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18 DE NOVEMBRO DE 2019

53ª SESSÃO SOLENE DE OUTORGA DO COLAR DE HONRA AO MÉRITO LEGISLATIVO DO ESTADO DE SÃO PAULO AO SENHOR OGARI DE CASTRO PACHECO

 

Presidência: BARROS MUNHOZ

 

RESUMO

 

1 - BARROS MUNHOZ

Assume a Presidência e abre a sessão.

 

2 - IZABEL DE JESUS PINTO

Mestre de cerimônias, anuncia a composição da Mesa.

 

3 - PRESIDENTE BARROS MUNHOZ

Informa que a Presidência convocara a presente sessão solene, para realizar a "Outorga do Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo ao Senhor Ogari de Castro Pacheco", por solicitação deste deputado, na direção dos trabalhos. Tece elogios ao homenageado. Declara-se honrado por presidir esta solenidade. Agradece a todos pela presença. Convida o público a ouvir, de pé, o "Hino Nacional Brasileiro".

 

4 - IZABEL DE JESUS PINTO

Mestre de cerimônias, lê mensagem, alusiva à solenidade, enviada pelo ex-governador Geraldo Alckmin.

 

5 - VINÍCIUS CAMARINHA

Deputado estadual, discorre sobre o homenageado desta solenidade, Dr. Ogari de Castro Pacheco.

 

6 - PRESIDENTE BARROS MUNHOZ

Anuncia a exibição de vídeo acerca da trajetória profissional de Ogari de Castro Pacheco, e apresentação musical da Banda Lira Itapirense. Frisa a importância do trabalho do homenageado para o estado de São Paulo. Enaltece os familiares do Dr. Ogari de Castro Pacheco. Lê mensagem enviada pelo senador Eduardo Gomes.

 

7 - CLAUDINEI QUARESEMIN

Secretário de Parcerias Público-Privadas do Governo do Estado do Tocantins, representando o governador, Mauro Carlesse, reflete a respeito da trajetória do Dr. Ogari de Castro Pacheco, homenageado na presente sessão.

 

8 - PRESIDENTE BARROS MUNHOZ

Anuncia apresentação musical do cantor Toni Angeli.

 

9 - ANTONIO TADEU DE CASTRO PACHECO

Irmão do Dr. Ogari de Castro Pacheco, enaltece o homenageado.

 

10 - PRESIDENTE BARROS MUNHOZ

Presta homenagem, com a outorga do Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo, ao Dr. Ogari de Castro Pacheco. Declara ter acompanhado o crescimento do Laboratório Cristália, fundado pelo homenageado. Relata episódio da época em que era prefeito de Itapira, quando contou com grande ajuda do Dr. Ogari de Castro Pacheco, com quem, acrescenta, aprendeu muito. Ressalta a importância do Laboratório Cristália para a indústria brasileira, especialmente neste momento de crise econômica e política.

 

11 - OGARI DE CASTRO PACHECO

Agradece pela homenagem recebida. Enfatiza a importância de sua família, sobretudo de seu pai, em sua trajetória. Relata como passou a morar em Itapira, onde fundou o Laboratório Cristália. Faz histórico de sua carreira como médico e empresário.

 

12 - PRESIDENTE BARROS MUNHOZ

Faz agradecimentos gerais. Encerra a sessão.

 

* * *

 

- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Barros Munhoz.

 

* * *

 

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - IZABEL DE JESUS PINTO - Senhoras e senhores, boa noite. Sejam bem-vindos à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, nesta sessão solene que tem a finalidade de outorgar o Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo ao Dr. Ogari de Castro Pacheco.

Comunicamos aos presentes que esta sessão solene está sendo transmitida ao vivo pela Rede Alesp e será retransmitida pela Rede Alesp no sábado, dia 23 de novembro, às 21 horas, pela NET, Canal 07; pela TV VIVO, Canal 09; e pela TV Digital, Canal 61.2.

Convidamos para compor a Mesa o deputado estadual Barros Munhoz, proponente desta sessão solene; o Dr. Ogari de Castro Pacheco, homenageado desta noite; Claudinei Quaresemin, secretário de parcerias público-privadas do Governo do Estado de Tocantins, representando o governador Mauro Carlesse; os deputados estaduais Coronel Telhada, Gil Diniz, Tenente Nascimento e Vinícius Camarinha. (Palmas.)

Podem sentar-se, por favor. Com a palavra o deputado estadual Barros Munhoz.

 

O SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSB - Boa noite a todas e a todos. É com muita satisfação que os recebemos neste Parlamento, que tem 190 anos de existência, por onde passaram figuras extremamente importantes da história do Brasil, como Orestes Quércia, Jânio Quadros, Franco Montoro, Auro de Moura Andrade, Abreu Sodré e tantos outros vultos da política paulista e brasileira.

