20 DE MAIO DE 2020
17ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA EM AMBIENTE
VIRTUAL
Presidência: CAUÊ MACRIS
RESUMO
ORDEM DO DIA
1 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Abre a sessão. Coloca em discussão
requerimento, do deputado Vinícius Camarinha, de urgência ao PL 350/20.
2 - JORGE CARUSO
Para questão de ordem, indaga à
Presidência até quando é possível apresentar emendas ao PL 350/20.
3 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Afirma que o prazo é de cinco dias,
caso não aprovada a urgência, e de mais um, se aprovada.
4 - JORGE CARUSO
Discute o requerimento de urgência ao
PL 350/20.
5 - PAULO LULA FIORILO
Discute o requerimento de urgência ao
PL 350/20.
6 - GIL DINIZ
Discute o requerimento de urgência ao
PL 350/20.
7 - DANIEL JOSÉ
Discute o requerimento de urgência ao
PL 350/20.
8 - MÁRCIA LULA LIA
Discute o requerimento de urgência ao
PL 350/20.
9 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Solicita aos parlamentares que se
atenham ao tema objeto da sessão, segundo o art. 18 do Regimento Interno.
10 - ENIO LULA TATTO
Discute o requerimento de urgência ao
PL 350/20.
11 - JORGE CARUSO
Discute o requerimento de urgência ao
PL 350/20.
12 - EMIDIO LULA DE SOUZA
Discute o requerimento de urgência ao
PL 350/20.
13 - FREDERICO D'AVILA
Discute o requerimento de urgência ao
PL 350/20.
14 - JOSÉ AMÉRICO LULA
Discute o requerimento de urgência ao
PL 350/20.
15 - MONICA DA BANCADA ATIVISTA
Discute o requerimento de urgência ao
PL 350/20.
16 - CARLÃO PIGNATARI
Discute o requerimento de urgência ao
PL 350/20.
17 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Encerra a discussão. Coloca em
votação nominal o requerimento de urgência ao PL 350/20.
18 - ITAMAR BORGES
Declara obstrução ao processo de
votação, em nome do MDB.
19 - JORGE WILSON XERIFE DO
CONSUMIDOR
Declara obstrução ao processo de
votação, em nome do Republicanos.
20 - MONICA DA BANCADA ATIVISTA
Declara obstrução ao processo de
votação, em nome do PSOL.
21 - PAULO CORREA JR
Declara obstrução ao processo de
votação, em nome do DEM.
22 - ROGÉRIO NOGUEIRA
Declara obstrução ao processo de
votação, em nome do DEM.
23 - TENENTE NASCIMENTO
Declara obstrução ao processo de
votação, em nome do PSL.
24 - TEONILIO BARBA LULA
Declara obstrução ao processo de
votação, em nome do PT.
25 - THIAGO AURICCHIO
Declara obstrução ao processo de
votação, em nome do PL.
26 - DELEGADO OLIM
Declara obstrução ao processo de
votação, em nome do PP.
27 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Informa que os deputados Marcio da
Farmácia, em nome do Podemos; e Vinícius Camarinha, em nome do PSB, colocaram
suas respectivas bancadas em obstrução ao processo de votação.
28 - GIL DINIZ
Para questão de ordem, indaga à
Presidência como o quórum virtual é contabilizado.
29 - PRESIDENTE CAUÊ MACRIS
Afirma que o login
no chat contabiliza o quórum em ambiente virtual. Informa que os deputados
Marcio Nakashima, em nome do PDT; e Carla Morando, em nome do PSDB, colocaram
suas respectivas bancadas em obstrução ao processo de votação. Anuncia o
resultado da votação nominal, que aprova o requerimento de urgência ao PL
350/20. Convoca reunião extraordinária das Comissões de Constituição, Justiça e
Redação, de Finanças, Orçamento e Planejamento, e de Administração Pública e
Relações do Trabalho, para reunião conjunta a ser realizada dia 26/05, às 14
horas e 30 minutos; e sessão extraordinária em ambiente virtual a ser realizada
dia 22/05, às 14 horas e 30 minutos. Encerra a sessão.
* * *
- Abre a sessão o Sr. Cauê Macris.
* * *
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB
- Presente virtualmente o número de Sras. Deputadas e Srs. Deputados pelo
nosso Regimento Interno, sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior.
* * *
- Passa-se à
ORDEM DO DIA
* * *
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB
- Discussão e votação do requerimento de autoria do deputado Vinícius
Camarinha, que propõe a tramitação em regime de urgência do Projeto de lei nº
350, de 2020, que estabelece medidas emergenciais de combate ao novo coronavírus, Covid-19, no estado
de São Paulo.
Para continuar a discussão pelo tempo remanescente de oito minutos, com
a palavra o deputado Jorge Caruso. Precisa desabilitar o som do deputado
Jorge Caruso. Deputado Caruso? Você, Caruso, precisa desabilitar o som do seu
computador. Agora sim. Tem a palavra V. Exa., deputado Caruso.
O SR. JORGE CARUSO - MDB - Primeiro, para uma questão de ordem, presidente. Apenas para entender
uma... é possível?
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB
- Claro. Pois não. Então eu seguro o tempo. Tem a palavra para uma
questão de ordem.
O SR. JORGE CARUSO - MDB - PARA QUESTÃO DE ORDEM - Até para entender a questão da apresentação de
emendas, Sr. Presidente, neste projeto. Nós estamos, acho que hoje é o segundo
dia de apresentação de emendas.
Quando terminaria e, caso venha a ser aprovado o regime de urgência,
como ficaria a apresentação de emendas e até quando? Existe um caso específico,
Sr. Presidente?
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Sem aprovação do
regime de urgência, as emendas já podem ser apresentadas por até cinco dias,
que é o tempo em que ele corre pauta.
Caso aprovada a urgência hoje, por mais um dia podem ser apresentadas
essas emendas. Ou seja, hoje nós estamos no segundo dia, ficaria amanhã ainda
para apresentar as emendas.
O SR. JORGE CARUSO - MDB - Perfeito. Muito obrigado, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB
- Tem a palavra para discutir por oito minutos remanescentes da sessão
anterior.
O SR. JORGE CARUSO - MDB - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente e Srs. Deputados,
cumprimentar a todos.
Ontem nós
fizemos a exposição, talvez um pouco rápida, pertinente ao porquê
do não cabimento do regime de urgência a um projeto dessa natureza. Um projeto,
a nosso ver, que deve ser louvado por conta, principalmente, do esforço do
deputado Camarinha, que tentou juntar as opiniões de todos os deputados, as
sugestões de todos os deputados, mas, a nosso ver, o projeto não encontra
respaldo legal em muitos aspectos, um projeto que também em outros aspectos vai
do nada para lugar nenhum.
Um
terceiro ponto é que é um projeto que versa muito sobre transparências. É
importante por esse lado, mas a gente não consegue encontrar uma finalidade
real para a urgência e não vê aplicabilidade de artigo nenhum em caráter de
urgência para justificar essa pressa.
Ao
contrário, é um projeto delicado, é um projeto que tem elementos complexos e eu
vou rapidamente tentar resumir o de ontem e completar o meu raciocínio.
Na
verdade, eu vou iniciar por um item que eu parei ontem, que foi a criação do
auxílio emergencial para mulher vítima de violência. É um auxílio que eu reputo
fundamental, muito importante, que eu acho até que não deve perdurar enquanto
durar o estado de calamidade, eu acho que a Assembleia tinha que tomar uma providência
desse tipo de auxílio se tornar em caráter permanente.
Só que a
forma como foi colocado o dispositivo, ela induz que nós estamos efetivamente
criando-o, só que o governo vai vetar. Ele é inconstitucional. Nós não temos
autonomia para a criação disso. E nós vamos ficar com a pecha de uma Casa de
Leis que cria efetivamente algo por lei e não podemos fazer isso, ou seja, eu
acho que é uma vergonha para nós.
Quiçá a
gente pudesse, ou quiçá a gente vote e o governador sancione e a gente comece e
inove pertinente a essa matéria. Está aí o deputado Barros Munhoz, que foi
presidente desta Casa, tanta gente que conhece bem a matéria, não vai passar, o
governo vai vetar.
Se é para
vetar - eu acho que esse auxílio é muito justo -, se é para vetar, então que a
gente já coloque por emenda um monte de coisa. Vamos ajudar um monte de gente,
vamos criar um monte de coisa, porque aí já veta tudo junto. A gente está de
brincadeira.
Nós
talvez tivéssemos tido a oportunidade de resolver essa questão, e acho que faltou
todos pensarem, se alguns pensaram, passou
despercebido, nós passamos o Fundo da Assembleia Legislativa para o governo
gastar no estado de calamidade.
Talvez se
a gente tivesse fixado que esse fundo, parte desse fundo, fosse revertido
especificamente para isso, talvez a gente tivesse dado um caráter de
constitucionalidade a essa medida.
Então, o
que a gente precisa estudar nesse projeto é uma forma de reverter, talvez,
parte desses recursos do Fundo que reverta isso. O que nós não podemos é criar,
efetivamente, esse auxílio, como a gente não pode criar imposto
e outras coisas mais. Então, uma coisa que precisa ser muito bem estudada e a
gente precisa consertar isso para não fazer papelão. Essa é a minha primeira
preocupação.
Quero
dizer outras coisas também. Aprovar isto daqui em
caráter emergencial, vou voltar a um tópico. Como a gente vai aprovar sem ouvir
o secretário de Transportes Metropolitanos? Como a gente vai estabelecer
normatização de distanciamento dentro de trens e metrôs? O cara vai ter que
ficar a um metro de distância dentro do trem e do metrô. É ótimo na prática, é
ótimo, é a necessidade que nós temos. Como a gente vai tornar isso exequível?
Fora
esses dois aspectos, eu pergunto: quais outros elementos a gente tem,
efetivamente, de combate ao coronavírus, enfim, que é
necessária tanta agilidade? Eu não vejo motivação.
O Art. 1º
diz o seguinte, que tudo o que a gente aprovar aqui tem caráter retroativo. Se tem caráter retroativo, a gente pode fazer com calma, a
gente pode fazer com muita técnica e objetivando ser o mais justo possível, não
fazer a toque de caixa.
Outra, a
gente prevê aqui estímulos fiscais, enfim, mas não está discriminado isso. É
complicado. Para quem vai ser? Vai ser para todos? Volto a insistir para o
pessoal ficar atento no que tange ao Art. 4º, que é muito complicado, que diz
que, nos contratos de prestação de serviços da Administração, ela pode adotar
instrumentos, em especial medidas de natureza indenizatória, para os
prestadores de serviço. Isso é muito complicado.
Vai ser
para todos? Vai ser para quem? Não vai ser para ninguém? E quem não presta? Uma
empresa que presta serviços ao serviço público e outra que não, só ao
particular. Por que só essa vai receber benefícios?
Então a
gente está, de uma forma muito perigosa, criando um
gatilho de protecionismo talvez em cima de algumas empresas. Mais do que isso,
vai ficar a cargo do poder discricionário do Executivo escolher quem pode ter
direito a indenização ou não.
A gente
não pode esquecer, hoje tem uma matéria interessante, pertinente a indenizações
trabalhistas. O Fogo de Chão, churrascaria, anunciou uma demissão em massa e
parece que por sugestão ou por dica, pegou no ar uma fala do presidente
Bolsonaro, as empresas vão tentar imputar ao Estado o custo de todo o pagamento
das indenizações trabalhistas por conta da ordem de fechamento.
Há também
uma matéria muito interessante, que diz o seguinte, que na Justiça do Trabalho
esse entendimento dos governadores e prefeitos pagarem essa conta é por conta
de atos específicos praticados pelo governador e pelo prefeito, mas que não
havia previsão para a pandemia.
Então a
gente está diante de uma série de situações novas e delicadas e a gente precisa
tomar muito cuidado com aquilo que a gente vai aprovar. A gente abre uma brecha
complicada, delicada, que pode fazer com que o agente público se sinta no
direito de fazer qualquer coisa. Qualquer coisa é algo também complexo.
Quando
nós aprovamos o estado de calamidade, a gente já deu um cheque em branco para
muita gente. Só que até então o dar o cheque em branco e a gente aprovar uma lei ainda, passando não só um cheque em branco
que no meu ver pode, em alguns aspectos, dar o caráter de que a Assembleia é
fiadora dos atos eventualmente praticados é mais delicado ainda.
E eu sei
que no processo em que, eventualmente, alguém cometa algum equívoco numa
contratação, e tem gente no Brasil sendo presa por irregularidades, a primeira coisa que pode é falar o seguinte, “nós fizemos
isso por conta do estado de calamidade e a Assembleia aprovou uma lei que
reitera essa situação”. Então a minha preocupação é muito grande no seguinte
sentido, nós não podemos...
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ
MACRIS - PSDB - Para concluir, deputado Caruso.
O SR. JORGE CARUSO - MDB -
Obrigado, Sr. Presidente. Nós não podemos criar um
protecionismo com essa lei. A gente tem que se ater àquilo que efetivamente for
bom para o combate ao coronavírus. Agora, necessidade
de emergência, aqui, com todo o respeito, não tem nenhuma.
Obrigado,
Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ
MACRIS - PSDB - Obrigado, deputado Caruso. Próximo inscrito é o
deputado Paulo Fiorilo. Tem a palavra a Vossa
Excelência.
O SR. PAULO LULA FIORILO - PT - Pela
ordem, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ
MACRIS - PSDB - Pois não, deputado Fiorilo.
Tem a palavra Vossa Excelência.
O SR. PAULO LULA FIORILO - PT - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Muito obrigado.
Bom,
primeiro, dizer que a Assembleia tem demorado muito para poder discutir
projetos da sua lavra, da lavra de seus deputados, para contribuir no combate a
essa pandemia. O único projeto dos deputados foi o projeto que fez os cortes
nos subsídios dos deputados, nos salários dos funcionários, que está sub
judice, nas verbas de gabinete, no Fundo da Assembleia.
Se
olharmos outros parlamentos, vou começar com o de São Paulo, deputada Leci Brandão, que conhece muito bem, eles já aprovaram o
projeto de lei com contribuições importantíssimas para o combate à pandemia
aqui na cidade de São Paulo.
Ia citar
dois ou três exemplos. Um deles, a utilização dos CEUs,
projeto do vereador, meu amigo, Alfredinho, que, aliás, é amigo também do
deputado Barba. O projeto que você pode comprar leitos. Projetos que são
ousados.
Aí eu
queria dialogar com o meu amigo, deputado Jorge Caruso. Deputado Caruso, eu sou
um neófito na Assembleia Legislativa, o senhor sabe disso, diferente da
experiência que o senhor tem e outros deputados. Mas, eu, na minha parca
experiência, vi projetos de lei com vício de iniciativa serem
aprovados e sancionados e salvarem vidas.
Eu vou
dar um exemplo que não é da minha época e também não deve ser da do senhor:
cinto de segurança na cidade de São Paulo. O senhor deve se recordar. Aqui,
possivelmente, alguns devem saber como foi o projeto.
Projeto
de um vereador, inconstitucional, foi sancionado pelo então prefeito Paulo
Maluf e virou uma referência nacional. Imagine se o prefeito tivesse usado esse
argumento da inconstitucionalidade, o projeto jamais teria sido aprovado pelo
legislativo paulistano, uma contribuição importantíssima.
Eu estou
fazendo essas considerações e utilizei aqui o exemplo do deputado Caruso,
primeiro, para dizer que eu concordo com as preocupações do deputado.
Nós não
podemos produzir um projeto que vá depor contra a Assembleia Legislativa, tanto
do ponto de vista de projeto que pode gerar despesas, como projetos que podem
dialogar com a inconstitucionalidade, mas eu tenho a impressão de que esse
debate que nós estamos fazendo agora pode ser fundamental para que a gente
produza um projeto que, ao contrário de esbarrar na inconstitucionalidade, na
ilegalidade, possa dar uma contribuição grande. Aí que eu acho que começam a
ter os problemas.
Em minha
opinião, esse projeto está muito tímido. Ele poderia ter avançado muito mais,
ele poderia apresentar ao governador sugestões como nós, da bancada do PT, já
fizemos. Apresentamos um plano de combate à Covid-19.
A
deputada Bebel, o deputado Barba e outros deputados
estiveram, inclusive, em reuniões com o governo para apresentar propostas.
Infelizmente, a proposta apresentada não teve desdobramentos. Espero até que a
gente possa aproveitar coisas agora nessa discussão desse
“projetão” e em outras que a Assembleia deve fazer.
Portanto,
a minha opinião é que, primeiro, nós estamos sendo muito tímidos. Nós podemos
propor várias outras ações. Eu vou dar um exemplo aqui que o governador está
fazendo. Nas comunidades carentes, o grande problema hoje é o isolamento.
Na região
de Paraisópolis já existe a possibilidade de uma
escola abrigar as pessoas para que elas possam cumprir o isolamento. Não é a
pessoa que está já em uma situação de leito ou de UTI, mas de uma situação de
necessidade de isolamento. A Assembleia poderia propor nessa lei, nesse “projetão”, iniciativas desse tipo.
Eu estou
falando das escolas como possibilidade de abrigar pessoas sem condições, mas a
gente poderia falar dos moradores em situação de rua, nós poderíamos falar das
comunidades mais carentes.
Existem,
na cidade de São Paulo e no estado, vários hotéis que estão desocupados. Aliás,
eu queria fazer um registro aqui. Os representantes das redes hoteleiras
fizeram uma manifestação discriminatória, não sei se aqui algum deputado tomou
conhecimento, mas dizendo que morador em situação de rua não poderia utilizar
os quartos de hotéis que estão ociosos, desocupados.
Houve uma
reação na cidade de São Paulo do movimento. Ontem eu recebi a retratação,
pedindo desculpas, dizendo que houve um mal-entendido e que eles têm total
interesse de contribuir nesse momento tão difícil.
Existem
várias possibilidades, por isso que eu digo que esse projeto, infelizmente,
ainda é um projeto muito tímido e ele poderia avançar. Todos os deputados aqui,
possivelmente, têm uma ou outra sugestão que não foi incorporada.
Então,
por que elas não foram incorporadas? Não porque possivelmente o deputado
Camarinha, que assumiu uma tarefa hercúlea, que foi de juntar 94, mais, muito
mais iniciativas, porque teve deputado que apresentou mais de uma, mas, por
exemplo, por que nós não poderíamos dialogar, como
disse aqui o deputado Dr. Jorge do Carmo, mesmo o deputado Luiz Fernando e
outros deputados que apresentaram e que eu não me recordo, a possibilidade de
suspender o pagamento das parcelas da CDHU?
Qual
é o problema? Por que não podemos usar? Por que não podemos contribuir com
aqueles que mais precisam? Com aqueles que precisam ficar em casa e não
circulando pelas ruas, como a gente tem visto. De carro ou a pé. Essa é uma
iniciativa que a Assembleia poderia, muito bem, colocar no “projetão”.
Sabe qual a outra
sugestão que eu estou apresentando e queria muito dialogar? É, por exemplo, as
frentes de trabalho nas prefeituras do estado. Nós podemos apresentar uma
proposta que facilite a contratação de trabalhadores nessa fase crítica da
pandemia, em que as pessoas podem trabalhar em serviços essenciais, e que as
prefeituras poderiam contratar.
