22 DE OUTUBRO DE 2019
46ª SESSÃO SOLENE PARA PRESTAÇÃO DE
MENÇÃO HONROSA AO DIA DO AVIADOR E À FORÇA AÉREA BRASILEIRA E OUTORGA DO COLAR
DE HONRA AO MÉRITO LEGISLATIVO DO ESTADO DE SÃO PAULO AO TENENTE-BRIGADEIRO DO
AR PAULO JOÃO CURY, AO DEPUTADO FEDERAL GENERAL DE DIVISÃO ROBERTO PETERNELLI E
AO BRIGADEIRO ENGENHEIRO R1 MAURÍCIO PAZINI BRANDÃO
Presidência: CASTELLO BRANCO
RESUMO
1 - CASTELLO BRANCO
Assume a Presidência e abre a sessão.
2 - JOSÉ JANTÁLIA
Mestre de cerimônias, nomeia a Mesa e
demais autoridades presentes.
3 - PRESIDENTE CASTELLO BRANCO
Informa que a Presidência efetiva
convocara a presente sessão solene para "Prestação de Menção Honrosa ao
Dia do Aviador e À Força Aérea Brasileira e Outorga do Colar de Honra ao Mérito
Legislativo do Estado de São Paulo ao Tenente-Brigadeiro do Ar Paulo João Cury,
ao Deputado Federal e General de Divisão Roberto Sebastião Peternelli Júnior e
ao Brigadeiro Engenheiro R1 Maurício Pazini Brandão", por solicitação
deste deputado e do deputado Carlão Pignatari. Anuncia apresentação de vídeo
institucional em alusão aos 78 anos de história da Força Aérea Brasileira.
4 - JOSÉ JANTÁLIA
Mestre de cerimônias, convida os
presentes para ouvirem, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro", e o hino
"Canção do Aviador".
5 - PRESIDENTE CASTELLO BRANCO
Saúda os presentes. Manifesta-se
honrado por presidir a solenidade. Discorre acerca da Semana da Asa, período em
que se homenageia categorias da aviação. Lembra que outubro é o mês dos anjos
protetores. Tece considerações a respeito do livro O Monge e o Executivo.
Enaltece a figura de Santos Dumont. Informa que 63 anos após a invenção do
avião, o homem alcançou a lua. Exibe e comenta slides a respeito da história
familiar e profissional do pai da aviação, e em homenagem a aeronautas.
Manifesta gratidão pela Força Aérea Brasileira. Informa conclusão de cursos de
pilotagem. Elogia membros da Mesa. Faz breves relatos curriculares e anuncia a
entrega do Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo aos
homenageados.
6 - ROBERTO SEBASTIÃO PETERNELLI
JUNIOR
General de divisão e deputado
federal, saúda os presentes. Estende a homenagem aos aviadores da Marinha, do
Exército, da Polícia Militar, da Polícia Civil, da aviação comercial e geral,
capitaneados por Santos Dumont. Rende homenagens aos paraquedistas. Agradece ao
deputado Castello Branco pela oportunidade. Parabeniza os aviadores e a Força
Aérea Brasileira.
7 - PAULO JOÃO CURY
Tenente-brigadeiro do ar,
comandante-geral de apoio da Força Aérea Brasileira, saúda os presentes.
Discorre acerca de vitória em concurso, por Maurício Pazini Brandão, a respeito
de Santos Dumont. Tece considerações a respeito de suas origens e o início de
seu trabalho na Embraer. Afirma que a carreira de aviador é uma vocação. Sugere
a prefeitos que voem sobre suas cidades. Lembra visita a local remoto na
Amazônia.
8 - CLÁUDIO HENRIQUE MELLO DE ALMEIDA
Vice-almirante e comandante do 8º
Distrito Naval, saúda os presentes. Manifesta cumprimentos da Marinha do Brasil
à Força Aérea Brasileira. Cita o apoio a guarnições de fronteira. Lembra
atividade de salvamento de homem que caíra de navio mercantil, a cerca de 800
milhas náuticas. Mostra maquete do avião KC-390, a revelar a criatividade e a
superação de engenheiros.
9 - MAURÍCIO PAZINI BRANDÃO
Brigadeiro engenheiro R1 do Comando
da Aeronáutica, saúda os presentes. Agradece aos deputados Castello Branco e
Carlão Pignatari pela iniciativa da homenagem. Tece considerações sobre a
relevância comemorativa do mês de outubro para a aviação. Discorre sobre a
criatividade de Santos Dumont. Lembra evento realizado em Belo Horizonte, a
envolver a organização técnica na aviação. Defende exibição, ao mundo, da
história da aviação. Comenta tecnologia da Nasa. Informa que deve participar de
encontro amanhã, na Faap, às 15 horas. Enaltece a importância de Santos Dumont
para a população mundial. Comenta primeiro voo certificado no planeta. Cita
livro de autor americano, publicado em 1907, a atribuir a Santos Dumont a
primeira demonstração pública de voo. Aduz que Vilela, brasileiro, criara avião
em 1918 mas a medida política fora adquirir aviões remanescentes da Primeira
Guerra Mundial. Discorre acerca da evolução histórica da aviação, no país.
Destaca a presença de aviões nacionais na frota da Força Aérea Brasileira.
Parabeniza a instituição pela proteção da soberania nacional.
10 - CARLÃO PIGNATARI
Deputado estadual, saúda os
presentes. Manifesta contentamento por estar presente na solenidade. Agradece
os serviços prestados pela Força Aérea Brasileira.
11 - PRESIDENTE CASTELLO BRANCO
Anuncia a exibição de vídeo em
homenagem à Força Aérea Brasileira.
12 - CORONEL TELHADA
Deputado estadual, saúda os
presentes. Parabeniza a Força Aérea Brasileira pela missão que executa.
Manifesta preocupação com conflitos na América Latina. Clama aos profissionais
da categoria que continuem a valorizar a hierarquia, o civismo, e a disciplina.
13 - GIL DINIZ
Deputado estadual, cumprimenta os
presentes. Parabeniza o deputado Castello Branco pela iniciativa da solenidade.
Demonstra alegria por participar do evento. Lembra emoção ao ver a Esquadrilha
da Fumaça em atividade no céu. Afirma que acompanha, com atenção, o pleito de
proteção social de militares, no Congresso Nacional. Parabeniza a Força Aérea
Brasileira.
14 - ADALBERTO FREITAS
Deputado estadual, saúda os presentes.
Afirma-se admirador das Forças Armadas. Discorre acerca do momento na gestão
política do país. Agradece à Força Aérea Brasileira pelo serviço prestado ao
país.
15 - FREDERICO D'AVILA
Deputado estadual, saúda os convidados.
Afirma-se piloto. Parabeniza sargentos que controlam radares. Enaltece a
relevância da Força Aérea Brasileira. Acrescenta que deve acontecer
encerramento de perseguição a usuários de farda.
16 - PRESIDENTE CASTELLO BRANCO
Informa a exibição de vídeo em
homenagem ao 146º Aniversário de Santos Dumont. Anuncia a entrega de homenagens
a entidades, as quais lista.
17 - PAULO JOÃO CURY
Tenente-brigadeiro do ar,
comandante-geral de apoio da Força Aérea Brasileira, faz entrega de homenagem
da Força Aérea Brasileira ao deputado estadual Castello Branco.
18 - JOSÉ JANTÁLIA
Mestre de cerimônias, anuncia a
entrega da homenagem “Tributo aos Constitucionalistas ao Comando-Geral de Apoio
da Aeronáutica”. Parabeniza o Sr. Maurício Kirilos pela data comemorativa de
seu aniversário.
19 - PRESIDENTE CASTELLO BRANCO
Anuncia a exibição dos vídeos KC-390
- O Futuro é Agora, e Gripen Brasileiro. Informa a entrega de certificados a
autoridades, as quais lista.
20 - JOSÉ JANTÁLIA
Mestre de cerimônias, anuncia a
"Canção do Especialista", executada pela Banda Sinfônica da Base
Aérea de São Paulo.
21 - CASTELLO BRANCO
Faz agradecimentos gerais. Encerra a
sessão.
* * *
- Assume a
Presidência e abre a sessão o Sr. Castello Branco.
* * *
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ
JANTÁLIA - Mais uma
vez, então, o nosso cordial bom dia. Começa neste momento a sessão solene e
menção honrosa em homenagem ao Dia do Aviador e à Força Aérea Brasileira, ato
realizado nesta data na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, plenário
Juscelino Kubitschek.
Comunicamos
que esta sessão solene está sendo transmitida ao vivo pela TV Assembleia e
haverá reprise. Então, vamos anotar: dia 26 de outubro, sábado, às 21 horas
pela NET, canal 7; pela Vivo TV, canal 185 digital; e pela TV digital, aberta,
canal 61. Além disso, nas nossas redes sociais também, Facebook, Instagram,
blog, Twitter, enfim, toda a comunicação digital e na mídia possível.
Mas nós
iniciamos, então, com a composição da nossa Mesa de honra. E vamos iniciar pelo
proponente desta sessão e, evidentemente, presidente deste ato, S. Ex.ª
Deputado Capitão de Exército Castello Branco, a quem pedimos uma salva de
palmas, ao nosso capitão do Exército.
Sua Ex.ª
Deputado Estadual Carlão Pignatari; Sua Ex.ª Deputado Estadual Coronel PM Paulo
Telhada; Sua Ex.ª Tenente-brigadeiro do ar Paulo João Cury, nosso
comandante-geral de apoio da Força Aérea Brasileira; Sua Exa., o deputado
federal General Roberto Sebastião Peternelli Júnior; Sua Ex.ª Brigadeiro
Engenheiro Mauricio Pazini Brandão, do Ministério da Ciência, Tecnologia,
Inovações e Comunicações, diretor regional Sul-Sudeste. (Palmas.)
Sua Ex.ª
Vice-almirante Cláudio Henrique Mello de Almeida, comandante do 8º Distrito
Naval; Sua Ex.ª General de Brigada Ricardo Piai Carmona, chefe do Estado-Maior
do Comando Militar do Sudeste. Nós vamos também completar as cadeiras acima do
plenário, com a presença do nosso Antônio Claret de Oliveira, que é
superintendente do Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo – Daesp; com
a Dra. Helena Mercês Claret da Mota, promotora de Justiça Militar do Governo do
Estado de São Paulo; nosso querido comandante Euler Souza, que é comandante e
gerente de frota narrow-body da Latam Airlines Brasil. (Palmas.)
Dra. Maria
Helena Torres, ela que é diretora jurídica do Sindicato dos Investigadores da
Polícia Civil do Estado de São Paulo; nosso querido jornalista, Cláudio
Lucchesi, editor da Editora Rota Cultural e da revista “Asas”; o
primeiro-tenente do Exército, Jefferson Campos, que representa, neste ato, o
senador Major Olímpio.
