8 DE NOVEMBRO DE 2019
51ª SESSÃO SOLENE EM HOMENAGEM À INSPETORA SUPERINTENDENTE DO COMANDO GERAL DA GUARDA CIVIL METROPOLITANA, ELZA PAULINA DE SOUZA
Presidência: ADALBERTO FREITAS
RESUMO
1 - ADALBERTO FREITAS
Assume a Presidência e abre a sessão.
2 - JOSÉ JANTÁLIA
Mestre de cerimônias, nomeia a Mesa e demais autoridades presentes.
3 - PRESIDENTE ADALBERTO FREITAS
Informa que a Presidência efetiva convocara a presente sessão solene, em "Homenagem à Inspetora e Superintendente do Comando Geral da Guarda Civil Metropolitana, Elza Paulina de Souza", por solicitação deste deputado. Convida o público a ouvir, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro".
4 - EUCLIDES CONRADIM
Inspetor superintendente da Guarda Civil Metropolitana, discorre acerca do tema da presente sessão.
5 - ARNALDO FARIA DE SÁ
Subprefeito do Jabaquara, tece considerações a respeito da temática em tela.
6 - JOSÉ ROBERTO RODRIGUES DE OLIVEIRA
Secretário municipal de Segurança Urbana, a representar o prefeito Bruno Covas, discorre sobre a nomeação da homenageada ao comando da instituição.
7 - PRESIDENTE ADALBERTO FREITAS
Transmite apoio e solidariedade ao prefeito Bruno Covas, em razão de tratamento oncológico.
8 - RICARDO NUNES
Vereador à Câmara Municipal de São Paulo, manifesta apreço pela Guarda Civil Metropolitana.
9 - VANDERLEI RAMOS
Coronel, a representar Marcelo Salles, comandante-geral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, tece considerações a respeito da solenidade.
10 - ARNALDO FRANCISCO DA SILVA
Presidente do Conseg Jardim Ângela, discorre acerca do trabalho da Guarda Civil Metropolitana na comunidade.
11 - PRESIDENTE ADALBERTO FREITAS
Destaca que o extremo sul da capital tem cerca de quatro milhões e meio de habitantes.
12 - CASTELLO BRANCO
Deputado estadual, tece considerações sobre a história da Guarda Civil Metropolitana.
13 - TENENTE NASCIMENTO
Deputado estadual, destaca a importância da Guarda Civil Metropolitana e da Lei Maria da Penha.
14 - REGINA CARLA INNOCÊNCIO ANDRADE DE SOUZA
Inspetora de Divisão da Guarda Civil Metropolitana, manifesta-se honrada por discorrer acerca de Elza Paulina de Souza.
15 - PRESIDENTE ADALBERTO FREITAS
Discorre a respeito de sua proximidade à homenageada.
16 - JOSÉ JANTÁLIA
Comenta a "Canção do Expedicionário". Anuncia a exibição de vídeo da história familiar e profissional de Elza Paulina de Souza.
17 - ELZA PAULINA DE SOUZA
Inspetora e superintendente do Comando Geral da Guarda Civil Metropolitana, mostra-se honrada por receber a homenagem. Valoriza a família.
18 - JOSÉ JANTÁLIA
Mestre de cerimônias, anuncia a entrega de placa à Sra. Elza Paulina de Souza.
19 - PRESIDENTE ADALBERTO FREITAS
Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão.
* * *
- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Adalberto
Freitas.
* * *
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ JANTÁLIA - Nosso cordialíssimo boa noite a todos. A Assembleia
Legislativa do Estado
de São Paulo
está recebendo aqui no Plenário Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira a
presença de tantas autoridades nesta sessão solene em homenagem à inspetora
superintendente Elza Paulina de Souza, comandante-geral da Guarda Metropolitana
de São Paulo, a nossa Guarda Civil Metropolitana. (Palmas.)
Como de costume, por favor, vamos deixar os
celulares no modo avião. É um lembrete sempre muito oportuno, porque começamos
com a composição da nossa Mesa de honra. O proponente desta sessão, S. Ex.ª, o
deputado estadual Adalberto Freitas. (Palmas.)
Convidamos também os nossos anfitriões,
inicialmente, S. Ex.ª, o deputado estadual capitão do Exército Castello Branco.
(Palmas.) Sua Excelência, o deputado estadual Tenente Nascimento. (Palmas.) Ele
que, neste ato, representa o prefeito da cidade de São Paulo, Bruno Covas: Sr.
Secretário Municipal de Segurança Urbana, José Roberto Rodrigues de Oliveira.
(Palmas.)
Capitão-de-fragata Alessandra de
Araripe Lopes, representando o vice-almirante Claudio Henrique Mello de
Almeida, comandante do 8º Distrito Naval. (Palmas.) Atual subprefeito do
Jabaquara, nosso sempre deputado Arnaldo Faria de Sá. (Palmas.) Senhor coronel
PM Vanderlei Ramos, que, neste ato, representa o comandante-geral da Polícia
Militar do Estado de São Paulo, coronel Marcelo Vieira Salles. (Palmas.)
Convidamos também a presença honrosa do vereador pela cidade de São Paulo,
Ricardo Nunes. (Palmas.)
Antes da nossa homenageada, deixem-me
preencher as cadeiras na parte de cima. Então, convidamos o Sr. Inspetor Jorge
Rocha, que é superintendente de operações da GCM, representando o subcomandante
da GCM, inspetor superintendente Marcos Valério Pereira Ferreira. (Palmas.)
Senhor inspetor de Agrupamento da GCM, Jorge Roberto Paschoal Corrêa, do
Comando Operacional 4 - Oeste. (Palmas.)
Senhor inspetor superintendente
Euclides Conradim, que é assessor do comandante da Academia de Formação em
Segurança Urbana da GCM-São Paulo. (Palmas.)
Convidamos aqui vários presidentes de
Consegs que estão aqui presentes. Então, do Conseg do Centro, Marina de Almeida
Barbosa; do Conseg Consolação/Higienópolis/Pacaembu, Marta Lilia Porta. Podem
subir àquela parte superior. Conseg Jardim Ângela, Arnaldo Francisco da Silva;
e o ex-presidente do Conseg Perus, que é o Hanna.
Neste momento, a nossa homenageada, a
nossa comandante inspetora Elza Paulina de Souza. Vai ficar ao lado do deputado
Adalberto Freitas. (Palmas.)
Comunicamos que esta sessão solene está
sendo transmitida ao vivo pela TV Assembleia. Agora, atenção: reprise desta
solenidade neste sábado, 10 de novembro, às nove horas da noite, 21 horas, pela
Net, canal 7; pela Vivo TV, canal 9; e também pela TV Digital aberta, canal
61.2. Além também das transmissões pelas mídias sociais.
Neste instante, se o nosso Marcondes me
autoriza... Tudo bem? Tudo certinho? Então, passo a palavra para o deputado
Adalberto Freitas, que fará a abertura solene desta sessão.
O
SR. PRESIDENTE - ADALBERTO FREITAS - PSL - Boa noite a
todos. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos
trabalhos. Nos termos regimentais, esta Presidência dispensa a leitura da Ata
da sessão anterior.
Senhoras deputadas, senhores
deputados, minhas senhoras e meus senhores, esta sessão solene foi convocada
pelo presidente da Casa, deputado Cauê Macris, atendendo à solicitação deste
deputado, com a finalidade de homenagear a inspetora superintendente Elza
Paulina de Souza, comandante-geral da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo.
Na sequência, convido a todos os
presentes para, de pé, ouvirmos o Hino Nacional Brasileiro executado pela Banda
da Polícia Militar com regência do maestro subtenente Elizeu Dias da Silva.
* * *
- É executado o Hino Nacional Brasileiro.
* * *
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ JANTÁLIA - Neste
momento, eu convido o inspetor superintendente Euclides Conradim, que versará
sobre o tema: “O que é a GCM - Guarda Civil Metropolitana”.
O SR. EUCLIDES CONRADIM - Boa
noite a todos. Queria saudar aqui o deputado Adalberto Freitas; o deputado
Castello Branco; o deputado Tenente Nascimento; o nosso Sr. Secretário José Roberto
Rodrigues; a comandante do 8º Distrito Naval, Alessandra; o deputado Arnaldo Faria
de Sá; o coronel da Polícia Militar Vanderlei Ramos; o vereador Ricardo Nunes;
o inspetor superintendente Jorge Rocha; o inspetor de agrupamento Jorge Pascoal,
em nome de quem saúdo todos os presentes e autoridades.
É uma honra poder
falar sobre a Guarda Civil Metropolitana, homenageando aqui a nossa comandante Elza
Paulina de Souza, e falar sobre a grandiosidade dessa instituição que ela
comanda. A Guarda Civil foi criada pela Lei Provincial nº 26, em 1866; então, a
guarda tem a sua parte histórica.
Temos guardas com
mais de 100 anos, como a Guarda de Recife, Rio de Janeiro, Porto Alegre e
Igarassu, que foram criadas por volta de 1830, 1832. São guardas históricas,
mas vamos falar sobre a nossa guarda.
A Constituição, no
seu Artigo 144, § 8º, diz que as guardas podem proteger bens, serviços,
instalações e, principalmente, pessoas, conforme dispuser a lei, e a lei que
nós temos é a Lei nº 13.022. Vou falar um pouco sobre a nossa guarda, a Guarda
de São Paulo, criada pelo nosso prefeito Jânio da Silva Quadros, em 15 de
setembro de 1986, com o lema “amiga, protetora e aliada da população”.
Ele trouxe
integrantes da extinta Guarda Civil do Estado de São Paulo, junto com
integrantes das Forças Armadas, e aí o seu primeiro corpo de inspetores. Nascia
ali, então, a Guarda Civil Metropolitana de São Paulo, que tem por lema ser “amiga,
protetora e aliada da população”. Os nossos guardas têm uma formação
diferenciada para tratar bem o próximo e o público, isso nós herdamos da
extinta Guarda Civil do Estado de São Paulo.
Vamos falar um pouco,
rapidamente, sobre as unidades da Guarda Civil. Aqui é a nossa Academia de Formação.
Lá são promovidos cursos de formação, especialização, cursos técnicos voltados
para a capacitação do nosso profissional nas diversas modalidades de atuação da
Guarda Civil Metropolitana de São Paulo, sendo abertos para outras guardas
civis municipais, em parceria.
