26 DE OUTUBRO DE 2021

55ª SESSÃO ORDINÁRIA

 

Presidência: ADRIANA BORGO, CORONEL TELHADA, DOUGLAS GARCIA e WELLINGTON MOURA

 

RESUMO

 

PEQUENO EXPEDIENTE

1 - ADRIANA BORGO

Assume a Presidência e abre a sessão.

 

2 - CORONEL TELHADA

Lamenta o falecimento do sargento Sérgio Ricardo de Souza Salgado, do cabo Mário César, do sargento Carlos Eduardo da Silva, e do cabo Felipe Correa de Oliveira. Exibe e comenta imagens de entorpecentes apreendidos pela Polícia Militar, em Cotia. Critica a condenação dos envolvidos na ocorrência, em prestação de serviços comunitários. Menciona as datas comemorativas do dia.

 

3 - PRESIDENTE ADRIANA BORGO

Registra a presença do tenente Navarro.

 

4 - MAJOR MECCA

Repudia o fim do adicional de insalubridade em período de fruição da licença-prêmio, para os policiais militares. Critica os deputados que votaram "sim" ao PLC 26/21. Afirma que os casos de latrocínio aumentaram no estado de São Paulo. Tece críticas ao secretário de Segurança Pública. Lamenta o valor da remuneração dos policiais. Cita manifestação em defesa da categoria, a realizar-se amanhã, na Praça Roberto Gomes Pedrosa, às 15 horas.

 

5 - CORONEL TELHADA

Assume a Presidência.

 

6 - CONTE LOPES

Tece críticas aos trabalhos da CPI da Covid-19. Desaprova o termo de ajustamento de conduta proposto pelo Ministério Público, e assinado pela Prevent Senior.

 

7 - GIL DINIZ

Critica decisão do STF, que considerou como violação do estado laico o ato de manter Bíblias em bibliotecas de escolas públicas. Considera tal decisão como intolerância religiosa. Critica medida que impede a realização de missões religiosas em comunidades indígenas durante a pandemia.

 

8 - ADRIANA BORGO

Cumprimenta o presidente Carlão Pignatari por posse como governador interino. Informa motivos de sua ausência à solenidade. Comenta PLC 31/01, que prevê a promoção de subtenentes da Polícia Militar. Solicita apoio dos demais deputados para a aprovação da matéria. Tece críticas ao governo estadual.

 

9 - SEBASTIÃO SANTOS

Critica a pretensão do governo estadual de instalar praça de pedágio na região de Barretos. Comenta situação da Rodovia Assis Chateubriand. Solicita a duplicação da rodovia que liga Ituverava a Guapiaçu.

 

10 - RICARDO MELLÃO

Comenta dificuldade vivenciada pelo Hospital das Clínicas de Bauru, que se encontra apenas com funcionamento parcial. Diz que o projeto de lei orçamentária de 2022 não prevê o envio de verbas para a instituição citada. Afirma que deve propor emenda, para que o Orçamento do próximo ano envie verbas para o hospital.

 

GRANDE EXPEDIENTE

11 - DOUGLAS GARCIA

Assume a Presidência.

 

12 - CORONEL TELHADA

Exibe fotos de compromissos em Araraquara. Valoriza o trabalho do Lar Nosso Ninho. Lamenta a aprovação do PLC 26/21. Pede a aprovação do PDL 22/20. Tece críticas à instalação de novas praças de pedágio no Estado. Alega aumento de custo de vida nas regiões. Repudia a atuação do governador João Doria.

 

13 - CONTE LOPES

Discorre sobre as eleições de João Doria para prefeito e governador. Tece críticas à autoridade, pelas políticas de Segurança Pública. Questiona as atividades da Rota. Alega aumento de ocorrências criminosas no Estado. Lamenta a instalação de câmeras nas fardas dos policiais militares. Comenta a criação de novas praças de pedágios. Lembra o fechamento do comércio durante a pandemia.

 

14 - CORONEL TELHADA

Assume a Presidência.

 

15 - ADALBERTO FREITAS

Discorre sobre a sessão solene em comemoração à Semana de Conscientização da Síndrome Pós-Pólio realizada ontem. Discursa sobre a importância do debate acerca do tema. Incentiva a vacinação de crianças, contra a doença. Comenta a inauguração do restaurante Bom Prato na Cidade Dutra. Informa as obras de outras unidades em Parelheiros e M'Boi Mirim. Agradece o empenho dos envolvidos nos projetos. Exibe vídeo de atendimento à população em escritório da zona sul.

 

16 - PRESIDENTE CORONEL TELHADA

Suspende a sessão até as 16 horas e 30 minutos, por conveniência da ordem, às 16h03min.

 

17 - WELLINGTON MOURA

Assume a Presidência e reabre a sessão às 16h39min. Solicita a suspensão dos trabalhos por um minuto, por conveniência da ordem às 16h40min; reabrindo-a às 16h42min.

 

18 - PROFESSORA BEBEL

Pelo art. 82, lê documento sobre a discussão, ocorrida entre o vereador Eduardo Sallum e o secretário estadual de Cultura Sérgio Sá Leitão, no Conservatório de Tatuí na última semana. Informa que ambos discordaram sobre os cortes no Orçamento do conservatório.

 

19 - CARLOS GIANNAZI

Pelo art. 82, esclarece que a bancada do PSOL defende a implantação imediata da CPI da Prevent Senior. Considera inadmissível que o requerimento de urgência do deputado Paulo Lula Fiorilo ainda não tenha sido aprovado. Cita diversos órgãos que já estão investigando o assunto. Questiona o recuo do governador João Doria, que havia declarado seu apoio inicialmente. Ressalta que, na última semana, a bancada governista não apareceu para a votação. Diz ter apresentado diversos requerimentos convocando pessoas envolvidas, e que os mesmos foram obstruídos pela própria base do governo. Repudia o boicote à instalação da CPI da Prevent Senior.

 

20 - DOUGLAS GARCIA

Pelo art. 82, menciona a realização de manifestação, no último domingo, em defesa da liberdade e contra o passaporte sanitário. Defende o direito fundamental dos cidadãos de escolherem se querem ser vacinados ou não. Esclarece que não é contra a vacina, mas sim a favor dos que não se sentem seguros em serem vacinados. Considera o passaporte sanitário como um ato autoritário. Informa a tramitação do PL 668/21, que proíbe o mesmo em São Paulo.

 

21 - JANAINA PASCHOAL

Para comunicação, lamenta que os funcionários públicos de Santana do Parnaíba, que não querem se vacinar, estejam sendo penalizados. Presta solidariedade aos mesmos. Demonstra seu apoio ao PL 668/21, que proíbe o passaporte sanitário.

 

22 - TENENTE NASCIMENTO

Para comunicação, solidariza-se com os funcionários públicos da cidade de Santana do Parnaíba. Defende o direito de ir e vir da população.

 

23 - CORONEL TELHADA

Pelo art. 82, lê notícia do dia 08/10, sobre a instalação de dez novas praças de pedágio no interior de São Paulo. Considera absurdo o valor pago atualmente e a grande quantidade de praças. Afirma que João Doria governa para as elites. Afirma que a cidade de Araraquara ficará cercada por pedágios, encarecendo os negócios da região. Pede o apoio dos deputados para desestimular o governo da instalação destas novas praças.

 

24 - PROFESSORA BEBEL

Para comunicação, lamenta que a região de Piracicaba terá mais três praças de pedágio. Afirma que o custo de vida dos moradores e das cidades turísticas da região irá aumentar.

 

25 - CARLOS GIANNAZI

Para comunicação, associa-se ao pronunciamento do deputado Coronel Telhada. Ressalta que esta Casa aprovou duas novas regiões metropolitanas no Estado, para em seguida presenteá-las com novas praças de pedágio. Cita o aumento destas praças nas regiões de Marília e Piracicaba.

 

26 - CORONEL TELHADA

Para comunicação, sugere que os deputados travem todas as votações de projetos do governo enquanto o governador não desistir das novas praças de pedágio. Diz ser este um movimento em prol da população paulista. Pede o apoio dos deputados da base.

 

27 - ADRIANA BORGO

Pelo art. 82, informa que há um grande número de denúncias de policiais militares com doenças psicológicas. Afirma que, quando os mesmos se consultam no Hospital da Polícia Militar, têm os atestados emitidos por psicólogos invalidados por médicos presentes, de outras especialidades. Esclarece que fará um projeto para cuidar destas vidas, construído juntamente com o comando da Polícia Militar e especialistas em saúde mental. Convoca todos os deputados para participarem, amanhã às 15 horas, em frente ao Palácio dos Bandeirantes, de um movimento unificado em prol da Segurança. Lembra que a data base da categoria passou desapercebida.

 

28 - DR. JORGE LULA DO CARMO

Para comunicação, critica a instalação de novas praças de pedágio em rodovias da região do Alto Tietê. Diz ser contrário à instalação das mesmas nas Rodovias Mogi-Bertioga e Mogi-Dutra.

 

29 - CARLOS CEZAR

Para comunicação, informa ser comemorado hoje o aniversário do deputado Barros Munhoz. Demonstra, em nome da bancada do PSB, toda a admiração e respeito pelo deputado. Considera o mesmo uma pessoa respeitada e admirada por todos. Parabeniza Jefferson Campos, deputado federal, que também comemora seu aniversário hoje.

 

30 - PRESIDENTE WELLINGTON MOURA

Pede uma salva de palmas para o deputado Barros Munhoz. Deseja saúde, paz e uma trajetória de sucesso e vitória aos aniversariantes.

 

31 - DOUGLAS GARCIA

Para comunicação, registra a visita dos seminaristas do Seminário Maria Mater Ecclesiae do Brasil.

 

32 - ALTAIR MORAES

Pelo art. 82, cumprimenta os seminaristas presentes. Lamenta piada da humorista Mhel Marrer, no programa "A Praça é Nossa", ofendendo a população da Praia Grande. Ressalta que a humorista disse ser a praia da cidade podre e cheia de lixo. Diz ser Praia Grande a quarta cidade mais visitada no Brasil em alta temporada. Cita nota da Prefeitura da cidade repudiando o ocorrido. Critica a resposta de Mhel Marrer no Twitter após a repercussão do caso.

 

33 - PRESIDENTE WELLINGTON MOURA

Repudia as palavras da humorista. Diz que irá apresentar uma nota de repúdio, em nome desta Casa. Diz ser cidadão praia-grandense.

 

34 - RAUL MARCELO

Para comunicação, repudia a implantação de dez novas praças de pedágio em diversas cidades do interior de São Paulo. Afirma que a implantação causará aumentos nos gastos com carros, além de encarecer as mercadorias no Estado.

 

35 - ARTHUR DO VAL

Para comunicação, parabeniza a humorista Mhel Marrer pelo mérito de ter uma piada citada no plenário desta Casa. Lembra que são feitas leis nesta Casa. Considera perigoso flertar com discurso de politicamente correto.

 

36 - ALTAIR MORAES

Para comunicação, diz não ter entendido a colocação do deputado Arthur do Val. Afirma ser o deputado insensível emocionalmente. Reitera seu repúdio à piada da humorista Mhel Marrer.

 

37 - MAJOR MECCA

Para comunicação, mostra sua indignação com a falta de médicos e atendimentos nos hospitais públicos de São Paulo. Lamenta alunos sem aula no Estado em razão da falta de condições de segurança. Ressalta o grande número de morte de policiais. Questiona a viagem do governador João Doria para Dubai. Considera um descaso e desrespeito com o povo do estado de São Paulo.

 

38 - CARLOS CEZAR

Pelo art. 82, discorre sobre aprovação na Comissão de Constituição, Justiça e Redação de projeto, de sua autoria, que institui o dia 31/10 como o Dia Estadual do Evangélico. Lembra a história de Martinho Lutero. Considera a Bíblia como a bússola moral da humanidade.

 

39 - JANAINA PASCHOAL

Para comunicação, lamenta que a Unesp, campus de Bauru, esteja exigindo que funcionários se vacinem sob pena de demissão. Presta sua solidariedade aos funcionários, professores e alunos das universidades públicas. Demonstra seu carinho pela cidade de Praia Grande. Lamenta o desrespeito da humorista Mhel Marrer.

 

40 - GIL DINIZ

Para comunicação, considera a humorista Mhel Marrer medíocre. Rebate o pronunciamento do deputado Arthur do Val. Diz ser muito bom ouvir o nome de Cristo na tribuna desta Casa.

 

41 - ARTHUR DO VAL

Para comunicação, afirma que os moradores de Praia Grande estão mais preocupados com a piada da humorista do que com os problemas reais que podem ser resolvidos por esta Casa. Diz esperar que as pessoas entendam quem faz um trabalho sério neste Parlamento.

 

42 - GIL DINIZ

Para comunicação, critica a atuação do deputado Arthur do Val. Responde o pronunciamento do deputado. Menciona processo, movido por ele contra o deputado Arthur do Val no Conselho de Ética.

 

43 - TENENTE NASCIMENTO

Para comunicação, parabeniza o deputado Carlos Cezar pelo projeto de sua autoria. Diz ser o dia 31/10 marcante, quando o Evangelho foi trazido para esta Nação.

 

ORDEM DO DIA

44 - PRESIDENTE WELLINGTON MOURA

Coloca em votação e declara aprovados requerimentos, de constituição de comissão de representação: da deputada Dra. Damaris Moura, com a finalidade de participar de reunião com a equipe técnica da Câmara dos Deputados sobre a Lei Estadual de Liberdade Religiosa de São Paulo e outros projetos em defesa da liberdade religiosa, a realizar-se no dia 26/10, em Brasília; da deputada Erica Malunguinho, com a finalidade de representar esta Casa em visita oficial à Câmara Municipal de Niterói, para receber o título de cidadã niteroiense, a realizar-se no dia 29/10, em Niterói; do deputado Coronel Telhada, com a finalidade de apresentar palestra sobre a origem da Polícia do Exército no Brasil no 6º Encontro Nacional de Veteranos da Polícia do Exército, a realizar-se nos dias 11 e 12/11, em Salvador. Encerra a discussão, coloca em votação e declara aprovados requerimentos de urgência: do deputado Roberto Engler, ao PL 844/14; do deputado Rodrigo Gambale, ao PL 653/19; do deputado Adalberto Freitas, ao PL 718/19; e do deputado Roberto Morais, ao PL 949/19. Encerra a discussão e coloca em votação requerimento de urgência, do deputado Carlos Cezar, ao PL 1097/19.

 

45 - CARLOS CEZAR

Para comunicação, discorre sobre a síndrome do X-Frágil, que acomete os nascituros. Esclarece que a instituição da semana de conscientização desta doença beneficiará muitos pais e auxiliará os diagnósticos. Destaca que o combate às enfermidades é mais fácil quando as mesmas são diagnosticadas no início. Diz ser a mesma uma doença rara. Considera a aprovação da urgência fundamental.

 

46 - DOUGLAS GARCIA

Para comunicação, registra a visita da deputada estadual de Santa Catarina Ana Paula Campagnolo.

 

47 - PRESIDENTE WELLINGTON MOURA

Encerra a discussão, coloca em votação e declara aprovado o requerimento de urgência ao PL 1097/19. Encerra a discussão, coloca em votação e declara aprovados requerimentos de urgência: do deputado Arthur do Val, ao PL 300/20; do deputado Enio Lula Tatto, ao PL 247/21; do deputado Alex de Madureira, ao PL 298/21; do deputado Coronel Nishikawa, ao PL 412/21; e do deputado Marcio da Farmácia, ao PL 451/21.

 

48 - ALEX DE MADUREIRA

Para comunicação, informa que o seu projeto proíbe instituições financeiras de celebrarem empréstimos com aposentados e pensionistas por telefone. Destaca que os funcionários destas instituições têm métricas a serem atingidas. Pede apoio dos deputados para a aprovação do projeto. Solicita ao governador que sancione o projeto.

 

49 - GIL DINIZ

Para comunicação, saúda a deputada estadual Ana Paula Campagnolo. Diz estar honrado com sua presença nesta Casa. Lamenta decisão do Superior Tribunal Federal que considerou inconstitucional a presença de bíblias em escolas estaduais. Afirma que os deputados devem se posicionar como representantes do povo cristão.

 

50 - PAULO CORREA JR

Para comunicação, repudia, como representante da região, o insulto da humorista Mhel Marrer contra o município de Praia Grande. Afirma que a cidade é a que mais cresce e se desenvolve na Baixada Santista. Diz esperar que ela se retrate com o município e seus moradores. Aplaude a Igreja Assembleia de Deus em Praia Grande, que completou 65 anos.

 

51 - PROFESSORA BEBEL

Para questão de ordem, pede que o presidente vote todas as urgências antes de permitir que os deputados se pronunciem.

 

52 - PRESIDENTE WELLINGTON MOURA

Diz que não pode impedir os deputados de se manifestarem. Encerra a discussão, coloca em votação e declara aprovado requerimentos de urgência: do deputado Marcio da Farmácia, ao PL 45121; do deputado Maurici, ao PL 595/21. Convoca os Srs. Deputados para uma sessão extraordinária, a realizar-se hoje, dez minutos após o término da presente sessão, com Ordem do Dia; e uma segunda sessão extraordinária, a realizar-se hoje, dez minutos após o término da primeira sessão, com Ordem do Dia. Informa que suspenderá a sessão às 18 horas e 30 minutos em razão de ato solene do governador.

 

53 - PAULO LULA FIORILO

Para questão de ordem, questiona o presidente em qual artigo está baseada esta suspensão da sessão.

 

54 - PRESIDENTE WELLINGTON MOURA

Informa que se trata de ato solene do governador, para dar posse ao presidente Carlão Pignatari como governador do Estado.

 

55 - CARLOS GIANNAZI

Para comunicação, diz não concordar com a suspensão da sessão.

 

56 - PROFESSORA BEBEL

Para comunicação, afirma que será necessário o acordo para suspender a sessão. Ressalta que a Presidência está tentando obstruir a votação do requerimento.

 

57 - PRESIDENTE WELLINGTON MOURA

Afirma ser um ato solene do governador. Esclarece que não está obstruindo e que está ciente do acordo do Colégio de Líderes. Ressalta que deixou todos os deputados falarem.

 

58 - PAULO LULA FIORILO

Para comunicação, diz não haver acordo da bancada do PT. Destaca a tentativa de romper o acordo estabelecido no Colégio de Líderes.

 

59 - GILMACI SANTOS

Para questão de ordem, questiona a necessidade de acordo para suspender a sessão em razão de um ato solene do governador.

 

60 - PRESIDENTE WELLINGTON MOURA

Esclarece que não tem como não suspender a sessão. Encerra a discussão, coloca em votação e declara aprovado requerimento de urgência, da deputada Erica Malunguinho, ao PL 91/21.

 

61 - TENENTE NASCIMENTO

Declara voto contrário ao requerimento de urgência ao PL 91/21.

 

62 - MARTA COSTA

Declara voto contrário ao requerimento de urgência ao PL 91/21.

 

63 - GIL DINIZ

Declara voto contrário ao requerimento de urgência ao PL 91/21.

 

64 - PAULO CORREA JR

Declara voto contrário ao requerimento de urgência ao PL 91/21.

 

65 - CARLOS CEZAR

Declara voto contrário ao requerimento de urgência ao PL 91/21.

 

66 - ALEX DE MADUREIRA

Declara voto contrário ao requerimento de urgência ao PL 91/21.

 

67 - RICARDO MELLÃO

Declara voto contrário ao requerimento de urgência ao PL 91/21.

 

68 - ERICA MALUNGUINHO

Informa ter procurado as assessorias dos deputados para proporem alterações ao seu projeto. Diz estar aberta para discutir seu projeto. Pede que os deputados leiam o projeto e proponham suas alterações.

 

69 - GILMACI SANTOS

Declara voto contrário ao requerimento de urgência ao PL 91/21.

 

70 - SEBASTIÃO SANTOS

Declara voto contrário ao requerimento de urgência ao PL 91/21.

 

71 - PRESIDENTE WELLINGTON MOURA

Suspende a sessão, por conveniência da ordem, às 18h27min, até as 18h59 min; reabrindo-a às 18h59min. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária de amanhã, à hora regimental, com Ordem do Dia. Lembra a realização da sessão extraordinária, hoje, às 19 horas e 10 minutos. Encerra a sessão.

 

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- Assume a Presidência e abre a sessão a Sra. Adriana Borgo.

 

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- Passa-se ao

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

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A SRA. PRESIDENTE - ADRIANA BORGO - PROS - Presente o número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior e recebe o expediente.

Seguindo com os oradores inscritos no Pequeno Expediente, Coronel Telhada. O senhor tem o tempo regimental de cinco minutos.

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP - Venho à tribuna hoje aqui na Assembleia Legislativa no dia 26 de outubro de 2021, terça-feira. Acabei de chegar de Araraquara, para onde nós fomos em missão parlamentar. Falarei mais em seguida, na próxima fala. Comentarei a viagem até Araraquara e o que nós fizemos lá hoje.

Mas eu queria, nesta primeira intervenção, dizer que as polícias estão em luto. As polícias não sofrem só pela falta de apoio, falta de dinheiro, falta de valorização do governo de São Paulo. Elas sofrem também pelos homens e mulheres que diariamente perdem sua vida.

Começarei aqui pela Polícia Militar de São Paulo, hoje lamentando o luto do sargento Sergio Ricardo de Souza Salgado, sargento do Regimento de Cavalaria 9 de Julho da nossa Polícia Militar, que faleceu nesse final de semana no Hospital Militar, vítima da Covid.

Então, o nosso sentimento a toda a família do sargento Sérgio Ricardo de Souza Salgado, a todos os seus familiares e também aos queridos amigos do Regimento de Polícia Montada 9 de Julho.

Nos outros estados também temos a lamentar a morte de policiais militares. Policial militar não morre só em confronto, em ocorrências, mas também em treinamento. Foi o que infelizmente aconteceu no Rio de Janeiro, onde dois policiais militares morreram num treinamento do Curso de Operações de Polícia de Choque.

É o cabo Mario César Coutinho de Amaral, que morreu no domingo, dia 26 de outubro, com febre maculosa. É uma doença transmitida pela picada do carrapato. Mario César estava na corporação da Polícia Militar do Rio de Janeiro há nove anos, trabalhando no Batalhão de Choque há quatro anos, onde era instrutor.