Do Hangar
Sales, ou Sales Aviation, Rogério Vicente; diretor-presidente da Amazul S.A., o
almirante Antonio Carlos Soares Guerreiro; Roque Cortes Pereira, que representa
o grão-mestre Kamel Aref Saab, Grande Oriente São Paulo; o Sr. Comandante da
Aviação da Polícia Militar do Estado de São Paulo Paulo Luiz Scachetti Junior.
Sr. Coronel, não é? Obrigado pela sua presença; a presença do superintendente
do aeroporto Campo de Marte, Carlos Haroldo Novak. (Palmas.)
Nós
completamos dentro de instantes a nossa relação, mas, neste ato, eu passo a
palavra ao nosso presidente, deputado Castello Branco, para a abertura oficial.
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL - Bom dia a
todos. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Nos termos
regimentais da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, esta Presidência
dispensa a leitura da Ata da sessão anterior.
Sras.
Deputadas, Srs. Deputados, minhas senhoras e meus senhores, autoridades
presentes; esta sessão solene foi convocada pelo presidente da Assembleia
Legislativa do Estado de São Paulo, deputado Cauê Macris, atendendo à
solicitação do deputado Castello Branco e do deputado Carlão Pignatari, com a
finalidade de comemorar o Dia do Aviador e da Força Aérea Brasileira.
Mais uma vez
comunicamos que esta sessão solene está sendo transmitida ao vivo pela TV
Assembleia, com reprise neste sábado, dia 26, às 21 horas; e pela TV aberta, e
pelas nossas lives e mídias, tanto minhas, quanto do deputado Carlão Pignatari.
Vamos, neste momento, antes do Hino Nacional, assistir a um vídeo institucional
da Força Aérea. (Pausa.)
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ
JANTÁLIA - Vamos
aproveitar, então, e citar a presença de algumas autoridades e convidados
especialíssimos até o vídeo retornar, por gentileza. Então, a presença do coronel
PM Mário Ventura, ex-presidente da Sociedade Veteranos de 32, e membro da
Academia William Shakespeare; a presença do Dr. Carlos Romagnoli, presidente da
Sociedade Veteranos MMDC; a presença do Dr. Luiz Fernando Marcondes,
vice-presidente da Sociedade Veteranos MMDC; do comendador professor veterano
do GATE e da SWAT, Marcelo Pelegrino de Castro; do Dr. Mauricio Kirilos,
presidente do núcleo MMDC do Ibirapuera; a presença de Lourival Éttori, da
secretaria, representando, na verdade, o prefeito de Caçapava, deve ser
Secretaria de Indústria e Comércio; Carlos Gomes da Silva, juiz de paz que nos
prestigia neste ato; Francisco Antonio Assaelti.
Também
presente nesta solenidade, o coronel PM Antônio Carlos Mendes, que é o
presidente do conselho deliberativo da Sociedade Veteranos de 32, mais uma vez
nos dando alegria e a graça da sua presença; Antonio Alves Teixeira, que é o
presidente da Academia William Shakespeare, que, falamos há pouco, o coronel
Ventura integra e pertence; Exmo. Sr. Presidente da Soamar – Sociedade Amigos
da Marinha de São Paulo, Paulo Henrique Godoy Marinheiro - acho que esse
“marinheiro” faz parte do nome também, aqui, pelo menos está na ficha. Ou é um
adjetivo?
A presença
do secretário parlamentar Augusto Diniz Júnior, da Câmara Federal,
representando nosso querido deputado federal Guilherme Mussi; Dr. Desembargador
do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo Antonio Maria Lopes; o Sr.
Presidente, já falei, da Sociedade de Veteranos de 32, Carlos Romagnoli; e a
presença do sargento PM da reserva, Valdani Siqueira Pereira, presidente do PSL
de Atibaia. É o sargento Valdani. Na sequência nós completamos os nomes. Eu
queria saber da técnica se o vídeo já está em ponto de exibição.
* * *
- É exibido o
vídeo.
* * *
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ
JANTÁLIA - Convidamos
para a nossa Tribuna de honra a presença do presidente do Conselho de Honrarias
e Méritos do Governo do Estado de São Paulo, professor Adilson Cezar. Pode vir
aqui, tem um local específico ao senhor, professor Adilson; pedimos uma salva
de palmas. (Palmas.)
Agradecemos
e registramos também a presença do nosso sargento Tarcísio; ele que é da
Secretaria Municipal de Agricultura, Comércio e Indústria da estância turística
de Olímpia, no interior de São Paulo, e também presidente do PSL daquela
cidade.
O advogado,
diretor da AVFAB – Associação de Veteranos da Força Aérea, Donato Pereira
Netto; e também a presença dele, que é diretor da mesma entidade, Associação de
Veteranos da Força Aérea, Wagner Tadeu Fratti.
Neste
momento, nós vamos solicitar a todas as pessoas que possuem condições físicas
para que fiquem em pé; aqueles que não possuem, permaneçam com atenção e
respeito, porque nós vamos ouvir, mas, principalmente, entoar o Hino Nacional
Brasileiro, com música de Francisco Manuel Silva, letra de Joaquim Osório
Duque-Estrada, e que será executado pela gloriosa Banda Sinfônica da Base Aérea
de São Paulo, sob a regência do capitão-músico Jovenir Pereira do Vale.
* * *
- É executado
o Hino Nacional Brasileiro.
* * *
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ
JANTÁLIA - Que
espetáculo fantástico. Na sequência, Hino dos Aviadores Brasileiros, com letra
de Armando Serra de Menezes, e música de João Nascimento.
* * *
- É executado o Hino dos Aviadores Brasileiros.
* * *
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ
JANTÁLIA – Parabéns,
então, a todos, e principalmente parabéns à Banda Sinfônica da Base Aérea de
São Paulo pela magnífica apresentação. Podem retornar aos seus lugares, podem
se sentar. Nós agradecemos, e registramos com muito carinho, a presença do
nosso querido coronel PM Anderson Lima de Oliveira, que neste ato representa a
deputada estadual Adriana Borgo.
Também
agradecemos a presença do major-brigadeiro do ar Sérgio de Matos Mello, diretor
de Infraestrutura da Aeronáutica; do major-brigadeiro de ar Hudson Costa
Potiguara, vice-diretor do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial;
do major-brigadeiro do ar Ricardo Augusto Fonseca Neubert, diretor de Material
Aeronáutico e Bélico; brigadeiro do ar Márcio Bruno Bonotto, diretor do Centro
Logístico da Aeronáutica; do brigadeiro Luiz Fernando Moraes da Silva, diretor
de Tecnologia da Informação da Aeronáutica; também a presença do brigadeiro
Raymundo Ubirajara da Fonseca Salgado Júnior, subdiretor de planejamento da
diretoria de infraestrutura da aeronáutica; do brigadeiro José Virgílio Guedes
de Avellar, chefe da subchefia de planejamento e controle do Comgap.
Agradecemos
também a presença do coronel Márcio Matheus da Silva; do coronel Wagner Gomes
de Araújo, chefe do agrupamento de apoio de São Paulo; do coronel de
Infantaria, deve ser o coronel Inf. Oliveira, Marcelo de Oliveira, chefe do
serviço e recrutamento e preparo de pessoal da Aeronáutica de São Paulo; do
coronel Marcos Dias Marschall, diretor do Parque de Material Aeronáutico de São
Paulo; do coronel Anderson da Costa Turola, chefe do Serviço Regional de
Proteção ao Voo de São Paulo; do coronel Anderson da Silva Nishio, diretor do
Centro de Catalogação da Aeronáutica; do coronel Jailson Oliveira da Silva,
comandante da Base Aérea de São Paulo, e diretor do Instituto de Logística da
Aeronáutica.
Do coronel
Ivan Luiz de Siqueira, prefeito de Aeronáutica de São Paulo, espero que seja
essa a denominação correta, me perdoe por algum engano; do capitão Rodrigo
Silva Barbosa, chefe do Destacamento de Infraestrutura da Aeronáutica de São
Paulo; também a presença do suboficial Lindomar Xavier do Nascimento,
graduado-master da Guarnae São Paulo. A todos, uma salva de palmas, por favor.
(Palmas.) Queremos solicitar a presença à nossa Mesa, que já está presente, Sua
Ex.ª Deputado Estadual Gil Diniz. E, agora, a palavra do deputado Castello
Branco.
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL - Nobre
brigadeiro Paulo Cury, general Peternelli, Almirante Melo, nobres brigadeiros
que nos dão as honras das suas presenças hoje; autoridades presentes, deputado
Carlão Pignatari, deputado Coronel Telhada, deputado Gil Diniz; brigadeiro
Pazini; é uma honra tê-los aqui hoje.
Eu preparei
uma festa muito especial para a nossa Força de Azul, agradeço a presença
marcante, que já bateu o recorde agora, com a presença de tantos militares da
Força Aérea. E eu preparei uma apresentação muito bonita sobre Santos
Dumont, mas, antes, eu gostaria de citar algumas curiosidades do dia de hoje.
A Semana da
Asa realmente merece esse nome: dia 20 é o Dia do Controlador de Tráfego Aéreo,
dia 21 se comemora nos Estados Unidos o Dia do Astronauta, dia 22, hoje, é o
Dia do Paraquedista, coronel Dutra, o meu capitão Naamã, minha melhor
continência, precursor, mestre de salto, salto livre, assim como o general
Peternelli, e amanhã, o dia glorioso, o Dia do Aviador, que nós vamos explicar
a história.
É uma semana
mágica, e, além disso, em muitas confrarias esotéricas, o dia 23 de outubro é o
dia que se comemora os matra-devas, os anjos, os anjos do além-a-caixa, seres
alados, cavaleiros de aço com suas asas pujantes que vêm proteger a terra.
Assim
conta-se no Tibete, e assim conta-se em muitas outras lendas, de que outubro é
o mês dos anjos que nos protegem, e nos defendem. Nada mais justo do que se
comemorar o dia da Força Aérea, as asas que protegem o nosso Brasil, que nos
defendem, que controlam o nosso espaço aéreo, que nos integram.
Eu vou
começar contando, como contei para o brigadeiro Helder, uma história rápida, do
monge e do executivo. O monge vai pedir uma doação para construir o seu templo,
e, convencido, um grande executivo doa a ele um milhão de reais.
E o monge
recebe o cheque, vira as costas, e sai andando. O monge parece mal-educado, o
empresário sai atrás dele, vai pegá-lo na calçada, e diz assim: “Olha, eu lhe
fiz uma doação que, sozinha, dá para o senhor construir o seu templo, e o
senhor nem me diz obrigado?” O monge responde: “É que eu pensei que o senhor é
que fosse me agradecer, e, como nada foi dito, eu me fui.”
