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6 DE FEVEREIRO DE 2020

3ª SESSÃO ORDINÁRIA

 

Presidência: CASTELLO BRANCO, GILMACI SANTOS, CORONEL TELHADA e CAUÊ MACRIS

 

Secretaria: DOUGLAS GARCIA

 

RESUMO

 

PEQUENO EXPEDIENTE

1 - CASTELLO BRANCO

Assume a Presidência e abre a sessão.

 

2 - GILMACI SANTOS

Assume a Presidência.

 

3 - JANAINA PASCHOAL

Discorre acerca do PL 07/20. Informa que deve encaminhar a matéria para todas as assembleias legislativas do País. Clama pela apresentação do projeto em todos os estados. Noticia o apoio do senador Major Olimpio. Comenta resposta da SAP - Secretaria de Administração Penitenciária, a ofício de sua autoria, a negar a possibilidade de imediata convocação de aprovados em concurso.

 

4 - PRESIDENTE GILMACI SANTOS

Convoca, em nome da Presidência efetiva, sessão solene a ser realizada no dia 20/03, às 10 horas, para "Entrega da Medalha Theodosina Rosário Ribeiro", por solicitação da deputada Leci Brandão.

 

5 - MAJOR MECCA

Informa que amanhã deve ser publicado o pagamento da indenização a familiares do cabo Gonçalves, morto em 29/04/19. Defende os direitos de policiais militares. Comenta indenização a familiares do sargento Ruas. Anuncia que o cabo Wanderley fora executado ontem, na zona leste de São Paulo. Assevera que é pela categoria policial que exerce seu mandato. Critica o governo estadual. Lembra sepultamento do cabo Odevaldo, em janeiro. Lamenta gastos orçamentários com publicidade institucional.

 

6 - CASTELLO BRANCO

Informa que deve priorizar o tema Educação em projetos de sua autoria, a valorizar a liderança e a capacitação. Comenta o valor dos ensinos básico e infantil.

 

7 - LECI BRANDÃO

Lembra decisão do Supremo Tribunal Federal, em 2018, de concessão de prisão domiciliar para presas grávidas. Critica sentenças judiciais de São Paulo que não aplicaram o entendimento da Corte. Comenta vídeo em que policial de São José do Rio Preto imobiliza mulher grávida. Critica a conduta do policial militar.

 

8 - FREDERICO D'AVILA

Critica matéria do site G1, a respeito de mortes provocadas por policiais militares. Enaltece o trabalho da categoria, em defesa da sociedade. Lamenta a nomeação, pelo governador João Doria, de novo ouvidor da Polícia Militar. Defende a aprovação de projeto que visa a extinguir a Ouvidoria da Polícia Militar.

 

9 - CORONEL NISHIKAWA

Lamenta falecimentos de servidores da Segurança Pública. Defende a elaboração de projeto em benefício da categoria. Noticia inconformismo de policiais militares quanto a afastamentos de colegas, levados a efeito pelo governador João Doria. Afirma que o ouvidor não tem função acusatória nem julgadora.

 

10 - CONTE LOPES

Critica o afastamento de policial militar, pelo governador João Doria, feito publicamente. Defende a atuação do policial, no exercício da função. Clama pelo apoio à categoria. Considera que a conduta do servidor de Segurança Pública deve ser analisada internamente. Acrescenta que mulher grávida não está isenta de ser presa.

 

11 - CORONEL TELHADA

Faz coro aos pronunciamentos de seus pares em defesa de policiais militares. Informa que hoje comemora-se o "Dia do Agente de Defesa Ambiental". Afirma que confia no novo ouvidor da Polícia Militar. Lamenta o falecimento do cabo Wanderley Oliveira de Almeida Júnior, alvejado com nove disparos. Assevera que a sociedade não se preocupa com a vida de servidores da Segurança Pública. Manifesta apoio a policial militar que imobilizara mulher. Repudia manifestação do governador João Doria sobre a ocorrência.

 

GRANDE EXPEDIENTE

12 - DOUGLAS GARCIA

Tece comentários acerca do convênio entre governo estadual e governo federal para a criação dos colégios cívico-militares. Critica a postura do governador João Doria, com relação ao assunto. Lamenta o pedido de impeachment contra o ministro da Educação, Abraham Weintraub. Defende e elogia o trabalho da Pasta. Condena o que chamou de doutrinação ideológica.

 

13 - GIL DINIZ

Presta condolências à família de policial militar que morrera em 05/02. Lamenta a morosidade no pagamento de indenizações aos familiares desses profissionais. Apresenta apoio ao projeto de extinção da Ouvidoria da Polícia e do Condepe. Tece comentários referentes ao tema. Questiona o pagamento de indenizações, pelo governo estadual, para familiares de possíveis vítimas da ditadura militar. Aparteado pelo deputado Frederico d'Avila.

 

14 - CORONEL TELHADA

Assume a Presidência.

 

15 - DOUGLAS GARCIA

Para comunicação, corrobora a fala do deputado Gil Diniz acerca do pagamento de indenizações.

 

16 - FREDERICO D'AVILA

Disserta acerca de requerimento de informação, que enviara à Polícia Militar, em que argumentara que a entrega de ofícios não é função dos agentes. Lê e comenta a resposta do procurador Dr. Ciro Saad, da PGE.

 

17 - GIL DINIZ

Para comunicação, elogia o ministro da Educação, Abraham Weintraub. Lamenta que parlamentares federais solicitaram o pedido de impeachment do ministro. Consigna seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro.

 

18 - GIL DINIZ

Solicita a suspensão da sessão até as 18h30min, por acordo de lideranças.

 

19 - PRESIDENTE CORONEL TELHADA

Informa que hoje deverá ser realizada a posse da Sra. Alessandra Monteiro como parlamentar, na vaga da deputada Marina Helou, que se encontra de licença-maternidade. Defere o pedido e suspende a sessão às 16h05min.

 

20 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Reabre a sessão às 18h33min. Agradece as autoridades presentes na posse da deputada Alessandra Aparecida Monteiro. Informa que fez publicar, no "Diário Oficial" de 01/02/20, o Ato 1/20, no qual convoca suplente para a vaga de deputado estadual. Informa que atendera a convocação e estava presente a Sra. Alessandra Aparecida Monteiro, convocada para tomar posse no cargo de deputada estadual. Informa que recebera da convocada a Declaração de Bens e Direitos, bem como o Diploma da Justiça Eleitoral. Convida-a para que faça o compromisso regimental. Declara empossada à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo a Sra. Deputada Alessandra Aparecida Monteiro.

 

21 - ALESSANDRA MONTEIRO

Agradece todos os deputados presentes nesta sessão. Cumprimenta os presentes por compartilharem com ela desta alegria. Destaca que o seu sonho de servir na política está mais vivo do que nunca. Diz querer fazer a diferença, abrindo caminhos para que outros possam passar. Esclarece que pessoas comuns podem ocupar um lugar neste Parlamento. Relata ter vindo de Mogi das Cruzes, onde frequentou uma escola pública estadual e a faculdade de Ciências Políticas. Discorre a respeito das prioridades elencadas pelo seu mandato. Considera uma honra discursar desta tribuna. Agradece sua amiga e deputada Marina Helou por permitir esta oportunidade de realizar as mudanças que sonha e trabalhar para que elas possam acontecer. Afirma que este é o tempo de responder o chamado para cuidar do estado de São Paulo, das escolas, das famílias e crianças. Enfatiza que juntos somos mais fortes e somos a mudança que sonhamos.

 

22 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Parabeniza a deputada Alessandra Aparecida Monteiro. Agradece a presença do senador Alessandro Vieira. Convoca os Srs. Deputados para uma sessão extraordinária, a realizar-se hoje, dez minutos após o término desta sessão.

 

23 - GILMACI SANTOS

Para comunicação, saúda o senador Alessandro Vieira. Dá as boas-vindas e parabeniza a deputada Alessandra Aparecida Monteiro.

 

24 - GIL DINIZ

Para comunicação, parabeniza a deputada Alessandra em nome da bancada do PSL. Cumprimenta o senador Alessandro Vieira. Congratula a deputada Marina Helou pelo nascimento do seu bebê.

 

25 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Suspende a sessão por dez minutos às 18h45min; reabrindo-a às 18h47min.

 

26 - PAULO LULA FIORILO

Para comunicação, saúda o senador Alessandro Vieira e todas as autoridades presentes. Dá as boas-vindas em nome da bancada do PT. Elogia as prioridades elencadas pela deputada Alessandra.

 

27 - ALTAIR MORAES

Para comunicação, saúda a deputada Alessandra e o senador Alessandro Vieira.

 

28 - DIRCEU DALBEN

Para comunicação, dá as boas-vindas à deputada Alessandra Aparecida Monteiro. Deseja sucesso em sua permanência nesta Casa.

 

29 - CARLA MORANDO

Para comunicação, cumprimenta a deputada Alessandra e o senador Alessandro Vieira, em nome da bancada do PSDB. Demonstra sua felicidade por ser uma mulher a substituir a deputada Marina Helou. Considera interessantes as pautas elencadas pela deputada.

 

30 - DELEGADO OLIM

Para comunicação, cumprimenta o senador Alessandro Vieira. Congratula a deputada Alessandra, em nome da bancada do Progressistas, que colocou à disposição. Ressalta que todos os deputados desempenham seu papel em nome do bem do estado de São Paulo e da população.

 

31 - LETICIA AGUIAR

Para comunicação, dá as boas-vindas ao senador Alessandro Vieira. Manda um abraço para a família nordestina. Parabeniza a deputada Alessandra. Afirma que as pautas da nova deputada são também suas prioridades como mulher e cristã. Convida a deputada para participar de frente parlamentar coordenada por ela.

 

32 - TENENTE NASCIMENTO

Para comunicação, agradece a presença do senador Alessandro Vieira nesta Casa. Parabeniza e dá as boas-vindas à deputada Alessandra. Afirma que todos os deputados têm o objetivo de construir um grande Parlamento.

 

33 - SERGIO VICTOR

Para comunicação, cumprimenta o senador Alessandro Vieira e a deputada federal Tabata Amaral. Parabeniza a deputada Alessandra. Ressalta que tem vários projetos em comum com a deputada Marina Helou, agora licenciada. Coloca a bancada do Novo à disposição.

 

34 - RICARDO MELLÃO

Para comunicação, saúda a presença do senador Alessandro Vieira em plenário. Destaca sua alegria em receber a deputada Alessandra, que sempre prezou pelo bom diálogo. Dá as boas-vindas à deputada.

 

35 - JANAINA PASCHOAL

Para comunicação, coloca-se à disposição da nova deputada. Deseja que ela seja muito feliz nesta Casa. Presta homenagem ao estado de Sergipe, em nome de Tobias Barreto. Esclarece que o mesmo é pouco conhecido e reconhecido pelos jovens. Discorre sobre parte da obra de Tobias Barreto. Parabeniza o trabalho do senador Alessandro Dias.

 

36 - CARLÃO PIGNATARI

Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.

 

37 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Anota o pedido.

 

38 - TEONILIO BARBA LULA

Para comunicação, cumprimenta a deputada Alessandra. Deseja boa sorte à deputada e à deputada licenciada Marina Helou.

 

39 - LECI BRANDÃO

Para comunicação, diz conhecer o estado de Sergipe. Dá as boas-vindas à deputada Alessandra. Afirma ser grande amiga da deputada licenciada Marina Helou. Parabeniza a deputada pelas pautas escolhidas. Coloca-se à disposição.

 

40 - RODRIGO GAMBALE

Para comunicação, cumprimenta o senador Alessandro Vieira. Parabeniza a deputada Alessandra. Deseja boas-vindas e boa sorte à deputada. Diz estar feliz que a região do Alto Tietê tenha mais representatividade neste Parlamento.

 

41 - ITAMAR BORGES

Para comunicação, saúda o senador Alessandro Vieira e a deputada Alessandra, em nome do MDB.

 

42 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS

Defere o pedido do deputado Carlão Pignatari. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária de amanhã, à hora regimental. Lembra a realização de sessão extraordinária, hoje, às 19 horas e 10 minutos. Levanta a sessão.

 

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- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Castello Branco.

 

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- Passa-se ao

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

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O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Presente o número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos de hoje na Assembleia Legislativa de São Paulo. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior e convida o nobre deputado primeiro secretário Douglas Garcia para ler a resenha do Expediente.

 

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- Assume a Presidência o Sr. Gilmaci Santos.

 

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O SR. DOUGLAS GARCIA - PSL – Agradeço ao nobre presidente. Está sobre a mesa uma indicação feita pelo nobre deputado Mauro Bragato ao Excelentíssimo Senhor Governador do estado de São Paulo para que determine a adoção de medidas necessárias à liberação de recursos financeiros visando à construção de um centro de convivência do idoso no município de Irapuru.

Também está sobre a mesa uma indicação feita pelo nobre deputado Rogério Nogueira ao Sr. Governador do estado de São Paulo para que determine aos órgãos competentes a liberação de recursos para asfaltamento da Rodovia SLT-161, situada no município de Salto.

Está lida a resenha.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS – Obrigado, nobre deputado Douglas Garcia.