Na última sexta-feira, faleceu o sargento Carlos Eduardo da Silva, que também morreu com suspeita dessa febre maculosa. O sargento Carlos Eduardo da Silva tinha 21 anos de Polícia Militar, dos quais 15 anos no Batalhão de Choque, e atuava como instrutor no Curso de Operações de Polícia de Choque.

Olha só que loucura, gente. Policiais enfrentando crime, todo dia, a criminalidade, principalmente na Tropa de Choque do Rio de Janeiro, foram vítimas de uma doença do carrapato. Para vocês verem que até em treinamento o nosso risco é constante.

Segundo relatos, lá no Rio de Janeiro, a transmissão da doença aconteceu durante uma etapa na mata, na instrução mais longa do Curso de Operações de Polícia de Choque. Os outros policiais que participaram do curso estão sendo acompanhados pelo ambulatório da Fundação Fiocruz.

Isso é uma coisa que ninguém comenta, que ninguém se apercebe da dificuldade que é ser policial, que é ser militar, que é trabalhar pela população, cuidando da população.

Infelizmente, no Pernambuco nós também tivemos a perda de um policial militar, morto com um tiro na cabeça, durante um confronto na localidade do Pau d’Alho.

É o cabo da Polícia Militar Filipe Correia de Oliveira, de 36 anos, que foi atingido com um tiro na cabeça durante uma operação na Zona da Mata, no Pernambuco, no último dia 24. Ele trabalhava no Grupo de Apoio Tático Itinerante e Malhas da Lei, do 2º Batalhão, e foram recebidos a tiro quando chegaram no local.

Infelizmente, o cabo Filipe Correia de Oliveira, de 36 anos de idade, jovem, foi ferido na cabeça, e faleceu vítima de disparo de arma de fogo. Estava há 12 anos na Polícia Militar. Era casado, deixando a sua esposa. Mais uma vítima da luta pela população, da luta pelo trabalhador, da luta contra a criminalidade.

Nós acabamos de noticiar a morte de quatro policiais militares. Agora, vejam bem essa próxima ocorrência, que absurdo. Beira a loucura. O Brasil está louco. Volta para mim um minutinho só, por favor. A Justiça nossa é injusta. Não sei o que está acontecendo com os nossos magistrados, com os nossos promotores.

Eu não estou entendendo para quem eles estão trabalhando. Eu sei que a situação é absurda. Olhem para essa ocorrência. Vejam a quantidade de drogas apreendidas. Pode colocar, por favor. Essa quantidade de drogas foi apreendida no final do ano passado: 2 toneladas e 400 quilos de maconha numa chácara em Cotia, Grande São Paulo. O valor dessa carga, em dinheiro, é de 6 milhões e 600 mil reais. Foram presos e condenados três homens, presos em flagrante, e condenados.

Vocês sabem qual foi a pena desses indivíduos? Eles foram condenados à prestação de serviço comunitário. Aqui no Brasil, nós temos deputado preso porque falou e traficante com 2 toneladas e 400 quilos de maconha fazendo serviço comunitário, distribuindo cesta básica, atendendo pessoas carentes. Que Brasil é esse? O que a nossa Justiça está pensando? É um tapa na cara da Polícia, que trabalha para prender esses criminosos.

Esses vagabundos foram presos, no final do ano, pela Polícia Civil, numa operação em Cotia que acabou prendendo esses indivíduos e outros objetos de tráfico. O interessante é que o próprio jornal fala que a pena foi considerada branda para crimes dessa natureza, o que causou estranheza até entre os membros da Promotoria, pois o promotor do caso, Ricardo Navarro Soares Cabral, não recorreu a decisão.

O interessante é que este mesmo promotor sempre batalhou para condenar pessoas em pequenos furtos, crimes menos vultuosos. Ele recorreu de uma absolvição de um homem que furtou dois desodorantes, no valor de quase 27 reais.

Ele quis condenar o cara, ele achou que foi muito errado absolver o cara que furtou dois desodorantes. Ele também tentou elevar a pena de sete anos de um rapaz flagrado com 5,2 gramas de crack, acondicionado em 34 porções.

E com duas toneladas e meia praticamente - mostra a foto novamente, por favor, Vagner -, duas toneladas e meia de maconha ele passa as pessoas para a pena mínima, ou seja, prestação de serviço comunitário. Gente, que país é este? Aonde nós vamos parar? Isso decepciona a gente. A gente como cidadão e como policial fica decepcionado.

Eu quero aqui, finalmente, Sra. Presidente, saudar os aniversariantes, os municípios aniversariantes. No último dia 24 de outubro, no domingo, fizeram aniversário os municípios de Itapira, e de Timburi; ontem, dia 25 de outubro, foram os municípios de Penápolis, um abraço para o nosso amigo, o Pastor Bruno Marcos, Flórida Paulista e Casa Branca. E hoje, dia 26 de outubro, terça-feira, é o aniversário do município de Cândido Mota.

Também hoje é o Dia do Metroviário, um abraço a todos os amigos e amigas que trabalham como metroviários. É o Dia do Trabalhador da Construção Civil, pessoas que praticamente levantaram a nossa cidade de São Paulo; dia do trabalhador da construção civil, pessoas que trabalham diuturnamente para fazer as grandes cidades. Então, obrigado a esses homens e mulheres que têm prestado esse serviço magnífico para a cidade de São Paulo e para todo o Brasil.

Eu farei uma nova intervenção, onde eu falarei sobre a nossa visita à cidade de Araraquara.

Muito obrigado, Sra. Presidente.

 

A SRA. PRESIDENTE - ADRIANA BORGO - PROS - Obrigada, Coronel Telhada. Antes de dar prosseguimento à lista de oradores, eu gostaria de agradecer a presença do nosso sempre praça aqui da Assembleia Legislativa, o nosso querido tenente Navarro, o qual, além de servir aqui, serviu ao Bombeiro da Polícia Militar, à Policia Militar do Estado se São Paulo, um grande homem, politizado, que tem contribuído muito para os projetos mais relevantes aqui desta Casa em relação à Segurança Pública. Meu muito obrigada, Tenente.

Dando continuidade aos oradores inscritos, chamamos o deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Frederico d’Avila. (Pausa.) Deputado Tenente Nascimento. (Pausa.) Deputado Major Mecca. O senhor tem o tempo regimental de cinco minutos.

 

O SR. MAJOR MECCA - PSL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sras. Deputadas e Srs. Deputados, os nossos policiais que estão aqui no Plenário, todos os funcionários que nos dão suporte, é impressionante a velocidade com que o Governo do Estado de São Paulo bate nos nossos policiais, em todos os funcionários públicos que prestam serviços essenciais.

Eu quero mostrar para vocês uma ordem de serviço de uma das unidades do interior. Por gentileza, está aí, já dando ciência aos policiais militares, a suspensão do adicional de insalubridade no período de fruição da licença prêmio.

Muito obrigado, Sras. e Srs. Deputados que votaram “sim” no PLC 26. Muito obrigado. Já chegou às mãos malignas e sujas do Governo do Estado de São Paulo, lá na tropa, lá no soldado que está na ponta da linha.

Os nossos soldados, quando forem usufruir a licença-prêmio, Srs. Deputados e Sras. Deputadas, Srs. Deputados que usam farda, que serviram na polícia de São Paulo e votaram “sim”... Está aí a ordem dando ciência a esses policiais que eles não receberão o seu adicional de insalubridade quando usufruírem a licença-prêmio.

Nós acompanhamos e trazemos o problema da Segurança Pública aqui a este plenário, como fizemos ontem, trazendo o aumento do crime de latrocínio: o ladrão que mata o cidadão de bem para roubar um celular, para levar uma aliança que está no dedo daquela pessoa, o ladrão que dá um tiro na vítima para levar esse aparelho celular.

Esse crime está crescendo, evoluindo no estado de São Paulo, e o que o governo faz para socorrer e minimizar os problemas da sociedade e dos homens e mulheres que estão nas ruas defendendo o povo? Não faz nada. Pelo contrário, os prejudica. Sabe o que o soldado nos diz quando estamos nas ruas, nas companhias e nos batalhões? Ele fala: “Chefe, só chega notícia ruim para nós. Todos os dias é noticia ruim”.

E a Secretaria de Segurança Pública, em particular o secretário Campos, secretário de Segurança Pública, ao menos respeita o prazo determinado pela Constituição Estadual aos nossos requerimentos de informação. Não responde dentro do prazo.

As indenizações aos familiares dos policiais mortos em serviço, sejam policiais militares, civis, penais, técnico-científicos, todas atrasadas. Nem satisfação aos deputados eleitos pelos policiais, pelo povo de bem do estado de São Paulo, a Secretaria de Segurança Pública se preocupa em responder. Olha a que ponto chegamos de descaso, de desrespeito aos policiais do estado de São Paulo.

Ontem, eu trazia ao conhecimento dos deputados desta Casa exemplos do que passa o povo do estado de São Paulo aqui na grande tela da Assembleia Legislativa. O cidadão de bem com um 38 na cara, sendo colocado dentro do veículo como refém, e o Governo do Estado de São Paulo, o Sr. João Agripino Doria e sua trupe desmontando as polícias.

O crime organizado cada dia mais forte, pois o Primeiro Comando da Capital nunca ganhou tanto dinheiro no tráfico de drogas, no tráfico de armas, no tráfico de pessoas e órgãos como vem ganhando nos últimos anos, no governo do PSDB. Esse aqui, olha. “PSDB - Pior Salário Do Brasil”.

Os policiais do estado de São Paulo estão morrendo e o reajuste salarial dos policiais, nada. Amanhã estaremos lá na Praça Roberto Gomes Pedrosa, às 15 horas, gritando o que os nossos policiais não podem gritar, o descaso do Sr. Agripino, do PSDB, de todo o Governo do Estado de São Paulo, que não respeita os nossos soldados, a Polícia Militar, a Polícia Civil, a polícia penal e a Polícia Técnico-Científica. E o povo segue nas mãos do crime organizado e dos criminosos nas ruas, sequestrando e roubando.

Muito obrigado pela tolerância, Sr. Presidente.

 

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- Assume a Presidência o Sr. Coronel Telhada.

 

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O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Obrigado, deputado. Parabéns pelo discurso. Essa, infelizmente, é a nossa triste realidade.

Próximo deputado, Deputado Paulo Fiorilo. (Pausa.) Deputado Coronel Nishikawa. (Pausa.) Deputado Dr. Jorge do Carmo. (Pausa.) Deputada Janaina Paschoal. (Pausa.) Deputado Carlos Giannazi. (Pausa.) Deputada Valeria Bolsonaro. (Pausa.) Deputado Ricardo Mellão. (Pausa.) Deputado Conte Lopes. Fará uso da palavra, deputado? Por favor, então. O senhor é sempre presente aqui, deputado. Fique à vontade. Vossa Excelência tem o tempo regimental. Próximo deputado é o Gil Diniz. Você é o próximo.

 

O SR. CONTE LOPES - PP - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, eu estava vendo televisão, estava acompanhando a CPI da Covid. Um negócio impressionante. Uma CPI que criaram simplesmente para atacar o presidente da República. Mas tudo bem, é o jogo da política.

Agora, acompanhando as colocações, o senador Heinze, do Rio Grande do Sul, fez uso da palavra. Ele ficou falando os seus 15 minutos e tal e defendeu o tratamento preventivo, aquele negócio todo. Ele acabou de falar, o senador Alessandro Vieira do Cidadania, pediu para que ele fosse indiciado junto com os outros.

Devolveram a palavra para o Renan Calheiros, e o Renan: “agora você está indiciado; você é o 81o primeiro”. Tinha 80 indiciados, ele pôs o cara lá no meio. Mas veja que coisa do outro mundo, é uma piada um troço desses.

O Renan Calheiros está respondendo a 13 processos no Supremo Tribunal Federal. Só 13. O outro não tem nenhum. Mas ele simplesmente falou: “a partir de agora, você está indiciado”.

Eu, como policial, nunca vi isso na minha vida. O cara chega lá, ele decide indiciar a pessoa; não ouviu, não apresentou prova nenhuma, não falou o porquê. E simplesmente havia 80 indiciados, inclusive o presidente da República e um monte de gente lá. Médicos, que estudaram a vida inteira, estão indiciados na CPI. O cara está indiciado porque ele foi médico.

O Ministério Público determinando que tipo de medicamento um médico usa. Acho que eu estou ficando louco. Estou ficando velho, estou ficando louco. Eu nunca vi um negócio desse. Você está doente, você vai passar no Ministério Público: “seu promotor, dá para o senhor me indicar lá para o médico para ver o que eu vou tomar?”. É coisa do outro mundo, né.

Agora, esse indiciamento aí, nos meus 300 anos de polícia, eu nunca vi na minha vida. O cara foi lá, o senador do Rio Grande do Sul, fez o depoimento dele, como qualquer um faz aqui. E daí, não: “você está indiciado também”. Quer dizer, não tem prova, não é ouvido, não apresenta, não há interrogatório, não tem defesa; e se indicia. É uma babaquice ou não é isso aí? Provavelmente o povo já percebeu isso. É uma jogada política a quem possa interessar.

Agora, o triste de tudo isso é que acaba prejudicando o próprio país, né. Já é uma situação difícil que está todo mundo vivendo. Não foi o Bolsonaro que inventou a tal da pandemia; não foi ele. Não foi ele também que inventou uma seca que há quase 100 anos não existia no Brasil; não foi ele. Não foi ele que falava “fica em casa”, como falava o Doria o dia inteiro.

Agora, o que tem a ver o presidente com isso aí? Ora, ele está fazendo a parte dele, está batalhando em cima da parte dele, mas se cria uma CPI totalmente política. E volto a repetir: nunca vi isso na minha vida.

O camarada, o senador Heinze faz a sua colocação, porque ele é membro da CPI. Ele participou da CPI durante seis longos meses e acabou de falar. O outro falou para ele: “você está indiciado, é o 81o”.

Tem que ir pela colocação. Então cadê a prova? Prova do quê? O que o cara é? Genocida? Agora atacaram índio; os caras estão matando índio, o presidente está atacando índio. É cada colocação de outro mundo, né? É uma brincadeira isso aí.

O governo federal não está fazendo propaganda; não está gastando dinheiro do povo para fazer propaganda dos Correios. Para que eu tenho que fazer propaganda dos Correios?

No meu tempo você mandava carta. Ninguém mais manda carta. Não tem outro organismo que manda carta. Então, se você vai fazer propaganda dos Correios, se você puser uma carta no correio, você vai lá no correio e põe. Não tem outro concorrente. Deu cinco minutos, Sr. Presidente? Terminou?

Então agradeço as colocações. Só esse término. Honestamente, como bacharel em Direito e não sei quantos anos na polícia, eu nunca vi isso. Faz uma colocação e vai lá o Renan Calheiros com 13 processos no Supremo Tribunal Federal. E a imprensa não fala nada. “Agora você é o 81º. Você acabou de ser indiciado porque você falou defendendo alguma coisa aí”.

Obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Obrigado, deputado. Eu solicito a nossa técnica que, por gentileza, coloque o tempo tanto no painel que estava sem e na minha mesa está sem tempo também. Eu não sei se dá para acertar aí do pessoal da técnica, por favor. O próximo deputado inscrito é o deputado Adalberto Freitas. (Pausa.) Deputado Gil Diniz, V. Exa. tem o tempo regimental.

 

O SR. GIL DINIZ - SEM PARTIDO - SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde, presidente Coronel Telhada, que preside os trabalhos aqui no Pequeno Expediente. Boa tarde aos deputados presentes aqui. Boa tarde aos nossos assessores, aos nossos policiais militares e civis, ao público que nos acompanha pela Rede Alesp.

Presidente, subi aqui à tribuna hoje para repercutir uma notícia que saiu ontem: “STF considera que obrigação de manter Bíblias em acervo de escolas públicas fere o Estado laico”.

Olhe só, deputado Sebastião. É o mesmo STF que proibiu durante a pandemia que missões de cristãos entrassem ali em territórios indígenas porque essas missões, esses padres, pastores, poderiam levar Covid-19 às tribos indígenas.

É engraçado, Deputado Conte Lopes, que desestimulam a Bíblia Sagrada nas escolas, mas incentivam nos presídios. É impressionante o ativismo que o STF faz. Um ativismo, Coronel Telhada, anticristão.

É fora de série. A gente precisa alertar, deputado Mecca, a nossa população, porque a Bíblia é um texto que não pertence apenas aos cristãos. Há o Antigo Testamento ali que faz parte da história do povo judeu, do povo hebreu.

Mas cada vez mais ações como essas vêm sendo tomadas, e o nosso povo, o nosso povo brasileiro, deputada Borgo, é cristão, majoritariamente, cristão. E ações como essas vêm sendo diuturnamente tomadas.

Tem, se eu não me engano, uma vereadora na cidade do Rio de Janeiro que quer tirar, Coronel Telhada, qualquer símbolo religioso de órgãos públicos, inclusive a Bíblia. Isso tem avançado de uma maneira no Brasil, de uma maneira tão rápida, tão célere, que encontra guarida ali no Supremo Tribunal Federal.

Então mais uma vez aqui subo à tribuna para repudiar esse tipo de ação. Se fere o Estado laico, a obrigatoriedade de uma Bíblia numa escola pública, onde é que a gente vai parar?

Qual tipo de livro que tem que ter numa biblioteca? Provavelmente O Manifesto do Karl Marx talvez, a história, sei lá, de Marighella, de Lamarca, tão louvados aqui, a história lá do Mao Tsé-Tung, que, no final das contas, lá na China, matou milhões de pessoas.

Então a gente precisa estar muito atento a esse sentimento e essas ações que o Supremo Tribunal Federal vem tomando contra o nosso povo, principalmente o nosso povo cristão. Não é de hoje. Já tivemos ali várias discussões, vários embates, deputado Conte Lopes. Por exemplo, o Supremo Tribunal Federal decidiu que era constitucional, por exemplo, o aborto de fetos anencéfalos. A Constituição, segundo eles, prevê isso.

Então, nesse período aqui que a gente tentou renovar politicamente, nós trouxemos, Major Mecca, esses nossos valores, valores cristãos, valores conservadores, valores familiares. A gente precisa alertar a nossa população dessa reação, dessa contrarreação à iniciativa popular de trazer esses deputados para esses parlamentos, a Assembleia Legislativa de São Paulo, Câmara Federal.

Tenho certeza de que na próxima eleição teremos uma renovação ainda maior, porque esses iluminados aí, esses “iluministros” que tomam essas ações são, sem dúvida nenhuma, materialistas, para pegar leve aqui com eles. Ateus militantes que odeiam os nossos valores, os valores que construíram a nossa sociedade, valores calcados no judaísmo, na tradição judaico-cristã, valores aí que ergueram a nossa civilização, a civilização ocidental.

Então deixo aqui a pergunta a  esses ministros: se não há, se fere o estado laico ter uma bíblia numa escola pública, qual livro que nós devemos ter para não ferir esse estado laico, né, essa entidade aí, que criaram uma entidade subjetiva, na verdade, para amarrar, para amordaçar, a nossa população, que majoritariamente é cristã.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Muito obrigado, Sr. Deputado. Parabéns pelo discurso. O próximo deputado é o deputado Douglas Garcia. (Pausa.)

Pela lista suplementar, deputado Castello Branco. (Pausa.) Deputado Rafa Zimbaldi. (Pausa.) Deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputada Leci Brandão. (Pausa.) Deputado Altair Moraes. (Pausa.) Deputado Caio França. (Pausa.) Deputado Agente Federal Danilo Balas. (Pausa.) Deputado Sargento Neri. (Pausa.) Deputado Carlos Giannazi. (Pausa.) Deputada Maria Lúcia Amary. (Pausa.) Deputada Adriana Borgo. Vossa Excelência tem o tempo regimental.

 

A SRA. ADRIANA BORGO - PROS - SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde a todos. Agradeço primeiramente a Deus, por ele ter me dado a voz do povo para, mais uma vez, estar aqui na tribuna com a minha verdade, para defender aquilo que eu acho que é correto e que é justo.

Primeiro eu quero agradecer o convite do nosso presidente da Alesp, Carlão Pignatari, hoje, em razão de sua posse. Infelizmente, eu não vou, não é nada pessoal. Mas eu não gostaria de ir a um jantar, eu gostaria que aqui, enquanto parlamentar, a minha voz fosse respeitada, os meus projetos fossem aprovados, que as coisas caminhassem aqui e que nós pudéssemos trabalhar. Esse é um dos motivos.

E o segundo motivo é que eu não deixo ninguém para trás. E se o Major Mecca, Conte Lopes, Telhada, Neri, e tantos outros, deputado Danilo Balas, que fazem parte da bancada que defende a Segurança Pública aqui nesta Casa, não foram convidados, eu também não vou.

Então eu desejo que o Senhor abençoe muito a sua vida, Carlão, te dê sabedoria, que não é fácil, esse não é um lugar para qualquer pessoa. Quanto mais responsabilidade nos é dada, mais nos será cobrada. Que Deus abençoe aí esse seu mandato de governador interino. Parabéns.

Hoje eu quero falar para vocês de um projeto que tramitou aqui na Casa em 2002. Inclusive, Conte, o senhor foi o relator, e relatou favorável a esse PLC 31. Em 85, houve um Projeto de lei que visava valorizar os chacais, aqueles tenentes que não são, que vão por tempo de serviço.

Então, em 85 foi feita a Lei Complementar 419, que dizia que o policial com 15 anos e curso superior podia prestar o concurso de chacal. É aquele tenente, diferente do tenente que faz Academia do Barro Branco, ele tem que ficar interno, ele só pode fazer serviço administrativo.

E aí, para complementar essa valorização, no intuito de valorizar, foi colocado aqui pelo Hamilton Pereira, deputado do PT - por isso que eu digo que não importa a sopinha de letrinha, nem a legenda partidária, o que importa são as pessoas, o comprometimento com as causas que a gente acredita -, ele colocou na Casa o PL 31, que visava desencadear a promoção dos subtenentes da Polícia Militar.

Aí, em 2002, o senhor foi relator favorável. Infelizmente o nosso deputado não foi reeleito e agora, em junho, no dia 27 de junho, eu, deputada Adriana Borgo, trouxe para a Ordem do Dia esse projeto que eu achei de suma importância.

Então é o seguinte, esse projeto visa valorizar os subtenentes. Hoje os subtenentes com mais de 15 anos na PM e três anos na graduação de sub seriam automaticamente convidados a fazer o curso de chacal, não precisariam prestar o concurso.

