27 DE SETEMBRO DE 2021

36ª SESSÃO ORDINÁRIA

 

Presidência: GIL DINIZ e CORONEL TELHADA

 

RESUMO

 

PEQUENO EXPEDIENTE

1 - GIL DINIZ

Assume a Presidência e abre a sessão.

 

2 - CASTELLO BRANCO

Tece elogios e deseja recuperação ao ex-jogador Pelé, internado. Menciona passagem do mesmo pelo Exército Brasileiro. Comenta paralisação de guerra na África, em razão de partida de futebol.

 

3 - CORONEL NISHIKAWA

Exibe vídeo de atividades realizadas na Academia Militar do Barro Branco. Exibe vídeo e critica o pronunciamento do secretário estadual de Justiça, a respeito dos salários dos policiais.

 

4 - CARLOS GIANNAZI

Afirma ter acionado a Anvisa e o Ministério Público a respeito de evento para diretores escolares, convocado pelo secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, a ser realizado em Serra Negra. Exibe e critica vídeo do prefeito da citada cidade, a comemorar a realização do encontro. Afirma que a medida pode propiciar a disseminação do coronavírus.

 

5 - CORONEL TELHADA

Menciona a possibilidade de transformação, em órgão policial, das guardas civis metropolitanas. Defende o uso de arma pelos agentes da categoria. Lamenta a morte do cabo Jean Roberto Boleta, em incêndio. Cita o assassinato do segurança particular Edson Carlos Ribeiro, em Divinópolis. Anuncia a abertura de concurso para cargos na Polícia Militar.

 

6 - CORONEL TELHADA

Assume a Presidência.

 

7 - GIL DINIZ

Comenta ato solene contra a necessidade do passaporte de vacinação. Lamenta que a medida também fora exigida na cidade de Amparo. Exibe artigo a respeito do número de óbitos após a segunda dose da vacina. Questiona declaração do Instituto Butantan a respeito da eficácia da CoronaVac.

 

8 - GIL DINIZ

Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.

 

9 - PRESIDENTE CORONEL TELHADA

Defere o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária do dia 28/09, à hora regimental, com Ordem do Dia. Levanta a sessão.

 

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- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Gil Diniz

 

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- Passa-se ao

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

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O SR. PRESIDENTE - GIL DINIZ - SEM PARTIDO - Presente o número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior e recebe o expediente. Oradores inscritos no Pequeno Expediente. Convido a fazer uso da palavra o nobre deputado capitão Castello Branco. Vossa Excelência tem o tempo regimental.

 

O SR. CASTELLO BRANCO - PSL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Deputado Castello Branco vem ao plenário, hoje, da Assembleia Legislativa de São Paulo render homenagem ao Rei Pelé, Edson Arantes do Nascimento. Mas principalmente exaltar o Exército Brasileiro, ao qual ele teve a honra e o privilégio de pertencer.

Edson Arantes do Nascimento foi um dos seres humanos mais conhecidos do planeta. Atualmente, ele está internado no Hospital Albert Einstein, onde se recupera de uma cirurgia para retirar um tumor do cólon.

O Brasil e o mundo oram pela recuperação plena do atleta do século, que marcou 1.282 gols durante a sua carreira profissional, foi tricampeão pela seleção brasileira e é com certeza o brasileiro mais conhecido do mundo em qualquer pesquisa que já foi realizada até hoje, tendo sido recebido com honras de Estado em várias situações, pelos papas, pelos presidentes dos Estados Unidos, pela rainha Elizabeth II, inclusive homenageado com o título de cavaleiro da coroa britânica, com o título de “Sir”.

Mais do que isso, o Rei Pelé teve uma carreira gloriosa no Santos Futebol Clube. Filho de Seu Dondinho e Dona Celeste, nascido a 23 de outubro de 1941, com 18 anos, lá nos idos de 1959, ele fez uma pausa na carreira para servir o glorioso Exército Brasileiro.

E essa passagem pelo Exército Brasileiro, Pelé muitos anos depois diria que foi a parte mais importante da formação dele e que ele devia muito ao Exército, inclusive suas vitórias e suas glórias do futuro.

Ele foi atleta com a Comissão de Desportos do Exército, a CDE, no esporte futebol, evidentemente, em que se sagrou campeão sul-americano das Forças Armadas. Ele era o soldado 202, nome de guerra Nascimento, e serviu em duas unidades do Exército, mas principalmente no 6º Grupo de Artilharia Motorizada.

