11 DE NOVEMBRO DE 2021
63ª SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: CARLOS GIANNAZI, ADRIANA BORGO e JANAINA
PASCHOAL
RESUMO
PEQUENO EXPEDIENTE
1 - CARLOS GIANNAZI
Assume a Presidência e abre a sessão.
2 - JANAINA PASCHOAL
Tece considerações acerca do programa "Corujão da
Saúde". Alega que a fila para o retorno médico é longa e os exames podem
perder validade. Sugere a criação de comissão médica para análise e triagem dos
resultados, dando prioridade de atendimento aos diagnósticos mais graves.
3 - JANAINA PASCHOAL
Para comunicação, discorre sobre a possibilidade de aumento
de custos com a demora no atendimento dos pacientes. Pede reavaliação à
Secretaria de Saúde.
4 - ADRIANA BORGO
Assume a Presidência.
5 - CAIO FRANÇA
Para comunicação, comenta a suspensão de viagens da balsa
entre Cananeia e o continente. Afirma já ter feito requerimentos de informação
sobre o caso à Secretaria de Logística e Transportes. Clama pela distribuição
de recursos estaduais.
6 - JANAINA PASCHOAL
Para comunicação, endossa o discurso do deputado Caio França.
Pede mais investimentos na balsa de Cananeia. Lembra aumento no Orçamento para
rodovias.
7 - CARLOS GIANNAZI
Repudia a repressão à manifestação em frente à Câmara de
Vereadores de São Paulo, no dia de ontem. Clama pela investigação da ação das
Polícias Civil e Militar. Lamenta a aprovação do texto da SampaPrev 2 em 2º
turno. Afirma que o projeto tem irregularidades. Alerta para perda de direitos
de servidores. Rebate justificativas para descontos nos salários de aposentados
e pensionistas.
8 - JANAINA PASCHOAL
Assume a Presidência.
9 - ADRIANA BORGO
Registra a presença do filho, Kevin, neste Parlamento.
Discorre sobre a publicação da Portaria 367/21, que autoriza a transferência
compulsória de agentes socioeducativos da Fundação Casa. Cita retirada de
direitos dos agentes. Comenta os investimentos feitos nos prédios da Fundação.
Pede apoio dos deputados na manutenção dos direitos dos funcionários.
10 - PRESIDENTE JANAINA PASCHOAL
Endossa a fala da deputada.
11 - RICARDO MELLÃO
Critica o provável aumento de IPVA em 2022. Pede apoio ao
projeto de sua autoria que autoriza o uso da tabela Fipe do ano anterior para
cálculo do IPVA. Reflete sobre a previsão de Orçamento para 2022. Cita gastos da
população no início do ano.
12 - CARLOS GIANNAZI
Para comunicação, pede assinaturas ao PDL 48/20, que
reestabelece a isenção de IPVA às pessoas com deficiência.
13 - MAJOR MECCA
Presta homenagens ao Dia do Veterano. Comenta a importância
dos militares para a sociedade. Lembra promessas de campanha do governador João
Doria. Demonstra apoio ao PDL 22/20. Reflete sobre influência do pai, Fernando
Mecca Sampaio.
14 - CARLOS GIANNAZI
Faz coro ao discurso do deputado Major Mecca. Pede apoio aos
deputados ao PLC 34/20. Afirma que apresentou emendas ao texto, incluindo
setores que não foram contemplados. Reflete sobre a importância dos servidores
de Educação. Clama pelo reajuste salarial da categoria.
15 - JANAINA PASCHOAL
Assume a
Presidência.
16 - LETICIA AGUIAR
Informa a presença de autoridades neste plenário. Discursa
sobre o PLC 52/19, que aumenta a idade para ingresso na Polícia Militar.
Comenta o PL 318/21, que proíbe a utilização de verba pública em eventos que
promovam a sexualização e erotização de crianças e adolescentes. Agradece o
apoio de prefeitos e vereadores aos textos.
17 - LETICIA AGUIAR
Para comunicação, exibe e comenta slides com a história do
comandante Orlando Menezes Silva, dono de empresa aérea em São José dos Campos.
Discursa sobre a geração de emprego e renda na cidade.
18 - PRESIDENTE JANAINA PASCHOAL
Cumprimenta os presentes.
GRANDE EXPEDIENTE
19 - CARLOS GIANNAZI
Menciona ter participado de ato em frente à Fundação Casa, no
dia de ontem. Denuncia possível transferência compulsória dos funcionários da
entidade. Reflete sobre os males causados aos funcionários por conta dessa
situação. Tece críticas ao governo estadual. Afirma ter acionado os órgãos
competentes contra as medidas citadas. Solicita o apoio dos demais deputados
para reverter tal situação. Mostra-se contrário a possível privatização do
Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira.
20 - CONTE LOPES
Menciona visita ao Canil da Polícia Militar. Discorre sobre o
livro "Matar ou morrer", de sua autoria. Exibe vídeo de assalto
ocorrido em São Paulo. Reflete a respeito da falta de Segurança Pública no
Estado. Tece críticas ao governador João Doria.
21 - GIL DINIZ
Mostra-se contrário à instalação de CPI que pretende
averiguar os trabalhos da Prevent Senior durante a pandemia. Menciona
desentendimento entre vereadoras do Partido Novo, ocorrido na Câmara Municipal
de São Paulo. Discorre a respeito do livro "Os Inocentes do Leblon",
de Roberto Motta. Diz que o deputado federal Vinicius Poit se dizia favorável ao
voto auditável, mas votou contra a pauta. Critica João Amoêdo.
22 - PROFESSOR WALTER VICIONI
Discorre a respeito da situação do ensino público no Estado.
Tece críticas à atuação do Ministério da Educação.
23 - ADRIANA BORGO
Pelo art. 82, relata evento favorável à PEC 06/20, que
pretende impedir a demissão de servidores públicos absolvidos em sentença
transitada em julgado. Critica o governador João Doria. Solicita apoio dos
demais deputados para aprovação da propositura citada.
24 - ADRIANA BORGO
Pela ordem, solicita o levantamento da sessão, por acordo de
lideranças.
25 - PRESIDENTE JANAINA PASCHOAL
Defere o pedido. Convoca os Srs. Deputados para a sessão
ordinária de 12/11, à hora regimental, sem Ordem do Dia. Levanta a sessão.
*
* *
-
Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Carlos Giannazi.
*
* *
- Passa-se ao
PEQUENO
EXPEDIENTE
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - CARLOS GIANNAZI - PSOL - Presente o
número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus,
iniciamos os nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da
sessão anterior e recebe o expediente.
Abrindo o Pequeno Expediente, oradores
inscritos: com a palavra, o Deputado Rodrigo Gambale. (Pausa.) Deputado Coronel
Telhada. (Palmas.) Deputada Leci Brandão. (Pausa.) Deputada Carla Morando.
(Pausa.) Deputado Marcos Damasio. (Pausa.) Deputado Adalberto Freitas. (Pausa.)
Deputado Edmir Chedid. (Pausa.) Deputado Jorge Lula do Carmo. (Pausa.)
Deputado Caio França. (Pausa.) Deputada
Maria Lúcia Amary. (Pausa.) Deputado Coronel Nishikawa. (Pausa.) Deputado
Tenente Nascimento. (Pausa.) Deputado Vinícius Camarinha. (Pausa.) Deputado
Rodrigo Moraes. (Pausa.) Deputada Janaina Paschoal, que fará uso regimental da
tribuna pelo tempo de cinco minutos.
A
SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Cumprimento todas as pessoas que nos acompanham, V. Exa.,
Sr. Presidente, colegas deputados aqui presentes, funcionários da Casa.
Eu queria
destacar alguns temas. O primeiro deles é o “Corujão” que a Secretaria da Saúde
está desenvolvendo aqui em São Paulo. Eu não vou fazer críticas, eu vou tecer
considerações.
Por óbvio, é
bom que a população tenha acesso a exames, que a população possa fazer
diagnósticos, que a população seja vista. Mas existem alguns ajustes que eu
entendo, respeitosamente, que precisam ser feitos. Quando o atual governador
era prefeito, ele já executou esse projeto do “Corujão”, que se baseava em
utilizar os laboratórios, sobretudo no período noturno, para que as pessoas
pudessem fazer os seus exames de rotina: mamografias, radiografias, tomografias
e assim por diante.
Qual foi, vamos
dizer assim, o ponto problemático desse programa quando o governador era
prefeito? A pessoa realmente fazia o exame; isso é verdade. No entanto, a fila
para essa pessoa mostrar o seu exame, muitas vezes, levava seis meses.
E o que
acontecia? O exame perdia a validade ou a confiabilidade. Explico: não porque
exames tenham data de validade; não porque os exames eram mal feitos, não é
isso, mas por quê? Dependendo do diagnóstico, alguns dias fazem diferença.
Então, quando a
pessoa tem diagnóstico de um câncer de mama, por exemplo, a passagem de um mês,
de 60 dias, faz diferença para o tamanho do tumor, para a definição da
terapêutica que vai ser adotada. Então, naquele momento, a maior dificuldade
era essa pessoa, com o exame na mão, ter para quem mostrar.
E eu lembro
que, quando eu tomei posse, ainda integrante da Comissão de Saúde, sugeri aos
colegas na Comissão, e depois realizei aqui na Casa uma audiência pública sobre
telemedicina, eu sugeri que, uma vez que o Corujão era um programa da
Prefeitura, que os exames fossem vistos, vamos dizer assim, de maneira automática
por uma comitiva, por um grupo de médicos, e esses médicos já poderiam entrar
em contato com os pacientes, fazendo uma espécie de triagem.
Por exemplo, um
grande número de mulheres faria a mamografia no tal Corujão, como fizeram na
época. Se uma comitiva, obviamente com obrigatoriedade de guardar sigilo,
estivesse autorizada a já analisar esses exames, entrar em contato com as
mulheres que tiveram os diagnósticos, vamos dizer assim, neutros, ou não houve
nenhum resultado significativo, dissesse para essas mulheres: senhoras, as
senhoras não têm nódulos, não têm indício de tumores, não têm necessidade de
fazer punção, nem biópsia, as senhoras podem voltar a seus médicos daqui a um
ano, daqui seis meses ou as senhoras não têm pressa para serem vistas.
Por outro lado,
aquelas mulheres em cujo seios fossem diagnosticados achados duvidosos, seriam
encaixadas de maneira mais rápida, quase automática para uma verificação mais
detalhada e adoção das medidas necessárias.
Então, fica
essa proposta, em audiência pública. Como eu sei que o secretário da Saúde, na
época, era o Dr..., acho que, Germann, e também na Comissão de Saúde. Qual foi
a devolutiva que eu recebi? Aqui eu não estou fazendo crítica, estou só
relatando; a devolutiva foi a seguinte: que seria antiético, porque a análise
do exame não é objetiva, que a análise do exame está relacionada...
Vossa
Excelência me concede dois minutos?
* * *
-
Assume a Presidência a Sra. Adriana Borgo.
* * *
Ela está
relacionada ao conjunto dos sintomas, do que a pessoa vai falar, do exame,
propriamente. Então, que todas aquelas pessoas que passaram por exames deveriam
voltar em médicos para que estes médicos olhassem os resultados e dessem
diagnóstico.
Eu não tenho
condições de dizer se isso é o que está certo ou se está errado. Encontrei
muitos médicos que vão nesse sentido, que foi o sentido da Secretaria, oposto
ao que eu propus, mas também encontrei médicos que concordaram comigo,
inclusive médicos com experiência em gestão pública, médicas.