No nosso comando, nós
temos a central de telecomunicações - 153, um sistema integrado com a Polícia
Militar - o SOIPM, atuando também em parceria com a CET, o Samu e outros órgãos,
quando a ocorrência é de acordo com a instituição, um trabalho integrado muito
importante.
Temos o videomonitoramento,
o despacho de ocorrências, e ali é feita toda a parte de atuação e controle
operacional da GCM, no nosso Comando Operacional. Aliado a isso, temos unidades
operacionais, no caso, a Inspetoria de Operações Especiais, que tem uma força
tática especial para diversos tipos de atuações. Ali é uma cena, protegendo o
gabinete do prefeito.
Temos também a Guarda
Ambiental, um trabalho fantástico de proteção ao meio ambiente, áreas de
proteção ambiental, fiscalização e atuação socioeducativa junto às escolas e às
comunidades, no sentido de prevenção desses tipos de crimes ambientais. Agora,
temos cenas do patrulhamento que a guarda realiza, uma unidade que foi recriada
recentemente. A Inspetoria de Apoio com Motocicleta faz um trabalho rápido,
prático e eficaz na defesa da cidade de São Paulo, integrado com outras ações.
Aí vemos uma cena do
nosso pessoal, fazendo a detenção de pichadores da cidade de São Paulo, um
problema sério e grave que vem acontecendo. Aí é o nosso canil, que faz um
trabalho fantástico, tanto na parte operacional quanto na parte socioeducativa.
Tem uma parcela de contribuição com o DHPP, que é muito solicitado no caso de
encontro de cadáveres e drogas, fazendo um excelente trabalho.
Para fiscalizar todo
esse trabalho, todo esse serviço, nós temos também uma ronda disciplinar que
atua 24 horas por dia, atendendo várias novidades que podem acontecer com os
nossos integrantes. O Projeto Redenção, na área da cracolândia, faz uma
prestação de serviços aos nossos agentes públicos, faz também a parte da
segurança, da proteção e do policiamento preventivo na região, além do trabalho
de apoio aos outros órgãos.
Temos operações de
fiscalização e combate à pirataria, que também fazem parte das ações da Guarda Civil,
e a proteção dos bens públicos, em geral. São trabalhos executados pela nossa
instituição em todas as regiões da nossa cidade.
Aí são cenas de
policiamento, tanto com motos, a pé, motorizados, monumentos históricos,
parques, logradouros públicos, um trabalho forte que estamos realizando agora
nas escolas, que é fundamental para a proteção dos alunos, das crianças, do
patrimônio. Em eventos internacionais, todo tipo de evento que ocorre na cidade
de São Paulo, a Guarda Civil se faz presente, tanto na parte da fiscalização
quanto na parte de policiamento.
Aí é uma cena da
proteção na questão do transporte público. Quando tem manifestações, toda ação
da guarda é voltada para a proteção da nossa cidade. Aí temos o policiamento
inovador com o patinete elétrico, nas principais áreas. Aí o City Câmeras, que
é um trabalho que o nosso secretário trouxe, também eficiente na parte de
segurança, juntamente com esse outro sistema que é o Dronepol.
A Guarda Civil
Metropolitana de São Paulo é pioneira nesse trabalho, na utilização dessa
tecnologia moderna, e capacita também integrantes de outros estados e outras
instituições policiais. Além disso, temos também a campanha de desarmamento,
que faz um trabalho fantástico de apreensão de armas, inibindo o crime na
sociedade, um serviço de mediação de conflitos, em que é promovida a cultura de
paz.
Foram também lançados
o Cejusc Municipal e as salas de mediação nas prefeituras regionais, em que a
solução dos conflitos evita os crimes na nossa cidade. O projeto “Corra com a Guarda”,
no Parque Ibirapuera e num parque da região da Mooca, é um trabalho que
facilita e permite a segurança dos seus usuários do parque, juntamente com o Projeto
“Uma Ideia Sobre Rodas”, na utilização de patins e skates, uma metodologia que aproxima
a Guarda Civil dos seus usuários, dos seus munícipes.
O coral também faz um
trabalho fantástico em grandes eventos e aproxima a nossa instituição de
qualquer outro segmento da sociedade, juntamente com a nossa banda, que também
realiza diversos tipos de eventos, tanto nas regiões da cidade quanto eventos
importantes, eventos solenes.
As ocorrências são
diversas. A redução dos crimes de oportunidade faz parte da nossa meta, através
do nosso secretário. Aí nós vemos ocorrências de prisão de traficantes, combate
aos pichadores. Temos diversos tipos de ocorrências atendidas, uma atuação
também com relação ao combate de incêndio.
Ali estão os nossos
guardas, junto com a Defesa Civil, fazendo o trabalho. Temos a realização de
partos e ocorrências emergenciais que surgem durante o serviço do nosso
profissional.
Ali houve o resgate
de uma senhora que estava em condição de vulnerabilidade social. O resgate dela
foi por cima da casa. Resgatamos uma senhora que poderia entrar em óbito devido
aos maus cuidados. Na prevenção ao suicídio, temos diversas ocorrências. Então,
o nosso guarda - onde ele está - atua e apoia a nossa sociedade.
Vemos uma outra
ocorrência de tentativa de suicídio, que foi inibida pela ação rápida e
eficiente da Guarda Civil Metropolitana. Ali vemos a equipe de patinete, numa
determinada área da cidade de São Paulo, evitando um outro caso de uma mulher,
em Perus, inibindo-a. Há ainda casos de enchentes, em que vemos aquela senhora
numa condição precaríssima. A viatura, ao avistá-la, já fez o pronto-atendimento,
socorrendo-a imediatamente de uma situação de risco.
Além disso, o trato
com o cidadão, o trato com o cidadão, principalmente
os públicos vulneráveis. O senhor de idade ali com dificuldade de fazer a
travessia, o nosso guarda prontamente já faz um atendimento para esses públicos
que requerem uma condição especial.
Aí, o nosso
guarda fazendo um trabalho de libras para uma escola de alunos deficientes.
Esse colega nosso ajudou esse senhor que tem 97 anos, pois não queriam
atendê-lo numa agência bancária. Prontamente resolveu o problema, com atitude.
E o guarda,
além do policiamento das escolas, faz um trabalho no perímetro da escola, na
travessia de alunos da comunidade, e auxilia a comunidade nas suas situações
mais diversas. Ali, um cadeirante caiu com a cadeira de roda, o guarda
prontamente já consertou e o auxiliou no seu deslocamento. Também faz parte da
nossa Guarda, o nosso é lema é ser “amigo protetor, aliado da população”.
Aí, uma
campanha de doação de sangue feita com um efetivo grande da Guarda Civil,
parceria com a AACD, que também é um trabalho fantástico da Guarda para essas
crianças com deficiência, lá no Parque do Ibirapuera. É também um trabalho de
integração, e aí um trabalho também voltado para a formação dos nossos jovens.
Aí, os super-heróis da Guarda Civil, que também realizam um trabalho de
aproximação com a comunidade, policiamento comunitário.
Uma grande
referência nossa é a praça Nossa Senhora do Bom Parto. Foi feito um excelente
trabalho, que aproxima a Guarda da sociedade; os nossos colegas foram até
condecorados pelo trabalho de excelência. A proteção aos agentes, ao
patrimônio, faz parte da filosofia do trabalho diário da Guarda no
patrulhamento da cidade, contribuindo na redução dos índices de violência e
criminalidade, contribuindo com a Segurança Pública da cidade. A Guarda sempre
eficiente nas suas ações. E em diversos órgãos e repartições públicas.
Aí são cenas de
diversos locais: parques, ruas, logradouros públicos, ciclovias, ciclofaixas,
monumentos históricos, Avenida Paulista. Todo um trabalho que a Guarda realiza
em prol da sociedade.
E também foi
criada recentemente uma Inspetoria de Defesa da Mulher e Ações Comunitárias,
que integra esse trabalho do Gepad, que é o Grupo de Educação e Prevenção às
Drogas, que faz um trabalho nas escolas junto aos professores, pais e alunos,
com o objetivo de auxiliar as escolas a fazer um trabalho de prevenção. Também
existe esse problema na Educação: o tráfico e uso de drogas.
Esse grupo foi
formado por nós - o Gepad de Embu das Artes - em 2007. Faz um trabalho
fantástico nessa cidade. Essa Gepad é de Jundiaí, foi formado por nós em 2018.
Então, o objetivo é multiplicar a prevenção. Aí é uma carta de uma aluna que
agradece.
Ela fala que
antes tinha medo do guarda, agora não, e no final ela diz que ama o guarda
civil. Então, um trabalho que também integra a Guarda à sociedade. E o colega
que recebeu esse elogio é o subinspetor Donizete, do Grupo de Educação e
Prevenção às Drogas da Área Leste.
O programa
“Crianças Sob Nossa Guarda” também faz um trabalho fantástico na formação de
jovens. Top 20, que é uma técnica de ação lúdica junto às crianças; diversos
temas que auxiliam na formação e contribuem na segurança da nossa sociedade. O
programa “Anjos da Guarda” também é voltado para o encontro de pessoas
desaparecidas; foca em pessoas de vulnerabilidade social e também um apoio aos
serviços sociais.
E o programa
“Guardiã Maria da Penha” é um trabalho fantástico de proteção às mulheres que
podem ser vítimas de violência; um trabalho que foi fortemente ampliado com as
ações da nossa comandante-geral, Elza Paulina de Souza, que ampliou para toda a
cidade e teve um grande reconhecimento, sendo premiada nesse trabalho
fantástico da Guarda Civil Metropolitana. Essas aqui são algumas das ações da
nossa instituição, tem muito mais ações. Procuramos fazer uma fala resumida do
trabalho.
E esse é um
trabalho forte, sendo multiplicado para outros municípios, e procurando ver
essa proteção especial às mulheres que são vítimas da violência. A Guarda Civil
entra, faz a proteção, num trabalho pioneiro, fantástico, que tem sido copiado
por outros municípios e contribuído na defesa da nossa sociedade. E é, por
isso, uma das razões da nossa comandante... O trabalho fantástico que ela vem
desenvolvendo à frente da nossa instituição.
Os nossos
parabéns. Ingressou na carreira como GCM 3a classe, primeira turma.
Foi galgando todos os postos, alcançando o comando da Guarda com competência,
qualidade. Os nossos agradecimentos. É também instrutora da nossa academia, e
fazendo um excelente trabalho.
Os nossos
parabéns, que Deus abençoe a sua brilhante carreira. (Palmas.)
