2 DE DEZEMBRO DE 2021
76ª SESSÃO ORDINÁRIA
Presidência: CORONEL TELHADA, MAJOR
MECCA e JANAINA PASCHOAL
RESUMO
PEQUENO EXPEDIENTE
1 - CORONEL TELHADA
Assume a Presidência e abre a sessão.
2 - JANAINA PASCHOAL
Discorre a respeito de seu
posicionamento sobre o "passaporte de vacinação". Afirma não ser
negacionista. Mostra apoio ao PL 668/21. Mostra-se contrária à realização de
festas de carnaval no Estado.
3 - MAJOR MECCA
Lamenta a morte de três agentes de
Segurança Pública nesta semana. Diz que o governo estadual prejudica os
policiais. Critica a gestão do PSDB em relação à Segurança Pública. Reprova
transferência compulsória de agentes de Segurança Pública.
4 - CARLOS GIANNAZI
Comemora aprovação do PLC 37/21, que
visa garantir o pagamento do abono-Fundeb aos agentes de Educação. Lamenta o
não pagamento do abono aos agentes de apoio do quadro escolar. Considera
péssimos os salários da categoria citada.
5 - MAJOR MECCA
Assume a Presidência.
6 - CORONEL TELHADA
Exibe imagens e menciona participação
em evento para realização da troca de comandante do 8º Distrito Naval. Lamenta
o falecimento do coronel Nevoral Bucheroni, vítima de câncer. Comemora o
cancelamento do réveillon de 2022, na cidade de São Paulo. Parabeniza os
municípios aniversariantes do dia. Reproduz imagens e comenta seu envolvimento
em ocorrência de tentativa de assalto. Comenta episódio envolvendo um acusado
de tráfico, que foi algemado à motocicleta de um policial militar. Agradece ao
coronel Alencar, por ter impedido a transferência compulsória de policiais, em
Campinas.
7 - ADALBERTO FREITAS
Mostra-se contrário à realização das
festas de carnaval. Relata presença e exibe imagens de inauguração de uma
agência dos Correios, em Mairiporã. Menciona asfaltamento de rua na cidade
citada. Relata visita à futura sede de agência do Poupatempo, em Mairiporã.
Informa inauguração de praça pública, em Interlagos. Noticia inauguração de
unidade móvel de saúde, da ONG APS Saúde. Parabeniza os eleitos para a
presidência da subseção da OAB-SP.
8 - CORONEL TELHADA
Assume a Presidência.
9 - RICARDO MELLÃO
Comemora aprovação do PL 603/21 na
Comissão de Constituição, Justiça e Redação, que pretende vetar o aumento do
IPVA sobre veículos usados. Destaca a necessidade de se pautar o projeto citado
o quanto antes.
10 - CARLOS GIANNAZI
Solicita à deputada Damaris Moura que
entregue o parecer a respeito de emenda do PDL 22/20.
11 - PRESIDENTE CORONEL TELHADA
Endossa o pronunciamento do deputado
Carlos Giannazi.
12 - DOUGLAS GARCIA
Para comunicação, endossa o
pronunciamento do deputado Carlos Giannazi. Discorre sobre o PL 668/21, que
pretende vetar o "passaporte de vacinação" no estado de São Paulo.
GRANDE EXPEDIENTE
13 - CARLOS GIANNAZI
Pelo art. 82, agradece o apoio ao PDL
22/20. Critica a transferência de servidores da Fundação Casa. Informa a
apresentação de projeto de decreto legislativo contra a medida. Pede a
aprovação do PDL 85/21, que retoma a isenção de IPVA às pessoas com
deficiência. Lembra previsão de redução do imposto para locadoras de
automóveis.
14 - JANAINA PASCHOAL
Assume a Presidência. Repudia a
transferência de agentes de Segurança. Manifesta apoio aos professores do
Centro Paula Souza, que solicitam inclusão no texto que trata do abono-Fundeb.
15 - DOUGLAS GARCIA
Lê trechos e comenta matéria na
"Veja" que considera ineficaz o Proerd. Pede apoio aos deputados da
base governista ao PL 668/21. Comenta postagem onde o governador afirma que a
vacinação não será obrigatória. Cita caso do advogado Bruno Graf, que faleceu
em Santa Catarina devido à reação da vacina contra a Covid-19. Discursa contra
o "passaporte vacinal". Lembra realização de audiência pública sobre
o tema (aparteado pela deputada Leticia Aguiar).
16 - LETICIA AGUIAR
Agradece ao presidente Jair Bolsonaro
pela sanção da Lei 14.254/21. Lembra apresentação do PL 325/20, que determina a
criação do Programa "Preste Atenção", para acolhimento de estudantes
com TDAH.
17 - VALERIA BOLSONARO
Atesta solidariedade ao vereador de
São Bernardo do Campo Paulo Chuchu pela suspensão de suas mídias sociais.
Questiona bloqueios em perfis conservadores. Lembra a realização das eleições
em 2022. Demonstra apoio ao PL 668/21. Defende a liberdade. Discorre sobre
casos de assédio e perseguição em escolas públicas. Pede providências das
Secretarias e do Ministério de Educação.
18 - MAURICI
Reflete sobre o Dezembro Verde.
Discorre sobre as ações planejadas para o mês. Lamenta os maus tratos contra
animais. Cita aumento de casos de abandono durante a pandemia.
19 - GIL DINIZ
Para comunicação, parabeniza
aprovação do requerimento de urgência do PL 668/21. Cita ações realizadas pelo
seu mandato durante a pandemia. Defende a vacinação facultativa.
20 - TENENTE NASCIMENTO
Para comunicação, celebra a aprovação
do requerimento de urgência do PL 668/21. Parabeniza a deputada Janaina
Paschoal pela redação do texto. Defende o livre arbítrio.
21 - PRESIDENTE JANAINA PASCHOAL
Agradece aos deputados. Considera que
todo trabalho legislativo é coletivo.
22 - MAURICI
Solicita o levantamento da sessão,
por acordo de lideranças.
23 - PRESIDENTE JANAINA PASCHOAL
Defere o pedido. Convoca os Srs.
Deputados para a sessão ordinária do dia 03/12, à hora regimental, sem Ordem do
Dia. Levanta a sessão.
*
* *
-
Assume a Presidência e abre a sessão o Sr. Coronel Telhada.
*
* *
- Passa-se ao
PEQUENO
EXPEDIENTE
*
* *
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Presente o
número regimental de Sras. Deputadas e Srs. Deputados, sob a proteção de Deus,
iniciamos os nossos trabalhos. Esta Presidência dispensa a leitura da Ata da
sessão anterior e recebe o expediente nesta data, dia 2 de dezembro de 2021,
uma quinta-feira.
Iniciamos o Pequeno Expediente com os
seguintes oradores inscritos: o primeiro orador é o Professor Walter Vicioni.
(Pausa.) Márcia Lia. (Pausa.) Delegado Olim. (Pausa.) Edson Giriboni. (Pausa.)
Deputada Janaina Paschoal, V. Exa. tem o tempo regimental.
A
SRA. JANAINA PASCHOAL - PSL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Cumprimento todas as pessoas que nos acompanham, V.
Exa., o Sr. Presidente, os colegas deputados aqui presentes.
Alguns
esclarecimentos precisam ser dados no que concerne a todas as questões
envolvidas na pandemia da Covid-19. As pessoas, muitas vezes, quando eu me
manifesto nas redes ou aqui em plenário e depois divulgo os vídeos, dizem que
eu sou incoerente.
Porém, quem
pegar qualquer entrevista minha durante toda a minha vida, qualquer texto que
eu tenha publicado - e não foram poucos - e, diferentemente de algumas pessoas
que entram na política, eu não rasgo aquilo que eu escrevo, quem tiver a
honestidade de olhar qual é e sempre foi o meu pensamento vai constatar que eu
sempre defendi o direito dos indivíduos decidirem sobre suas próprias vidas.
Então as
pessoas me criticaram, me chamaram de incoerente por eu ser contrária ao
passaporte da vacina e ao mesmo tempo estar contrária à realização do Carnaval.
“Ou você é negacionista ou você não é negacionista”. Eu nunca fui negacionista,
nunca, muito pelo contrário. Eu tive a doença, eu fui da primeira leva, fui
internada.
Comecei a
participar de todos os eventos referentes à prevenção e ao tratamento da
doença, da Covid-19. Muitas pessoas me xingam aqui. Eu sei que quando a gente
está falando aqui fica no YouTube o pessoal comentando: “Tire essa máscara. Que
coisa ridícula. Tire essa máscara”. Eu só falto dormir de máscara, já disse
isso aqui e repito. Entendo que é prematuro liberar as máscaras, sobretudo em
ambientes fechados.
Agora, não
tenho aquele comportamento excessivo de brigar com o colega porque está sem
máscara, de exigir que uma pessoa que vá ao meu gabinete permaneça de máscara.
Eu tenho um comportamento que é coerente com que eu sempre fui de respeitar a
opinião do outro.
Então que fique
claro de uma vez por todas: eu acredito que a doença existe. Eu tive essa
doença; a doença é grave. Com a graça de Deus em muitas pessoas ela se
manifesta de maneira não grave, mas a doença é grave. É necessário sim tomar
medidas de prevenção.
Então eu não
fui, não sou negacionista com relação à doença. Com relação às vacinas, entendo
que existem exageros dos dois lados, tanto daqueles que batem no peito e
afirmam que as vacinas são 100% eficazes, 100% seguras - e nós sabemos que
vacina nenhuma é, em especial uma vacina, ou vacinas que foram desenvolvidas
com tamanha celeridade, diante de um inimigo desconhecido.
Então, tanto
exageram essas pessoas que garantem 100% de segurança e de eficácia como
exageram aquelas pessoas que demonizam as vacinas. Eu participei aqui da
audiência pública que houve na sexta-feira e, eu confesso, eu respeito, mas
muitas das falas ali eu entendi exageradas. Então, me parece que há exagero de
parte a parte. Agora, algo que, a meu ver, é inegociável é o respeito ao outro.
Então, o PL
668, que teve a sua urgência aprovada aqui na Casa ontem, depois de um certo
estresse aqui no Plenário, não é um PL que demoniza vacina, não é um PL que
proíbe vacina, ele sequer toma qualquer partido com relação às vacinas.
É apenas um PL
que garante ao cidadão, à cidadã decidir se vai se vacinar ou não e, em
especial, decidir se vai vacinar seus filhos ou não. Em que medida ele garante?
Proibindo que as pessoas sejam cerceadas do direito constitucional a trabalhar,
a estudar, a se tratar.
Esta semana,
uma senhora me escreveu que duas parentes não querem se vacinar e estão
impedidas de entrar no posto de saúde para retirar seus medicamentos. Isso é
discriminação.
Então, que
fique claro: o que eu estou defendendo é o direito do cidadão, da cidadã
decidir. Praticamente todos os deputados que assinaram esse projeto junto
comigo estão vacinados. Então, que fique claro. Eu vou finalizar, Sr.
Presidente.
Eu gostaria de
dizer o seguinte: quando as pessoas que estão contra o passaporte da vacina e a
favor da liberdade abraçam teses mirabolantes, abraçam teses conspiratórias,
dão como verdade ilações, diminuem a nossa causa, tá?
Então, eu quero
aqui deixar isso muito claro, porque misturam-se as situações e nós acabamos
ficando envolvidos com falas, com apresentações, com palestras que não
representam o que nós pensamos. A atitude de todos os parlamentares aqui é uma
atitude séria diante dessa doença.
Com relação ao
Carnaval, o que nós não admitimos, e por isso subscrevi a moção do colega
Gilmaci, é a hipocrisia dos nossos governantes, que estão assombrando a
população, constrangendo a população, ameaçando e punindo para que tomem as
vacinas e, ao mesmo tempo, estimulando festas, aglomerações, como aconteceu
aqui no dia 27 de novembro, num show de uma cantora famosa do qual participou o
próprio governador.