O que isso iria ocasionar? Nós iríamos andar com a fila que está empacada, de 1º, 2º e 3º sargentos. Em 2001, quando foi proposto esse projeto aqui, nós tínhamos 645 subs, mas aí teve um rebuliço no oficialato, que achava que não era legal promover tantos sargentos, tantos subs a oficial, sem Academia, sem o curso, promover tanta gente a oficial interno, chacal. Na época eram 645. Deu esse OP, eles abriram as vagas e aumentaram para 950, mas não resolveu.

Naquela época, temporariamente, deu uma amenizada, mas hoje nós já estamos com mais de 1.250 subtenentes que ainda têm mais dez anos de tempo serviço dentro da Polícia Militar. Ou seja, está empacando a lista de promoções. Então esse projeto é muito importante.

Eu chamo a atenção dos senhores da Segurança para que nos apoie, para que esse projeto seja votado, para que possa abrir espaço para os 1ºs, 2ºs e 3ºs sargentos sucessivamente, toda a carreira da Polícia Militar de cabos etc. ande.

Nós não podemos dar aumento salarial, isso é muito difícil, isso é do “desgovernador” e nós já sabemos que pito ele toca, o quanto ele nos odeia, mas tem pequenas coisas e muitos projetos bons nesta Casa que visam valorizar. Isso aqui não custa, não onera o Estado.

Então nós temos que pensar que um policial que tem mais de 15 anos, mais de 20, 25 anos para chegar a sub, ele merece essa valorização. E com isso valorizar também as outras patentes de sargentos da Polícia Militar. Então eu conto com o apoio de vocês para o PLC 31.

Muito obrigada.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Muito obrigado, Sra. Deputada. O próximo deputado é o deputado Sebastião Santos. Vossa Excelência tem o tempo regimental.

 

O SR. SEBASTIÃO SANTOS - REPUBLICANOS - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, deputado Telhada, Sra. Deputada, Srs. Deputados, queria falar um pouquinho aqui de uma ação que está ocorrendo no Interior de São Paulo.

Ontem, em uma audiência pública que participamos na cidade de Barretos, a fala foi que a região seria beneficiada. Está bom, fomos à audiência pública ouvir qual era a explanação por parte da Artesp para beneficiar a região. Poxa, ficou esquecida por tanto tempo, quem sabe agora a região começa a melhorar?

Mas não, eles querem aumentar o número de pedágios, praças de pedágio naquela região. Só na divisa de Barretos, eles querem colocar, de Barretos com Colômbia uma, com Guaíra outra, com Olímpia outra. E aí a gente vai vendo, né? “Vamos colocar as praças de pedágio.” “Mas o que vai ter de benefício na rodovia?” “Ah, não. Não, vai ter não”.

Vão duplicar de Olímpia a Bebedouro, que é uma rodovia simples, não tão utilizada, e vão deixar a Assis Chateaubriand sem melhoria nenhuma, mas com as praças de pedágio. Seriam quatro: começaria lá uma em Guaíra, outra próxima de Olímpia, outra ali próxima de Guapiaçu e outra ainda indo para Severínia. Que maravilha, belo projeto esse. Esse projeto, Sr. Governador, nós não precisamos, não.

A SP-320 foi duplicada. Ela foi duplicada e, até hoje, desde 2014, não há praça de pedágio, então é possível o senhor, sim, ajudar a região de Barretos, que está esquecida e não é de hoje, é há muito tempo. A última obra nas rodovias da região foram os 17 km da Faria Lima, que havia muito tempo que não se duplicava, porque se duplicou uma parte e faltou uma parte de 17 km, que não acabava a duplicação.

Então, na Assis Chateaubriand, a nossa ideia e o que nós temos levado ao Governo é que faça uma alça lá de Ituverava e vá até São José do Rio Preto, fazendo a interligação com a BR-153, para melhorar a condição para os caminhoneiros, para a população que utiliza aquela rodovia para ir trabalhar, para o turismo, e não três praças de pedágio e nada de duplicação.

A rodovia é extremamente perigosa, é uma rodovia em que morrem pessoas continuamente. Nós precisamos de segurança porque a região de Barretos já contribuiu muito com muito imposto para ajudar outras regiões, agora é a vez dela.

Então, Sr. Governador, nós queríamos que o senhor pudesse, desses 21 “bi” que está sendo tanto falado que está nas contas, que possa, sim, priorizar a duplicação ali de Ituverava até Guapiaçu e beneficiar a população dessa região.

Nós não queremos praça de pedágio. Vamos, primeiro, trazer novos investimentos para aquela região. Vamos fazer na beira da rodovia como foi aqui na Rodovia Bandeirantes, que, quando foi inaugurada, só tinha ali mato, e hoje nós temos belos parques industriais, nós temos ali muita coisa acontecendo.

É isso que nós queremos: nós queremos que o senhor possa ter um olhar para toda a região de Barretos e ver, realmente, a condição, não é colocar um pedágio de Barretos a Colômbia - 40 km, que hoje estão lá com a terceira faixa, que há mortes e que nós temos que solucionar o problema. O problema é duplicar Barretos a Colômbia, mas sem pedágio. Quarenta e quatro quilômetros com pedágio, não dá.

Então, Sr. Presidente, isso foi a fala do estudo preliminar ontem, lá na cidade de Barretos. Para finalizar, em Rio Preto, nós estamos há 12 anos trabalhando, lutando para que se coloque a terceira faixa e o muro de contenção na Rodovia Washington Luís, de Rio Preto até Mirassol. O que é que acontece? A proposta deles: fazer as rodovias laterais para que não entre na rodovia principal, na Washington Luís, e colocar mais duas praças de pedágio.

Então, um pedágio altíssimo cobrado pela Triângulo do Sol; um pedágio altíssimo cobrado pela Tebe, que vai até 2025 e que nós não temos, para a população, benefícios. Estamos vendo aí coisas ruins chegando. Nós somos contra, vamos lutar contra. Não queremos pedágio nem para Rio Preto e nem na região de Barretos.

Obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Obrigado, deputado. Parabéns pela intervenção. Na minha próxima intervenção, falarei também sobre o pedágio na região de Araraquara. Ou seja, nós quase já não arrebentamos o povo de São Paulo, ainda o governador quer fazer mais dez, dez praças de pedágio. Aonde nós vamos parar?

Deputado Ricardo Mellão vai falar? Vossa Excelência tem o tempo regimental.

 

O SR. RICARDO MELLÃO - NOVO - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, funcionários da Casa, servidores, eu queria trazer um assunto que já é uma novela de anos e anos e que, infelizmente, reflete um pouco do descaso com a região. Especificamente falo da cidade de Bauru, que tem sido, infelizmente, boicotada pelo estado de São Paulo.

Não sei se vocês conhecem a novela, que já foi alvo de reportagens, de inúmeras discussões, que é a história do HC, o que seria o Hospital das Clínicas de Bauru. Um hospital que seria referência para 68 municípios de toda a região do entorno de Bauru e que é uma novela de anos. Infelizmente, desde 90, quando iniciou a sua construção, já foram consumidos 29 milhões de reais. Teve verba federal no meio, cerca de 18 milhões de reais.

O hospital foi inaugurado parcialmente em 2013. A USP chegou a gerir esse hospital. Hoje ele está apenas parcialmente funcionando, com uma estrutura pronta, feita, uma estrutura que eu fui visitar em julho, junto ao deputado federal Vinicius Poit.

Nós passamos por lá, junto com a prefeita Suéllen e o vereador Borgo. Nós pudemos constatar pessoalmente toda a estrutura de leitos para UTIs que existe ali, sem uso, porque não há condições de se tocar aquele hospital.

O Estado, que hoje tem a responsabilidade, através de um decreto, a Secretaria de Saúde tem a responsabilidade pelo hospital. Foi passado à Secretaria de Saúde. E nada. Nós temos ali, funcionando, um centro de referência.

Embaixo, o hospital Centrinho, que faz um trabalho muito exemplar no atendimento a questões craniofaciais. Só que você tem toda uma estrutura, que poderia ser aproveitada, que estaria servindo à região, que necessita de leitos para atender os pacientes locais, e nada.

É alvo de discussões. Houve até uma expectativa de que o governo do Estado fosse primeiro transformar num HC, numa autarquia, para ter a sua autonomia, e ele pudesse funcionar pelas próprias pernas, com dotação própria. Isso não foi feito. Parece que faltou uma lei ser aprovada. Isso nunca foi enviado. Isso nunca foi devidamente discutido nesta Casa.

Depois parece que surgiu a expectativa de virar um hospital regional. A secretaria faria de lá um hospital regional e administraria, passaria a utilizar esses leitos de UTI, toda essa estrutura que estava faltando do prédio, que está sendo desperdiçada, porque ali foi investido dinheiro público.

Não só o prejuízo de não estar atendendo, dos pacientes que poderiam estar sendo atendidos lá e não estão sendo atendidos. A gente fala do prejuízo, do material que já foi gasto e utilizado ali, e que muitos, inclusive, devem estar se deteriorando hoje.

Tem estrutura lá, eu vi, elétrica, toda a estrutura de tubulação para oxigenação. Infelizmente, apesar de manterem limpos - desde 2013 eles mantêm conservado, eles limpam -, a gente sabe que muito material é consumido e se deteriora sem uso. Ou seja, vai precisar de mais investimentos.

Eu tive a curiosidade de ver, no Orçamento, na proposta orçamentária que chegou este ano para a Casa, para nós analisarmos e votarmos até o final do ano, encerrando este ano legislativo, se havia algo previsto para o hospital de Bauru, seja o hospital regional, seja a criação de uma autarquia.

Isso seria contemplado? Considerando a importância que a região de Bauru tem, você não acha nada a respeito disso. Simplesmente não há nenhuma previsão de recurso sendo destinado para lá.

Para não dizer que há absolutamente nada, a coisa mais próxima que eu encontrei para a região de Bauru na Saúde: tem aqui uma previsão para expansão e modernização na Saúde na região de Bauru, administrativa, uma previsão de cerca de dois milhões e 251 mil reais para esse tipo de gasto.

É o que há de mais próximo a ser investido ali. A gente sabe que não é um dinheiro, não vai reinaugurar, não vai manter, durante o ano, aquele hospital.

Ou seja, a cidade de Bauru está sofrendo boicote político? O Sr. Governador pode brigar com quem ele quiser. Agora, ele não pode brigar com toda uma população. Se ele é o governador do estado, ele é responsável por todos os paulistas. Então, simplesmente boicotar uma cidade com tamanho, dimensão e importância que Bauru tem, por rixa política, é punir toda uma população que nada tem a ver com isso.

Então, já digo de antemão, estou preparando uma emenda - todos que quiserem apoiar - junto ao Orçamento, para que a gente destine um recurso para que se torne, de fato um hospital, seja um HC, um hospital regional, uma parceria público-privada. Não importa. Eu quero o hospital funcionando, e atendendo as pessoas dos 68 municípios que seriam beneficiados com ele ali.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Muito obrigado, deputado Ricardo Mellão. Deputado Douglas, o senhor se inscreveu? Douglas, o senhor se inscreveu para falar? Não vai falar? Então, eu seria o próximo a falar. Eu vou abrir mão também. Eu vou encerrar o Pequeno Expediente e vou abrir o Grande Expediente, pode ser?

Ok? Então, eu vou precisar que alguém me renda, por gentileza, para que eu possa fazer uso da palavra, porque no Grande Expediente nós temos os deputados Rodrigo Gambale, Carlos Cezar, Reinaldo Alguz, Isa Penna, e o próximo seria eu. Por gentileza, que alguém possa assumir aqui a Presidência.

 

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- Assume a Presidência o Sr. Douglas Garcia.

 

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O SR. PRESIDENTE - DOUGLAS GARCIA - PTB - Encerrado o Pequeno Expediente, abrimos o Grande Expediente.

 

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- Passa-se ao

 

GRANDE EXPEDIENTE

 

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O SR. PRESIDENTE - DOUGLAS GARCIA - PTB - Gostaria de chamar para fazer uso da palavra o nobre deputado Rodrigo Gambale. (Pausa.) Nobre deputado Carlos Cezar. (Pausa.) Nobre deputado Reinaldo Alguz. (Pausa.) Nobre deputada Isa Penna. (Pausa.) Nobre deputado Coronel Telhada. Vossa Excelência tem o tempo regimental de dez minutos.

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP - Muito obrigado, presidente. Eu venho aqui à tribuna, no Grande Expediente do dia 26 de outubro de 2021, terça-feira.

Eu vou falar sobre a minha ida até a cidade de Araraquara, mas antes eu queria corroborar com vários deputados que me antecederam. Eu estou muito preocupado com o que está acontecendo com o Brasil. Onde nós vamos parar vendo essa loucura dessa CPI no Senado, que virou um circo?

Aqui nós temos alguns deputados querendo fazer um circo também com essa CPI da Prevent Senior. Eu acho absurdo, ridículo isso. E, aqui em São Paulo, essa situação do Governo de São Paulo simplesmente não estar só arrebentando o funcionalismo público, mas estar arrebentando todo o estado de São Paulo. Eu não entendo a cabeça do nosso governador. Eu acho que está havendo algum distúrbio mental. Eu estou preocupado com isso. É a única coisa que eu posso entender.

Vamos começar. Por favor, coloque a primeira foto. Ontem eu viajei até a cidade de Araraquara, portanto, não estava presente aqui no Pequeno Expediente, e o primeiro compromisso que eu tive foi com os colegas do 13º Batalhão de Polícia Militar do Interior, hoje comandado pelo tenente-coronel Mussolini. Estive conversando com todos aqueles policiais, oficiais e praças. Conversamos assuntos diversos sobre a Polícia Militar, sobre a Segurança Pública.

Então, quero aqui, neste momento, mandar um abraço ao coronel Mussolini, a todos seus oficiais e praças. Muito obrigado pela atenção, pela recepção de ontem. Foi muito bom estar com os senhores e as senhoras. Deus abençoe a todos. Parabéns pelo trabalho que têm exercido. Pode retornar para mim.

Terminado o compromisso na Polícia Militar, me desloquei até a Prefeitura de Araraquara, onde eu acabei conversando com o vice-prefeito Damiano Neto. O Damiano é do meu partido, do Progressistas. Estava com um vereador. Infelizmente, me fugiu o nome do vereador, mas conversamos sobre alguns assuntos referentes à cidade de Araraquara, que, como todas as cidades, tem muitos problemas.

Estivemos lá conversando sobre várias entidades, sobre vários problemas. Quero mandar um abraço para o vice-prefeito, Damiano Neto, que tem trabalhado forte pela cidade de Araraquara também.

Saindo da prefeitura, nós fomos conhecer... Eu não sei, eu creio que a maioria dos deputados, em suas emendas, sempre procuram atender as entidades que têm mais necessidade. Temos muitas entidades no interior passando muita necessidade. Ontem, eu conheci uma dessas entidades, chamada Nosso Ninho.

A entidade Nosso Ninho fica na cidade de Araraquara. O nome é Lar de Crianças Especiais Nosso Ninho Therezinha Maria Auxiliadora. Estivemos lá conversando com o presidente, o Sr. Cesar Henrique Berto, que é o presidente da entidade, que também é policial civil.

É o que está à esquerda na foto. Ao lado dele está a assistente social, dona Sílvia, uma pessoa que tem trabalhado forte pela entidade, há anos trabalhando forte pela entidade Nosso Ninho.

Eles tratam de pessoas, de jovens, de homens com problemas físicos e problemas psicológicos. Trabalham física e psicologicamente com pessoas que têm problemas. Eles têm uma necessidade muito grande de apoio lá.

Eu queria concitar os Srs. Deputados que trabalham na região de Araraquara também para que conheçam essa entidade Nosso Ninho. Conheçam, é um trabalho maravilhoso. É uma pena, eu até iria pedir outras fotos para a minha assessoria.

Conheci a dona Clara também, que cuida daqueles jovens, é uma cuidadora, junto com outra senhora. Fazem um serviço difícil, um serviço muito honroso, mas que, infelizmente, a sociedade não valoriza. É uma pena que a sociedade... São pessoas invisíveis.

A sociedade não vê essas pessoas. Então, o meu abraço e meus parabéns a todos, presidente, colaboradores, pessoas que ajudam, funcionários do Lar de Crianças Especiais Nosso Ninho Therezinha Maria Auxiliadora, lá na cidade de Araraquara.

No início da noite, estivemos na formatura de 24 novos guardas civis que passaram por um concurso de 3.500 pessoas. Dessas 3.500 pessoas, 24 foram aprovadas no final, 23 homens e uma mulher. Ontem foi a formatura desses novos guardas municipais.

Fui recebido pelo prefeito de Araraquara, prefeito Edinho Silva, também pelo coronel Mussolini, pelo vice-prefeito Damiano, pelos colegas do Exército Brasileiro, do Tiro de Guerra também, a comandante da Guarda Municipal. Então, um abraço a todos os amigos e amigas da Guarda Municipal da cidade de Araraquara, que fazem um excelente serviço.

Saindo desse evento, nós nos deslocamos para uma palestra. Foi uma palestra - pode colocar a foto, por gentileza - que acabou ocorrendo no Sincomércio, lá na cidade de Araraquara. Estive conversando com as pessoas, falamos de assuntos diversos não só da cidade de Araraquara, do estado de São Paulo, mas também da política nacional, de vários problemas com que o povo está preocupado.

O povo está muito atento à política nacional e à política estadual e muitas preocupações existem, mas, especificamente, ontem, no Sincomércio, nessa palestra, falamos de vários assuntos.

O deputado Ricardo Mellão não está mais aqui, mas falamos, inclusive, do PL 82, do qual somos coautores também. O deputado Ricardo Mellão e nós somos coautores, vários deputados são coautores desse PL 82.

Estivemos lá a convite do Sr. Antonio Deliza Neto, que é o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Araraquara. Conversamos sobre assuntos diversos, sobre alguns PLs que são do interesse do comércio de Araraquara.

Nós atendemos também vários assuntos referentes, por exemplo, à Educação. Eu recebi um ofício da Sra. Cândida de Almeida Gonçalves, que é diretora regional de Araraquara da Apampesp, em defesa do professor aposentado.

Estão desesperados por causa desse maldito PLC 26, que foi aprovado nesta Casa por deputados que simplesmente estão querendo destruir o funcionalismo público, não só da Polícia, do estado, da Saúde.

O gozado é que falaram tão bem dos médicos e enfermeiros durante a pandemia e agora vêm e votam esse maldito PLC que simplesmente arrebentou o funcionalismo de São Paulo. O termo exato para isso, deputado Gil Diniz, é: que sacanagem. Que sacanagem estão fazendo, deputada Marta Costa, com todo respeito a V. Exa., com os nossos funcionários públicos.

E essa professora aposentada, Dona Cândida, me mandou esse ofício aqui pedindo para que a gente interviesse a favor do PDL 22, do deputado Giannazi, que infelizmente não está presente hoje também, mas é um batalhador nessa área. E nós falamos que nós não só somos defensores, como vamos trabalhar pelo PDL 22 também.

Ainda nessa reunião que nós tivemos ontem, nós falamos do assunto, há pouco abordado aqui, dos 10 pedágios que o governo de São Paulo está instalando nas rodovias do estado. Ou seja, ele já aumentou ICMS, tirou PCD, está arrebentando o funcionalismo público, deputado Conte Lopes, e agora está criando 10 novas praças de pedágio no estado de São Paulo.

Ele aumenta impostos, ele tira direito dos trabalhadores e agora cria praças. O pedágio já está um absurdo, já está pela hora da morte, está absurdo o valor do pedágio.

Não contente com isso, o governador João Doria está criando 10 novas praças de pedágio.

Eu recebi esse ofício de um senhor que trabalha muito forte lá. O Sr. Nelson Roberto Gritti me mandou aqui um ofício propondo algumas ideias, inclusive umas ideias de projeto, e pedindo a nossa intervenção para que não seja consumado esse crime contra a população de São Paulo.

Ou seja, especificamente na cidade de Araraquara, a criação de um pedágio no quilômetro 255 da Rodovia Washington Luiz, entre as cidades de Araraquara, São Carlos e Ibaté.

As cidades simplesmente vão ficar isoladas, vão ficar cercadas de pedágio de todos os lados. A pessoa, para sair de uma cidade para outra, que é ao lado, vai ter que pagar pedágio.

A pessoa que mora em Araraquara e tiver que se deslocar até São Carlos ou Ibaté vai ter que pagar pedágio para ir trabalhar. E as empresas que estariam se deslocando para as cidades, comércio, com certeza vão repensar isso, porque o pedágio vai encarecer qualquer tipo de negócio.

Governador João Doria, o senhor está destruindo o estado de São Paulo. Pelo amor de Deus, sai do governo, pede para sair. O senhor tem sido uma desgraça para o nosso estado.

O senhor aumentou ICMS, tirou direito das pessoas deficientes, e agora o senhor quer criar mais 10 novas praças de pedágio. O que o senhor está querendo? O senhor está querendo que o povo de São Paulo passe fome?

Foi o senhor que falou: “vamos ficar em casa, que a economia a gente vê depois”. Olha a desgraça que está o país, governador João Doria. O senhor é um criminoso, governador João Doria. E o senhor vai pagar caro por isso nas urnas. O povo não vai deixar de cobrar essa conta do senhor.

Pois bem, para finalizar, Sr. Presidente, deputado Douglas: hoje pela manhã, nós estivemos numa entidade muito importante na cidade de Araraquara, que é o Cresep. Pode colocar a foto, por gentileza.

O Cresep, Centro de Referência em Saúde, Ensino e Pesquisa, na cidade de Araraquara. Nós estivemos lá, também conversando com colaboradores, munícipes e amigos que estavam no local.

O Cresep Hospital de Olhos realiza mais de 2.500 atendimentos e mais de 300 cirurgias oculares mensais, prestando um serviço excelente à saúde dos olhos dos cidadãos de mais de 24 municípios da região de Araraquara. Tem a foto na mão, Wagner? Por favor. Foto do Cresep; é a última foto, por favor. Não colocou? É uma pena. Eu tenho a foto aqui em mãos, eu não sei se vai conseguir chegar até aí a imagem.

