12 DE
FEVEREIRO DE 2021
9ª SESSÃO
ORDINÁRIA
Presidência:
CORONEL TELHADA e CASTELLO BRANCO
RESUMO
PEQUENO
EXPEDIENTE
1 -
CORONEL TELHADA
Assume a
Presidência e abre a sessão.
2 -
CASTELLO BRANCO
Afirma ter
protocolado projeto que visa à revogação do corte de isenção de IPVA para
pessoas com deficiência. Diz que a medida seria inconstitucional. Exibe e
comenta slides sobre o tema. Manifesta apoio ao PDL 1/20, de autoria do
deputado Carlos Giannazi.
3 -
PRESIDENTE CORONEL TELHADA
Critica medida
do secretário estadual da Educação, Rossieli Soares,
que condiciona visitas a escolas à prévia autorização da Diretoria de Ensino.
4 - CARLOS
GIANNAZI
Critica
determinação do governo estadual que prevê visitações aos estabelecimentos de
ensino apenas com agendamento prévio. Diz que deve acionar os órgãos
competentes contra essa determinação. Parabeniza o discurso do deputado
Castello Branco. Menciona audiência pública virtual, ocorrida ontem, com
entidades visando à aprovação do PDL 22/20. Relata que o governo estadual
estaria obstruindo a aprovação da matéria.
5 -
JANAINA PASCHOAL
Reflete
acerca de expulsões de parlamentares do PSL, da sigla, nesta Casa. Alega que
aparentemente a medida decorre da oposição realizada pelos mesmos, em relação
ao governador João Doria. Discorda da justificativa de infidelidade partidária.
Acrescenta que o PSL paulista pode ter sido cooptado pelo PSDB. Defende unidade
em torno da apresentação de candidatura de oposição única, para a Presidência
desta Casa.
6 -
PRESIDENTE CORONEL TELHADA
Endossa
pronunciamento da Deputada Janaina Paschoal.
7 -
CASTELLO BRANCO
Assume a
Presidência.
8 -
CORONEL TELHADA
Menciona
aprovação do PL 355/19, de sua autoria, que visa ao oferecimento de leito ou
ala separada para mães de natimorto ou óbito fetal. Exibe imagens de visita ao
Hospital Infantil Darcy Vargas. Critica a possível demolição da instituição.
Exibe foto e parabeniza policiais envolvidos em ocorrência na Praça da Sé, de
socorro à mulher com fratura no tornozelo. Lamenta a morte do policial militar
Bruno Tvardovski Ramalho, no Rio de Janeiro. Sugere
que os deputados unam forças para a eleição do novo presidente desta Casa.
9 - CARLOS
GIANNAZI
Relata número
de mortos pela Covid-19 no Brasil e no estado de São Paulo. Critica o retorno
às aulas presenciais no Estado. Menciona escolas que apresentaram casos de
contaminação pelo coronavírus. Informa que em Manaus há 342 professores
contaminados após o retorno das aulas presenciais. Afirma que o secretário da
Educação, Rossieli Soares, teria ocultado a real
situação das escolas públicas do Estado. Defende a responsabilização criminal
da citada autoridade.
10 - CORONEL
TELHADA
Para
comunicação, lamenta o falecimento do ex-governador de São Paulo, Paulo Egydio
Martins.
11 -
CORONEL TELHADA
Solicita o
levantamento da sessão, por acordo de lideranças.
12 -
PRESIDENTE CASTELLO BRANCO
Defere o
pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária de 15/02, à hora
regimental, sem Ordem do Dia. Levanta a sessão.
* * *
-
Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Coronel Telhada.
* * *
-
Passa-se ao
PEQUENO
EXPEDIENTE
* * *
O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Presente o número regimental de
Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus iniciamos os nossos
trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior, e
recebe o expediente, hoje, dia 12 de fevereiro de 2021.
Iniciamos
o Pequeno Expediente com os seguintes oradores inscritos. Primeiro orador,
Coronel Telhada. Farei uso posteriormente da palavra. Deputado Castello Branco.
Vossa
Excelência tem a palavra pelo tempo regimental.
O SR. CASTELLO BRANCO - PSL - SEM
REVISÃO DO ORADOR - População de São Paulo, estamos protocolando hoje, e
declaramos nesta tribuna o registro de um projeto de lei para revogar o absurdo
que é a isenção dos impostos para as pessoas com deficiências. Tem que ser retirada
essa maldade que foi feita pelo governador de São Paulo.
Eu preparei aqui uma pequena
apresentação para que vocês entendam o que está sendo feito. O governo de São
Paulo corta a isenção de IPVA, Imposto sobre Veículos Automotores, de 80% para
as pessoas com deficiência. Já não bastasse o drama que é a pessoa com
deficiência física, neste país, para que o governo do estado de São Paulo piore
ainda mais a sua situação.
