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22 DE OUTUBRO DE 2019

46ª SESSÃO SOLENE PARA PRESTAÇÃO DE MENÇÃO HONROSA AO DIA DO AVIADOR E À FORÇA AÉREA BRASILEIRA E OUTORGA DO COLAR DE HONRA AO MÉRITO LEGISLATIVO DO ESTADO DE SÃO PAULO AO TENENTE-BRIGADEIRO DO AR PAULO JOÃO CURY, AO DEPUTADO FEDERAL GENERAL DE DIVISÃO ROBERTO PETERNELLI E AO BRIGADEIRO ENGENHEIRO R1 MAURÍCIO PAZINI BRANDÃO

 

Presidência: CASTELLO BRANCO

 

RESUMO

 

1 - CASTELLO BRANCO

Assume a Presidência e abre a sessão.

 

2 - JOSÉ JANTÁLIA

Mestre de cerimônias, nomeia a Mesa e demais autoridades presentes.

 

3 - PRESIDENTE CASTELLO BRANCO

Informa que a Presidência efetiva convocara a presente sessão solene para "Prestação de Menção Honrosa ao Dia do Aviador e À Força Aérea Brasileira e Outorga do Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo ao Tenente-Brigadeiro do Ar Paulo João Cury, ao Deputado Federal e General de Divisão Roberto Sebastião Peternelli Júnior e ao Brigadeiro Engenheiro R1 Maurício Pazini Brandão", por solicitação deste deputado e do deputado Carlão Pignatari. Anuncia apresentação de vídeo institucional em alusão aos 78 anos de história da Força Aérea Brasileira.

 

4 - JOSÉ JANTÁLIA

Mestre de cerimônias, convida os presentes para ouvirem, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro", e o hino "Canção do Aviador".

 

5 - PRESIDENTE CASTELLO BRANCO

Saúda os presentes. Manifesta-se honrado por presidir a solenidade. Discorre acerca da Semana da Asa, período em que se homenageia categorias da aviação. Lembra que outubro é o mês dos anjos protetores. Tece considerações a respeito do livro O Monge e o Executivo. Enaltece a figura de Santos Dumont. Informa que 63 anos após a invenção do avião, o homem alcançou a lua. Exibe e comenta slides a respeito da história familiar e profissional do pai da aviação, e em homenagem a aeronautas. Manifesta gratidão pela Força Aérea Brasileira. Informa conclusão de cursos de pilotagem. Elogia membros da Mesa. Faz breves relatos curriculares e anuncia a entrega do Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo aos homenageados.

 

6 - ROBERTO SEBASTIÃO PETERNELLI JUNIOR

General de divisão e deputado federal, saúda os presentes. Estende a homenagem aos aviadores da Marinha, do Exército, da Polícia Militar, da Polícia Civil, da aviação comercial e geral, capitaneados por Santos Dumont. Rende homenagens aos paraquedistas. Agradece ao deputado Castello Branco pela oportunidade. Parabeniza os aviadores e a Força Aérea Brasileira.

 

7 - PAULO JOÃO CURY

Tenente-brigadeiro do ar, comandante-geral de apoio da Força Aérea Brasileira, saúda os presentes. Discorre acerca de vitória em concurso, por Maurício Pazini Brandão, a respeito de Santos Dumont. Tece considerações a respeito de suas origens e o início de seu trabalho na Embraer. Afirma que a carreira de aviador é uma vocação. Sugere a prefeitos que voem sobre suas cidades. Lembra visita a local remoto na Amazônia.

 

8 - CLÁUDIO HENRIQUE MELLO DE ALMEIDA

Vice-almirante e comandante do 8º Distrito Naval, saúda os presentes. Manifesta cumprimentos da Marinha do Brasil à Força Aérea Brasileira. Cita o apoio a guarnições de fronteira. Lembra atividade de salvamento de homem que caíra de navio mercantil, a cerca de 800 milhas náuticas. Mostra maquete do avião KC-390, a revelar a criatividade e a superação de engenheiros.

 

9 - MAURÍCIO PAZINI BRANDÃO

Brigadeiro engenheiro R1 do Comando da Aeronáutica, saúda os presentes. Agradece aos deputados Castello Branco e Carlão Pignatari pela iniciativa da homenagem. Tece considerações sobre a relevância comemorativa do mês de outubro para a aviação. Discorre sobre a criatividade de Santos Dumont. Lembra evento realizado em Belo Horizonte, a envolver a organização técnica na aviação. Defende exibição, ao mundo, da história da aviação. Comenta tecnologia da Nasa. Informa que deve participar de encontro amanhã, na Faap, às 15 horas. Enaltece a importância de Santos Dumont para a população mundial. Comenta primeiro voo certificado no planeta. Cita livro de autor americano, publicado em 1907, a atribuir a Santos Dumont a primeira demonstração pública de voo. Aduz que Vilela, brasileiro, criara avião em 1918 mas a medida política fora adquirir aviões remanescentes da Primeira Guerra Mundial. Discorre acerca da evolução histórica da aviação, no país. Destaca a presença de aviões nacionais na frota da Força Aérea Brasileira. Parabeniza a instituição pela proteção da soberania nacional.

 

10 - CARLÃO PIGNATARI

Deputado estadual, saúda os presentes. Manifesta contentamento por estar presente na solenidade. Agradece os serviços prestados pela Força Aérea Brasileira.

 

11 - PRESIDENTE CASTELLO BRANCO

Anuncia a exibição de vídeo em homenagem à Força Aérea Brasileira.

 

12 - CORONEL TELHADA

Deputado estadual, saúda os presentes. Parabeniza a Força Aérea Brasileira pela missão que executa. Manifesta preocupação com conflitos na América Latina. Clama aos profissionais da categoria que continuem a valorizar a hierarquia, o civismo, e a disciplina.

 

13 - GIL DINIZ

Deputado estadual, cumprimenta os presentes. Parabeniza o deputado Castello Branco pela iniciativa da solenidade. Demonstra alegria por participar do evento. Lembra emoção ao ver a Esquadrilha da Fumaça em atividade no céu. Afirma que acompanha, com atenção, o pleito de proteção social de militares, no Congresso Nacional. Parabeniza a Força Aérea Brasileira.

 

14 - ADALBERTO FREITAS

Deputado estadual, saúda os presentes. Afirma-se admirador das Forças Armadas. Discorre acerca do momento na gestão política do país. Agradece à Força Aérea Brasileira pelo serviço prestado ao país.

 

15 - FREDERICO D'AVILA

Deputado estadual, saúda os convidados. Afirma-se piloto. Parabeniza sargentos que controlam radares. Enaltece a relevância da Força Aérea Brasileira. Acrescenta que deve acontecer encerramento de perseguição a usuários de farda.

 

16 - PRESIDENTE CASTELLO BRANCO

Informa a exibição de vídeo em homenagem ao 146º Aniversário de Santos Dumont. Anuncia a entrega de homenagens a entidades, as quais lista.

 

17 - PAULO JOÃO CURY

Tenente-brigadeiro do ar, comandante-geral de apoio da Força Aérea Brasileira, faz entrega de homenagem da Força Aérea Brasileira ao deputado estadual Castello Branco.

 

18 - JOSÉ JANTÁLIA

Mestre de cerimônias, anuncia a entrega da homenagem “Tributo aos Constitucionalistas ao Comando-Geral de Apoio da Aeronáutica”. Parabeniza o Sr. Maurício Kirilos pela data comemorativa de seu aniversário.

 

19 - PRESIDENTE CASTELLO BRANCO

Anuncia a exibição dos vídeos KC-390 - O Futuro é Agora, e Gripen Brasileiro. Informa a entrega de certificados a autoridades, as quais lista.

 

20 - JOSÉ JANTÁLIA

Mestre de cerimônias, anuncia a "Canção do Especialista", executada pela Banda Sinfônica da Base Aérea de São Paulo.

 

21 - CASTELLO BRANCO

Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão.

 

 

* * *

 

- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Castello Branco.

 

* * *

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ JANTÁLIA - Mais uma vez, então, o nosso cordial bom dia. Começa neste momento a sessão solene e menção honrosa em homenagem ao Dia do Aviador e à Força Aérea Brasileira, ato realizado nesta data na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, plenário Juscelino Kubitschek.

Comunicamos que esta sessão solene está sendo transmitida ao vivo pela TV Assembleia e haverá reprise. Então, vamos anotar: dia 26 de outubro, sábado, às 21 horas pela NET, canal 7; pela Vivo TV, canal 185 digital; e pela TV digital, aberta, canal 61. Além disso, nas nossas redes sociais também, Facebook, Instagram, blog, Twitter, enfim, toda a comunicação digital e na mídia possível.

Mas nós iniciamos, então, com a composição da nossa Mesa de honra. E vamos iniciar pelo proponente desta sessão e, evidentemente, presidente deste ato, S. Ex.ª Deputado Capitão de Exército Castello Branco, a quem pedimos uma salva de palmas, ao nosso capitão do Exército.

Sua Ex.ª Deputado Estadual Carlão Pignatari; Sua Ex.ª Deputado Estadual Coronel PM Paulo Telhada; Sua Ex.ª Tenente-brigadeiro do ar Paulo João Cury, nosso comandante-geral de apoio da Força Aérea Brasileira; Sua Exa., o deputado federal General Roberto Sebastião Peternelli Júnior; Sua Ex.ª Brigadeiro Engenheiro Mauricio Pazini Brandão, do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, diretor regional Sul-Sudeste. (Palmas.)

Sua Ex.ª Vice-almirante Cláudio Henrique Mello de Almeida, comandante do 8º Distrito Naval; Sua Ex.ª General de Brigada Ricardo Piai Carmona, chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Sudeste. Nós vamos também completar as cadeiras acima do plenário, com a presença do nosso Antônio Claret de Oliveira, que é superintendente do Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo – Daesp; com a Dra. Helena Mercês Claret da Mota, promotora de Justiça Militar do Governo do Estado de São Paulo; nosso querido comandante Euler Souza, que é comandante e gerente de frota narrow-body da Latam Airlines Brasil. (Palmas.)

Dra. Maria Helena Torres, ela que é diretora jurídica do Sindicato dos Investigadores da Polícia Civil do Estado de São Paulo; nosso querido jornalista, Cláudio Lucchesi, editor da Editora Rota Cultural e da revista “Asas”; o primeiro-tenente do Exército, Jefferson Campos, que representa, neste ato, o senador Major Olímpio.

