23 DE JUNHO DE 2021
52ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA EM AMBIENTE
VIRTUAL
Presidência: CARLÃO PIGNATARI e
WELLINGTON MOURA
RESUMO
ORDEM DO DIA
1 - PRESIDENTE CARLÃO PIGNATARI
Abre a sessão. Coloca em votação o
método de votação ao PL 359/21.
2 - CARLOS GIANNAZI
Encaminha a votação do método de
votação ao PL 359/21, em nome do PSOL.
3 - WELLINGTON MOURA
Assume a Presidência.
4 - VINÍCIUS CAMARINHA
Encaminha a votação do método de
votação ao PL 359/21, em nome da liderança do Governo.
5 - PAULO LULA FIORILO
Encaminha a votação do método de
votação ao PL 359/21, em nome da Minoria.
6 - PROFESSORA BEBEL LULA
Encaminha a votação do método de
votação ao PL 359/21, em nome do PT.
7 - DOUGLAS GARCIA
Encaminha a votação do método de
votação ao PL 359/21, em nome do PTB.
8 - PRESIDENTE WELLINGTON MOURA
Coloca em votação e declara aprovado
o método de votação ao PL 359/21. Informa a solicitação de verificação de
votação pela deputada Janaina Paschoal. Determina que seja feita a verificação
de votação pelo sistema "Vota Alesp".
9 - MILTON LEITE FILHO
Para questão de ordem, pede que os
termos do pronunciamento do deputado Douglas Garcia sejam retirados dos anais
da Casa. Diz ser constrangedor para esta Casa.
10 - PRESIDENTE WELLINGTON MOURA
Informa que irá analisar e tomar as
medidas cabíveis.
11 - PROFESSORA BEBEL LULA
Para comunicação, esclarece que o
Poder Legislativo é proporcional, composto por forças de todos os partidos.
Informa que a bancada do PT é a segunda maior deste Parlamento. Discorre sobre
votações e proporcionalidade.
12 - PRESIDENTE WELLINGTON MOURA
Informa a obstrução dos seguintes
partidos e deputados ao processo de votação: Solidariedade, PSB, Novo, PSL,
PSOL, PT, PTB, Republicanos, Podemos, Avante e Gil Diniz. Dá conhecimento do
resultado da verificação de votação, que confirma a aprovação do método de
votação ao PL 359/21.
13 - ISA PENNA
Para questão de ordem, relata
problemas técnicos no momento de sua votação, assim como ocorrido com outros
deputados. Pede que o seu voto "não" seja registrado.
14 - PRESIDENTE WELLINGTON MOURA
Registra o voto da deputada, mas
informa que o mesmo não pode ser computado.
15 - MARINA HELOU
Para questão de ordem, solicita que
as questões de ordem sejam atendidas durante o processo de votação. Esclarece
que foi chamada durante a votação nominal, apesar de já ter votado no sistema
"Vota Alesp".
16 - PRESIDENTE WELLINGTON MOURA
Informa que a abstenção da deputada
Marina Helou foi registrada pelo sistema "Vota Alesp". Coloca em
votação o PL 359/21, salvo emendas.
17 - GIL DINIZ
Para questão de ordem, lê artigo do
Regimento Interno que discorre sobre o encaminhamento. Lembra que alguns
deputados não possuem bancada, apesar de terem sido eleitos pelo povo de São
Paulo. Questiona se poderia ter o tempo de dez minutos para encaminhamento.
Destaca que partidos com apenas um deputado podem encaminhar.
18 - PRESIDENTE WELLINGTON MOURA
Esclarece que o Artigo 210 do
Regimento Interno diz que só podem encaminhar bancadas.
19 - CORONEL TELHADA
Para questão de ordem, critica o
sistema de votação "Vota Alesp". Reclama que deputados são tratados
de forma desigual nesta Casa. Repudia a maneira pela qual estão sendo feitas as
votações de projeto. Considera que o Governo do Estado está acabando com o povo
de São Paulo.
20 - PRESIDENTE WELLINGTON MOURA
Afirma que os deputados foram citados
duas vezes durante a chamada da votação nominal. Lembra que o deputado
permaneceu em obstrução.
21 - DANIEL JOSÉ
Para questão de ordem, afirma que,
alguns deputados que estavam em obstrução, só puderam votar depois de atingir o
número de 48 votos, na segunda chamada e depois que o nome deles havia passado.
Questiona se é possível votar nestas condições ou se perdem a oportunidade de
votar.
22 - PRESIDENTE WELLINGTON MOURA
Informa que irá responder a questão
de ordem em momento oportuno.
23 - AGENTE FEDERAL DANILO BALAS
Encaminha a votação do PL 359/21, em
nome do PSL.
24 - PROFESSORA BEBEL LULA
Encaminha a votação do PL 359/21, em
nome do PT.
25 - ENIO LULA TATTO
Encaminha a votação do PL 359/21, em
nome do PT.
26 - PAULO LULA FIORILO
Encaminha a votação do PL 359/21, em
nome da Minoria.
27 - ENIO LULA TATTO
Encaminha a votação do PL 359/21, em
nome da Minoria.
28 - GIL DINIZ
Para questão de ordem, lê o Artigo
188 do Regimento Interno, que discorre sobre os apartes. Questiona se é
possível solicitar aparte durante os encaminhamentos.
29 - PRESIDENTE WELLINGTON MOURA
Afirma que o aparte deve ser
solicitado no chat e que deve ter autorização do orador. Informa que, durante o
encaminhamento não cabe aparte, somente nas discussões. Lembra a realização da
segunda sessão extraordinária, a realizar-se às 17 horas e 40 minutos de hoje.
Encerra a sessão.
*
* *
-
Abre a sessão o Sr. Carlão Pignatari.
*
* *
O SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI -
PSDB - Havendo o número regimental de Sras. Deputadas e Srs.
Deputados, sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Esta
Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior e declara aberta a 52ª
Sessão Extraordinária em Ambiente Virtual.
*
* *
-
Passa-se à
ORDEM
DO DIA
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Em votação o Projeto de lei 359, de 2021, com método de votação
apresentado pelo líder do Governo, deputado Vinícius Camarinha, em votação
adiada.
Com a palavra,
para encaminhar a votação do método, o deputado Carlos Giannazi, pelo PSOL.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL -
Sr. Presidente, ouve-me?
O
SR. PRESIDENTE - CARLÃO PIGNATARI - PSDB - Agora estou ouvindo, deputado.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde, deputado Carlão
Pignatari, deputados e deputadas. Eu quero encaminhar contrariamente à
aprovação desse projeto de lei, PL 359, primeiro porque é um projeto
inconstitucional, ele afronta a Lei 9.790.
Eu comecei a fazer ontem a leitura de partes dessa
lei, então é muito importante que os deputados tenham consciência dessa lei,
que diz o seguinte, no seu Art. 1º: "Todo pedido de empréstimo externo, a
qualquer título, efetuado pelo Poder Executivo, deverá ser dirigido à Assembleia
Legislativa, acompanhado de detalhado projeto operacional, que conterá:
I - esboço do conteúdo,
estrutura e objetivos do projeto;
II - resumo das estratégias de execução de cada
subcomponente contido no projeto;
III - indicação clara dos órgãos ou secretarias de
Estado que executarão o projeto;
V - cronograma de ações importantes e sua execução;
VI - disposições claras
quanto às obrigações contraídas pelo Estado e a forma de pagamento".
Inclusive ontem eu tinha tentado fazer uma questão
de ordem com alguns questionamentos, com algumas perguntas, aí o deputado
Carlão Pignatari me cortou, porque não me deixou concluir, mas eu queria dizer
o seguinte, o que eu estava questionando ontem na minha questão de ordem é
importante, estava lendo-a ainda.
Primeiro, o Projeto de lei 359, de 2021, atende aos
requisitos expressos da Lei 9.790, de 97?
Segundo, em caso afirmativo, em que parte do texto
da propositura a ser oportunamente convertida em lei constam tais previsões?
Isso é uma pergunta que está no ar, não foi respondida até agora, apesar do
amplo debate feito. Desde ontem nós estamos debatendo o projeto e isso não foi
ainda solucionado, não há resposta para esse item.
E, terceiro, em caso negativo, não é o caso de
aplicação da exigência do Art. 4º da Lei 9.790, com arquivamento da
propositura?
É isso, minha gente, nós não temos condições de
votar em um projeto que tem essa clara e solar inconstitucionalidade, que
afronta uma lei que regula os empréstimos no estado de São Paulo. É um cheque
mais do que em branco para o governo.
Nós já votamos, olha, eu estou aqui desde 2007 e já
votei vários empréstimos, mesmo com críticas, mas nenhum pedido de empréstimo,
de 2007, pelo menos, até agora, até recentemente, tinha esse tipo de teor, sem
projeto, sem conteúdo.
Isso nunca aconteceu, é a primeira vez na Assembleia
Legislativa. É muito estranho que isso esteja acontecendo em plena pandemia.
Parece-me que o governo se aproveita da situação, da pandemia. Nós estamos aqui
no sistema online, a Assembleia Legislativa trabalhando de uma forma muito
precária, porque as comissões trabalham com dificuldades, enfim, e aí o governo
vai passando a boiada e aprovando as maldades.
Como fez ano passado, quando aprovou o PL 529,
projeto de lei X-tudo, que, na verdade, afetou várias áreas, aumentou os
impostos do Estado em várias áreas, aumentou a contribuição do Iamspe,
penalizando ainda mais os servidores, acabou com a gratuidade da isenção do
IPVA na compra de carros por pessoas com deficiência, acabou com a Sucen, acabou com a EMTU, acabou com a CDHU.
O projeto fez um estrago sem precedentes no estado
de São Paulo, foi quase que uma reforma administrativa, um ensaio de reforma
administrativa. E agora, mais recentemente ainda, a Alesp aprovou os projetos a
que eu fiz críticas, a farsa do "Bolsa do Povo", que, na verdade, é
um projeto que apenas reúne alguns poucos programas sociais já existentes em
algumas secretarias.
É por isso que eu falo que não é renda emergencial.
Muita gente entendeu como renda emergencial. Renda emergencial é o que nós
estamos defendendo, foi o primeiro projeto que eu apresentei em março do ano
passado, depois nossa bancada apresentou um no início deste ano, a bancada do
PSOL. E sei que outros deputados apresentaram também projetos de renda
emergencial.
Mas não tem, o estado mais rico da Federação não
ofereceu renda emergencial para a população carente atravessar a pandemia, para
fazer o isolamento social. Foi aprovado também aqui o projeto da privatização
da água, em plena crise hídrica que está chegando aí. Todo mundo está
acompanhando, todas as previsões dos especialistas do Brasil inteiro falando da
crise hídrica.
Então nós tivemos já neste ano a privatização da
água no Congresso Nacional, que é aquela lei do saneamento, e isso foi
reproduzido agora aqui, no estado de São Paulo. E ontem nós tivemos a aprovação
da medida provisória que vendeu, acabou com a Eletrobras. Isso tudo em plena
crise hídrica.
Então essa farsa do "Bolsa do Povo", a
privatização da água e a criação da logomarca para o Doria, com a desculpa de
criar distritos turísticos, o que é isso? Se o Estado não investe nem nos
municípios turísticos, imagine em distrito turístico.
Nós temos vários municípios que têm, já foram
contemplados com a legislação, e eles não recebem investimento nenhum. Eu fico
imaginando um distrito. Se o município não recebe, muito menos o distrito. Na
verdade, a Assembleia Legislativa aprovou essa proposta.
Então o governo passa a boiada, está querendo agora
aprovar esse projeto duvidoso, um cheque em branco, extremamente perigoso.
Então nós fazemos um apelo à liderança do Governo, ao presidente da Assembleia
Legislativa para que esse processo seja interrompido, porque as explicações não
foram dadas. Eu levantei três itens aqui, então é muito difícil votar nesse projeto
dessa maneira.
* * *
- Assume a Presidência o Sr. Wellington Moura.
* * *
Nós queremos investimentos, sim, na Sabesp, na
Educação, na Segurança, na infraestrutura, mas isso tem que ser organizado, tem
que ter transparência para um empréstimo como esse. Essa é a nossa grande
preocupação com esse projeto.
E digo, para concluir a minha intervenção, que hoje
está, também, aniversariando o nosso PDL 22. Está fazendo um ano de existência
e, no dia 20, foi o aniversário do confisco contra os aposentados e
pensionistas, o decreto 650. Então faço um apelo, a Assembleia Legislativa não
pode terminar este semestre sem aprovar o nosso PDL 22, sem que haja o fim do
confisco dos aposentados e pensionistas.
Nós temos que tomar como exemplo o estado de
Alagoas, onde a população pressionou, os servidores, a própria Assembleia
Legislativa pressionou e o governou recuou em Alagoas. O governo de Alagoas
está encaminhando agora um projeto de lei para revogar o confisco dos
aposentados e pensionistas.
Um estado pobre está voltando atrás, então o estado
de São Paulo pode fazer isso também. A Assembleia Legislativa tem um papel
fundamental, até porque a Alesp foi cúmplice desse confisco quando votou
favoravelmente na reforma da Previdência. Isso prejudicou os servidores da
ativa, foi um confisco de direitos previdenciários, em salários também, e os
aposentados e pensionistas.
Então cabe a nós, a Assembleia Legislativa, corrigir
o erro, fazer uma reparação. É muito fácil, é só votar o PDL 22, que já tem
parecer favorável, está em regime de urgência e aí a gente resolve essa
situação antes do encerramento deste semestre legislativo. Então eu queria
fazer esse apelo aos 94 deputados e deputadas.
Muito obrigado.
O
SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Obrigado, Sr. Deputado. Vamos passar agora o
encaminhamento ao deputado Vinícius Camarinha, pela liderança do Governo.
O
SR. VINÍCIUS CAMARINHA - PSB -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, deputado Wellington Moura, eu inicio a
minha breve fala saudando-o. Em nome de V. Exa. saúdo a todos os nossos colegas
que estão na nossa sessão virtual do dia de hoje, os Srs. telespectadores da TV
Assembleia, os funcionários da Casa.
Presidente,
antes eu queria fazer algumas preliminares em relação ao projeto. Primeiro que
o Projeto 359 cumpre todos os requisitos legais em relação à lei supracitada
pelo nosso colega Giannazi, a Lei 9.790. Queria tranquilizar os colegas de que
todos os requisitos que tratam de empréstimo internacional estão cumpridos
conforme determina a nossa lei vigente.