E aqui está uma frase que eu gosto muito do Pelé: “Eu fiz de tudo no Exército Brasileiro enquanto soldado raso. O que tinha que fazer, eu fazia: limpava coturno, engraxava sapato, lavava roupa, ficava, inclusive, de sentinela e dava autógrafos, porque já era famoso na época.

Entretanto, sem nenhuma dúvida, foi o Exército Brasileiro para mim uma grande escola, e certamente foi um dos principais pilares do meu sucesso nos gramados do planeta Terra e na minha trajetória fora deles.

Obediência, disciplina, hierarquia, método são fundamentos que não diminuem a ninguém, muito pelo contrário me enobrecem. Deus sempre foi muito generoso e misericordioso comigo. E agradeço também a bela criação que tive sob a batuta do Seu Dondinho e de Dona Celeste”, conclui o rei Pelé.

Pelé teve passagens interessantes, como, por exemplo, certa feita, quando esteve na África fazendo uma demonstração em um jogo, onde hoje é a Biafra, que naquela época passava por uma guerra de independência com a Nigéria. Ele parou a guerra, deputado Gil Diniz, durante três dias, onde fizeram uma trégua para assistir a ele jogar.

Ele marcou três gols, e quando ele estava no avião voltando para sua pátria de origem, a guerra recomeçou. Por essas passagens pelo Exército Brasileiro ele foi homenageado muitas vezes pelo nosso glorioso Exército, ao qual, sem dúvida nenhuma, ele reconhece os grandes feitos de sua educação.

Nós, por fim, desejamos ao rei Pelé pronta recuperação na sua cirurgia, que Deus restabeleça sua saúde, e, mais uma vez, o reconhecimento do Exército Brasileiro pela sua passagem, e a certeza de que as nossas escolas militares contribuíram muito para que o Pelé fosse quem foi.

Juntos somos mais fortes, somos todos um só.

 

O SR. PRESIDENTE - GIL DINIZ - SEM PARTIDO - Obrigado, nobre deputado capitão Castello Branco. Seguindo a lista de oradores inscritos, convido a fazer uso da palavra o nobre deputado Mauro Bragato. (Pausa.) Nobre deputado Conte Lopes. (Pausa.) Nobre deputado Edson Giriboni. (Pausa.) Nobre deputada Leticia Aguiar. (Pausa.) Nobre deputado Coronel Nishikawa, V. Exa. tem o tempo regimental de cinco minutos.

 

O SR. CORONEL NISHIKAWA - PSL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde a todos, assessoria militar, assessoria dos nossos colegas deputados, nossos colegas deputados presentes aqui, hoje, no plenário.

Gostaria de concluir um assunto que nós iniciamos na quinta-feira passada, deputado Coronel Telhada, sobre o pronunciamento do nosso secretário de Justiça, que fez um pronunciamento infeliz e que houve uma grita geral, não só da Polícia Militar, de todos os funcionários públicos, porque não se faz um pronunciamento daquela natureza contra funcionários públicos, principalmente contra a minha instituição.

Machado, por gentileza, queira passar o vídeo. Em seguida já pode passar o da Academia, que eu concluo. Esse é o da Academia, tudo bem, pode passar.

 

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- É exibido o vídeo.

 

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Sobre esse vídeo, na sexta-feira passada nós estivemos na Academia do Barro Branco, Academia da Polícia Militar do Barro Branco, nós passamos por lá, Coronel Telhada e eu.

Com muita honra nós recebemos 200 alunos oficiais, que servirão a Pátria, porque quem serve a Polícia Militar serve a Pátria, alguém que se dedica à Pátria, se dedica principalmente à população que mais carente está, que são das nossas periferias.

Falando sobre, ainda, o nosso secretário de Justiça, houve uma grita geral de todas as associações. Eu fui cobrado por alguns colegas para rebater o que foi dito pelo secretário de Justiça. Lembrando que São Paulo responde por 40% do PIB nacional. Por gentileza, Machado, queira passar o pronunciamento infeliz que o secretário de Justiça fez.

 

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- É exibido o vídeo.