Do Hangar Sales, ou Sales Aviation, Rogério Vicente; diretor-presidente da Amazul S.A., o almirante Antonio Carlos Soares Guerreiro; Roque Cortes Pereira, que representa o grão-mestre Kamel Aref Saab, Grande Oriente São Paulo; o Sr. Comandante da Aviação da Polícia Militar do Estado de São Paulo Paulo Luiz Scachetti Junior. Sr. Coronel, não é? Obrigado pela sua presença; a presença do superintendente do aeroporto Campo de Marte, Carlos Haroldo Novak. (Palmas.)

Nós completamos dentro de instantes a nossa relação, mas, neste ato, eu passo a palavra ao nosso presidente, deputado Castello Branco, para a abertura oficial.

 

O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Bom dia a todos. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Nos termos regimentais da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, esta Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior.

Sras. Deputadas, Srs. Deputados, minhas senhoras e meus senhores, autoridades presentes; esta sessão solene foi convocada pelo presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, deputado Cauê Macris, atendendo à solicitação do deputado Castello Branco e do deputado Carlão Pignatari, com a finalidade de comemorar o Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira.

Mais uma vez comunicamos que esta sessão solene está sendo transmitida ao vivo pela TV Assembleia, com reprise neste sábado, dia 26, às 21 horas; e pela TV aberta, e pelas nossas lives e mídias, tanto minhas, quanto do deputado Carlão Pignatari. Vamos, neste momento, antes do Hino Nacional, assistir a um vídeo institucional da Força Aérea. (Pausa.)

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ JANTÁLIA - Vamos aproveitar, então, e citar a presença de algumas autoridades e convidados especialíssimos até o vídeo retornar, por gentileza. Então, a presença do coronel PM Mário Ventura, ex-presidente da Sociedade Veteranos de 32, e membro da Academia William Shakespeare; a presença do Dr. Carlos Romagnoli, presidente da Sociedade Veteranos MMDC; a presença do Dr. Luiz Fernando Marcondes, vice-presidente da Sociedade Veteranos MMDC; do comendador professor veterano do GATE e da SWAT, Marcelo Pelegrino de Castro; do Dr. Mauricio Kirilos, presidente do núcleo MMDC do Ibirapuera; a presença de Lourival Éttori, da secretaria, representando, na verdade, o prefeito de Caçapava, deve ser Secretaria de Indústria e Comércio; Carlos Gomes da Silva, juiz de paz que nos prestigia neste ato; Francisco Antonio Assaelti.

Também presente nesta solenidade, o coronel PM Antônio Carlos Mendes, que é o presidente do conselho deliberativo da Sociedade Veteranos de 32, mais uma vez nos dando alegria e a graça da sua presença; Antonio Alves Teixeira, que é o presidente da Academia William Shakespeare, que, falamos há pouco, o coronel Ventura integra e pertence; Exmo. Sr. Presidente da Soamar – Sociedade Amigos da Marinha de São Paulo, Paulo Henrique Godoy Marinheiro - acho que esse “marinheiro” faz parte do nome também, aqui, pelo menos está na ficha. Ou é um adjetivo?

A presença do secretário parlamentar Augusto Diniz Júnior, da Câmara Federal, representando nosso querido deputado federal Guilherme Mussi; Dr. Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo Antonio Maria Lopes; o Sr. Presidente, já falei, da Sociedade de Veteranos de 32, Carlos Romagnoli; e a presença do sargento PM da reserva, Valdani Siqueira Pereira, presidente do PSL de Atibaia. É o sargento Valdani. Na sequência nós completamos os nomes. Eu queria saber da técnica se o vídeo já está em ponto de exibição.

 

* * *

 

- É exibido o vídeo.

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ JANTÁLIA - Convidamos para a nossa Tribuna de honra a presença do presidente do Conselho de Honrarias e Méritos do Governo do Estado de São Paulo, professor Adilson Cezar. Pode vir aqui, tem um local específico ao senhor, professor Adilson; pedimos uma salva de palmas. (Palmas.)

Agradecemos e registramos também a presença do nosso sargento Tarcísio; ele que é da Secretaria Municipal de Agricultura, Comércio e Indústria da estância turística de Olímpia, no interior de São Paulo, e também presidente do PSL daquela cidade.

O advogado, diretor da AVFAB – Associação de Veteranos da Força Aérea, Donato Pereira Netto; e também a presença dele, que é diretor da mesma entidade, Associação de Veteranos da Força Aérea, Wagner Tadeu Fratti.

Neste momento, nós vamos solicitar a todas as pessoas que possuem condições físicas para que fiquem em pé; aqueles que não possuem, permaneçam com atenção e respeito, porque nós vamos ouvir, mas, principalmente, entoar o Hino Nacional Brasileiro, com música de Francisco Manuel Silva, letra de Joaquim Osório Duque-Estrada, e que será executado pela gloriosa Banda Sinfônica da Base Aérea de São Paulo, sob a regência do capitão-músico Jovenir Pereira do Vale.

 

* * *

 

- É executado o Hino Nacional Brasileiro.

 

* * *

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ JANTÁLIA - Que espetáculo fantástico. Na sequência, Hino dos Aviadores Brasileiros, com letra de Armando Serra de Menezes, e música de João Nascimento.

 

* * *

 

- É executado o Hino dos Aviadores Brasileiros.

 

* * *

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ JANTÁLIA – Parabéns, então, a todos, e principalmente parabéns à Banda Sinfônica da Base Aérea de São Paulo pela magnífica apresentação. Podem retornar aos seus lugares, podem se sentar. Nós agradecemos, e registramos com muito carinho, a presença do nosso querido coronel PM Anderson Lima de Oliveira, que neste ato representa a deputada estadual Adriana Borgo.

Também agradecemos a presença do major-brigadeiro do ar Sérgio de Matos Mello, diretor de Infraestrutura da Aeronáutica; do major-brigadeiro de ar Hudson Costa Potiguara, vice-diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial; do major-brigadeiro do ar Ricardo Augusto Fonseca Neubert, diretor de Material Aeronáutico e Bélico; brigadeiro do ar Márcio Bruno Bonotto, diretor do Centro Logístico da Aeronáutica; do brigadeiro Luiz Fernando Moraes da Silva, diretor de Tecnologia da Informação da Aeronáutica; também a presença do brigadeiro Raymundo Ubirajara da Fonseca Salgado Júnior, subdiretor de planejamento da diretoria de infraestrutura da aeronáutica; do brigadeiro José Virgílio Guedes de Avellar, chefe da subchefia de planejamento e controle do Comgap.

Agradecemos também a presença do coronel Márcio Matheus da Silva; do coronel Wagner Gomes de Araújo, chefe do agrupamento de apoio de São Paulo; do coronel de Infantaria, deve ser o coronel Inf. Oliveira, Marcelo de Oliveira, chefe do serviço e recrutamento e preparo de pessoal da Aeronáutica de São Paulo; do coronel Marcos Dias Marschall, diretor do Parque de Material Aeronáutico de São Paulo; do coronel Anderson da Costa Turola, chefe do Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo; do coronel Anderson da Silva Nishio, diretor do Centro de Catalogação da Aeronáutica; do coronel Jailson Oliveira da Silva, comandante da Base Aérea de São Paulo, e diretor do Instituto de Logística da Aeronáutica.

Do coronel Ivan Luiz de Siqueira, prefeito de Aeronáutica de São Paulo, espero que seja essa a denominação correta, me perdoe por algum engano; do capitão Rodrigo Silva Barbosa, chefe do Destacamento de Infraestrutura da Aeronáutica de São Paulo; também a presença do suboficial Lindomar Xavier do Nascimento, graduado-master da Guarnae São Paulo. A todos, uma salva de palmas, por favor. (Palmas.) Queremos solicitar a presença à nossa Mesa, que já está presente, Sua Ex.ª Deputado Estadual Gil Diniz. E, agora, a palavra do deputado Castello Branco.

 

O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Nobre brigadeiro Paulo Cury, general Peternelli, Almirante Melo, nobres brigadeiros que nos dão as honras das suas presenças hoje; autoridades presentes, deputado Carlão Pignatari, deputado Coronel Telhada, deputado Gil Diniz; brigadeiro Pazini; é uma honra tê-los aqui hoje.

Eu preparei uma festa muito especial para a nossa Força de Azul, agradeço a presença marcante, que já bateu o recorde agora, com a presença de tantos militares da Força Aérea.  E eu preparei uma apresentação muito bonita sobre Santos Dumont, mas, antes, eu gostaria de citar algumas curiosidades do dia de hoje.

A Semana da Asa realmente merece esse nome: dia 20 é o Dia do Controlador de Tráfego Aéreo, dia 21 se comemora nos Estados Unidos o Dia do Astronauta, dia 22, hoje, é o Dia do Paraquedista, coronel Dutra, o meu capitão Naamã, minha melhor continência, precursor, mestre de salto, salto livre, assim como o general Peternelli, e amanhã, o dia glorioso, o Dia do Aviador, que nós vamos explicar a história.

É uma semana mágica, e, além disso, em muitas confrarias esotéricas, o dia 23 de outubro é o dia que se comemora os matra-devas, os anjos, os anjos do além-a-caixa, seres alados, cavaleiros de aço com suas asas pujantes que vêm proteger a terra.

Assim conta-se no Tibete, e assim conta-se em muitas outras lendas, de que outubro é o mês dos anjos que nos protegem, e nos defendem. Nada mais justo do que se comemorar o dia da Força Aérea, as asas que protegem o nosso Brasil, que nos defendem, que controlam o nosso espaço aéreo, que nos integram.

Eu vou começar contando, como contei para o brigadeiro Helder, uma história rápida, do monge e do executivo. O monge vai pedir uma doação para construir o seu templo, e, convencido, um grande executivo doa a ele um milhão de reais.

E o monge recebe o cheque, vira as costas, e sai andando. O monge parece mal-educado, o empresário sai atrás dele, vai pegá-lo na calçada, e diz assim: “Olha, eu lhe fiz uma doação que, sozinha, dá para o senhor construir o seu templo, e o senhor nem me diz obrigado?” O monge responde: “É que eu pensei que o senhor é que fosse me agradecer, e, como nada foi dito, eu me fui.”