Quem
agradece a quem? Nós devemos muito à Força Aérea Brasileira. Se nós pensarmos
que, em 1906, como vamos ver em pouco, Santos Dumont, pela primeira vez, o mais
pesado do ar, na frente de todo mundo, e com várias testemunhas, de fato foi o
pai da aviação mundial.
E que apenas
63 anos depois o homem pisou na Lua, foi o segmento do conhecimento humano que
mais progrediu. Em apenas 63 anos, tiramos os pés do chão, e colocamos os pés
na Lua, e 113 anos depois não há mais limites para as nossas conquistas
espaciais.
Uma ironia
do destino é que Santos Dumont também nasceu no dia 20 de julho de 1873. E foi
no dia 20 de julho de 1969 que Armstrong, Buzz Aldrin e o Collins, com o módulo
da Apollo 11, executaram a missão de pousar na Lua. Nada é por acaso.
Consola,
portanto, um pouco, do nosso amigo Santos Dumont, cujo pai Henry Dumont, que
faleceu antes de ver a glória do seu filho, foi um dos homens mais ricos do
Brasil, um grande investidor.
E teve o
maior investimento agropecuário do Brasil na época, com fazendas de café; a sua
mãe era de origem portuguesa e a família se mudou várias vezes.
Uma das
mudanças foi onde nasceu o menino Alberto, que era o sexto filho de oito, e que
nasceu nessa cidade de Minas Gerais, volta lá um pouquinho, que hoje se chama
Santos Dumont, aliás, por iniciativa de um parente, Osvaldo Henrique Castello
Branco. Mas, na época chamava-se Cabangu, no distrito João Aires, que
posteriormente mudou o nome para Palmira, e, hoje, Santos Dumont.
E a família
se muda novamente para onde, hoje, é a cidade de Ribeirão Preto, e faz lá um
imenso projeto de café, com centenas de milhares de alqueires. Para vocês terem
uma ideia, a fazenda tinha 70 quilômetros de estrada de terra, 44 quilômetros
de estrada de ferro.
E foi nesse
local que Alberto Santos Dumont é criado, mexendo nas locomotivas, aprendendo
mecânica, e não raras vezes pilotando.
De aparência
aparentemente frágil, porque ele era magrinho e um pouco “mirradinho”, entre
aspas, era de uma energia física absurda. E dizem os relatos da época que os
cascas-grossas das locomotivas não aguentavam o ritmo de trabalho que ele
impelia junto com os funcionários.
Estão aí
umas fotos do empreendimento de café; e foi da fortuna do café, o pai, embora
engenheiro formado na França, portanto o filho depois vai herdar essa tradição
quando vai estudar em Paris, o pai põe toda a engenharia dele nos trilhos. E,
depois, põe a engenharia dele na produção de café, o que o torna, como já
disse, uma das maiores fortunas do Brasil.
Na
sequência, já adolescente, Santos Dumont se encanta ao ler os livros de Júlio
Verne, de Victor Hugo, de Flammarion, principalmente “A volta ao mundo em 80
dias”, os projetos do submarino, “Cinco semanas em um balão”, “Viagem ao centro
da Terra”. E, segundo alguns biógrafos, é ali que ele diz que vai revolucionar
o mundo com grandes inventos.
Ele fala
isso aqui: “O que eu estou vendo não é, o que é está por vir; então eu vou
fazer com que as coisas aconteçam.” Nasce nele o espírito de inventor. Aqui
estão mais alguns dos autores que ele admirava, como o Wilfrid de Fonvielle. É
interessante, ele foi alfabetizado em português e francês, aprendeu a falar
francês primeiro com o pai.
Então,
quando ele foi para a França, ele já falava francês e leu esses livros no
original, pequeno. E a família, no auge da sua prosperidade, realiza uma viagem
a Paris em 1891, e lá ele assiste uma das famosas feiras. Lembrando que Paris,
na época, era a Cidade da Luz, Nova York ainda estaria por acontecer, e outros
grandes centros ainda estariam por acontecer.
Paris era o
grande centro, em todos os sentidos, principalmente na ciência. E ele se
encanta ao ver a feira de ciências de Paris, principalmente o motor a
combustão, que estava nascendo naquele momento. Comenta com o pai que, na
primeira oportunidade, ele iria morar em Paris e iria completar os seus estudos
lá.
E assim iria
acontecer. Quando o pai falece precocemente, com cerca de 70 anos, o pai divide
a fortuna em vida. Isso é importante, é um detalhe histórico interessante: ele
pega todo o dinheiro dele, que poderia ser usado para tantas coisas,
principalmente em Paris, que era a capital da festinha, e ele vai empenhar e
investir toda a sua fortuna nos projetos que ele vinha a desenvolver.
E gasta
quase toda ela nesses projetos, que foram inicialmente os balões, com uma série
de números. Chegou até o número 20, sendo que o número 6 foi o mais famoso,
porque foi ele que deu a volta na Torre Eiffel.
Com esses
balões, ele sofreu dois acidentes graves, num dos quais ele quase perde a vida;
em função do hélio, que era muito volátil, e de estruturas que não tinham
dirigibilidade. Mas o grande momento é quando ele consegue a dirigibilidade,
ele se inspira muito em Bartolomeu de Gusmão, que em 1709 já tinha feito os
experimentos com balão.
E ele,
quando era pequeno, também tinha feito muitos experimentos com balão, com o
pai, e com pipas - eu ia trazer uma pipa aqui, mas a minha assessoria não
trouxe -; porque foram as pipas que lhe deram os primeiros sentimentos de voar,
junto com o balão. E, segundo ele, o Demoiselle depois seria inspirado no
desenho da pipa.
E muito bem,
isso foi o Brasil, o menor balão deles, mas o que tinha mais dirigibilidade, e
ele inaugurou, piada à parte, o Uber da época, porque ele se locomovia em
Paris, que era a grande metrópole, de balão.
Ele ia para
as festas, voltava, se deslocava, enfim, não mais de carro. Ganhou vários
prêmios, começou a ganhar notoriedade.
Alguns
desses prêmios eram pagos em dinheiro, ele foi também completando o caixa dele,
porque já estava gastando a fortuna do pai com vários e vários experimentos. Eu
não vou cansá-los agora. Até que finalmente... antes, porém, é importante dizer
que o Zeppelin, o famoso dirigível alemão, que depois seria astro dos ares nos
anos 1930, foi 90% inspirado nos experimentos de Santos Dumont, inclusive com
as suas fragilidades.
E chegamos
ao mais pesado que o ar: Santos Dumont, aqui é um filme, apenas para dizer que
os irmãos Wright, realmente, não foram os pioneiros da aviação, me desculpem os
americanos.
Eles dizem
que, em 1903, eles voaram numa fazenda no interior dos Estados Unidos,
catapultados por cima de um..., mas Santos Dumont não: ele decolou e pousou na
frente de várias testemunhas.
Segundo os
franceses, também houve um experimento secreto do exército francês em 1890,
mas, também, sem testemunhas; portanto, segundo os próprios americanos, esse é
um filme dos Estados Unidos, do Smithsonian Museum, onde mostra que, realmente,
para efeito público, Santos Dumont foi o primeiro a fazer voar o mais leve que
o ar.
Num aparelho
que, curiosamente, tem as asas maiores atrás, e os ailerons e profundores na
frente, parecido com que o Gripen tenta fazer hoje. E que, segundo alguns
cientistas aeronáuticos, vai ser o futuro: a inversão da fuselagem, com as asas
grandes atrás e as pequenas na frente, como foi o protótipo do 14 Bis.
Porém, foi o
Demoiselle que, realmente - como vai se mostrar -, funcionou; nós trouxemos uma
maquete deles. Agradecemos à Base Aérea de São Paulo na figura do coronel
Jailson e do coronel Neves, pela logística de trazer o Demoiselle para cá; e,
se nós pegarmos a maquete do Demoiselle hoje, é a réplica de todos os aviões
que a gente conhece hoje em escala maior.
E foi no dia
23 de outubro de 1906 que, realmente, a chamada “Ave de rapina” - que era o
apelido do 14 Bis - fez o seu voo em Paris, ganhou um prêmio, enfim, Santos
Dumont aí ganha a sua autoridade. Ali à esquerda, embaixo, o Demoiselle, que é
uma concepção mais avançada, de 1907, que é considerada o primeiro avião com
dirigibilidade do mundo.
Aqui a nossa
homenagem aos astronautas, dos 63 anos de evolução, e em particular ao nosso
astronauta, o ministro Marcos Pontes, hoje no Ministério da Ciência e
Tecnologia. Hoje está aqui o seu zero-dois, brigadeiro Pazini, representando
todo esse sonho brasileiro aeroespacial.
E, claro, não poderia deixar de citar o nosso brigadeiro Ozires Silva
também, que, por razões de saúde, não pôde estar presente hoje, mas que aqui é
lembrado. Por fim, uma linha do tempo rápida da aviação: de 1709, com
Bartolomeu de Gusmão, passando por Santos Dumont, até grandes heróis que a
aviação brasileira teve; a travessia do Atlântico Sul feita por um brasileiro,
depois feita por um português.
Lembrando que a travessia do Atlântico Sul é muito mais difícil do que a
travessia do Atlântico Norte, que os americanos se gabam, por causa da rota de
um terço a mais de distância, menos pontos de apoio, ventos mais difíceis.
E o Brasil, então, realmente teve uma escalada meteórica em relação aos
desenvolvimentos na área de aviação. A gente se saiu muito na frente. Santos
Dumont não apenas foi o inventor das máquinas aéreas, mas do relógio de pulso,
do chuveiro aquecido, de muitas invenções de casa, enfim.
Eu vou terminar essa minha breve explanação falando que o futuro é o
espaço, e, o espaço, sem limites. A gratidão do Brasil às nossas asas de azul,
aos nossos anjos de azul, que protegem o nosso Brasil, e esta Casa Legislativa
não poderia deixar passar uma homenagem tão sincera e tão legal àqueles que
tanto nos deram.
Lembrando
que hoje eu fiz questão de trazer todos os meus brevês da aviação, começando
pelo do Aeroclube de São Paulo, de 1978, onde fui asa do Aeroclube; depois, o
curso que eu fiz no Estados Unidos, em 1979 e 1980.
Depois o
brevê da Marinha do Brasil, de piloto aeronaval; depois o brevê de piloto da
Aviação do Exército, general Peternelli foi comandante. Não está aqui o brevê
do curso que a gente fez na França também, de seis meses, do oficial de
controle e informação de voo.
Enfim, de
uma vida toda com asas também. Não poderia deixar de citar as pessoas que vão
ser homenageadas agora, na sequência. E eu vou me permitir um breve, antes de
ler o currículo, um breve elogio: brigadeiro Cury é um verdadeiro visionário.
