28 DE OUTUBRO DE 2021

57ª SESSÃO ORDINÁRIA

 

Presidência: JANAINA PASCHOAL

 

RESUMO

 

PEQUENO EXPEDIENTE

1 - JANAINA PASCHOAL

Assume a Presidência e abre a sessão.

 

2 - MAJOR MECCA

Critica o Governo do Estado por política de Segurança Pública, de Educação e de Saúde. Comenta ato de agentes de Segurança Pública ontem. Clama pelo reajuste salarial da categoria. Reflete sobre os prejuízos do PLC 26/21. Questiona corte de seu discurso durante a reprise da sessão, na TV Assembleia.

 

3 - CORONEL TELHADA

Lamenta o falecimento do policial militar Jamilton Machado de Assis, em ocorrência no Rio de Janeiro, e do soldado Joaquim Hipólito de Medeiros, aos 100 anos. Tece críticas às políticas de Segurança Pública do governador João Doria. Comenta apreensão de drogas com uso de cães farejadores, no Guarujá. Exibe gráfico publicado pela Apamagis demonstrando baixo nível de confiança no governo estadual. Informa os municípios aniversariantes. Noticia as datas comemorativas de hoje.

 

4 - JOSÉ AMÉRICO LULA

Pede desculpas pelo discurso direcionado à Dra. Nise Yamaguchi, no dia de ontem. Discorre sobre a instalação da CPI da Prevent Senior, neste Parlamento. Celebra o Dia do Funcionário Público. Comenta promessas do governador João Doria, para as polícias Militar e Civil, não cumpridas. Repudia projetos enviados pelo governo que, ao seu ver, prejudicam o funcionalismo público. Comenta superávit nos cofres estaduais.

 

5 - PAULO LULA FIORILO

Reflete sobre o Dia do Servidor Público. Lamenta a retirada de direitos destes trabalhadores. Informa sua presença em debate, na Câmara Municipal, a respeito da reforma da Previdência. Comenta visitas ao comandante de bombeiros, coronel Jefferson de Melo, para entrega de veículo de transporte de comida aos agentes que trabalham em eventos de longa duração, e ao Grupo de Ações em Emergências e Desastres.

 

6 - MAJOR MECCA

Para comunicação, agradece ao deputado Paulo Lula Fiorilo pelo envio de emenda parlamentar ao Corpo de Bombeiros. Repudia a falta de efetivo na corporação.

 

7 - CONTE LOPES

Comemora o Dia do Funcionário Público. Pede reajuste salarial para os servidores. Critica o governador João Doria. Clama pela valorização das polícias Militar e Civil. Exibe áudio enviado por um coronel após ocorrência em Caraguatatuba.

 

8 - CORONEL TELHADA

Lê e comenta e-mail com denúncias de descumprimento do bloqueio de ligações de telemarketing pelo site "não me ligue", do Procon.

 

9 - PAULO LULA FIORILO

Para comunicação, comenta depoimentos para a CPI da Prevent Senior, na Câmara Municipal. Discorre sobre as manifestações de funcionários a favor da empresa. Pede mais debate sobre o assunto. Reflete sobre as movimentações políticas que envolvem a CPI.

 

10 - MAJOR MECCA

Para comunicação, considera que a falta de manifestações durante votações de projetos do governo estadual se dá pela descrença nesta Casa. Clama por um Parlamento independente. Afirma que o Ministério Público já investiga a Prevent Senior. Pede a apuração dos desvios de verba durante a pandemia.

 

11 - CORONEL TELHADA

Para comunicação, elogia o trabalho realizado pela Prevent Senior. Afirma que os funcionários estão preocupados com o futuro. Pede investigação dos gastos do Governo do Estado durante a pandemia.

 

12 - PAULO LULA FIORILO

Para comunicação, defende investigação dos gastos do governo estadual. Alega possíveis equívocos no tratamento de Covid-19 pela Prevent Senior. Afirma que a CPI não pretende acabar com a empresa. Comenta denúncias contra a citada entidade desde 2020.

 

13 - CONTE LOPES

Para comunicação, elogia o trabalho da Prevent Senior. Questiona o envolvimento do nome do presidente Jair Bolsonaro no debate.

 

14 - GIL DINIZ

Para comunicação, comenta sua participação em fórum da Ferrero Rocher para debate sobre sustentabilidade e infraestrutura. Cita a presença de autoridades.

 

15 - CORONEL TELHADA

Solicita o levantamento da sessão, por acordo de lideranças.

 

16 - PRESIDENTE JANAINA PASCHOAL

Defere o pedido. Reflete acerca do Dia de Finados. Convoca os Srs. Deputados para a sessão ordinária do dia 03/11, à hora regimental, com Ordem do Dia. Levanta a sessão.

 

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- Assume a Presidência e abre a sessão a Sra. Janaina Paschoal.

 

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- Passa-se ao

 

PEQUENO EXPEDIENTE

 

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A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Boa tarde a todos. Presente o número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus, iniciamos nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da sessão anterior e recebe o expediente.

Imediatamente damos início à leitura da lista dos oradores inscritos no Pequeno Expediente, que declaro aberto neste momento. Chamo à tribuna o deputado Mauro Bragato. (Pausa.) A segunda da lista é Janaina Paschoal, que preside a sessão e, portanto, não fará uso da palavra. (Pausa.) Chamo à tribuna o deputado Paulo Fiorilo. (Pausa.) Deputado Castello Branco. (Pausa.) Deputada Márcia Lia. (Pausa.)

Deputado Edson Giriboni. (Pausa.) Deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Agente Federal Danilo Balas. (Pausa.) Deputado Enio Tatto. (Pausa.) Deputado Sebastião Santos. (Pausa.) Deputada Leci Brandão. (Pausa.) Deputado Jorge do Carmo. (Pausa.) Deputado Caio França. (Pausa.) Deputado Major Mecca, V. Exa. tem o prazo regimental de cinco minutos.

 

O SR. MAJOR MECCA - PSL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde, Sra. Presidente, deputada Janaina Paschoal, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, os policiais militares que cuidam de todos nós aqui, os funcionários que nos dão suporte e a todos vocês que nos acompanham pela Rede Alesp, pela rede social.

Nas ruas, é muito comum as pessoas se perguntarem, Coronel Telhada, deputado José Américo, a quem o governo do estado de São Paulo serve, para quem o governo está trabalhando, porque o povo nas ruas, quando precisa dos hospitais públicos, precisa de uma educação de qualidade aos seus filhos, não os tem. O povo, quando precisa, na periferia, de saneamento básico, esgoto, infraestrutura, não tem também.

Eu quero mostrar aos senhores aqui quem é o governo do estado de São Paulo para nós, policiais do estado de São Paulo. Olha só o exemplo mais recente. Na data de ontem, nós nos reunimos na praça Roberto Gomes Pedrosa. É uma praça em frente ao estádio do Morumbi.

Nosso objetivo é clamar ao governo do estado de São Paulo e pedir socorro aos policiais militares, policiais civis, policiais penais, técnico-científicos. Socorro a esses homens e mulheres que defendem o povo do estado de São Paulo, pois eles estão morrendo. Os seus familiares abandonados pelo governo do estado de São Paulo, abandonados pelo “desgovernador” João Agripino Doria.