Queria dizer
também, presidente, que nós aqui, a liderança de Governo, como sempre, em todos
os projetos, procura dialogar o máximo com todas as
bancadas, evidentemente as bancadas que tenham disposição de dialogar, que
queiram, de alguma maneira, acrescentar algo que contemple o projeto, e não
modifique o projeto.
Foi nessa
construção que nós conseguimos, presidente, incluir boas emendas que poderão
inclusive, aliás, deverão ser aprovadas, aperfeiçoar o projeto no quesito
transparência.
Se aprovarmos
esse projeto com as emendas da bancada do PT nós teremos a oportunidade de ter
relatórios nas comissões temáticas da Casa e publicação do Diário Oficial de
todo extrato de empréstimos, obras que serão realizadas. Isso é um avanço importante
que não continha no projeto e com as emendas agora passarão a conter.
E dialogamos
também, Sr. Presidente, com os técnicos do governo. Fizemos uma reunião de mais
de duas horas com a Secretaria de Gestão, com a Secretaria de Meio Ambiente e
Infraestrutura e com a Secretaria da Fazenda para poder expor um pouco o motivo
do empréstimo ora pedido aqui nesse projeto.
Feitas essas
considerações, Sr. Presidente, eu queria dizer que São Paulo, graças ao
governador João Doria, ao vice-governador Rodrigo Garcia e a boa parte da
Assembleia tem dado condições de nós nos transformarmos em um estado de obras,
verdadeiro canteiro de obras.
Recentemente,
inclusive, Sr. Presidente, foi apontado pelo jornal "Folha de S.
Paulo" a vanguarda de São Paulo no crescimento do Brasil. Não fosse São
Paulo gerando oportunidades, que já está com PIB de mais de 7% de crescimento,
com projeção boa no momento difícil que nós estamos vivendo - nós teremos uma
crise ainda mais acirrada no Brasil - e, sobretudo, para nós aqui, brasileiros
do estado de São Paulo.
São ações como
essa, Sr. Presidente, que nos dão condições de ajudar o movimento da economia.
E a Assembleia acertou em tomar todas as medidas necessárias para o
desenvolvimento do nosso Estado.
Os senhores se
lembram que quando nós aprovamos o "Bolsa do Povo", meu querido
amigo, deputado Roberto Engler, muitos colegas diziam assim para a gente,
deputado Conte: "não, nós precisamos amarrar o Bolsa do Povo",
tínhamos que por leis para especificar o que vai ser investido.
Se tivéssemos
feito dessa maneira, nós não teríamos lançado semana passada, deputada Analice
Fernandes, o "Vale Gás", de um investimento de 30 milhões de reais
que vai ajudar 500 mil famílias a adquirir gás para aquecer e cozinhar o seu alimento.
O estado está tendo a oportunidade de
encontrar as pessoas que mais precisam, para poder destinar os seus
investimentos. Isso foi uma aprovação nossa, da Assembleia, que deu a
oportunidade de o governador lançar esse programa importante, social, que vai
ajudar as pessoas em extrema pobreza.
E eu quero passar aqui, quero pedir a
atenção, Professor Walter Vicioni, V. Exa. está
chegando à Casa agora, com muita alegria aqui, com uma experiência enorme na
área da Educação.
Quero passar para todos os deputados que
estão aqui conosco, a importância de nós aprovarmos esse projeto de
investimento para o estado de São Paulo. Nós vamos gerar obras, nós vamos
impulsionar a economia no estado. Nós vamos gerar empregos, vamos ter no nosso
comércio, nas indústrias, a movimentação necessária, que tanto se espera,
desencadear economicamente o movimento que tanto se espera.
Vou dar alguns exemplos. Dos cinco bilhões
de reais que o estado pretende investir em infraestrutura, 800 milhões de reais
serão destinados para a Rodovia Tamoios, contorno da serra.
Um bilhão de reais, deputado Cezar, V.
Exa. que foi prefeito de Santana de Parnaíba, um grande prefeito, tem
experiência nisso, um bilhão de reais para o programa Pró-Vicinais".
Olhem o quanto nós vamos irrigar o
interior. Nós vamos ter oportunidade de escoar a produção agrícola com
segurança, gerar emprego, obras por todo o estado de São Paulo.
Mais 940 milhões de reais em recuperação e
melhorias de rodovias estaduais. Mais 1,2 bilhão de reais para a Linha 6 do
Metrô, deputado Barba, V. Exa. que é da região metropolitana, a importância que
tem o metrô no transporte público.
Unidades habitacionais. Deputado Mauro
Bragato, o estado vai investir, com esse recurso, se ora for aprovado pela
Assembleia, meio bilhão de reais, em construção de casas populares, 500 milhões
de reais em casas populares.
Quantos de nós não fomos à CDHU pedir
casas, e às vezes temos a infeliz dificuldade de dizer que falta recurso para a
construção de casas, ainda mais com essa dificuldade, que hoje não temos um
programa habitacional nacional sendo realizado.
Nós tínhamos um bom programa, o
"Minha Casa, Minha Vida", deputado Paulo Fiorilo, e há de se
reconhecer isso. Era um bom programa,
parceria com o estado, a coisa andava. Hoje não temos, então, o estado tem que
fazer sozinho. Meio bilhão de reais em casas populares. Depois nós temos
reservatório de contenção de cheias, para o combate a enchentes, 200 milhões de
reais. Barragens, 500 milhões de reais.
Quem é da Saúde, deputado Rafael Silva,
nós estamos vendo a necessidade de apoio à Saúde, só para reformar a Unidade
Básica de Saúde, que é competência do município.
UBS, quem foi prefeito, como muitos
colegas aqui foram, Unidade Básica de Saúde é competência do município.
Delegado Olim, serão destinados 60 milhões de reais em apoio às Unidades
Básicas de Saúde.
E o senhor que é ligado à Segurança
Pública, a Secretaria de Segurança Pública vai receber 100 milhões de reais,
para reformar as nossas unidades de delegacias, que estão antigas.
Muitas estão velhas, o senhor sabe melhor
que ninguém, Delegado Olim, o quanto precisa dessa injeção de investimento nos
prédios públicos da Secretaria de Segurança Pública.
E ainda, Professora Bebel, deputado
Giannazi, são pessoas que têm relação com a Educação, o Professor Walter Vicioni, Professora Valeria. Nas escolas nós temos uma
projeção de 150 milhões de reais, em melhorias em infraestrutura das escolas.
Somando, cinco bilhões de reais, em empréstimos nacionais. É isso que o governo
está pedindo para nós, deputados.
Mas temos mais boas notícias. Temos mais
boas notícias, deputada Analice Fernandes, meu amigo deputado José Américo. Nós
temos o "São Paulo Digital". Quando eu ouvi esse nome, falei: o que é
o "São Paulo Digital"? Olhem que bom. Olhem que bom, deputado Marcio
da Farmácia.
São Paulo vai fazer uma revolução, com 256
milhões de dólares, no setor de tecnologia. Nós temos um estado arcaico,
atrasado, documental, de carimbo. Nós vamos mudar essa página. Nós vamos ter a
telemedicina, que vai facilitar o atendimento na Saúde pública. Nós teremos o
cadastro digital. Nós vamos ampliar o Poupatempo, desburocratizar os serviços
que precisam ser desburocratizados.
Isso é um avanço extraordinário para o
estado. São Paulo precisa disso. Nós não podemos mais viver com as ferramentas
que tínhamos no passado, com tantas tecnologias que temos hoje, à disposição da
população, que a iniciativa privada utiliza. O estado precisa se modernizar. O
estado vai fazer uma revolução em tecnologia, para melhorar o atendimento a
nossa população.
Não bastasse isso também, Srs. Deputados,
nós teremos um investimento de 300 milhões de dólares em programas da Sabesp, e
aqui quero nominar alguns desses, que estão devidamente descritos no anexo do
projeto. Região Metropolitana de São Paulo.
Nós teremos um amplo investimento para
ampliarmos a capacidade de abastecimento na nossa região metropolitana. Nós
estamos vendo, deputado Conte, a questão meteorológica afetando o
abastecimento. Mas nós vamos ter investimento. Se depender de nós aqui da Assembleia,
nós vamos ter investimento.
O projeto Tietê, redução da carga
poluidora. Nós vamos pôr recurso também nesse programa de despoluição.
O
SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Para
concluir.
O
SR. VINÍCIUS CAMARINHA - PSB - Nós teremos também um
novo rio Pinheiros, continuar o investimento na despoluição do rio Pinheiros e,
querido deputado Roberto Morais, nós teremos também investimentos na Billings.
Todo mundo sabe que nossa querida represa Billings, que além de ...
O
SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Só
para concluir, deputado.
O
SR. VINÍCIUS CAMARINHA - PSB - Para concluir. É uma
represa importante para o estado de São Paulo. Ela garante o abastecimento de
água. Tem um programa de investimento.
Então, para encerrar, Sr. Presidente, eu
queria pedir aos colegas deputados, que possamos fazer uma reflexão nesse
momento difícil de pandemia, crise, onde a gente precisa de investimento.
Nós não devemos, e não podemos dar as costas
para um programa de investimento como esse. Vamos deixar as questões políticas,
partidárias, de lado. O momento requer união.
O momento requer união. Eu tenho certeza
de que nós, os deputados, que pensam no desenvolvimento, na geração de emprego,
em boas obras como essas, certamente darão o aval para o Governo do Estado
fazer esses investimentos que São Paulo tanto precisa.
Muito obrigado, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA -
REPUBLICANOS - Obrigado, deputado. Quero passar para o
próximo inscrito, para falar pela Minoria, o deputado Paulo Fiorilo. Tem o
tempo regimental para encaminhar.
O SR. PAULO LULA FIORILO - PT - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, quem nos
acompanha pela Rede Alesp, eu me inscrevo aqui pela Minoria, primeiro, para
fazer duas observações. Ontem, ao final do debate, eu fiquei muito espantando
com as posições apresentadas aqui por alguns parlamentares.
Primeiro, eu queria dizer aqui ao deputado
Gil Diniz - que já, inclusive, teve uma resposta do deputado Maurici: deputado
Gil, o senhor não tem partido. Aliás, talvez seja por isso que o senhor quer
ser bedel do PT. O senhor deveria se preocupar com o partido que o senhor não
tem.
O senhor deveria se preocupar, quem sabe,
em receber logo orientação do presidente Bolsonaro para procurar um partido,
porque o senhor vive querendo ser disciplinador dos outros.
Então, eu queria dizer ao senhor que essa
postura nós não aceitamos. O senhor não deve e não pode ser bedel de partido,
nem do PT e de nenhum outro partido. O senhor cuide das posições do senhor.
Segunda questão, apresentada aqui pela
deputada Janaina. Aí eu fiquei estarrecido. Deputada Janaina veio acusar o PT
de teatro? Deputada Janaina, aqui nesta Assembleia, quem tem feito teatro não é
a bancada do PT. Quem tem a prática de fazer teatro são aqueles deputados e
deputadas que dizem que não vão votar em um projeto, e aí fazem acordo e votam.
Projetos que tiraram direitos.
O 529, que a senhora foi fiadora, a
senhora foi uma das que contribuíram para poder aumentar o remédio do vovô e da
vovó. A senhora foi a deputada que aprovou a mudança do ICMS, prejudicando
milhares de empresas, que vieram fazer manifestações. E a senhora disse que não
mudaria de posição, e mudou no final, assim como mudou de posição em outros
projetos do governo.
Se olharmos os projetos que foram votados
em 2019 e 2020, a senhora foi fiadora do governo Doria. A senhora começa a
mudar de posição na votação do orçamento no final do ano passado. É estranho.
Aliás, a senhora mesma disse aqui que o deputado Camarinha não acata as emendas
da senhora. Bom, mas se ele não acata, a senhora reclame com ele.
Aliás, as emendas do PT poucas vezes são
acatadas. Agora, nós temos emendas do PT acatas nesse projeto. E aliás, eu
queria dizer: nós não nos colocamos contrários à operação de crédito. O que nós
pedimos - e não foi uma vez, nem duas vezes - era que se desse transparência
aos 5 bilhões.
Falei com o deputado Camarinha, falei com
o deputado Cauê, fizemos reunião com a bancada. Sem a transparência, era muito
difícil discutir a aprovação de um projeto de 5 bilhões no Art. 1º, porque os
outros dois artigos, o “São Paulo sem papel” e a Sabesp, a exposição de motivos
apresentada pelo governo deixa claro o que eles vão fazer com os recursos.
Agora, com os 5 bilhões, não.
Então, se a senhora está preocupada com a
fiscalização dos 5 bilhões, eu pergunto: por que o voto apresentado pelo
deputado Frederico d’Avila não fez menção ao Art. 1º, que é onde está aberta a
possibilidade de o governo gastar o que quiser? Aliás, se a preocupação da
senhora é eleitoral, eleitoreira, aqui o Art. 1º é o grande problema.
Mas não. O voto do deputado apresentado, o
voto da senhora, assinado pela senhora e apresentado pelo deputado Frederico
d’Avila, não tocou no Art. 1º, que é o que nós temos debatido desde o início.
Era preciso e é fundamental que se dê transparência onde o governo vai gastar
os 5 bilhões.
Disse aqui o deputado Camarinha: obras de
metrô, habitação, estradas vicinais... O que nós temos pedido, deputado
Camarinha, é que se indique. Nós vamos ter estradas vicinais, quais são as
regiões? Nós vamos ter projetos habitacionais para a Capital, para o interior,
para a Grande São Paulo ou para todo o estado? Porque o valor que o senhor disse
não é suficiente para tudo isso.
É isso que a bancada do PT tem pedido, tem
dialogado, participou da audiência pública, discutiu aqui, tem falado para o
senhor, deputado Camarinha, que é preciso colocar luz nesse Art. 1º.
Os outros artigos, no que diz respeito à
Sabesp e a “São Paulo sem papel”, me parecem muito mais claros, em que pese o
que a gente tinha sugerido que essas informações fossem por um anexo e que não
ficassem apenas na exposição de motivos.
E a última questão é a Casa das Retortas,
que ainda me parece que a Secretaria de Cultura não deu as explicações
necessárias na sua totalidade. Eu, depois, queria pedir ao senhor para
disponibilizar, se o senhor já não o fez, eu acho que o senhor fez para o grupo
de líderes - eu não sou líder, mas eu vou pedir para minha líder para que ela
possa passar -, para que a gente tenha clareza do que se pretende com a Casa
das Retortas.