Existem vários serviços
nesse sentido. Por que o projeto não pode facilitar, flexibilizar
e ajudar as prefeituras? Não só a prefeitura da cidade de São Paulo, não só as
maiores prefeituras, mas as pequenas, as médias e as grandes. Isso seria uma
contribuição fundamental.
Vou dar um outro exemplo, a questão da agricultura familiar. Quantos
aqui não viram matérias dizendo que os produtores do hortaliças
tiveram que jogar fora - jogar fora - a sua produção?
Eu dialoguei com a
secretária Patricia Ellen, falei com a prefeitura de
São Paulo para tentar buscar alternativas, mas a alternativa mais fácil é
comprar a cesta pronta, de empresas. Por que não é possível buscar alternativas
para que o pequeno produtor, agricultor rural, faça
esse tipo de venda, facilite a vida dele?
Porque, com quem eu
falei da produção, do campo, pequenos produtores da região de Ibiúna, eles
disseram: “Daqui a um mês nós não vamos estar produzindo,
porque não temos mais condições, não temos mais capacidade, não há retorno
financeiro”.
Eu sei e disse aqui dos
limites do deputado Camarinha. Os limites do deputado Camarinha estão no
Executivo e no Legislativo. Nós precisamos ousar para além do Executivo. Nós
precisamos exigir do governador medidas mais ousadas.
Hoje o governador, em
uma entrevista à Jovem Pan, disse que, a partir do dia 11, ou do dia primeiro
de junho, existe a possibilidade da retomada do comércio. Eu não sei.
Ontem, no debate que a
gente fez sobre o feriado do dia 9, eu falei o seguinte, cadê o plano desse
governo sobre o combate à pandemia? Porque, assim, cada dia é uma coisa, é uma
novidade. Puxa feriado de um dia para o outro, fecha a rua, faz rodízio de 50% da
frota. É, assim, um espontaneísmo, uma falta de
planejamento, em que pese o discurso seja o da ciência, o que já é um avanço,
porque do outro lado a gente tem o discurso da
imbecilidade, aquele discurso que é atrasado, retrógrado, sem conteúdo e que
prega a morte todos os dias.
Aliás, mortes que, a
gente viu, ontem, ultrapassar mil. Eu queria perguntar, porque, assim, outro
dia acho que o próprio deputado Luiz Fernando fez uma observação dizendo o
seguinte: “Tal dia o presidente anunciou que essa ‘gripezinha’ está passando,
chegou ao auge e agora ela vai acabar”.
Mais de mil mortes
ontem, mais de mil mortes! Nós já ultrapassamos todas as doenças com mortes,
todas. A Covid-19 está em primeiro lugar. O Brasil está a passos largos para
alcançar posições deploráveis. Deploráveis.
E aí a gente tem que
ouvir deputados bolsonaristas fazerem a defesa do seu
presidente de forma cega, ideológica, irracional, odiosa. O que não ajuda, o que não contribui. E aí é o debate da cloroquina
contra a Tubaína. É impressionante. Impressionante.
Eu juro, eu fiz um
discurso na Assembleia ano passado, no início do governo Bolsonaro - o deputado
Gil Diniz deve se recordar, porque quando a gente elogia ele registra - e
disse: “Espero que esse governo dê certo, espero que esse governo não dê
errado, porque, se ele der errado, ele vai prejudicar os pobres, o cara que
mora em Sapopemba, em São Mateus”, onde o deputado Gil trabalhou, conhece, tem
parentes, tem filhos. São eles que vão sofrer.
Aliás, são eles que
estão sofrendo, porque não tem mais vaga em UTI. Estamos chegando ao
esgotamento, está colapsando o sistema de saúde e, infelizmente, o governo do
estado e a prefeitura de São Paulo têm uma dificuldade
enorme em poder avançar em medidas mais duras. Enorme.
Talvez no debate do projeto,
amanhã, sobre o feriado do 9 de Julho a gente possa,
aqui, enfrentar esse debate sobre medidas mais duras. Ou, quem sabe, a gente
pode ser convencido de que é uma “gripezinha” e que
pode deixar tudo aberto, tudo funcionando, que a economia tem que ser retomada
urgentemente para poder garantir a eleição ou a reeleição do presidente da
República.
Ou, quem sabe, o debate
sobre se o Doria vai ser ou não vai ser candidato, enquanto as pessoas vão
morrendo. Mais de mil pessoas morreram. Pessoas que têm famílias, têm filhos, têm avós, têm avôs, têm netos.
São essas as pessoas
que estão pagando um preço caríssimo pelo negacionismo
desse presidente da República. Negacionismo que não
contribui. Nós temos um Ministério da Saúde tão importante que já dois secretários
foram defenestrados porque não concordaram com o presidente da República.
Aliás, a gente deveria
propor que o Bolsonaro assumisse o ministério da Saúde, porque ele sabe tudo.
Libera a cloroquina, dá Tubaína e pronto, está resolvido. E não tem problema, porque brasileiro entra
“em esgoto”.
Eu acho que o
presidente está precisando tomar um banho de esgoto. Acho que esse é o grande
lance para, quem sabe, melhorar a qualidade do presidente. Um banho de esgoto e
ele vai perceber como funciona vírus.
Eu, ontem, tive a
oportunidade de ler, vou aproveitar aqui. Deputado Gil aproveita para relaxar,
sorrir e tal. É importante isso. Acho que é importante,
deputado Gil. Até porque nós estamos falando de pessoas que morreram,
estamos falando de pessoas que sofrem todos os dias.
E, ontem, lendo sobre a
gripe espanhola de 1918, é impressionante, porque as pessoas não tinham a
capacidade de identificar o vírus. Não havia instrumentos científicos. E, uma
parte delas, agia exatamente como o Bolsonaro, que não tem a capacidade de
olhar um microscópio, de entender o que é um vírus, uma bactéria, então, para
ele, tudo é fácil, tudo é simplista.
O que não é simplista é
o sistema construído por ele para fazer o combate nas redes sociais, para fazer
o combate contra aqueles que viraram seus inimigos.
Aqueles que, aliás,
eram muito próximos, não é? A gente podia lembrar do
Paulo Marinho, do Moro. A última defenestrada foi a
secretária de Cultura. Defenestrada com classe, vai
virar responsável pela Cinemateca, em São Paulo.
É impressionante. Isso
porque eles, ali, têm uma relação muito boa, muito próxima, não é? Um defende o
outro, o outro defende o um e assim continua a república bolsonarista.
Com denúncias que
envolvem corrupção, uso de dinheiro público para pagar advogado que advoga para
doceria de um, doceria do outro. Aliás, assim, a gente já passou por laranjal.
Agora nós entramos na fase mais chique. Agora é chocolate Kopenhagen,
que antigamente era laranjal. Laranjal é uma coisa assim mais robusta.
O deputado Frederico d’Avila, que vem
do agronegócio, sabe que laranjal é para gente que tem que enfrentar sol,
chuva, para colher laranja para poder sobreviver. Chocolate é para o pessoal
mais nobre, da classe abastada e tal. Aí o Gil Diniz...
Está vendo o meu filho,
tem que cuidar, não tem jeito. Estamos na quarentena, diferente de alguns que
estão no carro. Ele não curte isso. Ele curte livro, ele curte outras coisas.
Queria concluir, Sr. Presidente, dizendo o seguinte: primeiro, nós precisamos
ousar mais. O deputado Camarinha, que eu não o vejo aqui na tela, porque ele
deve estar em outra…
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Para concluir,
deputado Paulo.
O SR. PAULO LULA
FIORILO - PT - Eu queria concluir e dizer que acho que
o senhor fez o que era possível. Nós agora temos que fazer o impossível.
Muito obrigado, Sr. Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Obrigado, deputado
Paulo Fiorilo. O próximo inscrito é o deputado
Douglas Garcia. Tem a palavra Vossa Excelência para discutir o requerimento de
urgência. Deputado Douglas Garcia. Ausente.
Ele pode se reinscrever
caso assim o deseje. Deputado Gil Diniz. (Pausa.) O Gil está online, que eu
estou vendo ele aqui. Tem a palavra Vossa Excelência, deputado Gil.
O SR. GIL DINIZ - PSL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde, presidente. Boa tarde a todos os pares aqui.
Mandar um abraço para o Paulo Fiorilo, para o seu
filho.
Estava brincando aqui, Fiorilo, na questão da arminha,
mas sem dúvida alguma que ele se empenhe muito mais aí nos livros, mas que a arminha possa ser um brinquedo que se assim ele quiser que
ele possa brincar também.
Aposto que muitos aqui
já brincaram de polícia e ladrão, arminha de espoleta, e ninguém aqui se tornou bandido. Acho que não
tem problema nenhum quanto a isso.
Dito isso, presidente,
queria entrar aqui em algumas questões do projeto, mas não tem como deixar de
responder ao deputado Paulo Fiorilo, que,
infelizmente, saiu aqui agora da tela, mas colocar um vídeo que eu recebi
ontem.
* * *
- É exibido o vídeo.
* * *
Olhe que interessante. Fala-se tanto do
presidente Bolsonaro, que tem ali as suas falas mais incisivas, que você pode
concordar ou não, você pode criticar ou não. Luiz Inácio agradecendo à natureza
por esse vídeo.
Meu Deus do céu. Se não
tiver um petista hoje aqui pedindo desculpa a essas famílias enlutadas, vocês
não têm moral nenhuma para falar de qualquer declaração do presidente. Tomem
vergonha na cara.
E Fiorilo
e qualquer petista aqui, o esgoto que vocês estão propondo ao presidente passar
podem ter certeza de que não vai ser o esgoto que o Luiz Inácio passou. Não vai
passar na cadeia lá em Curitiba. Não vai ser um presidiário, um condenado pela
Justiça, pelo juiz Sergio Moro, que vocês aplaudem agora porque entrou aí com
um desgaste com o presidente, mas ele tem lá suas diferenças.
Espero que tudo se
esclareça, mas pode ter certeza de que não vai ser o esgoto da corrupção.
Quinhentos dias sem nenhuma estatal roubada, saqueada, assaltada, como o
projeto de poder de vocês fizeram aqui no Brasil.
Vejam só vocês, o presidente Luiz Inácio falava: “Olha, para fazer
Olimpíadas e Copa do Mundo tem que ter estádio”. Saíram aqui vários vídeos
falando, um ex-jogador de futebol dizendo: “Olha, Copa do Mundo é com estádio,
não é com hospital”.
E vocês fizeram isso,
vocês estiveram no poder. Parece que vocês não conhecem a realidade da
periferia - o Fiorilo falou - da Sapopemba, de São
Mateus. Vocês têm certeza de que já visitaram um hospital em São Mateus? Porque
parece que sempre teve médico lá, sempre teve leito, sempre teve enfermaria,
UTI. Não tinha.
O mais pobre continua
passando a dificuldade do seu dia a dia. Parem com isso; e continua. Esses
aloprados, nossos gestores aqui em São Paulo aloprados. Hoje, eu vi uma
reportagem.
Uma senhora saiu de
Praia Grande para passar no AME. Mais de meses esperando a consulta no
Ambulatório Médico de Especialidades. O ambulatório fechado. É a gestão do
improviso. O governador Doria...
Tem alguns deputados
aqui que se incomodam. Até acho bacana. O deputado Cezar ontem veio defender o
governador. É bacana. Eu queria que a tucanada
defendesse o seu governador sendo mais enfático, mas cada um aqui tem seu lado
e espero que seja muito claro. Eu tenho lado e nós fazemos política. É
justamente isso.
Agora, não dá para ver
uma dona Maria sair de Praia Grande para vir a São Paulo ser atendida e dois
irresponsáveis inventarem da noite para o dia feriados e essas pessoas não
serem atendidas.
E sabe-se lá Deus
quando serão atendidas. Minha mãe, coitada, passou hoje no clínico geral. Tive
que pagar uma consulta para ela porque ela não ia conseguir passar num posto de
saúde. Já perdeu quatro quilos, está morrendo de preocupação pelo noticiário.
Falei: “Mãe, mais de
cem mil pessoas já foram salvas. Fique tranquila”. Vai ter que tomar medicação
controlada por conta do pânico, do terrorismo, que estão fazendo. Dona Nena
vive aí com álcool em gel, com a sua máscara.
Nem quer que eu vá
visitá-la e nós respeitamos isso, mas como a minha mãe, quantas outras mães não
estão nesse desespero e não estão procurando os hospitais públicos, as clínicas
ou os AMEs, as AMAs, as UPAs pelo terrorismo que
estão fazendo com a população? Então a gente precisa tomar esse cuidado.
Mas respondendo ao Fiorilo, pode ter certeza, Fiorilo:
o esgoto que o PT passou, o presidente Bolsonaro e
essa ala que vocês chamam de bolsonarista não vão
passar. Pode ter certeza. De esgoto eu tenho certeza de que vocês entendem. E
eu queria saber se vocês aqui do PT que vão falar concordam com a frase do
presidente Lula.
Eu quero que vocês aqui
ao vivo agradeçam ao coronavírus para mostrar que é o
Estado que resolve a crise. Agradeçam aqui em público ou repudiem a fala do
presidiário, do condenado Luiz Inácio. Vamos lá, deputados do PT. Vamos lá.
Agora entrando aqui no
projeto do Camarinha. Eu dou parabéns ao esforço do Camarinha pelo empenho. Tive contato com ele e tudo mais.
Ele me deu aqui algumas dicas. Inclusive me alertou anteriormente que a minha
proposta seria inconstitucional. Mesmo assim eu ainda pedi que ele revisse, que
pudesse ali colocar.
Qual foi a minha
solicitação? A isenção de ICMS em toda tabela do governo federal onde ele
isentou os itens para combater o coronavírus, onde
ele isentou, levou a zero o imposto no IPI e nos
impostos federais.
Olhe aqui: álcool
etílico, desinfetante, gel asséptico, luva de proteção, artigos de laboratório
e farmácia - e daí vai, uma lista enorme - embalagens, esponja de laparotomia - são muitos itens - termômetros clínicos,
respiradores, respiradores de reanimação e muitos outros itens.
Eu vi que entrou um
item aqui no projeto que fala sobre incentivos fiscais: “Art. 12 - Ficam
autorizados incentivos fiscais para pequenas, médias e grandes empresas que,
sem demitir qualquer um dos seus funcionários, tenham alterado o seu objeto de
produção para a fabricação emergencial de EPIs, respiradores e ventiladores
pulmonares”.
E segue aqui o
parágrafo único. Vejam, qual incentivo fiscal? O
projeto não fala. Eu coloquei praticamente a mesma coisa, mas definindo que
seria a questão do ICMS, que é um imposto de circulação de mercadorias aqui no
estado de São Paulo, que é um imposto estadual, e não foi colocado porque é
inconstitucional, mas tem alguma coisa aqui que é parecida.
E mais uma vez eu venho
perguntar aqui aos deputados: será que a gente vai gastar, vai fazer todo esse
esforço? O deputado Cezar colocou aqui ontem que enquanto nós falávamos não sei
quantas dezenas de pessoas, centenas de pessoas estavam falecendo, como se os
responsáveis fôssemos nós.
O deputado Freitas
falou que deputados aqui vão ter que assinar atestado de óbito. Pelo amor de
Deus. Está tirando a responsabilidade de quem tem e está colocando em quem não tem, em quem quer ajudar.
Digo isso porque foi
uma proposta nossa, mas não tenho problema nenhum em ser o pai da criança, mas
eu gostaria que pelo menos essa lista que já foi isentada, que já está isenta
de imposto federal, fosse isentada aqui em São Paulo também.
Não entrou, mas tem um
capítulo aqui que fala de incentivo fiscal. Ora, fica aqui a dúvida. O deputado
Caruso levantou muito bem aqui ontem. Nós vamos ter esse esforço inteiro para
chegar no final o governador vetar. Boa parte dos
itens desse projeto são autorizativos, o governo já tem autorização.
Eu não tenho problema
nenhum em votar aqui favorável a projetos que sejam autorizativos, mas tem
muita coisa aqui que o governo já pode fazer sem a autorização desta Casa.
Então, poxa, parece que
é aquela coisa, um peso, duas medidas. A gente vai discutir, vai emendar, vai
fazer isso e aquilo. Vai parecer para a sociedade que a gente está dando uma
resposta, mas vai bater lá no Palácio dos Bandeirantes e o governador vai
vetar.
Vai vetar o de X, o de
Y, o de Z. Se de repente é mais alinhado, vai ser aprovado. Se não for tão
alinhado assim, vai ser vetado, porque a maior parte das coisas que nós
propomos, dos projetos que nós propomos aqui, todos falam que são
inconstitucionais. Então é uma energia, um trabalho despendido aqui que no
final vai ser vetado.
E o pior, a Assembleia
tem a prerrogativa de derrubar esses vetos do governador, só que nós não
pautamos o veto. O presidente tem essa prerrogativa. Ele não pauta o veto para
nós discutirmos se mantemos o veto ou derrubamos o veto do governador. Nós
temos essa independência no papel. Na prática, a gente acaba não tendo.
Eu tinha outros itens
aqui para citar. Concordo com a deputada Janaina Paschoal na questão dos R$
300,00, que é muito melhor dar hospedagem para essa mulher agredida, para os
seus filhos, do que dar um voucher, sei lá, de R$ 300,00 - entre aspas - como
se fosse um incentivo, um prêmio por isso. Eu acho que não é esse o caminho.
A gente quer tentar
resolver o problema, então nada mais justo do que utilizar, por exemplo, esses
hotéis que todo mundo está falando aqui também para dar abrigo para essas
mulheres que realmente são vítimas de agressão e aos seus filhos. Acho muito
mais justo. Mas onde eu queria chegar aqui é na questão do espaço no transporte
público.
Deixe
eu ver se eu acho esse item aqui, Art. 7º. No Art. 7º,
quem fez a proposta - não sei quem foi que escreveu - ele fala o seguinte: “Nos
meios de transporte no âmbito do estado de São Paulo deverá ser observada: I -
a proibição de transporte de passageiro em pé nos ônibus intermunicipais e
regionais”. Ora, já pegaram um ônibus lotado em horário de pico?
Vocês acham mesmo que…
Na teoria isso seria muito bom; até mesmo, Fiorilo,
fora da pandemia. Seria muito bom para o trabalhador se tivesse esse conforto
no transporte público. Paga uma tarifa cara para caramba. Uma tarifa que era bom até alguém rever se o serviço condiz com que o
trabalhador paga.
Então isso aqui deveria
ser no dia a dia, mas a realidade é totalmente diferente. Isso aqui vai
inviabilizar com toda a certeza o transporte público. Imagine só o trabalhador
às seis horas da manhã num ponto de ônibus querendo pegar o seu ônibus na linha
convencional e o motorista não deixa ele entrar porque
ele vai falar: “Olha, a Assembleia aprovou um projeto que eu não posso te
deixar ir neste ônibus”. “Ah, mas tem espaço.” “Mas não pode. Você não pode ir
em pé. Você vai ter que ir sentado.”
