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2 DE JULHO DE 2020

32ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA EM AMBIENTE VIRTUAL

 

Presidência: GILMACI SANTOS

 

RESUMO

 

ORDEM DO DIA

1 - GILMACI SANTOS

Assume a Presidência e abre a sessão. Coloca em discussão o requerimento de urgência ao PL 461/19.

 

2 - CARLOS GIANNAZI

Discute o requerimento de urgência ao PL 461/19.

 

3 - MILTON LEITE FILHO

Para questão de ordem, indaga a respeito dos procedimentos para a votação dos dois requerimentos presentes na Ordem do Dia.

 

4 - PRESIDENTE GILMACI SANTOS

Presta esclarecimentos ao deputado Milton Leite Filho. Encerra a discussão do requerimento de urgência ao PL 461/19. Informa que não há quórum suficiente para dar início à votação, que ficou adiada. Coloca em discussão o requerimento de urgência ao PL 855/19.

 

5 - DANIEL JOSÉ

Discute o requerimento de urgência ao PL 855/19.

 

6 - MILTON LEITE FILHO

Para questão de ordem, faz pergunta sobre o quórum necessário para dar início às votações.

 

7 - PRESIDENTE GILMACI SANTOS

Presta esclarecimentos ao deputado Milton Leite Filho.

 

8 - SERGIO VICTOR

Para questão de ordem, indaga se existe a possibilidade de passar seu tempo de discussão para o deputado Daniel José.

 

9 - PRESIDENTE GILMACI SANTOS

Dá resposta afirmativa ao deputado Sergio Victor.

 

10 - JANAINA PASCHOAL

Discute o requerimento de urgência ao PL 855/19.

 

11 - TEONILIO BARBA LULA

Discute o requerimento de urgência ao PL 855/19.

 

12 - CARLÃO PIGNATARI

Para questão de ordem, pergunta se será necessário convocar uma segunda sessão extraordinária em ambiente virtual para deliberar o requerimento de urgência ao PL 461/19.

 

13 - PRESIDENTE GILMACI SANTOS

Confirma que será necessário convocar uma segunda sessão extraordinária em ambiente virtual para votar o requerimento de urgência ao PL 461/19.

 

14 - BARROS MUNHOZ

Discute o requerimento de urgência ao PL 855/19.

 

15 - PRESIDENTE GILMACI SANTOS

Encerra a discussão do requerimento de urgência ao PL 855/19. Convoca uma sessão extraordinária em ambiente virtual, a ter início dez minutos após o término da presente sessão, com Ordem do Dia. Coloca em votação nominal o requerimento de urgência ao PL 855/19.

 

16 - ALTAIR MORAES

Declara obstrução do Republicanos ao processo de votação.

 

17 - ANDRÉ DO PRADO

Declara obstrução do PL ao processo de votação.

 

18 - CARLA MORANDO

Declara obstrução do PSDB ao processo de votação.

 

19 - CORONEL TELHADA

Declara obstrução do PP ao processo de votação.

 

20 - PAULO CORREA JR

Declara obstrução do DEM ao processo de votação.

 

21 - ROBERTO MORAIS

Declara obstrução do Cidadania ao processo de votação.

 

22 - RODRIGO GAMBALE

Declara obstrução do PSL ao processo de votação.

 

23 - TEONILIO BARBA LULA

Declara obstrução do PT ao processo de votação.

 

24 - PRESIDENTE GILMACI SANTOS

Registra as manifestações.

 

25 - CARLÃO PIGNATARI

Para questão de ordem, indaga acerca do quórum necessário para aprovar o requerimento em tela.

 

26 - PRESIDENTE GILMACI SANTOS

Presta esclarecimentos ao deputado Carlão Pignatari.

 

27 - DANIEL JOSÉ

Para questão de ordem, pergunta se as abstenções e obstruções registradas entram na contagem do quórum.

 

28 - PRESIDENTE GILMACI SANTOS

Explica que apenas as abstenções contam para o quórum. Informa que o Republicanos, o PSDB, o PL, o DEM, o PSOL, o PP, o Podemos, o PSB, o Cidadania, o PSL e o PT estão em obstrução ao processo de votação. Dá conhecimento do resultado da votação nominal, que não atinge quórum regimental, ficando adiada a votação do requerimento de urgência ao PL 855/19.

 

29 - CARLÃO PIGNATARI

Para questão de ordem, lamenta a não aprovação da urgência a um projeto de parlamentar. Indaga acerca da Ordem do Dia da próxima sessão extraordinária.

 

30 - PRESIDENTE GILMACI SANTOS

Responde ao deputado Carlão Pignatari quanto à Ordem do Dia da próxima sessão. Lembra a realização da próxima sessão extraordinária em ambiente virtual, a ter início às 16 horas e 25 minutos. Encerra a sessão.

 

* * *

 

- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Gilmaci Santos.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUPLICANOS - Presente de maneira virtual o número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior.

 

* * *

 

- Passa-se à

 

ORDEM DO DIA

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Ordem do dia para a 32ª Sessão Extraordinária em Ambiente Virtual, realizada hoje, em 2 de julho de 2020. Proposições que independem de parecer, mas dependem de deliberação do plenário.

Discussão e votação do requerimento de autoria do deputado André do Prado, que propõe que seja tramitado em regime de urgência o PL 461/19, que altera o Art. 8 da Lei 12.799, de 11 de janeiro de 2008, a fim de suspender os efeitos da inclusão do nome de pessoa física ou jurídica no Cadastro Informativo dos Créditos não Quitados de Órgãos e Entidades Estaduais - Cadin. Esse projeto é do deputado Dirceu Dalben, mas inscrito o requerimento pelo líder André do Prado.

Neste momento, vamos abrir o chat para que os Srs. Deputados e as Sras. Deputadas possam se inscrever, aqueles que desejam discutir os projetos. Estão abertas as inscrições a partir deste momento.

Nós já temos o primeiro inscrito, que é o nobre deputado Carlos Giannazi, que tem a palavra a partir deste momento. Tem que abrir o seu vídeo, deputado.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde, Sr. Presidente Gilmaci Santos, deputados e deputadas, telespectador da TV Alesp. Eu gostaria de mais uma vez fazer uma gravíssima denúncia contra a reitoria da Universidade de São Paulo, que está violando uma lei que nós aprovamos aqui na Assembleia Legislativa em 2013. Eu me refiro aqui à Lei 1020, de 2013, uma lei importante, inclusive fruto de um projeto enviado pela própria reitoria.

O reitor na época, o reitor Rodas, que inclusive já tinha sido diretor da Faculdade de Direito do Largo São Francisco e era juiz, encaminhou uma proposta, um projeto de lei para a Assembleia Legislativa, atendendo a uma antiga reivindicação das educadoras da Educação Infantil das creches da Universidade de São Paulo.

Houve uma mobilização dessas educadoras e das entidades representativas, o reitor atendeu a reivindicação e encaminhou o projeto, nós aprovamos o projeto na Assembleia Legislativa, o projeto foi sancionado em 2013, é lei estadual, e até hoje a reitoria da universidade vem protelando o cumprimento dessa lei, prejudicando dezenas de educadoras, que na verdade são professoras de Educação Infantil.

Mas, de uma forma totalmente equivocada, a Universidade de São Paulo, quando criou esses cargos, criou com o nome de “técnico de educação infantil”. Isso não existe, essas educadoras são professoras de Educação Infantil, como determina a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB 9394/96, como termina também os pareceres do Conselho Nacional de Educação, Plano Nacional de Educação.

Isso está muito claro, a legislação é clara. Tanto é que em São Paulo, me lembro que eu era vereador em 2004, nós aprovamos a transformação dos cargos, adaptando e atendendo à LDB.

A Procuradoria de São Paulo apoiou o projeto, deu parecer favorável ao projeto que nós aprovamos em 2004, transformando os cargos das AEIs - Auxiliares da Educação Infantil - da rede municipal em professoras de Educação Infantil.

Vários municípios já fizeram essa transposição ou enquadramento, porque elas são professoras na prática. No entanto, nós resolvemos a situação das professoras, aprovamos o PL em 2013 e até hoje a reitoria protela, viola, afronta e rasga a Constituição Federal, porque eles alegam que a lei é inconstitucional.

Acontece que a lei está em vigor no ordenamento jurídico do estado de São Paulo. Eu já fui ao Ministério Público Estadual, nós conseguimos inclusive, há quatro anos, um parecer do próprio procurador-geral. O procurador-geral, na época, nos apresentou um parecer falando que a lei era constitucional, tinha validade e tinha que ser cumprida.

E agora mais recentemente, em 2016, a PGR trocou uma Adin - eu tenho aqui a Adin 5615 - que foi julgada exatamente entre os dias 22 e 28 de maio, e o Supremo Tribunal Federal afirma que a lei é constitucional, ela está em vigor, ou seja, atende a decisão. O Ministério Público Estadual, e agora o Supremo decidiram.

O Supremo Tribunal Federal decidiu e, mesmo assim, a Universidade de São Paulo, através da sua reitoria ou da Procuradoria não cumprem a lei. Isso é uma afronta ao bom senso, ao Estado Democrático de Direito, ao ordenamento jurídico e, sobretudo, à Assembleia Legislativa que votou a lei.

Então, eu peço que a Assembleia Legislativa tome providências em relação a isso, porque eu estou tomando. Já estou acionando novamente o Ministério Público, por conta agora dessa decisão. Eu já havia feito isso anteriormente, e o MP me deu o parecer falando que a lei tem de ser cumprida.

Levei para a Universidade de São Paulo, e a universidade não cumpriu a lei. Agora, tem a decisão do Supremo garantindo, dizendo que a lei é constitucional, está aqui, teve julgamento. A Lei 1.020, de 2013, tem de ser cumprida, decisão do Supremo Tribunal Federal que está sendo desrespeitada pela reitoria.

Então vou agora ingressar com uma representação pedindo que o Ministério Público entre com uma ação de improbidade administrativa contra a reitoria da Universidade de São Paulo, contra o reitor que viola, que afronta, que rasga a Constituição Federal e não cumpre a Lei 1.020.

Tem de fazer a transformação dos cargos, a lei foi aprovada. Essas educadoras são professoras, não são técnicas de Educação Infantil. Isso nem existe. Elas passaram em concurso público...

 

 O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Deputado Carlos Giannazi. Deputado Carlos Giannazi, por gentileza.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Oi.

 

 O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - O Deputado Milton Leite está pedindo aqui uma questão de ordem.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - É só para encerrar o meu pronunciamento.