Mas nós estivemos no Cresep, em contato com o Dr. Cardillo, que é uma sumidade, uma referência na cirurgia, no tratamento oftalmológico. Ele é o diretor do Cresep e tem feito um trabalho excelente.

Com todos os seus colaboradores, funcionários, tem feito um trabalho de excelência no Cresep em Araraquara. Então, parabéns a todos os que trabalham lá junto com o Dr. Cardillo; parabéns a todos os funcionários e colaboradores. Quero aqui também mandar um abraço para a minha assessora Patricia Lafuria, que tem trabalhado forte na região.

Pois bem, Sr. Presidente, é isso. Então, nós acabamos de chegar do município de Araraquara. Saímos ontem de São Paulo, segunda-feira, e retornamos hoje para estarmos presentes aqui no Pequeno Expediente trazendo essa notícia para todo o interior de São Paulo, em especial para a região de Araraquara e me solidarizando com os demais municípios que estão lutando contra esse famigerado, esse safado, criação de novas dez praças de pedágio contra o povo de São Paulo. Isso é um crime que o governador está fazendo contra o cidadão paulista.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - DOUGLAS GARCIA - PTB - Continuando a lista dos oradores inscritos no Grande Expediente, eu gostaria de chamar para fazer uso da palavra o nobre deputado Delegado Olim. (Pausa.) Nobre deputado Frederico d'Avila. (Pausa.) Nobre deputado Tenente Nascimento. (Pausa.) Nobre deputado Major Mecca. (Pausa.) Nobre deputado Paulo Lula Fiorilo. (Pausa.)

Nobre deputado Enio Lula Tatto. (Pausa.) Nobre deputado Coronel Nishikawa. (Pausa.) Nobre deputado Dr. Jorge Lula do Carmo. (Pausa.) Nobre deputada Janaina Paschoal. (Pausa.) Nobre deputado Carlos Giannazi. (Pausa.) Nobre deputada Valeria Bolsonaro. (Pausa.) Nobre deputado Ricardo Mellão. (Pausa.) Nobre deputado Conte Lopes, V. Exa. tem o tempo regimental de dez minutos. Solicito ao nobre deputado Coronel Telhada que reassuma os trabalhos aqui da Presidência.

 

O SR. CONTE LOPES - PP - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, diante das colocações do nobre deputado Coronel Telhada visitando o interior de São Paulo, a região de Araraquara, e falando a respeito da criação de pedágios, eu sou obrigado a retornar a esta tribuna, porque, na verdade, eu vou falar aqui uma coisa que todo mundo sabe.

Tem gente que não gosta do Lula, mas tem gente que gosta do Lula. Tem gente que não gosta do Bolsonaro, mas, em contrapartida, tem gente que gosta do Bolsonaro. Olhe os mais de dois milhões de pessoas que colocaram no 7 de setembro aqui na Paulista e no Brasil inteiro. Mas o João Doria tem uma virtude: ninguém gosta dele. Ninguém gosta do Doria. Onde você anda ninguém gosta do Doria.

O Doria foi a maior enganação política que podia aparecer. Conseguiu derrubar para ser candidato a prefeito o Matarazzo, que era um bom candidato, mas não sei porque cargas d’água o Geraldo Alckmin comprou a briga contra o Matarazzo e falou: “Não, não quero. Eu quero o João Doria candidato”. E brigou, brigou, não queria o Matarazzo de jeito nenhum no PSDB.

E foi lá o Doria e virou prefeito. Como prefeito, era uma enganação total. Marcava uma visita para pintar uma praça. Dava uma broxa para a gente sem a escada. Cada um com uma broxa lá, feito idiota. Você mora lá no bairro, você é do bairro, você vai lá. Aí ele andava de cadeira de roda, tal, e ficou naquela. Ficou um ano e não fez uma obra, não fez nada. Saiu candidato a governador.

Nos três anos, o que criou o João Doria? Acabou com a polícia, acabou; liquidou a polícia. Nos chamou para uma reunião, os membros do PP - Coronel Telhada, Guilherme Mussi, eu, o Olim, Professor Kenny - para falar de segurança; queria o nosso apoio.

E falou para nós ali na cara de todo mundo no almoço: “Vocês vão falar na Segurança Pública. Vocês são experientes”. Nunca nos chamou para coisa alguma. Pelos menos para mim e o Coronel Telhada também não. Nunca nos chamaram para nada.

Vejo sim aprovar o Projeto nº 26, que é contra o funcionalismo público e vejo funcionário público votando. Não sei por quê, mas estão votando. Agora, o homem veio para criar mais dez praças de pedágio. Quer dizer, já não chega o que ele ganha do ICMS da gasolina? O cidadão, além de estar pagando a gasolina cara, vai ter que pagar mais pedágio também.

E o interior de São Paulo, goste ou não, foi o que segurou o pepino, porque enquanto o Bruno Covas parou São Paulo colocando muralha até em bares aqui, fechando tudo junto com o Doria, o interior trabalhava. O interior trabalhava. O interior trabalhava plantando arroz, feijão, tirando leite, carne, estava trabalhando. Não parou, porque se para lá, ninguém come aqui.

Se o interior para lá, ninguém come aqui; não tem supermercado, os grandes supermercados. Porque conseguiram deixar o mercado grande funcionando, os ricos; e o cara que tem um mercadinho, fechou.

E o cara ia preso, se abrisse, ia preso. Bruno Covas e o Doria prendiam o cara. Agora querem cobrar do presidente a parte econômica, e o presidente falando: “Olha, não esquece a economia, vocês estão fechando tudo, vai dar problema”.

Agora, veja bem, vem o governador, como diz o deputado Coronel Telhada, vai abrir mais dez praças de pedágio em São Paulo. Como é que os deputados do PSDB vão falar disso aí com os seus eleitores?

Vou repetir: tem gente que gosta do Lula, mas tem gente que não gosta do Lula. Do Bolsonaro também, tem gente que gosta e tem gente que não gosta. Mas do Doria ninguém gosta.

Vocês podem andar por onde vocês quiserem, pergunte, ué. Pergunta para o povo, pergunta para o policial, pergunta para o funcionário público, que tomou outra atravancada na cabeça semana passada aqui, pergunta. E vem com mais dez praças de pedágio para arrecadar mais. Pelo amor de Deus, né. Aí não tem quem aguenta. Então a gente é obrigada a vir aqui falar mesmo, não tem condição. Não tem condição.

A Polícia, coitada. Ontem eu cobrei, cadê a Rota, a minha Rota? Eu tenho o direito de cobrar, vocês gostem ou não, eu tenho. Fui de aspirante a capitão na Rota com duas promoções por bravura. Fui na Rota, e tenho o direito de cobrar. O Coronel Telhada também foi promovido por bravura na Rota, então tem o direito de cobrar também.

E a gente não vê nada. Mudaram a farda, mudaram não sei o que, Coronel Telhada, eu não vejo mais nada. A gente procura, cadê? O que foi, travaram os policiais? Travaram? Não deixam trabalhar? O que aconteceu, governador? O que aconteceu, secretário de Segurança Pública? O que aconteceu?

E os bandidos estão aí aterrorizando São Paulo, sequestrando, enquadrando todo mundo, enquadrando família na cara dura, levando pai de família, dona de casa, no carro para sequestro, um atrás do outro, na frente de todo mundo. E o policial está aí com uma câmera no peito, que se ele der um tiro no bandido que o Sr. Doria criou, olha, resto do Brasil, estou falando com conhecimento de mais de 50 anos de Polícia.

Srs. Governadores aí do resto do Brasil, vão atrás do Doria com essa porcaria dessa câmera, com essa porra dessa câmera aí, que vocês vão ver o que vai acontecer no estado de vocês. Aqui aumentou latrocínio, aumentou assalto, porque o policial tem medo, ué, é lógico.

Ninguém gosta de polícia, ninguém gosta de nós. Então qualquer promotor público aí no seu início de carreira, que ganha bem, enquanto o soldado ganha três mil para prender o bandido, o promotor ganha 18 para denunciar. O juiz também, ganha 18, 20, para julgar. Só que o policial ganha três, nem três, para prender.

Agora, se naquela câmera que o policial está no peito aparecer uma ameaça, sai do carro com a mão na cabeça, e alguém achar que aquilo foi uma ameaça, que quem estava no carro não era bem um bandido, era um trabalhador, porque isso aí é normal.

Que beleza seria se todo bandido fosse igual a um marciano? Eles seriam verdes, cabeçudos, a gente viu, “Olha o cara, um marciano lá, um bandido lá”, era verdão o cabeção grande, verde. Era fácil você pegar.

Agora, não, você não sabe o que está lá dentro. Às vezes você vai abordar um carro, é até uma moça que está lá, você pensa que é uma família, a menina está sendo estuprada, está sendo sequestrada. Quantas pessoas nós salvamos assim? Quantas e quantas pessoas? Quantos taxistas nós salvamos assim, que estavam sendo sequestrados com o bandido dentro do carro? É um trabalho da Polícia.

Agora, hoje metem uma câmera no peito do polícia, está o bandido enquadrando as pessoas na rua. O que a Polícia fazia, a gente fazia com os bandidos, os bandidos estão fazendo com a população. E o governador não fala nada, não fala nada. Ele que gritava, “bandido comigo é no cemitério”, está o povo indo para o cemitério, aumentando os latrocínios, roubos, aumentando tudo, um terror total.

E você, população, cobre do governador, cobre do secretário de Segurança Pública, antes que você morra, porque depois que você morrer, for sequestrado e morrer, você não vai cobrar de ninguém. Então você tem o direito de cobrar, tem o direito de gritar enquanto você pode. Cadê a polícia, cadê o BAEP, cadê a Rota, cadê a Força Tática? Cadê?

Agora, se policial tem medo de ir para cadeia, também acho justo. Se eu tiver que fazer uma ação para eu ir à cadeia e largar a minha família abandonada, obviamente que eu não vou, porque eu já arrisco a minha vida perseguindo um carro roubado a 120, 140, 150 por hora, arrisco a minha vida em poder bater ou não, arrisco a minha vida em ser baleado pelo bandido.

E, se eu balear o bandido, eu estou me arriscando a ir para a cadeia, tomar 12 anos de cadeia, 15 anos de cadeia. Porque na polícia você vai primeiro à cadeia, depois você discute. Primeiro você vai, porque para te ferrar é todo mundo. Para te ferrar é de ponta a ponta, vai a corregedoria, é o cara que está de plantão, que nunca foi para a rua e tem bronca de quem gosta de ir para a rua. É assim mesmo, “o cara quer aparecer”.

Quer aparecer? O cara tem que combater o crime, tem que pegar bandido. Essa é a única função da polícia, pegar bandido, senão fecha para balanço. Aí ficam reclamando, “a Guarda Municipal...”

Tem que tomar cuidado, porque se a Guarda começar a fazer policiamento e nós não fizermos, obviamente a gente está correndo o risco de ser aniquilado mesmo, essa é a verdade. É na cara dura, essa é a grande verdade. Então fica aí essa história.

Enquanto isso o Doria passeia e vai aumentar dez praças de pedágio. Além de você pagar um baita de um aumento de gasolina, vai aumentar o pedágio também, porque para você ir daqui a Avaré, daqui a Araraquara, acho que você gasta mais com pedágio do que com a própria gasolina com o preço que está. Ou então mais ou menos idêntico.

Obrigado, Sr. Presidente

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- Assume a Presidência o Sr. Coronel Telhada.

 

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O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Obrigado, deputado. O próximo deputado é o deputado Adalberto Freitas. Vossa Excelência tem o tempo de dez minutos.

 

O SR. ADALBERTO FREITAS - PSL - Boa tarde a todos. Cumprimento o presidente, a Mesa, os assessores de ambos os lados, o pessoal da nossa gloriosa Polícia Militar que está aqui, o pessoal da técnica, os fotógrafos que estão aqui também e o pessoal que está nos assistindo pela rede Alesp.

Gostaria de falar a respeito de uma sessão solene que foi realizada ontem pela rede Alesp, referente a uma comemoração da Semana da Conscientização da Síndrome pós-Pólio. É sabido por todos que o meu mandato tem, uma das bandeiras do meu mandato são as pessoas com deficiência.

Sou o primeiro deputado estadual do Brasil que tem um chefe de gabinete que é cadeirante, Dr. José Francisco Vidotto, que desde os dez anos teve pólio. Estudamos bastante essa questão da síndrome pós-pólio e conseguimos fazer um projeto de lei que virou lei, que é essa Semana da Conscientização, que vai do dia 24 ao dia 30 de outubro. Aconteceu ontem a sessão solene.

O objetivo dessa semana de conscientização da síndrome pós-pólio, que foi instituída pela Lei 17.291, de 2020, de minha autoria - agradeço a todos os parlamentares de Casa, que, por unanimidade, aprovaram esse projeto de lei, que virou lei -, é dar visibilidade à gravidade da síndrome e contribuir com a sensibilização do tema, espalhando informações sobre a importância da vacinação como prevenção. Além disso, promover a humanização do atendimento no serviço de saúde.

O ato contou com a participação de diversas autoridades do assunto, que explanaram a sua vivência, estudo, pesquisas e atuação com o tema. Entre os participantes, estiveram o líder do Governo na Alesp, deputado Vinícius Camarinha; a senadora Mara Gabrilli; secretária estadual da pessoa com deficiência Célia Leão; Vinícius Schaefer, secretário-adjunto da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e presidente do núcleo do PSDB da Pessoa com Deficiência; Dra. Acary Souza Bulle Oliveira, médica com especialização em neurologia; Dr. Abrahão Augusto Juviniano Quadros, doutor em saúde, especialista em doenças do neurônio motor; André Rosa Silva, presidente da ONG G14.

Está passando a foto das pessoas. Dra. Sandra Tripodi, representante da AACD; Dra. Tatiana Mesquita, fisioterapeuta; Dr. Wagner Fracini, médico assessor-técnico do gabinete da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo; Ivan Amorim, vice-presidente do Núcleo da Pessoa com Deficiência do PSDB; Fabiana de Macedo, representante do Estado junto à rede Lucy Montoro; Leira Giacomini, relações governamentais da AACD; Fernando Schlam, da ONG Inclusão na Rua; e André Teixeira, da Associação dos Servidores do Hospital das Clínicas e da Associação Brasileira dos Cuidadores. Mais de 100 pessoas participaram via zoom dessa sessão solene, além de todas as pessoas ligadas pelo YouTube da Rede Alesp e também através das nossas redes sociais.

É necessário educar e conscientizar as pessoas a respeito da prevenção. A vacina contra a poliomielite é distribuída gratuitamente na rede pública de Saúde. Incentivem a imunização. É uma gotinha que salva vida. Agradeço a todos pela importante participação e apoio a essa causa, que é a conscientização da Síndrome pós-pólio. Já foi passado aí, Machado?

Agora eu gostaria de falar de outro assunto, que foi hoje de manhã. Todo mundo sabe que eu sou da zona sul de São Paulo, e nós conseguimos aí junto ao governo de São Paulo e ao prefeito Ricardo Nunes - ao qual agradeço - mais uma conquista do nosso mandato. Foi inaugurado hoje, terça-feira, o restaurante “Bom Prato” do bairro Cidade Dutra, da região de Interlagos, que reforçará a segurança alimentar da população carente da zona sul da Capital.

Estive junto com o meu assessor, o Dr. Leandro Freitas, a convite do governador Rodrigo Garcia e do prefeito de São Paulo Ricardo Nunes em mais essa grande inauguração. O “Bom Prato” lá do bairro Cidade Dutra servirá 1.500 refeições diárias, sendo 1.200 almoços e 1.300 cafés.

Como vocês sabem, o almoço é um real e o café da manhã é cinquenta centavos, e ainda serve o jantar à noite, que é um real. Então, por dois reais e cinquenta, a pessoa não fica com fome durante o dia.

Além da inauguração desse novo restaurante, a Prefeitura anunciou, em parceria com o Governo do Estado, e assinou o “autorizo”, que dará início às obras de mais duas unidades do “Bom Prato” da zona sul: a de Parelheiros, que foi a conquista do nosso mandato.

Está aparecendo um monte de deputado agora, de vereador falando que eles conseguiram o “Bom Prato” de Parelheiros, mas na verdade todo mundo sabe que o “Bom Prato” de Parelheiros foi conquista de nosso mandato, deputado Adalberto Freitas. O resto é fake news.

E também um “Bom Prato”, além do da região de Parelheiros, no M’Boi Mirim, que terão administração conjunta. O de M’Boi Mirim foi uma conquista do deputado Milton Leite, junto com o vereador Milton Leite e o deputado federal Alexandre Leite. E só quem vive nos extremos sabe a real necessidade desses equipamentos. O fundão, muitas vezes esquecido, nunca deixou de ser prioridade em nosso mandato.

Estiveram no evento, além do vice-governador Rodrigo Garcia, o prefeito de São Paulo Ricardo Nunes, o presidente da Câmara Municipal de São Paulo, o vereador Milton Leite, o vereador de São Paulo Marcelo Messias, que é meu parceiro nesse “Bom Prato” lá de Parelheiros, que, juntamente com ele, conseguimos a liberação das verbas para instalar o “Bom Prato” de Parelheiros.

E a secretária de Desenvolvimento Social, senhora Célia Parnes, que também fez um trabalho excelente aí e faz um trabalho excelente junto à Secretaria de Desenvolvimento Social.

Agradeço também ao governador João Doria, ao secretário da Casa Civil Cauê Macris, ao secretário estadual do Desenvolvimento Regional Marcos Vinholi, ao presidente da Assembleia Legislativa Carlão Pignatari e ao líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Vinícius Camarinha.

Todos eles têm colaborado muito para que a gente consiga essas conquistas do nosso mandato. Eu sempre falo uma frase: quem tem fome, tem pressa. Então é extremamente importante mais essa obra que foi inaugurada hoje, e agradeço a todos que apoiaram.

Na sequência, eu gostaria de passar um vídeo aí de atendimento à população que nós fazemos todos os sábados. Nosso escritório de atendimento à população é todo sábado, das 9 ao meio-dia, na região de Interlagos. Nós atendemos a população todos os sábados, independente de feriado. Nós temos equipe de voluntários.

 

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- É exibido o vídeo.

 

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Obrigado, Machado. Como eu falei, todos os sábados eu tenho escritório de atendimento à população na zona sul de São Paulo. Nós atendemos, de portas abertas, a todas as pessoas que nos procuram, do fundão da zona sul, onde inclui os bairros de Santo Amaro, Capela do Socorro, Grajaú e Parelheiros, onde tem uma maior quantidade de moradores, 500 mil habitantes.

E mais o outro lado, que é o lado do Capão Redondo,  Campo Limpo. Juntando isso aí, dá mais de 1 milhão e 200 mil pessoas que a gente atende todos os sábados lá, as pessoas que necessitam.

Tenho cerca de 40 pessoas, que são voluntários, que prontamente, aos sábados, estão com a gente lá para fazer esse atendimento. Estamos servindo à população da zona sul de São Paulo.

Nosso mandato, enquanto Deus permitir, estaremos lá atendendo. Agradeço a todos os nossos voluntários, à nossa equipe, que está sempre disposta a nos ajudar. Agradeço a todos que possam nos ajudar.

Muito obrigado, Sr. Presidente. Obrigado a todos.

 

O SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Obrigado, deputado. Fechando a lista do Grande Expediente. Deputado Gil Diniz não fará uso da palavra? (Pausa.) Deputado Douglas Garcia. (Pausa.)

Neste momento encerro o Grande Expediente. Se não houver nenhuma objeção dos deputados, eu vou suspender os trabalhos até as 16 horas e 30 minutos. Daqui a meia hora retornamos para votar alguns projetos de interesse da Casa. Então, até as 16h30min, estão suspensos os trabalhos.

 

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- Suspensa às 16 horas e 03 minutos, a sessão é reaberta às 16 horas e 39 minutos, sob a Presidência do Sr. Wellington Moura.

 

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O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Estão abertos os trabalhos. Eu peço a suspensão por um minuto, por gentileza.

 

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- Suspensa às 16 horas e 40 minutos, a sessão é reaberta às 16 horas e 42 minutos, sob a Presidência do Sr. Wellington Moura.

 

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 O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Reabertos os trabalhos. Nós estamos apenas aguardando uma assinatura de uma comissão de representação, da deputada Erica Malunguinho, que foi acordado no Colégio de Líderes, para que a gente possa dar continuidade. Mas vamos deixar reabertos os trabalhos. A deputada Professora Bebel quer fazer o uso da palavra? Depois já fazemos uma pequena suspensão.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Pela ordem, Sr. Presidente. É que eu tenho um documento, ele não é tão longo. Eu gostaria de lê-lo e fazer constar nas notas taquigráficas desta Casa. Leio daqui, Sr. Presidente?

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Por gentileza. Pode ler, deputada.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Posso falar da tribuna, Sr. Presidente?

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pode. A senhora quer encaminhar então? Aliás, pelo Art. 82? Então, pelo Art. 82, a deputada Bebel fará uso da palavra.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - PELO ART. 82 - Boa tarde, Sr. Presidente. Cumprimento a Mesa Diretora de trabalhos. Cumprimento também os assessores à minha esquerda, à minha direita, Sras. Deputadas e Srs. Deputados.

Quis subir à tribuna e fazer essa leitura, e fazer com que constasse nas notas taquigráficas da Assembleia Legislativa, dos registros da Assembleia Legislativa, por conta do que ocorreu no Conservatório de Tatuí, na semana passada. Então, como quem vivenciou bastante precisa, eu quero ler e dar a dimensão do ocorrido. Muito obrigada.

“O Conservatório Dramático e Musical Doutor Carlos de Campos, ou apenas Conservatório de Tatuí, é a maior escola de Música da América Latina, responsável pela excelência na formação e exportação de músicos para todo o País. Ocorre que, há 10 anos, o Governo do Estado de São Paulo vem promovendo sucessivos cortes no orçamento da escola, gerando um verdadeiro sucateamento da estrutura e qualidade dos cursos.

Para termos uma ideia, a Lei Orçamentária Anual de 2010 determinou a destinação de 26 milhões 250 mil reais para o conservatório. No entanto, o secretário da Cultura anunciou, na última semana, que o Orçamento para 2022 é de 27 milhões 700 mil reais, podendo levar a crer, equivocadamente, um recorde no repasse.

Isso porque, convenientemente, Sérgio Sá Leitão não considerou a desvalorização da moeda provocada pela inflação no período entre 2010 e 2021. Caso os índices inflacionários fossem considerados, o repasse deveria estar na casa de 45 milhões, apenas para manter o valor real do recurso.