 

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É o pior do Brasil. Comprovado. Cinco anos sem aumento, Polícia Militar. Vejam o absurdo que foi dito pelo secretário. Quantos milhões de habitantes tem o estado de São Paulo? Em torno de 45 milhões de habitantes tem o estado de São Paulo. Quantos habitantes tem o estado do Piauí? Não sei, mas se tem dez mil policiais são para tomar conta de uma população muito menor que a do estado de São Paulo.

Então, o pronunciamento dele foi totalmente infeliz, de pessoas que não conhecem o nosso País, e, principalmente, aquilo que a Polícia Militar representa neste estado. Nós fazemos de tudo, de ser padre até ser pessoas que ajudam aqueles que necessitam.

O bombeiro, por exemplo, todos os dias está resgatando pessoas, está tirando pessoas presas em ferragens, e assim por diante.

Não nos menospreze, Sr. Secretário.

 

O SR. PRESIDENTE - GIL DINIZ - SEM PARTIDO - Obrigado, nobre deputado Coronel Nishikawa. Convido a fazer uso da tribuna a nobre deputada Analice Fernandes. (Pausa.) Nobre deputado Major Mecca. (Pausa.) Nobre deputado Caio França. (Pausa.) Nobre deputado Rodrigo Gambale. (Pausa.) Nobre deputada Maria Lúcia Amary. (Pausa.)

Nobre deputada Professora Bebel. (Pausa.) Nobre deputado Tenente Coimbra. (Pausa.) Nobre deputado Dr. Jorge Lula do Carmo. (Pausa.) Nobre deputado Marcos Damasio. (Pausa.) Nobre deputado Carlos Giannazi, V. Exa. tem o tempo regimental de cinco minutos.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, telespectador da TV Assembleia, informo a todos e a todas que hoje eu acionei a Anvisa e o Ministério Público Estadual, fazendo uma grave denúncia em relação a um evento que o secretário da Educação, Rossieli Soares, eu o chamo de RossieliWeintraub”, vai realizar na próxima quinta-feira.

Na verdade, são dois dias, dia 30 e dia 1º, quinta e sexta-feira, em Serra Negra. Sr. Presidente Gil Diniz, o governo vai aglomerar, o RossieliWeintraub” fez uma convocação pelo Diário Oficial, aqui, olhe, portaria do chefe de gabinete, do dia 24 de setembro, convocando mais de quatro mil diretoras, diretores de escolas estaduais de todo estado, de todas as regiões; supervisores de ensino; dirigentes de ensino; diretores de núcleos pedagógicos.

Para quê? Para uma reunião de trabalho, que pode ser feita tranquilamente através do centro de mídias, através das redes sociais e da internet. Mas o secretário vai aglomerar mais de quatro mil pessoas num espaço fechado em Serra Negra. Inclusive, eu recebi um vídeo que eu queria colocar, do prefeito de Serra Negra, comemorando porque vai ter turismo, os hotéis ficarão todos lotados, as lojas.

Só que o coronavírus também vai estar presente, a variante delta estará presente, contaminando toda a cidade de Serra Negra. Porque nós vamos trazer pessoas de todo o estado, de ônibus. É um absurdo. É de uma irresponsabilidade criminosa essa determinação.

Por isso que nós já acionamos, hoje mesmo, o Ministério Público e a Anvisa, para que eles tomem providências, no sentido de que esse evento, esse macabro evento... Um evento genocida.

Porque é de uma irresponsabilidade colocar mais de quatro mil pessoas, servidores da Educação, diretoras e diretores de escolas, num espaço fechado em Serra Negra. Olhe só a irresponsabilidade.

Eu queria só mostrar o vídeo, para que V. Exas. saibam do que eu estou falando: que haverá mesmo esse evento. Tem aqui portaria publicada no Diário Oficial, convocação, e é obrigatório.

Os diretores estão em pânico. Eu estou recebendo muitas reclamações. Eles não querem participar disso. Porque eles sabem que representa um risco à saúde pública e às suas vidas. Eu queria colocar o vídeo.

 

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- É exibido o vídeo.

 

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É grave essa situação. Então nós exigimos que o Ministério Público estadual tome providências imediatas, porque ele foi notificado hoje por nós, e a Anvisa também. Sr. Presidente, deputado Gil Diniz, deputado Telhada, por quê?

