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8 DE NOVEMBRO DE 2019

50ª SESSÃO SOLENE EM HOMENAGEM AOS COLABORADORES DO PROERD - PROGRAMA EDUCACIONAL DE RESISTÊNCIA ÀS DROGAS E À VIOLÊNCIA

 

Presidência: GIL DINIZ e CASTELLO BRANCO

 

RESUMO

 

1 - GIL DINIZ

Assume a Presidência e abre a sessão.

 

2 - ROBERTO NOGUEIRA

Mestre de cerimônias, anuncia a composição da Mesa.

 

3 - PRESIDENTE GIL DINIZ

Informa que a Presidência convocara a presente sessão solene, em "Homenagem aos Colaboradores do Proerd - Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência", por solicitação deste deputado, na direção dos trabalhos. Convida o público a ouvir, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro".

 

4 - ZILA VAN MEER SANCHEZ DUTENHEFNER

Professora do Departamento de Medicina Preventiva da Universidade Federal do Estado de São Paulo e coordenadora do Núcleo Previna, discorre acerca do Proerd, homenageado na presente sessão.

 

5 - WILSON APARECIDO TROQUE

Diretor de conteúdo e operações K12 da Somos Educação, tece comentários relativos ao Proerd.

 

6 - CLAUDIO MOYSÉS

Presidente da Comissão Distrital de Serviços Humanitários do Distrito 4563 do Rotary Internacional, faz reflexão acerca do tema da presente solenidade.

 

7 - WILIAN THOMAZ

Capitão da Polícia Militar, representando Rossieli Soares da Silva, secretário estadual da Educação, e Haroldo Correa Rocha, secretário executivo da mesma pasta, fala a respeito do trabalho realizado pelo Proerd.

 

8 - HELENA DOS SANTOS REIS

Coronel da Polícia Militar, diretora de Polícia Comunitária e de Direitos Humanos e coordenadora do Proerd, representando o coronel Marcelo Vieira Salles, comandante-geral da Polícia Militar, faz comentários a respeito do Proerd, programa homenageado na presente solenidade.

 

9 - CASTELLO BRANCO

Deputado estadual, discorre sobre o tema da presente sessão.

 

10 - MAJOR MECCA

Deputado estadual, comenta assuntos relacionados ao Proerd.

 

11 - CASTELLO BRANCO

Assume a Presidência.

 

12 - GIL DINIZ

Destaca a justeza desta homenagem ao Proerd. Ressalta a importância social do programa na prevenção do consumo de drogas. Tece elogios aos colaboradores do Proerd. Afirma que os policiais que fazem parte do programa são queridos pelos alunos. Descreve sua experiência como policial militar temporário. Cita os valores que regem a atuação da Polícia Militar.

 

13 - GIL DINIZ

Assume a Presidência.

 

14 - ALTAIR MORAES

Deputado estadual, reflete sobre a relevância do Proerd.

 

15 - PRESIDENTE GIL DINIZ

Entrega broches aos alunos da Escola Estadual Gianfrancesco Guarnieri, que entoam, a seguir, a "Canção do Proerd".

 

16 - ROBERTO NOGUEIRA

Mestre de cerimônias, anuncia a exibição de vídeo sobre o Proerd. Lê breve histórico acerca da iniciativa.

 

17 - PRESIDENTE GIL DINIZ

Presta homenagem, com a entrega de diplomas, a diversos colaboradores do Proerd. Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão.

 

* * *

 

- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Gil Diniz

 

* * *

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS – ROBERTO NOGUEIRA – Bom dia a todos.

Por gentileza, os convidados podem já ir tomando seus lugares no plenário e nas galerias. Em instantes, estaremos dando início a esta sessão solene.  (Manifestação nas galerias.)

Senhoras e senhores, bom dia. Sejam bem-vindos à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Neste momento, daremos início à sessão solene com a finalidade de homenagear os colaboradores do Proerd. Comunicamos aos presentes que esta sessão solene está sendo transmitida ao vivo pela TV Alesp, e será retransmitida pela TV Alesp no domingo, dia 10 de novembro, às 00 hora e 05 minutos; pela NET, canal 7; pela TV Vivo, canal 9; e TV digital canal 61.2.

Convidamos para compor a mesa o deputado estadual Gil Diniz; o deputado estadual Castello Branco; deputado estadual Major Mecca; a coronel PM Helena dos Santos Reis, diretora de Polícia Comunitária e de Direitos Humanos, coordenadora do Proerd, e representando também o Sr. Cel. PM Marcelo Vieira Sales, comandante-geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

 Sr. Wilson Aparecido Troque, diretor de conteúdo e operações K-12 da Somos Educação; capitão PM Wilian Thomaz, representando o Sr. Rossieli Soares da Silva, secretário da Educação e também o Sr. Haroldo Corrêa Rocha, secretário executivo da Educação; professora Drª Zila Sanchez, professora do departamento de medicina preventiva da Universidade Federal do Estado de São Paulo e coordenadora do Núcleo Previna; Sr. Governador Claudio Moysés, presidente da comissão distrital de serviços humanitários do Distrito 4563, de Rotary Internacional. (Palmas.)

Com a palavra o deputado estadual Gil Diniz. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE – GIL DINIZ - PSL – Bom dia a todos. Vamos ver se a meninada está treinada. Luz, câmera. (Manifestação nas galerias.) Luz, câmera. (Manifestação nas galerias.) Hoje é dia de? (Manifestação nas galerias.) Hoje é dia de? (Manifestação nas galerias.)

Estão afiados, estão bem treinados. Parabéns. Pessoal, muito obrigado.

Sob a proteção de Deus iniciamos os nossos trabalhos. Nos termos regimentais, esta Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior. Sras. Deputadas, Srs. Deputados, minhas senhoras e meus senhores, esta sessão solene foi convocada pelo presidente desta Casa, o deputado estadual Cauê Macris, atendendo solicitação deste deputado, com a finalidade de homenagear os colaboradores do Proerd.

Convido a todos os presentes para, em posição de respeito, entoarmos o Hino Nacional Brasileiro, letra de Francisco Manuel da Silva e música de Joaquim Osório Duque Estrada. Nesta ocasião, será interpretado pela Banda da Polícia Militar do Estado de São Paulo regida pelo maestro 1º sargento PM James Henrique Mota Alvarenga.

Agradecemos à Banda da Polícia Militar do Estado de São Paulo já de agora.

 

* * *

 

- É entoado o Hino Nacional Brasileiro.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - GIL DINIZ - PSL - Mais uma vez, muito obrigado à Banda da Polícia Militar pela presença de todos vocês.

Gostaria de cumprimentar o chefe de gabinete do deputado Rodrigo Gambale, nosso amigo e parceiro Jackson. Seja bem-vindo, Jackson, que tem nos ajudado bastante na bancada e provaram também um projeto que obriga as escolas estaduais a terem a apresentação do Proerd pelo menos uma vez ao ano. Honra-nos com sua presença. Muito obrigado.

Queria cumprimentar também o destacamento da Escola Superior de Soldados da Academia Militar do Barro Branco, sejam muito bem-vindos também; agradecer mais uma vez à comandante Helena, muito obrigado pela sua presença; Capitão Wilian Thomaz, representante do Sr. Rossieli Soares da Silva, secretário da Educação.