O senhor é
um homem, um caçador na essência da palavra, o senhor comprou a ideia de fazer
uma grande cerimônia em homenagem à Força Aérea desde o primeiro momento. E, se
esta festa é bonita, é graças ao senhor e a sua brilhante equipe, que não
mediram esforços para que esse sonho se realizasse.
Além de o
senhor ser uma pessoa de um coração generoso e de uma personalidade muito
querida. General Peternelli, o senhor, eu lembro ainda, de 1979 e 1980, voando
no Aeroclube de Resende, lançando os cadetes de paraquedas, o senhor realmente
era um visionário.
Tirou o
brevê lá atrás, voava todos os tipos de avião que a gente pode imaginar, quando
o Exército nem imaginava... aliás, a gente já teve aviação, mas não imaginava
que iria retomá-la. O senhor já voava com os cadetes, já entusiasmava os
cadetes a aprenderem a voar, já lançava os cadetes de paraquedas.
Tudo isso
está muito vivo na nossa memória. E Deus lhe abençoou não só com a sua carreira
na aviação do Exército, como com a sua eleição para deputado federal.
Finalmente,
brigadeiro Pazini, o senhor também teve uma carreira linda no meio científico,
idealista, fez do ITA a sua casa, os seus sonhos. Deus queira que o Brasil
tenha condições de aproveitar pessoas do seu nível, e que a gente possa, um
dia, realizar todos os sonhos que estão dentro dessa cabeça maravilhosa.
Por tudo
isso, eu aproveito esta oportunidade para chamar à frente, para receber a
medalha, o Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo, que é
conferido por esta Casa a pessoas físicas e jurídicas, brasileiras ou
estrangeiras, que tiveram destaque na sociedade e na sua atuação no estado de
São Paulo.
Convido para
vir à frente neste momento o tenente-brigadeiro do ar e comandante-geral de
apoio da Aeronáutica, Paulo João Cury; o general de divisão Roberto Sebastião
Peternelli, deputado federal; e o excelentíssimo senhor brigadeiro, engenheiro
do ar, meu amigo Brandão Pazini. Eu vou convidar neste momento o deputado
Carlão Pignatari, Coronel Telhada, e o deputado Gil Diniz para a gente outorgar
o colar.
* * *
- É feita a outorga do Colar de Honra ao Mérito
Legislativo do Estado de São Paulo.
* * *
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL - Antes de
passar a palavra ao brigadeiro Cury, só queria ler o currículo bem rapidinho.
Caçador raiz, piloto raiz; foi oficial de pessoal do 1º Esquadrão, do 1º Grupo
de Aviação de Caça; oficial de navegação; oficial de operações; comandante do
1º, do 14º Grupo de Aviação de Caça.
Enfim,
sempre esteve na linha de frente. Na quarta seção do Estado-Maior do Catre;
chefe da 3ª Seção do Estado-Maior do Catre; chefe da Divisão Técnica do Parque,
turma da Afadi.
Vou passar a
palavra ao general Peternelli antes, porque tem um compromisso em Brasília.
General Peternelli é da turma de 77? De 76, um ano antes do Bolsonaro; fez
Escola Preparatória de Cadetes; e fez AMAN em 1976; comandou o Batalhão de
Aviação do Exército; foi comandante da 8ª Brigada de Infantaria em Pelotas,
enfim.
Mas o que mais me chama a atenção no vasto
currículo do general Peternelli, além de paraquedista médio salto, salto livre,
é, mais uma vez, a audácia dele em tudo o que ele pôde empreender nessa vida.
General, com a palavra.
O SR. ROBERTO SEBASTIÃO PETERNELLI
JÚNIOR - Inicialmente,
cumprimentar o capitão Castello Branco, que fez essa brilhante cerimônia à
Força Aérea e aos aviadores.
Cumprimentar
o brigadeiro Cury, em nome do qual cumprimento todos os aviadores aqui do nosso
País. Cumprimentar o meu primo, brigadeiro Pazini, que é sempre um orgulho
muito grande da família. Cumprimentar os demais deputados estaduais que nos
honram com esta presença.
Hoje, na
data de hoje, é muito expressivo e muito justo homenagear os aviadores. Nada
melhor do que a nossa Força Aérea para capitanear essa nossa atividade.
Junto com
isso, homenageamos a todos os aviadores, a começar pelos aviadores navais, os
aviadores do nosso Exército brasileiro, os aviadores da nossa Polícia Militar,
os nossos aviadores da nossa Polícia Civil, os aviadores da aviação comercial,
os aviadores da aviação em geral.
Esses que,
capitaneados por Santos Dumont, herdaram a paixão por voar. Mas além da paixão,
que eu poderia falar muito sobre isso, é de cumprimentar pela Força Aérea ao
que representa.
Quando o
capitão Castello Branco projetou a foto e o filme, eu pude lá ver o nosso
correio aéreo brasileiro; é esse o correio aéreo quando se olha o mapa de rotas
do nosso País, parece que está costurando o nosso País de norte a sul, de leste
a oeste, amalgamando todo esse sentimento que nós temos de brasilidade.
Então, eu
fico muito honrado por esta oportunidade, como salientou muito bem o Castello
Branco, no Dia dos Paraquedistas, a quem aproveito para render uma homenagem;
não sem salientar que esse sonho de paraquedista também só é possível graças
aos aviadores. E a eles termino a minha homenagem muito grato.
Estou
procurando ser breve, já que há uma necessidade de comparecer em Brasília por
uma série de atividades. Agradeço a todos pela oportunidade, Castello Branco e
os demais deputados aqui presentes, nós já estamos... são muitas as
coincidências, estávamos há pouco falando com o Carlão, que é oriundo lá de
Votuporanga, a mesma terra do Brigadeiro Pazini.
De lá é a
minha esposa, local que sempre frequentei de longas datas, e muitas recordações
traz. O estado de São Paulo é fundamental e um orgulho para todos nós pela sua
estrutura, exatamente nesse foco da aviação.
Bem lembrou
o Castello Branco, dos idos do Campo de Marte, e dos voos que se realizam em
todo o nosso Brasil. Parabéns à Força Aérea, parabéns a todos os aviadores.
Muito
obrigado por todos. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL - Convidamos o
brigadeiro Cury para fazer o uso da palavra.
O SR. PAULO JOÃO CURY - Bom dia a todos, não vou falar muito de Força
Aérea, porque eu acho que os filmes e os discursos anteriores, realmente, cobriram
toda essa fase gloriosa do Brasil, principalmente no início da aviação.
Falar um
pouco de aviador, que coisa, que coincidência, não é? Acho que o Castello
Branco foi muito feliz em nos escolher, Peternelli e Pazini.
Não sei se o
Pazini autorizou, mas eu vou contar: o Pazini tem uma história maravilhosa na
Força como engenheiro. O Pazini, aos 14 anos de idade, venceu um concurso,
daqueles que eram muito comuns na década de 1960 e 1970, que era tudo “O céu é
o limite”, ou coisa parecida, respondendo sobre Santos Dumont.
Ele foi 20
edições, venceu. O Peternelli eu conhecia bastante da aviação do Exército,
outro aviador de raiz - podemos chamar assim, não é, Castello? - que era,
fiquei surpreso em saber, de asa fixa, paraquedista e outras coisas. A minha
história é mais ou menos parecida: eu sou natural de São José dos Campos,
criado, nasci em Ubatuba.
Houve uma
catástrofe lá pelos anos 1960 em Caraguatatuba, e a Força Aérea estava presente
lá, com os seus H1H, e com os seus C47. E eu tinha o quê? Oito anos de idade?
“É isso que eu quero ser, eu quero ser piloto, mas da Força Aérea, de qualquer
coisa. Eu quero voar.”
E, por obra
e caso do destino, continuei a carreira mudando para São José dos Campos, fui
trabalhar na Embraer, outra coincidência doida: um aprendiz de técnico
trabalhando na Embraer. E dali foi um salto para a Academia da Força Aérea, e
todo esse sonho se concretizou. O que eu quero dizer com isso?
A carreira
de aviador, a carreira de piloto, ela é única, é uma vocação. Não é um emprego,
não é um trabalho, é uma vocação. Ela é maravilhosa. Santos Dumont dizia: “Ver
o mundo de cima é uma coisa fantástica”; eu tenho, prefeito e Carlão, eu sempre
falo para os prefeitos: “Voe, voe em cima das suas cidades, vocês vão ter outra
visão. Vocês vão chegar ao que é, realmente, a sua cidade.”
Essa é essa
minha visão, eu posso dizer, embora obrigado, Castello Branco, como piloto de
caça. Mas tive a oportunidade de voar outros voos, por exemplo, esse litoral do
Brasil de helicóptero, e daqui a Natal ou coisa parecida. É uma visão
fantástica, é uma visão maravilhosa, você tem a oportunidade de encontrar
coisas únicas.
E agora,
praticamente no fim da carreira, tive a oportunidade de ir na Amazônia. É aqui
que eu rendo a minha homenagem ao Exército Brasileiro, à Marinha do Brasil, que
está naqueles encontros lá. Você não imagina que existe alguém lá.
Pousei em
Surucucu; depois alguém pode procurar no mapa e tentar encontrar. Para quem
precisar de uma direção, é mais ou menos assim: sai de Manaus em direção à
Venezuela, quando bater em Boa Vista, anda 300 quilômetros à esquerda. Anda
não, vai de avião: não tem estrada, não tem rio, não tem nada. Lá só chega
aviador, lá o apoio só chega de avião.
Quem está
vivo lá, está vivo e deve isso aos aviadores. Voltando ao tempo, temos lá uma
das frases mais famosas de Churchill, que era: “Nunca tantos deveram a tão
poucos na batalha da Inglaterra”. Onde jovens de 17 anos, 18 anos, com 15 ou 20
horas de voo decolaram para defender o céu da Grã-Bretanha.
Então, a
história do aviador é muito bonita. Para quem gosta de aplicativo, pode olhar
agora no Flight Radar aí, e vão ver: tem uma nuvem, um enxame de aviões agora
cruzando o céu dos Estados Unidos, principalmente da Ásia.
É uma
loucura a quantidade de avião que tem voando, a quantidade de aviador, a
quantidade de gente que está sendo transportada nesse momento.
Então eu,
como o aviador mais antigo aqui, rendo as minhas homenagens a todos os
aviadores da Marinha, do Exército, civis, os militares e todos aqueles que, de
uma forma ou de outra, trazem consigo esse espírito do aviador, um espírito de
desbravadores, um espírito de aventureiro, um espírito de bem com a vida, um
espírito sempre acreditando que tem alguma coisa melhor. O aviador é sempre um
otimista.