Quem agradece a quem? Nós devemos muito à Força Aérea Brasileira. Se nós pensarmos que, em 1906, como vamos ver em pouco, Santos Dumont, pela primeira vez, o mais pesado do ar, na frente de todo mundo, e com várias testemunhas, de fato foi o pai da aviação mundial.

E que apenas 63 anos depois o homem pisou na Lua, foi o segmento do conhecimento humano que mais progrediu. Em apenas 63 anos, tiramos os pés do chão, e colocamos os pés na Lua, e 113 anos depois não há mais limites para as nossas conquistas espaciais.

Uma ironia do destino é que Santos Dumont também nasceu no dia 20 de julho de 1873. E foi no dia 20 de julho de 1969 que Armstrong, Buzz Aldrin e o Collins, com o módulo da Apollo 11, executaram a missão de pousar na Lua. Nada é por acaso.

Consola, portanto, um pouco, do nosso amigo Santos Dumont, cujo pai Henry Dumont, que faleceu antes de ver a glória do seu filho, foi um dos homens mais ricos do Brasil, um grande investidor.

E teve o maior investimento agropecuário do Brasil na época, com fazendas de café; a sua mãe era de origem portuguesa e a família se mudou várias vezes.

Uma das mudanças foi onde nasceu o menino Alberto, que era o sexto filho de oito, e que nasceu nessa cidade de Minas Gerais, volta lá um pouquinho, que hoje se chama Santos Dumont, aliás, por iniciativa de um parente, Osvaldo Henrique Castello Branco. Mas, na época chamava-se Cabangu, no distrito João Aires, que posteriormente mudou o nome para Palmira, e, hoje, Santos Dumont.

E a família se muda novamente para onde, hoje, é a cidade de Ribeirão Preto, e faz lá um imenso projeto de café, com centenas de milhares de alqueires. Para vocês terem uma ideia, a fazenda tinha 70 quilômetros de estrada de terra, 44 quilômetros de estrada de ferro.

E foi nesse local que Alberto Santos Dumont é criado, mexendo nas locomotivas, aprendendo mecânica, e não raras vezes pilotando.

De aparência aparentemente frágil, porque ele era magrinho e um pouco “mirradinho”, entre aspas, era de uma energia física absurda. E dizem os relatos da época que os cascas-grossas das locomotivas não aguentavam o ritmo de trabalho que ele impelia junto com os funcionários.

Estão aí umas fotos do empreendimento de café; e foi da fortuna do café, o pai, embora engenheiro formado na França, portanto o filho depois vai herdar essa tradição quando vai estudar em Paris, o pai põe toda a engenharia dele nos trilhos. E, depois, põe a engenharia dele na produção de café, o que o torna, como já disse, uma das maiores fortunas do Brasil.

Na sequência, já adolescente, Santos Dumont se encanta ao ler os livros de Júlio Verne, de Victor Hugo, de Flammarion, principalmente “A volta ao mundo em 80 dias”, os projetos do submarino, “Cinco semanas em um balão”, “Viagem ao centro da Terra”. E, segundo alguns biógrafos, é ali que ele diz que vai revolucionar o mundo com grandes inventos.

Ele fala isso aqui: “O que eu estou vendo não é, o que é está por vir; então eu vou fazer com que as coisas aconteçam.” Nasce nele o espírito de inventor. Aqui estão mais alguns dos autores que ele admirava, como o Wilfrid de Fonvielle. É interessante, ele foi alfabetizado em português e francês, aprendeu a falar francês primeiro com o pai.

Então, quando ele foi para a França, ele já falava francês e leu esses livros no original, pequeno. E a família, no auge da sua prosperidade, realiza uma viagem a Paris em 1891, e lá ele assiste uma das famosas feiras. Lembrando que Paris, na época, era a Cidade da Luz, Nova York ainda estaria por acontecer, e outros grandes centros ainda estariam por acontecer.

Paris era o grande centro, em todos os sentidos, principalmente na ciência. E ele se encanta ao ver a feira de ciências de Paris, principalmente o motor a combustão, que estava nascendo naquele momento. Comenta com o pai que, na primeira oportunidade, ele iria morar em Paris e iria completar os seus estudos lá.

E assim iria acontecer. Quando o pai falece precocemente, com cerca de 70 anos, o pai divide a fortuna em vida. Isso é importante, é um detalhe histórico interessante: ele pega todo o dinheiro dele, que poderia ser usado para tantas coisas, principalmente em Paris, que era a capital da festinha, e ele vai empenhar e investir toda a sua fortuna nos projetos que ele vinha a desenvolver.

E gasta quase toda ela nesses projetos, que foram inicialmente os balões, com uma série de números. Chegou até o número 20, sendo que o número 6 foi o mais famoso, porque foi ele que deu a volta na Torre Eiffel.

Com esses balões, ele sofreu dois acidentes graves, num dos quais ele quase perde a vida; em função do hélio, que era muito volátil, e de estruturas que não tinham dirigibilidade. Mas o grande momento é quando ele consegue a dirigibilidade, ele se inspira muito em Bartolomeu de Gusmão, que em 1709 já tinha feito os experimentos com balão.

E ele, quando era pequeno, também tinha feito muitos experimentos com balão, com o pai, e com pipas - eu ia trazer uma pipa aqui, mas a minha assessoria não trouxe -; porque foram as pipas que lhe deram os primeiros sentimentos de voar, junto com o balão. E, segundo ele, o Demoiselle depois seria inspirado no desenho da pipa.

E muito bem, isso foi o Brasil, o menor balão deles, mas o que tinha mais dirigibilidade, e ele inaugurou, piada à parte, o Uber da época, porque ele se locomovia em Paris, que era a grande metrópole, de balão.

Ele ia para as festas, voltava, se deslocava, enfim, não mais de carro. Ganhou vários prêmios, começou a ganhar notoriedade.

Alguns desses prêmios eram pagos em dinheiro, ele foi também completando o caixa dele, porque já estava gastando a fortuna do pai com vários e vários experimentos. Eu não vou cansá-los agora. Até que finalmente... antes, porém, é importante dizer que o Zeppelin, o famoso dirigível alemão, que depois seria astro dos ares nos anos 1930, foi 90% inspirado nos experimentos de Santos Dumont, inclusive com as suas fragilidades.

E chegamos ao mais pesado que o ar: Santos Dumont, aqui é um filme, apenas para dizer que os irmãos Wright, realmente, não foram os pioneiros da aviação, me desculpem os americanos.

Eles dizem que, em 1903, eles voaram numa fazenda no interior dos Estados Unidos, catapultados por cima de um..., mas Santos Dumont não: ele decolou e pousou na frente de várias testemunhas.

Segundo os franceses, também houve um experimento secreto do exército francês em 1890, mas, também, sem testemunhas; portanto, segundo os próprios americanos, esse é um filme dos Estados Unidos, do Smithsonian Museum, onde mostra que, realmente, para efeito público, Santos Dumont foi o primeiro a fazer voar o mais leve que o ar.

Num aparelho que, curiosamente, tem as asas maiores atrás, e os ailerons e profundores na frente, parecido com que o Gripen tenta fazer hoje. E que, segundo alguns cientistas aeronáuticos, vai ser o futuro: a inversão da fuselagem, com as asas grandes atrás e as pequenas na frente, como foi o protótipo do 14 Bis.

Porém, foi o Demoiselle que, realmente - como vai se mostrar -, funcionou; nós trouxemos uma maquete deles. Agradecemos à Base Aérea de São Paulo na figura do coronel Jailson e do coronel Neves, pela logística de trazer o Demoiselle para cá; e, se nós pegarmos a maquete do Demoiselle hoje, é a réplica de todos os aviões que a gente conhece hoje em escala maior.

E foi no dia 23 de outubro de 1906 que, realmente, a chamada “Ave de rapina” - que era o apelido do 14 Bis - fez o seu voo em Paris, ganhou um prêmio, enfim, Santos Dumont aí ganha a sua autoridade. Ali à esquerda, embaixo, o Demoiselle, que é uma concepção mais avançada, de 1907, que é considerada o primeiro avião com dirigibilidade do mundo.

Aqui a nossa homenagem aos astronautas, dos 63 anos de evolução, e em particular ao nosso astronauta, o ministro Marcos Pontes, hoje no Ministério da Ciência e Tecnologia. Hoje está aqui o seu zero-dois, brigadeiro Pazini, representando todo esse sonho brasileiro aeroespacial.

E, claro, não poderia deixar de citar o nosso brigadeiro Ozires Silva também, que, por razões de saúde, não pôde estar presente hoje, mas que aqui é lembrado. Por fim, uma linha do tempo rápida da aviação: de 1709, com Bartolomeu de Gusmão, passando por Santos Dumont, até grandes heróis que a aviação brasileira teve; a travessia do Atlântico Sul feita por um brasileiro, depois feita por um português.

Lembrando que a travessia do Atlântico Sul é muito mais difícil do que a travessia do Atlântico Norte, que os americanos se gabam, por causa da rota de um terço a mais de distância, menos pontos de apoio, ventos mais difíceis.

E o Brasil, então, realmente teve uma escalada meteórica em relação aos desenvolvimentos na área de aviação. A gente se saiu muito na frente. Santos Dumont não apenas foi o inventor das máquinas aéreas, mas do relógio de pulso, do chuveiro aquecido, de muitas invenções de casa, enfim.

Eu vou terminar essa minha breve explanação falando que o futuro é o espaço, e, o espaço, sem limites. A gratidão do Brasil às nossas asas de azul, aos nossos anjos de azul, que protegem o nosso Brasil, e esta Casa Legislativa não poderia deixar passar uma homenagem tão sincera e tão legal àqueles que tanto nos deram.

Lembrando que hoje eu fiz questão de trazer todos os meus brevês da aviação, começando pelo do Aeroclube de São Paulo, de 1978, onde fui asa do Aeroclube; depois, o curso que eu fiz no Estados Unidos, em 1979 e 1980.

Depois o brevê da Marinha do Brasil, de piloto aeronaval; depois o brevê de piloto da Aviação do Exército, general Peternelli foi comandante. Não está aqui o brevê do curso que a gente fez na França também, de seis meses, do oficial de controle e informação de voo.

Enfim, de uma vida toda com asas também. Não poderia deixar de citar as pessoas que vão ser homenageadas agora, na sequência. E eu vou me permitir um breve, antes de ler o currículo, um breve elogio: brigadeiro Cury é um verdadeiro visionário.