Neste momento, vamos iniciar os nossos trabalhos com o Pequeno Expediente, já convidando para fazer uso da palavra a nobre deputada Janaina Paschoal.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL – SEM REVISÃO DO ORADOR – Obrigada, Sr. Presidente. Cumprimento V. Exa., os colegas presentes, os funcionários da Casa, as pessoas que vieram nos visitar, os que nos acompanham à distância.

Gostaria de pedir a todos os vereadores, deputados estaduais, deputados federais, senadores, muito embora já tenha um senador que se comprometeu a tanto, pedir a todos os parlamentares que analisem o Projeto 07/2020, que já está em trâmite nesta Casa, e proíbe a utilização de dinheiro público, de recursos públicos, em publicidade.

Ontem eu fiz a leitura do projeto aqui, e hoje nós estamos encaminhando por Correio, já foi até despachada, uma cópia desse projeto para cada presidente de Assembleia Legislativa do País.

Então, todos os presidentes das assembleias receberão uma cópia do projeto com um ofício da minha autoria solicitando a análise do projeto, eventual adaptação para o seu respectivo estado.

Obviamente, há melhora, porque todo trabalho pode ser melhorado; e, que os presidentes das assembleias disponibilizem o texto para os membros das respectivas casas, e que qualquer parlamentar que concorde, que abrace a ideia, apresente o projeto no seu estado.

As boas ideias não são nossas; digo assim, de uma única pessoa. As boas ideias são de todos e para todos. Já recebi no gabinete a iniciativa de colegas desta Casa querendo assinar junto o projeto, querendo entrar como coautor.

Todos estão convidados, enfaticamente convidados, a ingressar como coautores no Projeto 7, de 2020.

No Senado consegui que o senador Olimpio analise o projeto. E, ele já sinalizou que, obviamente, fazendo as adaptações necessárias para a nacionalização, que apresentará o projeto no Senado Federal.

Então, assim, essa sinalização do Major Olimpio, senador Major Olimpio, muito me honra. Acredito que honra esta Casa. Ficarei muito contente em receber as manifestações, espero que positivas, dos deputados estaduais dos outros estados da federação, e os apoios que tenho recebido aqui na Casa também muito têm me tranquilizado e me trazido bastante honra, não só como colega, mas como cidadã.

Porque entendo que esse Projeto é essencial para o aprimoramento do respeito ao dinheiro público nesta nação.

Dito isso, eu gostaria de mencionar a resposta que eu recebi a um ofício que encaminhei à Secretaria de Administração Penitenciária. Muito gentilmente, o ofício foi respondido, porém não foi respondido da maneira que eu gostaria.

Eu oficiei a Secretaria de Administração Penitenciária solicitando, com uma certa urgência, que as pessoas aprovadas no concurso iniciado pelo Edital nº 8, de 2018, pessoas estas convocadas pelo edital... Na verdade, não, convocadas não, aprovadas, em ato disponibilizado pelo Edital nº 124, de 2018.

Eu solicitei que essas pessoas fossem imediatamente convocadas. Por quê? Porque no ano passado atendi no gabinete uma comitiva de profissionais que lidam na área da Saúde no sistema penitenciário, e esses profissionais trouxeram a situação de absoluta impossibilidade de trabalhar.

São profissionais capacitados, bem formados, porém, profissionais, além de mal remunerados, que estão sobrecarregados pelo excesso de trabalho e o baixo número de pessoas disponíveis para exercer esse mesmo trabalho.

Neste concurso foram aprovados 23 agentes técnicos de assistência à Saúde, 22 agentes técnicos, cinco agentes técnicos... Perdão. Vinte e dois agentes técnicos de assistência à Saúde, psicólogos, 22 assistentes sociais, cinco terapeutas ocupacionais, 25 analistas socioculturais, 25 pedagogos, 265 oficiais administrativos, 51 técnicos em enfermagem e oito cirurgiões-dentistas.

Todos haveriam de ser convocados pela necessidade. A Administração Penitenciária diz que não há recursos. Pois bem, que se convoquem, ao menos, alguns desses aprovados. O que é impossível é admitir que, no estado mais rico da Federação, a falta de recursos implique a impossibilidade do desenvolvimento de um trabalho, e essas carreiras aqui são essenciais para a finalidade prevista na Lei de Execução Penal, que é a de trazer essas pessoas, de conferir a essas pessoas condições de voltar a conviver na sociedade.

Então, é um passo importantíssimo, não só em termos de Administração Penitenciária, mas em termos de Segurança Pública.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Obrigado, deputada. Convidamos agora o nobre deputado Paulo Lula Fiorilo. (Pausa.) Deputada Leci Brandão. (Pausa.) Deputado Rafael Silva. (Pausa.) Deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Frederico d’Avila. (Pausa.) Deputado Jorge Lula do Carmo. (Pausa.) Deputada Analice Fernandes. (Pausa.) Deputado Edmir Chedid. (Pausa.) Deputada Valeria Bolsonaro. (Pausa.) Deputado Roberto Morais. (Pausa.) Deputado Caio França. (Pausa.) Deputado Major Mecca, tem V. Exa. o tempo regimental aqui no Pequeno Expediente.

Enquanto V. Exa. se dirige à tribuna, convocação.

Sras. Deputadas e Srs. Deputados, esta Presidência, atendendo à solicitação da nobre deputada Leci Brandão, convoca V. Exas., nos termos do Art. 18, inciso I, letra “r”, do Regimento Interno, para uma Sessão Solene, a realizar-se dia 20 de março de 2020, às 10 horas, com a finalidade de proceder a entrega da medalha Theodosina Rosário Ribeiro.

Com a palavra, o deputado Major Mecca.

 

O SR. MAJOR MECCA - PSL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Uma boa tarde a todas e todos. Na data de amanhã - hoje é dia 6 de fevereiro -, no dia 7 de fevereiro, publicará também em Diário Oficial o pagamento da indenização dos familiares do cabo Gonçalves. Fomos informados através da Secretaria de Segurança Pública hoje.

O cabo Gonçalves, policial militar foi morto em 29 de abril de 2019, no ano passado, e a nossa luta, o nosso trabalho, a nossa indignação aqui se prestam a quê? A que esses valorosos homens que defendem São Paulo tenham os seus direitos e as suas garantias respeitadas. E vejam os senhores como é possível se dar uma atenção devida e respeitosa a esses profissionais.

No início da semana estivemos aqui. Fizemos o alerta em relação aos familiares do sargento Ruas, que não haviam recebido ainda. Já foi publicado ontem; será pago na próxima segunda-feira. Amanhã será publicado o do cabo Gonçalves, e como nós falamos, tem uma relação de familiares que aguardam por esse benefício, por esse socorro por parte do Estado.

Quando nós manifestamos aqui a nossa preocupação com essa forma de gestão focada na manutenção de quem já está no poder para que permaneça no poder e outros possam se locupletar de recursos públicos, é porque nós trabalhamos focados no ser humano. Quando nós falamos do ser humano que defende e protege a vida dos cidadãos do estado de São Paulo, nós estamos falando também no bem-estar do povo de São Paulo.

Na noite de ontem, o cabo Vanderlei, ex-integrante do 4º Baep, minha última unidade, foi executado na zona leste de São Paulo, às 11 horas da noite. Deixou uma filha de sete anos de idade que ele cuidava, assistia e educava sozinho, porque a mãe faleceu durante o parto.

E o cabo Vanderlei estava atualmente, desde novembro do ano passado, servindo no 2º Batalhão de Polícia Militar Metropolitano, porque havia sido transferido do 4º Baep, em novembro, por ocorrência policial, algo também que o governador havia se comprometido a não fazer, porque isso incorre numa injustiça muito grande sobre um policial que está trabalhando e arriscando a sua vida.

E esse homem na noite de ontem, às 11 horas da noite, na zona leste, foi executado com nove tiros e, amanhã, às dez horas da manhã, será enterrado. São por esses homens que nós subimos aqui nesta tribuna.

São por esses homens que nós construímos os nossos projetos de lei, que permanecem parados nas comissões desta Casa. Única e exclusivamente resultado de nós trazermos a verdade ao conhecimento de todos.

Única e exclusivamente por conta de nós darmos publicidade ao descaso que o governo do estado de São Paulo, que o PSDB promove há mais de 25 anos com esses homens e mulheres da Segurança Pública no nosso estado. E esse cenário precisa mudar. Isso precisa acabar.

Nós estamos falando de seres humanos, de gente que protege gente e vamos para mais um enterro.

Nós, no último dia de janeiro, fomos ao enterro do cabo Odevaldo, morto em Itapevi numa ocorrência policial.

Se nós esperarmos a polícia sair do luto para nossa manifestação, não nos manifestaríamos nunca. E olhe como é fácil ajudar o policial. Vai a dica novamente. Em 2019, com dotação e o que falta pagar, foram mais de 108 milhões de reais gastos com publicidade institucional. Previsão, agora para 2020, mais de 88 milhões, tirando o edital de monitoramento da rede social das pessoas que levam a verdade ao povo de São Paulo, a perseguição virtual.

Então existe...

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Para concluir, Sr. Deputado.

 

O SR. MAJOR MECCA - PSL - Para concluir, para concluir! O recurso existe. Basta ser empregado de maneira inteligente e humana, olhando quem realmente precisa.

Muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Muito obrigado. Com a palavra o deputado Mauro Bragato. (Pausa.) Deputado Enio Lula Tatto. (Pausa.) Deputado Itamar Borges. Não vai falar? Deputado Luiz Fernando Lula da Silva. (Pausa.) Deputado Carlos Giannazi. (Pausa.) Deputado Coronel Telhada. (Pausa.) Deputado Castello Branco. Tem V. Exa. o tempo regimental.

 

O SR. CASTELLO BRANCO - PSL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Estamos na data de hoje, terceiro Pequeno Expediente do ano legislativo de 2020, para uma mensagem muito rápida.

O gabinete parlamentar Castello Branco vai iniciar, a partir da próxima semana, uma longa preleção sobre Educação. Vamos estabelecer um diagnóstico da atual situação da Educação no estado de São Paulo, suas carências, seus pontos fortes, seus pontos fracos, ameaças e oportunidades.

Mas, principalmente, na Educação básica, Educação infantil, ensino fundamental 1, que é o alicerce do futuro cidadão. Nesse contexto, vamos dar ênfase a projetos ligados à área de liderança e superação de limites, à formação de novos líderes e à capacidade dessa juventude de se superar e de assumir o papel que lhes cabe de direito e de fato, à frente dos comandos deste País. Porque, afinal de contas, eles são os nossos herdeiros naturais.

Educação vai ser uma de nossas prioridades enquanto projetos de gestão pública para 2020. Além de mantermos as pautas na área tributária, que é um de nossos pontos fortes, e de estudo de viabilidade econômico-financeira do Estado. Mas uma de nossas especialidades sempre foi Educação e, principalmente, formação de lideranças. Somos todos um só.

Estamos juntos por um Brasil melhor, mais unido, mais coeso, mais forte, livre e soberano. Realização através do caráter e da cultura.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS -  Obrigado, nobre deputado Castello Branco. Com a palavra o deputado Douglas Garcia. Não vai fazer uso da palavra. Deputado Conte Lopes. (Pausa.) Deputado Agente Federal Danilo Balas. (Pausa.) Deputado Gil Diniz. (Pausa.) Deputado Ed Thomas. (Pausa.) Deputado Carlos Cezar. (Pausa.) Deputada Delegada Graciela. (Pausa.) Deputado Sargento Neri. (Pausa.) Deputada Professora Bebel Lula. (Pausa.) Deputada Beth Lula Sahão. (Pausa.) Deputada Marta Costa. (Pausa.)

Passamos então à lista suplementar, convidando o deputado Carlos Cezar. (Pausa.) Deputado Léo Oliveira. (Pausa.) Deputada Márcia Lula Lia. (Pausa.) Deputado Enio Lula Tatto. (Pausa.) Deputado Ricardo Madalena. (Pausa.) Deputado Sargento Neri. (Pausa.) Deputado Caio França. (Pausa.) Deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor. (Pausa.) Deputado Tenente Nascimento. (Pausa.) Deputado Coronel Telhada. (Pausa.) Deputado Mauro Bragato. (Pausa.) Deputada Professora Bebel Lula. (Pausa.) Deputado Coronel Nishikawa. Não está. Deputado Gil Diniz. (Pausa.) Deputada Leci Brandão. (Pausa.)

 

A SRA. LECI BRANDÃO - PCdoB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Excelentíssimo Sr. Presidente, deputado Gilmaci; Sras. Deputadas, Srs. Deputados, funcionários desta Casa, público que está presente nas galerias, público que nos assiste, boa tarde.

Sr. Presidente, em 2018, o Supremo Tribunal Federal concedeu prisão domiciliar a presas sem condenação que estivessem grávidas, que tivessem filhos de até 12 anos ou que tivessem deficiência. Essa discussão chegou até a Alta Corte do país porque as entidades apontaram que havia risco para a saúde e para a educação de crianças nascidas e criadas em cadeias.