 

 O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Vai preservar o tempo de Vossa Excelência. É só uma questão de ordem, temos que responder, do deputado Milton Leite Filho. O tempo de V. Exa. está preservado. Por favor, deputado Milton Leite, qual é a questão de ordem?

 

O SR. MILTON LEITE FILHO - DEM - PARA QUESTÃO DE ORDEM - Presidente, é só um esclarecimento. Temos o requerimento de urgência de dois projetos. Os dois serão juntos? Ou um individual ao outro? Só isso. Obrigado.

 

 O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - De maneira individual. Nós estamos, neste momento, discutindo o requerimento do PL do deputado André do Prado. Assim que encerrarmos a votação, vamos começar a discutir o requerimento do segundo projeto, então é individual. Respondida a questão de ordem de Vossa Excelência? Devolvo, então, a palavra ao deputado Carlos Giannazi.

 

O SR. MILTON LEITE FILHO - DEM - Não é do André do Prado, Excelência.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - O requerimento é do líder, André do Prado. Nós estamos discutindo o requerimento. O projeto é do deputado Dirceu Dalben.

 

O SR. MILTON LEITE FILHO - DEM - Isso, só para ter certeza. Obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Então, Sr. Presidente, voltando aqui, nós exigimos providências imediatas. A Assembleia Legislativa tem que tomar providências. Eu estou acionando o Ministério Público Estadual agora para que o Ministério Público entre com uma ação por improbidade administrativa, porque é uma afronta. A reitoria não está cumprindo a Lei 1.020, de 2013.

Estou também convocando o reitor para prestar depoimento na nossa Comissão de Educação. Ele terá que explicar isso, terá que cumprir a lei, porque é um absurdo isso. Nós estamos vivendo uma situação jamais vista, onde uma reitoria de uma universidade não cumpre uma lei que está em vigor. Não tem nenhuma suspensão dessa lei pelo Judiciário, nem pelo TJ, nem pelo Supremo Tribunal Federal, isso não existe.

Então vale qualquer coisa, qualquer argumento para não cumprir a lei, porque a reitoria não concorda com a lei que foi aprovada e enviada pela própria reitoria. Isso é um absurdo total, é uma excrescência o que nós estamos assistindo, e a reitoria tem que cumprir a lei e fazer a transformação dos cargos. Elas são professoras, não técnicas de Educação Infantil.

Aproveito também, Sr. Presidente, para parabenizar a Seção da OAB de Santos, na pessoa do seu presidente, o Dr. Rodrigo Julião, que acabou de entrar com “amicus curiae com relação a uma ação da ADDPA, que é a Associação de Defesa dos Direitos dos Advogados Contribuintes da Carteira do Ipesp, uma ação que corre na OEA, na Comissão Interamericana de Direitos Humanos.

Porque todos sabem que Assembleia Legislativa, em 2009, aprovou uma lei do governador Serra acabando praticamente com a carteira previdenciária, dando um golpe, cometendo um verdadeiro estelionato contra milhares de advogadas e advogados que contribuíam com a sua carteira previdenciária. A lei foi aprovada, e eles tiveram perdas.

Mesmo com a lei aprovada em 2018, a Lei 16.877, que corrigiu uma parte da injustiça, os advogados perderam muito, e nós temos que fazer uma reparação com relação a essas perdas. Por isso que a ADDPA, através do seu coordenador, o Dr. Maurício Canto, ingressou com essa ação que está tramitando, e a OAB, através do Dr. Rodrigo Julião, ingressou com essa “amicus curiae, dando apoio.

É muito importante esse apoio da OAB de Santos, uma decisão corajosa em apoiar, em defender os interesses dos nossos advogados e advogadas. Foi um setor, um segmento que foi prejudicado.

Repito, vítima de um estelionato, um golpe. Tanto é que nós ingressamos logo em seguida, em 2009/2010, com uma Adin no Supremo Tribunal Federal que reconheceu que artigos, aspectos da lei aprovada eram inconstitucionais.

Por isso nós conseguimos chegar a esta Lei, a 16.877, de 2018, senão eles não teriam nenhum tipo de reparação, mas eles devem ter uma reparação muito maior, porque a perda foi imensa para advogados e advogadas.

E é muito importante que as outras seções da OAB no estado de São Paulo, no interior, na Capital, entrem também como “amicus curiae” para apoiar essa causa importante que vai fazer justiça em relação a esses trabalhadores do Direito e também aos cartorários, que depois de 2010 foram vítimas do mesmo golpe, do mesmo estelionato, perdendo praticamente a sua carteira previdenciária, que também foi colocada em processo de extinção.

Então saúdo aqui o nosso Dr. Rodrigo Julião e toda a direção, a diretoria da OAB de Santos. Saúdo também a ADDPA, que é a associação que defende os advogados contribuintes do Ipesp, na pessoa do Dr. Maurício Canto. Todo o seu grupo tem uma organização que já dura dez anos, que se reúne inclusive na Assembleia Legislativa.

Era isso, Sr. Presidente. Muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Obrigado, nobre deputado Carlos Giannazi. Sras. Deputadas, Srs. Deputados, não havendo mais oradores inscritos aqui para a discussão do requerimento, mas neste momento, infelizmente, não conseguiremos colocar em votação.

Nós temos quórum para discussão, mas não temos quórum para votação, para deliberação do requerimento em si. Nós precisaríamos aqui de 48 Srs. Deputados e Sras. Deputadas conectados e, neste momento, nós não temos.

Os senhores vejam na tela. Tem um número na tela, no chat, aparecendo, mas são os funcionários e a equipe de apoio aqui da sessão. Então vamos passar ao item nº 2.

Item 2 - Discussão e votação - Requerimento de autoria do deputado Heni Ozi Cukier. Propõe que seja dada tramitação em regime de urgência ao Projeto de lei nº 855, de 2019, que cria o Índice de Qualidade da Educação Municipal - IQEM e altera a redação da Lei nº 3.201, de 23 de dezembro de 1981, que dispõe sobre a parcela, pertencente aos municípios, do produto da arrecadação do Imposto de Circulação de Mercadorias

Neste momento estamos abrindo o chat para que os Srs. Deputados e as Sras. Deputadas que queiram discutir o requerimento possam fazer a sua inscrição via chat. Nós já temos aqui o primeiro inscrito, que é o nobre deputado Daniel José, a quem eu passo a palavra neste momento.

 

O SR. DANIEL JOSÉ - NOVO - Pela ordem, presidente. Parece-me que o deputado Barba se inscreveu antes.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Não estavam abertas as inscrições, nobre deputado. O senhor é o primeiro inscrito, o primeiro a falar.

 

O SR. DANIEL JOSÉ - NOVO - Ok. Vou tentar ser bastante breve. Esse é um projeto a que eu me dediquei bastante. Desde o início do mandato eu...

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Nobre deputado Daniel José, me desculpe. Também nós temos aqui mais uma questão de ordem para responder. Uma questão de ordem do nobre deputado Milton Leite. Pois não, deputado.

 

O SR. MILTON LEITE FILHO - DEM - PARA QUESTÃO DE ORDEM - Presidente, uma dúvida. Mesmo que no momento agora não tenha número suficiente, mas como existem duas chamadas, não seria pertinente colocar em votação e aguardar a segunda chamada?

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Nobre deputado, eu não posso colocar em votação se não há quórum para isso. Nós teríamos que ter aqui 48 deputados já conectados. Então, infelizmente, não há quórum. Portanto, não tenho condição de colocar em votação ainda.

 

O SR. MILTON LEITE FILHO - DEM - Perfeito.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Devolvo a palavra então ao deputado Daniel José.

 

O SR. DANIEL JOSÉ - NOVO - Pela ordem, presidente. Eu gostaria só de pedir, se possível, passar para o final da fila. Uma vez que eu sou autor do projeto, eu gostaria de ouvir os outros deputados que de repente tenham questionamentos e que vale a pena eu tentar explicar e deixar mais claro o projeto. Pode ser assim?

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Nobre deputado, não. Vossa Excelência é o primeiro a se inscrever, já iniciou a discussão. Se o senhor desistir, o senhor nem pode se reinscrever. O senhor pode depois usar para o encaminhamento se quiser fazer no final, mas no momento o senhor é o primeiro inscrito para discutir, permanece.

 

O SR. DANIEL JOSÉ - NOVO - Está bom. Eu vou ser bem breve e no encaminhamento de repente eu tiro algumas dúvidas e também me coloco já à disposição de todos os colegas deputados para tirar quaisquer dúvidas que surgirem sobre esse projeto. Como eu estava dizendo, desde o início deste mandato eu tenho me dedicado a este projeto. Foram meses dedicados para escrever. Foi um projeto que...

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Deputado, desculpe. Nós temos aqui mais uma questão de ordem do deputado Sergio Victor. Pois não, deputado. Qual é a questão de ordem de Vossa Excelência?

 

O SR. SERGIO VICTOR - NOVO - PARA QUESTÃO DE ORDEM - Pela ordem, presidente. Desculpe, deputado Daniel, te atrapalhar aqui. A minha questão de ordem era: se eu me inscrever, eu posso passar a palavra para o deputado Daniel ao final disso, certo?

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Perfeito, regimental. O senhor pode fazer isso sim.

 

O SR. SERGIO VICTOR - NOVO - Para deixá-lo por último. Deputado Daniel, caso você queira falar...

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - É a questão de ordem de Vossa Excelência? Muito obrigado. Devolvo a palavra então ao deputado Daniel José.

 

O SR. DANIEL JOSÉ - NOVO – SEM REVISÃO DO ORADOR - Obrigado, deputado Sergio Victor. Eu vou tentar ser breve. Eu imagino que todos estejam já, enfim, querendo que a gente já vote e dê prosseguimento. Mas, enfim, como eu já vinha dizendo, este é um projeto que foram meses de trabalho com muitas mãos participando da formulação deste projeto.

Pessoas de diversas organizações, especialistas em Educação, especialistas de diversas áreas da Gestão Pública, em Agricultura, com secretários de Estado do Governo de São Paulo, tentando sempre me adequar de acordo com o que algumas secretarias também esperam, uma vez que elas vão ser impactadas. Dialogamos também com vários municípios, com vários prefeitos, coletando opiniões e avaliações.

Mais uma vez, é um projeto que eu tenho um carinho muito grande por conta disso e porque para mim... Eu vim para a Assembleia Legislativa com essa agenda de tentar fazer com que o trabalho que a gente for desempenhar juntos aqui nesta Assembleia impacte de maneira real na vida dos milhões de crianças e jovens no estado de São Paulo.

