30 DE SETEMBRO DE 2021
39ª SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: CORONEL TELHADA, FREDERICO D'AVILA e GIL DINIZ
RESUMO
PEQUENO EXPEDIENTE
1 - CORONEL TELHADA
Assume a Presidência e abre a sessão.
2 - CARLOS GIANNAZI
Repudia evento organizado pela Secretaria de Educação com a
participação de mais de 4 mil diretores da rede estadual. Pede ações do
Ministério Público e Anvisa contra a aglomeração. Informa o recebimento de
denúncias afirmando coação para participação. Discorre sobre a probabilidade da
candidatura do secretário Rossieli Soares a deputado federal.
3 - JANAINA PASCHOAL
Repudia a exclusão de vídeos em suas redes sociais, sob a
alegação de que eles propagariam fake news. Afirma que suas falas são a
respeito da liberdade de escolha e direito à informação sobre a vacinação.
Considera que as autoridades devem noticiar os efeitos adversos dos
imunizantes. Lembra nota do Ministério da Saúde desaconselhando a vacinação de
menores de idade. Reflete sobre a responsabilidade dos pais pela escolha de
vacinar os filhos.
4 - FREDERICO D'AVILA
Assume a Presidência.
5 - CORONEL TELHADA
Comenta a CPI da Covid-19. Elogia a trajetória do empresário
Luciano Hang. Defende os valores da família, da pátria e do trabalho. Cita
casos de corrupção durante mandatos do PT. Comemora a aprovação, na Comissão de
Educação, Cultura e Esporte do Senado, do PL 5.458/19, que trata como herói e
patrono da Polícia Militar o capitão Alberto Mendes Júnior. Informa as
comemorações do dia.
6 - CORONEL TELHADA
Assume a Presidência. Cumprimenta os policiais militares
presentes nesta Casa.
7 - FREDERICO D'AVILA
Tece críticas às postagens do MBL sobre o aumento de preços
de itens diversos. Lista commodities minerais que tiveram aumento no mercado
internacional. Considera as medidas de isolamento social responsáveis pela
crise. Comenta a falta de suprimentos para fabricação de diferentes itens.
8 - GIL DINIZ
Comenta envio, pelo seu gabinete, de ofício cumprimentando a
Sra. Tsai Ing-wen pela eleição à presidência de Taiwan. Informa o recebimento
de convite para comemoração do Dia Nacional de Taiwan. Lê e comenta e-mail
enviado pelo Consulado Chinês pedindo que evite presença em eventos organizados
por Taiwan. Pede ações do presidente desta Casa, Carlão Pignatari, e do
presidente da Comissão de Relações Internacionais, Paulo Lula Fiorilo. Reafirma
respeito ao povo chinês.
9 - CONTE LOPES
Parabeniza agentes pelo Dia da Polícia Civil. Lembra sua
trajetória militar. Comenta participação em ocorrências.
10 - GIL DINIZ
Assume a Presidência.
11 - CARLOS GIANNAZI
Rebate justificativas de medidas para ajuste fiscal no Estado.
Comenta matérias publicadas no jornal "Folha de S. Paulo" sobre
aumento de recursos para o PAC do Estado e redução de ICMS em alguns itens.
Lembra que o PL 529/20, permitiu o aumento de impostos de diversos
produtos. Pede pelo fim dos descontos nos salários de aposentados e
pensionistas. Apresenta nota de repúdio feita por grupo de professores contra o
PLC 26/21.
12 - FREDERICO D'AVILA
Para comunicação, lembra que o governo aumentou impostos em
diversos setores, como bares e restaurantes, e depois recuou. Lamenta o
fechamento de igrejas e templos.
13 - JANAINA PASCHOAL
Endossa o discurso do deputado Coronel Telhada sobre a CPI da
Covid-19. Repudia tratamento dos depoentes pelos senadores. Questiona a
existência de dossiê feito pela advogada dos médicos da Prevent Senior. Pede a
divulgação dos nomes dos médicos que fizeram as denúncias. Elogia o serviço
prestado pelo grupo. Manifesta solidariedade ao deputado Gil Diniz pela
situação com a embaixada chinesa. Defende autonomia dos deputados. Pede
providências ao presidente desta Casa.
14 - PRESIDENTE GIL DINIZ
Diz que aguardará manifestação do presidente efetivo deste
Parlamento, Carlão Pignatari, e também do presidente da Comissão de Assuntos
Internacionais, Paulo Lula Fiorilo, sobre o assunto. Defende a democracia e a
liberdade.
15 - FREDERICO D'AVILA
Critica atuação dos senadores na CPI da Covid-19. Discorre
sobre a atuação dos senadores membros da comissão. Cumprimenta o empresário
Luciano Hang. Pede a instalação de CPI para investigar gastos do governador de
São Paulo.
GRANDE EXPEDIENTE
16 - FREDERICO D'AVILA
Exalta os trabalhos do ex-deputado Erasmo Dias. Critica o
deputado Emidio Lula de Souza, por críticas feitas ao Erasmo Dias. Defende
projeto que prevê a concessão de medalhas com nome do ex-deputado citado aos
agentes de Segurança. Exibe imagens e critica homenagens realizadas a Carlos
Lamarca. Solicita a ajuda do deputado Conte Lopes para aprovação da medalha
(aparteado pelo deputado Conte Lopes).
17 - FREDERICO D'AVILA
Para comunicação, critica homenagens feitas a Carlos Lamarca
e Carlos Marighella. Defende o direito de homenagear os seus heróis. Menciona
prisões e condenações de políticos ligados ao PT.
18 - CONTE LOPES
Relata ocorrência policial em que obteve o auxílio de Erasmo
Dias. Menciona invasão à Universidade Pontifícia Católica de São Paulo, pelo
ex-deputado Erasmo Dias. Tece elogios ao político. Lamenta a morte do tenente
Alberto Mendes Júnior, em 1970, por Carlos Lamarca. Critica trabalhos da CPI da
Covid. Desaprova possível instauração de CPI que pretende fiscalizar os
trabalhos da Prevent Senior durante a pandemia. Defende os trabalhos da
empresa.
19 - FREDERICO D'AVILA
Assume a Presidência. Afirma ter sido denunciado pelo
município de Itapeva, por críticas à quarentena instalada na cidade pelo
governo estadual.
20 - GIL DINIZ
Tece críticas à CPI da Covid. Afirma que possível instalação
de CPI, que visa fiscalizar os trabalhos da Prevent Senior, tem como objetivo
prejudicar a empresa. Exalta os trabalhos da empresa. Presta apoio a Otávio
Facuri, que prestou depoimento à CPI da Covid. Critica o deputado Arthur do Val
a respeito de seu posicionamento em relação aos funcionários públicos. Exibe
vídeo de liderança do partido do citado deputado fechada no dia de hoje. Afirma
que o mesmo não comparece aos trabalhos desta Casa. Convida-o para debater o
tema.
21 - GIL DINIZ
Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.
22 - PRESIDENTE FREDERICO D'AVILA
Defere o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão
ordinária de 01/10, à hora regimental, sem Ordem do Dia. Levanta a sessão.
*
* *
- Assume a Presidência e abre a sessão o Sr.
Coronel Telhada.
*
* *
-
Passa-se ao
PEQUENO EXPEDIENTE
*
* *
O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Presente o número regimental de
Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos
trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior, e recebe
o Expediente. Hoje, dia 30 de setembro de 2021 - acabou o mês de setembro -,
quinta-feira.
Vamos, portanto, para os deputados
inscritos no Pequeno Expediente. Deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputado
Roberto Morais. (Pausa.) Deputado Paulo Fiorilo. (Pausa.) Deputada Professora
Bebel. (Pausa.) Deputado Carlos Giannazi, V. Exa. tem o tempo regimental.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs.
Deputados, telespectador da TV Assembleia, desde sábado que eu venho
denunciando esse evento que está acontecendo, hoje, inclusive, em Serra Negra.
Já acionei, na
segunda-feira, o Ministério Público, a Anvisa, e, mesmo assim, o secretário de
Educação, o secretário do Doria, o Rossieli, está organizando agora, nesse
exato momento, um encontro forçado, compulsório, obrigatório. Porque ele
convocou, pelo Diário Oficial, mais de quatro mil diretores e diretoras da rede
estadual de ensino.
Quero mostrar
as cenas deploráveis de aglomeração. Quero que a TV Alesp mostre, por favor, as
fotos na TV, para que toda a população veja, o Ministério Público, a Anvisa, a
aglomeração. Olhe só. Segure um pouco nesta foto aqui, por favor, Machado. Olhe
só. Mais de quatro mil pessoas em um evento fechado. Eu conheço esse espaço,
porque eu já participei de muitos congressos da Apeoesp, deputado Telhada.
Eu conheço.
Esse espaço não tem ventilação, é um espaço fechado. É um absurdo, que um
secretário da Educação, do governo Doria, que se diz o pai da vacina, o homem
da Ciência, vire, da noite para o dia, um bolsonarista, um negacionista, um
genocida, porque ele está colocando em risco a saúde e a vida de milhares de
pessoas.
Essas pessoas
são profissionais da Educação, são especialistas de Educação, gestores
escolares, que atravessaram o estado para chegar aí. Tem gente de Apiaí, de
Presidente Prudente, de Santos, de Piracicaba, de várias regiões do nosso
estado. Essas pessoas foram até lá usando, muitas delas, transporte, ônibus, Sr. Presidente.
Ou seja, é a
variante delta transitando, passeando pelo estado de São Paulo, e chegando em
Serra Negra. Então, são mais de quatro mil pessoas em um único espaço. É um
absurdo isso, Sr. Presidente.
Como eu disse,
eu já, na própria segunda-feira, acionei a Anvisa, o Ministério Público
Estadual, para que providências fossem tomadas, mas me parece que não sei o que
acontece com as nossas autoridades sanitárias. Não é possível, Sr. Presidente.
Agora, tem uma
agravante. Eu recebi muitas denúncias. Muitos diretores, muitas diretoras
reclamaram, dizendo que foram obrigadas, que estavam sendo ameaçadas pelas
diretorias de ensino. Porque nós temos muitos diretores, Sr. Presidente, que são comissionados,
não são efetivos, porque não tem concurso para diretor de escola.
Então, esses
diretores comissionados são forçados a ir, porque tem a chantagem, tem o
assédio da Diretoria de Ensino, dizendo: “Se o senhor não for, o senhor será
afastado, exonerado, vai perder o cargo”. As pessoas ficam com medo, por isso é
que elas estão indo.
Muitos deles
foram, porque foram ameaçados, foram assediados, Sr. Presidente. Muitos não
foram, também, com medo e preocupados, e muitos que estão neste evento estão
também preocupados, porque sabem do risco que isso significa. Já estão chamando
esse evento de “A Prevent Senior da Educação”, Sr. Presidente.
Estão dizendo
que o Rossieli “Weintraub” está fazendo um experimento para ver se dá mesmo
para voltar com as aulas presenciais. Vai testar, e parece que nos nossos
colegas profissionais da Educação; é o que estão falando. Inclusive lá há muito
medo, há muito pânico, há muita indignação.
Então, Sr. Presidente,
eu faço aqui mais um apelo ao Ministério Público e à Anvisa, que eu já acionei
desde segunda-feira. Já tinha feito essa denúncia e fui fazendo ao longo da
semana nos vários dias... No debate do PLC 26, eu fiz intervenções sobre esse
fato.
Olhe só, Sr.
Presidente, quanta gente. TV Alesp, só antes de encerrar aqui o meu
pronunciamento, olhe só: mais de 4.000 pessoas. Esse é o Doria, o homem da
vacina, da Ciência. Puro negacionismo, Bolsodoria em ação no estado de São
Paulo, arriscando a vida das pessoas, dos nossos profissionais da Educação.