É uma honra recebê-los na nossa Casa, especialmente para uma homenagem tão importante quanto esta. Eu, sinceramente, gostaria de dizer que, apesar de todas as emoções que já vivi ao longo dos meus 43 anos de vida pública, esta talvez seja a minha maior emoção, poder fazer um ato de justiça a alguém que tanto merece, em termos de gratidão e de reconhecimento ao seu trabalho insano e doentio para fazer o bem.

É a loucura que Tancredo Neves escreveu no seu discurso de posse, que não pôde ler, aqueles que são loucos de amor por essa terra e por essa gente, como é o Dr. Ogari de Castro Pacheco.

Agradeço as honrosas presenças do representante do governador do Tocantins, secretário de estado do Tocantins. Agradeço também as presenças honrosas dos nossos queridos deputados Vinícius Camarinha, que é o líder do meu partido PSB, e Coronel Telhada, que é do PP, um dos grandes nomes desta Casa.

Agradeço, ainda, a presença de dois companheiros do PSL, que muito honram esta Casa. São da renovação ocorrida e são o que de melhor essa renovação tem propiciado à Assembleia Legislativa de São Paulo: deputado Gil Diniz, que é o líder do PSL, e o deputado Tenente Nascimento.

Quero iniciar com o Hino Nacional Brasileiro, executado pelos nossos amigos da nossa querida e valorosa Polícia Militar do Estado de São Paulo.

 

* * *

 

- É executado o Hino Nacional Brasileiro.

 

* * *

 

 O SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSB - Queria agradecer ao 2º sargento da Polícia Militar Israel e, em seu nome, todos os membros da Camerata. Uma salva de palmas, a Camerata vai se retirar.

Muito obrigado. (Palmas.)

 

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - IZABEL DE JESUS PINTO - Nós gostaríamos de ler a justificativa da ausência do governador Geraldo Alckmin: “Barros, estou embarcando para a Estônia, a trabalho, pela Uninove. Transmita ao Dr. Ogari Pacheco, o nosso Bill Gates, os parabéns pela merecida homenagem. Geraldo Alckmin.”

 

O SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOS - PSB - Dizer que o nome do Bill Gates está se propagando, realmente, no nosso território brasileiro.

Pessoal, eu gostaria de solicitar ao deputado Vinícius Camarinha que fizesse um breve pronunciamento nesse momento tão importante. Pedindo licença a todos os demais, até por ser ele o meu líder.

 

O SR. VINÍCIUS CAMARINHA - PSB - Meu boa noite a todos. Queria iniciar dizendo que é uma satisfação para mim, como líder da bancada do PSB, onde nós temos como o nosso parlamentar de destaque, de sabedoria, de história nesse Parlamento, o deputado Barros Munhoz, que muito nos orgulha.

Um homem que foi ministro, prefeito - que foi o mais importante cargo que ele ocupou - da sua querida Itapira. Deixou história, um legado. E aqui para nós, homens públicos, deputados, dentre os 94 deputados que nós temos, é uma referência de vida pública, por tudo o que representa para nós do estado de São Paulo.

Saudar os meus colegas, deputados estaduais: nosso deputado Coronel Telhada, Tenente Nascimento, deputado Gil Diniz; o secretário de estado, representando o governo do Tocantins; e o homenageado, Dr. Pacheco, e toda a sua família, que se encontra aqui presente. Não só a sua família sanguínea, mas todos vocês que compõem a sua trajetória, a sua vida, seus amigos que aqui estão neste dia.

Olha, gente, não é fácil para mim, que não o conheci profundamente. Eu também sou do interior, sou da cidade de Marília. E, quando recebi o convite do deputado Barros Munhoz para estar nessa homenagem, li um pouco da história da vida do Dr. Pacheco e fiz questão de vir aqui para justamente poder, junto com todo o estado de São Paulo, com o interior, fazer parte desta homenagem.

Deputado Barros Munhoz, V. Exa. que gosta de história, profundamente: Juscelino Kubitscheck, naquela briga entre a disputa da capital federal - e a imprensa criticando muito Juscelino -, porque foi ele o responsável por transferir a capital do Rio de Janeiro para Brasília, porque era um compromisso de campanha que ele tinha.

E a imprensa carioca, aguerrida, forte, atacando muito essa decisão de Juscelino Kubitscheck. E ele, ao tomar sua decisão, disse uma frase e aqui vai um pouco a vida do Dr. Pacheco: “Aqueles que abrem caminho correm o perigo das cobras. Mas são aos pés daqueles que vão na frente que as borboletas se levantam”. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOS - PSB - Muito bem.

 

O SR. VINÍCIUS CAMARINHA - PSB - Então, eu imagino, Dr. Pacheco, que para o senhor chegar aonde o senhor chegou, como uma referência... E eu comentava com o deputado Gil Diniz, líder do PSL, e ele me dizia: “Deputado Vinícius, eu estive lá na empresa dele.