Então. o meu
muito obrigado a vocês todos, em especial à minha querida Força Aérea, que está
aqui presente de azul maciço, e à Assembleia, aos nobres deputados, muito
obrigado pelas suas presenças, aos meus amigos. Que sejamos muito felizes e que
os filhos de vocês sejam aviadores também.
Uma boa
tarde a todos, muito obrigado. (Palmas.)
O SR.
PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Convidamos para fazer o uso da palavra o almirante Mello.
O SR. CLÁUDIO HENRIQUE MELLO DE ALMEIDA
- Nobre deputado Castello Branco,
em nome de quem saúdo todos os membros da Casa de Leis; meu amigo,
tenente-brigadeiro João Cury, em nome de quem também cumprimento todos os
demais militares aqui presentes; minhas senhoras e meus senhores, convidados.
Uma quebra
de protocolo aqui, que eu já tenho que me justificar com o brigadeiro depois,
porque, normalmente, depois da autoridade de maior precedência ninguém mais
fala, mas eu fui surpreendido aqui pelo Castello Branco, numa manobra indireta.
E eu
gostaria, já com a devida autorização do brigadeiro, de manifestar, no Dia do
Aviador, na homenagem hoje prestada pela Assembleia Legislativa ao Dia do
Aviador, de manifestar também os cumprimentos em solidariedade da Marinha do
Brasil. É uma satisfação imensa para mim estar podendo, em nome da Marinha aqui
do estado de São Paulo, estar também me manifestando nessa homenagem.
A aviação no
Brasil começa lá no início do século XX, nas asas de Santos Dumont, e a aviação
militar vem por meio da aviação naval; depois, da aviação militar do Exército,
e depois todos esses valores vão ser amalgamados da nossa Força Aérea.
Desde então,
as nossas forças têm atuado de modo solidário, de modo a buscar o interesse
maior do País. O brigadeiro Cury mencionou o apoio prestado pela Força Aérea
Brasileira às nossas guarnições de fronteira.
A Marinha do
Brasil tem o apoio da Força Aérea em diversas situações; tivemos bem
recentemente agora uma atividade de busca e salvamento, tocada aqui pelo estado
de São Paulo, pelo comando do 8º Distrito Naval, a cerca de 800 milhas aí -dá,
mais ou menos, 1.500 quilômetros de distância -, é uma área ainda de responsabilidade
de busca e salvamento do Brasil.
E lá estava
também a nossa Força Aérea, com o KC-130 prestando, também, a tentativa de
localizar um homem que caiu de um navio mercante que estava em direção a Rio
Grande. Coube às nossas forças conduzir essa operação de busca e salvamento; e
lá estava a Força Aérea, já, desde o primeiro momento, nos apoiando.
E, assim, é
em prol do Brasil que nós temos aqui as três forças, e as aviações das três
forças se apoiando, se respeitando, e sempre contribuindo uma com as outras. Eu
gostaria de destacar, principalmente, já foi mencionado pelo general
Peternelli, também pelo Castello Branco; mas principalmente um aspecto da Força
Aérea Brasileira, que é na vertente do desenvolver.
Estamos aqui
com a maquete do KC-390 e essa vertente da Força Aérea, dentro ainda daquele
espírito de Santos Dumont, de trazer o desenvolvimento. Vamos passar aqui por
Ozires Silva, por vários e vários outros empreendedores e otimistas, como disse
o brigadeiro Cury, que acreditam no Brasil.
E aqui está
o resultado concreto dessa criatividade, desse espírito de superação que a
gente vê também dos nossos aviadores, nos nossos engenheiros da Força Aérea
Brasileira.
Enfim, a
nossa Aeronáutica desbravando novos limites, e levando o País sempre para
frente e para o alto. Então, meus parabéns a todos os aviadores no dia de hoje,
e é com muita honra que eu pude usar da palavra aqui, em nome da manhã do
Brasil, em respeito aos nossos aviadores.
Muito
obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL - Gostaríamos
de convidar para fazer o uso da palavra o brigadeiro Pazini.
O SR. MAURÍCIO PAZINI BRANDÃO - Bom dia a todos. Eu queria agradecer ao poder
legislativo do estado de São Paulo, na figura do deputado Castello Branco,
secundado pelo nobre votuporanguense Carlão Pignatari, por esta homenagem que
vocês prestam à Força Aérea, aos aviadores e, em particular, a três pessoas que
vocês escolheram.
Não vou
discutir se merecem ou não, o fato é que a gente está aqui. Com a devida
permissão ao brigadeiro Cury, mais antigo presente, como professor que sou, eu
gostaria de falar um pouquinho mais sobre a história que nos traz aqui hoje.
Santos
Dumont já foi devidamente apresentado pelo deputado Castello Branco. O mês de
outubro é mágico para a Força Aérea Brasileira. Não temos apenas o voo de 23 de
outubro de Santos Dumont em Paris; nós temos também, no dia 17 de outubro, o
voo do avião Muniz M-7, lá no Rio de Janeiro, que representa o primeiro voo do
primeiro protótipo de um avião que seria produzido em série no Brasil.
E isso é
tido, então, como o Dia da Indústria Aeronáutica. Então outubro não traz apenas
uma homenagem aos aviadores que voam, mas também traz uma homenagem aos
engenheiros e técnicos, que constroem as máquinas que os aviadores usam.
E para isso
é bom lembrar um pouquinho da história: pensem em um jovem chamado Alberto
Santos Dumont, cheio de criatividade, cheio de ideias, buscando o Vale do
Silício da época, que era em Paris; e lá ele vai e faz um trabalho que nós
precisamos divulgar melhor no mundo, não apenas no Brasil.
Se algum de
vocês for à Disneylândia, sempre que eles podem, eles impingem às crianças a
imagem de que quem inventou o avião foram os irmãos Wright. Bom, no ano
passado, em Belo Horizonte, aconteceu um encontro que se repete de dois em dois
anos, do International Council of the Aeronautical Sciences. É a mais
importante organização global na área técnica da aeronáutica.
Essa
organização foi criada pelo professor Von Kármán logo depois da Segunda Guerra
Mundial, buscando agregar todos aqueles que têm interesse em aeronáutica do
planeta - por isso que é International Council.
Recentemente,
eles criaram uma sessão de história, e como o encontro de 2018 ia ser no
Brasil, eu falei: “Está na hora de apresentar ao mundo uma visão definitiva e
permanente do que é a história da aviação, que nos leva às máquinas que voam.”
Muito bem,
então eu montei um arcabouço teórico, que apresentei perante toda a comunidade
internacional.
E o resumo disso é o seguinte: se você pegar todas
as aeronaves mais leves, e mais pesadas que o ar, e usar uma metodologia
moderna criada pela NASA, chamada TRL – Technology Readiness Levels, onde a
inovação está no nível 9.
Então nós vamos chegar à conclusão que, de todas as
aeronaves que a humanidade usa hoje, duas foram desenvolvidas por Santos
Dumont: o dirigível, e o avião. Isso é técnico, é indiscutível.
Se alguns dos senhores e senhoras tiver tempo
amanhã, às 15 horas na FAAP, eu vou contar essa história com detalhes, porque
amanhã é o dia 23, então o ministro Marcos Pontes deveria estar presente ao
evento, mas não podendo estar eu fui designado para representá-lo. Eu vou
contar, com detalhes, a história de Santos Dumont do ponto de vista técnico.
E a conclusão é que, de todos os pioneiros da aviação
do planeta inteiro, aquele que deu a maior contribuição para a humanidade foi
Santos Dumont, indiscutivelmente. Ele foi o único que desenvolveu balões,
dirigíveis, aviões e helicópteros; ele não foi apenas um teórico, ele foi um
piloto, ele foi um prático.
Em 12 anos, ele desenvolveu 23 projetos de grande
complexidade. Imagina o que é fazer 23 tipos de aeronaves diferentes em 12
anos, ninguém, na história da humanidade, teve essa criatividade.
E, apesar de
nós celebrarmos o dia 23, uma coisa que a gente precisa ensinar daqui para a
frente, é que o primeiro voo homologado de um avião, na história, é no dia 12
de novembro. Porque, no dia 23, a comissão não estava lá, tinha um monte de
gente tentando voar, e a comissão já estava sem paciência de ir e não
testemunhar o voo.
Aí no dia 23 o Santos Dumont voou, mas a comissão
não estava lá, então não valeu. Quando ele falou que ia voar, no dia 12 de
novembro, a comissão estava lá, então os registros foram feitos como o primeiro
voo certificado de um avião do planeta.
Eu tive o privilégio, ao longo da minha carreira,
de passar alguns dias no Smithsonian Institution, em Washington e tive acesso
aos arquivos do Smithsonian, e lá encontrei um livro chamado “Navigations the
Air”, de maio de 1907, editado por The Aeroclube of America. E lá dentro desse livro eles dizem, em 1907,
que apenas os irmãos Wright, e Santos Dumont, tinham voado o avião e era de
Santos Dumont a primeira demonstração pública de um avião.
São os americanos falando, em 1907. Essas coisas
precisam ser conhecidas e divulgadas em todas as nossas escolas, e que nós
tomemos o espaço que Santos Dumont merece, nós padecemos de uma crise de falta
de marketing. Então, essa era uma primeira história que eu queria contar.
A segunda: depois que Santos Dumont colocou essas
máquinas maravilhosas à nossa disposição, todo mundo começou a fabricar avião
no hemisfério norte, no hemisfério sul parece que ninguém fabricava nada.
Em 1914, começa a Primeira Guerra Mundial, e vários
países estão produzindo vários aviões. E, nessa época, um brasileiro do
Exército fez um excelente avião, em 1918 ele demonstrou esse avião. Era um
avião que competia de igual para igual com os melhores aviões que estavam sendo
usados na Primeira Guerra Mundial.
Esse brasileiro chamava-se Vilela e, apesar de ele
ter demonstrado em 1918 que o avião dele era igual, ou melhor, do que os
melhores, a solução política da época foi comprar os aviões baratos que estavam
sobrando da Primeira Guerra Mundial. Então, nós perdemos a chance de instituir
uma indústria aeronáutica brasileira em 1918.
E o tempo foi passando, e a percepção é que, para a
gente ter aviões, a gente precisava ter engenharia. São os engenheiros e
técnicos que criam as máquinas que os aviadores usam e, quem partiu na frente,
foi a Marinha.
A Marinha enviou, para estudar na Inglaterra, o
Aboim, que é o primeiro engenheiro aeronáutico do Brasil; logo em seguida veio
o Exército, que produziu o Guedes Muniz, que foi o segundo engenheiro
aeronáutico do Brasil.
E o Guedes Muniz, ao aprender na França - o Aboim
foi na Inglaterra - ele traz pra cá um conhecimento que permite chegar ao avião
Muniz M7, que é o primeiro avião de projeto nacional fabricado integralmente no
Brasil em série, mas isso já é 1935.