Pois bem. Por
que eu volto a esse tema? Porque agora a Secretaria da Saúde, vamos dizer
assim, trouxe de volta o tal programa do Corujão. E por uma coincidência, eu
estava visitando uma Santa Casa e o provedor dessa Santa Casa estava preocupado
com esse programa.
Eu não tinha
conversado com esse provedor, nada do que eu estou falando aqui para os
senhores, nada do que eu levantei na Comissão de Saúde, mas foi uma
coincidência. Ele trouxe, para a nossa reunião, as mesmas preocupações que eu
levantei lá atrás.
Ele disse assim:
“Dra. Janaina, se eles fazem esse monte de exame, eles vão andar com a fila dos
exames. Só que é o seguinte: até essa pessoa passar no especialista para o
especialista determinar, nos casos necessários, uma biópsia, e essa pessoa, se
for necessária uma intervenção cirúrgica, entrar na fila do procedimento, nós
já temos aí, no mínimo, seis meses. E os exames, sobretudo quando se trata de
câncer, três meses depois, já precisam ser refeitos”.
Então, quando o
caso chega aqui para mim, eu tenho que refazer tudo aqui dentro. Além de a
doença ter agravado, tem a questão dos custos, porque o estado gasta para fazer
os exames, a pessoa fica sem a efetividade do tratamento e, quando vai fazer o
procedimento, tem que refazer os exames todos de novo. Então é, no mínimo, um
duplo gasto.
Eu trago essa
reflexão aqui a público para pedir à Secretaria de Saúde que avalie. E eu não
estou falando aqui de furar fila, de desconsiderar a fila do Cross, não é nada
disso, mas que se monte uma comitiva para acompanhar esses tais exames, para
fazer uma triagem e, de imediato, encaminhar as pessoas com diagnóstico que
implique em intervenções cirúrgicas.
Primeiro pela
saúde das pessoas propriamente e, em segundo lugar, para que nós possamos
economizar os recursos públicos. Não com o fim de poupar, mas com o fim de
aplicar, de maneira mais efetiva, na própria saúde da população.
Muito obrigada,
Sra. Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - ADRIANA BORGO - PROS - Obrigada,
deputada Janaina. Dando prosseguimento à lista de oradores inscritos...
O
SR. CAIO FRANÇA - PSB - Pela ordem,
presidente, para uma comunicação. É possível?
A
SRA. PRESIDENTE - ADRIANA BORGO - PROS - Comunicação
sim.
O
SR. CAIO FRANÇA - PSB -
PARA COMUNICAÇÃO - Presidente, eu gostaria de trazer aqui, rapidamente, um
assunto que muito tem me preocupado na região do Vale do Ribeira, mais
especificamente na cidade de Cananéia, com a qual tenho uma relação muito
estreita. Inclusive tive a honra de o meu bisavô ter sido o prefeito da cidade
há muitos anos.
Para chegar em
Cananéia você tem dois sentidos, ou balsa ou ponte. No sentido ponte, a gente
há muitos anos cobrava aqui uma revitalização da São Paulo 226 e está
acontecendo.
O problema se
dá, neste momento, na balsa. Para quem mora na área continental de Cananéia,
moradores dos bairros de Itapitangui, Porto Cubatão, Ariri, Mandira. São muitos
moradores que há mais de um ano estão sem a possibilidade de utilizar a balsa.
Isso tem trazido inúmeros prejuízos para todos eles.
Eu gostaria de
chamar a atenção, já fiz isso por requerimento, por indicação, mas,
infelizmente, a Secretaria de Logística e Transportes ainda não deu uma
solução. A gente vê milhões em investimento em outras cidades do Estado, que
são importantes também, não quero diminuir a importância, mas o povo de Cananeia,
especificamente do continente, de todos esses bairros - inclusive temos lá
moradores caiçaras tradicionais, pescadores que dependem da balsa - está sem
possibilidade de funcionar.
Eu conversei
agora há pouco com alguns moradores de Cananeia e prometi, assumi o compromisso
com eles, de estar na linha de frente dessa luta para que o governador possa
olhar pelo Vale do Ribeira, porque ele fala muito no vale do futuro, mas nós
queremos saber é do vale do presente. Nós queremos as realizações para agora.
Foram
arrecadados milhares, milhões de recursos aqui com aumento de impostos e tal.
Para onde vai esse dinheiro todo que o governador arrecada? Não é possível que
ele não consiga fazer com que os moradores possam chegar até suas casas.
Então fala-se
muito no orçamento secreto do governo federal e esquecem que aqui em São Paulo
o modus operandi é o mesmo.
Presidente, eu
queria registrar aqui essa preocupação da minha parte e pedir que o governo
possa dar uma solução imediata para a balsa em Cananeia sentido continente.
É isso.
A
SRA. PRESIDENTE - ADRIANA BORGO - PROS - Obrigada,
deputado Caio França. Pela ordem, deputada Janaina.
A
SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL -
PARA COMUNICAÇÃO - Eu queria somar com o colega, que traz um tema da maior
importância, da maior seriedade. Inclusive estávamos aqui no plenário
conversando, colegas de várias bancadas, lembro que entre eles o deputado Gil,
com essa preocupação da balsa.
Eu digo o
seguinte, é uma vergonha. É uma vergonha que Cananeia, não só os moradores, mas
aqueles que visitam, porque é também um local turístico significativo, esteja
passando por esse constrangimento.
E aproveito a
fala do colega para destacar o seguinte, lembrar o que eu já falei ali na
tribuna. O orçamento para rodovias veio 4 bilhões a mais. Não vejo por que não
investir também na questão da balsa, transporte.
Ninguém
explicou até agora, deputado Caio, qual é o plano para esses quatro bilhões.
Ninguém explicou. Não estou dizendo que não seja bom investir em rodovias, em
hidrovias e assim por diante, mas nós vamos assumir uma responsabilidade grande
autorizando um aumento de orçamento para essas obras, em ano eleitoral, sem o
mínimo detalhamento.
Então eu me
somo ao colega, nesse pedido por Cananeia. E eu tenho certeza, deputado Caio,
se V. Exa. fizer aqui um abaixo-assinado vai ter o apoio de gregos e troianos,
porque estamos todos indignados com essa omissão.
Obrigado, Sra.
Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - ADRIANA BORGO - PROS - Eu que
agradeço, deputada Janaina. Dando continuidade à lista de oradores inscritos, a
próxima deputada é a deputada Analice Fernandes. (Pausa.) Deputado Conte Lopes.
(Pausa.) Deputada Dra. Damaris. (Pausa.) Deputado Carlos Cezar. (Pausa.)
Deputado Jorge Wilson. (Pausa.) Deputado Carlos Giannazi. O senhor tem o tempo
regimental.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Sra. Presidente, deputada Adriana Borgo, Srs.
Deputados, Sras. Deputadas, telespectador da TV Assembleia, eu gostaria, Sra.
Deputada, primeiro de manifestar o meu total repúdio, queria abominar o que
aconteceu ontem na Câmara Municipal de São Paulo, a aprovação do SampaPrev 2,
que na prática representa um confisco, um roubo das aposentadorias e das pensões
de todos os servidores municipais.
Foi um
verdadeiro ataque ao direito previdenciário das professoras, das enfermeiras,
dos profissionais da Saúde, da Segurança, da Assistência Social, da Cultura, de
todos os setores do funcionalismo municipal.
O SampaPrev 2
foi o projeto de reforma da Previdência copiado do projeto do Doria, piorado. É
muito pior, para V. Exas. perceberem a gravidade da situação. Infelizmente o
projeto foi aprovado ontem em segunda votação.
Anteriormente
já tinha sido aprovado em uma sessão extremamente confusa, com vereadores
votando de Dubai, sem que tivessem pedido autorização, enfim, com várias
irregularidades.
Agora, o
projeto foi aprovado em segundo turno, repito, atacando, retirando os direitos
previdenciários, impondo um confisco criminoso às pessoas que estão atendendo,
os servidores e as servidoras que estão atendendo a população lá na ponta, nas
escolas públicas, o quadro de apoio escolar, professoras, professores,
enfermeiras, médicos, auxiliares de enfermagem, assistência social.
Foi grave o que
aconteceu ontem, mas além disso a aprovação foi feita com muita repressão. O
Poder Público, para aprovar, não sei se foi a Câmara Municipal ou o prefeito...
foi acionado o aparelho repressivo do Estado e houve uma dura repressão em cima
dessas pessoas que estavam lá.
Mais de 30, 40
mil pessoas estavam na frente da Câmara Municipal fazendo uma manifestação
pacífica e essas pessoas foram duramente reprimidas, covardemente reprimidas
pelo aparelho repressivo do Estado.
* * *
- Assume a
Presidência a Sra. Janaina Paschoal.
* * *
Tenho fotos
aqui, algumas fotos. Olhe só, houve uma dispersão, gases lacrimogêneos e balas
de borracha. Foi um horror o que aconteceu ontem na frente da Câmara Municipal
durante a votação desse famigerado SampaPrev.
Logicamente que
nós estamos pedindo aqui uma investigação, nós estamos acionando o Ministério
Público Estadual, acionando a Secretaria de Segurança Pública, a Guarda Civil
Metropolitana, porque foi um absurdo o que aconteceu.
O Poder
Público, a prefeitura e a Câmara Municipal acionando servidores da Segurança
Pública, que serão afetados, serão duramente prejudicados também por esse
confisco, para que eles reprimissem uma manifestação pacífica, em que 80% das
pessoas que estavam lá eram mulheres, eram professoras. Nós tínhamos crianças,
pessoas idosas, aposentados, pensionistas ali fazendo uma manifestação
pacífica.
Então quero
repudiar veementemente a aprovação pela Câmara Municipal, que se associou a
esse projeto do prefeito Ricardo Nunes, que só vai beneficiar o sistema
financeiro, os bancos, os rentistas e os especuladores da dívida pública,
transferindo os nossos recursos para esses setores. É disso que se trata. Não
só essa Reforma da Previdência Sampaprev, mas todas elas.
O prefeito fala
de um déficit de 170 bilhões de reais. Primeiro que isso não é verdade. Isso já
foi contestado. O próprio Tribunal de Contas do Município apresentou um parecer
técnico contestando, mostrando várias incoerências e ilegalidades dessa
proposta apresentada pela Prefeitura. O projeto tem várias incoerências.
O prefeito
Ricardo Nunes disse inverdades. Ou seja, mentiu, numa entrevista, no sábado
passado, na Rádio Eldorado, dizendo que os servidores municipais que ganhavam
abaixo do teto do INSS não contribuíam e nunca tinham contribuído com a
Previdência. É mentira. Nós desmentimos isso mostrando os holerites.
Os servidores
sempre contribuíram com a Previdência, com o Iprem. Só que agora o governo
entrega esse fundo previdenciário, na verdade, para o mercado financeiro. Agora
nós vamos tomar medidas, logicamente, no Judiciário. Estamos estudando ações
mostrando que o projeto tem várias irregularidades.
Em relação à
covarde repressão que foi executada ontem, pelas forças repressivas do Estado,
contra trabalhadoras, sobretudo, repito: 80% das pessoas que estavam lá eram
mulheres. Professoras, enfermeiras, até crianças, idosas, aposentadas,
pensionistas, foram reprimidas com gás lacrimogênio, com as bombas, com balas
de borracha. Um horror.
Acompanhei
tudo, acompanhei a votação. Mas nós estamos tomando providências também.
Queremos uma rigorosa investigação sobre o que aconteceu ontem na Câmara
Municipal. O Ministério Público tem que investigar, e a Secretaria da Segurança
Pública também.
