convite para participar desta solenidade. Afirma ser o momento atual único, já que há mais de 20 anos o Exército não tinha nenhuma representação nesta Casa. Lembra Maria Quitéria, a primeira soldado a combater na Guerra da Independência. Esclarece que ser soldado é um sinônimo de pluralidade e simplicidade. Parabeniza todos os soldados e o deputado Castello Branco pela homenagem.

 

13 - SERGIO DOS SANTOS SZELBRACIKOWSKI

General e diretor do Hospital Militar, cumprimenta as autoridades presentes. Diz ser uma honra participar desta homenagem ao soldado maior Duque de Caxias. Informa que o patrono do serviço de Saúde foi tenente e capitão sob as ordens de Duque de Caxias na Guerra do Paraguai. Lembra que o maior número de mortos e feridos deu-se em razão da cólera e não por ferimentos. Considera o Hospital Militar o melhor de todos no País, com dedicação a alta complexidade e ao ensino e pesquisa. Agradece a oportunidade de prestar esta homenagem ao Exército. Cita o surgimento do Hospital Militar em 1766, quando o Brasil ainda era colônia de Portugal.

 

14 - SÉRGIO HENRIQUE JEFFERSON DE SOUZA

Mestre de cerimônias, anuncia a exibição do vídeo "Forças Armadas ao longo da história". Convida os presentes a cantarem a "Canção do Paraquedista" e "Fibra de Herói", executadas pela Banda do Comando Militar do Sudeste.

 

15 - PRESIDENTE CASTELLO BRANCO

Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão.

 

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- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Castello Branco.

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - SÉRGIO HENRIQUE JEFFERSON DE SOUZA - Senhoras e senhores, bom dia novamente. Atenção!

Aviso: em 10 minutos daremos início à Sessão Solene e Moção Honrosa em Homenagem ao Dia do Soldado. Por favor, queiram ir tomando o assento e se posicionando para que possamos começar o evento. Solicitamos a todos para que tomem o assento dos seus respectivos locais previstos no dispositivo, a fim de que possamos iniciar a cerimônia.

Sessão Solene e Moção Honrosa em Homenagem ao Dia do Soldado, 25 de agosto, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

Comunicamos aos presentes que esta sessão solene está sendo transmitida ao vivo pela TV Alesp e será retransmitida pela TV Alesp no dia 24 de agosto, sábado, às 21 horas; pela TV Net, canal 7; TV Vivo, canal 9 e pela TV digital canal 61.2, além de nossa “live” em nossas redes sociais para mais de 500 mil pessoas em todo o Brasil, em especial no estado de São Paulo,  pela TV Rádio Web e para todo o mundo. E transmissão ao vivo, também, pelas nossas mídias sociais: site, Facebook, Instagram, Blog, Twitter, nosso canal no YouTube - acesse “CastelloBrancoSP”.

A duração prevista para esta cerimônia é de aproximadamente uma hora e 30 minutos, uma vez que serão apresentados vídeos importantes sobre o Exército Brasileiro, registrando assim para o público o nosso legado para o Brasil.

Importante: recebemos também centenas de manifestações de elogios e celebração por e-mail, WhatsApp, Facebook, Instagram, Blog e Twitter.

Convidamos para compor a Mesa Diretora as seguintes autoridades que dirigirão os trabalhos: para a Presidência, o Exmo. Sr. Oscar Castello Branco de Luca, deputado estadual; Exmo. Sr. General, comandante militar do Sudeste, CMSE, Marco Antonio Amaro dos Santos; Exmo. Sr. Coronel da Polícia Militar, comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marcelo Vieira Salles; Exmo. Sr. General, diretor do Hospital Militar de São Paulo, Sérgio dos Santos Szelbracikowski; Exmo. Sr. Deputado federal, General Peternelli; Exmo. Sr. General de brigada, chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Sudeste, Ricardo Piai Carmona; Exmo. Sr. Deputado estadual, Coronel Paulo Nishikawa; Exmo. Sr. Coronel, deputado estadual, Coronel Telhada; Exmo. Sr. Tenente, deputado estadual, Tenente Coimbra.

 

O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Sob a proteção de Deus iniciamos os nossos trabalhos nos termos regimentais da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. E assim, esta Presidência declarar aberta esta Sessão Solene e Moção Honrosa em Homenagem ao Dia do Soldado do Exército Brasileiro, 25 de Agosto, data magna do nascimento do marechal Luís Alves de Lima e Silva, o nosso Duque de Caxias.

Gostaríamos de destacar, entre outras, as seguintes autoridades que nos honram com as suas presenças: Exmo. Sr. Presidente CEO da construtora CEVN, Victor Nigri; Sr. Dr. Juiz militar e membro da Comissão de Segurança Pessoal do Tribunal de Justiça, neste ato, representado pelo coronel Antonio Augusto Neves, o desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças; o Exmo. Coronel, presidente do Conselho Fiscal do Círculo Militar de São Paulo, coronel Vladimir Martins Padilha; Exmo. Sr. Dr. e professor, vice-presidente do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, Malcom Forest, neste ato, representando Sua Alteza Imperial e Real, o Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança.

 O Ilmo. Sr. Capitão de Corveta da Marinha do Brasil, Leonardo Rezende Santana, neste ato, representando o Comando do 8o Distrito Naval, almirante Melo; o Exmo. Sr. Coronel comandante da Aviação da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Paulo Luiz Scachetti Junior; Ilmo. Sr. Membro do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira de Oficiais da Reserva do Exército - Abore - , Sr. Armando Aquino; Exmo. Sr. Dr. Juiz do Tribunal de Justiça de São Paulo, Nicanor Baptista e o Exmo. Sr. Dr. Rafael Pitanga Guedes, da Defensoria Pública Geral do Estado de São Paulo. A todos vocês a nossa gratidão, além do Sr. Fábio Bueno, diretor da revista “Bueno”, que sempre prestigia os eventos das Forças Armadas.

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - SÉRGIO HENRIQUE JEFFERSON DE SOUZA - Canto: Hino Nacional Brasileiro. Música: Francisco Manuel Silva, 1831. Letra: Joaquim Osório Dutra Estrada, 1922.

Convidamos a todos os presentes para que, em posição de respeito, entoem conosco o Hino Nacional do Brasil, sob a regência do subtenente Eliseu, da Banda da Polícia Militar de São Paulo.

 

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- É entoado o Hino Nacional Brasileiro.