Então, o que
nós não queremos é a hipocrisia, é a safadeza de fazer uma festa para
proliferar esse vírus, que agora tem uma nova cepa, para depois querer fechar
tudo, impedir o povo de trabalhar, instituir a quebradeira geral, forçar o
governo federal a liberar mais dinheiro, baixar decreto de calamidade para
afastar dever de licitação e facilitar desvio. É isso o que a gente não quer.
Então, não tem
ninguém incoerente aqui, não. Não tem ninguém negacionista aqui, não. Basta ter
honestidade, pegar todas as nossas falas - e eu sei que eu falo pelos colegas
que estão aqui - e ver que a linha mestra da nossa atuação é a mesma:
responsabilidade com respeito ao pensamento divergente.
Obrigada, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Obrigado,
deputada. Parabéns. Conte com o nosso apoio, nós estamos do lado da senhora. É
melhor ser chamado de “negacionista” do que de “canalhista”, né? Porque está
cheio de canalha aí falando que...Hum, tá bom.
Vamos lá. Deputada Leci Brandão.
(Pausa.) Deputado Edmir Chedid. (Pausa.) Deputado Enio Tatto. (Pausa.) Deputado
Frederico d’Avila. (Pausa.) Deputado Coronel Nishikawa. (Pausa.) Deputado Caio
França. (Pausa.) Deputado Rodrigo Gambale. (Pausa.) Deputado Major Mecca.
(Pausa.) Vossa Excelência tem o tempo regimental.
O
SR. MAJOR MECCA - PSL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,
todos os que nos dão suporte aqui, os policiais militares, todos os
funcionários e você que nos acompanha pela Rede Alesp e pelas redes sociais.
Olhem só o
triste retrato do que atravessa a Segurança Pública no estado de São Paulo. Por
favor, coloque na tela a foto dos três policiais: policial civil Paulo
Sarmento, assassinado em 23 de novembro, semana passada, na quinta-feira. No
domingo, policial militar Juliano Ritter, assassinado. Lá no litoral os dois. E
ontem, também lá no litoral, o policial penal Eduardo Godinho.
Três policiais,
vocês estão vendo aí: policial civil Paulo Sarmento foi executado na zona
norte, na Freguesia do Ó semana passada. No domingo, policial militar lá em São
Vicente. E ontem, também em São Vicente, um policial penal. Três policiais
assassinados em uma semana aqui no estado de São Paulo.
Agora eu falo a
todos vocês, deputados desta Casa. Falo como um policial com mais de 31 anos de
serviço. Sabe por que isso está acontecendo em São Paulo com os policiais?
Isso está
acontecendo porque, para o governador, para o comandante-geral da Polícia
Militar, para o delegado-geral da Polícia Civil, vocês sabem quem são os
inimigos? Sabe quem são os inimigos do governador e da cúpula das polícias? São
os policiais.
Os inimigos
deles não são os bandidos que estão nas ruas roubando, assassinando, dando tiro
em todo mundo, executando policiais. O inimigo dos coronéis da PM é a sua
própria tropa, vide o que aconteceu domingo no “Fantástico”.
O repórter, que
não entende nada de polícia, quer fazer um estudo de caso com as imagens
cedidas pela própria Polícia Militar, e me vai um coronel da ativa corroborar,
condenar os policiais ao vivo no programa. E já começaram as punições.
O policial
ainda não foi investigado, o que aconteceu na ocorrência. Porque a PM
investiga. Ainda não foi investigado, e os policiais já estão sendo punidos.
Todos aqueles policiais, deputado Adalberto Freitas, já foram transferidos.
Saíram lá de São José dos Campos. Tem policial que foi classificado aqui na
zona sul de São Paulo, na área central.
Então, qual a
conclusão a que nós chegamos? É que para o comando das polícias, os seus
inimigos são os policiais, não são os bandidos. No alto comando da polícia,
eles acreditam que a pasta da Segurança Pública, que a Polícia Civil, a Polícia
Militar, a Polícia Penal estão do jeito como o governador João Doria falou no
programa do Datena na Bandeirantes: que está tudo a mil maravilhas, que os
policiais têm estrutura, têm equipamento, têm armamento de última geração para
trabalhar.
Eles acreditam
nisso e batem palmas para o discurso do governador João Agripino Doria, que
está acabando, dando sequência ao que o PSDB vem fazendo há 30 anos com as
polícias de São Paulo. O policial se depara com um criminoso armado, criminoso
de colete balístico, e o policial, após arriscar a sua própria vida, é
condenado de imediato e já começa a ser punido.
Os senhores
imaginam o que é um trabalhador que sai lá de São José dos Campos para vir
trabalhar aqui no Jardim São Luís, deputados? Vocês sabem o que é isso, o cara
sair de São José dos Campos, deputada Janaina, para vir trabalhar no Parque
Santo Antônio, aqui na zona sul de São Paulo?
E sabe o que
vai ter que fazer, deputado? Ele vai responder a um processo onde aquele “pois é”
que ele comprou em 50 prestações, ele vai ter que vender para pagar o advogado,
porque ele já vai no advogado agora e o advogado fala: “Olha, eu defendo vocês,
mas vocês já têm que dar agora, no ato, 100 mil reais”, deputado Giannazi.
Aí um vende o
carro, o outro pede dinheiro emprestado para a família, a gente faz uma
vaquinha para pagar o advogado do policial, porque o próprio comando da
instituição enfiou o soldado, o investigador, o escrivão dentro desse buraco
sem fundo que se tornou a segurança pública no estado de São Paulo, o policial
abandonado, o policial sendo movimentado sem critério algum.
Esta semana
transferiram uma agente policial do 89 DP, aqui no Portal do Morumbi. Sabe por
quê? Porque foi um amigo do governador João Doria lá no 89, e ele queria uma
viatura na porta da casa dele. Polícia não tem viatura nem para fazer...
Polícia Civil não tem viatura para fazer diligência, para fazer investigação,
vai ter viatura para colocar na porta da casa dos outros? Não tem, não tem.
Um escrivão da
Polícia Civil, hoje, toca mais de 600 inquéritos. Vocês sabem o que é um ser
humano tocar mais de 600 inquéritos? Sabem a consequência disso? O inquérito
chega com insuficiência de um conjunto probatório no Ministério Público, não
tem como o promotor oferecer uma denúncia, não tem como o juiz condenar.
Aí alimenta-se
o ciclo da impunidade e o ladrão age à vontade no estado de São Paulo, matando
trabalhador, matando policial. E o que acontece? Não acontece nada. E para o
governador e a cúpula da Polícia está tudo bem, está tudo ótimo, está todo
mundo empregado, com um belo cargo, então os policiais que se danem.
Nós não vamos
nos calar e vamos trazer a verdade para esta Casa Legislativa, que tem a missão
constitucional de fiscalizar as ações do Poder Executivo. O Poder Executivo,
hoje, sacrifica o seu povo, os seus policiais, os seus professores e tudo é
quanto cidadão de bem. Só pensam neles e em mais ninguém.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Obrigado,
deputado. Próximo deputado, deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor.
(Pausa.) Deputado Carlos Giannazi. Vossa Excelência tem o tempo regimental.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados,
telespectador da TV Assembleia, ontem, durante a votação, durante a aprovação
do Abono-Fundeb, do PLC nº 37 que foi instituído a partir da aprovação da
Emenda Constitucional nº 108, no ano passado, e também através da sua
regulamentação, que foi a Lei 14.133, aprovada no final também do ano passado,
que foi um avanço, do ponto de vista do financiamento da Educação, e o governo
estadual foi obrigado a pagar esse abono.
Ele estava
cumprindo a lei do novo Fundeb, e cumpriu tardiamente, porque poderia ter feito
isso bem antes. Mas o fato é que o projeto foi aprovado. Mas ontem, ao mesmo
tempo em que nós aprovamos para os professores e para os gestores o
Abono-Fundeb, Sr. Presidente, nós tivemos uma contradição enorme que mostrou
claramente até onde vai o sadismo e a perversidade do governo Doria, dos
governos do PSDB com os servidores públicos.
Refiro-me aqui
ao fato de que o governo deixou de fora os servidores do QAE, do QSE, os
servidores do Quadro de Apoio Escolar, que são considerados pela própria lei do
novo Fundeb profissionais da Educação, como já tinham sido considerados antes
pela própria LDB, numa alteração feita em 2008.
Todos os
trabalhadores que estão na Educação são profissionais da Educação. No entanto,
o governo não incluiu esse segmento importante da Educação das nossas escolas,
no pagamento do abono, alegando, de uma forma extremamente polêmica e
contraditória, que não havia espaço do ponto de vista legal, não havia
fundamento.
*
* *
- Assume a
Presidência o Sr. Major Mecca.
*
* *
Nós
apresentamos vários argumentos, nós apresentamos emendas. Eu apresentei várias,
mas vários deputados apresentaram também. Ou seja, nós tínhamos muitas emendas
que poderiam ter sido aprovadas na data de ontem incluindo os servidores do
Quadro de Apoio Escolar. Isso não foi feito.
O que nós
tivemos foi uma rápida intervenção do líder do Governo, dizendo que o governo
estava estudando a possibilidade de encaminhar, em algum momento, um projeto de
lei com essa finalidade.
O fato é que
nós estamos encerrando praticamente o ano. Temos aí praticamente 15 dias de
funcionamento da Assembleia Legislativa, depois vem o recesso parlamentar e,
enfim, não será possível. Eu duvido. Gostaria até que esse projeto fosse
encaminhado, mas eu duvido muito que isso aconteça.
O fato é que a
Assembleia Legislativa perdeu ontem uma grande oportunidade de fazer justiça,
de fazer uma reparação também em relação aos servidores do Quadro de Apoio
Escolar, aos servidores do QAE e do QSE, que têm, com certeza, um dos piores
salários do funcionalismo público estadual, se não for o pior.
A média
salarial é de um mil reais. E mil reais para baixo é o salário hoje de uma
agente de organização escolar, por exemplo. Esse é o salário desse servidor.
Tem alguns que ganham menos até do que isso.
E a Assembleia
Legislativa não fez, nem sinalizou. Se fosse verdade que havia, de fato,
empecilho legal, o governo poderia sinalizar, por exemplo, com um reajuste para
janeiro, porque agora, no dia 31 de dezembro, a Lei 173, aquela Lei
Complementar do Bolsonaro que congelou os salários, congelou todos os
benefícios dos servidores do Brasil inteiro, ela está ainda em validade. Ela se
encerra, a Lei Complementar 173.
Então, ele
poderia sinalizar, aprovando já um projeto para que fosse dado o reajuste em janeiro
para o servidor, ou um abono com o dinheiro da Educação, com o orçamento da
Educação, porque nós temos dinheiro.
A Secretaria da
Educação tem o maior orçamento do estado e do Brasil na área da Educação.
Então, nós temos recursos para pagar. O fato é que não havia interesse do
governo.
O governo foi
enrolando esse segmento, acenando aqui e ali, mas não efetivou a introdução
desse segmento importante, o QAE e o QSE, no abono, nem perspectiva para a
frente.
Então, mostra
que há má-fé do governo. Esse governo, se tivesse algum interesse em beneficiar
e valorizar de fato os servidores do Quadro de Apoio Escolar, faria pelo menos
uma sinalização, pelo menos para janeiro e fevereiro. Isso não aconteceu, Sr.
Presidente.
Então, eu quero
dizer também que outros setores importantes ficaram de fora, por exemplo, os
professores do Centro Paula Souza, do Ensino Médio. Eles ficaram de fora, eles
são professores da Educação Básica, não tem como ficar de fora.