E olha como o governo recepciona os seus policiais, deputado Paulo Fiorilo. Por gentileza, coloca na tela. Olha a recepção. Uma linha de policiais militares a pé, uma linha da Rocam e um pelotão de Força Tática. Nós os aplaudimos, nós os cumprimentamos, porque são homens e mulheres que estão defendendo o povo de São Paulo com o sacrifício da própria vida. Estão passando dificuldades financeiras, senhores parlamentares que compõem a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

Inclusive, a base do Governo aqui aprovou, na semana passada, o fim do adicional de insalubridade aos policiais do estado de São Paulo, quando usufruem a licença-prêmio.

Vocês não sabem como os policiais estão orgulhosos dos deputados estaduais desta Casa, que subtraíram e revogaram o reajuste anual desse adicional de insalubridade, de 768,67 reais. Numa licença-prêmio, quando se tira esse adicional, se tira praticamente um terço do salário do soldado da Polícia Militar, que é o policial mais mal pago do Brasil.

É essa a forma como o governo do estado de São Paulo recepciona os seus policiais. Homens e mulheres que defendem o povo não podem se aproximar do Palácio dos Bandeirantes. O que tem esse Palácio que o povo não pode se aproximar dele?

O que tem esse Palácio, João Agripino Doria, que o povo não pode se aproximar? O que você tanto esconde dentro desse Palácio, quais são as manobras que você esconde dentro desse Palácio?

Porque em Palácio, no estado de São Paulo, só vivem o governador e aqueles que o cercam. Porque o povo vive na quebrada, na periferia, abandonado, assim como os nossos soldados, que têm que secar a farda dentro de casa. É essa a recepção, Exmo. Governador do estado de São Paulo, que nem aqui está, está em Dubai. O governador está em Dubai, passeando, curtindo a vida, como ele fez em Miami durante a crise sanitária. Fechou todo o comércio, lacrou portas. E está lá.

E ontem, presidente, para concluir, conversei com um veterano, um homem que trabalhou por mais de 30 anos. Hoje tem 84 anos de idade, com holerite de 2.900 reais. Vive às custas dos filhos. É muito triste o que nós vemos no estado de São Paulo. Um desgoverno, o estado abandonado, um governo que não respeita o seu povo. Lastimável.

E eu vou abrir aqui, porque na última sessão em que eu abri isso aqui... “PSDB: pior salário do Brasil, os policiais estão morrendo”. Viu, Rede Alesp? Por que, durante a noite, na terça-feira, os senhores passaram as falas dos deputados aqui no Pequeno Expediente e não passaram a minha fala? Existe ordem para isso, para não passar a fala do deputado Major Mecca nas reprises da Rede Alesp? Não façam isso.

Eu respeito a imprensa. E, para que haja democracia, a imprensa tem que ser livre. Não se submetam a ordens como essa. Só cortaram a minha fala na Rede Alesp na terça-feira à noite; não façam isso.

Muito obrigado, Sra. Presidente.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Nós agradecemos ao Sr. Deputado. E sigo aqui com a lista dos oradores inscritos. Chamo à tribuna o deputado Tenente Nascimento. (Pausa.) Deputada Maria Lúcia Amary. (Pausa.) Deputado Emidio de Souza. (Pausa.) Deputada Carla Morando. (Pausa.) Deputado Rafael Silva. (Pausa.) Deputado Edmir Chedid. (Pausa.)

Deputado Coronel Nishikawa. (Pausa.) Deputada Adriana Borgo. (Pausa.) Deputado Rodrigo Gambale. (Pausa.) Deputado Carlos Cezar. (Pausa.) Deputado Reinaldo Alguz. (Pausa.) Deputado Marcos Damasio. (Pausa.) Deputado Ricardo Mellão. (Pausa.) Deputado Coronel Telhada. Vossa Excelência tem o prazo regimental de cinco minutos.

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP - Muito obrigado. Uma boa tarde a todos os deputados aqui presentes, à Sra. Deputada, assessores, funcionários. Quero cumprimentar aqui a Polícia Militar, na figura das duas policiais militares aqui presentes hoje.

Quero iniciar, hoje, falando, infelizmente, de mais mortes na Polícia Militar. Nós tivemos, no Rio de Janeiro, uma triste ocorrência onde um policial, patrulhando, acabou sendo baleado na cabeça e infelizmente não resistiu aos ferimentos.

É o PM Jamilton Machado de Assis, que estava patrulhando no viaduto de Benfica, na quinta-feira de hoje, nesta manhã, dia vinte e oito. Perdão, ele morreu nesta manhã, dia 28, e foi baleado na cabeça na manhã de ontem, quarta-feira, dia vinte e sete. E hoje, infelizmente, ele faleceu.

Ele é o 67º agente de segurança pública morto no Rio de Janeiro, em 2021, e o 47º policial militar morto em situação de violência no estado do Rio de Janeiro. Ele deixou esposa e um casal de gêmeos, filhos gêmeos de 13 anos; esposa e dois filhos gêmeos de 13 anos, policial Jamilton Machado de Assis, mais uma vítima da violência, que ninguém está preocupado com isso no Brasil.

No Brasil, a violência cresce a cada dia e nossos governantes estão preocupados em fazerem negócios da China. Aliás, como foi dito aqui, o governador está em Dubai, que aliás ele perguntou, outro dia lá numa palestra no Nordeste, quem aqui já esteve em Dubai, o que conhece em Dubai. Aqui na Assembleia, eu pergunto quem já esteve em Dubai, acho que vai ser muito pouco a resposta.

Eu mesmo nunca estive, não sei se os colegas já estiveram, também não estiveram, mas a S. Exa., o governador, é contumaz em Dubai, na China, é contumaz aí no mundo todo, porque ele é um cara chique, é um cara elitizado.

E o cara elitizado da linha do nosso governador não está preocupado com policiais militares que estão morrendo, estão, nessa hora, patrulhando as ruas de São Paulo, ganhando uma porcaria de um salário. Ele não está preocupado em valorizar a vida desses homens e mulheres; ele não está preocupado.

Ele não cumpre nem a palavra dele, porque ele prometeu, não fomos nós que pedimos para ele prometer. Ele prometeu, na campanha, que valorizaria o policial militar e não atrapalharia a vida do funcionário público. Ele fez justamente o inverso. Ele não só não valorizou, como ele diminuiu o salário do policial militar, ele atrapalhou totalmente a vida dos funcionários públicos, em São Paulo.

Ele aumentou o ICMS no estado de São Paulo; ele destruiu entidades estatais, ele tirou direito de pessoas com deficiência, e a gente vê isso aí, continuam diariamente policiais morrendo, policiais militares, policiais civis, guardas municipais. É uma triste realidade do nosso Brasil, e todo mundo encara isso como normalidade. É muito séria a situação da nossa Nação.

Pois bem, nós perdemos outro herói brasileiro, um homem de 100 anos que lutou na 2ª guerra mundial. E eu quero aqui trazer essa notícia a todos os Srs. Deputados e a todos que nos assistem pela Rede Alesp. É o soldado Joaquim Hipólito de Medeiros, de 100 anos. Ele morreu na data de ontem, dia 27 de outubro, lá no Rio Grande do Norte, e foi um homem que participou da história do Brasil.