Muito obrigado,
Sra. Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Nós
agradecemos, Sr. Deputado. Assumindo a Presidência dos trabalhos, imediatamente
chamo à tribuna o deputado Major Mecca. (Pausa.) Deputado Raul Marcelo.
(Pausa.) Deputada Marta Costa. (Pausa.) Deputada Professora Bebel. (Pausa.)
Deputado Gil Diniz. (Pausa.) Deputado Teonilio Barba. (Pausa.) Deputado Agente
Federal Danilo Balas. (Pausa.) Deputado Sargento Neri. (Pausa.) Deputado
Professor Walter Vicioni. (Pausa.)
Deputado Delegado Olim. (Pausa.)
Deputada Márcia Lia. (Pausa.) Deputado Reinaldo Alguz. (Pausa.) Deputado Paulo
Fiorilo. (Pausa.) Deputado Enio Tatto. (Pausa.) Deputado Sebastião Santos.
(Pausa.) Deputado Alex de Madureira. (Pausa.) Deputado Castello Branco.
(Pausa.) Deputado Rafael Silva. (Pausa.) Deputada Isa Penna. (Pausa.) Deputado
Douglas Garcia. (Pausa.) Deputado Edson Giriboni. (Pausa.) Deputada Valeria
Bolsonaro. (Pausa.) Deputado Frederico d’Avila. (Pausa.)
Vamos dar início à leitura da lista
suplementar de inscritos. Deputado Enio Tatto. (Pausa.) Deputado Delegado Olim.
(Pausa.) Deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor. (Pausa.) Deputado Caio
França. (Pausa.) Deputada Adriana Borgo. Vossa Excelência tem o tempo
regimental de cinco minutos.
A
SRA. ADRIANA BORGO - PROS -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde a todos. Obrigada, presidente. Hoje eu quero
mandar um beijo muito especial para o meu filho Kevin, que está aqui me
assistindo pela primeira vez na Alesp, e também para todos os preciosos do meu
gabinete, que fazem um trabalho muito especial para o povo paulista.
Hoje venho
falar da Fundação Casa. O nosso secretário interino, doutor Fernando, baixou
uma portaria, a Portaria nº 367, de 2021, que determinou a transferência dos
agentes penitenciários, na verdade, dos agentes socioeducativos da Fundação
Casa, por medida compulsória. Ou seja, o governador João Doria cancelou os
contratos das OSs que prestavam serviços mistos na condução e nos cuidados do
menor.
Com isso, ele
simplesmente baixou uma portaria, transferindo, para cobrir essas vagas que não
foram reativadas por um novo processo de licitação, colocando esses
profissionais fora de casa. Já tirou o tíquete, já mexeu no convênio médico, já
mexeu com o salário, não tem reajuste, agora vai mexer com a localização, com a
localidade, com a paz do funcionário da Fundação Casa.
A pessoa tem
filho, a pessoa é arrimo de família, é mãe, tem filhos na escola, tem pais ali,
se mudou próximo a essa unidade prisional para que pudesse ter condições de
trabalhar, e simplesmente ele desconsidera isso e decreta que vai pegar daqui,
pegar de lá, como ele entender, e vai mudar esses funcionários, transferir
esses funcionários.
A Fundação Casa
recebeu agora um investimento de milhões, agora os “de menor”, aqueles
coitadinhos, que a polícia prende e que tem um acordo com o Ministério Público
que não pode deixar preso, só se matar. Se matar, vai ficar de seis a três
anos, duvido ficar três anos. Matou, vai lá ficar na Fundação Casa, o resto é
pra liberar, é só para o polícia fingir que é polícia, enxugar gelo.
Eles ganharam
agora notebook, olha que bonitinho, Polícia não tem aumento salarial, Fundação
Casa não tem, Polícia Penal não tem, ganharam notebooks, televisãozinha LCD de
50 polegadas, ganharam também computadores, e foram instaladas 16 câmeras
dentro das unidades, para monitorar o jeito que os agentes socioeducativos
tratam os seus “de menor”, que são maiores que o Major Mecca, lá dentro da
Fundação. Aquele tipinho de criança, de adolescente que não tem respeito por
nada, que tira a vida por um celular, que leva droga para lá e para cá, porque
tem a certeza da impunidade.
Então, o
Sindicato da Fundação Casa, deputado Giannazi, eles estão de mãos amarradas.
Porque, o que que acontece? Se eles entram com uma liminar na Justiça para
tirar essa portaria, para baixar essa portaria, é tudo o que o Doria quer para
privatizar 100%, porque agora eles deixaram a Fundação Casa plena, não tem mais
contratos de terceiros. E isso, acontece o quê? Com falta de efetivo, é a
desculpa que ele precisa para mandar embora todos os servidores públicos da
Fundação Casa.
Então, eu venho
aqui hoje para deixar o meu repúdio a esta portaria, dizer que a Fundação Casa
vai fazer um manifesto, nesta Casa, pedindo o apoio dos demais deputados, para
que essa patifaria seja cessada, para que os direitos desses servidores sejam
garantidos e exista um banco de transferência desses funcionários, ou seja, eu
estou aqui em Osasco, eu quero ir para Limeira, existe um banco de dados.
Você não
precisa fazer de forma compulsória para ferrar o agente, para tirar o resto de
dignidade que falta, e, mais do que isso, atrapalhar todo o andamento do
serviço.
Então, eu venho
aqui deixar a minha solidariedade, o meu compromisso de luta para os agentes de
Segurança socioeducativos da Fundação Casa, que como todos os outros
profissionais de Segurança Pública, é zero de aumento, pior salário do Brasil,
nada de valorização, só conversinha, “mimimi”, e ainda, além de não ajudar,
atrapalha aquilo que já está funcionando.
Muito obrigada.
E a luta muda a lei.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Nós
agradecemos, Sra. Deputada, e, muito embora não seja adequado quem preside
manifestar posicionamentos, entendo que esse pleito dos funcionários da
Fundação Casa é muito justo. Então, receba meu apoio nesta parte.
Bem, seguindo aqui com a lista
suplementar, chamo à Tribuna o nobre deputado Ricardo Mellão. Vossa Excelência
tem o tempo regimental de cinco minutos.
O
SR. RICARDO MELLÃO - NOVO -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Muito
obrigado, presidente Janaina Paschoal, todos os deputados aqui presentes. Pessoal, eu queria refazer aqui meu
alerta, porque, quando a situação estourar, não vai dar para a gente dizer que
nós não podíamos fazer nada, principalmente o governo do estado. Nós estamos
diante de uma grande ameaça de aumento de IPVA, que se dará no ano que vem, em
janeiro.
Tivemos uma
inflação surreal no setor de veículos neste período, e nós vamos ter uma alta
para alguns carros, chegando a ter mais até de 30% de aumento de IPVA. E
reiterando: IPVA não é aquele imposto que você consegue parcelar em 12 vezes.
Você só pode
parcelar, no máximo, em até três vezes. Três vezes. Nós vamos ter... todos vão
pagar. São 20 milhões de veículos no estado de São Paulo e provavelmente a
grande maioria terá esse aumento graças à inflação.
Obviamente,
quando a situação se consumar, o governo terá esse acréscimo, graças à
inflação, à receita dele. Quando a situação se consumar e as pessoas abrirem os
seus boletos em janeiro e se derem conta, obviamente a justificativa do governo
e de todos será: “Ah, não tínhamos o que fazer. É a inflação do período”.
Vamos fazer uma
conta matemática aqui. Não sei se você, cidadão de casa, sabe, muito
provavelmente não, mas o Orçamento para o Governo do Estado este ano, previsto
ano passado, era de 244 bilhões de reais.
O Orçamento que
foi enviado através da Lei Orçamentária Anual para o ano que vem, a previsão do
que o estado vai arrecadar e vai poder dispender desses recursos, sabem de
quanto é?
Duzentos e
oitenta e seis bilhões de reais. Estamos falando de 42 bilhões de reais a mais,
de incremento de arrecadação, entre o que estavam prevendo este ano e o que
preveem para o ano que vem.
Estamos falando
de 42 bilhões de reais. A expectativa de arrecadação com IPVA no ano que vem
vai ser de cerca de 20 bilhões de reais. Vinte bilhões de reais, toda a
arrecadação de IPVA do ano que vem, ou seja, temos aí um incremento de 42
bilhões de reais a mais com todos os tipos de receitas que o estado vai ter e a
totalidade do IPVA é cerca de 20 bilhões de reais. No ano passado, foram
arrecadados com IPVA cerca de 18 bilhões de reais.
Aí eu te faço
uma pergunta, você aí de casa: faz sentido o governo ter esse acréscimo em cima
de você, que não tem culpa nenhuma dessa situação? Em que momento da sua vida o
seu carro usado valeu mais no ano seguinte?
Nós acabamos de
sair de uma pandemia. Acabamos de viver uma tragédia, uma tragédia de vidas e
uma tragédia econômica. As pessoas estão se recuperando, as pessoas precisam
desses recursos.
Para que o
estado, que já está arrecadando... E a previsão de arrecadar para o ano que vem
já é bastante. Para que ele quer ter esse acréscimo completamente
desnecessário, do qual ele poderia abrir mão, em cima de milhares de pessoas e
famílias que precisariam desses recursos para se recuperar economicamente?
Fora que vai
ter aumento de IPTU em várias cidades. Já estou sabendo aqui. Na cidade de São
Paulo já está havendo essa discussão. Vai ser cobrado também. Chega em janeiro,
vai ter que pagar material escolar, matrícula do seu filho, vai pagar IPVA, vai
pagar IPTU.
Eu,
sinceramente, lamento muito por todos nós, paulistas, o que vai ser esse mês de
janeiro, a dificuldade que vamos ter, todos nós, para arcar com essas contas,
principalmente aqueles que mais sofrem e mais precisam desse recurso, pessoas
que perderam emprego, pessoas que perderam suas rendas.
Eu apresentei e
protocolei aqui na Casa um projeto de lei que tenho divulgado incansavelmente,
porque estou fazendo a minha parte nessa luta, que é justamente para que o
governo não faça a correção dessa tabela para esse ano, que mantenha como
referência para a cobrança do IPVA a tabela do ano anterior, que é de 4% sobre
o valor do seu veículo.
Se o seu
veículo valorizou, do ano passado para este, mais de 30%, isso vai se refletir
no que você pagou de IPVA. Então, se você pagou mil reais de IPVA, você vai pagar
trezentos.
Para finalizar,
presidente, quero deixar o meu recado. O projeto está aqui, estou pautando,
estou correndo com ele. Está na CCJ. Entraremos com requerimento de urgência
para que tramite mais rápido, mas tudo isso seria muito mais simples se
houvesse um gesto do governo de comprar esta pauta, se ele priorizasse esta
pauta aqui.
Então, só quero
deixar um recado e quero que fique bem registrado, porque, se nada for feito,
eu vou mostrar isso aqui em janeiro.
Sr. Governador,
a culpa, por enquanto, é da inflação, mas se o senhor não fizer nada, sendo que
o senhor poderia fazer, por todos os motivos que expus aqui, a culpa será sua,
e não venha me falar de inflação, seja lá que governador estiver sentado
naquela cadeira.
Nós vamos
exibir e a culpa vai ser sua, você poderia ter feito algo. Ainda dá tempo,
estamos em novembro. Até o orçamento, nós podemos ter esse gesto de
solidariedade e humanidade com o cidadão paulista.
Muito obrigado.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Nós
agradecemos, Sr. Deputado. Seguindo aqui com a lista... Vossa Excelência quer
comunicar?