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ JANTÁLIA -
Apenas para fazer um registro, na continuidade aqui; eu me vejo obrigado a
fazer esse registro: Eu tenho 59 anos de idade e eu me lembro da criação da
Guarda Civil Metropolitana em São Paulo. Eu já era jornalista, tinha 26 anos de
idade, e me lembro como o prefeito Jânio Quadros - o deputado Adalberto
acompanhou isso também de muito perto - foi combatido.
Mas como ele
foi combatido! Basta procurar os jornais da época, no “Jornal da Tarde”, era
manchete todo dia; no “Jornal da Tarde”, que graças a Deus não existe mais,
todo dia era uma manchete contra a criação da Guarda Civil Metropolitana.
A “Folha da
Tarde”, em capa - que graças a Deus não existe mais -, todos os dias publicava
uma manchete contra a criação da Guarda Civil Metropolitana. Que não havia
recursos, que era a guarda pretoriana do prefeito Jânio Quadros, que era mais
um desvio de comportamento do então prefeito.
E eu lembro que
um dos parlamentares que mais defenderam a criação da Guarda Civil
Metropolitana de São Paulo - eu preciso dar esse testemunho aqui, de forma
totalmente desinteressada; desculpe até a expressão, mas é um testemunho
histórico - foi o Arnaldo Faria de Sá, na época.
E ele vai fazer
uso da palavra agora. (Palmas.)
O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ -
Boa noite a todos os presentes. Eu acho que a gente já poderia poupar muita
coisa que vai falar. O Conradim já falou tudo que é a Guarda Civil
Metropolitana; isso é muito importante. Cumprimentar os deputados que fazem parte
dessa maravilhosa Casa de Leis; deputado Adalberto, deputado Castello Branco,
deputado Tenente Nascimento.
Durante muito
tempo, serviu lá em Brasília junto com a gente. Cumprimentar o Ricardinho,
nosso vereador na Câmara Municipal de São Paulo, um brilhante trabalho. Coronel
Ramos, parabéns pelo trabalho de CPC; capitã Alessandra, um abraço no nosso
comandante da Marinha, que tem feito um brilhante trabalho aqui na região; e
coronel José Roberto, sem dúvida nenhuma, conseguiu dar uma dimensão extremamente
importante à Guarda Civil Metropolitana.
Por isso que eu
tenho certeza de que o trabalho do comandante José Roberto vai permitir que a
Elza seja homenageada muitas vezes, porque a nossa comandante merece esse
reconhecimento. O Conradim já mostrou aqui vários eventos extremamente
importantes da nossa Guarda Civil Metropolitana.
Eu,
particularmente, tenho um carinho especial pela Guarda porque eu fui secretário
de governo no ano 2000, e àquela época a Guarda era subordinada à Secretaria de
Governo, ainda não tinha a brilhante secretaria do coronel José Roberto. E, por
comandar a Guarda, nós estivemos em várias operações juntos, e a Guarda, sem
dúvida, fez uma marca importante do seu trabalho, da sua luta, da sua
participação.
Sem dúvida nenhuma,
como disse o coronel José Roberto, a maior guarda armada do país é a Guarda
Civil Metropolitana. E tenho certeza de que com todos os investimentos que
estão engatilhados pelo comandante da Secretaria de Defesa, nós teremos a
oportunidade de melhorar cada vez mais. Cumprimentar, inclusive, o coronel José
Roberto pela operação da Guarda hoje na Cracolândia. A Guarda tem partido para
o enfrentamento. É preciso esse enfrentamento. As pessoas podem não concordar,
mas não tem jeito. Não adianta ser paternalista em excesso. A gente tem que
saber criar modos corretivos. E, sem dúvida nenhuma, a Guarda tem feito isso.
Portanto, Elza,
parabéns a você, parabéns a todos os seus comandados. Pode todo mundo, sem
dúvida nenhuma, ter a oportunidade de revelar esse trabalho importante de
segurança. E o coronel José Roberto tem uma simbiose importante; ele foi
comandante da Casa Militar da Polícia Militar e teve, sob seu comando, o
coronel Salles, que hoje é comandante-geral.
Então, esse
entrosamento é importante. E eu lembrava, coronel José Roberto, que eu procurei
o coronel Salles, porque eu soube de um entrevero de uma unidade nossa da
Polícia Militar e a prefeita da Brasilândia, e imediatamente ele resolveu.
Então, quer
dizer, na verdade é dessa soma de resultados que nós precisamos. E, por isso,
tenho certeza de que o trabalho da Elza, que veio lá de baixo, galgando os
postos, chegando aonde chegou... E que faz um brilhante trabalho no Cejusc,
trabalho importante da Lei Maria da Penha, coisa complementar ao trabalho da
Guarda.
E vi agora, com
o coronel José Roberto, o trabalho de câmeras nas escolas municipais,
extremamente importante. Nós precisamos fazer isso mesmo, porque é ali, na
porta de entrada da escola, que está o maldito do traficante, vendendo a sua
pedra, e a partir daí degenerando o trabalho da nossa juventude. E a Guarda
Civil Metropolitana - os “Anjos da Guarda”, como falou o Conradim – é
extremamente importante para poder fazer esse trabalho.
Fiz questão
comandante Elza, de estar aqui presente para lhe dar um abraço, dizer do
carinho especial que tenho à nossa Guarda Civil Metropolitana.
Lá no Congresso, quando da aprovação do
porte de arma, lutamos muito para que as Guardas tivessem direito ao porte de
arma, sem necessidade de ficar dependendo de tais e tais exigências.
Recentemente, junto à Polícia Civil, já
no novo governo, acabamos com aquela delegacia que registrava tudo que a Guarda
precisava fazer. A delegacia de polícia só registrava. Agora, tinha que ir lá
fazer o registro disso, tinha que ir lá fazer o registro daquilo. Agora acabou
essa delegacia.
A Guarda, agora, tem autonomia. Isso é
extremamente importante e, sem dúvida nenhuma, só está faltando um detalhe:
conseguir aprovar o Estatuto das Guardas Municipais no Congresso Nacional. Já é
lei. Está faltando apenas aprovar a PEC que garante poder de Polícia às
Guardas. E nós vamos conseguir, porque sem dúvida nenhuma Guarda Municipal e
Guarda Metropolitana já fazem poder de Polícia. Só precisam, na verdade, ter o
reconhecimento desse trabalho que é extremamente importante.
Tenho certeza que o trabalho importante
que é feito pela Polícia Militar, através do coronel Ramos, que está aqui, do
CPC, faz essa integração. Essa integração é extremamente importante porque tem
bandido, vagabundo, para todo mundo. Temos que, na verdade, fazer esse
enfrentamento. Esse enfrentamento é importante.
Queria agradecer ao Freitas,
que preside a sessão, que até outro dia era assessor do nosso gabinete e hoje
guindado à condição de deputado. Um abraço em toda a sua equipe que está aqui.
Tenha certeza que, sem dúvida nenhuma,
você está brilhando como deputado e a gente fica contente de poder acompanhar
esse sucesso e, sem dúvida nenhuma, essa homenagem que você presta à Guarda
Civil Metropolitana - como lembrou aqui o nosso Mestre de Cerimônias -, que foi
muito atacada, muito vilipendiada no começo, mas superou todas as dificuldades.
E hoje, sem dúvida nenhuma, presta um
grande serviço à cidade de São Paulo e é um exemplo para o Brasil todo.
Parabéns, comandante Elza; parabéns,
Guarda Civil Metropolitana, protetora, amiga e aliada. (Palmas.)
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ JANTÁLIA - O deputado foi
o primeiro a fazer uso da palavra porque ele tem um compromisso e precisa se
ausentar. Então fizemos esta deferência.
Neste momento,
convidamos o Sr. Secretário Municipal de Segurança Urbana, José Roberto
Rodrigues de Oliveira. Falará em nome do nosso prefeito Bruno Covas.
O SR. JOSÉ ROBERTO RODRIGUES DE OLIVEIRA -
Boa noite a todos e a todas. Trago aqui um abraço do prefeito Bruno Covas, que
fez questão que eu viesse aqui nessa homenagem à nossa comandante-geral da
Guarda Civil Metropolitana, a inspetora superintendente Elza. O prefeito que
nomeou a primeira mulher comandante da Guarda.
Ele fez isso
sem pestanejar, sabendo da competência que a Elza carrega nesse tanto tempo que
tem de atividade como Guarda Civil.
Cumprimento
aqui o deputado Adalberto Freitas, autor dessa homenagem, e agradeço-o por essa
homenagem. É sempre importante homenagear aqueles que merecem. Deputado capitão
Castello Branco; deputado Tenente Nascimento; nosso vereador da cidade, Ricardo
Nunes; coronel Ramos, meu amigo.
E aqui, Ramos,
agradecer a parceria que a gente tem tido. São instituições grandiosas, as
duas: a Polícia Militar e a Guarda Civil. A soma de esforços tem mostrado
resultado.
São Paulo tem
um índice de homicídio por cem mil habitantes abaixo de 5,5; está em 5,42,
melhor que muitas cidades da Flórida. E aqui a gente faz de tudo para juntar um
dinheirinho para poder viajar para ir ver o Mickey, sem saber que lá você tem
um índice pior do que aqui. Aqui tem índices que são europeus. Isso é fruto do
seu trabalho. Nosso trabalho, muito bem dito. Parabéns.
Cumprimentar
aqui a inspetora Elza Paulino de Souza, minha amiga, comandante-geral da Guarda
Civil, a homenageada de hoje, muito merecidamente. Tem feito um trabalho
importante na cidade, com um olhar um pouco diferente, mas um olhar moderno e
isso tem sido visto por todos. E as homenagens que você recebe são todas elas
muito merecedoras.
Cumprimentar
aqui o coronel Luiz Augusto, que é o nosso coordenador aqui presente;
cumprimentar a capitão-de-fragata Alessandra, aqui presente, representando o 8º
Distrito Naval; nosso amigo, sempre deputado, Arnaldo Faria de Sá, subprefeito
do Jabaquara; cumprimentar o inspetor Jorge da SOP, Superintendente de
Operações; a Marta, que é a presidente do Conseg da Consolação; Marina, que é presidente da Conseg do centro;
o Hanna, que está aqui, de Perus; e o
Arnaldo Francisco da Silva, do Conseg Jardim Ângela.