Quebrando um pouquinho o protocolo, gostaria de convidar a fazer uso da palavra - vou abrir mão da minha fala, primeiramente aqui - a Sra. Professora Zila Van Der Meer Sanchez, professora do Departamento de Medicina Preventiva da Universidade Federal do Estado de São Paulo e coordenadora no Núcleo de Prevenção.

 

A SRA. ZILA VAN MEER SANCHEZ DUTENHEFNER - Bom dia. Antes de mais nada, gostaria de agradecer ao deputado Gil Diniz e cumprimentar toda a mesa, na figura da coronel Helena.

Na verdade, acho que muitos de vocês não me conhecem, mas eu gostaria de dizer que eu sou uma pessoa que muitas vezes é conhecida como “a professora que está avaliando o Proerd”. Na realidade, eu gostaria de dizer que sou a pessoa que estou aprendendo muito com o Proerd.

Então, antes de mais nada, me sinto em um momento de comemoração, um momento realmente muito importante, um momento de reconhecimento da corporação como um todo, um reconhecimento da equipe, de todo o esforço que essa equipe faz. É uma equipe fantástica e, na verdade, só posso dizer que aprendo muito mais do que qualquer outra coisa.

Conto para vocês que, há três anos, me aproximei da major Regina e, na sequência, da capitão Ana Paula, e nós, em um processo conjunto, concebemos um estudo de avaliação do programa. Uma avaliação de efetividade, para ver realmente quais são os possíveis resultados do programa, em parceria, e com apoio da Fapesp, que é sempre bom reforçar, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.

Durante esse processo todo, temos sido extremamente bem acolhidos por toda a equipe. É uma benção estar participando disso, um processo de construção conjunta, realmente um processo em que eu me sinto realmente uma pessoa que...

Tenho um privilégio de estar onde estou com vocês. Então, as minhas palavras são palavras realmente de gratidão e reconhecimento a essa equipe maravilhosa com a qual eu tenho convivido.

Obrigada. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - GIL DINIZ - PSL - Obrigado pelas palavras, professora Zila. Eu gostaria de convidar a fazer uso da palavra o Sr. Wilson Aparecido Troque, diretor de conteúdo e operações K-12, da Somos Educação.

 

O SR. WILSON APARECIDO TROQUE - Bom dia.

Bom dia, garotada aí atrás. Tudo bem? Coisa boa ter vocês aqui. Tudo isso é para vocês. Acho que isso que é o mais bonito, porque nós temos a nossa vida, muitas delas já formadas, mas vocês têm tudo a fazer, têm tudo a construir um país cada vez melhor.

Toda essa emoção que, hoje, muitos que estão aqui estão trazendo é porque eles têm a satisfação de olhar para vocês e ver um país melhor. Essas pessoas que trabalham hoje no programa, com os quais tenho o privilégio de compartilhar alguns momentos, são uma fagulha que começa o fogo.

O fogo que é estendido através de cada um de vocês que estão à frente das escolas, que estão à frente dos movimentos que fazem o Proerd acontecer. No final, é para eles que estamos aqui.

Cada um de nós, em cada uma das carreiras que se formaram, algumas pessoas estão há muitos anos no Proerd, como a major Regina, que é uma pessoa inspiradora, fez com que pudéssemos participar desse programa. Desde 2012, a empresa que represento aqui hoje, na figura do Sr. Mario Ghio, nosso presidente - que não pôde estar presente - tenta, por meio de pequenos esforços, colaborar com essa ação. E é uma ação que nos inspira.

Cada vez que vão lá conversar conosco: a coronel Helena; toda a equipe; a capitã Ana; o sargento Nascimento, todos eles que estão aqui à frente desse movimento, eles nos inspiram a fazer algo de bom. Nós trabalhamos na área de Educação, eu, particularmente, estive à frente de um dos programas do governo federal que era justamente para levar Educação para escolas da rede pública e isso me motiva também. Então, houve, sinceramente, uma coincidência muito grande de interesses e de visão de um país melhor.

Há pouco tempo, tivemos a possibilidade de ajudar um pouquinho mais. Nós prezamos e acreditamos que cada um dos alunos, independentemente de sua situação, de suas limitações, tem o direito de receber o mesmo nível de comunicação.

É isso que fizemos um pouco a mais neste ano, que foi poder criar todos os materiais acessíveis para os alunos com deficiência visual e com outros tipos de deficiência, para que todos tenham, frente à LBI, o mesmo direito de receber. Era um sonho da major Regina e ela ficou muito comovida quando conseguimos fazer isso e nós também.

Agora, estamos ajudando a refazer todos os materiais. Então, vocês que estão à frente vão, a partir de 2020, receber o material todo reeditado, com mais conteúdo, com coisas novas para que vocês possam, cada vez mais, passar esse conteúdo maravilhoso, esse projeto maravilhoso do Proerd para frente.

Queria agradecer, sinceramente, à coronel Helena, ao deputado que está à frente desse movimento e a todos os deputados que estão à mesa, aos pesquisadores e pessoas que estão ajudando a fazer esse programa cada vez melhor e mais forte.

Muito obrigado e boa sorte para vocês.

Parabéns. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - GIL DINIZ - PSL - Muito obrigado, Sr. Wilson, pelas palavras. Convido a usar essa tribuna o Sr. Governador Claudio Moyses, presidente da Comissão Distrital de Serviços Humanitários do Distrito 4563, do Rotary Internacional.

 

O SR. CLAUDIO MOYSÉS - Bom dia a todos. Agora, para acordar, bom dia a todos!

Deputado Gil Diniz; coronel Helena, que representa - e bem representada - a Polícia Militar; demais deputados da Mesa, em especial o nosso companheiro de infantaria, capitão Castello Branco; nossas incansáveis capitã Ana Paula e major Regina. É com muito prazer que venho aqui assistir, participar desta sessão, que é uma ação, não é falatório.

Eu só tenho um pensamento do padre Antônio Vieira, que fala que “Palavras sem obras são tiro sem bala; atroam, mas não ferem”. Esta sessão não é falatório, é uma ação de homenagem àqueles que trabalham e que apoiam esse belíssimo programa de transformação.

O Rotary Internacional não faz filantropia, faz transformação. Quando fazemos algo que transforma, aí, sim, o Rotary está em ação. Nós também fazemos, no Rotary, homenagem aos profissionais e àqueles que merecem destaque. Dá um efeito muito bom para aqueles que recebem a homenagem, porque eles querem fazer mais e melhor depois.

Então, é uma transformação. Merece homenagem essa bela instituição chamada Polícia Militar do Estado de São Paulo. Muitos falam que não, porque é repressora, porque bate, mas não sabem o trabalho que faz. Quando conhecem esse programa, ficam fã. Eu sou fá, já faz tempo, desse programa de transformação para aqueles jovens que poderiam, em cinco ou seis anos, estar em no caminho horroroso da criminalidade.

Jesus falou: “Eu vim para que todos tenham vida, e vida em abundância.” Como é que pode, nas escolas de hoje? Está lá em cima o nosso representante da Educação. Escola horrorosa e maltratada, como é que pode? E o Proerd faz exatamente o contrário. Promove ações para que aqueles pequenos ali possam escolher vida rica, vida em abundância.