Não houve
sinalização para os aposentados e pensionistas. Foi um terror. Então, é
perversidade, é sadismo, é política de ódio do PSDB. Mas nós voltaremos com
força total, até porque o Doria está indo embora.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - MAJOR MECCA - PSL - Muito obrigado,
deputado Carlos Giannazi. Dando sequência aos oradores inscritos no Pequeno
Expediente, chamamos o deputado Tenente Nascimento. (Pausa.) Deputado Coronel
Telhada, tem V. Exa. o tempo regimental
de cinco minutos.
O
SR. CORONEL TELHADA - PP - Obrigado,
presidente. Quero aqui saudar todos os deputados presentes, saudar todos que
nos assistem pela Rede Alesp, pelo Facebook também. Saudar aqui as policiais
militares presentes, cabo Bruna e a soldado Figueiredo, que estão sempre aqui,
diariamente nos atendendo.
Hoje, dia 2 de
dezembro de 2021, uma quinta-feira, quero começar minha intervenção falando que
pela manhã eu participei do evento na Marinha do Brasil, quando houve a troca
do comando do 8º Distrito Naval, nós tivemos a troca de comandante.
Participamos do
evento e tivemos a oportunidade de nos despedir desse antigo comandante, agora
vice-almirante Sergio Fernando de Amaral Chaves Junior, que foi transferido
para o Rio de Janeiro.
Assumiu o
comando do 8º Distrito Naval o vice-almirante Guilherme da Silva Costa. É a próxima
foto, se tiver, por favor. Parabenizo todos os amigos na Marinha do Brasil e
desejo sucesso ao novo comandante, vice-almirante Guilherme da Silva Costa.
Também quero
lamentar aqui, Sr. Presidente, não sei se o senhor está ciente de que hoje a
Polícia Militar perdeu um grande oficial e um grande amigo, coronel Nevoral
Buqueroni, que inclusive trabalhou nesta Casa, foi comandante da Assistência
Militar. Estava com câncer desde 2019, uma leucemia, internado na Cruz Azul há
alguns dias. Infelizmente ele faleceu hoje pela manhã.
Eu mando um
abraço para a Vera, esposa dele, que foi funcionária desta Casa também, e para
os filhos Fernando e Tatiane. O coronel Buqueroni era uma pessoa muito bacana,
um grande amigo. Que Deus o receba e que console a sua família.
Interessante
hoje eu receber notícia de que a prefeitura de São Paulo, deputada Janaina,
decidiu cancelar o réveillon 2022. Que bom. Estão pondo a mão na consciência e
vendo que não é uma boa medida essa de carnaval, réveillon. Já cancelou o
réveillon de 2022, nossa solicitação é para que também seja cancelado o
carnaval de 2022.
Pode xingar na
internet, falar o que quiser, eu não estou preocupado, porque estou preocupado
é com vidas. Aí vem com aquele papo de negacionismo e tal. A gente não quer
lockdown para o cidadão ficar sem trabalhar, para arrebentar a economia como
foi feito no ano passado.
É como a
deputada Janaina falou aqui, viu? O pessoal quer mesmo é pandemia, porque aí
compra sem licitação, é esquema para cá, esquema para lá, e nós vamos bater
duro nisso aí. Nós não vamos aceitar isso não.
O povo tem que
trabalhar, tem que ter saúde, e não vem com essa história de novo de fazer
lockdown para depois falar que o povo está sendo protegido. Quer proteger o
povo? Acaba com o carnaval e vamos dar vacina para todo mundo.
Hoje, dia 2 de
dezembro, parabenizo os municípios aniversariantes. São os municípios de
Araçatuba, de Presidente Alves e também da cidade de Avaí. Um abraço a todos os
amigos e amigas dessas cidades.
Pois bem, como
eu falei aqui, hoje é dia 2 de dezembro, uma quinta-feira. Eu estava vindo aqui
para a Assembleia, Sr. Presidente, ou melhor, estava indo para a Marinha, para
o evento, e ali, na alça de acesso da 23 de Maio dei cana em um vagabundo que
havia acabado de atacar um cidadão, um veículo da prefeitura de São Paulo, para
tentar roubar os celulares dos passageiros daquele veículo.
Eu, o sargento
Gomes, mais os policiais da escolta e os guardas civis prendemos o vagabundo,
um tal de William, de 22 anos, que estava praticando esse roubo. Foi preso e
conduzido ao distrito policial.
Sabem como ele
faz esse roubo, gente? Ele anda com um pedacinho de imã no bolso, um imã de
alto falante. Ele joga o imã no vidro com tudo, aquilo estoura o vidro, ele
pula dentro do carro e pega celular, pega o que ele puder.
Só que ele
dançou, porque foi agarrado pelos passageiros, nós estávamos um pouquinho atrás
e conseguimos prender esse vagabundo. Quero agradecer o apoio das viaturas do
7º Batalhão e também das viaturas da Guarda Civil Metropolitana, o capitão
Esteves, do 7º Batalhão, que nos apoiou.
E já tem gente
na internet falando: “Ai, Coronel Telhada, porque o senhor pisou no bandido?”.
Eu pisei no bandido para ele não fugir. Simples assim. Estava sem algema, se
der mole o vagabundo foge, não é, Mecca? E com a gente não vai ter isso não. É
cana dura, é cana dura, está no chão e vai para a cadeia. Não gostou, pega eu.
É por aí.
Falando em
polícia, vocês viram aquela ocorrência daquele vagabundo sendo levado preso na
moto? Aquilo foi uma condição, foi meios de fortuna, como nós costumamos
chamar, não é, Mecca? Foi uma necessidade de momento ali do policial.
Para quem não
sabe, aquela criancinha, o coitadinho que estava sendo conduzido algemado na
moto é um traficante, estava com 11 tijolos de maconha. Ele falou que ia
receber 1.500 reais para entregar aquela maconha. E furou o bloqueio policial,
fugiu, bateu em uma ambulância e soltou aquela sacola com que eles andam nas
costas.
A patrulha da
Rocam que estava perseguindo, um policial pegou a sacola e o outro policial
continuou na perseguição e prendeu o indivíduo depois que ele abandonou a moto,
quando ele bateu na ambulância, prendeu o indivíduo um pouco à frente.
O policial não
tinha o que fazer. O policial tinha que levar o vagabundo para o local do
acidente de moto e não tinha como abandonar a moto dele. Ele não tinha como
ficar sozinho com o vagabundo no chão, no meio do trânsito, pela segurança do
policial mesmo, e ele tomou uma atitude.
Não sei se vão
criticar, já estão criticando, “ai, fez isso, parecia escravidão”. Quem está
reclamando, por que não foi ajudar o policial? Se está reclamando tanto, por
que não ajuda a polícia a prender bandido? Bando de hipócritas.
Eu estou vendo
aqui um monte de comentários na internet, presidente, comentários inclusive
criminosos, que falam o seguinte. “A juíza Julia Martinez Alonso de Almeida
Alvim, ela que liberou o bandido, precisamos dar nome aos péssimos juízes,
absurdo”.
Uma tal de
Marina aqui. “Já o torturador é o cabo Jocélio”. Entendeu? Tudo canalha,
cretino, que não tem o que fazer, fica com a bunda sentada atrás de um
computador falando besteira.
Outro covarde
aqui, que não se identifica, é tudo pseudônimo. “Já rezando para a juíza e o
policial morrerem de forma trágica”. Olha só o que está escrito, isso é
discurso de ódio. E quando a gente põe uma ocorrência na internet, o Facebook
vem punir a gente. Por que não pune esses canalhas aqui que estão fazendo esses
depoimentos?
Eu quero aqui,
presidente, parabenizar a juíza Julia Martinez Alonso de Almeida Alvim, que
manteve o vagabundo preso e disse que não viu, não considera ilegal a prisão
que algemou o jovem em motocicleta da Polícia Militar de São Paulo.
Parabéns,
juíza, a senhora é muito mais corajosa do que muita gente aí, como foi dito
pelo meu antecessor, que deveria defender os policiais militares, e não
defende. Então parabenizar a juíza Julia Martinez Alonso de Almeida Alvim.
Quero
parabenizar também o cabo Jocélio, de 34 anos, que foi quem prendeu esse
vagabundo. Parabéns, Jocélio, bela ocorrência. A gente sabe, a gente que é
patrulheiro sabe a aflição do momento.
Você tem que
tomar uma atitude em segundos, e nós sabemos que essa atitude que você tomou
foi a mais correta para o momento. Conte com o nosso apoio aqui. E outra coisa
que eu falo, não gosta de vagabundo, leva para casa ao invés de ficar enchendo
o saco na internet, simples assim.
Só para fechar,
Sr. Presidente, eu quero retornar ao assunto dos policiais de Campinas que
estavam sendo transferidos pelo comandante do CPI-2. Eu falei com o
comandante-geral, coronel Alencar, sei que V. Exa. falou também, alguns outros
deputados, conversamos com o coronel Alencar e ontem, lá na Rota, pela manhã,
ele me chamou, conversamos pessoalmente e ele me falou que estava revendo a
situação.
Então quero
agradecer ao coronel Alencar, porque já recebi a notícia de que os policiais
não serão transferidos de Campinas, serão transferidos lá de batalhão,
internamente, o que eu já não concordo, mas serão preservados em Campinas.
Então eu quero agradecer ao coronel Alencar por essa decisão correta. Não é
justo punir os policiais.
E aqui quero
também colocar a minha voz junto com a do senhor, no sentido dessa punição que
os policiais de São José dos Campos estão sofrendo por uma ocorrência em que
não há ilegalidade, não há nenhuma prova contra os policiais. O oficial e os
praças foram transferidos aqui para São Paulo.
O cara mora em
São José dos Campos, mandaram o cara para o fundão da zona sul de São Paulo.
Isso, no termo exato, só tenho uma palavra a falar: sacanagem. É uma sacanagem
o que estão fazendo com a polícia. Não é correto. Dia a dia o crime cresce em
São Paulo, e a polícia continua engessada.
É uma vergonha
o que estão fazendo com a polícia de São Paulo, e a gente sabe que isso é
resultado do nosso governador, que não governa nenhuma e que só facilita a ação
do crime de São Paulo, proibindo as polícias de trabalhar. Além de mentiroso, é
um covarde por não apoiar a Polícia Militar de São Paulo.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - MAJOR MECCA - PSL - É isso mesmo,
deputado Coronel Telhada. Na verdade, nós estamos políticos, nós somos
policiais.
Dando sequência à relação de oradores
inscritos, deputado Marcos Damasio. (Pausa.) Deputada Maria Lúcia Amary.
(Pausa.) Deputado Sebastião Santos. (Pausa.) Deputado Douglas Garcia. (Pausa.)
Deputado Dirceu Dalben. (Pausa.) Deputada Dra. Damaris. (Pausa.) Deputada
Valeria Bolsonaro. (Pausa.) Deputada Analice Fernandes. (Pausa.) Deputado
Adalberto Freitas. Vossa Excelência tem cinco minutos regimentais.
O
SR. ADALBERTO FREITAS - PSL -
Obrigado, deputado Major Mecca, que está presidindo os trabalhos. Cumprimento-o
e os deputados da Casa, deputada Janaina, deputado Coronel Telhada, deputado
Giannazi. Cumprimento também o pessoal que está nos assistindo e os assessores.
Só quero
parabenizar o comitê científico aqui de São Paulo, em trabalho conjunto com o
governo, que decidiu que nós teríamos que continuar usando a máscara, medidas
de flexibilização para continuar o uso de máscaras nos locais, para poder
tentar coibir essa nova cepa de vírus que está chegando.
Então quero
parabenizar e reforçar o pedido aos nossos parlamentares, ao deputado Mellão.
Nós temos que, inclusive, não permitir que essas festas que têm aglomeração
continuem: Carnaval, bloco de rua, nós temos que tomar um certo cuidado. Nós
estamos sabendo que, pelo mundo, pela Europa, a situação está ficando cada vez
pior.
No Brasil,
quando estávamos esperando chegar um final de ano um pouco melhor, está
piorando cada vez mais. Então nós temos que tomar o máximo de cuidado possível.