Como dizíamos no Exército, nada
está tão ruim que não possa ficar ainda pior, principalmente com esse governo. Então,
vamos lá.
*
* *
- É feita a apresentação.
*
* *
O governo corta, está aí a
matéria da “Folha de S. Paulo”, a isenção de IPVA em 2021 de 80% das pessoas
que se declaram com deficiência. Já não gostei do termo. A pessoa não tem uma
perna, não tem um braço, está com uma prótese. Então, ela é…
Muito bem, vamos lá.
A Lei estadual nº 17.293, pacote
da maldade, ajuste fiscal do Sr. Doria, que entre outras medidas do pacote, no
seu Art. 21, gerou um novo regramento absolutamente discriminatório,
inconstitucional em relação às pessoas com deficiência, excluindo a referida
isenção do IPVA para mais de 80% dessas pessoas.
O governo de São Paulo mudou as
regras para a isenção do IPVA para pessoas com deficiência. Mudou assim, porque
na cabeça dele, ele acha que o critério deixou de ser somente a doença do
motorista e passou a ser a necessidade de um carro adaptado para a sua
deficiência.
De acordo com essa lei, tem
direito à isenção de IPVA somente as pessoas com deficiência física severa ou
profunda, física, visual ou intelectual e que utiliza o veículo adaptado para
se locomover. Um absurdo, porque ele vai agora editar o critério a seu bel
prazer e vai… Bom, como já fez prejudicar milhares de pessoas.
Esse novo dispositivo que foi a
aprovação do PL 529, infelizmente tramitou nesta Casa e passou por um voto,
resultou na extinção da isenção do IPVA para pessoas com deficiência que não
possuem carro adaptado, excluindo-se a quase totalidade das pessoas deficientes
condutoras da isenção do IPVA. Assim, criou categorias distintas beneficentes.
O benefício agora será restrito a um único veículo. Se não bastasse piorar, ele
quer piorar ainda mais.
Vamos lá. As pessoas com
deficiência em que não é necessária adaptação veicular, como por exemplo hérnia
de disco, que eu tenho, tendinite, síndrome do túnel do carpo, artrose e outras
doenças que causam muita dor, que têm crises severas, teriam que pagar imposto
diferente das regras de 2020.
Dos cerca de 330 mil veículos
que tiveram isenção de IPVA para pessoas com deficiência em 2020, apenas 65
mil, ou seja, cerca de 20% continuarão com o benefício, fome arrecadatória do
Estado, vontade de ganhar mais. Não satisfeito em assaltar os cofres públicos,
quer abocanhar mais.
Com a nova regra terão direito à
isenção neste ano de 2021 em torno de 35 mil veículos adaptados e 30 mil não
condutores. Quem não pode dirigir por conta da deficiência mais possui carro
guiado por outra pessoa. Os autistas, por exemplo, e as pessoas com deficiência
física visual ou mental, severa ou profunda, não condutores continuam
beneficiadas. É porque não dá para tirar, viu Prof. Giannazi? Senão ele
tiraria.
Terminando essa parte teórica,
verifica-se que a nova exigência estabelecida pela lei estadual para a
concessão de isenção de IPVA, que o veículo seja necessariamente adaptado, etc, etc.
Muito bem, terminando a minha
apresentação, não é às custas de se praticar discriminação contra as pessoas
deficientes que se deve buscar aumento da arrecadação do Estado. Não se busca
aumentar a arrecadação limitando ou tirando direitos fundamentais.
Neste momento, eu exalto aqui a
figura do nobre professor Carlos Giannazi, que com seu PDL 01/2021 busca também
revogar esse absurdo. E eu também entro com um projeto de lei revogando o
absurdo que é esta lei.
Senhores, vamos nos levantar
contra o autoritarismo do governador, contra a sua má vontade de ajudar e a sua
sede de ganância por atrapalhar.
População de São Paulo, juntos
somos mais fortes, com a graça de Deus somos todos um só.
O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Obrigado, Sr. Deputado. Próxima
deputada, deputada Carla Morando. (Pausa.) Deputada Maria Lúcia Amary. (Pausa.) Deputada Professora Bebel. (Pausa.)
Deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Sargento Neri.
(Pausa.) Deputado Rodrigo Gambale. (Pausa.) Deputado
Caio França. (Pausa.) Deputado Reinaldo Alguz.
(Pausa.) Deputado Frederico d’Avila. (Pausa.) Deputado Maurici.