Saiu também,
recentemente, uma matéria na “Folha de S. Paulo”, deputado Telhada, indicando
que possivelmente ele será candidato a deputado federal, me parece. Na matéria,
fica muito claro que ele pode já estar utilizando a máquina, a rede estadual.
Por que é que ele não usou? É uma reunião de trabalho.
Li a
convocação, deputado d’Avila. Dessa convocação, o motivo da reunião, motivo do
evento: reunião de trabalho. Por que é que ele não fez pelo Centro de Mídias, o
tão falado e glorioso Centro de Mídias, que eles tanto exaltam? É simples: uma
reunião como essa é palanque, é palanque eleitoral, Sr. Presidente. Então,
olhe, com a palavra, o Ministério Público Estadual e com a palavra a Anvisa.
Para concluir,
Sr. Presidente, eu solicito que cópias do meu pronunciamento sejam encaminhadas
ao Ministério Público, porque eu já acionei o MP, e para a Anvisa também, para
que eles tomem algum tipo de providência, uma investigação.
Não é possível.
Isso daí, Sr. Presidente, é um escárnio a céu aberto contra a população, contra
os nossos profissionais da Educação, e nós não podemos aceitar calados.
Muito obrigado.
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Obrigado, Sr.
Deputado. Portanto, eu solicito à nossa assessoria que, conforme pedido do
deputado Giannazi, as notas taquigráficas do discurso dele, agora, sejam
encaminhadas ao Ministério Público. Está feito o pedido de Vossa Excelência.
Próximo deputado inscrito é o deputado
Coronel Nishikawa. (Pausa.) Deputada Janaina Paschoal, V. Exa. tem o tempo
regimental.
A
SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Cumprimento todas as pessoas que nos acompanham.
Cumprimento V. Exa., o Sr. Presidente, os colegas deputados aqui presentes, os
funcionários.
Eu queria
abordar alguns assuntos. O primeiro deles é que muitos dos vídeos que são
decorrentes das minhas manifestações aqui no plenário vêm sendo excluídos das
redes sociais, sob a alegação de que seriam fake news.
Todos são
testemunhas de que eu nunca vim aqui sugerir nenhum tipo de medicação nem
afirmar que vacinas fazem, ou poderiam fazer, mal à saúde de quem quer que
seja. Nunca falei contra a vacinação.
Sempre falei e
falo a favor da liberdade de as pessoas decidirem ou não se vacinarem e,
principalmente, do direito, que é constitucional e também é regra básica da
Bioética, dos indivíduos terem acesso à plenitude das informações.
Ainda que as
autoridades, na seara da Saúde no País, entendam que a vacinação de toda
população é o melhor caminho, elas têm obrigação - obrigação - de noticiar
quais são os efeitos adversos decorrentes das vacinas, e isso não está
acontecendo no nosso País.
O ministro da
Saúde tentou levantar esse debate e passou a ser imediatamente atacado,
desacreditado, desmerecido como médico apenas porque ele tentou exercer com
responsabilidade o seu cargo. Eu já tive vídeos excluídos de várias
plataformas.
Na sexta-feira
à noite, eu saí daqui, cheguei na minha casa, abri o meu celular, gravei um
vídeo de dois minutos e cinquenta segundos para colocar no TikTok. Durante
esses dois minutos, eu peguei um comunicado da Anvisa, Comunicado nº 7, de
2021. Eu li esse comunicado, eu apenas li esse comunicado sem fazer juízo de
valor. O vídeo foi retirado da plataforma sob o argumento de que eu estaria
espalhando fake news.
O documento era
um documento oficial, a única diferença no que concerne à Anvisa e às outras
agências espalhadas pelo mundo, é que nas outras agências - ou seja, as
“Anvisas” do resto do mundo -, quando a gente abre o site, os potenciais
efeitos adversos já vêm listados de cara. Para quê? Para que a pessoa tenha a
plenitude das informações e busque socorro caso apresente algum daqueles
sintomas.
Na Anvisa aqui
no Brasil, para encontrar o comunicado com o alerta dos efeitos adversos, nós
temos que caçar, literalmente. E estou falando da Anvisa, que tem relação com o
governo federal e que está em uma linha diferente da dos governos estaduais.
Os governos
estaduais estão negando peremptoriamente qualquer possibilidade de efeito
adverso, e isso contraria a Ciência, porque todo medicamento, todo insumo, toda
vacina tem potencial de gerar efeitos adversos.
Então, é
importante esclarecer a população para que a população busque ajuda, busque
socorro se for necessário, e insisto para que, no caso de adolescentes, os pais
- única e exclusivamente os pais - decidam se querem submeter seus filhos aos
riscos da vacina - por menores que sejam - sabendo que a Covid não impacta
significativamente essa população.
Os defensores
da vacinação irrestrita reconhecem que buscam essa vacinação de 100% da
população para diminuir a transmissão dos vírus, para os grupos vulneráveis a
esse mesmo vírus.
Ou seja,
reconhecem que não é pelo bem das crianças e adolescentes propriamente. Então,
eu não vou deixar de falar a verdade porque os poderosos se reuniram para
chamar, pedir transparência de fake news.
Por ora, é
isso, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Obrigado, Sra.
Deputada. O próximo deputado é o deputado Enio Tatto. (Pausa.) Deputado Raul
Marcelo. (Pausa.) Deputado Edson
Giriboni. (Pausa.) Deputado Caio França. (Pausa.) Deputado Sebastião Santos.
(Pausa.)
Deputado Reinaldo Alguz. (Pausa.)
Deputado Teonilio Barba. (Pausa.) Deputada Maria Lúcia Amary. (Pausa.) Deputado
Dr. Jorge do Carmo. (Pausa.) Deputada Analice Fernandes. (Pausa.) Deputado Luiz
Fernando. (Pausa.) Deputado Marcos Damasio. (Pausa.) Deputado Alex de
Madureira. (Pausa.)
Eu solicito que o deputado Frederico
d’Avila assuma a Presidência dos trabalhos.
*
* *
- Assume a
Presidência o Sr. Frederico d’Avila.
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - FREDERICO D’AVILA - PSL - Prosseguindo à
lista de oradores inscritos, chamo agora o deputado Coronel Telhada.
O
SR. CORONEL TELHADA - PP - Boa
tarde a todos, Deus abençoe a todos que nos assistem pela Rede Alesp. É um
prazer novamente estar com vocês aqui no Pequeno Expediente falando com todo o
estado de São Paulo.
Eu queria,
antes de falar das minhas intervenções, comentar o ridículo que aconteceu lá em
Brasília ontem, na CPI. Eu sinto vergonha da política brasileira quando eu vejo
o que aconteceu naquela CPI. Além de enfadonha, é ridícula a CPI que está acontecendo
em Brasília. É incrível, mas, no Brasil, se tornar patriota e ser um empresário
bem-sucedido passou a ser crime.
Precisamos
rever nossa política e nossos políticos. Pessoas que não têm o devido gabarito
querem apontar o dedo para o nariz de pessoas que têm uma moral, que têm um
trabalho, que têm um sucesso na vida. Então, se eu fosse aqueles três
senadores, eu pegava o banquinho e saía de mansinho, porque está ridículo para
eles.
Quero aqui
parabenizar o Sr. Luciano Hang. Não o conheço pessoalmente, mas o admiro por
sua carreira profissional no mundo comercial. Sempre aqui depositar os meus
votos de confiança em um governo que valorize a família, valorize Deus,
valorize o civismo, valorize a pátria, valorize o trabalho.
Eu estava vindo
para cá hoje e vi uma... Como é que chama mesmo quando escreve na parede?
Aquele lixo que escreve na parede? Não é grafite... Pichação! Grafite é uma
arte, o cara faz um desenho, mas pichação é lixo.
Eu vi um lixo
lá escrito de alguém dizendo assim: “Brasileiros, vamos nos levantar, vamos
tocar fogo em Brasília para que retornem os empregos, as escolas e a
honestidade”.
Eu fui obrigado
a dar risada daquilo. O que o Brasil não teve nos últimos anos, antes do
governo Bolsonaro, foi honestidade. Esses governos que estiveram aí foram
ridículos. Os governos do PT venderam nosso País, mandaram dinheiro para fora,
inúmeros casos de corrupção, desvio de dinheiro, que ainda estão rolando aí.
Infelizmente, a nossa Justiça tem sido conivente com isso e não tem tomado as
medidas que têm que ser tomadas.
Honestidade não
é a cara desse pessoal que vem falar do Bolsonaro. Trabalho muito menos, porque
quando a Dilma saiu do governo - graças a Deus ela foi tirada de lá - eram 13
milhões de desempregados no país. “Não, mas hoje tem 14.” Herdou 13 milhões.
Não dá para
mudar o mundo em dois, três, quatro anos. Escola é a mesma coisa. Temos um
deputado aqui que fala de escola todos os dias e ele sabe a dificuldade que é.
Se está essa porcaria que está hoje, é reflexo desses governos que passaram.
Vamos nos
preparar, porque ano que vem tem campanha e vem as mesmas histórias, viu,
Frederico? Vamos falar em Segurança, vamos falar em escola, vamos falar em
honestidade, vamos falar que vai ajudar o funcionalismo. É tudo mentira. Quando
vem aqui, joga contra o funcionalismo, joga contra a Segurança, joga contra a
escola.
Então,
precisamos tomar vergonha na cara, porque a política brasileira continua
enveredando pelos velhos caminhos. Isso é vergonhoso para todos nós.
Infelizmente, nós estamos na classe política também. Mas vamos falar um
pouquinho sobre a nossa Polícia Militar.
Eu queria
deixar registrado que foi aprovado em Brasília o Projeto de lei nº 5.458, de
2019, do saudoso amigo Major Olimpio, senador Major Olimpio, que tratou como
herói o patrono da Polícia Militar, capitão Alberto Mendes Júnior, que acabou
sendo colocado no Livro dos Heróis da Pátria.
Então, parabéns
por essa iniciativa do querido e saudoso Major Olimpio, colocando no Livro dos
Heróis da Pátria o capitão Alberto Mendes Júnior, um jovem de 23 anos que foi
assassinado pelo criminoso Lamarca e sua gangue de terroristas.
Hoje, dia 30 de
setembro, é Dia da Polícia Civil. Quero parabenizar os nossos amigos delegados
desta Casa: o Delegado Olim, o Delegado Bruno Lima e a Dra. Graciela, que são
delegados de polícia. Em nome deles, quero saudar a todos os amigos e amigas da
querida Polícia Civil. Que Deus abençoe a todos.
Também hoje é
Dia do Tradutor, um trabalho muito útil, de pessoas que trabalham com essa
linha artística, a tradução. É uma coisa muito importante que nos faz estar
ligados a várias obras literárias de todo o mundo, filmes. Então, parabéns a
quem trabalha com essa bela profissão.
Hoje, na
Polícia Militar, também é comemorado o dia do TOR, Tático Ostensivo Rodoviário.
Está completando 34 anos hoje o Tático Ostensivo Rodoviário, TOR, que inúmeros
serviços tem prestado à Polícia Militar e a todos os motoristas nas estradas
paulistas.
Também hoje é
comemorado o Dia da Secretária. Parabéns a todas as senhoras que trabalham com
esse serviço. Também é o dia dos capelães da Marinha do Brasil. Um abraço a
todos os amigos que são capelães na Marinha, um serviço superimportante em uma
instituição tão importante.
E eu quero
agradecer aqui a todos e quero lembrar também que hoje, para quem não sabe,
quem gosta de “rock’n roll” e curte história, hoje é a data da morte do James
Dean. Para quem não sabe, depois vai pesquisar no Google que vocês vão
aprender.
Um abraço.