É isso que a
gente tem que falar: a homenagem à Elza. Ela assumiu o comando da Guarda, com a
dificuldade que é comandar uma Guarda com mais de 6 mil homens, com mais de 400
viaturas, uma cidade com 1510 quilômetros quadrados - ou mais do que isso -,
gigante, com população três vezes maior do que o Uruguai, num trabalho
coordenado em conjunto com a Polícia Militar, com a Polícia Civil.
Os resultados
que vêm aparecendo, essas homenagens que são feitas agora a ela, com certeza,
Elza, com o futuro virão mais ainda, pelos resultados que você tem demonstrado
e tem apresentado com o seu trabalho.
São Paulo,
evidentemente essa amizade que eu tenho com o coronel Salles, coronel Ramos, também,
mas o Salles porque nós trabalhamos juntos. Isso ajuda o trabalho. Essa amizade
que eu tenho com o coronel Ramos ajuda o trabalho, a amizade que eu tenho com o
Chaim, que foi o mesmo colega de turma, que é o secretário da Polícia Civil,
isso é importante, mas esses resultados só são possíveis se você tem na cabeça
das instituições pessoas comprometidas com o trabalho, pessoas que estão
focadas para isso.
Ela falava há
pouco que eu mando mensagens cinco, seis, dez, onze, meia-noite e ela responde
todas as mensagens. Isso é importante,
ou seja, está focada no trabalho, está presente fazendo com que a instituição
fique cada vez maior, do tamanho da cidade de São Paulo, do tamanho que São
Paulo merece.
Elza, parabéns.
Fico muito feliz que você seja homenageada. Eu já conhecia o seu potencial, sua
competência, e as pessoas agora estão podendo conhecer e te homenagear.
Obrigado.
Parabéns.
(Palmas.)
O SR. PRESIDENTE - ADALBERTO FREITAS - PSL - Gostaria
antes de passar para o próximo orador, agradecer as palavras do secretário de
Segurança Urbana, José Roberto Rodrigues de Oliveira.
Quero que o
senhor leve um abraço para o prefeito. Bruno Covas está passando por um
problema muito difícil, mas tenho certeza de que com a coragem que ele tem,
pela juventude que ele tem e pelo trabalho que representa para a cidade de São
Paulo, ele vai passar por essa. Vamos aqui torcendo, orando. O senhor leva o
nosso abraço a ele, por gentileza. Obrigado.
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ JANTÁLIA -
Neste momento a palavra do nosso vereador Ricardo Nunes.
O SR. RICARDO NUNES - Boa noite a
todos. Nem sabia que iria falar. Vim mais para homenagear pelo carinho, mais do
que carinho, com muita sinceridade e do coração amor pela Guarda Civil
Metropolitana, a qual eu tenho imenso respeito também, além do carinho.
Cumprimentar
meu irmão de muito tempo, o Freitas, que me ajudou muito na minha primeira
eleição em 2012. A gente tem uma relação de proximidade muito forte, somos da
mesma região, a relação de amizade de família. Obrigado - viu, Freitas? - por
eu poder ter a oportunidade de estar aqui nesse momento pelo teu convite.
Deputado Castello Branco, deputado Nascimento, que são nossos amigos também,
coronel José Roberto.
O coronel José
Roberto falou agora aqui de mensagem do WhatsApp, não é? Quando eu encontro
com ele eu fico até envergonhado, porque o que eu mando de mensagem de WhatsApp
para ele... Eu não sei como ele consegue, mas ele responde em 10 minutos. Isso
demonstra o carinho, o empenho que ele tem no exercício da sua função.
Ontem nós estivemos juntos lá na Câmara procurando
trazer o melhor pela cidade. O nosso coronel José Roberto tem a compreensão de
que a minha função é de vereador é a de ver a dor, e ele tem sempre - ontem eu
falei isso lá Câmara - dado atendimento para as necessidades que a gente
precise.
Então, meu registro aqui, inclusive, agradecer pelas
tantas mensagens. Vou mandar menos mensagens, viu, coronel? Tá bom? Capitão
Alessandra; nosso comandante da Polícia Militar também, meus cumprimentos; e à
Elza, que eu tenho muito orgulho de ter comandando a nossa Guarda Civil
Metropolitana.
Eu, como vereador, que estou aqui no âmbito do
município, estive lá naquele evento do Outubro Rosa, participando,
cumprimentando as pessoas, totalmente à vontade. Não só presente nos eventos
por uma questão funcional, mas presente de coração e de alma, com amor pela
nossa cidade.
Cumprimentar a todos os presentes aqui, o pessoal do
Conseg. E eu tenho certeza, Elza, que todos aqui têm muito orgulho do seu
trabalho, da sua condução. A Dóris, a Regina, mulheres devem ter orgulho maior
ainda do que os demais por também ter uma mulher no comando.
Mas, enfim, não quero me estender muito. Dizer da
minha alegria, do meu contentamento de ter você com tanta fibra e energia, mas
também aquela coisa da mulher de fazer um olhar cuidadoso para as ações da
Guarda Civil Metropolitana. Como o José Roberto falou agora, mas de 6 mil
homens; ano que vem, se Deus quiser, vai passar dos 7 mil. O José Roberto está
lutando para isso lá, possivelmente vai ter o
chamamento de mais turmas.
E
a gente tem hoje uma coisa assim muito importante para todos vocês que são da
Guarda Civil Metropolitana, para a gente que está ali, no dia a dia,
conversando. A população gosta da Guarda, isso é importante que a gente tenha
todos os dias. Essa relação de que a população, como tem um carinho pelas
Forças Armadas, como tem um carinho pela Polícia Militar, pela Polícia Civil, também
tem carinho pela Guarda Civil Metropolitana, e isso depende muito de vocês, do
comando da Elza e do nosso secretário.
Parabéns,
Elza, de coração. Que Deus te ilumine bastante, te proteja, e que você tenha
muita luz para comandar essa Guarda que é tão importante para a cidade.
Parabéns,
um abraço. (Palmas.)
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS
JOSÉ JANTÁLIA -
A
nossa capitão-de-fragata abriu mão da palavra, então vamos ouvir a palavra do
representante do coronel Marcelo Salles, comandante da PM em São Paulo, o nosso
coronel Vanderlei Ramos.
O SR. VANDERLEI RAMOS - Boa
noite a todos e a todas. Venho em nome do nosso Comando Geral, que, por motivo
de agenda, não pôde estar presente. É uma correria, o Zé Roberto sabe bem disso.
Ainda
hoje, para ilustrar esse grau de amizade - e, quando temos amizade, nos
conhecemos, as coisas ficam realmente mais fáceis para encontrar soluções para
os problemas, que são muitos -, eu quero deixar aqui consignado que hoje ainda,
almoçando com o nosso comandante-geral rapidamente, ele dizia: “Estou saindo da
mesa agora, desculpa te deixar aí comendo sozinho, é que eu vou visitar o nosso
prefeito Bruno Covas”.
Então,
como foi lembrado aqui, nossa mente, nossa oração, nossas intenções para que o
nosso prefeito realmente possa ter uma boa recuperação. Então, Elza, venho aqui
em nome dele deixar este abraço, esta homenagem a você, este reconhecimento e
enaltecer aqui o nosso deputado Adalberto Freitas por ter feito essa indicação,
uma indicação justa, um reconhecimento justo a quem está à frente de uma
instituição que...
Cada
instituição tem o seu lema. O do Exército, “Braço forte, mão amiga”; temos a
nossa Marinha; mas, no fundo de tudo isso, está o lema das polícias, que é “Servir
e proteger”.
Isso
é o que nós procuramos fazer todo dia, e fazemos em um cenário, como foi
lembrado aqui, complicado, em uma cidade pujante como é São Paulo, mas também
com tantas carências, com tantas vulnerabilidades.
Então,
eu venho aqui representando o Comando e de coração quero agradecer essa sinergia
de trabalho que existe hoje entre as forças de Segurança do nosso estado e,
porque não dizer também, essa sinergia que existe com a nossa sociedade, com os
nossos representantes aqui dos Consegs, que sempre estão lá no trabalho
voluntário, todas as semanas nas reuniões das quais participam Polícia Civil,
Polícia Militar, um representante da GCM.
Isso
é um trabalho grandioso que faz toda a diferença. Se nós temos hoje 5,42 por
100 mil habitantes aqui na nossa cidade - que é um índice mais baixo do que o
do próprio estado - é graças a essa sinergia de trabalho, a esse esforço que é
de cada um dos senhores que está lá na ponta.
Então
as minhas palavras são realmente de agradecimento por essa oportunidade de
estar aqui, Elza, te trazendo mais esta homenagem. Já estivemos juntos em
outras, né?
Eu
quero deixar um abraço aqui também ao nosso deputado Nascimento, que encontramos
agora há pouco e falamos “Graças a Deus estamos em um evento de calma e de paz
hoje”. Na semana passada foi triste, não é, Nascimento? Duas vezes nos
encontramos em um cemitério para sepultamento de companheiros nossos.
Quero
saudar aqui também o nosso deputado Castello Branco, preocupado aí com a Segurança.
Tenho certeza de que ele passou o dia aqui em seminários, procurando entender
este cenário de crises e de incidentes que podem acontecer no nosso País, no
nosso estado, porque, quem quer ter a paz, se prepara para guerra. Essa é a
verdade, é um lema que a gente não pode esquecer.
Quem
quer paz, se prepara para a guerra, porque nós vivemos hoje em um mundo Vuca -
não é no mundo de muvuca, é no mundo Vuca -, que tem lá os seus significados
para a economia, para nós também, e os cenários às vezes requerem soluções
inteligentes e rápidas para o restabelecimento daquela ordem.
Então,
por isso, eu enalteço a atitude do nosso deputado Castello Branco, que teve essa
preocupação de trazer o pessoal da Swat, um pessoal voltado para soluções de
crises e incidentes. Hoje não falamos mais em crises, falamos em incidentes
estáticos e dinâmicos. Então parabéns, deputado.
Coronel
Zé Roberto, como disse em público aqui, é um trabalho de sinergia, realmente,
entre as forças, principalmente na região da Cracolândia. Mas eu fico feliz
quando a gente vê o mapa do CPC ali na cabeça do cachorro, que representa a
nossa cidade de São Paulo, e de leste a oeste, de norte a sul, está lá a Inspetoria,
está lá uma companhia, unidos.
E,
como diz o nosso comandante Salles, as pessoas mais importantes estão na
viatura, são os dois patrulheiros da GCM ou da Polícia Militar prontos para
servir e proteger nossa população.