A bancada do Partido dos Trabalhadores
entende a importância de obras, entende a importância de geração de empregos.
E diferente de alguns deputados daqui, não
votou em nenhum projeto que pudesse atingir os mais pobres, mexendo, inclusive,
na cesta básica, como foi o 529, aprovado com voto da Janaina, como foi a
extinção da Dersa, aprovada pela deputada Janaina, como foi o projeto que
alterou o ICMS, aprovado pela deputada Janaina, a concessão de parques, fontes
- no caso das fontes do Ipiranga -, a privatização do zoológico, do Simba, que
foi o caso da Janaina.
Aqui não tem teatro. A bancada do PT disse
qual era a sua posição desde o início e pediu que o deputado Camarinha pudesse,
de fato, trazer as informações necessárias.
Hoje fez aqui uma fala em nome da
liderança do Governo apresentando as informações sobre os 5 bilhões. Eu queria
pedir, inclusive, se o deputado pudesse passar por escrito o que ele leu -
porque ele deve ter lá, foi uma leitura - para que todos tenham essa informação
para tomarem as suas decisões.
A bancada do PT vai continuar fazendo
oposição naquilo que entende que é fundamental, por exemplo, nos precatórios,
que nos posicionamos contra, na reforma da Previdência - que, aliás, a deputada
também votou para tirar dinheiro dos aposentados.
Aliás, emenda que propôs agora ao PDL do
deputado Giannazi com a deputada Bebel para que se faça uma correção nesse
golpe dado nos aposentados. Essas posições vão continuar sendo posições claras
do PT, sem nenhum problema.
Nós não temos receio de fazer o debate.
Aliás, nem sempre emendas do PT são acatadas. Nesse projeto, o deputado
Camarinha acatou emendas do PT, que, na minha opinião, são emendas importantes
que podem contribuir para a transparência, com a prestação de contas, com
aquilo que é mais fundamental para o Legislativo, que é o acompanhamento da
execução orçamentária.
Isso nós precisamos ter, porque nós vamos cobrar, como cobramos no debate a questão dos empréstimos que não tiveram a sua utilização na totalidade. É preciso que o governo tenha a capacidade de informar o Legislativo de qual é a situação de cada empréstimo, onde parou, porque parou, quais são os entraves burocráticos.
Até para que a gente tenha condições de quando votarmos os projetos aqui, nós tenhamos todas as informações, e não parte delas. Nós já votamos duas operações de crédito nessa legislatura. As duas operações de crédito - que eu fui olhar - a deputada Janaina votou contra.
Foi uma opção dela, tranquilo, mas votou contra o Projeto 836, de 2019, e o Projeto 1.149, de 2019, os dois que estabeleceram operações de crédito para o estado de São Paulo, além do projeto da Previdência estadual, que a deputada também votou favorável, e a bancada do PT, junto com outras bancadas de outros parlamentares, votou contrário e tentou segurar ao máximo para que aqueles que mais sofrem no estado não fossem penalizados.
Infelizmente, muitas vezes um voto pode fazer a diferença. Então, eu preciso deixar claro porque teatro aqui não faz parte do nosso papel. Nosso papel é fazer uma oposição séria, crítica, e, como eu já disse, nos casos de empréstimo de operação de crédito, o PT sempre se posiciona. No projeto anterior nós votamos favorável, e em outros projetos nós nem sempre votamos de forma unificada.
Agora, eu queria dizer o seguinte: o PT é um partido que debate, discute, tem uma liderança, que a Professora Bebel, hoje, comanda de forma brilhante. Aqui nós não temos uma bancada: "Ah, a minha parte é governista, a minha parte é de oposição". Parece que quem tem dificuldade de comandar bancada que tem uma parte governista, tem dificuldade de entender o projeto e o processo legislativo.
Essa é a grande diferença de um partido para uma coisa partida, dividida, rachada. Ou para aquele que está sozinho, que é uma voz solitária no deserto, atirando para todos os lados. É inadmissível esse tipo de postura, que não contribui, não avança no debate.
Então, eu queria terminar, Sr. Presidente, Srs. Deputados e Sras. Deputadas, solicitando ao deputado Vinícius Camarinha, que tem se esforçado na liderança de governo, para que ele possa disponibilizar aquilo que foi lido, para que todos os deputados e deputadas possam votar com clareza. Principalmente nesse momento, em que o governo tem recurso em caixa e está pedindo mais recurso para obras.
Se as obras forem realizadas exatamente onde foram indicadas, que são importantes, no caso do metrô, moradia popular, já que o programa “Minha Casa, Minha Vida” acabou e nas vicinais, desde que se indique pelo menos as regiões, nós podemos, aqui, dar um passo importante nesse debate e, quem sabe, concluí-lo o mais rápido possível.
Muito obrigado, Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Obrigado, deputado Paulo Fiorilo. Quero passar ao próximo inscrito, para encaminhar pelo PTB, Douglas Garcia. Tem o tempo regimental. Deputado Douglas está ausente.
Passo ao próximo inscrito. Para encaminhar pelo PT, a deputada Professora Bebel.
Eu começo, primeiro, ressaltando uma coisa que a muito tempo a gente, nós que somos do Partido dos Trabalhadores, e com muito orgulho falo que sou, a gente sempre foi tratado como alguém que, como se tivesse uma doença incurável, que tocar no nosso nome, ou pelo menos falar deste partido, ou conversar com essas pessoas, se contaminaria de qualquer coisa.
Quer dizer que é um partido orgânico, é um partido que tem programa, é um partido que dirigiu esse país sem ser irresponsável, negacionista. É um partido que, sobretudo, deu respostas à população, porque a população que atendeu não era a população de outros partidos, - e aí não estou brigando com os meus colegas que não são petistas, mas que, enfim, lamentavelmente, não atendia àqueles.
E foi um partido que fez esse Brasil, e esse país, se desenvolver e chegar a um crescimento do Produto Interno Bruto de 7,5 por cento. Então, acredito que não é pouca coisa ser do Partido dos Trabalhadores, simples assim.
E eu fico incomodada porque eu tenho, apesar do passado, tenho tido o cuidado de não misturar alhos com bugalhos. Quando entrei nesta Casa, entendi claramente que a posição de parlamentar - diferentemente da deputada Janaina, que diz que ela passa por cima do partido - eu faço isso, eu faço isso, eu não tenho problema nenhum, apesar de alguns entraves que tive com o ex-presidente da Casa, Cauê Macris, de conversar com o, hoje secretário, Cauê Macris.
Não tenho problema nenhum de conversar com o deputado Carlão Pignatari. Não tenho nenhum problema, nenhum, de conversar com deputado Gil Diniz. Líder conversa com todo mundo, em nome de um bem comum.
Esse bem comum não se chama "o meu partido", se chama "população paulista", e quando nós estamos debatendo este projeto, que tem problemas, vamos combinar, claro que tem, nós não vamos resolver.
Eu não sou governo, e nós não temos maioria nesta Casa para imprimir outra cara no projeto, porque, se tivesse, meus caros e minhas cara, eu, com certeza, era fácil, a gente viraria a página. Não.
Nós, na verdade tratamos a questão de olhar o seguinte: vai atingir a Educação, eu me omito? Vai atender a Educação, eu me omito? Vai atender a Saúde, eu me omito? Vai dar casas populares para a população carente, eu me omito? É assim? É assim que eu vou fazer?
Eu não vim para cá, eu vim para representar a população paulista. E representar passa por cima de partidos. Quantos professores pedem para mim: "Bebel, converse com o pessoal do outro lado". O outro lado que eles querem dizer é que não é do meu partido, com relação ao confisco dos aposentados "Bebel, vai lá, converse com...".
A minha base, desculpe, os professores lá da sala de aula, aqueles que vocês acham que não entendem nada de política, sabem tudo de política. Porque eles falam "vai lá e conversa, conversa com eles. Pede para eles nos ajudar contra o confisco dos aposentados. Nós estamos cansados".
Aquele senhorzinho e aquela senhorinha que a gente acha que já não está pensando mais nisso, mas ela tem a lógica na cabeça. Mas, lamento. É isso.
E eu, de forma muito respeitosa, eu me dirijo à deputada Janaina Paschoal, apesar de ela não ter sido conosco ontem, e digo o seguinte, deputada, eu converso com a senhora e converso com a tranquilidade de quem diz o seguinte, se avançar no projeto da adoção, a senhora não terá em mim uma opositora.
A senhora terá em mim alguém que vai ajudá-la nessa causa, porque é uma causa minha também. É uma causa que eu estava encaminhando e que tive que parar exatamente por conta da reforma da Previdência naquele momento.
Parei porque fiz uma opção. Mas tudo bem. A senhora assumiu, vamos tocar. Tá certo? Não tenho problema nenhum. Agora, não vem acusar a bancada do Partido dos Trabalhadores porque eu não acho pouca coisa essas duas emendas. Porque se eu, se a bancada clamou por transparência, desculpe. Leiam a emenda. Dá conta de resolver a questão da transparência.
Eu não acho pouca coisa, por exemplo, o Poder Executivo ter que “publicar no Diário Oficial, no Portal da Transparência, o contrato de cada operação de crédito mencionada no caput deste artigo”, que era o segundo e o terceiro da lei em epígrafe, que é a que nós estávamos analisando.
Eu não acho pouca coisa isso. Porque é princípio transparência, a gente não enxerga. Mas como princípio, também é muito intenso. Porque transparência é princípio da gestão da coisa pública. Simples assim.
Eu não acho pouca coisa, também, está certo, que o Poder Executivo deva, semestralmente, apresentar à Comissão de Finanças e Orçamento e à Comissão da Assembleia Legislativa, através de relatórios, prestação detalhada de contas de toda dívida externa. Portanto, resolve a questão dos empréstimos internacionais.
"Contraída pelo Estado de São Paulo, decorrente da autorização concedida nos termos da lei". "Demonstrativo de cumprimento do acordo de dívida contraída entre o Estado de São Paulo e União, demonstrativo de toda a movimentação financeira decorrente do empréstimo autorizado nos termos da presente lei".
Estas foram as duas emendas acatadas pelo governo, que é da bancada do Partido dos Trabalhadores que eu não considero pouca coisa. Talvez pouca coisa é o que? Porque não é a minha emenda?
Se essa emenda fosse da senhora, deputada, se a senhora tivesse topado fazer conosco a emenda, eu juro que eu teria prazer, mas a senhora sempre nos exclui, faz a tal da emenda aglutinativa, mas deixa o PT de fora. Deixa o PT de fora.
Eu vim aqui para fazer a nossa posição da bancada. E eu disse claramente, deputado Camarinha, o senhor coloque o número regimental que V. Exa. tem e nós vamos votar. Nós não vamos deixar de votar. A nossa bancada vai ter posição, essa que é a questão. O Partido dos Trabalhadores não se omite, nós deixamos nossa posição.
Agora, não me venha me chamar de governista. Por quê? É como disse o meu companheiro Paulo, o meu partido não está dividido em parte que é governista e parte que sou eu, ou que é uma parte da bancada e outra parte que, sei lá, faz o que quer.
Nós temos um princípio partidário e, neste princípio, nós agimos. Entendemos, já fomos governos, talvez por isso, já fomos. Mas interessante que o partido, deputada Janaina, é governo.
E está passando por coisas, está tendo que explicar, eu não gosto, não sou denuncista, está tendo que se explicar. Então, eu acho que a gente, antes de apontar o dedo, a gente também tem que olhar o que está acontecendo na casa da gente, para depois apontar o dedo para os outros.
Eu não quero me estender muito nessa questão, mas quero dizer o seguinte - eu acho que o PL peca por manter, e eu vou dizer isso, tenho que dizer, a loteria. Eu acho que isso é alguma coisa que, talvez, alguns estão incomodados com isso e algumas coisas que eu acredito, a Casa das Retortas, como disse o Paulo, que é da Secretaria da Cultura, teria que ter uma explicação também do que poderá ser feito. Eu acho que o secretário Sá Leitão deveria contribuir com isso também.
E, no mais, acredito eu, sinceramente, que fizemos o que foi possível. Debatemos. Agora, desde o começo, não foi só a deputada Janaina que pediu para suspender, para debater, e fazer debates. Fomos nós também. Nós fizemos juntas isso. Não tem problema.
Nós pedimos para que viessem os técnicos, estávamos eu, ela, Paulo Fiorilo e mais alguns deputados e o deputado Vinícius Camarinha. Quatro perguntas foram feitas. Foi isso. E eu bati e o Paulo Fiorilo bateu na transparência. Foi essa a questão. O tempo todo nós batemos.
A
emenda está aí, e eu não acho pouca coisa. Eu não acho. É princípio... Colocar
em prática é algo que não é visível, mas é muito forte.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Deputada, só para poder concluir,
por gentileza. Já passou um minuto e quarenta.
A SRA. PROFESSORA
BEBEL LULA - PT -
...cuidar da coisa pública.
Muito
obrigada, Sr. Presidente. Boa tarde.
O SR. PRESIDENTE -
WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Obrigado, deputada
Professora Bebel. Quero passar para o próximo inscrito. Para encaminhar pelo
PTB, o deputado Douglas Garcia.
O
SR. DOUGLAS GARCIA - PTB -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Muito boa tarde a todos. Boa tarde, Sr. Presidente.
Quero aqui cumprimentar a todos da Assembleia Legislativa do Estado de São
Paulo. Sr. Presidente, vou ser bastante breve em meu discurso, bastante
objetivo.
Já
estou nesta Casa, já vai fazer dois anos que a gente está trabalhando aqui.
Esse mandato, graças a Deus, é um mandato bastante aguerrido, transparente. A
gente tem batido de frente com muitas pautas esquerdistas, com muitas pautas
globalistas, muitas pautas que vão contra os interesses da população, os
valores da população brasileira, defendendo o povo contra as amarras do estado.
Eu
entendo que até mesmo para a questão política tem que haver um limite, sabe?
Porque a hipocrisia, a questão cínica, quando a pessoa é cínica demais, até
mesmo na questão política existe um limite. Eu juro por Deus que já não aguento
mais. Eu já passei do meu limite há muito tempo e fico indignado com alguns
discursos que escuto aqui na Assembleia Legislativa.