O
SR. PRESIDENTE - FREDERICO D’AVILA - PSL - Obrigado,
deputado Coronel Telhada. Dando prosseguimento à lista de oradores, chamo agora
o deputado Sargento Neri. (Pausa.) Douglas Garcia. (Pausa.) Deputado Conte
Lopes. (Pausa.)
Deputado Jorge Wilson. (Pausa.)
Deputado Tenente Nascimento. (Pausa.) Deputado Danilo Balas. (Pausa.) Deputada
Marta Costa. (Pausa.) Deputado Major Mecca. (Pausa.) Deputada Valeria
Bolsonaro. (Pausa.) Deputada Márcia Lia. (Pausa.) Deputado Adalberto Freitas.
(Pausa.) Deputado Maurici. (Pausa.)
Agora chamo o deputado Coronel Telhada
para que assuma novamente os trabalhos deste Pequeno Expediente para que eu
faça uso da palavra.
*
* *
- Assume a Presidência o Sr. Coronel Telhada.
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Antes de
chamar o deputado Frederico, eu gostaria de dizer que no início da minha
intervenção eu ia saudar a nossa Polícia Militar na figura do sargento Ricardo
e da soldado Figueiredo, que estão aqui hoje, mas acabou passando, me perdoem.
Sempre a nossa Polícia Militar aqui presente na figura desses homens e mulheres
que fazem parte da nossa assessoria policial militar. Muito obrigado pelo
serviço.
Próximo deputado é o deputado Frederico
d’Avila, V. Exa. tem o tempo regimental.
O
SR. FREDERICO D’AVILA - PSL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Deputado Coronel Telhada, líder Janaina, deputado Gil
Diniz, Luiz Fernando, Giannazi, que estão aqui, tem um movimento aí, deputado
Gil Diniz, dito MBL, que diz que é Brasil Livre, mas para mim são “bobos
livres”, porque todo dia, deputado Gil Diniz, colocam notícias populistas.
Jogam para a
galera, né? Fazem aquilo que o pessoal chama de jogar para a torcida, dizendo
dos altos preços do gás, da gasolina, dos materiais de construção, dos
alimentos.
Enfim, tudo
aquilo que nós temos encontrado nos supermercados, nas farmácias, nos comércios,
enfim, mas o movimento “bobos livres” diz que a culpa é do presidente Jair
Bolsonaro, de tudo isso, que a culpa do aumento desses itens é culpa do
presidente da República.
Eu só queria
dizer aqui para o pessoal do movimento “bobos livres” que o aço, a bobina de
aço, Coronel Telhada, em março de 2020 custava 468 dólares a tonelada. Isso não
é no Brasil, é no mercado internacional, Bolsa de Londres, Bolsa de Metais de
Londres.
Então vou
repetir, em março de 2020 uma bobina de aço custava 468 dólares a tonelada.
Setembro de 2021: 1902 dólares a tonelada. Petróleo, setembro de 2020: 40
dólares e 30 centavos de dólar o barril. Setembro de 2021, um ano depois: 76
dólares e 70 centavos de dólar o barril, praticamente o dobro. No caso do aço
são cinco vezes.
Cobre, a libra,
para quem não sabe uma libra é quase meio quilo, 454 gramas, em março de 2020:
dois dólares e 21 centavos de dólar, agora, quatro dólares e 10 a libra do
cobre.
E, para
finalizar, o alumínio, que também é muito usado nas esquadrias e na construção
civil de um modo geral, equipamentos, veículos, blocos de motor, enfim, vários
outros equipamentos que utilizam alumínio. Março de 2020: 1.434 dólares a
tonelada; setembro de 2021, 2.856 dólares a tonelada, ou seja, mais de 100 por
cento.
Então, eu
queria alertar a você, telespectador da Rede Alesp e de todo o Brasil: não
acreditem nesse tipo de notícia, que não só esse movimento cujo nome não vou
repetir fica fazendo, mas também, deputado Gil Diniz, em conluio com esse
movimento, hoje está na capa do “Estadão”, da “Folha” e de outros veículos de
comunicação que trabalham diuturnamente para derrubar o presidente Bolsonaro,
porque perderam aquela boquinha das verbas estatais que existia nos outros
governos.
Eles ficam
falando que o item tal subiu 500%, item tal subiu 400%, 300%, como se a culpa
fosse do presidente Bolsonaro. E ele nos alertou lá no mês de maio de 2020: com
esse negócio de “fique em casa, e a Economia a gente vê depois”, ia acontecer
exatamente o que aconteceu.
Olhe que eu não
tinha noção de que ia ser tanto como foi; olhe aqui no caso da bobina de aço,
de 468 dólares a tonelada para 1.900 dólares a tonelada. São quase cinco vezes.
Ficam mentindo, enganando a população com notícias falsas e dizendo que a
carestia dos alimentos e dos produtos que nós estamos encontrando é por conta
do presidente Bolsonaro.
Isso aqui é
mercado internacional. Ontem mesmo eu vi uma notícia, o senhor deve ter
recebido, segundo a qual o gás liquefeito de petróleo, que é o gás de cozinha,
subiu 300% na Inglaterra. Isso não é um problema só do Brasil, isso é um
problema mundial.
Então, nós
estamos vendo várias indústrias com falta de insumos. Tivemos a indústria de
pneus com falta de borracha, tivemos a indústria de equipamentos e materiais
médicos com falta de látex para fazer luvas de látex. Eu até conversei com o
presidente Bolsonaro semana passada, falei que o pacote de luvas tinha
aumentado oito vezes.
E esses
grupinhos aí ficam mentindo para a população, junto com a imprensa, que a
última coisa que faz é informar, mentindo para a população dizendo que a
carestia desses produtos é culpa do presidente da República.
Obrigado, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Obrigado,
deputado Frederico. Próximo deputado: deputado Carlos Cezar. (Pausa.) Deputado
Castello Branco. (Pausa.) Deputado Gil Diniz, V. Exa. tem o tempo regimental.
O
SR. GIL DINIZ - SEM PARTIDO -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Obrigado, presidente, nobre deputado Coronel Telhada.
Cumprimento a Mesa, cumprimento os deputados presentes no Pequeno Expediente,
nossos policiais militares, civis. Os assessores também se sintam
cumprimentados, e quem nos assiste pela Rede Alesp.
Presidente,
tenho vários assuntos a tratar nesta tarde, mas subo, neste momento, para
avisar os meus pares, os deputados desta Casa, do email que nós recebemos, na
tarde de ontem, do consulado chinês, deputada Janaina Paschoal. Já vou ler aqui
esse email. Mas deixe-me contar uma historinha para vocês, deputado Frederico
d' Avila.
Quando a
presidente de Taiwan foi eleita, eu fiz um ofício dando parabéns. Vários
deputados federais foram censurados pelo embaixador chinês, inimigo do Brasil.
Já andou perambulando por alguns outros países da América do Sul, achacando a
classe política nesses países. E acha, Coronel Telhada, que vai fazer isso
conosco aqui. Quando a presidente de Taiwan foi eleita, eu mandei este ofício,
deputado Frederico:
“Primeiramente,
sirvo-me do presente para parabenizar V. Sa. pela reeleição na Presidência da
República Democrática de Taiwan, pelos seus 57,1% de votos, algo próximo a oito
milhões de eleitores. Sabemos de sua batalha contra o autoritarismo de Pequim,
apesar da campanha de intimidação econômica e diplomática do poder comunista
para isolar a ilha.
Vossa Senhoria,
em um de seus pronunciamentos, diz: Taiwan mostrou ao mundo o quanto amamos
nosso modo de vida livre e democrático em nossa nação, demonstrando assim o
apreço pela democracia, com forma justa na condução de sua nação, e pela luta
pela liberdade do seu povo, assim como o presidente da República, Jair Messias
Bolsonaro, sendo certo que coadunamos de valores semelhantes no que tange à
democracia. Desejo-lhe um bom mandato e a condução do seu valoroso país.
Deputado Estadual Gil Diniz.”
E parabéns,
Janaina, ao presidente de Taiwan. Fui convidado, agora, para um coquetel, para
um almoço comemorando o Dia Nacional de Taiwan. Recebi esse convite aqui, que
muito me honrou. Recebi esse convite. Fiquei extremamente honrado.
“O
diretor-superintendente do Escritório Econômico Cultural de Taipé, em São
Paulo, Sr. Kuang-jong Fong e a Sra. Pin-chun Peng têm a honra de convidá-los
para o coquetel em comemoração à 110º Data Nacional da República da China
(Taiwan), que será realizado no dia 5 de outubro de 2021, terça-feira, às 14
horas e 30 minutos.”
Ontem à tarde,
Frederico, eu confirmei a minha presença nesse evento, honrado por esse
convite. E, para minha surpresa, 30 minutos após a minha confirmação, chegou
este email aqui: “Para conhecimento, a pedido do Consulado Chinês de São Paulo,
venho por esta informar o seguinte: No início de outubro...” - isso aqui é o
Consulado Chinês mandando recado para esta Assembleia Legislativa, para os
deputados que ousarem não se prostrar ao regime comunista de Pequim.
Segue aqui: “No
início de outubro, as representações de Taiwan no Brasil, como é costume,
realizam celebrações de suposto dia nacional. Aproveito para reiterar o
posicionamento da China a esse respeito: o princípio de uma só China é a norma
básica que rege as relações internacionais e um consenso universalmente
reconhecido pela comunidade internacional, sendo também a base política das
relações entre a China e os demais países do mundo.
A questão de
Taiwan é um assunto interno da China e relacionada diretamente aos interesses
fundamentais do país. O lado chinês aprecia o fato de que a Alesp tem
respeitado o princípio de uma só China. Seria muito agradecido se a Alesp, no
contexto do seu compromisso com o princípio de uma só China - olhem só -
pudesse tomar as medidas necessárias e preventivas com vistas...”.
Presidente, só
mais um minuto. “Com vistas a conscientizar os deputados da sensibilidade da
questão de Taiwan, e evitar gestos ou atitudes que possam ser prejudiciais ao
princípio de uma só China, como participar das comemorações referidas, mandar
mensagens de felicitações às autoridades de Taiwan, ou manter contatos oficiais
com essas. O Consulado Geral da China aproveita a oportunidade para reiterar à
Alesp os protestos de sua elevada estima”.
Presidente,
isso aqui é um absurdo, isso aqui é um acinte a esta Casa, isso aqui é um
acinte a este deputado, eleito pelo povo de São Paulo, receber um email como
esse. Olhe aqui, Consulado Chinês; olhe aqui, embaixador, este email aqui é uma
falta de vergonha.
Eu peço ao
presidente desta Casa, Carlão Pignatari, que se posicione, que responda ao
consulado, que responda à embaixada. Eu peço que o deputado Paulo Fiorilo,
presidente da Comissão de Relações Exteriores, que encaminhou este email, que
responda aqui a essa manifestação, porque não é possível, lá é uma ditadura
totalitária. Escravizam ali os chineses.
E aqui o meu
máximo respeito à população chinesa, ao povo chinês. Mas censurar um deputado
que confirmou a presença num coquetel, eu não respondo pelo governo brasileiro,
eu não respondo pelo Governo de São Paulo, eu não respondo sequer pela
Assembleia Legislativa de São Paulo, Coronel Telhada.
Eu respondo por
mim, pelo meu mandato. Isso aqui é um assombro, isso aqui é um absurdo. Agora,
nosso governador está vendido ao Partido Comunista Chinês. Este Parlamento
aqui, pelo amor de Deus, deputados, vamos minimamente mostrar independência, e
mostrar aqui que nós não nos dobramos, não nos prostramos a esse bando de
ditadores que, agora, querem mandar no País. Querem mandar em São Paulo, e
querem mandar neste Parlamento.