Parabéns
também à nossa vereadora, enaltecendo pelo trabalho que tem feito para a
melhoria da nossa cidade. Tenho certeza de que os vereadores que dão suporte
legislativo estão por trás dos projetos da nossa Guarda, e isso tudo fortalece
o sistema de Segurança Pública de nossa cidade.
Então
meu muito obrigado a todos.
Justa
homenagem, parabéns, Elza. (Palmas.)
O SR.
MESTRE DE CERIMÔNIAS JOSÉ JANTÁLIA -
O
deputado Adalberto Freitas solicita que um representante dos Consegs aqui
presentes faça uso da palavra, uma ideia muito original. Então convidamos
Arnaldo Francisco da Silva, do Conseg Jardim Ângela, que vai dar uma mensagem
aos presentes.
O SR. ARNALDO FRANCISCO
DA SILVA - Bom, boa noite a todos aqui. Eu quero agradecer a
presença de todos, como eu estou aqui também, e agradecer o convite pelo nosso
deputado. Quando nós falamos da Elza, a nossa representante, sabemos por que
tudo vai dar certo, porque no comando, como Jesus deixou, sempre uma mulher
para que pudesse olhar para a comunidade e olhar esse olhar que só mulher
entende.
Ao
falar da Elza, aqui eu quero cumprimentar todas as mulheres que aqui se
encontram, que poderiam estar nas suas casas, junto com os seus filhos, com a
sua família, mas não deixam os seus compromissos.
A
mulher, quando assim Jesus deixou - perdoem me dirigir dessa forma, porque nós somos
filhos de mulher. E quando assim deixou as mulheres, até o beijo de uma mulher
cicatriza qualquer dor, e por esse motivo eu tenho certeza disso, que a Guarda Metropolitana
de São Paulo é uma das melhores que nós temos.
Vai
dar certo. Meus parabéns. Que Deus lhe proteja, que a senhora tenha esse
coração grande para olhar para todas essas pessoas que sempre precisam da
senhora.
Falando do
nosso comandante Saulo, um grande amigo, humilde, simples, o qual muitas vezes
eu já estive lá com nosso comandante aqui representando-o. Fala com toda a
verdade a respeito do tempo desse homem.
Eu estive com o
coronel Vinícius, com a coronel Monica e conheço o trabalho dessas pessoas que
têm feito no Jardim Ângela, como nosso inspetor, que aqui se encontra. Se eu
for falar, eu falo a noite toda, porque nós somos de uma comunidade em que
falta tudo e precisa de tudo. Por isso nós cobramos tudo.
Quero
parabenizar o meu deputado, porque ele foi presidente do Conselho de Segurança
do Jardim Ângela, do Roberto Kennedy, da delegacia seccional. Mas conhecer a
GCM e a Guarda Metropolitana mais do que o nosso deputado eu acho que é
difícil, porque nós brigamos, no bom sentido, dentro da conferência.
Foi a primeira
conferência que nós fizemos para que a nossa polícia, a Guarda Metropolitana,
tivesse a arma, pudesse usar a arma. E o nosso deputado, assim como o presidente
do Conseg, ia lá na frente, já estava brigando, no bom sentido, para que vocês
tivessem esse poder.
Mas falta
muito. Vocês ainda não estão incluídos dentro da nossa Constituição como
polícia, vocês são diferenciados. Como que pode ser diferenciado se você usa a
mesma dificuldade que nós temos da nossa polícia? Eu tenho falado na nossa
reunião dos Consegs que vocês, como eu sempre falo, são os “pisa barro”.
Na nossa
comunidade a maioria é barro, e nós não temos tantas pessoas que pudessem
atender. Hoje, da nossa comunidade do Jardim Ângela, veja quantos CEUs foram
aumentados. As UBSs, quantas foram aumentadas? E quantos CEUs e EMEIs foram
aumentados em nossa comunidade? E vejam quanto nós temos da GCM. Então, estamos
trocando seis por meia dúzia.
Quero parabenizar
esses heróis, para finalizar, da GCM. O inspetor que esteve sempre trabalhando
na zona sul, olhando, porque a polícia não é profissão, é dom. E a GCM também é
dom, porque ele não dorme. São 24 horas por dia. Mesmo quando ele dá um
cochilo, sempre alguém está ligando para ele para que ele possa atender. E
assim é a nossa Polícia Militar.
Quero, aqui,
parabenizar São Paulo pelo nosso governador e pelo nosso prefeito; infelizmente
ele está passando por um momento muito difícil, mas Deus vai dar o caminho
certo para que ele possa sair dessa. Não é fácil, mas eu acredito em Deus e
tenho fé em Deus. Tudo vai dar certo quando a gente tem fé em Deus.
E parabenizo
São Paulo, porque, se São Paulo não tivesse essa união entre as polícias Civil,
Militar e GCM, talvez a gente não estivesse mais morando em São Paulo. Estaria
pior do que o Rio de Janeiro.
Quero,
deputado, parabenizar o senhor pelo seu trabalho humilde, sempre atendendo e
ouvindo essa comunidade tão sofrida. Porque ser presidente de Conseg, principalmente
da nossa região, praticamente nós temos 800 moradores na nossa comunidade, 800
mil pessoas morando na nossa comunidade. É uma cidade dentro da cidade, onde
temos várias dificuldades. Pobre. Pobre. Ocupação, invasão e, muitas vezes, em
62 quilômetros, para o senhor fazer que está lá no Jardim Ângela.
Eu sei a
dificuldade dos senhores, por isso estou pedindo, por gentileza, essa menina,
que Deus iluminou, as mulheres, para que tenha esse olhar, esse amor que só ela
traz e mais ninguém.
Então, quero
parabenizar as mulheres também, porque sem mulher o homem não vive. Muitas
vezes a gente é pai e não pode ser dono dos filhos, mas os homens, a maioria
das vezes, querem ser donos dos filhos e das filhas.
Por esse
motivo, para finalizar, a Lei Maria da Penha... E a nossa comunidade é a parte
agressiva, que procura judiar das nossas princesas, e, por isso, quero, aqui,
desejar para vocês que Deus proteja as mulheres, porque sem vocês o homem não
sabe viver. As mulheres são... Oitenta por cento foram as mulheres que fizeram.
O resto foram elas que fizeram também. Então, 100% são as mulheres.
Muito obrigado
e uma boa noite. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE - ADALBERTO FREITAS - PSL -
Obrigado, Sr. Arnaldo. Vocês se assustaram quando ele falou 800 mil, mas, se
juntarmos todos os nossos bairros do extremo da zona sul, tem mais de quatro
milhões e meio de moradores lá. Nós chamamos “da ponte para lá”, que é do Rio
Pinheiros para lá, para o fundão. Dá mais de quatro milhões e meio de pessoas
naquela região toda. Não é fácil.
Obrigado, Seu
Arnaldo.
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ JANTÁLIA -
Convidamos para fazer uso da palavra o deputado estadual, capitão do Exército,
Castello Branco.
O SR. CASTELLO BRANCO - PSL -
Nobre deputado Adalberto Freitas, parabéns pela iniciativa sempre brilhante.
Eu, o senhor e o deputado Nascimento temos tido uma sintonia de promovermos
eventos do bem, valorizando pessoas do bem e patriotas. Hoje não poderia ser
diferente.
O senhor tomou
a iniciativa de homenagear uma das instituições mais antigas do Brasil, de
1831. Depois, em 1926 a gente já acha registros da Guarda Civil e, em 1970 ela
é fundida com a Força Pública e, depois, ganha, em 1986, sua independência
novamente.
Seu primeiro comandante
foi um coronel do Exército, quem lembra dele? Nosso coronel José Ávila da
Rocha, que eu tive oportunidade de servir. E um dos comandantes de vocês era o
então major Leme. Quem é das antigas deve lembrar. Um major do Exército que foi
meu comandante na Academia Militar.
O major Leme
surpreendeu a todos, ele tinha uma carreira bonita para o generalato, ele
falou: “Eu tenho uma missão melhor do que essa, eu vou ser a pessoa que vai
reerguer uma das melhores Guardas do Brasil”. Falou assim, eu era cadete,
lembro como se fosse hoje, e ele saiu da Academia e veio trabalhar junto com o
coronel Ávila nessa missão grandiosa.
Seis mil e
duzentos homens. É um efetivo de respeito. No Exército a senhora seria, aí,
general de brigada. Dez milhões de habitantes, com todos os problemas que foram
muito bem narrados aqui pelo Conradim.
Eu teria muito
a falar da Elza Paulina de Souza, nossa inspetora, superintendente de hoje, que
é a nossa homenageada, mas eu vou fazer três considerações. A primeira é o
empoderamento da mulher. A mulher assumindo posições.
E eu posso
falar com propriedade porque, nas forças armadas, a Marinha foi a primeira a
tomar essa iniciativa, lá nos anos 70. Psicólogas, médicas, enfermeiras. Não
estou considerando o Exército na Segunda Guerra, que foi um caso à parte.
Depois, a Força Aérea. E o Exército foi o último. E eu fiz parte de uma
comissão que ia estudar isso. Estudamos aqui e fomos para outros países. O
Exército tinha muito receio.
Hoje o Exército
já tem bastante gente. As meninas estão indo para a Academia agora, a Força
Aérea passou na frente formando a pilota-de-caça. A comandante da aeronave
Força Aérea 01 é uma coronel, o Exército já está mandando as meninas para a
Academia - não ainda para as tropas de frente, o que é mais polêmico. E estamos
esperando a Marinha, agora, mandar alguém para o porta-aviões ou para o
submarino.
Brincadeiras à
parte, a Elza assume uma função de extrema responsabilidade e de grande
importância em uma cidade como São Paulo.
O segundo
conceito é de que a Polícia Municipal - vou chamar assim - realmente vai
precisar de uma revisão total na sua legislação.
Muito obrigado, coronel Ramos, pela lembrança.
Nós viemos agora de um seminário, já de três dias, sobre forças de operações
especiais. Reunimos aqui na Assembleia 300 militares do Exército; Marinha;
Aeronáutica; Polícia Federal; Polícia Civil; Polícia Militar, do Brasil inteiro,
com especialistas de cinco países falando sobre narcoterrorismo, terrorismo
internacional, criminalidade no mundo etc.