Eu sempre falo isso, mas eu vim de uma origem tipicamente brasileira, uma origem simples, uma família numerosa de onze filhos. Minha mãe era diarista, o meu pai era contínuo e eu só tive as oportunidades que eu tive ao longo da minha vida e só estou aqui hoje porque eu tive bolsas de estudos.

E uma das minhas missões aqui - talvez a missão mais importante durante estes quatro anos de mandato - é fazer com que as crianças e jovens no futuro tenham mais oportunidades sem terem que depender de bolsas de estudos, que todos tenham oportunidade para conseguir progredir, para conseguir ter bons trabalhos. Enfim, para se tornarem bons cidadãos, bons profissionais, bons indivíduos.

 Então esse é o meu intuito, essa é a minha agenda aqui na Assembleia Legislativa, e de todos os projetos que eu avaliei, que eu pesquisei, esse talvez seja um dos que tem maior possibilidade de gerar impacto.

E eu não estou falando isso como um chute, porque vários pesquisadores já se debruçaram sobre os resultados que esse tipo de iniciativa causa na aprendizagem dos alunos de diversos estados.

Mais uma vez: é um projeto que não veio da minha cabeça. Ele é um projeto que já existe, já está funcionando em alguns outros estados do Brasil. Por exemplo, no Ceará, foi implementado em 2007, e lá já dá para perceber bastante o impacto na aprendizagem no Ensino Fundamental por conta dos incentivos que são gerados pela alteração dos critérios de repasse do ICMS para esses municípios com base em desempenho em Educação de fato: então aprendizagem de português e matemática, redução do abandono escolar.

Então esse é um projeto que, enfim, já existe em alguns estados. Ele já tem estudos que mostram, que provam que ele tem um impacto positivo na vida dos alunos. Então daqui a alguns anos a gente vai poder falar que, pelo fato de a Assembleia ter aprovado este projeto, milhões de alunos no estado de São Paulo vão ter notas maiores, vão ter menos abandono escolar, justamente por conta do alinhamento de incentivos que a gente poderá realizar através deste projeto.

Mais um ponto que eu acho que é importante falar sobre ele é que a fórmula da qualidade da Educação municipal que é criada através deste projeto não pune os municípios que tenham notas baixas.

Ela na verdade gera incentivos para que aqueles municípios que ficaram para trás tenham mais chances de serem premiados, de terem premiações maiores pela evolução de um ano para o outro.

Então, dessa maneira a gente impede - o que é uma preocupação que eu acredito que muitos dos senhores tenham - de só premiar aqueles municípios que tenham notas altas.

Então o nosso objetivo é justamente fazer com que os municípios que ficaram para trás, que têm notas baixas, tenham ainda mais incentivos em termos de premiação para ter um avanço maior na Educação de fato e de fato buscar evoluir a nota dos alunos em português, matemática, e por aí vai.

Eu acredito que este projeto é muito importante porque esse recurso do ICMS é um recurso que os prefeitos têm uma autonomia total para poderem utilizar. Não é um recurso que vem carimbado e, portanto, é um recurso muito valioso.

Durante todo esse período, enfim, elaborando o projeto, foram feitas algumas alterações. Sendo aprovada a urgência, vai poder apresentar no congresso de comissões uma versão final com várias melhorias.

Entendo que tem alguns pontos que de fato a versão inicial precisava de melhorias. Por exemplo, uma delas é a criação de um indicador destinado para os municípios com menor IDH do Estado. Então é algo que não existia antes, que, por iniciativa de alguns especialistas e inclusive de membros do governo, foi acatado.

Tem uma série de alterações pontuais que a gente vai apresentar no congresso de comissões. Enfim, eu me coloco aqui à disposição dos colegas para discutir este projeto. Estou aqui sempre à disposição, inclusive fora aqui do plenário.

Eu acredito que é importante gerar esse incentivo para que os prefeitos do estado de São Paulo busquem de fato entregar um resultado cada vez melhor na Educação, traduzido nos indicadores que são aqueles indicadores fim que a gente tanto busca valorizar, que é a aprendizagem do aluno de português, matemática, redução do abandono escolar, redução de reprovações.

Enfim, me coloco à disposição. Peço também ajuda para os deputados para votarem a favor da urgência deste projeto.

Muito obrigado, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Obrigado, nobre deputado. A próxima oradora inscrita é a deputada Janaina Paschoal. Tem V. Exa. a palavra.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Pela ordem, Sr. Presidente. Cumprimento V. Exa., cumprimento todos os colegas. Já antecipo que votarei favoravelmente à urgência do projeto do deputado Daniel.

Se V. Exa. ainda colocar em votação o projeto do deputado Dalben, também votarei favoravelmente à urgência e, posteriormente, debateremos o mérito dos dois projetos. Eu queria usar meu tempo hoje, Excelência, para externar aqui a minha indignação não como deputada apenas, mas como cidadã.

Entendo que hoje a Assembleia como um todo perdeu. Por que a Assembleia perdeu? Porque uma lei que foi debatida à exaustão nesta Assembleia Legislativa e foi votada e aprovada pela grande maioria da Casa; uma lei que depois foi sancionada pelo governador; uma lei que implica uma política pública de Saúde para mulheres e bebês foi declarada inconstitucional pelo Tribunal de Justiça.

Obviamente, eu não vou aqui criticar o Tribunal nem partir para o debate de intervenção de um poder no outro; não é esse o ponto. Vou aguardar o acórdão, vou analisar o acórdão. Pelo que foi veiculado, o fundamento central foi o da incompetência da Casa. Respeito, mas não concordo com esse fundamento.

Temos, sim, competência concorrente com a esfera federal para legislar sobre Saúde. Acho que há vários precedentes, como o do amianto e a própria decisão mais recente do Supremo Tribunal Federal, concedendo aos estados o poder para criar política para o enfrentamento da pandemia. Então temos muitos argumentos jurídicos para questionar, respeitosamente, como sempre, essa decisão.

Mas o ponto que me faz me manifestar neste momento é a indignação de ter sido um deputado da Casa a contestar a decisão desta mesma Casa. Então, um deputado da Casa, que não se conformou em perder.

Um deputado da Casa que não se conforma que uma deputada não o adule, não o reverencie, não o obedeça. Que não se conforma com a decisão da maioria. Vai ao tribunal para derrubar uma lei que é muito importante para a população mais pobre.

Só as mulheres mais carentes sabem o que é chegar numa maternidade, com nove meses de gestação, 40 semanas, muitas vezes de ônibus, e ouvir que tem que voltar para casa para esperar a hora do parto.

Só essas mulheres sabem o que é implorar para fazer uma cesariana e ter que aguentar 14, 15, 17… Já acompanhei um caso concreto de 40 horas de dor, implorando uma cesariana, implorando anestesia, e ouvindo que aquela situação, de verdadeira tortura, é melhor para ela.

Só as mulheres pobres sabem o que é chegar com o bebê vivo na barriga e ter que tentar um parto normal - já visivelmente inviável - e receber a notícia que o bebê morreu no ventre ou logo após o nascimento por falta de oxigênio.

Da mesma maneira, só as mulheres pobres sabem o que é ter um bebê com paralisia cerebral decorrente da demora na realização do parto. Quantas mulheres dizem “o meu bebê passou do tempo”.

Então foi um deputado desta Casa que, objetivando me atingir, conseguiu derrubar uma lei importante, uma lei para a qual tínhamos, sim, competência, e com isso prejudicou as famílias mais simples.

Quero agradecer imensamente o trabalho da Procuradoria da Casa, que fez a defesa. As pessoas podem não saber, mas nós, deputados, não podemos fazer a defesa diretamente. Então foi a Procuradoria da Casa que, com seriedade, dedicação e esmero, fez a defesa da lei. Já entrou em contato comigo, se comprometendo a interpor todos os recursos cabíveis.

Mas, além das famílias carentes, perdeu a Casa. Por que perdeu a Casa? Porque esse julgado vai ser um precedente para diminuir ainda mais a nossa competência. A Assembleia Legislativa de São Paulo, que custa mais de 1 bilhão para o contribuinte, fica condenada a só fazer leis de denominação de ruas, de datas comemorativas, de denominação e criação de semanas, como queria o deputado Campos Machado, que conseguiu, por vaidade, derrubar esta lei. Vamos ficar condenados a homenagear e criar o Dia do Bauru, porque são esses os projetos que ele apresenta aqui na Casa.

Então é muito importante que a população de São Paulo saiba que hoje as famílias carentes perderam um instrumento de cidadania, um instrumento de saúde, um instrumento de dignidade humana.

Eu seguirei lutando por este projeto, por este direito, porque ele é constitucional, tanto sob o ângulo federal quanto estadual, e porque ele é concernente e coerente com os princípios que formam a bioética, sobretudo o princípio da autonomia de pacientes e médicos.

Não é possível que as mulheres ricas tenham o poder de participarem da decisão de como serão os seus partos, e as mulheres pobres sejam obrigadas a calar. Não é possível que as feministas lutem para que as mulheres tenham o direito de matar os próprios bebês, tenham o direito de chegar no hospital público e fazer o aborto, e o dinheiro do contribuinte pagar.

E essas mesmas mulheres, muitas que não têm filhos, venham a público querer tirar da mulher pobre, da mulher vulnerável, o direito de decidir como é que seu filho, como é que sua filha vai nascer.

Então fica aqui a indignação pelo fato de um deputado, por vaidade, por uma questão pessoal comigo, ter utilizado todo o seu poder, todos os seus recursos, para destruir uma lei que trazia mais competência... Na verdade, que concretizava a competência desta Casa, que implicava uma política pública e favorecia a população mais carente.

Era isso. Sr. Presidente. Quando eu tiver acesso ao acórdão, eu comento os detalhes também na tribuna, seja virtual, seja presencial.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Obrigado, deputada Janaina Paschoal. Próximo orador, deputado Teonilio Barba. Tem V. Exa. a palavra. Abra o áudio de Vossa Excelência. Pronto, ok.

 

O SR. TEONILIO BARBA LULA - PT - Certo, presidente. Deixa eu só arrumar o meu aparelho aqui, presidente. Silenciar para não atrapalhar o debate. Sr. Presidente Gilmaci Santos, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, me inscrevi para debater rapidamente o projeto…

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Deputado Barba, me perdoe, me desculpe. É que o deputado Carlão está pedindo uma questão de ordem. Preservado o tempo de V. Exa., vamos responder o deputado Carlão Pignatari. Deputado, qual é a questão de ordem?