Agradeço, mais
uma vez, o convite. Estou honrado pelo convite, e estarei lá. Estarei lá,
queira o Partido Comunista Chinês, ou não, queira o governador João Doria,
pelego, homem de negócios do regime chinês., ou não. Mas eu espero a resposta
dura do presidente desta Assembleia, porque isto aqui é uma falta de respeito
com o Parlamento paulista.
Muito obrigado,
presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Muito obrigado,
deputado. Se der para marcar meu nome, nós vamos juntos a esse evento. É só me
arrumar um convite, é só arrumar uma boquinha para nós.
Deputado Gil, o senhor assume aqui para
mim? Eu sei que o senhor vai falar novamente, mas deixe-me chamar aqui
novamente os próximos.
A próxima é a deputada Edna Macedo.
(Pausa.) Deputado Rafael Silva. (Pausa.) Deputado Jorge Wilson Xerife do
Consumidor. (Pausa.) Deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Vinícius
Camarinha. (Pausa.)
Deputada Maria Lúcia Amary. (Pausa.)
Deputado Enio Tatto. (Pausa.) Deputado Gil Diniz. Vai ficar para depois, ele já
falou agora. Deputado Caio França. (Pausa.) Deputado Conte Lopes, V. Exa. tem o
tempo regimental.
E eu passo a Presidência da Casa para o
deputado Gil Diniz.
O SR. CONTE LOPES - PP
- SEM REVISÃO DO
ORADOR - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, hoje, como é o Dia da
Polícia Civil, eu queria cumprimentar os policiais civis, todos eles,
delegados, investigadores, escrivães. Todos eles pertencem à Polícia Civil,
inclusive pelo trabalho que tivemos juntos, durante todos esses anos, na área
de Segurança Pública, nas ruas de São Paulo, combatendo o crime.
Sempre tive
amigos na Polícia Civil, e fui amigo dos policiais civis também. Tive um
funcionário meu aqui, trabalhou conosco, um jornalista, radialista, Edson
Santi, que hoje é um grande delegado de polícia, excelente delegado de polícia.
E participei de
várias ocorrências. Para falar é fácil, qualquer um fala. Participei de várias
ocorrências. Lembro até um caso, até da época do Erasmo Dias ainda. Um
investigador de entorpecentes do DEIC foi morto na região do Cemitério do
Araçá, por um traficante.
Foi feito um
grande cerco na época, na área, para tentar prender o traficante. Eu fui para
lá com a Rota. Cheguei lá, tinha um corpo no chão, um jornal em cima do rosto,
o policial com uma arma na mão. Alguns policiais vieram falar comigo, falando
que o bandido estava lá no matagal.
Era noite,
estavam só esperando o Corpo de Bombeiros para iluminar o local, o canil. Aí eu
falei: pode deixar que se estiver aí, a gente vai achar. E saí andando pelo
meio do mato lá. Andamos uns 50 metros, eu, o Esquerda, o Xavier, Magalhães. E
dali a pouco eu me deparei com um camarada, que saiu com a arma na mão. Atirou,
foi atingido. Fui socorrê-lo.
Estava
socorrendo, muitos policiais chegaram. Falei: Calma, já estou socorrendo o
cara, vou para o hospital, não precisa, o que é isso? Até encontrei o coronel
Erasmo Dias lá na ocorrência. Eu falei: Estou socorrendo o cara para o
hospital. Infelizmente, o cara não resistiu, veio a falecer também.
No outro dia,
eu fui ao enterro do policial, do Mineirinho, acompanhar o enterro. E fui
cumprimentado por todos os policiais civis que ali estavam, eu e minha equipe
da Rota, é óbvio. Sempre estivemos juntos nas ocorrências.
O investigador
Roberto, do DEIC, foi baleado pelo Oséias também, que depois de balear o
investigador Roberto, matou o tenente Rhage, baleou até o Dr. Celso Vendramini,
que era soldado da Rota.
Baleou o
coronel Gilson Lopes. E gritava, diante de uma casa, segurando quatro crianças
e uma mulher, como reféns, que ele só sairia de lá quando ele matasse dez caras
da Rota. E perguntava: e a Rota, já chegou?
E eu dizendo
não, a Rota não chegou, por isso é bom você se entregar. Entregue a mulher e as
crianças, senão você vai morrer. “Não, não, eu só saio daqui depois que eu
matar dez caras da Rota. Aí, eu posso morrer”. Aí eu vi o que ele fazia.
Ele era
protegido por duas paredes, e punha meia cabeça para falar e quem entrava na
frente dele ele atirava. Por isso que ele baleou o Roberto, o investigador,
matou o tenente Rhage, baleou o Vendramini e o Gilson Lopes. Baleou todo mundo.
Então eu
atirava, e atiro, relativamente bem. Eu o esperei por meia cabeça, quando ele
pôs, eu atirei. A mulher gritou lá dentro: “Pelo amor de Deus, meu filho, meu
Deus do céu!”. Falei: “Ele pôs a criança e eu matei a criança.”. Porque quando
você está na rua é isso, são três horas da manhã, duas horas da manhã, quando
ela deu aquele grito.
Depois que eu
fiquei sabendo que o Oséias era casado com a mulher e que aqueles filhos eram
todos dele. Inclusive o filho me mandou a correspondência outro dia me
xingando, que eu matei o pai dele, que o Caco Barcellos falou no livro dele,
tal, dom Paulo, todo mundo falou.
Não, não foi
não. Nós salvamos a vida deles, porque, veja bem, todos os policiais aí, depois
de horas cercado, começou cinco horas, acabou seis horas da manhã, 12 horas de
cerco. Se toda a polícia invadisse aquela casinha, aquele quarto para atirar,
coitadas das crianças e da mulher.
Então, pelo
contrário, o tenente morreu por causa da família do Oséias. O investigador foi
baleado pela família do Oséias. Os policiais não invadiram, não jogaram bomba,
não jogaram granada. Agiram corretamente, dentro da lei. Ele que pôs a família
em risco.
Depois o Dr.
Greenhalgh, toda a Cúria Metropolitana me processando durante 21 longos anos.
Acreditam nisso? Eu fui absolvido, deputado Frederico, Dra. Janaina, pelo pleno
do Tribunal de Justiça. Vinte e cinco Srs. Desembargadores me julgando depois
de 21 anos. E a gente sabe o que se passa, não é? Você não pode pegar
empréstimo no banco, você não pode isso, não pode aquilo, está respondendo
processo.
Então só para
ter uma ideia do que é o policial. Eu queria, só para terminar, mandar um
abraço aos companheiros da Polícia Civil, que, durante anos e anos, nos
encontramos nas ruas de São Paulo protegendo a população e combatendo a
criminalidade.
Obrigado.
*
* *
- Assume a Presidência o Sr. Gil Diniz.
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - GIL DINIZ - SEM PARTIDO - Obrigado,
nobre deputado Conte Lopes. Seguindo a lista de oradores inscritos no Pequeno
Expediente, na Lista Suplementar, convido para fazer uso da tribuna o nobre
deputado Carlos Giannazi.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, de
volta à tribuna no dia de hoje gostaria de dizer que tem um ditado popular que
diz que a mentira tem perna curta, deputado Gil Diniz. A mentira tem perna
curta.
O governo Doria
tem dito e afirmado que tinha, para atacar os servidores públicos, para atacar
os aposentados, os pensionistas, para fazer privatizações, terceirizações, para
desmontar o patrimônio público, que era necessário um ajuste fiscal.
Tem que fazer
ajuste fiscal, havia crise no estado, então ele colocou em curso, mais uma vez,
a política de ódio do PSDB, do Tucanistão, contra servidores aposentados e
pensionistas com reforma da Previdência, com a lei da redução dos precatórios,
com o PL 529, com todas as medidas. E agora, com o PLC 26, com o confisco dos
aposentados e pensionistas, que nós queremos, estamos lutando para revogar
através do nosso PDL 22.
Então, esse foi
o discurso da Fazenda, do Doria, do ex-secretário de Orçamento, que foi embora,
ainda bem, o famoso Mauro Ricardo, que foi um dos mentores intelectuais desses
projetos todos, essa foi a justificativa do governo, tem sido, inclusive, para
o PLC 26, mas vejam só os senhores e as senhoras como esse governo mente a céu
aberto, Sr. Presidente.
Duas matérias
da “Folha de S. Paulo” de hoje, um único dia. A primeira diz o seguinte: “PAC
do Doria é ampliado para 50 bilhões de olho na disputa para 2022. Aumento será
arma de tucano nas prévias do PSDB e plataforma para candidatura do vice,
Rodrigo Garcia”. Está aqui, “Folha de S. Paulo” de hoje. O que ele está
dizendo, que ele tem 50 bilhões para gastar à vontade.
E para
potencializar, não só a sua candidatura, como também a do Rodrigo Garcia ao
governo do estado. Matéria da “Folha” aqui com todos os dados. Essa é uma
delas, que já desmente, não tem crise fiscal nenhuma.
Cadê a crise?
Você vai gastar 50 bilhões. Ele está ampliando, inclusive. Inicialmente, ele
anunciou, na verdade, o PAC dele é esse Pró-SP. Agora ele está fazendo marcas,
várias marcas.
Eu fui, esses
dias, no Vale do Ribeira e vi que agora ele inventou o Vale do Futuro. Ele joga
um cascalho, deputado d’Avila, na rodovia e fala que fez uma perenização.
Aquilo não dura nada. Aquele é o Vale do Futuro. E coloca uma placa do tamanho
da Assembleia Legislativa no meio da mata fechada.
Acho que o
valor da placa é superior ao cascalho que ele jogou naquela rodovia que liga
Iporanga até Apiaí, que V. Exa. conhece. Exatamente. Então, esse PAC, que é o
Pró-SP, era de 47 bilhões. Agora ele aumentou para 50 bilhões. Está fazendo
divulgação que é investimento. Está aqui na “Folha de São Paulo” de hoje.
A outra matéria
é sobre a redução do ICMS. “São Paulo reduz ICMS para veículos usados e para
medicamentos a partir de 2022”. O ano da eleição. Só que o governador, ele, no
529, aumentou os impostos do estado de São Paulo. E agora, em 2022, ele vai
retirar apenas de alguns setores.
Alguns setores,
entre eles, bebidas alcoólicas! O que mais? Indústria do Agronegócio,
embarcações. Embarcações! Olha só: ou seja, dá com uma mão, e tira com a
outra. Ele vai reduzir esse ICMS, ele
está voltando atrás em relação a alguns itens do ICMS.
A famosa
isenção fiscal, que é obscura, a gente não sabe, não tem transparência. Até o
Tribunal de Contas reclama. Mas ele tem que fazer, na verdade, a isenção,
acabar com o confisco dos aposentados e pensionistas.
Ele está dando
isenção para a indústria do agronegócio, para bebidas, para embarcações. Por
que ele não pode fazer o mesmo com os aposentados, com os pensionistas, com os
servidores? Não. Isso é um absurdo, isso é de um cinismo sem precedentes, o que
está acontecendo no estado de São Paulo.
Então, para os
setores econômicos, tudo. Para os aposentados e pensionistas, o confisco, o
arrocho, a exploração. E agora, para concluir, ele vem com o PLC 26. Para
aprofundar ainda mais todos esses ataques.
Por fim, eu
registro que nós estamos com um grupo de professores e professoras da rede
estadual, que foram perseguidos pelo governo estadual. Eles deixaram um
documento muito importante.
Eu gostaria de
que esse documento fosse publicado no Diário Oficial: uma nota de repúdio ao
PLC 26, que ataca direitos, benefícios e a dignidade de todos os servidores do
estado de São Paulo.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. FREDERICO D’AVILA - PSL - PARA COMUNICAÇÃO -
Pela ordem, Sr. Presidente. Só uma breve comunicação. Só complementando o que
falou o professor Giannazi. ele fez exatamente isso com relação aos bares e
restaurantes. Ele aumentou o imposto para depois abaixar.