Isso é o que faz o Proerd, coisa maravilhosa, transforma a sociedade em pouco tempo, transforma a comunidade em que nós vivemos. É um programa maravilhoso. Nós apoiamos muito, deputado Gil Diniz, apoiamos muito esse programa.

Aqui rendemos homenagens à sua iniciativa de prestar homenagem hoje a quem merece ser homenageado, que são esses belos profissionais da PM, que aplicam, com maestria, esse espetacular programa de transformação que é o Proerd.

Estamos à disposição para fazermos outros programas juntos, o Rotary convida desde já. Fica aqui o meu agradecimento e a minha gratidão por, ter sido convidado hoje para assistir a esta bela sessão. Elaine, faz tempo que não a vejo, jornalista espetacular. Fica aqui também o nosso apreço.

Muito obrigado, gente. Até a próxima. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - GIL DINIZ - PSL - Muito obrigado pelas palavras, Sr. Claudio. Eu gostaria de convidar o capitão PM Wilian Thomaz, representando o Sr. Rossieli Soares da Silva, secretário da Educação, representando também o Sr. Haroldo Corrêa, secretário executivo da Educação, para fazer uso da palavra.

 

O SR. WILIAN THOMAZ – Excelência, nobre deputado Gil Diniz, a Secretaria da Educação, em nome do secretário Rossieli Soares, infelizmente, ele não pôde vir, porque, desde as 8 horas, está com todos os secretários de governo, em uma reunião no Palácio dos Bandeirantes.

Então, ele agradece imensamente o convite, mas levaremos todas as deliberativas para o secretário. Agradeço imensamente em nome do secretário Rossieli e em nome do secretário executivo Haroldo.

Comandante coronel Helena, agradeço imensamente o apoio e a interface que nós temos dia a dia entre a Secretaria de Educação e a Diretoria de Polícia Comunitária e Direitos Humanos; e em especial, eu agradeço os alunos da Gianfrancesco Guarnieri, que estão ali. Luz, câmera... Não ouvi. Luz, Câmera...

O senhor pediu, deputado, uma sala. A capitã Ana trouxe três. O senhor havia pedido uma sala, nós conseguimos três. Agradeço, desde já, a recepção dos nossos alunos da Gianfrancesco Guarnieri, e a escolha foi conjunta entre a Secretaria de Educação e a Diretoria de Polícia Comunitária e Direitos Humanos.

Então, a parceria tem se estreitado desde março, cada vez mais. A Secretaria da Educação se prontifica, hoje, a buscar a aquisição de viaturas para a Polícia Militar, a buscar Dejen escolar, tudo com o foco de melhorar cada vez mais a segurança nas escolas.

Ontem, nós estivemos em Ibaté para criar o protocolo de proteção de defesa nas escolas; hoje, nós vamos para Campinas, para auxiliar uma escola que está com alguns desafios de segurança. A ideia é realmente estreitar os laços, cada vez mais, entre a Secretaria da Educação e a Secretaria de Segurança Pública.

Por fim, com relação ao Proerd, a ideia da Secretaria da Educação é estar cada vez mais próxima, tanto é que a ideia é fazer a formatura do Proerd da nossa área da Praça da República dentro da Secretaria da Educação. Então, é a primeira vez que vamos fazer a formatura dentro da Secretaria, e ela será no dia 27 de novembro, com a presença do secretário, na formatura do nosso Proerd.

Agradeço imensamente, mais uma vez, em nome da Secretaria da Educação. Por favor, disponha de todo o nosso trabalho.

Obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - GIL DINIZ - PSL - Muito obrigado, capitão Wilian. Convido a fazer uso da palavra a nossa comandante, coronel PM Helena dos Santos Reis.

 

A SRA. HELENA DOS SANTOS REIS - Senhoras e senhores, bom dia. Hoje é dia de? (Pausa.) É isso aí, eu sempre sonho em dizer essa frase. Senhoras e senhores, é uma grande alegria, para mim, estar aqui nesta manhã, compartilhando este momento de homenagem. Eu trago o cumprimento especial do coronel da Polícia Militar Marcelo Vieira Salles, nosso comandante-geral.

Em nome dele, eu quero agradecer imensamente ao deputado Gil Diniz, que fez a proposta desta homenagem, que muito nos alegra, principalmente, porque traz aqui para esta Casa de Leis o nosso policial, que está lá na ponta da linha, o nosso instrutor Proerd, que merece todo o nosso carinho, todo o nosso respeito, todo o nosso aplauso. Muito obrigado, deputado.

Cumprimento os deputados Castello Branco e Major Mecca, que prestigiam este evento. Muito obrigada não apenas pela data de hoje, mas pela defesa institucional que os senhores vêm fazendo ao longo das suas gestões. Muito obrigado.

Eu cumprimento o Sr. Wilson, da Somos Educação. A Somos tem sido uma parceira inestimável para a construção de material para inclusão, as cartilhas em braile, a revisão e colabora conosco em outros projetos institucionais, de responsabilidade social. Nosso abraço ao presidente, o Sr. Ghio, e a toda a equipe que faz essa composição maravilhosa conosco.

Quero cumprimentar o Sr. Claudio Moyses, do Rotary, que é um incentivador incansável do Proerd, que faz uma divulgação em todos os clubes da governadoria. Isso angaria um apoio importantíssimo para as nossas formaturas, com as camisetas, com a divulgação do Proerd. Então, o Rotary tem sido esse parceiro em todas as regiões do estado de São Paulo. Obrigado, Dr. Claudio.

Cumprimento a Dra. Zila Sanchez. Dra. Zila, como eu disse à senhora, a sua pesquisa está sendo aguardada com bastante ansiedade. Eu estive em Brasília, na quarta-feira, participando de uma reunião na Secretaria Nacional de Prevenção às Drogas e trabalho que a senhora está desenvolvendo visa dar o aspecto científico, nos orientar quanto aos rumos da prevenção antidrogas.

A gente conhece o Proerd e sabe da sua eficácia, mas nada como uma pesquisa científica para reforçar isso e nos orientar quanto aos rumos que queremos dar a esse importante projeto. Obrigada, Dra. Zila.

Cumprimento o capitão Wilian Thomaz. Mando meu abraço ao Dr. Rossieli e ao Dr. Haroldo, muito obrigado pela colaboração.

Quero cumprimentar com muito carinho a cabo Fábia. Fábia, por favor fique de pé. (Palmas.) A Fábia é instrutora, mentora e pedagoga. Em seu nome, quero saudar cada um, quero dar um abraço em cada um dos instrutores do Proerd e os seus comandantes aqui também representados. Muito obrigada, Fábia. (Palmas.)

E, com muito carinho, quero cumprimentar os alunos da escola Gianfranceso Guarnieri. Obrigada aos professores, à direção da escola, ao Eliseu, que é o instrutor. Obrigada, pessoal. Vocês é que nos enchem de alegria, que mostram o lado concreto do Proerd.

Bem, senhores, são 27 anos já realizando Proerd. É um projeto preventivo mais longevo; de maior eficácia; é o projeto que de fato entra nos lares das pessoas, por meio dos filhos, dos nossos queridos alunos.