Mesmo assim, soluções políticas na época não
favoreceram a continuidade disso, por trás estava o Henrique Lage, que veio a
falecer em 1941, e continuamos comprando aviões estrangeiros.
Até que, definitivamente, a partir de uma
iniciativa do Exército, que criou o primeiro curso de engenharia aeronáutica do
Brasil em 1939 no IME, dali saiu a primeira turma de engenheiros aeronáuticos
Brasil, dentre os quais, Casimiro Montenegro Filho.
Então, Casimiro Montenegro vai aos Estados Unidos
buscar o melhor que havia à época, ele trouxe simplesmente o chefe da Faculdade
de Engenharia Aeronáutica do MIT para ser o primeiro reitor de uma escola e ele
sabia que ele tinha que formar engenheiros. De forma que esses engenheiros, no
futuro, 20 anos depois, viessem gerar a Embraer.
Então, nós comemoramos em outubro toda a essência
da Aeronáutica Brasileira. A essência daqueles que voam e a essência daqueles
que produzem as máquinas que permitem, hoje, à Força Aérea Brasileira ser uma
força que emprega uma quantidade enorme de aviões nacionais.
Poucas são as forças aéreas no mundo que têm essa
marca, marca própria. Então, se hoje nós temos um poder aeroespacial forte, com
uma Embraer sendo fruto de orgulho, ocupando espaço entre os melhores
fabricantes do mundo, é porque esse trabalho todo foi desenvolvido graças à
visão de estadistas dentro das três forças armadas.
A nossa Marinha, com a sua aviação naval, o nosso
Exército, com a sua aviação militar; e a nossa Força Aérea, que foi criada do
seio da Marinha e do Exército, e adquiriu as suas asas próprias.
Parabéns à Força Aérea Brasileira, parabéns a todos
aqueles que voam e que fazem voar, porque é dessa união que nós temos o poder,
que faz com que o Brasil tenha a soberania no seu espaço aéreo.
Obrigado.
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ
JANTÁLIA - Agradecemos, e registramos, a presença do deputado
estadual Adalberto Freitas, está conosco aqui já, uma salva de palmas, por
favor.
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL - Gostaríamos de convidar para fazer uso da palavra,
o nobre deputado Carlão Pignatari.
O SR. CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Meu bom dia
a todos.
Cumprimentar o nosso amigo, deputado estadual
Castello Branco e cumprimentar os nossos homenageados: que é o tenente-brigadeiro
Cury - que tem um sonho que depois eu
vou conversar sobre o sonho dele, para ele tirar esse sonho, para ver se eu
consigo demovê-lo da ideia desse sonho que ele tem -, mas cumprimentá-lo;
cumprimentar o deputado federal Peternelli, que precisou ir, e que tem
compromisso hoje em Brasília.
Cumprimentar o brigadeiro engenheiro Pazini, que
foi na nossa infância, um bom amigo lá na nossa cidade, na cidade de
Votuporanga, qual o pai dele, como um exímio nadador ensinou todos nós a nadar.
Empurrava dentro dos rios, empurrava dentro dos tanques, e ficava: “Vai,
menino, aprende a nadar”, senão não tinha jeito. E esse é o seu Brandão, onde a
mãe dele está até hoje.
E fico muito feliz, hoje, de poder estar aqui
presente nessa belíssima homenagem que o capitão Castello Branco, nosso
deputado estadual, mas cumprimentar os outros aqui: o Gil, que é o líder do
PSL; deputado Coronel Telhada; deputado Adalberto Freitas; cumprimentar a
todos.
E dizer que eu acho que nós, civis, não é Gil? Nós
só temos que agradecer, viu almirante, agradecer ao grande serviço prestados
pelas Forças Armadas, e pela Força Aérea Brasileira.
Quando, na defesa do nosso território, da nossa
soberania junto com o Exército, a Marinha e a Aeronáutica, fizeram que este
País nunca entrasse em confusão e em conflito. Somente nos séculos passados,
mas que hoje, brigadeiro Cury, a gente tem a certeza de ter não só o
desenvolvimento tecnológico.
Como aqui o brigadeiro Pazini - que era Maurício,
mas agora mudou: Maurício Brandão, como o irmão dele também foi para o
Exército, mais velho que ele era Brandão.
Então, ele pegou o nome da mãe que é Pazini -, mas
dizer que a gente sabe que o grande desenvolvimento... quando você vê essas
aeronaves, os nossos supertucanos, a história da aviação brasileira se confunde
com a história mundial.
Então acho que isso é importante, nós temos aqui
apenas uma palavra de agradecimento a toda essa tropa de azul, que nos orgulha
a nos engrandece cada vez mais.
Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL - Eu vou passar a palavra para os outros deputados,
mas antes eu gostaria de apresentar mais um vídeo da Força Aérea; por favor.
* * *
- É exibido o vídeo.
* * *
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL - Convidamos para fazer o uso da palavra, o nobre
deputado Coronel Telhada.
O SR. CORONEL TELHADA - PP - Bom dia a
todos. Quero primeiro saudar o capitão Castello Branco, nosso deputado e
presidente desta sessão solene; bem como o deputado Carlão Pignatari; saudar a
mais alta autoridade militar, o tenente-brigadeiro Paulo João Cury, nosso
amigo; o brigadeiro Pazini também, que está sendo homenageado nesta data, bem
como citar o nome do nosso deputado federal, general Peternelli, que teve que
se retirar; saudar os demais deputados estaduais; saudar o senhor almirante
Melo, em nome de quem saúdo a nossa Marinha; saudar o general Carmona, em nome
de quem saúdo os nossos homens e mulheres do Exército brasileiro; os demais
oficiais generais; os senhores brigadeiros aqui presentes; a todos os senhores
e senhoras.
Só agradecer a todos aqui, parabéns pela missão que
executam. Você falou muito em história, inclusive, o dia 20 de julho não é só
importante porque nasceu Santos Dumont, mas nasceu o meu neto também, o João
Paulo, quase xará do nosso comandante.
Muito se falou em história, nós temos muita glória
no passado, mas, apesar de ser uma data festiva hoje, eu queria alertar a todos
que a história ainda está sendo feita.
Nós estamos passando uma situação muito complicada
em toda a América Latina, que tem me preocupado muito: diariamente nós vemos
conflitos em todos os países.
Isso mostra que os problemas continuam, há um
movimento muito forte da esquerda, no sentido de se bagunçar ainda mais os
países que procuram se alinhar, procuram ser países de Primeiro Mundo e o
Brasil é um dos países que correm esse risco.
Então, alertar a todos os senhores e senhoras nas
suas missões, nobres missões, para ficarem atentos. Lealdade, disciplina,
hierarquia, civismo são palavras que não são só palavras ditas no passado, mas
no presente, para que nós tenhamos um futuro garantido. A situação é uma
situação que todos nós, ao analisarmos, devemos nos preocupar e, mais do que
nunca, estar firmados nos nossos juramentos. Todos nós aqui, militares e
policiais militares, prestamos esse juramento. Então estejamos unidos,
irmanados.
Parabéns ao
capitão Castello Branco pela brilhante solenidade; parabéns a todos os senhores
e senhoras que já foram citados aqui como partícipes dessa união. Nós,
brasileiros do bem, nós brasileiros guerreiros, nós brasileiros que queremos o
bem para a nossa Nação, temos que estar cada vez mais unidos.
É muito bonito ver esta Casa toda azul da nossa
querida Força Aérea Brasileira. Parabéns a todos os senhores e senhoras, viva o
Dia do Aviador. Minha continência a todos os senhores e senhoras.
Muito obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL - Convidamos o deputado Gil Diniz, para fazer o uso
da palavra; e, na sequência, o deputado Adalberto Freitas.
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ
JANTÁLIA - Agradecemos e registramos a presença do deputado
estadual Frederico d’Avila, aqui presente. Uma salva de palmas, por favor.
O SR. GIL DINIZ - PSL - Meu bom dia
a todos, muito obrigado Capitão Castello Branco. Parabéns por essa homenagem ao
Dia do Aviador, à Força Aérea Brasileira.
Cumprimentar aqui os homenageados: brigadeiro Cury;
Pazini, em nome de quem eu cumprimento toda a Mesa; os nossos deputados aqui
presentes, Coronel Telhada, Adalberto Freitas, Frederico d’Avila.
É uma alegria estar aqui nesta manhã, que desde
criança, quando nós olhamos para o céu e vemos cada aeronave cruzando o céu do
nosso Brasil, nos emociona.
Várias vezes eu fiquei emocionado ao ver a
Esquadrilha da Fumaça, passando ali com os seus aviões, meus filhos também se
emocionam bastante. Então é um dia de celebrar, um dia de comemorar.
Como o brigadeiro Pazini falou, falta, às vezes,
muito marketing da nossa parte, fazer a propaganda. Olha que história
maravilhosa que foi contada aqui, de grandes brasileiros, de heróis, que
fizeram a nossa história e, outros heróis vivos, fazem a nossa história também.
Entregamos outro dia - a deputada Leticia Aguiar -
fez uma homenagem a Ozires, aqui neste mesmo plenário e eu disse para ele, eu
tive essa oportunidade de falar: “Olha, os meus filhos conhecerão a sua
história”.
Uma história de valor, valor que, muitas vezes,
falta a nossa sociedade. Esses homens, e mulheres, pioneiros, desbravadores,
que tanto contribuem para a formação do País.
Então hoje é um dia de alegria, estava aqui
escutando emocionado. Contem conosco não só aqui na Assembleia, com a nossa
pequena contribuição. Nós estamos em uma discussão enorme no Congresso Nacional
- e o deputado Peternelli estava aqui - justamente tratando da proteção social
dos nossos militares, por exemplo.
Nós acompanhamos atentamente, porque precisamos
proteger também aqueles que nos protegem, aqueles que - como o Coronel Telhada
disse aqui - juraram dar a sua própria vida; juraram nos defender, se preciso
for, com o sacrifício da própria vida.
Então parabéns, esta Casa é de vocês também. Tenho
muito orgulho de defender as Forças Armadas aqui neste plenário, os nossos
policiais militares também. Parabéns à Aviação; parabéns aos aviadores; e o meu
viva à Força Aérea Brasileira. A vocês todo o nosso respeito e consideração.
Bom dia a todos, e muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL - Deputado Adalberto Freitas. Prepara Frederico
d’Avila.
O SR. ADALBERTO FREITAS - PSL - Bom dia a
todos, um grande prazer que estou aqui participando deste evento. Quero
cumprimentar os meus amigos, irmãos, Castello Branco e Carlão Pignatari,
autores desse grande evento.
E aproveito para cumprimentar também o brigadeiro
Cury; brigadeiro Pazini; general Peternelli, que não está presente, teve que
sair; almirante, nosso amigo, almirante Melo; e cumprimento todos à Mesa;
cumprimento também o deputado Gil Diniz; Coronel Telhada e o Frederico d’Avila.