Então ele põe um elefante na sala, como
você bem disse, do tamanho da Assembleia Legislativa. E depois tira. Fez a
mesma coisa com a bancada evangélica. Disse que ia abrir os templos, e uma
semana depois, revogou o decreto. É inacreditável a desfaçatez do governador do
Estado.
O
SR. PRESIDENTE - GIL DINIZ - SEM PARTIDO - Obrigado, nobre
deputado Frederico d’Avila. Conforme solicitado pelo deputado Carlos Giannazi,
esta Presidência recebe o documento de V. Exa., e o encaminhará para
publicação, após o seu exame, nos termos do Art. 18, inciso V, do Regimento
Interno.
Dando sequência à lista de oradores
inscritos no Pequeno Expediente, lista suplementar, convido a fazer uso da
tribuna o nobre deputado Sargento Neri. (Pausa.) Nobre deputado Coronel
Telhada. (Pausa.) Nobre deputada Janaina Paschoal, V. Exa. tem o tempo
regimental.
A
SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Eu gostaria
de corroborar a fala dos colegas que me antecederam, em especial a manifestação
do deputado Coronel Telhada, quando externa o seu repúdio à maneira que os Srs.
Senadores vêm conduzindo os trabalhos na CPI, na chamada CPI da Covid.
O cidadão que
foi alçado à categoria de ilustre dos ilustres, senador Renan Calheiros, tem
adjetivado os depoentes. A pessoa entra para prestar depoimento, e o senador,
que, de certa forma, ali, funciona como um magistrado, ou assim deveria
funcionar, já inicia adjetivando os depoentes.
Isso aconteceu
ontem, isso está acontecendo no dia de hoje. Isso aconteceu no início dos
trabalhos, com a Dra. Nise Yamaguchi, por exemplo, uma médica, titulada, que
haveria de ser respeitada.
Então, eu
externo aqui o meu repúdio, ao lado do colega Coronel Telhada, à maneira que
essa CPI está conduzindo os trabalhos, e envergonhando os brasileiros. Digo
também que, estranhamente, a imprensa vem asseverando, publicando que existe um
tal dossiê, que a advogada de médicos, que ninguém sabe quem são, teria
apresentado à CPI.
Eu tenho
acompanhado a documentação juntada à CPI, e eu não consigo encontrar nenhum
dossiê, e nem referência ao tal dossiê. Um dos últimos documentos constantes no
rol é um pedido do advogado da Prevent Senior, para acessar o dossiê que vem
sendo mencionado. Que trabalho de imprensa é esse, que fala de um dossiê que
ninguém leu, que fala de um dossiê que tem informações trazidas por médicos que
ninguém sabe quem são?
É grave o que
está acontecendo. As pessoas estão ligando no gabinete, desesperadas, com medo
de perderem sua assistência médica, pessoas que pagam, com dificuldade, um
plano de Saúde, que eu ouso dizer, deve ser o mais barato do Brasil, e, pelos
clientes que eu conheço - porque eu não conheço os donos, mas conheço os
clientes -, o serviço é bom, e eu acredito que tem alguém preparado para tomar
o lugar.
Então, o mínimo
que esses pacientes têm direito a ter acesso é a esse tal dossiê. E a advogada
tem que dizer quem são esses médicos. Porque, se ela não vivenciava lá dentro,
ela não é testemunha. Nunca vi advogado depor. Se ela não vivenciava ali
dentro, ela tem que dizer quem trouxe as informações.
Não se pode
destruir um serviço de Saúde com base em alegações de pessoas não determinadas.
Alguém quer tomar o lugar desse grupo. Vai ter CPI aqui. Nós vamos investigar
aqui e a gente vai pegar. E eu quero externar a minha solidariedade ao deputado
Gil Diniz, que vem presidindo a sessão de hoje.
Eu não sabia, Sr. Presidente, que este email tinha
nascido de uma situação envolvendo V. Exa., mas eu estranhei muito, ontem à
noite, quando li esse mail. Estranhei o tom do email, estranhei o fato de o
presidente da Comissão de Relações Internacionais ter mandado uma verdadeira
intimação para o presidente da Casa, com cópia para todos os deputados, de
certa forma, intimando os deputados.
Independentemente
do mérito, Sr. Presidente,
independentemente de o deputado ser favorável à China Continental, ser
favorável a Taiwan, ou o deputado sequer saber desse conflito, o deputado tem
autonomia. O deputado tem prerrogativas.
Nem o
presidente da República do nosso País tem direito de enviar um email, querendo
cercear a liberdade de um deputado. Nem o governador do estado, no estado de
São Paulo, tem esse direito. Nem o presidente do TJ tem. Então, não é uma
autoridade de um outro país que vai dar ordem para deputado nenhum aqui dentro.
Eu me
solidarizo com V. Exa. e também exijo que o presidente da Casa defenda as
nossas prerrogativas. Precisamos entender quem é que o presidente da Comissão
de Assuntos Internacionais representa aqui dentro, porque nós queremos, não
importa o partido, deputados que defendam a Casa, e não nações estrangeiras.
O
SR. PRESIDENTE - GIL DINIZ - SEM PARTIDO - Obrigado,
nobre deputada Janaina Paschoal, pelas palavras. Endosso aqui e, realmente,
aguardo essa manifestação do presidente da Assembleia Legislativa e do
presidente da Comissão de Relações Internacionais. Como V. Exa. disse, é
inadmissível.
Nem o presidente da República...
Conhecendo o presidente Jair Bolsonaro, jamais ele falaria metade, Frederico,
do tom que o cônsul falou aqui com os deputados deste Parlamento.
Um acinte, deputado Conte Lopes, que
foi realizar a mensagem que enviaram para este Parlamento censurando um
deputado por participar de um evento corriqueiro, um evento comum. Aqui, nós
vivemos uma democracia, lá não. Nós precisamos defender a nossa liberdade
enquanto ainda a temos.
Dando sequência à lista de oradores
inscritos, convido a fazer o uso da palavra o nobre deputado Frederico d’Avila.
O
SR. FREDERICO D’AVILA - PSL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, prezados colegas. Queria aqui
corroborar o que disse a professora Janaina em relação à CPI lá em Brasília. O
que nós vimos ontem, deputado Conte, é um verdadeiro circo, o ridículo que faz
a nação passar.
O Sr. Renan
Calheiros está desesperado, Conte, porque vai perder a eleição. Seu filho vai
sair do governo agora, vai perder a eleição para o deputado Arthur Lira e para
o senador Fernando Collor, ex-presidente da República. Então, ele está
desesperado, porque o histórico do Sr. Renan Calheiros em Alagoas é de traição.
Ele traiu o seu
companheiro de toda a vida, Luciano Barbosa, que hoje é prefeito de Arapiraca e
era vice-governador de Alagoas. Ele traiu o Fernando Collor quando era
presidente. Ele traiu todos, não é? Então, agora ele está desesperado, porque,
como o ditado já diz, “O que se planta, se colhe”. Então, plantou vento, está
colhendo tempestade.
Aí o outro lá,
o senador, o eunuco do Amapá, senador Randolfe Rodrigues, com aquela voz
estridente insuportável, que parece um eunuco, fica lá agora mostrando que é
autoridade. Ele até chama a Polícia Legislativa, deputado Gil Diniz. Imagine,
um ex-integrante do PSOL, agora que circula pelas altas hóstias de Brasília,
agora chamando a Polícia Legislativa para prender e retirar depoente.
O outro, que é
o presidente da comissão, ex-governador do Amazonas, parece aquele... Como é
que chama, Conte, aquela raça de porco? Landrace, parece um cachaço landrace
lá, em plena selva, que está engordando. Também, como eu disse à professora
Janaina, fica adjetivando, fica dando opinião. Ele, que preside aquela sessão,
fazendo o Brasil passar por um ridículo.
Um outro
senador, lá de Sergipe - que eu até me sinto à vontade em falar, porque meu
bisavô é da cidade de Estância, em Sergipe -, Sr. Rogério Carvalho, do PT, usa
anel de tucum, que é símbolo da teologia da libertação.
É de esquerda,
se diz dirigente estudantil, mas ontem falou mais de dez vezes que ele era senador
da República, que ele tinha que ser respeitado, e ficou inquirindo lá o Sr.
Luciano Hang, a quem eu conheço e gosto muito.
É um
empresário, um empreendedor nato, ficou inquirindo se o senhor Luciano Hang e
seu advogado eram senadores, que eles não podiam falar absolutamente nada.
Então, esse Rogério Carvalho é um desqualificado e não representa bem o estado
onde nasceu meu bisavô, inclusive o nome do hospital de Estância é o nome do
meu bisavô, Dr. Jesuíno Pacheco d’Avila. Então, aquilo ali é um circo verdadeiro.
Renan, você vai
perder a eleição para o Arthur Lira e para o Fernando Collor. O eunuco do Amapá
está tentando se promover. Agora, eu queria dar os parabéns para o Renan e para
o Omar Aziz, deputado Gil Diniz, porque eles são os melhores marqueteiros que
eu já vi, porque o Luciano Hang saiu ontem da CPI, ele pode ser candidato ao
que ele quiser.
Ele pode ser
candidato a governador de Santa Catarina, pode ser candidato a senador, pode
ser candidato na chapa com o presidente Bolsonaro - quem sabe até a
vice-presidente da República -, pode ser candidato ao que ele quiser. Se ele
for candidato a deputado federal em Santa Catarina, vai ser que nem a
professora Janaina, vai carregar oito atrás dele de tanto voto que vai ter.
Então, parabéns
por esse dom que o senador Omar Aziz, o landrace das Amazonas, e o senador
Renan, o traidor das Alagoas, têm. Eles têm esse dom de promover as pessoas,
então são bons marqueteiros políticos, que ontem o Luciano Hang já era
conhecido, ontem ficou mais popular e conhecido ainda, não é, Conte? Então,
queria parabenizar aqui os dois, afinal, aflorou tarde, deputado Gil Diniz,
esse dom dos dois.
E dizer que, se
abrirem a CPI aqui na Casa, professora Janaina, contem comigo, e eu sei que,
com seu conhecimento jurídico, com seu afinco e com sua determinação, não
passarão pela sua fina rede, pelo seu fino filtro de malha muito fina, todas as
esculhambações que nós vimos aqui no estado de São Paulo.
Como disse o
professor Giannazi, que já não está mais no plenário, o governador Doria gosta
muito de placas grandes, nomes bonitos, mas obra, que é bom pra valer,
absolutamente nada. E no Vale do Ribeira, não é exclusividade, é o padrão João
Doria de governar: muita mentira e pouca ação.
O
SR. PRESIDENTE - GIL DINIZ - SEM PARTIDO - Obrigado, nobre
deputado. Encerrado o Pequeno Expediente.
*
* *
- Passa-se ao
GRANDE
EXPEDIENTE
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - GIL DINIZ - SEM PARTIDO - Grande
Expediente. Dando início à lista de oradores, convido a fazer uso da tribuna a
nobre deputada Adriana Borgo. (Pausa.) Nobre deputado Adalberto Freitas.
(Pausa.) Nobre deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor. (Pausa.) Nobre
deputado Frederico d’Avila, V. Exa. tem o tempo regimental de dez minutos.
O
SR. FREDERICO D’AVILA - PSL - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente deputado Gil Diniz, deputado Conte, eu venho
aqui, deputado Conte, mais uma vez falar sobre aquele tema que nós conversamos
esta semana e semana passada.