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIA - SÉRGIO HENRIQUE JEFFERSON DE SOUZA – Canto: Hino Canção do Exército. Música: Teófilo de Magalhães. Letra: do tenente-coronel Alberto Augusto Martins.

Convidamos a todos os presentes para que, em posição de respeito, entoem conosco a “Canção do Exército”, sob a regência do primeiro-sargento Marco Antônio, da Banda do Comando Militar do Sudeste.

 

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- É entoado o Hino “Canção do Exército”.

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - SÉRGIO HENRIQUE JEFFERSON DE SOUZA - Por favor, podem se sentar. Apresentaremos agora dois vídeos institucionais: Dia do Soldado, elaborados, respectivamente, pelo Exército Brasileiro e pelo Comando Militar Sudeste.

 

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- São exibidos os vídeos.

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - SÉRGIO HENRIQUE JEFFERSON DE SOUZA - Senhoras e senhores e autoridades, neste momento passamos a palavra ao presidente da Mesa, o deputado Castello Branco.

 

O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Excelentíssimo Sr. General do Exército, Amaro, comandante militar do Sudeste, nossas saudações, em nome do qual saúdo todas as demais autoridades presentes nesta Casa.

O dia de hoje merece abrir a semana do Dia do Soldado, que será comemorado neste domingo em grande estilo e, no Comando Militar do Sudeste, nesta próxima sexta-feira, em grande cerimônia. A data não poderia passar em branco, principalmente considerando que o seu patrono, Luís Alves de Lima e Silva, nasceu em 25 de agosto de 1803.

Falar de Caxias é falar de uma das mais ilustres personalidades brasileiras, um dos mais brilhantes patriotas, um dos homens mais dignos e de melhor caráter que esta nação já conheceu. Ainda hoje, analisando a história de Caxias, a gente se espanta pela atualidade dos seus feitos, pela abrangência, pela sua competência, pela sua atualidade. Luís Alves de Lima e Silva ainda merece ocupar um local de destaque ainda maior na história do Brasil.

Nós preparamos uma pequena apresentação que visa dar consciência ao público leigo de quem foi o nosso patrono:

Ele nasceu no Porto da Estrela - em uma fazenda chamada Fazenda São Paulo -, em Taquari, hoje na Baixada Fluminense, cujo município lhe dá o nome. E veio a falecer em 7 de maio de 1880 com 76 - quase 77 anos -, em Valença, no Rio de Janeiro.

Ele estudou no Convento São Joaquim, que é o local onde hoje está o atual Colégio Pedro II, próximo ao Campo de Santana, atual QG do CMSL; que, ele diz, em sua autobiografia, que viu ser construído.

Com 15 anos, ele se matriculou na Academia Real Militar, em 1818. E, em 10 de novembro de 1822, na Guarda de Honra Imperial, como tenente, recebeu a bandeira do Império das mãos do próprio Dom Pedro I. Tem algumas curiosidades da vida pessoal de Caxias que eu vou, em seguida, comentar.

 Ele teve o seu batismo de fogo a 3 de junho de 1823, como tenente, quando pacificava movimentos contra a Independência do Brasil, num delas comandada pelo general Madeira de Melo, na Bahia. E, no retorno, ele recebeu o título que mais prezou em toda a sua vida: o Veterano da Independência, uma medalha de bronze que ele fez questão de ser enterrado com ela.

Depois, de 1825 a 1828, quatro anos, ele foi designado para a Campanha da Cisplatina - onde hoje é o Uruguai -, como capitão do Imperador que, por bravura, competência e dedicação como comandante líder, foi promovido a major. Sobre a Campanha da Cisplatina ele escreveu nos seus diários longos tratados, que o tempo não nos cabe colocar. Ele teve uma atuação brilhante e, segundo ele, os ensinamentos que ali colheu foram muito úteis depois na vida dele, em outros cenários.

E aí ele se casa em 1833 – ele já era major, com 30 anos – com a Srta. Ana Luísa de Loreto Carneiro Vianna, ela tinha 16 anos, filha de uma família nobre, muito mais rica e muito mais valorizada pela sociedade da época. A família não queria que ele se casasse - a família dela não queria - julgava-o de um nível inferior, o novo rico, e ele teve que lutar para conquistar a menina na época, com todos os preconceitos e consegue se casar. Como curiosidade, com ela ele vai ter três filhos: a Luísa, que é a mais velha, a Ana, que é a segunda, e depois o Luís, que foi o primogênito, dez anos depois da segunda menina.

Ele recebe a promoção a tenente-coronel em 1837, por competência administrativa e pelo seu espírito disciplinador, metódico, organizado e extremamente lúcido nas suas tomadas de decisão.

Isso acontece para pacificar a Província do Maranhão e lá, na minha opinião, é o “cruxis” da carreira dele, o ponto de interseção da chamada Balaiada, por quê? Porque foi uma luta longa, complexa e que envolvia interesses internacionais. Segundo alguns pesquisadores, no Maranhão já tinha dinheiro holandês e dinheiro francês, eles queriam fazer de novo uma outra possessão estrangeira no Brasil. Houve aliciamento de turbas e de assassinos, ou seja, eles misturaram criminosos comuns com interesses políticos, foi complicado. Caxias consegue não só vencer sob o ponto de vista militar, como sob o ponto de vista diplomático.

A gente não tem aí o mapa. Aliás, tem aqui o mapa do Maranhão e a Cidadela - ou a localidade de Caxias -, fica aqui na fronteira com o Piauí, na época, de muito difícil acesso. Eu fico imaginando o deslocamento de barco do Rio de Janeiro para lá, depois descer e vir a pé; terreno que era uma mistura: parte de terreno de caatinga, parte com terreno de selva. E a atuação que ele teve lá foi tão brilhante que lhe valeu o título de Caxias.

As pessoas perguntam: “Por que Caxias?” Porque "Caxias” simbolizava a revolução subjugada, o vencimento do bem contra o mal. Essa princesa do Itapicuru havia sido mais que outra algema afligida dos horrores de uma guerra de bandidos; tomada e retomada pelas forças imperiais várias vezes, foi ali que a insurreição começou de forma violenta numa mistura de busca por desmembramento do Brasil com movimentos de interesses pessoais, foi encarniçada e tremenda; e foi ali que, o então  coronel Luís Alves de Lima e Silva, entrou, expedindo a última intimação aos sediciosos para que depusessem as suas  armas; e assim ele  libertou a Província da horda de assassinos” – a biografia dele, feita pelo Exército Brasileiro. “O título de Caxias, portanto, significa: disciplina, administração, logística, vitória, justiça, igualdade e glória", segundo um dos seus biógrafos, o padre Joaquim Pinto de Campos.