 

O SR. CARLÃO PIGNATARI - PSDB - PARA QUESTÃO DE ORDEM - Boa tarde, presidente; boa tarde, deputados. Eu queria fazer uma questão de ordem. Se entrar o número de quórum, podemos votar o projeto do deputado Dalben, ou precisamos chamar uma outra extra, presidente?

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Deputado, ainda não temos quórum para votar o do deputado Daniel José também. Uma vez havendo quórum, e conseguindo votar o requerimento do deputado Heni e o projeto do deputado Daniel José, sim, poderíamos convocar uma extra para deliberar.

 

O SR. CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Em seguida, outra? Em dez minutos?

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Outra extra. Nesta sessão não é possível retornar ao projeto do Dalben.

 

O SR. CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Eu quero retirar a minha inscrição, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Obrigado. Devolvo a palavra ao deputado Teonilio Barba.

 

O SR. TEONILIO BARBA LULA - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR -Obrigado, presidente. Quero saudar todas as deputadas e todos os deputados presentes. Quero dizer que me inscrevi porque a intenção nem é obstruir agora o projeto do Daniel José, é mais para a gente trabalhar um pouco no debate e poder orientar a minha bancada, porque a gente não tinha feito isso ainda.

Mas, antes de entrar nesse debate, presidente, eu quero dizer que é muito ruim para nós. Trabalhamos ontem, fizemos duas extraordinárias com um quórum altíssimo, altíssimo, para discutir o projeto do Detran. No dia de discutir projetos dos deputados, os próprios deputados não dão atenção.

Vamos discutir o primeiro projeto, do deputado Dirceu Dalben, que é negativar o nome no Cadin, e a gente não tem quórum para votar o projeto. Só teve uma inscrição. Ninguém quis obstruir, até porque entendo que a maioria deverá votar a favor desse projeto.

Então quero deixar aqui uma reclamação com os deputados. Nós temos que ter responsabilidade com os projetos de deputados. Quando é projeto do governo, a base aliada tem uma coisa assim…

Ontem, para votar o Detran, uma hora eles não tinham quórum, mas de repente o Carlão mobilizou e de repente botou 53, 54 votos fácil, fácil. Espero que você dê uma mobilizada, Carlão, para que a gente vote as urgências, os projetos dos deputados, para depois fazer o congresso de comissões e depois entrar na lista para que a gente tenha que votar a favor ou contra, aprove ou desaprove, porque é muito ruim.

Projetos do governo, nós estamos desde o dia 17 ou 20 e pouco de março discutindo o decreto de calamidade pública. Aprovamos, no apagar das luzes, o PPA para poder ajudar a facilitar as condições e poder fazer o trabalho remoto, liberar os deputados que, como eu, também são grupos de risco, têm mais de 60 anos, têm alguma comorbidade.

Então, na hora de votar os projetos de deputados, a gente não tem quórum suficiente. Espero que daqui a pouco tenha. Parece que está quase dando quórum, porque tem 58 pessoas, oito que acompanham o presidente. Então deve ter 50 deputados, que dá para a gente deliberar as urgências dos projetos.

Essa é a primeira coisa. A outra coisa é dialogar um pouco com o deputado Daniel José. Dei uma lida no projeto agora. Eu tinha lido lá no começo, mas dei uma lida agora, e me preocupa muito o projeto do deputado, porque como é feito com o dinheiro, hoje, da Educação, o dinheiro que é destinado à Educação? Ele é dividido pelos municípios de maneira equitativa, de maneira igual.

Uma coisa é quando você tem dinheiro a mais, para você propor que haja um prêmio para alguém. O que fizeram em Brasília, o governo golpista do Michel Temer, quando congelou o teto dos gastos com a Emenda 95, e a ideia era congelar - diga-se de passagem - principalmente a verba da Educação e a verba da Saúde, conseguiram aprovar isso. Isso não é verba.

Estamos caminhando para dezembro agora. Se o próximo ministro que vier, da Educação, for igual àquele maluco do Weintraub, que é um preconceituoso, que a última atitude dele, como ministro, não deveria nunca ter passado perto daquilo... Por mais péssimo que seja o Bolsonaro, nunca deveria ter chamado um cara preconceituoso e maldoso.

A última medida dele foi extinguir a política de cotas para negros, indígenas e pessoas com deficiência nas universidades. Então mostra todo o preconceito que o cara carregava, o ódio que ele tem de uma certa raça, de um certo povo.

Então tomara que venha um ministro que consiga dialogar não só a questão dos institutos federais, das universidades federais, que é tarefa do MEC, mas também discutir a questão do Fundeb, a questão do FNDE. Estamos chegando ao dia 31 de dezembro, o plano decenal do Fundeb acaba. Tem que ser rediscutido, senão os estados vão ter o Fundeb.

Aí o deputado propõe um projeto - que eu tenho que respeitar, é lógico, um deputado pode propor -, mas que diz o seguinte: a viabilidade, pertinência e relevância de um índice de qualidade da Educação.

A criação de um índice municipal da Educação. O IQEM que ele está propondo. Dois: a eficácia para a elevação da qualidade da Educação, de utilizar o IQEM como critério de repartição de cota-parte do ICMS. O que vai acontecer com os municípios pobres, os municípios que têm menos recursos?

Moro numa cidade rica, uma cidade que tem seis montadoras, uma cidade que tem um polo industrial muito forte, uma arrecadação de ISS muito forte, uma arrecadação de ICMS muito forte. Não só a cidade que eu moro, mas o ABC como um todo.

O ABC como um todo, o potencial da receita do ABC como um todo é do tamanho do estado do Rio Grande do Sul. Não estou falando de qualquer estado. Estou falando do estado do Rio Grande do Sul. A receita do ABC é essa.

Então como é que fica Pedra Bela, que tem seis mil habitantes? Como é que ficam cidades que têm um índice IDH muito menor? O IDH é o tripé da renda e do desenvolvimento. Ele é com base no salário, na Educação e no acesso à Saúde.

Então, Daniel José, eu queria dialogar um pouco sobre isso. Porque, mesmo você citando o caso do Ceará, que é um estado onde o PT governa em parceria com o PSB e com outros partidos há vários anos, para mim ainda não serve de paradigma, porque você vai criar, você pode criar uma coisa...

Gente, eu trabalhei no setor privado. Lá a gente disputa uma coisa chamada PLR, deputado Milton Leite. O que é PLR? Participação nos Lucros e Resultados. Então, quanto mais aumentava a produtividade dos trabalhadores, mais a empresa tinha condições de aumentar a participação nos lucros. Mas por quê? Porque ela tem um caixa para isso. O nosso caixa da Educação no Brasil não é isso.

O nosso caixa da Educação no Brasil está passando por grandes dificuldades, da formação e requalificação dos nossos professores do ensino público, que já são heróis. São heróis. Enfrentar salas de aula aqui no estado de São Paulo, com 50 alunos, 55 alunos, 60 alunos...

Os professores universitários enfrentarem salas com 120 alunos, igual quando eu estudei ciência econômica, minha sala tinha 120 alunos. Era no setor privado, mas tinha 120 alunos. Não importa o professor, ele pode dar aula no setor público ou privado; a tarefa é a mesma. Então, como são as condições de trabalho desse povo?

Então, o projeto que propõe o deputado Daniel José... Ele está falando que vai fazer melhorias no Congresso de Comissões, eu quero ver. Inclusive, se puder mandar antes...

Eu não sei se ele chegou a conversar com a Professora Bebel, que é quem melhor, na nossa bancada, dialoga o debate da Educação. Não sei se chegou a conversar ou não, mas eu estou aqui para orientar a nossa bancada.

Nós não vamos obstruir hoje, porque é urgência, mas só para orientar nossa bancada que nesse projeto nós vamos votar contra. No do Cadin, nós vamos votar a favor, e nesse aqui nós votaremos contra, mas é só... Se na bancada alguém quiser falar alguma coisa, fala, conversa, mas é só para orientar para isso, ok?

Muito obrigado, Sr. Presidente. Não vou utilizar meu tempo todo, ok, Sr. Presidente?

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Obrigado, deputado Barba. Nós temos agora mais uma questão de ordem, aqui, do nobre deputado Estevam Galvão. Pois não, deputado Estevam, qual é a questão de ordem de Vossa Excelência?

 

O SR. ESTEVAM GALVÃO - DEM - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Deputado, qual é a questão de ordem?

 

O SR. ESTEVAM GALVÃO - DEM - Sr. Presidente, não é bem uma questão de ordem. Eu me inscrevi em questão de ordem, porque eu acho que não sei lidar bem...

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Mas, deputado...

 

O SR. ESTEVAM GALVÃO - DEM - São 30 segundos.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Mas infelizmente não podemos fazer isso, abrir exceção. Deputado, desculpa. (Vozes sobrepostas.)

 

O SR. ESTEVAM GALVÃO - DEM - Eu insisto. Só para dar um recado.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Deputado, por favor. Deputado, sinto muito.

 

O SR. ESTEVAM GALVÃO - DEM - Nós estamos votando apenas a urgência...

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - É a urgência, deputado. Obrigado, deputado. A questão de ordem...

Vamos passar a palavra agora ao deputado Barros Munhoz.

 

O SR. BARROS MUNHOZ - PSB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, querido amigo deputado Gilmaci, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, meu querido povo da Assembleia Legislativa, do qual eu estou sentindo muita saudade.

Olha, pessoal, essa urgência não pode passar de maneira alguma. Isso vai ser a maior agressão já feita com relação à estrutura administrativa regional, municipal, estadual, federal, do Brasil.

É um atestado de morte a pelo menos 550 prefeituras do estado de São Paulo. Eu vou fazer uma breve explanação. Parabenizo o deputado Daniel José, só que ele não conhece absolutamente nada... Isto não se ensina nas faculdades americanas, onde ele teve bolsa, a realidade dos municípios paulistas e brasileiros, então eu vou ensinar para ele.

Aliás, ele não devia estar propondo, nesse seu projeto, simplesmente alteração da Lei no 3.201, de 1981. Porque teve um secretário da Agricultura de São Paulo que motivou o governador Fleury a encaminhar para a Assembleia e, depois de milhares, milhões de estudos feitos pela Secretaria da Fazenda, discutidos pelos 545 municípios que tinha na época - não tinha 645...

Nossa senhora! Acomodando interesses de Paulo Maluf, prefeito da capital, do prefeito de Paulínia, com os interesses dos demais municípios do estado, foi aprovada uma lei - 8.510 -, para minha honra, para meu orgulho de municipalista, prefeito que fui três vezes da minha cidade, para minha honra de um deputado que vai um dia dizer: “eu sugeri ao governador que encaminhasse à Assembleia Legislativa um projeto de lei que fizesse um pouco mais de justiça aos municípios paulistas na distribuição do ICMS do estado”.