Ao final de hoje, fui surpreendido com
o parecer de muitos deles, inclusive o Coronel Telhada, Delegado Olim, Campos
Machado e outros deputados que estiveram conosco, de que a Guarda Civil
Metropolitana tem que subir de status. Já é consenso de que vocês têm que ter
maior poder, equiparação de força e uma outra legislação, diferente do que
vocês têm. Portanto, já existe uma mentalidade nas Forças Armadas e nas
Polícias da importância de vocês. Por quê?
Eu fui estudar um pouco da história. O conceito
internacional, hoje, você tem polícias estaduais e polícias municipais. Tem
vários casos no mundo, mas o tempo não me permite. Os Estados Unidos, por
exemplo, acho que são um belo exemplo. Vocês têm o “states”, que são as
polícias estaduais e você tem as “cities”, e nas “cities” a gente tem o famoso
xerife, figura lendária da história dos Estados Unidos.
O xerife é o “shire reeve” - que era
uma palavra escocesa -, que era um delegado do rei para manter a paz. E ele era
um pressuposto do rei em um condado - que hoje é o município - que deveria manter
a paz. Essa palavra era tão forte, ele tinha tanto respeito - até hoje - que,
quando a Inglaterra colonizou os Estados Unidos, levou o termo, que ficou, e
fica até hoje.
Então, nos Estados Unidos, vocês sabem
- claro que o pacto federativo americano é diferente do nosso, melhor que o
nosso, no meu parecer, os estados lá tem mais força e os municípios têm mais
força, mas, independente disso -, os municípios têm seu xerife, e seu xerife manda
muito. Inclusive têm presídios municipais, um judiciário municipal, etc.
Tudo isso para mostrar que nós estamos
no caminho certo. A cidade de São Paulo é pioneira em tudo que faz, com certeza
está saindo à frente com o empoderamento dessa Polícia Civil. E eu termino o
meu discurso desejando muito, muito sucesso para a senhora, e que a senhora
saiba que nesta Casa Legislativa - hoje aqui representada por três - vocês têm
muitos simpatizantes, e eu tenho certeza de que vocês são amados pela população
de São Paulo,
realmente, por um belo e maravilhoso trabalho que vocês fazem.
Parabéns, comandante Elza, sucesso, e
parabéns à Guarda Civil Metropolitana.
Brasil acima de tudo, Deus acima de
todos.
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS JOSÉ JANTÁLIA - Convidamos neste
momento o deputado Tenente Nascimento.
O
SR. TENENTE NASCIMENTO - PSL - Uma boa noite a todos,
boa noite a você que está nos assistindo pela TV Assembleia, nos dão a honra, o
privilégio e a alegria de entrarmos na sua casa. Eu quero cumprimentar a Mesa,
através da Exma. Sra. Capitão-de-Fragata Alessandra de Araripe, a qual eu cumprimento
toda a Mesa. Coronel, o nosso deputado Adalberto, pela felicidade e alegria de
propor uma solene tão importante como esta.
O capitão Castello já disse tudo aqui,
eu estou perguntando o que que eu vou dizer agora, mas eu quero pedir para
saudar a Dona Verônica. Por que a Dona Verônica?
Porque para que o homem tenha sucesso,
para que seja bem-sucedido, ele tem que ter o seu lado uma grande mulher. Então,
Verônica eu quero uma salva de palmas, homenageando todas as mulheres brilhantes
aqui neste plenário. Verônica, esposa do nosso deputado. (Palmas.) É para as
mulheres. É para todas vocês.
Falar aqui da Guarda Civil, coronel
Luís Augusto... Cheguei na Câmara Municipal, vereador, como recruta na área
política, e o tenente apertava bastante e nós: “Puxa vida, esse tenente é rigoroso”.
Mas graças aos conselhos e aos
ensinamentos nós chegamos aqui, coronel Luís Augusto, essa vitória é sua também.
Aqueles ensinamentos que nós tivemos, aqueles conselhos. “Não, eu vou aloprar”.
“Calma, calma, calma”, e graças a Deus, nós vencemos. O coronel Ramos era
bastante duro. Viu, Zé Roberto? Mas, graças a Deus, aqui chegamos.
Quero dizer da Guarda Civil. Quando nós
éramos garotos, e quando nós estávamos lá na escola, nosso antigo primário, e
chegava lá na escola, coronel Elza, um... Classe distinta, com aquele farol:
vermelho ou amarelo, ou o verde, o amarelo e o vermelho e nos dava aquele ensinamento de que o vermelho,
pare; o amarelo, atenção; e o verde, você pode passar.
Eu ficava olhando aquilo. “Puxa, como é
bonito”. Aquele uniforme da então Guarda Civil do Estado de São Paulo,
e aquilo nos deixava... Quando a gente brincava na rua, que chegava, passava
garbosamente um guarda civil, ou então a nossa querida Força Pública, todo
mundo parava. “Para a bola, porque está passando aqui um representante”, pelo
qual nós tínhamos o carinho e o respeito.
Esta homenagem aqui hoje, coronel Elza,
eu quero deixar aqui, para finalizar - já estando finalizando as nossas
palavras -, é um grande feito. Duas coisas eu quero dizer: quando eu vi ali “Guardiã
da Lei Maria da Penha”, ou “Guardiã Maria da Penha”, uma patrulha. O que
acontecia quando nós apresentávamos uma ocorrência na delegacia coronel Castello?
Tinha um desentendimento familiar, da
mulher que sofria alguma agressão do marido, e nós... Esse camarada, a vontade
era dar uma sacudida. “Não, pelo amor de Deus”. “Não é bem assim”. Ela não
contava toda a história, porque ela tinha medo de chegar em casa. “Como é que
vai ser depois?” “Aí agora que ele vai...”. Né? “Não, não deixa ele preso”.
Porque após a ocorrência, e isso acontecia
e acontece, 52% das mulheres não denunciam, mas aqui, eu louvo a Deus e
agradeço, coronel Elza, porque nós já temos lá a “guardiã Maria da Penha”, que
vai acompanhar depois da ocorrência.
Nós estamos com projeto que tem o apoio
dos nossos deputados - já está em regime de urgência -, que é o “Patrulha Maria
da Penha”, mas achei bonito esse nome. “Patrulha Maria da Penha”, a fim de que
no estado também esteja estabelecido esse apoio às nossas mulheres, que sofrem
e ficam com medo de falar, para que elas se sintam...
Eu tenho certeza que elas chegam lá e
vão falar: “Olha, está acontecendo isso”, para que a “Patrulha Maria da Penha”,
ou a “Guardiã Maria da Penha”, vá lá e converse com aquela pessoa, com o agressor.
Fale: “Gente, olha, é um ser humano, é uma mulher é uma coisa mais linda.” Como
disse aqui um dos nossos, a mulher é 100 por cento. A mulher, realmente, quando
está no comando, o resultado é esse.
Vocês têm sim que fazer esse trabalho,
qualquer um do povo pode, nós temos obrigação e a Guarda Municipal a superação
de estar fazendo um grande
trabalho.
Para finalizar, coronel, eu já falei
aqui nesse plenário. O que eu mais tenho a dizer a V. Exa. foi
por ocasião da sargento Taís. O coronel Ramos foi um... Nós nos encontramos em
alguns momentos difíceis, mas hoje estamos num momento festivo. E Taís, - nós
estávamos com o nosso Mausoléu em reforma - como fazer para enterrar ou para
levar e sepultar uma heroína? Como fazer?
Aí lembramos: coronel
Elza. A Guarda Civil tem seu Mausoléu também, que é a mesma pele, que é o mesmo
uniforme, o garboso. Que quando olha na rua ele não vai falar: “Será que você é
da Guarda Civil? Você é da Marinha? Você é da Aeronáutica?”. Não, eu preciso de
ajuda. Então, ela prontamente: “Pode trazer a nossa heroína para cá, que ela
vai ser atendida”.
Nós fomos atendidos,
coronel. Nós fomos atendidos e com certeza a família e a família policial
militar também. E ali ela foi sepultada no Mausoléu da Guarda Civil. Meu muito
obrigado. Meu muito obrigado, senhores da Guarda Civil, porque ali foi honrada
uma heroína que tombou em combate, mas sim com a mesma finalidade: servindo ao
povo paulista.
Meu muito obrigado. Parabéns,
coronel Elza. Merecida homenagem. (Palmas.)
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ JANTÁLIA - Antes
do parlamentar proponente, Sra. Inspetora de Divisão Regina Carla Innocêncio Andrade
de Souza. A senhora está sendo convocada para fazer uso da palavra.
A SRA. REGINA CARLA INNOCÊNCIO ANDRADE DE SOUZA -
Boa noite a todos. Não sabia desse privilégio de falar da minha amiga e me
emociona, porque eu falei para ela que a gente está aposentada, mas a gente
está junto, sempre junto. Eu quero cumprimentar todos os componentes da Mesa Diretora,
em especial o nosso deputado que teve essa iniciativa maravilhosa, amigo de
zona sul como o Ricardo, como um monte de gente que está aqui.
Falar da Elza - e me
desculpem os presentes - eu vou falar com a Elza: a minha amiga Elza, minha
comandante Elza, minha companheira de primeira turma de Guarda Civil, que todos
falam do Jânio. Só nós sabemos o que nós passamos lá atrás para a gente chegar
até aqui.
Não é para chorar. Eu
posso, você não. Falar de você é falar de mim; falar da Das Dores; falar de uma
série de pessoas que lutaram para ter um espaço dentro da Guarda, que não é
fácil. E que hoje eu tenho o privilégio de estar trabalhando na secretaria pelo
convite do secretário, estando aposentada, mas eu sempre vou ser guarda.
Eu sempre vou estar
junto com você, já te falei isso desde o primeiro dia que você assumiu. A ela,
que representa nós, mulheres dentro da Guarda; nós, mulheres dentro das
corporações policiais; nós, mulheres dentro do Exército; da Polícia Militar e a
dificuldade que nós temos em conseguir conciliar essa vida dupla, tripla,
quadrupla, que a gente torce e contorce para que tudo dê certo.
Eu tive a honra de
estar nas fileiras com a Elza, de brigar. Como essa mulher é brava! Vocês não
têm noção. Mas é um coração que a gente conversa ela se abre, chora, tem
vontade de chorar, tem vontade de voar no pescoço de alguém. “Segura, Elza, vem
pra cá”. Então assim, essa homenagem é ímpar. Como já disseram aqui, você é a
primeira comandante mulher e nós sempre vamos estar com você.
Todo o efetivo,
independentemente de ser feminino ou masculino, nós estamos com você. Nós
sabemos de todas as dificuldades e temos vivido isso também na secretaria, mas
a gente sabe, como já disseram aqui, que vai dar certo.
