http://www.al.sp.gov.br/web/images/LogoDTT.gif

 

16 DE OUTUBRO DE 2019

52ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA

 

Presidência: CAUÊ MACRIS

 

RESUMO

 

ORDEM DO DIA

1 - CAUÊ MACRIS

Abre a sessão.

 

2 - HENI OZI CUKIER

Solicita a suspensão da sessão por dois minutos, por acordo de lideranças.

 

3 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Defere o pedido e suspende a sessão às 19h03min, reabrindo-a às 19h11. Coloca em votação e declara aprovado requerimento de alteração da Ordem do Dia. Encerra a discussão e coloca em votação o PLC 44/15.

 

4 - PROFESSORA BEBEL LULA

Encaminha a votação do PLC 44/15, em nome do PT.

 

5 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Coloca em votação e declara aprovado o PLC 44/15.

 

6 - HENI OZI CUKIER

Declara voto contrário ao PLC 44/15, em nome do Novo.

 

7 - ARTHUR DO VAL

Declara voto contrário ao PLC 44/15.

 

8 - DOUGLAS GARCIA

Declara voto contrário ao PLC 44/15.

 

9 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Encerra a discussão, coloca em votação e declara aprovado o PL 69/19.

 

10 - HENI OZI CUKIER

Declara voto contrário ao PL 69/19, em nome do Novo.

 

11 - ARTHUR DO VAL

Declara voto contrário ao PL 69/19.

 

12 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Encerra a discussão, coloca em votação e declara aprovado o PL 589/17, salvo emendas. Coloca em votação e declara aprovada emenda com parecer da Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento. Encerra a discussão, coloca em votação e declara aprovado o PL 568/19. Encerra a discussão, coloca em votação e declara aprovado o PL 628/19, salvo emenda.

 

13 - HENI OZI CUKIER

Declara voto contrário ao PL 628/19, em nome do Novo.

 

14 - ARTHUR DO VAL

Declara voto contrário ao PL 628/19.

 

15 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Coloca em votação e declara aprovada emenda com parecer da Comissão de Saúde, ao PL 628/19. Encerra a discussão, coloca em votação e declara aprovado o PL 1061/19.

 

16 - JANAINA PASCHOAL

Solicita verificação de votação.

 

17 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Defere o pedido. Determina que seja feita a verificação de votação, pelo sistema eletrônico.

 

18 - SEBASTIÃO SANTOS

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do Republicanos.

 

19 - GIL DINIZ

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PSL.

 

20 - ED THOMAS

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PSB.

 

21 - THIAGO AURICCHIO

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PL.

 

22 - MARTA COSTA

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PSD.

 

23 - ADRIANA BORGO

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PROS.

 

24 - MARCIO DA FARMÁCIA

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do Podemos.

 

25 - MONICA DA BANCADA ATIVISTA

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PSOL.

 

26 - HENI OZI CUKIER

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do Novo.

 

27 - TEONILIO BARBA LULA

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PT.

 

28 - ANALICE FERNANDES

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PSDB.

 

29 - CORONEL TELHADA

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do PP.

 

30 - CORONEL TELHADA

Para comunicação, indaga à Presidência se não havia acordo no Colégio de Líderes quanto à aprovação dos projetos pautados.

 

31 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Informa que a deputada Janaina Paschoal solicitara verificação de votação.

 

32 - CORONEL TELHADA

Para comunicação, solicita à deputada Janaina Paschoal a retirada do pedido de verificação de votação.

 

33 - ARTHUR DO VAL

Para comunicação, afirma que o PL 1061/19 fere premissas liberais.

 

34 - ROGÉRIO NOGUEIRA

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do DEM.

 

35 - JORGE CARUSO

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do MDB.

 

36 - FERNANDO CURY

Declara obstrução ao processo de votação, em nome do Cidadania.

 

37 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Dá conhecimento do resultado da verificação de votação, que não alcança número regimental, ficando adiada a votação.

 

38 - GIL DINIZ

Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.

 

39 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Anota o pedido.

 

40 - MARCIO DA FARMÁCIA

Para comunicação, comenta a aprovação do PL 628/19. Informa dados relativos a acidentes com moto.

 

41 - TEONILIO BARBA LULA

Para comunicação, lamenta o descumprimento de acordo firmado no Colégio de Líderes, nesta data.

 

42 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Explica praxe deste Parlamento a respeito dos acordos firmados no Colégio de Líderes.

 

43 - MARCIO DA FARMÁCIA

Para comunicação, defende o cumprimento de acordos no Colégio de Líderes.

 

44 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Afirma que a postura da deputada Janaina Paschoal é regimental.

 

45 - MARCIO DA FARMÁCIA

Para comunicação, reitera defesa de acordos levados a efeito no Colégio de Líderes.

 

46 - JANAINA PASCHOAL

Para comunicação, justifica sua decisão de solicitar verificação de votação.

 

47 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Discorre acerca do funcionamento do Colégio de Líderes.

 

48 - JANAINA PASCHOAL

Para comunicação, defende aprofundamento no estudo do PL 1061/19.

 

49 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Afirma que não objetiva cercear direito de parlamentar.

 

50 - PAULO CORREA JR

Para comunicação, justifica a ausência do deputado Roque Barbiere na sessão. Lembra acordo firmado no Colégio de Líderes, hoje.

 

51 - ARTHUR DO VAL

Para comunicação, defende a postura da deputada Janaina Paschoal.

 

52 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Ressalta a importância do cumprimento de acordos firmados no Colégio de Líderes.

 

53 - PAULO CORREA JR

Para comunicação, afirma que não há problema em aceitar alteração em projetos de sua autoria.

 

54 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Lembra que deputados têm a prerrogativa de aperfeiçoar projetos.

 

55 - TEONILIO BARBA LULA

Para comunicação, afirma que não acusara a deputada Janaina Paschol.

 

56 - THIAGO AURICCHIO

Para comunicação, agradece a seus pares a aprovação do projeto de sua autoria, de combate à leucemia.

 

57 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Defere o pedido do deputado Gil Diniz, de levantamento da sessão. Levanta a sessão.

 

* * *

 

- Abre a sessão o Sr. Cauê Macris.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Presente o número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior.

Ordem do Dia.

 

* * *

 

- Passa-se à

 

ORDEM DO DIA

 

* * *

 

O SR. HENI OZI CUKIER - NOVO - Pedir uma suspensão de dois minutos.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Pergunto se existe acordo entre os líderes para suspender os trabalhos por dois minutos. Havendo acordo entre as lideranças, estão suspensos os nossos trabalhos por dois minutos.