É muito comum que a gente ouça durante o momento das formaturas ou em reunião em escolas, os pais vêm e nos dizem que o filho mudou de comportamento depois que conheceu o Proerd, que agora é mais consciente, que às vezes até chama a atenção dos próprios pais em algumas questões. Isso, senhores, é a nossa medida de sucesso do Proerd, esse reconhecimento dos pais, daqueles que convivem diariamente com as crianças que estão passando por esse processo.

Senhores, são mais de 10 milhões de alunos formados no estado de São Paulo nesses 27 anos. Alunos que hoje já são adultos, já são policiais militares, são médicos, são professores, são dentistas, ou seja, o Proerd está espalhado na nossa sociedade, influenciando pessoas em muitas fases das suas vidas.

É muito mais do que 10 lições. Realmente, são lições de vida, lições de responsabilidade, de consciência para o mal das drogas, para o mal da violência, para o mal que causa o “bullying”. É um programa de responsabilidade, que ensina seres humanos, futuros adultos, a tomarem decisões conscientes.

Então, a gente realmente tem muito orgulho desse Programa. Senhores, 10 milhões é a população de Portugal. Então, esse é o efeito do Proerd, que está espalhado na nossa sociedade. Só que o Proerd, senhoras e senhores, é muito mais do que números.

Eu estava conversando com o major Rondini, do 38o BPM/M - São Mateus, e ele me dizia que, na vinda para cá, acompanhando os seus dois instrutores Proerd que serão homenageados nesta data, os instrutores falavam do amor que sentem por aplicar o Proerd, da realização pessoal que sentem nessa atividade.

Então, não são números, senhores; é sentimento. É sentimento de dever, de amor pelo próximo e a responsabilidade na construção de uma sociedade melhor, mais humana, mais respeitosa.

Então, esse é o nosso papel primordial. Nós, da Diretoria de Polícia Comunitária e de Direitos Humanos, temos várias frentes de trabalho: temos a polícia comunitária, chefiada pela major Regina e sua equipe; temos diversos projetos sociais; temos a pauta de direitos humanos; participamos de diversas comissões.

Esse é o verdadeiro espírito da Polícia Militar: a polícia comunitária, por meio de seus diversos projetos; do Proerd; da mediação comunitária; do programa de vizinhança solidária; vizinhança solidária escolar.

Essa defesa dos Direitos Humanos, e mais que a defesa: a promoção dos direitos humanos por meio da nossa atividade diária junto às comunidades, junto às pessoas que mais necessitam da presença do estado.

Esse é o verdadeiro espírito da Polícia Militar. Eu agradeço a todos, a cada um dos senhores que promovem isso diariamente, lá na ponta da linha, lá nos diversos rincões desse estado de São Paulo.

Parabéns, “proerdianos” que serão homenageados na sequência; parabéns, Polícia Militar.

Muito obrigada. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - GIL DINIZ - PSL - Obrigado pelas palavras, comandante Helena. Muito nos honra sua presença aqui, nos encanta mesmo. Vão ao coração essas palavras, porque nós sabemos que a realidade e a verdade é que o “proerdiano” está lá na ponta, com as nossas crianças, nas periferias, e faz um papel social extremamente importante.

A criançada está aqui para mostrar, para provar isso. Então, muito obrigado pela presença e, agora, por essas palavras.

Com a palavra, nosso deputado capitão Castello Branco.

 

O SR. CASTELLO BRANCO - PSL - Senhoras e senhores, bom dia. É uma honra estar aqui com vocês nessa manhã. Meus parabéns ao deputado Gil Diniz, ao coronel Mecca, à coronel Helena, aos nobres palestrantes que me precederam e que já transmitiram muito do tema.

Eu vou abrir a minha fala com uma frase do nobre professor Henrique José de Souza, de 1921: “a esperança da colheita reside na semente”. Hoje, com certeza, deputados, jovem plateia, policiais que trabalham tanto pelo Brasil, é mais uma semente do bem que está sendo plantada contra o mal.

Não tenham a menor dúvida de que o que nós estamos falando aqui hoje é a luta do bem contra o mal; é a luta da luz contra as sombras; do positivo contra o negativo, do “construens” contra o “destruens”; da vida contra a morte.

Porque falarmos em drogas é falarmos de morrer, de destruir os nossos sonhos, de acabar com as nossas famílias, de o Estado perder a sua capacidade. Eu fico muito feliz com a iniciativa do deputado Gil Diniz, que promove esse encontro, principalmente porque cada uma daquelas pessoas, daqueles jovens que estão ali em cima serão os propulsores de um novo Brasil.

O que eu posso agregar hoje? O Programa de Resistência às Drogas e à Violência nasceu nos Estados Unidos na virada de 79 para 80. Foi fundado em 83, mas foi uma professora, Ruth Helen, que procurou o departamento de polícia de Los Angeles, dizendo: “não tem solução”.

Naquela época, entravam 80 toneladas de cocaína, por dia, do México para a Califórnia, e os principais destinos eram Los Angeles e São Francisco. Era impossível você administrar aquilo.

Vocês saibam de uma coisa: aqui ao lado, está sendo executado, nesse momento, um seminário internacional de operadores especiais. Estão agora, na sala ao lado, especialistas da Espanha, da Inglaterra, do Japão, dos Estados Unidos, do México, do Chile e, claro, do estado de São Paulo, da Polícia Militar, da Polícia Civil, do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. E mais 27 convidados de outros estados. Eles estão falando de operações especiais.

Os dados são alarmantes: para vocês terem uma ideia do que nós estamos falando, o “narcoterrorismo”, hoje, é responsável por 80% das ações policiais; 15% são outros crimes; e 5%, ocorrências diversas.

Então, nós estamos dizendo que 80% do problema de Segurança Pública, no mundo, hoje, é droga. E o Brasil é o terceiro maior mercado consumidor do mundo e somos a maior rota de exportação do mundo, ou seja, o problema está aqui e agora.

Mas a droga é um negócio, e já se chegou à conclusão de que, para você vencer esse grande negócio, você precisa de três ações. Primeiro, de uma legislação mais rígida, de uma política de gestão pública diferenciada, e por isso os nossos deputados diariamente defendem aqui.

Segundo, precisamos de ações policiais corretivas, mas elas nem sempre são eficazes e são caras. Agora, a melhor coisa é ação preventiva, que é o que a professora Ruth Helen descobriu quase 40 anos atrás.

Se a droga é um mercado, eu tenho que parar de consumir; se eu sou um vendedor de carro e não tem quem compre carro, acabou o meu negócio; se eu vendo camiseta e não tem quem compre, acabou o meu negócio; se eu estou vendendo droga e param de consumir droga, vai acabar o negócio deles. Simples assim. Só que o negócio é altamente lucrativo.

Para o senhor ter uma ideia, coronel Mecca, na Colômbia, um quilo de cocaína é vendido, hoje, entre 300 e 400 dólares. Ele é vendido no mercado negro europeu a 40 mil dólares; nos Estados Unidos, eles pagam um pouco menos, porque vende mais, 30 mil dólares. Não tem negócio no mundo mais lucrativo do que esse, agora, o lucro deles é a sua escravidão.