Num mundo ideal seria
uma maravilha. No mundo real do trabalhador que sai de cidade em cidade. Eu
tenho um assessor aqui que é de Arujá. Vem para a Assembleia Legislativa neste
tipo de ônibus aqui. Desculpe, está fora da realidade.
“II - A distância
mínima de um metro e meio entre cada passageiro transportado em pé nos
transportes ferroviário e metroviário.” Mais uma vez, acho que nunca foram na estação Corinthians-Itaquera, na estação Sé, no
horário de pico, na Luz, no Brás, porque não sei quem vai medir isso aqui, quem
que vai fiscalizar isso aqui.
Não tem condição. Eu
entendo a boa intenção de quem propôs. Eu entendo a preocupação, mas isso aqui
no dia a dia é inviável.
A realidade não vai
condizer com o que tem no papel. Isso aqui é um mundo ideal que nós estamos
longe de ter, mas muito longe de ter e a gente vai inviabilizar ainda mais a
vida do trabalhador. O terceiro item sim, a obrigatoriedade do uso de máscaras
de proteção pelos passageiros.
Olhe, eu não acho nem
que tem que ser obrigatório. Acho que cada um tem que ter a sua consciência de
usar se assim quiser ou não. Cada um sabe de si e a responsabilidade é
individual, mas hoje isso já é imposto para quem vai utilizar um ônibus ou um
metrô. Fui pegar um ônibus esses dias, entrei de
máscara. Fui pegar o metrô, entrei de máscara. Isso aqui já existe.
Essa realidade aqui já
existe. Então a minha preocupação, meus pares, aqui, é justamente essa:
discutir, discutir, discutir, aprovar a urgência. Discutir mais algumas vezes,
emendar, ir para o congresso de comissões, obstruir ou não, fazer um acordo e,
no final das contas, vai chegar esse projeto no Palácio dos Bandeirantes e o
governador vai vetar.
Agora, se nós tivermos
o compromisso de verificar esses vetos, aí seria muito interessante. Aí dá para
votar sim com tranquilidade, porque aí vai ser entre a gente, entre os
deputados aqui. Agora, não dá para votar “sim” nem na urgência, porque eu não
vejo que desta maneira que foi elaborado tem essa urgência.
E não dá para votar no
mérito também se não for alterado. Eu sei que vão ter alterações, vão ter
emendas. Vou fazer emenda, a gente vai discutir ainda mais esse projeto. O meu
voto eu já antecipo aqui: é “não”.
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ
MACRIS - PSDB -
Para concluir, deputado Gil.
O SR. GIL DINIZ - PSL -
Muito
obrigado, presidente. Terminei, presidente. Obrigado.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Obrigado, deputado Gil
Diniz. O próximo inscrito é o deputado José Américo.
(Pausa.) Deputado José Américo. Ausente. A próxima inscrita é a deputada
Valeria Bolsonaro. (Pausa.) Deputada Valeria Bolsonaro. Ausente. O próximo
inscrito é o deputado Marcio Nakashima. (Pausa.) Deputado Marcio Nakashima.
Ausente. O próximo inscrito é o deputado Daniel José. Tem a palavra Vossa
Excelência para discutir o requerimento.
O SR. DANIEL JOSÉ -
NOVO - SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde, presidente. Boa
tarde a todos os deputados. Eu queria nesta fala apresentar alguma das emendas
que nós da bancada do Novo preparamos para esse projeto de combate ao coronavírus, esse projeto aí coletivo da Assembleia.
Eu pelo menos espero
que a gente consiga ter um espaço bom de discussão para fazer com que essas
emendas de fato sejam consideradas, diferente de outros momentos que
aconteceram nas últimas semanas, em que por conta das sessões serem virtuais
prejudicou muito a possibilidade de se discutir emendas e de se conversar entre
os deputados. Então eu acho que é muito importante a gente levar em
consideração…
As nossas emendas do
Novo a gente preparou com uma equipe técnica bem preparada, de altíssima
qualidade. Então a gente vai tentar fazer com que o máximo delas aí sejam consideradas, e eu gostaria de chamar a atenção aí dos
colegas deputados para cada uma delas que a gente preparou, que algumas delas
eu acho que valem a pena serem apresentadas aqui.
A primeira delas está
ligada ao Art. 2º, que autoriza o Executivo a remanejar recursos orçamentários,
obrigando apenas a comunicar posteriormente ao Legislativo. A gente tem um
receio muito grande com esse Art. 2º, porque afinal de contas ele praticamente
estabelece uma carta branca ao Executivo a alocar todos os recursos do
Orçamento como bem entender.
Então tudo aquilo que a
gente discutiu no ano passado na Lei Orçamentária e que a gente passou horas e
horas se dedicando e trabalhando em cima disso, praticamente pode ser
atropelado com esse Art. 2º. Então a gente do Novo entende que é muito
importante suprimir esse artigo justamente para não dar essa carta branca ao
Poder Executivo.
A Lei Orçamentária
permite um remanejamento de até dez por cento dentro do mesmo órgão. Agora,
esse artigo, como eu disse, dá uma autorização ilimitada para o Poder Executivo
remanejar o que bem entender. Isso para gente é um ponto bastante negativo e
que a gente gostaria de discutir aí com o deputado Camarinha depois, com o
deputado Carlão, e como melhorar esse artigo ou até, na nossa sugestão aqui,
suprimi-lo.
No Art. 3º, que
suspende a inclusão de nomes de devedores no Cadin e os efeitos das inclusões
realizadas após o dia 21 de março, a gente fez uma emenda que muda basicamente
um detalhe assim bastante simples. Essa emenda só suspende a inclusão ou os
efeitos da inclusão no Cadin por dívidas vencidas após o dia 21 de março.
Isso para evitar
aquelas situações de empresas que tinham uma dívida que venceu em janeiro por
motivos completamente não ligados ao coronavírus, mas
que tiveram os seus nomes incluídos no Cadin após o dia 21 de março.
Então nesses casos a
gente não acha que faz sentido suspender a inclusão do nome e os efeitos da
inclusão do nome no Cadin por dívidas vencidas.
Então para a gente essa
emenda é bastante importante para evitar a possibilidade no final de contas de
beneficiar uma empresa que não pagou as suas dívidas por motivos outros que não
o coronavírus. Então esse é um ponto bastante
importante.
No Art. 4º, que busca
preservar o emprego de empregados por empresas privadas prestadoras de serviços
públicos contínuos, que são basicamente funcionários terceirizados que atuam no
estado, que trabalham para o governo, a gente recomenda a supressão desse
artigo também através de uma emenda.
Eu gostei muito da fala
do deputado Caruso. A gente está muito alinhado porque
no final de contas, no nosso ponto de vista, esse artigo é inócuo porque as
medidas sugeridas para a preservação do contrato de empregos e dos empregos por
consequência já existem tanto na Lei nº 8.666, que é a Lei das Licitações,
quanto na medida provisória do governo federal de manutenção de emprego e
renda.
Então no nosso ponto de
vista esse artigo poderia ser suprimido, além do argumento do deputado Caruso
de gerar uma distorção aí no mercado e favorecer as empresas que têm contratos
com o governo. Então esse é um ponto bastante importante que a gente também
discutiu com as nossas equipes da bancada do Novo e chegamos também a essa
conclusão.
Ligado ao Art. 9º, que
fala sobre a requisição administrativa de hotéis para servidores públicos na
área da Saúde... Então basicamente o ponto que o deputado Gil Diniz também
tratou na fala dele, que fala sobre esse artigo que permite que o estado
contrate estadias para funcionários da área da Saúde.
A gente entende que
esse artigo em especial é basicamente uma intervenção do Estado na propriedade
privada, que é algo que é constitucional numa situação como essa. A gente
entende a constitucionalidade disso, mas no nosso ponto de vista toda a
intervenção que acontecer dessa forma deveria ser o mais
técnica possível e o mais baseado em fatos e evidências.
Então a gente fez uma
emenda incluindo um parágrafo fazendo com que a requisição administrativa
precise ter base científica e deva ser limitada no tempo e no espaço. Ou seja,
o Estado não pode requisitar mais do que precisa, nem requisitar por mais tempo
do que o necessário.
Então, isso precisa ser
feito de maneira, como eu disse, muito técnica para evitar qualquer tipo de
abuso aí de intervenção do Estado na propriedade privada.
Com relação ao Art. 12,
a gente também preparou uma emenda. O Art. 12 fala sobre a concessão de
incentivos fiscais às empresas que satisfizerem as seguintes condições: não
demitir empregados e alterarem o objeto social para incluir a produção de EPI,
respiradores e ventiladores. A gente fez uma emenda com três alterações
básicas.
A primeira delas a
gente removeu essa parte da não demissão de qualquer um dos funcionários,
justamente prevendo algum tipo de situação em que uma demissão até por justa
causa possa ocorrer e inviabilizar essas empresas aí de conseguirem esses
incentivos fiscais.
E o ponto dois, a gente
remove a exigência da alteração de objeto no contrato social. Isso para
beneficiar as empresas que já trabalham com EPI. Então, da mesma maneira como
está esse artigo ele só privilegia ou só dá incentivos fiscais para as empresas
que não produzem EPI e que passam a produzir.
A gente acha que isso
pode gerar uma distorção de competição de mercado. A gente acredita que as
empresas que atualmente já produzem EPI poderiam também ser incluídas.
Acho que esse é um
ponto muito importante da emenda, que o pessoal poderia considerar. Depois,
deputado Camarinha, Carlão, a gente pode discutir esse ponto. Porque é um
ajuste técnico que visa a reduzir distorções da ideia inicial que o artigo
propõe.
A terceira alteração
nessa emenda: aumentamos a lista de produtos fabricados também. Nesse artigo
está listado EPI, respirador e ventilador. Mas a gente também está buscando,
através dessa emenda, ampliar para testes rápidos de Covid,
kits diagnósticos, circuitos, conexões e válvulas respiratórias, monitores, e
por aí vai. A gente amplia essa lista para outros produtos e equipamentos que
também estão diretamente ligados ao combate ao coronavírus.
Com relação ao Art. 13,
ele suspende temporariamente a cobrança de tributos das empresas que sofreram interrupção
ou alteração das suas atividades em razão da pandemia.
Na nossa emenda, a
gente busca deixar expresso que essa suspensão temporária de cobrança terminará
no prazo final do estado de calamidade. O artigo, na maneira como está escrito,
não determina o prazo final. E a gente traz, a emenda colocou.
Por último, a última
emenda que a gente preparou, está ligada ao Art. 18, que prevê a possibilidade
de requisição de servidores para trabalhar na fiscalização de infrações
consumeristas, para trabalhar na fiscalização de lojas e negócios que possam
infringir a lei do consumidor.
Na nossa emenda, a
gente também busca fazer três alterações. A primeira delas é que toda a
designação de funcionários deve ser publicada no Diário Oficial. O segundo
ponto obriga que o servidor deva ter alguma qualificação técnica para a
atividade, uma vez que a atividade de fiscalização no âmbito das leis de
consumo exige uma alta qualificação técnica.
A gente não pode,
simplesmente, realocar funcionários de uma secretaria ou de outro setor do
Governo do Estado para fiscalizar os direitos do consumidor, sem qualificação
técnica. Isso não faz sentido para a gente.
O terceiro ponto proíbe
a concessão de gratificação extra por essa atividade. Isso, obviamente, é para
impedir que a requisição seja motivada por outras razões além do interesse
público.
A gente acha muito
importante que não haja nenhum tipo de gratificação extra para as pessoas que
forem realocadas para fazerem esse tipo de atividade. Essas são as emendas que
a gente apresentou à bancada do Novo, que a gente acha que são muito importantes.
Mais uma vez,
ressaltando para o deputado Camarinha, que tem feito um ótimo trabalho na
condução da coordenação desse projeto, e também o deputado Carlão e todos
aqueles que se envolveram de maneira mais direta com o projeto, até para que a
gente consiga levar em consideração várias dessas emendas.
Porque todas elas -
como eu disse - levam em questão aspectos técnicos. E
várias delas reduzem distorções e melhoram os artigos que foram colocados
inicialmente no projeto.
Esses são os pontos. A
nossa expectativa, do Novo, é de que a gente consiga ter um espaço amplo para
discutir essas emendas. Gostaríamos de poder estudar com profundidade as
emendas de todas as outras bancadas, que todos os outros deputados
apresentaram.
Por isso a gente acha
que é importante a gente ter um tempo a mais para
discutir esse projeto que é tão importante e tão complexo, para evitar a
aprovação de um projeto repleto de distorções e pontos que podem ser melhorados
de uma forma muito simples.
Esses são os pontos que
eu gostaria de apresentar. Conto também com todos os outros colegas, nobres
deputados. Que possam avaliar as emendas que a bancada do Novo apresentou.
Muito obrigado, Sr. Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Obrigado, deputado
Daniel José. Próxima inscrita, deputada Márcia Lia. Tem a palavra Vossa
Excelência.
A SRA. MÁRCIA LULA LIA
- PT - Muito boa tarde a todos os deputados e deputadas que
nos assistem. Vou me reservar o direito, de, nesse momento, comentar o mérito
desse projeto, o PL 350.
Porque ainda estamos
negociando as nossas emendas, discutindo as nossas emendas junto com a
liderança do Governo. Temos várias sugestões que avaliamos que são extremamente
importantes.
Hoje vamos votar a
urgência. O Partido dos Trabalhadores é favorável a que a gente implemente. Porque, se a gente não votar esse projeto
rapidamente, ele vai perder a sua utilidade. Porque temos outros tantos
projetos importantes a serem discutidos.
Entendemos que, não
obstante esse projeto não contemplar tudo aquilo, contemplar pouco daquilo que
a gente entende como sendo importante, apresentei várias propostas de emenda.
Os outros deputados da bancada, a mesma coisa.
Mas quero também
aproveitar essa oportunidade que tenho para conversar com os meus pares, para
conversar com a minha bancada e para conversar com as pessoas que assistem a
essa sessão da Assembleia Legislativa. Para dizer a alguns deputados que me
antecederam e especialmente ao deputado Gil - a quem tenho um respeito muito
grande - que há uma grande diferença entre o que a gente está vivenciando neste
País e o erro cometido, hoje, na fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O Lula fez uma
manifestação, em vários órgãos de imprensa, abre aspas, dizendo o seguinte:
“Usei uma frase infeliz, que não cabia. Para tentar explicar que no auge da
crise é que a gente entende a importância do SUS e do estado. Peço desculpas a
quem se sentiu ofendido”. Essa é a fala do presidente Lula.
Então há uma diferença
- meu querido Gil Diniz - muito significativa, entre o
presidente Lula, que é um ser humano, e que erra, assim como eu, assim como
qualquer um de nós, que tem o direito de errar.
Assim como tem muita
gente que reconhece que errou em ter dado o seu voto para o presidente Jair
Bolsonaro. Muita gente. As pesquisas indicam isso. Tenho muitas pessoas que se
arrependeram e que dizem para mim: “Me arrependi”.
Quero colocar para você
que tem uma diferença muito grande. Errar, todos podemos errar. Mas a gente ter
a humildade de reconhecer o nosso erro, coisa que o presidente Jair Bolsonaro
não faz.
Ele não faz. Ele agride
jornalistas, ele agride mulheres, ele agride LGBTs,
ele agride as pessoas. Ele maltrata as pessoas. Ele manda as pessoas calarem a
boca. Ele não pede desculpas. Nunca vi o presidente Jair Bolsonaro pedir
desculpas.
Aliás, ele não se
importa - no meu ponto de vista - com o equilíbrio e o respeito que o cargo de
presidente da República exige. Ele não se coloca na condição de presidente da
República. A fala dele, de ontem, é um negócio inimaginável que possa sair da
boca de um presidente da República.
Ele faz chacota com a
morte de quase 18 mil pessoas. Ele faz brincadeirinhas com uma coisa tão
grande, tão grave e tão séria quanto essa pandemia que estamos vivendo no
Brasil.
É uma pandemia
extremamente grave. Se tivéssemos tido um timoneiro, alguém que nos conduzisse, alguém que tirasse um diagnóstico dessa
situação, alguém que tirasse um inventário dessa situação, alguém que tomasse
as providências necessárias para que não chegássemos no ponto em que nós chegamos,
com certeza não estaríamos na gravidade da situação que estamos vivendo no
Brasil hoje.
Onde milhares de
pessoas estão perdendo os seus familiares, os seus entes queridos, porque não
há, de forma alguma, uma condução coerente nessa pandemia que estamos vivendo.
O presidente Jair
Bolsonaro sai ofendendo o Supremo Tribunal Federal, ofendendo o Congresso
Nacional, participando de atividades que são atividades proibidas do ponto de
vista da Organização Mundial da Saúde, aglomerando pessoas. O presidente Jair
Bolsonaro defende a ditadura.
O presidente Jair
Bolsonaro defende uma série de situações que achamos que não é correto e que
ele deveria ter muito respeito pelo cargo que ele exerce. Ele não tem esse
respeito. Aliás, estamos vivendo no Brasil uma crise sem precedentes do ponto
de vista institucional.
Nunca nesse País as
instituições foram tão desrespeitadas. Nunca nesse País a democracia foi tão
aviltada. Nunca nesse País a gente viu tanta gente arrependida de ter digitado
17 no dia da eleição. Nunca. E as consequências, é só
a gente esperar. Tenho muita tranquilidade, deputado Gil Diniz e outros
deputados que ainda defendem o presidente Jair Bolsonaro.
Tudo isso vai vir à
tona. Não tenho dúvida nenhuma de que o que fizeram com o presidente Lula foi na perspectiva de retirá-lo da possibilidade de ganhar a
eleição. Porque, se ele tivesse concorrido, não tenho dúvida nenhuma, ele teria
sido eleito.
Aí houve um grande
golpe, uma grande orquestração para prender o presidente Lula. Porque não
existe como você criminalizar uma pessoa por fato indeterminado. Foi isso que o
Moro fez. O Moro também se arrependeu. A deputada Janaina também se arrependeu.
Vários outros também se arrependeram.
Votei no presidente
Lula e não me arrependi. Votei no presidente Lula e votaria de novo no
presidente Lula, porque sei a armação que foi feita. Porque sei exatamente o
que significou a prisão do presidente Lula.
Tenho muita
tranquilidade porque sei que, um dia, a história dos milicianos vai vir à tona.
O Queiroz vai ser encontrado. A interferência do presidente da República na
questão da Polícia Federal e dos apoios que ele teve,
entre o primeiro e o segundo turno, para que ele pudesse ter sido eleito.
Tudo isso está vindo à
tona. O depoimento do Paulo Marinho, o depoimento de ontem do segundo delegado
da Polícia Federal, que desdisse tudo o que ele tinha dito. Tudo isso, a seu tempo, vai vir à tona.
Não tenho dúvida disso.
Acho que é só a gente ter paciência, ter a nossa calma republicana. E aguardar
que as coisas aconteçam. Elas chegarão. Elas chegarão, e não tenho dúvida
nenhuma de que todos esses revezes que o presidente Jair Bolsonaro tem levado
no Supremo Tribunal Federal têm a ver com essa falta de respeito dele.