E, realmente, para mim é muito importante estar
aqui neste evento, sempre fui um grande admirador das Forças Armadas. Vocês
podem ter certeza que junto com a Marinha e com o Exército, nós brasileiros
sempre depositamos - sempre depositaremos - a confiança em vocês.
Nós estamos passando por momentos de turbulência na
gestão política, que são acompanhadas diariamente, não tem um dia que a gente
não pegue um jornal e televisão, que a gente vê essa crise que se arrasta já há
muito tempo.
Com a eleição do nosso presidente, Jair Bolsonaro -
a população pedia isso - eu tenho certeza, e vocês podem ter certeza também,
que a população brasileira, e todos os brasileiros, tem muita confiança no
grande trabalho que vocês prestam à Nação.
Nós brasileiros, sabemos que, por pior que seja a
situação, se chegar um momento que precisar de vocês, contamos com o apoio de
vocês, como sempre contamos e sempre contaremos.
A nossa fé em vocês é muito grande. Então, só tenho
que agradecer por vocês prestarem esse grande serviço à Nação. Quero
parabenizar a todos pelo Dia do Aviador e da Força Aérea, e podem contar com um
amigo aqui na Assembleia Legislativa.
Muito obrigado a todos.
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL - Frederico d’Avila, que é piloto. Carlão Pignatari
também é piloto.
O SR. FREDERICO D’AVILA - PSL - Não tão bom
quanto o senhor. Queria cumprimentar o brigadeiro Cury; o almirante Melo;
general Carmona, meu amigo de longa data; deputado Castello Branco, propositor
desta sessão solene; Coronel Telhada; meu líder, Gil Diniz e o querido amigo
deputado Adalberto Freitas.
Bom, serei rápido. Como o deputado falou, também
sou piloto, fui checado pelo então major da Força Aérea Brasileira, Fleming;
minha instrução de FR foi toda com o pessoal do SRPV – São Paulo: Sargento Feliano,
subtenente Titos.
Tenho o maior respeito por todos os aviadores da
Força Aérea - e principalmente aqueles que estão atrás dos radares -, do DECEA,
do SRPV São Paulo, e de todos os terminais movimentados do País, e dos
Cindactas, que estão cobrindo toda a nossa Nação.
Parabéns a todo o corpo de sargentos que está por
trás dos radares, sempre prezando pela nossa segurança. Não existe conforto
maior, brigadeiro Cury, quando a gente ouve o famoso: “Vigilância radar”, a
gente sabe que está em boas mãos.
E queria aqui dizer que a Força Aérea Brasileira é
um orgulho para o Brasil, dadas as dificuldades financeiras que o Brasil tem
passado, ainda consegue prestar um serviço de qualidade para a população.
Eu não tenho medo nenhum em dizer que eu preferia
muito mais quando era o DAC do que a atual ANAC. Tínhamos problemas naquele
tempo, mas a coisa funcionava bem, razoavelmente bem, e a gente conhecia as
pessoas. Fiz todos os meus exames de saúde no ASP, sempre fui muito bem tratado
lá, fiz amigos dentro da Força Aérea.
O próprio brigadeiro - não sei se ainda está na
ativa - o Hélio Severino da Silva Filho, esteve no meu casamento; o próprio
brigadeiro - meu xará - Frederico
Moretti, também meu amigo, gosto muito dele; e muitos, esses que me instruíram,
principalmente no curso por instrumentos, eu tenho o maior respeito pela
qualificação que a Força Aérea dá não só aos seus oficiais, mas também ao seu
corpo de sargentos.
Sendo assim, apesar de todas as dificuldades da
Marinha, do Exército - já conversamos
muito -, da Aeronáutica, nós temos para nós que, com a chegada do presidente
Bolsonaro ao poder máximo da Nação, vamos encerrar - ou já encerramos -,
general Carmona, aqueles 34 anos, Coronel Telhada, de perseguição a quem veste
uma farda.
Foram perseguidos - fosse da Força Aérea, da
Marinha, da Aeronáutica, da Polícia Militar – todos os que vestiram uma farda
nesses 34 anos, foram culpados por todas as mazelas do nosso País,
principalmente quando se referiam ao período que eu chamo de regime militar.
Mas é um regime onde nós fomos salvos de algo muito
pior, que foi o que aconteceu em Cuba, e que quase aconteceu no Chile em
1973. Então, como bem disse o Coronel
Telhada: “A cobra não está morta, ela está combalida, mas não está morta”; a
cobra do socialismo está combalida, mas não está morta.
E eu, que além de piloto também sou agricultor, a
gente sabe que não adianta você extirpar uma praga só removendo a parte aérea,
você tem que remover as raízes também. E não é porque o tempo está “cavok” que
a gente não precisa de radar e de “stormscope”. Então sempre atento, e qualquer
dúvida, brigadeiro, aciona “aident”.
Viva a Força Aérea Brasileira, obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL - Nós vamos assistir um vídeo resumo, bem rapidinho.
Se Santos Dumont estivesse vivo, faria 146 anos
este ano; nossa Força Aérea ,78 anos. Estamos caminhando, em 2021, para os 80
anos da Força. E, antes de apresentar o vídeo, eu gostaria de fazer alguns
comentários da vida pessoal de Santos Dumont: a gente enaltece a personalidade
de gênio que foi, e se esquece do lado humano.
Quando Santos Dumont faz o Demoiselle, ele ainda
fica mais alguns anos em Paris, e volta para o Brasil em 1912 - final de 1912 -
por várias razões, ele fala: “Eu tenho que fazer a aeronave no Brasil, meu país
é que precisa, a minha missão está concluída na Europa”.
E ele deu sorte, porque logo depois estoura a
Primeira Guerra Mundial. Ele começa a desenvolver um longo trabalho científico
no Brasil, que, por várias razões, não foi bem aproveitado. O Brasil, ao final
da Primeira Guerra, em 1918, entra numa fase complexa da sua vida política, a
Intentona de 1924, de 1925, a Revolução de 1930.
Santos Dumont acabou adquirindo, de certa forma,
depressão, esse é o diagnóstico que se faz atualmente; ele ficou sabendo que
tinha uma doença rara - que é a esclerose múltipla - é uma doença dura, até
hoje não tem cura; além de outros aspectos de sua personalidade, da sua
natureza.
De maneira que tudo isso o leva a tirar a sua vida
no Guarujá, por enforcamento, no dia 23 de julho de 1932, quase no mesmo dia em
que ele nasceu. Segundo alguns estudiosos, quando você entra e sai pelo mesmo
quadrante, é sinal que você é um cara de elevada espiritualidade.
Então, em homenagem a Santos Dumont, vamos assistir
a um vídeo resumo da sua história.
* * *
- É exibido o vídeo.
* * *
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL - Faz parte da nossa solenidade, agora, que a gente
homenageie algumas personalidades, algumas instituições, da Força Aérea
Brasileira, através de placas. Eu vou pegar o microfone sem fio, e vou então
chamando essas entidades, para que sejam homenageadas pela Assembleia.
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ
JANTÁLIA - Nós queremos agradecer, e registrar, a presença do
professor Reginaldo Gomes, presidente da Confederação Brasileira de
Fisiculturismo. Muito obrigado pela presença, presidente.
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL - Bom, eu vou começar convidando à frente o coronel
aviador Jailson Oliveira da Silva, que não mediu esforços. Coronel Jailson, por
favor. Foram três meses de trabalho intenso, após a nossa reunião. Coronel
Jailson, seu comando e toda a sua equipe contribuíram muito para o êxito.
Lembrando que é a primeira vez na história da
Assembleia Legislativa de São Paulo, desde 1834, que tem um caça pousado no
estacionamento, e o Demoiselle no Hall Monumental. Jailson, muito obrigado.
Controlar, defender e integrar. (Palmas.)
* * *
- É entregue a placa de homenagem. (Palmas.)
* * *
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL - Gostaríamos de convidar talvez um dos serviços mais
importantes da Aeronáutica no estado de São Paulo: Serviço Regional de Proteção ao Voo.
Gostaríamos que o seu comandante viesse receber,
ele, que me dizia há pouco: “O Brasil tem a segunda maior frota de aviões do
mundo, é o quinto maior país em extensão territorial, mas nós somos o terceiro
maior tráfego aéreo do mundo, só perde para os Estados Unidos e para a União
Europeia.
Depois é o Brasil e, pela sua complexidade e
extensão, talvez um dos mais difíceis do mundo”. Então, ao SRPV, o
reconhecimento e a nossa eterna gratidão, pelos relevantes serviços prestados à
pátria brasileira. Controlar, defender e integrar. (Palmas.)
* * *
- É entregue a placa de homenagem. (Palmas.)
* * *
O SR.
ANDERSON DA COSTA TUROLA - Bom, muito obrigado a todos. Bom
dia. Em nome do Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo, a Organização
Regional do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro, gostaríamos de
agradecer essa justa e belíssima homenagem da Assembleia Legislativa de São
Paulo.
Reforçando que o Brasil, como um país signatário da
Organização da Aviação Civil Internacional, no mês passado, ele foi mais uma
vez eleito para o Grupo 1, que é o seleto grupo dos 11 países que ditam todas
as regras da aviação internacional.
Então, nós
fazemos parte da ICAO desde 1944. E, desde então, nós conseguimos a manutenção
nesse seleto Grupo, o 1, que é uma honra e uma satisfação, em reconhecimento do
trabalho prestado aqui pela Força Aérea.
E, por todos aqueles que trabalham em prol da
navegação, da segurança das operações aéreas, muito obrigado.
E obrigado em nome do SRPV São Paulo, por esta
homenagem. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL - Gostaríamos de homenagear o DCTA, o Departamento de
Ciência e Tecnologia Aeroespacial, que dispensa apresentações, porque aqui está
o futuro, para que viesse receber essa homenagem. Vou convidar o brigadeiro
Pazini para entregar comigo essa placa merecida. A casa dos gênios brasileiros,
nosso Vale do Silício ali no Vale do Paraíba.
* * *
- É entregue a placa de homenagem. (Palmas.)
* * *
O SR. MAURÍCIO PAZINI BRANDÃO - Muito
obrigado pela homenagem - em nome do nosso diretor-geral, tenente-brigadeiro
Aguiar, que não pôde estar presente - à Mesa que compôs, que fez essa brilhante
homenagem à Força Aérea. O DCTA, Departamento de Ciência e Tecnologia
Aeroespacial, realmente congrega a aviação, a tecnologia, a inovação dos nossos
engenheiros, tudo o que se pode produzir de melhor em ciência e tecnologia. É
uma honra para nós sermos homenageado por uma tão nobre Casa, muito obrigado.