Existem três tipos de consumidores de drogas no mundo. O primeiro, 1% para fins religiosos, 4% para fins terapêuticos ou medicinais, 95% é para uso recreativo. E o uso recreativo garotada, juventude do nosso Brasil varonil, o uso recreativo tem três situações:

É a balada, a diversão, alguém me oferece, eu vou consumir para ficar mais alegre, mais feliz. O segundo, é eu ser aceito pelo grupo onde eu estou, e geralmente o uso está ligado à sexualidade: eu preciso ter um relacionamento, então a droga é a minha moeda de troca, eu acabo me envolvendo e depois não consigo sair mais.

Agora, o terceiro motivo, é o motivo da pessoa estar deprimida: ela está triste, ela quer buscar uma solução para o problema dela. E ela não sai mais.

A coisa mais triste que você pode visitar na vida, depois de um hospital psiquiátrico, é um centro de tratamento de dependente químico. Vá visitar, leve um amigo seu que usa droga para ele visitar para ele ver o final da vida dele como é que vai ser. É uma coisa terrível, nós temos que parar com isso.

O Brasil merece liberdade, o Brasil merece amar, merece viver. E o mundo está repleto de histórias onde eles tentam nos escravizar - já indo para o final da minha fala -, isso aconteceu na Índia; aconteceu na China há 100 anos atrás com o ópio; aconteceu em grandes civilizações.

Eu não consigo conquistar você, mas eu ganho sua mente, seu coração. E como? Droga. Muito bem, a solução do problema é a prevenção. O programa de resistência às drogas e à violência é um dos melhores programas educacionais deste País.

E vocês, policiais que estão aqui, são heróis deste dia a dia de combate de formiguinha e que vai ganhando mentes e corações para que eles vençam essa luta do bem contra o mal.

Quem de nós já teve um membro da família - hoje são vários - que teve envolvimento com drogas, sabe como é difícil tirar o cara do buraco. Quem já estudou guerrilha, guerra do Vietnã eles diziam o seguinte: “Não mata o combatente, machuca ele, porque precisa de dois para carregar.” Você não precisa matar alguém, você droga ele, deixa ele doidão, deixa ele narcodependente, deixa ele dependente de mim, ele vai ter que comprar a droga de mim o resto da vida. Ele vai ter cinco minutos de prazer e cinquenta anos de prisão dentro dele mesmo.

Portanto, o meu reconhecimento e a minha gratidão a vocês. A minha família é mantenedora de uma escola, nós temos o Proerd há 23 anos dentro dessa escola. Sou testemunha de que funciona e sou um defensor de que não só o programa deva continuar e parênteses, só vai querer acabar quem tem interesses escusos inconfessáveis, geralmente ligados ao outro lado. Quem é do bem vai apoiar o Proerd para sempre.

Termino com uma frase do professor Henrique: “Realização através do caráter e da cultura, que essa nova geração possa estar livre do mal do nosso século, dessa doença social que é o uso de drogas.”

Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.

Obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - GIL DINIZ - PSL - Obrigado pelas palavras, nobre deputado Castello Branco. Eu convido agora para fazer uso da palavra, nosso deputado Major Mecca.

 

O SR. MAJOR MECCA - PSL - Bom dia a todos. É uma grata satisfação estar aqui. Eu vou aproveitar a oportunidade e vamos ver a disciplina dos alunos do Proerd da escola Jean Francisco, não é?

É isso aí. Por gentileza, a câmera foca neles. Os senhores, depois de eu falar a palavra “Hip”, vocês vão responder bem alto “Urra”. Tá certo? Então, vamos lá. Aos alunos do Proerd Hip!

 

TODOS - Urra!

 

O SR. MAJOR MECCA - PSL - Aos nossos instrutores proerdianos Hip!

 

TODOS - Urra!

 

  O SR. MAJOR MECCA - PSL - À nossa Polícia Militar Hip!

 

TODOS - Urra! (Palmas.).

 

O SR. MAJOR MECCA - PSL - Que Deus abençoe todos nós. (Palmas.)

Pessoal, o Proerd hoje, na Polícia Militar do Estado de São Paulo, é uma das vertentes que nos possibilita a aproximação das crianças e do povo do estado de São Paulo, é uma forma de nós policiais militares demonstrarmos ao povo paulista o quanto tempos amor e respeito pelas nossas crianças e pelas famílias que integram a nossa sociedade.

Os nossos proerdianos, hoje, os senhores e senhoras que aqui estão e aqueles que estão na luta, nas escolas, estão nas ruas protegendo a nossa sociedade, os senhores hoje são uma joia que tem um brilho diferenciado na nossa corporação e na sociedade paulista, que tem um respeito imenso por todos vocês.

Esse brilho mostra o quanto nós amamos e respeitamos essas crianças, o quanto nós amamos e nos preocupamos com todos vocês e com as suas famílias. E essa demonstração de amor mostra que sem esse sentimento ao próximo nós não conseguiremos a evolução da nossa sociedade, o crescimento do nosso estado de São Paulo e do nosso país. Amem as suas famílias, pois a família é a célula mater da sociedade.

Estamos aqui nessa arena hoje para buscar a desconstrução de tudo aquilo que procuraram promover no nosso país nos últimos 40 anos: que é dizer para nós que pedir a benção aos nossos pais, aos nossos avós é careta; onde procuraram dizer para nós que não usar drogas é ser careta e que nós precisamos e que a droga é algo normal.

Não, não é normal. Temos que, sim, pedir a benção aos nossos pais, aos nossos avós; temos sim que respeitar ao próximo, respeitar as pessoas mais velhas. E é esse sentimento de amor e respeito ao próximo que vai promover a mudança do nosso país, porque vocês são o futuro desta Nação.

Todos nós aqui, que envergamos uma farda, trazemos esse espirito vocacionado e esse amor ao próximo desde criança, desde a idade que vocês estão hoje. E realizamos esse sonho justamente servindo e protegendo vocês das drogas, protegendo vocês das pessoas mais violentas e desorientadas e protegendo a todas as famílias do estado de São Paulo.

Que Deus derrame suas bênçãos sobre todos vocês policiais “proerdianos”. O nosso reconhecimento ao trabalho de vocês é muito difícil de demonstrar através de um ato, porque o trabalho de vocês não tem como mensurar. Quantas vidas vocês já salvaram? Quantas famílias vocês já uniram em torno do amor ao próximo, do amor a Deus, e dos valores que fazem forte a nossa sociedade, que é o respeito, a dignidade, o amor próprio?

Não temos palavras para agradecê-los. Eu aqui vou falando e buscando palavras no meu coração e na minha mente para externar o quanto nós os respeitamos, mas através de palavras é difícil.

Então, que em nossas salvas de palmas e nas nossas intenções que Deus os proteja e ilumine a família de cada um de vocês esteja externada. Uma salva de palmas para todos os instrutores do Proerd. (Palmas.)

Muito obrigado, meus irmãos. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - GIL DINIZ - PSL - Obrigado, deputado Major Mecca. Convida agora a assumir a Presidência, o nosso deputado Castello Branco.

 

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- Assume a Presidência, o Sr. Castello Branco.

 

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O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Convidamos o nobre deputado Gil Diniz, proponente desta sessão solene a fazer uso da palavra.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - Mais uma vez, bom dia a todos. Hoje é dia de? Proerd! Hoje é dia de? Proerd! Parabéns aí à direção, aos professores, aos instrutores da Escola Gianfrancesco Guarnieri, zona leste, Mooca. Meus parabéns, contem com o nosso apoio, o nosso respeito, a nossa consideração.