Ouvi,
essa semana, uma fala do deputado Eduardo Bolsonaro, onde o deputado Eduardo
fala que o “Centrão” era um monte de bandido. Agora
estão de mãos dadas, junto e misturado com o “Centrão”.
Como assim?
O próprio general
Augusto Heleno, no dia que vocês decidiram pela candidatura do presidente Jair
Bolsonaro. Vi a foto, vi as falas. Vocês estavam todos lá. O general Heleno
criticou. Ele cuspiu e agora o cuspe caiu na cara dele. O cuspe caiu na cara
dele. Estamos assistindo… Eu estou assistindo de camarote. Estou vendo tudo
isso acontecer.
Estou muito triste com
o que está acontecendo no País. Estou muito triste porque é o povo mais pobre
que está sofrendo. É o povo da periferia que está sofrendo. Quero dar um dado
para você.
Não tenho agora os
elementos daqui, porque eu não tinha nem feito a minha inscrição para falar,
mas achei que era oportuno eu falar. O presidente Lula e a presidenta Dilma
dobraram o número de leitos de UTI quando eles assumiram o governo, em 2003.
Dobrou o número de leitos de UTI.
Só na minha cidade, em
Araraquara, mais que dobrou o número de leitos de UTI aqui em Araraquara. Em
outras cidades, que a gente tem ideia, fizemos as UPAs, o Mais Médicos, o Samu,
tantos programas, atenção básica, cuidada, com carinho. E agora, com a Emenda
Constitucional nº 95, o Ministério da Saúde perdeu quase 22 bilhões de reais.
Quase 22 bilhões de
reais por conta de acordo depois do golpe da presidenta Dilma. Tiraram dinheiro
da Educação. Tiraram dinheiro da Saúde. Tiraram dinheiro da Assistência Social.
É o povo pobre que
sofre. A desorganização do serviço de atenção básica dos pequenos municípios.
Eu sou do interior. Eu rodo o interior. Vou para muitas cidades do interior.
Visito muito os prefeitos do interior.
Sei exatamente a
situação caótica que a gente tem na atenção básica nos pequenos municípios do
estado de São Paulo. Quiçá neste País inteiro. Se no estado de São Paulo, que é
o estado mais rico da Nação, a gente tem essa situação de dificuldade para
cuidar da atenção básica, quiçá neste País, na Amazônia, no Pará, no Maranhão e
tantos outros estados muito mais pobres do que o estado de São Paulo.
Então não tenho dúvida
nenhuma e tenho muito orgulho do trabalho que o presidente Lula e a presidenta
Dilma fizeram pelo Brasil. Os programas sociais, os projetos importantes que
foram implementados. É por isso,
exatamente por isso, pelos acertos deles, que eles foram golpeados. A
gente sabe que a presidenta Dilma não cometeu crime de responsabilidade. Ela
não cometeu crime nenhum.
Porque, uma semana
depois que tiraram uma mulher honesta, que foi eleita democraticamente pelo
povo brasileiro, uma semana depois o Congresso votou, com o aval de todos os
deputados da direita e do “Centrão”, que pedalada
fiscal não era crime.
E referendaram uma
coisa que todos os governadores e prefeitos faziam nesse País. O Geraldo
Alckmin fazia pedalada. Os prefeitos e os governadores
do Brasil inteiro pedalavam. Porque nunca foi crime. Quem conhece a lei da
contabilidade fiscal, a lei de 64, da Contabilidade Pública, sabe o que estou
falando.
Então, desculpa, deputado. Desculpa mesmo, com todo o respeito e
carinho que tenho a Vossa Excelência. Vossa Excelência sabe que temos muito
respeito e carinho pelo seu trabalho, por Vossa Excelência. Mas não podemos
compactuar com os termos chulos, com a forma desrespeitosa com que V. Exa. se reporta ao presidente Lula. O presidente Lula tem uma
história.
Nas várias
oportunidades que tive de viajar pela Europa, quando eu dizia que era
brasileira, as pessoas diziam assim: “Lula da Silva, Lula da Silva!”. Com o
maior respeito, com o maior orgulho de falar que o Brasil era o país governado
pelo Lula da Silva.
Também tenho muito
respeito por ele, pela história dele, pela vida dele. Ele errou. Ele pediu
desculpa pelo erro que ele cometeu. Às vezes a gente vai falar uma coisa, se
equivoca e usa palavras não muito adequadas na frase, e acaba cometendo alguns
equívocos.
Penso que o pedido de
desculpas dele, a quem se sentiu ofendido, a quem não gostou da fala dele, para
mim é suficiente. Porque mostra humildade, mostra uma pessoa tranquila, mostra
uma pessoa que tem a consciência em paz. Que deita a sua cabeça no travesseiro,
não obstante tudo o que já passou. E sabe, de fato, o que ele representa.
Então, desculpa: não
vou aceitar que V. Exa. desrespeite uma pessoa que
errou e que pediu desculpa pelo seu erro. Porque todos nós somos humanos e
todos nós temos direito de acertar e de errar.
Então é isso. Muito
obrigado. E vamos, na próxima sessão desta Assembleia, discutir o mérito e
todas as emendas que a gente está querendo inserir nesse projeto tão
importante, que a bancada do PT, com certeza, votará favorável também.
Muito obrigada, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ
MACRIS - PSDB - Pessoal, antes de passar ao próximo
inscrito, quero fazer só uma fala com todos vocês. Ontem fiquei oito horas,
sentado aqui, ouvindo os debates, sendo que 80% deles fugindo completamente do
tema.
Normalmente, nas
sessões, tenho uma tolerância muito forte quanto às posições de cada um dos
parlamentares. Sempre deixei as discussões correrem conforme cada parlamentar
achava que era pertinente as suas falas.
Mas, nesse ambiente que
estamos trabalhando, nesse ambiente de forma virtual, é muito fácil cada um de
vocês estarem nas suas casas. Muitas vezes, minimizam as suas telas, os seus
áudios, os seus vídeos.
Vão fazer alguma outra
coisa enquanto o debate rola. E eu fico aqui seis, sete, oito, nove horas
sentado, ouvindo as disputas, que acho que fazem parte do jogo político. É
natural. Mas que não são pertinentes pelo nosso Regimento Interno.
Então deixei hoje o Gil
Diniz falar tudo aquilo que ele gostaria de falar, que não era pertinente ao
tema. Uma parte da sua fala foi pertinente ao tema, mas outra parte não. E
deixei a Márcia Lia falar tudo aquilo que ela gostaria. Uma parte, inerente ao
tema. A grande maioria, não.
A partir deste momento,
eu queria ler o Art. 18 do Regimento Interno. Vou ser mais duro em relação ao
cumprimento do tema em cima disso. Por mais que até fiz uma postagem aqui no
grupo dos líderes, não dá mais para a gente conduzir o nosso processo. Estamos
na discussão da urgência, onde todos estão debatendo todos os temas possíveis,
menos o tema inerente ao pedido da urgência.
O Art. 18 diz o
seguinte: “São atribuições do Presidente, além de outras expressas neste
Regimento, ou que decorram da natureza de suas funções ou prerrogativas: f) interromper
o orador que se desviar da questão, falar sobre o vencido ou faltar à
consideração à Assembleia ou a qualquer de seus membros, advertindo-o e, em
caso de insistência, retirando-lhe a palavra;”.
Então eu queria dizer,
a todos os parlamentares, que a partir de agora todas as discussões no ambiente
virtual, vou começar a ser muito mais duro no cumprimento do tema específico.
Perfeito? Vou advertir os parlamentares uma vez. Vou advertir a segunda vez. Na
terceira vez, vou passar para o próximo orador.
Porque não dá mais para
a gente ficar oito a nove horas nesse debate, com temas totalmente desconexos
com aquilo que estamos tratando. E fazer, inclusive, com que eu tenha que ficar
aqui quase oito a nove horas, como já fiquei em outras sessões, discutindo um
tema que não é aquele que temos obrigação. Então vou passar a palavra para o
próximo inscrito.
A partir de agora, já
peço ao deputado Enio Tatto, meu 1o
Secretário, a quem tenho um grande respeito. E por sinal eu cumprimento porque
é o nosso aniversariante do dia, por seus 60 anos de idade.
Falei com ele agora
pela manhã. Mas já peço para que ele, por favor, seja específico no tema que
estamos discutindo: regime de urgência do projeto coletivo de combate ao coronavírus, 65 parlamentares.
Tem a palavra, deputado
Enio Tatto.
O SR. ENIO LULA TATTO -
PT - Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ
MACRIS - PSDB - Tem a palavra Vossa Excelência. Estamos
ouvindo perfeitamente, deputado Enio.
O SR. ENIO LULA TATTO
- PT - Sr. Presidente, obrigado por lembrar do meu aniversário. Agradeço a Deus
por ter chegado na metade da minha vida ao completar
60 anos hoje.
E agradeço todos os
colegas deputados que mandaram mensagem ou que ligaram para a gente. Isso
conforta bastante, deixa a gente muito feliz. Cumprimento a todos os deputados
e deputadas da Assembleia Legislativa.
Mas eu queria, Sr. Presidente, que V. Exa. me desse apenas 30 segundos de tolerância para eu poder
mostrar um pequeno vídeo para o deputado Gil Diniz, para a gente colocar para
ele como é fácil ser humilde e reconhecer quando se comete um erro ou se engana
ao falar uma palavra. Vou colocar esse vídeo e imediatamente entrarei no
assunto do projeto.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputado Enio, vou
pedir a V. Exa., já interrompendo. Acabei de fazer
uma fala pedindo para que a gente se atenha ao tema. Eu gostaria, por favor,
que V. Exa. pudesse se ater
ao tema.
Em outras
oportunidades de debate, que não são os debates previamente acertados, V. Exa. pode, aí sim, fazer qualquer
debate que seja pertinente.
Então peço, por
favor, deputado Enio. Como é, inclusive, o primeiro orador depois da fala que
fiz, que a gente possa se ater ao tema do nosso debate.
O SR. ENIO LULA TATTO
- PT - Tá bom, Sr. Presidente.
Mas, dando continuidade naquilo que a deputada Márcia Lia falou muito bem,
apenas colocar para o deputado Gil Diniz que o presidente Lula falou uma
palavra num contexto, justificando o tanto que é importante termos um estado
forte, um SUS forte, principalmente nesse momento de pandemia que a gente está
passando. Que todo mundo está procurando o SUS para se tratar, em busca de
socorro.
O SUS está em todos
os cantos desse País. Se tiver um órgão público que está em qualquer canto do
país, em qualquer local, no Amazonas, no Rio Grande do Sul, em São Paulo, em
todos os estados, nas comunidades quilombolas, indígenas...
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputado Enio, eu vou
fazer, mais uma vez, um pedido: que os parlamentares se atenham ao tema. Vossa Excelência
não está se atendo ao tema da nossa discussão.
Nós sempre fomos
muito abertos para que a gente pudesse fazer essa discussão de temas que
pudessem deixar o nosso trabalho andar. Mas no ambiente virtual, se nós
continuarmos abrindo esse processo, nós vamos continuar nove, 10 horas aqui,
para fazer uma discussão que não está atenta ao tema,
deputado Enio Tatto.
Em que pese ser o seu
aniversário hoje, eu peço, por favor, que V. Exa. pudesse se ater ao tema do debate.
O SR. ENIO LULA TATTO
- PT - A gente só está tratando da pandemia, a gente está
tratando de um projeto que fala do coronavírus. E a
fala do presidente foi em cima disso, e a crítica do deputado Gil Diniz foi em cima disso, e a defesa nossa é em cima disso, para a
gente resolver o problema de São Paulo e o problema do país. Acho que o tema, a
conversa, é inerente a tudo isso que a gente está conversando.
Mas eu vou entrar no
projeto imediatamente. Creio que V. Exa. está cansado. Por isso sugiro, com todo respeito, deputado Cauê - você sabe o respeito que tenho por V. Exa. -, para não cansar tanto, chamar algum deputado,
primeiro vice-presidente, segundo vice-presidente, para ir revezando com V. Exa., porque essas sessões são
longas.
E os deputados estão
em casa preocupadíssimos e doidos, querendo contribuir, querendo ajudar,
procurar soluções. O deputado então se inscreve e quer falar os seus 15
minutos, porque ele está doido para participar de sessões virtuais. Todo dia
ele participava, no Pequeno Expediente ou no Grande Expediente, para discutir
projetos na tribuna da Assembleia Legislativa.
E hoje está todo
mundo em casa, estressado, preocupado, só notícias ruins, coisas cada vez se
complicando mais. Creio então que deveria ter um pouco mais de paciência, para
a gente tocar em frente e deixar as coisas ocorrerem normalmente.
Sobre o projeto,
chamo a atenção: nós fizemos um projeto de resolução da Casa, e eu percebo
tanto que o deputado Camarinha, de forma injusta, está sendo criticado. É muito
difícil você pegar, me parece que 170 projetos, e tentar resumir num único
projeto.
Eu lembro que a gente
fez um projeto de resolução, debatemos bastante, e a gente levou cacete para
todo lado. Mas tem que ter uma proposta inicial. E eu acho que essa proposta do
deputado Camarinha é o pontapé inicial para a gente começar a discutir e
melhorar o projeto.
E aí eu já colocaria
que não pode ter pressa; não sei por que essa pressa toda de a gente ter que
aprovar o projeto semana que vem. Acho que não tem problema de demorar mais de
uma semana, duas semanas. Mas sim aprovar um projeto que tenha resultado, que
tenha uma repercussão na sociedade paulista, que a beneficie.
O projeto de
resolução que nós aprovamos é público e notável que todo mundo está elogiando,
todo mundo elogiou a Assembleia, todos os deputados, por a gente tomar atitudes
de cortar despesas internas do Legislativo estadual.
Tanto é que tem uma
parte que agora está judicializada, que é a questão
do corte dos salários de funcionários, e tudo indica que a Assembleia, a Mesa
Diretora, vai perder. Será restabelecido o salário para todos os funcionários.
Vai corrigir, talvez, o único erro que a gente cometeu naquele projeto.
Sobre esse “projetão”, como é chamado, Sr.
Presidente, eu acho que nós deveríamos apresentar e aprovar alguma coisa que realmente
reflita na sociedade. Concordo plenamente com muitos deputados que colocaram aí
que o projeto está muito simples, está muito inadequado em relação ao tamanho e
importância do Poder Legislativo do estado de São Paulo.
E aí eu vou enumerar
algumas emendas que a bancada do PT e eu particularmente vamos apresentar e
apoiar. A primeira delas é na área cultural. Muitos projetos e sugestões
apareceram nessa área.
O deputado José
Américo colocou muito bem, no seu discurso, se não me engano no dia de ontem,
que tem pelo menos 25 a 30 mil produtores, artistas...
Não são aqueles
artistas famosos, que conseguem sobreviver, que têm uma renda, que têm um
pezinho de meia, mas aqueles artistas de rua, aqueles que se apresentam na
noite, que ganham o seu trocadinho para, no dia seguinte, poder comer.
Eles precisam de um
subsídio, uma ajuda de custo. E a proposta deles é de 3.500 reais. E nós
estamos falando de cerca de 30 mil artistas.
Eu acho que um
projeto dessa natureza, todos os deputados deveriam ajudar a aprovar. E deveria
estar contemplada nesse “projetão” a área cultural,
tão importante para a sociedade brasileira e do mundo todo.
Uma outra emenda que estou apresentando é
relativa à CDHU. É muito séria essa questão. E vale lembrar que foi
colocado também, ontem, se não me engano, pelo deputado Paulo Fiorilo, que as prestações da CDHU são pequenas. Tem
pessoas que não conseguem pagar 100 reais, 150, 200, 250 reais.
Qual o problema para
o estado suspender as prestações enquanto permanecer a pandemia - sei lá, três meses, seis meses - e depois colocar essas
prestações para serem pagas no final?
Acho que não tem
problema nenhum. Esse valor ajudaria muito as pessoas que estão pagando. Parece
que é pouca coisa para o governo, para receber, mas é muito para as pessoas que
não têm como pagar.
Então, essa questão
da CDHU, de isentar, de suspender o pagamento, seria importantíssima. E poderia
ser uma coisa que valorizaria a iniciativa da Assembleia Legislativa e
atenderia a muitas pessoas do estado de São Paulo que têm problemas de
habitação.
Uma outra preocupação. E eu apresentei um
projeto, mas agora estou fazendo uma emenda. Propunha que não fosse cobrado
pedágio nesse período da pandemia. Por que, até agora, ninguém mexeu com as
concessionárias? Por que elas não podem dar a sua contribuição?
Ninguém está saindo
para passear. Quem usa pedágio, hoje, é para trabalhar e, principalmente o
pessoal de transporte, principalmente alimentação, produtos essenciais. E não
tem essa contribuição das concessionárias aqui no estado de São Paulo e no
Brasil também.
Então, eu estou
propondo uma emenda que diminui; não vamos colocar zero, mas diminui pelo menos
50% dos pedágios no estado de São Paulo. É uma forma de as concessionárias, que
ganham muito dinheiro, contribuírem para esse momento por que nós estamos
passando, em que estamos com uma dificuldade enorme.
Queria também falar
de um outro projeto pedido por prefeitos com
dificuldade na hora de comprar produtos, equipamentos, material de combate à
pandemia.
Eu recebi um
telefonema de um prefeito. Ele me falou o seguinte: “por que o estado não toma
uma decisão imediata de não cobrar o ICMS das prefeituras, nesse período de
pandemia, nas compras de material ou produtos para combater o novo coronavírus?”.
Acho que seria uma
iniciativa interessante lá naquele item dos incentivos do projeto que estamos
debatendo. Uma questão urgente, que precisa imediatamente ser colocada em
prática. Isso temporário, só para o período da pandemia, só para o período, por
exemplo, até dia 31 de dezembro. Ajudaria bastante as prefeituras, que
comprariam esses produtos por um valor menor.
Uma outra coisa que me chamou a atenção e que
estou pensando como eu faço uma emenda, como a gente pode discutir, Sr.
Presidente, é a questão das merendeiras.
Fui informado por um
fornecedor de merenda aqui da zona sul da Capital, e só para você ter uma
ideia, que estão desempregadas mais de 40 mil merendeiras no estado de São
Paulo. Elas atendem cinco mil escolas da rede púbica estadual de ensino.
O que aconteceu? As
empresas terceirizadas que forneciam a alimentação escolar não estão
funcionando, simplesmente ficaram na mão. Elas não estão recebendo nada. E com
isso, elas também não estão pagando as merendeiras. E são 40 mil merendeiras.
Então, tem que ter
uma solução. Se o governo não tomou a atitude de, por exemplo, desde o início
utilizar essas empresas para fornecer essa alimentação para os alunos das
escolas estaduais; optou por pagar um valor irrisório aos estudantes.
Mas tem que ter uma
solução para essas empresas, para terem fôlego para não mandar as funcionárias
embora. Não são poucas; são 40 mil, e são pessoas que ganham salário
baixíssimo. Então, tem que ter uma solução nesse sentido.
São algumas
iniciativas que eu estou tomando por meio de apresentação de emendas, e que
precisam ser colocadas nesse projeto, para que a gente possa contribuir no
combate à pandemia nesse momento difícil por que a população do estado de São
Paulo está passando.