É visível que a escola vem sofrendo um arrocho orçamentário, que se verifica através das diversas demissões, diminuições de salários, vagas, e alteração na estrutura dos cursos. O Conservatório de Tatuí tem repercussão não apenas no estado de São Paulo, mas também na América Latina.

Possui, em seu histórico, a recepção de músicos de referência no mundo inteiro, além de ter viabilizado intercâmbios, “masterclasses” e contribuído com a composição das principais orquestras do Brasil, como ao Osesp e a Orquestra Sinfônica de Campinas.

Recentemente, o secretário de Cultura do Estado foi até Tatuí, para, mais uma vez, faltar com a verdade sobre os valores do Orçamento do conservatório, e, quando interpelado pelo vereador Eduardo Salum, que apontou a contradição no seu discurso, tentou deslegitimar o vereador, tecendo críticas ao PT, que, além de infundadas, não guardavam qualquer relação com o assunto em debate.

Salum, então, apontou que Sá Leitão foi chefe do gabinete do ex-ministro da Cultura, Gilberto Gil, na administração do Partido dos Trabalhadores, nos anos de 2003 a 2006. Constrangido na contradição, novamente o secretário ignorou a questão orçamentária e chamou o vereador de desqualificado e ladrão.

Eduardo respondeu dizendo que o secretário deveria ter vergonha de ir até Tatuí, em frente a todas autoridades da cidade, para mentir descaradamente e fugir do debate relacionado aos cortes no conservatório, que, aliás, é estadual o que está acontecendo. Isso é uma política estadual.

Irritado por ter sido publicamente desmascarado, o secretário partiu para cima do vereador, e, se não fosse a interferência de outras pessoas, teria efetivamente ido para as vias de fato, revelando não apenas o próprio modus-operandi, mas também o do governo Doria.

Considerando o lamentável comportamento do secretário de Cultura do Estado, talvez estejamos diante da volta do Doria que, na falta de argumentos racionais, fala através da violência.”

Muito obrigada, Sr. Presidente.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Obrigado, deputada Professora Bebel. Deputado Carlos Giannazi.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Para encaminhar pela liderança do PSOL.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - É regimental. Vossa Excelência tem o tempo para encaminhar.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados...

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Antes, porém, deputado Carlos Giannazi, pelo Art. 82., então nós temos que entrar na Ordem do Dia. Aliás, desculpe, deputado. Vossa Excelência pode dar continuidade.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - PELO ART. 82 - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, telespectador da TV Assembleia, eu queria primeiramente, dizer que a nossa bancada, a bancada do PSOL aqui na Assembleia Legislativa, defende a implantação imediata da CPI para investigar as gravíssimas denúncias contra a Prevent Senior.

Quero fazer aqui esse registro, que é inadmissível que essa CPI ainda não tenha sido implantada, nem mesmo aprovado o requerimento de urgência apresentado pelo deputado Paulo Fiorilo. É de iniciativa dele o pedido de CPI, que tem todo o nosso apoio. Somos signatários também dessa CPI.

A Câmara Municipal já está investigando, a Câmara Municipal de São Paulo. O Senado investigou durante a CPI ocorrida lá, que, inclusive, hoje, foi apresentado o relatório. O Ministério Público estadual está investigando e a Assembleia Legislativa de São Paulo até agora nada. É preocupante isso.

Mas eu queria, Sr. Presidente, dizer primeiro que estamos vendo uma sabotagem do PSDB, uma sabotagem do próprio Doria, que inicialmente declarou apoio à CPI. Parece-me que houve um recuo, porque, na semana passada, tentamos aprovar o requerimento e a bancada governista, que sempre está presente para votar as maldades contra os servidores e contra setores da população, nesse caso não apareceu, muito menos os deputados da própria bancada do PSDB. Houve um esvaziamento da bancada tucana e da base do Governo.

Nós sabemos a influência que o Doria tem sobre a base do Governo aqui. Quando ele quer, ele consegue mobilizar. Então, não houve esforço nenhum. A impressão que estamos tendo é de que há um boicote, uma sabotagem do próprio governo Doria. Não sei por que ele voltou atrás, porque ele anunciou pela imprensa que daria apoio à instalação da CPI. Esse é um ponto que eu queria levantar.

O outro ponto, mais grave ainda, é que eu apresentei vários requerimentos convocando o secretário estadual de Saúde, o presidente do Conselho Federal de Medicina, do Conselho Regional de Medicina, o diretor, o sócio, o dono, na verdade, da Prevent Senior, o Fernando Parrillo. Eu tinha apresentado esses requerimentos, sobretudo convocando o dono da Prevent Senior até antes do pedido de instalação da CPI.

Estranhamente, Sr. Presidente, esses requerimentos foram todos obstruídos pela base do Governo. A base do Governo está boicotando, impedindo as convocações que fizemos. Por exemplo, essa convocação que eu fiz, do Fernando Parrillo, ela foi feita na Comissão de Saúde.

Ela entrou na pauta em uma das sessões, não foi votada nessa sessão - acho que não teve a sessão ou aconteceu alguma coisa - e na outra sessão o item tinha sido retirado da pauta. Olha só que absurdo. Isso é grave.

E os outros requerimentos foram todos já... Pediram vista desses requerimentos para que não houvesse a convocação pelas comissões pertinentes da Assembleia Legislativa. Eu não protocolei só em uma comissão, protocolei em mais de uma. Então, sinto que há um movimento de sabotagem, de boicote do próprio governo, do próprio Doria.

Logicamente que os bolsonaristas vão mesmo cumprir o seu papel de obstruir essa CPI. Então, é previsível que eles façam isso. Agora, o PSDB fazer isso, a base do Governo, é inadmissível, porque estamos no maior estado da federação, que tem a maior Assembleia Legislativa do Brasil e ela tem que dar respostas, até porque essa empresa, essa seguradora de Saúde, está, praticamente... A sua sede é aqui no estado de São Paulo. Então, a Assembleia Legislativa tem que investigar, Sr. Presidente.

Fica aqui o meu repúdio a esse boicote, a essa sabotagem do próprio governo Doria aqui dentro da Assembleia Legislativa à instalação da CPI para investigar as gravíssimas denúncias contra a Prevent Senior.

 

O SR. DOUGLAS GARCIA - PTB - Pela ordem, Sr. Presidente. Para falar pelo Art. 82 em nome da liderança do PTB.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputado Douglas Garcia. Tem o tempo regimental para falar pelo Art. 82.

 

O SR. DOUGLAS GARCIA - PTB - PELO ART. 82 - Muito obrigado, Sr. Presidente. Quero aqui cumprimentar a todos os deputados da Assembleia do Estado de São Paulo.

Sr. Presidente, neste último domingo, dia 24 de outubro, muitas pessoas tomaram a Avenida Paulista para lutar em defesa da sua liberdade. Nós temos, hoje, uma ameaça muito grande no estado de São Paulo, no nosso Brasil, uma ameaça mundial chamada passaporte sanitário.

A população paulista se manifestou, neste último domingo, de forma ordeira, pacífica, pelo seu direito fundamental de escolher ser vacinado ou não. Mais uma vez, pela milésima vez, a gente pode repetir quantas vezes forem necessárias: absolutamente ninguém aqui é contra a vacina. Nós apenas defendemos o direito, daqueles que não se sentem seguros, de não serem vacinados, de escolherem ser vacinados ou não.

É um absurdo o que está sendo trazido para o nosso Brasil, para o estado de São Paulo, principalmente por intermédio de algumas pessoas que se utilizam de discursos superficiais, discursos rasos, para instalar uma ditadura sanitária.

Isso sim é o fascismo, isso sim é o nazismo, isso sim é o totalitarismo, autoritarismo. Retirar das pessoas o seu ganha-pão, o seu direito de escolher, o seu trabalho, o seu direito de frequentar uma escola, o convívio social - com base em absolutamente nada.

É, sim, da liberdade das pessoas que nós estamos falando, dos direitos fundamentais da população. E é com base nisso, Sr. Presidente, que eu protocolei, aqui na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, junto com muitos outros deputados, o Projeto de lei no 668, de 2021, que proíbe o passaporte sanitário no estado de São Paulo.

Já assinei um requerimento de urgência nesse projeto. Foi publicada a assinatura do requerimento de urgência; está tramitando aqui na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Estou conversando para que nós possamos avançar com esse projeto aqui, para que venha a ser pautado, para que venha a ser aprovado e o passaporte sanitário seja proibido neste Estado, por intermédio do Poder Legislativo Paulista.

Não existe outra legitimidade a não ser da Assembleia Legislativa para representar a voz do povo. E o povo é contra o passaporte sanitário, o povo é favorável ao seu direito de escolher, o povo é favorável às liberdades fundamentais, tão pisoteadas nos últimos dias, nos últimos meses, nos últimos anos.

Cada dia mais que passa, o Estado se sente no poder de retirar da população o seu direito de escolha, o seu direito de viver; quer interferir no convívio social, na forma como as pessoas têm as suas relações sociais.

Isso é um absurdo. Nós não podemos permitir que este Leviatã se levante da forma como está se levantando para retirar da população seus direitos fundamentais. E é por isso que nós protocolamos, nesta Assembleia Legislativa, o PL 668, de 2021, que combate essa ditadura sanitária, esse fascismo, esse nazismo tupiniquim do século XXI, que quer fazer com que as pessoas simplesmente abram mão daquilo que elas têm de mais precioso, que é a sua liberdade.

Não basta querer censurar aqueles que têm uma opinião diferente, não basta querer simplesmente calar, não através apenas das redes sociais, mas colocando atrás das grades aqueles que pensam de forma diferente.

Agora querem obrigar também a população a passar por qualquer tipo de tratamento. Não, não é isso que nós queremos. Um adulto são, que não esteja doente, mentalmente falando, que tem, sim, as suas plenas convicções mentais de poder se vacinar ou não, deve ter esse direito garantido.

Nós não precisamos sequer de uma lei prevendo isso, porque a nossa própria Constituição Federal garante esse direito. Porém, tratando-se do que está acontecendo no dia a dia do brasileiro hoje, é necessário que esta Assembleia Legislativa se debruce especificamente em uma lei proibindo o passaporte sanitário, porque me parece que alguns órgãos do Poder Judiciário, alguns órgãos do Ministério Público, algumas Casas Legislativas entendem exatamente o contrário do que está escrito na Constituição.

Por isso, é necessário que esta Casa se debruce sobre um projeto de lei mais claro, com todas as letras proibindo o passaporte sanitário e garantindo a liberdade da população.

Garantindo o direito de ir e vir, garantindo o direito de viver, porque é isso que o passaporte sanitário tira das pessoas, o seu direito de viver, o direito de exercer todos os seus direitos civis.

Nós não podemos permitir que isso ocorra e é por isso que eu convoco todos os deputados desta Assembleia para que nos próximos dias venham trabalhar em conjunto na aprovação do PL 668/21, que proíbe o passaporte sanitário e garante a liberdade do povo paulista.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Obrigado, deputado Douglas Garcia. Deputado Coronel Telhada pedindo pela ordem.

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP - Eu solicito de V. Exa. permissão para fazer uso da tribuna pelo Art. 82, pela liderança do Progressistas.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - É regimental o pedido de Vossa Excelência. Tem o tempo para falar pelo Art. 82.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputada Janaina Paschoal.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - Uma breve comunicação enquanto o colega vai à tribuna, Excelência?

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Uma comunicação de Vossa Excelência.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - PARA COMUNICAÇÃO - Só na temática levantada pelo deputado Douglas, eu queria aqui externar minha solidariedade aos funcionários públicos municipais de Santana de Parnaíba, onde também foi baixado um decreto instituindo pena para aqueles funcionários que neguem a se vacinar.

Em algumas cidades, os prefeitos foram além, como a gente vem denunciando aqui, inclusive impedindo os cidadãos em geral de entrar em supermercados, farmácias, mas de ontem para hoje eu recebi e-mails de funcionários públicos municipais de Santana de Parnaíba pedindo ajuda.

Então fica aqui a minha solidariedade e um pedido a esta Casa de apoio ao projeto que muitos colegas assinaram para proibir não a vacinação - todos somos favoráveis - mas o abuso de poder, que é o que vem acontecendo em várias cidades do estado de São Paulo.

Obrigada, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Registrado, deputada Janaina Paschoal, o apelo de V. Exa. a todos os deputados desta Casa.

 

O SR. TENENTE NASCIMENTO - PP - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputado Tenente Nascimento.

 

O SR. TENENTE NASCIMENTO - PP - Com a anuência do orador, para uma comunicação?

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Deputado Telhada, autoriza?

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP - Positivo.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Para uma comunicação.

 

O SR. TENENTE NASCIMENTO - PP - PARA COMUNICAÇÃO - Reforçando aí, também queremos aqui ser solidário a essa cidade referida aqui pela deputada Janaina, Santana de Parnaíba, e dizer que estamos na coautoria com a (Inaudível.) apresentada pela deputada Janaina Paschoal e também como prioridade pelo deputado Douglas Garcia. É um absurdo querer impor tal condição ao nosso povo.

Nós já estamos sofrendo muito, muito mesmo. Então, nós estamos aqui solidários e queremos sim impedir que esse projeto venha a ser aprovado para que possamos sim impedir e dar o direito de ir e vir aos cidadãos e que também possamos ter a condição de escolher e ser facultativo a todo o nosso povo sofrido.

Muito obrigado, presidente. Deputada Janaina Paschoal, vamos trabalhar firme mesmo para esse projeto ser aprovado aqui nesta Casa. Muito obrigado, deputado Coronel Telhada e presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Está registrado, deputado, o apelo também de Vossa Excelência. Passo então pelo Art. 82 ao deputado Coronel Telhada. Tem o tempo regimental.

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP - PELO ART. 82 - Muito obrigado, Sr. Presidente. Sras. Deputadas, Srs. Deputados, todos assessores aqui presentes, todos que nos assistem pela Rede Alesp, quero saudar os policiais militares aqui presentes, policial civil também aqui presente, em nome de quem saúdo toda a nossa assessoria Policial Militar e Policial Civil.

Nós estamos aqui hoje para discutir assuntos importantes, projeto de deputados, votaremos em seguida, mas eu queria fazer uso aqui do Art. 82, colegas deputados, para trazer um assunto que os senhores devem já estar sendo procurados e aqui vem um assunto totalmente apartidário, porque eu acho que nessa hora todos nós que fomos eleitos pelo povo temos a necessidade de trabalhar pelo povo.

E eu tenho certeza de que todos os senhores, mesmos os que não são da região, têm sido procurados ou pela rede social ou então até em visitas que devem fazer pelo interior a respeito de um problema muito sério que está ocorrendo nas rodovias do estado de São Paulo. Eu acho que todos já têm ciência.

Eu vou até ler uma notícia aqui do dia 8 de outubro passado. Essa notícia do dia 8 de outubro passado dizia o seguinte: “Rodovias do interior de São Paulo terão dez novas praças de pedágio”.

Gente, eu não sei se eu estou ficando xarope. Acho que é miragem; mas eu fiz 60 anos no dia 10 último. Acho que estou entrando na idade porque eu não estou entendendo o que está acontecendo, gente. O nosso governador eu acho que está tendo algum problema de desvio intelectual, para não falar uma coisa mais grave. Absurdo.

Nós já estamos pagando um absurdo de pedágio. Que deputado aqui não recebe todo dia reclamação do preço absurdo dos pedágios, da quantia enorme de pedágios na nossa rodovia?

E agora o nosso ditador de São Paulo está querendo criar mais dez novas praças de pedágio. A instalação faz parte de pacote que previa investimentos de quatro e meio bilhões no setor privado em ampliações e melhorias no trecho.

Aqui diz o seguinte: em reunião privada com investidores na última quarta-feira, isso seria no dia seis de outubro, o governador de São Paulo João Doria anunciou a instalação de dez novas praças de pedágio no Interior de São Paulo. As unidades ficarão em rodovias importantes do nordeste e noroeste paulista, abrangendo regiões como Araraquara, Ribeirão Preto, São José do Rio Preto e Araçatuba.

Pois bem, senhores e senhoras, essa é a triste realidade do estado de São Paulo, um governador que governa, e agora eu vou falar que nem o pessoal da esquerda, governador que governa para as elites.

As elites que interessam para ele, porque não é para todas, é para quem interessa para ele. Ele é comércio, é negócio, gente. Nós estamos participando de uma grande negociata no estado de São Paulo. Infelizmente nós estamos sendo cúmplices dessa negociata no estado de São Paulo.

Eu queria aqui lembrar, eu sou obrigado toda vez a falar isso, eu estou olhando os deputados no plenário e não tem um deputado para defender o governo aqui. Não tem um deputado.

Eu quero ver esses deputados ano que vem na campanha virem falar que são do partido do governador para falar que vão trabalhar pelo povo. Ou da base aliada, não só do partido, da base aliada. Obrigado, Barba.

Então, gente, nós temos que começar a fazer um trabalho nesta Casa, não pode continuar assim. Nós estamos discutindo assuntos importantes, mas nós temos que ver a necessidade do povo.

O povo não aguenta mais. Eu estive em Araraquara ontem e o povo está desesperado. A cidade vai ficar cercada de pedágios. Estive, inclusive, com o prefeito do PT. O povo está desesperado, vai ficar cercado de pedágios.

Ou seja, o cidadão, para sair de Araraquara e ir até São Carlos e voltar, vai pagar pedágios. As empresas, o comércio que queria ser instalado na cidade não vai poder, porque vai encarecer o negócio. Vai ser um prejuízo total para a região. E nós vemos aqui uma negociata.

A quem interessa esses convênios? A quem interessa essas empresas ficarem bem com o governo? Eu entendo que a campanha é ano que vem. Então tem gente preparando aqui a sua campanha para o ano que vem. E vai sair do dinheiro do povo mais uma vez.

Então, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, eu queria concitar a todos que nós começássemos a bater nessa tecla, no sentido de desestimular o governo, que eu acho difícil, porque nós já sabemos que ele já fez esse negócio, ele já vendeu esse negócio, é mais uma negociata da China que o nosso governador de São Paulo está fazendo. Dez novas praças de pedágio sendo instaladas nas rodovias do nordeste e noroeste do estado de São Paulo.

O povo está tendo aumento de combustível, o povo está tendo aumento de ICMS, o povo está tendo aumento de todas as maneiras, e o governador João Doria, só para encerrar, mais uma vez arrebentando a população do estado de São Paulo, vem criando essas novas dez praças de pedágio. Isso, além de triste, é abominável.

Muito obrigado, presidente.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - PARA COMUNICAÇÃO - Referente a isso que o deputado Coronel Telhada muito bem colocou, nós, na nossa região, eu sou de Piracicaba, estamos sofrendo lá com mais três, deputado, praças de pedágio. É a chamada operação PiPa, Piracicaba - Panorama, que extinguiu todo esse absurdo.

Veja bem, tem Piracicaba, Águas de São Pedro, São Pedro, Santa Maria, Charqueada, todos esses municípios fazem ponte com Piracicaba. Esses municípios, deputado Coronel Telhada, são municípios dormitório, porque as pessoas trabalham e estudam na cidade polo, que é Piracicaba.

Então o que acaba acontecendo? Eles vão e vêm. Então vai encarecer muito no que diz respeito à vida deles. Águas de São Pedro, por exemplo, é uma cidade turística. Vai ter um impacto disso nas diárias, no custo de vida da cidade, porque tudo vai ser repassado.

Realmente, o governo Doria mostrou a que veio. Veio para arrancar e nos largar na carcaça. Nós vamos ficar na carcaça. Ou a gente para ele - não é matar, mas parar no sentido de congelar - ou ele mata todos nós, porque do jeito que a gente está... Não basta pegar osso para comer, não é isso, não é só isso. É que quem está trabalhando não vai poder mais subsistir. Essa que é a questão.

Esse é o embate que tem que ser feito, porque eu quero ver como é que isso que o senhor disse... Com todo o respeito aos governistas, da base aliada, o próprio partido do governo, mas por favor. Eu não acho que tenham coragem de defender tamanha façanha que é essa.

Muito obrigada.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputado Carlos Giannazi.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Para uma comunicação.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Para uma comunicação, tem V. Exa. o tempo.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - PARA COMUNICAÇÃO - Presidente, eu quero me associar ao que disse o deputado Coronel Telhada sobre a farra dos pedágios do estado de São Paulo, sobre essa privataria tucana, que não tem mais fim. Deputado Telhada, são sete praças de pedágios só na região de São José do Rio Preto e Barretos, só aí naquela região.

Agora, tem um fato importante, porque a Assembleia Legislativa aprovou recentemente duas regiões metropolitanas. Uma foi a de São José do Rio Preto. Então, ele encaminhou o projeto para a Assembleia Legislativa, o governo Doria, aprovou a região metropolitana e depois presentou com os pedágios. Só naquela região são cinco pedágios, que vão deixar a cidade praticamente fechada, ilhada e confinada, como aconteceu recentemente em Marília.

Em Marília, ele instalou mais cinco praças de pedágio naquela região de Marília... Em Piracicaba também. Nós aprovamos aqui a Região Metropolitana de Piracicaba e, em seguida, ele implantou várias praças de pedágios. É isso que vem acontecendo no estado de São Paulo.

E tem mais um agravante, deputado Coronel Telhada, que é o seguinte: o governo tem feito reformas em algumas rodovias, deixa a estrada pronta e depois a entrega para as concessionárias com o dinheiro público, com o nosso dinheiro. Já fiz esse questionamento no Tribunal de Contas para que haja uma investigação.

E essas reformas são inauguradas pelo governador e por deputados da base do governo. Mas depois, quando vai colocar o pedágio, não vejo nenhum deputado da base do governo inaugurando as praças de pedágio.

Por que será, deputado Coronel Telhada? Por que os deputados não inauguram as praças de pedágio junto com o governador Doria e com o vice Rodrigo Garcia? Fica aqui a pergunta no ar.

 

A SRA. ADRIANA BORGO - PROS - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputada Adriana Borgo.

 

A SRA. ADRIANA BORGO - PROS - Para falar pelo Art. 82.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - É regimental. Vossa Excelência tem o tempo de 10 minutos.

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP - Pela ordem, presidente, para uma comunicação.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Para uma comunicação. Eu só antes tenho que ter a anuência da deputada Adriana.