 

* * *

 

- Suspensa às 19 horas e 03 minutos, a sessão é reaberta às 19 horas e 11 minutos, sob a Presidência do Sr. Cauê Macris.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Reaberta a sessão. Há sobre a mesa requerimento de inversão da Ordem do Dia, a fim de que:

1 - A matéria constante no Item 3, PL 1.512, de 2015, passe a constar como Item 7.

2 - Renumerando-se os demais itens.

Em votação o requerimento. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo...

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL LULA - PT - Pela ordem Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - É nesse momento, deputada Bebel?

As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado o requerimento.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL LULA - PT - Sr. Presidente, é que eu queria encaminhar.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Nós não começamos ainda o processo de votação. Posso colocar em votação o processo?

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL LULA - PT - Pode sim, senhor.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Colocar em votação, e aí passo a palavra a Vossa Excelência.

Item 1 - Proposição em regime de urgência. Em discussão o PLC 44, de 2015. Não havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação o projeto.

Professora Bebel, para encaminhar o projeto, tem a palavra em nome da liderança do PT, deputado Barba, ou da Minoria? Da Minoria. Tem a palavra a Professora Bebel para encaminhar em nome da liderança da Minoria.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL LULA - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa noite, Sr. Presidente. Cumprimento também todos os que estão à Mesa Diretora dos trabalhos, os assessores que estão sentados à esquerda, os assessores que estão sentados à direita, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, público presente e todos os que nos assistem através da TV Assembleia.

Eu estive à tarde nesta tribuna, e acho que nós tivemos uma discussão muito interessante, sob vários aspectos. No dia de ontem, também. Várias falas foram na perspectiva de tratar essa semana da Educação, Dia do Professor, como algo que tenha que ser pensado na sua valorização.

E a gente, aqui, quase que, de certa maneira, teve uma concordância. Primeiro, é lamentável a gente ter que se dirigir a um chefe de Estado da forma como a gente tem que se dirigir. Mas, quando o chefe de Estado não se posta como tal, eu acho que a gente tem que expressar o nosso descontentamento.

E, no dia de ontem, em Taubaté, de maneira infeliz, o governador se dirigiu de forma pouco cordial, pouco, como estadista, alguém devesse se postar diante do cargo que ele ocupa.

É verdade que a gente, no exercício do poder, a gente sofre, enfim, todo e qualquer tipo de crítica, divergências. Mas, o papel da gente é saber lidar com as críticas e com as divergências.

E, nesse sentido é que eu quero dizer que acho que faltou um pouco de jeito, de jogo de cintura, né, do governador Doria quando se dirige a um policial da forma como se dirigiu: “Vai com a sua mãe, vai com não sei quem”.

Não. Espera aí. Mãe não é qualquer coisa. Mãe é alguém muito especial, dizia hoje à tarde o deputado Emidio. Ele disse: “É uma entidade”. Para mim, mãe é uma coisa muito profunda.

Então, não é uma coisa assim, tipo, está enchendo as paciências, vai com a mãe. Não. Mãe: a gente vai para a mãe quando a gente precisa dela, a gente quer determinadas... um apoio.

Por isso, a gente, de certa maneira, a gente busca essas coisas. Então, quando sai isso de forma muito destemperada da parte do governador – e ele não costuma ser perante a imprensa; aliás, diria que se posta e se sai muito bem nas entrevistas.

Para que perder o comando com o povo? O povo é povo. Se foi eleito pelo povo, enfim. “Ah, não sou obrigado a aguentar.” Às vezes, é. É, sim. Não está a contento, as pessoas não estão contentes com o governo.

Então, deputada Monica, nós vamos... Acho que é um protesto natural de alguém que está ali no evento. Quer dizer, isso é um aprendizado até. Então, nesse sentido que eu, de certa maneira, faço a crítica. É uma crítica construtiva.

Eu quero aproveitar até por crítica construtiva, aproveitar e agradecer o deputado Carlão Pignatari pela fineza dele ontem. Eu ganhei uma flor do deputado pelo Dia dos Professores. Ele não esquece.

Eu não estou denunciando. Eu estou dizendo uma coisa que eu acho legal. Quer dizer, nós não somos do mesmo campo. Mas, há um reconhecimento de uma profissão. Com todas as divergências, ele me considera professora, sim. Que legal. Muito obrigada, deputado. Fiquei muito feliz. Assim como eu recebi também do deputado Nascimento, que não está presente aqui. Eu o encontrei e também recebi flores dele. Muito obrigada, também.

Mas, eu estava, sim, dizendo que essa discussão toda é ruim. Eu acho que nós estamos num momento de muita dificuldade política no País: é essa briga aí do próprio partido do presidente da República.

Não entro nessa celeuma, isso não é problema nosso, do Partido dos Trabalhadores. O Partido dos Trabalhadores tem que lutar para, enfim, fazer propostas, disputar propostas. É isso.

Eu não entro nessa de que Bolsonaro vai ficar, o presidente Bolsonaro vai ficar, vai sair, se o Luciano Bivar vai tirar ou por, isso é um problema do partido deles. Eu não quero tocar nessa questão.

Mas, assomo a esta tribuna para dizer o seguinte: eu vi, há um tempo, até tem um cartaz aqui, deputada Monica, se a senhora puder me fazer a gentileza, no dia 18 nós temos uma assembleia marcada lá na Avenida Paulista, que é contra, pela revogação da Portaria 6, que é uma luta que a gente está fazendo por conta da atribuição de aulas, inclusive.

E, nós entramos na Justiça. E, a gente derrubou essa Portaria 6 na Justiça. Então, o que é que reestabelece com a derrubada desta Portaria? A anulação das inscrições para atribuição de aulas e reabertura de prazos. Por quê? Como uma forma de classificar os docentes. Seria de acordo com a jornada, não com tempo de serviço e nem a formação, então ia criar uma discrepância.

O correto é fazer o que o juiz mandou, tem que anular, não tem jeito, porque quem está classificado, está classificado de maneira injusta. Agora não, classifica da maneira como o Estatuto do Magistério assim requer. O que ele diz? Tempo de serviço, formação, aglutina os dois pontos. É isso que diz a classificação.

Também na decisão, o juiz concluiu que é a CGRH, que aqui trata dos recursos humanos, extrapolou a sua competência, pretendendo regulamentar o processo de atribuição de aulas, criando critérios de classificação. Concluiu que as portarias CGRH 4 e 6 contrariam o Estatuto do Magistério, que é a Lei 444/85, e outras legislações, sobretudo no que diz respeito à criação de faixa própria de classificação para professores, com acumulação de cargos, ponderação da pontuação com a jornada de trabalho.