Eu
quero aqui concordar em gênero, número e grau e fazer uma defesa ferrenha do
discurso da deputada Janaina Paschoal. A deputada Janaina Paschoal está
certíssima. Meus parabéns, deputada, por a senhora ter a coragem de bater de
frente e dizer, sim, que a bancada do PT tem agido com hipocrisia. Pura
hipocrisia.
É
pouco, sim, deputada Bebel. Essas duas emendas aí é pouco, é pouquíssimo. A
forma com que os senhores se ajoelham diante do PSDB por pouca coisa é
vergonhosa. Dez deputados estaduais se ajoelhando ao governo João Doria por
migalha, por pouca coisa. Está entendendo?
E
outra: eu fico impressionado como um militante petista - um militante, não
estou falando dos deputados, mas do militante petista - é um bicho extremamente
burro. Sabe por que ele é burro? Porque quando ele está na rua levando pedrada,
levando cacetete da polícia...
E
muito bem levado mesmo, meus parabéns à Polícia Militar do Estado de São Paulo.
Toda vez que esse bando de terroristas vai para a rua e quebra tudo, igual
fizeram nesse último final de semana, tem que levar cacetete, sim, tem que
levar bomba de gás, tem que levar o que for. A gente está pagando imposto para
a polícia fazer exatamente isso com militante petista.
Mas
eu digo que ele é burro, sabem por que ele é burro? Porque enquanto ele está
apanhando por causa de vocês, vocês estão aqui recebendo carguinho na
secretaria do João Doria.
Enquanto
estão lá apanhando por causa de vocês, por pouca coisa, por causa de nada,
vocês estão entregando o poder que eles deram aos senhores para estarem aqui na
Assembleia Legislativa em troca de cargo, em troca de dinheiro, em troca de
poder, em troca de ocupar espaço.
Eu
quero ver se a Professora Bebel tem coragem de ir a uma reunião da Apeoesp e
dizer para eles: “Olha, eu votei no Carlão
Pignatari, presidente da Assembleia Legislativa, do PSDB, para ter um
assento na Comissão de Educação”.
Eu
queria ver se o Barba não vai lá no sindicato do ABC, do sei lá dos quantos,
dessa cidade aí de São Bernardo do Campo, falar para os militantes: “Olha, eu
votei no Carlão Pignatari para a
gente conseguir a 1ª Secretaria da Assembleia Legislativa, que tem um monte de
cargo para a gente”.
Queria
ver se os deputados daqui, se o deputado Emidio não vai lá em Osasco e fala
para os militantes petistas de Osasco que ele conseguiu a presidência de uma
comissão porque votou no PSDB.
Eu
queria ver se os senhores não vão lá na juventude petista e falam na cara
deles: “Nós estamos votando e dando força para o PSDB aprovar a reforma da
Previdência”. Porque aquele sismo que os senhores fizeram contra a reforma da
Previdência era tudo teatro. Tudo teatro. Se não quisessem que a reforma fosse
aprovada, não teriam votado no PSDB.
Eu
quero ver se vocês não vão à militância de vocês e falam a verdade, que vocês
se dobram ao governador do estado de São Paulo, que vocês se dobram às vontades
do PSDB, que vocês são unha e carne e que tudo isso aqui não passa de um
teatro, porque se vocês fossem uma verdadeira oposição não iriam sentar com o
governo da forma como fizeram ontem para, do nada, aparecerem aqui com duas
emendas acatadas pelo Partido dos Trabalhadores.
Não
iriam trocar cargos aqui na Assembleia Legislativa, como a 1ª Secretaria, em
troca de ceder poder ao PSDB. Não iriam fazer com que seus militantes... Esses,
sim, são um bando de burros. Eu queria que eles soubessem o que os senhores
estão fazendo aqui na Assembleia Legislativa.
Eu
não vou mais admitir a gente trabalhar, a gente se esforçar, a gente se
desdobrar para conseguir fazer as coisas acontecerem e vocês virem nessa
patacoada toda, dando para o governo essa moral e, pior ainda, dando facada nas
costas daqueles que...
Eu
chamei os senhores para conversar, para a gente fazer oposição a esse projeto,
para a gente obstruir. Passei por cima de todas as questões políticas e
ideológicas, porque eu acreditei ainda que pudesse ter qualquer tipo de moral,
de caráter, para a gente bater contra o PSDB, mas não, vocês se dobram às
vontades do governo Doria aqui na Assembleia Legislativa. Vocês tratam o
governo Doria como se vocês fizessem parte da base do governo. Vocês trocam o
voto de vocês por migalhas, por nada.
Não
é por questão de ideologia, de comunismo revolucionário, de “Vamos defender os LGBTs”, “Vamos defender os...” O caramba! Vocês estão
preocupados com cargo, vocês estão preocupados com espaço, vocês estão
preocupados com poder. É com isso que vocês estão preocupados. Está entendendo?
É isso que precisa ser dito aqui nesta Assembleia Legislativa.
Não
dá mais para continuar nessa palhaçada aqui, não. A gente chega aqui cedo, fica
até tarde para tentar obstruir o projeto do governo e quando é no Colégio de
Líderes, faz aquela coisa toda, aquela encenação toda: “Não, não vamos
trabalhar para que se mantenham as sessões virtuais”.
Vocês
sabem muito bem que o governo está conseguindo aprovar as coisas aqui na
Assembleia Legislativa por causa dessa palhaçada de sessão virtual. Chama
sessão atrás de sessão, sessão atrás de sessão, e os deputados simplesmente
colocam o celular ali na frente e pronto, está todo mundo logado, tem quórum
suficiente para o governo aprovar o que quiser, com ajuda do PT, com ajuda do
PSDB, com ajuda de toda a base governista, porque essa é a realidade nesta
Assembleia Legislativa.
Não
temos 94 deputados estaduais que trabalham de forma independente. Temos,
infelizmente, 94 deputados estaduais e parte deles tem cargos nas secretarias
X, Y e Z, e o próprio PT na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Está
entendendo?
É
a isso que se resume a política paulista. Essa troca de favores de quem tem
mais influência. Essa troca de poder do PSDB, entregando nas mãos do PT um
carguinho aqui, um carguinho acolá, poder aqui, poder acolá. E a questão
ideológica, a questão de “Ai, vamos lutar aqui para...” que se ferre, que se
dane.
Vocês,
sindicalistas, vocês já são idiotas por natureza, mas vocês têm aqui um partido
que faz de vocês mais idiotas ainda, mais estúpidos ainda. Enquanto vocês estão
na rua levando um pau da Polícia Militar - merecidamente apanhando, porque olha
só o estrago que vocês fizeram neste último final de semana -, o partido de
vocês está aqui ganhando carguinho do governo, poder do governo.
Em
troca disso, a gente está vendo mais de cinco bilhões sendo aprovados para o
Governo do Estado de São Paulo criar uma dívida que, sei lá, o neto do neto do
neto, o bisneto, a quarta geração daqui para a frente vai conseguir pagar os
amigos do governador João Doria, esses amigos globalistas do governador João
Doria. Quem vai pagar essa dívida é o estado de São Paulo, com ajuda do PT, com
ajuda de toda a base governista.
Como
é que os senhores vão às cidades de vocês para poderem explicar isso à
população, que a gente está entregando ao governador mais bilhões? Esta
Assembleia não respira, esta Assembleia não tem ideias, a Assembleia não tem
voz, a Assembleia não tem força? Esta Assembleia precisa se posicionar. Esta
Assembleia precisa bater na mesa e dizer “Nós somos um poder independente” pelo
menos uma única vez.
Eu
peço aos deputados que votem “não” a esse projeto. Aliás, que não votem. Não dá
quórum agora, não dá quórum. O governo tem que sentar aqui e conversar com os
deputados. É isso que o governo precisa fazer. Nem isso estão fazendo. A base
governista está sendo humilhada, os projetos dos senhores sendo negados pelo
próprio governador, sendo vetados pelo próprio governador.
Pelo
amor de Deus, somos o Legislativo, somos independentes. Mostremos, pelo menos
uma única vez, essa independência e essa força, não dando quórum ao projeto do
governo, não votando nesse projeto. Se votar, aí a gente vai saber quem
realmente é capacho do João Doria e quem é deputado estadual.
Quem
é capacho do João Doria, já nesse primeiro momento, além de dar quórum para o
Governo do Estado, vai ter as suas emendas entrando no roteiro de votação e
tudo aquilo que foi solicitado, mas aquele que realmente é deputado estadual
não vai dar quórum, vai brigar até o fim e vai mostrar que é deputado e que
vai, sim, lutar por um Legislativo independente.
Então,
peço aos nobres deputados. Temos aqui uma única chance de mostrar ao povo que
temos vez e que temos voz.
Muito
obrigado, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE -
WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Obrigado, deputado
Douglas Garcia. Há uma questão de ordem do deputado Milton Leite e depois da
deputada Professora Bebel. Deputado Milton Leite.
Antes, porém, de passar à
questão de ordem, quero só o seguinte: colocar em votação. As Sras. Deputadas e
os Srs. Deputados que forem favoráveis permaneçam como se encontram. (Pausa.)
Aprovado o método de votação.
Neste momento, está
aberto o prazo para solicitação de verificação de votação a ser feita pelo chat
dos líderes. A deputada Janaina Paschoal já pediu verificação de votação.
Havendo pedido de
verificação de votação, esta Presidência dá início ao prazo de cinco minutos
para que as Sras. Deputadas e os Srs. Deputados votem “sim”, “não” ou
“abstenção” pelo sistema de votação Vota Alesp.
O deputado Milton Leite
pediu questão de ordem antes da deputada Professora Bebel.
O
SR. MILTON LEITE FILHO - DEM - Pela
ordem, presidente.
O SR. PRESIDENTE -
WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS -
Pela ordem, deputado. Qual a questão de ordem de Vossa Excelência?
O SR. MILTON LEITE
FILHO - DEM - PARA QUESTÃO DE ORDEM - Estou com um problema
na minha câmera, mas eu gostaria que fosse retirado isso dos anais da Casa. É
um pouco... É um tanto quanto constrangedor, não para um ou para outro, para a
Assembleia. A Assembleia é uma Casa (Inaudível.).
O SR. PRESIDENTE -
WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Eu recebo, deputado.
Após análise, esta Presidência vai tomar as medidas necessárias. Obrigado,
deputado.
O
SR. MILTON LEITE FILHO - DEM - Obrigado.
O SR. PRESIDENTE -
WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Questão de ordem da
deputada Professora Bebel.
A
SRA. PROFESSORA BEBEL LULA - PT - Sr. Presidente, na
verdade, quero trocar minha questão de ordem por uma comunicação rápida, por
favor. Pode ser?
O SR. PRESIDENTE -
WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Claro, deputada. Por
gentileza.
A
SRA. PROFESSORA BEBEL LULA - PT - PARA COMUNICAÇÃO - A
minha comunicação é a seguinte: eu acho que o nobre deputado Douglas Garcia
deveria entender que... Deveria não, ele sabe que o Poder Legislativo é
proporcional. Ele é composto pelas forças de todos os partidos.
No caso da Assembleia
Legislativa do Estado de São Paulo, não tem uma aplicabilidade da
proporcionalidade para os tamanhos das bancadas. Nós somos a segunda maior
bancada. Não sei nem bem se o PSL é ainda a maior bancada, mas é. Tem uns 12
deputados. É a primeira maior bancada.
Se fosse aplicada a
proporcionalidade como deveria ser, com certeza teria espaço. Não tendo, não
tenho problema nenhum, eu já expliquei para a minha base que voto por conta da
proporcionalidade existente. Então, pode ir lá perguntar. Faço esse debate de
peito aberto, viu, deputado Douglas? É essa a informação que quero dar.
O SR. PRESIDENTE -
WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Registrado, deputada
Professora Bebel. Obrigado.
Neste momento, então,
está aberto o prazo de votação pelo aplicativo Vota Alesp. Os deputados que
quiserem já o fazer para darmos celeridade ao processo de votação podem fazê-lo
pelo aplicativo. Está aí o link colocado no chat dos deputados.
O deputado Sargento Neri
coloca o Solidariedade em obstrução. O PSB está em obstrução. O Novo está em
obstrução. Se mais algum partido quiser colocar em obstrução a sua bancada,
pode fazê-lo pelo chat. O PSL está em obstrução. O PSOL está em obstrução. O PT
está em obstrução.
Deputado Cezar, V. Exa.
tem que votar pelo sistema Alesp ou então aguardar a hora em que eu der o
comando e chamar os deputados nominalmente. Aí V. Exa. pode se manifestar. Não
pode ser pelo chat, a votação.
O PTB está em obstrução. O Republicanos está em obstrução. O Podemos está em obstrução, e o Avante está em obstrução. Vamos então
neste momento... O Gil Diniz está se colocando em obstrução, Deputado Gil Diniz.
Vamos neste momento
então fazer a verificação nominal para os Srs. Deputados e as Sras. Deputadas
que não votaram pelo sistema Alesp. Como vota a
deputada Adriana Borgo? (Pausa.) Deputado Afonso Lobato. Liga o som, deputado
Afonso.
O SR. AFONSO LOBATO - PV -
Voto “sim”,
Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA -
REPUBLICANOS - Registrado o voto “sim” de Vossa Excelência. Deputado
Agente Federal Danilo Balas.
O SR. AGENTE FEDERAL DANILO BALAS - PSL -
Permaneço em obstrução,
presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA -
REPUBLICANOS - Registrado, deputado.
Deputado Alexandre Pereira. (Ausente.) Deputado Arthur
do Val. (Ausente.) Deputado Ataide Teruel. (Ausente.) Deputado Bruno Ganem.
(Ausente.) Deputado Caio França.
(Ausente.) Deputada Carla Morando. (Ausente.) Deputado Carlos Giannazi.
(Ausente.) Deputado Castello Branco. (Pausa.) Deputado Castello Branco, liga o microfone de Vossa Excelência.
O SR. CASTELLO BRANCO - PSL -
Castello Branco permanece em obstrução.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA -
REPUBLICANOS - Registrado, deputado.
Deputado Cezar.
O SR. CEZAR - PSDB -
Voto “sim”.
O SR. PRESIDENTE -
WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS -
Registrado o voto “sim” de Vossa Excelência.
Deputado Conte Lopes.
O SR. CONTE LOPES - PP -
Obstrução, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA -
REPUBLICANOS - Está em obstrução Vossa Excelência. Deputado Coronel Nishikawa. (Pausa.) Deputado Coronel
Nishikawa. (Ausente.) Deputado Coronel Telhada.