Porque, o que acontece: Serra Negra é uma cidade que tem muitos idosos. Muitas pessoas aposentadas moram na cidade. Então haverá, com certeza, uma transmissão do coronavírus, dessa variante.

Nós estamos ainda na pandemia. Alguém esqueceu de avisar isso para o Rossieli, e também para a Prefeitura de Serra Negra. As pessoas continuam morrendo, todos os dias, no Brasil.

Agora saiu recentemente uma matéria, na “Folha de S. Paulo”, dando a entender, dando fortes indícios de que o Rossieli é candidato a deputado federal. Talvez por isso que ele esteja querendo aglomerar tanto, e organizando várias reuniões pelo estado.

Agora, essa daí é demais. São mais de quatro mil diretores e diretoras, num espaço fechado, durante dois dias. Olhe que absurdo! Os diretores não querem esse evento. Eles estão dizendo: “Nós podemos realizar essa reunião tranquilamente através da internet, como tem sido feito”.

Por que tem que ser presencial uma reunião de trabalho, uma reunião burocrática, na verdade? Então espero que o Ministério Público tome as providências, e a Anvisa também. Porque esse pode ser um evento macabro, um evento que pode gerar muitas pessoas contaminadas e, sobretudo, muitas mortes, não só para os profissionais da Educação, mas para toda a cidade de Serra Negra.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - GIL DINIZ - SEM PARTIDO - Obrigado, nobre deputado Carlos Giannazi. Convido a fazer uso da tribuna a nobre deputada Carla Morando. (Pausa.) Nobre deputado Coronel Telhada, V. Exa. tem o tempo regimental.

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP - Muito obrigado, presidente. Hoje, segunda-feira, dia 27 de setembro de 2021, venho aqui na Assembleia. Quero começar falando sobre as nossas guardas municipais, nossas polícias municipais.

Na última quinta-feira, dia 23 de setembro, foi incluído no texto da reforma administrativa, lá em Brasília, na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, a transformação das guardas municipais em órgãos de polícia. Eu acho que já há muito tempo deveria ter acontecido isso. Acho que nós estamos perdendo tempo nessa discussão.

Isso era uma coisa que para mim já era clara. Não há o que discutir. As nossas guardas municipais precisam, sim, ser transformadas em polícias municipais, porque elas têm a missão de ajudar em toda a parte de Segurança Pública. E outra, os nossos homens e mulheres das guardas municipais têm que estar devidamente armados, sim, e regulamentados pela lei, para poderem trabalhar contra a criminalidade.

O bandido, na rua, quando ele está roubando, ele está fazendo alguma tranqueira, alguma besteira, ele não quer saber se a polícia usa farda azul, usa farda cinza-bandeirante, usa colete preto, ele vai atirar do mesmo jeito. Então, é importante que os nossos guardas municipais, nossa Polícia Comunitária, esteja armada, e bem armada.

E eu notei aqui a preocupação de um deputado, que ele diz que o armamento desses profissionais preocuparia a sociedade civil. Eu não entendo que sociedade civil é essa. Eu entendo que a guarda municipal armada vai preocupar o crime, e não a sociedade.

Porque a sociedade quer, sim, uma polícia armada, uma polícia forte, seja ela guarda municipal, seja ela Polícia Militar, seja Polícia Civil, sejam as Forças Armadas. A sociedade quer, sim, segurança. É isso que a sociedade exige.

Hoje, no Brasil, nós temos um contingente estimado de, mais ou menos, 100 a 120 mil guardas municipais, em todo o País, e nessa mudança, nessa proposta, que ocorreu na quinta-feira passada, junto ao texto final da reforma administrativa, foi uma mudança que ocorreu durante a votação dos destaques e emendas para modificar o texto-base.

Então, quero parabenizar os deputados que propuseram essa mudança, sim, transformando as guardas municipais em Polícia Municipal, armando essas polícias, e dando pleno poder de polícia para essas guardas. E, aqui, nós vemos aqui um deputado. Eu não vou citar o nome dele, porque não convém ficar dando azo para quem não dá o devido valor para as Forças Armadas.

Ele diz o seguinte: “Um dos problemas é que você amplia o braço armado do Estado”. Que problema é esse? Isso é bom. É necessário, sim, que o Estado esteja forte contra o crime organizado, e ele diz aqui que alguns prefeitos podem até não gostar disso, porque traria problemas para camelôs e ambulantes, que podem ficar em situação de maior fragilidade.