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Eu quero uma
comunicação, deputada.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Pois não.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL -
PARA COMUNICAÇÃO - Só queria
aproveitar, pegar uma carona no pronunciamento do deputado Ricardo Mellão,
deputado Mecca, e pedir o apoio de todos os deputados e deputadas, de todas as
lideranças partidárias, da Presidência da Alesp, da liderança do Governo,
deputado Mecca está muito empenhado nessa luta, para que todos assinem um
projeto.
Na verdade, é
um PDL que foi apresentado a nós aqui na Assembleia Legislativa, de uma forma
coletiva, pela Comissão 48, que é um grupo constituído por pessoas com
deficiência.
Eles pedem para
que a Assembleia Legislativa apresente um projeto coletivo para colocar fim à
determinação do Governo Doria, sobretudo, do decreto fruto da aprovação do PL
529, que acabou com a isenção do IPVA para as pessoas com deficiência. Um
verdadeiro absurdo isso.
Nós estamos
colhendo assinaturas. Já há algumas iniciativas importantes aqui na Assembleia
Legislativa, pelo menos cinco de que nós temos conhecimento: do deputado Mecca,
do deputado Danilo Balas, do deputado Castello Branco, da deputada Valeria
Bolsonaro, e eu também apresentei um PDL.
Enfim, são
cinco projetos, mas o que a Comissão 48 pretende é apresentar um outro projeto,
até porque eles fizeram considerações em relação a um outro decreto, ainda do
Alckmin, que nós não tínhamos prestado atenção quando nós apresentamos as
nossas iniciativas.
Mas o pedido
que eu faço, em nome deles, em nome do deputado Mecca, em nome do Castello
Branco, da Valeria Bolsonaro e do Danilo Balas, é que todos possam contribuir
com essa justa e humanitária luta para recompor a isenção do IPVA para as
pessoas com deficiência do estado de São Paulo. A isenção do IPVA.
Muito obrigado,
deputada Janaina.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Nós
agradecemos, Sr. Deputado. Imediatamente, chamo à tribuna o nobre deputado Major
Mecca, que terá o prazo regimental de cinco minutos.
O
SR. MAJOR MECCA - PSL - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde, Sra. Presidente. Aos nossos policiais que estão
aqui, Sras. e Srs. Deputados, nossos amigos de trabalho, que nos dão suporte. A
todos vocês, que nos acompanham pela Rede Alesp e pelas redes sociais.
Hoje, no dia 11
de novembro, o Dia do Veterano, eu não poderia deixar de homenagear, mandar o
meu abraço, o meu respeito, o meu carinho ao veterano mais importante na minha
vida, o veterano que me permitiu ser o que eu sou hoje, me transmitiu todos os
valores que um homem tem que carregar na sua vida perante as demais pessoas.
Esse veterano,
quero que coloque na tela aí: esse é o Fernando Mecca Sampaio, meu pai. Deve
estar me assistindo agora. O meu abraço, o meu beijo ao senhor. Por gentileza,
deixa ele lá na tela.
Em nome dele,
eu mando o meu abraço, a minha consideração e o meu respeito a todos os
veteranos das polícias do Brasil, a todos os veteranos das Forças Armadas, a
esses homens e mulheres que sacrificaram a sua vida, sacrificaram a sua saúde,
o seu convívio com a família.
Muitos tombaram
no cumprimento do dever, mas deixaram a nós, policiais, o legado de servidão:
servir as pessoas e não ser servido. Arriscar a própria vida para defender o
próximo, se preciso for. E hoje eu deixo aqui o meu respeito a todos eles.
Infelizmente,
eu mostro a vocês aqui as falsas promessas de um estadista com esses homens e
essas mulheres. E nós trazemos aqui essas falsas promessas, e quando nós
fazemos essa cobrança, fazemos a nossa cobrança aqui nas tribunas - e nós o
fazemos de forma bastante firme -, é por conta do respeito que nós temos a
todos eles.
Deputado
Ricardo Mellão, deputada Janaina Paschoal, deputado Giannazi, nós apoiamos o
PDL 22 e não conseguimos pautar aqui nesta Casa para derrubar o aumento de
alíquota previdenciária desses aposentados, que hoje estão passando enormes
dificuldades por conta desse confisco covarde desses veteranos, desses
policiais.
Então, está
aqui. Eu quero mostrar agora a expectativa que um dito estadista - que nunca
será - fez a esses homens e essas mulheres, que serviram ao povo de São Paulo.
Coloca na tela aí as promessas desse dito estadista governador de São Paulo, a
expectativa que ele gerou para esses homens e essas mulheres, por favor.
* * *
- É exibido o
vídeo.
* * *
O governador mentiu para esses homens e essas
mulheres. Olhem o que eles tiveram como retribuição ao trabalho que eles
prestaram ao povo de São Paulo. Por gentileza, coloca o que eles receberam como
retribuição pelo governador do estado de São Paulo.
* * *
- É exibido o
vídeo.
* * *
Esses
veteranos, os policiais militares, civis, penais, técnico-científicos, não são
vagabundos, governador. Hoje é o dia deles e eu os parabenizo com todo o
respeito e compromisso de cobrar esse desgovernador aqui na tribuna da Alesp.
Parabéns a todos os veteranos. Ao meu velho pai, Fernando Mecca Sampaio, meu
respeito, amor e carinho a você, minha referência.
Muito obrigado,
Sra. Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Nós
agradecemos. É sempre muito bonito ver o filho homenageando o seu pai. Seguindo
aqui com a lista suplementar de oradores inscritos, eu chamo à tribuna o nobre
deputado Carlos Giannazi, que terá o tempo regimental de cinco minutos.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM
REVISÃO DO ORADOR - De volta a esta tribuna, queria só me associar ao que disse
o deputado Mecca. Primeiro, homenagear também o seu pai, e dizer que não é à
toa que o João Doria tem o apelido de João Pinóquio Doria, porque mente
bastante, deputado Mecca.
Eu queria, Srs.
Deputados, Sra. Deputada, deputada Janaina Paschoal, na Presidência do Pequeno
Expediente, fazer também um pedido a todos os 94 deputados e deputadas, às
lideranças partidárias, ao presidente Carlão Pignatari, ao líder do Governo,
para que nós possamos votar em caráter de extrema urgência o PLC 37, de 2021,
que institui o abono Fundeb, cumprindo a legislação federal. Cumprindo, na
verdade, uma nova conquista que nós tivemos no Congresso Nacional, que foi o
novo Fundeb.
O novo Fundeb
agora faz parte da Constituição Federal. Nós tivemos um considerável avanço
nesse sentido. E a lei federal determina, obriga o governo estadual a pagar o
abono do Fundeb. E já vem com atraso; só agora, depois de muita pressão, que o
governo apresentou o projeto de lei, tardiamente, concedendo esse abono ao
magistério.
Só que o PSDB -
os governos tucanos -, deputado Mecca, deputado Mellão, até quando ele acerta,
ele erra. Enviou o projeto tardiamente e deixou de fora os outros segmentos
importantes dos profissionais da Educação, como, por exemplo, o quadro de apoio
escolar, o QAE, o QSE. Os aposentados ficaram de fora; um absurdo. Mas o
projeto está aí, nós apresentamos emendas incluindo todos esses setores que o
governo deixou de fora.
Agora, o
projeto é do governo, ele veio em regime de urgência, só que ele ainda está na
Comissão de Constituição e Justiça e nem tem relator ainda. O prazo da urgência
vence no dia primeiro de dezembro, mas nada impede que a gente faça já uma
votação, um congresso de comissões na terça-feira, na quarta-feira, e o projeto
entre em votação, porque ninguém vai se opor à aprovação desse projeto. Tenho
certeza de que haverá, aqui, a união de todos os segmentos da Assembleia
Legislativa.
Vai se fazer
até uma votação rápida em relação a esse benefício que é instituído pela nova
lei do Fundeb; repito, pela Constituição Federal. Então, o governo estadual não
está fazendo mais do que sua obrigação em enviar o projeto.
E a Assembleia
Legislativa tem que aprovar em caráter de extrema urgência, já que as
comissões... Eu não sei o que acontece na Comissão de Constituição e Justiça,
que não tem nem relator ainda para um projeto importante como esse.
Quando é um
projeto para retirar direitos e benefícios dos nossos servidores, os projetos
são aprovados rapidamente. Vem a base, aprova e pronto. Agora, quando é um
projeto para beneficiar os servidores, tem toda uma demora no trâmite; nós
somos obrigados a fazer apelos para agilizar.
Então, estou
fazendo o apelo aqui: vamos votar o PLC 37 em caráter de extrema urgência.
Proponho que ele seja votado já na semana que vem, Srs. Deputados e Deputadas,
com urgência. Porque é grave a situação salarial dos nossos servidores,
sobretudo os servidores da Educação.
Mas que ele
seja aprovado englobando, acolhendo todos os profissionais da Educação, como
determina a Constituição, a LDB, que considera, por exemplo, o Quadro de Apoio
Escolar, o QAE e o QSE, como um setor, um segmento constituído por
profissionais da Educação. Esse setor tem que estar incluído na nova lei do
Fundeb. Então, aprova já PLC 37, da lei do Fundeb.
* * *
- Assume a
Presidência a Sra. Janaina Paschoal.
* * *
E repito: nós
podemos fazer isso em caráter de extrema urgência, porque eu tenho certeza de
que haverá acordo para isso. Os recursos estão já disponibilizados. Os nossos
servidores estão já há muitos anos sem reposição das perdas inflacionárias, sem
reajuste salarial, vivendo com salários arrochados e defasados.
Isso não
resolve a situação, porque nós queremos que o abono seja incorporado, repito,
no salário-base dos servidores. Porque esse abono não vai ser incorporado no
salário-base, daí não serve para evolução funcional, não serve para
aposentadoria, para nada.
É muito
provisório. Nós queremos a incorporação, até porque é difícil, não houve até
agora aumento salarial, muito menos incorporação e reposição, na verdade, das
perdas inflacionárias. Então, faço esse apelo, vamos votar o Abono-Fundeb já.
Muito obrigado,
Sra. Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Nós
agradecemos, apoiamos o pleito de Vossa Excelência. E imediatamente chamo à
tribuna a nobre deputada Leticia Aguiar, que terá o prazo regimental de cinco
minutos.
A SRA. LETICIA AGUIAR - PSL - SEM REVISÃO DO ORADOR - Obrigada,
Sra. Presidente. Cumprimento V. Exa., essa mesa combina muito com a senhora.
Prazer imenso revê-la, deputada Janaina Paschoal, nossa querida colega, nossa
líder aqui de bancada.
Quero
cumprimentar todos que nos assistem pela Rede Alesp, todos os servidores da
Casa. Quero também avisar que hoje estamos tendo visitas importantes aqui na
Assembleia Legislativa, em nosso gabinete, diversas autoridades que se fazem
presentes aqui no plenário, acompanhando a nossa sessão.
O Sr. Osmar
Sampaio, prefeito municipal de Santa Rita d’Oeste; Sr. Osvaldo Lugato Filho,
prefeito de Rubinéia; Sr. Juninho Formigoni, prefeito municipal de Santa
Albertina; Sr. José Basilio de Faria, prefeito de Santa Clara d'Oeste; Sr.
Sandro Socorro dos Santos, vereador de Santa Clara d'Oeste; e o Eder, que é um
grande apoiador do trabalho, que veio junto com eles aqui, para que a gente
pudesse falar de políticas públicas em prol desses municípios tão importantes
aqui no estado de São Paulo. Então, cumprimento V. Exas, agradeço a presença
aqui no plenário da Assembleia Legislativa.