Bom, além disso, é importante a gente destacar - que a gente sempre destaque isso aqui - que a maioria das mães presas atendidas pela Defensoria Pública do Estado são mulheres negras. E não estou falando nenhum absurdo. São mulheres negras, a maioria das mulheres presas. A gente manifesta como é que o racismo institucional e estrutural se manifesta neste país e condena crianças e jovens desde a primeira infância. Crianças e jovens negros.

Então, a gente ficou sabendo que a Justiça de São Paulo negou - ela negou! - 60% dos pedidos de prisão domiciliar de mulheres grávidas ou com filhos de até 12 anos. Foi a Justiça de São Paulo que negou.

Eu também gostaria de citar aqui um caso que está sendo amplamente noticiado de violência do estado contra mulheres e crianças. Não posso deixar de mencionar isso. Está circulando um vídeo nas redes de um policial da cidade de São José do Rio Preto.

Gostaria de deixar bem claro ao Coronel Telhada, ao Coronel Nishikawa, ao Sargento Neri, enfim, a todos os militares desta Casa, que são nossos companheiros aqui, justamente, que esse policial pressiona com o joelho a barriga de uma mulher grávida, dá um tapa em seu rosto e sufoca a vítima.

Segundo a imprensa, a mulher está estável - graças a Deus - e consciente, e não foram identificados danos ao feto de 22 semanas. No vídeo, as pessoas que testemunharam a cena avisaram ao policial que a mulher estava grávida. Isso foi avisado, a gente ouve as pessoas falando, mas ele continuou cometendo as agressões.

Eu tenho absoluta certeza de que nenhum policial aprende a agredir mulher grávida. Tenho certeza de que a tropa não tem esse ensinamento. O comportamento desse policial não condiz com os propósitos da corporação, que é zelar pela segurança da população.

Tenho fé em que esse caso vá ser apurado e punido de forma exemplar, para que mais abusos como esse não aconteçam.

Inclusive, recentemente, saiu uma matéria na “Folha de S. Paulo” com o comandante da Polícia Militar de São Paulo falando que a tropa tem todo o ensinamento; todas as explicações são dadas a eles para que não haja violência, porque a polícia tem que proteger a sociedade.

O problema é que parece que a moça tentou filmar. Eles estavam fazendo uma atitude não muito legal com um menino, um jovem, e ela ligou a câmera. Primeiro que não é proibido filmar. Os senhores têm que saber disso. Não é proibido filmar nada, as pessoas podem filmar o que quiserem, até porque todo mundo hoje tem celular, todas as pessoas.

Então, a forma como ele agride essa mulher grávida... E as pessoas falando para ele: “Não faça isso”. Ele, para piorar a situação, ainda dá um tapa no rosto dessa mulher. Acho que é agressão demais, uma coisa truculenta, a uma mulher, principalmente estando no estado dela.

Acho que isso a gente não tem nem que discutir, acho que não vai ter ninguém contra o nosso posicionamento. A gente sempre coloca as coisas aqui, mas sempre fazendo uma reflexão, ouvindo um ou outro para ver quem é contra, quem é a favor, quem é mais ou menos.

Mas a gente está falando diretamente para a Polícia Militar, para o comandante da Polícia Militar de São José do Rio Preto. Foi uma covardia o que foi feito, só porque essa mulher pegou uma câmera.

Muito obrigada, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Obrigado, deputada. Com a palavra, o deputado Frederico d’Avila.

 

O SR. FREDERICO D’AVILA - PSL - Sr. Presidente, prezados colegas da Assembleia, queria aqui manifestar um registro desta tribuna em relação à matéria do G1 dizendo que mortes causadas por policiais militares em São Paulo sobem 12% em 2019, dizendo que em 2018 foram 642 mortes e em 2019 foram setecentas e dezesseis.

Agora eu queria perguntar aqui para o mesmo G1 quantas vidas a Polícia Militar, deputado Castello Branco, salvou, algumas vezes por conta desses que ela veio a infelizmente ter que ceifar a vida, e por outras que ela prendeu, que ela repeliu, que ela impediu que cometessem outros crimes.

Quantas vidas a Polícia Militar não salvou? Quantas vidas ela não salvou ou por por criminosos, ou porque que fez um parto de uma mãe que estava em dificuldades em casa - como a gente já viu vários desses filmetes aí na internet -, ou que salvou a vida  de alguém que talvez fosse ser assaltado e aí, quando viu passar uma viatura policial, deixou de cometer o crime?

Então eu aqui queria aplaudir a Polícia Militar. Se ela verificou que precisava ser usada a força policial para salvar a vida da população e proteger a população de bem, ela tem que ser aplaudida, e não atacada, como comumente é feito aqui.

O deputado Conte Lopes está presente agora, policial experiente, que foi à rua por muito tempo e sabe que a maioria dos órgãos de imprensa gostam mesmo é de atacar a Polícia, mas a  famigerada “Folha de S. Paulo”, quando foi cercada por Black Blocs, a primeira coisa que fez foi acionar a Polícia Militar para se proteger, para proteger o prédio da “Folha de S. Paulo”.

Continuando aqui, ontem, deputado Gil Diniz, meu querido líder, o governador João Doria, por incrível que pareça, apesar de nós termos apresentado aqui um projeto de lei para a extinção da Ouvidoria das Polícias, que inclusive vossa senhoria assinou conosco e mais 24 colegas...

Estou vendo que praticamente todos aqui assinaram, o deputado Douglas, o deputado Conte Lopes, o deputado Castello Branco, todos assinaram, foram 24 coautorias que muito me honram.

Ontem ele nomeou o novo ouvidor de Polícia. Não o conheço, mas já verifiquei, pelo seu passado, que foi assessor, aqui nesta Casa, de partidos comumente, tradicionalmente alinhados com a pauta dita de direitos humanos, mas que não tem nada disso, tem em defesa dos criminosos. Então ele trabalhou aqui com deputados do PT, do PCdoB, enfim, esse é o novo ouvidor de Polícia.

Então, na verdade, essa é mais uma daquelas pegadinhas, porque a gente acha que o governador João Doria está ao lado das Polícias, mas ele não está.

A partir do momento que até a líder do partido dele, deputada Carla Morando, é signatária do projeto que extingue a Ouvidoria de Polícia, é inacreditável que ele não tenha pedido ao líder do Governo dele, o deputado Carlão Pignatari - por quem nós temos aqui muito respeito, muito bom relacionamento, apesar até de o deputado Carlão ter tentado colocar aqui algumas vezes -, que ele não tenha dado a mesma energia que ele botou em outros projetos aqui, como os senhores podem ver, que passaram aqui de maneira tratorada.

Então, mais um ouvidor oriundo de tudo aquilo que nós sabemos que vai totalmente de desencontro à atividade policial, seja ela civil ou militar, e que vai obviamente continuar fazendo o trabalho de demonização, de destruição de tudo de bom que a Polícia Civil e a Militar prestam para a sociedade paulista.

Agora, ele vai dizer que trocou o ouvidor, mas ele trocou o ruim pelo pior, o pior pelo ruim. Ali não tem bom, deputado Gil Diniz, ali é tudo ruim. Então é um pacote de mesmo tipo, da mesma estirpe de gente que é colocada ali. Então, de onde você tirar - pode ser lista tríplice, quádrupla, quíntupla -, você só vai tirar gente contra a atividade policial.

Então, o projeto está aqui, está com as assinaturas, 24 coautores, dentre os quais todos os deputados que são policiais, o que muito me honra. E não foi colocado para votar porque, normalmente, o governo do PSDB... Duvido que se o governador fosse o Rodrigo Garcia já não teria sido votado.

Obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Obrigado, deputado. Com a palavra, o deputado Coronel Nishikawa.

 

O SR. CORONEL NISHIKAWA - PSL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde a todos. Sr. Presidente, colegas deputados, assessorias, pessoal da galeria. Hoje nós temos uma notícia triste, como já foi dito aqui pelo Major Mecca: a execução de um cabo da Polícia Militar.

É um absurdo o que ocorre para aqueles que operam protegendo a sociedade. Se for decorrente da profissão que ele exerce, nós devemos dar assistência.

E, nesse sentido, eu estou sugerindo que a nossa assessoria faça um projeto de lei para aqueles que foram mortos em função do exercício pelo qual ele está, ou seja, policial - seja policial militar, seja policial civil, seja técnico-científico ou agentes penitenciários.

Se for porque ele é agente e foi morto por vingança ou qualquer outra coisa, o estado tem obrigação de dar assistência. Nós iremos estudar, apresentar um projeto de lei nesse sentido.

Uma das coisas que desanimam qualquer categoria é ser afastado da função em razão do exercício. Nós tivemos esse evento lamentável - eu digo que seja lamentável - lá de São José do Rio Preto, que já foi citado aqui pela deputada Leci Brandão.

Entretanto, diz o noticiário que ela poderia ser uma traficante também. Então, você deter... Tudo bem: exagerou? Exagerou. Apura-se primeiro para depois pedir o afastamento do policial se ele realmente efetivou uma ação. Sinceramente, eu não assisti ao vídeo.

Então, eu digo o seguinte: desanima. É o comentário que está hoje nas redes: policiais militares se revoltando com a medida que o governador anunciou. Nós não estamos aqui para condenar A, B ou C. Não adianta a gente ficar trabalhando e pessoas sendo afastadas.

Todos os colegas são solidários àqueles que são afastados em função do exercício em que ele está empregado na hora. Então, policiais militares estão comentando na rede, em desagravo, e desagradando esse tipo de afastamento da forma como é feito.

Foi nomeado hoje o novo ouvidor. Foi publicado hoje o novo ouvidor das polícias, da Segurança Pública no geral. O ouvidor anterior... O Frederico d'Avila, aqui, apresentou um projeto de lei para que seja suprimida essa função.

Eu tenho visto o seguinte: diz-se que a função do ouvidor é ouvir, transmitir. O ouvidor passado, o Sr. Mariano, tinha mania de condenar mesmo antes de ser apurado qualquer tipo de infração de policiais. E espero que esse novo ouvidor não entre na mesma forma de atuação dele.

E, se for suprimido, Frederico, melhor ainda, porque não é função do ouvidor ser promotor, ser juiz, e condenar. Não é função de nenhum ouvidor.

Dito isso, eu falo que a nossa vontade é que não tenha mais esse tipo de ouvidores de polícia, ou da Segurança Pública.

Foi acho que se não me engano o terceiro indicado que foi nomeado. Ainda bem que tiraram o tal do Benedito Mariano. Eu não sei se ele é Benedito ou outra coisa, que eu prefiro não dizer.

Obrigado, boa tarde.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS – Com a palavra o deputado Conte Lopes.

 

O SR. CONTE LOPES - PP – SEM REVISÃO DO ORADOR – Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, público que nos acompanha nas galerias da Assembleia, se eu seguir as colocações dos deputados Frederico d’Avila e o Coronel Nishikawa...

Realmente é um absurdo que o governador venha a público para punir um simples soldado da Polícia Militar, um homem que não ganha nem três mil reais, que é bom, informado, que estava trabalhando.

Ele não estava de folga, não estava no Carnaval, não estava assistindo jogo de futebol, não estava fazendo nada; ele estava de serviço numa viatura quando devem ter determinado para ele - como fui policial há mais de 50 anos - que ele comparecesse ali ao local onde havia tráfico de drogas. Ele foi lá.

Agora, não cabe ao policial fazer exame em mulher para ver se ela está grávida ou não, em primeiro lugar.

Segundo: estando grávida ou não, se estiver envolvida e for traficante, tem que ser presa da mesma forma. Aliás, tem mulheres que até usam a gravidez para ludibriar as polícias. Até nos aeroportos isso é muito comum.

Então, é um ataque a um policial, um coitado de um policial, que ganha seus 2.500 reais por mês para trabalhar em São José do Rio Preto, e que está atendendo uma ocorrência, que ninguém está lá para ver.

Todo mundo vê o que se filma, não é? Hoje em dia é isso aí, né? Filmou lá o camarada segurando a mulher, porque se ela está envolvida no tráfico, se ela o ofendeu, o policial tem que detê-la usando a força necessária para detê-la.

Mas, não. Já serve para a Globo, todo mundo faz comentário, não é verdade? Ou charge na “Folha de S.Paulo”. Então, é um negócio do outro mundo contra um policial que está exercendo a atividade dele, ele está trabalhando.

Como a mesma coisa aconteceu com aqueles que estavam na favela lá onde houve o pancadão, Paraisópolis. A mesma coisa, eles estavam exercendo a atividade deles. Mandaram, eles vão. Cumprem o dever.

Agora, pouco se fala no policial que foi assassinado, o cabo Wanderlei, que foi morto covardemente por dois bandidos vestidos de gari que foram lá para matá-lo, como mataram o da Rota também.

E, o próprio governador falou que estava tudo para ser preso o cara, não foi preso ninguém até agora e nem se sabe quem é.

Então, o crime está aí, está na cara de todo mundo. E, infelizmente, os policiais não têm o apoio necessário, não é? E, volto a dizer uma parte até que isso é um tanto quanto covarde, não é?

Porque quando uma ocorrência é bonita, vai todo mundo para a imprensa, não é verdade? Apresenta os policiais: “Olha aí, a nossa Polícia, olha o que nós fizemos”, e somos nós.