Eu fui para o Ministério da Agricultura do presidente Itamar Franco, acompanhava dia a dia o andamento desse projeto. O ministro que me sucedeu, pouco depois de mim, que eu indiquei para secretário no meu lugar, ao governador Fleury, o Dr. Roberto Rodrigues, levou adiante o projeto. E eu voltei para a Assembleia e consegui fazer o projeto ser aprovado, com oposição dos grandes municípios.

O Maluf... Posso imitar o Maluf, não fica chato? É péssima a imitação, mas vocês vão me perdoar. “Alô, Barros Munhoz, o que é que você está fazendo aí? Você quer quebrar São Paulo, Barros Munhoz?”. “Que isso, governador?

O senhor vai perder 4% do ICMS. O senhor tem outras receitas, o IPTU de São Paulo é gigantesco. Nós vamos passar 4% para os municípios que estão quebrados; municípios agrícolas não têm receita de ICMS, governador Maluf”. Porque município agrícola...

Eu vou explicar agora, então, vai. Vou explicar. Como é a Constituição Federal? O valor que cabe aos municípios, do ICMS, tem que ser 75%, no mínimo, o valor adicionado de cada município.

O que é o valor adicionado? É a diferença entre o valor de venda de um produto e a diferença de compra. Ou seja, é o valor que se adiciona ao valor comprado, quando da venda. Por isso, se chama valor adicionado.

A indústria, por exemplo, indústria farmacêutica, compra uma matéria-prima por um. E processa, processa, processa, gasta com pesquisa, gasta com isso, gasta com aquilo, vende por 100. Então, qual é o valor adicionado? É 99 reais. Comprou por um, vendeu por 100; 99 por cento. Tem várias outras indústrias que têm o valor adicionado; isso é decrescente.

Chega ao agrícola, ele compra... Ele produz uma batata e vende, ou melhor, ele compra um produto e gasta tanto nesse produto que, quando ele vende, o valor adicionado é quase nada. Ele gasta 20 para produzir batata e vende por 25, 22. Quando não vende por 14; quando não tem prejuízo. É valor “inadicionado” que tem, na verdade.

Então, os outros fatores são: população do município, que tem um percentual. É fácil dizer quanto era aqui... A minha lei mudou. Então, o que acontecia aqui? São Paulo atribuía 80% do valor adicionado; era pior do que no resto do Brasil. “Então, governador Fleury, vamos baixar para 75, que é o mínimo, já melhora para os municípios agrícolas, para os municípios pobres”.

Porque nós estamos vivendo, minha gente, o seguinte: o empobrecimento não é do campo, o esvaziamento não é do campo, é dos municípios agrícolas. Araçatuba... Se eu falar de Araçatuba agora, eu vou chorar, porque eu soube que morreu meu amigo (Ininteligível.). Vou falar de Adamantina.

Adamantina... Há um esvaziamento, é o êxodo do município agrícola, enchendo os grandes centros. E eles ficam pobres, com as casas abandonadas, se perdendo. E aqui a gente gastando trilhões de reais para fazer cadeia e para fazer casa popular, para receber a população que vem do campo para cá, que vem dos municípios agrícolas para cá.

Então, vamos fortalecer os agrícolas, deixar o pessoal mais lá. Para isso, você tem que dar condições. Então, como é que nós fizemos? Houve tanta discussão, nós não conseguimos passar 5% para os agrícolas. Mas fizemos uma coisa melhor: reduziu de 80 para 76; isso está aqui, não é na 3.201, deputado Daniel. O senhor precisa retificar o seu projeto antes de apresentá-lo novamente, se assim o desejar. Seu projeto está errado.

O que regula esse assunto no estado de São Paulo é a Lei Barros Munhoz, é a Lei no 8.510, de 23 de dezembro de 1981. Eu tenho uma foto maravilhosa do Fleury sancionando essa lei. Estava ao meu lado Michel Temer, estava ao meu lado Roberto Rodrigues, estava ao meu lado Fleury, estava ao meu lado o Serra, estava ao meu lado tanta gente.

Mas estava ao meu lado - e eu guardo essa foto com muito carinho dentro do meu coração - Ulysses Guimarães, que falou: “a salvação do Brasil é uma só: é o fortalecimento dos municípios. Não tem outro caminho. E o fortalecimento da agricultura”.

Saibam, minha gente, que todo dinheiro das contas correntes no Brasil, dos bancos que tinham lá, não rendia juros para ninguém. Sabe por quê? Porque Ulysses Guimarães dizia o seguinte: “a melhor aplicação desse dinheiro que está parado nos bancos não é render juros aos seus titulares, é ser aplicado sem cobrança de juros na agricultura.” Porque toda agricultura desenvolvida do mundo é subsidiada, e aqui no Brasil virou palavrão falar em subsídio à agricultura.

Então, é o pequeno agricultor que sofre. Sua o rosto do pequeno agricultor. É todo marcado, é a rusga de tanto suor, de tanta lágrima, por tanta injustiça por como ele é tratado neste país. Então, minha gente, nós fizemos um pouco de justiça. Eu tenho uma tabela que eu vou distribuir a vocês, deputados. Que maravilha! Você pega quem perdeu mais: São Paulo, Paulínia... Paulínia, sabe quanto recebe de ICMS hoje, minha gente?

Teonilio Barba, meu querido amigo, vamos pegar aqui uma cidade de 300 mil habitantes ou mais. Como é que chama, aqui bem pertinho... Não é Itaquaquecetuba. É Carapicuíba.

Eu vou dizer do meu tempo: Carapicuíba, com 300 mil habitantes, tinha 60 milhões de reais por ano, de ICMS. Sabe quanto tinha Paulínia naquele ano, com 50 mil habitantes? Um bilhão de reais. Então, minha gente, era a mais profunda injustiça que existia. Os que menos podem, os que mais precisam eram os que menos ganhavam.

Então, nós fizemos uma correção: fica 76 por valor adicionado, acalma um pouco o Maluf, o prefeito de Paulínia, o prefeito de Guarani do Oeste - olha, Carlão, como eu estou bom de cabeça ainda.

Depois, os 13% com base na população, 5% com base no valor da receita tributária própria, porque tinha município que não cobrava IPTU, tamanho era o valor.

Por exemplo, Paulínia. Paulínia chegou a um ponto, minha gente... Ele não cobrava passagem de ônibus. O município pagava. Aí, como ele não tinha mais o que fazer... Dalben, você que é próximo lá, conhece a região: sabe o que Paulínia propôs, o prefeito? Cobrir o centro das cidades. E para quê? Para ninguém tomar chuva em dia de chuva.

Cobriu o centro da cidade, projeto dele, mais ou menos, em valores de hoje, uns 70, 80 milhões. Esbanjava dinheiro. Enquanto isso, os municípios carentes passando fome. O munícipio não tem dinheiro para cumprir 25% do orçamento da Educação, 15% do orçamento da Saúde, mais não sei o quê, mais não sei o quê.

Só quem conhece qualquer prefeitura de 50 mil habitantes para baixo sabe do que estou falando. Ser prefeito é um martírio. Ser prefeito é um martírio. Eles são abnegados. Essa urgência não pode ser aprovada hoje, presidente.

Eu vou trazer aqui, 600 municípios de São Paulo, para falar para mim “você não sabe do que você está falando”. Você é novo, você é brilhante, você está querendo fazer uma bela carreira, mas você está falando abobrinha. Você está matando 500 dos municípios do estado de São Paulo, minha gente.

Eu não posso tolerar, não é porque a lei tem meu nome, não. Eu mudo para Bastião da Silva. Lei Bastião da Silva, não tem problema. Agora, isso é uma excrecência. Isso daqui é quem nunca foi, meu Deus do Céu, o povo de Bragança vai te execrar, vai te fazer mudar de lá. E olha que Bragança tem um belíssimo orçamento, certo, mas não tem, minha gente. Isso daqui é salvação da lavoura.

Eu me lembro, só um município, mas falo com saudade, é lá da região norte também. Mas eu posso falar de 200 municípios que tiveram aumento, só no salto. Vou falar de Miguelópolis.

Miguelópolis teve um aumento de 150% no seu índice de participação no (Inaudível.). O que quis dizer isso? Quis dizer que Miguelópolis recebeu uma cota-parte de um milhão por mês, até dezembro de 2003. Em janeiro de 2004, ele recebeu uma cota-parte de 250 mil reais. Entendeu?

E assim eu posso lhe falar. Fiz uma tabelinha, quantos cresceram mais de 300%, quantos cresceram mais de 200. Eu virei um ídolo. Eu era o prefeito modestíssimo de Itapira. Eu virei ministro da Agricultura. Eu fui, de 40 mil votos, para 200 mil votos. É o povo do campo reconhecendo que alguém olhou por ele.

Agora vem um menino, bem-intencionado, bacana, mas que, de novo, nesse projeto, está apresentando algo que é uma calamidade. Daniel, converse com os agricultores, porque é agronegócio que nos sustenta, não é bolsa de estudos, não, meu amigo. Bolsa de estudo é consequência. Quem sustenta este país chamado Brasil ainda é a agricultura e a pecuária. Não é, infelizmente, a pesca, como deveria ser. É o agronegócio.

No meu tempo de ministro, na primeira palestra que eu fui fazer, eu falava “o agronegócio”. “Não, você está falando do agrobusiness.” Falei: “agrobusiness é para vocês. Para mim é agronegócio”. Entendeu? É fazer do que o Brasil fez da soja, é com a criação do Instituto Agronômico de Campinas por Dom Pedro II. A criação da Embrapa, pelo ...

 

O SR PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Nobre deputado, o tempo de V.Exa. já encerrou. A sua conclusão.

 

O SR. BARROS MUNHOZ - PSB - Um segundo, por favor, presidente. É o maior brasileiro, quem mais fez pela agricultura, um sujeito chamado Alysson Paulinelli, que está acima do Roberto Rodrigues. Depois é o Roberto. Alysson Paulinelli fez a Embrapa. O Brasil produzia um quinto do que a soja americana. Hoje é produtividade, não é em quantidade só, não.

Hoje produz mais o Brasil. É o agronegócio que nos sustenta. Sem o agro não tem negócio. Sem ICMS não tem município agrícola. Este projeto é a maior aberração que já foi apresentada por alguém na Assembleia Legislativa de São Paulo. Daniel José, imploro, peço, suplico, tire este...