(Pausa.) Deputado Douglas Garcia. (Pausa.) Deputado Carlos Giannazi, que está
proibido de ir para as escolas. Eu estou sabendo… É
verdade, não é? O secretário proibiu. Vocês não sabem disso? Nós estamos
proibidos de fazer fiscalização? Ou seja, vocês foram eleitos para ficar
falando no plenário só, viu? Não pode fiscalizar, não.
O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - É, Sr. Presidente…
O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Desculpe, Giannazi, desculpe.
Eu só quis fazer um comentário a respeito do seu trabalho, um trabalho forte, a
gente sabe disso.
Então,
neste momento com a palavra o deputado Carlos Giannazi.
O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr.
Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, V. Exa. tem razão, deputado
Coronel Telhada. Na data de ontem, o secretário da Educação, Rossieli “Weintraub”, encaminhou
um comunicado externo para todas as escolas da rede estadual, o Comunicado 147,
de 2021, que trata do acesso às escolas da rede estadual, dizendo o seguinte:
“por conta da necessidade de controlar o acesso às escolas da rede pública
estadual”, o que ele fez?
“E
considerando os diversos agentes que transitam no ambiente escolar, desde
parceiros pontuais até parlamentares.” Olha só, “até parlamentares e agentes
dos órgãos sanitários, aí fica definido que o acesso de quaisquer agentes
externos a unidades escolares fica condicionado ao prévio agendamento,” prévio
agendamento “junto da Diretoria de Ensino de cada região”. Um absurdo isso,
isso não existe. É o AI-5 da Educação.
Eu
já acionei o Ministério Público Estadual e o nosso Conselho de Prerrogativas
para que essa medida, pelo menos nesse aspecto de proibir, de dificultar a
fiscalização das escolas, dos equipamentos públicos da Educação, que essa
medida seja anulada imediatamente, até porque nós não vamos respeitar, porque
ela afronta toda a legislação, afronta a prerrogativa e o dever do parlamentar
em fiscalizar o Executivo, deputado Castello Branco.
Vossa
Excelência não vai mais poder visitar equipamentos públicos sem autorização.
Isso é absurdo, nós não vamos respeitar isso. É desobediência civil. E quero,
deputado Castello Branco, parabenizá-lo pela intervenção didática, pedagógica
que V. Exa. sempre faz no plenário.
Vossa
Excelência é um verdadeiro professor, porque explica muito bem, usando aqui os
recursos tecnológicos, para que a população entenda as maldades do governador,
as perversidades. E ainda apresentou um projeto de lei importante para revogar essa
medida que acabou com a isenção para as pessoas com deficiência.
Então, parabéns,
conte com o meu total apoio na aprovação do seu projeto, deputado. Já tinha
apresentado um PDL também, mas vamos somar forças; um projeto de lei e um PDL,
juntos vamos revogar essa medida.
E também dizer que
ontem nós realizamos uma grande audiência pública na Assembleia Legislativa,
foi virtual, mas com a presença de dezenas de entidades representativas dos
servidores, aposentados, pensionistas na nossa luta para aprovar o PDL nº 22,
que acaba com o confisco, que acaba com o roubo, com o assalto praticado pelo
governo Doria em relação aos aposentados e pensionistas.
Hoje é dia 12 de
fevereiro, sexta-feira, e nós continuamos na luta; ontem foi dia 11, nós
fizemos audiência pública e nós estamos em uma luta imensa para aprovar o PDL.
O nosso PDL nº 22, gente, já foi aprovado no congresso de comissões, muitos
dizem “Ah, mas tem que voltar para o congresso...”, não. Nosso PDL não precisa
mais voltar para o congresso de comissões para as comissões permanentes, até
porque ele já foi aprovado por todas elas.
O que existe é uma
emenda de plenário, uma emenda que acrescenta um
artigo que nada afeta o objetivo central do PDL, que é a revogação, a anulação
do decreto - aí sim, o decreto perverso e maldoso - do governador Doria, que
confisca o salário dos aposentados e dos pensionistas, o decreto 650/21. O PDL
é para isso, é para revogar, para anular.
Tem gente espalhando
fake news, até deputados e deputadas, sabotando o
nosso PDL, tentando causar intrigas, mas não há; o projeto tem amparo
constitucional, tanto é que ele já foi aprovado na Comissão de Constituição e
Justiça, então não tem.
Do ponto de vista
jurídico, do ponto de vista técnico, do ponto de vista legislativo, todas as
condições estão dadas para a aprovação do PDL aqui na Assembleia Legislativa, o
que falta agora é a pressão política em cima, sobretudo dos representantes do
governo, porque até deputados da base estão querendo votar o nosso PDL.
Agora o governo tem
que parar com a obstrução aqui nesta Casa, por isso que, mais uma vez, eu peço
apoio para a aprovação imediata e urgente do nosso PDL nº 22, que acaba definitivamente com o confisco das aposentadorias e
das pensões dos servidores que estão com o salário abaixo do teto do INSS.