Você pode dormir que
vai dar certo, porque Deus é contigo, nós estamos contigo e eu posso falar em
nome de todas as pessoas que aqui estão representadas da Guarda Civil.
Vai dar certo, está
bom? Eu te adoro, minha amiga. (Palmas.)
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS - JOSÉ JANTÁLIA - Deputado
Adalberto Freitas.
O SR. PRESIDENTE - ADALBERTO FREITAS - PSL -
Boa noite a todos. Quero cumprimentar o Exmo. Deputado, amigo meu de bancada, deputado
Tenente Nascimento; cumprimentar também o deputado Castello Branco, irmão de
lutas aqui nesta Assembleia Legislativa e que muito me honra a presença de
vocês dois comigo nesta noite, neste importante evento de homenagem a
comandante Elza; cumprimentar também o Exmo. Sr. Coronel Vanderlei Ramos, que
está neste ato representando o comandante da Polícia Militar de São Paulo,
comandante Salles, também amigo nosso de longa data.
O Exmo. Sr. Vereador
Ricardo Nunes, meu amigo. Temos história juntos na zona sul de São Paulo e que
muito me honra ter participado, ter feito parte da sua vida por determinado
tempo e ter mais orgulho ainda de falar: “Meu amigo está fazendo um excelente
trabalho e representando a cidade de São Paulo”.
Tenho orgulho de
falar: “O Ricardo é meu amigo”, e com certeza, Ricardo, você vai voar mais
ainda, que você merece pelo desempenho que você faz, pelo teu trabalho. Você
espelha também a mim como parlamentar a desenvolver o trabalho.
Exmo. Sr. José Roberto
de Oliveira, secretário municipal de Segurança Urbana, neste ato representando
o nosso amigo também, prefeito Bruno Covas, que já falei que está passando por
uma situação difícil, mas em orações vamos estar sempre preocupados com ele e,
com certeza, vencerá mais esta batalha.
Cumprimentar o sempre
deputado Arnaldo Faria de Sá, que hoje é subprefeito do Jabaquara, ele bem
falou aqui. Eu tenho todas as referências dele como homem de bem, como homem
honesto, que sempre utilizou os mandatos dele para o bem da população nos 15
anos que trabalhei com ele. Então, tudo que sei, tudo que aprendi e o pouco que
sei foi tudo do deputado Arnaldo. Eu fiquei muito feliz pela presença dele aqui
nesta Casa, abrilhantou muito esta noite.
Também aqui
referências a alguns nomes: o senhor Arnaldo, lá do Conseg do Ângela, que
representou os demais representantes dos Consegs, que muito me honra também,
porque eu também fui conseguiano. Eu fui presidente do Conseg lá da Capela do
Socorro, na zona sul de São Paulo, durante cinco anos - de 2008 a 2012. Então eu sei a luta que é do pessoal que
resolve representar, ser presidente do Conseg, não é fácil.
Quero também
agradecer a presença da Dóris e da Regina, que também falou aqui, e dos demais,
o inspetor superintendente do Comando Operacional Sul, Wilson Dantas; o
inspetor Ricardo, dentre outros que conheço da zona sul de São Paulo e, por
fim, o inspetor Jorge Roberto Paschoal Correia e a homenageada, representar
sempre a comandante Elza.
Quando você vai falar
por último, tudo que você tinha programado, que o meu pessoal programou em duas
folhas, já foi falado tudo, então não tenho muito o que falar.
Então vou falar um
pouco da comandante Elza, que eu tive muito prazer, eu fiz questão. Quando
assumi como deputado estadual, uma das primeiras visitas foi a comandante Elza,
porque eu aprendi com o deputado Arnaldo a gostar da Guarda Civil Metropolitana
e por já ter estado como presidente do Conseg.
Sempre que precisei,
sempre fui muito bem atendido e gostaria sempre de estar presente. Então eu
coloquei na minha agenda, logo que eu assumi, visitar a comandante Elza e
colocar o meu cargo como deputado estadual à disposição da Guarda Civil Metropolitana.
E fiz questão também - que hoje é o primeiro evento que eu faço aqui
homenageando uma pessoa - que fosse a comandante Elza.
E gostaria também de
agradecer a todo o meu pessoal, todos meus assessores que estão aqui até agora.
Eles, desde o começo, trabalharam bastante para que chegássemos nesse evento.
Então, recebam o meu carinho pela dedicação de vocês todos.
Para finalizar,
a questão da Guarda Civil Metropolitana, igualmente, a Polícia Civil, a Polícia
Militar, o Exército, e todas as Forças que temos. Quando falamos de Guarda
Civil, é um paradoxo com a nossa vida. Porque nós, como estamos de manhã,
quando a gente acorda, para poder trabalhar, aquela preparação toda para ir às
ruas, e a gente não sabe o que vai acontecer pela frente.
Mas tenho
certeza disso: no mesmo momento que estamos nos preparando para ir às ruas,
para ir trabalhar, o pessoal da Guarda Civil Metropolitana também está fazendo
a mesma coisa, só que a função deles é nos proteger. Então sabemos que, aonde
tiver uma viatura da Polícia Militar, da Polícia Civil ou da Guarda
Metropolitana, se estivermos em situação de perigo, eles vão estar ali para
guarnecer as nossas vidas como cidadão.
Então tenho
muito orgulho e muito prazer de estar aqui homenageando vocês, comandante Elza.
Pode ter, o meu carinho vai ser sempre grande por vocês. Enquanto parlamentar,
enquanto puder fazer alguma coisa por vocês, podem contar com a minha ajuda.
Com todo o coração, farei isso por vocês, podem contar comigo aqui na
Assembleia. Vocês têm um amigo aqui na Assembleia Legislativa do Estado de São
Paulo.
Não vou me
prolongar porque ainda temos que fazer algumas coisas, algumas surpresas,
algumas coisas.
Então, muito
obrigado por tudo.
Boa noite a
todos.
Agradeço a
presença de todos vocês aqui. (Palmas.)
O SR. MESTRE DE
CERIMÔNIAS - JOSÉ JANTÁLIA - Na verdade, atendendo
pedidos. Mas, deputado Adalberto, Tenente Nascimento, deputado Castello Branco,
quando o Guilherme de Almeida escreveu a “Canção do Expedicionário”, quando ele
fala, por exemplo: “Por mais terras que eu percorra, não permita Deus que eu
morra, sem que eu volte para lá”. Esse “volte para lá” pode ser sem que volte
para a minha casa, é isso.
A
canção não tem apenas o sentido do expedicionário. Ela tem o sentido de todos
os policiais, todos que atuam em Segurança Pública. “Não permita Deus que eu
morra, sem que eu volte para lá”.
Quer
dizer, sem que volte de onde? Das vilas, dos jardins, das cidades, dos bairros,
não é necessário que esteja em território no exterior. Essa é a grandeza desse
poema. Então, estou atendendo a pedidos. Esse texto de Guilherme de Almeida -
sempre cito que a música, quando tocada, é do maestro Spartaco Rossi - e a
letra, do Guilherme de Almeida.
A
Canção do Expedicionário, acho que fala dos senhores: dos GCMs, dos policiais
militares e civis aqui presentes, de todos os brasileiros.
“Você sabe de
onde eu venho?
Venho do morro,
do Engenho,
Das selvas, dos
cafezais,
Da boa terra do
coco,
Da choupana
onde um é pouco,
Dois é bom,
três é demais,
Venho das
praias sedosas,
Das montanhas
alterosas,
Dos pampas, do
seringal,
Das margens
crespas dos rios,
Dos verdes
mares bravios
Da minha terra
natal.
Eu venho da
minha terra,
Da casa branca
da serra
E do luar do
meu sertão;
Venho da minha
Maria
Cujo nome
principia
Na palma da minha
mão,
Braços mornos
de Moema,
Lábios de mel
de Iracema
Estendidos para
mim.
Ó minha terra
querida
Da Senhora
Aparecida
E do Senhor do
Bonfim!
Você sabe de
onde eu venho?
É de uma Pátria
que eu tenho
No bojo do meu
violão;
Que de viver em
meu peito
Foi até tomando
jeito
De um enorme
coração.
Deixei lá atrás
meu terreno,
Meu limão, meu
limoeiro,
Meu pé de
jacarandá,
Minha casa
pequenina
Lá no alto da
colina,
Onde canta o
sabiá.
Venho do além
desse monte
Que ainda azula
o horizonte,
Onde o nosso
amor nasceu;
Do rancho que
tinha ao lado
Um coqueiro
que, coitado,
De saudade já
morreu.
Venho do verde
mais belo,
Do mais dourado
amarelo,
Do azul mais
cheio de luz,
Repleto de
estrelas prateadas
Que se ajoelham
deslumbradas,
Fazendo o sinal
da Cruz!
Por mais terras
que eu percorra,
Não permita
Deus que eu morra
Sem que volte
para lá;
Sem que leve
por divisa
Esse
"V" que simboliza
A vitória que
virá:
Nossa vitória
final,
Que é a mira do
meu fuzil,
A ração do meu
bornal,
A água do meu
cantil,
As asas do meu
ideal,
A glória do meu
Brasil.”
(Palmas.)
O SR. PRESIDENTE - ADALBERTO FREITAS - PSL -
Eu só queria fazer uma correção, uma falha minha. Quero
cumprimentar a capitã de fragata Alessandra de Araripe Lopes, que está nesse
ato representando o meu amigo, o vice-almirante Claudio Henrique de Mello
Almeida, que é comandante do 8º Distrito Naval. Muito obrigado, e desculpa.
O SR. MESTRE DE
CERIMÔNIAS - JOSÉ JANTÁLIA - Nesse momento, então,
o nosso departamento técnico vai apresentar um vídeo que fala dela, e é dela, e
é por ela, da nossa superintendente Elza Paulina de Souza. Tudo pronto?
* * *
- É feita a exibição de vídeo.
* * *
O SR.
MESTRE DE CERIMÔNIAS – JOSÉ JANTÁLIA - Inspetora Elza, chegou o
momento de a senhora fazer uso da palavra. Agora vai ser fácil.
A SRA. ELZA PAULINA DE
SOUZA - Falei para o deputado que daqui a pouco, eu e ele, a
gente já está com a cara desse tamanho, inchada de tanto chorar. Eu sou muito
chorona mesmo. Ao mesmo tempo, eu tenho uma fama de ser durona. Mas, sabe, coronel
Ramos, já tive uns momentos que eu chorei, tive alguns momentos em que eu
estava muito aborrecida, ou estava mais endurecida.