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP - Deputada, a senhora me permite?

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Permite? Ela permitiu, deputado?

 

A SRA. ADRIANA BORGO - PROS - Permito, sim.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Obrigado.

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP - PARA COMUNICAÇÃO - Obrigado, Sra. Deputada. Eu queria aqui, Sr. Deputado, falar com todos os colegas deputados indistintamente de partido. A gente sabe que o pessoal da base tem interesse em apoiar o governo - o que é até normal, porque é da base, né?

Mas eu acho que nós temos que fazer um movimento nesta Casa, Srs. Deputados e Sras. Deputadas, no sentido de parar de votar em qualquer projeto do governo aqui enquanto ele não der uma resposta para esta Casa.

Ele não respeita nenhum dos 94 deputados aqui. Nós fomos eleitos pelo povo e nós não temos o respeito do governador. Ele simplesmente atropela esta Casa e vai simplesmente colocar goela abaixo da população dez novas praças de pedágio, e nós vamos ficar calados aqui? Eu acho que nós temos que travar todos os projetos do governo e não votar mais nada enquanto ele não voltar atrás nisso.

Isso é um absurdo, é um crime contra a população, meus amigos e amigas, no bom sentido. Então eu acho que nós temos que começar a movimentar esta Casa aqui e fazer um movimento apartidário, um movimento pela população de São Paulo.

É o dinheiro do bolso do cidadão, do trabalhador. O trabalhador está sendo lesado pelo governo, gente. Não basta os impostos absurdos, tudo que tem aumentado desse ano para cá.

Lembrem-se de que, no ano passado, ele foi à televisão elogiar as concessionárias, que tinham - todo mundo se lembra disso - dado 500 cobertores para o pessoal da rua.

Olha como eles são bacanas, eles deram 500 mil cobertores, e estão levando dez novas praças de pedágio. Eles estão fazendo comércio com a Assembleia Legislativa e com a população de São Paulo, Srs. Deputados. Nós precisamos dar resposta para a população.

Eu virei diariamente nesta tribuna falar disso, e queria aqui contar com o apoio, da base, inclusive. Porque a gente falou: “não tem um deputado da base para defender o Doria aqui”.

E esses deputados têm que lembrar que eles foram eleitos pelo povo. A gente tem que pôr a mão na consciência, e começar a botar o governo no lugar deles, que é fazer o melhor para o povo de São Paulo, e não ficar fazendo negociata ou comércio.

Muito obrigado, Sr. Presidente, muito obrigado, Sra. Deputada.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - A deputada Adriana Borgo tem o tempo para falar pelo Art. 82.

 

A SRA. ADRIANA BORGO - PROS - PELO ART. 82 - Boa tarde a todos. Mais uma vez, eu venho aqui nesta tribuna para dizer aos senhores sobre os desmandos que acontecem em relação aos seres humanos por trás das fardas da Polícia Militar, e também dos policiais civis.

Nós estamos com uma grande demanda de denúncias de profissionais da Segurança Pública, especialmente policiais militares, que estão doentes, mentalmente, que passam por psicólogos no convênio médico, e, pasme, deputado, quando ele chega no Hospital da Polícia Militar, para levar o seu atestado de que ele não está bem, esses atestados são desatestados por um ortopedista, ou um clínico geral, ou qualquer outro médico que esteja presente lá, porque nós estamos com falta de especialistas no HPM, da Polícia Militar.

Bom, a doença do braço quebrado a gente consegue detectar. A doença do olho, a gente vai no oftalmo, mas a doença da alma, só Deus, e os especialistas que cuidam dessa parte tão importante, conseguem detectar.

Quando nós desatestamos, e tiramos a autoridade de um especialista, nós estamos dizendo que os nossos policiais estão aptos a viverem com a dor, e, pior, dando proteção, sem ter meios de estarem protegidos, e ninguém dá aquilo que não tem.

Então, eu volto aqui para dizer que nós precisamos tomar providências nesta Casa. Foi protocolado o Projeto nº 76, o PLC, que diz que nós estamos trazendo aqui junto, construindo junto.

A proposta é construir junto com o comando da Polícia Militar, e também junto com todos os NAPs da Polícia, que são os setores que cuidam aí da saúde mental. Um projeto sólido, onde nós possamos cuidar dessas vidas tão importantes.

E, para terminar, vou ser bastante breve. Eu gostaria de convocar aqui todos os meus amigos, principalmente do PT, do PSOL, que sempre estiveram nesta Casa votando junto com a gente, a favor da Polícia Militar do Estado de São Paulo, dos profissionais da Segurança Pública, para que amanhã, às 15 horas, nos ajudem, lá em frente ao Palácio do Governo, onde o movimento unificado dos segmentos da Segurança Pública estará lá, dizendo basta a tanto descaso, e também pedindo o reajuste salarial.

A data-base foi três de março. Aqui passou-se despercebido. Ninguém falou nada. Todo mundo achando que a gente esqueceu, mas está na hora de cobrar o que é de direito. Então, amanhã, às 15 horas, em frente ao Palácio do Morumbi, nós esperamos vocês.

Muito obrigada. A luta muda a lei.

 

O SR. DR. JORGE LULA DO CARMO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputado Jorge do Carmo.

 

O SR. DR. JORGE LULA DO CARMO - PT - Para uma comunicação, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - É regimental.

 

O SR. DR. JORGE LULA DO CARMO - PT - PARA COMUNICAÇÃO - Obrigado, Sr. Presidente. Boa tarde, Sras. Deputadas e Srs. Deputados. Eu quero aproveitar a oportunidade, Sr. Presidente, para falar, na toada do que falou aqui o deputado Coronel Telhada, e também o deputado Carlos Giannazi, da farra dos pedágios.

A gente tem visto, e ele acabou de falar da região Nordeste e Noroeste, e eu quero falar da região do Alto Tietê. Lá também, acabamos de ter obras ali na Mogi-Bertioga, e o governador também quer instalar pedágio lá.

Executa obra com dinheiro público, com o nosso recurso, e depois instala pedágio, para que as concessionárias venham desfrutar, também com o nosso dinheiro, porque o pedágio é muito caro em São Paulo.

Também, ainda naquela região, na Mogi-Dutra, existe um movimento dos municípios. Mogi das Cruzes, região de Salesópolis, Biritiba Mirim, Suzano aquela região toda do Alto Tietê, Arujá, onde são radicalmente contra a instalação de pedágios naquela região.

Então, quero me dirigir a vocês, munícipes da região do Alto Tietê. Somos todos contrários à instalação de pedágios naquelas duas rodovias: Rodovia Mogi-Dutra e Rodovia Mogi-Bertioga. O povo paulista não aguenta mais pagar pedágio. São praças e mais praças, ou seja, executam a obra, duplicações, com recursos públicos e depois entregam para as concessionárias para que a gente também pague cada vez mais os pedágios muito caros.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. ALTAIR MORAES - REPUBLICANOS - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputado Altair Moraes.

 

O SR. ALTAIR MORAES - REPUBLICANOS - Gostaria de falar pelo Art. 82.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - É regimental o pedido de Vossa Excelência.

 

O SR. CARLOS CEZAR - PSB - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputado.

 

O SR. CARLOS CEZAR - PSB - Com anuência do orador, quero apenas uma comunicação breve, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Há anuência do deputado Altair Moraes? Confirma? Por gentileza, deputado Carlos Cezar.

 

O SR. CARLOS CEZAR - PSB - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, é apenas para registrar o dia de hoje, dia 26 de outubro. Hoje faz aniversário uma pessoa que, para nós, goza de muito respeito aqui na Casa, que é o nosso querido deputado Barros Munhoz, que foi presidente desta Casa por duas vezes, líder da minha bancada, líder do Governo. Hoje é a data de seu aniversário.

Quero aqui expressar, como líder, em nome da bancada do PSB, toda a nossa admiração, respeito a esse grande líder que, além de todos esses cargos aqui na Casa, também foi ministro de estado, secretário, candidato a governador do estado.

É uma pessoa que todos nós respeitamos e admiramos muito. Então, a minha oração é para que o deputado Barros Munhoz possa gozar de muito tempo de alegria, de gozo, de paz, saúde, felicidade.

Parabéns, deputado Barros Munhoz, e parabéns também ao meu cunhado, deputado Jefferson Campos, deputado federal, que também faz aniversário no dia de hoje.

Apenas esse registro em nome da bancada do PSB, afinal de contas, tanto o deputado federal Jefferson Campos quanto o nosso sempre líder Barros Munhoz também são da bancada do PSB. Apenas isso.

Minha gratidão ao orador, deputado Altair Moraes.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Quero desejar uma salva de palmas de todos os deputados ao deputado Barros Munhoz, que merece todo esse respeito na nossa Casa Legislativa, decano da Assembleia Legislativa. (Palmas.) Desejo a ele, como também ao deputado federal Jeferson Campos, saúde, paz e, com certeza, uma trajetória de muitos anos de sucesso e vitória para ambos.

 

O SR. DOUGLAS GARCIA - PTB - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputado Douglas Garcia.

 

O SR. DOUGLAS GARCIA - PTB - Apenas para fazer uma breve apresentação, Sr. Presidente? Vossa Excelência me permite uma comunicação?

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Há anuência do orador?

 

O SR. ALTAIR MORAES - REPUBLICANOS - Sim, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Por gentileza, deputado Douglas Garcia.

 

O SR. DOUGLAS GARCIA - PTB - PARA COMUNICAÇÃO - Muito obrigado, Sr. Presidente. Sr. Presidente, é apenas para apresentar: estamos recebendo a visita hoje à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo dos seminaristas do Seminário Maria Matter Eclesiae.

A gente sabe que hoje o cristianismo no Brasil é a religião de maior vertente. Muitas lutas são travadas no nosso dia a dia a favor dos valores cristãos, e estou tendo o prazer de recebê-los hoje aqui na Assembleia Legislativa. Apenas para deixar esse registro, Sr. Presidente. Muito obrigado. (Palmas.)

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Sejam muito bem-vindos. Os deputados também fazem essa salva de palmas em agradecimento à presença de vocês. A Assembleia Legislativa sempre estará de portas abertas para receber todos os convidados de todos os deputados.

Tem o deputado Altair Moraes o tempo regimental de oitenta... Pelo Art. 82, para fazer uso da palavra, dez minutos.

 

O SR. ALTAIR MORAES - REPUBLICANOS - Oitenta e dois minutos está bom, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Cinco minutos, deputado.

 

O SR. ALTAIR MORAES - REPUBLICANOS - PELO ART. 82 - Muito obrigado, Sr. Presidente, Srs. Deputados. Quero aqui cumprimentar a todos os seminaristas que vieram nos visitar.

Que Deus abençoe, guarde, ilumine, dê sabedoria e que eles continuem fazendo um grande trabalho, que é muito importante. Como pastor evangélico, entendo muito bem a árdua luta de ser cristão e, principalmente, de levar o evangelho para as pessoas. Parabéns, sejam muito bem-vindos.

Sr. Presidente, subo aqui à tribuna para falar de uma caricatura de humorista chamada Mhel Marrer. Sinceramente, não sabia nem quem era. Não faço nem ideia de quem seja essa coisa, mas tenho que falar. Já ouviu falar, Janaina? Eu também não, mas me mandaram um vídeo dessa humorista do A Praça é Nossa que, sinceramente, não entendi por que está sentada naquele banco. Tanta gente boa passou ali, né, rapaz? Tanta gente comprometida, tantos bons humoristas.

E aí a gente se depara com essa caricatura de humorista, essa tal de Mhel Marrer, fazendo um humor tosco, de quinta categoria, falando um monte de bobagem, com uma discriminação violenta contra o povo da Praia Grande.

Eu não sei se alguém ouviu aqui, mas ela falou que a Praia Grande é simplesmente uma praia baseada no Rio Tietê, podre, cheia de lixo. Esse tipo de humor, tosco, nojento e preconceituoso, me deixa muito indignado.

E aí depois falou o seguinte: “nós fomos à praia, e parece que abriram o cemitério; é Seu Barriga para lá, é fulano de cá para lá”. Criticando, dizendo: “ô povo feio, ô pessoas horríveis”. Que diabo de humor é esse? Que desrespeito com as pessoas moradoras da Praia Grande?

Ô caricatura de humorista, deixe-me falar uma coisa para você: você sabia que Praia Grande é a quarta cidade mais visitada no Brasil em alta temporada? Acho que a senhora não sabia disso. Ah, o teu problema é só fazer péssimo humorismo e estar criticando os lugares onde as pessoas moram, né?

Pois é. Você sabia que Praia Grande, quando fazia parte de São Vicente... Porque depois foi desvencilhada, se tornou Praia Grande. E São Vicente foi a primeira capitania nossa, que teve a primeira Câmara de Vereadores.

Foi de lá que saíram as leis. A senhora sabia disso, caricatura de humorista? Aí vem criticando, dizendo que é uma praia podre, nojenta, suja, chamando todo o povo que frequenta a praia de feio. Mas que diabo de humorista é essa?

Fica aqui, Sr. Presidente, a minha nota de repúdio, a minha revolta contra esse tipo de humor. Nós entendemos que a cultura é importante, o humor é importante; eu respeito.

Mas, quando há intolerância, quando há esse tipo de acusação, os moradores dessa cidade, Praia Grande, se sentiram muito, mas muito ofendidos, a ponto de nos procurarem, mandarem os vídeos. Tem até uma nota aqui, Sr. Presidente, da própria prefeitura de Praia Grande, repudiando essa fala nojenta querendo se disfarçar de humor, de cultura.

Aí eu tenho aqui a resposta dessa caricatura de humorista. Vou procurar aqui para mostrar para os senhores. Depois que ela começou a ser criticada pelo péssimo trabalho que ela fez e o que ela falou, olha que coisa que a mulher colocou depois, como resposta aos moradores da Praia Grande. Porque começaram a entrar no Instagram, no Facebook dela, dizendo que repudiavam aquilo, porque eles eram moradores daquela cidade e não queriam ser ofendidos.

Olha a resposta dela no Twitter: “Fiz umas piadas com a Praia Grande. E agora a galera da Praia Grande está produzindo e poluindo o meu Instagram com tanta caca” - não vou falar esse nome, porque não gosto - “que estou me sentindo no mar da Praia Grande, com um monte de cocô”. Essa foi a resposta, deputado Gil Diniz, que ela colocou no Twitter dela.

Toma vergonha na cara, minha filha. Se você fez humor que ofendeu pessoas, e essas pessoas se sentiram ofendidas, você tinha que ter, pelo menos, a humildade de pedir perdão, de se retratar, de se desculpar.

E até dizer que foi uma piada, foi algo que ela quis fazer, foi de mau gosto, foi mal colocado. O que custa reconhecer, o que custa dizer “pessoal de Praia Grande, me perdoe; foi uma piada, foi uma brincadeira, não sabia que ia ter uma repercussão tão grande”?

Mas ela entra no Twitter reafirmando o que falou e falando que está se sentindo cheia de cocô, como se fosse no mar da Praia Grande, mais uma vez ofendendo o povo da Praia Grande. Então, fica aqui a minha nota de repúdio a essa porcaria que essa senhora fez.

Obrigado.

 

O SR. RAUL MARCELO - PSOL - Pela ordem, presidente. Para uma comunicação.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Antes de dar pela ordem a V. Exa.: deputado Altair Moraes, eu repudio totalmente as palavras, também, dessa humorista Mhel Marrer - não sei se é assim que se fala o nome dela.

E eu vou apresentar uma nota de repúdio, até por ser um cidadão praia-grandense. Eu recebi esse título de cidadão praia-grandense, e eu acho que o que ela fez, o que ela disse é infeliz, porque acho que ela não conhece uma cidade tão linda e maravilhosa.

Quando tem qualquer feriado, milhares e milhares de pessoas vão para a Praia Grande passear, se divertir, levar sua família para ter um momento de lazer. Então, eu apresentarei, até como presidente da Assembleia, uma nota repudiando tal atitude dessa humorista, que não tem nada de humorista, porque foi totalmente sem graça a atitude dela.

 

O SR. ALTAIR MORAES - REPUBLICANOS - Parabéns, presidente. Eu assino junto.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - O deputado Raul Marcelo tem uma comunicação.

 

O SR. RAUL MARCELO - PSOL - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, para repudiar aqui veementemente o governador João Doria, que três dias atrás anunciou dez novas praças de pedágio na cidade de Cedral, Guapiaçu, José Bonifácio, Penápolis, que, aliás, tem uma resistência muito grande. Parabéns a todos os moradores de Penápolis. Audiência pública importantíssima que aconteceu no dia de hoje. Olímpia, Cajobi, todas do interior do estado de São Paulo.

Esse é o presente, é o tipo de investimento, é o tipo de projeto que o Doria está levando para o interior de São Paulo. Na região de São José três novas praças de pedágio: Washington Luís, Comendador Pedro Monteleone, Assis Chateaubriand. Na região de Penápolis, como eu já disse aqui também, na Assis Chateaubriand. Na região de Barretos dez novas praças de pedágio.

O trabalhador no nosso estado já paga o IPVA; o carro usado o preço disparou. Tem que pagar seguro porque não tem segurança. O roubo de carro é uma realidade no estado de São Paulo. O combustível não para de subir. Em Fernando de Noronha, foi vendido um litro de gasolina a R$ 9,21. Tem três estados da Federação em que o combustível já está na casa dos oito reais.

A Petrobras hoje funciona como empresa privada. Deu lucro para os seus acionistas no último trimestre de 42 bilhões de reais, e o governador Doria levando esse presente maligno para as cidades do interior do estado de São Paulo, que vai encarecer ainda mais os produtos, porque grande parte das mercadorias circulam nos caminhões de transporte no nosso estado.

Então fica aqui o repúdio. Parabéns a população que está se organizando contra para denunciar esses projetos de praças de pedágio no interior do estado.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Obrigado, deputado Raul Marcelo.

 

O SR. ARTHUR DO VAL - PATRIOTA - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputado Arthur do Val.

 

O SR. ARTHUR DO VAL - PATRIOTA - Uma breve comunicação.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Para uma comunicação tem o tempo Vossa Excelência.

 

O SR. ARTHUR DO VAL - PATRIOTA - PARA COMUNICAÇÃO - Eu quero mandar um abraço para a minha amiga Mhel Marrer, que acabou de conseguir o mérito de ter uma piada - vou repetir, uma piada - lida no plenário da Casa por um outro amigo meu, que é o Altair Moraes. Um cara que eu respeito muito, que eu gosto muito, mas que na semana passada tentou subir aqui e falar mal de um gibi, do “Death Note”, enfim.

Eu quero deixar claro que eu acho muito perigoso quando a gente começa a usar o nosso lugar de fala no plenário de uma Casa pública para começar a soltar nota de repúdio quando um humorista faz o seu trabalho.

A gente tem que lembrar que aqui, apesar de nós sermos cidadãos, nós somos representantes e nós fazemos leis. Eu acho perigoso a gente começar a flertar com esse discurso de “politicamente correto; não pode ofender aqui; não pode falar aquilo”. Eu acho um pouco perigoso.

Então eu quero mandar um abraço para a minha amiga Mhel Marrer. Parabéns, Mhel Marrer, você conseguiu fazer com que o plenário desta Casa, pago com o dinheiro público, fosse usado para repudiar uma piada.

Mandar um abraço para o meu amigo Altair, que é um cara gente boa, mas eu espero que ele entenda a diferença de uma coisa e de outra.

Obrigado.

 

O SR. ALTAIR MORAES - REPUBLICANOS - Pela ordem, presidente. Para uma comunicação rápida.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Deputado Altair Moraes para uma comunicação.

 

O SR. ALTAIR MORAES - REPUBLICANOS - PARA COMUNICAÇÃO - Só porque eu fui citado pelo nosso amigo Mamãe Falei e tenho respeito por ele também. Gosto dele, me dou bem com o Arthur, mas não entendo essa colocação dele.

Não entendo, sabe por quê, Sr. Presidente? Quando a pessoa é ofendida, ela tem o direito de dizer que foi ofendida. Eu não posso tirar direito de um e dar direito para outro.

Se ele não tem sensibilidade espiritual e emocional para entender a dor das pessoas, eu tenho. Respeito o Arthur como uma pessoa querida minha, mas não tem sensibilidade nenhuma, zero; é insensível emocionalmente.

As pessoas se sentiram ofendidas e eu vou usar o plenário a hora que eu quiser e não vou ficar ouvindo blá blá blá de ninguém que quer vender uma coisa que não existe.

Então, Sr. Presidente, mais uma vez eu reitero o meu repúdio ao que foi falado em relação ao livro que o nosso caro amigo Mamãe Falei falou. Ele deveria saber melhor em relação a isso.

Nós fizemos crítica a um livro, Sr. Presidente, que fala para que um jovem coloque o nome de quem odeia para morrer e colocar data e como ela deve morrer. Devia se informar melhor.

Eu estou até com medo agora de o Gokun aparecer para mim. Eu não vou poder lutar com o Gokun, porque ele tem superpoderes. Se for contigo dá para encarar, agora com o Gokun não dá, Arthur. Contigo dá, agora com o Gokun não dá não. O Gokun tem superpoderes.

Agora, o que eu entendo é o seguinte: a partir do momento em que eu pego um livro em que se escreve um discurso de ódio dizendo que quer que morra e com a data de nascimento, da maneira que deve morrer uma pessoa, e eu ficar calado, e ouvir essa gracinha do Arthur aqui, essa bobagem que ele falou? Ah, eu acho que ele não entende bem. Eu acho, Arthur, que quem não entende bem é você. Você tinha que ser mais sensível às coisas.

Mas, de repente, você vive em outro mundo, não é? O seu mundo é outro, o seu mundo é de internet, é esse mundinho aí de blá, blá, blá. O meu, não, o meu é o mundo da realidade, e eu sei de casos muito sérios, Sr. Presidente, em relação a esse livro, de filhos que estão desejando a morte dos pais. A morte dos pais. E o nosso amigo Arthur não sabe. Infelizmente, eu acho que quem está desinformado aqui é ele.

Obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. MAJOR MECCA - PSL - Pela ordem, Sr. Presidente. Para uma comunicação.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputado Major Mecca.

 

O SR. MAJOR MECCA - PSL - PARA COMUNICAÇÃO - Toda a indignação do povo do estado de São Paulo, porque nós estamos falando em indignação aqui. O povo não tem médicos e não tem atendimento nos hospitais públicos do estado de São Paulo.