E assim, ele recebe a promoção a coronel, ainda lá, com a Carta Imperial, e é designado para o seu primeiro cargo político. Na época, o Brasil era dividido em Províncias e os nomes dos comandantes das Províncias, onde hoje seria o Governo do Estado, era presidente da Província. Então, ele passa a ser presidente da Província do Maranhão, acumulando funções como comandante das forças de operação.

No ano seguinte, é nomeado para servir no gabinete da Corte, como assessor direto do Imperador. Aqui cabe uma curiosidade:  que, quando Dom Pedro II nasce, ele é apresentado à Corte, e Caxias já era mais velho. E a primeira pessoa que Dom Pedro I é dado a segurar no colo, foi Caxias. Então, Caxias segurou Dom Pedro II no colo como representante da nação e recebendo o novo Imperador.

Muito bem, em 18 de julho de 1841, ele recebe o seu título de Barão de Caxias,  já expliquei as razões. E, naquele final de ano, é promovido a brigadeiro - como se hoje fosse general de brigada -, por unanimidade do alto comando do Exército da época. E assume a função de deputado da Assembleia Legislativa da Província do Maranhão, ele sai de presidente, há uma eleição no local e ele se elege.

Em março de 1842, ele é investido do cargo de comandante das armas da Corte e, um pouco depois, em maio daquele ano, ele vem para São Paulo para pacificar o levante da Província de São Paulo, que estava sendo realizado lá em Sorocaba. Esse levante havia sido suscitado por um partido da época, chamado PL - Partido Liberal;  e, o então brigadeiro Luís Alves de Lima e Silva, pacifica, vence militarmente mais uma vez, usando o mesmo método. E é designado presidente da Província de São Paulo, num governo interregno, até que estivesse pronto para ser devolvido aos civis.

E, nesse mesmo tempo, eclode a célebre Revolução Farroupilha: que durou 10 anos - de 20 de setembro de 1835 a 1º de novembro de 1845. Pegou os estados do sul, mas, em particular, o estado do Rio Grande do Sul. A Revolução Farroupilha já atingia um ponto alto quando estoura outra revolta, a chamada Revolta de Minas Gerais, que foi uma extensão do problema que teve em São Paulo. Então Caxias, de novo, vai à Minas Gerais, passa por inúmeras cidades e consegue, novamente, pacificar a Província. E ali, pela primeira vez, ele começa a receber o título de Pacificador, título esse que depois ele vai levar até hoje, pelo resto da sua vida.

Em 1842, no final do ano - com 39 anos - ele é graduado Marechal de Campo.  É importante, na pesquisa, havia várias graduações de posto de general na época, diferente de hoje. E no final da Guerra Farroupilha, quando a situação parecia perdida, Caxias, com toda a sua genialidade, vai para o sul, tem passagem épicas com Bento Gonçalves e com tantos líderes. Quando Bento Gonçalves lhe entrega a espada e a garrucha e ele diz: “Essa espada não é minha, essa espada é sua, você pode continuar com ela e com a tua garrucha, nós não somos inimigos, nós somos irmãos”.

Essa e outras atitudes de nobreza fizeram de Caxias um líder. Tanto é verdade, que depois ele é designada presidente da Província do Rio Grande do Sul, aclamado pelos próprios gaúchos, e o comandante em chefe desse exército operacional. Essa atitude inteligente de Caxias, no sul, veio a lhe ser muito útil, alguns anos depois, quando da ocasião da Guerra do Paraguai e da Guerra contra Oribes e Rosas.

Ele lançou um famoso manifesto cívico, que eu não vou ler agora por causa do tempo, mas, no Combate de Santa Luzia, ele uniu alguns sentimentos que se tornaram muito famosos: sua nobreza de ideais, o seu sentimento de humanidade, a simplicidade e o seu altruísmo, onde ele assina o Tratado de Paz de Ponche Verde.

Na simplicidade, é importante destacar: que ele abria a mão de preceitos protocolares, ficava em choupanas de palha, não queria nenhum tipo de benesse que o seu cargo poderia lhe prover. Não raras vezes, dormia em alojamentos e instalações tão simples quanto as que os soldados que estavam em combate o faziam, e isso foi ganhando fama, porque o marechal comia a mesma comida, ficava na mesma barraca, passava pelas mesmas agruras. E assim ele é consolidado como Pacificador do Brasil.

    Em 1845, ele é efetivado Marechal de Campo, recebe o título de Conde e aí ocupa o seu primeiro cargo no Senado. Ele é indicado para o Senado do Império justamente pelo Rio Grande do Sul e, em 1847, à cadeira de senador, pelo Rio Grande do Sul.

    Em 1851, eclode uma revolução complicada no sul do País, envolvendo a então independente República Cisplatina - atual Uruguai -, e ele combate as tropas de Oribe e Rosas como tenente-general e ali recebe o título de Marquês.

    Na Carta Imperial de 1853, ele compõe o Conselho de Administração e ocupa o cargo de Ministro da Guerra. Assume a presidência do Conselho de Ministros em 1861, voltando a ocupar de forma acumulativa, como Ministro da Guerra. Ele vem ocupar essa função várias vezes e, em 1862, a de Marechal de Campo.

E aí nós chegamos, talvez, no que seja o ápice da genialidade de Caxias, quando eclode a Guerra da Tríplice Aliança - conhecida como a Guerra do Paraguai -, que começou lá no Natal de 1864 e vai terminar em abril de 1870. Ele é nomeado comandante em chefe das forças do Império e só aqui a gente poderia falar muito sobre esse episódio: das 15 principais batalhas da Guerra do Paraguai - Riachuelo, Estero Bellaco, Tuiuti, Avaí, Lomas Valentinas, Cerro Corá, Itororó, Curupaiti, Angostura, Humaitá, Acosta Ñu, Curuzú, Jataí, Yataytí-Corá e Paso de Cuevas - Caxias participou de quase todas, sendo que, nos primeiros anos da guerra, ele não teve uma participação direta.