E
aí eu falei para o coronel José Roberto, eu estou completamente atrapalhada. Inverti
o discurso, mas tudo bem. E eu falei para o coronel José Roberto que preciso
tomar um antídoto, para parar de chorar nesses lugares, que eu fico emocionada
e começo a chorar.
E
eu preciso parar de chorar. E quanto mais eu fico me esforçando para não chorar,
pior é. E aí eu não consigo, as caretas começam. As caretas começam e não tem
jeito.
Mas
eu estou muito honrada, e quando o deputado, aliás, deputado não, foi a assessoria
dele que entrou em contato com meu gabinete, e falou desse desejo de me
homenagear. Eu fiquei, primeira pergunta que eu fiz, porque eu sou bem
grosseira nessa parte, falei, para quê homenagem, homenagear por quê? Porque
isso me constrange.
Aí,
o comandante, houve um segundo contato. E eu conversando com o coronel José Roberto,
ele disse que as homenagens são reconhecimento de algo que você fez para alguém,
que quer externar aquilo que você está fazendo, de uma maneira que, talvez
falando, a gente não ache que seja suficiente.
Então,
deputado, eu aceito essa homenagem, porque eu recebo, desde o primeiro dia em que
o senhor foi lá no meu gabinete, o carinho e o acolhimento que o senhor tem
pela Guarda Civil Metropolitana de São Paulo. Eu me sinto honrada, emocionada,
com meu olho borrado; eu perdi as minhas fichinhas, para ler, a ordem inclusive
dos fatores. Mas me perdoem, por gentileza.
Queria
dizer ao deputado Nascimento e ao deputado Camilo, que eu gostaria de ter esse
sorriso do senhor sempre. Que eu não sou uma pessoa muito assim solícita, estou
sempre de cara fechada. E eu olho para o senhor, e o senhor está sempre sorrindo.
E eu fico muito feliz, por transmitir isso para a gente.
Vereador,
amigos, amigos sempre, amigos sempre, até porque a gente tem clareza dos nossos
papéis e o profundo respeito mútuo. E eu tenho profundo respeito pelo senhor e
por aquela Casa Legislativa, assim como eu tenho profundo respeito por esta
Casa Legislativa.
Capitã,
que bom que a senhora está aqui comigo. Via de regra, nos lugares a que eu vou,
quase não há mulher, eu sempre fico lá. Majoritariamente, homens estão nesses
locais, então, que bom que a senhora está comigo.
Isso
representa, diz e significa e nos ensina e fala que nós somos todos juntos mais
belos, mais fortes, mais coesos e, inclusive, mais inteligentes, quando estamos
todos juntos, independentemente da cor do nosso uniforme, da nossa pele e do
nosso cabelo.
Queria
dizer que é sempre uma honra estar nesta Casa e ouvir. Eu pedi para ele, porque
esse homem, declamando, é uma bênção de Deus. É como se os anjos estivessem
falando ou suspirando aos nossos ouvidos. Que alegria, que bom, que bênção, que
alegria.
Eu
quero aqui fazer um aparte à Regina, ao inspetor Jorge, na pessoa de quem eu cumprimento
todos os guardas aqui neste plenário, mas eu quero trazer a figura de uma
pessoa de quem eu sinto muita falta.
E
aqui eu me permito me emocionar, porque quando o senhor falou da minha terra,
quando cada qual dos senhores falou de cada importância que nós temos, como agente
da administração pública. Eu queria pedir que a minha prima Vera ficasse de pé.
E,
a minha prima Vera representa a minha família aqui presente hoje, porque minha
neta mora no extremo leste, e não pôde estar aqui. (Palmas.); os meus pais já
faleceram, eu não tenho minha mãe nem meu pai; tenho uma irmã que mora no
extremo norte do País; outra mora no interior.
E,
assim a vida vai caminhando, e a gente vai, cada um, tomando seu rumo. E, por
vezes, a família, que é tão importante na nossa vida, nesta solidão de comando
faz falta.
Esta solidão de comando que eu tenho
certeza que todos os senhores sabem do que eu estou falando. Essa solidão de
comando, capitão Camilo, Tenente Nascimento, coronel José Roberto, capitã,
coronel Ramos - Castello Branco, desculpa -, por que eu estou falando “Camilo”?
É verdade. É porque quando nós chegamos
aqui, alguém falou “presidente”, e aí eu já peguei, presidente Camilo Castello
Branco e, aí, fui, né? E, agora, eu já estou emocionada, então eu já começo a
embaralhar tudo, porque normalmente eu já confundo os nomes, então eu já estou
emocionada, já embaralho tudo.
Mas, dizer, assim, que a família é
muito importante; inclusive, para que a gente possa ter um embasamento nas
nossas vidas. Vera, você está aqui agora, e representa toda a família que eu
tenho, eu tudo aquilo que nós somos. Desde quando a gente saiu do interior do
estado, desde quando a gente saiu, que a gente capinava com a enxada na mão,
quando esfregava algum tapete, algum banheiro, alguma coisa.
Mas, tem uma coisa que a gente sempre
conservou da nossa família, que é o orgulho de fazer aquilo que a gente faz, e
faz com amor. E, é o orgulho de ser guarda civil metropolitano o mesmo orgulho
que você tem em ser policial militar hoje. Que, você, inclusive, começou na
Guarda.
É o mesmo orgulho que a gente ostenta
quando a gente sai das nossas casas, quer seja de manhã ou à noite, independentemente
da cor do nosso uniforme, para dizer: “Eu quero servir bem esta população, eu
quero fazer bem o meu trabalho, eu quero me orgulhar, eu quero ter a honra de
ser, independentemente de ser comandante, porque comandante estou”, eu sempre falo isso.
Mas, eu sou inspetora-superintendente
da Guarda Civil Metropolitana, eu sou guarda civil, com muita honra, com muito
orgulho. E, eu tenho no meu coração, deputado, que essa homenagem que o senhor
presta à minha pessoa hoje, o senhor não presta só a mim, mas presta a toda a
minha instituição honrada.
Que, se eu sou hoje o que eu sou, eu
trago em mim um pouquinho de cada um deles: uma fala, uma lágrima, um abraço;
por vezes, também um olhar mais endurecido, talvez uma palavra mais mal
colocada.
Mas, acima de tudo, muito carinho,
muito amor. E, o que eu sou hoje, eu devo também a esta instituição. E, esta
instituição não é este uniforme, mas são estas pessoas, que estão sentadas
aqui, aqui, e aqui.
Então, eu sou guarda civil, e a Guarda
Civil, nesta noite, agradece a cada um dos senhores, em especial, ao proponente
desta mesa, ao proponente desta sessão, o carinho, o acolhimento e, acima de
tudo, o respeito que tem pela Guarda Civil Metropolitana.
Muito obrigada. (Palmas.)
O
SR. PRESIDENTE – ADALBERTO FREITAS – PSL – Jantália, só
um minutinho. Antes de você falar, gostaria também aqui de agradecer a um
grande amigo da GCM, que está aqui presente, inspetor Pasqual, que tem nos
ajudado bastante, tem estado sempre com a gente.
Quero uma salva de palmas. (Palmas.)
Pasqual, muito obrigado, Pasqual, por
tudo o que tem feito pela gente.
Obrigado.
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS – JOSÉ JANTÁLIA – Convidamos neste
momento todas as autoridades presentes para que desçam frente à Mesa de honra.
Deputado Castello Branco; deputado Adalberto Freitas; deputado Tenente
Nascimento; a nossa capitão de fragata; vereador Ricardo Nunes; coronel, todos
ali à frente, por gentileza, a nossa homenageada.
O deputado Adalberto Freitas, ladeado
por todas as autoridades, fará a entrega de uma placa que sintetiza essa
homenagem, toda esta emoção, e que se resume na figura da inspetora Elza, que
conquista, pela sua simplicidade, mas que, ao mesmo tempo, nos transmite o
respeito nas entrevistas que a gente acompanha na imprensa diariamente,
semanalmente, sempre com muita seriedade, com muita desenvoltura, falando
muitas vezes para uma mídia que não se posiciona favoravelmente às polícias, e
isso é notório.
Mas, ela tem uma desenvoltura muito
boa, e é uma coisa fantástica. E, é por isso que essa placa, então, resume
isso, e diz: “Homenagem à inspetora superintendente Elza Paulina de Souza,
comandante-geral da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo, por seu empenho,
seriedade profissional e dedicação em benefício da população do estado de São
Paulo.”
São Paulo, 8 de novembro de 2019.
Deputado Adalberto Freitas,
representando todos, fará a outorga. (Palmas.)
*
* *
- É feita a outorga da placa.
(Palmas.)
*
* *
O SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS – JOSÉ JANTÁLIA – Quero pedir à dona
Verônica, que é a esposa do deputado Adalberto Freitas, que fará a entrega de
um mimo à nossa superintendente.
*
* *
- É feita a entrega do mimo.
*
* *
O
SR. MESTRE DE CERIMÔNIAS – JOSÉ JANTÁLIA – Entregando também uma
lembrança à capitã. É isso? É isso, o mimo também? Então, uma salva de palmas,
por favor. (Palmas.)
Mais uma mulher militar aqui presente.
Completamos. Essa homenagem simbólica
acontece por ter sido ela a primeira inspetora superintendente a assumir a
Comandância-geral da Guarda Civil Metropolitana de São Paulo. Homenagem
extensiva a toda a tropa feminina da GCM.
Mais um aplauso e podemos retornar aos
nossos lugares. (Palmas.)
Podemos retornar, o deputado Adalberto
Freitas irá proceder ao encerramento desta sessão solene.
O
SR. PRESIDENTE – ADALBERTO FREITAS – PSL – Queria
agradecer aqui e, esgotado então objeto da presente sessão, a Presidência
agradece as autoridades, a minha equipe, os funcionários dos serviços de Som,
da Taquigrafia, de Atas, do Cerimonial, da Secretaria Geral Parlamentar, da
Imprensa da Casa, da TV Legislativa e das assessorias policiais Civil e
Militar, bem como a todos que, com as suas presenças, colaboraram para o êxito
da solenidade.
E, declaro encerrada a sessão.
Muito obrigado a todos e uma boa noite.
*
* *
- Encerra-se a sessão às 22 horas e
34 minutos.
*
* *