Muito
obrigado, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - CORONEL
TELHADA - PP - Obrigado,
Sr. Deputado. Próximo deputado: Major Mecca. (Pausa.)
Deputado Jorge do Carmo. (Pausa.) Deputado Marcos Damasio.
(Pausa.) Deputada Janaina Paschoal, V. Exa. tem o tempo regimental.
A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - SEM REVISÃO DO ORADOR -
Obrigada, Sr. Presidente. Cumprimento V. Exa., todos os colegas, os
funcionários e as pessoas que nos acompanham.
Eu
vou tratar de um tema aparentemente externo à Casa, mas que tem muita
repercussão, muito impacto em nosso trabalho aqui internamente. Já de algum
tempo, os colegas que integram a bancada vêm recebendo cartinhas de expulsão.
Então, houve a expulsão do Gil, do Douglas, que são pessoas mais
contundentes...
Mas
aí chega a cartinha de expulsão da Valeria, que
defende as suas ideias de maneira contundente. Mas eu, por exemplo, nunca
presenciei a Valeria adjetivando - vamos dizer assim - os dirigentes
partidários ou, mesmo assim, pessoas aqui dentro da Casa com quem ela tem algum
tipo de divergência, nunca presenciei.
Depois
da cartinha de expulsão da Valéria, chegou a cartinha
de expulsão do d’Avila. Aí recebi a notícia - até esperei para confirmar - de
que chegou uma cartinha de expulsão também do deputado Castello. Então, em
resumo: éramos quinze, somos treze, e, se essas cartinhas forem adiante, logo
seremos dez, e eu não sei quantos mais receberão essas mesmas cartinhas.
O
argumento é de infidelidade partidária, porque cada um desses colegas teria
também apoiado candidatos de outras siglas. Esse argumento não prospera porque
todos nós - inclusive pessoas que estão na diretoria do partido -, em algum
momento, fizeram vídeo, tiraram uma foto, manifestaram uma simpatia por um
candidato a vereador, um candidato à Prefeitura que não era do partido...
Então,
se esse é um argumento para A, tem que também ser um argumento para B. O outro
argumento é de que apenas a ala bolsonarista estaria
sendo expulsa, então, que seria em decorrência de uma situação, de uma cisão
nacional. Se isso fosse verdade, os deputados federais que estão no PSL já não
mais deveriam estar.
Com
isso, não estou aqui pedindo a cabeça de ninguém, só estou fazendo um
raciocínio de lógica. Se é verdade que os deputados estaduais da nossa bancada
serão ou estão sendo expulsos por serem bolsonaristas,
aqueles colegas federais que são ainda mais bolsonaristas
do que os bolsonaristas daqui, ou pelo menos mais
barulhentos, também deveria ser expulsos.
A
gente não quer fazer acusação contra ninguém, mas existe algo que une os
colegas que vêm sendo expulsos sucessivamente: a oposição ferrenha ao
governador João Doria. Então, a sensação que eu tenho é de que essas expulsões,
muito embora se utilize o argumento de que é uma determinação da nacional, de
que é uma questão nacional, têm a ver com a oposição que é feita ao governador
João Doria.
Nós
sabemos que o PT faz uma oposição de oportunidade, porque tem essa situação da
Mesa, eles querem ficar na 1ª Secretaria, os cargos da 1ª Secretaria. Há
décadas eles dividem o poder nesta Casa. Então, de verdade, o governo começou a
sentir resistência com a chegada desse grupo.
Eu
não me considero uma bolsonarista, mas, na medida em
que olho projeto por projeto, me manifesto sobre ação por ação, programa por
programa, também venho causando muita dificuldade. Meu intuito não é causar
dificuldade para ninguém, meu intuito é olhar com um olhar distanciado e justo
cada uma das medidas, tanto é que apoio algumas e vou contra outras.
Mas
não é possível deixar de reconhecer que o que há em comum entre o Gil, o
Douglas, a Valeria, o Castello, o d'Avila, o Mecca,
que ainda, até onde sei, não recebeu sua cartinha, não tem nada a ver com
apoiar candidato de outro sigla, nem ser bolsonarista:
é bater diuturnamente no governador João Doria.
Então,
eu fico muito preocupada com a possibilidade de o PSL de São Paulo ter sido
cooptado pelo PSDB estadual. Não consigo ver outro caminho. Não conseguimos
fazer uma eleição de liderança de maneira livre. Basta um colega dizer que vai
se candidatar, vem a cartinha de expulsão. Nós estamos às vésperas de fazer a
nossa eleição aqui para a Mesa, e todos nós sabemos como é importante para o
governador mandar no presidente da Casa.