Então eu peço aos governantes, prefeito, governador, que tomem todas as medidas
para que essas festas de aglomeração sejam evitadas.
Quero também
falar um pouco a respeito do nosso mandato, referente a alguns atos que nós
fizemos. Eu gostaria de pedir para o Machado, da técnica. O pessoal da PM, que
está nos guarnecendo, acabei esquecendo de falar, o fotógrafo, essa equipe
técnica toda.
Estive, a
convite do prefeito de Mairiporã, estive participando da inauguração de uma
agência de Correios. Cumprimento o prefeito Aladim, a primeira-dama Luciana
Hamid, e o secretário de Desenvolvimento daquela cidade, que é o Eduardo
Pereira. Também a minha grande amiga, Paulinha Luz, lá de Mairiporã, que tem
feito um trabalho excelente na prefeitura.
Então, dia
26/11, participamos da inauguração daquela agência de Correios no bairro Terra
Preta, que ficará instalada dentro da Secretaria de Desenvolvimento Econômico,
no mesmo local. O bairro de Terra Preta tem 30 mil habitantes, sendo um polo
industrial de grande referência na cidade. Na ocasião, fui recebido pela
assessora de imprensa, Ludmila Martins.
Mando um grande
abraço para a vereadora Leila, os vereadores Marcinho da Serra, Nil Dantas,
Neto Barzil, vereador Valdeci América e Gilberto Tadeu. Mando um grande abraço
a todos os moradores de Mairiporã, que têm agora uma nova agência de Correios
funcionando na cidade.
* * *
- É exibido
vídeo.
* * *
Ainda na cidade
de Mairiporã, no bairro Terra Preta, eu estive junto com o prefeito também, e
visitei a rua Benedito Pereira Batista, que é lá no bairro de Terra Preta, onde
houve um trabalho de pavimentação asfáltica que só foi possível por conta de
uma emenda destinada por nós, no ano passado, no valor de 300 mil reais. A obra
beneficiará os moradores e o acesso à região.
O seu
Reginaldo, que é morador da rua que foi pavimentada, nos agradeceu, em nome de
todos os moradores, já que anteriormente a rua era de terra, dificultando a
locomoção de famílias, principalmente em dias chuvosos. Agradeço ao prefeito
Aladim, ao vice-prefeito Wilson Sorriso e à minha amiga Paula Luz, pela
indicação da emenda em prol da população de Mairiporã.
Também
aproveitei e, no mesmo dia, estive com o prefeito de Mairiporã na futura obra
do Poupatempo de Mairiporã, que também foi um trabalho desenvolvido junto com a
gente aqui no governo e junto com o secretário de Desenvolvimento Social,
Eduardo Pereira.
Será inaugurado
em breve, possivelmente em janeiro ou fevereiro. O espaço tem cerca de 1.000
metros quadrados e está em reforma. Logo mais, o pessoal de Mairiporã poderá
contar com mais um Poupatempo na cidade.
Aproveitando,
participei, no mesmo dia, em Mairiporã, da inauguração de uma farmácia chamada
“Farmaconte”, lá no Centro de Mairiporã. Parabenizo toda a diretoria desse grupo,
que tem levado aí o desenvolvimento para aquela cidade também.
Essas imagens -
agora, para finalizar -, que nós temos aí... Participei, também, no dia 27, de
uma inauguração da Praça da Cidadania, no bairro da Vila da Paz, na Zona Sul de
São Paulo, região de Interlagos. É um amplo espaço para os moradores de toda a
região. A praça contará com área de convívio, quadra poliesportiva, academia de
ginástica ao ar livre, entre outros.
Estiveram
presentes a primeira-dama, presidente do Fundo Social, Bia Doria; o presidente
do Fundo Social, Fernando Chucre; o presidente da Câmara dos Vereadores, Milton
Leite; e o secretário do Meio Ambiente, Marcos Penedo. Saiu uma obra bem
próxima do nosso escritório. Nós atuamos na Zona Sul.
* * *
- Assume a Presidência o Sr. Coronel Telhada.
* * *
Para finalizar,
presidente, participei agora, no último domingo, na cidade de Itapecerica da
Serra, do lançamento de uma unidade móvel de uma ONG chamada “APS Saúde”,
Associação Paulista de Saúde. Um ônibus que levará aí, para a cidade de
Itapecerica e outras cidades, um ônibus que vai atender a população em todos os
serviços médicos, pediatria e ginecologia, com capacidade de atendimento de
três mil pessoas por mês.
Então, mando um
abraço aí para o Sr. Almir, que é o presidente, Almir Pereira Soares. Também
estiveram presentes o vereador Kinho Brito, da cidade de Itapecerica, e o
vereador Marcos Siqueira, de Embu-Guaçu. Mando um grande abraço a todos.
Finalizando,
quero parabenizar dois grandes amigos e parceiros que conheci nas eleições das
subseções da OAB de São Paulo. Na subseção de Santana, Dr. Peter Souza. Está
aí.
Mando um grande
abraço para ele, é um grande parceiro nosso. E na subseção da Jabaquara, Dra.
Terezinha Fernandes, que também foi eleita. Desejo aos meus amigos uma ótima
gestão, e podem contar com o nosso apoio aqui na Assembleia Legislativa.
Muito obrigado,
presidente, e a todos que estão nos ouvindo.
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Próximo
Deputado, deputado Reinaldo Alguz. (Pausa.) Deputada Professora Bebel. (Pausa.)
Deputada Leticia Aguiar. (Pausa.) Deputado Dr. Jorge do Carmo. (Pausa.)
Deputada Marta Costa. (Pausa.) Deputado Sargento Neri. (Pausa.) Deputado Castello Branco.
(Pausa.) Deputado Emidio de Souza. (Pausa.) Deputado Agente Federal Danilo
Balas. (Pausa.) Deputado Maurici. (Pausa.)
Pela lista suplementar, deputado
Delegado Olim. (Pausa.) Deputado Sargento Neri. (Pausa.) Deputado Frederico
d’Avila. (Pausa.) Deputado Conte Lopes. (Pausa.) Deputado Enio Tatto. (Pausa.)
Deputado Ricardo Mellão. Vossa Excelência tem o tempo regimental.
O
SR. RICARDO MELLÃO - NOVO - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, assessores, demais
servidores aqui da Casa, eu queria começar a minha fala hoje agradecendo a
todos os deputados da Comissão de Constituição, Justiça e Redação desta Casa,
que aprovaram ontem o nosso Projeto de lei nº 603, que é aquele que está
buscando barrar o aumento do IPVA que nós teremos em janeiro do ano que vem,
que, infelizmente, vai penalizar diversos paulistas graças à inflação que nós
tivemos nesse período, uma inflação surreal para o setor de veículos.
Eu mostro aqui
claramente que o governo poderia e pode ainda abrir mão desse aumento gerado
pela inflação, desse acréscimo de arrecadação, já que ele vai arrecadar
bastante no ano que vem. Mas, antes de detalhar melhor isso, vou citar
nominalmente todos os deputados que votaram, que foram favoráveis.
A deputada
Janaina Paschoal, que está aqui presente, muito obrigado. Deputado Paulo
Fiorilo, deputado Frederico d’Avila, deputado Delegado Olim, que foi o relator
do projeto na Comissão de Constituição, Justiça e Redação e fez um parecer
favorável ali também.
O deputado
Mauro Bragato, deputado Heni Ozi Cukier, deputado Wellington Moura, deputada
Carla Morando e deputado Jorge do Carmo, que, naquela ocasião, substituía o
deputado Emidio de Souza.
Eu queria
agradecer muito a eles e a todos aqueles que já são coautores desse projeto.
Nós temos já vinte e três. Fora eu, temos 23 coautores do projeto, entre eles o
Coronel Telhada, que nos abrilhanta sempre presidindo o Pequeno Expediente.
Eu só vou fazer
mais um alerta, porque o tempo está correndo. Temos pouquíssimo tempo para que
esse projeto seja pautado e aprovado. Ele tem que ser aprovado antes de
votarmos o Orçamento. O que consta na minha proposição, no PL 603?
O IPVA que é
cobrado todos os anos tem como referência a tabela Fipe. Ele analisa o preço
dos veículos do ano anterior e cobra 4% sobre o preço do veículo atualizado,
seja ele usado ou novo.
O que acontece?
Tivemos uma inflação surreal. Todos os anos, o IPVA dos veículos costumava
diminuir, porque ele é usado e cai o seu valor. Então, você paga menos todos os
anos.
Excepcionalmente,
devido às condições, à inflação, e a gente vai discutir aqui sobre a questão
dos chips que faltaram, poucos carros novos conseguiram ser produzidos nesse
período, subiu o preço, já que diminuiu a oferta de veículos. Consequentemente,
o valor dos carros usados subiu. Temos veículos que já subiram o preço em mais
de 30 por cento.
Então, o que
vai acontecer? Se o cidadão pagou, no mesmo veículo, um IPVA, vamos supor, de
mil reais, quando abrir o boleto dele em janeiro, pelo mesmo veículo usado -
aliás, mais usado ainda, porque passou um ano -, ele vai pagar 1.300 reais.
Imagina essa
paulada que ele vai receber logo que abrir o IPVA no mês de janeiro: vai ter
que pagar mais 300 reais em um ano em que ele já sofreu com a pandemia, em que
ele perdeu renda, em que vai ter aumento de IPTU, enfim, vai ser uma tragédia.
O IPVA não é
aquele imposto que você divide em 12 vezes; você pode pagar em, no máximo, até
três vezes. Imagina a tragédia que será em dezembro. É lógico que, quando vier
esse assunto, o que o Governo do Estado vai dizer? Já está começando a ser
pautado na mídia, já deu algumas entrevistas, porque faz uns dois meses que
tenho alertado para esse assunto, que dá tempo de a gente reverter isso.
Quem tiver a
oportunidade de analisar a proposta da lei orçamentária para o ano que vem vai
ver que a previsão de arrecadação e de gastos do Orçamento do ano que vem contempla
40 bilhões a mais do que foi previsto para este ano, para poder gastar este
ano.
Só para vocês
terem uma noção de grandeza: toda arrecadação com todo IPVA - não só com esse
aumento - para o ano que vem, que o governo está prevendo, é de cerca de 20
bilhões de reais, um pouco mais de 20 bilhões de reais. Só de aumento em
relação à previsão, são 40 bilhões de reais do Orçamento do ano passado inteiro
para o Orçamento deste ano.
Ou seja, o que
significa o aumento nesse Orçamento, nessa previsão de arrecadação? É coisa
pouca. Vamos calcular aí dois, três bilhões. Dá para abrir mão perfeitamente.
O governo tem
condições disso. Não quer abrir mão por quê? Porque é um ano eleitoral, quer
entregar um monte de obras, quer aparecer em diversas inaugurações, falar que
fez algo. Quando chegar esse aumento e a população questionar, ele vai falar:
“Não, foi a inflação do período, não tivemos culpa”.
Gente, temos o
que fazer. Meu líder Sergio Victor já entrou com requerimento de urgência para
que esse projeto seja pautado o mais rápido possível. Ele passou pela CCJR, mas
tem que passar ainda em duas comissões.
Não vai dar
tempo de votar até o final do ano. Entendo que esta Casa poderia muito bem
fazer o seu papel em relação à população e mostrar que nós tentamos fazer algo.
Nós pautamos e aprovamos o projeto para que o governo abrisse mão disso já no
Orçamento.
Há espaço para
isso, não estou fazendo populismo. Tem esse espaço, o que não há é interesse
político, porque é muito mais bonito entregar uma obra do que falar que deixou
de aumentar um imposto, mas o mais importante para mim é dinheiro no bolso da
população para ela escolher o que ela quer fazer e não esse acréscimo que
injustamente o cidadão paulista terá que pagar para financiar as obras
eleitoreiras que vão dar votos para diversos políticos no ano que vem.