Ele é um grande empreendedor. O presidente da república foi lá. Você precisa ver o que representa aquela fábrica; o que representa a Farmoquímica lá em Itapira”. Eu falava: “Gil, mas eu não conheço”. “Não, mas você precisa ver. Pode dizer que é impressionante”.

E aí, a gente foi colhendo aqui, quando eu cheguei, o testemunho da vida do Dr. Pacheco, de tudo o que ele representa não só agora para Itapira, mas para o Brasil e, sobretudo, para o estado de São Paulo. E um ato de coragem, mais ainda, é de se propor, mesmo com todas as condições que ele tem, já, de um homem satisfeito, de ingressar na vida pública.

Eu acho que esse é o ato de maior coragem que o senhor teve, de colocar o seu nome à disposição do povo brasileiro no Senado do nosso Brasil. Eu não tenho dúvida de que é nos momentos de crise que o Brasil vive que nós precisamos de pessoas valorosas, pessoas corajosas, que não se afastam da vida política, não se afastam da vida pública.

Mas que têm uma coragem de se doar para fazer do nosso país um Brasil cada vez melhor. Então, Dr. Pacheco, receba da nossa bancada do PSB, dos nossos colegas que estão aqui, o nosso abraço.

E os nossos parabéns ao proponente, deputado Barros Munhoz, pela belíssima escolha de outorgar o colar da Assembleia Legislativa ao senhor. Não é fácil selecionar uma pessoa para receber essa homenagem em vida, com a sua família ou com seus amigos queridos aqui. Parabéns, Dr. Pacheco, o senhor merece. Boa sorte.

Que o senhor consiga, nessa luta, nessa caminhada, produzir ainda mais para o Brasil e para o estado de São Paulo.

Muito obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOS - PSB - Eu pediria agora que providências fossem tomadas para que a gente assista - e é surpresa para o Dr. Ogari Pacheco - a um vídeo que conta um pouco da história profissional desse nosso querido homenageado. Vamos assistir a esse vídeo então.

 

* * *

 

- É feita a exibição de vídeo.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSB - Pessoal, depois de uma história tão linda, tão bonita, tão emocionante, vamos ouvir a nossa querida Banda Lira Itapirense, que não poderia faltar a um evento como este. Maestro Maurício Perina, agora a bola é tua.

 

* * *

 

- É feita a apresentação musical.

 

* * *

O SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSB - É tão bonito que a gente quer ouvir mais uma pelo menos, né? Dr. Pacheco, eu quis ligar esta homenagem a São Paulo, porque lá em Itapira a gente fez pouca homenagem ao senhor, diante do que o senhor merece, mas falamos muito de Itapira.

O senhor tem feito muito mais do que simplesmente para Itapira, o senhor tem feito por São Paulo, o senhor tem feito pelo Brasil e, sem exagero algum, o senhor tem feito pela humanidade, porque a sua luta é pela cura de doenças.

Então eu fiz um pedido ao maestro Perina, uma música que me evoca muito São Paulo: Paris-Belfort. Por favor, Maurício.

 

* * *

 

- É feita a apresentação musical.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSB - Tenho a grata satisfação de anunciar a presença, entre nós, dos familiares do Dr. Pacheco. Seus filhos; o Ricardo, sua esposa Rosana; o Rogério, está lá e a Renata.

Eu vou apresentar uma pessoa, vou fazer aqui uma confidência. Tem o prefeito de Itapira; o Luan Rostirolla, que é o nosso presidente da Câmara, e vários vereadores. Assim já espalha lá, de repente, se pegar, a gente confirma.

Uma pessoa que eu sonho que seja prefeito de Itapira, nunca vi uma simpatia igual, ele disputa com o Dr. Pacheco. Dr. Tadeu, irmão do Dr. Pacheco. (Palmas.) Olha lá, foi bem acolhida a ideia.

Mas, brincadeira à parte, o Dr. Tadeu é uma pessoa também extraordinária na vida do Dr. Pacheco; a Dona Bernadete, sua esposa; os filhos da Dra. Kátia, o Felipe - que está presente - e a Karine, que é a sua sobrinha. Muita saudade do João e da Kátia, muita falta, muita falta eles fazem.

Foram meio Cristália e fizeram com o Pacheco um trabalho fantástico, maravilhoso. E ela tem uma parte muito importante em tudo o que foi feito. Em tudo o que foi feito.

Mas, a vida continua. E vamos, então, apresentar, agora, um ofício que eu recebi com muito orgulho: “Sr. Deputado Barros Munhoz, Assembleia Legislativa de São Paulo. Sr. Deputado, com grata satisfação dirijo-me a V. Exa. para agradecer o gentil convite para participar da sessão solene de outorga do Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo ao Dr. Ogari de Castro Pacheco.