Então
também é um momento propício para gerar, vamos dizer assim, problemas para uma
bancada que é grande e que, dia a dia, fica menor e consequentemente mais
fraca, porque, quando nós perdemos deputados, nós perdemos cadeiras nas
comissões, nós perdemos voz, nós perdemos possibilidade de verificar votações.
Então
eu venho aqui. Não estou acusando, mas estou levantando uma hipótese que
precisa ser avaliada. Precisa ser avaliada pelos colegas, pela imprensa e pelos
dirigentes do partido, porque, quando um partido grande coopta um partido
pequeno não se sabe como, quem sofre é a democracia.
Eu
tenho conversado com os colegas que são candidatos à Presidência desta Casa,
rogando que, em nome de São Paulo, nós façamos uma chapa única de oposição.
Todos os potenciais candidatos são bons, seriam todos bons presidentes, mas nós
só podemos trabalhar com a hipótese de eleger um.
Então
eu solicito esse desprendimento para que nós possamos ter uma Mesa minimamente
independente, para que as bancadas não sejam manipuladas como vêm sendo, e eu
acredito verdadeiramente que isso está acontecendo com a bancada do PSL dentro
desta Casa.
É
isso, Sr. Presidente. Muito obrigada.
O SR. PRESIDENTE -
CORONEL TELHADA - PP - Muito obrigado, Sra. Deputada. Creio
que a senhora, como sempre, está com a razão.
A
próxima deputada é a deputada Leticia Aguiar. (Pausa.) Deputada Damaris Moura.
(Pausa.) Deputada Adriana Borgo. (Pausa.) Deputado Gil Diniz. (Pausa.) Deputado
Jorge Wilson. (Pausa.) Deputado Adalberto Freitas. (Pausa.) Deputado Agente
Federal Danilo Balas. (Pausa.) Deputada Valeria Bolsonaro. (Pausa.) Deputado
Tenente Nascimento. (Pausa.)
Pela
lista suplementar, deputado Itamar Borges. (Pausa.) Deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Castello Branco. (Pausa.) Solicito
que o deputado Castello Branco assuma a Presidência dos trabalhos para que eu
possa fazer uso da palavra.
O
SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Com a palavra o Coronel
Telhada.
O
SR. CORONEL TELHADA - PP - Muito
Obrigado,
Sr. Presidente. Sra. Deputada, Srs. Deputados, assessores e funcionários, todos
que nos assistem pela Rede Alesp, quero cumprimentar
o soldado Arthur, jovem soldado.
Quantos anos você tem? (Fala
fora do microfone.) Vinte e seis anos. O jovem soldado Arthur hoje faz a nossa
segurança, representando a nossa assessoria policial militar. Muito obrigado,
Arthur.
Quero saudar hoje todos os
amigos aqui, e quero começar falando do meu projeto que foi aprovado nesta
Casa, na quarta-feira, o Projeto 355/2019, um projeto que prevê e obriga as
redes públicas e privadas de Saúde a oferecerem leito ou ala separada para as
mães de natimorto e/ou com óbito fetal.
É
uma lei, eu acho, de suma importância para todos os paulistas, aliás, todos os
brasileiros. Ninguém está livre de passar por uma situação tão difícil assim. E
é uma lei desta Casa, quero deixar bem claro. Eu não tenho aqui, eu sempre fui
claro, não tenho obsessão pelo poder. Não tenho, e nem quero.
Acho
que estou aqui para trabalhar pelo povo, tanto que as duas deputadas vieram
conversar comigo, uma do PSOL e a outra da REDE, e pediram para serem coautoras
desse projeto, e de imediato eu aceitei. Para verem que não tem aqui a pessoa
"eu", e sim "nós".
A
deputada Monica e a deputada Marina também entraram aqui comigo. Quando elas
adentraram a esta Casa, pediram. Eu acabei aceitando a coautoria delas,
justamente para fortalecer o processo.
Espero
que o governador tenha o bom senso em sancionar esse projeto, que é um projeto
importante para a população de São Paulo. Então, nós estamos trabalhando por
todos. Não é só pela Segurança Pública, não. Aqui nós trabalhamos por todos as matizes, por todas as necessidades do povo de São
Paulo.
A
Janaina veio aqui, o Giannazi, acho que até o Castello veio aqui, o Frederico,
falaram do absurdo que querem fazer no Hospital Infantil Darcy Vargas. Eu
trouxe algumas fotos, para vocês verem, que eu gosto de mostrar e provar o que
falo.
Eu
sempre fui um apoiador desse hospital, estive em vários eventos com o pessoal
do Darcy Vargas, e devido à importância desse hospital. E nós sabemos que mais
uma vez tem sido feito lá especulação imobiliária. Eles querem tirar esse
hospital de lá, para usar o terreno. Padrão Doria. Infelizmente, a realidade é
essa.