Inclusive,
queria agradecer a você, ao deputado Gil e a outros deputados que vieram aqui
defender a memória do deputado Erasmo Dias, que foi atacado, vilipendiado,
desonrado.
Queria aqui
cumprimentar até o Dr. Maurício, da Polícia Civil, que está ali, que conheceu
muito o deputado Erasmo Dias e sabe do caráter dele. O deputado Emidio,
infelizmente, não está aqui.
Ontem, de novo,
repetiu coisas que ele não sabe - para vocês verem como eles falam coisas sem
saber -, dizendo que o Erasmo Dias foi o comandante geral da Polícia Militar.
Ele não foi
comandante geral, ele foi secretário de Segurança Pública. Então, o deputado
Emidio vem aqui querer esculhambar com a memória do deputado Erasmo Dias por
conta da homenagem que o deputado Conte, o deputado Gil, o deputado Mecca e
tantos outros 19 deputados foram coautores comigo com a Medalha do Mérito
Policial Deputado Erasmo Dias, Dr. Eder.
Doze anos nesta
Casa, quatro anos no Congresso Nacional como o deputado federal mais votado do
PDS na eleição de 1978 - acho que foi o segundo ou o terceiro do estado -,
vereador aqui no município de São Paulo.
Vamos fazer a
conta, Conte? Cinco vezes quatro: 20 anos de mandato popular colocado pelo povo
nesta Assembleia, na Câmara Municipal e na Câmara Federal. Então, eu queria
aqui aproveitar o Machado para dizer quem que esse pessoal gosta de
parabenizar.
Olhe aqui. Eles
chamam de herói esse aí: Carlos Lamarca, esse desertor canalha que se formou no
Exército Brasileiro e depois traiu a Pátria e foi comandar grupo de guerrilha.
Olha aqui:
“Acusado de comandar roubos a bancos em São Paulo e formar grupo guerrilheiro.
Em 1970, foi trocado por 70 presos políticos”. Esse aí é um herói dessa gente.
Olhe aí, ensinando a atirar com metralhadoras, inclusive ali ensinando mulheres
a atirar com metralhadoras, pistolas, etc. Pode seguir, Machado.
Matou o tenente
Alberto Mendes Júnior, que, creio eu, o Conte conheceu lá na Rota, que tinha
apenas 23 anos de idade. Segundo consta, foi morto com coronhadas e, antes de
ser morto, foi torturado, inclusive fazendo... Dizem as histórias que o capitão
Lamarca, o desertor canalha Lamarca fez o capitão Alberto Mendes Júnior engolir
os próprios testículos antes de ser morto.
E aí o Lamarca
depois, em 1971, foi caçado pelo delegado Fleury, pela equipe do DOI de
Salvador e São Paulo. Foi caçado na Bahia e finalmente morto. Esse é o herói
dessa turma que não quer que instituamos a Medalha Deputado Erasmo Dias.
Aí fizeram essa
aberração aí, segundo eles chamada de arte, que, graças a Deus, o nosso querido
ministro, então secretário Ricardo Salles, secretário do Meio Ambiente de São
Paulo, mandou arrancar essa cabeça, graças a Deus, com ajuda do prefeito do
município, que cedeu a máquina.
Acho que ele
não sabia para que iam usar a máquina, mas ele cedeu a máquina e arrancou. Não
tem cabimento um parque estadual, um equipamento público estadual, ter a imagem
de um terrorista, ainda mais assassino de policial militar. Um desertor do
Exército Brasileiro que queria desconstituir a Pátria Brasileira.
Olhe aí:
“Lamarca vive. Aconteceu nesta sexta-feira em Cajati um ato simbólico de
recolocação do busto de Carlos Lamarca no Parque Estadual do Turvo, retirado
ilegalmente a pedido de Ricardo Salles, à época secretário do Meio Ambiente do
estado.
Quatro anos
depois, após ser retirada ilegalmente por Ricardo Salles, movimentos sociais
lançam um novo busto em homenagem a Carlos Lamarca pelo Vale do Ribeira. O PT
esteve representado pelo deputado estadual José Américo e pelo coordenador
macrorregional tal, tal, tal.”
Bom, olhe aí
que beleza. A única coisa que a gente não vê aí é a bandeira do Brasil. Vê
foice, vê martelo, vê vermelho, vê bandeira “Lamarca Vive”, PT e o diabo a
quatro.
Essa turma aí é
a que gosta do Carlos Lamarca e não gosta do deputado coronel Erasmo Dias, que,
logicamente, quando encontrava esse pessoal pela frente, fazia valer a lei, não
é, Conte? Não ficava alisando. Pode continuar.
Olhe aí,
bandeira do MST, que é promotor de esbulho possessório. Estão ali os nossos
queridos policiais civis que conhecem de cor o Código Penal e sabem o que é
esbulho possessório.
Colocaram essa
outra cabeça do Lamarca lá no parque. Inclusive, não sei como é que deixam,
como a Secretaria do Meio Ambiente deixa a pessoa entrar, uma turba de gente
dessas; é totalmente visível que tem um grupo grande de pessoas colocando uma
bandeira dessas.
Vocês vejam que
os ativistas do MST estão bem acima do peso, deputado Gil Diniz. Estão como eu
e você, estão bem acima do peso. Então, é muito bom ser sindicalista, líder de
MST, o pessoal come bem. Acabou.
Então é isso,
não pode ter Medalha Erasmo Dias. Eles ficam vilipendiando, denegrindo a
memória do coronel Erasmo Dias aqui na CCJ para não deixar passar um
dispositivo, um trevo na cidade natal do Erasmo, que é Paraguaçu Paulista, que
eu localizei a pedido da dona Márcia, filha do Erasmo, que esteve aqui conosco.
E também a
medalha, que todos os policiais que consultei, não só que são representantes
nesta Casa, mas que estão nas ruas, como o Dr. Maurício e tantos outros que
estão aqui no dia a dia conosco, têm orgulho de outrora terem conhecido ou
trabalhado com o coronel Erasmo Dias como secretário de Segurança ou como
militar do Exército Brasileiro.
Portanto,
Conte, vou lhe dar um aparte, mas queria dizer, queria contar com seus
praticamente oito mandatos aqui na Assembleia Legislativa do Estado de São
Paulo para que nos ajude na CCJR, deputado Gil Diniz, porque foi pedido vista
não só do projeto de resolução para a confecção da medalha, mas também do trevo
do dispositivo lá em Paraguaçu Paulista. Pois não, Conte.
O SR. CONTE
LOPES - PP -
COM ASSENTIMENTO DO ORADOR - Obrigado pelo aparte. Cada um chora os seus
mortos, não é? Ali a gente vê os caras chorando o Lamarca. Lamarca assassino
frio, calculista, que matou o jovem tenente, amigo nosso, lá do 1º Batalhão da
Rota. Um tenente que se entregou ao Lamarca para que fossem liberados alguns
policiais que foram baleados.
É importante
saber que naquela época a Polícia Militar não tinha treinamento nenhum. Foi
daquela ação que se criou a Rota e se criou o COE no 1º Batalhão Tobias de
Aguiar, porque o pessoal não tinha treinamento.
Eles foram
buscar o (Inaudível.) no Vale do Ribeira com um caminhão, esse caminhaozão que
naquele tempo carregava banda de música, de lona, e os policiais todos lá
dentro.
Quando houve um
ataque com os fuzis que o Lamarca roubou do Exército Brasileiro, e eles estavam
com fuzis e os policiais não, estavam com aqueles mosquetões que você dá um
tiro e quase arranca o ombro, depois tem que fazer de novo para dar outro tiro.
Então,
realmente foram baleados, foram atingidos, e o tenente Mendes Júnior conversou
com o Lamarca, que ele permitisse que socorresse os feridos e que ele voltaria.
Uma parte da tropa ficou em poder do Lamarca e do grupo dele.
E o Mendes
Júnior cumpriu. Ele socorreu os policiais, voltou e se entregou. Depois foi
julgado e condenado à morte, o Mendes Júnior. Então, foi realmente um ataque
covarde esse do Lamarca contra o tenente Mendes Júnior, que era um jovem
policial.
E vejam bem, o
tenente Mendes Júnior até hoje é capitão. O Lamarca, se não me falha a memória,
recebe salário de general. Ele foi promovido aí depois do governo do PT a
general, recebe soldo de general. Enquanto o outro até hoje a família passa
necessidade, o Lamarca está aí virando herói nacional.
Até houve uma
sessão solene nesta Casa, eu briguei muito, infelizmente, com o pessoal que
estava junto com ele lá, mas então, Erasmo Dias foi um grande policial,
respeitado pela Polícia Civil, respeitado pela Polícia Militar e até dei um
exemplo de uma ocorrência que ele acompanhava. E foi deputado nesta Casa junto
com o José Dirceu. Os dois debateram muito aqui. Eu nunca ouvi o Zé Dirceu
falar que foi agredido ou torturado pelo Erasmo Dias.
Erasmo Dias não
era comandante da Polícia Militar, era comandante do Forte, quartel lá na Praia
Grande. Ele era o comandante quando o José Dirceu ficou preso lá sob custódia
dele e, realmente, nunca houve essa queixa de que ele havia sido agredido ou
torturado.
Obrigado.
O SR. FREDERICO
D'AVILA - PSL -
PARA COMUNICAÇÃO - Para complementar aqui o raciocínio, deputado Gil Diniz, se
possível, uma comunicação aqui da tribuna.
Queria
complementar o que disse o Conte dizendo o seguinte, nós não podemos ficar
relevando essas questões porque, como disse o Conte, o deputado Gil Diniz foi
testemunha ocular e física aqui, eles fazem homenagem para o Lamarca aqui, para
o Marighella e para toda essa gente que trabalhou contra a Nação brasileira,
cometendo crimes contra a vida, contra o patrimônio, e na hora em que a gente
quer promover os nossos heróis eles ficam aí esperneando, gemendo, gritando e
falando essas barbaridades.
E aí a gente
acaba recuando. Nós da direita acabamos recuando. Não vou recuar. Não vou
recuar e não vou permitir que fiquem vilipendiando e agredindo a memória do
deputado Erasmo Dias. E veio aqui o deputado Emidio falar que não é só porque
esteve aqui nesta Casa ou porque foi eleita que a pessoa merece ter respeito.
Olhe aqui,
deputado Gil Diniz, o senhor que falou aquele dia sobre o deputado Luiz Moura,
que era desta Casa. Foi preso porque tinha ligação com o PCC, Conte. Ligação
com o PCC. Depois o próprio PT expulsou. E ele, como estava no final do
mandato, quando estava expulso, ele não teve legenda para disputar as eleições,
mas foi preso e expulso.
Fora ele, que o
deputado Gil Diniz lembrou muito bem, aquela deputada Ângela Guadagnin, não sei
se lembram, que ficou rebolando lá na Câmara enquanto o povo estava passando
por um sofrimento enorme.
André Vargas,
que começou com aquela mensagem de... Na época não existia nem WhatsApp, era
aquele outro aplicativo de mensagem, que começou com o processo do “petrolão”.
Delúbio Soares; João Vaccari; José Guimarães, que é irmão do outro terrorista,
José Genoino, que enfiava dólar na cueca; José Dirceu; Delcídio do Amaral;
Luizianne Lins, que vinha a São Paulo para ir ao salão de beleza e punha na
conta da Prefeitura de Fortaleza; e Humberto Costa, que está nessa CPI da
vergonha, que era - como é que chama? - vampiro da Saúde.
E o deputado
Emidio vem falar aqui que Erasmo Dias não merece ser homenageado. Merece sim:
vai ser homenageado e vai estar no peito de muitos policiais civis, militares,
federais, Forças Armadas e aqueles que trabalham pela Segurança da população
brasileira, como sempre fizeram.