Quer maior fragilidade do que camelôs, ambulantes, e qualquer cidadão, hoje, perante o crime? Vagabundo andando armado, matando pai de família, como nós vemos diariamente. Então, sim, nós devemos transformar as guardas municipais em Polícia Comunitária. E que seja rápido isso. Não vamos perder tempo.

Infelizmente, nós temos parlamentares que eu não entendo que trabalhem para a população. Devem trabalhar para o outro lado, para o crime, porque, se ele acha que a polícia devidamente armada e fortalecida é ruim para a população civil, ele só pode estar do lado do bandido. Então, eu acho que esse deputado aqui perdeu uma ótima oportunidade de ficar calado.

E parabéns aos deputados federais, que votaram aqui nessa reforma administrativa. Ou melhor, na comissão para a reforma administrativa, colocando as nossas guardas municipais como Polícia Comunitária. Vejam bem, isso aqui foi feito nas comissões. Ainda vai no plenário, para análise e votação. Vamos torcer para que passe. Parabéns às nossas guardas municipais.

Também quero falar que, infelizmente, nós perdemos mais um policial militar neste final de semana. Foi o cabo Jean Roberto Boleta. Ele morreu vítima de uma ocorrência, onde ele acabou se envolvendo em um incêndio.

O cabo Jean Roberto Boleta estava com outro policial militar em uma ocorrência na região de Jardinópolis. Eles estavam desviando o trânsito justamente por causa de fogo na mata, fogo no canavial, que estava trazendo muita fumaça para a pista.

Quando eles acabaram o serviço e estavam indo, recolhendo o serviço, eles foram envolvidos por essa fumaça e o motorista acabou perdendo o controle do carro e entrando no meio do fogo. A viatura acabou sendo envolvida pelo fogo e, infelizmente, o cabo Jean Roberto Boleta acabou tendo 70% do corpo incendiado, principalmente os membros superiores.

Estava internado desde o dia 14 de setembro, mas, infelizmente, não resistiu aos ferimentos e faleceu. Então, quero mandar um abraço a toda a família do cabo Jean Roberto Boleta e para todos os policiais militares, para todos os amigos da 3ª Companhia do 3º Batalhão de Polícia Militar do Interior. Um abraço a todos e continuem trabalhando.

Só para fechar aqui, Sr. Presidente, quero citar uma ocorrência em que um vigilante particular foi morto. O Edson Carlos Ribeiro, de 42 anos, trabalhava como segurança em um evento em um parque de exposições em Divinópolis também. Vocês notem que essas duas ocorrências... Não, uma foi em Jardinópolis e aqui é Divinópolis, lá em Minas Gerais.

Ele estava trabalhando em um evento quando foi chamar a atenção de um cidadão que estava aprontando, um cidadão que já tinha passagem por dirigir embriagado.

Ao chamar a atenção desse cidadão, ele foi agredido a socos, a pancadas, e o cara estava usando um soco inglês. Foi tão forte a lesão que acabou gerando a morte do vigilante, do segurança Edson Carlos Ribeiro, que morreu trabalhando.

Como eu sempre digo aqui, a nossa segurança particular, os nossos vigilantes fazem parte da Segurança Pública, sim, e merecem toda a nossa consideração. Infelizmente, esse profissional foi morto por um criminoso e espero que sejam colocadas todas as forças da Justiça para colocar esse criminoso na cadeia.

Finalmente, eu só queria dar ciência a todos de que a Polícia Militar estará com as inscrições abertas para dois concursos públicos visando ao provimento de 5.400 cargos para soldados de segunda classe, sendo 2.700 para ingresso em junho de 2022 e 2.700 para ingresso em janeiro de 2023.

Então, vocês que são interessados em ingressar na Polícia Militar, está chegando a oportunidade, fiquem atentos quando for aberto esse concurso para que estejam prontos, aptos para prestarem o exame e ingressarem na carreira policial militar. Sr. Presidente, eu agradeço.

Muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - GIL DINIZ - SEM PARTIDO - Obrigado, nobre deputado Coronel Telhada. Convido-o a assumir a Presidência dos trabalhos para que este deputado possa fazer uso da palavra também. Seguindo a lista dos oradores inscritos no Pequeno Expediente, convido a fazer uso da palavra a nobre deputada Marta Costa (Pausa.) Nobre deputada Janaina Paschoal. (Pausa.)