Queria também ser
favorável... Já foi falado por algumas deputadas – Janaina Paschoal e Monica –
sobre iniciativa em relação a um auxílio para as mulheres que sofrem violência
doméstica. Tem uma proposta de 300 reais. Acho muito pouco. Tem que pelo menos
dobrar esse valor para 600 reais, ser uma emenda de todos os deputados.
E com um detalhe:
entendi a preocupação da deputada Janaina, e nesse aspecto eu vou concordar.
Mas que deixasse a opção para a mulher que for receber essa ajuda: se ela não
tiver um amparo adequado, seguro, na própria família, na casa de algum parente,
aí sim optar por um aluguel, para ela ficar hospedada em algum hotel.
Mas se ela tiver
segurança e tiver condições de permanecer na sua casa, na casa de um parente ou
de um amigo, é melhor ela receber o dinheiro e tocar a sua vida do que
simplesmente colocá-la em um hotel, porque depois de alguns meses ela vai ter
que sair do hotel, e ela está com a vida e a família totalmente
desestruturada.
Então, eu
acrescentaria, pelo menos, para 600 reais, o mesmo valor que o governo federal
está ajudando. Aliás, tem muita gente que não recebeu ainda. Mas que deixasse
para a pessoa que for receber a opção se ela quer receber o dinheiro e ficar na
sua casa, na casa de um parente, de um amigo, ou se hospedar num hotel.
Então, são essas
contribuições, Sr. Presidente. Que a gente precisa discutir, não ter pressa de aprovar. Não tem problema se
passar uma semana a mais para apresentar, aprovar esse projeto.
Mas que a Assembleia
Legislativa possa realmente dar uma contribuição com consistência, que ajude a
população, que tenha uma repercussão, como o projeto de resolução que nós
aprovamos, que todo mundo elogiou.
Então, um projeto
dessa natureza, feito por todos os 94 deputados, liderados por V. Exa., tem que ter alguma coisa
especial, alguma coisa que ajude, realmente, a população do estado de São
Paulo.
Era isso, Sr. Presidente, muito obrigado.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Quero
te agradecer, deputado Enio Tatto, por ter se atido
ao tema, ficado dentro do tema. É possível discutir os 15 minutos, colocando,
ainda mais num projeto dessa magnitude e desse tamanho. Parabéns, e muito
obrigado, deputado Enio Tatto, por ter construído
dentro do tema específico.
Próximo inscrito,
deputado Frederico d’Avila. Tem a palavra Vossa Excelência.
Deputado Frederico d’Avila. Está ausente.
Deputado José Américo,
a quem eu passo a palavra e já peço, de antemão, para que a gente possa se ater
ao tema da discussão, que é a urgência do Projeto de lei no 350, de
2020. Tem a palavra o deputado José Américo.
Precisa ligar o som,
ativar o som do seu computador, deputado José Américo. Deputado José Américo?
Deputado José Américo está conectado, mas a sua imagem é uma foto que está
colocada; precisa desativar a câmera. Deputado José Américo. Está conectado,
mas está ausente.
Próximo inscrito,
deputado Itamar Borges.
O
SR. ITAMAR BORGES - MDB - Pela ordem, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Tem a palavra V. Exa., deputado
Itamar Borges.
O
SR. ITAMAR BORGES - MDB - Presidente, eu peço permissão para
conceder a palavra ao deputado Jorge Caruso, da minha bancada.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - É regimental o pedido
de Vossa Excelência. Você transfere a sua palavra ao deputado Jorge Caruso, a
quem eu passo a palavra pelo tempo inerente a V. Exa., de 15 minutos.
Deputado Caruso, eu
peço encarecidamente que V. Exa. se atenha ao tema. Tem a palavra Vossa
Excelência.
O
SR. JORGE CARUSO - MDB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Perfeito, Sr. Presidente. E o tema, especificamente, é a urgência. Eu
vou procurar, aqui, nesse tempo, demonstrar por que motivo não cabe urgência,
não precisa disso.
Em primeiro lugar, pelo
disposto no Art. 1o desse projeto que foi apresentado, que diz o
seguinte, no seu parágrafo único: “para os fins desta lei, o termo inicial da
aplicação tem a data de 20 de março de 2020”.
Então, é uma lei que,
se aprovada, vai ter efeito retroativo. Se ela vai ter efeito retroativo, num
primeiro momento, numa primeira análise, não cabe a
necessidade da emergência, de a gente votar a toque de caixa.
O segundo ponto é o
seguinte: analisando cada artigo desse projeto, a gente não encontra nada que
tenha aplicabilidade imediata, também, para justificar a urgência. Então, por
esse motivo inicial, Sr. Presidente, eu peço a
compreensão dos Srs. Deputados para que, em chegando a hora da votação, a gente
se abstenha, enfim.
Porque o que eu entendo
necessário? Que a gente discuta artigo por artigo nas respectivas comissões, faça as alterações necessárias, aprecie emendas, enfim, e
a gente consiga fazer um texto de melhor qualidade.
Terceiro: qualquer
votação hoje - e foi esclarecido por V. Exa. na minha
fala anterior -, de urgência nessa data, vai implicar que amanhã termina o
prazo de apresentação de emendas nesse projeto.
E esse projeto está
suscitando uma série de dúvidas. Se nós não aprovarmos a urgência, nós teremos
até a próxima semana para pensar em formular emendas que sejam aptas e
necessárias para corrigir o texto, para melhorar o texto, enfim. Essa é a
primeira fala inicial.
Como eu tenho ainda
bastante tempo, eu vou começar a especificar cada artigo, falar de cada artigo,
também mostrando que não há necessidade de emergência em nenhum deles.
Gostei muito da fala do
deputado Daniel José, que apontou uma série de questões técnicas e mencionou
também a preocupação do Art. 4o, em que, no nosso ver, não cabe nem
correção; eu acho que o artigo tinha que ser suprimido.
Não vejo urgência
nenhuma disso, a não ser que tenha alguém preocupado que, nesse período, acabou
- é a única coisa em que consigo pensar - indenizando ou fazendo alguma coisa
aí, para que a gente aprove uma coisa dessa de
imediato, de medida de natureza indenizatória para alguma empresa.
Acho um artigo preocupante,
acho um artigo que pode eventualmente favorecer alguma empresa em detrimento de
outras. Eu acho que é um artigo que não pode prevalecer no projeto. Então, é um
artigo que tem que ser suprimido na íntegra.
E acho que esse é um
artigo complicado até para o próprio governo, porque, a partir do momento em
que a gente coloca dessa forma, cada fornecedor vai se sentir no direito de
brigar com o governo, de ser indenizado, de ser compensado, enfim. Então, tem os dois lados da moeda aqui.
E, cá para nós, o
estado de calamidade já prevê tudo isso. Na verdade, 80% do projeto aqui já está acobertado pelo decreto de estado de calamidade. Então,
a gente não encontra qualquer necessidade de aprovação do projeto a toque de caixa como está se vislumbrando.
Sei que o regime de
urgência não necessariamente quer dizer que a gente vá, nas respectivas
comissões, aprovar de uma forma rápida, mas dá esse primeiro caráter. E, como é
um projeto de autoria dos Srs. Deputados - 63, parece,
ou 65 subscreveram -, nada mais justo que todos, ou que não tiveram
conhecimento antes ou que tiveram emendas suprimidas na fase inicial, tenham
mais tempo para analisar a redação desse projeto e apresentar emendas no maior
prazo de tempo possível.
Então, por esse motivo,
e já pelo Art. 4o, a gente começa a temer pelo regime de urgência. Vamos
avançar um pouquinho e vamos falar da colocação que foi feita no projeto, da
disciplina, na verdade, para as pessoas usarem trens e metrôs.
Louvável, muito bacana.
Inexequível na prática. Eu não consigo imaginar... Aliás, eu imagino, numa
sociedade justa, perfeita, futurística, um trem onde as pessoas andem de pé a
um metro e meio de distância uma das outras, e no metrô também. Eu não consigo
imaginar na cidade de São Paulo e na Grande São Paulo essa situação sendo
factível.
Como é que a gente pode
determinar isso, sem previamente, na semana que vem,
marcar uma audiência virtual, convidar o secretário de Transportes
Metropolitanos para opinar sobre isso? Não tem como.
Após ele falar, após
ele explicar, a gente pode efetivamente fazer um texto, fazer uma emenda, fazer
uma alteração que possa eventualmente disciplinar um pouco.
E
além disso, salvo engano - posso estar errado, mas é uma questão de
estudo também -, essa é uma matéria que ele mesmo pode disciplinar. Então, se
fosse boa essa medida, se fosse exequível, creio que o próprio secretário já
teria baixado, e não o fez. Então, acho complicada essa questão.
Vamos falar do auxílio
emergencial para as mulheres. É extremamente necessário. Tem um aspecto: o Art.
1o também fala que todo o regramento aqui vale pelo período do
estado de calamidade. Esse artigo para auxílio das mulheres, que a deputada
Janaina, inclusive, pede para conversão a título de aluguel, que pode ser uma
questão muito interessante, de ajuda à moradia.
Isso não pode perdurar
só durante o estado de emergência. Isso tem que se tornar um auxílio
permanente; eu acho muito necessário. A questão é como ele está sendo feito. E
está sendo feito, no meu modo de ver, de uma forma de mérito justa, e o
deputado Paulo Fiorilo colocou isso muito bem na fala
dele; também é justo.
Mas eu não posso negar
que eu entendo ser inconstitucional a propositura da medida dessa forma, com
base na nossa competência legislativa. Meritoriamente, é fato, temos que
aprovar. Agora, o governador pode vetar. E vai ficar muito chato se ele vetar;
fica parecendo que a Assembleia não sabe suas funções.
E nós, mais do que
nunca, nos seus respectivos partidos políticos, no nosso dia a dia, que
pregamos para que as pessoas saibam das competências legislativas, a
competência de cada vereador, de cada deputado, enfim...
Fica muito chato a
gente aprovar alguma coisa aqui na Assembleia - por todos, ainda - que não seja
de nossa função, que não seja de nossa competência prevista na legislação.
E se o governador
vetar, ele estaria a contragosto, porque acho que ele também é favorável a
isso, mas vetaria porque não é competência nossa. E se ele não vetar, a
Procuradoria do Estado vai entrar com uma Adin.
Então, como construir
um texto de forma correta aqui? E volto aqui: talvez a gente tenha perdido a
oportunidade quando nós liberamos o Fundo da Assembleia para o governo. Se a
gente tivesse liberado o Fundo da Assembleia condicionado à criação de um fundo
específico para isso, alguma coisa assim, talvez a gente tivesse legitimado
esses valores específicos para esse auxílio.
Não sei se a gente
consegue consertar isso ou fazer menção a isso. Mas
acho que nós temos que estudar nesses dias e na próxima semana para tentar
corrigir. Talvez seja uma tentativa, vamos aprovar; se for para votar dessa
forma, qualquer deputado vai votar favorável. Quem vai votar contra a criação
desse auxílio?
Só que eu acho que se a
gente vir pelo lado governista da coisa... E não vamos pensar em termos de
mérito, vamos pensar em termos de governo: oposição e situação. A situação vai
deixar o governador numa saia justa, porque se ele vetar - e ele estaria
fazendo legalmente o correto, que é vetar -, a oposição vai falar o seguinte:
“olha, ele é contra pagar o auxílio para as mulheres”. Vai ser o primeiro
discurso.
Então, é um negócio tão
complicado. E se a gente vir por um aspecto só nosso, enquanto parlamentar, de
mérito, é necessário. Mas, enquanto seres conscientes, que sabemos de nossas
funções legislativas, eu acho muito delicado nós aprovarmos algo que me parece
flagrantemente inconstitucional; é uma questão de pensar, e para isso a gente
precisa de tempo também.
Então, me preocupa mais
uma vez essa questão de aprovar emergencialmente esse projeto, a discussão
desse projeto, porque eu acho que isto aqui tem que ser muito e muito
discutido.
Vamos
para o outro artigo, que é interessantíssimo. É aquele que fala o seguinte, que
o Poder Executivo e o Poder Judiciário ficam autorizados desde já a baixar salário,
cortar gasto e tudo mais. É simbólico. O que tem de necessidade emergencial em
se votar isso, de apressar a discussão disso?
Primeiro,
é competência de cada um dos poderes fazer isso. Se eles tivessem que mandar um
projeto para a Casa para diminuir despesas ou não, eles já teriam mandado, e
ninguém mandou coisa alguma. Então, o que nós estamos fazendo é o seguinte: nós
votamos o corte de salário dos deputados, nós cortamos despesas. O Legislativo
está fazendo a sua parte, e me parece que o Executivo e o Judiciário não estão
fazendo a parte deles.
Então,
o que nós estamos fazendo aqui no projeto de lei é mandando um recado,
dizendo o seguinte: “Olha, vocês podem fazer, viu? Vocês estão autorizados,
façam aí que a gente concorda”.
Desculpa,
mas isto aqui não.... Eles podem fazer por si só, nós
não precisamos mandar recado. Eles são grandinhos o suficiente para entender o
que têm e o que não têm que fazer, então eu não vejo
realmente necessidade disso.
Com
relação aos hotéis, acho muito legal aproveitar isso, só que
nós não fixamos um teto, e isso é perigoso. Isso é perigoso porque tem
gente de bem e gente que não é muito de bem, então isso pode dar brecha para
irregularidades.
Não
vou discutir a qualidade de hotel A, B, C, não é isso, mas a gente tem que
disciplinar, a gente tem que estabelecer um teto de gastos, seja por quarto,
por pessoa, alguma coisa assim, e não deixar em aberto. Senão, em uma região
vai ser um preço, e em outra o cara escolhe um hotel melhor, maior.
A
questão é a seguinte: nós estamos lidando com dinheiro público; ou a gente
disciplina isso... Não dá para deixar a cargo de cada um fazer a escolha de uma
forma aleatória. Tem que ter um teto, e os hotéis que estejam predispostos a
isso fazem esses convênios, enfim, e a gente disciplina isso.
Tem
mais itens. Com relação a... E daí também eu não vejo necessidade alguma de
emergência. Tem muito dispositivo aqui que é muito importante, que disciplina,
que regula o demonstrativo daquilo que está sendo feito, enfim, a prestação de
contas, a transparência.
Isso
é dever, isso é dever. Não precisa estar na lei, é obrigação do Estado fazer
isso daí, e nós temos o direito de cobrar essas informações. Então eu falo:
esse projeto é redundante, é muito redundante em certos pontos que já estão
previstos, por isso a minha preocupação em cada detalhe, de não ter uma rapidez
muito grande na aprovação da urgência.
Tem
outro negócio complicado aqui: a questão da telemedicina. A telemedicina pode
ser muito boa para médico explicar resultado de exames para pacientes, por um
lado; mas, para primeira análise, para diagnóstico, só conversar com médico é
complicado.
Tem
a questão do toque, de saber se a lesão é alta ou baixa. A Analice
é enfermeira, ela sabe bem disso. É uma coisa meio complexa: é boa por um lado,
agiliza por um lado; talvez não tão boa por outro.
Então talvez a gente precise ter uma discussãozinha para regular um pouco
melhor em que casos isso pode ser aplicado.
Então
eu realmente não consigo entender a motivação de se objetivar a emergência
disso. Acho que tem matéria muito legal aqui, tem matéria boa para ser
discutida e que pode ser aperfeiçoada.
Na
prática, esse projeto, para efeito de combate à Covid-19, não tem muita coisa.
Eu acho que o que a gente tem que fazer aqui, todos nós, deputados, e aqui faço
um pedido ao deputado Gil, amigo Gil...
Para
terminar - faltam 40 segundos -, eu vi uma frase muito bacana. Eu vi até em um
comentário que estava sendo feito no YouTube,
que na verdade todos devem... Eu vi esse comentário do pessoal assistindo ao
vivo: “Se todos usassem máscaras, lavassem as mãos e respeitassem os protocolos
mínimos de higiene e saúde, a gente estaria muito melhor”.
Infelizmente
tem muita gente não respeitando isso, e não respeita porque nós temos um
presidente falando uma língua, e os governadores falando outra.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Para concluir, deputado
Caruso.
O SR. JORGE CARUSO -
MDB - Concluindo, que pelo menos nisso haja uma união.
Deputado Gil, peça para o nosso presidente; ele tem força, ele tem respeito.
Fala para ele dizer ao povo o seguinte...
Ele
pode ser contrário a fechar tudo, mas que higiene e máscara fazem bem, são necessárias e todo mundo deve usar, sob pena de multa,
de prisão, do que for, porque, a partir daí, cada governador com certeza vai
ter uma força maior para prever o relaxamento de suas medidas.
Obrigado.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O próximo inscrito é o
deputado Emidio. Tem a palavra o deputado Emidio para discutir o Requerimento de Urgência do Projeto
de lei nº 350, de 2020, de autoria coletiva.
Precisa
ligar o som de V. Exa., deputado Emidio.
O som acho que é você que tem que ligar; aqui já está
desativado, deputado Emidio. Agora sim, tem a palavra
Vossa Excelência.
O SR. EMIDIO LULA DE
SOUZA - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, eu
certamente não vou usar o tempo todo destinado ao deputado, apenas quero fazer
algumas considerações.
Eu
acho louvável o esforço que tem sido feito. Certamente cada deputado tem muitos
projetos apresentados; eu apresentei diversos, e
algumas sugestões apenas foram acolhidas.
No
meu caso, foi acolhida a questão de garantir aos trabalhadores da Saúde que não
podem voltar para suas casas hospedagem próxima aos locais em que trabalham.
Isso é uma medida importante, e o fornecimento de EPIs a todos. Eu realmente
acho que é importante. Agora, eu acho que nós precisamos ir ao limite do que é
possível fazer dentro da Assembleia.
Eu
noto uma certa timidez nessa questão de avançar em
gastos. O Congresso Nacional, a Câmara dos Deputados, tem avançado muito mais.
A própria formulação do auxílio emergencial foi muito mais construída dentro do
Congresso do que via Executivo. O Executivo tinha proposto 200 reais; foi a
Câmara, a Presidência da Câmara e do Senado, que acabou conduzindo a medida que nos levou a esta situação.
A
mesma coisa sobre medidas de socorro a empresas que estão sendo feitas, a mesma
coisa agora sobre o adiamento do Enem. Quando o governo decretou, agora à
tarde, o adiamento, a Câmara já tinha construído maioria para fazê-lo.
Então,
eu acho que é preciso mais ousadia na construção do final desse projeto, na
consolidação dele. Ver o que é possível acolher, dialogar com o governo no
sentido de buscar uma amplitude maior desse projeto.
Sr. Presidente, eu
também queria dizer o seguinte: me preocupa essa situação do combate ao coronavírus em São Paulo, porque, muito embora algumas
medidas estejam sendo tomadas - e eu não tenho problema, eu falo...
Nós
não temos que estar ao lado do governador nem contra o governador nessa
matéria, nós temos que estar ao lado do bom senso, e o
bom senso indica que nós devemos reforçar a ideia de se ficar em casa, reforçar
a ideia das medidas de higiene.