Nós
mostramos lá, na feira do Fundo Social de Solidariedade. Aliás, eu me esqueci
de trazer aqui as fotos, Srs. Deputados. Na quarta-feira estivemos lá. Na
quinta-feira encostaram vários caminhões lá e já começaram a retirar o
material. Não sei para onde levaram. Acho que é para falar que é mentira. Vão
falar que é fake news, mais uma vez. Se precisar, eu
trago as fotos aqui.
Mas,
quanto ao hospital Darcy Vargas, eu também tenho recebido vários pedidos da
população. Este aqui é do Joselito Gomes Rio, "será que as maldades desse
governador não têm fim? Ficamos chocados com a notícia sobre o Hospital Darcy
Vargas. Demolir um hospital infantil é o que faltava no currículo do Sr. João
Doria."
Isso
me lembra os grandes ditadores, Hitler, Mussolini, Stalin. Mesmo padrão.
O
não tombamento do Centro Esportivo do Ibirapuera é outro caso de pura
especulação imobiliária. Temos que preservar o
patrimônio do Estado. Não precisamos de mais um shopping center.
Sabemos que V. Exa., no caso, falaram
de mim, mas eu tenho certeza de que todos os colegas aqui presentes não
compactuam com esse ato típico do governador, e que fará oposição aos desmandos
do ditador Doria. Com certeza contem comigo nesse trabalho de apoio ao Hospital
Infantil Darcy Vargas. Queria colocar uma foto.
* * *
- É exibida a fotografia.
* * *
Essa foto aconteceu essa semana na
Praça da Sé, onde policiais militares efetuavam o patrulhamento a pé. Soldado
Marina e soldado Bianco estavam no patrulhamento na região da Sé quando uma
senhora caiu ao solo passando mal, pedindo socorro. Ela tinha sofrido uma
fratura no tornozelo.
De imediato, a soldado Marina sentou
no chão fardada, e apoiou a cabeça dessa senhora, para que ela não ficasse
totalmente vulnerável no chão. É uma situação em que vocês notam o amor da
Polícia Militar com a população.
Quem mais faria isso? É a Polícia
Militar. Fardado, com arma na cinta, mas, não. Vamos deitar no chão ali com o
cidadão. Põe a imagem de novo por favor.
* * *
- É exibida a fotografia.
* * *
Apoiar a cabeça da pessoa é mostrar
que nós somos povo. A Polícia Militar é povo, e a Polícia Militar, notem que
ela cumpre a sua obrigação, ela não é de governo nenhum. Muitas vezes ela é
criticada por causa do governador. Não façam isso. A Polícia Militar não é do
governador Doria, ela presta serviço ao povo de São Paulo.
Então, parabéns ao soldado Bianco e a
soldado Marina, por essa ocorrência, que aguardaram até a chegada do Corpo de
Bombeiros. Aí na foto o Corpo de Bombeiros já está socorrendo a senhora. Eu
quero dizer outra ocorrência aqui, desta vez falando de Polícia Militar
novamente. Põe a foto, por favor.
* * *
- É exibida a fotografia.
* * *
Esses dois soldados, senhores e
senhoras, são pai e filho. É o cabo d`Avila e o soldado d`Avila. São pais e
filhos, que nós temos muitos assim na Polícia Militar. Inclusive, eu também
tenho um filho capitão da PM.
E eles acabaram pegando uma
ocorrência juntos, eles estavam no policiamento, um é do 7º Batalhão, o outro é
do 21, mas eles deviam estar na Degem aqui, no
mínimo, e acabaram se envolvendo numa ocorrência na área do 3º DP que acabou
prendendo um criminoso que tinha acabado de praticar um furto, e havia roubado
a bolsa de uma vítima.
Então, é um ato interessante também
que muitas pessoas não sabem. Vejam aí pai e filho trabalhando juntos, em prol
da sociedade. Parabéns ao cabo d`Avila e ao soldado d`Avila por essa
ocorrência, e por mostrar, mais uma vez, o valor da Polícia Militar.
E, finalmente, eu quero aqui sentir a
morte, relatar a morte, dar os meus pêsames pela morte de mais um policial
militar, dessa vez novamente no Rio de Janeiro, um policial militar que foi
morto. É o cabo Bruno Tvardovski Ramalho, que foi
morto de uma maneira misteriosa, ninguém sabe informar o que aconteceu.
Ele foi encontrado caído, baleado,
num carro, e um outro PM acabou o
socorrendo, mas ele, infelizmente, faleceu e não resistiu aos ferimentos. Mais
um policial militar no Rio de Janeiro morto: o cabo Bruno Tvardovski Ramalho.