Então, gente,
há tempo de pautar. O tempo está correndo. Vamos fazer a nossa parte. Se o
governador que estiver sentado ali não quiser fazer a parte dele, que a culpa
caia sobre ele e não venha falar que foi a inflação, mil desculpas. Ele poderia
ter feito algo.
Eu faço questão
de expor isso aqui e mostrar que todos nós estamos lutando para que isso não
aconteça com você, cidadão, que já sofreu e sofreu muito durante essa pandemia
e sofre ainda com as consequências econômicas que ela está trazendo, além
daquelas que trouxe em relação à Saúde.
Então muito
obrigado, gente. Vamos pautar, vamos correr aí para pautar esse projeto para a
gente aprovar antes que saia a aprovação do Orçamento e a gente possa impedir
esse aumento que vai achacar o cidadão paulista que paga o seu IPVA.
Muito obrigado.
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Obrigado,
deputado. O próximo deputado é o
deputado Coronel Telhada. Já fiz uso da palavra. Deputado Carlos Giannazi, fará
uso novamente? Vossa Excelência tem o tempo regimental.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Sr. Presidente, Srs. Deputados, Sras. Deputadas, de
volta à tribuna no dia de hoje, gostaria de fazer um apelo à deputada Damaris
Moura, do PSDB, que é a relatora da emenda ao PDL 22, que será aprovado, será
debatido na última comissão agora, que é a Comissão de Finanças, Sr. Presidente.
Eu estou
dizendo isso porque é muito importante que a deputada entregue com rapidez esse
parecer para que ele seja debatido e aprovado na Comissão de Finanças. Porque
só depende disso para que o projeto fique liberado e volte para onde ele não
deveria nunca ter saído, que é exatamente aqui no plenário.
Daqui a alguns
dias, exatamente no dia 16 de dezembro, vai fazer um ano, Sr. Presidente, que
V. Exa. deu aquele parecer favorável ao PDL 22, no congresso de comissões.
Graças ao seu
parecer, o projeto veio aqui para o plenário. Ele entrou em votação, e eu tenho
certeza de que seria aprovado. Porém, o governo, usando uma tática regimental,
com medo da aprovação do PDL, que colocaria fim ao confisco dos aposentados e
pensionistas, retirou o projeto através de uma emenda de plenário.
Uma emenda que
não diz nada com nada, absolutamente não tem nenhuma importância. Inclusive ela
é questionada do ponto de vista legal.
Aí o projeto
foi retirado e ele voltou para as comissões. Ele não, a emenda, porque o projeto,
o PDL 22, eu sempre esclareço, Sr. Presidente deputado Telhada, que ele já está
aprovado, inclusive com o seu parecer. Vossa Excelência deu o parecer, ele é
favorável. O parecer é favorável, ele está aprovado.
O que está em
debate é a emenda ao PDL 22, e é ela que trava a volta do PDL aqui para o
plenário. Agora, daqui a alguns dias, no dia 16, vai completar um ano que o
projeto, repito, esteve em votação no plenário.
E ele tem que
voltar, porque nós vamos encerrar dentro de alguns dias o ano legislativo. A
Alesp entra em recesso e não vota mais nada. Daí só em fevereiro do ano que vem
que o plenário volta a funcionar.
Então é muito
importante, é urgente que a deputada Damaris Moura, do PSDB, entregue
rapidamente o parecer dela para a Comissão de Finanças na próxima semana, para
que haja a liberação dessa emenda e o PDL volte novamente para o plenário,
repito, de onde ele nunca deveria ter saído.
Porque, se já
faz mais de um ano que foi publicado o decreto, o perverso e sádico Decreto nº
65.021, do governador Doria, confiscando as aposentadorias e as pensões, Sr.
Presidente, vai fazer um ano também que o projeto entrou em votação.
Olhe que
absurdo. Um ano para liberar uma emenda a um PDL. É uma vergonha que a Assembleia
Legislativa demore tanto tempo assim. Um ano, Sr. Presidente. Uma que ela ficou
parada, ficou um tempão na Comissão de Constituição e Justiça.
O presidente
dessa comissão sentou em cima e liberou seis, sete meses depois. Ela começou a
andar porque nós pressionamos. Houve muita mobilização. Agora, um ano é demais
para uma emenda que não tem importância nenhuma, Sr. Presidente.
Quando é para
confiscar, eles aprovam do nada. Quando é para devolver, aí é um ano, dois anos
para aprovar. Mas então o que eu quero dizer hoje é isso, Sr. Presidente. Fazer
um apelo aqui para que a deputada seja sensível à causa dos aposentados e
pensionistas e demonstre isso entregando rapidamente esse parecer, porque o
Doria vai embora. Dentro de alguns meses ele é candidato a governador, vai
embora.
Então, vai ter
uma nova conjuntura política no ano que vem. Não vale a pena, deputada Damaris,
ficar defendendo este governo. Nós temos o nosso compromisso aqui, a nossa
tarefa é com a reparação com os aposentados e pensionistas, que foram duramente
prejudicados com esse confisco.
Então eu faço
um apelo à deputada Damaris e também a todos os deputados e deputadas para que
a gente possa votar em caráter de extrema urgência o PDL 22, colocando um fim
definitivamente a esse confisco, Sr. Presidente. Inclusive, nós temos o
respaldo de um parecer da Procuradoria Geral da República dizendo que esse
confisco é ilegal e é inconstitucional.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Muito obrigado,
Sr. Deputado.
O
SR. DOUGLAS GARCIA - PTB - Pela ordem, Sr.
Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Antes, eu quero
juntar a minha voz a do deputado Giannazi fazendo um apelo à deputada Damaris
Moura que, por favor, abrevie o parecer, porque nós já estamos há um ano
aguardando esse parecer para aprovar o PDL 22 aqui, de autoria do deputado
Giannazi, a aprovarmos aqui neste plenário. Se está dependendo só da deputada,
não há por que ela não liberar logo esse parecer, não é verdade, deputado? Pois
não, deputado Douglas.
O
SR. DOUGLAS GARCIA - PTB - Vossa Excelência me
permite uma comunicação, Sr. Presidente?
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Com certeza, é
regimental.
O
SR. DOUGLAS GARCIA - PTB - PARA
COMUNICAÇÃO - Muito obrigado, Sr. Presidente. Quero também endossar o coro de
V. Exa. e solicitar à deputada Damaris que elabore o parecer, porque eu também
concordo com o projeto de decreto legislativo do deputado Carlos Giannazi -
parabéns, deputado. Diuturnamente e noturnamente nós somos cobrados aqui pela
pauta do PDL 22, muitas pessoas nos procuram. Então, faço aqui o endosso junto
aos meus colegas.
Sr. Presidente,
eu solicitei essa comunicação para anunciar à Assembleia Legislativa que eu
estou disposto a debater, a conversar e tirar as dúvidas com relação ao Projeto
de lei “Bruno Graf”, que proíbe o passaporte sanitário no estado de São Paulo.
É um projeto importante e é um projeto que, confesso, eu sei que é um projeto
polêmico. Muitos deputados têm dúvidas com relação a esse projeto.
Porém, nós
temos do nosso lado, Sr. Presidente, muitos médicos, muitos doutores, muitos
professores que podem tirar todas as dúvidas com relação ao passaporte vacinal
e o porquê nós somos contra a implantação disso, e o porquê nós trazemos a esta
Assembleia Legislativa um projeto de lei para proibi-lo em todo o estado de São
Paulo.
Vai além da
questão da liberdade do povo, do direito de as pessoas escolherem. Isso é
verdade fundamental, mas existe também toda uma discussão técnica por trás
disso que nós estamos aqui abertos a poder debater.
Nos próximos
dias, esse projeto irá ao Congresso de Comissões, depois será pautado em
plenário. Eu conto com a colaboração dos colegas para que, assim como os demais
projetos de deputados estão sendo pautados em plenário, esse projeto também
venha a ser pautado e assim a gente possa fazê-lo ganhar no voto, ou, se não
for da vontade da Casa, perder no voto também.
Mas que pelo
menos seja pautado aqui em plenário, para que a população paulista saiba quem é
a favor do passaporte sanitário e quem é contra o passaporte sanitário. Isso é
importante, isso é um tema importante.
O próprio
governador do estado de São Paulo, João Doria, outro dia publicou em suas redes
sociais, respondendo a uma internauta, que é contra a vacinação obrigatória.
Não existe razão nenhuma para a base governista ser contra esse projeto aqui na
Casa.
Estaria, assim,
endossando as palavras do próprio governador. Mas, como ele muda de opinião da
água para o vinho, eu peço que os deputados mantenham a coerência e que a gente
lute pela liberdade da população aprovando o PL 668/2021.
Muito obrigado,
Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Muito obrigado,
Sr. Deputado. Encerro, neste momento, o Pequeno Expediente.
*
* *
- Passa-se ao
GRANDE
EXPEDIENTE
*
* *
O SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Pela
ordem, Sr. Presidente.
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - Pela ordem, Sr.
Deputado.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - Eu gostaria de
utilizar a tribuna pelo Art. 82.
O
SR. PRESIDENTE - CORONEL TELHADA - PP - É regimental,
Sr. Deputado. Eu solicito que algum dos deputados, por gentileza, assuma a
Presidência dos trabalhos, porque eu tenho uma reunião externa e estou vendo
que se estenderá um pouco mais, por gentileza. Deputado Carlos Giannazi, V.
Exa. tem cinco minutos pelo Art. 82.
O
SR. CARLOS GIANNAZI - PSOL - PELO
ART. 82 - Muito obrigado, Sr. Presidente. Mais uma vez, agradecer a vossa
intervenção em defesa do PDL 22, a intervenção do deputado Douglas Garcia
também, em defesa do PDL 22, deputada Leticia, deputado Mellão, que estão na
defesa dos aposentados e pensionistas. E dizer, Sr. Presidente, que eu falei
muito hoje da perversidade, do sadismo, da política de ódio do governo Doria,
dos governos do PSDB contra os servidores.
Hoje saiu aqui
uma matéria na imprensa dizendo o seguinte: “Justiça do Trabalho proíbe
transferência de empregada da Capital para o interior de São Paulo”. É uma
matéria que se refere, na verdade, a uma servidora da Fundação Casa. Ela
conseguiu uma tutela de urgência para impedir essa transferência.
Ela
trabalha no Brás, essa servidora da Fundação Casa, e foi transferida para
Franca, a 400 quilômetros de distância. Isso tem a ver com uma denúncia que nós
estamos fazendo exaustivamente aqui na tribuna da Assembleia Legislativa, uma
denúncia que já foi tema de duas audiências públicas na Alesp.
* * *
- Assume a
Presidência a Sra. Janaina Paschoal.
* * *
Nós já tivemos
uma reunião aqui com o presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Carlão
Pignatari, que recebeu uma comissão dessas servidoras na semana passada; eu
acompanhei, fui até o procurador-geral de Justiça com essa comissão. Nós
discutimos com ele, levamos a denúncia. A denúncia está nas mãos do
procurador-geral.
Todos estão perplexos
e horrorizados com essa determinação da Fundação Casa de transferir centenas de
servidores e servidoras para o interior. Do dia para a noite, a pessoa recebe
um e-mail, um comunicado de que ela, em 10 dias, tem que sair de São Paulo, ir
para Franca, ir para várias regiões distantes do interior paulista, do nada.
É um absurdo, é
uma perversidade. Isso é feito através de uma portaria, a Portaria no
367, que nós estamos tentando revogar aqui na Assembleia Legislativa. Eu
apresentei, inclusive, um projeto de decreto legislativo. Agora, até a Justiça
do Trabalho concedeu uma tutela de urgência impedindo a transferência de uma
servidora. Muitas delas estão recorrendo à Justiça para não serem transferidas.
Aí a gente vê
como funciona essa política de ódio, esse sadismo, essa perversidade do governo
contra os seus servidores e as suas servidoras. Por isso que é urgente revogar,
em caráter de extrema urgência, essa portaria.