Eu lamento, porque eu estive na Secretaria da Educação na terça-feira passada. Eu fui lá negociar. Eu apresentei proposta. Eu não pensei que eu tivesse que recorrer à Justiça para fazer valer o Estatuto do Magistério, que é desde 85 - eu não pensei, deputada, sinceramente, que eu precisasse fazer isso.

Eu fico muito triste, porque eu tentei, eu mediei, eu fui lá com o secretário, conversei com ele, ponderei com ele, falei: “Vai dar, vai judicializar, a categoria não está aceitando”. Tanto que tinha mais de cinco mil na Praça da República. Um ato que eu talvez achasse que fosse pouco mais que uns 500, foram mais de cinco mil professores, tamanho é o problema que vai criar essa atribuição de aulas.

Isso foi ponderado. Da minha parte foi. Estive com a chefe da CGRH, que se comprometeu a conversar com o secretário, e não o fez, e aí, hoje, saiu o parecer, na forma de liminar, mas muito bem fundamentado. Eu tenho certeza que, dificilmente, essa liminar é derrubada, deputada Monica. Isso é uma vitória dessa categoria, que está cansada de sofrer.

Talvez porque é Dia do Professor, Semana do Professor, mas pela justeza da luta. Eu acho que nada mais justo que essa portaria tenha caído, e a gente restabelecesse o processo de atribuição de aulas, porque não precisava essa bagunça. Era algo negociável, como eu apresentei.

Então, nesse sentido, eu quero dizer que eu agradeço aqui todos, cumprimento. Eu esqueci de cumprimentar os professores deputados e deputadas desta Casa, e dizer que, lamentavelmente, a gente tem que ir pela força da Justiça, quando não consegue nas ruas.

Agradeço a oportunidade. Muito obrigada.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Em votação o PLC nº 44, de 2015. As Sras. Deputadas e Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado.

 

O SR. HENI OZI CUKIER - NOVO - Pela ordem, Sr. Presidente. Queria  registrar o voto contrário da bancada do Novo.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto contrário da bancada do Novo.

 

O SR. ARTHUR DO VAL - DEM - Pela ordem, registrar o voto contrário.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputado Arthur, está registrado o voto contrário de Vossa Excelência.

 

O SR. DOUGLAS GARCIA - PSL - Pela ordem, Sr. Presidente, para registrar o meu voto contrário.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado, deputado Douglas Garcia, o voto contrário de Vossa Excelência.

Item nº 2. Em discussão o PLC nº 69, de 2019. Não havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão.

Em votação. As Sras. Deputadas e Srs. Deputados que estiverem de acordo queiram conservar-se como se encontram. (Pausa.) Aprovado.

 

 O SR. HENI OZI CUKIER - NOVO - Pela ordem, Sr. Presidente. Queria  registrar o voto contrário da bancada do Novo.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto contrário da bancada do Novo.

 

O SR. ARTHUR DO VAL - DEM - Pela ordem, registrar o voto contrário.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputado Arthur, está registrado o voto contrário de Vossa Excelência

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Item nº 3. Em discussão o PL nº 589, de 2017. Não havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão.

Em votação o projeto, salvo emendas. As Sras. Deputadas e Srs. Deputados que estiverem de acordo queriam conservar-se como se encontram. (Pausa.) Aprovado.

Em votação a emenda apresentada pela Comissão de Finanças e Orçamento. Os Srs. Deputados e as Sras. Deputadas que estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado.

Item 4 - Projeto de lei nº 568, de 2019.

Em discussão. Não havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação o projeto. Os Srs. Deputados e as Sras. Deputadas que estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado.

Item 5 - Projeto de lei nº 628, de 2019.

Em discussão. Não havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação o projeto, salvo emenda. Os Srs. Deputados e as Sras. Deputadas que estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado.

 

O SR. HENI OZI CUKIER - NOVO - Sr. Presidente, quero registrar o voto da bancada do Novo, contrário.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto contrário da bancada do Novo.

 

O SR. ARTHUR DO VAL - DEM - Sr. Presidente, voto contrário.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputado Arthur, está registrado o voto contrário.

Em votação a emenda apresentada pela Comissão de Saúde, com parecer favorável. Os Srs. Deputados e as Sras. Deputadas que estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovada.

Item 6 - Projeto de lei nº 1.061, de 2019.

Em discussão. Não havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação o projeto. Os Srs. Deputados e as Sras. Deputadas que estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - Sr. Presidente, para uma verificação de votação.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - É regimental o pedido de Vossa Excelência. Sras. Deputadas, Srs. Deputados, neste momento, vamos fazer soar o sinal intermitente pelo sistema eletrônico por quatro minutos, para que as Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que não se encontram em plenário tomem conhecimento da votação que se realizará.

 

* * *

 

- É iniciada a verificação de votação pelo sistema eletrônico.

 

* * *

 

O SR. SEBASTIÃO SANTOS - REPUBLICANOS - Sr. Presidente, para colocar o Republicanos em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Republicanos está em obstrução.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - Sr. Presidente, para colocar o PSL em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O PSL está em obstrução.

 

O SR. ED THOMAS - PSB - Sr. Presidente, PSB em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O PSB está em obstrução.

 

O SR. THIAGO AURICCHIO - PL - Sr. Presidente, para colocar o PL em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O PL está em obstrução.

 

A SRA. MARTA COSTA - PSD - Sr. Presidente, para colocar o PSD em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O PSD está em obstrução.

 

A SRA. ADRIANA BORGO - PROS - Sr. Presidente, PROS em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - PROS em obstrução.

 

O SR. MARCIO DA FARMÁCIA - PODE - Sr. Presidente, para colocar o Podemos em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O Podemos está em obstrução.

 

A SRA. MONICA DA BANCADA ATIVISTA - PSOL - Sr. Presidente, para colocar o PSOL em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O PSOL está em obstrução.

 

O SR. HENI OZI CUKIER - NOVO - Sr. Presidente, queria colocar o Novo em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O Novo está em obstrução.

 

O SR. TEONILIO BARBA LULA - PT - Sr. Presidente, para botar o PT em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O PT está em obstrução.

 

A SRA. ANALICE FERNANDES - PSDB - Sr. Presidente, como vice-líder, para colocar em obstrução o PSDB.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O PSDB está em obstrução.