Os
nossos sentimentos à família do cabo Ramalho e a todos os colegas da Polícia
Militar do Rio de Janeiro. Para finalizar, eu queria dizer que eu concordo aqui
com os deputados quanto à situação da campanha a presidente nesta Casa. Eu
queria solicitar aos deputados que estejamos juntos nessa empreitada.
Até
propus aos deputados nos reunirmos na semana que vem, tendo em vista que nós
temos dois candidatos à Presidência que praticamente têm a mesma linha de
trabalho. E que os deputados que nos apoiam escolham quem deve ser o
presidente, porque eu acho que nós temos que unir forças neste momento,
angariar o máximo possível de colegas deputados.
Inclusive,
neste momento, não é hora de ter ideologia de direita e de esquerda. Eu acho
que todos os partidos têm que estar juntos, porque nós temos que fazer uma
resistência contra o governador Doria nesta Casa, principalmente para deixar
bem claro a independência desta Casa.
Nós
fomos eleitos pelo povo. Nós devemos satisfação ao povo de São Paulo e não ao
Governo de São Paulo. Nós não somos funcionários ou assessores ou escravos do
governador.
Nós
somos deputados eleitos legitimamente e democraticamente pelo povo de São
Paulo. Então, Srs. Deputados, por favor, se unam a nós. Estejamos juntos nessa
empreitada para fazermos uma nova Assembleia e colocarmos o Governo de São
Paulo no seu devido lugar, que é respeitando e ajudando a população de São
Paulo.
Muito
obrigado, Sr. Presidente.
* * *
-
Assume a Presidência o Sr. Castello Branco.
* * *
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO
BRANCO - PSL - Muito
obrigado, nobre Coronel Telhada. Oradores inscritos no Pequeno Expediente do
dia 12 de fevereiro de 2021, sexta-feira: na lista suplementar, o próximo
orador inscrito é o nobre deputado professor Carlos Giannazi.
O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr.
Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, de volta a esta tribuna, ontem nós
tivemos no Brasil 1.450 pessoas mortas por conta do coronavírus. Foi um dos
maiores números de mortos durante toda a pandemia.
É assustador esse número e mostra claramente que a pandemia
continua muito forte e crescendo no Brasil. No estado de São Paulo, já são 55
mil pessoas mortas. A cada seis minutos uma pessoa morre. São mais de 250
pessoas morrendo todos os dias no estado de São Paulo. E é dentro desse cenário
que o governador Doria, através do seu secretário da Educação, determinou a
volta às aulas presenciais nas escolas públicas e privadas de todo o Estado. E
o caos já começa a se instalar.
A
contaminação começa a tomar conta das escolas, dos professores, dos agentes de
organização escolar, dos gestores, das crianças e de seus familiares, não só
nas escolas públicas, que nós já temos dados aqui atualizados, mas também nas
escolas particulares, sobretudo nas escolas particulares da elite econômica da
cidade de São Paulo, que já suspenderam ou totalmente, ou parcialmente as suas
aulas.
Às
vezes suspende o ensino fundamental I ou II, ou o ensino médio, ou a educação
infantil, como é o caso, por exemplo, da Escola Imaculada Conceição, aqui no
Paraíso, o Colégio Móbile, que fica em Moema, o Colégio Santa Cruz, o Colégio
São Luís, que fica aqui perto da Assembleia Legislativa, o Santa Marcelina. O
Santa Clara tem pessoas com suspeita de contaminação, os professores lá estão
muito preocupados.
Em
Campinas, quatro escolas particulares também tiveram pessoas contaminadas,
sendo que uma delas, a escola particular Jaime Kratz,
teve um surto de contaminação, com 42 casos de pessoas contaminadas, da
comunidade escolar. Logicamente, e de uma forma acertada, a direção da escola
suspendeu as aulas. É o que essas escolas estão fazendo, suspendendo, porque
não é possível a continuação das aulas presenciais.
Um
dado importante, Manaus, gente, onde não tem nem oxigênio, onde as pessoas
morrem no meio da rua, na porta do hospital e dentro do hospital por falta de
oxigênio e por falta, também, de leitos de UTIs, em Manaus, em 15 dias de volta
das aulas presenciais, que já foram suspensas também, 342 professores estão
contaminados. Isso em 15 dias. Então, a Secretaria da Educação, obviamente,
percebeu o erro.
Em
Manaus, voltaram às aulas naquele cenário que todos, o mundo inteiro está de
olho em Manaus, porque ali você tem uma mutação do vírus, não só lá, mas
começou ali uma mutação, São Paulo já tem mutação também, e eles reabriram as
escolas, minha gente, e tiveram 342 professores, sem contar alunos e outros
profissionais da Educação. Veio para São Paulo, para a rede estadual, que, como
eu sempre bato na mesma tecla aqui, e muita gente fala “o Giannazi é o cara do
samba de uma nota só”.