Os alunos estão sem aula porque o Governo do Estado não proporciona condições de segurança para esses alunos frequentarem a escola. Os policiais do estado de São Paulo estão morrendo, passando dificuldade com baixíssimos salários e morrendo, uma opressão enorme do Governo.

E o governador João Doria está aonde? Aonde está o governador João Doria? Em Dubai. Está em Dubai passeando, porque trabalhando pelo estado de São Paulo ele não está, porque ele nunca trabalhou pelo estado de São Paulo.

Polícia passando fome, professor passando fome, enfermeiro, técnico de enfermagem com holerite de 900 reais. E hoje eu mostrei aqui, na tela da Assembleia Legislativa, a ordem de serviço dando ciência aos nossos soldados que a partir de primeiro de novembro os desmandos e os descasos e o desrespeito do governo têm velocidade relâmpago.

Vai tirar a licença-prêmio? Já não perceberá mais os 785 reais e 67 centavos do adicional de insalubridade. Com um salário de três mil reais, Barba, é um terço do salário. Um terço. E o Doria passeando em Dubai com o dinheiro do povo de São Paulo. Isso é descaso, isso é desrespeito ao povo do nosso Estado.

Muito obrigado, presidente.

 

O SR. CARLOS CEZAR - PSB - Pela ordem, Sr. Presidente. Para falar pelo Art. 82.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - É regimental. Tem V. Exa. o tempo para falar pelo Art. 82.

 

O SR. CARLOS CEZAR - PSB - PELO ART. 82 - Sr. Presidente, deputado Wellington Moura, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, público que nos acompanha pela Rede Alesp, quero apenas aqui fazer o registro de que nós aprovamos recentemente, semana passada, um projeto de minha autoria na Comissão de Constituição e Justiça, garantindo que no dia 31 de outubro, portanto, no próximo domingo, seja instituído aqui no estado de São Paulo o Dia Estadual do Evangélico, ou daqueles que creem, os cristãos, aqueles que creem na palavra de Deus.

Baseado em quê, Sr. Presidente? Baseado naquilo que ocorreu, deputado Teonilio Barba, no dia 31 de outubro de 1.517, quando um monge alemão chamado Martinho Lutero leu a palavra de Deus, a Bíblia, e a partir daí ele entendeu que o justo deveria viver da fé, seria salvo pela fé.

Ele afixou no castelo de Wittenberg as 95 teses, e aquilo ficou conhecido como o dia de alguém que protestou contra a venda de indulgências, com tudo aquilo que acontecia naquela época, nos idos de 1500. A partir daí esse movimento ganhou força, as ações foram forjadas, o ocidente foi forjado, embasados na palavra de Deus. Isso ganhou o ocidente.

Nós temos, no ano de 1636, aproximadamente, quando os peregrinos saem da Inglaterra, chegam até o estado de Massachusetts e ali formam os Estados Unidos da América, amparados em preceitos cristãos, esses homens faziam cultos.

Eu estive lá, tem um museu a céu aberto no estado de Massachusetts, na região de Boston, onde eles faziam cultos que duravam sete horas, oito horas. Eram pessoas, e ali havia índios, um lugar onde o frio no inverno é bastante forte, há até neve.

Nesse museu você pode entender essa história. Por que eu estou falando isso? Porque essa história vem formando nações. A partir daí nações são forjadas com símbolos da cruz. A cruz é vermelha da salvação e nascem todas as cruzadas, as pessoas começam a se interessar pela cultura, se interessar pela ciência, se interessar pelos estudos.

Martinho Lutero lutou para que todos lessem a Palavra, para que todos tivessem conhecimento. Isso é fundamental para cada um de nós, conhecermos. Aliás, um dos símbolos do conhecimento é a luz, porque a luz clareia, ela tira as pessoas da escuridão, dá a cada uma delas a visão daquilo que nós temos de real, de verdadeiro, porque no escuro você apenas tateia, você não sabe onde você está andando, você não sabe aonde você realmente deverá chegar.

Então estou fazendo aqui esse registro, deputado Gil Diniz, para dizer que a partir, espero que com a sanção, com a aprovação dessa lei, nós, no estado de São Paulo, possamos comemorar esse dia tão importante para todos nós, dia 31 de outubro, como um dia de vitória, um dia marcante, em que Deus enviou a igreja ao mundo, porque foi o cristianismo que formou, que criou as maiores nações do mundo.

Vamos lembrar que países como a Inglaterra, como já disse, que dali saíram os peregrinos, que foram depois formar os Estados Unidos da América, a Austrália, o Canadá, a Escócia, a Alemanha, se tornaram grandes a partir dos princípios descritos na palavra de Deus, na palavra que Martinho Lutero, em 1517, vai afixar no Castelo de Wittenberg.

Então a Bíblia é a bússola moral, intelectual do ocidente. A igreja é que inventou a educação universal, o ensino superior. É bom que se lembre, o primeiro curso de ensino superior foi a teologia. Depois veio a filosofia, depois veio o direito, deputada Janaina Paschoal. O primeiro, a mãe de todas, é justamente a teologia, o estudo a respeito de Deus.

É na Palavra que nós vamos ver as mulheres sendo reconhecidas, sendo valorizadas. Jesus reconhece o valor, a importância da mulher. É Jesus que vai pregar os valores, os direitos humanos, a noção de direito humano, o Art. 5º da Constituição está todo embasado na palavra de Deus.

Então apenas, Sr. Presidente, neste momento para fazer esse registro desse projeto que foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça e que espero que, em breve, seja aprovado também no plenário.

Apenas isso.

 

A SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - PARA COMUNICAÇÃO - Ainda na temática do famigerado passaporte da vacina, enquanto eu estava aqui falando sobre Santana do Parnaíba ligaram no gabinete para dizer que a Unesp, sobretudo o campus de Bauru, está exigindo que os funcionários se vacinem, sob pena de serem demitidos.

Eu já havia levantado a normativa da Unesp, da USP e da Unicamp trazendo essa obrigatoriedade a professores, funcionários e alunos, aí a pessoa telefonou agora dizendo que já não é mais algo em tese, é uma ameaça objetiva.

Então, fica aqui também a minha solidariedade aos funcionários, aos professores, aos estudantes das universidades públicas que sofrem constrangimento nos seus direitos de acesso à educação e ao trabalho.

Haja vista a notícia trazida pelo deputado Altair aqui na tribuna, eu digo: não nasci na Praia Grande, não resido na Praia Grande, mas passei a minha infância inteira na Cidade Ocian, de onde eu tenho as melhores memórias junto aos meus avós.

Então, fica aqui também o meu carinho pelo litoral, pela Praia Grande, que não pode sofrer esse tipo de desrespeito, sobretudo reiterado.

Concordo com o colega: se fez uma piada, exerceu aí a liberdade de humor, não custava nada ter percebido que exagerou e pedido desculpas para todas as cidades, todos os bairros que compõem aquela importante parte do nosso litoral.

Obrigada, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Obrigado, deputada Janaina Paschoal.

 

O SR. GIL DINIZ - SEM PARTIDO - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputado Gil Diniz.

 

O SR. GIL DINIZ - SEM PARTIDO - Uma breve comunicação.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Uma comunicação, Vossa Excelência.

 

O SR. GIL DINIZ - SEM PARTIDO - PARA COMUNICAÇÃO - Olha, eu não vi a piada da humorista, mas eu sei que ela é bem medíocre. É mais ou menos o padrão de trabalho do deputado Arthur do Val aqui nesta Assembleia: medíocre. Se baseia, talvez, na altura do deputado - na altura física e na altura moral.

É engraçado, presidente, que eu fiz uma piada com um humorista amigo dele, aí ficaram ofendidinhos, porque, vejam só, um deputado não pode, num domingo, por exemplo, fazer uma piada com um humorista, que ganha a sua vida fazendo, olha só, piada. Parece que os deputados aqui perderam, quando foram eleitos, o seu CPF, o seu título de eleitor, a sua cidadania, presidente.

Só para lembrar o deputado, que não é muito afeito ao trabalho: nós representamos aqui uma parte do povo de São Paulo. Se ele não respeita os eleitores dele - 2.734 eleitores, deputada Janaina, que o Arthur teve na Praia Grande -, ele não consegue respeitar pelo menos parte desses eleitores.

Então, só para deixar registrado aqui: não vi a piada, mas eu sei que é uma humorista bem medíocre, bem mediana, mais ou menos aí na altura física e moral do deputado Arthur do Val.

Corroborando aqui com o deputado Carlos Cezar, que ele falou da criação das universidades. Lembrando: a universidade nasce com os cristãos, com os católicos. A Igreja Católica criou, Douglas, as universidades, e que bom que nós estamos aqui ouvindo, da tribuna da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, da Casa do povo paulista, o nome de Cristo, os irmãos evangélicos falando, os irmãos católicos falando.

A gente não pode aqui deixar essas criaturas bizarras na política se sobressaírem. Já que o Arthur gosta tanto de piada, convido ele aqui, desafio ele agora a fazer uma piada sobre o STF, Douglas Garcia. Vamos ver se ele tem coragem de fazer uma piada e questionar o Supremo Tribunal Federal.

Obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Obrigado.

 

O SR. ARTHUR DO VAL - PATRIOTA - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputado Arthur do Val.

 

O SR. ARTHUR DO VAL - PATRIOTA - Uma breve comunicação.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Uma comunicação.

 

O SR. ARTHUR DO VAL - PATRIOTA - PARA COMUNICAÇÃO - Olha, só para responder aqui ao Gil Diniz, vou começar dizendo que eu tenho vergonha do STF, viu, Gil? Eu não tenho medo de falar isso aqui, não.

Na verdade, quem pediu arrego para o STF foi o teu presidente, que chamou um monte de pessoas para a rua e depois falou: “Não, desculpa aí, Alexandre de Moraes, foi mal”. Aliás, eu queria saber o que é que o Bolsonaro vai fazer para salvar os teus amiguinhos, né? Allan dos Santos, Daniel Silveira... São tantos outros que foram abandonados por ele.

Agora, eu acho lindo também que o pessoal vem falar de demagogia aqui - “Nossa Senhora, porque eu vim aqui defender a cidade”. Eu tenho certeza de que os moradores de Praia Grande, muitos deles que não têm saneamento básico, estão mais preocupados com a piada de um humorista do que, de fato, com problemas reais, que podem ser resolvidos aqui por esta Casa.

Eu fico triste aqui. Semana passada, como eu falei, o Altair Moraes veio aqui falar de gibi. O Gil Diniz agora, sem argumento, vem falar da minha altura física. É bem a sua cara, viu, Gil? Inclusive, o Gil Diniz que brigou com o cara que o elegeu e, na internet, na hora de ofender ele, usou o grande argumento, para zombar da sua incapacidade de ter filhos, de que ele era o “gala-rala”. O Gil Diniz, que vira e mexe, quando é provocado por algum eleitor, fala “sua mãe é isso, sua mãe é aquilo”.

Mas quero mandar um abraço para todos os meus eleitores de Praia Grande e dizer que quem conhece o meu trabalho sabe que eu estou pouco me importando para politicamente correto. Isso é coisa de esquerdista autoritário, que quer cercear a liberdade dos outros de falar o que quiser.

No mais, espero que as pessoas saibam quem faz um trabalho sério, apesar da sua altura. Tenho 1 metro e 70. Sou baixinho mesmo, mas espero estar honrando todos os meus votos.

Um abraço, obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Srs. Deputados, nós temos alguns requerimentos de deputados, que é da comissão de representação, fora algumas urgências que precisamos pautar. Então, Srs. Deputados, só essa sensibilidade a esses temas. Deputado Gil Diniz, por gentileza, tem o tempo para comunicar.

 

O SR. GIL DINIZ - SEM PARTIDO - PARA COMUNICAÇÃO - Sr. Presidente, só para responder o deputado Arthur do Val, acho que vocês notaram que não sabe pedir uma comunicação. Pode usar o Art. 82. Provavelmente ele não sabe fazer essa solicitação porque não é muito afeito ao trabalho neste Parlamento. Gosta muito de lacrar na rede social.

Pergunto ao Arthur, que falou que tem vergonha do STF. Nossa, é a piada que ele consegue fazer sobre o Supremo Tribunal Federal? Arthur do Val que já defendeu, entre outras coisas, liberação de droga. Já defendeu, entre outras coisas, aborto. Já comparou um feto a uma mesa. Vejam vocês. Aposto que a maioria dos seus eleitores nem conhecem isso.

É incrível. Veio aqui agora, ao microfone, ele que se diz liberal. Muito liberal. “O presidente tem que defender o amiguinho Allan dos Santos.” Um jornalista perseguido pelo Supremo Tribunal Federal.

O cidadão vem fazer piada de uma perseguição a um jornalista. Está pagando pedágio para ministro do STF, ministro que - você pode jogar no Google e você vai achar - ele ofendia, xingava, criticava. Agora o leão virou gatinho. Está miando nos microfones. “Olha, eu tenho vergonha do STF.” “Olha, o Gil Diniz ofendeu um antigo aliado.”

Vai tomar vergonha, Arthur, vai trabalhar, poxa. Sua liderança está lá. Já mostrei que vocês não trabalham, não produzem absolutamente nada. Você tem que responder no Conselho de Ética o processo que movi contra você.

Liberou funcionário para pedalar nas montanhas do Chile, presidente. Vossa Excelência, que é o relator no Conselho de Ética. E deixou o assessor assinar o livro-ponto como se neste Parlamento estivesse. Fraudou um documento público.

O MP não aceitou. Vejam vocês. O que o sistema não absorve, ele tenta destruir. Infelizmente, ou não muita surpresa para muitos, o sistema, aqui no estado de São Paulo, absorveu o deputado estadual Arthur do Val.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE – WELLINGTON MOURA – REPUBLICANOS - Pela ordem, deputado Tenente Nascimento, para uma comunicação, para nós entrarmos na Ordem do Dia, por favor.

 

O SR. TENENTE NASCIMENTO - PP - PARA COMUNICAÇÃO - Nós queríamos parabenizar o deputado estadual Carlos Cezar pelo Dia Estadual da Proclamação do Evangelho, no dia 31 de outubro, lembrando os nossos heróis, que chegaram neste País há mais de 110 anos atrás.

Então eu quero dizer, Martinho Lutero, quando temos um hino muito bonito, e o senhor conhece bem, quando diz “castelo forte é o nosso Deus, seguro entre nós”. Deputado Carlos Cezar, esse dia é marcante.

Vamos lembrar os nossos heróis que chegaram em nosso País, como Daniel Berg e Gunnar Vingren, trazendo para cá o Evangelho para esta nação, o Evangelho, que hoje nós temos a grande condição de chegar em todos os cantos deste País, graças a esses desbravadores.

Então, este dia vem coroar e trazer a lembrança aos nossos heróis que realmente desbravaram o nosso solo brasileiro. Esse Dia Estadual do Evangelho, no estado de São Paulo, vem de encontro a uma lembrança e a uma homenagem muito grande ao Evangelho como um todo no território nacional.

No nosso estado agora temos esse dia, que foi aprovado na CCJ e, com certeza, será referendado dentro deste Plenário, para que possamos, sim, comemorar, como fez o grande desbravador Martinho Lutero em 1517. Então, dia 31 de outubro, Castelo Forte é o nosso Deus, presença segura no meio do Evangelho aqui no estado de São Paulo.

Muito obrigado, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Ordem do Dia.

 

* * *

 

- Passa-se à

 

ORDEM DO DIA

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Há sobre a mesa o requerimento da nobre deputada Dra. Damaris Moura, com o número regimental de assinaturas, nos termos do Art. 35 do Regimento Interno, para a constituição de uma Comissão de Representação com a finalidade de participar de reunião com a equipe técnica da Câmara dos Deputados sobre a lei estadual de liberdade religiosa do estado de São Paulo e outros projetos de lei em defesa da liberdade religiosa, a realizar-se no dia 26 de outubro do corrente ano, em Brasília, com ônus para este Poder, via verba de gabinete da parlamentar.

Em votação. Os Srs. Deputados e as Sras. Deputadas que estiverem de acordo queiram conservar-se como se encontram. (Pausa.) Aprovado.

 Há sobre a mesa o requerimento da nobre deputada Erica Malunguinho, com o número regimental de assinaturas, nos termos do Art. 35 do Regimento Interno, para a constituição de uma Comissão de Representação com a finalidade de representar a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo em visita oficial à Câmara Municipal de Niterói, a convite da vereadora Benny Briolly, para receber o título de “cidadã niteroiense”, a realizar-se no dia 29 de outubro do corrente ano, em Niterói, Rio de Janeiro, sem ônus para este Poder.

Em votação. Os Srs. Deputados e as Sras. Deputadas que estiverem de acordo queiram conservar-se como se encontram. (Pausa.) Aprovado o requerimento.

Há sobre a mesa requerimento do nobre deputado Coronel Telhada, com o número regimental de assinaturas, nos termos do Art. 35 do Regimento Interno, para a constituição de uma Comissão de Representação com a finalidade de apresentar palestra sobre o tema “A Origem da Polícia do Exército no Brasil”, no 6º Encontro Nacional de Veteranos da Polícia do Exército, a realizar-se nos dias 11 e 12 de novembro do corrente ano, em Salvador, Bahia, sem ônus para este Poder.

Em votação. Os Srs. Deputados e as Sras. Deputadas que estiverem de acordo queiram conservar-se como se encontram. (Pausa.) Aprovado o requerimento.

Há sobre a mesa o requerimento de urgência ao Projeto de Lei nº 844, de 2014, de autoria do nobre deputado Roberto Engler. Em discussão. Não havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado o requerimento.

 Há sobre a mesa o requerimento de urgência ao Projeto de Lei nº 653, de 2019, de autoria do nobre deputado Rodrigo Gambale. Em discussão. Não havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado o requerimento.

Há sobre a mesa o requerimento de urgência do Projeto de lei nº 718, de 2019, de autoria do nobre deputado Adalberto Freitas. Em discussão. Não havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado o requerimento.

Há sobre a mesa o requerimento de urgência do Projeto de lei nº 844, de 2014, de autoria do nobre deputado Roberto Engler. Em discussão. Não havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado o requerimento.

Há sobre a mesa o requerimento de urgência ao Projeto de lei nº 949, de 2019, de autoria do nobre deputado Roberto Morais. Em discussão. Não havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo, permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado o requerimento.

Há sobre a mesa o requerimento de urgência ao Projeto de lei nº 1.097, de 2019, de autoria do nobre deputado Carlos Cezar. Em discussão.

 

O SR. CARLOS CEZAR - PSB - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputado.

 

O SR. CARLOS CEZAR - PSB - Apenas para falar da importância desse projeto.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Vossa Excelência pode usar o tempo para discutir.

 

O SR. CARLOS CEZAR - PSB - SEM REVISÃO DO ORADOR - Quero só falar da importância deste projeto, rapidamente. É um projeto extremamente importante que fala de uma doença que é o X-Frágil, que atinge a criança ainda no nascituro, quando a criança nasce, e que causa enormes problemas para todos os pais dessas crianças.

Tenho certeza de que, com a aprovação dessa semana de conscientização, muitos pais serão beneficiados e poderão diagnosticar, ainda que precocemente... Como já se sabe, Sr. Presidente, todas as enfermidades, quando são combatidas no início, é como vencer uma guerra quando seu inimigo ainda está se armando contra você.

Então, se torna muito mais fácil, muito mais prático para se preparar, para que os pais possam se preparar, para que os filhos possam, de alguma forma, sofrer menos ao longo de sua vida, e até esse casal que acaba de ter esse diagnóstico.

Então, quero fazer com que essa semana possa ser estendida por todo o estado de São Paulo e as pessoas possam, então, ter esse diagnóstico e, mais do que isso, que essa doença possa ser vencida.

Temos relatos de famílias, inclusive em meu gabinete, pessoas que têm parentes seus que sofrem dessa doença rara, mas que atinge uma porcentagem significativa da população.

Tudo o que trazemos à consciência, tudo o que trazemos ao conhecimento, tudo o que fomentamos, nós ajudamos a combater, seja o preconceito, seja na forma de trazer conhecimento, medicamentos, enfim, tudo aquilo que é possível fazer para que esse mal seja extirpado.

Então, Sr. Presidente, quero aqui agradecer a todos, porque entendo que a aprovação da urgência desse projeto é fundamental. Espero que logo depois possamos também aprová-lo aqui no plenário desta Casa.

Apenas isso, Sr. Presidente, porque sei que o tempo está escasso. Quero apenas fazer isso, não quero nem encaminhar o projeto.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Obrigado, deputado. Lembrando a todos que às 18:15 os trabalhos serão suspensos devido à posse do governador interino, deputado Carlão Pignatari. Às 18:15 iremos encerrar por causa da sessão.

 

O SR. DOUGLAS GARCIA - PTB – PARA COMUNICAÇÃO - Pela ordem, presidente. Sr. Presidente, apenas para apresentar a visita da nobre deputada Ana Caroline Campagnolo, deputada estadual pelo estado de Santa Catarina, da Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina. Deputada, seja muito bem-vinda a esta Assembleia Legislativa.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Seja bem-vinda, deputada. Uma salva de palmas para a deputada que veio visitar esta Casa. (Palmas.) Que você possa sempre ser bem-vinda a este Parlamento.

Encerrada a discussão, não havendo oradores inscritos. Em votação. Os Srs. Deputados e as Sras. Deputadas que estiverem de acordo, permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado o requerimento.

Há sobre a mesa o requerimento de urgência ao Projeto de lei nº 300, de 2020, de autoria do nobre deputado Arthur do Val. Em discussão. Não havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo, permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado o requerimento.

Há sobre a mesa o requerimento de urgência ao Projeto de lei nº 247, de 2020, de autoria do nobre deputado Enio Tatto. Em discussão. Não havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo, permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado o requerimento.

Há sobre a mesa o requerimento de urgência ao Projeto de lei no 298, de 2021, de autoria do nobre Alex de Madureira. Em discussão. Não havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado o requerimento.

Há sobre a mesa o requerimento de urgência ao Projeto de lei no 412, de 2021, de autoria do nobre deputado Coronel Nishikawa. Em discussão. Não havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado o requerimento.