O SR. CORONEL TELHADA - PP -
Pela ordem, presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA -
REPUBLICANOS - Pela ordem, deputado.
O SR. CORONEL TELHADA - PP - Coronel Telhada
permanece em obstrução.
O SR. PRESIDENTE
- WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS -
Registrada a obstrução de Vossa Excelência.
Deputado Daniel José.
(Ausente.) Deputado Daniel Soares. (Pausa.) Deputado Daniel Soares. (Ausente.)
Deputado Delegado Bruno Lima. (Pausa.) Deputado Delegado Bruno Lima. (Ausente.)
Deputado Dirceu Dalben. (Pausa.) Deputado Dirceu Dalben. (Ausente.)
Deputado Douglas
Garcia. (Pausa.) Deputado Douglas Garcia. (Ausente.)
Deputado Dr. Jorge do Carmo. (Pausa.) Deputado Dr. Jorge do Carmo. (Ausente.)
Deputado Edmir Chedid. (Pausa.) Deputado Edmir Chedid. (Ausente.) Deputado
Edson Giriboni. (Pausa.) Deputado Edson Giriboni, liga o áudio, por gentileza.
O SR. EDSON GIRIBONI - PV -
Eu voto “sim”,
Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA -
REPUBLICANOS - Registrado o voto “sim” de Vossa Excelência.
Deputado Emidio de Souza. (Pausa.) Deputado Emidio de Souza. (Ausente.) Deputado Enio Tatto. (Pausa.) Deputado Enio
Tatto. (Ausente.) Deputada Erica Malunguinho. (Pausa.) Deputada Erica
Malunguinho. (Ausente.) Deputado Frederico d’Avila.
O SR. FREDERICO D’AVILA - PSL -
Permaneço em obstrução,
Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE -
WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS -
Registrada a permanência
em obstrução. Deputado Gil Diniz. (Pausa.) Deputado Gil Diniz.
O SR. GIL DINIZ - SEM PARTIDO -
Presidente, eu permaneço
em obstrução.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS -
Registrado, deputado, permanece o pedido de obstrução de Vossa Excelência.
Deputada Isa Penna. (Pausa.) Deputada Isa Penna. (Ausente.) Deputada Janaina
Paschoal. Estamos ouvindo, deputada. Aliás,
não está saindo o som. Pode
usar o microfone aqui, deputada.
A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL -
Eu mantenho a obstrução, Excelência.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA -
REPUBLICANOS - Ok, registrada a manutenção
de obstrução. Deputado Jorge Caruso. (Pausa.) Deputado Jorge Caruso. Estamos
ouvindo agora.
O SR. JORGE CARUSO - MDB -
Sr. Presidente, para votar “sim”.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA -
REPUBLICANOS - Registrado o voto “sim” de Vossa Excelência.
Deputado Jorge Wilson.
O SR. JORGE WILSON XERIFE DO CONSUMIDOR -
REPUBLICANOS - Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA -
REPUBLICANOS - Pela ordem, deputado.
O SR. JORGE WILSON XERIFE DO CONSUMIDOR -
REPUBLICANOS - Para consignar o meu voto
como “sim”.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA -
REPUBLICANOS - Registrado o voto “sim” de Vossa Excelência.
Deputado José Américo
Lula. (Ausente.) Deputada Leci Brandão. (Pausa.) Deputada Leci Brandão.
(Ausente.) Deputado Léo
Oliveira.
O SR. LÉO OLIVEIRA - MDB -
Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS -
Pela ordem, deputado.
O SR. LÉO OLIVEIRA - MDB -
Votar “sim”.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA -
REPUBLICANOS - Registrado o voto “sim” de Vossa Excelência.
Deputada Leticia Aguiar.
A SRA. LETICIA AGUIAR - PSL -
Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA -
REPUBLICANOS - Pela ordem, deputada
A SRA. LETICIA AGUIAR - PSL - Eu permaneço
em obstrução.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA -
REPUBLICANOS - Registrada a permanência
de obstrução de Vossa Excelência.
Deputado Luiz Fernando.
O SR. LUIZ FERNANDO - PT -
Em obstrução, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA -
REPUBLICANOS - Registrada a obstrução de
Vossa Excelência. Deputado
Major Mecca.
O SR. MAJOR MECCA - PSL -
Pela ordem, presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA -
REPUBLICANOS - Pela ordem.
O SR. MAJOR MECCA - PSL -
Eu me mantenho em obstrução.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA -
REPUBLICANOS - Registrada a permanência
de obstrução de Vossa Excelência.
Deputada Márcia Lia.
(Ausente.) Deputado Marcio Nakashima. (Ausente.) Deputado Marcos Damasio.
O SR. MARCOS DAMASIO - PL -
Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA -
REPUBLICANOS - Pela ordem, deputado Marcos.
O SR. MARCOS DAMASIO
- PL - Eu voto “sim”.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA -
REPUBLICANOS - Registrado o voto “sim” de Vossa Excelência.
Deputada Maria Lúcia Amary. (Pausa.)
Deputada Maria Lúcia Amary, nós estamos vendo. Isso, liga o som.
A SRA. MARIA LÚCIA AMARY
- PSDB - Pela ordem, Sr.
Presidente. Para votar “sim”.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA -
REPUBLICANOS - Registrado o voto “sim” de Vossa Excelência.
Deputada Marina Helou. (Ausente.) Deputada Marta Costa. (Pausa.) Deputada, eu
tinha visto o vídeo dela. Deputada Marta Costa. (Ausente.) Deputado Maurici.
O SR. MAURICI - PT -
Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA -
REPUBLICANOS - Pela ordem.
O SR. MAURICI - PT -
Em obstrução.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS -
Permanece em obstrução, deputado, registrado. Deputado Mauro Bragato. (Pausa.)
Deputado Mauro Bragato.
O SR. MAURO BRAGATO - PSDB -
Voto “sim”,
presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA -
REPUBLICANOS - Registrado o voto “sim” de Vossa Excelência.
Deputada Monica da Bancada Ativista. (Ausente.) Deputado Murilo Felix. (Pausa.)
Deputado Murilo.
O SR. MURILO FELIX - PODE -
Boa tarde, vocês me ouvem,
presidente?
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS -
Estamos ouvindo perfeitamente, deputado.
O SR. MURILO FELIX - PODE -
Presidente, pela ordem.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA -
REPUBLICANOS - Como vota Vossa Excelência?
O SR. MURILO FELIX - PODE -
Obrigado. Eu voto “sim”, presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA -
REPUBLICANOS - Registrado o voto “sim” de Vossa Excelência.
Deputado Paulo Fiorilo. (Pausa.) Deputado Paulo Fiorilo. (Ausente.) Deputada
Professora Bebel. (Ausente.) Deputado Professor Kenny. Precisa ligar o som, deputado
O SR. PROFESSOR KENNY - PP -
Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA -
REPUBLICANOS - Pela ordem, deputado.
O SR. PROFESSOR KENNY - PP -
Pela recuperação o mais breve possível
do nosso estado, voto “sim”.
O SR. PRESIDENTE -
WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS -
Registrado o voto “sim” de Vossa Excelência.
Deputado Rafa Zimbaldi. (Ausente.) Deputado Rafael Silva.
O
SR. RAFAEL SILVA - PSB -
Eu voto “sim”, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Registrado, deputado.
O
SR. RAFAEL SILVA - PSB -
Está me ouvindo?
O
SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Estamos ouvindo perfeitamente.
Registrado o voto.
O
SR. RAFAEL SILVA - PSB -
Para que o Doria possa governar.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Registrado o voto “sim” de Vossa Excelência. Deputado Reinaldo Alguz.
O
SR. REINALDO ALGUZ - PV -
Eu voto “sim”, presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Registrado o voto “sim” de Vossa Excelência. Deputado Ricardo Mellão.
(Ausente.) Deputado Roberto Engler. (Pausa.) Deputado Roberto Engler, estamos
vendo o seu vídeo. Ligar o microfone.
O
SR. ROBERTO ENGLER - PSB -
Obstrução.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Permanece em obstrução. Deputado Roberto Morais. (Pausa.) Deputado Roberto
Morais. (Pausa.) Está ligando o som.
O
SR. ROBERTO MORAIS - CIDADANIA -
Pela ordem, presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Pela ordem, deputado.
O
SR. ROBERTO MORAIS - CIDADANIA -
Pela região metropolitana de Piracicaba e toda a região, eu voto “sim”.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Registrado o voto “sim” de Vossa Excelência. Deputado Rodrigo Moraes.
O
SR. RODRIGO MORAES - DEM -
Pela ordem, presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Pela ordem, deputado.
O
SR. RODRIGO MORAES - DEM -
Para votar “sim”.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Registrado o voto “sim” de Vossa Excelência. Deputado Roque Barbiere.
(Ausente.) Deputado Sargento Neri.
O
SR. SARGENTO NERI - SD -
Pela ordem, presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Pela ordem, deputado Sargento Neri.
O
SR. SARGENTO NERI - SD - Pela
região de Marília e todos os meus eleitores, eu continuo em obstrução,
presidente, para derrubar o projeto.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Registrada obstrução de Vossa Excelência. Deputado Tenente Coimbra. (Ausente.)
Deputado Tenente Nascimento. (Pausa.) Estou vendo a imagem do Tenente
Nascimento. Ligar o microfone.
O
SR. TENENTE NASCIMENTO - PSL -
Pela ordem, presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Pela ordem, deputado.
O
SR. TENENTE NASCIMENTO - PSL -
Para votar “não”.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Registrado o voto “não” de Vossa Excelência. Deputado Teonilio Barba. (Pausa.)
Deputado Teonilio Barba. (Ausente.) Deputado Thiago Auricchio. (Pausa.)
Deputado Auricchio. (Ausente.) Deputada Valeria Bolsonaro. (Ausente.) Este
presidente que não vota.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS - Vamos
para a segunda chamada de verificação de votação. Deputada Adriana Borgo.
(Ausente.) Deputado Agente Federal Danilo Balas.
O
SR. AGENTE FEDERAL DANILO BALAS - PSL - Permaneço em obstrução, presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Registrado, deputado. Deputado Alexandre Pereira. (Ausente.) Deputado Arthur do
Val. (Ausente.) Deputado Ataide Teruel. (Ausente.) Deputado Bruno Ganem.
(Ausente.) Deputado Caio França. (Ausente.) Deputada Carla Morando. (Pausa.)
Deputada Carla Morando, estou vendo a imagem. Como vota Vossa Excelência?
A
SRA. CARLA MORANDO - PSDB - Para
votar “sim”.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Voto “sim” registrado, deputada. Deputado Carlos Giannazi. (Ausente.) Deputado
Castello Branco. (Ausente.) Deputado Conte Lopes. (Ausente.) Deputado Coronel
Nishikawa. (Ausente.) Deputado Coronel Telhada. (Ausente.) Deputado Daniel
José. (Ausente.) Deputado Daniel Soares. (Pausa.) Está logado. Ligar o som,
deputado Daniel Soares.
O
SR. DANIEL SOARES - DEM - Pela
ordem, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Pela ordem, deputado.
O
SR. DANIEL SOARES - DEM -
Eu voto “sim”.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Registrado o voto “sim” de Vossa Excelência. Deputado Delegado Bruno Lima.
(Ausente.) Deputado Dirceu Dalben. (Ausente.) Deputado Douglas Garcia.
(Ausente.) Deputado Dr. Jorge do Carmo.
O
SR. DR. JORGE LULA DO CARMO - PT - Pela
ordem, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Pela ordem, deputado.
O
SR. DR. JORGE LULA DO CARMO - PT -
Para votar “sim”.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Voto “sim” de Vossa Excelência. Deputado Edmir Chedid.
O
SR. EDMIR CHEDID - DEM -
Para votar “sim”, Excelência.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Registrado o voto “sim” de Vossa Excelência. Deputado Emidio de Souza.
(Ausente.) Deputado Enio Tatto.
O
SR. ENIO LULA TATTO - PT -
Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Pela ordem, deputado.
O
SR. ENIO LULA TATTO - PT -
Para votar “sim”.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Voto “sim” de Vossa Excelência. Deputada Erica Malunguinho. (Ausente.) Deputado
Frederico d'Avila.
O
SR. FREDERICO D'AVILA - PSL -
Pela ordem, presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Deputado Frederico, como vota?
O
SR. FREDERICO D'AVILA - PSL - Permanecendo
em obstrução.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Registrada a permanência de obstrução de Vossa Excelência. Deputado Gil Diniz.
O
SR. GIL DINIZ - SEM PARTIDO -
Pela ordem, presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Pela ordem, deputado.
O
SR. GIL DINIZ - SEM PARTIDO -
Presidente, eu vou deixar em obstrução aqui só para ver quem que deu quórum
para o PSDB mais uma vez. Obrigado, presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Registrado, deputado. Deputada Isa Penna. (Pausa.) Deputada Isa Penna.
(Ausente.) Deputada Janaina Paschoal.
A
SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL -
Pela ordem, presidente. Presidente, como o governo já tem quórum, eu voto
“não”.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Registrado o voto “não” de Vossa Excelência. Deputado José Américo.
O
SR. JOSÉ AMÉRICO LULA - PT -
Pela ordem, Sr. Presidente. Como o governo já tem quórum, eu voto “sim”.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Voto “sim” registrado de Vossa Excelência. Deputada Leci Brandão. (Ausente.)
Deputada Leticia Aguiar.
A
SRA. LETICIA AGUIAR - PSL -
Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Pela ordem, deputada.
A
SRA. LETICIA AGUIAR - PSL -
Permaneço em obstrução.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Permanece em obstrução, registrado. Deputado Luiz Fernando. (Pausa.) Deputado
Luiz Fernando, ligue o microfone, deputado.
O
SR. LUIZ FERNANDO - PT -
Presidente, o pessoal da técnica está apanhando muito aí, porque eles não
deixaram eu votar, mas eu queria agradecer…
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Vossa Excelência pode…
O
SR. LUIZ FERNANDO - PT -
Como o governo já deu quórum, eu quero votar “sim”, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Registrado o voto “sim” de Vossa Excelência. Deputado Major Mecca.
O
SR. MAJOR MECCA - PSL -
Pela ordem, presidente. Considerando que o governo já atingiu o quórum
suficiente, eu voto “não”.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Registrado o voto “não” de Vossa Excelência. Deputada Márcia Lula Lia.
A
SRA. MÁRCIA LULA LIA - PT -
Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Pela ordem, deputada.