A Guerra do Paraguai durou seis anos, nos três primeiros anos a gente começou com muita dificuldade, sofrendo derrotas em algumas partes do “front”, com muitas baixas. A nossa área de apoio logístico era ruim, a administração não supria, a tropa estava mal adestrada e etc. Caxias, assume na metade da guerra. E a primeira coisa que ele faz é arrumar os acampamentos-base: tirando dali pessoas indesejadas; prestação de serviços que não eram o caso; encurtando a linha logística; saneando, com os seus sanitaristas da época, uma epidemia de cólera, tifo, febre amarela, que sangrava as nossas tropas e que causou baixas de ambos os lados.

Então, ele estabilizou o “front” durante praticamente um ano e aí reconstruiu a nossa base, readestrou as tropas. Manda vir, dos Estados Unidos, alguns especialistas, lembrando que a Guerra da Secessão havia terminado um ano antes da Guerra do Paraguai e havia inúmeros oficiais americanos com grande experiência em combate. E ele, através dos adidos militares lá e da embaixada brasileira em Washington, traz alguns desses especialistas, entre os quais os irmãos James e Ezra Allen. Mas não foram só os dois, existem outros indicativos de orientadores militares que vieram para o Brasil passar essa experiência.

Esses dois, em particular, foram os primeiros a aplicar balões de observação e o “primeiro uso” da aviação em teatro sul-americano, balões cativos que iam a 300 metros. Com binóculos, eles puderam observar as posições inimigas e assim estudar melhor a manobra, entre outras facilidades, que foram trazidas pela experiência do Exército da Confederação dos Estados Unidos, como: mudança de espoleta de artilharia; tipos de carga; reabastecimento rápido dos fuzis; mudança do tipo de fuzil; ataque com baioneta. Então, teve uma série de coisas que ele mandou trazer de gente que já estava muito boa nisso naquela época.

 E assim, durante esses últimos dois anos, ele muda radicalmente o destino da Guerra do Paraguai. Teve momentos épicos, mas só para citar mais um, além dos balões, temos a famosa Estrada do Gran Chaco: ele chamou os oficiais de engenharia -  vai ter ali o general Alexandre -, para a chamada “marcha para manobra de flanco”. Muitas pesquisas foram feitas, mas, no mínimo, essa estrada tinha 500 quilômetros. Na época, isso era uma obra extremamente complexa, pelo tipo de terreno e pela rapidez com que foi feita pela nossa engenharia, e os paraguaios jamais imaginaram que nós poderíamos fazer uma estrada dessas. E, com isso, ele possibilitou uma manobra de flanco que foi definitiva para a vitória da guerra, entre outros.

A famosa frase dele na batalha de Itororó: “Sigam-me os que forem brasileiros!” Inclusive, orientado pelo seu Estado Maior, que não fosse à frente, ele não poderia correr o risco de ser ferido, de morrer. Mas, em várias ocasiões ele assumia o comando da tropa e, pessoalmente, junto com Osório - que merece ser lembrado aqui - fazia suas cargas. Inclusive, em uma delas, a de Itororó, Osório é ferido com uma bala do queixo, Caxias recebe uma bala de raspão. Então, tem comentários da época.

Eu tenho um tataravô que participou da Guerra do Paraguai e deixou algumas cartas, uma das medalhas da família vem dessa época também.

E aqui a gente vai terminando essa rápida biografia dele: quando ele era, pela terceira vez, nomeado ministro da Guerra e Presidente dos Conselhos. Já está com 72 anos, assume a função política novamente. Vai participar de outros momentos marcantes da história nacional: início da libertação dos escravos; a questão religiosa; o afastamento de Dom Pedro II com a entrada da Princesa Isabel.

Ele veio a falecer em 1880, às 20 horas e 30 minutos, no Rio de Janeiro.

Para terminar, quando ele volta da Guerra do Paraguai, ele é levado ao Senado brasileiro - e é importante que isso seja colocado aqui -, com uma acusação de improbidade administrativa que absolutamente não cabia: desleal; injusta; maldosa, feita pelos políticos da época, guerras políticas que queriam contaminar o brilho de Caxias. Evidentemente, que aquilo nunca veio a fato, porque, muito pelo contrário, Caxias sempre foi exemplar e ele acabou provando isso. De onde veio a sua famosa frase de “que as alfinetadas do pequeno Senado Brasileiro” lhe “doíam mais que as lanças e as espadas do grande Exército Paraguaio”, numa resposta aos políticos da época.

Se a gente pudesse resumir a vida de Caxias, a gente resumiria com esse slide: o Grande Pacificador tinha quatro grandes características: ele era um diplomata, um técnico em boas negociações, ele tinha esse dom; segundo, era um gênio militar, muitos estudiosos vêm, ainda hoje, do Exército americano para estudar as manobras de Caxias, que foram simplesmente muito à frente do seu tempo, tanto no aspecto estratégico, quanto tático; depois, era um excelente administrador, como já foi colocado, principalmente na questão logística; e, por fim, era um ser humano de nobreza, de humildade, de simplicidade e de altruísmo.

E, para terminar, por ocasião do seu sepultamento, ele deixa a seguinte mensagem: “Lembrai-vos que a poucos passos de vós está um inimigo muito maior. Deveremos ser unidos sempre, porque o Brasil é um só. Quero ser enterrado apenas com duas condecorações das inúmeras que recebi: a do Mérito Militar Geral / a da campanha do Paraguai e a das Independências do Brasil. Eu quero que seis soldados levem o meu caixão simples e que eles recebam 30 moedas por essa missão. Que não seja prestada nenhuma homenagem a mim, a não ser esta que determino, e que sobre meu túmulo repouse a bandeira do Império, a quem tive a honra de servir”.

Caxias, se estivesse vivo em 1889, talvez não tivesse permitido a República, mas isso fica para um outro dia. Ele era um amigo muito querido do Imperador, muito leal, e deixa, para nós brasileiros, um legado incomensurável e, para os dias de hoje, eu creio que Caxias nunca foi tão atual.

Brasil acima de tudo, muito obrigado.

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - SÉRGIO HENRIQUE JEFFERSON DE SOUZA - Consubstanciando ainda mais o conteúdo desse importante evento, vamos assistir a três vídeos institucionais: “Lanchas Guardian”, com duração de  um minuto e 30 segundos; “O Preço da Liberdade e a Eterna Vigilância”, duração de 3 minutos e 10 segundos e “Astros 2020”, duração de um minuto e 4 segundos, todos elaborados pelo Exército Brasileiro.