Quando jovem, lutou na Itália pela defesa da nossa democracia, e, como todo herói brasileiro, acabou sendo levado ao esquecimento, mas nós não esquecemos aqui. Muito obrigado, Sr. Hipólito, por tudo o que o senhor fez. Descanse em paz, missão cumprida, Joaquim Hipólito de Medeiros. Como eu sempre digo, meus heróis não morreram de overdose.

Ontem eu fiz aqui uma rápida explanação de um cão da Guarda Civil, do canil da Guarda Civil, que faleceu. Cumprimentar os colegas da Polícia Civil que estão aqui. Faleceu ontem um cão da Guarda Civil, durante um treinamento, mas a internet hoje, por incrível que pareça, ao mesmo tempo em que ela ajuda, ela também cria uns idiotas, que é complicado.

As pessoas falam uns absurdos, que você fala, como uma pessoa, às vezes até educada, uma pessoa que tem um certo grau de instrução, fala uns absurdos desses. E alguns patifes começaram: “para que serve o cão na polícia, é jogar dinheiro fora”.

Então, eu trouxe uma ocorrência, por coincidência, hoje, a Polícia Militar trouxe uma ocorrência envolvida com cães. Está aí a foto, para os senhores verem, uma grande apreensão de entorpecentes, lá na região do Guarujá, no 1º Distrito do Guarujá.

Ontem, durante a operação de combate ao tráfico de drogas, no Guarujá, aliás, o Guarujá está horrível, o 5º Batalhão de Polícia de Choque - Canil realizou uma varredura de detecção de drogas, com apoio das cadelas farejadoras Dara e Bulma, as quais indicaram o dono de droga, em um barraco inabitado.

Foram localizados 900 nós de invólucros, dois tijolos de maconha, 1.050 pinos, um saco a granel de cocaína, 18 frascos de lança-perfume, um tijolo de haxixe, 76 pinos de Skank e seis kits de preparação. Ou seja, o tráfico já tomou uma pauladinha ontem, já acabou tendo um prejuízo. Foram apreendidos aproximadamente 6,5kg de droga. Isso vale um bom dinheiro.

Alguém foi prejudicado ontem. Foi, graças, para quem fez a pergunta estúpida, para que serve cão, que é jogar dinheiro fora, está aí a resposta. Os cães não só servem no farejamento de drogas, no encontro de cadáveres, no encontro de pessoas, na detenção de criminosos, no desarmamento de criminosos.

Então, os cães da PM têm, da PM, das Guardas Municipais, das Forças Armadas, têm, sim, muita utilidade, e são valorosos combatentes ao crime diário também.

Para fechar, Sra. Presidente, eu trouxe aqui um gráfico feito pela Apamagis. Eu não sei se os deputados viram esse gráfico. Ele avalia o nível de confiança do cidadão paulista nas diversas entidades.

Então, nós temos lá, como é que é, deputado? O governador está perdendo até para a Assembleia. E nós somos 94. Poderemos até ser criticados, nós que temos diversas ideias. Mas, não. Está lá. OAB de São Paulo, Defensoria Pública, Ministério Público, juiz e Judiciário, Tribunal de Justiça, Assembleia.

Lá embaixo, mais mal cotado, quem é? Não vou nem falar, não vamos falar governo de São Paulo. É chato, que a gente sabe que tem muita gente competente. Lá deveria estar escrito “governador de estado”, porque ele que é incompetente. É ele que está jogando o nosso estado no buraco. Para os senhores terem uma ideia, a estimativa foi de 49% de ruim/péssimo. Então, governador, como eu sempre digo, está na hora de pedir: vá embora. Volte para a Lide, vá cuidar da sua vida, deixe o estado de São Paulo em paz.

Para fechar, Sra. Presidente. Ontem eu acabei aqui me enganando, não passei os municípios aniversariantes. Ontem, dia 27 de outubro, fizeram aniversário as cidades de Marapoama, Santa Maria da Serra, Taquarivaí, Torre de Pedra, quero mandar um abraço para o amigo Emerson.

Também ontem Macedônia, Holambra, Bom Sucesso de Itararé e Mairinque. Um abraço aos amigos de Mairinque, eu tenho uma propriedade lá, uma terrinha lá, um lugar maravilhoso. Um abraço a todos de Mairinque.

E dia 28 de outubro, hoje, estão aniversariando os municípios de Novo Horizonte, São Simão, Sandovalina e Ubatuba. Então, um abraço a todos os amigos e amigas dessa região.       

Hoje também, dia 28 de outubro, é Dia do Servidor Público. Um abraço a todos. Nós estamos numa situação tão difícil, mas ela tem um dia para nós. Mas está tão difícil a situação do servidor público que daqui a pouco esse dia vai acabar, porque daqui a pouco nós não vamos ter mais servidor público.

Na PM, estão pedindo quantas baixas por dia, Mecca? Vinte, 30 baixas por dia. O negócio está assustador. Até capitão está pedindo baixa. Só para os senhores verem como funciona.

Então, é o Dia do Servidor Público e também o Dia do Engenheiro da Aeronáutica. Então, um abraço a todos os amigos e amigas que labutam nessas profissões. Eu ia falar mais uma situação aqui, mas está em cima da hora. Eu falarei numa outra oportunidade.

Muito obrigado, Sra. Presidente.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Nós agradecemos, Sr. Deputado. E sigo aqui com a lista dos oradores inscritos. Chamo à tribuna o deputado Roberto Morais. (Pausa.) Deputado Conte Lopes. (Pausa.) Deputado Dirceu Dalben. (Pausa.) Deputada Analice Fernandes. (Pausa.) Deputada Edna Macedo. Deputada Valeria Bolsonaro. (Pausa.)

Deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor. (Pausa.) Deputado Alex de Madureira. (Pausa.) Deputada Marta Costa. (Pausa.) Deputado Gil Diniz. (Pausa.) Deputado Teonilio Barba. (Pausa.) Deputado Sargento Neri. (Pausa.) Deputado Carlos Giannazi. (Pausa.) Deputada Leticia Aguiar. (Pausa.) Deputado Adalberto Freitas. (Pausa.) Deputado Sargento Neri. (Pausa.)

Agora entrando na lista dos oradores inscritos de forma suplementar. Deputado Sargento Neri. (Pausa.) Deputado Castello Branco. (Pausa.) Deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Caio França. (Pausa.) Novamente deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor. (Pausa.) Deputado José Américo, V. Exa. tem o prazo regimental de cinco minutos.

 

O SR. JOSÉ AMÉRICO LULA - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde a todas e a todos. Queria começar saudando a deputada Janaina Paschoal, em nome da Presidência, os senhores aqui presentes. Quero começar, presidenta Janaina... Eu queria pedir desculpas e pedir que suprimisse das notas taquigráficas uma forma um pouco grosseira com que eu me dirigi à Dra. Nise Yamaguchi no dia de ontem.

Eu acho que, embora tenha divergências profundas com ela, ela é uma pessoa que se dedica à Medicina, diferentemente do Osmar Terra, e tem as suas ideias.

Então, gostaria de fazer esse reparo. Acho que fui injusto com ela. Com relação ao Osmar Terra, normal, tal, tudo bem, o resto que eu falei também normal, mas queria fazer isso.