 

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- Assume a Presidência o Sr. Coronel Telhada.

 

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O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Muito obrigado, deputado Gil Diniz. Deputada Damaris Moura. (Pausa.) Deputado Gil Diniz, V. Exa. tem o tempo regimental.

 

O SR. GIL DINIZ - SEM PARTIDO - SEM REVISÃO DO ORADOR - Obrigado, presidente Coronel Telhada, que preside os trabalhos do Pequeno Expediente. Cumprimento todos os assessores, nossos policiais militares e civis e a quem nos acompanha pela Rede Alesp.

Presidente, subi à tribuna hoje para dar ciência à Casa, aos nossos eleitores, aos nossos seguidores, do ato solene organizado hoje pelo deputado Douglas Garcia, que contou com a presença de vários especialistas em Saúde Pública e também, presidente, da área do Direito.

No ato solene, o tema principal era o nosso contraponto à obrigatoriedade do passaporte sanitário, desse passaporte vacinal. Por que eu digo isso, presidente? Hoje, o Tribunal de Justiça de São Paulo começou a exigir que todos funcionários que ali trabalham tenham que apresentar o passaporte de vacinas, de duas vacinas, seja lá quais forem, ou aquela da Janssen, que é uma dose única.

Presidente, recebi também no email institucional, vários eleitores da cidade de Amparo, dizendo que o prefeito da cidade fez a mesma coisa.

Se algum funcionário público quiser adentrar um órgão público, para trabalhar, ele vai ter que apresentar também esse passaporte vacinal. E se algum cidadão, se algum munícipe procurar algum serviço público, presidente, para ele adentrar o prédio público, ele tem que apresentar também esse famigerado passaporte vacinal, as duas doses ou a dose única de vacina.

A gente repudia esse ato arbitrário desses candidatos a “tiranetes”, que estamos vendo nesse momento de pandemia. Deixo claro aqui, não sou contrário à vacinação. O que eu sou contrário é à obrigatoriedade, à imposição dessas vacinas, presidente, que, eu deixo claro aqui, são experimentais. Repito aqui, são experimentais.

Eu convido você a acessar o YouTube da Rede Alesp, e assistir a esse ato solene, onde ficaram explicados, minuciosamente, esses pontos. Presidente, peço aqui, à técnica para colocar o “print” aqui na tela. Vejam só essa notícia: “O pensamento único da extrema imprensa nos diz que as vacinas são seguras, que você tomando as duas doses está seguro”, e tudo o mais.

É o que nos vendem. Mas não vendem, presidente, a informação verdadeira, que a população, ainda que tome as duas doses, não está plenamente imunizada, presidente. Olhe só esta notícia aqui: “Dezessete mil e 512 morreram de Covid, depois de tomar a segunda dose da vacina no Brasil.” Olhem este título aqui. Veja se você viu isto aqui. Por exemplo, o Jornal Nacional: “Isso já era esperado, 98% foram idosos vacinados.

Dado corrobora estudos mostrando efetividade menor do imunizante entre os mais velhos”. Você assistiu a isto aqui, na grande mídia, por um acaso? Faça um favor, Machado, o próximo “print”, por gentileza. Olhe ali, vacinados são - parece piada, uma chacota com o nosso povo, com a nossa cara - só, segundo a reportagem, 3,7% de mortes por Covid no País, após o início da imunização.

Essa reportagem aqui é de agosto. Morreram muito mais. Pelo menos 9.888 brasileiros, que morreram por Covid-19 no Brasil, já haviam tomado as duas doses da vacina, ou aplicação única do imunizante da Janssen, revela pesquisa do Info Tracker.

E continua. Nós precisamos alertar a nossa população, avisar a nossa população que essas vacinas são experimentais, que mesmo você tomando as duas doses você pode ainda pegar esse vírus, contrair esse vírus, o vírus chinês.

Você ainda pode transmitir para o amiguinho, para o familiar. Então, não consigo ver lógica, presidente, na exigência de um passaporte vacinal, sendo que as pessoas que tomarem as duas doses poderão me transmitir.