 

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- São exibidos os vídeos.

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - SÉRGIO HENRIQUE JEFFERSON DE SOUZA - Dando sequência ao nosso evento, convidaremos, para fazer o uso da palavra, a seguinte autoridade para falar em nome do Comando Militar do Sudeste, chamamos o general de Exército Marco Antonio Amaro dos Santos.

 

O SR. MARCO ANTONIO DE AMARO DOS SANTOS - Muito bom dia a todos. Quero, inicialmente, cumprimentar o Exmo. Sr. Deputado Federal, general de Divisão, Roberto Sebastião Peternelli Junior, grande amigo. Cumprimento, em especial, ao deputado estadual Castello Branco, que nos deu a honra de organizar esta sessão em homenagem ao Exército Brasileiro, o cumprimento também pela brilhante exposição, rememorando aqui os principais atributos e feitos do nosso patrono do Exército, Duque de Caxias. Parabéns, deputado, pela brilhante exposição.

Ao deputado estadual Coronel Telhada também, é uma honra tê-lo conosco aqui no dia de hoje. Senhor Deputado Estadual Nishikawa, muito obrigado também pela presença. Deputado Estadual Tenente Coimbra, também uma honra tê-lo conosco aqui nesta sessão em homenagem ao nosso patrono. O coronel Salles teve que sair, mas eu agradeço também a representação aqui da Polícia Militar do Estado de São Paulo, é sempre uma satisfação muito grande termos conosco os integrantes da Polícia Militar. Eu tenho também a satisfação de ter familiares na Polícia Militar de São Paulo, então é sempre uma satisfação grande contar com os companheiros da polícia conosco nos nossos trabalhos, nas nossas sessões, em todas as oportunidades.

Quero cumprimentar a todos os demais presentes que nos prestigiam também. Todas as senhoras e senhores que aqui estão, os integrantes da Mesa, em especial. É com grande satisfação que compareço a esta Casa do Povo do estado de São Paulo para participar das homenagens ao Exército Brasileiro, na figura de seu patrono, o Duque de Caxias.

A passagem de mais um aniversário da data de nascimento do marechal Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, patrono do Exército Brasileiro, a transcorrer no próximo 25 de agosto, serve-nos de ensejo para enaltecer os feitos daquele que foi o maior soldado que o Brasil já teve. O dicionário Aurélio, um dos mais consagrados da língua portuguesa, assim define o verbete Caxias: 1. Que ou quem é extremamente rigoroso no cumprimento de suas funções. 2. Que ou quem exige aos seus subordinados o máximo de empenho, rendimento, responsabilidade e profissionalismo.

É, portanto, com extremo orgulho que vemos o nome do nosso patrono associado a princípios e valores tão caros a nossa sociedade: princípios de responsabilidade, profissionalismo e eficiência. Valores que estão associados ao espírito de cumprimento de missão, dedicação e profissionalismo, que tão bem caracterizam os nossos militares.

Caxias construiu uma imagem de competente estrategista militar, com destaque na principal campanha externa da qual participou: a da Guerra da Tríplice Aliança. Após esse formidável feito, recebeu a titulação de Duque - o único Duque da história brasileira. No entanto, foi nas campanhas internas que o Duque de Caxias assumiu um papel protagonista da história nacional, que contribuiu para personificá-lo o como “O Pacificador”.

Gostaria de, nesse momento, descrever brevemente uma dessas ocasiões ocorridas em terras bandeirantes no longínquo ano 1842. O deputado Castello Branco fez referência a essa passagem ainda há pouco. Naquela época, o governo imperial despendia vultosas somas de recursos para sufocar movimentos armados que eclodiam em diversas regiões. O Exército estivera empenhado em campanhas no Pará, no Maranhão, contra a Confederação do Equador e continuava lutando para debelar a Revolução Farroupilha, lá no Rio Grande do Sul, que já durava sete anos.

No plano político, ocorreu uma alteração constitucional para possibilitar a declaração da maioridade de Dom Pedro II, que subira ao trono amparado por um gabinete liberal, logo substituído por outro conservador. Os dois partidos, Liberal e Conservador, digladiavam. O governo central buscava apoio nos governos das províncias. A revolução liberal irrompeu primeiro em São Paulo e depois em Minas Gerais, que protestavam contra as atitudes do gabinete conservador, alegando tratar-se de um governo autoritário. Em São Paulo, a substituição do presidente da Província foi o pretexto utilizado para que um autogoverno se declarasse revoltoso em Sorocaba.

Os liberais de 1842 viram aí uma feliz ocasião para a derrubada do Ministério conservador e a retomada do poder. Num ambiente de radicalismo, qualquer movimento que se iniciasse não ficaria limitado a uma simples reação de protesto contra o Ministério. Haveria de tomar o caráter de um golpe de estado contra o regime monárquico, ocasionando, fatalmente, violenta repressão. Nessa conjuntura, o ministro da Guerra mandou chamar o Barão de Caxias e o incumbiu de debelar o movimento.

Rapidamente, o general partiu do Rio de Janeiro em direção a Santos, onde desembarcou em maio de 1842. Em pouco mais de um mês após a sua chegada, e apesar da inferioridade numérica frente aos revoltosos, o aprestamento das tropas, a liderança de Caxias e o suporte da população paulista deram aos legalistas o prognóstico de vitória. Os revoltosos, inicialmente presos no Forte da Laje, no Rio de Janeiro, receberam anistia em março de 1844 e foram reintegrados à vida nacional.

Caxias, na Revolução Liberal de 1842, em Minas, em São Paulo e em todas as campanhas internas que participou, personificou o Pacificador e unificador da Pátria. Honrado cidadão, notável chefe militar e acatado estadista, transcendeu todos os títulos justamente recebidos e por três vezes foi presidente do Conselho de Ministros, presidente de duas províncias e senador do Império. Caxias, marechal do Exército Brasileiro, não foi um personagem eventual e transitório em nossa história.

Expressamos, pois, nesta data, a gratidão do povo brasileiro a esse destacado líder militar, símbolo de bravura, descortino e bondade, que nunca hesitou em atender ao chamado da pátria nos graves momentos da vida nacional, pacificando ânimos exaltados nas lutas internas e liderando as forças imperiais em guerras externas. É interessante destacar, como fez o deputado Castello Branco, que aqueles revoltosos do Rio Grande do Sul, Guerra dos Farrapos ou Farroupilha, como é chamada, em seguida, poucos anos depois, estavam ombro a ombro com Caxias, combatendo em guerras externas contra Oribe e Rosas, por exemplo. Então, a capacidade de unificar e de pacificar aqueles que até então eram os revoltosos.