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP - Sr. Presidente, para colocar o Progressistas em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Progressistas em obstrução.

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP – PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, só uma orientação. Não estavam acordados os projetos hoje, Sr. Presidente? O Colégio de Líderes foi feito para isso.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Existia um acordo de todos os parlamentares nesses projetos em votar sem verificação, porém é direito de todos os parlamentares verificar. A deputada Janaina solicitou, e o deputado Gil Diniz anuiu à solicitação da deputada Janaina.

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP - PARA COMUNICAÇÃO - Quero fazer um apelo à deputada Janaina. Deputada, muitos deputados, por causa do acordo, nem se encontram na Casa.  Vossa Excelência poderia retirar esse pedido, para não prejudicar o próprio projeto do deputado Roque? Se V. Exa. pudesse atender ao nosso apelo, seria interessante.

 

O SR. ARTHUR DO VAL - DEM - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, só para justificar, eu não sou advogado da Janaina, mas eu concordo com a posição dela, porque esse projeto fere diametralmente as nossas premissas liberais e as do Novo também. Esse projeto foi muito rápido. Teve congresso de comissão e ninguém... tanto que eu parei para entender o projeto ontem. Então, é pela correria.

Eu entendo o acordo, gosto de você para caramba, acho que acordos têm que ser cumpridos, mas assim, gente, não dá para a gente votar um projeto desse, deixar votar, sendo que ele fere diametralmente o que a gente acredita.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - Sr. Presidente...

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Vou passar a palavra para a Janaina e já vou começar o processo, porque já transcorreu o tempo e é regimental a solicitação de Vossa Excelência.

Neste momento, abro os terminais eletrônicos para que os deputados possam votar sim, não ou registrar abstenção. O quórum são 48 votantes, tendo a necessidade de maioria simples de votos “sim” para aprovar e “não” para rejeitar.

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP - Sr. Presidente, é o projeto do deputado Roque Barbiere?

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Roque Barbiere e Paulo Correa.

 

O SR. ROGÉRIO NOGUEIRA – DEM – Coloco o DEM em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – DEM em obstrução.

 

O SR. JORGE CARUSO – MDB – Registro a obstrução do MDB.

 

O SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Registrada a obstrução do MDB.

 

O SR. FERNANDO CURY – CIDADANIA – Coloco o Cidadania em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – O Cidadania está em obstrução.

 

O SR. DR. JORGE LULA DO CARMO - PT - Só para pedir um esclarecimento. Eu votei “não” e já tinha um voto “não”. Ou não registrou o meu ou não registrou o do líder.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Vossa Excelência votou “não”.

 

O SR. DR. JORGE LULA DO CARMO - PT - Isso.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Eu peço desculpas a Vossa Excelência, deputado Jorge do Carmo, mas eu realmente me equivoquei e falei “sim”, mas V. Exa. votou “não”. Registro o voto “não” de Vossa Excelência.

Pergunto se mais algum Sr. Deputado ou Sra. Deputada gostaria de registrar o seu voto. Não havendo mais registros de votos, neste momento passamos à alteração dos votos. Nenhum deputado gostaria de alterar o seu voto.

 

* * *

 

- É feita a verificação de votação pelo sistema eletrônico.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está encerrado o processo de votação. Participaram deste processo 39 Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sendo 34 votos “sim”, quatro “não”, este presidente que não vota, quórum insuficiente para deliberar a matéria. Item número...

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - Presidente, havendo acordo entre as lideranças, pedir o levantamento da presente sessão.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Pergunto se todas as lideranças concordam com o levantamento.

 

O SR. MARCIO DA FARMÁCIA - PODE - Eu gostaria de fazer uma breve comunicação antes.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Passo a palavra a V. Exa. para uma comunicação.

 

O SR. MARCIO DA FARMÁCIA - PODE - PARA COMUNICAÇÃO - Presidente, tem um PL que foi votado hoje aqui, que é o 628/2019, do deputado Ataide Teruel, e eu queria parabenizar primeiro o deputado pelo projeto e também para avisar todos os amigos aqui, deputados que puderam votar “sim” no projeto dele e colocar alguns dados estatísticos aqui.

Por exemplo, o projeto fala sobre uma ação psicossocial e os dados que tem aqui, que são mais de 400.000 motofretistas aqui no estado de São Paulo.

Trezentos acidentes por dia são feitos no estado só por motocicleta; 45 acidentes de motocicleta por dia, somente aqui na capital; 22.581 internações pelo SUS de motoqueiros que caem em acidentes aqui na capital de São Paulo; 18.346 trabalhadores ficam com algum tipo de invalidez por ano; 2.000 mortes por ano aqui no estado de São Paulo de acidente de moto; 70% desses profissionais possuem filhos; 35% constitui uma família;  e é um projeto que não dá custo nenhum.

E que projeto é esse? É uma ação psicossocial aonde a parte social vai poder fazer uma orientação e um cadastro dessas famílias, das crianças e também da esposa ou do marido e também do acidentado para fazer o encaminhamento nas suas posições legais para que eles possam receber o seu DPVAT e serem encaminhados para o seu seguro.

E também na parte psíquica, onde a própria assistência de saúde que nós temos, que é o SUS, possa fazer um atendimento psicológico. Para uma grande parte desses acidentados, presidente, acontece de ter um problema psicológico, uma depressão por estarem acamados ou enfermos dentro da casa.

E isso vai ser feito agora com essa lei do Ataide Teruel. Vai poder promover essa ação psicossocial de atendimento tanto ao acidentado quanto às famílias aqui no estado de São Paulo. Então, queria parabenizar o nosso deputado do Podemos por ter promovido essa lei. Muito obrigado, presidente.

 

O SR. TEONILIO BARBA LULA - PT - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, queria chamar a atenção de todos os líderes de bancada. Eu não posso deixar passar essa oportunidade aqui, porque o que aconteceu aqui hoje não foi bacana do ponto de vista do Parlamento. Porque no Colégio de Líderes a gente faz o debate e quando tem um projeto, deputado Telhada, que tem problema...

Eu, por exemplo, avisei todos os projetos que eu ia obstruir. O projeto do deputado tal eu vou obstruir. Então, eu acho que nós temos que ter isso. A impressão que eu tive, ontem, é de que nós saímos acordados que votaria tudo sem obstrução. Eu, por exemplo, eu ia declarar voto contrário da bancada do PT ao projeto.