           

O SR PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Para sua conclusão, deputado.

Não havendo mais oradores inscritos, está encerrada a discussão. Neste momento, vou abrir o chat para os Srs. Deputados e seus líderes que queiram fazer encaminhamento. Está aberto neste momento o chat, para que seja feita a inscrição.

Enquanto isso, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, vou fazer aqui uma convocação para uma segunda extra, para que possamos deliberar então sobre a oportunidade de votar o requerimento do líder, André do Prado, ao projeto do Dirceu Dalben.

Sras. Deputadas e Srs. Deputados, nos termos do Art. 100, Inciso I, do Regimento Interno, combinado com o Ato da Mesa nº 4, de 24 de março de 2020, convoco V.Exas. para a 33ª Sessão Extraordinária em Ambiente Virtual, transmitida ao vivo pela Rede Alesp, a realizar-se hoje, 10 minutos após o encerramento da presente sessão, com a finalidade de ser apreciada a seguinte Ordem do Dia:

Votação. Requerimento de Urgência de autoria do nobre deputado André do Prado ao Projeto de lei 461/2019, de autoria do nobre deputado Dirceu Dalben.

Vamos iniciar a votação.

Como vota o nobre deputado Adalberto Freitas? (Pausa.) Deputado Adalberto Freitas. (Ausente.) Nobre deputada Adriana Borgo. (Pausa.) Deputada Adriana Borgo. (Ausente.) Nobre deputado Agente Federal Danilo Balas (Pausa.) Deputado Danilo Balas. (Ausente.) Deputado Alex Madureira. (Pausa.) Deputado Alex Madureira.

Eu tinha visto o Alex aqui… Precisa abrir o áudio, o vídeo, deputado. Vota na próxima então, na sua chamada. Deputado Alexandre Pereira. (Pausa.) Deputado Alexandre Pereira. (Ausente.) Deputado Altair Moraes.

 

O SR. ALTAIR MORAES - REPUBLICANOS - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. ALTAIR MORAES - REPUBLICANOS - Sr. Presidente, quero colocar o Republicanos em obstrução, e eu sigo em obstrução também, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Republicanos em obstrução. Obrigado, deputado. Deputada Analice Fernandes. (Pausa.) Abra o áudio de V. Exa., deputada Analice Fernandes. Não estou vendo… Vai poder votar na próxima chamada também, ok?

Deputado André do Prado. (Pausa.) Deputado André do Prado.

 

O SR. ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. ANDRÉ DO PRADO - PL - Eu coloco o PL em obstrução e também permaneço em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Ok, deputado, registrado. Deputado Aprigio. Só abrir o áudio de V. Exa., deputado.

 

O SR. APRIGIO - PODE - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. APRIGIO - PODE - Para votar “sim”, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrado o voto de Vossa Excelência. Deputado Arthur do Val. (Pausa.) Deputado Arthur do Val.

 

O SR. ARTHUR DO VAL - PATRIOTA - Pela ordem, Sr. Presidente. Voto “sim”.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrado o voto de Vossa Excelência. Deputado Ataide Teruel. (Pausa.) Deputado Ataide Teruel. (Ausente.) Deputado Barros Munhoz.

 

O SR. BARROZ MUNHOZ - PSB - Pela ordem. Não houve encaminhamento, presidente?

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Nós solicitamos, mas não se inscreveram a tempo, deputado.

 

O SR. BARROZ MUNHOZ - PSB - Então eu me abstenho e coloco também… Não é obstrução não, é só abstenção minha.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - O seu voto é abstenção?

 

O SR. BARROZ MUNHOZ - PSB - É abstenção.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrado o voto de Vossa Excelência. Deputada Beth Sahão. (Pausa.) Deputada Beth Sahão. (Ausente.) Deputado Bruno Ganem. (Pausa.) Deputado Bruno Ganem.

 

O SR. BRUNO GANEM - PODE - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. BRUNO GANEM - PODE - Eu voto “sim”.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrado o voto de Vossa Excelência. Deputado Caio França. (Pausa.) Deputado Caio França. (Ausente.) Vota na próxima chamada. Deputado Campos Machado. (Pausa.) Deputado Campos Machado. (Ausente.) Deputada Carla Morando.

 

A SRA. CARLA MORANDO - PSDB - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Como vota Vossa Excelência?

 

A SRA. CARLA MORANDO - PSDB - Para colocar o PSDB em obstrução, e o meu em abstenção.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrado o voto de Vossa Excelência. Deputado Carlão Pignatari.

 

O SR. CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Eu sei que não é corriqueiro, mas eu falei com o Daniel José hoje para votar a urgência. Eu vou votar “sim”, porque eu voto “sim” com todas as urgências. Mas que a gente possa deixar 15 dias para a frente esse projeto, para fazer um congresso de comissões para poder analisar. Ele mudou o projeto, ele mandou hoje para mim o projeto dele, da última redação, e eu não tive tempo de analisar. Mas na urgência eu voto “sim”.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrado o voto de Vossa Excelência. Deputado Carlos Cezar.

 

O SR. CARLOS CEZAR - PSB - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. CARLOS CEZAR - PSB - Para votar “sim”, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrado o voto de Vossa Excelência. Deputado Carlos Giannazi. (Pausa.) Deputado Carlos Giannazi. (Ausente.) Deputado Castello Branco. (Pausa.) Deputado Castello Branco. (Ausente.) Deputado Cauê Macris. (Pausa.) Deputado Cauê Macris. (Ausente.) Deputado Cezar. (Pausa.) Deputado Cezar. (Ausente.) Deputado Conte Lopes.

 

O SR. CONTE LOPES - PP - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. CONTE LOPES - PP - Eu voto “abstenção”.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrado o voto de Vossa Excelência. Deputado Coronel Nishikawa.

 

O SR. CORONEL NISHIKAWA - PSL - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. CORONEL NISHIKAWA - PSL - Meu voto é “sim”.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrado o voto de Vossa Excelência. Deputado Coronel Telhada.

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Como vota V. Exa., deputado?

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP - Sr. Presidente, só me informe o… Eu não sei se o Delegado Olim está conectado. Se ele não estiver, eu sou o vice-líder do Progressistas. Eu colocaria o partido em obstrução e voto “sim” pela urgência.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrado o voto de V.Exa., e o Progressistas em obstrução. Deputado Daniel José.

 

O SR. DANIEL JOSÉ - NOVO - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. DANIEL JOSÉ - NOVO - Voto “sim”.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrado o voto de Vossa Excelência. Deputado Daniel Soares. (Pausa.) Deputado Daniel Soares. (Ausente.) Deputada Delegada Graciela. (Pausa.) Deputada Delegada Graciela. (Ausente.) Deputado Delegado Bruno Lima. (Pausa.) Deputado Delegado Bruno Lima. (Ausente.) Deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Delegado Olim. (Ausente.) Deputado Dirceu Dalben. Como vota V. Exa., deputado?

 

O SR. DIRCEU DALBEN - PL - Voto “sim”.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrado o voto de Vossa Excelência. Deputado Douglas Garcia. (Pausa.) Deputado Douglas Garcia. (Ausente.) Deputado Dr. Jorge do Carmo. (Pausa.) Dr. Jorge do Carmo. (Ausente.) Deputado Dra. Damaris Moura. (Pausa.) Deputada Dra. Damaris Moura. (Ausente.) Deputado Ed Thomas. (Pausa.) Deputado Ed Thomas. (Ausente.) Deputado Edmir Chedid. (Pausa.) Deputado Edmir Chedid. (Ausente.) Precisa abrir o áudio de V. Exa., deputado. Votamos na segunda chamada.

Deputada Edna Macedo. (Pausa.) (Vozes sobrepostas.) Deputada Edna Macedo.

 

A SRA. EDNA MACEDO - REPUBLICANOS - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Só um minutinho, deputada. Como vota Vossa Excelência?

 

A SRA. EDNA MACEDO - REPUBLICANOS - Eu voto “simpela urgência.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrado o voto de Vossa Excelência. Deputado Emidio de Souza. (Pausa.) Deputado Emidio de Souza. (Ausente.) Deputado Enio Tatto. (Pausa.) Deputado Enio Tatto. (Ausente.) Deputada Erica Malunguinho. (Pausa.) Deputada Erica Malunguinho. (Ausente.) Deputado Estevam Galvão.

 

O SR. ESTEVAM GALVÃO - DEM - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputado. Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. ESTEVAM GALVÃO - DEM - Sr. Presidente, em respeito à democracia, à urgência, eu voto “sim”. O objeto nós vamos discutir em plenário.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS – REPUBLICANOS - Registrado o voto de Vossa Excelência. Deputado Fernando Cury. (Pausa.) Deputado Fernando Cury. (Ausente.) Deputado Frederico d'Avila. (Pausa.) Deputado Frederico dAvila.

 

O SR. FREDERICO D'AVILA - PSL - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. FREDERICO D'AVILA - PSL - Abstenção, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrado o voto de Vossa Excelência. Deputado Gil Diniz. (Pausa.) Deputado Gil Diniz. (Ausente.)

Deputado Gilmaci Santos. O Republicanos está em obstrução. Então, permaneço na obstrução com o Republicanos. Deputado Heni Ozi Cukier. (Pausa.) Deputado Heni.

 

O SR. HENI OZI CUKIER - NOVO - Pela ordem.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. HENI OZI CUKIER - NOVO - Voto sim.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrado o voto de Vossa Excelência. Deputada Isa Penna. (Pausa.) Deputada Isa Penna. (Ausente.) Deputado Itamar Borges. (Pausa.) Deputado Itamar Borges. (Ausente.) Deputada Janaina Paschoal. (Pausa.) Deputada Janaina.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL – Voto sim, Excelência.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrado o voto de Vossa Excelência. Deputado Jorge Caruso. (Pausa.) Deputado Jorge Caruso. (Ausente.) Deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor. (Pausa.) Deputado Jorge Wilson. (Ausente.) Deputado José Américo. (Pausa.) Deputado José Américo. (Ausente.) Deputada Leci Brandão. (Pausa.) Deputada Leci Brandão. (Ausente.) Deputado Léo Oliveira. (Pausa.) Deputado Léo Oliveira. 

 

O SR. LÉO OLIVEIRA - MDB - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. LÉO OLIVEIRA - MDB - Abstenção.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrado o voto de Vossa Excelência. Deputada Leticia Aguiar. (Pausa.) Deputada Leticia Aguiar, precisa abrir o vídeo. Deputada Leticia Aguiar, não estou vendo V. Exa. no vídeo aqui ainda.