O senhor é um homem, um caçador na essência da palavra, o senhor comprou a ideia de fazer uma grande cerimônia em homenagem à Força Aérea desde o primeiro momento. E, se esta festa é bonita, é graças ao senhor e a sua brilhante equipe, que não mediram esforços para que esse sonho se realizasse.

Além de o senhor ser uma pessoa de um coração generoso e de uma personalidade muito querida. General Peternelli, o senhor, eu lembro ainda, de 1979 e 1980, voando no Aeroclube de Resende, lançando os cadetes de paraquedas, o senhor realmente era um visionário.

Tirou o brevê lá atrás, voava todos os tipos de avião que a gente pode imaginar, quando o Exército nem imaginava... aliás, a gente já teve aviação, mas não imaginava que iria retomá-la. O senhor já voava com os cadetes, já entusiasmava os cadetes a aprenderem a voar, já lançava os cadetes de paraquedas.

Tudo isso está muito vivo na nossa memória. E Deus lhe abençoou não só com a sua carreira na aviação do Exército, como com a sua eleição para deputado federal.

Finalmente, brigadeiro Pazini, o senhor também teve uma carreira linda no meio científico, idealista, fez do ITA a sua casa, os seus sonhos. Deus queira que o Brasil tenha condições de aproveitar pessoas do seu nível, e que a gente possa, um dia, realizar todos os sonhos que estão dentro dessa cabeça maravilhosa.

Por tudo isso, eu aproveito esta oportunidade para chamar à frente, para receber a medalha, o Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo, que é conferido por esta Casa a pessoas físicas e jurídicas, brasileiras ou estrangeiras, que tiveram destaque na sociedade e na sua atuação no estado de São Paulo.

Convido para vir à frente neste momento o tenente-brigadeiro do ar e comandante-geral de apoio da Aeronáutica, Paulo João Cury; o general de divisão Roberto Sebastião Peternelli, deputado federal; e o excelentíssimo senhor brigadeiro, engenheiro do ar, meu amigo Brandão Pazini. Eu vou convidar neste momento o deputado Carlão Pignatari, Coronel Telhada, e o deputado Gil Diniz para a gente outorgar o colar.

 

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- É feita a outorga do Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo.

 

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O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Antes de passar a palavra ao brigadeiro Cury, só queria ler o currículo bem rapidinho. Caçador raiz, piloto raiz; foi oficial de pessoal do 1º Esquadrão, do 1º Grupo de Aviação de Caça; oficial de navegação; oficial de operações; comandante do 1º, do 14º Grupo de Aviação de Caça.

Enfim, sempre esteve na linha de frente. Na quarta seção do Estado-Maior do Catre; chefe da 3ª Seção do Estado-Maior do Catre; chefe da Divisão Técnica do Parque, turma da Afadi.

Vou passar a palavra ao general Peternelli antes, porque tem um compromisso em Brasília. General Peternelli é da turma de 77? De 76, um ano antes do Bolsonaro; fez Escola Preparatória de Cadetes; e fez AMAN em 1976; comandou o Batalhão de Aviação do Exército; foi comandante da 8ª Brigada de Infantaria em Pelotas, enfim.

 Mas o que mais me chama a atenção no vasto currículo do general Peternelli, além de paraquedista médio salto, salto livre, é, mais uma vez, a audácia dele em tudo o que ele pôde empreender nessa vida. General, com a palavra.

 

O SR. ROBERTO SEBASTIÃO PETERNELLI JÚNIOR - Inicialmente, cumprimentar o capitão Castello Branco, que fez essa brilhante cerimônia à Força Aérea e aos aviadores.

Cumprimentar o brigadeiro Cury, em nome do qual cumprimento todos os aviadores aqui do nosso País. Cumprimentar o meu primo, brigadeiro Pazini, que é sempre um orgulho muito grande da família. Cumprimentar os demais deputados estaduais que nos honram com esta presença.

Hoje, na data de hoje, é muito expressivo e muito justo homenagear os aviadores. Nada melhor do que a nossa Força Aérea para capitanear essa nossa atividade.

Junto com isso, homenageamos a todos os aviadores, a começar pelos aviadores navais, os aviadores do nosso Exército brasileiro, os aviadores da nossa Polícia Militar, os nossos aviadores da nossa Polícia Civil, os aviadores da aviação comercial, os aviadores da aviação em geral.

Esses que, capitaneados por Santos Dumont, herdaram a paixão por voar. Mas além da paixão, que eu poderia falar muito sobre isso, é de cumprimentar pela Força Aérea ao que representa.

Quando o capitão Castello Branco projetou a foto e o filme, eu pude lá ver o nosso correio aéreo brasileiro; é esse o correio aéreo quando se olha o mapa de rotas do nosso País, parece que está costurando o nosso País de norte a sul, de leste a oeste, amalgamando todo esse sentimento que nós temos de brasilidade.

Então, eu fico muito honrado por esta oportunidade, como salientou muito bem o Castello Branco, no Dia dos Paraquedistas, a quem aproveito para render uma homenagem; não sem salientar que esse sonho de paraquedista também só é possível graças aos aviadores. E a eles termino a minha homenagem muito grato.

Estou procurando ser breve, já que há uma necessidade de comparecer em Brasília por uma série de atividades. Agradeço a todos pela oportunidade, Castello Branco e os demais deputados aqui presentes, nós já estamos... são muitas as coincidências, estávamos há pouco falando com o Carlão, que é oriundo lá de Votuporanga, a mesma terra do Brigadeiro Pazini.

De lá é a minha esposa, local que sempre frequentei de longas datas, e muitas recordações traz. O estado de São Paulo é fundamental e um orgulho para todos nós pela sua estrutura, exatamente nesse foco da aviação.

Bem lembrou o Castello Branco, dos idos do Campo de Marte, e dos voos que se realizam em todo o nosso Brasil. Parabéns à Força Aérea, parabéns a todos os aviadores.

Muito obrigado por todos. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Convidamos o brigadeiro Cury para fazer o uso da palavra.

 

O SR. PAULO JOÃO CURY - Bom dia a todos, não vou falar muito de Força Aérea, porque eu acho que os filmes e os discursos anteriores, realmente, cobriram toda essa fase gloriosa do Brasil, principalmente no início da aviação.

Falar um pouco de aviador, que coisa, que coincidência, não é? Acho que o Castello Branco foi muito feliz em nos escolher, Peternelli e Pazini.

Não sei se o Pazini autorizou, mas eu vou contar: o Pazini tem uma história maravilhosa na Força como engenheiro. O Pazini, aos 14 anos de idade, venceu um concurso, daqueles que eram muito comuns na década de 1960 e 1970, que era tudo “O céu é o limite”, ou coisa parecida, respondendo sobre Santos Dumont.

Ele foi 20 edições, venceu. O Peternelli eu conhecia bastante da aviação do Exército, outro aviador de raiz - podemos chamar assim, não é, Castello? - que era, fiquei surpreso em saber, de asa fixa, paraquedista e outras coisas. A minha história é mais ou menos parecida: eu sou natural de São José dos Campos, criado, nasci em Ubatuba.

Houve uma catástrofe lá pelos anos 1960 em Caraguatatuba, e a Força Aérea estava presente lá, com os seus H1H, e com os seus C47. E eu tinha o quê? Oito anos de idade? “É isso que eu quero ser, eu quero ser piloto, mas da Força Aérea, de qualquer coisa. Eu quero voar.”

E, por obra e caso do destino, continuei a carreira mudando para São José dos Campos, fui trabalhar na Embraer, outra coincidência doida: um aprendiz de técnico trabalhando na Embraer. E dali foi um salto para a Academia da Força Aérea, e todo esse sonho se concretizou. O que eu quero dizer com isso?

A carreira de aviador, a carreira de piloto, ela é única, é uma vocação. Não é um emprego, não é um trabalho, é uma vocação. Ela é maravilhosa. Santos Dumont dizia: “Ver o mundo de cima é uma coisa fantástica”; eu tenho, prefeito e Carlão, eu sempre falo para os prefeitos: “Voe, voe em cima das suas cidades, vocês vão ter outra visão. Vocês vão chegar ao que é, realmente, a sua cidade.”

Essa é essa minha visão, eu posso dizer, embora obrigado, Castello Branco, como piloto de caça. Mas tive a oportunidade de voar outros voos, por exemplo, esse litoral do Brasil de helicóptero, e daqui a Natal ou coisa parecida. É uma visão fantástica, é uma visão maravilhosa, você tem a oportunidade de encontrar coisas únicas.

E agora, praticamente no fim da carreira, tive a oportunidade de ir na Amazônia. É aqui que eu rendo a minha homenagem ao Exército Brasileiro, à Marinha do Brasil, que está naqueles encontros lá. Você não imagina que existe alguém lá.

Pousei em Surucucu; depois alguém pode procurar no mapa e tentar encontrar. Para quem precisar de uma direção, é mais ou menos assim: sai de Manaus em direção à Venezuela, quando bater em Boa Vista, anda 300 quilômetros à esquerda. Anda não, vai de avião: não tem estrada, não tem rio, não tem nada. Lá só chega aviador, lá o apoio só chega de avião.

Quem está vivo lá, está vivo e deve isso aos aviadores. Voltando ao tempo, temos lá uma das frases mais famosas de Churchill, que era: “Nunca tantos deveram a tão poucos na batalha da Inglaterra”. Onde jovens de 17 anos, 18 anos, com 15 ou 20 horas de voo decolaram para defender o céu da Grã-Bretanha.

Então, a história do aviador é muito bonita. Para quem gosta de aplicativo, pode olhar agora no Flight Radar aí, e vão ver: tem uma nuvem, um enxame de aviões agora cruzando o céu dos Estados Unidos, principalmente da Ásia.

É uma loucura a quantidade de avião que tem voando, a quantidade de aviador, a quantidade de gente que está sendo transportada nesse momento.

Então eu, como o aviador mais antigo aqui, rendo as minhas homenagens a todos os aviadores da Marinha, do Exército, civis, os militares e todos aqueles que, de uma forma ou de outra, trazem consigo esse espírito do aviador, um espírito de desbravadores, um espírito de aventureiro, um espírito de bem com a vida, um espírito sempre acreditando que tem alguma coisa melhor. O aviador é sempre um otimista.