Quando o policial erra, aí é ele. Quando a ocorrência não é boa, é ele; quando a ocorrência é boa, é nossa. Vamos todo mundo usufruir da ocorrência, até para aparecer. É um absurdo que isso aconteça. Enquanto isso, o crime está crescendo.

O crime está aí crescendo, o crime está aí. A bandidagem, mesmo, está crescendo. Então, a gente espera que se mude isso, não é? O governador sair da posição dele para analisar a atividade de um soldado?

Quem analisa a atividade de um soldado é um cabo, é um sargento, é um tenente, é um capitão, é um major, é um tenente-coronel, é o coronel. Olha aí quantos tem para analisar o que ele fez de certo e errado até chegar no comando da Corporação, no secretário, para, depois, chegar no governador.

Mas, o governador já não, ele mesmo decide. Ele achou que está errado. Está errado o quê? Primeiro: se está certo ou errado, quem vai decidir uma ocorrência policial... Aliás, das muitas em que eu participei, foi o Poder Judiciário.

É o Ministério Público que denuncia e o Poder Judiciário que julga. Agora, se condena primeiro e depois ninguém fala mais nada. Se não tiver nada de diferente da ocorrência, daqui a uma semana ninguém fala mais na ocorrência e acabou.

Só que o policial foi escrachado para o mundo inteiro, por todo mundo, porque estava trabalhando, ele estava a exercitando a atividade dele. Pode ter errado? Não resta a menor dúvida, mas não sou eu que vou falar se errou ou se acertou.

Eu sei que ele estava trabalhando, exercendo a atividade dele, prendendo bandidos com droga, aonde a mulher foi lá filmar a prisão do traficante. Agora, ninguém sequer ouve o policial que não pode falar. A Polícia Militar tem essa virtude. Você não fala nada, você só apanha. A sua função é não dar entrevista. Todo mundo fala de você, que você errou, que você fez errado, e você não pode, você não fala nada.

A gente acha simplesmente isso, como falou o próprio Coronel Nishikawa. Afasta primeiro. Por que afasta? Analisa se está certou ou errado. Agora, nada favorece, se a mulher está grávida ou não, que ela venha cometer crime.

Aliás, pelo que eu estudei a minha vida toda, não tem em lugar nenhum no Código Penal que mulher grávida pode cometer crime - não tem sentido nenhum -, que se a mulher estiver grávida, ela pode traficar.

É a função do policial prendê-la, sob pena de responder por omissão, e, aí sim, perder a sua farda e ir para a cadeia.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Obrigado. Agora o deputado Coronel Telhada.

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sras. Deputadas e Srs. Deputados, deputado Gilmaci, que preside esta sessão, a todos os assessores e funcionários aqui presentes, ao público que se encontra aqui, sejam bem-vindos. Quero saudar a nossa Polícia Militar, na figura da cabo Diekmann e da cabo Ana, que hoje fazem a segurança aqui do plenário.

Pois bem, eu não posso deixar de seguir a linha dos meus amigos aqui, meus colegas, amigos. São mais que colegas, são amigos, os oficiais da Polícia Militar, Frederico d’Avila também, que é nosso policial honorário, na defesa da nossa Polícia Militar.

Antes eu queria iniciar saudando hoje o dia 6 de fevereiro como Dia do Agente de Defesa Ambiental, saudando nossa Polícia Ambiental, homens e mulheres que cuidam da nossa natureza, o futuro da vida. Então parabéns a todos homens e mulheres da nossa Polícia Ambiental, e aquelas pessoas que trabalham com defesa ambiental.

Foi dito aqui, nós tivemos uma troca do ouvidor. Quem está assumindo a função é o Sr. Elizeu Soares Lopes. Eu conheci o Dr. Elizeu aqui, trabalhava no gabinete da deputada Leci Brandão. Uma pessoa que eu tenho ótima referência, distinto.

É uma pessoa que eu tenho certeza que vai procurar fazer um bom trabalho na Ouvidoria, e que não siga os exemplos nefastos dos últimos ouvidores, principalmente do Júlio César, que só atrapalhava, não ajudava nada, só fazia falar besteira, e do Mariano, Benedito Mariano, que também no final começou a falar o que não devia, a meter os pés pelas mãos, porque não executaram sua função.

É uma função que deve ser totalmente isenta de paixões e de vaidades, porque esses ouvidores últimos eram só vaidosos. Eles queriam ser comandante-geral, eles queriam ser secretários de Segurança Pública, eles queriam ser dos órgãos de defesa de direitos humanos da ONU, só que não faziam a obrigação deles, que era ser ouvidor da Polícia. Então, desejo sucesso ao Dr. Elizeu Soares Lopes. Que faça um ótimo mandato à frente da Ouvidoria, que realmente ajude a Segurança e ajude a população.

Eu quero falar aqui também da morte do policial militar, do cabo Wanderlei Oliveira de Almeida Junior, que foi morto no final da noite de ontem. Foi morto de uma maneira muito estranha. Jovem policial militar. Ele foi morto em Itaquera, na zona leste de São Paulo. Cabo Wanderlei Oliveira de Almeida Junior, 38 anos, jovem ainda.

Ele pertencia à 3º Companhia do 2º Batalhão, “2 de ouro”, lá na zona leste, e aqui, as versões da ocorrência que me passaram... Uma fala que os indivíduos se aproximaram em uma motocicleta. Parece que não é bem isso, mas a certeza é que ele foi alvejado com nove disparos no rosto e no tórax.

Conte e Nishikawa sabem bem disso. Isso é um sinal claro de execução. Não há dúvida. Não é tentativa de roubo. E uma outra versão aqui, da Polícia Militar, fala que os indivíduos estavam vestidos de gari.

Ou seja, é coisa clara que foi uma emboscada para esse policial, e ele foi morto em uma emboscada, mas ninguém se preocupa com isso. Isso vai ser investigado, com certeza, pelo PM vítima na Corregedoria, mas ninguém está preocupado com esse policial militar que está morrendo.

Morte de policial militar não significa nada para a nossa sociedade. A nossa vida é desprezível. A nossa vida como agente de segurança, agente da lei, é desprezível. As pessoas, as autoridades, a imprensa, não se preocupam com os agentes de segurança. Sim, preocupam-se em falar mal dos agentes de segurança. Exemplo é essa ocorrência que foi citada aqui dessa mulher que foi agredida pelo policial militar. Eu vi o filme.

O filme, o vídeo, só mostra uma parte da ocorrência quando o policial já está sobre ela. O policial pelo que eu vi estava sozinho na ocorrência. Já estavam dois indivíduos algemados, Conte, possivelmente traficantes, e pelo que indica essa mulher foi para cima do policial querendo que ele liberasse os dois presos.

E foi para cima agredindo o policial; foi para cima dando tapa na cara do policial. O policial fez o quê?

Conteve, segurou, pôs no chão. Ela continuou agredindo. Se ele deu um tapa - porque ele deu realmente no vídeo - e extrapolou, ele vai responder por isso como todos nós responderíamos. “Mas não, a mulher estava grávida. Que absurdo!”. Como o Conte falou, como o Nishikawa falou, o fato de ela estar grávida não a qualifica em nada, não a beneficia em nada para praticar crime.

Ela também estava no tráfico, tanto que parece que foi presa por tráfico também. Então vai meu apoio total a esse policial militar que, infelizmente, não tenho o nome dele aqui, senão revelaria, porque a hipócrita da imprensa fica falando que não tem o nome do policial, mas fica escrachando a cara dele no jornal. Cara de bandido não põe no jornal, mas cara de polícia põe.

Pai de família, trabalhador, que estava prendendo vagabundo, está lá agora sendo humilhado, sendo afastado do serviço. Vai o meu repúdio à ação do governador. Sr. governador João Doria, pense antes de fazer as coisas.

Essa atitude do senhor de dizer que o senhor retirou o policial da rua não beneficia em nada a Segurança. Aliás, deprecia a Segurança, porque valoriza os criminosos e coloca os policiais numa situação difícil, porque como aqui está dito, não tem acusação contra o policial.

O policial vai responder por isso. O fato de retirá-lo das suas funções já é uma punição para o policial e já deixa claro para todos os policiais que qualquer policial que agir com mais energia contra o crime vai ser punido. E o discurso do senhor de campanha que bandido que puxa arma vai morrer, vai para o cemitério? Cadê esse discurso?

Quando o policial mata é afastado; aquela porcaria que aconteceu lá em Paraisópolis. A tropa afastada por causa de vagabundo cometendo crime e o senhor fazendo discurso que o senhor ia apoiar a polícia. Não adianta dar armamento novo. Não adianta dar viatura nova. Não adianta dar “drone” se não apoia o soldado na rua.

O patrulheiro precisa de apoio. Então pense antes de falar. Deixe que a Polícia Militar tome suas atitudes. O comandante-geral da Polícia Militar é competente para tomar as atitudes que deve tomar.

Não precisa o governador interferir no comando. Então vai aqui o meu repúdio à atitude do governador desnecessária, vexatória e humilhante para o policial militar, e o meu apoio total e integral para esse policial militar que estava sozinho defendendo a sociedade e agora está pagando um preço muito caro por trabalhar em prol da Segurança em São Paulo.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Obrigado, deputado. Neste momento é encerrada a lista dos oradores inscritos no Pequeno Expediente.

 

* * *

 

- Passa-se ao

 

GRANDE EXPEDIENTE

 

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O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Passamos ao Grande Expediente convidando para fazer uso da palavra, por permuta, o nobre deputado Douglas Garcia.

 

O SR. DOUGLAS GARCIA - PSL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Muito obrigado, Sr. Presidente. Quero cumprimentar a todos da Mesa, nobres pares deputados estaduais aqui presentes, servidores da Assembleia de São Paulo, público que nos assiste aqui na galeria da Assembleia Legislativa e também através da Rede Alesp. Mais uma vez subo a esta tribuna para defender os interesses do povo e da população do estado de São Paulo.

Não só do nosso estado, como do nosso Brasil, porque eu acredito que a atividade parlamentar nossa como representantes do povo, como representantes eleitos pelo povo, é fazer se ouvir em cada canto deste País, a vontade que é exercida através da democracia, principalmente pelo Poder Legislativo. E por falar nisso, senhores, eu gostaria de continuar o tema falando a respeito de Educação.

Antes de ontem, eu bati com relação à questão dos colégios cívico-militares que o governador do estado de São Paulo simplesmente fechou as portas na questão do convênio que havia sido oferecido pelo Ministério da Educação. Abraham Weintraub abriu essa possibilidade, para que os municípios e os estados fizessem essa espécie de convênio.

E o governador do Estado de São Paulo simplesmente negou, fechou as portas. Isso é um verdadeiro descaso. Hoje temos uma ofensiva sendo feita contra o ministro da Educação, Abraham Weintraub. Querem pedir o seu impeachment, querem pedir a sua derrubada.

O impedimento de um ministro que foi escolhido pelo Poder Executivo, representado pelo presidente da República. Onde, na história deste País, tivemos isso acontecendo? É um verdadeiro absurdo a interferência de um poder sobre o outro, como vem acontecendo no nosso País nos últimos dias. Um ativismo judicial vindo do STF.

E agora, alguns deputados federais do próprio Congresso Nacional, achando que têm moral pra querer derrubar o ministro Abraham Weintraub. Aqueles que são contra o ministro da Educação, aqueles que são contra os critérios adotados pelo Ministério da Educação, e todo o trabalho para uma educação de qualidade no nosso País.

Eles são contra os colégios cívico-militares. Eles são a favor da doutrinação. Eles são contra a Educação no nosso País. Eles são a favor do uso de drogas no ambiente estudantil. Eles apoiam o emburrecimento coletivo.

Eles são contra o investimento da iniciativa privada para que consiga ajudar a Educação pública. Porque querem formar uma sociedade de pessoas com tamanha má formação intelectual, e que podem ser facilmente manobrados, feito gado.

Transformados no quê? Em drogados. Porque é isso que eles querem fazer: legalizar as drogas, inclusive no próprio ambiente estudantil. Em um bando de feministas, bandidos, traficantes, terroristas, anarquizinho.

Sabe, aqueles anarquistas, aqueles que se chamam de antifas ou “black blocks”? Pois é. Criados a leite com pera, vitimistas do movimento negro, insuportáveis da militância LGBT, abortistas, comunistas. Enfim, esse bando de gente imoral.

Esse bando de inúteis, eles resolveram se agrupar em uma instituição pseudo-estudantil chamada UNE, União Nacional dos Estudantes. A UNE não passa de um conglomerado de preguiçosos, calaceiros, que querem transformar os estudantes do nosso Brasil nisso: um bando de calaceiros.

A ex-presidente - se não me engano o nome dela é Mariana Dias - já disse isso aqui antes e repito novamente, a ex-presidente da UNE: ela conseguiu dobrar a meta.

O que seria um curso de quatro anos em Pedagogia, ela conseguiu chegar no 8º ano fazendo Pedagogia. Próximo de concluir a Pedagogia, sabe lá Deus como. É isso que eles querem fazer o ambiente estudantil: ir proliferando militante, ir proliferando militante, fazendo com que os estudantes permaneçam a vida inteira dentro das universidades. Estudando? Não, militando. É isso que eles querem.