É importante
destacar que a gente tem, nessas conversas, nessas reuniões que nós temos com
os prefeitos, com os vereadores, tratamos de proposituras que eu apresento aqui
na Assembleia Legislativa, como por exemplo o PLC 52, que é o projeto de lei
complementar de minha autoria, que prevê o aumento de ingressos na Polícia
Militar, o aumento da idade para ingresso na Polícia Militar.
Hoje tem muitos
policiais militares, pessoas que querem ser policiais militares, que estão
aptas, que passam nos seus concursos, só que por conta do fator idade não podem
ingressar.
Então, a gente
entende que, até pela expectativa de vida dos brasileiros, que tem aumentado
cada ano que passa, e pelo TAF, que é o teste de aptidão física que identifica
se aquela pessoa, aquele homem, aquela mulher está apto para ingressar na
Polícia Militar, o fator de idade não pode ser um limitador.
Então, esse PLC
de minha autoria tem sido, tem ganhado grande apoio com diversos municípios que
têm enviado para nós aprovações de moções em seus municípios, nas suas Câmaras
Legislativas em apoio a essa propositura aqui na Assembleia Legislativa, o PLC
52, que aumenta o ingresso, aumenta a idade para ingresso na Polícia Militar de
30 para 35 anos.
E eu quero
falar também de outro projeto, também de minha autoria, que é um projeto
importante que diversos vereadores e prefeitos têm apoiado. Já aprovamos em
torno de 20 cidades no estado de São Paulo, e cada vez mais cidades estão
apresentando, que é o Projeto Infância Protegida.
É um projeto,
também de minha autoria, que proíbe o uso de recursos públicos em eventos
culturais ou educacionais que possam promover erotização ou sexualização de
crianças e adolescentes.
Nossas crianças
precisam estar sempre em um ambiente seguro. E os recursos para eventos
culturais, para eventos educacionais têm que ser destinados para, de fato,
eventos que possam agregar na vida da criança. Que ele não vá conflitar com a
família, que não vá conflitar com a criança e com o adolescente.
Então, esse
também é um Projeto Infância Protegida, que proíbe o uso de recursos públicos
para eventos que possam promover sexualização e erotização de crianças. E esse
projeto também está sendo apresentado em diversas cidades, está tendo apoio de
vários vereadores, de vários prefeitos.
Então, ficam
aqui meus parabéns e meu muito obrigada a cada um de vocês que têm apresentado
esses projetos nos seus municípios. Excelência, eu peço... só uma dúvida com a
senhora, por gentileza. Sei que a gente está quase...
A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Pois não, deputada.
A SRA. LETICIA AGUIAR
- PSL - No
encerramento do Pequeno Expediente para o Grande, porque eu gostaria de fazer
uma outra apresentação. Não sei se dá tempo de a gente fazer agora, no
Pequeno...
A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Vossa Excelência pode utilizar
dois minutos para uma comunicação.
A SRA. LETICIA AGUIAR - PSL - Perfeito.
A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Aí eu abro o Grande, mas eu tenho
que seguir a lista. Mas há poucos colegas no plenário.
A SRA. LETICIA AGUIAR - PSL - A senhora recomenda que eu ...
A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Use os dois minutos da
Comunicação, e depois eu chamo a lista dos deputados.
A SRA. LETICIA AGUIAR - PSL - Então posso dar continuidade aqui.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Sim.
A
SRA. LETICIA AGUIAR - PSL - PARA
COMUNICAÇÃO - Vou pedir, então, para o pessoal da Técnica preparar para mim.
Também recebemos hoje a visita de uma pessoa que eu tive uma satisfação, um
orgulho imenso de conhecer, que também está aqui conosco, no plenário,
acompanhando a nossa sessão, que é o Sr. Orlando.
O Sr. Orlando
eu conheci no município de São José dos Campos. Pode passar a próxima tela, por
gentileza. Olhem lá, o Sr. Orlando ao nosso lado. O Sr. Orlando Menezes Silva,
comandante Orlando, está formando... ele conseguiu realizar um sonho, o sonho
dele, que é ter uma empresa aérea, que é brasileira, e está em São José dos
Campos. Pode passar. Também a Paula, que é sua irmã, é uma das diretoras da
empresa, da Asas.
Com mais de 30
anos de experiência no mercado de aviação comercial, atuando como funcionário
da Varig, na área de carga aérea, empresário em diversos ramos da economia, o
Sr. Orlando sempre teve como foco pessoal a sua paixão pela aviação comercial.
Isso vem sendo aplicado hoje na fundação da Asas Linhas Aéreas.
Em 2020, a
Asas, como carinhosamente é chamada, foi então estabelecida em São Paulo,
capital, onde se localiza a sua sede, e na base principal, em São José dos
Campos, iniciando assim o sonho do seu fundador em tornar a companhia
operacional para o mercado brasileiro.
Asas Linhas
Aéreas estreia no Brasil aeronave customizada para empresa conhecida por seu
forte e-commerce, a Lojas Americanas, que estreou esta semana, na terça-feira,
sua operação logística no aeroporto de São José dos Campos, um fato histórico,
através da Asas Brasil. Pode passar.
A aeronave
customizada, como vocês estão vendo aí ao fundo, é de propriedade do comandante
Orlando. Começou a operar na manhã desta terça-feira, no dia 9, no aeroporto da
nossa querida cidade de São José dos Campos, com o seu primeiro voo. A
infraestrutura da empresa já está gerando cerca de 30 empregos diretos no
aeroporto de São José.
Quando
encontrei o Sr. Orlando, percebi o brilho nos olhos e sua paixão pela aviação
comercial. Hoje a Asas Linhas Aéreas está instalada na Capital do Avião,
gerando empregos e oportunidades para o nosso município.
Finalmente, aí
é um vídeo que mostra a aeronave pousando. Não sei se está ... isso, a aeronave
chegando em solo joseense, uma operação importante, que gera emprego, que gera
renda, que movimenta o aeroporto de São José dos Campos. Isso é importantíssimo
para nossa cidade, que é a nossa Capital do Avião, da indústria aeroespacial,
uma lei de minha autoria, que foi aprovada.
Agradecemos,
Sr. Orlando, e aqui pessoalmente, olhando nos seus olhos, fica aqui o meu registro.
Meus parabéns a esse grande homem que o senhor é, de não ter desistido dos seus
sonhos, de ter, realmente, abraçado essa missão, e de ter concretizado um
sonho, que não é apenas seu, mas de muitas e muitas pessoas, que podem ter o
senhor como uma grande referência de empreendedorismo brasileiro, no setor da
aviação, que é tão desafiador.
Parabéns pelo
seu trabalho, por não desistir, por acreditar. E saiba que o senhor tem aqui,
além de uma joseense apaixonada por sua cidade, esta parlamentar à disposição,
para que a gente possa estimular políticas públicas em prol do
empreendedorismo, para gerar emprego, renda, desenvolvimento, não apenas para
São José dos Campos, a Capital do Avião, mas como para nossa região do
valeparaibano, e para todo o estado de São Paulo.
Nós temos que
ter políticos que apoiem pessoas que querem realizar seus sonhos, e a gente tem
que ter políticas que não atrapalhem os sonhos das pessoas. Ao contrário, que
estimule e que ajude as pessoas a perseverar, acreditar naquele sonho que às
vezes está adormecido no coração, mas que é possível de ser concretizado.
Parabéns,
comandante Orlando, aqui presente. Que Deus abençoe o senhor, a sua família, e
a Asas Brasil, iniciando essa operação na nossa querida São José dos Campos.
Muito obrigada,
Sra. Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Nós
agradecemos, Sra. Deputada. Cumprimentamos todos os visitantes, convidados de
V.Exa. nesta tarde.
Encerrado o Pequeno Expediente,
imediatamente abro o Grande Expediente.
*
* *
- Passa-se ao
GRANDE
EXPEDIENTE
*
* *
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Inicio a lista
dos oradores inscritos. Deputado Douglas Garcia. (Pausa.) Deputada Marta Costa.
(Pausa.) Deputado Carlos Cezar. (Pausa.) Deputada Carla Morando. (Pausa.) Deputado
Daniel José. (Pausa.) Deputado Teonilio Barba. (Pausa.) Deputada Professora
Bebel. (Pausa.) Deputada Valeria Bolsonaro. (Pausa.) Deputado Emidio de Souza.
(Pausa.)
Deputada Márcia Lia. (Pausa.) Deputado
Dirceu Dalben. (Pausa.) Deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor. (Pausa.)
Deputado Edson Giriboni. (Pausa.) Deputado Reinaldo Alguz. (Pausa.) Deputado
Enio Tatto. (Pausa.) Deputado Edmir Chedid. (Pausa.) Deputado Ricardo Mellão.
(Pausa.) Deputado Roberto Morais. (Pausa.) Deputado Raul Marcelo. (Pausa.)
Indago à deputada Leticia Aguiar se
fará uso da palavra no Grande Expediente. Deputada Leticia Aguiar, que não fará
uso da palavra. Deputado Rodrigo Moraes. (Pausa.) Deputada Dra. Damaris Moura.
(Pausa.) Deputado Paulo Fiorilo. (Pausa.) Deputado Castello Branco. (Pausa.)
Deputado Delegado Olim. (Pausa.) Deputada Leci Brandão. (Pausa.)
Deputado Dr. Jorge do Carmo. (Pausa.)
Deputada Maria Lúcia Amary. (Pausa.) Deputado Tenente Nascimento. (Pausa.)
Deputado Adalberto Freitas. (Pausa.) Deputado Coronel Nishikawa. (Pausa.)
Deputado Caio França. (Pausa.) Deputado Major Mecca. (Pausa.) Deputado Carlos
Giannazi. Vossa Excelência tem o prazo regimental de dez minutos.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Sra. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas,
telespectador da TV Assembleia, de volta a esta tribuna no dia de hoje, eu
gostaria de dizer que ontem eu estive presente pela terceira vez em um ato
realizado em frente à Fundação Casa.
Nós tivemos lá
o nosso mandato presente e tivemos também mais uma reunião com a assessoria,
ontem, com o chefe de gabinete do presidente da Fundação Casa, que também
acumula o cargo de Secretário da Justiça, Fernando Costa. Estávamos lá com a
diretoria do sindicato dos servidores e com várias servidoras e servidores que
estão sendo vítimas de um verdadeiro assédio moral, de um verdadeiro processo
de perseguição.
A deputada
Adriana Borgo falou agora sobre esse tema. Deputada Adriana Borgo, é grave a
situação porque essas transferências compulsórias, extremadas, uma decisão
extrema que a Fundação Casa tomou quando ela poderia muito bem ter feito uma
opção por outras possibilidades.
Nós
apresentamos a possibilidade de uma contratação emergencial para resolver o
problema, o sindicato apresenta propostas, as servidoras, os servidores, porém,
de forma intransigente e unilateral, foi publicada essa perversa e vil Portaria
Normativa 367, que impõe essa transferência compulsória.
E isso está
destruindo a saúde mental e a vida não só de servidoras e servidores. Eu falo
servidoras porque uma boa parte é de mulher, são assistentes sociais, são
psicólogas, são educadoras, pedagogas que estão ocupando, em geral, esses
cargos. Tem homens também, mas, em geral, são mulheres.
Essas pessoas
estão tendo as suas vidas e a das suas respectivas famílias destruídas, além de
sua própria possibilidade de sobrevivência, porque não há a mínima
possibilidade de transferir uma pessoa da noite para o dia, alguém que trabalha
em São Paulo, na Capital, no Brás ou em qualquer outra unidade da Fundação
Casa, para Franca, há 400 quilômetros de distância.