Então. o meu muito obrigado a vocês todos, em especial à minha querida Força Aérea, que está aqui presente de azul maciço, e à Assembleia, aos nobres deputados, muito obrigado pelas suas presenças, aos meus amigos. Que sejamos muito felizes e que os filhos de vocês sejam aviadores também.

Uma boa tarde a todos, muito obrigado. (Palmas.)

 

 O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Convidamos para fazer o uso da palavra o almirante Mello.

 

O SR. CLÁUDIO HENRIQUE MELLO DE ALMEIDA - Nobre deputado Castello Branco, em nome de quem saúdo todos os membros da Casa de Leis; meu amigo, tenente-brigadeiro João Cury, em nome de quem também cumprimento todos os demais militares aqui presentes; minhas senhoras e meus senhores, convidados.

Uma quebra de protocolo aqui, que eu já tenho que me justificar com o brigadeiro depois, porque, normalmente, depois da autoridade de maior precedência ninguém mais fala, mas eu fui surpreendido aqui pelo Castello Branco, numa manobra indireta.

E eu gostaria, já com a devida autorização do brigadeiro, de manifestar, no Dia do Aviador, na homenagem hoje prestada pela Assembleia Legislativa ao Dia do Aviador, de manifestar também os cumprimentos em solidariedade da Marinha do Brasil. É uma satisfação imensa para mim estar podendo, em nome da Marinha aqui do estado de São Paulo, estar também me manifestando nessa homenagem.

A aviação no Brasil começa lá no início do século XX, nas asas de Santos Dumont, e a aviação militar vem por meio da aviação naval; depois, da aviação militar do Exército, e depois todos esses valores vão ser amalgamados da nossa Força Aérea.

Desde então, as nossas forças têm atuado de modo solidário, de modo a buscar o interesse maior do País. O brigadeiro Cury mencionou o apoio prestado pela Força Aérea Brasileira às nossas guarnições de fronteira.

A Marinha do Brasil tem o apoio da Força Aérea em diversas situações; tivemos bem recentemente agora uma atividade de busca e salvamento, tocada aqui pelo estado de São Paulo, pelo comando do 8º Distrito Naval, a cerca de 800 milhas aí -dá, mais ou menos, 1.500 quilômetros de distância -, é uma área ainda de responsabilidade de busca e salvamento do Brasil. 

E lá estava também a nossa Força Aérea, com o KC-130 prestando, também, a tentativa de localizar um homem que caiu de um navio mercante que estava em direção a Rio Grande. Coube às nossas forças conduzir essa operação de busca e salvamento; e lá estava a Força Aérea, já, desde o primeiro momento, nos apoiando.

E, assim, é em prol do Brasil que nós temos aqui as três forças, e as aviações das três forças se apoiando, se respeitando, e sempre contribuindo uma com as outras. Eu gostaria de destacar, principalmente, já foi mencionado pelo general Peternelli, também pelo Castello Branco; mas principalmente um aspecto da Força Aérea Brasileira, que é na vertente do desenvolver.

Estamos aqui com a maquete do KC-390 e essa vertente da Força Aérea, dentro ainda daquele espírito de Santos Dumont, de trazer o desenvolvimento. Vamos passar aqui por Ozires Silva, por vários e vários outros empreendedores e otimistas, como disse o brigadeiro Cury, que acreditam no Brasil.

E aqui está o resultado concreto dessa criatividade, desse espírito de superação que a gente vê também dos nossos aviadores, nos nossos engenheiros da Força Aérea Brasileira.

Enfim, a nossa Aeronáutica desbravando novos limites, e levando o País sempre para frente e para o alto. Então, meus parabéns a todos os aviadores no dia de hoje, e é com muita honra que eu pude usar da palavra aqui, em nome da manhã do Brasil, em respeito aos nossos aviadores.

Muito obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Gostaríamos de convidar para fazer o uso da palavra o brigadeiro Pazini.

 

O SR. MAURÍCIO PAZINI BRANDÃO - Bom dia a todos. Eu queria agradecer ao poder legislativo do estado de São Paulo, na figura do deputado Castello Branco, secundado pelo nobre votuporanguense Carlão Pignatari, por esta homenagem que vocês prestam à Força Aérea, aos aviadores e, em particular, a três pessoas que vocês escolheram.

Não vou discutir se merecem ou não, o fato é que a gente está aqui. Com a devida permissão ao brigadeiro Cury, mais antigo presente, como professor que sou, eu gostaria de falar um pouquinho mais sobre a história que nos traz aqui hoje.

Santos Dumont já foi devidamente apresentado pelo deputado Castello Branco. O mês de outubro é mágico para a Força Aérea Brasileira. Não temos apenas o voo de 23 de outubro de Santos Dumont em Paris; nós temos também, no dia 17 de outubro, o voo do avião Muniz M-7, lá no Rio de Janeiro, que representa o primeiro voo do primeiro protótipo de um avião que seria produzido em série no Brasil.

E isso é tido, então, como o Dia da Indústria Aeronáutica. Então outubro não traz apenas uma homenagem aos aviadores que voam, mas também traz uma homenagem aos engenheiros e técnicos, que constroem as máquinas que os aviadores usam.

E para isso é bom lembrar um pouquinho da história: pensem em um jovem chamado Alberto Santos Dumont, cheio de criatividade, cheio de ideias, buscando o Vale do Silício da época, que era em Paris; e lá ele vai e faz um trabalho que nós precisamos divulgar melhor no mundo, não apenas no Brasil.

Se algum de vocês for à Disneylândia, sempre que eles podem, eles impingem às crianças a imagem de que quem inventou o avião foram os irmãos Wright. Bom, no ano passado, em Belo Horizonte, aconteceu um encontro que se repete de dois em dois anos, do International Council of the Aeronautical Sciences. É a mais importante organização global na área técnica da aeronáutica.

Essa organização foi criada pelo professor Von Kármán logo depois da Segunda Guerra Mundial, buscando agregar todos aqueles que têm interesse em aeronáutica do planeta - por isso que é International Council.

Recentemente, eles criaram uma sessão de história, e como o encontro de 2018 ia ser no Brasil, eu falei: “Está na hora de apresentar ao mundo uma visão definitiva e permanente do que é a história da aviação, que nos leva às máquinas que voam.”

 Muito bem, então eu montei um arcabouço teórico, que apresentei perante toda a comunidade internacional.

E o resumo disso é o seguinte: se você pegar todas as aeronaves mais leves, e mais pesadas que o ar, e usar uma metodologia moderna criada pela NASA, chamada TRL – Technology Readiness Levels, onde a inovação está no nível 9.

Então nós vamos chegar à conclusão que, de todas as aeronaves que a humanidade usa hoje, duas foram desenvolvidas por Santos Dumont: o dirigível, e o avião. Isso é técnico, é indiscutível.

Se alguns dos senhores e senhoras tiver tempo amanhã, às 15 horas na FAAP, eu vou contar essa história com detalhes, porque amanhã é o dia 23, então o ministro Marcos Pontes deveria estar presente ao evento, mas não podendo estar eu fui designado para representá-lo. Eu vou contar, com detalhes, a história de Santos Dumont do ponto de vista técnico.

E a conclusão é que, de todos os pioneiros da aviação do planeta inteiro, aquele que deu a maior contribuição para a humanidade foi Santos Dumont, indiscutivelmente. Ele foi o único que desenvolveu balões, dirigíveis, aviões e helicópteros; ele não foi apenas um teórico, ele foi um piloto, ele foi um prático.

Em 12 anos, ele desenvolveu 23 projetos de grande complexidade. Imagina o que é fazer 23 tipos de aeronaves diferentes em 12 anos, ninguém, na história da humanidade, teve essa criatividade.

 E, apesar de nós celebrarmos o dia 23, uma coisa que a gente precisa ensinar daqui para a frente, é que o primeiro voo homologado de um avião, na história, é no dia 12 de novembro. Porque, no dia 23, a comissão não estava lá, tinha um monte de gente tentando voar, e a comissão já estava sem paciência de ir e não testemunhar o voo.

Aí no dia 23 o Santos Dumont voou, mas a comissão não estava lá, então não valeu. Quando ele falou que ia voar, no dia 12 de novembro, a comissão estava lá, então os registros foram feitos como o primeiro voo certificado de um avião do planeta.

Eu tive o privilégio, ao longo da minha carreira, de passar alguns dias no Smithsonian Institution, em Washington e tive acesso aos arquivos do Smithsonian, e lá encontrei um livro chamado “Navigations the Air”, de maio de 1907, editado por The Aeroclube of America.  E lá dentro desse livro eles dizem, em 1907, que apenas os irmãos Wright, e Santos Dumont, tinham voado o avião e era de Santos Dumont a primeira demonstração pública de um avião.

São os americanos falando, em 1907. Essas coisas precisam ser conhecidas e divulgadas em todas as nossas escolas, e que nós tomemos o espaço que Santos Dumont merece, nós padecemos de uma crise de falta de marketing. Então, essa era uma primeira história que eu queria contar.

A segunda: depois que Santos Dumont colocou essas máquinas maravilhosas à nossa disposição, todo mundo começou a fabricar avião no hemisfério norte, no hemisfério sul parece que ninguém fabricava nada.

Em 1914, começa a Primeira Guerra Mundial, e vários países estão produzindo vários aviões. E, nessa época, um brasileiro do Exército fez um excelente avião, em 1918 ele demonstrou esse avião. Era um avião que competia de igual para igual com os melhores aviões que estavam sendo usados na Primeira Guerra Mundial.

Esse brasileiro chamava-se Vilela e, apesar de ele ter demonstrado em 1918 que o avião dele era igual, ou melhor, do que os melhores, a solução política da época foi comprar os aviões baratos que estavam sobrando da Primeira Guerra Mundial. Então, nós perdemos a chance de instituir uma indústria aeronáutica brasileira em 1918.

E o tempo foi passando, e a percepção é que, para a gente ter aviões, a gente precisava ter engenharia. São os engenheiros e técnicos que criam as máquinas que os aviadores usam e, quem partiu na frente, foi a Marinha.

A Marinha enviou, para estudar na Inglaterra, o Aboim, que é o primeiro engenheiro aeronáutico do Brasil; logo em seguida veio o Exército, que produziu o Guedes Muniz, que foi o segundo engenheiro aeronáutico do Brasil.

E o Guedes Muniz, ao aprender na França - o Aboim foi na Inglaterra - ele traz pra cá um conhecimento que permite chegar ao avião Muniz M7, que é o primeiro avião de projeto nacional fabricado integralmente no Brasil em série, mas isso já é 1935.