Está aqui o
deputado Conte Lopes, estavam aqui os deputados Telhada, Major Mecca e tantos
outros colegas que estão aqui na Assembleia Legislativa. Serão homenageados e
poderão outorgar a medalha Erasmo Dias no peito dos competentes policiais do
estado de São Paulo e da Nação brasileira.
Obrigado, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - GIL DINIZ - SEM PARTIDO - Obrigado,
nobre deputado. E lembrando que o deputado Luiz Moura foi expulso pelo deputado
Emidio. Foi o Emidio, à época, que o expulsou.
Seguindo a lista de oradores, convido a
fazer uso da tribuna o nobre deputado Reinaldo Alguz. (Pausa.) Nobre deputado
Ricardo Mellão. (Pausa.) Nobre deputado Teonilio Barba Lula. (Pausa.)
Nobre deputado Carlos Cezar. (Pausa.)
Nobre deputado Caio França. (Pausa.) Nobre deputado Douglas Garcia. (Pausa.)
Nobre deputada Valeria Bolsonaro. (Pausa.) Nobre deputado Luiz Fernando.
(Pausa.) Nobre deputado Castello Branco. (Pausa.)
Nobre deputado Major Mecca. (Pausa.)
Nobre deputado Agente Federal Danilo Balas. (Pausa.) Nobre deputado Edson
Giriboni. (Pausa.) Nobre deputada Márcia Lula Lia. (Pausa.) Nobre deputado Dr.
Jorge Lula do Carmo. (Pausa.) Nobre deputado Emidio Lula de Souza. (Pausa.)
Nobre deputado Edmir Chedid. (Pausa.) Nobre deputado Tenente Nascimento.
(Pausa.)
Nobre deputado Coronel Nishikawa.
(Pausa.) Nobre deputado Carlos Giannazi. (Pausa.) Nobre deputado Rafa Zimbaldi.
(Pausa.) Nobre deputada Maria Lúcia Amary. (Pausa.) Nobre deputado Enio Lula
Tatto. (Pausa.) Nobre deputado Maurici. (Pausa.) Nobre deputado Coronel
Telhada. (Pausa.) Nobre deputado Roberto Morais. (Pausa.) Nobre deputado Alex
de Madureira. (Pausa.) Nobre deputada Janaina Paschoal. (Pausa.) Nobre deputado
Conte Lopes, V. Exa. tem o tempo regimental.
O
SR. CONTE LOPES - PP -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, volto
a esta tribuna. A respeito de Erasmo Dias, eu posso dizer o seguinte: até se
tem uma ocorrência, aqui, em que um bandido matou um investigador de polícia, o
Mineirinho, que trabalhava na Delegacia de Entorpecente, no DEIC.
Durante uma
tentativa de prisão, esse homem se enfiou num matagal. Eu cheguei lá uma noite,
próximo ao Cemitério do Araçá, e o bandido estava homiziado num matagal.
O pessoal
estava esperando o Corpo de Bombeiros para iluminar o matagal. Eu falei com os
policiais civis para se afastarem um pouco do local, porque eu ia entrar. Se o
cara estivesse ali, a gente poderia pegá-lo.
E foi o que
aconteceu. O bandido, apelidado de Carioquinha, acabou trocando tiro comigo,
com a minha equipe, e morreu. Na verdade, o tiroteio foi entre mim, Xavier e o
bandido.
O Erasmo Dias
foi para a ocorrência, ele participou da ocorrência. Ele parou minha viatura
quando eu estava socorrendo o bandido, até, para perguntar o que estava
acontecendo. E foi ao velório do policial o Erasmo Dias. Então, Erasmo Dias era
um homem que comandava nas ruas.
A briga da PUC.
Erasmo Dias esteve aqui debatendo com Luiza Erundina, Clara Ant, José Dirceu,
José Cicote, Roberto Gouveia e outros. Quando foi atacado por José Dirceu sobre
ele ter mandado invadir a PUC, Erasmo Dias falou: “Não, eu não mandei invadir a
PUC; eu invadi a PUC”. E veio responder ao processo numa CPI nesta Casa
sozinho; não veio ninguém da Tropa de Choque, não veio nenhum soldado, nem
cabo, nem sargento.
Ele veio e
respondeu, ao contrário de um Carandiru, por exemplo, em que deram ordem para
os policiais invadirem, porque era véspera de uma eleição para vereador.
Aloysio Nunes era o candidato do Fleury a prefeito. E seria uma grande
oportunidade, se morressem os dez bandidos, 12, de fazer uma festa para
levantar a bola.
O Aloysio ali
naquela ocorrência, mas não com aquela tropa da Rota lá dentro do Carandiru.
Entre, entre, vá lá para dentro, depois vê o que faz. E deu no que deu, só que
eles entraram para cumprir ordens, ninguém foi lá de livre e espontânea
vontade.
Cumpriram
ordem, mandaram e eles entraram. Agora, você põe gato e rato na mesma caixa,
Maurici, o que que dá? (Inaudível.) Então, deu no que deu. Veja se alguém
respondeu alguma coisa. Sobraram, sim, 400 anos para tenente, para soldado,
para sargento, e trabalharam comigo na época da Rota ainda. Veja se alguém
responde alguma coisa.
Então, essa é a
diferença do Erasmo Dias, ele assumia e respondia, ele comandava, realmente.
Então, era um exemplo para todos nós, sim. Um exemplo para todos nós. E volto a
dizer, cada um chora os seus mortos.
Vejo gente
chorando Lamarca, Marighella. Nós choramos os nossos, mas os que nós perdemos
nós choramos também, como o tenente Mendes Júnior, jovem oficial morto a golpe
de coronhada, depois que se entregou para que a tropa fosse liberada.
Depois foi
condenado à morte, foi apenado com a morte, e outros tantos que morreram:
delegado da Polícia Civil que foi morto em Copacabana, durante um ataque; cabo
Martinez, da Brasilândia; o Kozel, o soldado aqui, estava servindo o Exército.
Ele estava servindo, quer dizer, é obrigado a servir, ninguém escolhe. O cara
tinha 18 anos e estava trabalhando aqui do lado.
Jogaram uma
bomba, os terroristas, e mataram o Kozel Filho. Então, cada um chora os seus
mortos, a gente chora os nossos. Agora, achar que Erasmo Dias é torturador, aí
é o contrário, sempre foi respeitado aqui por todos os deputados, da direita,
do centro, da esquerda. Debateu com todo mundo aqui. Sempre debateu
democraticamente. Foi eleito democraticamente, essa é a grande verdade.
Então, fica aí.
Alguém quer homenagear o Lamarca, problema da pessoa, assassino, frio,
calculista e assaltante. Matou nosso amigo, matou meu amigo. Eu, inclusive,
acompanhei a pé o velório, que começou no Batalhão Tobias de Aguiar e foi até o
Cemitério do Araçá, onde ele foi enterrado.
E todo mês de
maio, ia lá a mãe dele, o pai dele lá chorar, tal, e a gente fazia uma
solenidade com o Batalhão. Até agora se faz. Então, é lógico, então nós
sentimos as nossas perdas, não resta a menor dúvida.
E a gente acha
realmente inversão de valores. Tudo que é nosso, do nosso lado é errado,
ninguém defende. Até vejo hoje que parece que uma parte do povo começa a
enxergar.
Você tem que
defender aqueles que o defendem. É importante isso. Vi também essa CPI aí, pelo
amor de Deus, que brincadeira que fazem com as pessoas. E outra, os caras todos
cheios de pepino, cheios de processo, pagando moral com o traseiro de fora, e a
gente aceita isso.
Pelo amor de
Deus, atacando as pessoas, atacando médico, determinando o que um médico vai
medicar. Aonde que nós chegamos no Brasil? Então, agora é o jornalista, o cara
tem que ligar para o cara da Globo lá, Renata não sei o quê, o outro lá: “Estou
doente aqui, que remédio eu tomo? Meu médico me passou isso, eu posso?”
É o jornalista
que estipula agora? O hospital aí que trata dos mais idosos, os caras vão lá
porque não têm onde pagar mesmo, porque qualquer planinho de saúde aí, que tem
aí são seis mil. São seis mil reais, sete mil reais que os caras cobram.
Inclusive este idiota aqui, o que eu ganho na PM eu pago de plano de saúde na
SulAmérica. É isso aí.
Ainda quando na
Câmara Municipal, Maurici, a Câmara pagava. Aqui para deputado não paga nada,
pelo contrário, um bate no outro. Aqui não tem direito a mais nada, deputado
aqui... Aliás, tem que ter um projeto de lei para o cara entrar aqui
(Inaudível.) para aprender. Daqui a pouco vão fazer isso aí, porque aqui é tudo
ao contrário, tudo é contra a Assembleia Legislativa.
Aqui o próprio
deputado ataca o outro: “Não, vou lá no Ministério Público.” Olhe, eu sou de um
tempo, da Constituição de 1988, que o Ministério Público sentou aí, encheu isso
aqui pedindo para que a autoridade para tirar da Polícia Civil as (Inaudível.)
de investigação. Hoje muda tudo.
* * *
- Assume a
Presidência o Sr. Frederico d'Avila.
* * *
O SR. CONTE LOPES - PP
- O próprio
deputado, qualquer coisinha que for contra ele, ele vai à Justiça. Ele se
esquece de que ele é um Poder, que aqui deveria funcionar como Poder. A Justiça
vem aqui para dar aumento, o Ministério Público vem aqui para pedir aumento. Era
assim, se falava em igualdade de condição. Hoje não, hoje, pelo amor de Deus,
nem se fala mais nada. Então fica aí...
Agora, ataca
até o plano de saúde dos mais idosos, que estão lá porque têm condições de
pagar, porque os outros não conseguem pagar. Os caras aumentam todo dia. E
salvou muita gente, estão certos a deputada Janaina e outros deputados aqui,
salvaram muita gente. Quantos parentes que nós tivemos que foram lá, amigos que
foram tratados lá e são pessoas idosas, com parcos recursos. Vão para onde? Vão
para a Amil? Vão entrar na Amil? Vá lá.
Não dá para ir
todo mundo para o Einstein, não dá. Lá só dá para ir os políticos bons e os
políticos da terra do Frederico d'Avila. Todo nordestino vem para o Einstein ou
para o Sírio Libanês. Os caras não conseguem fazer um hospital bom lá no
Nordeste, Frederico? Ou eles roubam tanto que não conseguem fazer hospital?
Porque esses
caras todos de CPI quando vêm se tratar, vêm aqui. Do Norte, do... O cara não
consegue fazer um hospital. Eles mandam na política lá há 500 anos e não
conseguem ter um hospital de referência, vêm para cá para ser tratado aqui. Deu
um problema lá, vem correndo para cá para ser tratado aqui.
E agora querem
atacar o hospital que trata os idosos aí, como se estivesse matando idoso. E a
advogada do médico, vai o médico lá denunciar. Oras, se eu tiver que denunciar
alguma coisa eu vou denunciar, mando o advogado denunciar alguém?
E eles aceitam,
tudo bonitinho na CPI, aquela... Brincadeira tudo isso, né? Está louco, eu
espero que, realmente, o povo se conscientize de tudo isso, porque é o fim da
picada.
Era isso que
nós tínhamos para falar, Sr. Presidente. Obrigado.
O SR. PRESIDENTE - FREDERICO D'AVILA -
PSL - Obrigado, deputado Conte Lopes. Dando
prosseguimento à lista de oradores do Grande Expediente, chamo agora o deputado
Gil Diniz, mas, enquanto o deputado Gil se dirige à tribuna, deputado Conte, eu
queria dizer que eu fui denunciado pela Secretaria de Saúde do município de
Itapeva. Você esteve comigo lá há alguns anos, porque eu fui lá defender o
direito das pessoas de trabalhar.