Vocês querem transformar os estudantes brasileiros em um bando de calaceiros feito vocês. Vocês querem que ninguém seja bem-sucedido, para que consigam alimentar a máquina da pobreza promovida pelo socialismo no nosso Brasil.

Ontem tivemos aqui o líder do PSOL. Falou nesta bancada: “Até o MBL é contra o ministro da Educação.” Ora, deputado Carlos Giannazi, isso não é surpresa para absolutamente ninguém.

Os liberais, os isentões, os esquerdistas, eles sempre caminharam lado a lado contra os conservadores. O MBL é tão lixo quanto qualquer outro movimento esquerdista. São mentirosos, são aproveitadores, são oportunistas, se baseiam num populismo liberal hipócrita.

Mas podem ter certeza que onde há um parlamentar do MBL, em alguma casa legislativa, também há a mais pura ociosidade, inação, folga. São um bando de desocupados. Um bando de desocupados.

É por isso que o senhor Abraham Weintraub merece e deve permanecer no Ministério da Educação. Porque ele consegue causar uma revolta, tanto nos esquerdistas, como nos liberais, como nos isentões. Por quê?

Porque segue a cartilha daquilo que o povo tanto precisa, que é uma educação de qualidade. Seja vinda dos colégios cívico-militares, contra a doutrinação ideológica, contra esse câncer chamado Paulo Freire, contra esse método subversivo de utilizar as salas de aula para construir, não estudantes, mas militantes.

Para, sim, fazer com que os nossos estudantes tenham liberdade de pensamento, para que os nossos estudantes tenham capacidade de entrar dentro de uma universidade e conseguir concluir o seu curso sem ser atrapalhado. Mas infelizmente não é isso que acontece. Mas o que mais me surpreende é a forma com que estão fazendo.

Um bando de deputados federais resolveu pedir o impeachment do ministro, e protocolaram aquela coisa linda e maravilhosa no Supremo Tribunal Federal. Inclusive, uma parlamentar eleita pelo estado de São Paulo. Se não me engano, o nome dela é Tabata Amaral, deputada Federal.

O que me causa mais asco é que ela é da mesma região que eu. Ela costuma dizer: “Ai, porque conseguiu chegar a esta Casa uma mulher que é pobre e veio da favela.” E daí? Na mesma época, eu também era pobre e vim da favela, mas nem por isso sou um idiota. Tenho ciência do que faço, tenho consciência daquilo que falo e V. Exa. parece-me que não.

Está lá no Congresso Nacional querendo lacrar enquanto a Educação está sendo carregada nas costas pelo governo federal, tentando trazer para o nosso país o mínimo de dignidade por meio de colégios cívico-militares, enquanto esse bando de preguiçosos que não gostam de estudar, que só querem lacrar, que só querem aparecer, estão lá impedindo estudantes de estudarem, impedindo alunos de entrarem na sala de aula, querendo fazer greve aqui, querendo fazer greve acolá.

Inclusive, vi aqui um cartaz que havia sido veiculado pela própria Apeoesp escrito o seguinte: “Feche sua escola. Apareça na Assembleia Estadual no dia 4 de fevereiro”. Olha só o nível. De um lado, você tem a União Nacional dos Estudantes, ou dos militantes, dos “esquerdopatas” que não gostam de estudar.

E do outro lado tem a Apeoesp, que é um bando de pseudoprofessores que não gostam de trabalhar, que querem fechar escola para virem à Assembleia Legislativa de São Paulo fazer nada, porque é isso que eles fazem: nada.

É incrível. Em quase toda reunião da Comissão de Educação tem um bando de militante da Apeoesp. “Porque nós queremos os nossos direitos, nós queremos trabalhar.” Mas nunca trabalham, têm sempre tempo de vir à Assembleia Legislativa para poder militar. A não ser que o trabalho de vocês seja militar. Não é possível. Vem aqui para ficar militando, vem aqui para ficar gritando, vem aqui para ficar depredando patrimônio público, mas, trabalhar de fato, nunca o fazem.

A gente já sabe: se o cara vem da UNE, União Nacional dos Estudantes, militando a vida inteira, ele faz o quê? Produzir mais militantes depois que chega à idade adulta, porque resolve entrar no magistério. É por isso que esse câncer do socialismo nunca acaba, porque eles gostam de ficar se proliferando nas salas de aula e ocupando, principalmente, o sindicato dos professores.

E o ministro da Educação é uma ameaça a isso. Por isso eles querem derrubar Abraham Weintraub. Então, fica aqui registrado o meu apoio ao ministro da Educação - juntos com Weintraub! - para que ele permaneça nesse ministério que é tão importante para o nosso país.

E que continue batendo nos esquerdistas, sim, continue colocando o dedo na ferida, sim, continue espalhando pelo nosso Brasil os colégios cívico-militares, continue denunciando a doutrinação ideológica que acontece no nosso país.

E contra Paulo Freire. O senhor chegou ao poder graças ao governo Jair Bolsonaro, que tem essas pautas de defesa da Educação Brasileira e educação de qualidade.

Eles não gostam de falar “pública, gratuita e de qualidade”? Pois é. É isso que o governo Bolsonaro tem trazido para o nosso país e que vocês são contra. São contra, inclusive, a própria iniciativa privada, que quer ajudar a Educação.

E vocês são contra. Vocês precisam chegar a um denominador comum, porque vocês são contra absolutamente tudo o que é bom para a Educação em nosso país.

Infelizmente, o governador do estado de São Paulo vem corroborando com isso quando diz “não” aos colégios cívico-militares.

Peço aqui mais uma vez: se o governador não quer baixar o preço do ICMS, se o governador gosta de ficar distribuindo dinheiro para a imprensa, pelo menos que tenha a humildade de tentar conversar com o Ministério da Educação para trazer colégios cívico-militares para o nosso estado, porque é uma prerrogativa, sim, do governador do estado conversar com os ministros de estado da União para que consigam ter programas em nosso estado.

E o senhor tem agido de forma soberba e esquecido que os mesmos que o colocaram no poder também têm total autonomia para destituí-lo.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Com a palavra, o deputado Carlão Pignatari. (Pausa.) Deputada Leci Brandão. (Pausa.) Por permuta, o deputado Gil Diniz.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde, presidente. Boa tarde a toda a Mesa, boa tarde aos deputados presentes aqui no Pequeno Expediente, ao público na galeria e a quem nos assiste pela Rede Alesp, boa tarde aos nossos funcionários, aos nossos assessores, aos policiais militares e civis.

Deixo aqui nossas condolências à família do policial militar assassinado ontem, como já foi dito aqui, o cabo Wanderley. Foi “Dois de Ouro”, não é, Coronel Telhada? Ali na zona leste de São Paulo. Foi do 4º Baep também. Então, fica aqui registrada a nossa condolência aos familiares e amigos e à nossa Polícia Militar do estado de São Paulo.

Começo de ano e tudo igual, como já foi dito nesta tribuna. Falei ontem também da celeridade do nosso governador em criticar os policiais militares e da morosidade que tem ao auxiliar a família desses policiais quando sofrem esse tipo de violência.

Falei ontem do sargento Ruas, e me chegou a notícia no final da tarde de que a indenização será paga na segunda-feira. Segunda-feira eu vou conferir, vou cobrar mais uma vez se essa indenização foi paga à família do sargento Ruas, que foi brutalmente assassinado em uma troca de tiros em Paraisópolis há três meses.

Frederico, V. Exa. sabe que tem o meu apoio. Assinei também o projeto para a extinção da Ouvidoria. Infelizmente parece que não tem interesse político do governador. Como o senhor disse, talvez, se fosse o Rodrigo Garcia... Mas ele pode ajudar dessa maneira. Que a gente comece a dar andamento a esse projeto, que é fundamental.

 Eu vi uma entrevista do agora ex-ouvidor Benedito Mariano hoje na Globo News, Conte, indignado: “Que absurdo! Fui punido por ter feito um bom trabalho, por ter feito, não por ter deixado de fazer. Que absurdo, como pode?

Recebi uma ligação do secretário executivo da Secretaria de Segurança Pública, Coronel Camilo, na semana passada. Ele me pediu segredo...”. Parece que ele também não sabe guardar segredo. “Ele me disse que a Secretaria me apoiava, que eu seria reconduzido, e não fui”.

Ora, tomara que não tenha passado pela cabeça do Coronel Camilo reconduzir esse senhor para a Ouvidoria. O problema é: levantei aqui o decreto, a lei que estipulou, e realmente há essa lista tríplice que deve ser respeitada. Então o governador não tinha como não escolher um dos três e acabou escolhendo essa terceira opção.

Ele é filiado ao PCdoB, não o conheço, posso ter já encontrado aqui pelos corredores, mas espero que não faça o péssimo trabalho que o ex-ouvidor fez durante esse biênio, Coronel Telhada. Que ele não seja o investigador, o juiz, que ele não seja assodado para condenar os nossos policiais.

Fui procurar algumas coisas aqui na rede social, tentei procurar algo sobre ele, para tentar, sei lá, dar uma justificativa. Tem um tweet dele de 2016, debate na Band: “O Doria é um fiasco, não fala lé com cré”.

Nisso ele acertou, ele foi um visionário. O governador continua não falando lé com cré. Quando interessa, quando a rede social repercute, defende a Polícia Militar, os nossos heróis. Na campanha, iria defender que ladrão que puxa o revólver, a arma para o policial tem que morrer, tem que ir para o cemitério. Hoje, quando tem uma ocorrência de qualquer policial, ele se apressa a correr lá e criticar a operação policial.

Então eu acredito que esta Casa tem que se debruçar nessa lei que instituiu a Ouvidoria e no decreto sobre a nomeação, como deve ser feita essa nomeação, porque quem escolhe essa lista tríplice é o Condepe. Douglas, seus amigos não te citaram nominalmente, mas disseram que na Assembleia Legislativa há dois péssimos projetos, um da extinção da Ouvidoria e um da extinção do Condepe.

Então é um grupo ali de amigos, Coronel Nishikawa, que fica escolhendo entre si quem é o mais militante, quem é o menos militante, como que é. Então eu falei com o líder do Governo, perguntei se era séria essa nomeação.

Ele me disse que era, que entre os três era o melhor. Ele não usou essa palavra, usou outra palavra, mas me reservo o direito de falar.

Então, a gente precisa mudar esse tipo de nomeação. Tivemos um ano inteiro, deputado Frederico, para mudar isso, e o governo tem o nosso apoio para mudar Condepe, para extinguir Condep, para extinguir Ouvidoria, e não o fez.

Então, as nossas forças de Segurança ficam sob ataque. Esses ditos defensores dos direitos humanos não defendem direito humano coisa nenhuma. Defendem a patota, a panela. Porque nenhum deles vem aqui defender a viúva do policial, que muitas vezes está passando fome, está passando necessidade. Um funcionário público que deu a sua vida trabalhando.

 

O SR. FREDERICO D'AVILA - PSL - Pela ordem, deputado Gil Diniz.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - Pode falar.

 

O SR. FREDERICO D'AVILA - PSL - COM ASSENTIMENTO DO ORADOR - Como o senhor participou, durante todo o ano de 2019, o nosso empenho aqui foi bastante grande, porque eu apresentei esse PL 31, para extinção da Ouvidoria, logo no início do nosso mandato.

Tive uma grande adesão, tanto do senhor, do Coronel Telhada; todos os policiais aqui da Casa. E extrapolando até outros quadros, como a própria líder do PSDB aqui na Casa, deputada Carla Morando, que é totalmente apoiadora da extinção da Ouvidoria e também do Condep.

No fim, como V. Exa. bem disse, é um troca troca entre pessoas do mesmo tipo. Ou seja, é que nem você comprar uma dúzia de ovos: tudo é ovo, a única diferença é que um pode ser maiorzinho, um menorzinho, mas é tudo a mesma coisa.

E quero dizer aqui também, comandante Coronel Telhada, que preside essa sessão: tirocínio policial o senhor tem, logicamente, muito mais do que eu. Mas eu aprendi muito com os senhores.

Eu duvido que pelo menos dois terços daqueles integrantes do Condep não sejam usuários de entorpecente. Eles contribuem com o tráfico de drogas no estado de São Paulo.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - Obrigado, deputado Frederico d'Avila. E para corroborar, deputado Douglas, o que eu disse aqui sobre essa questão da defesa dos direitos humanos, defesa da pessoa humana.

Nós fizemos, Douglas, um requerimento de informação à Secretaria de Justiça e Cidadania sobre a “bolsa ditadura”. Quem foram essas pessoas que a Comissão de Direitos Humanos, que esse conselho, deputado Nishikawa, indicou para que o estado pagasse, Conte, essa indenização?

E chegou a resposta. Mandaram aqui os critérios para receber a indenização. São três tipos de indenização: uma de 3.900 reais, para “ocorrências de outras lesões permanentes e comprovadas”. Três mil e novecentos reais.