A
SRA. MÁRCIA LULA LIA - PT -
Acompanhando a minha bancada e pelo fato de o governo já ter quórum, eu voto
“sim”.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Vota “sim”. Deputado Marcio Nakashima. (Ausente.) Deputada Marina Helou.
(Ausente.) Deputada Marta Costa.
A
SRA. MARTA COSTA - PSD -
Eu voto “não”, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Registrado o voto “não” de Vossa Excelência. Deputado Maurici.
O
SR. MAURICI - PT -
Para votar “sim”, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Registrado o voto “sim” de Vossa Excelência. Deputada Monica da Bancada
Ativista. (Ausente.) Deputado Paulo Fiorilo.
O
SR. PAULO LULA FIORILO - PT -
Pela ordem, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Pela ordem, deputado.
O
SR. PAULO LULA FIORILO - PT -
Registre o meu voto “sim”.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Voto “sim” de Vossa Excelência. Deputada Professora Bebel.
A
SRA. PROFESSORA BEBEL LULA - PT -
Pela ordem.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Pela ordem, deputada.
A
SRA. PROFESSORA BEBEL LULA - PT -
Constatado o quórum, voto “sim”, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Registrado o voto “sim” de Vossa Excelência. Deputado Rafa Zimbaldi. (Ausente.)
A
SRA. ISA PENNA - PSOL -
Presidente, pela ordem.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Eu estou agora seguindo a lista de nomes dos deputados. Daqui a pouco passo
pela ordem a V. Exa. e para os outros que estão pedindo. Deputado Ricardo
Mellão, como vota?
O
SR. RICARDO MELLÃO - NOVO -
Pela ordem, presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Pela ordem, deputado.
O
SR. RICARDO MELLÃO - NOVO -
Uma vez dado o quórum, voto “não”.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Registrado o voto “não” de Vossa Excelência. Deputado Roberto Engler. (Pausa.)
Deputado Roberto Engler. (Ausente.) Deputado Roque Barbiere. (Ausente.)
Deputado Sargento Neri.
O
SR. SARGENTO NERI - SD -
Pela ordem, presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Pela ordem, deputado.
O
SR. SARGENTO NERI - SD -
Como já deram quórum ao projeto do governo, eu voto “não”, presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Registrado o voto “não” de Vossa Excelência. Deputado Tenente Coimbra.
(Ausente.) Deputado Teonilio Barba Lula.
O
SR. TEONILIO BARBA LULA - PT -
Pela ordem, presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Pela ordem, deputado Teonilio Barba.
O
SR. TEONILIO BARBA LULA - PT - Para
votar “sim”. Já que atingiu o quórum, eu vou votar “sim”, presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Voto “sim” de Vossa Excelência. Deputado Thiago Auricchio.
O
SR. THIAGO AURICCHIO - PL - Pela
ordem, presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Pela ordem, deputado.
O
SR. THIAGO AURICCHIO - PL -
Eu voto “sim”, Sr. Presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Registrado o voto “sim” de Vossa Excelência. Deputada Valeria Bolsonaro.
(Ausente.) Este presidente que não vota.
Vamos
então aos deputados que querem alterar o seu voto. Algum deputado gostaria de
alterar o seu voto? Você pode escrever no chat, aí depois eu vejo quem pediu
pela ordem e questão de ordem na votação. Não havendo então, passamos a
proclamar a votação.
Votaram
“sim” 56 deputados, votaram “não” seis deputados, uma abstenção e este
presidente, total de 64, quórum suficiente que aprova o método de votação.
Há
uma questão de ordem da deputada Isa Penna, por gentileza. O microfone de V.
Exa. está desligado. Peço para ligar, que V. Exa. ligue o seu microfone. Ainda
continua desligado, deputada.
A
SRA. ISA PENNA - PSOL -
Está me ouvindo, presidente?
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Agora estamos ouvindo, deputada, perfeitamente.
A
SRA. ISA PENNA - PSOL - PARA
QUESTÃO DE ORDEM - Presidente, eu vi alguns deputados na mesma situação que eu
aqui. Eu acho que teve algum problema técnico, porque quando a gente foi votar,
eu não apareci aqui, apesar de eu estar aqui. Está até registrado no chat e eu
preciso registrar o meu voto como “não”.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Vossa Excelência deixa registrado como a senhora gostaria de votar, porém,
infelizmente, a votação já se encerrou. Fizemos duas chamadas nominalmente de
cada deputado e no momento Vossa Excelência…
A
SRA. ISA PENNA - PSOL - Eu
sei. Eu estava aqui; eu estava tentando entrar. Eu acredito que, pelo que os
deputados estão dizendo no chat, eu não fui a única a ter esse problema,
presidente.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Está registrado, deputada.
A
SRA. ISA PENNA - PSOL - Nós
temos o direito de registrar o voto.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Está registrado o voto de Vossa Excelência, porém, não pode ser computado.
Próxima questão de ordem da deputada Marina Helou.
A
SRA. MARINA HELOU - REDE -
PARA QUESTÃO DE ORDEM - Presidente, fiquei em dúvida. Se a gente faz uma
questão de ordem durante o processo de votação, ela não deveria ser atendida
para que a gente não incorresse em um problema como esse de encerrar a votação
antes de a gente saber se os votos estão corretos?
O
senhor me perguntou, me chamou para votar, e eu fiquei nessa dúvida. O pessoal
chamou quem não votou no sistema, e eu votei no sistema. E eu fiquei nessa
dúvida porque o senhor me chamou.
Então,
eu queria pedir para que nas próximas votações as questões de ordem fossem
atendidas durante o processo de votação, para que a gente não tivesse esse
problema.
Estou
entendendo que eu votei pelo sistema abstenção mesmo o senhor tendo me chamado.
É isso?
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Perfeito, deputada. Está registrado. Vamos ver com a equipe técnica e irei responder
no momento oportuno.
A
abstenção de V. Exa. foi computada. Acabaram de me passar. Foi registrada a
abstenção de Vossa Excelência. A única abstenção foi o voto de V. Exa., que eu
até fiz essa declaração do voto. Então, foi registrado o seu voto, deputada.
O
deputado Castello Branco pediu pela ordem. Não tem mais como alterar o voto,
deputado, neste momento; deixar registrado. Já passou a alteração de voto.
Deputado Coronel Telhada também, mesma coisa. Não tem como mais alterar o voto,
deputado; deixando registrado.
Item
1 do método de votação. Em votação o projeto salvo emendas. As Sras. Líderes e
Srs. Líderes que têm interesse em encaminhar a votação queiram se manifestar no
chat.
Deputado Danilo Balas…
A deputada Janaina indica o deputado Danilo Balas para encaminhar. Antes,
deputado Gil Diniz está pedindo uma questão de ordem. Deputado Gil Diniz,
questão de ordem.
O SR. GIL DINIZ -
SEM PARTIDO - Presidente,
eu quero fazer uma questão de ordem, mas antes de mim o Coronel Telhada pediu
aqui no chat. Se puder passar a palavra para ele fazer a questão dele, depois
eu faço a minha…
O SR. PRESIDENTE -
WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Ele
fez a mesma questão, deputado, que o deputado Castello Branco fez, se poderia
alterar o voto. E o deputado Coronel Telhada não votou, ficou em obstrução.
Então, não tem como ser alterado. Questão de ordem, deputado Gil Diniz.
O
SR. GIL DINIZ - SEM PARTIDO - PARA QUESTÃO DE ORDEM - Presidente,
a minha questão de ordem é sobre o encaminhamento, Seção IV aqui do Regimento Interno.
O Art. 210, presidente, fala: “No encaminhamento de votação será assegurada a
cada bancada, por um de seus membros, falar apenas uma vez, pelo prazo de dez
minutos, a fim de esclarecer os respectivos componentes sobre a orientação a
seguir”, presidente.
“Parágrafo
único - Na apreciação dos projetos de que trata o Art. 33 não será permitida
discussão, cabendo, porém, o encaminhamento de votação pelos respectivos
autores e por um dos membros da comissão de mérito que decidiu a matéria. Art.
211 – O encaminhamento de votação tem lugar logo após ter sido anunciada a
votação.”
Presidente,
a minha questão de ordem vai no seguinte sentido: eu e mais alguns deputados
aqui não têm bancada, mas nós somos deputados eleitos pelo povo de São Paulo, e
assim como algumas bancadas de um deputado só, eles podem encaminhar, eu
gostaria de saber de V. Exa. se eu poderia ter esse tempo regimental de 10
minutos para responder, por exemplo, a citação do deputado Paulo Fiorilo, que
me chamou de bedel.
Bedel
é um termo tão antigo que eu desconheço. Vim procurar aqui no dicionário, é um
termo da época dele, de repente de juventude. Então, o Paulo Fiorilo me cita
porque ele está envergonhado de sempre votar com o PSDB.
Então,
eu gostaria de usar esse tempo regimental, presidente, caso o senhor me conceda
esses 10 minutos para encaminhar, como os outros deputados, o único deputado da
bancada, por exemplo a Rede, o Patriotas, o Solidariedade e outros mais, se eu
posso ter esse tempo regimental para responder ao deputado Paulo Fiorilo. Nunca
falta aqui quando o PSDB precisa, presidente.
Muito
obrigado.
O SR. PRESIDENTE -
WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - No
Art. 210 está escrito: “No encaminhamento de votação, será assegurado, a cada
Bancada”. Portanto, deputado, infelizmente eu não posso atender ao pedido de V.
Exa., porque tem que ser feita uma alteração de Regimento Interno, se houver,
então, da parte de todos os líderes essa proposição de V. Exa. mesmo, mas tem
que ser votado aqui na Assembleia. Então, não tem como atender ao pedido de
Vossa Excelência.
Fez uma questão de
ordem o deputado Coronel Telhada. É isso, o deputado Coronel Telhada pediu?
Ligue o microfone, por gentileza. Está ligado agora.
O SR. CORONEL
TELHADA - PP - Está
me ouvindo, presidente?
O SR. PRESIDENTE -
WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Perfeitamente,
deputado.
O SR. CORONEL TELHADA -
PP - PARA QUESTÃO DE ORDEM -
Presidente, eu queria, em primeiro lugar, vir aqui e deixar bem claro a minha
postura totalmente contra essa situação, e a gente pedir questão de ordem o
senhor adivinhar o que eu vou falar.
O senhor não sabe o que
eu vou falar! Então, é uma situação complicada. Todo mundo pede questão de
ordem, o senhor dá a questão de ordem. Quando eu peço, eu não tenho direito?
Existe mais ou menos deputado, é isso?
Outra coisa: esse
sistema de votação, presidente, está totalmente irregular. Foram chamados
rapidamente os deputados que não têm interesse, foram chamados rapidamente. Na
deputada Carla Morando, que eu tenho grande consideração, o senhor insistiu no
chamado dela, porque precisava do voto dela.
Sessões, atrás, Sr.
Presidente, um deputado do PSDB que não havia votado votou posteriormente e foi
considerado o voto, e quando nós queremos votar, nós não podemos. É isso?
Então, só pode quando o voto é "sim". Quando o voto interessa, aí
você pode ser chamado duas, três vezes. Quando o voto interessa, você pode
votar fora da sequência nominal que nós somos chamados.
Então, quero deixar bem
claro que estão sendo feitas de uma maneira radical, de uma maneira totalmente
não democrática essas votações por meio virtual. Quero deixar bem clara aqui a minha
postura quanto ao sistema virtual, porque é uma porteira aberta, e a Assembleia
continua nessa maneira, porque simplesmente está dando um passa-moleque nos
deputados.
Os deputados estão
calados, aceitando esse absurdo, aceitando esse absurdo, servindo de capacho
para o Governo do Estado. E o tempo vai provar quem está certo, quem está
errado.
Não esqueçam, Srs.
Deputados, que os senhores estão acabando com o estado de São Paulo,
endividando o Estado e deixando a população numa situação muito difícil, Sr.
Presidente.
Então, não é justo
deputados serem tratados de maneira desigual, porque há interesse da
Presidência e há interesse do governo na votação desses deputados. Quero deixar
aqui o meu repúdio a essa maneira que têm sido feitas as votações aqui na
Assembleia Legislativa. É o povo que está sofrendo, e os deputados são
coniventes com esse governo que está acabando com o povo de São Paulo.
Muito obrigado.
O SR. PRESIDENTE -
WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS -
Deputado, antes, porém, de passar a questão de ordem ao próximo deputado,
deixar apenas registrado que, quando nós citamos todos os deputados na votação
nominal, citei nominalmente por duas vezes cada deputado, e V. Exa. não votou,
ficou na obstrução. Esse é o primeiro ponto.
Item 2: Vossa Excelência
falou que não precisei de seu voto. O projeto não é meu, deputado, o projeto é
do governo. Então, eu não preciso, com todo o respeito a V. Exa., eu não
preciso do seu voto, porque o projeto não é meu. Então, quem votou é que se
manifestou no chat, manifestou-se na votação. Então, deixando apenas
registrado.
Com a palavra o próximo
deputado. Quem mais pediu questão de ordem? Mais ninguém. Então, estou voltando
ao chat aqui para a gente conferir. Deputado Daniel José. Por gentileza,
questão de ordem de Vossa Excelência.
O SR. DANIEL JOSÉ -
NOVO - PARA
QUESTÃO DE ORDEM - Obrigado, presidente. É bem rápido, uma dúvida bem pontual.
Assim como eu, alguns que estavam em obstrução só puderam votar depois que
atingiu o número de 48 votos, só que isso aconteceu na segunda chamada, e
depois que o nosso nome passou.
Seria possível, nessas
ocasiões, a gente votar depois também? Ou a gente perde a oportunidade de
votar?
O SR. PRESIDENTE -
WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Esta
Presidência irá avaliar, e no momento oportuno a gente comunica Vossa
Excelência.
Para encaminhar, pelo
PSL, deputado Agente Federal Danilo Balas, com anuência da líder, Janaina
Paschoal, pelo tempo regimental.
O SR. AGENTE FEDERAL
DANILO BALAS - PSL - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados desta sessão extraordinária,
todos os que acompanham esta discussão e votação pela TV Assembleia; voltamos
ao Projeto de lei 359, de 2021, que autoriza o Poder Executivo, o governo do
estado de São Paulo a adquirir empréstimos, contratar operações de crédito
junto a instituições nacionais e internacionais.