Então é só uma solicitação para que os deputados, quando tiverem problema com o projeto, avisem que vão obstruir, porque a gente pode até tentar fazer uma negociação. Eu tentei fazer essa negociação aqui, agora há pouco, com o deputado Paulo Correa.

Eu falei: vamos votar do item 1 até o item 6, para o seu, vamos ver a emenda que faz para corrigir e depois a gente aprova o teu projeto para não ter esse prejuízo. Porque ele não é um projeto tão polêmico. Então, só para fazer esse pedido para todos os líderes de bancada, líderes e vice-líderes que estiverem aqui na ausência do líder.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB – Deputado Barba, antes de passar a palavra para o deputado Marcio, faço na mesma linha que Vossa Excelência. A hora que o Colégio de Líderes coloca que não existe obstrução ou objeção aos projetos - a própria deputada Janaina estava no Colégio de Líderes, inclusive – muitos parlamentares foram embora porque entenderam, naquele momento, que existia acordo.

Inclusive, muitos deles, com falta justificada na sessão extraordinária, que não puderam votar. Seja voto “sim” ou “não”, não puderam, porque não foi combinado. O que é importante colocar, como vi aqui, se não me engano, foi o deputado Arthur que colocou: “Olha, o projeto foi colocado agora, é um projeto muito novo”.

Espera aí, é novo o projeto, mas foi combinado o projeto. Esse projeto teve 82 apoiamentos por parte dos parlamentares. Inclusive, do PSL, deputada Janaina, apoiou para que o projeto entrasse em pauta. O Democratas, partido de V. Exa., apoiou para que o projeto entrasse em pauta. O critério que estamos usando, de apoiamentos, é importante sempre ficar claro. O próprio partido Novo questionou a respeito de não concordar com o projeto, mas disse que manifestaria o seu voto contrário.

Então, estamos em um momento que precisamos refletir realmente sobre essa ação de projetos de deputados. Porque, se isso começar a ser uma rotina dentro da ação dos projetos de parlamentares – não estamos falando de projetos de governo e sim de parlamentares – o que vai acontecer? Não conseguimos construir mais nenhum acordo na Casa, podendo, qualquer um, a qualquer hora, em que pese o Regimento permitir.

Essa verificação não foi nada fora daquilo que o Regimento zela. Mas podia ter questionado ou, no mínimo, o líder avisar no Colégio de Líderes para que os deputados preparem e avisem as suas bancadas.

Porque não é justo com o líder, liberar as bancadas, porque existe um acordo, e depois, chegamos aqui, são surpreendidos com falta – porque foi o que aconteceu – por não votar. Dou o exemplo do deputado Heni. O deputado Mellão não estava aqui. No que pese o partido Novo entrar em obstrução. Mas ele foi avisado...

Desculpa, Mellão, eu que não te vi. Corrijo, corrijo, corrijo. Eu não te vi. Eu não te vi. É que senti a sua falta aqui. Não te vi hoje no plenário. Como te vejo em toda a sessão, e hoje não te vi no plenário, senti a sua falta. Mas não passará desapercebido de novo.

Então, nesse processo todo, os deputados que gostariam de fazer a votação, e não puderam o fazer. Corrijo a minha fala. O deputado Mellão, 100% de presença.

O deputado Marcio estava na frente. Eu passo ao deputado Marcio, e depois ao deputado.

 

O SR. MARCIO DA FARMÁCIA – PODE – PARA COMUNICAÇÃO - É só uma breve comunicação, presidente. É que sou líder da bancada do Podemos. Estou presente em todas as discussões dos projetos de deputados. A gente se debruça, inclusive, em alguns projetos para fazer a leitura, fazer o entendimento do projeto, para poder auxiliar os colegas e ser auxiliado no próprio projeto da gente.

Participei, na liderança, sobre o projeto do Roquinho Barbiere e do Paulo Correa. Estive presente. Saiu de lá um acordo. Viemos para esta Casa. Fizemos os nossos trabalhos no dia a dia. Ontem, inclusive, teve um Congresso de Comissões que participei. Lá nesse congresso tivemos a oportunidade de fazer um debate no projeto. E mesmo assim, discorreu normalmente, e teve a conclusão de que viria para a pauta de votação hoje.

Fico só um pouco insatisfeito, porque a gente não pode mudar o nosso posicionamento. Aqui, os colegas que fazem um trabalho, temos que ter um perfil, não de colaboração. Mas um perfil honesto, de transmitir o nosso recado no momento certo. O momento, agora, era de cumprir o acordo que foi feito de votar nos projetos de deputados.

Então, só faço esse questionamento, porque cumpri os acordos em todos os projetos aqui, inclusive no da deputada Janaina. Votei sim no projeto dela. Porque ela havia me pedido e falei “estou junto”. Porque é assim que a gente tem que fazer: falar e cumprir. Então eu queria deixar esse afago na minha fala. Obrigado.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB – Só para registrar, antes de passar a palavra para a deputada Janaina.

Ela não cometeu nenhuma ação que fosse antirregimental. Ela agiu dentro do Regimento, dentro das possibilidades, corretamente, não tem uma vírgula. Agora, só um contexto, porque isso pode desencadear outras posições daqui para frente.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL – Acho que é importante...

 

O SR. MARCIO DA FARMÁCIA – PODE - PARA COMUNICAÇÃO - Só para explicar. Não fiz questionamento, deputada Janaina, no questionamento da sua posição quanto ao seu argumento aqui. Eu não fiz isso. Eu fiz o acordo, porque o que eu gostaria de sentir é a mesma segurança que o Roquinho estaria sentindo se ele estivesse aqui.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - Então por que ele não está presente, deputado? Desculpa.

 

O SR. MARCIO DA FARMÁCIA - PODE - Deputada Janaina, ele acordou e deixou um representante aqui, que é o Paulo Correa, que está aqui. É um projeto em conjunto. Eu acho que essa transparência e essa tranquilidade são de confiabilidade nos parceiros que estão aqui.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - Então eu só queria explicar.

 

O SR. MARCIO DA FARMÁCIA - PODE – Então, não é questionando o seu posicionamento. Você fez tudo corretamente. Mas é só meio indigesto...

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Vou passar a palavra para a deputada Janaina. E Janaina, nesse momento é V. Exa., mas poderia ter sido outro parlamentar. Então, tem a palavra.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - - PARA COMUNICAÇÃO - Sim. Eu só gostaria de explicar como é que funciona o Colégio de Líderes. Nós recebemos, na reunião, às três da tarde, uma lista com os projetos de deputados que serão votados no dia seguinte. Eu estudo todos. Foram seis projetos. Eu estudei todos.