Mas
o isolamento social em São Paulo continua a ter problemas, porque o governo
federal, o Bolsonaro trabalha exatamente no sentido contrário. Ele trabalha no
sentido de dividir o País, de ir na contramão do que a
ciência fala, do que os outros falam, do que recomendam todos os órgãos de
Saúde.
Todos
os países fizeram, e só se venceu essa pandemia - nos lugares em que se venceu,
em que diminuiu, saiu do pico - com disciplina e com o rigor da lei, não teve
outra forma.
Eu
acho que essas medidas têm sido importantes. A grande São Paulo está passando
por um período muito difícil. A minha cidade, a cidade de Osasco, é a segunda
maior cidade no estado de São Paulo com número de casos, e ela não é a segunda
em população. Ela concentrou muito disso, e é preciso apoiar; o estado precisa
apoiar os municípios nesse sentido.
Eu
fico olhando a quantidade de respiradores... Espero que os respiradores que
estão para chegar agora, desse volume comprado da China e também dos que
vêm do Governo Federal, não sejam distribuídos com critérios políticos; sejam
distribuídos com critério técnico, e é aí que eu espero que a região oeste da
Grande São Paulo, que está passando por uma situação muito difícil, receba os
respiradores de que precisa para salvar cada vez mais um número de vidas maior.
Eu
espero cada vez mais ousadia no apoio também econômico às empresas. As
pequenas, as micro, as cooperativas estão passando por
uma dificuldade imensa na hora de obter crédito, na hora de conseguir pensar em
manter o emprego de alguém. Por isso, eu penso que essa ousadia nós devemos
cobrar. Esse “Desenvolve São Paulo”, por exemplo, teria que ser mais ousado
neste momento, oferecer crédito a quem precisa, a juros subsidiados. Esse é o
papel que São Paulo pode fazer.
Aqui
a situação exige mais ousadia porque São Paulo é o centro, é aqui onde estão
acontecendo as coisas, é o epicentro da epidemia no
Brasil. Então, já que está sendo assim, vamos ser ousados também nas soluções,
tanto de isolamento quanto de apoio; de um lado a questão da Saúde Pública, de
outro lado a questão de reforçar economicamente as pessoas, as empresas, para
não sofrerem tanto.
Então,
eu apelo que, na finalização desse projeto, se contemplem também outras
reivindicações importantes de todos os deputados, como a apresentada pelo
deputado Zé Américo, que eu subscrevo, da questão da Cultura, do apoio aos
artistas.
E
não é aos grandes artistas, aos artistas famosos, é àquele que toca no bar à
noite, que toca na noite, no restaurante, aquele que faz pequenos shows, que é
contratado, é o artista de circo... Então, acho que nós precisamos ter ousadia,
um pouco mais, na finalização desse projeto.
Era
isso, Sr. Presidente, Srs. Deputados, o que eu tinha
nesta tarde.
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS -
PSDB - Obrigado,
deputado Emidio, inclusive por não ter utilizado o
seu tempo na totalidade.
O próximo inscrito, deputado Frederico d’Avila.
Tem que liberar o som, deputado Frederico. Agora, sim, tem a palavra Vossa
Excelência.
O SR. FREDERICO D’AVILA - PSL - Boa tarde, Sr.
Presidente, boa tarde aos demais colegas. Também não vou usar todo o meu tempo,
e dizer que faço das minhas palavras, não poderia ser mais claro do que foi até
agora o deputado Jorge Caruso.
O deputado Jorge Caruso colocou muito bem o que diz a
essência desse Projeto de lei nº 350 e manifestou muito claramente que não tem
motivo nenhum para nós votarmos a urgência deste projeto.
Aproveitando aqui e me atendo ao tema que trata do Projeto
de lei nº 350, eu queria concordar com o nobre deputado Emidio
de Souza quando falou sobre a questão do Desenvolve SP emprestar recursos a
juros zero àqueles que mais precisam neste momento.
Queria destacar o setor de bares, hotéis e restaurantes, que
estão em uma situação calamitosa, para não dizer uma situação de desespero
total, uma vez que alguns deles já fecharam suas portas, outros deles não têm
nenhuma perspectiva de voltar com suas atividades.
Eu, como presidente da Frente Parlamentar
de Bares, Hotéis e Restaurantes, tenho recebido diversas demandas deste
setor; é um setor que está desesperado e foi muito bem colocado pelo deputado Emidio em falar sobre a questão da disponibilização de
recursos a juros zero neste momento para este setor especificamente.
Lembrando que vários trabalhadores da economia informal se
abastecem da economia formal e, portanto, a economia formal precisa voltar a
trabalhar. Quantos vendedores, ambulantes, pequenos comerciantes se abastecem
através da economia formal e precisam que ela volte a trabalhar?
Esses dias, me ligou um diretor de
uma importante fábrica de equipamentos, dizendo que a empresa da qual ele é
diretor estava contemplada no decreto da ministra Tereza Cristina de atividade
essencial, que é a agricultura e toda a parte de suporte da agricultura.
Portanto, a cadeia de suprimentos desta empresa não tem o
mesmo benefício, estão faltando coisas básicas para
terminar os produtos - um fio, um interruptor, uma manopla, pneus, enfim -,
itens que não são fabricados por aquela empresa, que são fabricados por outra
empresa que não está beneficiada por esse decreto de atividade essencial.
Nós temos que pensar o seguinte: nós estamos com o estado de
São Paulo governado por um completo psicopata, que, com certeza, está sofrendo
das faculdades mentais e, se não estiver, está sofrendo de grande deficiência
de caráter, mas creio eu que é uma psicopatia. Infelizmente, o prefeito da
capital está doente e creio que não está no seu melhor juízo.
Com todo o respeito ao ex-deputado e atual secretário de
Saúde do município de São Paulo, Edson Aparecido, ele não é médico e também não
é gestor, então acho que ele não está no lugar adequado e não consegue fazer a
melhor análise daquilo que deve ser feito.
Esse rodízio que foi feito na semana passada foi uma
verdadeira barbaridade, uma vez que estimulou o contágio, estimulou a
aglomeração de pessoas no transporte público, estimulou o aumento de preços no
caso de transporte particular, no caso do Uber e dos
táxis, e, consequentemente, nós tivemos muita gente que foi contaminada nesta
última semana por conta desse rodízio irresponsável.
Aproveitando esse debate muito importante em relação aos
estados que foi dito aqui, eu assisti essa semana um debate na Globonews do
governador João Doria, do governador Rui Costa, do governador Zema e do governador Flávio Dino, além do governador
Antonio Denarium, de Roraima.
Fiquei muito impressionado de ver o governador João Doria,
de São Paulo, concordando com Flávio Dino, do PCdoB, e concordando com Rui
Costa, do PT da Bahia.
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS -
PSDB - Deputado
Frederico d’Avila, eu gostaria de alertar Vossa
Excelência para que possa se ater ao tema da discussão, como nós temos feito
com todos os outros deputados que estão fazendo a discussão.
O SR. FREDERICO D’AVILA - PSL - Tem tudo a ver, porque nós temos
casos de estados que não precisaram desse tipo de projeto de lei, que apenas
com gestão competente estão conseguindo superar de melhor forma, como o caso de
Minas Gerais, que tem 832 municípios, salvo engano, e que vem se sobressaindo na
questão de combate ao coronavírus; e meu vizinho,
estado do Paraná, também tem se sobressaído nesta questão.
Parabenizo aqui o deputado Caruso pela análise feita, não
tem o menor cabimento nós votarmos a urgência desse projeto. Dizer aqui que a
Assembleia Legislativa, assim como fez com a questão dos salários dos deputados
e dos demais integrantes, que ela se atenha a fazer coisas que realmente se
tornem medidas práticas na vida da população.
Uma delas é acudir aqueles segmentos da economia paulista
que estão sendo mais afetados, que é o caso dos hotéis, bares, restaurantes,
pequenos comércios, enfim, aquele próprio comerciante informal que se abastece
da economia formal. Nós temos que ativar a questão da cadeia de suprimentos.
Como eu coloquei aqui, tem uma fábrica de equipamentos que
não podia entregar equipamentos porque o fornecedor de assentos de bancos não
pode trabalhar, a fábrica de pneus não pode trabalhar,
a fábrica que fabrica os interruptores do painel do equipamento não pode
trabalhar, porque não é tido como atividade essencial. Só um estado governado
por um psicopata louco, como esse que nós temos aqui, é que propicia um
ambiente terrível como este.
Queria aqui, publicamente, parabenizar não só o governador Zema, mas também o governador Ratinho Júnior, que têm tido
sucesso na sua missão de combate ao coronavírus.
Os habitantes, os cidadãos do estado de Minas Gerais e do
estado do Paraná vêm elogiando muito a postura dos seus governadores. Nós temos
que aprender e copiar aquilo que é bom, e não verificar situações como nós
vimos essa semana, em que a Polícia Militar do governo do Ceará ficou prendendo
pessoas que estavam portando a bandeira brasileira no seu automóvel.
Queria parabenizar mais uma vez a análise do deputado
Caruso, dizer que é muito pertinente a colocação do
deputado Emidio na questão de disponibilização de
recursos do Desenvolve SP a juros zero para atividades que mais precisam e eu
peço um apelo ao senhor, deputado Cauê Macris, presidente da Casa que eu tenho
muito respeito - inclusive hoje é aniversário do senhor seu pai, que eu conheço
há mais de 20 anos, queria transmitir meus parabéns ao deputado Vanderlei
Macris -, e dizer para que o senhor tenha bom senso com todo o estado de São
Paulo e aceite o nosso pedido de impeachment desse psicopata desse governador
João Doria.
Eu garanto que, se nós estivéssemos nas mãos de qualquer um
de nós aqui dos 94 deputados, estaríamos em melhores mãos do que nas do
governador João Doria.
Obrigado, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS -
PSDB - Próximo
inscrito, deputado José Américo.
O SR. JOSÉ AMÉRICO LULA - PT - Pela ordem, Sr.
Presidente. Está me ouvindo?
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS -
PSDB - Estou te
ouvindo perfeitamente, só o seu vídeo que está...
O SR. JOSÉ AMÉRICO LULA - PT - Eu queria, em primeiro lugar,
saudar o presidente Cauê Macris, saudar os funcionários...
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputado José Américo, Vossa
Excelência precisa ativar o vídeo. O vídeo de Vossa Excelência está desativado.
O SR. JOSÉ AMÉRICO LULA - PT - Eu ativo, mas não adianta muito.
Não vai adiantar muito, acho que não vai dar para conseguir.
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O vídeo de Vossa Excelência não está
funcionando. Bom, Vossa Excelência pode ficar no áudio, porque o teu áudio nós
estamos ouvindo perfeitamente.
O SR. JOSÉ AMÉRICO LULA - PT - O nosso pessoal técnico é que cuida
do som.
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Estamos te ouvindo perfeitamente.
Não temos o vídeo, mas Vossa Excelência está sendo ouvida por todos os
parlamentares.
O SR. JOSÉ AMÉRICO LULA - PT - É uma pena. Mas não é o pessoal
nosso que cuida do som?
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O som está perfeito, deputado José
Américo. Só o vídeo de V. Exa. é que não está sendo transmitido.
O SR. JOSÉ AMÉRICO LULA - PT - Vamos ver. Como estava falando,
quero saudar todos os presentes, saudar o Sr. Presidente, saudar os... Apareceu
agora?
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Agora sim, deputado José Américo.
O SR. JOSÉ AMÉRICO LULA - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Saudar
os deputados, as deputadas, o Sr. Presidente. Em
primeiro lugar, eu queria fazer uma ressalva com relação ao secretário de Saúde
de São Paulo, Edson Aparecido, que foi tratado aqui de maneira muito ligeira
por parte do Frederico d’Avila.
Acho que o Edson é uma pessoa que... Eu divirjo dele em
muitos momentos, mas o Edson é uma pessoa muito dedicada, muito trabalhadora.
Ele tem as limitações de um governo que cometeu erros, mas ele tem feito o trabalho
da parte dele, é muito dedicado e tem competência para administrar.
Muito mais, Frederico, do que aquele general que está lá em
Brasília. Aquele general é uma pessoa...
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS -
PSDB - Deputado
Américo, eu vou pedir a Vossa Excelência, como eu estou fazendo o
pedido para todos os parlamentares para que possam se ater ao tema da urgência
do Projeto 350, deputado José Américo.
O SR. JOSÉ AMÉRICO LULA
- PT - Eu não tenho nenhuma procuração. Já estou
concluindo, não tem nada a ver. Eu não tenho uma procuração para defender o
Edson, mas acho que não merece ser tratado com essa grosseria, porque é uma
pessoa dedicada e um secretário muito trabalhador e muito determinado, e que
tem competência gerencial.
Não tenho nenhuma
dúvida disso. E, com relação ao rodízio, super-rodízio, ele não é um homem de
trânsito, não é, gente. Isso foi determinado por outras pessoas. Mas tudo bem.
Eu queria, em primeiro
lugar, falando do projeto, queria saudar o Vinícius Camarinha. Acho que o
Vinícius fez um esforço, um trabalho muito bom. Parabéns, Vinícius. É óbvio que
a gente nunca vai conseguir chegar no ponto em que
agrade todo mundo, até porque o objetivo é um projeto para a gente emendar, não
é?
E acho que esse projeto
que você apresentou para a gente emendar está muito bom, merece os parabéns, e
foi dado um belo de um passo, um passo importante para que a gente possa…
A Assembleia
Legislativa de São Paulo assumiu o protagonismo de fazer propostas importantes
de combate ao coronavírus no estado de São Paulo.
Acho inclusive que a defesa da urgência que foi determinada pela Mesa Diretora
está certa, está correta a urgência.
Por que, gente? Se não
tem a urgência, vai ter que passar pelas comissões, etc e etc, e o projeto vai
demorar. Nós precisamos que esse “projetão”
com as suas emendas seja aprovado o mais rápido possível para ter efetividade,
senão não tem efetividade.
Então, o raciocínio
feito pelo Caruso, com todo o respeito, Caruso, é um raciocínio evidentemente
de quem acha que a Assembleia não tem que fazer nada a respeito, nada. É um
discurso derrotista, defensivo, como se diz, quer dizer, acomodado.
Eu acho que não é esse
o papel que a sociedade espera dos deputados. E nem esse é o papel que a
própria Mesa Diretora espera dos deputados. A Mesa fez muito correto em propor
o regime de urgência, muito correto.
Então, acho o seguinte:
tem coisas inconstitucionais? Tem. Elas podem ser vencidas, Caruso, através da
sanção do governador. Certo tipo de proposta inconstitucional que pode passar,
se ela não for atentar contra a moral e os bons costumes, não atentar contra a
economia pública etc, se for uma coisa
bem-intencionada, o governador sanciona, e a sanção acaba com o vício de
iniciativa.
Se a coisa, por
exemplo, é muito, digamos, fere demais a atribuição do deputado, pode-se fazer
um acordo, e o governo do estado, se ele concorda, se todo mundo concorda, o
governo do estado manda um projeto de lei imediatamente e aprova aquilo.
Então, nós estamos
discutindo aqui política, e acho que nesse momento, está errada essa postura
defensiva, essa postura acanhada, essa postura medrosa que você apresentou e
que tem coerência com essa história de que não tem que ter urgência. Acho que é
muito ruim isso.
Quero dizer que esse
projeto, assim como outras medidas que deveriam ser aprovadas hoje, no âmbito
desse projeto, ou pelo governo do estado, é o seguinte: é o esforço de você
criar uma série de mecanismos, uma série de medidas que possam contribuir para
que as pessoas consigam permanecer na quarentena, no isolamento.
Como é que o sujeito
consegue ficar no isolamento se ele tem que pagar a CDHU? Excelente proposta do
Enio de suspender o pagamento da CDHU. Depois o sujeito volta a pagar, mas
agora como é que ele faz? A conta de água, a conta de luz, de outros impostos
como IPTU.
Então, se a gente
conseguir que o governo suspenda o pagamento temporariamente dessas taxas, já
está dando uma contribuição muito importante para que as pessoas fiquem em
casa. Senão elas vão ficar como em casa?
Então acho que a gente
tem que ponderar, conversar, acho que existe abertura
para isso, e nós temos que dialogar bastante com o governo.
Acho que hoje não é o
momento de ficar fazendo uma disputa de natureza ideológica. Por isso talvez o
Frederico não consiga entender dentro da cabeça super
ideológica que ele tem, não consiga entender que existe um protocolo
médico, Frederico. O Brasil é um país que tem médicos muito bons.
Esse protocolo médico
estabeleceu medidas muito parecidas. Então, é por isso que o David Uip, o Mandetta, não sei mais quem, falam a mesma linguagem. E é por isso que o
João Doria e o governador da Bahia estavam concordando, estavam falando de
isolamento, entendeu?
Então esse protocolo é
um protocolo mundial. A Organização Mundial de Saúde que defende. Você vê, o Mandetta era do PFL, do DEM, quer dizer, o David Uip não é
do DEM, é um cara de centro-esquerda…
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputado José Américo,
vou pedir mais uma vez, gentilmente, que V.Exa. possa
se ater ao tema…
O SR. JOSÉ AMÉRICO LULA
- PT - Não, não, aí não. Aí eu prefiro parar…
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - … da urgência, deputado
José Américo.
O SR. JOSÉ AMÉRICO LULA
- PT - Aí não dá. Você deixou ele
falar para lá, para cá.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Não deixei, deputado
José Américo. Todos estão se atendo ao tema, e vou pedir para que V.Exa. se atenha ao tema. Se V.Exa. estivesse
prestando atenção à sessão, iria ver que todos estão se atendo ao tema da
discussão.
O SR. JOSÉ AMÉRICO LULA
- PT - Nós estamos falando de protocolos. São protocolos
internacionais e que são importantes de serem seguidos.
Mas estava dizendo
aqui, então voltando à nossa situação aqui, algumas medidas, como essa da CDHU,
luz, água, a questão de apoio às mulheres, evidentemente, mexendo um pouco
nesse valor. Tudo isso são medidas que vão tornar possível o isolamento.
O crédito é importante,
gente. Olha, tem um problema com crédito. Eu não vou nem entrar em polêmica
aqui, mas têm 40 milhões de reais do plano nacional que os bancos não conseguem
emprestar, porque eles colocam tanta dificuldade, que não conseguem emprestar.
O Desenvolve SP, o
nosso Desenvolve SP, precisa também simplificar e desburocratizar. E o governo
de São Paulo precisa ampliar a linha de crédito que ele criou,
que ele começou a desenvolver.
Ampliar a linha de
crédito para o pequeno e médio empresário. Esses não estão conseguindo pegar
dinheiro. Eles tentam no BNDES, tentam em vários lugares. O único lugar onde
eles conseguiram alguma coisa foi no BNDES.
Na Caixa Econômica, até
agora, 10% conseguiram ter acesso a alguma coisa. No Banco do Brasil, três por
cento. Os bancos particulares, também, muito pouco. Então, nós precisamos
ampliar linha de crédito, via Desenvolve SP, ampliar e simplificar,
desburocratizar.