Desde já adianto que o
meu voto será "não" ao projeto, e discorrerei rapidamente nos meus
motivos para que nós da Assembleia não demos esse cheque em branco ao
governador João Agripino Doria, que vem fazendo o pior governo que o estado de
São Paulo, o pior governador que o estado de São Paulo já teve em todos os
tempos.
Antes mesmo de iniciar
as minhas considerações quanto ao projeto de lei, lembro quanto ao confisco dos
aposentados, e aqui houve uma fala de dois colegas deputados da Assembleia,
deputado Giannazi, Professora Bebel. Ambos têm projetos de decreto legislativo
que objetivam derrubar esse confisco que o governador Doria fez aos
aposentados.
O número é 22, o PDL do
Giannazi; da Professora Bebel, 39; e o de minha autoria é o PDL 40. Só para
lembrar, Professora e deputado Giannazi, que estamos também com o PDL 40 para
derrubar esse absurdo do confisco dos aposentados que o Doria fez no ano
passado.
Também lembrar algum
colega que comentou aqui, não vou me recordar agora, ainda somos a maior
bancada, o PSL ainda é a maior bancada, temos 12 deputados estaduais na bancada
do PSL, e acredito que não temos mais espaço porque não nos curvamos aos
desmandos do governador João Doria.
Vou trazer, como
exemplo aqui, alguns deputados que são base do governo, ou votam
"sim" aos projetos do governador. Talvez seja por uma ideologia, por
acreditar que o projeto seja bom, mas eu fiz uma comparação quanto a emendas
parlamentares impositivas de deputados que frequentemente votam "sim"
com o governador Doria e aqueles que são oposição.
Todos sabem que, em
tese, todos os deputados têm cinco milhões de reais, os 94 deputados têm cinco
milhões de reais para destinar às suas bases, seja para Saúde, Educação,
Segurança Pública, porém fiz questão de retroceder 12 meses, relacionando o
deputado Danilo Balas, que é oposição, e outro deputado, ou outra deputada de
minha região, e publicado no Facebook nesses 12 meses. O parlamentar já
entregou 36.2 milhões de reais.
Então, a resposta é
simples. Ainda somos a maior bancada, não em termos de espaço, porque não nos
curvamos aos pedidos absurdos do governador João Doria. Esse é apenas um
exemplo.
Enquanto a oposição tem
emenda impositiva de cinco milhões, quem é base, tenho como provar no Facebook,
nas redes sociais, porque o parlamentar é óbvio, quando chega a uma cidade ele
fala que entregou 500 milhões, 500 mil, 800 mil, um milhão de reais. Isso é
tranquilamente comprovado através das redes sociais.
Então, voltando ao
Projeto de lei 359, de 2021, que votarei "não", tivemos nas
discussões o deputado Paulo Fiorilo, o deputado Frederico d’Avila, que votei
com seu substitutivo. Parabéns, Frederico d’Avila e deputada Janaina Paschoal,
pelo substitutivo, porém não tivemos êxito na aprovação.
Lembrando a fala do
Frederico d’Avila, nosso deputado de bancada, o projeto ora discutido, e será
votado, é genérico, é amplo, não há discriminação, não há detalhamento de onde
o governo do estado de São Paulo vai gastar esses bilhões de reais.
E aí peço
encarecidamente ao líder do Governo, deputado Vinícius Camarinha, que trouxe
aqui números e detalhamentos, que envie à liderança do PSL, por gentileza, esse
detalhamento, para que a bancada, a maior bancada desta Casa, tenha acesso aos
detalhes e valores. Vossa Excelência nos trouxe aqui detalhes que não constam
no projeto que votaremos hoje. Então, deputado Vinícius, faço esse apelo a
Vossa Excelência.
O projeto também é
contrário à Lei 9.790, de 1997. O que diz essa lei? Ela estabelece condições
para apreciação, pelo Poder Legislativo, dos pedidos de empréstimos externos, a
qualquer título, efetuados pelo Poder Executivo. E neste projeto, nós vimos
dizendo que qualquer empréstimo deve ser detalhado, esmiuçado. Então, esse
projeto de lei do governo do estado de São Paulo infringe outro projeto
aprovado por esta Casa, e transformado em lei. Olhe só que contrassenso.
Outro ponto a ser
observado muito bem por um colega aqui desta Casa de Leis, o Art. 1º deste
projeto de lei que votamos hoje traz algo muito genérico, cinco bilhões de
reais em empréstimos, em recursos que serão aplicados em obras, mobilidade
urbana.
Qual mobilidade urbana?
Em quais municípios, quais as regiões metropolitanas, Grande São Paulo,
capital, malha rodoviária, quais as rodovias. Presidente Carlão Pignatari,
precisamos de detalhamento para autorizar nove bilhões de reais para o
governador João Agripino Doria.
Inovação e tecnologia.
“Startups”? O que seria essa inovação e tecnologia? Drenagem. Meio Ambiente,
objetivando a sustentabilidade. Parece uma aula de meio ambiente da faculdade
de Direito, Direito Ambiental. Vamos objetivar a sustentabilidade e a parte
habitacional.
Falo aqui sobre as
falas do nobre deputado Vinícius Camarinha, líder do Governo, que trouxe alguns
detalhes: 60 milhões para unidade básica de Saúde. Pois bem, esperamos esse
detalhamento.
Cem milhões de reais
para a Segurança Pública. Nobre deputado, temos duas delegacias de polícia no
interior que parecem uma casa do terror. Cidade de Lorena e cidade de Boituva:
delegacias abandonadas, caindo aos pedaços.
Esses valores de
reformas já estavam previstos lá atrás. Por que mais 100 milhões para novas
reformas? Oitocentos milhões para a Tamoios. E o Rodoanel? Tantos milhões e
milhões de reais naquele trecho norte do Rodoanel. Onde está essa obra?
Novecentos e quarenta milhões de reais em recuperação de rodovias.
Na minha região, estamos amargando
a promessa da SP-079, que liga Sorocaba a Juquiá, e a SP-097, Sorocaba a Porto
Feliz, e a SP-250, que passa pelos municípios de Piedade e Ibiúna, que
transporta 40% dos hortifrutigranjeiros que vão para o Ceagesp na Capital. É um
cinturão verde, a região de Sorocaba, que está abandonada.
Temos uma cidade chamada Quadra. A
cidade de Quadra está abandonada pelos governos do estado de São Paulo. E olhe
que o último prefeito foi do PSDB, e o vice-prefeito do PSDB. A cidade de
Quadra não tem acesso à Castelo Branco por via asfaltada. O município está
diminuindo em população: 3 mil e 800 habitantes, 3 mil e 500, 3 mil e duzentos.
A população vai embora da cidade de
Quadra. E nós não temos a visão para os munícipes dessa cidade que não consegue
se desenvolver. São nove quilômetros de estrada de terra ligando o centro da
cidade à rodovia Castelo Branco, quilômetro 157. Faço um apelo. Deputado
Vinícius Camarinha, além de Marília, de todo o estado de São Paulo, que V. Exa.
trabalha, que atenda um pedido da cidade de Quadra.
Também, 500 milhões para unidades
habitacionais. Temos duas cidades onde só promessas aconteceram: Pilar do Sul,
nós deveríamos estar entregando - nós não, o Governo do Estado de São Paulo e o
secretário da Habitação - 68 unidades habitacionais em setembro agora, de 2021.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Para concluir, deputado, por favor.
O SR. AGENTE FEDERAL DANILO BALAS -
PSL - Para
concluir, presidente, em Pilar do Sul, nem iniciamos a obra. No Art. 2o
desse mesmo projeto, falamos em empréstimos de 250 milhões de dólares
norte-americanos para o projeto São Paulo Mais Digital. E também no Art. 11,
parágrafo único, 21 bilhões.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Para concluir, por gentileza.
O SR. AGENTE FEDERAL DANILO BALAS -
PSL - Concluindo,
Sr. Presidente. Meu voto é “não” porque não há detalhamento. Peço aos demais
deputados estaduais desta Casa não darem um cheque em branco, mais um, ao
governador João Doria. Que, com certeza, fará campanha política com essa
autorização dos 9 bilhões de reais.
Muito obrigado, Sr. Presidente. Meu
voto é “não”.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Obrigado, deputado Agente Federal Danilo Balas. Quero passar, para encaminhar
pelo PT, à Professora Bebel. Tem o tempo regimental, deputada.
A SRA. PROFESSORA BEBEL LULA - PT - Sr. Presidente, antes de eu
começar a falar, eu quero saber quanto tempo eu tenho de fala: 10 minutos?
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Exatamente, deputada, 10 minutos.
A SRA. PROFESSORA BEBEL LULA - PT -
Então eu vou
dividir com o deputado Enio. Falo cinco, e ele cinco.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA
- REPUBLICANOS -
Perfeito.
A SRA. PROFESSORA BEBEL LULA - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Vamos lá.
Eu estou controlando o meu tempo. Se o senhor puder me ajudar, por favor.
Eu voltei a essa tribuna, não para
responder só ao deputado Douglas. Acho que a gente perde muito tempo com essas
questões. Mas me chamou muito a atenção a forma como abordou o deputado Danilo
Balas. Com divergências, é verdade. Nós temos divergências. É natural, estamos
em partidos diferentes, por isso, divergentes.
Convergentes em muitas coisas. O
senhor é servidor público, eu também sou. Discorda sim, frontalmente, e
discordou, tenho lá a tabela de quem votou a favor e quem votou contra.
O senhor votou contra a Reforma da
Previdência. Muito coerente, portanto, essa luta que fazemos contra o confisco
dos professores aposentados e pensionistas, que é algo que tem que ser
corrigido por esta Casa.
Esta Casa aprovou uma lei, e acho
que esta Casa tem que devolver o salário dos professores aposentados, que já
está congelado há muito tempo. Então é algo que nós temos que lutar, e lutar
conjuntamente.
Convergir e divergir em alguns
tempos, isso vai acontecer nesta Casa. Não vai ser todo mundo pensando igual.
Ainda bem, porque, aí sim, a unanimidade é burra. Não as pessoas. A
unanimidade.
A gente pode ter unanimidade, você
constrói um consenso progressivo. Mas, necessariamente, a gente não tem que
concordar 100 por cento. Eu quero dizer que se tem uma coisa que eu me preocupo
muito, é com a estrutura das escolas públicas estaduais no pós-pandemia.
Se não tiver dinheiro, Agente
Federal Danilo Balas, se não tiver dinheiro, meus companheiros e companheiras
desta Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, para adaptar as escolas no
pós-pandemia, quem vai pagar o preço é a população carente.
Então eu tenho responsabilidade,
nas reivindicações, no meu posicionamento político. Essa é uma questão. Isso,
para mim, o meu papel é fiscalizar. É cobrar do Poder Executivo que, aliás,
tenho feito muito, tanto na condição de deputada como na condição de presidenta
da Apeoesp, essa questão referente às estruturas físicas das escolas estaduais.
Imaginem os senhores que mais de
82% das escolas públicas estaduais não têm condições de ter uma higiene como
manda o protocolo sanitário. Porque não têm pia, não têm mais que dois
banheiros. Isso é pesquisa empreendida pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil
e Dieese, empreendida pela Apeoesp.
Então, de qualquer maneira, nós
temos que ver saídas. E saídas, neste caso, precisam de ter financiamento. O
próprio Agente Federal Danilo Balas apresentou demandas que, penso, têm que
fazer parte do detalhamento que o PL deve tratar.
Eu acredito que, desta forma, a
gente pode, necessariamente, discutir. E, por que não, no caso, o nosso líder
do Governo, Vinícius Camarinha, apresentar o detalhamento do projeto?
Eu vou parar por aqui
porque estou destinando parte do meu tempo ao nosso deputado Enio Tatto, que
compõe a bancada do Partido dos Trabalhadores. E agradeço a oportunidade.
Muito obrigada, Sr.
Presidente. Meu tempo restante para o deputado Enio Tatto.
O SR. ENIO LULA TATTO - PT - Posso
falar, presidente? Obrigado, presidente. Obrigado, querida líder da bancada do
PT, professora Bebel. Cumprimento a todos os deputados e deputadas e o público
que está nos assistindo, acompanhando esse debate tão importante.
Aqueles que atacaram o PT, lembro que vocês não
sabem o tanto que é importante ser do PT. Foi falado aqui, o deputado Danilo
Balas, que eu respeito muito, citou a Lei nº 9.790, de 26 de setembro de 1997.
Em 1997, o PSDB já estava governando o estado de São Paulo. O governador era o
Mario Covas.
Essa lei é da deputada Professora Maria Lúcia Prandi. Saudosa deputada Maria Lúcia Prandi,
de Santos, da Baixada Santista. Alguns deputados tiveram o prazer, como eu, de
ser deputado junto com ela.
Portanto, a bancada do Partido dos Trabalhadores já
se preocupava e cobrava a transparência, tanto que a deputada do PT apresentou
essa lei, e foi aprovada no governo de Mario Covas.
Por isso que a gente fez emenda e reivindicou
transparência do governo tucano aqui no estado de São Paulo. Então o PT tem
história. O PT tem 42 anos e herdou um legado, como esse, da Professora Maria
Lúcia Prandi, que já nos deixou.
Qualquer deputado, de qualquer partido, de qualquer
ideologia, usa essa lei de uma deputada do PT, para reivindicar transparência.
Então digo isso para que todos os deputados e deputados fiquem sabendo dessa
lei.
Eu acho que está sendo feita uma grande confusão
quando a gente está discutindo esse empréstimo, esse financiamento. Primeiro
também vou lembrar aos deputados que o estado de São Paulo só tem condições de
fazer esses pedidos de empréstimo, que nós estamos debatendo e autorizando,
graças ao ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad.
Em quase todo o estado de São Paulo, prefeituras
estavam sem condições de pedir empréstimos, financiamento, porque estavam
endividadas. No governo do Haddad, na Prefeitura de São Paulo, ele conseguiu
renegociar a dívida da Capital.
Quando ele conseguiu renegociar a dívida da cidade
de São Paulo, economizando 1 bi e 200 milhões por ano, abriu-se a possibilidade
para todos os municípios fazer empréstimos, captar créditos que não
conseguiam.
O que a gente tem que debater aqui, e os deputados
entenderem, é que o estado de São Paulo precisa de empréstimo e de
financiamento. Qualquer obra do estado de São Paulo, ou da prefeitura da cidade
que vocês moram, vão olhar na placa de qualquer obra e vão verificar que é
fruto de um financiamento ou de um empréstimo, porque com recursos próprios é
difícil um estado ou uma prefeitura fazer uma obra, principalmente obras
grandes e necessárias.