Aproveito o ensejo para parabeniza-lo pela oportuna iniciativa, pois o fundador e presidente do Conselho Diretor do laboratório Cristália é um grande empresário, com muito prestígio na sua área de atuação, com merecidíssimo reconhecimento pela indústria farmacêutica devido a sua incrível capacidade de constante inovação.

Na impossibilidade de fazer-me presente devido a compromissos no parlamento brasileiro, neste dia informo a V. Exa. que estarei sendo representado no evento pelo meu chefe de gabinete Walter Germano de Oliveira. Contando com a compreensão de V. Exa. manifesto votos de que esse importante evento seja revestido de pleno êxito.”

E aqui, agora, eu conserto o erro que cometi. Não é do governador esse ofício. Esse ofício é do senador Eduardo Gomes, de quem o nosso querido Ogari de Castro Pacheco é suplente e que está aqui representado pelo seu secretário, que irá pronunciar algumas palavras a respeito também.

O senhor pode, por favor, ir à tribuna.

 

O SR. CLAUDINEI QUARESEMIN - Sr. Presidente, parlamentares, senhores prefeitos, senhoras e senhores, muito boa noite. Meu nome é Claudinei, sou secretário de parcerias público-privadas do estado do Tocantins. Venho aqui, hoje, trazer a palavra e representar uma dezena, aliás, uma centena de pessoas. Uma centena de tocantinenses.

Em primeiro lugar, o governador do estado do Tocantins não pôde estar presente, mas está aqui em espírito, porque tem um carinho muito especial pelo Dr. Pacheco. O presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins também envia um abraço fraternal ao Dr. Pacheco e agradece a esse parlamento pela justa homenagem.

Senhoras e senhores, o Tocantins é o estado mais jovem da nossa nação, mas sabe escolher as pessoas certas para ajudar a administrar o estado. A prova disso é que um estado com um milhão de habitantes, com 250 mil votos, elegeu o Dr. Pacheco, senador Eduardo Gomes e o fundador do nosso estado, o senador Siqueira Campos. Prova de que os cidadãos escolhem as pessoas certas, que têm capacidade e caráter para ajudar a administrar o nosso estado.

Nosso governador também é empresário, assim como o Dr. Pacheco. Não era da política, assim como o Dr. Pacheco e, no momento político que o nosso País e a nossa nação vivem, se achou, também, na responsabilidade de dar a sua parcela. Entrou em uma disputa eleitoral com 2 ou 3% das intenções de voto e venceu as eleições com quase 86% dos votos do estado. Isso não poderia acontecer se não tivesse uma bancada federal na nossa coligação com a qualidade do Dr. Pacheco e outros membros do nosso parlamento.

Então, viemos aqui, hoje, dividir com vocês que o estado do Tocantins tem um enorme orgulho de ter um membro como o Dr. Pacheco na nossa bancada federal. Um homem que a gente pode resumir - se quisermos saber de Dr. Pacheco, é só jogar no Google -, mas, se a gente quiser saber um pouco mais, a palavra certa para se usar é a palavra amigo. Essa é a palavra correta.

Porque, nos dias que vivemos hoje, dias de internet, dias de tanta informação que a gente recebe, que nem sabe se é verdade, um homem da importância do Dr. Pacheco ainda acredita no ser humano. E é só por isso que uma pessoa como ele consegue tocar um negócio com cinco mil empregados.

Porque ele acredita em gente. E acreditar em gente não é mandar um WhatsApp, ele gosta de sentar, conversar, trocar ideias, propostas e vencer a gente com a opinião dele e com a verdade dele. Isso é o que importa, isso é o que fica de ensinamento para nós. Nós somos seres humanos, não somos eletrônicos.

Apesar de o mundo estar indo para um lugar mais eletrônico, se a gente não tratar com gente, nós não vamos chegar onde Dr. Pacheco chegou. Então, eu acho que a palavra correta hoje para ele é “amigo”, porque amigo é para todas as horas, não é só para trabalho, não é só para ganhar dinheiro.

É para dar conselho para fazer uma coisa que hoje em dia é muita raridade, que o Dr. Pacheco faz, que é dividir o conhecimento que ele tem.

Então, Dr. Pacheco, mais uma vez, as homenagens do estado do Tocantins ao senhor, e feliz daquele que tem a oportunidade de estar com o senhor e dividir a sua sabedoria e o seu conhecimento.

Parabéns. Obrigado a todos. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSB - Bom, dado o sucesso que eu já mencionei, nós trouxemos hoje aqui também o nosso querido Tony Angeli. Ele vai fazer uma mescla aí do “Eu que Não Vivo (Senza Te)“ e “Chão de Estrelas” - vamos ver se dá certo - e depois tocar, como é exigência de toda apresentação dele, o “Funiculi, Funiculà”.

 

* * *

 

- É feita a apresentação musical.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSB - Está de maneira fantástica essa nossa homenagem ao Dr. Ogari. Muito obrigado, Toni Angeli. Com a palavra agora o Dr. Antonio Tadeu de Castro Pacheco, irmão do nosso querido Dr. Ogari.