Uma pessoa que
ganha dois mil reais por mês. Dois mil e quinhentos, no máximo, se ganhar, três
mil reais. É a média salarial de dois mil e quinhentos reais por mês, deputado
Walter. É grave a situação.
É uma
transferência compulsória que tem prejudicado não só a vida, as famílias das
pessoas que estão sendo vítimas desse processo tenebroso da Fundação Casa. Isso
está se alastrando, porque esse clima de terror, de medo, de perseguição e de
assédio implantado agora através dessa Portaria 367 é a cara do governo Doria,
é a cara do PSDB fazer isso.
E agora a
Fundação Casa leva isso às últimas consequências, mas essa portaria também
prejudica os adolescentes que são atendidos na Fundação Casa, porque você tem
uma quebra de vínculo. Por exemplo, uma psicóloga que está atendendo já
adolescentes há um bom tempo, fazendo um trabalho que requer vínculo, confiança
com esses adolescentes, esse vínculo será quebrado da noite para o dia.
Então muitos
adolescentes serão prejudicados também, assistentes sociais que trabalham com
esses adolescentes quebrarão o vínculo de confiança, o vínculo profissional, as
pedagogas, as educadoras e professoras.
Então os
prejuízos são muitos para os adolescentes e para as servidoras e os servidores.
Trata-se, na verdade, de uma verdadeira violação, uma agressão sem precedentes
ao funcionalismo público estadual, à dignidade humana dessas pessoas.
Eu já estou
aqui há um bom tempo na Assembleia Legislativa, no quarto mandato, já fui
vereador, sou professor da rede pública de ensino e eu nunca vi algo parecido,
eu nunca vi tanto medo, tanto terror implantado em uma instituição pública como
essa Portaria 367/21.
Eu já
apresentei o PDL, um projeto de decreto legislativo, para revogar essa
portaria. Já pedi a convocação do presidente da Fundação Casa, Fernando Costa,
para que ele venha às comissões permanentes explicar a implantação desse
terrorismo, desse assédio na Fundação Casa. Já acionei o Ministério Público, os
dois, o Ministério Público Estadual e o Ministério Público do Trabalho, e até
agora nada foi feito. É incrível.
Aí nós
recorremos agora, nós fomos à Organização Internacional do Trabalho levar essa
denúncia de assédio, de perseguição, e também à Comissão Interamericana dos
Direitos Humanos da OEA, da Organização dos Estados Americanos. A gente vai ter
que recorrer, daqui a pouco, ao Papa.
Não é possível
que a Fundação Casa mantenha esse clima de medo, de terror, que, embora esteja
no primeiro momento afetando um segmento da Fundação Casa, isso impõe uma
desconfiança em todos os servidores, nos mais de dez mil servidores da Fundação
Casa e em todo o funcionalismo, porque é o comentário. Começa por um grupo de
profissionais, de servidoras e de servidores e pode se alastrar de tal forma
que não haja mais controle. Então é importante cortar o mal pela raiz.
Nós ouvimos
relatos comoventes. Eu já tinha realizado duas audiências públicas aqui na
Assembleia Legislativa sobre essa portaria. Eu sei que tem vários outros
deputados acompanhando e tomando providências, como a deputada Adriana Borgo,
que veio à tribuna e também se manifestou contra essa portaria, mas é muito
importante que a Assembleia Legislativa tome providências, primeiro convocando
o presidente da Fundação Casa. Tem que aprovar o nosso requerimento nas
comissões.
Eu faço um
pedido para que os 94 deputados e deputadas façam gestões junto à Fundação
Casa, junto à Secretaria de Justiça e Cidadania, porque é a mesma pessoa, ele
acumula cargo, o Fernando Costa, ele é o secretário dessa comissão e ele também
é o presidente da Fundação Casa.
Então, repito,
a Fundação Casa está implantando um clima de terror, de medo, de perseguição e
de assédio através dessa Portaria 367. Nós fomos obrigados a recorrer à Organização
Internacional do Trabalho, à Comissão de Direitos Humanos da OEA, da
Organização dos Estados Americanos, de tão grave que é a situação.
Queria, ainda,
Sra. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, dizer que nós estamos
acompanhando e somos totalmente contra o que o Doria está fazendo com o Petar.
Nós conhecemos o Petar como a Caverna do Diabo. Ele está privatizando tudo, um
privatismo jamais visto no nosso Estado. Está entregando tudo para os
empresários terem lucros e mais lucros com os nossos espaços públicos e
equipamentos públicos.
Agora ele abriu
uma chamada internacional para concessão e exploração comercial do Petar. Foram
realizadas, ontem, reuniões na região de Iporanga. Nós estamos acompanhando
todo esse processo.
A população
está em pânico e receosa, com razão, porque nós sabemos qual é o resultado
dessas privatizações, da privataria tucana no estado de São Paulo, que vai
gerar desemprego na região. Vai afetar gravemente, nós não temos dúvidas em
relação a isso, porque é um procedimento básico. É o que acontece em várias
regiões do estado onde já houve concessão.
Mas uma das
grandes ameaças é exatamente à rede econômica do Turismo local, porque a
empresa que assume o Petar assume tudo. Dentro do Petar, de toda aquela região,
nós temos comunidades quilombolas e indígenas. Nós temos já uma economia de
turismo funcionando, com monitores, com comércio local. Isso, com certeza, será
destruído, porque a empresa vai explorar comercialmente. Ela vai querer ter
lucro.
Então nós
queremos repudiar essa privatização, essa concessão, essa entrega do nosso
patrimônio público. É uma região extremamente rica do ponto de vista ambiental.
É uma região que já tem um Turismo sustentável, do ponto de vista da
preservação ambiental, do ponto de vista da população.
Mas eu encerro a minha intervenção dizendo que
eu estive lá, recentemente, na região. Eu vi muitas placas do Vale do Futuro,
mas agora eu sei o que é esse Vale do Futuro. Vale do Futuro na verdade é para
privatizar, para entregar as nossas áreas ambientais para a exploração
comercial de empresas internacionais. Isso que é grave, gente, a situação.
Então há mobilização na região. A Prefeitura de Iporanga e os moradores em
vários municípios estão preocupados e mobilizados contra essa exploração comercial.
Muito obrigado,
Sra. Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Nós
agradecemos, Sr. Deputado. Sigo com a lista dos oradores inscritos. Chamo à
tribuna a nobre deputada Edna Macedo. (Pausa.) Deputado Sebastião Santos.
(Pausa.) Deputado Agente Federal Danilo Balas. (Pausa.) Deputado Coronel
Telhada. (Pausa.) Deputada Janaina Paschoal, que está na Presidência e não fará
uso da palavra. Nobre deputado Conte Lopes. Vossa Excelência tem o prazo
regimental de 10 minutos.
O
SR. CONTE LOPES - PP -
Sra. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, hoje pela manhã estivemos no
Canil da Polícia Militar.
É um local que
frequentamos desde criança. Hoje foi o aniversário do canil. Nós tivemos a
oportunidade de participar do aniversário. Eu queria cumprimentar todos os
componentes do Canil da Polícia Militar pelo trabalho que executam.
Em seguida
passamos em Santana, onde tivemos uma reunião, um almoço com os amigos, os
veteranos da Rota. Policiais da minha época, policiais como o Coronel Bezerra,
Gonçalves, Carchedi, Paes de Lira, o Esquerda, que foi o meu motorista, e
vários outros policiais, major Luis Carlos, homens que lutaram bravamente
contra a criminalidade, chegando alguns até a lutarem no Vale do Ribeira, na
época do Carlos Lamarca, quando aconteceu a morte do capitão Mendes Junior.
Então são homens que, no dia a dia, combateram o crime.
Até, ouvindo
algumas conversas do Paes de Lira e outros, me parece que a Globo, com o Caco
Barcellos e outros, vão fazer uma novela sobre o livro do Caco, Rota 66, que é
um monte de mentira.
Onde eles me
deram um capítulo, o “Deputado Matador”. Eu escrevi outro, “Matar ou Morrer”,
em resposta a ele. Todas as ocorrências que eu participei estão lá: os bandidos
que morreram em tiroteio comigo e as pessoas que eu salvei.
Porque, para o
Caco Barcellos, e alguns, eu posso ser matador. Para aqueles que eu salvei, eu
fui o deputado salvador. Família da Thabata e outros sequestros que eu salvei a
pessoa, para aquelas famílias lá, eu fui salvador, não fui matador.
Agora,
infelizmente, é aquilo: os policiais de bem vão ser atacados por uma mídia que
não tem o que fazer, que protege bandido, que defende bandido, infelizmente.
Bandidos que estão aterrorizando a população. Bandidos que estão enquadrando
pais de família, donas de casa, com armas na mão, em todas as ruas e esquinas.
E o policial,
coitado, com uma máquina fotográfica, uma câmera no peito para gravar tudo o
que ele faz. Essa é a realidade. E, quando há um erro, uma dúvida, ele já vai
para a cadeia, que o promotor já manda, o juiz já manda, a corregedoria também.
O cara vai
parar na cadeia. Essa é a vida do policial. E quando é absolvido, nobre
deputada Adriana Borgo, que está lutando pelo PL 6, que é um projeto que eu
aprovei nesta Casa, em 1989, na Constituição de São
Paulo.
Está lá o
policial civil ou o militar. Quando ele é absolvido por um ato que ele
praticou, no exercício da sua função, ele é absolvido, e ele foi mandado
embora, ele retorna para a Polícia, porque é lógico, foi erro do estado. Agora
não. O que o estado fala, ou a própria
Polícia, a secretaria? “Não, ele foi absolvido por falta de provas”.
Ora, deputada
Janaina Paschoal, que é grande professora de Direito, quer dizer, eu sou
obrigado a provar... Se não provarem que eu cometi um crime, então eu só fui
absolvido porque não tem prova contra mim, então, nem existiu o crime. Não, mas
aí eu tinha que provar... Eu não consigo entender, mas aí é muito fácil,
deputada Adriana Borgo, colocar isso.
Foi absolvido
por falta de provas. Como falta de provas? Não conseguiram provar que ele é
criminoso, ele é obrigado a provar que ele é criminoso. Não conseguiram provar,
ele é absolvido pela ocorrência que participou, que ele salvou gente que ele
participou de entrevero, e aí, ele não pode voltar porque não houve provas contra
ele.
Só isso
acontece, infelizmente, na Polícia de São Paulo. Até, põe aí para nós, Machado,
um exemplo, só um exemplo, do que os bandidos estão fazendo com a população,
que na minha época dos veteranos da Rota, não faziam. Olha lá...
* * *
- É exibido o
vídeo.
* * *
E aí Doria, e
aí juiz, promotor? Liberando o celular, olha lá. Alguém pode mandar para o
governador Doria? Para o secretário general de Segurança Pública, para o
coronel Camilo, para Jesus Cristo? Quem sabe Jesus Cristo ajuda? Porque o resto,
ninguém ajuda mesmo, talvez Jesus Cristo ajude.
Eu durmo o sono
dos justos. Já mandei muitos desses aí para o quinto dos infernos. O que merece
um desgraçado desse aí? Merece o que? Senhor promotor, merece o que, Sr. Juiz,
um cara desse? O que merece? E eles estão fazendo isso nas ruas de São
Paulo,
automaticamente, é normal isso. Enquadrando o cidadão de bem, como se fosse um
cidadão bandido. Ninguém se sente envergonhado disso?
Hein, Doria?
Acorda, governador! Ninguém sente vergonha? Sei lá... Os comandos... Eu não
consigo entender mais nada. É isso. É daí para pior, porque é daí para pior.