Gostaria de cumprimentar os nossos deputados aqui à Mesa, Major Mecca, Castello Branco, nossa comandante coronel Helena, muito obrigado pela presença, no nome de quem também cumprimento todos os integrantes da Mesa. Vocês abrilhantam esta solenidade.

Como o Mecca acabou de falar, é difícil com palavras reconhecer o trabalho de todos vocês, instrutores do Proerd. Quando nós fizemos a proposta desta sessão solene era justamente no sentido de externar, fazer um ato concreto de reconhecimento por cada profissional do Proerd que está lá na ponta, principalmente nas periferias daqui do nosso estado.

Eu tive um contato maior lá na escola em que meu filho estuda, na zona leste de São Paulo, inclusive conheci aqui dois instrutores da 1ª Companhia do 38º Batalhão na formatura dos meninos.

Vamos ver se eu não erro aqui: cabo Salgado e cabo Elaine. Podem ficar de pé, por gentileza? Vou pedir uma salva de palmas aos cabos aqui do 38º Batalhão. (Palmas.) O subcomandante está aqui também, do 38º, major Rondini, que representa aqui o comandante Friano, muito obrigado pela presença também.

Qual o fato que me chamou a atenção do trabalho de vocês? Eu já conhecia, mas não tinha ideia de como era importante ali na vida da molecada. Convidei meu filho para vir a uma solenidade comigo, coronel Helena. Disse: “Olha, vai ter uma a festa lá na Assembleia e você vai comigo, Natan”. Ele tem 10 anos, está no quinto ano. “Vou não, pai, hoje tem aula do Proerd”.

Olha, realmente é importante para ele. Eu não sabia que justamente naquele dia ele tinha. Perguntei o nome do instrutor dele: cabo De Paula, da 3ª Companhia do 38º. Tem um cabo De Paula aqui também, está ali, animando a criançada. Parabéns, cabo De Paula. (Palmas.) Meu filho falou o nome dele e eu fui procurar, daí achei justamente a imagem do cabo De Paula que está aqui com a gente. Vi alguns vídeos, parabéns também, pelo trabalho.

Mandei para o Natan, mandei pro Whatsapp do Natan, perguntei se era ele que dava aula no Proerd, e ele disse: “Não, pai, não é esse não, é outro De Paula”. Eu fui procurar, fui lá na 3ª Companhia, falei com o capitão Fernando.

Na época era o Caramit que estava lá - coronel Caramit -, agora é o Friano e tudo mais. Fiz um elogio individual aos profissionais “proerdianos” ali da unidade e conversei com a direção da escola, me colocando à disposição para o que pudesse ajudar e pedindo que me convidassem para a formatura dos alunos.

Fui à formatura e me deram a honra estar lá com a diretora, com a dirigente de ensino, me deram a palavra também. Foi emocionante, porque ali não estava o deputado Gil Diniz, ali estava o pai do Natan, o pai do Davi, que está no terceiro ano e logo, daqui a alguns anos, vai passar também pelo Proerd.

Foi impactante porque algumas mães, quando eu fui apresentado como deputado - não sabiam que eu era deputado -, falaram: “Olha, tem um filho de deputado estudando na escola do meu filho, que está se formando com o meu filho, pegando certificado da mesma coisa.” Então é uma alegria enorme, porque lá na ponta, lá na sala de aula, lá naquela escola de periferia a gente vê o trabalho e o resultado dos trabalhos dos senhores.

Falaram aqui para eu contar um pouquinho da minha história. Não é esse o intuito, mas só para falar para vocês: Fui soldado temporário, participei do serviço auxiliar voluntário, que muito marcou a minha vida e muito me marca até hoje, capitão Castello Branco, ter vestido a farda cinza bandeirante e ter trabalhado ali na Escola de Sargentos.

Falei para o coronel Telmo, quando estive a última vez no Cefap, que a minha primeira missão do dia depois me apresentar ao Comando era ir lá na caixa d'água verificar se tinha água para todos os alunos, porque, se faltasse água, todos os alunos estavam dispensados, e aí não ia dar certo.

 Da laje da Escola de Sargentos eu olhava para a Marginal Tietê e falava: “Senhor, o Senhor que é da minha vida...” Eu tinha 22 anos, já tinha o Natan, o Davi estava para chegar. Eu olhava para trás e via o CDP e falei: “Não, Senhor, me livra disso aqui, que isso eu não quero para minha vida não”.

Olhava para frente e no muro da escola tinha uma frase: “O sargento é o elo da tropa”. No outro muro tinha outra: “Obedecer é tão nobre quanto comandar”.

Isso me marcou também, porque hoje a gente traz para cá. Tem essa questão da hierarquia e da disciplina, claro, não tenho dúvida alguma, mas, quando eu tentei entrar como soldado efetivo, não consegui. Eu fiquei frustrado.

Eu conto que eu sou um soldado frustrado, mas eu tenho certeza de que hoje eu posso ajudar muito mais as nossas forças de Segurança e a Polícia Militar do posto que nós ocupamos, mas, sem dúvida alguma, no nosso coração nós levamos esses valores de honra e lealdade da nossa Polícia Militar.

Eu sou pernambucano, vim de uma cidade chamada Serra Talhada, na década de 95, aquela famosa história do retirante nordestino. Meu pai, porteiro; minha mãe, diarista. Até hoje ela é diarista, mora em uma favela na zona leste de São Paulo ainda, em São Mateus.

Já tentei tirar, mas eles têm raízes lá, eles não querem sair de lá. É impressionante esses valores também, os valores da Polícia Militar, os valores da família, esses valores que vocês, profissionais do Proerd, colocam ali nos corações das nossas crianças.

Então, vou falar para a criançada que que está aqui e para vocês que sonhem, sonhem grande, sonhem com o que quiserem, estudem, respeitem o papai, respeitem a mamãe, respeitem os nossos policiais. Sejam embaixadores da Polícia Militar, embaixadores do Proerd nas suas comunidades, na sua escola, na Mooca ou onde vocês estiverem, e levem esses valores.

É um programa, coronel Helena, que me alegra bastante. Estou me aproximando, conhecendo, estudando ainda mais, até para defender aqui do Parlamento e fazer propostas até para ampliar, melhorar, o que estiver à nossa disposição, porque é um programa preventivo.

Quantos pais e quantas mães que não tiveram essa oportunidade nos procuram hoje e dizem: “Olha, se eu tivesse tido essa oportunidade, o meu filho hoje não estaria nas drogas, não teria esse problema aqui na minha família”. E como é dolorido para uma família ter um filho ou um parente próximo usuário viciado em qualquer tipo de droga.

 Então, hoje é um momento de celebrar, um momento de agradecer a vocês, de reconhecer, de abrir a Casa do Povo de São Paulo às crianças, às suas famílias, à diretora, aos professores e aos nossos policiais.

Talvez alguns de vocês aqui nunca tenham tido a oportunidade de estar aqui no Parlamento, mas muito nos honra a presença de vocês e nos honra mais ainda o trabalho que vocês fazem nas comunidades com as nossas crianças. Isso é motivo de orgulho para este Parlamento, para este deputado, para o nosso mandato.