Sei lá, tomou um tapa na orelha, lá no regime militar, do policial, ficou meio surdo, perdeu um pouco da audição; recebe 3.900 reais. Tem outra indenização, Coronel Telhada, de 22.000: 1.619 pessoas receberam essa indenização. E tem uma outra indenização de 39.000 reais: 232 pessoas receberam. A menor, de 3.900, Douglas, ninguém recebeu.

O estado gastou quase 45 milhões de reais, deputado Frederico d'Avila, para pagar esse tipo de indenização. E olha quem merece receber essa indenização de 39.000 reais, essas 232 pessoas. Está aqui: “para ocorrência de morte ou invalidez permanente, assim entendida a perda total de capacidade psíquica, órgão, função fisiológica” - 39.000 reais. Eu escolhi aqui, aleatoriamente...

Sei lá, parece que um senhor, o Sr. João... Você lembra, Douglas, o sobrenome dele? João Guariba Telles Ferreira, alguma coisa assim. E por acaso joguei no Google.

Eu deixo registrado aqui; eu peço novamente essa informação ao governador de São Paulo. Se for um homônimo, se o nome for igual, por favor me corrija.

Mas calhou aqui uma nomeação do Sr. João Vicente Guariba no Investe São Paulo. Só mais 30 segundos, Coronel Telhada. Ora, se a indenização é para quem morreu ou está inválido, como ele recebeu 39.000 reais? De que maneira?

Só que eu levantei aqui: o João Vicente Guariba - espero que seja uma outra pessoa - é especialista em gestão pública, atuou na Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos da Apex, no CDHU, na EMTU, na Companhia Prudentina de Desenvolvimento, e agora está no Inversa São Paulo.

Ora, ora. Se for a mesma pessoa, nós vamos entrar com processo, e vai ressarcir os cofres públicos. Eu me comprometo com o povo de São Paulo de levantar, Douglas, um por um de quem recebeu essa indenização e saber se, realmente, preenchia o critério de quem foi que assinou essa pouca vergonha.

Por quê? Porque é o dinheiro do pagador de imposto, Conte. Um policial que está morrendo lá na ponta não está recebendo a sua indenização, sofre para receber essa indenização; mas, militante político-partidário, este aqui ligado ao PSDB, recebeu 39 mil reais, e agora é diretor do Inversa SP.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

* * *

 

- Assume a Presidência o Sr. Coronel Telhada.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP – Muito obrigado, Sr. Deputado. Parabéns.

O próximo deputado seria o deputado Agente Federal Danilo Balas, que permuta o seu horário com o deputado Frederico d’Avila.

Portanto, V. Exa. tem o tempo regimental de dez minutos.

 

O SR. DOUGLAS GARCIA - PSL – Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP – Pela ordem, Sr. Deputado.

 

O SR. DOUGLAS GARCIA - PSL – Vossa Excelência me permite uma comunicação, Sr. Presidente?

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP – É regimental.

 

O SR. DOUGLAS GARCIA - PSL – PARA COMUNICAÇÃO - Muito obrigado, Sr. Presidente. Apenas para corroborar com as palavras do deputado Gil Diniz quanto ao pagamento dessas indenizações feitas pelo Governo do Estado, quase 45 milhões de reais sendo pagos a pessoas que sofreram uma pseudo perseguição durante a época do regime militar.

Eu quero fazer um filtro ali do número de pessoas que receberam essa grana toda, para ter a mais absoluta certeza se todo mundo foi, de fato, torturado, se todo mundo foi, de fato, perseguido.

Quarenta e cinco milhões de reais, agora não me causa surpresa o discurso que o governador fez aqui logo no primeiro dia, na primeira sessão, nesta Assembleia Legislativa.

“Ah, porque eu fui exilado.” Foi exilado aonde? Em Paris. Ah, eu quero ser exilado em Paris também. Pelo amor de Deus, alguém faça isso por mim, porque o governador do estado de São Paulo chegou aqui e fez um discurso pior do que um discurso petista, pior do que um discurso do PSOL. Parecia que ele tinha entrado na bancada ativista, fiquei assustado.

Calando aí contra os militares da época de meia quatro. Agora, com essa revelação que o deputado Gil Diniz trouxe aqui já não me causa mais estranheza. A gente vai fazer, sim, nós faremos, sim, esse filtro com relação às pessoas que receberam essas indenizações.

E, aqueles que receberam de forma indevida – e eu tenho certeza absoluta, falo sem medo de errar, falo sem medo de errar de que boa parte ali recebeu de forma indevida - vão ter que ressarcir os cofres públicos, sim.

“Ah, mas vocês têm que deixar o passado para trás.” Mas, é o dinheiro do povo que está em questão, de forma lá da União, em âmbito federal, em âmbito estadual também, recebendo dinheiro do povo por uma pseudo perseguição.

E quando eram perseguidos era porque estavam fazendo o quê? Explodindo bomba, sequestrando autoridade pública, fazendo mal para o nosso Estado, fazendo essas greves aí, que, inclusive, até o José Serra, tucano, participou como presidente da UNE, na época.

Então, todos vocês, PT, PSDB, nesse sentido, nesse sentido, são todos farinha do mesmo saco, porque permitiram que o dinheiro do povo fosse usado para essas pessoas. Tenho certeza que se fizer um filtro ali você tira, no mínimo, meia dúzia de terroristas.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP – Obrigado, Sr. Deputado.

Deputado Frederico d’Avila.

 

O SR. FREDERICO D'AVILA – PSL – Sr. Presidente, queria aqui voltar, estou muito feliz aqui com o requerimento de informação que eu solicitei à Polícia Militar e recebi aqui, Conte, uma belíssima resposta do procurador Dr. Ciro Saad, da PGE.

Queria elogiar aqui principalmente, deputado Gil Diniz, dirigindo-se ao Vale do Ribeira, região natal do presidente Jair Bolsonaro.

Eu questionei uma questão só: qual é a fundamentação legal que ampara a atuação dos policiais militares integrantes do Comando Polícia Ambiental, especificamente no Vale do Ribeira, ao agirem como portadores de ofício a serviço do Ministério Público, mais especificamente o Gaema, que trata de Meio Ambiente, fora da esfera administrativa ou de apoio à Segurança, cumprindo função de cartório.

Bom, isso aqui é o seguinte. Em resumo, Coronel Telhada, o senhor, que conhece muito bem a Polícia, assim como o Coronel Nishikawa e o deputado Conte Lopes, o que acontecia: tem um promotor lá no Vale do Ribeira, que eu vou dizer aqui o nome dele já, já, que ele usava a força policial da Polícia Ambiental, que, como os senhores sabem, tem uma farda diferente, todo um estilo camuflado, com viaturas diferentes, também, para entregar notificações da Procuradoria de Meio Ambiente para produtores rurais.

Como o Sr. Deputado Gil Diniz conhece a região do Vale do Ribeira, muitos produtores ali são pessoas bastante simples e pessoas que não têm a instrução, a cultura necessária para saber discernir o que é entregar um ofício da Procuradoria, portado por uma viatura de Polícia Militar com oficiais, com policiais bem fardados, preparados com aquele equipamento de entrar na selva, no mato.

E aquilo cria justamente um pavor, um pânico na pessoa, fazendo com que crie um constrangimento, como se ela estivesse na beira de ser presa, na iminência de ser presa por ter cometido um crime.

Então, estava transformando a Polícia Ambiental do Vale do Ribeira em office-boy da Procuradoria do Gaema lá no Vale do Ribeira. O promotor de lá é tão abusado que ele chegou a mandar um ofício emitido para o coronel Salles, comandante geral da Polícia Militar, em que ele solicitou que o Sr. Delegado de Polícia, diretor do Decap, entregasse o ofício ao coronel Salles, porque ele estava...

O senhor promotor de Justiça - veja só - manifesta inconformismo - inconformismo - com a necessidade de formalizar requerimento para solicitação de apoio ao comando geral de Polícia Militar.

Veja só. Em seguida, como se percebe, o promotor de Justiça do Gaema do núcleo do Vale do Ribeira, o Dr. Nilton Oliveira Melo Neto - é esse que notificou o coronel Salles através do delegado do Decap - pretendeu que a Polícia Militar Ambiental atendesse a requisição fundamentada no artigo tal, tal, tal.

A Polícia Militar teria respondido ao promotor de Justiça que as solicitações deveriam ser encaminhadas necessariamente ao Comando Geral da Polícia Militar, e o mesmo, novamente, manifestou inconformismo, e solicitou que a Polícia Civil entregasse ofício em mãos do senhor comandante geral.

Prossegue aqui o Dr. Ciro muito bem descrevendo a situação. E aí, para finalizar, aí começam as argumentações. Os serviços auxiliares devem ser necessariamente prestados por servidores de carreira do Ministério Público, que prestam concurso público de provas e títulos, cabendo à legislação dispor sobre a sua organização e funcionamento, no caso do Ministério Público.

Ou seja, a Polícia Militar não é office-boy da Promotoria de Justiça. Ela se presta muito bem a atividades como a do Gaeco, quantas que o senhor já integrou, e aí sim a Polícia Militar e o Ministério Público fazem um belíssimo trabalho.

De novo, continuando, a prevenção e a repressão das infrações cometidas contra o meio ambiente, ou seja, atividades de Polícia, nada têm a ver com entrega de notificações, encaminhamento de ofícios e citações, prossegue aqui o procurador-geral do estado, Dr. Ciro Saad. Como visto, a medida requisitada pelo promotor de Justiça para cumprimento pela Polícia Militar Ambiental não está prevista na legislação como sendo de sua atribuição.

Ou seja, quem estiver com a ideia de usar Policial Militar, seja ele da Ambiental ou de qualquer outro tipo de batalhão ou de companhia da Polícia Militar, já pode ir tirando o cavalinho da chuva, porque os policiais militares, como bem disse o Coronel Telhada, estão aqui para proteger a população, e não para serem portadores de cartinha para fazer terror na vida de quem trabalha e produz.

Aqui, continua, apenas argumentando, observando que a entrega de ofício de órgão do Ministério Público não integra as atividades próprias e legais da Polícia Militar, ainda que houvesse a vontade do administrador, no caso o comandante-geral da Polícia Militar do estado de São Paulo, não seria cabível a celebração de convênio entre o Ministério Público de São Paulo e a Polícia Militar para tal fim, pois sob o manto de uma terceirização indevida, estaria sendo praticado o desvio de finalidade.

O Dr. Ciro ainda prossegue. Além do mais, o § único do Art. 25 da Lei Orgânica do Ministério Público veda o exercício das funções de Ministério Público a pessoas a ele estranhas, sob pena de nulidade do ato praticado, enquanto o Art. 169 da Lei Orgânica do Ministério Público do estado de São Paulo trata como dever funcional dos membros do Ministério Público o desempenho, com zelo e presteza, de suas funções, praticando os atos que lhe competir.

Como se vê, a Polícia Florestal não é prevista a atividade exigida pelo Dr. Promotor de Justiça do Gaema do Vale do Ribeira e, finalizando aqui, o Dr. Cyro Saadeh demonstra que o desvio de função é patente nessa situação.

Então eu queria deixar aqui claro. Produtores do Vale do Ribeira que estavam sendo aterrorizados pelo Sr. Promotor de Justiça - aqui não vou citar novamente o nome, já citei - ou qualquer outro que venha a estar no lugar dele, não se impressionem com esse tipo de situação. E aqui no final o procurador do Estado, Dr.  Cyro Saadeh, já manda notificar a Procuradoria-Geral de Justiça dizendo que esse procedimento está fora da legalidade e da normatização.

Portanto, não pode o Ministério Público requisitar policiais militares para fazer entrega de ofício para aterrorizar a população que trabalha e produz, principalmente aquele agricultor simples de pouca instrução que praticamente trabalha para a sua subsistência e que é aterrorizado por esse tipo de ativismo ambiental e esse terrorismo ecológico.

Obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Muito obrigado, Sr. Deputado.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - Para uma breve comunicação?

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - É regimental.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - PARA COMUNICAÇÃO - Presidente, só para deixar registrado aqui que ontem alguns parlamentares capitaneados pelo deputado tucano Alexandre Frota foram até o STF pedir o impeachment do ministro da Educação Abraham Weintraub.

Vamos deixar consignado o nosso apoio ao governo Bolsonaro, ao ministro, que vêm fazendo o seu trabalho. A gente sabe que o Ministério da Educação é uma das pastas mais aparelhadas nas últimas décadas por tucanos, por petistas. Então não é um trabalho fácil. Então deixar consignado aqui o nosso apoio ao ministro. Se querem exigir algo do governo, que sejam governo.

Que vençam as eleições e que coloquem ali os seus ministros. Eu conheci o Abraham antes da campanha, professor da universidade federal - salvo engano - em Osasco; o irmão dele também, o Arthur. Então não me estranha essa tentativa de derrubar um ministro do governo Bolsonaro. Todo dia tem uma crise.

Um dia a crise é com o Paulo Guedes; outro dia é com o Sérgio Moro e agora, como não conseguiram derrubar via essas crises, essas frituras, tentam o impeachment desse ministro. Então fica aqui registrado o nosso apoio ao Abraham Weintraub, ministro da Educação, e solicitar ao presidente da Casa para arrumar esse relógio. Já faz uns três meses que... Fui olhar a hora aqui agora...