Mesmo assim, soluções políticas na época não favoreceram a continuidade disso, por trás estava o Henrique Lage, que veio a falecer em 1941, e continuamos comprando aviões estrangeiros.

Até que, definitivamente, a partir de uma iniciativa do Exército, que criou o primeiro curso de engenharia aeronáutica do Brasil em 1939 no IME, dali saiu a primeira turma de engenheiros aeronáuticos Brasil, dentre os quais, Casimiro Montenegro Filho.

Então, Casimiro Montenegro vai aos Estados Unidos buscar o melhor que havia à época, ele trouxe simplesmente o chefe da Faculdade de Engenharia Aeronáutica do MIT para ser o primeiro reitor de uma escola e ele sabia que ele tinha que formar engenheiros. De forma que esses engenheiros, no futuro, 20 anos depois, viessem gerar a Embraer.

Então, nós comemoramos em outubro toda a essência da Aeronáutica Brasileira. A essência daqueles que voam e a essência daqueles que produzem as máquinas que permitem, hoje, à Força Aérea Brasileira ser uma força que emprega uma quantidade enorme de aviões nacionais. 

Poucas são as forças aéreas no mundo que têm essa marca, marca própria. Então, se hoje nós temos um poder aeroespacial forte, com uma Embraer sendo fruto de orgulho, ocupando espaço entre os melhores fabricantes do mundo, é porque esse trabalho todo foi desenvolvido graças à visão de estadistas dentro das três forças armadas.

A nossa Marinha, com a sua aviação naval, o nosso Exército, com a sua aviação militar; e a nossa Força Aérea, que foi criada do seio da Marinha e do Exército, e adquiriu as suas asas próprias.

Parabéns à Força Aérea Brasileira, parabéns a todos aqueles que voam e que fazem voar, porque é dessa união que nós temos o poder, que faz com que o Brasil tenha a soberania no seu espaço aéreo.

Obrigado.

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ JANTÁLIA - Agradecemos, e registramos, a presença do deputado estadual Adalberto Freitas, está conosco aqui já, uma salva de palmas, por favor.

 

O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Gostaríamos de convidar para fazer uso da palavra, o nobre deputado Carlão Pignatari.

 

O SR. CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Meu bom dia a todos.

Cumprimentar o nosso amigo, deputado estadual Castello Branco e cumprimentar os nossos homenageados: que é o tenente-brigadeiro Cury -  que tem um sonho que depois eu vou conversar sobre o sonho dele, para ele tirar esse sonho, para ver se eu consigo demovê-lo da ideia desse sonho que ele tem -, mas cumprimentá-lo; cumprimentar o deputado federal Peternelli, que precisou ir, e que tem compromisso hoje em Brasília.

Cumprimentar o brigadeiro engenheiro Pazini, que foi na nossa infância, um bom amigo lá na nossa cidade, na cidade de Votuporanga, qual o pai dele, como um exímio nadador ensinou todos nós a nadar. Empurrava dentro dos rios, empurrava dentro dos tanques, e ficava: “Vai, menino, aprende a nadar”, senão não tinha jeito. E esse é o seu Brandão, onde a mãe dele está até hoje.

E fico muito feliz, hoje, de poder estar aqui presente nessa belíssima homenagem que o capitão Castello Branco, nosso deputado estadual, mas cumprimentar os outros aqui: o Gil, que é o líder do PSL; deputado Coronel Telhada; deputado Adalberto Freitas; cumprimentar a todos.

E dizer que eu acho que nós, civis, não é Gil? Nós só temos que agradecer, viu almirante, agradecer ao grande serviço prestados pelas Forças Armadas, e pela Força Aérea Brasileira.

Quando, na defesa do nosso território, da nossa soberania junto com o Exército, a Marinha e a Aeronáutica, fizeram que este País nunca entrasse em confusão e em conflito. Somente nos séculos passados, mas que hoje, brigadeiro Cury, a gente tem a certeza de ter não só o desenvolvimento tecnológico.

Como aqui o brigadeiro Pazini - que era Maurício, mas agora mudou: Maurício Brandão, como o irmão dele também foi para o Exército, mais velho que ele era Brandão.

Então, ele pegou o nome da mãe que é Pazini -, mas dizer que a gente sabe que o grande desenvolvimento... quando você vê essas aeronaves, os nossos supertucanos, a história da aviação brasileira se confunde com a história mundial.

Então acho que isso é importante, nós temos aqui apenas uma palavra de agradecimento a toda essa tropa de azul, que nos orgulha a nos engrandece cada vez mais.

Muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Eu vou passar a palavra para os outros deputados, mas antes eu gostaria de apresentar mais um vídeo da Força Aérea; por favor.

 

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- É exibido o vídeo.

 

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O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Convidamos para fazer o uso da palavra, o nobre deputado Coronel Telhada.

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP - Bom dia a todos. Quero primeiro saudar o capitão Castello Branco, nosso deputado e presidente desta sessão solene; bem como o deputado Carlão Pignatari; saudar a mais alta autoridade militar, o tenente-brigadeiro Paulo João Cury, nosso amigo; o brigadeiro Pazini também, que está sendo homenageado nesta data, bem como citar o nome do nosso deputado federal, general Peternelli, que teve que se retirar; saudar os demais deputados estaduais; saudar o senhor almirante Melo, em nome de quem saúdo a nossa Marinha; saudar o general Carmona, em nome de quem saúdo os nossos homens e mulheres do Exército brasileiro; os demais oficiais generais; os senhores brigadeiros aqui presentes; a todos os senhores e senhoras.

Só agradecer a todos aqui, parabéns pela missão que executam. Você falou muito em história, inclusive, o dia 20 de julho não é só importante porque nasceu Santos Dumont, mas nasceu o meu neto também, o João Paulo, quase xará do nosso comandante.

Muito se falou em história, nós temos muita glória no passado, mas, apesar de ser uma data festiva hoje, eu queria alertar a todos que a história ainda está sendo feita.

Nós estamos passando uma situação muito complicada em toda a América Latina, que tem me preocupado muito: diariamente nós vemos conflitos em todos os países.

Isso mostra que os problemas continuam, há um movimento muito forte da esquerda, no sentido de se bagunçar ainda mais os países que procuram se alinhar, procuram ser países de Primeiro Mundo e o Brasil é um dos países que correm esse risco.

Então, alertar a todos os senhores e senhoras nas suas missões, nobres missões, para ficarem atentos. Lealdade, disciplina, hierarquia, civismo são palavras que não são só palavras ditas no passado, mas no presente, para que nós tenhamos um futuro garantido. A situação é uma situação que todos nós, ao analisarmos, devemos nos preocupar e, mais do que nunca, estar firmados nos nossos juramentos. Todos nós aqui, militares e policiais militares, prestamos esse juramento. Então estejamos unidos, irmanados.

 Parabéns ao capitão Castello Branco pela brilhante solenidade; parabéns a todos os senhores e senhoras que já foram citados aqui como partícipes dessa união. Nós, brasileiros do bem, nós brasileiros guerreiros, nós brasileiros que queremos o bem para a nossa Nação, temos que estar cada vez mais unidos.

É muito bonito ver esta Casa toda azul da nossa querida Força Aérea Brasileira. Parabéns a todos os senhores e senhoras, viva o Dia do Aviador. Minha continência a todos os senhores e senhoras.

Muito obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Convidamos o deputado Gil Diniz, para fazer o uso da palavra; e, na sequência, o deputado Adalberto Freitas.

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ JANTÁLIA - Agradecemos e registramos a presença do deputado estadual Frederico d’Avila, aqui presente. Uma salva de palmas, por favor.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - Meu bom dia a todos, muito obrigado Capitão Castello Branco. Parabéns por essa homenagem ao Dia do Aviador, à Força Aérea Brasileira.

Cumprimentar aqui os homenageados: brigadeiro Cury; Pazini, em nome de quem eu cumprimento toda a Mesa; os nossos deputados aqui presentes, Coronel Telhada, Adalberto Freitas, Frederico d’Avila.

É uma alegria estar aqui nesta manhã, que desde criança, quando nós olhamos para o céu e vemos cada aeronave cruzando o céu do nosso Brasil, nos emociona.

Várias vezes eu fiquei emocionado ao ver a Esquadrilha da Fumaça, passando ali com os seus aviões, meus filhos também se emocionam bastante. Então é um dia de celebrar, um dia de comemorar.

Como o brigadeiro Pazini falou, falta, às vezes, muito marketing da nossa parte, fazer a propaganda. Olha que história maravilhosa que foi contada aqui, de grandes brasileiros, de heróis, que fizeram a nossa história e, outros heróis vivos, fazem a nossa história também.

Entregamos outro dia - a deputada Leticia Aguiar - fez uma homenagem a Ozires, aqui neste mesmo plenário e eu disse para ele, eu tive essa oportunidade de falar: “Olha, os meus filhos conhecerão a sua história”.

Uma história de valor, valor que, muitas vezes, falta a nossa sociedade. Esses homens, e mulheres, pioneiros, desbravadores, que tanto contribuem para a formação do País.

Então hoje é um dia de alegria, estava aqui escutando emocionado. Contem conosco não só aqui na Assembleia, com a nossa pequena contribuição. Nós estamos em uma discussão enorme no Congresso Nacional - e o deputado Peternelli estava aqui - justamente tratando da proteção social dos nossos militares, por exemplo.

Nós acompanhamos atentamente, porque precisamos proteger também aqueles que nos protegem, aqueles que - como o Coronel Telhada disse aqui - juraram dar a sua própria vida; juraram nos defender, se preciso for, com o sacrifício da própria vida.

Então parabéns, esta Casa é de vocês também. Tenho muito orgulho de defender as Forças Armadas aqui neste plenário, os nossos policiais militares também. Parabéns à Aviação; parabéns aos aviadores; e o meu viva à Força Aérea Brasileira. A vocês todo o nosso respeito e consideração.

Bom dia a todos, e muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Deputado Adalberto Freitas. Prepara Frederico d’Avila.

 

O SR. ADALBERTO FREITAS - PSL - Bom dia a todos, um grande prazer que estou aqui participando deste evento. Quero cumprimentar os meus amigos, irmãos, Castello Branco e Carlão Pignatari, autores desse grande evento.