Sra.
Presidente, Srs. Deputados e Sras. Deputadas, eu faço um apelo para que V. Exas.
façam gestões junto ao governo, ao presidente da Fundação Casa, ao secretário
de Justiça, para que ele recue. Porque olha: o Ministério Público não concorda
com isso; o presidente, deputado Carlão Pignatari, também demonstrou
perplexidade quando recebeu a comissão; a Justiça do Trabalho. Não tem ninguém
defendendo isso, é um absurdo.
Então, vamos
revogar imediatamente essa Portaria no 367.
Aproveito aqui
a oportunidade também: o deputado Mellão falou da questão do IPVA. E amanhã é o
Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Nós temos aqui também uma dívida
com as pessoas com deficiência, porque essas pessoas estão sendo prejudicadas
com o fim da isenção do IPVA para uma boa parte desse segmento da sociedade.
Nós
apresentamos - quando eu digo “nós”, não é só meu mandato, mas 31 deputados e
deputadas - um projeto de decreto legislativo, o PDL 85, formulado pela
Comissão 48, que são os integrantes que compõem um grupo especializado,
combativo, militante da causa, que conhece com profundidade, que tem conhecimentos
técnicos, jurídicos de toda a complexidade que envolve essa questão da isenção.
Esse grupo
apresentou a proposta, o PDL foi construído coletivamente, 31 deputados e
deputadas assinam esse PDL. Agora, nós temos que exigir que o governo tome as
providências.
O governo diz
que é uma questão orçamentária, mas eu acho estranho, porque agora, na Peça
Orçamentária, o governo está reduzindo o IPVA, de 4% para 1%, das locadoras. As
empresas que locam carros estão tendo uma redução de 4% para 1 por cento.
Isso
representa, no Orçamento, 260 milhões de reais que o estado está dando de
presente para as locadoras. E não pode revogar o decreto que instituiu o fim da
isenção para as pessoas com deficiência.
Então, amanhã é
um dia importante, em que a Assembleia Legislativa tem que sinalizar, tem que
resolver essa situação, também, aprovando o PDL 85.
Muito obrigado,
Sra. Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Nós
agradecemos, Sr. Deputado. Antes de iniciar aqui o Grande Expediente, eu queria
ser solidária com a fala de V. Exa. para com os funcionários da Fundação Casa,
que realmente estão sofrendo essas transferências arbitrárias, desnecessárias,
e o fenômeno, Sr. Deputado, não ocorre apenas com os funcionários da Fundação
Casa.
No caso da Fundação Casa, até existem
mais chances de nós lutarmos, porque tem um ato para ser contestado, mas o
mesmo problema se verifica na pasta de assuntos penitenciários.
Recebi um e-mail de um senhor, pai de
uma criança com autismo, um funcionário que tem que acompanhar o tratamento da
sua filhinha e foi transferido também, do dia para a noite, de maneira
arbitrária. Casais são separados, casais de funcionários. Então, estaremos
juntos nessa demanda, que é uma demanda justa.
Aproveito também para fazer um esclarecimento
aos professores do Ensino Técnico do Paula Souza, que realmente estão magoados.
Já abri aqui 10 e-mails, os professores estão magoados porque não foram
mencionados aqui no embate de ontem. Os dias de votação acabam sendo tensos.
Ontem foi um dia especialmente tenso.
Foram muitos projetos polêmicos, mas quero aqui deixar registrado meu apoio a
esses professores, e seguiremos, deputados de muitas bancadas, cobrando o
encaminhamento desse projeto aqui para a Casa, porque queremos votar o projeto para
dar esse abono para as demais carreiras da Educação ainda neste ano.
Sem mais excessos da minha parte, que
quem preside a sessão não pode se manifestar, mas quem é que consegue me deixar
quieta? Sem mais delongas, eu abro o Grande Expediente e inicio aqui a leitura
da lista dos oradores inscritos.
Chamo à tribuna a nobre deputada Marta
Costa. Vossa Excelência vai fazer uso da palavra? A deputada Marta, que está
aqui conosco, não fará uso da palavra. Deputada Maria Lúcia Amary. (Pausa.)
Deputado Professor Walter Vicioni. (Pausa.) Deputada Dra. Damaris. (Pausa.)
Deputado Roberto Morais. (Pausa.) Deputado Paulo Fiorilo. (Pausa.) Deputado
Luiz Fernando. (Pausa.) Deputada Leci Brandão. (Pausa.)
Deputado Dr. Jorge do Carmo. (Pausa.)
Deputada Edna Macedo. (Pausa.) Deputado Tenente Nascimento. (Pausa.) Deputado
Sebastião Santos. (Pausa.) Deputado Major Mecca. (Pausa.) Deputado Coronel
Nishikawa. (Pausa.) Deputado Carlos Giannazi. (Pausa.) Deputado Edmir Chedid.
(Pausa.) Deputado Douglas Garcia. Vossa Excelência vai fazer uso da palavra?
Então V.Exa. tem o prazo regimental de 10 minutos.
O
SR. DOUGLAS GARCIA - PTB - SEM
REVISÃO DO ORADOR - Muito obrigado, Sra. Presidente.
Sra.
Presidente, saiu uma matéria na “Veja” dizendo o seguinte, deputada Leticia
Aguiar: “Proerd, pesquisas feitas em escolas paulistanas aponta que programa é
ineficaz”.
Fiz uma
pesquisa rápida aqui na Assembleia e a maior parte aqui concordou, inclusive
apontamos que essa pesquisa foi feita por um maconheiro que trabalha na redação
da “Veja”. Então, não existe outra explicativa a não ser a promoção, por parte
de alguns veículos de imprensa, de trabalhar para que as nossas crianças usem
drogas.
Quero aqui
fazer a defesa do Proerd, é um programa extraordinário. Inclusive hoje eu
recebi uma mensagem por parte da capitã PM Lídia, do Proerd. Ela me avisou que
foi feita a compra de 600 amplificadores de voz para os instrutores do Proerd
através de uma emenda impositiva que eu enviei.
Então, que seja
muito bem feito, muito bem utilizado, que eu tenho certeza absoluta de que vai
fazer o extremo oposto daquilo que está pregado nas matérias da “Veja”.
Eu confio no
Proerd, sei do trabalho extraordinário que eles têm feito. Que continuem
fazendo esse trabalho. Eu estudei a vida inteira em escola de periferia, tive a
honra de ter sido formado pelo Proerd e sei que muitas outras crianças também
podem.
A SRA. LETICIA AGUIAR
- PSL - Deputado,
o senhor me permite um aparte?
O SR. DOUGLAS GARCIA - PTB - Claro.
A SRA.
LETICIA AGUIAR - PSL - COM ASSENTIMENTO DO ORADOR - O Proerd, de fato, é um programa extraordinário, um programa da
Polícia Militar voluntário nas escolas.
A minha filha,
que hoje é uma moça de 19 anos, estudante de Direito, muito aplicada, foi uma
das campeãs do Proerd ainda no Ensino Fundamental e foi fundamental para que
ela pudesse ser a jovem que ela é hoje, estudiosa, uma boa garota e longe das
drogas.
Eu realmente
não consigo entender qual a intenção da grande imprensa de querer desconstruir
um projeto como esse do Proerd, da Polícia Militar, que é exemplar e serve de
referência para o Brasil e para o mundo. Na verdade, esse projeto veio dos
Estados Unidos para o Brasil, e os resultados, os índices alcançados através do
Proerd, são os melhores possíveis.
Nossa juventude
e as nossas crianças, dentro do ambiente escolar, estão protegidas, devidamente
orientadas para ficarem longe do caminho das drogas, que a gente sabe que é um
caminho destrutivo.
Então tem o meu
apoio o Proerd, toda a Polícia Militar. Parabéns pelo trabalho e vamos juntos fortalecer
para que mais políticas públicas em torno de projetos e programas como esse
sejam realizadas por todo o estado de São Paulo e pelo Brasil.
Parabéns,
deputado.
O SR. DOUGLAS GARCIA - PTB - Obrigado pela intervenção,
deputada Leticia Aguiar. Assino embaixo de tudo que a senhora falou.
Aproveitando que estamos falando em drogas, eu gostaria aqui de chamar a
atenção dos nobres deputados para dialogarmos e debatermos a respeito do PL
668/2021, que é o PL “Bruno Graf”.
Primeiramente,
por que esse PL que proíbe o passaporte sanitário foi batizado de PL “Bruno
Graf”? Para quem não conhece, Bruno Graf foi um jovem, mesma faixa etária que a
minha, 27, 28 anos, que faleceu no estado de Santa Catarina em decorrência de
complicações da vacina, após ser vacinado com a vacina Astrazeneca.
Ele foi
reconhecido. Reconhecido. Aqui quem está falando não é o deputado Douglas
Garcia que está trazendo fake news. Não, a morte dele foi reconhecida por parte
da Secretaria de Saúde do estado de Santa Catarina, em documento oficial, e foi
em decorrência da vacina Astrazeneca. Infelizmente isso aconteceu.
Agora,
senhores, o número de crianças e adolescentes, de casos de miocardite crescendo
16 vezes mais do que o comum após a aplicação de vacinas, todas essas coisas
precisam ser levadas em consideração.
Nós tivemos um,
não precisa ir muito longe, aqui mesmo, na Universidade de São Paulo. Eu trouxe
aqui na tribuna inclusive o caso da estudante Mariana, de veterinária, na USP,
que, infelizmente, passou por um processo absurdo pós-vacina, de reação,
trazendo miocardite.
É isso que nós
queremos fazer com que nossas crianças e adolescentes sejam obrigados a tomar?
Novamente repetindo, o que você quer fazer da sua vida, você faça. O que você
quer fazer com os seus filhos, infelizmente aqui a gente não pode intervir,
porque é questão familiar, faça, mas nós não aceitamos, de forma alguma, que
pessoa x, y, z tome conta da minha vida ou queira tomar conta da vida dos meus
familiares nesse sentido.
Ou seja, nós
somos contra a obrigação estatal e contra que agentes públicos, autoridades
obriguem as pessoas a serem tratadas, a serem vacinadas, a passarem por
qualquer tipo de tratamento que, senhores, é completamente inseguro. Digo com
todas as letras, sim, inseguro, caso contrário não teríamos esses casos
acontecendo Brasil afora.
Nós temos
médicos, nós temos professores que estão dispostos a debater sobre esse tema,
mas existe, por parte das autoridades, principalmente na área de Saúde,
principalmente nas questões sanitárias, completamente alheias ao que está
acontecendo. Estão ignorando o sofrimento da população. Nós não podemos obrigar
as pessoas a se vacinarem com algo completamente inseguro.
Bruno Graf está
aí, resultado dessa tragédia. Quantos outros Brunos Grafs existem espalhados no
estado de São Paulo, no Brasil, que ainda não tiveram reconhecimento oficial
por parte de órgãos de justiça, de instituições públicas? Nós precisamos trazer
isso ao debate. Os efeitos colaterais trazidos pela vacina são o que está
trazendo insegurança à população, então nós não podemos obrigar a população a
ser vacinada.
E novamente eu
repito: absolutamente ninguém aqui está pregando para que “olha só, não se
vacine, não faça isso, não faça aquilo outro”. O que nós queremos, deputada
Leticia Aguiar, é que as pessoas tenham o seu direito de escolher acima de
qualquer coisa, preservar, porque isso se trata de uma questão de liberdade.
A SRA. LETICIA AGUIAR - PSL - COM ASSENTIMENTO DO ORADOR -
Exatamente, deputado. Quero também fazer uma pequena intervenção para apoiá-lo.
Nós somos
coautores desse Projeto 668, contra o passaporte sanitário. Importante falar
que nós apoiamos a vacinação, que as pessoas possam ter acesso à vacinação.
Quem quiser se
vacinar, que tenha liberdade de escolha de se vacinar, mas aquelas pessoas que
decidirem por bem, não acharem seguro se vacinar, que elas possam também ter a
liberdade dela de ir e vir, de não ter os seus direitos restringidos.