Um amigo meu médico me ligou hoje e me fez várias observações, então eu achei bom fazer. E, aliás, nós estávamos discutindo a Prevent Senior, que não tem nenhuma relação com ela também. Já falei sobre a Prevent Senior.

Acho que é importante que a gente instale a CPI pela importância que nós temos de investigar o que está acontecendo naquele hospital, naquele plano de saúde, que são denúncias muito graves.

Então acho que é muito importante que haja já a instalação da CPI o mais rápido possível. Mas eu queria falar hoje sobre o funcionalismo. Hoje é o Dia do Funcionário Público. O Coronel Telhada já começou falando disso e falando com muita propriedade.

A polícia é um dos setores, digamos assim, mais numerosos e mais estratégicos do funcionalismo e realmente a polícia, tanto a Polícia Militar quanto a Polícia Civil, têm sido vítimas de um trabalho - nós podemos dizer até de um trabalho -, de uma operação de esvaziamento por parte do governador Doria.

Ele prometeu que recuperaria o salário da polícia de São Paulo, da PM, dizendo que ia pagar o dobro do que eles ganham hoje. Prometeu porque ele queria, na verdade, dialogar com a Polícia Militar do Estado de São Paulo, que é uma instituição muito forte. A Polícia Militar está praticamente em todas as cidades do estado de São Paulo.

Então ele tinha objetivo político de dialogar com os policiais militares e com as suas famílias, igualmente com a Polícia Civil. São Paulo teve e tem uma Polícia Civil extremamente qualificada e que está sendo desmontada, simplesmente desmontada. Eu tenho amigos na Polícia Civil dizendo... Isso que o Major Mecca disse está acontecendo na Polícia Civil.

O cara encontra uma alternativa, ele cai fora. Então de repente um investigador, um papiloscopista, um técnico, se forma na polícia e gostaria de continuar trabalhando, mas não tem espaço, vai embora. Vai trabalhar em qualquer outro lugar que é melhor, igualmente na Polícia Militar.

Então quero começar dizendo que essas duas categorias têm sido vilipendiadas pelo governador Doria na sua sanha antifuncionalismo. E nós vimos também ao longo desses dois anos que ele governa São Paulo os projetos que ele mandou para a Casa, para cá, retirando direitos do funcionário público.

Inclusive, o último projeto retira direitos do funcionário público, abre um espaço para a precarização do funcionalismo público, inclusive na área de Saúde, permitindo que as pessoas possam ser contratadas sem concurso público.

Então é essa precarização que ele na verdade implementou no nosso estado, tem implementado no nosso estado, quando, na verdade, Coronel Telhada, Major Mecca, nossa querida Erica Malunguinho, que está aqui, nossa deputada, na verdade, São Paulo nada em dinheiro, nada em dinheiro. Nada. Não, não: nada, assim, olha.

Eu acho que ele foi para Dubai para ficar apreciando. Ele deve ter gravado o dinheiro e ficou olhando, porque São Paulo teve um superávit de oito bilhões no ano passado.

No ano que vem vai ter outro de seis bilhões, são catorze. E ele tomou aquele empréstimo que ele aprovou aqui de dez bi. Então ele vai ter 24 bilhões de reais na mão até o final do ano que vem. Para quê? Para fazer obras de visibilidade eleitoral.

Ele recebe prefeitos lá no Palácio, os prefeitos são instados a entrar no PSDB, se não quiserem entrar no PSDB se comprometem com o Rodrigo Garcia, e aí esses prefeitos recebem recursos para construir estradas vicinais, asfaltar ruas, tudo o que seja rápido e tenha visibilidade. Foi isso que ele explicou para dois prefeitos com quem eu conversei. Rápido e que tenha visibilidade.

Então é nisso que ele está empregando dinheiro. Ele tira dos policiais, tira dos funcionários públicos em geral, do funcionário da Saúde, etc., para fazer obra de visibilidade com o objetivo eleitoral.

Isso é uma injustiça muito grande. Nós precisamos dar um basta a esse governador. Ele tem uma relação meio estranha com Dubai, eu não sei direito, viu, Coronel Telhada?

Eu não entendo muito bem, porque ele perguntou lá na Paraíba, “quem esteve em Dubai?” E, no entanto, ele também vai para Dubai duas ou três vezes por ano. Bom, tudo bem. Se ele fosse para Dubai e recuperasse o salário do funcionalismo público e as condições de trabalho do funcionalismo público, tudo bem. Mas não é isso.

Então eu queria deixar aqui a minha homenagem ao funcionário público do estado de São Paulo, que é qualificado, é batalhador. E não esqueçam, não devem esquecer que nesta Casa tem muita gente disposta a defendê-lo.

Muito obrigado. Um abraço.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Nós agradecemos e cumprimentamos V. Exa. pelo gesto com relação à Dra. Nise. Sigo aqui com a leitura da lista dos oradores inscritos de forma suplementar. Agora, sim, chamando à tribuna o deputado Paulo Fiorilo.

 

O SR. PAULO LULA FIORILO - PT - SEM REVISÃO DO ORADOR - Sra. Presidenta, Srs. Deputados, quero começar aqui hoje, público que nos acompanha, assessoria de imprensa e assessoria dos parlamentares, fazendo uma referência aqui ao Dia do Servidor Público.

Se excetuarmos aqui o deputado José Américo e a deputada Janaina, os outros são servidores públicos, tanto o deputado Telhada, Conte Lopes, Paulo Fiorilo, Mecca; e, infelizmente, o que nós temos assistido não só na Assembleia Legislativa, mas nas prefeituras, na Prefeitura de São Paulo, no Governo Federal, um ataque feroz aos direitos dos servidores públicos.

Então eu diria que nós não temos muito o que comemorar no dia de hoje aos servidores públicos. Participei hoje pela manhã de um debate na Câmara Municipal de São Paulo para discutir a reforma da Previdência, mais uma. A última foi feita há três anos, já lá em São Paulo, a alíquota de 14%, aqui também. E, mais uma vez, são os servidores que sofrerão com a reforma.

É preciso repensar e planejar ações da Previdência pública, porque em breve nós não teremos mais servidores públicos, como disse aqui o deputado Telhada, porque da forma como o estado trata seus servidores, com certeza dificilmente nós teremos servidores interessados em continuar atuando.

É preciso repensar, inclusive, a política de terceirização, porque, quando se pensa em Previdência pública, se pensa a partir daqueles que estão na ativa contribuindo para ajudar a pagar os que estão inativos. É um problema gravíssimo.

A segunda coisa a que eu queria fazer uma referência é que nessa semana que passou tive a oportunidade de visitar o coronel da PM, comandante de Bombeiros Metropolitano, coronel Jefferson de Mello.

Eu tinha proposto uma emenda, e essa emenda foi materializada. Eles adquiriram um veículo para transportar comida para os bombeiros que estão atuando em algum evento de longa duração. O carro com certeza será muito bem utilizado.

Acompanhou lá a minha visita o major Carlos Eduardo Von Borell du Vernay, o chefe do estado maior do CBPM, major Fábio Leite Figueiredo, o chefe dos centros de operações do Copom e o coronel Mello, que me acompanhou.

Fiz depois uma visita ao capitão Dênis Pinheiro. Pedi ajuda para o Coronel Telhada, mas já me ajudaram aqui: é o Grupo de Ações em Emergências e Desastre, o Gaed, que fica na Celso Garcia.