E aproveito para cumprimentar também o brigadeiro Cury; brigadeiro Pazini; general Peternelli, que não está presente, teve que sair; almirante, nosso amigo, almirante Melo; e cumprimento todos à Mesa; cumprimento também o deputado Gil Diniz; Coronel Telhada e o Frederico d’Avila.

E, realmente, para mim é muito importante estar aqui neste evento, sempre fui um grande admirador das Forças Armadas. Vocês podem ter certeza que junto com a Marinha e com o Exército, nós brasileiros sempre depositamos - sempre depositaremos - a confiança em vocês.

Nós estamos passando por momentos de turbulência na gestão política, que são acompanhadas diariamente, não tem um dia que a gente não pegue um jornal e televisão, que a gente vê essa crise que se arrasta já há muito tempo.

Com a eleição do nosso presidente, Jair Bolsonaro - a população pedia isso - eu tenho certeza, e vocês podem ter certeza também, que a população brasileira, e todos os brasileiros, tem muita confiança no grande trabalho que vocês prestam à Nação.

Nós brasileiros, sabemos que, por pior que seja a situação, se chegar um momento que precisar de vocês, contamos com o apoio de vocês, como sempre contamos e sempre contaremos.

A nossa fé em vocês é muito grande. Então, só tenho que agradecer por vocês prestarem esse grande serviço à Nação. Quero parabenizar a todos pelo Dia do Aviador e da Força Aérea, e podem contar com um amigo aqui na Assembleia Legislativa.

Muito obrigado a todos.

 

O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Frederico d’Avila, que é piloto. Carlão Pignatari também é piloto.

 

O SR. FREDERICO D’AVILA - PSL - Não tão bom quanto o senhor. Queria cumprimentar o brigadeiro Cury; o almirante Melo; general Carmona, meu amigo de longa data; deputado Castello Branco, propositor desta sessão solene; Coronel Telhada; meu líder, Gil Diniz e o querido amigo deputado Adalberto Freitas.

Bom, serei rápido. Como o deputado falou, também sou piloto, fui checado pelo então major da Força Aérea Brasileira, Fleming; minha instrução de FR foi toda com o pessoal do SRPV – São Paulo: Sargento Feliano, subtenente Titos.

Tenho o maior respeito por todos os aviadores da Força Aérea - e principalmente aqueles que estão atrás dos radares -, do DECEA, do SRPV São Paulo, e de todos os terminais movimentados do País, e dos Cindactas, que estão cobrindo toda a nossa Nação.

Parabéns a todo o corpo de sargentos que está por trás dos radares, sempre prezando pela nossa segurança. Não existe conforto maior, brigadeiro Cury, quando a gente ouve o famoso: “Vigilância radar”, a gente sabe que está em boas mãos.

E queria aqui dizer que a Força Aérea Brasileira é um orgulho para o Brasil, dadas as dificuldades financeiras que o Brasil tem passado, ainda consegue prestar um serviço de qualidade para a população.

Eu não tenho medo nenhum em dizer que eu preferia muito mais quando era o DAC do que a atual ANAC. Tínhamos problemas naquele tempo, mas a coisa funcionava bem, razoavelmente bem, e a gente conhecia as pessoas. Fiz todos os meus exames de saúde no ASP, sempre fui muito bem tratado lá, fiz amigos dentro da Força Aérea.

O próprio brigadeiro - não sei se ainda está na ativa - o Hélio Severino da Silva Filho, esteve no meu casamento; o próprio brigadeiro - meu xará -  Frederico Moretti, também meu amigo, gosto muito dele; e muitos, esses que me instruíram, principalmente no curso por instrumentos, eu tenho o maior respeito pela qualificação que a Força Aérea dá não só aos seus oficiais, mas também ao seu corpo de sargentos.

Sendo assim, apesar de todas as dificuldades da Marinha, do Exército -  já conversamos muito -, da Aeronáutica, nós temos para nós que, com a chegada do presidente Bolsonaro ao poder máximo da Nação, vamos encerrar - ou já encerramos -, general Carmona, aqueles 34 anos, Coronel Telhada, de perseguição a quem veste uma farda.

Foram perseguidos - fosse da Força Aérea, da Marinha, da Aeronáutica, da Polícia Militar – todos os que vestiram uma farda nesses 34 anos, foram culpados por todas as mazelas do nosso País, principalmente quando se referiam ao período que eu chamo de regime militar.

Mas é um regime onde nós fomos salvos de algo muito pior, que foi o que aconteceu em Cuba, e que quase aconteceu no Chile em 1973.  Então, como bem disse o Coronel Telhada: “A cobra não está morta, ela está combalida, mas não está morta”; a cobra do socialismo está combalida, mas não está morta.

E eu, que além de piloto também sou agricultor, a gente sabe que não adianta você extirpar uma praga só removendo a parte aérea, você tem que remover as raízes também. E não é porque o tempo está “cavok” que a gente não precisa de radar e de “stormscope”. Então sempre atento, e qualquer dúvida, brigadeiro, aciona “aident”.

Viva a Força Aérea Brasileira, obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Nós vamos assistir um vídeo resumo, bem rapidinho.

Se Santos Dumont estivesse vivo, faria 146 anos este ano; nossa Força Aérea ,78 anos. Estamos caminhando, em 2021, para os 80 anos da Força. E, antes de apresentar o vídeo, eu gostaria de fazer alguns comentários da vida pessoal de Santos Dumont: a gente enaltece a personalidade de gênio que foi, e se esquece do lado humano.

Quando Santos Dumont faz o Demoiselle, ele ainda fica mais alguns anos em Paris, e volta para o Brasil em 1912 - final de 1912 - por várias razões, ele fala: “Eu tenho que fazer a aeronave no Brasil, meu país é que precisa, a minha missão está concluída na Europa”.

E ele deu sorte, porque logo depois estoura a Primeira Guerra Mundial. Ele começa a desenvolver um longo trabalho científico no Brasil, que, por várias razões, não foi bem aproveitado. O Brasil, ao final da Primeira Guerra, em 1918, entra numa fase complexa da sua vida política, a Intentona de 1924, de 1925, a Revolução de 1930.

Santos Dumont acabou adquirindo, de certa forma, depressão, esse é o diagnóstico que se faz atualmente; ele ficou sabendo que tinha uma doença rara - que é a esclerose múltipla - é uma doença dura, até hoje não tem cura; além de outros aspectos de sua personalidade, da sua natureza.

De maneira que tudo isso o leva a tirar a sua vida no Guarujá, por enforcamento, no dia 23 de julho de 1932, quase no mesmo dia em que ele nasceu. Segundo alguns estudiosos, quando você entra e sai pelo mesmo quadrante, é sinal que você é um cara de elevada espiritualidade.

Então, em homenagem a Santos Dumont, vamos assistir a um vídeo resumo da sua história.

 

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- É exibido o vídeo.

 

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O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Faz parte da nossa solenidade, agora, que a gente homenageie algumas personalidades, algumas instituições, da Força Aérea Brasileira, através de placas. Eu vou pegar o microfone sem fio, e vou então chamando essas entidades, para que sejam homenageadas pela Assembleia.

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ JANTÁLIA - Nós queremos agradecer, e registrar, a presença do professor Reginaldo Gomes, presidente da Confederação Brasileira de Fisiculturismo. Muito obrigado pela presença, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Bom, eu vou começar convidando à frente o coronel aviador Jailson Oliveira da Silva, que não mediu esforços. Coronel Jailson, por favor. Foram três meses de trabalho intenso, após a nossa reunião. Coronel Jailson, seu comando e toda a sua equipe contribuíram muito para o êxito.

Lembrando que é a primeira vez na história da Assembleia Legislativa de São Paulo, desde 1834, que tem um caça pousado no estacionamento, e o Demoiselle no Hall Monumental. Jailson, muito obrigado. Controlar, defender e integrar. (Palmas.)

 

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- É entregue a placa de homenagem. (Palmas.)

 

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O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Gostaríamos de convidar talvez um dos serviços mais importantes da Aeronáutica no estado de São Paulo:  Serviço Regional de Proteção ao Voo.

Gostaríamos que o seu comandante viesse receber, ele, que me dizia há pouco: “O Brasil tem a segunda maior frota de aviões do mundo, é o quinto maior país em extensão territorial, mas nós somos o terceiro maior tráfego aéreo do mundo, só perde para os Estados Unidos e para a União Europeia.

Depois é o Brasil e, pela sua complexidade e extensão, talvez um dos mais difíceis do mundo”. Então, ao SRPV, o reconhecimento e a nossa eterna gratidão, pelos relevantes serviços prestados à pátria brasileira. Controlar, defender e integrar. (Palmas.)

 

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- É entregue a placa de homenagem. (Palmas.)

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O SR. ANDERSON DA COSTA TUROLA - Bom, muito obrigado a todos. Bom dia. Em nome do Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo, a Organização Regional do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro, gostaríamos de agradecer essa justa e belíssima homenagem da Assembleia Legislativa de São Paulo.

Reforçando que o Brasil, como um país signatário da Organização da Aviação Civil Internacional, no mês passado, ele foi mais uma vez eleito para o Grupo 1, que é o seleto grupo dos 11 países que ditam todas as regras da aviação internacional.

 Então, nós fazemos parte da ICAO desde 1944. E, desde então, nós conseguimos a manutenção nesse seleto Grupo, o 1, que é uma honra e uma satisfação, em reconhecimento do trabalho prestado aqui pela Força Aérea.

E, por todos aqueles que trabalham em prol da navegação, da segurança das operações aéreas, muito obrigado.

E obrigado em nome do SRPV São Paulo, por esta homenagem. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Gostaríamos de homenagear o DCTA, o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, que dispensa apresentações, porque aqui está o futuro, para que viesse receber essa homenagem. Vou convidar o brigadeiro Pazini para entregar comigo essa placa merecida. A casa dos gênios brasileiros, nosso Vale do Silício ali no Vale do Paraíba.

 

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- É entregue a placa de homenagem. (Palmas.)

 

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O SR. MAURÍCIO PAZINI BRANDÃO - Muito obrigado pela homenagem - em nome do nosso diretor-geral, tenente-brigadeiro Aguiar, que não pôde estar presente - à Mesa que compôs, que fez essa brilhante homenagem à Força Aérea. O DCTA, Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial, realmente congrega a aviação, a tecnologia, a inovação dos nossos engenheiros, tudo o que se pode produzir de melhor em ciência e tecnologia. É uma honra para nós sermos homenageado por uma tão nobre Casa, muito obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Muito Obrigado. Nós gostaríamos, também, de homenagear a Academia da Força Aérea, em Pirassununga, lembrando que o estado de São Paulo foi muito beneficiado pela Força Aérea.