Há sobre a mesa o requerimento de urgência ao Projeto de lei no 451, de 2021, de autoria do nobre deputado Marcio da Farmácia. Em discussão.

 

O SR. ALEX DE MADUREIRA - PSD - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputado Alex de Madureira.

 

O SR. ALEX DE MADUREIRA - PSD - Sr. Presidente, eu gostaria de fazer só uma comunicação.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Uma comunicação.

 

O SR. ALEX DE MADUREIRA - PSD - PARA COMUNICAÇÃO - Eu perdi o tempo aqui, Sr. Presidente, mas foi votada a urgência de um projeto de lei de minha autoria.

Esse projeto de lei trata do assunto que proíbe as instituições financeiras, no âmbito do estado de São Paulo, de celebrar empréstimos com aposentados e pensionistas por ligação telefônica. Porque infelizmente, hoje, nós estamos vendo isso acontecer corriqueiramente.

E pessoas, muitas vezes, que não precisam de empréstimo, mas acabam sendo convencidas pelos funcionários das instituições financeiras, que muitas vezes têm metas a cumprir.

Eles têm uma quantidade de empréstimos que eles têm que oferecer para as pessoas, e eles têm que conseguir que essas pessoas aceitem esses empréstimos. E hoje, por gravação telefônica, eles gravam a ligação, e é possível celebrar esses tipos de empréstimo por telefone.

Então, foi votada aqui a urgência desse projeto de lei. E eu peço o apoio e ajuda de todos os colegas para que nós possamos passar esse projeto, aprová-lo, solicitar ao governador que tenha sensibilidade aos aposentados e pensionistas, que estão passando por esse tipo de problema, para que seja promulgada essa lei, para que seja sancionada essa lei.

Então, peço aqui, Sr. Presidente, o apoio de todos os colegas para que nós possamos aprovar esse projeto.

Obrigado, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Parabéns, deputado, pela aprovação da urgência desse grande e importante projeto para a sociedade.

 

O SR. GIL DINIZ - SEM PARTIDO - Pela ordem, presidente. Para uma breve comunicação.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputado Gil Diniz.

 

O SR. GIL DINIZ - SEM PARTIDO - PARA COMUNICAÇÃO - Presidente, só para aproveitar aqui o que o deputado Douglas Garcia disse e saudar a nossa amiga, deputada Ana Campagnolo, de Santa Catarina. Seja muito bem-vinda, mais uma vez, Ana, a este Parlamento, que é um Parlamento plural também.

Aqui temos uma mulher, presidente, uma professora que chegou ao cargo de deputada estadual no seu estado. A Ana tem um livro que estuda e aprofunda o tema do feminismo. E muito nos honra nesta data a sua presença aqui.

E digo mais, presidente: retornando ao que eu falei anteriormente, nós - conservadores, cristãos, católicos, evangélicos - precisamos, Marta, ocupar esses espaços, defender os nossos valores.

São João Paulo II dizia que nós devemos defender a verdade a qualquer custo, ainda que voltemos a ser 12. A gente precisa, presidente, nesse período de ataque aos nossos valores, às nossas famílias, à nossa igreja, ao povo cristão, colocar, Marta, as nossas posições aqui.

Eu vi uma decisão, deputada Ana, hoje, no STF, dizendo que é inconstitucional a obrigatoriedade de uma Bíblia numa escola pública. Eu vi, dias atrás, deputado pastor Carlos Cezar, o STF decidindo que as missões cristãs em terras indígenas estavam suspensas por conta da pandemia. É simplesmente absurdo o ataque que nós estamos sofrendo diuturnamente por defender, presidente, os nossos pilares.

Eu deixo um recado aqui à bancada evangélica, católica, ao povo de Deus, ao povo de bem. Se a gente continuar permitindo isso, vai chegar um dia que nós vamos subir nesta tribuna e vamos dizer: Jesus ressuscitou dos mortos, e vão nos criminalizar dizendo que nós estamos cometendo fake news, presidente.

Então, a gente precisa, enquanto representantes deste povo cristão, nos posicionarmos aqui, porque hoje rasgam, proíbem as nossas Bíblias. Amanhã, presidente, vão começar a nos perseguir por conta dos nossos valores.

Muito obrigado.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Obrigado, deputado.

 

O SR. PAULO CORREA JR - DEM - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputado Paulo Correa.

 

O SR. PAULO CORREA JR - DEM - Para uma comunicação.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Uma comunicação de Vossa Excelência.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Pela ordem, Sr. Presidente. Eu queria propor o seguinte: termine as urgências e depois dê as comunicações.

 

O SR. PAULO CORREA JR - DEM - Eu creio, presidente, que eu estou no meu direito.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Eu estou respeitando todas as comunicações de todos os deputados.

 

O SR. PAULO CORREA JR - DEM - PARA COMUNICAÇÃO - Obrigado. Acho que é muito importante tanto quanto as urgências aqui pautadas e eu acho que é um direito nosso.

Eu gostaria aqui, o senhor que também é da nossa região, que está presidindo hoje os trabalhos, ali da Baixada, deputado Wellington, que a gente deixe aqui claro o nosso posicionamento quanto a um fato ocorrido esta semana, estes dias.

Os comentários que a gente tem visto nas redes sociais do insulto, de palavras que foram ali declaradas - inclusive preconceituosas - contra o município de Praia Grande. Um município que tem as suas belezas naturais, tem pessoas trabalhadoras, pessoas guerreiras. E colocar aqui e dizer que é a cidade que mais cresce e se desenvolve na região da Baixada Santista.

Uma humorista de grande nome fez uma piada. Eu acho que é do humor, da cultura, a gente fazer piada, a gente brincar, mas não brincar quanto à questão pessoal, a questão de atingir as pessoas que moram ali, que ajudam a cidade no dia a dia e até mesmo os turistas, que tanto procuram a cidade de Praia Grande. Então eu deixo aqui, como representante daquela região, o nosso repúdio às palavras ali proferidas.

Não vou me estender tanto com esse assunto que já foi tão debatido e está circulando nas redes sociais, mas espero, sim, que a humorista tenha bom senso. Pesquisei e vi que é uma pessoa de índole, uma pessoa que tem na sua carreira grandes êxitos.

Eu espero, que é o que a gente coloca aqui e pede, que se retrate com o município, se retrate com as pessoas, se retrate com quem não merecia ter ouvido essas palavras em nível nacional e até internacional.

E também deixando aqui o nosso aplauso à Igreja Assembleia de Deus Ministério de Santos da cidade de Praia Grande, que completa ali 65 anos de existência, que foi ali fundada na cidade. Este final de semana, nos dias 29, 30 e 31 estarão ali comemorando no bairro da Guilhermina a Assembleia de Deus Ministério de Santos da cidade de Praia Grande.

Obrigado, Sr. Presidente.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputada Professora Bebel.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - É só uma questão de ordem também.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Questão de ordem.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - PARA QUESTÃO DE ORDEM - Porque veja bem. Vossa Excelência veio lendo todas urgências...

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - E quero continuar lendo. 

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Agora faltam quatro.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Eu preciso que V. Exa. me ajude a dar continuidade a essa leitura.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Eu quero, mas o senhor é quem deu as palavras para os outros.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - A todos os deputados.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Então, por favor, que a partir deste momento passe as quatro e aí então faça as comunicações.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Deputada Professora Bebel, concordo com V. Exa., só que de modo algum tenho como impedir que um deputado possa usar o momento da comunicação para fazer uso da palavra. Então eu respeito V. Exa. e darei esse respeito a todos os deputados aqui nesta presente sessão.

Há sobre a mesa requerimento de urgência ao Projeto de lei nº 451, de 2021, de autoria do nobre deputado Marcio da Farmácia. Em discussão. Não havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado.

Há sobre a mesa requerimento de urgência ao Projeto de lei nº 595, de 2021, de autoria do nobre deputado Maurici. Em discussão. Não havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. As Sras. Deputadas e os Srs. Deputados que estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado o requerimento.

Sras. Deputadas e Srs. Deputados, nos termos do Art. 100, Inciso I, do Regimento Interno, convoco V. Exas. para uma sessão extraordinária a realizar-se hoje, dez minutos após o término da presente sessão, ou às 19 horas, caso a sessão não atinja seu tempo limite, com a finalidade de ser apreciada a seguinte Ordem do Dia:

 

* * *

 

- NR - A Ordem do Dia para a 21ª Sessão Extraordinária foi publicada no D.O. de 27/10/2021.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Sras. Deputadas, Srs. Deputados, nos termos do Art. 100, Inciso I, do Regimento Interno, convoco V. Exas. para uma segunda sessão extraordinária a realizar-se hoje, dez minutos após o término da primeira sessão extraordinária com a finalidade de ser apreciada a seguinte Ordem do Dia:

 

* * *

 

- NR - A Ordem do Dia para a 22ª Sessão Extraordinária foi publicada no D.O. de 27/10/2021.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Nós esgotamos, Srs. Deputados, e eu preciso, infelizmente, suspender.

 

O SR. PAULO LULA FIORILO - PT - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Eu preciso suspender a sessão por causa do deputado Carlão Pignatari, governador. Pela ordem, deputado.

 

O SR. PAULO LULA FIORILO - PT - Sr. Presidente, eu só tenho uma dúvida, o senhor está baseando a suspensão em que artigo? Porque nós aqui vamos continuar até as 19 horas.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - É um ato solene, é um ato solene que foi convocado.

 

O SR. PAULO LULA FIORILO - PT - É um ato solene do governador.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - É um ato solene do governador, que foi convocado para às 18 horas e 30 minutos. Esta Presidência aqui tem que fazer totalmente uma mudança aqui na parte da aparência aqui para essa posse. Então só deixando registrado isso, Srs. Deputados.

 

O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Pela ordem, Sr. Presidente. Para fazer um apelo a Vossa Excelência. Só faltam dois requerimentos, Sr. Presidente, isso a gente vota em dois minutos. Nós não concordamos com a suspensão, nós, do PSOL.

 

A SRA. ADRIANA BORGO - PROS - Presidente, por favor, se o senhor puder fazer essa gentileza, são dois projetos, de dois deputados, para a gente cumprir com a nossa palavra no Colégio de Líderes. Por favor.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Deputada Adriana Borgo, aqui em minhas mãos só se encontra o projeto de mais um deputado, não de dois deputados.

 

O SR. PAULO CORREA JR - DEM - Questão de Ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Questão de Ordem, deputado Paulo Correa.

 

O SR. PAULO CORREA JR - DEM - Só para deixar claro para a gente, Sr. Presidente, é uma suspensão ou o encerramento da sessão?

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Nós vamos suspender porque o trabalho continua logo após a posse do...

 

O SR. PAULO CORREA JR - DEM - Mesmo sendo um ato solene?

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Mesmo sendo um ato solene, nós temos por obrigatoriedade suspender o plenário para a posse.

 

O SR. PAULO CORREA JR - DEM - Obrigado, presidente.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Sr. Presidente, tem que ter acordo entre nós para suspender. Eu não concordo, o PT não concorda.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - O presidente Carlão Pignatari...

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Não pode. Não pode, tem que ter acordo entre nós.

 

A SRA. ADRIANA BORGO - PROS - Vota só os dois. Vota o da Erica, e o outro a gente suspende, deputado.

 

A SRA. PROFESSORA BEBEL - PT - Esse tempo aqui, Sr. Presidente, em dois minutos o senhor já teria lido e aprovado. O problema é o seguinte, é vetar aquilo que tentaram fazer no Colégio de Líderes. Não conseguiu lá, quer fazer aqui no plenário.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Deputada, eu, de forma nenhuma, estou fazendo nenhum ato para tentar vetar nada que foi acordado no Colégio de Líderes. Inclusive, eu estava lá presente.

Vou dar um exemplo para a senhora, que V. Exa. mesmo utilizou o Art. 82, várias comunicações, como todos os deputados aqui. Eu deixei, eu deixei, eu respeitei todos os deputados a fazerem uso da palavra.

Então, diante disso, quero só deixar registrado que de forma nenhuma este presidente quer, só que nós chegamos no tempo que, infelizmente, tem um ato que o governador, o novo governador, irá tomar posse aqui no plenário.

Pela ordem, deputado.

 

O SR. PAULO LULA FIORILO - PT - Pela ordem. Sr. Presidente, o senhor já teria votado o último projeto. Parece-me que aqui há uma decisão de postergar ou de obstruir. Não há acordo por parte da bancada, a deputada Bebel já disse isso. O senhor poderia já ter votado. Sabe o que significa isso? Romper o acordo do Colégio de Líderes.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Eu não estou rompendo porque eu vou...

 

O SR. PAULO LULA FIORILO - PT - Então coloque a votos.

 

O SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Sr. Presidente, para uma questão de ordem.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Há sobre a mesa... Questão de ordem, deputado Gilmaci Santos.

 

O SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - PARA QUESTÃO DE ORDEM - Sr. Presidente, no caso desse ato solene, V. Exa. então vai suspender os trabalhos para que esse ato...

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Eu sou obrigado a suspender os trabalhos...

 

O SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Só terminar, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Desculpa.

 

O SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - O senhor vai suspender os trabalhos para que seja realizado o ato solene da posse do governador Carlão Pignatari.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Exatamente.

 

O SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Alguns deputados estão dizendo que não há acordo entre lideranças. A questão de ordem minha é essa, presidente: há necessidade de ter acordo entre as lideranças para que esta sessão seja suspensa neste momento?

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - O presidente irá suspender, porque nós não temos como não dar posse ao governador. Deixar isso claro...

Há sobre a mesa...

 

A SRA. ERICA MALUNGUINHO - PSOL - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Eu vou colocar em urgência. Se os deputados quiserem discutir, aí os deputados usem o tempo regimental para discutir, mas quando for 18h30min eu irei suspender por força da ordem.

Deputada Erica Malunguinho, quer usar a palavra?

 

A SRA. ERICA MALUNGUINHO - PSOL - Retiro.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Há sobre a mesa o requerimento de urgência ao Projeto de lei 95, de 2021, de autoria da nobre deputada Erica Malunguinho.

Em discussão.

 

O SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem.

 

O SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Qual é o projeto? Do que fala?

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - É o Projeto de lei 91, de 2021. Se V. Exa. quiser encaminhar, qualquer deputado...

 

O SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Eu só queria saber, Sr. Presidente, a ementa do projeto.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Deputado, o projeto da deputada Erica Malunguinho...

 

O SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Sr. Presidente, eu não estou conseguindo ouvir porque tem um monte de deputado falando no meu ouvido aqui. Você poderia repetir, por favor, Sr. Presidente?

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Eu gostaria só que os deputados, por gentileza...

 

O SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Sr. Presidente, só um minutinho, eu não estou conseguindo ouvir.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Eu peço a todos os deputados...

 

O SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Se eu não ouvir, vou continuar obstruindo. Poderia ouvir, por favor? Pois não, presidente?

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Deputado, eu peço que V. Exa. não obstrua, porque houve um acordo no Colégio de Líderes.

 

O SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Não é obstrução, só quero saber a ementa do projeto. Não quero obstruir.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - O projeto da deputada Erica Malunguinho, PL 91, de 2021, institui o programa estadual de atenção às pessoas LGBTQI+ em privação de liberdade e egressas do sistema prisional.

 

O SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Então, depois, com certeza a deputada Erica Malunguinho vai nos explicar, explicar o que significa essa sigla LGBTQI+, porque eu realmente não sei o que significa e gostaria de saber. Eu não vou obstruir a urgência, mas gostaria de saber o significado. Obrigado, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - A deputada Erica Malunguinho gostaria de se manifestar? Estou perguntando, desculpa.

 

A SRA. ERICA MALUNGUINHO - PSOL - No mérito a gente discute.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Está bom.

Em discussão. Não havendo oradores inscritos, está encerrada a discussão. Em votação. Os Srs. Deputados e as Sras. Deputadas que estiverem de acordo permaneçam como se encontram. (Pausa.) Aprovado o requerimento.

 

O SR. TENENTE NASCIMENTO - PP - Eu quero registrar o meu voto contrário.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Registrado o voto contrário de Vossa Excelência.

 

A SRA. MARTA COSTA - PSD - Eu quero registrar o meu voto contrário.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Registrado o voto contrário de Vossa Excelência.

 

O SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Pela ordem, presidente. Nós votamos somente a urgência agora, não é?

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Nós estamos votando apenas a urgência.

 

O SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Nós teremos, então, a possibilidade de discutir, encaminhar e obstruir no mérito, não é?

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Exatamente, deputado Gilmaci Santos. Eu quero deixar registrado que, por mais que este presidente em exercício esteja convocando, esta convocação foi um acordo feito com o deputado que é o atual presidente, Carlão Pignatari, e não com este presidente em exercício, Wellington Moura.

Nós estamos apenas cumprindo o acordo que foi combinado no Colégio de Líderes.

 

O SR. GIL DINIZ - SEM PARTIDO - Presidente, só para falar à bancada do PSOL e do PT, se tivesse pedido para discutir a urgência ao projeto agora, encerraria os trabalhos por hoje e não conseguiria. Só deixo registrado aqui o voto contrário. No mérito a gente discute esse projeto e tenta fazer algum ajuste. Quem quiser votar contra, vota contrariamente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Registrado. Mais algum deputado gostaria de registrar o seu voto?

 

O SR. PAULO CORREA JR - DEM - Gostaria de registrar a minha manifestação contrária.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Registrado o voto contrário de Vossa Excelência. Se este presidente em exercício pudesse, também colocaria o meu voto contrário a esse projeto, mas, por acordo de lideranças, estamos realizando.

 

A SRA. ERICA MALUNGUINHO - PSOL - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Deputado Carlos Cezar está pedindo pela ordem.

 

O SR. CARLOS CEZAR - PSB - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem.

 

O SR. CARLOS CEZAR - PSB - Quero registrar o meu voto contrário.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Registrado o voto contrário de Vossa Excelência. Passo a palavra à deputada Erica Malunguinho.

 

O SR. ALEX DE MADUREIRA - PSD - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputado Alex de Madureira.

 

O SR. ALEX DE MADUREIRA - PSD - Com todo respeito à deputada Erica, mas só declarar meu voto contrário ao projeto.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Registrado o voto contrário de Vossa Excelência.

 

O SR. RICARDO MELLÃO - NOVO - Pela ordem, presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputado Ricardo Mellão.

 

O SR. RICARDO MELLÃO - NOVO - Com todo respeito também à deputada Erica, mas para declarar o voto contrário.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Registrado o voto contrário de Vossa Excelência. Deputada Erica Malunguinho.

 

A SRA. ERICA MALUNGUINHO - PSOL - Acho que a gente tem que parar com esse negócio de dizer que tem respeito sem ter, né? Respeito é uma coisa de dentro para dentro, não é da boca para fora, primeira coisa. Segunda coisa: é nítida essa tentativa de obstrução. Eu acho assim que tudo bem obstruir no mérito.

Eu procurei as assessorias, inclusive telefonei pessoalmente para o deputado Gilmaci para falar sobre o projeto, para propor alterações. Falei com a deputada Janaina, a Janaina propôs uma alteração lá atrás.

Vou colocar no parecer para o congresso de comissões e estou aberta a discutir o projeto para que ele fique ajustável de acordo com o que cada deputado pensa.

Agora, se a gente quer bloquear o projeto de uma vez, por uma questão ideológica, é bom a gente já... Por favor, deputado Barba. Por favor, Barba. Se a gente quer bloquear o projeto por outras questões, eu acho bom isso já ficar nítido e explícito, se não há como a gente debater sobre ele. Se a gente começa a entrar nesse cabo de guerra...

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Eu preciso suspender, deputada. Por gentileza, com todo o respeito.

 

A SRA. ERICA MALUNGUINHO - PSOL - Tudo bem. Vou concluir agora, vou concluir agora. Se a gente for ficar nesse cabo de guerra, a gente não vai para lugar nenhum. Gostaria que vocês lessem o projeto e tentassem propor alterações, que eu estou extremamente aberta para a gente fazer essa negociação.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Está registrado, deputada.

 

O SR. GILMACI SANTOS - REPUBLICANOS - Presidente, para registrar o meu voto, também contrário. Como a deputada não aceita o respeito, então, sem respeito, eu voto contrário.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Registrado o voto de Vossa Excelência.

 

O SR. SEBASTIÃO SANTOS - REPUBLICANOS - Pela ordem, Sr. Presidente.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Pela ordem, deputado Sebastião.

 

O SR. SEBASTIÃO SANTOS - REPUBLICANOS - Para deixar meu voto também registrado contrário.

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS - Registrado o voto contrário. Srs. e Sras. Deputados, neste momento, então, suspendemos os trabalhos até as 18 horas e 59 minutos, lembrando a todos da primeira sessão e segunda sessão extraordinárias convocadas logo a seguir.

Estão suspensos os trabalhos até as 18 horas e 30 minutos. Até as 18:59, me desculpe, e lembrando o Ato Solene daqui a três minutos.

 

* * *

 

- Suspensa às 18 horas e 27 minutos, a sessão é reaberta às 18 horas e 59 minutos, sob a Presidência do Sr. Wellington Moura.

 

* * *

 

O SR. PRESIDENTE - WELLINGTON MOURA - REPUBLICANOS -Esgotado o tempo da presente sessão, esta Presidência, antes de dar por encerrados os trabalhos, convoca V. Exas. para a sessão ordinária de amanhã, à hora regimental, com a mesma Ordem do Dia de hoje, lembrando-os, ainda, da sessão extraordinária a realizar-se hoje, 10 minutos após o término da presente sessão. Hoje, às 19 horas e 10 minutos, será a primeira sessão extraordinária. Boa noite a todos.

Está encerrada a sessão.

 

* * *

 

- Encerra-se a sessão às 19 horas.

 

* * *

 

- É inserido texto não lido em plenário.

 

* * *

 

 

Ao Excelentíssimo Senhor Presidente da Assembleia Legislativa do  Estado de São Paulo

Declaração de voto contrário:

Senhor Presidente, venho, por meio deste, declarar meu voto contrário ao Requerimento de Urgência ao Projeto de Lei nº 91, de 2021, de autoria da Deputada Erica Malunguinho, que “Institui o Programa Estadual de Atenção às Pessoas LGBTI+ em Privação de Liberdade e Egressas do Sistema Prisional”, que foi aprovado na data de hoje, 26/10/2021.

São Paulo, 26 de outubro de 2021.

Deputado Estadual Douglas Garcia

 

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