Então contem com o deputado Gil Diniz, com o Major Mecca, com o Castello Branco, porque sem dúvida alguma vocês têm bons amigos aqui, e nós sempre vamos, daqui da tribuna ou de qualquer lugar, estar defendendo aqueles que nos defendem, protegendo aqueles que nos protegem.

Meus parabéns e contem conosco aqui. Nós contamos com a Polícia Militar do Estado de São Paulo.

Muito obrigado a todos. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - Convidamos para assumir a Presidência novamente o Deputado Gil Diniz.

 

O SR. PRESIDENTE - GIL DINIZ - PSL - Queria convidar a fazer uso da palavra o nosso amigo deputado Altair Moraes. Por favor, Altair, a palavra é tua.

 

O SR. ALTAIR MORAES - REPUBLICANOS - Poxa, na hora que eu venho,a galera vai embora? É? Então vou esperar descer.

Bom, bom dia a todos e a todas. Rapidamente, não vou demorar muito, mas eu não poderia deixar de descer aqui, Gil. Eu estava lá no gabinete atendendo umas pessoas e estava vendo a sessão solene do nosso amigo Gil Diniz, grande companheiro aqui. Parabéns pela iniciativa, Gil, porque, realmente, é louvável o trabalho do Proerd.

Gostaria que ficasse bem claro isso, Gil, porque a gente percebe o que o trabalho contra as drogas tem que ser mais intensivo, mais intenso. A luta é muito grande.

Eu sei que a dificuldade que se existe em se trabalhar contra as drogas é imensa, até porque existe todo um plano bem arquitetado, do mal, para isso. E eu vejo aqui pessoas do bem, militares, pessoas que realmente têm um compromisso sério em fazer um País melhor.

Mas quero cumprimentar, aqui a coronel PM Helena dos Santos. Deus te abençoe, obrigado por ter vindo. Nos honra aqui. Dê um abraço no coronel Salles, gosto muito dele, a gente tem trocado ideias. Um grande homem. O capitão PM William Thomaz que está aqui. Parabéns, capitão, em nome de quem cumprimento toda a Força, tanto as mulheres quanto os homens da PM.

A professora Dra. Zila, não sei falar esse nome porque eu sou nordestino. A gente sabe falar Severino, Bill, essas coisas, mas esse nome da senhora é complicado demais, mulher. Zila não sei que, não sei que, não sei, mas seja bem-vinda assim mesmo, tá? Mesmo sem saber falar o nome. É complicado. Falar esse negócio assim difícil é difícil. Eu sou pernambucano igual ao Gil, meu sotaque parece europeu, mas eu sou pernambucano, pô. Entendeu?

O Sr. Wilson Aparecido Troque, diretor de conteúdo de operações. Cadê? Deus abençoe. Aqui, é o bonitão aqui, de barba. Está certo.

E o senhor governador Cláudio Moisés, presidente da Comissão Digital de Serviços Humanitários. É o senhor? Ah, sabia. Com esses óculos não tem como errar. Um cara com um óculos desses...

Então, gente, eu queria, de verdade, agradecer a vocês pelo trabalho, pelo empenho. Eu fui militar, sou filho de militar, vou contar em poucas palavras aqui. O meu pai, um PM, soldado com muito orgulho, depois foi a cabo e, agora, está na reserva como sargento. O senhor Astrogildo. Um nome muito lindo, por sinal, nome importado.

Meu pai era militar e me criou com a disciplina militar. E foi muito bom isso. Minha mãe é professora lá em Pernambuco e eu servi ao Exército. Meu sonho era ser militar igual ao meu pai. Eu queria entrar na PM também, então servi ao Exército, fui batedor da PE, fui cabo da PE também e fui instrutor de defesa pessoal na PE, porque nessa época eu já fazia artes marciais.

Fui faixa preta com 16 anos, com 17 eu já estava na seleção brasileira, aí virei PE e fiquei dando aula de defesa pessoal na PE.  Por um bom tempo fui batedor da PE. Então, tenho muito respeito pelos militares, de verdade, por causa dessa raiz que a gente tem, tá?

Mas eu queria deixar uma reflexão rápida, Gil, para a gente entender o seguinte: existe o senhor e o servo. Queria que vocês entendessem bem isso, acredito que vocês entendem. Eu sou pastor evangélico há 25 anos. Já fiz trabalho por toda a minha vida, nesses 25 anos, com drogados, e é muito séria a coisa. Eu sei muito bem o que eu estou falando.

Mas, quando a gente fala de senhor e de servo, a gente entende que existe um só senhor, que é Deus. E aqui embaixo todos são servos. O capitão, ele pode ter uma patente maior do que o sargento, o sargento pode ter uma patente maior do que o soldado, o coronel pode ter uma patente maior do que o capitão, mas, quando a gente vai olhar, todos são servos, porque cada um serve ao outro.

Então, a maior dádiva de um ser humano não é ser senhor, porque senhor só existe um. A maior dádiva do ser humano é ser servo. Então, parabéns por vocês estarem servindo com tanta hombridade, com tanto amor. E parabéns a essa galera bonita aqui, que está aqui e vai nos homenagear a todos.

Gente, obrigado pela atenção. Deus abençoe vocês e vamos ser servos eternos, porque só existe um senhor.

Obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - GIL DINIZ - PSL - Agora, para não... a criançada estava ali, querendo participar bastante. Convido aqui à Mesa os instrutores para entregarem os broches para as crianças. É um “brochinho”, uma lembrancinha aqui do Proerd e, logo depois, a gente vai cantar o hino do Proerd, tá bom, criançada? Tá bom?

Então, vamos entregar aqui o “brochinho” para eles, por favor. Vamos lá?

 

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- É feita entrega de homenagem.

 

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O SR. PRESIDENTE - GIL DINIZ - PSL - Criançada, vamos cantar o hino do Proerd, então? Se os instrutores quiserem também ficar aqui do lado da criançada também, para fazer a coreografia também, estão convidados.

Quando estiver pronto aí o maestro, já pode começar. A assessoria aí acho que até já ensaiou para fazer a coreografia também.

 

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- É feita a apresentação musical.

 

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O SR. - Pessoal, as crianças agora não vão subir novamente para lá. Vocês vão sentar ali agora, que o deputado vai falar de novo, direcionado, e a gente quer vocês aqui embaixo. Por favor. Sentem nas cadeiras ali. Segue a policial bonitona.

 

O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - ROBERTO NOGUEIRA - Parabéns às nossas crianças da Escola Estadual Gianfrancesco Guarnieri, e neste momento, então, nós vamos passar a assistir um vídeo sobre o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência.

 

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- É exibido o vídeo.

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - ROBERTO NOGUEIRA - Podemos aplaudir esse trabalho maravilhoso do Proerd. (Palmas.) Passemos a um breve relato sobre o Proerd: Desde 1993, o Programa Educacional de Resistência às Drogas e Violência, o Proerd, teve sua implantação com a primeira turma de instrutores formada na Academia de Polícia Militar do Barro Branco.