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Tomou um susto?

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - Três meses ou mais que o relógio não funciona e, se tiver acordo entre as lideranças, suspender a presente sessão até as 18 horas e 30 minutos.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - É regimental. Ontem eu já falei desse relógio, viu, deputado? Então concitando o nosso apoio também ao presidente Bolsonaro, ao ministro também, e lembrando que esses que estão reclamando dele foram eleitos falando em nome dele. Aliás, foram eleitos por causa dele.

Muito bem, hoje nós vamos suspender então neste momento a sessão até as 18 horas e 30 minutos, quando então haverá a posse da Sra. Alessandra Monteiro como deputada na vaga da deputada Marina Helou, que se encontra de licença-maternidade. Às 18 horas e 30 minutos retomamos os nossos trabalhos.

Está suspensa a sessão.

 

* * *

 

- Suspensa às 16 horas e 05 minutos, a sessão é reaberta às 18 horas e 33 minutos, sob a Presidência do Sr. Cauê Macris.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Sras. Deputadas, Srs. Deputados, antes de iniciar o nosso procedimento de posse da nossa nova deputada que assume o lugar da deputada Marina Helou, que saiu em licença-saúde e licença-gestação e que teve um lindo bebezinho recentemente, agradeço a presença das autoridades que vieram prestigiar a posse da deputada Alessandra, iniciando pelo nosso senador Alessandro Vieira, do estado de Sergipe. Em nome do Poder Legislativo, peço a todos os deputados uma salva de palmas ao senador Alessandro Vieira, em nome do nosso Poder Legislativo do nosso estado de São Paulo. (Palmas.)

E também a vereadora Juliana Santos, de Santa Branca, que também veio prestigiar a posse. Cadê a Juliana? Juliana, muito obrigado em nome do Poder Legislativo. Se chegar alguma outra autoridade, mencionaremos no momento oportuno.

Sras. Deputadas, Srs. Deputados, comparece agora a esta Assembleia Legislativa a Sra. Alessandra Aparecida Monteiro para tomar posse no cargo de deputada estadual. Sua Excelência apresentou as declarações de bens e de direitos, bem como o seu diploma da Justiça Eleitoral.

Esta Presidência convoca a Sra. Suplente, neste momento, para comparecer à Mesa - já está aqui ao meu lado - a fim de prestar o compromisso regimental. Pode fazer da tribuna, acho que é melhor. Apenas fazer a leitura neste momento do compromisso que a Constituição Estadual assim determina. Tem a palavra, deputada Alessandra.

 

A SRA. ALESSANDRA MONTEIRO - REDE - Prometo desempenhar fielmente o meu mandato, promovendo o bem geral do estado de São Paulo dentro de todas as normas constitucionais. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Feito o compromisso constitucional, esta Presidência declara empossada no cargo de deputada estadual a Sra. Alessandra Aparecida Monteiro. Neste momento, aproveitando que já está na tribuna, concedo a palavra para utilizar a tribuna a nobre deputada. Tem a palavra V. Exa. pelo tempo que julgar necessário para o seu discurso de boas-vindas.

 

 A SRA. ALESSANDRA MONTEIRO - REDE – SEM REVISÃO DO ORADOR - Obrigada, Presidente. Obrigada a todos os deputados e deputadas presentes que estão aqui e que me prestigiam agora.

Muito obrigada ao meu amigo, que eu tenho a honra de chamar de amigo, senador Alessandro Vieira, do estado do Sergipe, e eu vou pedir licença para nomear essas pessoas e cumprimentar todo mundo que está aqui, com todo o amor enorme que eu tenho no meu coração agora.

Quem me conhece sabe que a minha voz já está começando a ficar um pouquinho embargada, porque sim, é um momento muito emocionante e significa muito para mim, mas sintam-se todos muito bem-vindos e obrigada a todos e todas que vieram até aqui agora para compartilhar desta alegria. (Palmas.) Muito obrigada. Eu ocupo hoje este lugar de honra, sob as bênçãos de Deus, da minha família, dos meus amigos e de muita gente que acreditou e acredita no que podemos ser e fazer juntos.

Se alguém ainda tinha dúvidas de que isso seria possível para aqueles que acreditam em seus sonhos, de que o sonho de servir na política está mais vivo do que nunca, da vontade e da disposição para fazer a diferença e abrir caminhos para que outros possam passar e também ter a oportunidade de ser tudo aquilo que um dia eles sonharam; se alguém que ainda questionasse que pessoas comuns podem, sim, ocupar este lugar, esta noite é uma noite de respostas. Chegou a nossa hora, nascemos para um tempo como este, eu e você, não tenho dúvidas disso.

Eu tenho hoje 34 anos, nasci na cidade de Mogi das Cruzes, e talvez muitos estejam me vendo e ouvindo falar de quem eu sou e de onde eu venho pela primeira vez.

Eu sou aluna da escola pública estadual, me formei na Universidade de Mogi como administradora e depois tomei decisões que me levaram a estudar Ciência Política, mas a política para mim é um lugar de serviço, é um lugar onde você tem como primordial compromisso dar voz para que mais pessoas se façam e se sintam ouvidas e, mais do que isso, atendidas nas suas necessidades mais básicas e primordiais.

E é desse lugar que eu escolhi como duas das minhas prioridades durante estes dias de mandato lutar com todas as minhas energias por Educação, em especial o combate à evasão escolar, que é um índice crescente no nosso estado.

Como aluna da escola pública, é a colaboração que eu quero dar, e eu quero contar com cada deputado e deputada que está aqui para que, nestes próximos dias, isso seja histórico, porque com certeza vai fazer diferença na vida de muitos jovens.

A segunda e também tão importante é o combate ao abuso infantil. É uma questão de Segurança Pública e é uma questão ainda invisível aos olhos de muitas pessoas da sociedade.

E por que não homens e mulheres que tiveram a confiança de todos os cidadãos do estado de São Paulo para estarem aqui trazerem visibilidade para essa causa e discutir juntos como é que a gente faz para proteger o mais vulnerável, o mais sensível, aquele que, ainda no período da sua primeira infância, tem seus direitos roubados pela falta de dignidade e respeito de outras pessoas.

Este aqui vai ser um mandato de toda gente: de mulheres, homens, pobres, ricos, brancos e negros, crianças, de todos os que acreditam que a política, sim, é e deve ser um lugar onde as pessoas se sintam representadas. Eu creio que muitos de nós, diante dos últimos resultados eleitorais, acabaram ficando sem esperança, ainda que a esperança tenha sido renovada em parte da nossa representação não só no estado, mas no Congresso Nacional.

Mas eu quero dizer que hoje, nesse dia seis de fevereiro, a minha esperança está sendo renovada. Quando eu olho para cada pessoa que está dentro desse plenário e que está me conhecendo hoje e me prestigiando nesse dia importante...

Mas cada um de vocês que está sentado aí e que me conhece desde que eu nasci sabe que eu tenho falado disso com vocês durante todas as oportunidades que eu tive, todas as bolsas que eu ganhei; que quando eu tivesse a oportunidade e a chance de estar num espaço de serviço da política, eu faria isso com a máxima excelência e com os valores que, durante toda a minha vida, meu pai e minha mãe transmitiram para mim.

Então, é uma honra muito grande estar falando para vocês aqui desse lugar. E essa vitória, porque é um dia de vitória e de muita alegria. Eu quero agradecer à minha amiga e deputada Marina Helou pela confiança de ter construído esse caminho e criado esse espaço. E dizer que é a oportunidade de realizar muitas das mudanças que a gente deseja e sonha; e acredita que, se a gente trabalhar por elas, elas podem acontecer.

Então, sim: nós nascemos para um tempo como este. E é tempo de responder a um chamado, o chamado de cuidar do nosso estado, o estado de São Paulo: das nossas escolas, das nossas famílias, das nossas crianças. E reafirmar a verdade fundamental de que juntos somos mais fortes, de que nós somos a mudança que sonhamos para aquilo que a gente quer viver e conviver no nosso espaço.

Muito, muito obrigada. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Agradeço e cumprimento a deputada Alessandra. Que venha a somar muito ao nosso Parlamento paulista com as suas posições, com as suas ideias, da mesma maneira que a deputada Marina.

E tenho certeza de que ela estará representada à altura aqui. A deputada Marina é uma grande deputada. Auxilia e contribui muito no aperfeiçoamento das ações do nosso Parlamento. Então, agradeço muito à deputada Marina, à deputada Alessandra, que representa aqui, nesse momento, como suplente da deputada Marina, que teve nenê.

Agradeço mais uma vez, em nome do Parlamento, ao senador Alessandro Vieira, que veio aqui prestigiar a posse da deputada Alessandra. Muito obrigado pela sua presença; conte sempre com o Parlamento Paulista. Estamos aqui na mesma luta, tentando melhorar o nosso país, fazendo o nosso papel dentro do nosso estado. Então, agradeço e cumprimento pelo trabalho de Vossa Excelência.

Sras. Deputadas, Srs. Deputados, nos termos do Art. 100, inciso I, do Regimento Interno, convoco V. Exas. para uma sessão extraordinária a realizar-se hoje, 10 minutos após o término da presente sessão, ou às 19 horas, caso a sessão não atinja o seu tempo limite, com a finalidade de ser apreciada a seguinte Ordem do Dia:

Discussão e votação, em primeiro turno, do Projeto de resolução no 34, de 2019, de autoria da Mesa Diretora, que dá nova redação ao parágrafo 12, do Art. 31, do Regimento Interno da Assembleia Legislativa.

Questão de ordem, nobre deputado Gilmaci. Tem a palavra Vossa Excelência.

 

O SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - PARA COMUNICAÇÃO - Apenas, Sr. Presidente, com a permissão, saudar o nobre senador. É uma honra ter V. Exa. aqui na nossa Casa no dia de hoje, prestigiando a posse da nova deputada. Saudar também a deputada Alessandra, dizer que seja bem-vinda a essa Casa.

Em nome do nosso partido Republicanos, colocar o nosso mandato, a nossa bancada para auxiliar, para realizar também os seus desejos aqui, aquilo que você deseja fazer. Conte sempre com o nosso partido Republicanos, que também é um lutador pela causa que a senhora defende. Então, seja bem-vinda; parabéns. E sucesso nesses dias de mandato para Vossa Excelência.

 

O SR. GIL DINIZ - PSL - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, cumprimentar, em nome da bancada do PSL, a deputada Alessandra. Já encontrei pelos corredores, conversamos rapidamente.

Então, colocar nosso mandato, a bancada, a liderança do PSL à disposição. Cumprimentar o senador Alessandro Vieira, também, que veio aqui te prestigiar. E que esses dias, esses meses aqui conosco sejam bem proveitosos.

No que puder lhe ajudar nesse início, com toda a certeza nos projetos que V. Exa. vai propor aqui nessa Casa, conte com nosso apoio. Marina, queria dar parabéns pelo nenê que veio. A amiga nossa bem combativa também. Então, mais uma vez, meus parabéns. Parabéns aos familiares. Sem dúvida alguma, uma vitória ali para o povo do Alto Tietê. Conte conosco, deputada.

 

O SR. PAULO LULA FIORILO - PT – Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB – Antes de passar a palavra para o deputado Paulo Fiorilo, eu vou pedir licença a todos os parlamentares, e passar a palavra, nós estamos recebendo aqui a nossa deputada licenciada Marina.

Eu gostaria de passar a palavra para ela; mas, como ela não está no exercício do mandato, ela não pode utilizar da palavra, assim como o nosso senador, e a gente gostaria de ouvi-lo também, e na sessão não podemos.

Então, vou pedir ao Paulo Fiorilo, se os deputados puderem usar a palavra logo assim que a gente retomar a sessão.

Eu queria suspender a sessão por dez minutos, se todos concordarem, para que a gente possa ouvir o nosso senador e a nossa deputada Marina.

Estão suspensos os nossos trabalhos por dez minutos.

 

* * *

 

- Suspensa às 18 horas e 45 minutos, a sessão é reaberta às 18 horas e 47 minutos, sob a Presidência do Sr. Cauê Macris.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB – Passo a palavra ao deputado Paulo Fiorilo.

 

O SR. PAULO LULA FIORILO - PT – PARA COMUNICAÇÃO - Muito obrigado, Sr. Presidente.

Primeiro, saudar o senador Alessandro, a deputada Alessandra Monteiro, saudar a vereadora que veio prestigiar, a vereadora Juliana, de Santa Branca, e todos os outros convidados que você trouxe.

Em nome do Partido dos Trabalhadores, quero dar as boas-vindas, desejar um excelente trabalho, dizer que as suas duas prioridades são prioridades nobres, que devem ser apoiadas, e, se possível, implementadas, até porque o estado carece muito nessas duas áreas.

Não só dessas, mas eu acho que você escolheu áreas importantes, e poderá contar com o apoio da Bancada do Partido dos Trabalhadores.

Parabéns, bem-vinda, muito obrigado.

 

O SR. ALTAIR MORAES - REPUBLICANOS – Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB – Tem a palavra V. Exa.