Com relação a este projeto dos leilões e dos jogos, eu fiquei em dúvida. Conversei com o colega dos jogos, por ser uma matéria nova, e solicitei que ele fizesse uma explicação em plenário. Me parece legítimo que o proponente pelo menos explique aos seus pares as razões do seu projeto. Eu acho que é o mínimo que nós temos direito de solicitar aos colegas. E me parece que com o público também é uma demonstração de respeito.

Então, eu fiz esse pedido para querer entender. Eu estudei de ontem para hoje essa questão dos jogos, que para mim é uma coisa nova. Com relação aos leilões, o tema é sensível. Pelo amor de Deus, eu conversei com o deputado Paulo, falei: “deputado, não tem nada a ver com Vossa Excelência”. É um tema sensível. Eu quero ter o tempo de pegar a legislação inteira que está vigente, ler o projeto, comparar. Poxa, eu acho que é legítimo. Eu entendo que esse é nosso dever como legisladores, fazer um trabalho detalhado.

Eu falei para o colega: “colega, não tem nada a ver com V. Exa., mas eu preciso desse tempo”. Agora, vota por votação simbólica. Eu chego aqui e falo: “olha, declaro ‘não’”. Desculpa, gente; isso e nada é a mesma coisa. Só o que eu pedi foi uma semana a mais, dois dias a mais para fazer um estudo. Eu não consigo ver nisso nenhum tipo de desonestidade, nenhum tipo de ilicitude, nenhum tipo de traição. Então, estou falando aqui não só como colega deputada, mas como cidadã.

Me parece que é importante esse debate. “Ah, você poderia ter se inscrito para discutir”. Sim, mas eu ainda estou precisando de um tempo para amadurecer; é só isso. E eu conversei com o colega, como conversei com o proponente do outro projeto. Com o deputado Roque, a situação está difícil, porque o partido dele entrou com uma ADI contra uma lei que nós votamos aqui e o governador sancionou. Na CCJ, em todos os meus projetos, ele dá parecer contrário, inclusive pareceres absolutamente contraditórios com pareceres que ele dá em projetos de outros colegas.

Então, se eu quisesse me vingar, essa seria a oportunidade. Mas eu quero deixar claro que não é isso que eu estou fazendo, porque estaria sendo injusta com outro colega que não tem nada a ver com isso. Eu só pedi um tempo a mais para o amadurecimento. Então, se o colega se ofendeu, peço desculpas públicas aqui.

Mas eu sustento que é dever do parlamentar procurar votar com conhecimento de causa. A gente pode até errar, mas não por desleixo, por má vontade. Entendeu? Eu estudei um a um e entendi que esses precisavam de um tempo a mais. É isso, Excelência, concluindo.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Antes de passar ao deputado Paulo Correa, deputada Janaina, existem algumas questões de procedimento em que eu discordo da fala de Vossa Excelência. Em primeiro lugar, nós temos uma comissão preestabelecida de projetos de parlamentares que constroem a pauta.

Essa comissão delibera, na semana anterior, quais são os apoiamentos dos projetos. Esse é o primeiro ponto. Então, na semana anterior, já tinha clareza de quais projetos iriam a voto ou à discussão durante o processo dessa semana. Então, a gente já tinha mais de uma semana no período anterior a esse processo.

O segundo ponto: existia o apoiamento da bancada de Vossa Excelência. Então, eu queria fazer uma sugestão. Não estou aqui para me intrometer na bancada de nenhum dos parlamentares. Mas talvez fosse interessante antes de as bancadas darem os apoiamentos ao projeto, e aí não fica só para o PSL, fica para todos os partidos, que levem às suas bancadas o conhecimento e o debate anterior de assinar o apoiamento de um determinado projeto, porque se uma bancada assinou o apoiamento de um projeto, eu, como presidente, parto do princípio de que a bancada já discutiu esse projeto, que já existe um consenso dentro da bancada, e não foi uma mera troca de gentileza.

Nesse projeto, especificamente, hoje é o do Roque, poderia ter sido de outro parlamentar; eu estou falando sobre o método e o procedimento. A terceira coisa que eu acho que é importante colocar: não tem problema nenhum qualquer deputado questionar ou se posicionar contrário ao projeto, ou que vai verificar, ou que vai obstruir.

Nenhum problema, mas o Colégio de Líderes é um órgão importante de orientação da atividade das bancadas. Então, a hora que no Colégio de Líderes - e V. Exa. que representou o PSL no Colégio de Líderes - não se manifestou em momento nenhum a respeito disso, produziu, inclusive, a fala do deputado Barba: “Olha, para a gente, estava tudo acordado”.

Se naquele momento do Colégio de Líderes V. Exa. tivesse falado: “Olha, gente, tenho dúvida sobre esse e esse tema, o PSL não se compromete”, naquele momento, as bancadas orientariam os seus deputados a dizerem o seguinte: “Olha, dois projetos: provavelmente vai ter discussão, verificação. Não vão ser projetos comuns.”

Então, o problema não é a verificação, o tempo. Ninguém tem interesse aqui, e eu como presidente, de cercear esse direito que o parlamentar tem. O problema é que a hora em que no Colégio de Líderes não houve essa manifestação, a grande maioria das bancadas liberaram os seus deputados. Disseram o seguinte: “Não, olha, existe acordo”.

Porque quando existe acordo libera o deputado. O deputado fica se tiver interesse de fazer o debate, ou se tiver interesse de votar contra. Se não, não.

Então, quando foram liberadas as bancadas, muitos deputados, eu brinquei, falei aqui do deputado Mellão, que está presente, mas muitos deputados ficaram com falta nessa votação porque existia, teoricamente, um acordo de votação nesse projeto.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL – Obstruiu?

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB – Não. Tem parlamentar cujo líder nem veio, porque não tinha, porque tinha entendimento, não era contra o projeto, e teria a sua votação simbólica.

Então, a gente prejudicou alguns parlamentares por conta de o Colégio de Líderes não ter dado uma ação concreta. Então, nesse caso, seria melhor não fazer o Colégio de Líderes, e vamos todo mundo saber o que vai acontecer, e todo mundo estar aqui o tempo inteiro.