E, por último, vou
falar da coisa da Cultura, que acho extremamente importante. Hoje nós temos um
grupo de pessoas, um setor, um segmento, que é constituído de artistas de
teatro, de música, de dança, pequenos shows, esses artistas que são, na
verdade, trabalhadores da Cultura, nós podemos dizer assim, e que estão numa
situação muito difícil, porque eles não têm condições de apresentar nada.
A atividade deles é
inerente, eles têm uma interação com o público. Aí também é isso que aconteceu,
a situação de fato é essa. Tem aí 10, 20, 30 mil
trabalhadores desses que estão passando fome porque não tem outra saída.
E também os espaços
onde eles aplicam essa, como se diz, onde eles desenvolvem suas atividades, tem aí dois ou três mil espaços no estado de São Paulo,
também estão fechados.
Então, nós vamos
apresentar uma emenda com o objetivo de resolver esse problema, pelo menos dar
um paliativo, dar alguma renda, e ajudar a pagar os espaços.
A nossa emenda está
protocolada, e nós estamos dialogando com o governo, porque nós achamos que é
uma coisa que não deve ser imposta, deve ser negociada com o governo, porque
isso envolve recursos, envolve aprovação de alguma coisa que não é exatamente a
Constituição, uma despesa, mas estamos dialogando.
Acho que é possível
esse diálogo, é possível frutificar, conversar com o secretário, com o líder do
governo, com todo mundo, e a gente conseguir produzir isso que eu falo, que é ajuda para essa categoria que está em situação
muito difícil.
As conversas que a
gente teve até agora com liderança do governo foram promissoras, e nós vamos
continuar. Conversar com o secretário também, que a gente não o fez ainda.
Bom, então, gente, em
linhas gerais é isso. Quero que esse projeto seja aprovado, e quero que as
emendas que foram feitas referências a elas aqui em várias falas sejam
aprovadas.
Eu acho que a
Assembleia de São Paulo vai dar uma demonstração muito boa de protagonismo e de
importância do Legislativo. Acho que o povo de São Paulo vai gostar disso.
Isso vai ajudar todo
mundo, vai ajudar o governo, vai ajudar a oposição, e vai ajudar principalmente
a imagem da Assembleia Legislativa de São Paulo. Acho que a imagem dessa
Assembleia Legislativa vai estar destacada em função dessa postura que nós
estamos…
Daí a importância do
trabalho do nosso Camarinha, que às vezes, quando a
gente conversa com ele, parece até um ministro de tão hábil e tão educado que o
Camarinha é. É uma figura excepcional. Mas então fica aí a minha fala, e quero
dizer que concordo.
Vamos votar a urgência,
e depois vamos votar os projetos. Vamos votar, aliás, as duas urgências, e
depois vamos votar os projetos, está bom?
Muito obrigado, gente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Próxima inscrita,
deputada Monica. Só lembrando nós temos mais 14 minutos para encerrar essa
sessão.
A SRA. MONICA DA
BANCADA ATIVISTA - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Presidente, está muito difícil, quero dizer que está muito difícil
para o PSOL essa votação, porque a gente quer botar fé, a gente quer acreditar
que a gente vai caminhar aqui para fazer o que é necessário para garantir a quarentena,
que é dar à população do estado de São Paulo condições materiais para ficar em
casa.
Por isso, a gente sente
falta de itens que falem em seguridade social nesse projeto. A gente quer
acreditar, sem garantia nenhuma, que a gente vai conseguir avançar nisso.
Avançar para o governo
do estado de São Paulo, mostrar para o governo do estado de São Paulo que, mais
que defender oralmente a quarentena, a gente precisa criar condições.
Por isso também a minha
dúvida de qual é a postura do PSOL, se a gente contribui ou não, se retira ou
não a minha fala, mas eu vou botar fé que a gente vai conseguir caminhar para
defender de fato a quarentena, e vou terminar minha fala por aqui para que a
gente consiga votar.
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ
MACRIS - PSDB - Parabéns, deputada Monica.
O próximo inscrito,
deputado Carlão Pignatari. Tem a palavra V.Exa., deputado Carlão.
O SR. CARLÃO PIGNATARI
- PSDB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde, Sr. Presidente.
Boa tarde, Sras. Deputadas, Srs. Deputados. Eu ouvi atentamente aí os pedidos
do presidente para que a gente possa votar a urgência desse projeto no dia de
hoje. Mas não dá, não é, presidente? Já faz dois dias.
Ontem eu me inscrevi
duas vezes para poder falar. Acabei retirando para que não prolongasse cada vez
mais a sessão, mas ficar escutando essas sandices de alguns deputados, não dá.
Não é mais possível a gente ouvir isso. Chamar o governador de psicopata.
Psicopata é quem chama o governador de psicopata. Então, essa é a história que
nós temos que voltar aqui e discutir aqui na Assembleia Legislativa.
O SR. PRESIDENTE - CAUÊ
MACRIS - PSDB - Deputado Carlão, vou pedir para que
V.Exa. se atenha à discussão do projeto da mesma maneira como fiz com os demais
parlamentares. Peço para que V.Exa. se atenha à discussão do projeto.
O
SR. CARLÃO PIGNATARI – PSDB - Eu vou encerrar por
aqui a minha fala, Sr. Presidente. Obrigado.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está encerrada a
discussão. Neste momento estão abertas as inscrições dos líderes, para os
encaminhamentos. Só lembrando que nós
temos 12 minutos para encerrar a sessão. Se algum líder fizer o encaminhamento,
nós não conseguiremos votar esse requerimento no dia de hoje.
Já temos uma inscrição.
A Professora Bebel se inscreveu para
encaminhar pela liderança da Minoria. E faço esse apelo à Professora Bebel, se
puder retirar sua inscrição, para que a gente possa fazer a votação, no que
pese ser regimental, aí sim, a sua inscrição.
A Professora Bebel tem
a palavra.
A
SRA. PROFESSORA BEBEL LULA – PT – Boa tarde, Presidente.
Vou acatar e vou retirar minha inscrição.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Obrigado, Professora
Bebel.
Não havendo mais nenhum
líder para encaminhar, em votação.
Como vota o deputado
Adalberto Freitas? Deputado Adalberto Freitas. Ausente. Deputada Adriana Borgo. (Pausa.) Deputada Adriana Borgo.
(Ausente.) Deputado Danilo Balas. (Pausa.) Deputado Danilo Balas. Ausente.
Deputado Alex de Madureira.
O
SR. ALEX DE MADUREIRA – PSD – Pela ordem, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Como vota Vossa
Excelência?
O
SR. ALEX DE MADUREIRA – PSD – Voto “sim”.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Está registrado o voto.
Deputado Alexandre
Pereira. (Pausa.) Deputado Alexandre Pereira. Ausente. Deputado Altair Moraes.
(Pausa.) Deputado Altair Moraes. Ausente. Deputada Analice
Fernandes.
A
SRA. ANALICE FERNANDES – PSDB – Pela ordem, Presidente.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Como vota Vossa
Excelência?
A
SRA. ANALICE FERNANDES – PSDB – Para consignar o meu
voto como “sim”.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Está registrado o voto.
Deputado André do
Prado. (Pausa.) Deputado André do Prado. Ausente. Deputado Aprigio.
O
SR. APRIGIO – PODE – Pela ordem, Presidente.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Como vota Vossa
Excelência?
O
SR. APRIGIO – PODE – Voto “sim”.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Está registrado o voto.
Deputado Arthur do Val.
O
SR. ARTHUR DO VAL – PATRIOTA – Pela ordem, Presidente.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Como vota Vossa
Excelência?
O
SR. ARTHUR DO VAL – PATRIOTA – Voto “não”.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB –Está registrado o voto.
Deputado Ataide Teruel. (Pausa.) Deputado Ataide Teruel. Ausente. Deputado
Barros Munhoz. Está conectando o áudio, o deputado Barros. Como vota Vossa
Excelência?
O
SR. BARROS MUNHOZ – PSB – Voto “sim”.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB –Está registrado o voto.
Deputada Beth Sahão.
A
SRA. BETH LULA SAHÃO – PT – Pela ordem, Presidente.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Como vota Vossa
Excelência?
A
SRA. BETH LULA SAHÃO – PT – Voto “sim”
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Está registrado o voto.
Deputado Bruno Ganem.
O
SR. BRUNO GANEM – PODE – Pela ordem, Presidente.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Como vota Vossa
Excelência?
O
SR. BRUNO GANEM – PODE – O meu abraço para o Felipe e o Jardene, e voto “sim”.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB –Está registrado o voto.
Deputado Caio França.
O
SR. CAIO FRANÇA – PSB – Pela ordem, Presidente.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Como vota Vossa
Excelência?
O
SR. CAIO FRANÇA – PSB – Para votar “sim”.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Está registrado o voto.
Deputado Campos
Machado. (Pausa.) Deputado Campos Machado. Ausente. Deputada Carla Morando.
A
SRA. CARLA MORANDO – PSDB – Pela ordem, Presidente.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Como vota a deputada
Carla Morando?
A
SRA. CARLA MORANDO – PSDB - Para votar “sim”.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Está registrado o voto.
Deputado Carlão
Pignatari.
O
SR. CARLÃO PIGNATARI – PSDB – Pela ordem, Presidente.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Como vota V. Exa.,
deputado Carlão?
O
SR. CARLÃO PIGNATARI – PSDB – Para votar “sim”.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Está registrado o voto.
Deputado Carlos Cezar.
(Pausa.) Deputado Carlos Cezar. Ausente. Deputado Carlos Giannazi. (Pausa.)
Deputado Carlos Giannazi. Ausente. Deputado Castello Branco.
O
SR. CASTELLO BRANCO – PSL – Pela ordem, Presidente.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Como vota Vossa
Excelência?
O
SR. CASTELLO BRANCO – PSL - Deputado Castello
Branco vota “não”.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Está registrado o voto.
Deputado Cauê Macris
vota “sim”. Deputado Cezar.
O
SR. CEZAR – PSDB – Pela ordem, Presidente.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Como vota Vossa
Excelência?
O
SR. CEZAR – PSDB - Voto “sim”.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Está registrado o voto
de Vossa Excelência.
Deputado Conte Lopes.
Deputado Conte Lopes, V.Exa. precisa ativar o seu som, agora sim.
O
SR. CONTE LOPES – PP – Pela ordem, Presidente.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Como vota Vossa
Excelência?
O
SR. CONTE LOPES – PP – Para votar “sim”.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Pode votar novamente,
deputado Conte?
O
SR. CONTE LOPES – PP – Voto “sim”.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Está registrado o voto
de Vossa Excelência.
Deputado Coronel Nishikawa. Precisa ativar o som, deputado. E peço já aos
deputados que deixem ativado o seu som em seus computadores, para que a gente
possa agilizar o processo de votação.
O
SR. CORONEL NISHIKAWA – PSL – Pela ordem, Presidente.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Como vota Vossa
Excelência?
O
SR. CORONEL NISHIKAWA – PSL – Meu voto, nesse caso, é
“não”.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Está registrado o voto.
Deputado Coronel
Telhada. (Pausa.) Deputado Coronel Telhada. Ausente. Deputado Daniel José.
O
SR. DANIEL JOSÉ – NOVO – Pela ordem, Presidente.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Como vota Vossa
Excelência?
O
SR. DANIEL JOSÉ – NOVO – Voto “não”.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Está registrado o voto.
Deputado Daniel Soares.
O
SR. DANIEL SOARES – DEM – Pela ordem, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Como vota Vossa
Excelência?
O
SR. DANIEL SOARES – DEM – Voto “sim”.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Está registrado o voto.
Deputada Delegada
Graciela. (Pausa.) Deputada Delegada Graciela. Ausente. Deputado Delegado Bruno
Lima. (Pausa.) Deputado Delegado Bruno Lima. Ausente. Deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Delegado Olim.
Ausente. Deputado Dirceu Dalben.
O
SR. DIRCEU DALBEN – PL – Pela ordem, Presidente.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Como vota Vossa
Excelência?
O
SR. DIRCEU DALBEN – PL – Voto “sim”.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Está registrado o voto
de Vossa Excelência.
Deputado Douglas
Garcia.
O
SR. DOUGLAS GARCIA – PSL – Pela ordem, Presidente.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Como vota Vossa
Excelência?
O
SR. DOUGLAS GARCIA – PSL – Para votar “não”, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Está registrado seu
voto.
Deputado Jorge do
Carmo. Deputado Jorge do Carmo, precisa ativar o som no seu computador.
O
SR. DR. JORGE LULA DO CARMO – PT – Pela ordem, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Como vota Vossa
Excelência?
O
SR. DR. JORGE LULA DO CARMO – PT – Voto “sim”, Sr. Presidente.
Deputada Damaris Moura.
A
SRA. DRA. DAMARIS MOURA – PSDB – Pela ordem, Presidente.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Como vota Vossa
Excelência?
A
SRA. DRA. DAMARIS MOURA – PSDB – Para votar “sim”,
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Está registrado o voto.
Deputado Ed Thomas.
O
SR. ED THOMAS – PSB – Pela ordem, Presidente Cauê.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Como vota Vossa
Excelência?
O
SR. ED THOMAS – PSB – Para votar “sim”, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Está registrado o voto.
Deputado Edmir Chedid. (Pausa.) Deputado Edmir Chedid. Ausente. Deputada
Edna Macedo. (Pausa.) Deputada Edna Macedo. Ausente. Deputado Emidio de Souza. Precisa ativar o seu som, deputado Emidio.
O
SR. EMIDIO LULA DE SOUZA – PT – Pela ordem, Presidente.
O
SR. PRESIDENTE – CAUÊ MACRIS – PSDB – Como vota Vossa
Excelência?
O
SR. EMIDIO LULA DE SOUZA – PT – Eu voto “sim”.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS – PSDB – Está registrado o voto.
Deputado Enio Tatto.
O
SR. ENIO LULA TATTO – PT – Pela ordem, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS – PSDB – Como vota Vossa
Excelência?
O
SR. ENIO LULA TATTO – PT – Voto “sim”, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS – PSDB – Está registrado o voto.
Deputada Erica Malunguinho.
A
SRA. ERICA MALUNGUINHO – PSOL – Pela ordem, Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS – PSDB – Como vota Vossa
Excelência?
A
SRA. ERICA MALUNGUINHO – PSOL – Voto “sim”.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS – PSDB – Está registrado o voto.
Deputado Estevam
Galvão. (Pausa.) Deputado Estevam Galvão. Ausente. Deputado Fernando Cury.
O
SR. FERNANDO CURY – CIDADANIA – Pela ordem, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS – PSDB – Como vota Vossa
Excelência?
O
SR. FERNANDO CURY – CIDADANIA – Voto “sim”.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS – PSDB – Está registrado o voto.
Deputado Frederico d’Avila.
O
SR. FREDERICO D’AVILA – PSL – Pela ordem, Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS – PSDB – Como vota Vossa
Excelência?
O
SR. FREDERICO D’AVILA – PSL – Voto “não”.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS – PSDB – Está registrado seu
voto.
Deputado Gil Diniz.
O
SR. GIL DINIZ – PSL – Pela ordem, Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS – PSDB – Como vota Vossa
Excelência?
O
SR. GIL DINIZ – PSL – Presidente, meu voto é “não”.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS – PSDB – Está registrado seu
voto.
Deputado Gilmaci Santos.
O
SR. GILMACI SANTOS – REPUBLICANOS – Pela ordem, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS – PSDB – Como vota Vossa
Excelência?
O
SR. GILMACI SANTOS – REPUBLICANOS – Eu voto “sim”, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS – PSDB – Está registrado seu
voto.
Deputado Heni Ozi Cukier.
O
SR. HENI OZI CUKIER – NOVO – Pela ordem, Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS – PSDB – Como vota Vossa
Excelência?
O
SR. HENI OZI CUKIER – NOVO – Voto “não”.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS – PSDB – Está registrado o voto.
Deputada Isa Penna.
(Pausa.) Deputada Isa Penna. Ausente. Deputado Itamar Borges.
O
SR. ITAMAR BORGES – MDB – Pela ordem, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS – PSDB – Como vota Vossa
Excelência?
O
SR. ITAMAR BORGES – MDB - Colocar o MDB em obstrução e votar
“sim”.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS – PSDB – MDB está em obstrução e
registro o voto de Vossa Excelência.
Deputada Janaina
Paschoal.
A
SRA. JANAINA PASCHOAL – PSL – Pela ordem, Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS – PSDB – Como vota Vossa
Excelência?
A
SRA. JANAINA PASCHOAL – PSL – Eu voto “sim”.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS – PSDB – Está registrado o voto.
Deputado Jorge Caruso.
O
SR. JORGE CARUSO – MDB – Pela ordem, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS – PSDB – Como vota Vossa
Excelência?
O
SR. JORGE CARUSO – MDB – Voto “não”, Sr. Presidente, contra
a urgência.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS – PSDB – Registrado o voto.
Deputado Jorge Wilson.
O
SR. JORGE WILSON XERIFE DO CONSUMIDOR – REPUBLICANOS – Pela
ordem, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS – PSDB – Como vota Vossa
Excelência?
O
SR. JORGE WILSON XERIFE DO CONSUMIDOR – REPUBLICANOS – Para
colocar o Republicanos em obstrução, e para votar “sim”.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS – PSDB – O Republicanos está em
obstrução, e registro o voto de Vossa Excelência.
Deputado José Américo.
O
SR. JOSÉ AMÉRICO LULA – PT – Pela ordem, Sr.
Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa
Excelência?
O SR.
JOSÉ AMÉRICO LULA - PT - Meu voto é "sim".
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto. Deputada Leci Brandão.
A SRA.
LECI BRANDÃO - PCdoB - Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa
Excelência?
A SRA.
LECI BRANDÃO - PCdoB - Eu voto "sim", Sr.
Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto.
Deputado Léo Oliveira.
O SR. LÉO
OLIVEIRA - MDB - Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa
Excelência?
O SR. LÉO
OLIVEIRA - MDB - Eu voto "não", Sr.
Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto de
Vossa Excelência. Deputada Leticia Aguiar. (Pausa.) Deputada Leticia Aguiar.
(Ausente.) Deputado Luiz Fernando. (Pausa.) Deputado Luiz
Fernando.
O SR.
LUIZ FERNANDO LULA DA SILVA - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa
Excelência?
O SR.
LUIZ FERNANDO LULA DA SILVA - PT - Eu voto "sim", Sr.
Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o seu voto.
Deputado Major Mecca. (Pausa.) Deputado
Major Mecca. (Ausente.) Deputada Márcia
Lia.
A SRA.
MÁRCIA LULA LIA - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa
Excelência?
A SRA.
MÁRCIA LULA LIA - PT - Eu voto "sim".
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto. Deputado
Marcio da Farmácia. (Pausa.) Deputado Marcio da Farmácia.
O SR.
MARCIO DA FARMÁCIA - PODE - Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa
Excelência?
O SR.
MARCIO DA FARMÁCIA - PODE - Eu voto...
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O áudio de V. Exa. fechou
bem na hora do voto. Como vota Vossa Excelência?
O SR.
MARCIO DA FARMÁCIA - PODE - Voto "sim", presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o seu voto.
Deputado Marcio Nakashima. (Pausa.) Deputado Marcio Nakashima. (Ausente.)
Deputado Marcos Damasio.
O SR.
MARCOS DAMASIO - PL - Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE
- CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa
Excelência?