Eu desafio aqui esses especialistas a mostrarem que os meus anticorpos, que eu tenho, que eu carrego comigo, anticorpos que eu peguei por pegar Covid-19, presidente, são menos eficazes do que os anticorpos que são criados por uma vacina chinesa, a vacina que o Doria vende, a torto e a direito, lobista do governo do Partido Comunista Chinês.

Presidente, só peço mais um pouquinho de tolerância, para finalizar esta fala. Eu quero que algum especialista mostre aqui para nós, convido aqui para vir, ao gabinete, ao plenário, às sessões, aos atos solenes.

Olhem o que o Instituto Butantan publicou, em 20 de janeiro de 2021. O cidadão Kleber de Souza Garcia postou: “Estão dando notícia equivocada. As vacinas da Coronavac não têm eficácia de 100%, e, sim, de 50 por cento”.

Vamos falar a verdade, e não omitir informação correta. A página do Instituto Butantan publicou, deputada Marta Costa, olhe só o que publicou: “Bom dia, Kleber, é importante esclarecer os dados mais detalhados da vacina do Butantan contra a Covid-19, para que não haja dúvidas.

Os estudos mostraram que quem tomar a vacina terá 100% de chances de não ser hospitalizado ou de ir para uma UTI. É um resultado excelente.” Esse post do Instituto Butantan está lá até agora. Entrei agora há pouco; está lá, Marta. De janeiro.

Quem lê isso aqui acha que tomando essa água de salsicha que o Doria está vendendo vai estar plenamente imunizado, que não vai parar na UTI, que não vai vir a falecer.

Nós estamos vivendo um período, presidente, de uma guerra de narrativa, Marta, em que quando nós ousamos falar a verdade, trazer isso aqui a público, nós acabamos sendo criminalizados. Mas nós vamos defender a verdade, nós vamos fazer esses questionamentos, que muitas vezes são, para alguns, inoportunos.

O papa João Paulo II dizia, presidente, para finalizar, que nós devemos defender a verdade a todo custo, a qualquer custo, mesmo, Marta, que nós voltemos a ser doze. Isso é criminoso.

Vou entrar com uma queixa-crime contra o Instituto Butantan, contra a Fundação Butantan, contra o governador João Doria, que está deixando milhares de pessoas tomarem essas vacinas experimentais com a convicção de que estão imunizadas, com a convicção de que não vão parar em UTI, não vão falecer. É mentira; mentem descaradamente.

Enquanto nossa população está sofrendo agora, presidente, inclusive tendo o seu direito de trabalhar, de levar o fruto do seu trabalho para as famílias, Marta... Se não apresentar esse famigerado passaporte vacinal, não vai poder trabalhar, vai ser demitido, mesmo com esses dados aqui mostrando que mais de 17 mil brasileiros que tomaram as duas doses de vacina já faleceram.

Repito aqui, povo paulista, população brasileira que me assiste: eu não sou contrário à vacinação, mas nós precisamos esclarecer à nossa população o que está acontecendo neste momento no estado de São Paulo e por todo o Brasil, presidente.

Muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Muito obrigado, Sr. Deputado. Deputado Carlos Cezar. (Pausa.) Deputada Adriana Borgo. (Pausa.) Deputado Adalberto Freitas. (Pausa.) Deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor. (Pausa.) Deputado Frederico d'Avila. (Pausa.)

Deputado Reinaldo Alguz. (Pausa.) Deputado Ricardo Mellão. (Pausa.) Deputado Teonilio Barba Lula. (Pausa.) Deputado Tenente Nascimento. (Pausa.) Deputada Edna Macedo. (Pausa.) Pela lista suplementar...

 

O SR. GIL DINIZ - SEM PARTIDO - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Pois não.

 

O SR. GIL DINIZ - SEM PARTIDO - Se houver acordo entre as lideranças, fazer o levantamento da presente sessão.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - A deputada Marta fará uso da palavra? Não? Ok, Sr. Deputado. Muito obrigado. Sras. Deputadas e Srs. Deputados, havendo acordo de lideranças, esta Presidência, antes de dar por levantados os trabalhos, convoca V. Exas. para a sessão ordinária de amanhã, à hora regimental, com a mesma Ordem do Dia da última quinta-feira. Muito obrigado a todos.

Está levantada a sessão.

 

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- Levanta-se a sessão às 15 horas e 08 minutos.

 

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