(Palmas.)
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL - Muito Obrigado. Nós gostaríamos, também, de
homenagear a Academia da Força Aérea, em Pirassununga, lembrando que o estado
de São Paulo foi muito beneficiado pela Força Aérea.
É o estado que mais unidades da Força Aérea tem,
houve investimentos maciços no Estado. São mais de 17 mil homens, e mais de 100
mil inativos e pensionistas, os números são enormes aqui no estado de São
Paulo.
E, com certeza, a Academia da Força Aérea em
Pirassununga presta um relevante serviço. Eu gostaria de passar à mão do
brigadeiro Cury essa placa, que chegue às mãos da Academia, e que ela fique em
lembrança a este momento.
Assim como a Escola de Especialistas da
Aeronáutica, que forma todas as especialidades da Aeronáutica no Brasil, eu
digo o que o backstage da Força Aérea está todo aqui, uma escola linda, e
também Guaratinguetá, no nosso Vale do Silício. E eu gostaria que chegasse às
mãos do comandante o reconhecimento dessa Assembleia Legislativa.
* * *
- É entregue a placa de homenagem. (Palmas.)
* * *
O SR. DAVID
ALMEIDA ALCOLORADO - Apenas complementando, é
importante. Quando nós trouxemos o Comando-Geral de Apoio, todas as diretorias
aqui para o estado de São Paulo, uma das coisas que eu ouvi foi: “Pô, mas o
estado de São Paulo, a Força Aérea não está representada no estado de São
Paulo”.
Pelo contrário, as nossas três escolas são do
estado de São Paulo: a escola que forma sargentos, em Guaratinguetá, a escola
que forma os engenheiros, o ITA, em São José dos Campos, e a escola que forma
os pilotos, os infantes e os intendentes, que é a Academia da Força Aérea em
Pirassununga.
Então hoje, o estado de São Paulo - é bom que nem
fale isso para os outros não ficarem com ciúmes -, mas o Estado de São Paulo
abriga as três escolas de formação da Força Aérea Brasileira.
Parabéns ao nosso querido Estado.
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL - Bom, e um dos epicentros desse trabalho da Força
Aérea é a Base Aérea de São Paulo, agora é uma placa institucional.
Eu gostaria que o coronel Jailson viesse com o
subcomandante, e o major Linhares também e que os nossos deputados aqui
presentes Gil, o Adalberto e o Frederico entregassem essa placa para a base
aérea de São Paulo, que está ali do outro lado do Aeroporto de Cumbica, que,
por si só, é uma outra cidade e com muitas e muitas missões importantes para a
Força Aérea.
* * *
- É entregue a placa de homenagem. (Palmas.)
* * *
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL - Brigadeiro Cury, essa aqui é para o comando-geral
de apoio da Força Aérea Brasileira, 4º Comcap. Para mim é o comando-geral de
apoio mais importante do Brasil, por tudo que significa, que acabamos de dizer,
que fique na sala de honra, e que marque e registre a homenagem desta Casa de
Leis à Força Aérea Brasileira.
Eu convido os nossos deputados todos para
entregarmos juntos, representando aqui o nosso Presidente, Jair Messias
Bolsonaro.
* * *
- É entregue a placa de homenagem. (Palmas.)
* * *
O SR. PAULO JOÃO CURY - Eu
convidaria os nobres deputados para ficar um pouco mais, para encerrar, não é,
deputado Castello Branco? Agradecer a Assembleia Legislativa do Estado de São
Paulo, agradecer a todos que compareceram e que abrilhantaram realmente esta
cerimônia.
Um dia maravilhoso para a Força Aérea, um dia
maravilhoso para os aviadores, e conforme nós estendemos a todos aqueles que
voam, que tem o espírito de voar. Eu queria só complementar uma coisa, quando
eu falei de otimismo eu não complementei.
Vocês já pensaram, quando vocês estão numa sala de
espera para embarcar num avião, no mau tempo lá fora, com raio e tudo, o único
sujeito otimista ali é o piloto, que ele sabe que a vida de vocês está na mão
dele, é quem vai levá-los a um lugar seguro.
Então, novamente, meus parabéns aos aviadores; eu
gostaria de passar às mãos do deputado Castello Branco, meu amigo, uma
homenagem da Força Aérea por esse momento que nos proporcionou. Parabéns,
Castello, parabéns pela iniciativa.
Foi muito bom para nós, para a Força Aérea, agradecer
a todos que aqui compareceram. Obrigado.
Os agradecimentos do Comando Geral de Apoio, pela
homenagem prestada à Aeronáutica Brasileira, e ao seu patrono, Marechal Alberto
Santos Dumont, por ocasião da semana........ de 2019, ao Excelentíssimo Sr.
Deputado Estadual Castello Branco. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL - Brigadeiro, o senhor continua aqui, tem mais uma
surpresa agora.
Todos vocês sabem que foi a Revolução de 32, que um
dos ...... da história do Brasil, e que foi lá que Santos Dumont se despediu
também. Então, eu vou pedir para o nosso mestre cerimônias, Jantália, que você
explique a homenagem que vai ser feita.
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ
JANTÁLIA - Trata-se, na verdade, nós pedimos a presença do Dr.
Carlos Alberto Romagnoli, que é o presidente da Sociedade Veteranos de 32 -
MMDC; do vice-presidente, que é o comendador Dr. Luiz Fernando Marcondes e a
presença, também, dele que é o presidente do MMDC Ibirapuera, Dr. Mauricio
Kirilos. E a outorga é uma homenagem especialíssima ao Comando-Geral de Apoio
da Aeronáutica, nos termos do decreto estadual 59.908, de 6 de dezembro de
2013, do então governador Geraldo Alckmin.
O SR.
MAURICIO KIRILOS - Senhores, boa tarde a todos. É um
prazer estar aqui representando a sociedade de veteranos de 32. A Revolução
Constitucionalista de 32 foi uma revolução única na história da humanidade, que
teve por escopo lutar por uma constituição.
Nós tivemos, por incrível que pareça, lá nos idos
de 32, um combate aéreo; nós tínhamos os aviões Paulistas e das forças
Federais. E, por conta desses combates é que Santos Dumont - foi cantado em
verso e prosa aqui - se suicidou lá no Guarujá.
Eu não vou me alongar, tem muitas personalidades
para fazer o uso da palavra, e eu fico por aqui.
Muito obrigado a todos.
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL - Vamos passar a mão do Comando Geral de Apoio essa
linda lembrança que fica à Força Aérea Brasileira, oferecida pelo núcleo MMDC
Ibirapuera Heróis de 32, da Sociedade de Veteranos.
Em nome do Sr. Mauricio Kirilos, que confere o
grande Colar Heróis de 32, tributo aos constitucionalistas, à Força Aérea
Brasileira, e ao Comando-Geral de Apoio de São Paulo.
* * *
- É entregue
a homenagem.
* * *
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ
JANTÁLIA - Nós pedimos um minuto a todos. Conforme o senhor,
deputado Castello Branco, lembrou, o Dr. Mauricio Kirilos - inclusive nada mais
importante do que a luta pela vida - e este atravessou, e venceu, uma luta
muito séria, que a gente acompanhou com muita oração.
Muita oração mesmo, e graças a Deus está aqui
conosco e hoje, comemora aniversário. A gente não pode aqui na solenidade
cantar os parabéns, porque não se encaixa, mas a gente pode dar uma grande
salva de palmas ao Dr. Maurício Kirilos, que irá comemorar muitos aniversários
conosco, presidente do MMDC Ibirapuera. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL - Eu convido a todas as autoridades para que retornem
aos seus lugares, para que façamos o encerramento oficial. Antes, porém, nós
não podemos deixar de passar dois vídeos extremamente importantes para
finalizar essa linda homenagem, que é um vídeo sobre o nosso caça Gripen e o
vídeo sobre o nosso KC-390. E aí encerramos a solenidade.
* * *
- São
exibidos os vídeos.
* * *
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL - Como uma última lembrança deste encontro histórico
aqui na Assembleia que, por várias razões, já compõe os anais desta Casa de
Leis, eu gostaria que viesse à frente para receber uma surpresa, Carlos
Romagnoli; Luiz Fernando Valente de Souza Marcondes do MMDC; o presidente da
Academia William Shakespeare, o Sr. Toni; o major brigadeiro Sérgio de Matos
Mello; o major brigadeiro Neubert; o brigadeiro de tenência Luiz Fernando; o
brigadeiro engenheiro Ubirajara Salgado Júnior; o brigadeiro Avellar.
Novamente o brigadeiro Pazini; o almirante
Guerreiro; a Sra. Maria Helena Torres; o major brigadeiro do ar Hudson Costa
Potiguara e claro, o nosso brigadeiro Cury, com a digníssima esposa desta vez;
e o secretário de Governo do Estado de São Paulo, Antônio Claret, depois eu vou
entregar em mãos para ele.
* * *
- São entregues as homenagens.
(Palmas.)
* * *
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ
JANTÁLIA - Dentro de instantes, teremos mais uma apresentação
da banda da Aeronáutica, da Banda Sinfônica da Base Aérea; que será “A canção
do especialista”. Mais alguns instantes, por favor. “Canção do especialista”,
música do suboficial George Ayres Borges, e arranjo do capitão João Nascimento.
Pode ser agora, deputado Castello? Autorizado.
* * *
- É feita a apresentação musical.
* * *
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO -
PSL - Encerramento oficial.
Queria agradecer aqui e, esgotado então objeto da
presente sessão, a Presidência agradece as autoridades, à equipe do gabinete
Castello Branco e Carlão Pignatari, os funcionários dos serviços de Som, da
Taquigrafia, de Atas, do Cerimonial, da Secretaria Geral Parlamentar, da
Imprensa da Casa, da TV Legislativa e das assessorias policiais Civil e
Militar, bem como a todos que, com as suas presenças, colaboraram para o êxito
da solenidade.
Novamente parabenizamos a todos
os homenageados de hoje, desta histórica manhã, que aqui representaram todos os
aviadores do Brasil: de ontem, de hoje e de sempre E assim, declaramos
encerrado o presente expediente, a presente sessão solene, e a menção honrosa
ao aviador brasileiro, que é à nossa gloriosa Força Aérea.
Brasil acima de tudo, Deus acima
de todos.
Nós gostaríamos de convidar a todos para que
tirassem uma foto histórica junto ao F5, que pousou nesta madrugada, assim como
convidá-los a visitar uma bela exposição de materiais aeronáuticos - alguns
históricos - que estão no Hall Monumental. Então, solicito que a gente se
dirija agora para o F5, para que façamos a foto oficial do evento. Obrigado.
Tenham todos um excelente dia, que Deus nos abençoe em nossa missão.
*
* *
- Encerra-se a sessão às 12 horas e 30
minutos.
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* *