A gente,
inclusive, é contrário também que o carnaval seja realizado aqui no próximo
ano, diante até de uma possível nova cepa que está se aproximando do Brasil.
Então todos os cuidados que a gente tem a favor da saúde, a favor do
diagnóstico precoce, a favor do tratamento precoce demonstram que a gente não
nega que a doença exista, a gente sabe que ela existe, é mortal, infelizmente,
mas nós também temos a consciência de que o povo tem que ter a liberdade de
escolha, se deve se vacinar ou não, e não ser punido por isso.
O SR. DOUGLAS GARCIA - PTB - Obrigado pela intervenção,
deputada Leticia Aguiar.
E mais, para os
deputados da base governista que estão em dúvida com relação à obrigatoriedade
da vacina, eu trago aqui, o próprio governador João Doria, em dezembro de 2020,
que se confirme aqui, governador, venha a público dizer se isso é verdade ou se
isso é mentira - caso seja mentira, não tem problema, eu faço a minha
retratação pública -, mas vamos lá, está aqui escrito, respondendo a uma
internauta nas redes sociais, “a vacina não será obrigatória a ninguém”.
Repito, João Doria, dezembro de 2020, “a vacina não será obrigatória a
ninguém”.
Ora, se a
vacina não será obrigatória a ninguém, por que muitos estabelecimentos públicos
por parte de municípios, dezenas de municípios no estado de São Paulo estão
baixando decreto exigindo comprovante de vacinação, exigindo passaporte
sanitário? Está obrigando sim as pessoas, está tirando o direito das pessoas de
poderem exercer seus direitos civis.
Então isso é
inadmissível, isso é desumano, isso é cruel, fazer com que as pessoas sejam
demitidas, perder os seus empregos, não conseguir fazer rematrícula nas
escolas, que eu ouvi falar que algumas secretarias municipais andam fazendo
isso por aí, fazer com que as pessoas não tenham um atendimento médico, ou
seja, que não sejam tratadas como humanas, mas uma espécie de sub humano, uma
segunda categoria de ser humano. Isso é absurdo, isso é cruel, isso é
totalitário, isso é autoritário, isso é ditatorial, a Adolf Hitler.
Então eu peço
aos nobres deputados, vamos dialogar, vamos debater. Tem médicos que estão
dispostos a vir à Assembleia Legislativa conversar com os senhores a respeito
dos perigos trazidos por uma vacinação compulsória. A gente pode dialogar. Já
fiz uma audiência pública aqui, centenas de pessoas participaram, deputados,
professores, doutores.
Não faz sentido
obrigar a população a passar por esse tipo de tortura - para concluir, Sra.
Presidente -, não faz sentido fazer a população passar por esse tipo de
tortura.
Nós temos
muitas informações para serem trazidas a público, elucidadas, trazer às claras.
Eu não tenho medo nenhum de trazer esse debate aqui na Assembleia e conversar
com os deputados para que a gente possa fazer a aprovação do PL 668, PL Bruno
Graf, que proíbe o passaporte sanitário no estado de São Paulo.
Muito obrigado,
Sra. Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Nós
agradecemos, Sr. Deputado. Seguindo aqui com a lista dos oradores inscritos no
Grande Expediente, chamo à tribuna o deputado Coronel Telhada. (Pausa.) Janaina
Paschoal. Sigo na Presidência. Deputado Sargento Neri. (Pausa.) Deputado
Adalberto Freitas. (Pausa.) Deputado Gil Diniz. (Pausa.) Deputada Leticia
Aguiar. Vossa Excelência tem o prazo regimental de dez minutos.
A
SRA. LETICIA AGUIAR - PSL -
Cumprimento V. Exa. Sra. Presidente, todos os colegas presentes, os servidores
e todos os que nos assistem pela Rede Alesp.
Eu inicio a
minha fala fazendo um agradecimento especial ao presidente Jair Messias
Bolsonaro, que sancionou uma importante lei em prol das pessoas com transtorno
de déficit de atenção e hiperatividade e também disléxicos. Importante falar
que essa lei vai realmente inovar em todo o Brasil ao dar uma atenção especial
às pessoas com TDAH.
Eu apresentei
aqui na Assembleia Legislativa, o Projeto de Lei nº 325/2020, que cria o
programa Preste Atenção, de
acolhimento e atendimento às pessoas diagnosticadas com Transtorno do Déficit
de Atenção - TDAH.
Para que o
poder público possa promover políticas públicas de acolhimento social, de
acolhimento educacional, e também de acolhimento na área da saúde, para um
tratamento multidisciplinar, para os alunos que têm o transtorno de déficit de
atenção e hiperatividade.
Por que esse
projeto é importante? Porque isso afeta diretamente a aprendizagem desses
alunos. O Programa Preste Atenção vai impactar diretamente nos profissionais
que vamos gerar para o Brasil e para o mundo.
Agora, com a
tecnologia e os avanços da Medicina, conseguimos diagnosticar as pessoas com
TDAH. Então, o governo, as secretarias
da Saúde e do Social precisam estar preparadas para realizar esse atendimento.
Eu fico muito
feliz e quero agradecer a esta Casa, quero agradecer a todos os deputados que
estão aprovando o Projeto 325/2020, de minha autoria. O projeto já passou na
Comissão de Constituição, Justiça e Redação e foi aprovado. Foi aprovado também
na Comissão de Saúde, em poucos dias. E agora, foi encaminhado para a Comissão
de Finanças, Orçamento e Planejamento.
Fica aqui o meu
apelo ao Governo do Estado que também entenda que políticas públicas em prol
das pessoas com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade é essencial
para que a gente possa cuidar bem da nossa gente. Mais uma vez, parabéns ao
presidente Jair Bolsonaro, que sancionou essa lei no país.
Agora com essa
lei, de minha autoria, no estado de São Paulo, a gente vai poder fazer a
regulamentação para que essas políticas públicas sejam realizadas em São Paulo
para alcançar as pessoas que mais precisam.
Muito obrigada,
Sra. Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Nós
agradecemos, deputada. Seguindo com a lista dos oradores inscritos, chamo à
tribuna o deputado Conte Lopes. (Pausa.) Deputada Carla Morando. (Pausa.)
Deputada Valeria Bolsonaro. Vossa Excelência tem o prazo regimental de 10
minutos.
A
SRA. VALERIA BOLSONARO - PRTB -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Boa tarde a todos. Venho a esta tribuna hoje, mais uma
vez, por uma triste notícia. O meu amigo, vereador Paulo Chuchu, teve todas as
suas mídias sociais suspensas, mais uma vez.
Mais uma vez,
nós temos as mídias sociais de uma pessoa, que é a favor do presidente
Bolsonaro, uma pessoa que é de direita, uma pessoa que é conservadora, uma
pessoa que luta pelo direito de um país melhor, de uma Educação melhor, tendo
as suas redes sociais totalmente bloqueadas.
Até quando?
Isso porque nós estamos no ano de 2021, que não tem eleição. Imagine em 2022,
como é que a coisa estará. Como será que estarão as nossas redes sociais?
Nós somos de
direita. Nós, que estamos lutando por um país diferente, por uma Educação
diferente, por um sistema diferente do que esse que veio até agora, com
Mensalão, com vários “ãos”, muita roubalheira.
Agora que a
gente está tentando fazer essa mudança, o Facebook, Instagram, foi lá e tirou a
página. Simplesmente fechou, cancelou tudo, dizendo que ele não estava
preparado. Olha que coisa interessante, eu nunca tinha visto isso. Disse que
ele não estava preparado para ter mídia social.
Quer dizer,
quem é que faz essa avaliação? Isso não é tirar a liberdade e a privacidade de
ninguém? Então a gente percebe que hoje nós estamos vivendo um sistema
totalmente e absolutamente ditador. Quem resolve o que você pode ou não falar
está nas mídias sociais.
Normalmente são
pessoas partidárias e que não querem saber se é verdade ou não, simplesmente
vão lá e cortam, porque não concordam com isso. E os sistemas de checagem não
checam absolutamente nada, não falam absolutamente nada.
Mas eu queria
deixar aqui a minha solidariedade ao vereador de São Bernardo do Campo, Paulo
Chuchu, e dizer para ele que pode usar as minhas mídias sociais. Vamos fazer a
propaganda das suas, que foram cortadas, e vamos nos colocar à disposição, para
que a gente continue ajudando o nosso presidente e o nosso País.
Outra
coisa que eu queria colocar aqui é sobre o Projeto nº 668. Não tem o menor
sentido, o menor cabimento, a exigência desse passaporte sanitário, sendo que a
OMS já deixou declarado que as vacinas não têm efeito contra as novas
variantes. Então, para que passaporte sanitário?
O ministro da
Saúde, o Dr. Queiroga, foi um exemplo vivo disso. Ele já tinha tomado as duas
doses, ele não tira a máscara, e pegou o vírus, pegou a doença. Quer dizer,
para que essa exigência, essa ditadura do em cima de quem quer ter o seu
direito à liberdade?
Simplesmente
isso. Liberdade. Eu tenho o direito, garantido na Constituição, de querer ou
não tomar um remédio, de querer ou não tomar uma vacina, e querem tirar esse
nosso direito.
E ainda, os que
concordam com isso, como alguns “iluministros” da nossa Suprema Corte, se
colocam como aqueles que estão no poder mediador. Olha que coisa linda.
Eles são o
poder mediador. Quer dizer, é completamente absurdo o que nós estamos vivendo
no dia de hoje. Tempos nebulosos, que nos trazem uma insegurança absurda de
liberdade, e, principalmente, uma insegurança jurídica.
Como nós
podemos viver em um mundo onde a sua expressão, o fato de você querer expressar
sua opinião, você pode ser preso, independente daquilo que você fale? Ou você
não querer tomar uma vacina, você pode perder o seu emprego, você pode ser
impedido de entrar em uma escola, você pode ser impedido de entrar em um avião.
Quer dizer,
como é que a gente pode viver sendo cerceado de liberdade? Não tem como, gente.
Isso é um absurdo. É absurdo nós termos uma mídia social que tira tudo que a
gente tem, toda a nossa representatividade política e representatividade
social. Ela é retirada, de um dia para o outro, sem a menor explicação. Isso é
inconcebível. É inconcebível.
Então, quero
deixar aqui toda a minha indignação com o meu amigo, vereador de São Bernardo,
Paulo Chuchu. Estou apoiando com todas as forças o PL 668, porque é
completamente absurdo esse passaporte sanitário, e também queria fazer uma
outra colocação aqui muito grave, que é o que está acontecendo com as nossas
escolas.
Eu estou muito
preocupada, como professora que eu sou, com as coisas que estão acontecendo. Na
Bahia, aconteceram dois casos absurdos. Um foi de uma professora que
simplesmente negligenciou a liberdade da criança de ter um copo com a figura do
presidente Bolsonaro. Essa professora fez bullying com a criança.
Uma professora
fazendo bullying com criança. Desrespeitou a criança, invadiu a privacidade da
criança. A criança está em casa, envergonhada. A mãe está desesperada. A avó
chegou a ir hospitalizada por conta do desespero da criança, por vergonha, de
não quererem ir mais para a escola, porque a professora acabou com criança
dentro da sala de aula. Olha que absurdo. Isso na Bahia.
Aí, outro
professor, na Bahia, colocando alunos para se beijarem dentro da sala de aula,
para ganhar ponto de nota. A que ponto nós estamos chegando? E agora, um
escândalo maior ainda, que teve aqui, em Serra Negra, muito perto da minha
cidade de Campinas, onde uma professora de 31 anos estava aliciando um menor de
14 anos, dizendo que ela era namorada dele.