É o estado que mais unidades da Força Aérea tem, houve investimentos maciços no Estado. São mais de 17 mil homens, e mais de 100 mil inativos e pensionistas, os números são enormes aqui no estado de São Paulo.

E, com certeza, a Academia da Força Aérea em Pirassununga presta um relevante serviço. Eu gostaria de passar à mão do brigadeiro Cury essa placa, que chegue às mãos da Academia, e que ela fique em lembrança a este momento.

Assim como a Escola de Especialistas da Aeronáutica, que forma todas as especialidades da Aeronáutica no Brasil, eu digo o que o backstage da Força Aérea está todo aqui, uma escola linda, e também Guaratinguetá, no nosso Vale do Silício. E eu gostaria que chegasse às mãos do comandante o reconhecimento dessa Assembleia Legislativa.

 

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- É entregue a placa de homenagem. (Palmas.)

 

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O SR. DAVID ALMEIDA ALCOLORADO - Apenas complementando, é importante. Quando nós trouxemos o Comando-Geral de Apoio, todas as diretorias aqui para o estado de São Paulo, uma das coisas que eu ouvi foi: “Pô, mas o estado de São Paulo, a Força Aérea não está representada no estado de São Paulo”.

Pelo contrário, as nossas três escolas são do estado de São Paulo: a escola que forma sargentos, em Guaratinguetá, a escola que forma os engenheiros, o ITA, em São José dos Campos, e a escola que forma os pilotos, os infantes e os intendentes, que é a Academia da Força Aérea em Pirassununga.

Então hoje, o estado de São Paulo - é bom que nem fale isso para os outros não ficarem com ciúmes -, mas o Estado de São Paulo abriga as três escolas de formação da Força Aérea Brasileira.

Parabéns ao nosso querido Estado.

 

O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Bom, e um dos epicentros desse trabalho da Força Aérea é a Base Aérea de São Paulo, agora é uma placa institucional.

Eu gostaria que o coronel Jailson viesse com o subcomandante, e o major Linhares também e que os nossos deputados aqui presentes Gil, o Adalberto e o Frederico entregassem essa placa para a base aérea de São Paulo, que está ali do outro lado do Aeroporto de Cumbica, que, por si só, é uma outra cidade e com muitas e muitas missões importantes para a Força Aérea.

 

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- É entregue a placa de homenagem. (Palmas.)

 

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O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Brigadeiro Cury, essa aqui é para o comando-geral de apoio da Força Aérea Brasileira, 4º Comcap. Para mim é o comando-geral de apoio mais importante do Brasil, por tudo que significa, que acabamos de dizer, que fique na sala de honra, e que marque e registre a homenagem desta Casa de Leis à Força Aérea Brasileira.

Eu convido os nossos deputados todos para entregarmos juntos, representando aqui o nosso Presidente, Jair Messias Bolsonaro.

 

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- É entregue a placa de homenagem. (Palmas.)

 

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O SR. PAULO JOÃO CURY - Eu convidaria os nobres deputados para ficar um pouco mais, para encerrar, não é, deputado Castello Branco? Agradecer a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, agradecer a todos que compareceram e que abrilhantaram realmente esta cerimônia.

Um dia maravilhoso para a Força Aérea, um dia maravilhoso para os aviadores, e conforme nós estendemos a todos aqueles que voam, que tem o espírito de voar. Eu queria só complementar uma coisa, quando eu falei de otimismo eu não complementei.

Vocês já pensaram, quando vocês estão numa sala de espera para embarcar num avião, no mau tempo lá fora, com raio e tudo, o único sujeito otimista ali é o piloto, que ele sabe que a vida de vocês está na mão dele, é quem vai levá-los a um lugar seguro.

Então, novamente, meus parabéns aos aviadores; eu gostaria de passar às mãos do deputado Castello Branco, meu amigo, uma homenagem da Força Aérea por esse momento que nos proporcionou. Parabéns, Castello, parabéns pela iniciativa.

Foi muito bom para nós, para a Força Aérea, agradecer a todos que aqui compareceram. Obrigado.

Os agradecimentos do Comando Geral de Apoio, pela homenagem prestada à Aeronáutica Brasileira, e ao seu patrono, Marechal Alberto Santos Dumont, por ocasião da semana........ de 2019, ao Excelentíssimo Sr. Deputado Estadual Castello Branco. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Brigadeiro, o senhor continua aqui, tem mais uma surpresa agora.

Todos vocês sabem que foi a Revolução de 32, que um dos ...... da história do Brasil, e que foi lá que Santos Dumont se despediu também. Então, eu vou pedir para o nosso mestre cerimônias, Jantália, que você explique a homenagem que vai ser feita.

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ JANTÁLIA - Trata-se, na verdade, nós pedimos a presença do Dr. Carlos Alberto Romagnoli, que é o presidente da Sociedade Veteranos de 32 - MMDC; do vice-presidente, que é o comendador Dr. Luiz Fernando Marcondes e a presença, também, dele que é o presidente do MMDC Ibirapuera, Dr. Mauricio Kirilos. E a outorga é uma homenagem especialíssima ao Comando-Geral de Apoio da Aeronáutica, nos termos do decreto estadual 59.908, de 6 de dezembro de 2013, do então governador Geraldo Alckmin.

 

O SR. MAURICIO KIRILOS - Senhores, boa tarde a todos. É um prazer estar aqui representando a sociedade de veteranos de 32. A Revolução Constitucionalista de 32 foi uma revolução única na história da humanidade, que teve por escopo lutar por uma constituição.

Nós tivemos, por incrível que pareça, lá nos idos de 32, um combate aéreo; nós tínhamos os aviões Paulistas e das forças Federais. E, por conta desses combates é que Santos Dumont - foi cantado em verso e prosa aqui - se suicidou lá no Guarujá.

Eu não vou me alongar, tem muitas personalidades para fazer o uso da palavra, e eu fico por aqui.

Muito obrigado a todos.

 

O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Vamos passar a mão do Comando Geral de Apoio essa linda lembrança que fica à Força Aérea Brasileira, oferecida pelo núcleo MMDC Ibirapuera Heróis de 32, da Sociedade de Veteranos.

Em nome do Sr. Mauricio Kirilos, que confere o grande Colar Heróis de 32, tributo aos constitucionalistas, à Força Aérea Brasileira, e ao Comando-Geral de Apoio de São Paulo.

 

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- É entregue a homenagem.

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ JANTÁLIA - Nós pedimos um minuto a todos. Conforme o senhor, deputado Castello Branco, lembrou, o Dr. Mauricio Kirilos - inclusive nada mais importante do que a luta pela vida - e este atravessou, e venceu, uma luta muito séria, que a gente acompanhou com muita oração.

Muita oração mesmo, e graças a Deus está aqui conosco e hoje, comemora aniversário. A gente não pode aqui na solenidade cantar os parabéns, porque não se encaixa, mas a gente pode dar uma grande salva de palmas ao Dr. Maurício Kirilos, que irá comemorar muitos aniversários conosco, presidente do MMDC Ibirapuera. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Eu convido a todas as autoridades para que retornem aos seus lugares, para que façamos o encerramento oficial. Antes, porém, nós não podemos deixar de passar dois vídeos extremamente importantes para finalizar essa linda homenagem, que é um vídeo sobre o nosso caça Gripen e o vídeo sobre o nosso KC-390. E aí encerramos a solenidade.

 

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- São exibidos os vídeos.

 

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O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Como uma última lembrança deste encontro histórico aqui na Assembleia que, por várias razões, já compõe os anais desta Casa de Leis, eu gostaria que viesse à frente para receber uma surpresa, Carlos Romagnoli; Luiz Fernando Valente de Souza Marcondes do MMDC; o presidente da Academia William Shakespeare, o Sr. Toni; o major brigadeiro Sérgio de Matos Mello; o major brigadeiro Neubert; o brigadeiro de tenência Luiz Fernando; o brigadeiro engenheiro Ubirajara Salgado Júnior; o brigadeiro Avellar.

Novamente o brigadeiro Pazini; o almirante Guerreiro; a Sra. Maria Helena Torres; o major brigadeiro do ar Hudson Costa Potiguara e claro, o nosso brigadeiro Cury, com a digníssima esposa desta vez; e o secretário de Governo do Estado de São Paulo, Antônio Claret, depois eu vou entregar em mãos para ele.

 

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- São entregues as homenagens. (Palmas.)

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ JANTÁLIA - Dentro de instantes, teremos mais uma apresentação da banda da Aeronáutica, da Banda Sinfônica da Base Aérea; que será “A canção do especialista”. Mais alguns instantes, por favor. “Canção do especialista”, música do suboficial George Ayres Borges, e arranjo do capitão João Nascimento. Pode ser agora, deputado Castello? Autorizado.

 

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- É feita a apresentação musical.

 

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O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Encerramento oficial.

Queria agradecer aqui e, esgotado então objeto da presente sessão, a Presidência agradece as autoridades, à equipe do gabinete Castello Branco e Carlão Pignatari, os funcionários dos serviços de Som, da Taquigrafia, de Atas, do Cerimonial, da Secretaria Geral Parlamentar, da Imprensa da Casa, da TV Legislativa e das assessorias policiais Civil e Militar, bem como a todos que, com as suas presenças, colaboraram para o êxito da solenidade.

Novamente parabenizamos a todos os homenageados de hoje, desta histórica manhã, que aqui representaram todos os aviadores do Brasil: de ontem, de hoje e de sempre E assim, declaramos encerrado o presente expediente, a presente sessão solene, e a menção honrosa ao aviador brasileiro, que é à nossa gloriosa Força Aérea.

Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.

Nós gostaríamos de convidar a todos para que tirassem uma foto histórica junto ao F5, que pousou nesta madrugada, assim como convidá-los a visitar uma bela exposição de materiais aeronáuticos - alguns históricos - que estão no Hall Monumental. Então, solicito que a gente se dirija agora para o F5, para que façamos a foto oficial do evento. Obrigado. Tenham todos um excelente dia, que Deus nos abençoe em nossa missão.

 

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- Encerra-se a sessão às 12 horas e 30 minutos.

 

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