Nós, do Partido dos Trabalhadores, estamos
criticando, fazendo oposição à incompetência do governo do PSDB, que há 30 anos
governa o estado de São Paulo. Nós estamos fazendo oposição e colocando que o
governo do PSDB, o governo Doria e os outros são incompetentes na questão de
gestão.
Porque, quando eu usei o tempo para discutir o
projeto, falei que, de 2001 até 2020, a Assembleia Legislativa aprovou 84
bilhões em empréstimo e financiamento no estado de São Paulo.
Pois bem. O governo do PSDB foi tão incompetente
que conseguiu viabilizar apenas 50% deste montante. Viabilizou 42 bilhões de 84
bilhões que nós aprovamos. Esse é o problema.
É a incapacidade, a falta de planejamento do
governo do PSDB. E o que a gente vê é um monte de obras paradas, obras que
foram anunciadas em épocas de eleição, em anos eleitorais e não eleitorais, e
que muitas delas nem começaram.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS
- Para
concluir, deputado, por gentileza.
O SR. ENIO LULA TATTO - PT - Então,
faça a crítica ao governo do PSDB, e não faça crítica ao empréstimo, porque o
estado de São Paulo precisa, sim, de empréstimo, de financiamento.
O
SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS -
Para falar pela Minoria, deputado Paulo Fiorilo. Tem o tempo regimental,
também, de dez minutos.
O
SR. PAULO LULA FIORILO - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Srs. Deputadas, eu vou também,
aqui, dividir o meu tempo com o deputado Enio, para que ele possa concluir o
seu raciocínio.
Mas eu queria retomar aqui essa discussão,
e quero fazer a partir do final do argumento apresentado pelo deputado Enio
Tatto.
O que está posto aqui é se devemos ou não
autorizar operações de crédito ao Governo do Estado, como se operações de
crédito fossem ao governo só do estado, e não à população do estado de São
Paulo, com obras que são necessárias.
Aqui, nós fizemos duas grandes críticas.
Uma, apresentada pelo deputado Enio, que mostrou, inclusive, no seu voto, voto
apresentado pela bancada do PT, a incapacidade dos governos do PSDB em executar
os empréstimos; e a outra, a falta de transparência.
Foram duas questões que nós trouxemos para
o debate público. E nos colocamos, desde o início, contrários à aprovação, sem
que, de fato, esse debate fosse feito. O deputado Gil, que não tem partido - e,
no Brasil, nós somos eleitos por partido, e no Parlamento, são os partidos que
representam os seus parlamentares -, infelizmente, não pode fazer uso dos dez
minutos, mas eu vou ajudar o deputado Gil.
Eu usei uma expressão, deputado Gil, que
não tem a ver com o tempo, ela é atemporal. “Bedel” serve para hoje, para
ontem, para quando o senhor estudou, para quando eu estudei. Se o senhor não
sabe, eu vou ajudá-lo. Diz lá o dicionário, que identifica a palavra “bedel”.
Deputado Gil Diniz, que é um aluno atento,
né, importante isso, porque vai aprendendo, no Parlamento, no debate público.
Se eu achar aqui onde eu “printei” para o deputado Gil, senão, eu explico pra
ele. “Bedel” é aquele que disciplina os alunos. Vamos lá: “bedel, chefe de
disciplina em escolas, censor, disciplinador, funcionário subalterno,
encarregado de tarefas administrativas nas faculdades”.
Deputado Gil, o senhor não pode ser bedel
do PT. O senhor não tem autoridade para isso. O senhor, aliás, deveria se
recolher ao seu quadrado, sem partido, sem liderança. Esse é o problema do
senhor.
A segunda questão, é que, assim, a gente
vai olhar, o que vale é o voto. Eu fui olhar os outros empréstimos.
Interessante, porque a bancada do PSL votou, majoritariamente, no empréstimo do
836, favorável. Inclusive, de deputados que agora se arvoram a falar contra o
governo, a xingar a oposição.
Aqui, nós estamos fazendo um debate sobre
o que interessa ou não, ao estado, e para aprovar o que é possível ter de
transparência. É esse o debate que nós estamos fazendo.
E estamos cobrando, o tempo todo, do
deputado Camarinha, a apresentação dessa lista. Para quê? Para que a gente
possa fiscalizar. E as emendas, que poderão dar mais transparência ao projeto,
depois de aprovado, para que esta Casa de Leis fiscalize.
Nós não podemos concordar aqui com o
argumento que o deputado Gil apresenta, até porque, deputado Gil, me parece que
a dificuldade de o senhor ter um partido de oposição é grande, muito grande.
O PSL elegeu os que são bolsonaristas e os
que são doristas, me parece que uma parte grande do partido é dorista. Então,
portanto, é um partido que não tem uma posição única, tem duas.
O senhor saiu do partido, é verdade, foi
expulso, como o senhor gosta de dizer. Quem sabe por motivo, sei lá o quê, para
manter o mandato. Agora, acho que o senhor deveria, de fato, procurar um
partido e fazer oposição. Eu deixo um desafio aqui para o senhor. A cada
representação que o senhor fez no MP, ou no Tribunal de Contas, ou no Tribunal
de Justiça, contra o governador Doria, eu apresento duas para o senhor.
Eu deixo aqui o desafio, para saber se o
discurso do senhor tem a ver com a prática. Porque falar é fácil. Todo mundo
fala, bate na mesa, grita, chora, e continua esperneando. Então, eu queria
deixar aqui o desafio ao senhor. A gente traz a lista das representações, e o
senhor me mostra a atuação parlamentar do senhor, além das palavras, e espero
que o senhor tenha incorporado aí “bedel” no seu dicionário.
Muito obrigado, senhor presidente. Eu
transfiro agora o restante do tempo ao deputado Enio Tatto, para que ele possa
concluir seu raciocínio.
O SR. ENIO LULA TATTO - PT - Obrigado
deputado Paulo Fiorilo. Agradeço também à minha líder, Professorar Bebel, por
ceder esses preciosos minutos, mas eu queria continuar fazendo as explicações.
Os deputados Gil Diniz e Douglas Garcia não falaram
sobre o tema e não justificaram a posição deles. Atacaram, atacaram, atacaram,
mas não falaram sobre o empréstimo, sobre o financiamento.
Tenho diversos requerimentos de convocação de
secretários de estado, de diretores, para tratar de obras que foram prometidas
e que não começaram ou que estão inacabadas, nas áreas de transportes, de
habitação, de educação, de saúde...
Por exemplo, a escola que pegou fogo há oito anos,
lá no bairro da Barragem, na zona sul da Capital, que o deputado Carlos Gianazzi conhece, e que até hoje não foi reconstruída, para
que as crianças possam estudar.
Eu fico imaginando como que vou responder àquela
população que necessita, principalmente da periferia, que eu luto tanto, que
cobro do governo do estado de São Paulo a reconstrução da escola?
Eu bato na incompetência do governador Doria e do
PSDB, que há trinta anos governa o estado de São Paulo, e, quando vem uma
proposta de empréstimo, que é do estado de São Paulo, do povo de São Paulo, vou
votar contra?
Como que eu vou explicar e justificar para a
população de Itapecerica da Serra, do Embu-Guaçu, do M’Boi Mirim, do Campo
Limpo, que a gente luta tanto para estender a Linha 5-Lilás, do Metrô, até o
Jardim Ângela, para beneficiar aquela população pobre, que necessita do
transporte de massa, e quando vem um empréstimo aqui, que pode ser gasto, e bem
gasto, voto contra?
Como que eu vou justificar para a população de
Parelheiros, Grajaú, no fundão da Zona Sul da Capital, que a gente luta há
quinze anos para estender a Linha 9-Esmeralda, da CPTM, para chegar até o
bairro Varginha, se quando chega o empréstimo, voto contra?
Então, para deixar bem claro: a gente não nega a
incompetência ou a incapacidade de gestão do governo do PSDB. Mas agora quando
a população de São Paulo precisa de dinheiro através de empréstimo, de financiamentos,
créditos internacionais e nacionais, não podemos votar contra. É uma confusão
tão grande que estão fazendo.
Fiquem sabendo que esse empréstimo aqui não vai ser
nem gasto pelo governo do PSDB e do João Doria. Esse dinheiro vai ser
viabilizado daqui a dois anos, três anos, e, se Deus quiser, quem estará
governando o estado de São Paulo será Fernando Haddad, do PT. Ele que vai
gastar esse dinheiro.
E eu tenho certeza de que ele vai gastar bem, não
vai fazer igual o que governo do PSDB está fazendo. O PSDB pede empréstimo, em
2008, de um bilhão e novecentos milhões, e gasta apenas novecentos
milhões. Em 2011, a gente aprova quatro bilhões de empréstimo, e o
governo do PSDB consegue gastar apenas um bilhão e cem milhões.
Em 2012, a gente aprova três bilhões e oitocentos
milhões, e o governo do PSDB consegue gastar 790 milhões. Em 2017, nós
aprovamos sete bilhões e quinhentos milhões, e o governo do PSDB gasta apenas
quatro bilhões.
Em 2018, nós aprovamos sete bilhões e setecentos
milhões, e o governo do PSDB, o João Doria, consegue gastar apenas dois bilhões
e oitocentos milhões. Por isso temos esse amontoado de obras inacabadas, de
linhas de Metrô inacabadas. O Metrô não chegou até à região de Taboão da Serra.
A linha do Metrô não chegou no ABC, que foi anunciado, e agora o projeto
acabou.
Desde 1968, 1969, quando começou o Metrô de São
Paulo, ele ainda não saiu da cidade de São Paulo. Não chegou a nenhuma cidade
fora da Capital. Isso é incompetência.
Isso é falta de gestão, e que a gente precisa acabar
aqui no estado de São Paulo. Tirar o PSDB, tirar o Doria, e colocar alguém que
seja competente. É essa discussão que a gente precisa fazer.
Agora, fechar os olhos e falar assim: “vou votar
contra, porque é o Doria quem está pedindo empréstimo”, você está votando
contra a população. Você está votando contra o governo de São Paulo construir
casas populares para a população que precisa. Você está votando contra
aumentar o número de linhas de Metrô, de estações, que é um absurdo, não chega
nem a um quilômetro por ano aqui no estado de São Paulo.
Então, primeiro tem que se informar, para parar de
falar bobagem, como o deputado Douglas falou. Aliás, ele só falou bobagem, e o
deputado Gil Diniz, então, é impressionante. Ontem, ele fez um discurso aqui,
criticando o Doria e o PSDB, porque acabou com os hospitais de campanha. Só que
ele se esqueceu de que os deputados bolsonaristas invadiram hospitais de
campanha, como aqui no Ibirapuera, aqui do lado, denunciando que os mesmos
estavam vazios.
Cabiam 300 pessoas e só tinha 30, quarenta
pacientes. Ele queria que estivesse lotado? Eu queria que hospitais de campanha
estivessem vazios, que não tivesse nenhum paciente. O Doria terminou com o
hospital de campanha, o prefeito de São Paulo terminou, e as pessoas morreram
na fila, porque não tinha leitos.
O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS
- Para
concluir, por gentileza, deputado.
O SR. ENIO LULA TATTO - PT -
Terminando, Sr. Presidente, tem que ter coerência e noção do que está falando.
Uma coisa é fazer oposição ao governo do PSDB, ao Doria, que, realmente, não
têm condições.
Agora, não reconhecer que qualquer estado, qualquer
prefeitura precisa de financiamento, de dinheiro para fazer as coisas,
principalmente para a população mais pobre? Precisamos reconhecer essa
realidade.
O
SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS -Obrigado,
deputado. Para falar pelo PSOL, deputado Carlos Giannazi; porém, antes, questão
de ordem do deputado Gil Diniz.
O
SR. GIL DINIZ - SEM PARTIDO - Pela ordem, presidente.
O
SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Qual
a questão de ordem, deputado?
O
SR. GIL DINIZ - SEM PARTIDO - PARA QUESTÃO DE ORDEM - Presidente, a minha questão de ordem é
baseada no Art. 188, e eu queria deixar claro que eu estou emocionado com essa
defesa apaixonada do deputado Enio aqui ao PSDB.
Presidente, a minha questão de ordem é em
relação aos apartes, neste momento aqui de discussão, na verdade, de
encaminhamento. Aparte é a interrupção do orador para indagação ou
esclarecimento relativo à matéria em debate.
“Parágrafo 1º - O aparte não poderá
ultrapassar um minuto.
Parágrafo 2º- A deputada ou deputado só
poderá apartear o orador se ele solicitar e obtiver permissão, e, ao fazê-lo,
deverá permanecer de pé diante do microfone”.
Presidente, visto aqui esta defesa
apaixonada dos deputados petistas aqui ao PSDB, louvando e glorificando o
PSDB... Eles estão envergonhados, claro. Fazem uma crítica, mas vão lá e
defendem.
O PT, que votou no governo federal, lá na
Câmara Federal, contra, por exemplo, a MP, ali, que levava saneamento básico
para a população, mas, claro, tem que defender, aqui, o PSDB. E mais, o
deputado Enio fez uma ameaça ao povo de São Paulo agora, dizendo da volta do
Fernando Haddad, meu Deus do Céu.
Então, Presidente, meu aparte vai no
seguinte ponto. A gente pode aqui apartear, solicitar o aparte, neste período
aqui de encaminhamento, para fazer aqui um contraponto a essa defesa
apaixonada, emocionante?
Vou até limpar minhas lágrimas, aqui,
porque estou emocionado com o Paulo Fiorilo e com o Enio Tatto defendendo o
governo João Doria, coisa que nem o PSDB consegue fazer.
Muito obrigado, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS -
O deputado, presidente Carlão Pignatari, respondeu ontem esse mesmo
questionamento. O aparte tem que ser solicitado no chat, ou ter a autorização
de quem está encaminhando, mas, nos encaminhamentos, não cabe aparte, deixando
somente nas discussões.
Neste momento, está encerrado o tempo
desta sessão, lembrando a todas V. Exas. que haverá uma segunda sessão
extraordinária, já convocada pelo Sr.
Presidente, daqui a dez minutos, e o link será o mesmo.
Então, esgotado o tempo da presente
sessão, está encerrada a presente sessão.
*
* *
- Encerra-se a sessão às
17 horas e 30 minutos.
*
* *