 

A SRA. LETICIA AGUIAR - PSL - Está me ouvindo?

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Agora, sim. Como vota Vossa Excelência?

 

A SRA. LETICIA AGUIAR - PSL - Voto sim.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrado o voto de Vossa Excelência. Deputado Luiz Fernando. (Pausa.) Deputado Luiz Fernando. (Ausente.) Deputado Major Mecca. (Pausa.) Deputado Major Mecca. (Ausente.) Deputada Márcia Lia. (Pausa.) Deputada Márcia Lia. (Ausente.) Deputado Marcio da Farmácia. (Pausa.) Deputado Marcio da Farmácia.

 

O SR. MARCIO DA FARMÁCIA - PODE - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. MARCIO DA FARMÁCIA - PODE - Voto sim, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrado o voto de Vossa Excelência. Deputado Marcio Nakashima. (Pausa.) Deputado Marcio Nakashima.

 

O SR. MARCIO NAKASHIMA - PDT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. MARCIO NAKASHIMA - PDT - Voto sim.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrado o voto de Vossa Excelência. Deputado Marcos Damasio. (Pausa.) Deputado Marcos Damasio.

 

O SR. MARCOS DAMASIO - PL - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. MARCOS DAMASIO - PL - Voto sim.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrado o voto de Vossa Excelência. Deputado Marcos Zerbini. (Pausa.) Deputado Marcos Zerbini.

 

O SR. MARCOS ZERBINI - PSDB - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. MARCOS ZERBINI - PSDB - Eu voto “sim” à urgência do projeto.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrado o voto de Vossa Excelência. Deputada Maria Lúcia Amary. (Pausa.) Deputada Maria Lúcia Amary. (Ausente.) Deputada Marina Helou.

 

A SRA. MARINA HELOU - REDE - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Como vota V. Exa., deputada?

 

A SRA. MARINA HELOU - REDE - Voto sim”.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrado o voto de Vossa Excelência. Deputada Marta Costa. (Pausa.) Deputada Marta Costa. (Ausente.) Deputado Mauro Bragato. (Pausa.) Deputado Mauro Bragato. (Ausente.) Deputado Milton Leite Filho.

 

O SR. MILTON LEITE FILHO - DEM - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. MILTON LEITE FILHO - DEM - Sigo a obstrução da bancada.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrado o voto de V. Exa. e a obstrução. Deputada Monica da Bancada Ativista. (Pausa.) Deputada Monica da Bancada Ativista. (Ausente.) Deputado Paulo Correa Jr. (Pausa.) Deputado Paulo Correa Jr.

 

O SR. PAULO CORREA JR - DEM - Eu já pedi, presidente, para colocar o Democratas em obstrução, e sigo a orientação da bancada.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrada a obstrução de Vossa Excelência. Deputado Paulo Fiorilo. (Pausa.) Deputado Paulo Fiorilo. (Ausente.) Deputado Professor Kenny. (Pausa.) Deputado Professor Kenny. (Ausente.) Deputada Professora Bebel. (Pausa.) Deputada Professora Bebel. (Ausente.) Deputado Rafa Zimbaldi.

 

O SR. RAFA ZIMBALDI - PL - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Como vota V. Exa., deputado?

 

O SR. RAFA ZIMBALDI - PL - Eu mantenho a obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Ok. Registrada a obstrução de Vossa Excelência. Deputado Rafael Silva. (Pausa.) Deputado Rafael Silva. (Ausente.) Deputado Reinaldo Alguz. (Pausa.) Deputado Reinaldo Alguz. (Ausente.) Deputado Ricardo Madalena. (Pausa.) Deputado Ricardo Madalena. (Ausente.) Deputado Ricardo Mellão. (Pausa.) Deputado Ricardo Mellão.

 

O SR. RICARDO MELLÃO - NOVO - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. RICARDO MELLÃO - NOVO - Para votar sim.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrado o voto de Vossa Excelência. Deputado Roberto Engler. (Pausa.) Deputado Roberto Engler. (Ausente.) Deputado Roberto Morais. (Pausa.) Deputado Roberto Morais.

 

O SR. ROBERTO MORAIS - CIDADANIA - Pela ordem.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. ROBERTO MORAIS - CIDADANIA - Eu quero colocar o Cidadania em obstrução. Boa tarde, Sr. Presidente, boa tarde a todos os deputados e deputadas. Eu me abstenho de votar o projeto, e o Cidadania em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrado o voto de Vossa Excelência. Deputado Rodrigo Gambale. (Pausa.) Deputado Rodrigo Gambale.

 

O SR. RODRIGO GAMBALE - PSL - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. RODRIGO GAMBALE - PSL - Boa tarde. Para colocar o partido do PSL em obstrução e para votar “sim, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrado o voto de Vossa Excelência. Deputado Rodrigo Moraes. (Pausa.) Deputado Rodrigo Moraes.

 

O SR. RODRIGO MORAES - DEM - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. RODRIGO MORAES - DEM - Bom, pela orientação do partido, a gente mantém a obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrada a obstrução de Vossa Excelência. Deputado Rogério Nogueira. (Pausa.) Deputado Rogério Nogueira. (Ausente.) Deputado Roque Barbiere. (Pausa.) Deputado Roque Barbiere. (Ausente.) Deputado Sargento Neri. (Pausa.) Deputado Sargento Neri.

 

O SR. SARGENTO NERI - AVANTE - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Pela ordem. Como vota Vossa Excelência? Deixa eu ver, precisa aparecer V. Exa. no vídeo aqui. Só um minutinho. Só um minutinho, Sargento Neri. Sim, como vota Vossa Excelência?

 

O SR. SARGENTO NERI - AVANTE - Eu voto “sim”.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrado o voto de Vossa Excelência. Deputado Sebastião Santos. (Pausa.) Deputado Sebastião Santos. (Ausente.) Deputado Sergio Victor. (Pausa.) Deputado Sergio Victor.

 

O SR. SERGIO VICTOR - NOVO - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. SERGIO VICTOR - NOVO – Voto sim.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrado o voto de Vossa Excelência. Deputado Tenente Coimbra. (Pausa.) Deputado Tenente Coimbra. (Ausente.) Deputado Tenente Nascimento. (Pausa.) Deputado Tenente Nascimento.

 

O SR. TENENTE NASCIMENTO - PSL - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. TENENTE NASCIMENTO - PSL - Abstenção.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrado o voto de Vossa Excelência. Deputado Teonilio Barba. (Pausa.) Deputado Teonilio Barba.

 

O SR. TEONILIO BARBA LULA - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. TEONILIO BARBA LULA - PT Primeiro, eu quero fazer uma questão de ordem, Sr. Presidente. Esperei chegar em mim para fazer isso. O senhor pode nos informar como é que está o placar, Sr. Presidente?

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - No total, até agora, deputado, temos 23 sime sete abstenções. Total: 30 votos.

 

O SR. TEONILIO BARBA LULA - PT - Obrigado, presidente. Presidente, eu só vou colocar o PT em obstrução. Não votarei agora. O PT está em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Ok. Tem uma questão de ordem também do deputado Carlão Pignatari. Pois não, deputado. Qual é a questão de ordem? É sobre o processo de votação, não é? Deputado Carlão, a questão de ordem.

 

O SR. CARLÃO PIGNATARI - PSDB – PARA QUESTÃO DE ORDEM - Sr. Presidente, é sobre o processo de votação. Esse projeto, para aprovar a urgência, s temos que ter 48 votos “sim, ou a maioria dos votantes?

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - A maioria dos votantes, desde que tenhamos quarenta e oito.

 

O SR. CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Oi?

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Desde que dê 48, a maioria. Abstenção tem o efeito de quórum.

 

O SR. CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Ok. Obrigado, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - De nada, deputado. Deputado Thiago Auricchio. (Pausa.) Deputado Thiago Auricchio. (Ausente.) Deputada Valeria Bolsonaro. (Pausa.) Deputada Valeria Bolsonaro. (Ausente.) Deputado Vinícius Camarinha. (Pausa.) Deputado Vinícius Camarinha. (Ausente.) Deputado Wellington Moura. (Pausa.) Deputado Wellington Moura. (Ausente.)

Antes, nós temos aqui uma questão de ordem do deputado Daniel José. Pois não, deputado. Qual é a questão de ordem de V. Exa., antes que iniciemos aqui a nossa comissão.

 

O SR. DANIEL JOSÉ - NOVO – PARA QUESTÃO DE ORDEM - Sr. Presidente, gostaria de tirar uma dúvida, se os votos de abstenção contam como quórum, e se os votos em obstrução também contam ou não. Qual é a diferença? Só para esclarecer.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - A diferença, deputado, é que a obstrução não é voto. O partido estando em obstrução, não é voto. Abstenção é voto e conta para o quórum, sim. Então, a obstrução, não; a abstenção, sim.

Vamos à segunda chamada. Deputado Adalberto Freitas. (Pausa.) Deputado Adalberto Freitas. (Ausente.) Deputada Adriana Borgo. (Pausa.) Deputada Adriana Borgo. (Ausente.)

 

O SR. ADALBERTO FREITAS - PSL - Pela ordem, presidente. Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Quem está pedindo pela ordem? Deputada Adriana Borgo. (Pausa.) Deputado Agente Federal Danilo Balas. (Pausa.) Deputado Agente Federal Danilo Balas. (Ausente.)

 

O SR. ADALBERTO FREITAS - PSL - Pela ordem, presidente, eu tinha pedido pela ordem.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Deputado, nós já tínhamos chamado a próxima deputada para a votação, desculpe. O senhor perdeu o “timing”. Eu já tinha chamado a próxima deputada. Desculpe. Deputado Alex de Madureira. (Pausa.) Deputado Alex de Madureira.

 

O SR. ALEX DE MADUREIRA - PSD - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. ALEX DE MADUREIRA - PSD - Para votar “sim”, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Está registrado o voto de Vossa Excelência. Deputado Alexandre Pereira. (Pausa.) Deputado Alexandre Pereira. (Ausente.) Deputado Altair Moraes. (Pausa.) Deputado Altair Moraes, desculpe, V. Exa. tinha colocado em obstrução, não é? Deputado Altair Moraes em obstrução. Deputada Analice Fernandes. (Pausa.) Deputada Analice Fernandes. Só precisa abrir o áudio de Vossa Excelência.

 

A SRA. ANALICE FERNANDES - PSDB - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Pela ordem. Como vota Vossa Excelência?

 

A SRA. ANALICE FERNANDES - PSDB - Para consignar o meu voto como “sim”.