 

O SR. ANTONIO TADEU DE CASTRO PACHECO - Excelentíssimo deputado estadual Barros Munhoz, em nome de quem cumprimento todas as autoridades da Mesa. Boa noite a todos. É um prazer imenso estar aqui.

Na vida, poucas vezes temos a oportunidade de experimentar momentos únicos e de grande emoção como o desta noite. Sinto-me honrado e especialmente feliz ao homenagear meu amado irmão Ogari. E o que falar de você, Ogari?

Como profissional é invejável, digno da mais profunda admiração de todos pela forma extraordinária e genial com a qual alavancou um império farmacêutico, pelo qual se dedica incansavelmente, sempre com determinação e muita paixão.

Mas o que realmente quero ressaltar neste momento é muito mais que isso. É um bem maior, é o laço fraterno que nos une.

Nossa história longa de convivência sempre foi permeada por momentos inusitados e com as melhores memórias. Poderia ficar aqui horas e horas relatando as inúmeras vezes que de forma intensa nos envolvemos e nos relacionamos. Choramos em alguns momentos, mas, com certeza, rimos muito em outros.

Assim, sinto-me tocado e quero expressar meu sentimento, que entendo ser o mais sagrado: um amor profundo, uma amizade sincera, um companheirismo salutar que permite que embora torçamos por times diferentes - eu sou são-paulino e ele corintiano - conseguimos desfrutar de grandes momentos de companheirismo.

Mas posso assegurar que você é muito mais do que isso. Abraham Lincoln certa vez disse: “A maior habilidade de um líder é desenvolver habilidades extraordinárias em pessoas comuns”, e assim é você. Me transforma, a cada dia. É referência. É mais do que um ídolo. É um amigo leal que escolhi para a minha vida. É um privilégio tê-lo como irmão. Amei, e a cada segundo da minha vida eu te amo muito. (Palmas.)

 

A SRA. MESTRE DE CERIMÔNIAS - IZABEL DE JESUS PINTO - Neste momento, vamos prestar uma homenagem ao Dr. Ogari. Convidamos o deputado Barros Munhoz para fazer a entrega do Colar de Honra ao Mérito Legislativo do Estado de São Paulo ao Dr. Ogari de Castro Pacheco.

 

* * *

 

- É feita a entrega do Colar de Honra ao Mérito Legislativo.

 

* * *

 

O SR. BARROS MUNHOZ - PSB - Vou tomar a liberdade de fazer uso da palavra por alguns poucos minutos. Quero saudar o prefeito Gil Helou, aqui presente. Quero saudar todos os presentes, na pessoa do Dr. Ogari, de vez que quase todos já foram nominados. E tentar enfrentar e vencer a emoção que é realmente das maiores que já senti na minha vida.

Tenho 43 anos de vida pública. Comecei em 1976, em Itapira, quando fui candidato a prefeito, ainda com 32 anos. Portanto, tenho um pouco menos de atividade política do que o laboratório Cristália tem de existência. São 47 anos, o laboratório Cristália. Então acompanhei, durante toda a minha vida política, o crescimento e a expansão do Cristália. E convivi muito proximamente com o Cristália.

Aprendi a admirar e respeitar o senhor João Maria Stevanatto, parceiro ideal do Dr. Pacheco. O Pacheco de centroavante e ele de beque central. Não passava nada na defesa e se marcava muitos gols.

O Breda, tive pouco convívio com ele no Cristália. Porque na verdade eu o trouxe para a política. Ele acabou sendo o nosso deputado estadual. E também com o doutor Paulo Fernandes tive pouco contato, embora todos muito positivos.

Mas tive contatos de toda sorte com o Dr. Pacheco. Em 99% das ocasiões era para pedir alguma coisa a ele. E no 1% restante não era para ele pedir nada, era para a gente conversar sobre tudo aquilo de que ele entende, que é absolutamente sobre tudo.

Me lembro de uma passagem. O Doria fala sempre que a gente precisa pensar grande. Precisa mesmo. Pensei grande para estabelecer um Conjunto Habitacional gigantesco, maior do que 200 cidades, no estado de São Paulo.

Um Conjunto Habitacional com mil lotes executados pela prefeitura, que adquiriu a área, obrigando o proprietário a também lotear para pessoas de baixa renda outros mil lotes.

Gastando para fazer mil, a gente conseguiu 2 mil para a população de baixa renda. Nascimento, Gil, a gente fazia realmente o dinheiro crescer. Porque eu sabia que tinha retaguarda. Como vou arrumar o dinheiro para fazer isso? Porque se não tiver uma grande parte da obra iniciada, ela não vai ter sucesso.

Fui conversar com o Pacheco. Nunca vou me esquecer do João Stevanatto também. Os dois. Falei: “Preciso que vocês comprem 100 lotes no loteamento que estamos fazendo lá no Luppi.”, “O que vou fazer com 100 lotes? Não tenho imobiliária. Aqui é laboratório.” Brincando, do jeito dele.