Tive a oportunidade de conhecer os equipamentos utilizados pelos Bombeiros. Coincidentemente, no dia seguinte, o equipamento que eu conheci, o governador foi conhecer.

Mera coincidência, até porque eu tenho a impressão de que os deputados têm uma pauta muito mais plugada aos servidores do que o governador. Como disse aqui o Major Mecca, nem próximo do Palácio eles puderam chegar porque foram impedidos.

Então eu queria pedir que encaminhasse esse meu discurso agradecendo tanto ao comandante Mello, coronel Mello, como também o capitão Dênis, que me recebeu lá no Gaed. Hoje eu fiz uma visita à 3ª Companhia, lá em Sapopemba. Conversei com o capitão Anderson por conta da realidade que vive lá a companhia.

Eu termino aqui... Depois, se puder, volto no Grande Expediente para falar da questão da CPI da Prevent Senior. Quero aproveitar aqui os deputados, em especial o Conte Lopes, com quem eu tenho sempre um debate de alto nível, porque hoje eu participei do debate na Câmara e aproveitei para acompanhar o início da sessão da CPI na Câmara Municipal, que tanto o Telhada como o Conte tiveram a oportunidade de conhecer, porque foram vereadores, assim como eu.

Participou daquela CPI o vereador Paulo Frange, conhecido de todos aqui; o vereador Giannazi; o vereador Milton, que é médico; o Donato, que preside; e o vereador Xexéu.

Então depois eu volto, porque eu acho que é importante relatar um pouco do que tem acontecido na Câmara Municipal, diferente da Assembleia, que, infelizmente, nós ainda não conseguimos aprovar a urgência, muito menos instalar a CPI, que eu não diria que é só da Prevent Senior, mas ganhou esse nome. Mas tem, com certeza, uma extensão maior do que essa.

Muito obrigado, Sra. Presidente.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Nós agradecemos, Sr. Deputado. Solicito...

 

O SR. MAJOR MECCA - PSL - Pela ordem, presidente. Eu só queria fazer uma comunicação rápida.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Só um segundinho. Solicito os encaminhamentos requeridos pelo Sr. Deputado neste momento da tribuna. Major Mecca, por favor, é regimental.

 

O SR. MAJOR MECCA - PSL - PARA COMUNICAÇÃO - Muito obrigado, Sra. Presidente. Eu só queria complementar, o deputado Paulo Fiorilo falou que enviou uma emenda para o Corpo de Bombeiros. Todo o Corpo de Bombeiros, todos os seus integrantes são imensamente gratos, porque todos nós, parlamentares, estamos enviando emendas parlamentares para as polícias, para o Corpo de Bombeiros.

Eu gostaria de dizer ao senhor, deputado Paulo Fiorilo, que a situação do Corpo de Bombeiros no estado de São Paulo é tão grave, é tão lamentável que nós temos, Sra. Presidente, quartéis dos Bombeiros no estado de São Paulo que estão inoperantes por falta de efetivo. Imagina só o absurdo, nós temos um quartel onde só trabalha a sentinela porque o Corpo de Bombeiros, aquele quartel não tem efetivos para operar.

O autobomba, deputado Fiorilo, não sei se o senhor sabe, é uma viatura do Corpo de Bombeiros que corre para incêndios. O autobomba tem que correr com oito policiais.

Hoje corre com três policiais, porque não tem efetivo. E já tivemos ocorrências, no sentido de correr, no autobomba, somente o motorista. E outros policiais, no local, que estão em outras viaturas, têm que operar o autobomba no combate a um incêndio.

Olha o absurdo que o povo de São Paulo está submetido em relação ao Corpo de Bombeiros, a tropa que combate incêndios e faz salvamento no estado de São Paulo.

Muito obrigado, Sra. Presidente.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Nós agradecemos, Sr. Deputado. Seguimos com a lista suplementar de oradores inscritos, imediatamente chamando à tribuna o Sr. Deputado Conte Lopes. Vossa Excelência tem o prazo regimental de cinco minutos.

 

O SR. CONTE LOPES - PP - Sra. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, companheiros da Polícia Militar e da Polícia Civil que aqui se encontram, hoje é Dia do Funcionário Público.

Eu sou funcionário público desde 67: 54 anos aproximadamente. Vai fazer 54 anos. O funcionário público hoje virou inimigo público da nação. Todo mundo metendo o pau no funcionário público, como se o funcionário público fosse culpado de alguma coisa.

Pelo contrário: nós temos na área da Segurança, da Educação, da Saúde. São pessoas que realmente seguram o tranco do estado federal, estadual, municipal. Eu queria cumprimentar todos eles.

Eu entrei na Polícia Militar como soldado em 1967. A Polícia Militar nem existia ainda. Era Força Pública. Depois de 70, na época do regime militar, uniu a Polícia Militar com a Guarda Civil e virou a Polícia Militar. Então a nossa colocação é essa aqui. Pelo contrário, a gente vê a dificuldade do pessoal do funcionalismo público.

Doria, que está em Dubai, passeando, é um que vive constantemente apresentando projeto e criticando a Polícia Militar, criticando a Polícia Civil, criticando os funcionários. Os grandes salários, ninguém pega. As críticas aos grandes salários, ninguém fala nada. Mas falam como eu disse, no policial militar, na Educação e na Saúde. Quando se pede um aumento, eles falam que tem muita gente, para não dar aumento para o professor, para a Polícia Militar e Civil. “É muita gente.”

Como, muita gente? São Paulo tem mais de 43 milhões de habitantes. A Polícia Militar e Civil tem que dar Segurança para 43 milhões de habitantes. E tem dificuldade para isso. Estou até com uma gravação de um coronel, mas não dá tempo para passar. Depois a gente passa.

O coronel viu um assalto, perseguiu os bandidos, trocou tiro, pediu socorro. A primeira viatura da Polícia Militar demorou 45 minutos para apoiá-lo. Passaram a noite inteira, conseguiram pegar um bandido. Quando pegou o bandido, levou na delegacia, o senhor delegado: “O senhor pode trazer o bandido aqui”.

Então não entendo mais nada do que está acontecendo na Segurança Pública do Doria. Mas não: ele está passeando, está fora do Brasil. Não está preocupado com nada disso. Prometeu um monte de coisas. Como eu falei ontem aqui: o Doria não é mentiroso, ele não mente. Ele não fala “eu fiz isso, eu fiz aquilo”. Ele promete alguma coisa, ele vende o bilhete premiado. E a gente compra, a gente acredita.

Ele tem esse dom, de prometer “agora vou fazer isso, agora vou fazer aquilo”. Agora ele está resolvendo os problemas de São Paulo lá em Dubai.

Então é o fim do mundo o que está acontecendo com relação ao funcionalismo público, principalmente à Polícia. A gente crítica todo dia, porque a Polícia está abandonada. A Polícia Civil de São Paulo tem 15 mil homens a menos. Como é que trabalha, como é que consegue trabalhar? E o bandido está à vontade.

Quando a gente fala Polícia Militar, Polícia Civil, eu já não falo do problema da Polícia. O problema é o povo, é a sociedade à mercê dos bandidos. Os bandidos agindo à vontade. Policial sem poder trabalhar. Policial que inventaram. Quer pôr um segundo aí? Põe aí, Machado, você está louco para pôr. Põe aí, só para ver o que um coronel fala.