Eu tive a oportunidade, comandando lá a Terceira Divisão do Exército, no Rio Grande do Sul, de visitar o local onde foi assinada a paz farroupilha, lá em Ponche Verde, tem lá um monumento muito bonito. E também lá em Dom Pedrito, uma estátua, um monumento, onde Caxias, a cavalo, e Davi Canabarro, também a cavalo, se cumprimentam bem na entrada da cidade. Então, dali até o interior onde está esse monumento da paz farroupilha são cerca de 40 quilômetros, e vale a pena visitar.

O Caxias e seu exemplo de fidelidade aos valores de nacionalidade e intensa dedicação à Pátria permanecem vivos no coração dos soldados do Exército Brasileiro, que se orgulham do seu patrono e do seu significado para a história do nosso País. É interessante destacar também um aspecto já citado pelo deputado Castello Branco: a sua simplicidade. Que no seu funeral ele não quer grandes honras militares e pede que o seu caixão seja carregado por seis soldados de bom comportamento – destacando aqui o bom comportamento que ele pediu que os soldados tivessem registrado.

Concluo reafirmando a minha gratidão à homenagem desse dia destinado ao militar brasileiro em geral, e a recebo, honrado, em nome do Exército, certo de que tal gesto fortalece a união e a fraternidade entre todas as pessoas de bem, fardadas ou não. Assino nesta data.

Muito obrigado a todos, especialmente pela presença, pelo prestígio, pela honra que conferem ao Exército Brasileiro por meio desta homenagem. Agradeço especialmente ao deputado Castello Branco pela iniciativa. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Como parte das homenagens ao Exército Brasileiro e ao Dia do Soldado, eu gostaria de passar às mãos do general de Exército Marcos Antonio Amaro dos Santos uma homenagem desta Casa ao Comando Militar do Sudeste, para que simbolize a união entre o Legislativo, o Executivo, o Judiciário e entre as forças deste País. Obrigado. (Palmas.)

 

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- É entregue a homenagem.

 

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O SR. MARCO ANTONIO DE AMARO DOS SANTOS - Obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - E essa placa, general, é para o senhor, na pessoa física, para que o senhor leve como uma das lembranças do seu comando aqui no CMSE. Obrigado. (Palmas.)

 

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- É entregue a homenagem.

 

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O SR. MARCO ANTONIO DE AMARO DOS SANTOS – “Assembleia Legislativa de São Paulo. Homenagem ao Exército Brasileiro. Comando Militar do Sudeste, nossa eterna gratidão, é justo o reconhecimento da Casa do Povo pela defesa da nossa liberdade, soberania e como guardião da nossa Constituição. São Paulo, 19 de agosto de 2019. Brasil acima de tudo.” Assinado aqui pelo deputado estadual Castello Branco. “Deus acima de todos.” Muito obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Gostaríamos de convidar para fazer o uso da palavra, neste momento, o Exmo. Sr. Deputado Federal, General Roberto Peternelli.

 

O SR. ROBERTO PETERNELLI - PSL - Deputado Capitão Castello Branco, que preside esta cerimônia, em qual eu o cumprimento pela iniciativa de prestar esta homenagem ao Exército Brasileiro. Senhores deputados estaduais aqui presentes, amigos de longa data, prazer tê-los conosco. Senhores generais, os nossos representantes aqui presentes, militares, senhores e senhoras presentes.

É com uma emoção muito grande que venho abordar esta homenagem ao Exército Brasileiro. O Exército Brasileiro já foi muito bem abordado e explanado, tanto pelo capitão Castello Branco, quanto pelo general Amaro, e eu só gostaria de abordar alguns aspectos sentimentais que me trazem, de quando se aborda o Exército Brasileiro, sempre se traduz em amor à Pátria, sempre se traduz em guardião da lei, da ordem, da Constituição e da nossa soberania, sempre que se fala em Exército Brasileiro nós temos uma representatividade do povo brasileiro. São várias camadas, não tem nenhum aspecto regional, não tem nenhum aspecto de cor, de credo, de nada, ele é exatamente a população brasileira.

Falar de Exército Brasileiro é falar desses atributos essenciais ao cidadão, que é o compromisso, que é a honestidade, que é a dedicação à Pátria, que é estar focado naquilo que o cidadão precisa, que é o bem comum de todos nós. Então, capitão Castello Branco, é com esse orgulho grande de pertencer ao Exército Brasileiro. Entrei no Exército Brasileiro ali nos meus 14, 15 anos, permaneci durante 44 anos e tenho até hoje um vínculo e um amor muito grande ao nosso Exército. Parabéns. Muito obrigado a todos que estão presentes neste ato. Obrigado aos nossos deputados que sempre prestigiam o nosso Exército e a todos nós. Como diz o próprio general Amaro, nós nos orgulhamos de ser Caxias em todos os sentidos. Muito obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Coronel Chiarelli, se puder vir à Mesa. Gostaríamos de convidar para fazer o uso da palavra o mais antigo presente, Coronel Nishikawa, Bombeiro Raiz. (Palmas.)

 

O SR. CORONEL NISHIKAWA - PSL - Bom dia a todos. Capitão Castello Branco, nosso colega de Assembleia Legislativa, parabéns pela iniciativa. General Amaro, com quem eu cumprimento a todos os irmãos de farda.

Nós iniciamos, não tão cedo, general Peternelli, a nossa carreira. Aos 19 anos eu entrei na Força Pública, em 1968, e, por sermos Caxias, estamos aqui. Não tinha nenhuma intenção, nunca me sonhei como deputado estadual, entretanto, a luta do nosso capitão, presidente da República, fez com que nós entrássemos nessa luta em que todos nós combatemos a corrupção e, por esse motivo, nós estamos aqui. Eu acho que é uma luta de todos. O mal deve ser erradicado do nosso País e é por isso, repito, eu atuei durante 30 anos na Polícia Militar, dos quais a maioria do meu tempo foi dedicado ao Corpo de Bombeiros, do qual eu tenho orgulho, tenho orgulho de ter vestido uma farda. Por isso que eu digo todos nós somos irmão de farda. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos. Obrigado. (Palmas.)