Vou repetir uma coisinha simples, aqui nesses três minutos que me faltam, nobre
deputada Adriana Borgo, que sempre defende os policiais militares. Fazer a Polícia
parar é fácil. É só falar para o cara: “não faz nada, fica aí na sua, policial
civil”.
Vai arrumar
zica para quê? Você vai perseguir um carro roubado para você bater o carro,
você morrer na batida? Você vai trocar tiro com o bandido para o cara te
acertar? Não chega lá.
Vai para casa,
cuidar da sua mulher, porque isso aí qualquer um faz. Comandante que chega no
final de semana, sexta-feira, e fala: “Estou indo para a praia, não quero saber
de confusão”. E o policial sabe que não é para arrumar ocorrência, ele não vai
arrumar ocorrência nenhuma. Isso é fácil, qualquer um faz.
Eu quero ver
fazer como eu e meus companheiros da Rota, que estavam comigo hoje. Hoje, é
lógico, o tempo passando, estamos baqueados, todos nós, mas, naquele tempo, não
tinha isso, não.
Pelo amor...
Quando que um bandido fazia isso? A gente ia caçar o cara, ia buscá-lo no
braço, debaixo da saia da mãe dele. Se ele vinha em pé ou deitado era problema
dele, mas que ele vinha, ele vinha.
É uma vergonha
para quem for dessa área aí, que acho que é zona norte de São Paulo, assistir
isso aí. Ficam assistindo, acham engraçado. O cara matar policial, atacar
policial, nem dormir a gente dormia. Se matava um policial meu, civil,
militar... Está aí o meu livro “Matar ou Morrer”, que foi o mesmo livro em
resposta ao do Caco Barcellos.
Está aí, é o
mesmo livro que respondeu ao Caco Barcellos. Não teve um caso com um policial
meu, policial civil ou militar, que não fui buscar o bandido com a minha tropa.
Se ele vinha em pé ou deitado era problema dele.
Agora, assistir
a um negócio desses? Um cidadão de bem ser escrachado, chamado de vagabundo, de
filho disso, daquilo e o bandido tranquilamente e ninguém faz nada? “Não, tudo
bem...” Se liga para a polícia: “Sabe o que é? Nós já fizemos aqui, fizemos
três operações aqui, fizemos não sei o quê...”. É como se nada tivesse
acontecido.
Então, meus
companheiros de Rota, que estávamos juntos hoje, responderam a tantos e tantos
processos, mas, na nossa época, bandido não se criava, não. Bandido não
escalava pai de família para estuprar a filha dele, não. Não fazia isso, não.
Tenha certeza de que não fazia.
Isso é um
absurdo, o que está acontecendo. Não é problema de partido político, de
esquerda, de direita, não é nada disso. Aliás, esse sempre foi o meu discurso
aqui durante trinta anos. Isso é o fim
do mundo, dói na alma da gente.
Os bandidos
fazendo isso aí e o Doria está lá mandando a Bia entregar o salário dele. Governador
Doria, com o que você ganhar por mês, você pode jogar a sua casa e pegar outra.
Grande porcaria o seu salário, para você. Não adianta nada, o que tem que fazer
é trabalhar.
Você que é da
Segurança Pública... Secretário. Uma continência para o senhor. O senhor só
quer continência, mas tem que pegar bandido também. Coronel Camilo, nosso
amigo, e aí? Foi vereador conosco, foi amigo nosso, e aí, coronel? Vai ficar
assistindo essas coisas todas aí? E o delegado-geral? Ou a polícia não é para
trabalhar mesmo? Deixa correr para os bandidos fazerem o que querem?
Isso é um
terror, é uma coisa de outro mundo. Isso é uma vergonha para a gente, para nós,
policiais. Estou falando como policial, não estou falando de partido político.
Falo como policial. Tratam a polícia de uma forma e deixam a sociedade à mercê
dos bandidos?
Volto a dizer:
quando vocês prejudicam o policial, vocês não estão prejudicando a polícia, o
policial. Vocês estão prejudicando a sociedade. Quem vai sofrer é a sociedade.
Quem vai sofrer com isso é a sociedade. Os baixos salários, quem sofre é a
sociedade. O policial está com câmera para proteger a vida do bandido e quem
vai sofrer é a sociedade. Tenha certeza disso. É a sociedade que paga, não é o
policial, não.
Obrigado, Sra.
Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Nós que
agradecemos, Sr. Deputado. Sigo aqui com a lista de oradores inscritos chamando
à tribuna o deputado Alex de Madureira. (Pausa.) Deputado Sargento Neri.
(Pausa.) Deputado Gil Diniz. Vossa Excelência vai fazer uso da palavra? Vossa
Excelência tem o prazo regimental de dez minutos.
O
SR. GIL DINIZ - SEM PARTIDO -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde, presidente, deputada Janaina Paschoal, boa
tarde aos deputados presentes aqui ao Grande Expediente, deputada Adriana
Borgo, deputado Conte Lopes, deputado Professor Walter Vicioni. Acertei? Boa
tarde também. Boa tarde aos nossos assessores, aos policiais militares e civis
e a quem nos acompanha pela Rede Alesp.
Presidente,
subo a esta tribuna para falar novamente, para me manifestar contrariamente à
implementação da CPI da Prevent Senior neste parlamento. Ontem, fizemos mais
uma vez obstrução a esse, eu diria, quarteto amoroso neste plenário, que é PT,
PSOL, PSDB e Partido Novo. O Partido Novo empenhado em destruir a Prevent
Senior. “Ah, não, a gente só quer investigar.” Investigar o quê? Vão querer
investigar a autonomia médica.
Hoje, Conte, eu
vi algumas cenas interessantes de vereadoras do Partido Novo. Saíram na porrada
na Câmara Municipal ontem na discussão da reforma do funcionalismo.
Aí eu fui
pesquisar, professor Walter Vicioni, o motivo pelo qual as vereadoras saíram
literalmente, Conte, na porrada. Foi porque o partido tinha um tempo de tribuna,
e elas não dividiram o tempo corretamente. Meu Deus do céu.
É esse o
partido do João Amoêdo, que todo dia, Conte, está “cornetando” o presidente,
criticando o presidente, dizendo como o presidente deveria governar. João
Amoêdo que perdeu nas urnas para o Cabo Daciolo - com todo respeito ao Cabo
Daciolo. São essas pessoas que querem governar o nosso País. Duas vereadoras
saindo no tapa. Uma vereadora lá mostrando os hematomas.
E parece,
deputada Janaina, que uma das vereadoras se diz pré-candidata a senadora por
São Paulo, meu Deus do céu. Cenas grotescas, cenas bizarras, cenas ridículas.
Mas aquilo, a gente nunca chegou... Olha que aqui nós discutimos, e discutimos
bem. Nós nunca chegamos a esse ponto. O mais próximo daquilo ali, nesta Casa,
foi o deputado Teonilio Barba com o deputado Arthur do Val.
Meu Deus do
céu. São essas pessoas que querem dar lição de moral no presidente da
República, que dizem como o presidente da República tem que fazer a gestão do
nosso País, deputada Janaina. Eles não conseguem dividir o tempo de tribuna e
depois saem aos socos, saem na porrada. Duas mulheres ali no Parlamento.
Estou esperando
aqui os meus amigos do Partido Novo para, sei lá, tomarem um lado. Qual é o
lado que o Amoêdo vai tomar nessa discussão? Vai ficar do lado de quem, da
Janaína Lima ou da Cris Monteiro?
Ou ele vai
ficar, sei lá, do lado da briga, já que ele é “isentão”? Gostaria de convidar
meus amigos do Partido Novo aqui para nos explicarem, nos justificarem aqui o
motivo da troca de socos, da pancadaria que aconteceu ontem no plenário, Conte,
da Câmara Municipal da Cidade de São Paulo.
Eu estive ontem
com Roberto Motta, um amigo do Rio de Janeiro. Ele lançou seu livro aqui na
cidade de São Paulo. Está rodando por várias cidades. O título do livro, deputada
Borgo, é “Os Inocentes do Leblon”. Ele foi um dos fundadores do Partido Novo. E
ele narra no livro - estou lendo - o modus operandi de algumas lideranças, de
como subverteram a ideia inicial desse partido.
Então, com todo
respeito aos nossos amigos aqui - gosto muito de todos eles, Ricardo Mellão,
Heni, Sergio Victor, Daniel José -, olha, manda um recado lá para o Amoêdo:
vocês não conseguem nem dividir um tempo de tribuna, quiçá gerir um orçamento
como o orçamento do governo federal.
Amoêdo não tem
moral nenhuma para dar lição no presidente Jair Messias Bolsonaro. Fiquem aí na
insignificância que é esse tipo de política. É mole ser pedra, é fácil ficar
dando pitaco o dia inteiro, tentando destruir quem quer construir alguma coisa.
Então, meu
repúdio, presidente. Subi a esta tribuna para repudiar essas cenas bizarras
protagonizadas por essas vereadoras na Câmara Municipal, que não brigavam por
questões ideológicas, que não brigavam por estarem em lados opostos no
Parlamento, já que estão dentro do mesmo partido. Mas brigaram por tempo de
tribuna. Meu Deus do céu. Isso que é ser novo na política? Então, a gente
precisa reconsiderar.
Algumas
imagens, aqui, da Cris Monteiro. Olha os hematomas ali no pescoço dela. Foi o
nível que chegou a política, ontem, na Câmara Municipal de São Paulo. Olha que
horrível isso. Do mesmo partido, porque eu combinei... A briga foi a seguinte,
Conte: eu combinei contigo que 10 minutos, cinco eram seus e cinco eram meus.
Você não cumpriu comigo, você gastou seis minutos, e nós saímos na porrada
porque você só deixou quatro para mim.
É ridículo um
negócio desses. Parece piada, mas não é. Só que são essas pessoas, deputada
Janaina, que querem nos dar lição de moral, são essas pessoas que estão na rede
social o dia inteiro criticando Vossa Excelência.
São essas
pessoas, como aquele candidato, candidato ao governo de São Paulo, dizem que
tem uma pré-seleção no partido, o partido faz uma seleção, mas já sabiam quem
seria o candidato, o Poit.
Menino jovem,
bom, eu o admirava. Votou, Conte, uns dois, três anos. Votou, não, ele fazia
vídeos. Ele era youtuber ali, interagia na rede social, Professor Walter,
dizendo que era favorável ao voto auditável, à impressão do voto, como o
presidente sempre defendeu.
Ele foi eleito,
deputada Janaina, com essa pauta, defendendo essa pauta. Tem vídeo dele, Conte,
dizendo isso, dizendo que não é porque o presidente Bolsonaro, então candidato
Bolsonaro, defendia essa pauta que a oposição deveria ser contrária, que nós
deveríamos aprovar o voto auditável.
Ele foi eleito
deputado federal. Quando ele teve a oportunidade de votar “sim” pelo voto
auditável, o que ele fez, Conte? Ele votou “não”, ele mudou de ideia. “Não, o
sistema está muito bom”. Ora, repito, são essas pessoas que querem nos dar
lição de moral todo dia? “Olha, vocês fazem parte da velha política.”
Eu falei ontem
aqui, era piada, mas é verdade. “Gil Diniz, dia 22 você vai abraçar o Valdemar
Costa Neto, presidente do PL.” Eu disse que eu prefiro muito mais apertar a mão
do Valdemar Costa Neto do que do João Amoêdo, que, guardadas as devidas
proporções, o Amoêdo, hoje, a Valdemar amanhã.