Quando a mãe
descobriu e foi tirar satisfação com a professora, a professora rebateu e disse
que sim, ela estava namorando com o menor. Ainda colocou no Whatsapp do menino
uma foto com outro menino, menor ainda, de onze anos, dizendo que, se ele não
ligasse mais para ela, ela iria namorar com outro menino.
Eu não sei o
que está acontecendo com esses professores da rede pública do nosso país.
Precisamos tomar sérias providências. Espero que a Secretaria de Educação e o
Ministério da Educação tomem pé disso e comecem a tratar esses professores como
eles têm que ser tratados fora da sala de aula.
É um crime, é
um crime de abuso o que o professor pode fazer dentro da sala de aula. Já não
chega a doutrinação que tem dentro da sala de aula, a militância que tem - a
esquerda colocou essa militância dentro das universidades e dentro das escolas
públicas -, agora temos esses ataques às crianças, aos nossos alunos menores.
Então, eu peço
que a Secretaria de Educação da Bahia e a Secretaria de Educação aqui do estado
de São Paulo tomem providências também e que o Ministério da Educação também
comece a olhar com outros olhos para esses professores, para essas pessoas que
estão aí fazendo seus cursos de licenciatura para dar aulas para nossas
crianças, para que sejam mais bem avaliados, porque isso não pode acontecer.
Isso é um absurdo.
Você cria um
trauma na criança que você nunca mais vai tirar. Você vai acabar com a vida
daquela criança.
Então, hoje são
notícias difíceis, tristes, mas, infelizmente, é o que está acontecendo em
nosso país, coisas que precisam ser muito bem observadas e a Justiça - embora a
gente esteja com grandes problemas de Justiça, a gente está com uma insegurança
jurídica muito grande - precisa ter maior atenção com esse tipo de problema.
Muito obrigada,
presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Nós
agradecemos. Solicito à assessoria que
encaminhe a fala da colega ao Sr. Secretário da Educação de São Paulo e, se
possível, da Bahia e também ao ministro da Educação.
Seguindo aqui com a lista dos oradores
inscritos, chamo à tribuna o nobre deputado Carlos Cezar. (Pausa.) Deputado
Reinaldo Alguz. (Pausa.) Deputado Rodrigo Gambale. (Pausa.) Deputado Frederico
d’Avila. (Pausa.) Deputado Emidio de Souza. (Pausa.) Deputada Márcia Lia.
(Pausa.) Deputado Teonilio Barba. (Pausa.) Deputado Enio Tatto. (Pausa.)
Deputado Caio França. (Pausa.)
Deputado Jorge Wilson Xerife do
Consumidor. (Pausa.) Deputado Delegado Olim.
(Pausa.) Deputado Edson Giriboni. (Pausa.) Deputado Dirceu Dalben. (Pausa.) Deputado
Rafael Silva. (Pausa.) Deputado Rodrigo Moraes. (Pausa.) Deputada Professora
Bebel. (Pausa.) Deputado Agente Federal Danilo Balas. (Pausa.) Deputada Analice
Fernandes. (Pausa.)
Deputado Castello Branco. (Pausa.)
Deputado Rafa Zimbaldi. (Pausa.) Deputado Alex de Madureira. (Pausa.) Deputada
Adriana Borgo. (Pausa.) Deputado Maurici. Vossa Excelência tem o prazo
regimental de dez minutos.
O
SR. MAURICI - PT -
SEM REVISÃO DO ORADOR - Sra. Presidenta, Sras. Deputadas, Srs. Deputados,
servidores e servidoras, pessoas que estão aqui hoje, de alguma forma,
trabalhando, dezembro começou e com ele iniciamos o primeiro Dezembro Verde
como lei, incluído no calendário oficial do estado de São Paulo.
O PL 688, de
2020, foi meu primeiro projeto aprovado nesta Casa no ano passado e sancionado
pelo governador em março deste ano. Um mês de conscientização contra o abandono
e os maus-tratos aos animais, um mês inteiro de ações educativas, a exemplo do
que acontece no Outubro Rosa contra o câncer de mama.
Prédios
públicos poderão colocar iluminação verde. Vamos estimular a realização de
feiras de adoção e mutirões de castração e dar visibilidade ao trabalho das
ONGs e protetores da causa animal. Abandonos, maus-tratos, tráfico e exploração
são alguns dos desrespeitos aos quais os animais têm sido constantemente
submetidos.
Devemos lembrar
que todas as vidas importam. Além de representar grande sofrimento para os
animais, inclusive envenenamentos e atropelamentos, o abandono pode gerar
problemas de saúde pública, como surtos de
enfermidades, inclusive transmissíveis para seres humanos.
Vamos lutar juntos pela posse responsável e pelo acolhimento aos animais de rua, principalmente cães e gatos. Maltratar ou abandonar um animal é crime. Deve ser punido e pode ser denunciado por qualquer pessoa.
A Organização Mundial de Saúde estima que haja hoje no Brasil perto de 30 milhões de animais abandonados e as ONGs da causa animal não dão conta de acolher mais do que uma pequena fração deles.
Dezembro foi escolhido justamente o mês para a estação porque, em geral, é a época do ano em que há mais abandonos devido ao período de férias. Algumas pessoas vão viajar e simplesmente deixam os bichos para trás ou eles fogem.
Este ano, o quadro foi agravado ainda mais pela pandemia do coronavírus, seja pelas condições econômicas que se deterioraram muito, em especial das classes populares e dos setores médios, seja pela má informação das pessoas quanto a transmissão da Covid-19.
Estima-se que o abandono de animais no estado de São Paulo aumentou 70% durante a pandemia. Com a ajuda da população, do setor privado e dos meios de comunicação queremos diminuir os indicadores de abandono de animais no estado de São Paulo.
Para além disso, precisamos de políticas bem elaboradas que transformem esse cenário. Só com a atuação do poder público e a conscientização de toda a sociedade conseguiremos avançar na defesa dos direitos dos animais. Ainda não há no País um conjunto de políticas públicas que enfrentem de forma eficaz o problema.
A Alesp é pioneira em ações a favor dos animais no Brasil. Incluir o Dezembro Verde no calendário oficial do estado foi uma grande vitória para todos e todas nós. Eu, como autor junto com o deputado Alex Madureira do projeto que cria o Dezembro Verde, estou muito feliz. E nunca esqueçam: não comprem um animal, adotem.
Obrigado, Sra. Presidenta.
A SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Nós agradecemos e cumprimento V. Exa. pela conquista.
O
SR. GIL DINIZ - SEM PARTIDO - Pela ordem,
presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Pois não.
O
SR. GIL DINIZ - SEM PARTIDO - PARA
COMUNICAÇÃO - Uma breve comunicação. Presidente,
queria parabenizar V. Exa. e os deputados que ontem
ajudaram a aprovação do requerimento de urgência, requerimento feito pelo
deputado Douglas Garcia. Não pude estar aqui no plenário ontem, mas estava
acompanhando, eu, que sou um dos coautores.
Vossa
Excelência fez ali o projeto, compilou algumas das ideias aqui e fez esse
excelente projeto; sou coautor. Então deixar registrado aqui meus parabéns. E
falar para o meu seguidor, para os meus eleitores, que nós temos várias ações
aqui nesta Casa. Infelizmente, muitas não andam.
Eu
gostaria, neste tempo que me resta, presidente, de só ler algumas aqui que eu
fiz durante esse período da pandemia e, obviamente, apoiando as proposituras
dos outros parlamentares quanto à proibição do passaporte vacinal, dessa
aberração que tentam nos impor.
Por
exemplo aqui, PL 590/21: tipifica como infração administrativa e sanciona com
multa a exigência de apresentação de comprovante de vacinação, esse famigerado
passaporte vacinal. Fizemos a Indicação nº 7.633, de 2021, ao presidente do
Tribunal de Justiça para revogar a portaria deles ali exigindo o passaporte
sanitário no tribunal.
O
PLC 546/21, alterando e revogando alguns dispositivos do Código Sanitário do
Estado de São Paulo, alterando o Art. 74, que diz o seguinte hoje: “É dever de
todo cidadão submeter-se à vacinação obrigatória, assim como os menores sob sua
guarda ou responsabilidade”.
Com
a minha proposta, presidente, a redação desse artigo do Código Sanitário de São
Paulo ficaria: “É direito de todo cidadão submeter-se a vacinação de
fornecimento obrigatório no estado ou não, assim como os menores sob a sua
guarda ou responsabilidade, facultando ao cidadão paulista se vacinar ou não,
já que essa substância hoje é experimental”.
Presidente,
fiz o 538/21 com o Frederico d'Avila proibindo a exigência anterior ao projeto
de V. Exa., que está muito melhor - deixo aqui registrado - do que o nosso. O
535/21, que veda ao Poder Executivo a imposição - só para terminar, presidente
- da sanção aos servidores públicos que se recusarem a imunizar-se. Tem servidor
público no estado de São Paulo sendo demitido, assediado, por não tomar essas
substâncias experimentais.
E
segue aqui, presidente, com uma série de ações. Muito me orgulha assinar com V.
Exa. e com outros deputados essa coautoria desse projeto. Então parabéns aos deputados de São Paulo, que
fizeram história.
Um passo: o
requerimento de urgência, mas nós vamos trabalhar aqui para aprovar essa
proibição desse famigerado passaporte vacinal no estado de São Paulo.
Muito obrigado,
Sra. Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Nós
agradecemos. Que assim seja.
O
SR. TENENTE NASCIMENTO - PP - Pela ordem,
presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Pois não.
O
SR. TENENTE NASCIMENTO - PP - Para uma comunicação.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Vossa
Excelência tem o prazo de dois minutos.
É um primeiro
passo, sim. Quero agradecer por participar da coautoria desse projeto
importante, onde nós temos que ter o livre arbítrio para realmente tomar tais
decisões. Então, nós não temos como, realmente, aceitar que seja obrigatório
fazer algo que tem o livre arbítrio das pessoas.
Então, parabéns
pelo projeto, pela elaboração do projeto que a senhora, como professora, nos
apresentou. Nesta Casa, agora, temos que trabalhar muito para que venha a ser
aprovado e para que nós venhamos a ter a condição, realmente, de escolher. “Não”
ao passaporte da vacina.
Não é possível,
no século XXI em que nós estamos, na condição em que nós estamos, no mundo
inteiro, que venhamos a ser obrigados a fazer algo que não queremos.
Então, foi
muito bem ontem na sessão. A senhora se portou de uma maneira muito elegante,
de uma condição, de uma articulação junto com os outros pares.
Eu pude
participar ontem dessa articulação e quero dizer que nós vamos trabalhar muito.
Vamos trabalhar com os nossos pares para que venhamos a aprovar e, se for
vetado, derrubar o veto aqui nesta Casa.
Muito obrigado.
Deus abençoe a todos.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Nós
agradecemos. Todo trabalho que sai de uma Casa Legislativa é coletivo. É muito
difícil o cidadão compreender, mas, muitas vezes, a ideia parte de um colega
com um formato, vai passando nas comissões e um colega dá uma ideia, faz um
contraponto. A beleza da Casa Legislativa é esta: o trabalho final é de todos
nós.
O
SR. MAURICI - PT - Pela ordem, Sra.
Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - Pois não,
deputado.
O
SR. MAURICI - PT - Inclusive aqueles que
votam contra, que discutem contrariamente, fazem parte da construção dessa obra
coletiva. Mas eu peço, na forma regimental, o levantamento da sessão, Sra.
Presidente.
A
SRA. PRESIDENTE - JANAINA PASCHOAL - PSL - É regimental.
Antes, porém... Vamos lá. Sras. Deputadas, Srs. Deputados, havendo acordo de
lideranças, esta Presidência, antes de dar por levantados os trabalhos, convoca
V. Exas. para a sessão ordinária de amanhã, à hora regimental, sem Ordem do
Dia. Desejo a todos um excelente final de tarde, uma excelente noite, saúde.
Até amanhã.
Está levantada a presente sessão.
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- Levanta-se a sessão às 15 horas e 44
minutos.
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