 

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- É exibido o vídeo.

 

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  Então, veja bem, um coronel. Está acabando meu tempo. Ele é coronel da Polícia Militar. Se for um civil, então, ele faz o quê? A primeira viatura chegou depois de 45 minutos que ele falou para o Copom do assalto. O Coronel ficou trocando tiro com os bandidos, para salvar a mulher, porque eles estavam cortando o dedo da mão da vítima.

Então, veja a situação em que nós estamos. E quando a PM consegue prender um bandido, o delegado chega e fala “vai trazer o cara aqui à noite, não pode trazer o cara à noite”.

E ele faz o quê? No fim, liberaram o bandido que assaltou, cortou o dedo da mulher. É o fim do mundo. Nós estamos vivendo uma inversão total. É um coronel que está falando.

Eu pergunto. Então, o cidadão que liga para a Polícia, quanto tempo demora? Talvez estejam nos criticando aqui, porque a gente está cobrando. É obrigação nossa. Estamos eleitos pelo povo de São Paulo, para defender a população, e dar condições para a Polícia trabalhar. É só isso.

Mas, se um coronel da Polícia Militar pede socorro, a primeira viatura que chega, é da Ambiental, depois de 45 minutos. Realmente, a coisa está triste, Sra. Presidente.

Obrigado.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Nós agradecemos, Sr. Deputado. eu chamo à tribuna... O deputado Emidio vai falar? Não. Então, eu chamo à tribuna o deputado Coronel Telhada.

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP - Muito obrigado. Eu retorno à tribuna nesta quinta-feira, dia 28 de outubro. Eu quero falar aqui rapidamente de um e-mail que eu recebi sobre um problema que está havendo em toda São Paulo. Acho que todos aqui, inclusive, estão sendo incomodados por esse problema chamado telemarketing, pessoas que ficam ligando no nosso telefone insistentemente.

Muitas vezes, a gente atende a pessoa, e você já cai em uma gravação. Outras vezes, você atende, e a ligação cai. É uma coisa que já está enchendo os picuás, para falar claro. Eu recebi um e-mail aqui, que eu vou depois encaminhar para o Procon, falando o seguinte:

“Boa tarde, Coronel Telhada. Antes de mais nada, (Inaudível.). Queria comentar rapidamente um fato. A Assembleia Legislativa, através de lei estadual aprovada há muitos poucos anos, proíbe esses tipos de ligação, que são o cadastro no site ‘Não me ligue’.

Estou recebendo, em média, 30 ligações por dia, em cada um dos meus celulares, que são três, de ligações de telemarketing oferecendo crédito consignado. Na maioria das vezes, ligam e, quando eu atendo, a ligação cai. As ligações que eu atendo são todas denunciadas ao Procon, pelo site já dito.

Questiono a Vossa Senhoria se o Procon realmente multa essas pessoas, de acordo com a lei estadual específica. Uns anos atrás, comuniquei à Ouvidoria Geral do Estado, e, não sei se por coincidência, pararam as ligações de telemarketing de forma drástica. Tenho amigos que se queixam também pela forma exagerada da quantidade das mesmas, causando transtornos de ordem emocional”.

Ele fala aqui: “Não posso afirmar de terem conotações políticas na forma de incômodo, como forma de inibir alguém que não gosta da esquerda, por exemplo, não sei...

Poderia o senhor fazer na tribuna da Assembleia, comentar esse fato e cobrar do Procon se ele realmente aplica essas multas que, na época, variavam de 300 reais a três milhões? Não consigo trabalhar atendendo essas inúmeras ligações ao longo do dia. Meu muito obrigado”. Assina Mauro Nunes Tavares.

Olha, eu queria dizer aqui ao Sr. Mauro, primeiro, obrigado pelo e-mail, e que isso aqui não tem nada a ver com esquerda, direita. É uma coisa que, quando se fala em dinheiro, todo mundo quer ganhar dinheiro, e esse negócio de telemarketing é uma coisa que enche o saco mesmo. Acho que todos os deputados aqui são vítimas disso também, os colegas da polícia.

Eles ligam indistintamente para qualquer telefone e ficam incomodando uma, duas, cinco, dez vezes por dia. Quando você atende, a ligação cai. Quando você atende e a ligação não cai, é uma gravação.

Quer dizer, é um incômodo enorme, não só da gente que está trabalhando. Imagina as pessoas que estão em casa, aposentadas, outras com idade, ou com problema de saúde. Realmente, é um incômodo.

Então, eu pediria, Sra. Presidente, que solicitasse aos colegas das notas taquigráficas - até vou deixar o e-mail com o senhor - para que encaminhem esse procedimento ao Procon; ao nosso querido amigo, sempre deputado, Fernando Capez, junto com o meu amigo João Borro, para que, por favor, deem uma resposta - aqui está o telefone do cidadão -, para que deem uma resposta a esse cidadão.

Realmente, é um incômodo que não só ele tem passado, mas todos os cidadãos de São Paulo têm passado. Negócio de telemarketing já deu, já cansou. Está na hora de tomar uma providência contra esse tipo de abuso por parte dessas operadoras aqui, dessas empresas de telemarketing, tá bom?

Muito obrigado, Sra. Presidente.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Nós agradecemos e solicitamos que os encaminhamentos requeridos pelo nobre deputado da tribuna sejam efetuados.

 

O SR. PAULO LULA FIORILO - PT - Pela ordem, Sra. Presidente.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Pois não.

 

O SR. PAULO LULA FIORILO - PT - Para uma comunicação.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - É regimental.

 

O SR. PAULO LULA FIORILO - PT - PARA COMUNICAÇÃO - Como possivelmente não teremos o Grande Expediente, eu queria só fazer o registro. Tinha dito aqui que participei hoje pela manhã da abertura dos trabalhos da CPI na Câmara Municipal. Hoje, nós tivemos lá na Câmara depoimentos de médicos, de pessoas que perderam seus familiares.

É interessante, porque assim, quando eu saí da Câmara, na frente lá do Palácio Anchieta, tinha umas 200, 300 pessoas da Prevent Senior. Fiquei pensando: a capacidade de mobilização do pessoal da Prevent é muito grande, porque - hoje conversava aqui com o deputado Telhada, com o Conte, com o Mecca -, quando votou o PLC 26 aqui, a gente tinha uma quantidade pequena de pessoas e a gente estava falando de retirada de direitos.

Em que pese a Assembleia que, apesar de todo o esforço da oposição, acabou aprovando com três votos além do necessário, a gente não viu a mobilização tão dura, tão forte, mas lá tinham 200 pessoas, ônibus de luxo que levou os funcionários. Eu fico me perguntando: o que é que está por trás dessa preocupação?

Sei aqui que a maioria dos que estão presentes são contrários à CPI. Aliás, ontem, atuaram no sentido de derrubar a sessão que fazia o debate sobre a urgência. Não foi possível derrubar; continuou o debate, a gente ainda tem inscritos. Acho que a gente tem que esgotar o debate.

Aqueles que são contrários a investigar, que acham que querem destruir a Prevent Senior, é um direito, todo mundo pode aqui se manifestar. O que eu não consigo entender é, primeiro, o recuo do governador, porque o governador disse, logo que foi apresentada a proposta de CPI, que era totalmente favorável, daí recua. Eu não sei por que recuou. Ao recuar, a base do Governo também recua.