Eu
tenho que ser, porque o governo do PSDB é também um governo de uma nota só, no
sentido de manter uma nota só: de sucateamento e degradação da escola pública,
de ataque aos profissionais da Educação, de falta de investimento em Educação
pública de qualidade. Essa é uma nota só. Então tenho que fazer a crítica,
denunciar e cobrar providências em relação a isso.
Mas
já temos os dados atualizados da Apeoesp: 271 casos de pessoas contaminadas na
rede estadual de ensino, em 149 escolas. Nós estamos recebendo, a todo momento,
denúncias de várias regiões do Estado. Escolas do interior, escolas da Baixada
Santista, escolas da Grande São Paulo, escolas da Capital.
Em
várias regiões, os professores estão apavorados. Eles ligam dizendo: “Na minha
escola tem três professores com Covid, e eles não estão dispensando, não estão
suspendendo as aulas.”. No máximo, a orientação da Secretaria de Educação é que
esses professores sejam afastados, mas não há testagem, como disse o secretário
de Educação no Roda Viva.
Não
tem testagem alguma. Ele cometeu ali várias inverdades - para não dizer outra
coisa - naquela reunião do Roda Viva. Ele disse coisas absurdas e que foram
desmascaradas, inclusive, pela própria imprensa.
Só
para concluir. Ele atribuiu que o primeiro-ministro da Inglaterra tinha dito
que foi um erro ter fechado as escolas no início do coronavírus, da pandemia na
Inglaterra. Ele nunca disse isso. A própria imprensa, o UOL já desmentiu. Da
África também, ele disse assim: “Posso falar da volta às aulas na África, que
voltou muito antes da gente.”.
Parece
que o secretário precisa entender um pouco de geografia, porque a África tem 54
países. E lá, alguns países voltaram; outros não. E, enfim, as outras pérolas
do secretário. Perguntaram a ele: “Quem vai fiscalizar o uso das máscaras das
crianças?”. Ele: “Os supervisores de ensino.”.
O
supervisor de ensino não cumpre esse papel, não fica na escola. Você tem outros
servidores. Aliás, não tem, porque faltam servidores do quadro de apoio escolar
em quase todas as escolas, porque o governo não chama os aprovados.
Faltam vários servidores de
limpeza, porque eles reduziram o quadro desses servidores. Enfim, tem uma crise
de falta de servidores, de funcionários da área da limpeza, da área de merenda
escolar, da área da cozinha, tanto na rede estadual como também na rede
municipal de ensino. Mas são vários
casos, Sr. Presidente, e isso vem se alastrando.
Então, isso é uma
responsabilidade criminosa. Nós estamos orientando que as escolas façam
boletins de ocorrência, porque nós vamos responsabilizar criminalmente o
secretário Rossieli e o governador Doria pelo que está
acontecendo: pelas mortes, pelas sequelas das pessoas que estão sendo atingidas
pelo coronavírus por conta dessa orientação criminosa de volta às aulas da rede
pública e privada de ensino.
Muito obrigado, Sr. Presidente.
O
SR. CORONEL TELHADA - PP -
Pela ordem, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Pois não, Coronel Telhada.
O
SR. CORONEL TELHADA - PP - Uma
comunicação.
O
SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - É regimental.
O
SR. CORONEL TELHADA - PP - PARA
COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, só
queria comunicar aos Srs. Deputados, deixar
registrado aqui na Casa: recebi a notícia, agora, do falecimento, aos 92 anos,
do governador de São Paulo de 1975 a 1979.
Quando eu entrei na PM, ele era
o governador: Paulo Egydio Martins. Faleceu, hoje, aos 92 anos. Para que
ficasse registrado aqui na Casa, bem como no nosso Diário Oficial, o
falecimento do nosso governador Paulo Egydio Martins, governador de 1975 a
1979.
Muito obrigado, Sr.
Presidente.
O SR. CORONEL TELHADA - PP - Aproveitando, Sr. Presidente, eu queria,
também, havendo acordo de lideranças, solicitar o levantamento da presente
sessão.
O SR. PRESIDENTE - CASTELLO BRANCO - PSL - Sras. Deputadas,
Srs. Deputados, havendo acordo de lideranças, esta Presidência, antes de dar
por levantados os trabalhos, convoca V. Exas. para a sessão ordinária de
segunda-feira próxima, à hora regimental, sem Ordem do Dia.
Está levantada a
sessão.
* * *
- Levanta-se a
sessão às 15 horas e 10 minutos.
* * *