É um cara que
quer mudar um partido, que se acha dono de uma legenda partidária, que vive de
tentar destruir o presidente da República em tudo o que faz, em tudo o que faz.
Nem os seus correligionários o suportam mais. Muitas lideranças desse partido
têm abandonado.
Eu sinto aqui
dos nossos deputados o desconforto também de estar nessa legenda. Então, a
crítica não é para nossos pares aqui, muito embora eu gostaria de ouvir os
comentários deles sobre esse tipo de política, a política da divisão de tempo
na tribuna, porque é muito mole, é muito mole passar o dia inteiro em suas
redes sociais acabando com o presidente, porque o presidente é grosso, ele fala
de uma maneira não tão polida. Você imagina o presidente dar um tapa na orelha
de alguém, o que acontece? Essa galera vem abaixo, vem abaixo.
Então, meu
repúdio aqui a essas cenas grotescas, à Câmara Municipal de São Paulo, e meus
parabéns ao Roberto Motta, que lançou esse livro. Convido todos a lerem aí “Os
inocentes do Leblon”.
Muito obrigado,
Sra. Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Nós
agradecemos, Sr. Deputado. Sigo aqui com a lista dos oradores inscritos no
Grande Expediente. Deputado Luiz Fernando. (Pausa.) Deputado Rodrigo Gambale.
(Pausa.) Deputado Vinícius Camarinha. (Pausa.) Deputada Analice Fernandes.
(Pausa.) Nobre deputado Professor Walter Vicioni. Vossa Excelência tem o prazo
regimental de 10 minutos.
O
SR. PROFESSOR WALTER VICIONI - MDB - SEM REVISÃO DO
ORADOR - Sras. Deputadas, Srs. Deputados, nossa presidente, deputada Janaina
Paschoal, a debandada dos profissionais do Instituto Nacional de Estudos
Pedagógicos do MEC, que recebe o nome de um grande educador, Anísio Teixeira,
me estimulou muito a retomar aos meus escritos e reflexões.
A educação nacional encontra-se em
persistente e grave crise, eu diria até mesmo em decadência. Para agravar esse
quadro, três problemas tornam-se cada vez mais preocupantes.
Um deles refere-se ao acúmulo e
ampliação das funções do MEC em aparelhamento que reproduz e justifica um
perverso centralismo burocratizante. Outro problema sério é o descolamento da
política educacional em relação às demais políticas, em especial as econômicas.
Além disso, é preciso promover uma
profunda mudança na anacrônica organização da educação nacional. Um balanço da
educação pública feito em 1932, encaixado como luva nos dias atuais, mostrava
que “desassociada sempre às reformas econômicas e educacionais que era
indispensável entrelaçar e encadear, dirigindo-as no mesmo sentido todos os
nossos esforços sem unidade de plano e sem espírito de continuidade, não lograram
ainda criar um sistema de organização escolar à altura das necessidades
modernas e das necessidades do País, tudo fragmentado e desarticulado”.
Esse diagnóstico fez parte do manifesto
dos pioneiros da educação nova, lançado por um grupo de intelectuais e
conceituados educadores que teve, e ainda tem, importante papel nos estudos
sobre o que deve ser a educação brasileira. Aponta problemas que até hoje
persistem, entre eles a histórica e permanente tendência para o centralismo
administrativo.
Nesse sentido, o manifesto adverte que
“organização da educação brasileira unitária, sobre a base e os princípios do
estado, no espírito da verdadeira comunidade popular e no cuidado da unidade
nacional, não implica um centralismo estéril e odioso, ao qual se opõe as
condições geográficas do País e a necessidade de adaptação crescente da escola
aos interesses e às exigências regionais. Unidade não significa uniformidade, a
unidade pressupõe multiplicidade”.
Passados mais de 85 anos do lançamento
do manifesto, que balanço podemos fazer da organização da educação nacional e
do papel do MEC? A Constituição Federal e, coerentemente, a legislação
educacional, apontam um viés descentralizador. Apesar disso, observa-se um
crescente centralismo das decisões no âmbito federal.
Nos últimos 30 anos foi praticamente
alcançada a prioridade nacional de universalização do ensino fundamental. A
essa meta quantitativa de acesso, no entanto, não correspondeu a dimensão
qualitativa de permanência, progressão e conclusão na idade própria, com
padrões avançados de qualidade de ensino e aprendizagem.
Nesse assunto o MEC tem mais
atrapalhado do que ajudado. Para suprir a falta de professores preparados,
destinam-se recursos para estimular a criação de vagas em cursos de pedagogia e
licenciaturas, entretanto, não se exige da faculdade atender a requisitos que,
certamente, garantiriam a melhoria do desempenho do futuro docente. Uma falha
gritante é exatamente a ausência de prática de ensino durante a sua formação.
Uma solução seria a exigência de
manutenção de escola de aplicação junto a cada faculdade, onde os futuros
professores tivessem reais condições da prática profissional. O custo das ações
sem o correspondente aumento da qualidade leva a um desperdício de recursos
públicos e a uma descrença da população quanto à melhoria da educação pública.
Há, consequentemente, um alto preço pago pela economia do País.
Quanto à organização da educação
nacional, não se pode continuar com o mesmo arranjo vertical da escola. A
movimentação temporal dos alunos, desde o início até o final do curso, atualmente
efetivado por um regime de aprovação ou reprovação em série ou anos letivos e
com o mesmo arranjo horizontal, ou seja, organização dos alunos em classe fixa,
a distribuição espacial dos alunos por classe, por disciplina ou por componente
curricular.
É preciso ousar para criar um novo
sistema que repense desde a concepção de um Ministério da Educação até a
desmontagem de uma arcaica estrutura e de um emperrado funcionamento do ensino
brasileiro. Não se pode continuar com as mesmas estratégias e esperar melhores
resultados.
No que se refere ao órgão central da
Educação, diferentes nações encontram diferentes soluções. O Canadá, por
exemplo, não tem ministério ou departamento central da Educação. Ao invés disso,
cada uma das 13 jurisdições, dez províncias e três territórios mantêm seu
próprio Ministério da Educação. A coordenação entre o governo federal e as
jurisdições é efetivada por meio de um conselho de ministros da Educação do
Canadá.
Na Finlândia, a Educação Básica fica a
cargo dos municípios. O governo central é responsável pela definição de
políticas públicas nacionais, pela legislação e pela coordenação do
financiamento da Educação.
Nos Estados Unidos, o departamento de
Educação é o menor dos ministérios do governo americano e cumpre um papel
totalmente diferente do correspondente brasileiro, pois naquele país a Educação
é, de fato, descentralizada. O departamento central limita-se a definir
políticas nacionais e a promover a igualdade de oportunidades.
Na Alemanha, a responsabilidade
original pela Educação é atribuída aos 16 “länder”, ou estados, que mantêm seus
próprios ministérios da Educação. O governo federal está presente na promoção
de novos programas, especialmente em matemática e educação científica, mas
desempenha um papel no financiamento global da Educação.
Em 1964, sem qualquer orientação a
partir do governo central, os “länder” assinaram um acordo que garante
uniformidade na estrutura básica da Educação alemã. Os assuntos de importância nacional
são, portanto, coordenados pela conferência dos ministros da Educação e dos
assuntos culturais.
O Brasil precisa urgentemente avaliar e
rever o papel e a presença do MEC. Faz todo o sentido dentro do princípio
federativo e do atendimento real às demandas locais e regionais transferir
competências e atribuições atualmente exercidas pelo MEC para os sistemas
estaduais e municipais.
Vê-se, pois, que é perfeitamente
possível reduzir e simplificar drasticamente as funções atuais no MEC, que se
limitaria, com uma estrutura muito enxuta, a continuar realizando avaliação
educacional e coordenação das políticas e do sistema de ensino. Caberia também
repensá-los, de tornar válida a hipótese do desaparecimento do MEC. Ou muda o
papel ou desaparece.
Entre as inúmeras causas da crise
educacional brasileira e da sua decadência, sem dúvida, destaca-se a presença
desnecessária, dispendiosa e perturbadora de um órgão central para essa área no
governo federal. O MEC, na configuração atual, é o retrato perfeito e acabado
da hipertrofia do Estado brasileiro.
Era isso o que eu tinha a dizer.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Obrigada, Sr.
Deputado. Vamos seguir com a lista dos oradores inscritos. A próxima já é Vossa
Excelência.
A
SRA. ADRIANA BORGO - PROS - Vou falar pelo
oitenta e dois.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Vossa
Excelência vai falar pelo 82 ou pelo Pequeno Expediente? Vou seguir com a lista
aqui e chamo V. Exa. pelo Grande Expediente. Então vamos lá. Só pelo oitenta e
dois? Então eu vou suspender a leitura da lista do Grande Expediente e dou a
palavra a V. Exa. por cinco minutos, pelo Art. 82.
A
SRA. ADRIANA BORGO - PROS -
PELO ART. 82 - Boa tarde a todos. Gostaria de que a mesa de som soltasse o
vídeo, por gentileza.
Ontem nós tivemos,
aqui na Casa, um evento dos profissionais de Segurança Pública, a maioria,
policial militar, que foram injustiçados e demitidos, exonerados das suas
instituições injustamente.
Aqui na Casa
tramita a PEC do deputado Campos Machado, com minha coautoria, com a
participação também do Conte Lopes, e de muitos outros deputados, que brigam
para fazer valer a Constituição Estadual. A gente não quer bandido de volta na
Polícia, mas tem muitos casos em que esses policiais se envolveram em
ocorrência, foram absolvidos em suas instâncias, e no administrativo foram
demitidos.
Conte Lopes, em
88, criou essa Constituição. Era para ter sido diferente de lá para cá, mas
infelizmente não temos um governador e um governo firme, que goste do
funcionalismo público, que goste da Segurança Pública, que entenda que o último
elo entre o bem e o mal são os profissionais de Segurança Pública, os policiais
militares, civis, Polícia Penal e Polícia Técnico-Científica. Solte, por favor.
* * *
- É exibido
vídeo.
* * *
Muito obrigada.
Eu quero agradecer ao nosso sempre governador Márcio França, que encampou essa
luta, esse compromisso de apoio, para que essas injustiças sejam refeitas. Ele
tem palavra, diferente desse governador que está no estado de São Paulo.
Agradecer também aos Policiais para Sempre, ao Cinza Bandeirante, ao grupo de
pastores que promoveu um clamor pela PEC 06.
Venho pedir a
todos os deputados que nos apoiem, àqueles que ainda não se mostraram solícitos
e não assinaram a coautoria, para que se engajem nesse projeto. É um projeto
que vem evitar que outros policiais que se envolveram em ocorrência ou que se
envolveram em alguma ocorrência com um fim meio de letalidade... Enfim, que
seja feita justiça e que a palavra do policial seja mantida, tenha poder, acima
do poder de bandido.
Muito obrigada
a todos, fiquem com Deus.
A
SRA. ADRIANA BORGO - PROS - Pela ordem, Sra.
Presidente. Eu peço o levantamento da presente sessão.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - É regimental.
Cumprimento V. Exa. pelo exemplo de ontem. Reitero que sou favorável à pauta.
Conte com o meu apoio.
Sras. Deputadas, Srs. Deputados,
havendo acordo de lideranças, esta Presidência, antes de dar por levantados os
trabalhos, convoca V. Exas. para a sessão ordinária de amanhã, à hora
regimental, sem Ordem do Dia. Desejo a todos um excelente fim de tarde. Até
amanhã, não mesmo horário.
Está levantada a presente sessão.
*
* *
- Levanta-se a
sessão às 16 horas e 26 minutos.
*
* *