Do outro lado, para mim, está claro. Vou concluir. Aqueles que defendem o presidente Bolsonaro possivelmente receiam que a CPI da Assembleia pode ser mais um instrumento de desgaste para o presidente Bolsonaro. O que eu acho é que está muito difícil ter mais desgaste do que já tem, porque assim, todo dia tem um desgaste a mais.

A CPI aqui poderia contribuir muito com um debate que alguns deputados, inclusive da oposição, ligados ao Bolsonaro, fazem - “Ah, precisamos investigar os gastos, o que é que foi feito” e tal.

Eu acho que, se a gente faz uma CPI para apurar o que aconteceu com a Prevent Senior, a gente tem a capacidade inclusive de discutir toda a questão do Estado no combate à Covid. Agora, é uma opção de cada um; já falei isso, não vou insistir. Vamos continuar o debate.

Acho que é fundamental ter a CPI da Prevent. Não queremos derrotar, destruir, até porque o MP acabou de fazer acordo com a Prevent, vão continuar discutindo.

O que nós precisamos é trazer para cá um debate que infelizmente não será feito na Câmara Municipal e não foi feito no Senado: o papel do estado nessa discussão da Prevent.

 

O SR. MAJOR MECCA - PSL - Pela ordem, Sra. Presidente. Para uma comunicação.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Pois não, deputado.

 

O SR. MAJOR MECCA - PSL - PARA COMUNICAÇÃO - Só uma observação, deputado Paulo Fiorilo. A questão que o senhor citou, do número pequeno de pessoas na parte externa da Assembleia Legislativa quando da votação do Projeto de lei Complementar no 26, se dá muito pela falta de crença do povo do estado de São Paulo nesta Casa Legislativa, que é algo que nós precisamos recuperar.

Realmente, fazer do Poder Legislativo de São Paulo a Casa do Povo, um ambiente onde os trabalhadores, os profissionais tenham um espaço para ser ouvidos. E esta Casa não abre espaço para ouvir o povo do estado de São Paulo. Esta não é a Casa do Povo; esta é a Casa onde o governador do estado de São Paulo manipula e faz as coisas da forma como ele quer.

Em relação à Prevent Senior, é uma grande empresa. Os seus trabalhadores têm um receio da influência política dentro daquela empresa, gerando desemprego e até desconstrução daquela unidade. O Ministério Público do Estado de São Paulo e a Polícia Civil já investigam o que aconteceu dentro da Prevent Senior.

Eu pergunto: quem está investigando o que aconteceu lá no Hospital de Taipas, no Hospital Geral do Penteado, no Hospital Geral de Guaianazes, no Tide Setúbal, no Hospital do Itaim Paulista, no Hospital de Itapecerica da Serra?

Ninguém está investigando. Sabe por que ninguém está investigando? Porque, dentro do estado de São Paulo, houve desvio de recursos, inclusive federais, durante essa pandemia. E esse recurso não chegou até o povo que mais necessita.

Porque prontos-socorros são fechados, os corredores dos hospitais estão lotados com macas, com pessoas em cima, pois não há leito de enfermaria nem de UTI para que as pessoas em situação de vulnerabilidade sejam atendidas. E nunca houve.

O senhor é um parlamentar que sempre andou pelas ruas de São Paulo. Quando houve leitos de enfermaria e UTI em números suficientes para atender à demanda e à necessidade do povo? Nunca. E esta Casa está investigando? Não está. Nós não podemos perder o foco da nossa missão constitucional.

Muito obrigado, Sra. Presidente.

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP - Pela ordem, Sra. Presidente. Uma comunicação.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - É regimental, deputado.

 

O SR. CORONEL TELHADA - PP - PARA COMUNICAÇÃO - Muito obrigado, Sra. Presidente. Comentando sobre os dois colegas que me antecederam, eu sou obrigado a concordar com ambos.

Mas eu queria dizer ao deputado Paulo Fiorilo, por quem eu tenho grande respeito e amizade - acho que é público e notório isso -, que eu, no caso da Prevent Senior, deputado - já falei isso para o senhor -, tenho a minha mãe sob cuidados da empresa.

Ela está tratando de um câncer maligno no cérebro. Foi tratada em plena pandemia, aliás muito bem tratada. Eu estive lá no hospital praticamente durante toda a pandemia, acompanhando, e vi a excelência do trabalho.

Eu sou testemunha disso, eu não tenho intenção nenhuma... Aliás, não sou nem advogado da empresa para estar defendendo a empresa. Aqui a gente está falando como cidadão.

E também eu conheço o trabalho forte que eles fazem. Há anos, minha mãe está sendo tratada por essa empresa. E, no dia em que estavam os funcionários aqui na porta, eu conversei com muitos funcionários.

Se não digo a totalidade, a esmagadora maioria era de funcionários, sim, da empresa, preocupados com o seu futuro, porque eles dependem daquele trabalho também.

Então, eu concordo também com o deputado Mecca, que me antecedeu. Poxa, eu acho que nós temos, aqui nas mãos, um assunto para tratar super, mas superimportante, que é o governo do estado de São Paulo.

Eu acho que nós estamos gastando energia no ponto errado. Por quê? O senhor é da oposição, como eu sou também. E nós sabemos das coisas que aconteceram aqui durante a pandemia, coisas gritantes.

Eu estive, o senhor lembra que nós estivemos no Hospital do Anhembi, e fomos criticados, fomos chamados de invasores, agressores, fabricantes de fake news. Falaram um monte de absurdo nosso. Nós vimos e constatamos a falcatrua que estava acontecendo dentro dos hospitais de campanha. O Mecca esteve nos hospitais também.

Então, eu fico triste por esse debate estar acontecendo, porque acho que nós estamos gastando energia num ponto que não seria o correto. Eu acho que nós poderíamos unir nossas forças e trabalhar assim forte para levantar o que ocorreu no governo de São Paulo, os gastos com a China, com máscara, com respirador. Enfim, o senhor sabe de tudo isso.

Só para comentar isso aqui, antes de o senhor fazer... eu só queria aqui, Sra. Presidente, eu sei que o deputado fará uma comunicação em seguida, mas logo após a comunicação dele, havendo acordo de lideranças, eu solicito o levantamento da presente sessão.

 

O SR. PAULO LULA FIORILO - PT - Pela ordem, Sra. Presidente.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Pois não, deputado.

 

O SR. PAULO LULA FIORILO - PT - Rapidamente para uma comunicação...

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - É regimental.

 

O SR. PAULO LULA FIORILO - PT - PARA COMUNICAÇÃO - E tenho concordância com o encaminhamento já feito pelo deputado Telhada. Deputado Telhada, deputado Mecca, acho que no fundo no fundo talvez a gente nem tenha tantas divergências nesse debate. Ontem, aqui, quem estava deve ter escutado o deputado Teonilio Barba dizer assim: “Não, a CPI não tem nenhum problema.” Falou aqui, o senhor estava aqui, o senhor ouviu.

Qual é o problema? Se por um lado nós precisamos então verificar se houve desvio de recursos, mau uso dos recursos públicos pelo Estado, por outro lado me parece, deputado Telhada, que não é incoerente a gente também discutir se ocorreram equívocos na forma que a direção da Prevent Senior encaminhou o tratamento de Covid. Não vejo problema nisso. Eu vou falar por quê.