O SR.
MARCOS DAMASIO - PL - Eu voto "sim".
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto.
Deputado Marcos Zerbini.
O SR.
MARCOS ZERBINI - PSDB - Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa
Excelência?
O SR.
MARCOS ZERBINI - PSDB - Para votar "sim".
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto.
Deputada Maria Lúcia Amary. Deputada
Maria Lúcia Amary, o áudio de V. Exa. está
aberto. Pode passar para o próximo. Deputada Marina Helou. (Pausa.) Deputada Marina Helou.
A SRA.
MARINA HELOU - REDE - Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa
Excelência?
A SRA.
MARINA HELOU - REDE - Eu voto "sim", e parabenizo o
deputado Enio Tatto pelo seu
aniversário.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto de
Vossa Excelência. Deputada Marta Costa.
A SRA.
MARTA COSTA - PSD - Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa
Excelência?
A SRA.
MARTA COSTA - PSD - Eu voto "sim", Sr.
Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto.
Deputado Mauro Bragato.
O SR.
MAURO BRAGATO - PSDB - Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa
Excelência?
O SR.
MAURO BRAGATO - PSDB - Eu voto "sim".
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto.
Deputado Milton Leite Filho.
O SR.
MILTON LEITE FILHO - DEM - Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa
Excelência?
O SR.
MILTON LEITE FILHO - DEM - Eu gostaria de parabenizar o
deputado Enio Tatto pelo aniversário,
V. Exa. pela condução dos trabalhos, e voto "sim".
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Obrigado, deputado Milton
Leite, e registro o voto de Vossa Excelência. Deputada Monica.
A SRA.
MONICA DA BANCADA ATIVISTA - PSOL - Pela ordem. Coloco o PSOL
em obstrução, por favor, e voto "sim".
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O PSOL está em obstrução e
registro o voto de Vossa Excelência. Deputado Paulo Correa.
O SR.
PAULO CORREA JR - DEM - Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa
Excelência?
O SR.
PAULO CORREA JR - DEM - Para colocar o Democratas em obstrução e
votar "sim".
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto.
Deputado Paulo Fiorilo.
O SR.
PAULO LULA FIORILO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota V. Exa., deputado
Paulo Fiorilo?
O SR.
PAULO LULA FIORILO - PT - Registro meu voto "sim".
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto de
Vossa Excelência. Deputado Professor Kenny. (Pausa.) Deputado Professor Kenny.
(Ausente.) Deputada Professora Bebel.
A SRA.
PROFESSORA BEBEL LULA - PT - Pela ordem, Sr.
Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?
A SRA.
PROFESSORA BEBEL LULA - PT - Para votar "sim",
Sr. Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto.
Deputado Rafa Zimbaldi.
(Pausa.) Deputado Rafa Zimbaldi.
O SR.
RAFA ZIMBALDI - PL - Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa
Excelência?
O SR.
RAFA ZIMBALDI - PL - Para registrar meu voto
"sim".
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto.
Deputado Rafael Silva.
O SR.
RAFAEL SILVA - PSB - Parabéns, Enio Tatto,
pelo aniversário. Parabéns, Vinícius Camarinha, pelo trabalho, e parabéns para
V. Exa., deputado Cauê Macris. Voto "sim".
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto.
Muito obrigado, deputado Rafael Silva. Deputado Reinaldo Alguz.
O SR.
REINALDO ALGUZ - PV - Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa
Excelência?
O SR.
REINALDO ALGUZ - PV - Eu voto "sim" e parabenizo o
deputado Enio Tatto.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto.
Deputado Ricardo Madalena. (Pausa.) Deputado Ricardo Madalena. (Ausente.)
Deputado Ricardo Mellão.
O SR.
RICARDO MELLÃO - NOVO - Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE
- CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?
O SR.
RICARDO MELLÃO - NOVO - Para votar "não".
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto.
Deputado Roberto Engler. (Pausa.) Deputado Roberto Engler. (Ausente.) Deputado
Roberto Morais.
O SR.
ROBERTO MORAIS - CIDADANIA - Pela ordem, Sr.
Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa
Excelência?
O SR.
ROBERTO MORAIS - CIDADANIA - Para votar, e votar
"sim".
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto.
Deputado Rodrigo Gambale. (Pausa.) Deputado
Rodrigo Gambale. (Ausente.) Deputado Rodrigo
Moraes.
O SR.
RODRIGO MORAES - DEM - Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa
Excelência?
O SR.
RODRIGO MORAES - DEM - Para votar "sim".
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto.
Deputado Rogério Nogueira.
O SR.
ROGÉRIO NOGUEIRA - DEM - Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa
Excelência?
O SR.
ROGÉRIO NOGUEIRA - DEM - Colocar o DEM em obstrução e
votar "sim".
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto e o
DEM está em obstrução. Deputado Roque Barbiere. (Pausa.) Deputado Roque
Barbiere. (Ausente.) Deputado Sargento Neri.
O SR.
SARGENTO NERI - AVANTE - Pela ordem.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Sargento Neri, a conexão de
V. Exa. está ruim. Deputado Sargento Neri. (Pausa.) Ficará na segunda chamada.
Deputado Sebastião Santos.
O SR.
SEBASTIÃO SANTOS - REPUBLICANOS - Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa
Excelência?
O SR.
SEBASTIÃO SANTOS - REPUBLICANOS - Voto "sim".
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto.
Deputado Sergio Victor. (Pausa.) Deputado Sergio Victor. (Ausente.) Deputado
Tenente Coimbra.
O SR.
TENENTE COIMBRA - PSL - Pela ordem, Sr.
Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota V. Exa., deputado
Coimbra?
O SR.
TENENTE COIMBRA - PSL - Para votar "não".
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto.
Deputado Tenente Nascimento.
O SR.
TENENTE NASCIMENTO - PSL - Pela ordem, Sr.
Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência,
deputado Nascimento?
O SR.
TENENTE NASCIMENTO - PSL - Para colocar o PSL em obstrução,
e meu voto é "sim", pela emergência.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto, e na
ausência do líder, Rodrigo Gambale, V. Exa.,
como vice-líder, coloca o PSL em obstrução. Deputado Teonilio Barba.
O SR.
TEONILIO BARBA LULA - PT - Pela ordem, Sr.
Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa
Excelência?
O SR.
TEONILIO BARBA LULA - PT - Colocar o PT em obstrução e votar
"sim".
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O PT está em obstrução e
registro o voto de Vossa Excelência. Deputado Thiago Auricchio.
O SR.
THIAGO AURICCHIO - PL - Pela ordem, Sr.
Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa
Excelência?
O SR.
THIAGO AURICCHIO - PL - Colocar o PL em
obstrução e votar "sim".
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Na ausência do líder, André
do Prado, V. Exa. como vice-líder, coloca o PL em obstrução, e registro o voto
de Vossa Excelência. Deputada Valeria Bolsonaro.
A SRA.
VALERIA BOLSONARO - PSL - Pela ordem, Sr.
Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa
Excelência?
A SRA.
VALERIA BOLSONARO - PSL - Para votar "não".
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto.
Deputado Vinícius Camarinha.
O SR.
VINÍCIUS CAMARINHA - PSB - Pela ordem, Sr.
Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa
Excelência?
O SR.
VINÍCIUS CAMARINHA - PSB - Votar "sim", Sr.
Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto.
Deputado Wellington Moura. (Pausa.) Deputado Wellington Moura. (Ausente.)
Vamos à
segunda chamada, daqueles deputados que não conseguiram realizar os seus
votos na primeira chamada. Deputado Adalberto Freitas. (Pausa.) Deputado
Adalberto Freitas. (Ausente.) Deputada Adriana Borgo.
O som de V. Exa. precisa ser ativado.
A SRA.
ADRIANA BORGO - PROS - Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa
Excelência?
A SRA.
ADRIANA BORGO - PROS - Seguindo orientação do PDO, o meu voto é
"não".
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto de
Vossa Excelência. Deputado Danilo Balas. (Pausa.) Deputado Danilo Balas.
Ausente. Deputado Alexandre Pereira. (Pausa.) Deputado Alexandre Pereira.
(Ausente.) Deputado Altair Moraes. (Pausa.) Deputado Altair Moraes.
O SR.
ALTAIR MORAES - REPUBLICANOS - Pela ordem, Sr.
Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa
Excelência?
O SR.
ALTAIR MORAES - REPUBLICANOS - Voto "sim", Sr.
Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto de
Vossa Excelência. Deputado André do Prado. (Pausa.) Deputado André do Prado.
(Pausa.) Deputado André do Prado. (Pausa.) Está sem o vídeo. Deputado André do
Prado. (Ausente.) Deputado Ataide Teruel. (Pausa.) Deputado Ataide Teruel. (Ausente.) Deputado Campos Machado. (Pausa.)
Deputado Campos Machado. (Ausente.) Deputado Carlos Cezar. (Pausa.) Deputado
Carlos Cezar. (Pausa.) Deputado Carlos Cezar. (Ausente.) Deputado Carlos
Giannazi. Precisa liberar o som, deputado Carlos Giannazi.
O SR.
CARLOS GIANNAZI - PSOL - Pela ordem, Sr.
Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa
Excelência?
O SR.
CARLOS GIANNAZI - PSOL - Eu voto "sim", e fora
Bolsonaro.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto de
Vossa Excelência. Deputado Coronel Telhada.
O SR.
CORONEL TELHADA - PP - Pela ordem, Sr.
Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa
Excelência?
O SR.
CORONEL TELHADA - PP - Sr. Presidente, seguindo os
companheiros aí da PDO, eu voto "não".
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto.
Deputada Delegada Graciela.
A SRA.
DELEGADA GRACIELA - PL - Sr. Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?
O som de V. Exa. está ligado? Precisa ligar o som e a imagem, deputada
Graciela. Estamos vendo a imagem, mas não o som. Agora, sim.
Como vota
Vossa Excelência? Se puder fazer com um positivo ou um negativo já nos ajuda.
Positivo. Vota "sim". Registro o voto de Vossa Excelência. Deputado
Delegado Bruno Lima. (Pausa.) Deputado Delegado Bruno Lima. (Ausente.) Deputado
Delegado Olim.
O SR.
DELEGADO OLIM - PP - Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa
Excelência?
O SR. DELEGADO
OLIM - PP - Só uma pergunta. O PP todos votaram? Eu coloco
em obstrução o Progressistas e voto "sim".
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - O Progressistas está em
obstrução e registro o voto "sim" de Vossa Excelência. Deputado Edmir Chedid. Precisa
liberar o som, deputado Edmir. Estou vendo o deputado Edmir, só falta liberar o
som.
O SR.
EDMIR CHEDID - DEM - Agora liberou, Excelência. Pela
ordem, Excelência.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa
Excelência?
O SR.
EDMIR CHEDID - DEM - Para parabenizá-lo, e também ao deputado Camarinha
e todos os outros colegas, e para votar "sim", Excelência.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Obrigado, e registro o voto
de Vossa Excelência. Deputada Edna Macedo. (Pausa.) Deputada Edna Macedo.
(Ausente.) Deputado Estevam Galvão. (Pausa.) Deputado Estevam Galvão.
(Ausente). Deputada Isa Penna.
A SRA.
ISA PENNA - PSOL - Sr. Presidente, pela ordem.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa Excelência?
A SRA.
ISA PENNA - PSOL - Fora Bolsonaro. "Sim".
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Registro o voto de Vossa
Excelência. Deputada Leticia Aguiar. (Pausa.) Deputada Leticia Aguiar.
A SRA.
LETICIA AGUIAR - PSL - Pela ordem, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa
Excelência?
A SRA.
LETICIA AGUIAR - PSL - Junto com o PDO, eu voto
"não", e viva Bolsonaro.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto
"não" de Vossa Excelência. Deputado Major Mecca.
O SR.
MAJOR MECCA - PSL - Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa
Excelência?
O SR.
MAJOR MECCA - PSL - Voto "não".
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto.
Deputado Marcio Nakashima. (Pausa.) Deputado Marcio Nakashima.
O SR.
MARCIO NAKASHIMA - PDT - Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Precisa ligar o vídeo,
deputado Marcio. Estou ouvindo o áudio, mas não o vídeo. Deputado Marcio
Nakashima. (Pausa.) Não conseguiu a conexão. Deputada Maria Lúcia Amary. (Pausa.) Deputada Maria Lúcia Amary. (Pausa.) Deputada Maria Lúcia Amary. (Ausente.) Deputado Professor Kenny. (Pausa.)
Deputado Professor Kenny. (Ausente.) Deputado Ricardo Madalena. (Pausa.)
Deputado Ricardo Madalena. (Ausente.) Deputado Roberto Engler. (Pausa.)
Deputado Roberto Engler. (Ausente.) Deputado Rodrigo Gambale.
(Pausa.) Deputado Rodrigo Gambale. (Ausente.)
Deputado Roque Barbiere. (Pausa.) Deputado Roque Barbiere. (Ausente.)
Deputado Sargento Neri.
O SR.
SARGENTO NERI - AVANTE - Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Como vota Vossa
Excelência?
O SR.
SARGENTO NERI - AVANTE - Em comum acordo com o grupo PDO,
eu voto "não", Sr. Presidente.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto de
Vossa Excelência. Deputado Sergio Victor. (Pausa.) Deputado Sergio Victor.
Ausente.
O SR.
SERGIO VICTOR - NOVO - Voto "não".
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Desculpa, Deputado Sergio
Victor. Como vota Vossa Excelência?
O SR.
SERGIO VICTOR - NOVO - (Ininteligível.) meu som aqui. Eu voto
"não".
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Está registrado o voto de
Vossa Excelência. Deputado Wellington Moura. (Pausa.) Deputado Wellington
Moura. (Ausente.) Só lembrando, Srs. Deputados, que é necessário que os
parlamentares estejam aptos à votação no momento da votação.
Caso não
consigam fazer, têm a alternativa da segunda chamada. Para isso serve a segunda
chamada. Se na segunda chamada também não estavam aptos à votação, eles ficam
sem terem realizado os seus votos. Perfeito.
Deputado
Márcio da Farmácia pede obstrução do Podemos. Está em obstrução o Podemos.
Deputado Vinícius Camarinha coloca o PSB em obstrução.
Neste
momento, vamos passar à alteração de voto. Pergunto se algum Sr. Deputado ou
Sra. Deputada gostaria de alterar o seu voto. Por favor, se manifeste pelo chat
neste momento.
Não
havendo alterações de voto, antes de proclamar o resultado, tem uma questão de
ordem do deputado Gil Diniz. Eu quero saber se é sobre o processo de votação,
deputado Gil Diniz. Só cabe questão de ordem sobre o processo de votação neste
momento.
O SR. GIL
DINIZ - PSL - PARA QUESTÃO DE ORDEM - Sr.
Presidente, é sobre o processo de votação, mas eu acredito que se amplie para a
discussão também. O pessoal, eu estou vendo que está logado
aqui, mas muitos estão com o vídeo fechado, com uma foto.
Como que
funciona? Por exemplo, a deputada Maria Lúcia Amary,
eu estou vendo ela aqui. Ela não conseguiu fazer essa votação. A
presença dela aqui conta como presença para manter a sessão?
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Presença sim. O
parlamentar...
O SR. GIL
DINIZ - PSL - Da mesma maneira, como a gente pode fazer,
por exemplo, para pedir uma verificação de presença, se o deputado está logado, mas não está online na tela, ou se às vezes ele
está até online, como alguns estão aqui, mas não estão aptos a votar ou para
discutir. Como que nós conseguimos fazer isso?
Hoje vai
ter congresso de comissão. Nós temos as discussões e a votação. Se
alguém pedisse uma verificação de presença, para verificar, já que nós não
estamos no plenário, como seria esse processo virtualmente?
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Deputado Gil Diniz, uma
parte da sua questão de ordem se dá sobre o processo de votação. Outra parte
não. Vou responder sobre o processo de votação neste momento, e depois da
proclamação do resultado, respondo a segunda parte da tua questão de
ordem.
A
primeira parte, sobre o processo de votação. No Regimento Interno é claro que o
deputado pode estar no plenário e não fazer o seu voto. Perfeito? É um direito
do deputado votar ou não votar, ou colocar em abstenção.
Da mesma
maneira, o deputado pode estar logado e pode não
votar, como aconteceu com alguns parlamentares, talvez por desatenção do
parlamentar, que deveria estar em atenção no momento oportuno e não estava
naquela votação.
O quórum
é contabilizado dentro dos deputados logados. Então,
o deputado, estando logado, é contabilizado como
quórum. Perfeito?
Deputado
Marcio Nakashima. Mais uma questão de ordem. Eu preciso saber se é sobre o
processo de votação, deputado Marcio Nakashima.
O SR.
MARCIO NAKASHIMA - PDT - PARA QUESTÃO DE ORDEM - Sim,
Sr. Presidente. Sr. Presidente, eu fui declarar meu voto e eu nunca
tinha utilizado esse aplicativo pelo celular, e na hora entrou uma
chamada, eu fui desligar...
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Infelizmente, deputado
Marcio, não cabe mais votação neste momento. Vossa Excelência o que pode fazer
é colocar o seu partido em obstrução.
O SR.
MARCIO NAKASHIMA - PDT - O PDT (Ininteligível.)
obstrução.
O SR.
PRESIDENTE - CAUÊ MACRIS - PSDB - Perfeito. Estou colocando
seu partido em obstrução, e a deputada Carla Morando coloca o PSDB em obstrução
também. Está em obstrução o PSDB.
Encerrado
o processo de votação, votaram 76 Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sendo 57
votos "sim", 19 votos "não", quórum que aprova o regime de urgência
para o projeto de autoria coletiva, no combate do coronavírus,
de 65 deputados, Projeto de lei nº 350, de 2020.
Lembrando
os senhores parlamentares que na terça-feira estou convocando congresso de
comissões, das seguintes comissões: Comissão de Constituição e Justiça,
Comissão de Finanças e Comissão de Administração Pública.
Essas
três comissões na terça-feira, às 14 horas e 30 minutos, vão deliberar a
respeito do projeto de autoria coletiva da Assembleia Legislativa, de 65
deputados da Assembleia Legislativa de São Paulo. Terça-feira, às 14 horas e 30
minutos.
Lembrando
os senhores parlamentares também que amanhã, às 14 horas e 30 minutos, será
convocada uma sessão extraordinária, para debater o projeto de alteração do
feriado de nove de julho para o dia 25 de maio, projeto que será deliberado
pela comissão.
Claro que
essa convocação é pertinente, caso o congresso de comissões hoje delibere o
parecer estabelecido. Perfeito? O deputado Gil fez uma questão de ordem sobre o
quórum estabelecido. Só lembrando os deputados que nós utilizamos o quórum da
própria ferramenta online que nós estamos utilizando.
No caso,
nós temos 71 participantes. Nós temos oito máquinas que participam como
administradoras, para que essa ferramenta possa utilizar da maneira como nós
estamos utilizando.
Então,
você tem que subtrair oito máquinas do quórum de setenta e um. Este é o quórum
que nós temos neste momento, dos parlamentares na sessão.
Então,
esgotado o objeto, está levantada a sessão. Boa noite a todos.
* * *
-
Levanta-se a sessão às 17 horas e 21 minutos.
* * *