 

 O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Convidamos para fazer uso da palavra o coronel, deputado estadual, Coronel Telhada.

 

 O SR. CORONEL TELHADA - PP - Bom dia a todos. Quero saudar, em primeiro lugar, o nosso presidente desta sessão solene, deputado estadual capitão Castello Branco; saudar o nosso querido amigo General Peternelli, deputado federal; general Szelbracikowski, também aqui presente; saudar o general Amaro também, que se retirou por motivo de serviço; o nosso comandante-geral da Polícia Militar, coronel Salles, também, que teve que ir para o Palácio para uma missão; só mais dois amigos aqui, o Coronel Nishikawa, deputado estadual aqui nesta Casa também, representando o bombeiro; nosso querido amigo, também, – me fugiu o nome – Tenente Coimbra. Nossa, tanta coisa na cabeça, me perdoem. Tenente Coimbra, oficial do Exército Brasileiro aqui também. Os três são deputados de primeiro mandato, mas têm trabalhando forte nesta Casa. Saudar as demais autoridades citadas.

Quero dizer aqui que normalmente essas solenidades eram feitas, na época, no mandato passado, pelo deputado Fernando Capez e por mim, nós fazíamos esses eventos. Mas nada mais honrado e justo do que, hoje, ser feito por um oficial do Exército Brasileiro cuja carreira a gente conhece, uma pessoa que vibra muito com a história militar, com a tradição, com a disciplina, e eu tenho honra de estar aqui com os senhores e as senhoras nesta manhã.

Sou oficial da Polícia Militar, ingressei na Polícia Militar com 17 anos e, como militar estadual que sou, sempre mantive as tradições, a hierarquia, a disciplina, coisas que eu acho essenciais na nossa vida de família, de sociedade, de Pátria. Nós não podemos abrir mão disso e, sempre falo isso nos meus discursos, eu fico muito preocupado com isso, deputado, porque nós nunca estivemos tão prestigiados como estamos ultimamente, não só os militares federais, estaduais, as forças de segurança. Nós temos hoje representações fortes em todas as Casas Legislativas, nós estamos numa mudança, até na visão da sociedade quanto a nós, militares, mas me preocupam, também, algumas manifestações que eu tenho visto na rede social quanto à falta de hierarquia, disciplina.

Isso me incomoda muito, porque o que faz com que nós sejamos encarados de maneira diferente é, justamente, a nossa disciplina e a nossa hierarquia, o nosso planejamento, a nossa organização, isso que faz com que nós sejamos encarados na atualidade, e muitas pessoas não têm dado valor para isso. Então, nunca se esqueçam disso: nós representamos, cada um de nós aqui, de serviço ou de folga, aposentado, reservista, todos nós representamos a instituição que nós servimos. Nós temos que sempre manter essa máxima na nossa vida.

Então, vamos sempre lembrar a história de Caxias, como foi tão bem feito pelo capitão Castello Branco. É uma bela história de dedicação, de honra, de patriotismo, de civismo. É isso que nós temos que ter dentro de nós, e tenho certeza que eu posso falar em nome desses quatro deputados, me permito até a falar em nome de um deputado federal, porque nós temos vários amigos lá também, colegas de farda, nós representamos isso e continuamos trabalhando da mesma maneira.

Quando me perguntam... Poxa, eu nunca pensei em ser deputado na minha vida, por Deus que está no céu. Fui tenente de Rota, tenente de patrulhamento, capitão, comandei a Rota, foi o meu último comando e nunca na minha vida eu pensei em estar no mundo político. Nós estamos aqui hoje, e às vezes as pessoas perguntam: “Poxa, como é que você se adaptou nessa vida que é totalmente diferente da vida militar? São água e óleo, não têm nada a ver uma coisa com a outra”. E eu digo simplesmente: “É a coisa mais fácil do mundo, para quem é militar ou foi militar, se adaptar a qualquer situação. Basta trabalhar com honestidade, transparência, respeito”. Coisas que nós todos estamos acostumados a fazer. Então não tem novidade.

    Nós trabalhamos – nós cinco aqui, me permitam todos, nós deputados, estaduais e federais – da mesma maneira que nós fazíamos na Força. Nós trabalhamos com a mesma vibração, com a mesma disciplina, e vibrando sempre com o nosso serviço. Então, parabéns a todos os senhores e senhoras aqui hoje, irmãos de armas, cada um na sua função, continuem firmes na missão, não desanimem. Acreditem: nós teremos um País muito melhor, nós estamos trabalhando por esse País muito melhor e cada um dos senhores, desde o soldado mais recruta, até o nosso comandante general Amaro, cada um de nós tem uma importância muito grande nessa nova fase do Brasil.

    Vamos combater o bom combate, vamos lutar, e nós teremos certeza que o Brasil vai ocupar o seu lugar no mundo que sempre mereceu. Parabéns a todos, viva o Exército Brasileiro, viva Caxias, minha sincera continência a todos os senhores e senhoras. Muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Gostaríamos de convidar, para fazer uso da palavra, o nosso tenente de Infantaria do Exército Brasileiro, Coimbra.

 

O SR. TENTENTE COIMBRA - PSL - Primeiramente, bom dia a todos. Capitão Castello Branco, presidindo esta sessão, grande irmão, grande companheiro aqui na Assembleia. Seria melhor se fosse Infantaria também, viu, capitão? Senhor General Peternelli, neste ato representado - por que não? - os nossos soldados de terno e gravata que, assim na Câmara Federal como aqui na Assembleia, combatem diariamente. Senhor General Szelbracikowski, juntamente com o subtenente Leal, em nome de quem saúdo todos os soldados aqui presentes, independentemente de posto e graduação. Coronel Nishikawa e o Coronel Telhada, em nome de quem saúdo todos os soldados da nossa Polícia Militar aqui presentes. Fazer uma referência especial para o meu amigo coronel Chiarelli. Ficou bem aí, hein, coronel? Coronel, que foi o meu instrutor em 2010, é um grande amigo, enfim.

Primeiramente, gostaria de agradecer a oportunidade, o convite, e reforçar as palavras do Coronel Telhada, que, aqui na Assembleia, é um momento único, diga-se de passagem, até para o próprio Exército. Há mais de 20 anos não tínhamos nenhuma representação de deputados aqui na Casa e hoje fico feliz, juntamente com o deputado Castello Branco, em fazer parte dessa renovação.