Foi aplicado de maneira pioneira em escolas estaduais da Zona Norte de São Paulo e no Colégio da PM, unidade centro. A ONG norte-americana Drug Abuse Resistance Education, educação para resistir ao abuso de drogas, D.A.R.E. Internacional, é o órgão regulador responsável pela disseminação do programa de prevenção D.A.R.E. em mais de 52 países do mundo.

Em 1993, uma equipe do D.A.R.E. Internacional foi a responsável por formar os primeiros policiais instrutores. O nome Proerd foi adotado no Brasil, e o currículo vigente atualmente é “keeping it real” - caindo na real. Importante compartilhar sobre a história do Proerd que, em 1997, foi estendido para todos os batalhões operacionais da Polícia Militar, sendo criado, no ano seguinte, o centro de treinamento do programa.

Em 2002, se tornou institucional em todas as Polícias Militares do Brasil, sendo que São Paulo atuou na expansão do programa em todos os estados brasileiros. De 1993 a 2018, atingimos a casa dos 10 milhões de pessoas que receberam as instruções dos policiais militares Proerd. Foram, precisamente, 10.202.405 crianças em todo o estado de São Paulo.

Em 2017, uma equipe do D.A.R.E. Internacional permaneceu no Brasil por 15 dias, com o objetivo de acompanhar e avaliar o desenvolvimento do programa no estado, para que fosse renovada a certificação que autoriza a Polícia Militar do estado de São Paulo a formar novos instrutores Proerd.

Após um rigoroso processo, foi alcançado o desiderato de que o centro de treinamento do Proerd-SP permaneça atualizado internacionalmente e aprovado para prosseguir aplicando o programa por mais quatro anos.

O programa trabalha em conjunto com o trinômio: Polícia Militar, escola e família; estreitando os laços, fortalecendo o vínculo com a comunidade escolar, tudo dentro do que há de mais atual no mundo quando se trata de programa de prevenção para crianças e adolescentes, a teoria socioemocional.

São trabalhadas habilidades de comunicação, resistência, consequências, crenças do senso comum, competência social, tomada de decisões e pensamento crítico. Este é o Proerd. Neste momento, uma salva de palmas para o nosso programa, né? Merece. (Palmas.)

Neste momento, quero convidar o deputado estadual Gil Diniz, que propõe esta sessão solene ao lado do deputado estadual Major Mecca, que estarão realizando a entrega dos diplomas aos seguintes convidados. Nós vamos chamar os convidados e pedir para que eles se posicionem aqui à frente do dispositivo.

Nós convidamos o capitão William Thomaz, que, neste ato, representa o Sr. Rossieli Soares da Silva, secretário da Educação, e também representa o Sr. Haroldo Corrêa Rocha, secretário-executivo da Educação.

Também convido a coronel PM Helena dos Santos Reis, diretora de Polícia Comunitária e de Direitos Humanos, e coordenadora estadual do projeto.

Para ir se posicionando aqui à frente: major PM Frederico Afonso Izidoro, chefe da Divisão de Direitos Humanos da Polícia Militar; major PM Regina Celia de Oliveira, pioneira do Proerd no estado de São Paulo; capitão PM Ana Paula Benevenuto, coordenadora-técnica do projeto; Dra. Zila Sanchez, professora da Unifesp; doutoranda Julia Dell Sol Passos Gusmões, auxiliar de pesquisa da Unifesp; Sr. Valdemir Ferreira Júnior, mestrando da Unifesp; Sr. Wilson Aparecido Troque, diretor de conteúdo e operações K12; governador Claudio Moysés, presidente da Comissão Distrital de Serviços Humanitários do Distrito 4563 de Rotary Internacional; segundo-sargento PM André Luis Candelaria, mentor do Proerd, professor para formação; segundo-sargento Marcio Nascimento da Conceição, artista gráfico do Proerd; e cabo Adriana Lopes da Silva Ferrari, mentora do Proerd.

Neste momento passam a receber então a homenagem.

 

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- São entregues as homenagens.

 

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 O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS ROBERTO NOGUEIRA Convido os homenageados a retornarem aos seus lugares e vamos dar sequência às homenagens. Convidamos para se posicionarem aqui à frente os representantes da equipe de Polícia Comunitária e de Direitos Humanos; também, a equipe do Centro Médico da Polícia Militar; representantes da equipe da Escola Superior de Soldados da Polícia Militar.

Quero destacar aqui que também estamos recebendo entre nós o tenente Fracassi, assessor parlamentar, e neste ato representando o deputado Coronel Telhada.

Representantes da equipe do 1º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano; representantes da equipe do 2º Batalhão; do 3º Batalhão; 4º Batalhão; 5º Batalhão; 6º Batalhão; 7º Batalhão; 8º Batalhão; 9º Batalhão; representantes da equipe do 10º Batalhão; 11º Batalhão; 12º Batalhão; 13º Batalhão; 14º Batalhão; 15º Batalhão; representantes da equipe do 16º Batalhão; 17º Batalhão; 18º Batalhão; 19º Batalhão; representantes da equipe do 20º Batalhão; 21º Batalhão; 22º Batalhão; 23º Batalhão; representantes do 24º Batalhão; 25º Batalhão; 26º Batalhão; representantes da equipe do 27º Batalhão; 28º Batalhão.

 

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- São entregues as homenagens.

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS – ROBERTO NOGUEIRA Nós convidamos os agraciados deste momento para retornarem aos seus lugares, para darmos sequência às homenagens seguintes, não sem antes, mais uma vez, agradecer a presença do Coral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, que abrilhanta este ato.

Convidamos, para que se posicionem aqui à frente agora, os representantes das equipes do 29º Batalhão até o 51º Batalhão. Todos os representantes do 29º ao 51º Batalhão, por favor, se posicionem aqui à frente.

Convidamos, mais uma vez, os deputados Gil Diniz, Major Mecca e capitão Castello Branco para entregarem os diplomas aos representantes das equipes do 29º Batalhão ao 51º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano.

 

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- São entregues os diplomas.

 

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O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS – ROBERTO NOGUEIRA Pedimos que os agraciados retornem aos seus lugares, assim como os integrantes da Mesa deste ato solene, para que então possamos dar sequência e partir para o encerramento deste momento.

Com a palavra o deputado estadual Gil Diniz, proponente desta sessão solene.

 

O SR. PRESIDENTE - GIL DINIZ – PSL - Mais uma vez, muito obrigado. Quero agradecer também aos dois leões, os Darens que vieram aqui. Imagino o calor. Se a gente está sentindo calor, imaginem os dois ali.

Mais uma vez, muito obrigado, uma pequena lembrança, esse certificado. O gabinete está de portas abertas a todos vocês. Contem conosco, realmente. Nosso coração tem a farda da Polícia Militar, a farda cinza bandeirante, e somos todos soldados.

 Esgotado o objeto da presente sessão, a Presidência agradece às autoridades,  à minha equipe, aos funcionários de Som, da Taquigrafia, de Atas,  do Cerimonial, da Secretaria Geral Parlamentar, da Imprensa da Casa, da TV Alesp e das assessorias policiais Militar e Civil, bem como a todos que, com suas presenças, colaboraram para o pleno êxito desta solenidade.

Está encerrada a presente sessão.

Muito obrigado a todos. (Palmas.)

 

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            - Encerra-se a sessão às 12 horas e 32 minutos.

 

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