Foi só a esse título que eu coloquei a minha posição. Está certo? Única e exclusivamente a posição de V. Exa. no Colégio de Líderes, que poderia ter se manifestado naquele momento, e não se manifestou.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL – Eu entendo. Pela ordem. Então, talvez eu tenha talvez compreendido errado.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB – Inclusive, ontem, no Congresso de Comissões, V. Exa. participou, inclusive.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL – E votei contra.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB – É.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL – É isso que eu queria deixar claro para o colega que falou do Congresso de Comissões. Não sei se V. Exa. percebeu, mas eu votei contra esse projeto no Congresso.

Então, assim, se eu compreendi errado, vou tentar, nos próximos Colégios de Líderes, quando o nosso líder solicitar que eu o substitua, me manifestar desta forma. Entendeu, Excelência?

Porque eu entendi que nós teríamos esse dia inteiro, vamos dizer assim, para aprofundar esse estudo, que é o que eu normalmente faço entre terça e quarta, entendeu?

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB – Não teria problema nenhum no Colégio de Líderes se V. Exa. falasse: “Olha, essa semana, este projeto, se for a plenário, não me sinto confortável”. Não teria problema nenhum.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL – Compreendo. Então, a partir da semana que vem procederei dessa forma.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB – Perfeito.

E, só para registrar aqui, a votação foi simbólica. Então, V. Exa. votou favorável ao parecer, ontem, do Congresso de Comissões; está aqui, inclusive, o processo. Quando é assim...

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL – Eu não declarei voto, né.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB – Declaração de voto não é voto. É importante quando for assim que V. Exa. solicite votação nominal para votar contrário.

Então, neste momento, foi voto favorável de V. Exa. no Congresso de Comissões.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL – É, eu fiz para não... Bom, tudo bem, mas, assim, só deixando claro que meu intuito era votar contrário, declarei voto contrário.

E, hoje, para que ficasse muito claro que eu estou, pelo menos por enquanto, contrária, eu pedi a verificação.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB – Eu só estou dizendo isso, deputada Janaina, para não parecer que os parlamentares em geral querem cercear o direito de um parlamentar de ganhar uma semana, um dia, dez dias. Vossa Excelência, inclusive, é testemunha de quanto tempo ganharam na votação do projeto de Vossa Excelência.

Então, não existe isso. O único problema que nós estamos em desacordo aqui é que V. Exa., que representou o PSL no Colégio de Líderes, não colocou que teria qualquer tipo de problema nesse sentido, e as bancadas liberaram os seus deputados. Só isso.

Deputado Paulo Correa.

 

O SR. PAULO CORREA JR – PATRIOTA – PARA COMUNICAÇÃO -Presidente, primeiro, colocar aqui a questão do projeto. Já aconteceu isso em outra legislatura. Por exemplo, eu tinha colocado o projeto do MIT, Município de Interesse Turístico, de Registro, e um outro parlamentar havia protocolizado isso antes. Eu, na verdade, fui conversar com o parlamentar, abri mão, enfim, para não ter aquela questão “olha, eu sou o autor do projeto, tal”, como aconteceu com o deputado Roque.

Infelizmente, o deputado Roque não está aqui, porque a filha está doente, ele está acompanhando. Enfim, foi a informação que eu tive, mas a questão não é essa. Acho que todo mundo tem o direito de questionar o projeto, de saber o que acontece. Eu não tenho problema nenhum com isso, como tentei explicar, porque eu sou o autor e o Roque é o coautor.

Tentei explicar da melhor forma possível. Acho que a discussão é válida, a posição dos colegas ser favorável ou contra, acho que isso não tem problema nenhum. Eu, por exemplo, sempre sou favorável a pautar qualquer projeto, mesmo que fira alguns princípios meus, e eu venho aqui e vou me posicionar no plenário, como eu acho que devo me posicionar.

Porém, a única questão é que eu peço... Esta única vez, o que aconteceu? Já estava acordado. O que eu disse, como não é da minha cota, é a cota do Roque, mas eu estou envolvido, querendo ou não, porque estou ali no projeto.

Para que a gente então possa chegar em um entendimento, quem sabe eu não sei se, pelo Regimento, a gente pode colocar para uma votação do projeto amanhã. Mesmo se quem é contra votar contra o projeto, ou então na próxima semana, na semana que vem, para entrar de novo em pauta, estudar, e a gente colocar em votação, e não tem problema nenhum quem é a favor, quem é contra, porque eu acho que aqui a maioria será sensível, ou não, e, enfim, eu acho que assim a melhor forma que a gente deve proceder na Casa, todos tendo o mesmo direito de pautar o projeto e se posicionar em plenário.

Agora, claro que é bom ressaltar, deputada, que a gente combinando no Colégio de Líderes, fica mais fácil, para que os parlamentares estejam prontos aqui, para a gente poder se posicionar a favor ou se posicionar contra, para que tenha isso. Às vezes, nós marcamos outros compromissos, porque já existe um acordo na Casa, e aí a gente acaba deixando de estar no plenário, porque já havia um acordo.

Então, é só essa questão. Tá bom? Obrigado.

 

O SR. ARTHUR DO VAL - DEM - Pela ordem, Sr. Presidente. Coisa rapidinha.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Pela ordem, deputado Arthur.

 

O SR. ARTHUR DO VAL - DEM - PARA COMUNICAÇÃO - Você falou uma coisa que eu concordo 100%, que isso aqui não pode se tornar uma regra. Acho que está longe disso acontecer, isso não vai acontecer. Os líderes se dão super bem aqui. Até eu que sou um cara que, pô, eu não tenho a menor pretensão de um dia ter um projeto aprovado aqui. Não tenho capacidade de articulação aqui quase nenhuma.

Eu falo para você. Eu entendo completamente o argumento que isso não pode se tornar uma regra. Acho que é uma exceção. A gente não pode tornar isso em: “ai, meu Deus!”. Não. O que aconteceu... Eu não sou advogado da Janaina, mas eu concordo 100% com posição dela. O projeto veio de repente.

Ontem, inclusive, eu participei do Congresso de Comissões como suplente, para dar quórum, da Finanças, e votei a favor. Como a Janaina falou, a gente não ficou pedindo verificação lá, porque a nossa intenção não é ficar criando rusguinha, “nossa, nós vamos atrapalhar o projeto”. Não é isso. O que está acontecendo aqui é genuíno.

Eu cheguei agora. A Analice chegou para mim, a deputada Analice, indignada. “Arthur, como que você vai votar contra? Como que é contra ser liberal você liberar um carro em 30 dias?”. Eu falei: “não, essa é a parte boa do projeto, deixa eu te mostrar outra”. Ela: “ah, eu não tinha visto isso”. Assim como o Mecca, assim como o Frederico d’Avila.