 

O SR. ALTAIR MORAES - REPUBLICANOS – PARA COMUNICAÇÃO – Quero cumprimentar o senador pela vinda, é um prazer ter o senhor aqui, cumprimentar a nobre deputada no lugar da Marina, seja muito bem-vinda, em nome do Republicanos.

Tenho certeza que vão ser seis meses de muito proveito para a senhora, deputada. Estou sabendo que a Marina já está grávida de novo, então vai ter mais seis meses, tá?

Porque ela gosta de ficar grávida, então, fica tranquila, que está vindo mais um. Seja bem-vinda. Já está encomendado, fica tranquila, tá? Deus te abençoe.

 

O SR. DIRCEU DALBEN – PL – Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB – Pela ordem, deputado Dalben.

 

O SR. DIRCEU DALBEN – PL – PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, uma breve comunicação. Quero saudar o nosso senador, dizer da honra de recebê-lo aqui na nossa Casa de Leis paulista, e dar as boas-vindas à nossa mais nova deputada empossada, deputada Alessandra Monteiro.

É uma honra conhecê-la e tê-la aqui na Casa. Em nome do Partido Liberal, do PL, desejar boas-vindas, e dizer que a sua bandeira é a nossa bandeira. Conte conosco para ajudá-lo a implementá-la.

E, que essa estadia sua aqui seja o princípio de uma maior estadia no futuro, sem prejuízo à nossa senadora, que hoje está licenciada. Deputada. Senadora, eu já estou colocando como senadora a nossa Marina Helou.

Seja bem-vinda. Sucesso, e que Deus abençoe sempre.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB – Deputada Carla Morando.

 

A SRA. CARLA MORANDO – PSDB – PARA COMUNICAÇÃO - Gostaria também de desejar aqui as nossas as nossas boas-vindas do PSDB, cumprimentar o nobre senador Alessandro Vieira, e nossa nova parlamentar. Fico muito feliz por ter saído uma mulher e entrado outra, para não deixar cair o quórum aqui de mulheres.

Então, seja bem-vinda, tem bastante coisa para fazer, e as suas pautas também nos interessam bastante. Muito obrigada por estar aqui presente conosco.

 

O SR. DELEGADO OLIM - PP – PARA COMUNICAÇÃO - Pela ordem, Sr. Presidente. Primeiramente, queria cumprimentar o senador, meu colega, da bela Sergipe. Fui uma vez buscar um preso lá que matou uma pessoa em São Paulo. Quero cumprimentá-lo e dizer que São Paulo é a terra dos brasileiros. O senhor é muito bem-vindo aqui.

Deputada, conte com o Progressistas, todos os deputados do Progressistas. Venho em nome deles aqui cumprimentá-la. Estão todos à disposição da senhora. Tenha certeza que a senhora está em uma grande Casa de Leis, e a maior Assembleia Legislativa do Brasil, que é a Assembleia Legislativa de São Paulo. Tá bom?

Então, seja bem-vinda. Conte conosco, aqui todos somos amigos, e, tenha certeza, cada um na sua ideologia, mas todos pelo bem de São Paulo e pelo bem da população.

Obrigado.

 

A SRA. LETICIA AGUIAR - PSL - PARA COMUNICAÇÃO - Pela ordem, Sr. Presidente, para uma comunicação. Gostaria de dar as boas-vindas aqui para o nosso senador, diretamente de Sergipe. Um abraço à família nordestina, eu que tenho familiares do Nordeste. Um grande abraço a todos do estado.

Gostaria de parabenizar a deputada Alessandra pela posse. Que Deus lhe abençoe e lhe dê discernimento, sabedoria. As pautas que você falou como sendo as suas primordiais também são as minhas, não apenas como parlamentar, mas como mulher, como cristã.

Sou, inclusive, criadora da Frente Parlamentar de Combate à Pedofilia e Erotização Infantil, e quero já deixar registrado um convite para que a deputada faça parte também, como apoiadora, como membro dessa frente, para que a gente possa atuar em conjunto, em defesa e proteção das nossas crianças. Bem-vinda.

 

O SR. TENENTE NASCIMENTO - PSL - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Antes de passar a palavra ao deputado Celso Nascimento, agradeço também a presença aqui...

 

O SR. TENENTE NASCIMENTO - PSL - Celso Nascimento. Tenente Nascimento.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Tenente Nascimento. Foi isso que eu falei, não foi?

 

O SR. TENENTE NASCIMENTO - PSL - Não. É um grande amigo, foi um grande parlamentar aqui no Parlamento.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Lembro, lógico.

 

O SR. TENENTE NASCIMENTO - PSL - Tanto que falou o nome dele.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Conheço. Conheci todos os deputados, desde meu um ano de idade. Agradeço a presença, que estamos recebendo também na galeria a deputada Tabata Amaral.

Agradeço em nome do Parlamento Paulista e peço uma salva de palmas dos deputados estaduais para a nossa deputada federal representante de São Paulo.

Tenente Nascimento, tem a palavra Vossa Excelência.

 

O SR. TENENTE NASCIMENTO - PSL – PARA COMUNICAÇÃO - Quero primeiro aqui agradecer a presença do senador aqui no nosso Parlamento, senador de Sergipe, senador Alessandro. É muito bem-vindo aqui, e quero também parabenizar a deputada Alessandra. Seja muito bem-vinda.

Quero já fazer um convite, que você sente ao nosso lado direito aqui dessa Assembleia Legislativa, e que estamos aqui para apoiar e para, juntos, realmente fazermos um grande Parlamento, crescendo cada dia. Muito bem-vinda. É a força da mulher mais uma vez fazendo presente.

Muito obrigado, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputado Sergio Victor. Para uma comunicação V. Exa. tem a palavra.

 

O SR. SERGIO VICTOR - NOVO - PARA COMUNICAÇÃO - Boa noite, presidente. Bem-vindo, senador Alessandro. Cumprimento aqui a nossa deputada federal Tabata Amaral. Muito bem-vinda, deputada Alessandra. Acho que a gente tem bons amigos em comum.

Que bom ter você aqui, e a gente vai ter bastante trabalho. A deputada Marina Helou pertence a vários projetos que a gente está junto.

A Comissão de Ciência e Tecnologia, imagino que você vá assumir a cadeira dela na Frente Parlamentar pela Transparência. Vai ser um prazer trabalhar com você neste momento de substituição.

Bem-vinda, e conte com a gente, conte com toda a bancada do Novo também para o que você precisar aqui.

 

O SR. RICARDO MELLÃO - NOVO - PARA COMUNICAÇÃO - Pela ordem, Sr. Presidente. Primeiro saudar aqui a presença do meu amigo, senador Alessandro Vieira, que sempre teve uma carreira brilhante aí no combate à corrupção, e hoje nos abrilhanta como senador da República, e meu colega de programa Renovabr, assim como a Alessandra, que eu fico feliz em recebê-la aqui também.

Seja muito bem-vinda. Grande amiga, sempre prezou pelo bom diálogo, pelo bom debate e fico muito feliz de tê-la aqui nesta Casa. Com certeza engrandecerá bastante. Então seja bem-vinda.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputada Janaina Paschoal, tem a palavra Vossa Excelência.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - PARA COMUNICAÇÃO - Queria renovar os votos de que Deus abençoe e ilumine o seu mandato. Estaremos à disposição para auxiliar a colega no que for necessário para unir forças, para que seja muito feliz nesta Casa.

É uma Casa muito importante e onde nós podemos fazer muito pela população. Quando eu fui eleita as pessoas disseram: “Você está indo para o cemitério dos políticos”.

E eu estou vendo o tanto que a gente pode realizar aqui. Eu acho que a gente tem um momento histórico para resgatar o poder e o papel das Assembleias Legislativas.

Então é muito significativo tê-la aqui conosco neste momento histórico e eu gostaria de aproveitar a oportunidade do nosso senador para fazer uma homenagem a Sergipe na pessoa do grande brasileiro Tobias Barreto.

Tobias Barreto que a meu ver foi o maior filósofo que este País produziu e este País produziu e produz muitos pensadores. Existe na Academia Brasileira um costume de apenas reverenciar os pensadores estrangeiros.

Eu entendo que devamos referenciá-los, conhecê-los, estudá-los, ensiná-los, mas é muito importante resgatar os grandes nomes da nossa história.

Ao lado dos maiores está Tobias Barreto, ainda pouco reconhecido pelos nossos jovens, ainda pouco reconhecido. Por incrível que pareça, eu sou professora no Largo São Francisco e a principal estrofe da modinha que é cantada há mais de século no Largo São Francisco é de Tobias Barreto e em muitos panfletos em cerimônias importantes no Largo São Francisco consta que o autor daquela estrofe é um desconhecido.

Então fica aqui o meu reconhecimento a Sergipe, ao trabalho que V. Exa. vem realizando no Senado Federal. Um trabalho que dignifica os brasileiros, um trabalho de resgate do certo, do justo, do legal.

Então é muito significativo eu poder homenagear um senador que vem e representa a terra de Tobias Barreto, que para mim é um dos maiores brasileiros que já passou por esta Nação.

Muito obrigada.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Com a palavra o deputado Carlão Pignatari.

 

O SR. CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Havendo acordo de lideranças eu gostaria de pedir o levantamento da presente sessão.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - É regimental o pedido de Vossa Excelência. Questiono todos os líderes se existe acordo para o levantamento da presente sessão. Existe acordo ou não existe acordo? Existe acordo. Só antes, porém, gostaria de agradecer também, pois estamos recebendo o vereador Ceará, de Hortolândia.

Cadê o Ceará? Está lá em cima. Um abraço, Ceará. Agradeço aqui. Peço uma salva de palmas de todos os parlamentares para o vereador Ceará, também visitando a nossa Assembleia Legislativa, da cidade de Hortolândia. (Palmas.)

 

O SR. TEONILIO BARBA LULA - PT - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Vossa Excelência tem a palavra, deputado Barba.

 

O SR. TEONILIO BARBA LULA - PT - PARA COMUNICAÇÃO - É só para também dar as boas-vindas à deputada que vai ter a grande responsabilidade de assumir o lugar da Marina, Alessandra Monteiro.

Eu também sou Monteiro, então não podia deixar de cumprimentar. Cumprimentar o senador. Desejar para você boa sorte. Boa sorte para você, Marina, nesse período de licença. Pode contar conosco, está bom?

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputada Leci Brandão quer utilizar da palavra também. Tem a palavra Vossa Excelência. Só lembrando que nós temos quatro minutos para acabar a sessão; se todos conseguirem ser sucintos para conseguir encerrar a sessão no tempo correto. A deputada Leci Brandão tem a palavra.

 

A SRA. LECI BRANDÃO - PCdoB - PARA COMUNICAÇÃO - Serei breve, presidente. Excelentíssimo Sr. Senador, conheço o seu estado. Não conheci Tobias Barreto, mas já cantei no estado várias vezes, fui muito bem recebida lá.

Minha querida Alessandra, eu tentei falar com você durante a tarde, mas infelizmente não foi possível.

Quero dar as boas-vindas aqui e dizer para você que a Marina Helou, que é a pessoa que você substituiu, é uma grande amiga minha, uma pessoa que nos convidou aqui para vários eventos seus e vários projetos e quero parabenizá-la porque sei que você vai cuidar da questão da Educação, da evasão do aluno de Ensino Médio e principalmente quando você for cuidar das crianças.

As suas duas pautas são muito importantes e conte com a única deputada do PCdoB, que sou eu, Leci Brandão. Deus te abençoe. Muito obrigada.

 

O SR. RODRIGO GAMBALE - PSL - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputado Rodrigo Gambale.

 

O SR. RODRIGO GAMBALE - PSL - PARA COMUNICAÇÃO - Presidente, cumprimentar o senador hoje presente aqui na nossa sessão. Desejar uma boa tarde a todos os nobres pares e parabéns, Alessandra. Parabéns por essa nova empreitada sua, esse tempo que você substitui a grande deputada Marina Helou, que agora ela não vai descansar nessa licença.

É quando ela vai ter mais trabalho ainda na vida dela, cuidando do seu filho. E te desejar boas-vindas, uma boa sorte. Você, que é nascida em Mogi das Cruzes: sou de Ferraz de Vasconcelos.

Fico muito feliz que a região do Alto Tietê tenha mais essa representatividade. E ainda mais, uma mulher na nossa região. Parabéns, Deus te abençoe.

Obrigado, presidente.

 

O SR. ITAMAR BORGES - MDB - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Pela ordem, deputado Itamar Borges. O senhor tem 1 minuto e 29 segundos.

 

O SR. ITAMAR BORGES - MDB - PARA COMUNICAÇÃO – Sr. Presidente, 30 segundos, para saudar o senador, dar as boas-vindas, e saudar a deputada. Já ontem cumprimentei pessoalmente. Em nome da bancada do MDB, dar as boas-vindas e nos colocar à disposição.

Boa tarde, parabéns.

 

O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Havendo acordo de lideranças, a Presidência, antes de dar por encerrados os nossos trabalhos, convoca V. Exas. para a sessão ordinária de amanhã, à hora regimental, sem Ordem do Dia. Lembrando a todos que, em 10 minutos, teremos uma sessão extraordinária.

Está encerrada a sessão.

 

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- Encerra-se a sessão às 19 horas.

 

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