  

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrado o voto de Vossa Excelência. Deputado André do Prado.

 

 O SR. ANDRÉ DO PRADO - PL - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. ANDRÉ DO PRADO - PL - Eu voto “sim”, Sr. Presidente. 

  

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrado o voto. Deputado Ataide Teruel. (Pausa.) Deputado Ataide Teruel. (Ausente.) Deputada Beth Sahão. (Pausa.) Deputada Beth Sahão. (Ausente.) Deputado Caio França. (Pausa.) Deputado Caio França.

 

O SR. CAIO FRANÇA - PSB - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. CAIO FRANÇA - PSB - Para votar “sim”.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrado o voto de Vossa Excelência. Deputado Campos Machado. (Pausa.) Deputado Campos Machado. (Ausente.) Deputado Carlos Giannazi. (Pausa.) Deputado Carlos Giannazi. (Ausente.) Deputado Castello Branco. (Pausa.) Deputado Castello Branco. (Ausente.) Deputado Cauê Macris. (Pausa.) Deputado Cauê Macris. (Ausente.) Deputado Cezar. (Pausa.) Deputado Cezar (Ausente.) Deputado Daniel Soares. (Pausa.) Deputado Daniel Soares.

 

O SR. DANIEL SOARES - DEM - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. DANIEL SOARES - DEM - Seguindo a orientação do partido, permanecer em obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrada a obstrução de Vossa Excelência. Deputada Delegada Graciela. (Pausa.) Deputada Delegada Graciela. (Ausente.) Deputado Delegado Bruno Lima. (Pausa.) Deputado Delegado Bruno Lima. (Ausente.) Deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Delegado Olim. (Ausente.) Deputado Douglas Garcia. (Pausa.) Deputado Douglas Garcia. (Ausente.) Deputado Dr. Jorge do Carmo. (Pausa.) Dr. Jorge do Carmo. (Ausente.) Deputada Dra. Damaris Moura. (Pausa.) Dra. Damaris Moura.

 

A SRA. DRA. DAMARIS MOURA - PSDB - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Como vota Vossa Excelência?

 

A SRA. DRA. DAMARIS MOURA - PSDB - Eu sigo em obstrução, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Está registrada a obstrução de Vossa Excelência. Deputado Ed Thomas. (Pausa.) Deputado Ed Thomas. (Ausente.) Deputado Edmir Chedid.

 

O SR. EDMIR CHEDID - DEM - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Como vota Vossa Excelência, deputado?

 

O SR. EDMIR CHEDID - DEM - Sr. Presidente, eu gostaria de votar “sim”, mas, por orientação do meu partido, do meu líder, eu vou ficar em obstrução, Excelência.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrada a obstrução de Vossa Excelência. Deputado Emidio de Souza. (Pausa.) Deputado Emidio de Souza. (Ausente.) Deputado Enio Tatto. (Pausa.) Deputado Enio Tatto. (Ausente.) Deputada Erica Malunguinho. (Pausa.) Deputada Erica Malunguinho. (Ausente.) Deputado Fernando Cury. (Pausa.) Deputado Fernando Cury. (Ausente.) Deputado Gil Diniz. (Pausa.) Deputado Gil Diniz. (Ausente.)

Deputado Gilmaci Santos. Seguindo orientação do partido, em obstrução. Deputada Isa Penna. (Pausa.) Deputada Isa Penna. (Ausente.) Deputado Itamar Borges. (Pausa.) Deputado Itamar Borges. (Ausente.) Deputado Jorge Caruso. (Pausa.) Deputado Jorge Caruso. (Ausente.) Deputado Jorge Wilson. (Pausa.) Deputado Jorge Wilson. (Ausente.) Deputado José Américo. (Pausa.) Deputado José Américo. (Ausente.) Deputada Leci Brandão. (Pausa.) Deputada Leci Brandão. (Ausente.) Deputado Luiz Fernando. (Pausa.) Deputado Luiz Fernando. (Ausente.) Deputado Major Mecca. (Pausa.) Deputado Major Mecca. (Ausente.) Deputada Márcia Lia. (Pausa.) Deputada Márcia Lia. (Ausente.) Deputada Maria Lúcia Amary. (Pausa.) Deputada Maria Lúcia Amary. (Ausente.) Deputada Marta Costa. (Pausa.) Deputada Marta Costa.

 

A SRA. MARTA COSTA - PSD - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Como vota Vossa Excelência?

 

A SRA. MARTA COSTA - PSD - Voto “sim”, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrado o voto de Vossa Excelência. Deputado Mauro Bragato. (Pausa.) Deputado Mauro Bragato. (Ausente.) Deputado Milton Leite Filho.

 

O SR. MILTON LEITE FILHO - DEM - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. MILTON LEITE FILHO - DEM - Já consignei obstrução.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrada a obstrução de Vossa Excelência. Deputada Monica da Bancada Ativista. (Pausa.) Deputada Monica. (Ausente.) Deputado Paulo Correa Jr. (Pausa.) Deputado Paulo Correa Jr.

 

O SR. PAULO CORREA JR - DEM - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. PAULO CORREA JR - DEM - Eu já consignei obstrução também, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrada a obstrução de Vossa Excelência. Deputado Paulo Fiorilo. (Pausa.) Deputado Paulo Fiorilo. (Ausente.) Deputado Professor Kenny. (Pausa.) Deputado Professor Kenny. (Ausente.) Deputada Professora Bebel. (Pausa.) Deputada Professora Bebel. (Ausente.) Deputado Rafa Zimbaldi. (Pausa.) Deputado Rafa Zimbaldi.

 

O SR. RAFA ZIMBALDI - PL - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Eu não estou vendo Vossa Excelência. Tem que abrir o vídeo.

 

O SR. RAFA ZIMBALDI - PL - Oi, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Como vota Vossa Excelência?

 

O SR. RAFA ZIMBALDI - PL - Eu voto “sim”, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrado o voto de Vossa Excelência. Deputado Rafael Silva. (Pausa.) Deputado Rafael Silva. (Ausente.) Deputado Reinaldo Alguz. (Pausa.) Deputado Reinaldo Alguz. (Ausente.) Deputado Ricardo Madalena. (Pausa.) Deputado Ricardo Madalena. (Ausente.) Deputado Roberto Engler. (Pausa.) Deputado Roberto Engler. (Ausente.) Deputado Rodrigo Moraes. (Pausa.) Deputado Rodrigo Moraes. (Ausente.) Deputado Rogério Nogueira. (Pausa.) Deputado Rogério Nogueira. (Ausente.) Deputado Roque Barbiere. (Pausa.) Deputado Roque Barbiere. (Ausente.) Deputado Sargento Neri. (Pausa.) Sargento Neri já votou. Obrigado, sargento, você já votou. Deputado Sebastião Santos. (Pausa.) Deputado Sebatião Santos. (Ausente.) Deputado Tenente Coimbra. (Pausa.) Deputado Tenente Coimbra. (Ausente.) Deputado Teonilio Barba.

 

O SR. TEONILIO BARBA LULA - PT - Fico em obstrução, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Registrada a obstrução de Vossa Excelência e do partido. Deputado Thiago Auricchio. (Pausa.) Deputado Thiago Auricchio. (Ausente.) Deputada Valeria Bolsonaro. (Pausa.) Deputada Valeria Bolsonaro. (Ausente.) Deputado Vinícius Camarinha. (Pausa.) Deputado Vinícius Camarinha. (Ausente.) Deputado Wellington Moura. (Pausa.) Deputado Wellington Moura. (Ausente.)

Neste momento, vamos abrir o chat para quem quiser alterar o seu voto. Está aberto agora para quem quiser alterar o seu voto, por gentileza. Enquanto isso, eu vou falar aqui os partidos que estão em obstrução: Republicanos, PSDB, PL, DEM, PSOL, Progressistas, Podemos, PSB, Cidadania, PSL e PT.

Deputada Damaris Moura, V. Exa. quer alterar o seu voto?

 

A SRA. DRA. DAMARIS MOURA - PSDB - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Qual é a alteração do voto de Vossa Excelência?

 

A SRA. DRA. DAMARIS MOURA - PSDB - Para votar “abstenção”, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - De “sim” para “abstenção”. Registrado o voto de Vossa Excelência. Mais alguém dos Srs. Deputados? Neste momento então vamos proclamar o resultado. Participaram deste processo 37 Sras. e Srs. Deputados, 29 votaram “sim”, oito “abstenção”, quórum que...

Só uma informação, deputada Dra. Damaris. Vossa Excelência, na primeira votação, na primeira chamada, V. Exa. disse “obstrução”. Então, a senhora não pode mudar o voto de Vossa Excelência. Obstrução não é voto.

Então vamos aqui proclamar o resultado. Participaram então do processo de votação 36 Sras. Deputadas e Srs. Deputados, 29 “sim”, sete “abstenção”, quórum que não aprova, ficando em votação adiada o referido requerimento.

Temos uma questão de ordem ali do querido deputado Carlão. É questão de ordem ou é pela ordem? Pela ordem só, não é?

 

O SR. CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Pela ordem, Sr. Presidente.     

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - É questão de ordem? Pois não.

 

O SR. CARLÃO PIGNATARI - PSDB - É pela ordem, Sr. Presidente. Pode fazer, mesmo depois da votação?

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Nós já vamos encerrar a sessão, mas é referente à votação?

 

O SR. CARLÃO PIGNATARI - PSDB – PARA QUESTÃO DE ORDEM - A única coisa que eu acho é que nós temos que repensar. Eu acho que rejeitar urgência de projetos de deputados fica muito ruim para todos nós.

Eu acho que você ser favorável ou você ser contra é um direito de cada um, mas pelo menos a urgência dos deputados a gente teria que aprovar, para levar o projeto para discussão, ou no congresso de comissões, ou no plenário.

Então, era isso que eu queria dizer, Sr. Presidente. Se puder... Isso aí só em outra extra agora? Hoje não pode mais, é isso?

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Não, hoje não pode mais            . Nós já convocamos uma extra para apreciar o item nº 1 desta pauta, que é o projeto do deputado Dalben, somente.

 

O SR. CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Está ok, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Porque o deputado Dalben não teve oportunidade a votos. No caso do projeto do deputado Daniel José, teve a oportunidade e, infelizmente, não obteve quórum para a sua deliberação e aprovação.

Neste momento, encerrado aqui o objeto da presente sessão, lembrando a todos que daqui a dez minutos teremos a segunda extraordinária.

Está encerrada a sessão.

 

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- Encerra-se a sessão às 16 horas e 14 minutos.

 

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