Porque o governador João Doria colocou
o estado naquela fase, nossa região na fase vermelha e eu fui lá ouvir os
comerciantes, os profissionais liberais que queriam uma ajuda para abrir o
comércio. Eu fui denunciado pelo Ministério Público porque eu fui defender o
direito das pessoas de trabalhar.
O SR. GIL DINIZ - SEM
PARTIDO -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Presidente, retorno à tribuna no Grande Expediente,
solicito, presidente, o envio das notas taquigráficas do meu primeiro discurso,
no Pequeno Expediente, aqui para o Escritório Econômico Cultural de Taipei, o
Escritório Econômico Cultural de Taiwan em São Paulo. Então solicito o envio
das notas taquigráficas dessa primeira fala.
E digo mais,
Conte: viva Taiwan. Nós não seremos censurados, não nos dobraremos ao regime do
Partido Comunista Chinês. Estarei lá presente, com muito orgulho, com muita
honra recebi esse convite. Presidente, seguindo aqui, gostaria de falar também,
corroborar com as palavras do Conte, deputado Conte Lopes, deputada Janaina, V.
Exa. também aqui falou.
Uma vergonha,
Conte, o que está acontecendo na CPI lá em Brasília. Eu espero que não aconteça
isso aqui na Assembleia caso abram essa sexta CPI que estão dizendo aí, da
Prevent Senior.
A gente sabe
que o intuito é destruir a Prevent Senior, uma empresa séria, uma empresa,
Conte, que atende idosos, a classe mais vulnerável nesse momento de pandemia,
com custo baixo.
Como a deputada
Janaina disse aqui, tenho certeza de que já tem gente de olho nesse mercado, de
olho nesses clientes. O que o senador Renan Calheiros faz, Omar Aziz, Randolfe
Rodrigues, é brincadeira. CPI do circo, uma falta de respeito, principalmente
quando estão lá mulheres depondo.
A Dra. Nise
Yamaguchi, uma falta de respeito, uma falta de decoro com a doutora. A Dra.
Mayra também, que foi lá, foi humilhada, soltaram fotos, Frederico d'Avila, que
estavam lá em seu celular, depois divulgaram fotos, expuseram a intimidade da
doutora.
Ontem, o
Luciano Hang, o dono da Havan, foi lá e deu um baile neles, deu um show neles.
Porque, quando você mostra a verdade àquele bando de picareta, àquele bando de
mentiroso, passa vergonha.
E minha
solidariedade de hoje ao Fakhoury, que também foi lá prestar depoimento. Aquele
bando de imbecil senil não tem moral nenhuma para botar o dedo na cara de um
trabalhador, de um cidadão de bem, de um homem honesto, tentando humilhá-lo,
tentando forçá-lo, dizendo que poderiam prendê-lo.
Então, a minha
solidariedade ao Fakhoury. Eu espero que esse circo, com todo o respeito aos
profissionais do circo, aos palhaços que nos alegram, mas que aquele circo na
CPI da Covid-19 se encerre brevemente. Eu espero que o presidente Carlão
Pignatari não siga nessa linha na condução dos trabalhos da Assembleia
Legislativa de São Paulo.
Sr. Presidente,
também falo desse livro que eu ganhei ontem. “Doze Homens, uma Missão” fala da
trajetória dos apóstolos de Cristo. Recebi esse livro do Rodrigo Galdino, meu
assessor parlamentar e meu amigo de longa data. Nós fomos vigilantes juntos, lá
em 2011, no Shopping Aricanduva.
Hoje ele
trabalha na minha assessoria. Baixou ontem no hospital, está com pedras nos
rins. Infelizmente, não pôde vir hoje na Assembleia. Mas me presentou com o
livro do professor Aramis de Barros, o livro que estou lendo, muito
interessante. Convido todos a conhecerem a história dos apóstolos, essa ótica
do professor Aramis. E agradeço ao Galdino pelo presente.
Presidente, o
senhor falou de um movimento chamado Brasil Livre. É interessante esse
movimento. Tem um deputado nesta Casa, o deputado Arthur do Val. Alguém falou,
aqui da tribuna, que a mentira tem a perna curta. Mais ou menos, curta como as
pernas do Arthur do Val, que mente descaradamente. Pessoal aqui na tribuna, a
gente está discutindo o PLC 26.
Ele vem aqui
debochar. Ele diz que é só dos maus funcionários públicos. Mas na verdade, a
gente sabe que são de todos. Ele fala, acusa, põe o dedo, xinga, tenta
humilhá-los.
Ele fala das
faltas abonadas, das faltas justificadas. Eu, particularmente, sou contrário.
Eu gostaria de que acabassem as faltas abonadas e justificadas. Tenho os meus
motivos. O PLC, da maneira que veio, é horrível. É difícil votar
favoravelmente.
Principalmente
nesse momento, onde a imprensa, que é subsidiada pelo governo de São Paulo,
mostra como os deputados que votam com o governo têm os cofres liberados.
As emendas, não
aquelas impositivas. Aquelas emendas voluntárias, liberadas. É difícil colocar
uma digital para votar com um projeto do governo. Porque daqui a pouco o nosso
nome vai estar envolvido em escândalo de corrupção.
Mas eu faço uma
pergunta ao deputado Arthur do Val. Nesse período de mandato, ele já abonou
falta de funcionário? Deu falta abonada? Faço outra pergunta ao deputado Arthur
do Val.
Ele justificou
a presença de algum funcionário? “Sim”, a resposta é “sim”. Tem os documentos
lá. Inclusive, um assessor dele, que estava pedalando no Chile. No Chile, em
julho de 2019. Nós assumimos em março. Na semana do feriado de 9 de julho. O
feriado era, salvo engano, na quinta-feira, alguma coisa assim.
Tem uma falta
justificada. Tem uma falta abonada. A terceira, que ele tomaria uma falta
injustificada, e perderia o feriado, o descanso semanal remunerado, ele deixou
o funcionário assinar. Fraudou o livro de ponto. Olhe que coisa. Eu denunciei
ele. Ele me desafiou na rede social, e eu o denunciei no Ministério Público. O
promotor não entendeu que há crime ali. Eu entendo que há.
Ele abonou as
faltas. Ele, que critica tanto, além de abonar e justificar a falta dos seus
funcionários, ele ainda deixou o funcionário assinar quando estava no Chile. Eu
disse isso várias vezes. Eu repeti isso várias vezes: até hoje ele não devolveu
esse valor para os cofres públicos.
Esse
funcionário não recebia como um professor. Esse funcionário era o chefe de
gabinete dele, que recebia 16 mil reais no cargo, mais a gratificação de chefia
de gabinete, mais a GED, a tão, a famosa GED. O salário desse cara dá mais de
20 mil reais, Conte. E fica por isso mesmo.
Esse cidadão
sobe aqui, coloca o dedo na cara de todo mundo, aponta para todo mundo. Ele
quer ser a virgem no bordel. É um palhaço. Coloque aqui Machado, por gentileza,
esse videozinho aqui.
* * *
- É exibido o
vídeo.
* * *
Duas horas e
cinquenta e cinco, Liderança do Patriota. O Artur é líder do Patriota nesta
Casa. Está fechada. Hoje é quinta-feira, Conte. Hoje é quinta-feira.
Tem dois
funcionários. Ele diz que economiza o dinheiro público, Conte. Tem dois
funcionários lá. Tem o chefe e tem o assessor. O chefe ganha 20 mil reais. O
cara só tem um funcionário para tomar conta. É aquele caso, Frederico, da
tartaruga, que você deixa o cara cuidando da tartaruga, e a tartaruga foge e
aparece grávida.
É incrível.
Quinta-feira, dia útil, a liderança está fechada, Conte. E é desse cara que a
gente toma sermão? É esse cara que foi o dedo na cara de deputado, de
professor? Tem moral para quê? A lista aqui ele não assinou. Dezesseis horas e
seis minutos, e ele não assinou a lista. Sabe o que ele vai fazer? Talvez ele
passe aqui à noite, umas seis da tarde, assina ali e rapa fora.
Nem sei se o
gabinete dele... Deveria ter ido na porta do gabinete dele, para ver se está
fechado também. E é sempre assim. Aí, o que ele fala? “Eu tenho 97% de
presença”. É lógico que tem. Desse jeito. Passa o dia fora daqui, chega, corre,
assina e vai embora. E a gente vai ficar tomando sermão desse vagabundo até
quando?
Vai na
Paulista, faz coro lá, xingando a deputada Janaina Paschoal, chama todo mundo
aqui de vagabundo, mas vagabundo é ele. Ele não é o deputado mais barato deste
Parlamento, é o deputado mais caro. Jogue no Google aí o nome do chefe de
gabinete dele, Pedro D’Eyrot.
Dá uma
olhadinha nesse cidadão. Conte, eu tenho certeza de que ele nunca abriu o
Regimento Interno desta Casa. Talvez ele não saiba nem o caminho da Liderança
do Patriota aqui. Ele é dono da banda Bonde do Rolê. Se você jogar no Google,
aí, você vai ver uma foto dele fumando maconha, para começar, todo laqueado
ali, deve ser do outro lado.
Mas, novamente,
me atenho aqui. Eu fiz a denúncia no Ministério Público, Conte, já o
representei aqui, no Conselho de Ética desta Casa. A gente precisa falar, meu
Deus do Céu, porque esse vagabundo não produz nada para o povo de São Paulo,
não faz absolutamente nada, e fica botando o dedo na cara aqui, falando do
presidente, deputado Frederico d’Avila.
Falando do
nosso trabalho parlamentar aqui, a gente que tenta fazer, minimamente, um
trabalho digno, decente, para o nosso povo. E é dessa maneira. Então, convido
aqui.
Já o desafiei.
Debato aqui ao vivo com ele. Sessão extraordinária. Na ordinária é melhor, dá
para aparte, dá para ter o tempo de tréplica. Pequeno Expediente, Grande
Expediente, ou em qualquer outro lugar.
É uma vergonha.
É uma vergonha o que esse cidadão vem fazendo aqui. E não estou tentando falar
em nome dos outros deputados, não. Mas é uma fraude. É uma fraude, Conte,
porque esses funcionários que ele tem são os que financiam o gabinete dele.
Já recebi
várias denúncias, porque a galera tem medo de ir no Ministério Público
denunciar, falar, mas são os que financiam. São os que financiam o gabinete
dele e o movimento dele. Tem babaca lá no gabinete dele, lotado lá, que vai ser
candidato a deputado na próxima eleição, Fred, que fica o tempo inteiro, na
rede social, nos ofendendo aqui.
Está na hora. A
gente precisa tomar alguma medida, dessa maneira, pelo menos para expor esse
tipo de deputado que não trabalha, que não produz, que não faz absolutamente
nada, e, em um dia como este, dia útil como este, aqui, pessoal da assessoria
Parlamentar, tem um chefe de gabinete ganhando 20 mil reais na sua liderança, e
a liderança está fechada. Confiram lá, se vocês duvidam. Vão lá agora. Vinte
mil reais para a liderança ficar fechada, e isso é cotidianamente. Quase todo
dia é aquilo ali, se não for todo dia. Tenho dito, presidente.
Muito obrigado.
O
SR. GIL DINIZ - SEM PARTIDO - Presidente, se houver
acordo entre as lideranças, levantar a presente sessão.
O
SR. PRESIDENTE - FREDERICO D’AVILA - PSL - Obrigado,
deputado Gil Diniz. Havendo acordo de lideranças, esta Presidência, antes de
dar por levantados os trabalhos, convoca V. Exas. para a sessão ordinária de
amanhã, à hora regimental, sem Ordem do Dia.
Está levantada a presente sessão.
*
* *
- Levanta-se a sessão às 16 horas e 10
minutos.
*
* *