Então, é um projeto que, sim, ele está dando uma propaganda e está dando outro resultado. As pessoas não entenderam isso. Isso está completamente atropelado, e é muito importante, principalmente para nossa pauta, a pauta liberal, parar e mostrar para as pessoas. Vocês são a favor disso? Tudo bem, mas entendam exatamente o que está sendo a favor.

Entendo completamente a questão do Colégio de Líderes, mas acho que isso é uma exceção à regra. Acho que não tem perigo de isso ficar ocorrendo com os próximos... Cara, quantos projetos eu não voto contra aqui? Acho que todos, e sou a favor de pautar o tempo todo, se fez acordo tem que fazer, é isso aí, só que, neste caso, eu defendo extremamente o que a Janaina fez, porque, realmente, é uma exceção à regra.

 

O SR. PAULO CORREA JR - PATRIOTA - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Só antes, porém. Deputado Arthur, eu não coloquei nenhuma crítica à postura da deputada Janaina. É um direito dela, com anuência do líder, Gil Diniz, que anuiu com o pedido dela. Assim, nenhum problema. É um direito, é regimental, ela está correta, ela tem o direito, mesmo que combinado, o combinado no Colégio de Líderes é só no fio do bigode, é só na conversa, e é um processo de orientação.

Não existe, naquele momento, qualquer trava nesse sentido. Né? Então, só clareza disso. O que nós estamos questionando aqui... Não tem problema nenhum, agora, naquele momento, já tinha, e não caiu do céu, não é esse projeto, como nenhum outro. Todo mundo sabe quais são os projetos, as bancadas avisam os deputados, isso é debatido dentro das bancadas.

Não é uma coisa de novidade para nenhum projeto. Todos eles merecem estudo. O que nós estamos pedindo é que, aqueles projetos que possam existir a necessidade de um tempo a mais de estudo... Pode ser esse, pode ser outro, qualquer um, como o do Altair Moraes. Pediram 15 dias e ele deu mais 15 dias para ser estudado, pois é um projeto polêmico. Não tem problema nenhum, é só avisar. Isso facilita.

Vamos imaginar, deputado Arthur, que V. Exa. fosse orientado pela sua bancada. Está tudo no acordo, todo mundo, eu concordo. E você concordasse e fosse para outro compromisso de seu mandato. Aí chegasse aqui, fosse verificado e V. Exa. ficasse com falta. Para alguns mandatos, isso não é caro, mas, por exemplo, até falei do deputado Mellão: para o mandato do partido Novo, por exemplo, uma falta na votação de um projeto seria muito cara para os eleitores deles.

E não seria uma falta porque ele quis faltar; seria uma falta por um erro de orientação do que foi combinado. Então, isso poderia ser caro, como foi para alguns deputados que ficaram com falta aqui. E não foi combinado. É só por isso.

É única e exclusivamente por esse motivo que estamos ponderando aqui, para todos os parlamentares, para que isso não aconteça. Não tem problema nenhum. É única e exclusivamente porque sei que, para muitos parlamentares desta legislatura, ficar com uma falta em um processo de votação gera uma consequência muito grande no próprio eleitorado. É só por isso.

Como sei que, para o mandato de V. Exa., uma falta em um processo de votação, ainda mais de um projeto que pode ser polêmico, ficaria caro para o mandato de V. Exa., com seus eleitores e com a população que confiou em Vossa Excelência. É só por isso. Está certo?

 

O SR. PAULO CORREA JR - PATRIOTA - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, é só para colocar ao deputado Arthur, que colocou uma fala que não caiu bem para mim. Ele falou assim: “Ah, tem uma propaganda, mas, na verdade, é outra...”

Deputado, só para colocar uma questão: na legislatura passada, apresentei um projeto de lei sobre a questão do Porto de Santos. Eu não tenho problema nenhum em modificar projeto. Esse projeto foi modificado inteirinho. Inclusive, o presidente era líder do Governo, na época.

O presidente falou: “Olha, o governo tem problemas com isso”. Eu modifiquei o projeto inteiro. Aí foi aprovado na Casa. Como o governo não tinha nenhum obstáculo, sabe o que aconteceu? O projeto foi vetado. Enfim, voltamos com o projeto aqui e o veto foi derrubado. E virou lei.

Enfim, como estou dizendo, não tenho problema nenhum em ouvir os deputados, a opinião que cada um tem sobre o projeto. Se tiver que fazer uma emenda, não tenho problema nenhum quanto a isso. A gente apresenta o projeto. Não é uma simples propaganda com outro conteúdo. Não. Na verdade, a gente apresenta, mas se tiver que modificar alguma coisa para atender o ideal, ou quem é contra alguma coisa, a gente está à disposição para isso.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Esse é o papel do Parlamento, inclusive: aperfeiçoar as leis.

 

O SR. TEONILIO BARBA LULA - PT - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, só para deixar claro aqui... Na fala da deputada Janaina, ela disse que não cometeu nenhuma ilicitude, nenhuma desonestidade. Está registrado aqui, ninguém a acusou de ter cometido alguma ilicitude ou desonestidade, deputada.

Só fiz um pedido, ponderando para que a gente, quando tomar uma decisão... Se tiver que obstruir qualquer projeto, para mim não tem problema nenhum. É só para não termos a impressão de que está acordado e não estar acordado. É só para registrar essa parte da sua fala. Eu não fiz nada disso e todos os deputados aqui são testemunhas.

 

O SR. THIAGO AURICCHIO - PL - Sr. Presidente, para uma comunicação?

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Vossa Excelência tem a palavra.

 

O SR. THIAGO AURICCHIO - PL - PARA COMUNICAÇÃO - Eu só queria, rapidamente, agradecer aos nobres deputados, à Presidência e, em especial, ao deputado Vinícius Camarinha, que coordena os projetos de deputados.

Esse importante projeto, meu primeiro projeto a ser aprovado aqui na Casa. É uma felicidade muito grande, porque é um projeto que incentiva, estimula e traz a importância da prevenção, do diagnóstico precoce da leucemia, uma doença, sem dúvida, muito triste. Em 2018, mais de 10 mil pessoas foram diagnosticadas com essa doença e, se tiver um diagnóstico precoce, pode salvar muitas vidas. Então, queria deixar esse registro e somente agradecer.

Obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Questiono os líderes se concordam com o pedido de levantamento da sessão.

Havendo acordo de lideranças, estão levantados os nossos trabalhos.

 

* * *

 

- Levanta-se a sessão às 20 horas e 08 minutos.

 

* * *