Também na minha família, tem pessoas que são tratadas na Prevent Senior, e que se não tivessem a Prevent Senior não teriam outro plano de saúde. Eu tenho total conhecimento da situação, e tenho dito aqui, todos já ouviram, ninguém quer cancelar o CNPJ da Prevent Senior.

São 12 mil funcionários, são 540 mil beneficiários. Agora, nós não podemos simplesmente achar que está tudo certo, que não teve problema e dar as costas para a possibilidade de verificar.

Eu vou de novo: como atuou a Secretaria de Saúde quando da denúncia em 2020? O senhor deve ter visto, todos aqui viram na Câmara Municipal de São Paulo, a Secretaria Municipal, o responsável pela Secretaria disse: “Nós fizemos uma apuração, constatamos irregularidades e encaminhamos para a Secretaria Estadual.” Dormiu em berço esplêndido.

Ué, tem alguma coisa de errado, não tem? O MP foi instado, em 2020, e também eu não sei qual foi a resposta. Essas questões são de alçada desta Casa, nós não podemos fechar os olhos. E vou mais, acho que a gente tem que avançar nesse debate de uso de recursos públicos.

 

O SR. CONTE LOPES - PP - E o Bolsonaro, o que tem a ver com isso o Bolsonaro?

 

O SR. PAULO LULA FIORILO - PT - Desculpe, é que nesse comunicado não tem, a gente não pode debater. É que neste momento eu não posso debater com o senhor, eu não posso. Mas eu não posso, e nem o senhor pode falar. Não, não pode, porque eu queria concluir.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Vamos fazer o seguinte: como já deu o prazo, se V. Exa. puder concluir, eu passo uma comunicação para o colega.

 

O SR. PAULO LULA FIORILO - PT - Eu vou concluir, daí passa para ele. É isso. Então, só para explicar, é que a gente está na comunicação, não cabe. Eu gostaria muito de debater, a gente vai fazer isso depois.

Então, para concluir, eu acho que é possível que a gente avance nesse sentido, até para poder colocar luz no debate, e sem a preocupação - porque também é nossa -, de que nós vamos acabar com a Prevent Senior. Não vamos, não podemos. Essas pessoas não têm para onde ir.

Muito obrigado, Sra. Presidente.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Passo a palavra a V. Exa. para uma comunicação.

 

O SR. CONTE LOPES - PP - PARA COMUNICAÇÃO - Primeiro, não entendi nada do que o deputado Paulo Fiorilo colocou, que o negócio é de deputado bolsonarista. O que o Bolsonaro tem a ver, ele é dono dessa Senior aí? O que tem a ver o Bolsonaro com isso? O Paulo Fiorilo...

Outra coisa, por que não sou a favor nem contra, muito pelo contrário. Só para V. Exa. Entender: o que eu ganho na PM, eu pago para o plano de saúde, nobre deputado Paulo Fiorilo.

O que eu ganho na PM vai direto para o plano de saúde meu. E eu me revolto... . O que eu ganho na PM, depois de duas promoções por bravura, 50 anos, vai para lá.

Às vezes eu quero sair, aí meus filhos: “Bom, você sair disso aí, o que vai acontecer, você vai parar na UTI, quem é que vai pagar UTI?” Aí eu afino. Então, eu continuo pagando todo mês.

Quando nós éramos grandes vereadores, nobre deputado Paulo Fiorilo, a Câmara... O nobre deputado Paulo Fiorilo não me acompanha, não tem jeito. Quando nós éramos vereadores, a Câmara Municipal pagava nosso plano de saúde. Veja como a Câmara é boa.

Agora, tem muita gente da minha geração que está nesse plano aí. Como é que eu posso fiscalizar? Tenho que dar graças a Deus, minha irmã, mesmo, foi tratada com Covid, na Prevent e outros parentes também. Eu vou ser contra? Não tem nada a ver com o Bolsonaro isso aí. Não consigo entender onde está a figura do Bolsonaro no debate sobre essa CPI. Só isso. Bolsonaro...não entendi. Não entendi.

É isso aí. Pode levantar, Sra. Presidente. Não dá para entender as coisas.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Vejo que, muito embora tenham solicitado o levantamento, o colega acaba de adentrar o plenário. Indago a V. Exa. se vai fazer uso da palavra. Não estou obrigando V. Exa. a fazer uso da palavra. Eu encerro o Pequeno Expediente e, antes de levantar a sessão, haja vista a solicitação, indago se os colegas farão uso da palavra.

 

O SR. GIL DINIZ - SEM PARTIDO - Pela ordem, presidente.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Pois não, deputado.

 

O SR. GIL DINIZ - SEM PARTIDO - A senhora me concede uma breve comunicação?

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - É regimental. Vossa Excelência tem a palavra.

 

O SR. GIL DINIZ - SEM PARTIDO - PARA COMUNICAÇÃO - Com apoio dos colegas, o incentivo efusivo dos amigos aqui, Major Mecca. Presidente, só para trazer aqui para os amigos, para os pares. Acabei de participar do primeiro fórum da Ferrero, organizado pelo Grupo Vote. Várias autoridades estavam lá. Um amigo do Paulo Fiorilo, o cônsul italiano Filippo La Rosa estava lá também, o Sr. Mário Garnero.

O CEO para a América Latina da Ferrero Rocher, o Sr. Max, estava lá. Então só trazer aqui a público, aos meus eleitores, essas ações que nós estamos fazendo. Era um fórum falando sobre sustentabilidade, infraestrutura e várias autoridades do governo federal, do governo estadual, participaram ali também.

Então dar parabéns a iniciativa do Grupo Vote na pessoa da sua CEO, a Sra. Karen. Agradecer ao Fernando pelo convite da Ferrero. Eu tenho certeza que como foi dito, foram repetidas várias vezes nesse fórum, o Brasil está dando certo, o Brasil vai dar certo, por mais que muitos tentem jogar uma cortina de fumaça em tudo que vem sendo feito pelo Brasil afora.

Então agradecer esse convite por parte da direção da Ferrero e trazer aqui para a Casa esses votos, já que me trataram muito bem não por ser o deputado estadual Gil Diniz, mas por estar representando ali a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

Muito obrigado, Sra. Presidente.

 

A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Nós agradecemos, Sr. Deputado.

Sras. Deputadas, Srs. Deputados, havendo acordo de lideranças, esta Presidência, antes de dar por levantados os nossos trabalhos, convoca V. Exas. para a sessão ordinária de quarta-feira, dia 3 de novembro, à hora regimental, com a mesma Ordem do Dia de hoje.

Haja vista que não haverá trabalhos neste plenário até o próximo dia 3, muito embora os trabalhos externos continuem, já ficam aqui as minhas homenagens a todas as pessoas que partiram - o dia 2 é um dia de homenagens -, a seus familiares, sobretudo neste período em que houve tantas perdas.

Então ficam aqui as minhas homenagens e os meus sentimentos, a minha solidariedade a todos os familiares daqueles que nos deixaram. Desejando um período de recesso com muita saúde a todos, declaro levantada a presente sessão.

 

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- Levanta-se a sessão às 15 horas e 38 minutos.

 

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