Eu disse: “Tenho uma ideia, não sei se você vai aprovar.”, “Qual que é a sua ideia?”, “Você faz festas de fim de ano maravilhosas. Você valoriza muito os seus funcionários. Você premia os seus funcionários no final do ano. Que tal você dar um lote para quem não tem, para poder comprar de uma forma bem facilitada, que ele possa pagar?”, “Fechado”.

E assim, o Cristália adquirindo 100 lotes, viabilizamos o Luppi, que é hoje - Pacheco, é interessante que você saiba - o lugar mais valorizado de Itapira. O lote, no Luppi, custa mais caro por metro quadrado do que no Nova Itapira, do que em qualquer bairro da cidade. Isso é um exemplo de que muito mais se pode fazer do que aquilo que se faz rotineiramente.

Então eu podia falar do Cristália e do Pacheco por três horas. Mas o vídeo já foi extremamente oportuno. Ele já nos mostrou quem é o Pacheco. Eu gostaria só de dizer, de coração, Pacheco, que se eu tive algum sucesso na política - e graças a Deus tive - eu vou repetir o que sempre falo: foi muito mais longe do que merecia e do que sonhava.

Deus me deu uma felicidade imensa. Cheguei a ser ministro deste País, de um presidente como Itamar Franco. Fui candidato a governador. E é verdade que eu tive um mandato meio curto, foi um de dois dias e outro de três dias, mas fui governador de São Paulo. Substituí primeiro o Serra e depois o Goldman, alguns dias.

Mas eu devo muito, muito, muito a você, Pacheco, pelos ensinamentos. Você fala pouco, você pensa bastante, mas, quando você fala, é uma aula. E eu procurei seguir - não é bem conselho - todas as conversas, todos os caminhos que você indicava.

E hoje, minha gente, inveja que a prefeitada tem do Paganini. Todos eles querem ter Cristália, mas tem que ter um Pacheco também. É impressionante. Mas, por quê? Porque emprega 2500 pessoas lá em Itapira. Já seria um excelente motivo, mas, não: pelo que recupera de receita para o estado e para o município.

Eu fui bem-sucedido no meu primeiro mandato porque coloquei na cabeça: não adianta chorar por aquilo que a prefeitura não tem dinheiro para fazer. Nós temos que arrumar dinheiro para a prefeitura fazer o que tem que ser feito. E a minha vida toda foi assim, na prefeitura e aqui na Assembleia.

E aí conseguimos fazer o que parecia impossível. Por quê? Porque o Cristália cresceu sempre, empregando mais gente empregando mais gente, empregando mais gente, e participando fortemente do crescimento do ICMS de Itapira, que 25% do ICMS que o estado arrecada são distribuídos entre os municípios. Então, o que ele arrecada, Cristália, para o estado é muito grande, 75%, mas 25% é muito para Itapira, e permitiu nós fazermos uma cidade modelar.

Mas eu não estou aqui simplesmente para elogiar o que o Pacheco fez por Itapira. Eu quero dizer o que ele faz por São Paulo e pelo Brasil. Meu Deus do Céu, 90% de matéria-prima para fabricação do remédio o Brasil importa, e o Cristália só 46%, 54% ele produz.

Isso é fruto de obsessão, de tenacidade, de persistência, de fé, de ânimo, de trabalho. E, sobretudo, de saber formar equipe. Nisso ele é um mestre inigualável. Que time bom que ele tem! Não há uma pessoa do Cristália, que eu conheça que não seja capacitada e um bom cidadão.

Então, Pacheco, você deu um passo gigantesco e brilhante. Telhada, todo mundo quer saber de fugir da política hoje, da polícia também, mas eu vejo com muita alegria, Gil, eu tenho dito aqui que às vezes o pessoal reclama do pessoal novo que chegou, que essa é a pior legislatura da história da Assembleia.

Não é nada, pelo contrário, eu estou achando que é a melhor das que eu vivi aqui, não é, Camarinha? Pessoal bem-intencionado. Há o pessoal que está discutindo picuinhas. Mas isso eles vão percebendo com o tempo. Mas há boa intenção, há vontade de fazer, de construir um Brasil melhor, e é disso que nós estamos precisando.

Eu vi hoje no jornal. Tristemente, eu ainda gosto de ler jornal. O Alckmin também. Ele acompanha, por mídia, tudo, mas depois ele quer ler, recortar. E hoje eu recortei uma coisa chata. Nós estamos ficando para trás, barbaramente. A nossa indústria em geral está virando um lixo, perante as indústrias do planeta Terra.

Nós estamos perdendo tempo demais em picuinhas, em coisas pequenas, e perdendo o lugar. Nos Brics já ficamos para trás, daqui a pouco até nos expulsam dos Brics. De janeiro a setembro deste ano, nós exportamos cinco bilhões de dólares a menos do que de janeiro a setembro de 2017. Há livros que mostram e provam que nós estamos andando para trás.