Dia 25, Dia do Soldado, de Caxias, mas por que não, também, relembrar, no segmento feminino, Maria Quitéria, a primeira soldado que combateu na Guerra de Independência? Então, fazer alusão a ela também.

Ser soldado é muito mais do que vestir uma farda, ser soldado é sinônimo de pluralidade, pluralidade racial, étnica, que estamos acostumados no dia a dia. Ser soldado é ser simples, simples como coisa de soldado. Então, na data de hoje, queria parabenizar a todos os soldados, soldados do ar, soldados da terra, soldados do mar, soldados dos nossos tiros de guerra, soldados das nossas penitenciárias, que praticamente guardam os portões do inferno, soldados do nosso camuflado ao cinza, bandeirantes da nossa polícia. E queria parabenizar novamente o senhor, deputado Castello Branco, por esta solenidade e por trazer novamente essa Presidência desta sessão solene vinda de um militar do Exército. Que continuemos sempre assim, colocando o Brasil acima de tudo. Muito obrigado e um bom dia a todos.

 

O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Gostaríamos de destacar a presença do general Szelbracikowski, que comanda o Hospital Militar da área de São Paulo, cujos números são todos superlativos, que cumpre uma missão importante. Eu gostaria, general, que o senhor fizesse o uso da palavra, valorizando a atuação da área médica do nosso hospital.

 

O SR. SÉRGIO DOS SANTOS SZELBRACIKOWSKI - Excelentíssimo Sr. Deputado Federal General Peternelli, Exmo. Sr. Deputado Estadual Capitão Castello Branco, em nome dos quais eu cumprimento todas as autoridades aqui presentes.

Já se pronunciaram anteriormente, as minhas palavras serão breves, já que o general Amaro teve que se retirar para receber o chefe do Estado Maior do Exército, que está presente aqui na guarnição de São Paulo. Vou fazer uso da palavra, mas rapidamente, só para lembrar, como soldado de saúde mais antigo do Comando Militar do Sudeste, a minha honra e a minha satisfação de poder estar presente hoje aqui, nesta sessão solene na Câmara dos Deputados do Estado de São Paulo, nesta homenagem brilhante ao nosso soldado maior, o Duque de Caxias, Luís Alves de Lima e Silva. E lembrar que o nosso patrono do Serviço de Saúde do Exército Brasileiro foi tenente e capitão sob as ordens do Duque de Caxias na Guerra do Paraguai. Por isso que ele foi escolhido como patrono do Serviço de Saúde: pelos seis anos que ele passou na Guerra do Paraguai tratando a nossa tropa.

Aqui cabe uma reflexão e um detalhe da Guerra do Paraguai: o maior número de mortos e feridos da Guerra do Paraguai no Exército Brasileiro não foi por ferimentos de guerra, e sim por causa da cólera, que grassou no meio das nossas tropas. Lembrar, também, que todos aqueles hospitais de sangue que seguiram as nossas tropas naquela época - e, nessa época da Guerra do Paraguai, o Rio Grande do Sul ainda estava com bastantes tendências em relação à Argentina e ao Uruguai - aqueles hospitais de sangue que  acompanharam as nossas tropas se transformaram nos hospitais de guarnição, que até hoje permanecem lá no Sul do Brasil.

Dizer do meu orgulho de estar servindo aqui no estado de São Paulo, no segundo maior hospital do Exército Brasileiro e que eu considero como o melhor do Exército Brasileiro, junto com o HCE, Hospital Central do Exército, que são os dois únicos hospitais, dos 28 que nós temos, que são quaternários, que, além de se dedicarem à alta complexidade médico-hospitalar, também se dedicam ao ensino e pesquisa, com quatro residências médicas e uma pós-graduação em odontologia.

Então, deputado Castello Branco, muito obrigado pela oportunidade de falar, e agradeço enormemente a essa homenagem que foi realizada hoje pela Câmara dos Deputados ao nosso Exército Brasileiro e ao nosso soldado maior, Duque de Caxias.

 

O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Hospital esse que é de 1700...

 

O SR. SÉRGIO DOS SANTOS SZELBRACIKOWSKI - Foi a primeira unidade de saúde do estado de São Paulo, surgiu em 1766, no Pateo do Collegio, e era chamado de Hospital de Soldados e Negros, esse é o nome original do nosso hospital em 1766, quando nós éramos colônia de Portugal ainda.

 

O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Obrigado, general. (Palmas.)

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - SÉRGIO HENRIQUE JEFFERSON DE SOUZA - Mais uma vez, seguindo a nossa programação, assistiremos a seguir ao vídeo “As Forças Armadas ao longo da história”, duração de nove minutos, elaborado pela Brasil Graphics.

 

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- É exibido o vídeo.

 

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    O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - SÉRGIO HENRIQUE JEFFERSON DE SOUZA - Canto: “Canção do Paraquedista. Convidamos a todos os presentes para que, em posição de respeito, entoem conosco o canto “Canção do Paraquedista”, sob a regência do primeiro-sargento Marco Antônio, da Banda do Comando Militar do Sudeste.

 

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- É entoada a “Canção do Paraquedista”.

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - SÉRGIO HENRIQUE JEFFERSON DE SOUZA - Como considerações finais desse cerimonial, registramos a presença de 250 pessoas nesse auditório e 8.600 seguidores e acessos em nossas mídias sociais.

 

O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Senhores, indo para o final da nossa cerimônia, eu gostaria de agradecer a presença de todos os militares e civis aqui presentes, que valorizam essa data magna do Brasil, exaltando os nossos heróis. Agradecer às autoridades, ao time parlamentar, aos funcionários desta Casa, em especial ao Cerimonial e à Audiofonia, a Imprensa e a TV Alesp, a assessoria da Polícia Militar e Polícia Civil, bem como a todos vocês que nos prestigiam pela televisão Alesp.

E assim, esgotado o objeto do presente ato e Sessão Solene e Moção Honrosa em homenagem ao nascimento de Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, 25 de agosto, nesta semana de comemorações pelo Dia do Soldado, esta Presidência da Mesa de trabalhos, parlamentares da Assembleia Legislativa de São Paulo, declaro encerrada a presente sessão solene. E como a última homenagem, que nós cantemos juntos a canção “Fibra de heróis”. E declaro, então, terminada a nossa cerimônia.

 

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- É entoada a canção “Fibra de heróis”.

 

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- Encerra-se a sessão às 12 horas e 16 minutos.

 

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