Então, Dr. Pacheco, essa é a sua maior contribuição ao Brasil: é a inovação. O Camarinha perguntou o que é hoje o laboratório Cristália. É um laboratório farmacêutico, farmoquímico. É um laboratório de biotecnologia, é um laboratório de desenvolvimento e é um laboratório de inovação. Todo ano o Cristália estava em primeiro ou em segundo lugar do Brasil, como empresa mais inovadora.

Então, já me estendi. Obrigado a cada um de vocês que estão aqui hoje. Vocês podem acreditar que um deputado, já passando do 75, muito mais barrigudo do que devia ser, cheio de cabelo branco, não perdeu a fé no Brasil ainda.

E não vai perder jamais, e vai continuar lutando para construir um mundo melhor, uma sociedade mais justa, porque teve Ogari de Castro Pacheco, um exemplo a seguir. Muito obrigado. (Palmas.)

Bem, meus amigos, peço desculpas por ter me estendido. E agora, com a palavra, o nosso homenageado Dr. Ogari de Castro Pacheco

 

O SR. OGARI DE CASTRO PACHECO – Excelentíssimo Sr. Deputado Barros Munhoz, que hoje preside a Mesa, e em nome de quem eu saúdo todos os parlamentares constituintes desta Casa de Leis.

Quero saudar também ao Claudinei, representando Carlessie; e o Walter Germano, representando Eduardo Gomes, que não pôde comparecer.

Saúdo também as demais autoridades, prefeitos, deputados e todos os que estão presentes, para evitar uma nominata interminável.

O que eu gostaria de dizer primeiro é que fiquei assustado, porque quando eu vi o vídeo, pensei: “E agora? Estou falando tudo o que eu tinha, o que podia falar. Não sobrou mais nada.”

Mas, como vocês falam bastante, deu tempo de eu pensar. Fiz outra, outra, outra, outra, outra, outra organização da conversa. Eu gostaria, inicialmente, de fazer um agradecimento especial às pessoas que foram fundamentais, críticas, especiais, para permitir que hoje eu estivesse aqui.

Em primeiro lugar, aos meus pais, especialmente ao meu pai, um cidadão extraordinário, que ficou órfão de pai e mãe aos oito anos de idade. Só teve a oportunidade de fazer o curso elementar, até que, ao atingir a maioridade, sentou praça na Força Pública do Estado de São Paulo.

Eram os tempos da Revolução Constitucionalista. Na Força Pública, ele fez vários cursos e culminou com o de professor de educação física, o curso de Educação Física.

Já, então, como professor de Educação Física, prestou concurso e conquistou duas cátedras no magistério público estadual. Pois bem, esse homem, que não teve a oportunidade de estudar com o apoio que seria desejável a qualquer cidadão, não deixou de oferecer a mim, ao meu irmão e à minha irmã todas as condições para que nós estudássemos e viéssemos a nos formar.

O professor Ari, o Arizão, como eu o chamava, é excepcional. Era, é, realmente, fora de série. Pois bem, ele nasceu em Amparo; eu, em São Paulo, Capital. Nem eu nem ele conhecíamos Itapira.

Itapira me foi apresentada por um cidadão excelente, extraordinário, um médico fantástico, o Dr. Jovino Fernandes Costa. Contemporâneo de faculdade meu, se formou dois anos antes, e que, precisando de alguém para ajuda-lo, foi buscar alguém aonde ele tinha estudado. Me convidou, eu fui conhecer Itapira, o que ele chamava de “a linda”.

Senhores, eu fiquei meio surpreso, a cidade não era tão grande, acanhada; linda, eu fiquei na dúvida. Mas o Jovino fez uma proposta irrecusável: casa, comida, roupa lavada, caixa único no consultório e nas cirurgias, e me arrumou um emprego no Bairral.

O cara tinha acabado de fazer residência, tinha terminado a residência. Topei. Topei e acertei. Acertei porque Itapira me proporcionou a possibilidade de constituir uma família de quatro filhos. Além de Ricardo, Renata e Rogério, o Ogari.

Itapira me deu a oportunidade de eu me realizar profissionalmente como médico, de eu me realizar profissionalmente como empresário; e, me deu mais: me deu um título de cidadão itapirense.

E, de quebra, a chance de jogar ao lado do capitão Bellini na seleção dos veteranos itapirenses: suprema glória de um amador. Pois bem, foi em Itapira que eu conheci João Maria Stevanatto, um cidadão que quando eu cheguei em Itapira era provedor do Instituto Américo Bairral, um cidadão muito diferente do usual, honesto, probo, inteligente, discreto, e que me convidou, algum tempo depois, para montarmos uma clínica psiquiátrica, uma clínica de repouso.

Eu falei: “Mas, espera um pouquinho. Eu sou cirurgião. Não entendo nada disso. Por que eu iria...” “Não, não, não. Você é agregador, você tem jeito para administrar.”

Eu não tinha ideia nem de que eu era agregador, nem que tinha jeito para administrar. Mas as condições eram favoráveis de novo, e aceitei. Começamos a Clínica de Repouso de Itapira com 13 leitos. Dizem que 13 é número de azar, para mim foi de sorte.

Não demorou muito para que a clínica começasse a crescer. Para encurtar a conversa, ela chegou a ter 600 leitos, e mais dois hospitais: Itaquaquecetuba e Maylasky.

Então, um mundo relativamente grande de pacientes a serem atendidos. Me pareceu absolutamente lógico nós, que tínhamos a clínica dentro de uma fazenda, em que a gente tinha horta, criação, pocilga com maternidade e tudo, para abastecer o hospital, que fizéssemos os religamentos, para abaixar o custo operacional.

Daí eles não quiseram aceitar facilmente. Não, não. Mas, e a horta, pocilga? Laboratório farmacêutico, como é que nós vamos fazer isso? “Deixa eu tentar”, eu insisti, insisti, insisti, como o menino do passarinho.

Eles até falaram: “Tá bom, você pode fazer o laboratório desde que seja nos alicerces de um pavilhão de internação. Se não der certo, vai virar pavilhão. Tá bom?”. “Tá bom.” E eu fiz um laboratório pequenininho. Tinha mil metros quadrados. E errei na dose.

Um laboratório de mil metros quadrados produzia muito mais do que os hospitais consumiam de remédio. Fiquei com um problemão: “O que eu faço com o excedente? Vou tentar vender”. Como havia licitações públicas, começamos a participar de licitações.

E aí cometi uma série de erros, por exemplo: eu iria participar de uma licitação que iria consumir, por exemplo, um milhão de unidades de alguma coisa. Falo: “Puxa vida, tenho capacidade para produzir somente 800, será que dá para entrar?” Entrei e ganhei. E agora? Agora tem que fazer os outros 200 que estão faltando. Foi uma vez, foi outra, fomos crescendo erro após erro. Pois bem.

João Stevanatto, um homem excepcional, foi meu sócio até sete anos atrás, quando, prematuramente, ele nos deixou e foi substituído por sua filha, a Dra. Kátia Stevanatto Sampaio, que seguiu os passos do pai, no mesmo estilo. Ela me ajudou para caramba. Também discreta.

Os dois cuidavam da retaguarda, dando oportunidade para que eu pudesse sair para tentar avançar em alguns outros setores. Até que, no ano passado, infelizmente, a Dra. Kátia sofreu um acidente e veio a falecer. Foi outra perda importante de uma sócia, assim como o João, difícil de imaginar. Nunca tivemos rusga, nunca tivemos problemas. Foi sensacional. Sensacional. Muito bem.

Eu gostaria agora de... Não de pedir desculpas, mas, pelo menos, a compreensão do meu irmão, dos meus filhos, da minha família, dos meus amigos, até do pessoal do Galo, pelos momentos de convívio que lhes foram subtraídos pela minha carga horária.

É uma pena que eu tenha podido conviver menos do que gostaria com vocês. Mas, por favor, relevem. Acho que foi por uma boa causa. Até a Renata, que costuma reclamar demais, está acenando que está tudo bem. Ok, obrigado.

Eu me sinto uma pessoa bafejada pela sorte. Eu, que tive a oportunidade de estudar em colégio do estado de boa qualidade do ginásio ao segundo ano da residência médica, coisa que meu pai não teve e que milhões de brasileiros não têm, eu me sinto bafejado pela sorte e devedor da sociedade, que me proporcionou a chance de estudar.

Tenho procurado saudar esse débito através de geração de empregos, que são milhares, de ações sociais diversas, mas, principalmente, pela geração de conhecimento e pela transferência de tecnologia para a Nação. Não é para o governo, é para a Nação.

As construções que pretendem transferir tecnologicamente conhecimentos farmacêuticos através das PPPs, as únicas que estão conclusas e que tiveram transferência tecnológica integral são do Cristália. Isso me orgulha. E muito.

Muito obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - BARROS MUNHOZ - PSB - Esgotado o objeto da presente sessão, esta Presidência agradece às autoridades e à minha equipe, que aqui me auxiliou, aos funcionários de Som, meus grandes e inseparáveis amigos, da Taquigrafia, de Atas, do Cerimonial, da Secretaria Geral Parlamentar, da  Imprensa da Casa, da TV Legislativa e das assessorias das Polícias Civil e Militar, bem como a todos que, com suas presenças honrosas, colaboraram para o êxito desta solenidade.

Está encerrada a presente sessão. (Palmas.)

 

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- Encerra-se a sessão às 21 horas e 38 minutos.

 

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